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Estudo de caso em gestão ambiental: a área verde do Arroio Bolaxa ...

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vida <strong>do</strong> próprio hom<strong>em</strong>, alia<strong>do</strong>s à fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diversos ecossist<strong>em</strong>as que<br />

acabamos ocupan<strong>do</strong>. Segun<strong>do</strong> Dourojeanni e Pádua (2001), para proteger um<br />

recurso e assegurar o benefício que ele traz à socieda<strong>de</strong>, não basta criar<strong>em</strong>-se<br />

<strong>área</strong>s protegidas, sen<strong>do</strong> necessário manejá-las.<br />

Assim, para que se cri<strong>em</strong> diretrizes <strong>de</strong> uso e ocupação <strong>de</strong> uma <strong>área</strong> ver<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> interesse ecológico, é necessário o conhecimento e o envolvimento das<br />

pessoas que a ocupam e <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os agentes envolvi<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>cisões que<br />

reg<strong>em</strong> o seu <strong>de</strong>stino. Como diz<strong>em</strong> Berkes e Folke (1998), “manejar recursos é<br />

manejar pessoas” ou, segun<strong>do</strong> Lanna (1995), a <strong>gestão</strong> <strong>ambiental</strong> é o<br />

“processo <strong>de</strong> articulação das ações <strong>do</strong>s diferentes agentes sociais que interag<strong>em</strong> <strong>em</strong> um<br />

da<strong>do</strong> espaço, visan<strong>do</strong> garantir, com base <strong>em</strong> princípios e diretrizes previamente<br />

acorda<strong>do</strong>s/<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, a a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> exploração <strong>do</strong>s recursos ambientais –<br />

naturais, econômicos e socioculturais – às especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> meio ambiente”.<br />

Apesar das atuais críticas ao termo “<strong>de</strong>senvolvimento sustentável” (por<br />

ex<strong>em</strong>plo, Dourojeanni & Pádua, 2001, p.165), o conceito <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong><br />

ainda nos é caro, seja como uma utopia ou como um i<strong>de</strong>al a ser persegui<strong>do</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> não estamos lidan<strong>do</strong> com uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação <strong>de</strong> Proteção<br />

Integral, ou quan<strong>do</strong> manejamos uma <strong>área</strong> pública, a qual, ainda que <strong>de</strong> suma<br />

importância, não seja especificamente protegida, isto é, esteja à mercê <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões utilitárias e até <strong>de</strong>strutivas, resta-nos nortear nossas ações pelo viés<br />

da sustentabilida<strong>de</strong>, como o conceito que privilegia o uso <strong>de</strong> bens<br />

naturais/culturais s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scuidar <strong>de</strong> sua conservação, para que as gerações<br />

futuras também possam beneficiar-se <strong>de</strong>les. Desse mo<strong>do</strong>, e com o auxílio da<br />

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