Torrão Arqueologia Historia e Património Vol 3 CRONOLOGIA
Torrão Arqueologia Historia e Património Vol 3 CRONOLOGIA
Torrão Arqueologia Historia e Património Vol 3 CRONOLOGIA
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 1
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
<strong>Torrão</strong> do Alentejo:<br />
<strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong>ume 3 – Cronologia e Bibliografia<br />
António Rafael Carvalho<br />
Edição Conjunta (on-Line)<br />
Junta de Freguesia do <strong>Torrão</strong><br />
Câmara Municipal de Alcácer do Sal<br />
Alcácer do Sal, 2009<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
FICHA TÉCNICA<br />
<strong>Torrão</strong> do Alentejo:<br />
<strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong>ume 3 - Cronologia e Bibliografia<br />
Edição Conjunta (on-Line)<br />
Junta de Freguesia do <strong>Torrão</strong><br />
Câmara Municipal de Alcácer do Sal<br />
Edição, 2009.<br />
Autor<br />
António Rafael Carvalho<br />
Memórias Paroquiais de 1758, referentes ao Município de Alcácer do Sal<br />
Transcrição de:<br />
Carla Macedo<br />
Composição<br />
António Rafael Carvalho<br />
Fotos<br />
António Rafael Carvalho<br />
Mário Perna<br />
Fotos Antigas do <strong>Torrão</strong><br />
IGESPAR (Arquivo da ex- DGEMN)<br />
Design da Capa<br />
Célia Alexandre<br />
Cartografia<br />
Elaborada sobre bases digitais fornecidas por:<br />
João Pires (CMAS)<br />
Google Earth 2009<br />
Earth Explorer 5.0, da Motherplanet.com<br />
http://www.maps-for-free.com/ sobre base do Google Maps 2009<br />
Desenhos<br />
António Rafael Carvalho<br />
(O livro teve que ser dividido em vários volumes, de forma a poder ser inserido em formato digital no site<br />
do Município de Alcácer do Sal)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Índice:<br />
Capítulo 7<br />
Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de <strong>Torrão</strong>.<br />
Pré-História………………………………………………………………………………………………………5<br />
Mesolítico…………………………………………………………………………………………..........5<br />
Neolítico……………………………………………………………………………………………………5<br />
Calcolítico………………………………………………………………………………………………....5<br />
Idade do Ferro…………………………………………………………………………………………...6<br />
Período Romano………………………………………………………………………………………………..…6<br />
Alto Império…………………………………………………………………………………………..….6<br />
Antiguidade Tardia…………………………………………………………………………………..….6<br />
Período Islâmico…………………………………………………………………………………………….……..7<br />
Fragmentação Pós-Almorávida. Inclusão do <strong>Torrão</strong> na Taifa de Évora……………….…..8<br />
Reino Taifa Alcacerense 1150 (!)-1160……………………………………………………………8<br />
Presença Portuguesa – I Fase 1160-1191……………………………………………………..…9<br />
Fase Almóada – 1191-1212……………………………………………………………………..….10<br />
Fases: - Wazirí (1212-1217) e Torranense (1217-1233!)………………………………......11<br />
Reino de Portugal………………………………………………………………………………………………..12<br />
O <strong>Torrão</strong> no Final da Presença Islâmica: De 1217 a 1233…………………………………..12<br />
Após a Conquista do <strong>Torrão</strong> pelos “Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)………………..13<br />
Século XIV……………………………………………………………………………………………….14<br />
Século XV…………………………………………………………………………………………………15<br />
Século XVI……………………………………………………………………………………………….19<br />
Século XVII………………………………………………………………………………………………27<br />
Século XVIII…………………………………………………………………………………………….30<br />
Século XIX……………………………………………………………………………………………….37<br />
Conclusões<br />
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………..42<br />
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Cronologia<br />
Finais do VI e<br />
inícios do V<br />
Milénio antes<br />
de Cristo<br />
Cronologia<br />
III Milénio<br />
antes de Cristo<br />
Fase Megalitica<br />
Neolítico Final<br />
Cronologia<br />
Inícios no final<br />
do IV milénio<br />
ou principio do<br />
III milénio<br />
antes de Cristo<br />
III milénio<br />
antes de<br />
CristoC<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Capítulo 7<br />
Elementos para uma Tabela Cronológica da<br />
Freguesia de <strong>Torrão</strong><br />
Concheiros do Vale do Sado:<br />
I Fase<br />
Arapouco e Vale de Romeiras<br />
II Fase<br />
PRÉ-HISTÓRIA<br />
Mesolítico<br />
Concheiros de Poças de São Bento, Cabeço do Rebolador e Várzea da Mó.<br />
Neolítico<br />
III Fase (Contemporâneo do Neolítico Antigo da Comporta)<br />
Concheiros do Cabeço do Pez e Cabeço das Amoreira<br />
Anta de São Fausto, junto ao <strong>Torrão</strong><br />
Povoado do Cerro da Mina, localizado no alto de uma colina, na zona de<br />
fronteira com o concelho do Alvito<br />
Monte da Tumba<br />
Fase I. Cerâmicas típica do<br />
Neolítico Final e ausência de metal<br />
Termina com destruição de grande<br />
parte da muralha.<br />
Fase II. Construção de novo pano<br />
de muralha. Surgem os primeiros<br />
objectos em metal<br />
Calcolítico<br />
Castelos do <strong>Torrão</strong><br />
Início da presença humana no<br />
local, que terá sido um povoado<br />
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• 5<br />
Bibliografia<br />
ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS<br />
MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A<br />
EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS<br />
ESTUARINOS (nos tempos préhistóricos<br />
e na actualidade), p. 27<br />
Bibliografia<br />
ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS<br />
MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO, …,<br />
p. 27<br />
Bibliografia<br />
SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina<br />
(1986) INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA<br />
NA VILA DO TORRÃO. Actas do I<br />
Encontro Nacional de <strong>Arqueologia</strong> Urbana<br />
(Setúbal 1985), p. 103-114.<br />
SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina<br />
(1987). O POVOADO FORTIFICADO<br />
CALCOLÍTICO DO MONTE DA TUMBA):<br />
I - Escavações arqueológicas de 1982-<br />
86 (resultados preliminares) Setúbal<br />
Arqueológica, <strong>Vol</strong>. VIII, p. 29-79
Finais do III<br />
milénio e<br />
inícios do II<br />
milénio antes<br />
de Cristo<br />
Cronologia<br />
Durante o I<br />
milénio antes<br />
de Cristo<br />
Cronologia<br />
Após o Século I<br />
a. C<br />
Século I d. C<br />
Século I d. C<br />
Século II d. C<br />
(?)<br />
Do século I ao<br />
III d. C<br />
Do século III<br />
ao VI d. C<br />
Cronologia<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Fase III. A cultura material<br />
continua a ser Calcolitica mas<br />
assiste-se ao aparecimento da<br />
cerâmica Campaniforme.<br />
Idade do Ferro<br />
Aparecimento de cerâmicas<br />
campaniformes<br />
Alcácer, denominada Bevipo torna-se uma das cidades portuárias mais<br />
importantes do Ocidente Peninsular.<br />
Provável instalação de colonos fenícios.<br />
Comportando-se como estrutura politica Proto-estatal, a cidade irá cunhar<br />
moeda no seu alfabeto em meados do ano 100 antes de Cristo, nas<br />
vésperas da conquista romana.<br />
Ausência de elementos documentais para o <strong>Torrão</strong><br />
PERÍODO ROMANO<br />
Alto Império<br />
Inclusão da região do <strong>Torrão</strong> na Civitas de Salacia<br />
L. RUBRIUS PRISCINUS ANN XXVI HSE – Inscrição funerária encontrada na<br />
villa romana de São João dos Azinhais, de um jovem que morreu com 26 anos<br />
Flavia Rufina, referida num monumento, testemunhando o culto a Júpiter<br />
Óptimo Maximo. Encontrado na villa romana de São João dos Azinhais<br />
Flavia Supercilla, referenciada numa inscrição encontrada na villa romana de<br />
São Romão do Sado. Provável descendente de Flavia Rufina.<br />
Forte presença romana no Médio Sado, ao longo do curso do rio Sado e na bacia<br />
do Xarrama. O <strong>Torrão</strong> torna-se gradualmente num vicus/povoado (ou junção de<br />
várias villae ligadas pela ponte romana), que irá apoiar as vias romanas que<br />
atravessam a região.<br />
Após o final da denominada “Crise do século III” ou “Anarquia Militar”, Salacia<br />
começa a decair como cidade portuária, ficando numa posição provavelmente<br />
marginal em relação às principais rotas Atlânticas que sulcavam a costa da<br />
Província da Lusitania.<br />
O povoamento rural na região do <strong>Torrão</strong>, ter-se-á mantido estável, porque<br />
obedecia a uma lógica económica diferente, mais ligada ao território circundante.<br />
Antiguidade Tardia<br />
Referencia a uma Civitas Mirietanorum, segundo inscrição epigráfica patente<br />
na parede de uma habitação em Vila Nova da Baronia, junto à igreja local.<br />
(Comentário) Corresponderia a um povoado localisado provavelmente no Alvito<br />
e que teria anexado provávelmente em contexto Baixo Imperial, a região do<br />
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• 6<br />
SILVA e SOARES (2006) Setúbal e<br />
Alentejo Litoral, p. 156 157.<br />
Bibliografia<br />
FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO<br />
TEMPO DOS ROMANOS.<br />
(Vários Autores) Cripta Arqueológica do<br />
Castelo de Alcácer do Sal, Tabela<br />
Cronológica, p. 81<br />
Bibliografia<br />
FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />
AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />
80-82<br />
ALMEIDA; PAIXÃO e PAIXÃO<br />
(1978) MONUMENTOS ,…, p. 217<br />
FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />
AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />
55<br />
FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />
AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />
76<br />
FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />
AO TEMPO DOS ROMANOS.<br />
Bibliografia<br />
FEIO (2007), VESTÍGIOS DA<br />
CRISTIANIZAÇÃO DO<br />
CONVENTUS PACENCIS, p. 488
Séculos IV-VII<br />
682<br />
Reinado do rei<br />
Visigodo<br />
Ervígio<br />
Cronologia<br />
711<br />
Da conquista<br />
Islâmica até ao<br />
século XII<br />
1090<br />
1094<br />
1106<br />
1109<br />
1111<br />
1118<br />
1121<br />
<strong>Torrão</strong>!<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
As cerâmicas romanas finas de origem exógena tornam-se cada vez mais raras e<br />
mais confinadas à foz do estuário do rio Sado. O mobiliário cerâmico torna-se por<br />
sua vez mais local, predominando as denominadas “cerâmicas comuns”.<br />
A actividade económica continua a assentar na agricultura e na percuária, mas os<br />
circuitos tornam-se mais locais. Gradualmente o paganismo torna-se invisível,<br />
sobrevivendo em alguns rituais que se tornam progressivamente cristãos.<br />
É erguida uma igreja em São João dos Azinhais, que em conjunto com outras<br />
existentes no Alvito, Vila Nova da Baronia, Portel e Vidigueira, prenunciam a<br />
existência de um território com características específicas, estruturado numa faixa<br />
geográfica sensivelmente, entre Alcácer, Évora e Beja.<br />
Conclusão nesse ano da igreja visigótica de São João dos Azinhais, com orago a<br />
Justo e Pastor, crianças mártires de Alcalá de Henares/Madrid.<br />
PERÍODO ISLÂMICO<br />
Ṭāriq b. Ziyād e o seu exército invadem o sul da Hispânia, dando início à<br />
anexação deste território para o califado Omieda.<br />
Como já foi referido, os elementos documentais referentes ao <strong>Torrão</strong> são<br />
escassos.<br />
Admitimos contudo, uma presença humana continuada na região durante a Fase<br />
Islâmica, desde o século VIII até à primeira conquista portuguesa do território<br />
após 1160.<br />
Face aos dados actualmente disponíveis, parece-nos que tem mais sentido<br />
retomar a cronologia no século XII.<br />
Inicio do domínio do emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin no Andalus. (Começa a<br />
reinar no Magreb em 1072)<br />
Conquista de Alcácer do Sal pelas tropas Almorávidas após a anexação formal da<br />
Taifa de Badajoz.<br />
Transformação da cidade em base militar e posterior sede da fronteira do Garb<br />
após a conquista de Lisboa em Novembro de 1195<br />
Morre o Emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin.<br />
Início do reinado do Emir Ali B. Yusuf B. Tasufin<br />
Nascimento de D. Afonso Henriques.<br />
Provávelmente em Guimarães e ou em Viseu, segundo os investigadores.<br />
Conquista Almorávida da cidade de Santarém. Início dos ataques a Coimbra<br />
Início da decadência do emirato Almorávida. Queda da cidade de Saragoça<br />
Ibn Tumart funda o ribat de Igiīi<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
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• 7<br />
FREIRE, José Geraldes (1989)<br />
AUTENTICIDADE DA<br />
INSCRIÇÃO DO TORRÃO<br />
DATADA DE 682 d. C:…, p. 197.<br />
Bibliografia<br />
CARVALHO; FARIA e FERREIRA<br />
(2008). (Al-Qasr) Alcácer do Sal<br />
<strong>Arqueologia</strong> e História de uma<br />
Madīna do Āarb al-Andalus<br />
(Séculos VIII-XIII) Ed. C. M.<br />
Alcácer do Sal<br />
CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />
SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII:. PDF –Site do<br />
Município<br />
(Vários Autores) Cripta<br />
Arqueológica do Castelo de<br />
Alcácer do Sal, Tabela<br />
Cronológica, p. 81-83<br />
GOMES e GOMES (2007). Ribāt da<br />
Arrifana. Cultura Material e<br />
Espiritualidade, (Tabela<br />
Cronológica) p.
1125-30<br />
1129<br />
1130<br />
1135<br />
1139<br />
1143<br />
Cronologia<br />
1144-46<br />
SEQUÊNCIA<br />
CRONOLÓGICA<br />
1147<br />
Cronologia<br />
1150 (?)<br />
1157<br />
1158<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Início do Movimento Almóada, (الموحدون), os Unitários, que vai dar origem ao<br />
Califado Muwahhidun.<br />
Ibn Tumart, mahdi almóada em Tinmal.<br />
Ibn Qasi efectua estudos com vários mestres, entre os quais, Khalaf Allah al-<br />
Andalusi e Ibn Khalil<br />
D. Afonso Henriques à frente do Condado Portucalense<br />
Fundação do Ribat da Arrifana (?)<br />
D. Afonso Henriques manda construir (ou reconstruir) o castelo de Leiria<br />
Batalha de Ourique. D. Afonso Henriques assume o título de Rei.<br />
D. Afonso Henriques é reconhecido como Rei.<br />
Morre o emir Ali Ibn Yusuf Ibn Tasfin. Sucede no cargo o seu filho Tashfin<br />
Ibn Ali.<br />
Fragmentação Politica Pós-Almorávida<br />
Inclusão do <strong>Torrão</strong> na Taifa de Évora<br />
Fragmentação política do território Almorávida. As cidades de Santarém, Lisboa,<br />
Évora e outras, tornam-se independentes e começam a expulsar as guarnições<br />
Almorávidas.<br />
Segunda cruzada. D. Afonso Henriques conquista as cidades de Santarém e<br />
Lisboa.<br />
Ibn Wazir governa grande parte do Garb e torna-se aliado de D. Afonso<br />
Henriques.<br />
Alcácer do Sal, com provável jurisdição sobre o <strong>Torrão</strong>, seria uma das medinas<br />
que faria parte desta Taifa com sede em Évora.<br />
Reino Taifa Alcacerense<br />
1150(?)-1160<br />
Alcácer do Sal<br />
Por razões ainda pouco claras, Alcácer desligase<br />
pouco depois da suserania de Ibn Wazir ,<br />
tornando-se por sua vez num reino Taifa, cujo<br />
poder é assumido pelas elites locais.<br />
Primeira tentativa de conquista de Alcácer por<br />
D. Afonso Henriques.<br />
Ibn Qasi alia-se a D. Afonso Henriques e Ibn<br />
Wazir reconhece o Califado Almóada.<br />
Segunda tentativa falhada de conquista de<br />
Alcácer por D. Afonso Henriques.<br />
A convite da elite islâmica alcacerense, Ali<br />
Wahibi assume o governo da medina, após ter<br />
deixado Tavira.<br />
Chegado a al-Qasr, terá renovado a aliança que<br />
<strong>Torrão</strong><br />
Inicialmente inserido como<br />
castelo no Reino Taifa de<br />
Évora, desconhecemos se terá<br />
sido anexado ao Reino de Taifa<br />
de Alcácer após a sua<br />
constituição em 1150!<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 8<br />
Bibliografia<br />
CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />
SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII):. PDF –Site do<br />
Município.<br />
Bibliografia<br />
CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />
SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII):. PDF –Site do<br />
Município.
1160<br />
Cronologia<br />
1160<br />
1164<br />
1184<br />
1185<br />
1186<br />
1186/7-1190<br />
1188<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
o ligava a D. Afonso Henriques.<br />
Ali Wahibi é assassinado em Alcácer.<br />
Pouco depois. D. Afonso Henriques manda<br />
cercar a cidade e após 2 meses de cerco,<br />
conquista-a.<br />
Presença Portuguesa – I Fase<br />
1160-1191<br />
Alcácer do Sal<br />
Primeira presença portuguesa em<br />
Alcácer, que vai durar 31 anos.<br />
Concessão de um primeiro Foral que se<br />
perde. D. Afonso Henriques assume a<br />
defesa da comunidade muçulmana,<br />
atribuindo-lhe uma Carta de Foral às<br />
comunidades instaladas em Lisboa,<br />
Almada, Palmela e Alcácer.<br />
Curiosamente não são mencionadas as<br />
comunidades mouras existentes em<br />
Santarém e em Évora.<br />
Conquista portuguesa dos castelos da<br />
Arrábida<br />
(Palmela, Coina a Velha e Sesimbra)<br />
Continuação da presença portuguesa em<br />
Alcácer (2)<br />
Tréguas entre portugueses e almóadas<br />
(1)<br />
Morre D. Afonso Henriques (6 de<br />
Dezembro). Aclamação de D. Sancho I<br />
como rei dias depois a 9 de Dezembro<br />
Nascimento a 23 de Abril do infante<br />
Afonso (1)<br />
D. Sancho I concede à Ordem de<br />
Santiago, os castelos de Alcácer, Almada<br />
e Palmela (1) (2)<br />
Continuação da presença portuguesa em<br />
Alcácer (2)<br />
D. Sancho I rompe as tréguas com os<br />
almóadas (1)<br />
Ataque português a Serpa (1)<br />
<strong>Torrão</strong><br />
O <strong>Torrão</strong> continua em posse<br />
muçulmana<br />
Admitimos que terá sido neste ano<br />
que se efectuou a 1ª Conquista<br />
portuguesa do <strong>Torrão</strong><br />
Desastre das tropas almoadas frente a<br />
Santarém.<br />
O castelo do <strong>Torrão</strong> é conquistado aos<br />
portugueses e arrazado em seguida<br />
O califa AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ<br />
YA´QŪB, filho de ´ABD AL-<br />
MU´MIN morre pouco depois,<br />
provavelmente no <strong>Torrão</strong> (2)<br />
Na delimitação do termo de<br />
Alcazar/Alcácer não é referido o<br />
<strong>Torrão</strong>, visto este se encontrar incluído<br />
neste território.<br />
Primeira referência documental<br />
conhecida ao rio Xarrama –<br />
Exarramam (2)<br />
Recuperação almoada do <strong>Torrão</strong> a<br />
partir de Beja.<br />
Construção da Muṣalla. (2)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 9<br />
Bibliografia<br />
CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />
SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII: <strong>Vol</strong> nº 1 -. PDF –Site<br />
do Município.<br />
CARVALHO (2008). Muṣalla do<br />
Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />
leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />
. PDF –Site do Município<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />
I, p. 288<br />
(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />
do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />
leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />
. PDF –Site do Município<br />
BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />
288<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />
I, p. 289<br />
(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />
do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />
leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />
. PDF –Site do Município<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />
I, p. 289<br />
(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />
do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />
leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />
. PDF –Site do Município<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO
1189<br />
1190<br />
1191<br />
Cronologia<br />
1191-1194<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Conquista portuguesa do castelo do<br />
Alvor e da medina de Silves, com o apoio<br />
de cruzados (1)<br />
Ataque almoada falhado a Évora, por<br />
Abu Zakariya<br />
Resposta Almoada:<br />
Conquista de Alcácer do Sal e Silves,<br />
pelo califa Ya´Qub Al-Mansur.<br />
Por decisão do califa, o governo de<br />
Alcácer é entregue a Muhammad Ibn<br />
Wazir. (2)<br />
São assinadas tréguas por cinco anos<br />
com os Almóadas. (1)<br />
(Nosso Comentário) – Tal facto<br />
permitirá a manutenção dos castelos da<br />
Arrábida dentro do espaço militar de<br />
Qasr al-Fath, permitindo a instalação de<br />
pequenos grupos militarizados de<br />
voluntários muçulmanos.<br />
Fase Almóada – 1191-1212<br />
Alcácer do Sal<br />
Alcácer transforma-se de novo numa<br />
medina islâmica.<br />
Por ordem do califa al-Mansur, são<br />
construídas novas estruturas defensivas<br />
e ficam acantonadas algumas tropas<br />
berberes.<br />
O abastecimento da medina é efectuado<br />
nos primeiros anos por via marítima,<br />
com base em remessas de bens<br />
provenientes dos armazéns estatais de<br />
Ceuta e Sevilha. O castelo transforma-se<br />
numa base para a “Jihād terrestres e<br />
marítima”, contra o reino Português<br />
Instalação de voluntários muçulmanos<br />
nos castelos da Arrábida, para vigilância<br />
da fronteira<br />
O <strong>Torrão</strong> continua debaixo do poder<br />
Almóada<br />
<strong>Torrão</strong><br />
Incorporação do castelo do <strong>Torrão</strong> no<br />
sistema defensivo alcacerense.<br />
Esta base militar ter-se-á reforçado<br />
para impedir uma vanço cristão<br />
proveniente de Évora.<br />
Provável chegada ao <strong>Torrão</strong> de<br />
voluntários muçulmanos para a defesa<br />
da fronteira.<br />
I, p. 290<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 10<br />
VILAR (2005) D. Afonso II, p. 278<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />
I, p. 291<br />
(2) CARVALHO (2008) ALCÁCER<br />
DO SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII:. PDF –Site do<br />
Município<br />
Bibliografia<br />
CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />
SAL DO SAL NO FINAL DO<br />
PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />
XII-XIII:. PDF –Site do<br />
Município.
1194<br />
1194<br />
1199<br />
1202<br />
1202-1203<br />
1207<br />
1209<br />
1211<br />
1211<br />
Cronologia<br />
1212-1217<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Noticia referente a campanhas de D<br />
Sancho I contra os Almóadas. (1)<br />
(Comentário) -É provável que se tenha<br />
assistido pouco depois, entre 1194/5 à<br />
expulsão dos grupos militarizados<br />
islâmicos que estavam instalados nos<br />
castelos da Arrábida, de obediencia ao<br />
governador de Alcácer e que<br />
custudiaram este território, durante o<br />
periodo vigente de tréguas.<br />
Após o rompimento das tréguas<br />
acordadas, por iniciativa cristã, D.<br />
Sancho I procede à recuperação dos<br />
castelos da Arrábida e sem forças para<br />
avançar, a fronteira entre os beligerantes<br />
será fixada “grosso modo” ao longo da<br />
ribeira da Marateca, mantendo-se até<br />
1217<br />
Derrota cristã na batalha de Alarcos.<br />
O poderio califal Almóada no al-Andalus no seu apogeu<br />
Assiste-se à consulidação da presença<br />
militar portuguesa a norte do <strong>Torrão</strong>,<br />
depois de 1194/5.<br />
Como vimos, após a recuperação dos<br />
castelos da Arrábida, será reocupado<br />
pelos portugueses o castelo de<br />
Montemor-o-Novo, que permitirá com<br />
Évora definir uma linha defensiva que<br />
será consolidada nos anos seguintes.<br />
Morte do califa al mansur. (23 de Janeiro). Sucede o seu filho, Abu Abd Allah<br />
Muhammad al-Nazir.<br />
Vaga de fome no Reino de Portugal.<br />
Os almóadas conquistam as ilhas Baleares à Taifa Almorávida dos Banu<br />
Ghaniyya. Chega a Alcácer as primeiras produções cerâmicas de esgrafitado,<br />
associado a corda seca parcial de origem Maiorquina.<br />
Assasinato do filho bastardo de D. Afonso Henriques, Fernando Afonso,<br />
perpretado em Évora, pelos freires de Évora.<br />
Início de crise ou guerra civil que terá oposto D. Sancho I a eclesiásticos e<br />
nobres<br />
Morre em Coimbra, D. Sancho I, a 29-30 de Março<br />
Dias depois, assume o poder o seu filho, D. Afonso II.(1)<br />
Início provável das hostilidades contra as suas irmãs, Teresa, Sancha e Branca<br />
(Novembro). (2)<br />
Fases:<br />
Wazirí (1212-1217)<br />
Torranense (1217-1233 !)<br />
Alcácer do Sal<br />
<strong>Torrão</strong><br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 11<br />
(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />
I, p. 291<br />
BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />
294<br />
BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />
295<br />
BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />
296<br />
(1) FERNANDES (2006) D.<br />
SANCHO II, p. 282<br />
(2) VILAR (2005) D. Afonso II, p.<br />
282<br />
Bibliografia<br />
Batalha de Navas de Tolosa. O Prováveis reflexos políticos no <strong>Torrão</strong>,<br />
governador alcacerense é morto. de âmbito indeterminado.<br />
Assume o poder o seu filho, Abdallah<br />
Ibn Wazir.<br />
CARVALHO (2008). Muṣalla do<br />
Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>:…. <strong>Vol</strong> nº 3
1213<br />
1217<br />
Cronologia<br />
1217/8<br />
1218<br />
Após 1218<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Alcácer mantem-se como reduto<br />
islâmico, base naval e terrestre que<br />
impede a progressão portuguesa para<br />
sul. Regularmente são enviados barcos<br />
que praticavam pilhagens nas costas<br />
Atlânticas do reino português.<br />
Morre Muhammad al-Nazir em Marraquexe e sucede-lhe Yusuf II Al-<br />
Mustansir.<br />
D. Pedro, irmão de D. Afonso II segue para Marrocos colocando-se ao serviço<br />
dos Almóadas. (1)<br />
Aproveitando a aguada da frota da V<br />
Crusada em Lisboa, D. Soeiro, bispo de<br />
Lisboa, prega uma crusada contra<br />
Alcácer do Sal, que para ele<br />
representava um “ninho de piratas” que<br />
infestavam regularmente a costa<br />
portuguesa, cativando cristãos que era<br />
necessário resgatar.<br />
A praça-forte será conquistada nesse<br />
mesmo ano.<br />
D. Afonso II apressa-se a comunicar ao<br />
Papa essa conquista, que lhe permite<br />
legitimar-se como rei, perante os seus<br />
subtitos.<br />
REINO DE PORTUGAL<br />
O <strong>Torrão</strong> no Final da Presença Islâmica<br />
De 1217 a 1233<br />
Alcácer do Sal<br />
Sede da Ordem de Santiago<br />
(Espatários)<br />
Os cruzados que participaram na conquista de<br />
Alcácer solicitam ao Papa autorização de<br />
permanência em Portugal para proseguir a<br />
conquista. Recusa Papal. Os crusados saem<br />
de Alcácer e dirigem-se a Lisboa, onde se<br />
preparam para embarcar rumo à Terra Santa.<br />
D. Afonso II concede um novo Foral a<br />
Alcácer, procedendo à confirmação do Foral<br />
aos Mouros Forros de Lisboa, Almada,<br />
Palmela e Alcácer dado anteriormente pelo<br />
seu avô, D. Afonso Henriques.<br />
Alcácer em posse dos Espatários. Instalação<br />
da sede do Ramo Português da Ordem.<br />
<strong>Torrão</strong><br />
Sede Provável de<br />
Jihād.<br />
O castelo do <strong>Torrão</strong><br />
permanece em mãos<br />
islâmicas, assumindo<br />
provavelmente uma<br />
autonomia em relação a<br />
Beja, anexando<br />
presumivelmente o castelo<br />
do Alvito.<br />
Natural atribuição ao <strong>Torrão</strong><br />
destes documentos<br />
normativos, após a sua<br />
conquista e inclusão no<br />
Termo de Alcácer, que só<br />
acontecerá provavelmente,<br />
16 anos depois.<br />
Provável comercio entre<br />
Alcácer do Sal cristã e as<br />
regiões a sul, em posse<br />
islâmica.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 12<br />
-. PDF –Site do Município<br />
(1) VILAR (2005) D. Afonso II, p.<br />
283<br />
Bibliografia<br />
Consultar no presente livro, o capitulo<br />
3.
1220<br />
1223<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Martírio de frades franciscanos em Marrocos, debaixo do domínio Almóada.<br />
Os Banu Marin continuam a sua luta contra os últimos califas Almóadas<br />
Morre D. Afonso II em Santarém a 25 de Março e o seu filho, D. Sancho<br />
II torna-se rei.<br />
1226 D. Sancho II tenta conquistar sem sucesso<br />
Elvas, enquanto Afonso IX investe contra<br />
Badajoz (1)<br />
1230<br />
Após 1230<br />
Cronologia<br />
1234<br />
1245<br />
1249<br />
1249<br />
1249<br />
Os Espatários continuam em Alcácer e<br />
aparentemente sem iniciativa para retomarem<br />
a ofensiva contra os muçulmanos; parada<br />
desde 1217 (2)<br />
O <strong>Torrão</strong> continua em posse<br />
islâmica<br />
Elvas é abandonada pelos muçulmanos. Na posse de cavaleiros portugueses<br />
das ordens militares, é entregue a D. Sancho II.<br />
A Ordem de Santiago fica preocupada pelo avanço português no Guadiana,<br />
numa aliança entre tropas do rei e as Ordens Militares, suas rivais.<br />
Decide retomar a ofensiva contra os seus vizinhos muçulmanos localizados a<br />
sul de Alcácer, de forma a garantir o que tinha sido acordado em 1186 e<br />
obter novo território.<br />
Após a Conquista do <strong>Torrão</strong> pelos<br />
“Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)<br />
O Papa concede uma bula de Cruzada ao Reino de Portugal<br />
Confirmação Papal à Ordem de Santiago das doações efectuadas por D.<br />
Sancho II<br />
D. Afonso III conquista Faro. Pouco depois cai Aljezur, encerrando a<br />
conquista do que virá a ser conhecido como reino do Algarve.<br />
Primeira referência documental a Setimus (actual Santa Catarina de<br />
Sitimos)<br />
Primeira referência conhecida do <strong>Torrão</strong>, em fontes portuguesas.<br />
Este menciona a igreja local, que presumimos que seja a actual matriz,<br />
juntamente com as existentes em Alcácer, Cabrela, Aljustrel, Cacém e<br />
Mértola.<br />
O documento escrito em Outubro de 1249, refere o acordo celebrado entre<br />
Paio Peres Correia pela Ordem de Santiago e o Bispo de Évora, Martinho<br />
Pires.<br />
Neste documento, determinava-se que à excepção da igreja de Alcácer,<br />
eram entregues á Sé de Évora um décimo do dízimo, “ou seja da redízima<br />
do pão, do vinho, do linho e de igual quantia das mortuárias. Estabeleceram<br />
ainda uma procuração de quatro moedas de ouro para as igrejas das vilas e<br />
de duas moedas de ouro para as igrejas das aldeias, ...” (1)<br />
Uma condição importante escrita no documento de 1249, estabelece que a<br />
“... igreja de Alcácer e as que viessem a ser construídas no seu<br />
termo, onde os freires santiaguistas estavam obrigados a solver a<br />
terça parte dos dízimos e mortuárias, alem da procuração”<br />
Esta ressalva explícita para a igreja de Alcácer e para as futuras que fossem<br />
erguidas no “seu termo” (alusivo a Alcácer), permite aceitar que em 1249,<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 13<br />
FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />
285<br />
(1) FERNANDES (2006) D. SANCHO II,<br />
p. 285<br />
FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />
287<br />
Bibliografia<br />
FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />
288<br />
FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />
291<br />
PEREIRA (2000) Alcácer do Sal na<br />
Idade Média, p. 52<br />
(1) VILAR, Hermínia Vasconcelos<br />
(1999). AS DIMENSÕES DE UM<br />
PODER: A Diocese de Évora na<br />
Idade Média, p. 272-273
1255<br />
1260<br />
Cronologia<br />
1301<br />
1324<br />
1329-1346<br />
1340<br />
1348-1350<br />
Meados do<br />
século XIV<br />
1372-1381<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
o <strong>Torrão</strong> já seria um município autónomo, com a sua Carta de Foral<br />
dada por um Mestre e cujo termo tinha sido obtido e demarcado à custa do<br />
território alcacerense.<br />
Carta de Composição e Avença datada de 1 de Abril de 1255, feita entre “ D. CUNHA (1991). A Ordem Militar de<br />
Afonso III a prazer das partes entre Mestre e o comendador mor de Santiago (das Origens a 1327),<br />
Santiago em Portugal e o concelho e vizinhos de Beja, a respeito das Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />
pastagens, caça, corte de madeiras e montádego; assim, aos pretor, alvazis, p.91<br />
concelho e moradores de Beja ficou autorizado que livremente pudessem<br />
apascentar os seus gados nos termos dos castelos e vilas da<br />
Ordem:::isentos de quaisquer foros de montado e terrádigo, excepto nas<br />
coutadas de coelhos. Igual direito, ficou estabelecido ...(abrangendo) ...os<br />
moradores das vilas de Mértola, Aljustrel e <strong>Torrão</strong> em todo o termo de Beja,<br />
“<br />
Temos a notícia que nesse ano, o <strong>Torrão</strong> estava encomendado a um<br />
cavaleiro chamado Fernando Vermudes e que poucos anos depois, no<br />
tempo do Mestre Pedro Escacho, as suas rendas ascendiam a 1800 libras.<br />
Século XIV<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 14<br />
CUNHA (1991). A Ordem Militar de<br />
Santiago (das Origens a 1327),<br />
Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />
p.234<br />
Bibliografia<br />
O acordo de 1301, celebrado entre o Mestre D. João Osório e o Bispo de VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS<br />
Évora, D. Fernando e pelo deão Rui Soares, “...estabeleceram uma nova DIMENSÕES DE UM PODER: A<br />
concórdia, ...” sobre a redízima.<br />
Diocese de Évora na Idade Média, p.<br />
A nova norma mantem a excepção em relação à igreja de Alcácer, contudo<br />
determina em relação às igrejas de <strong>Torrão</strong> e Cabrela, que estas “...<br />
solveriam apenas a redízima do pão, do vinho e do linho.”; assim como ao<br />
pagamento da colheita<br />
273<br />
Garcia Peres Escacho. Comendador-mor da milícia de Santiago desde<br />
Março de 1324<br />
Período de governação de Garcia Peres Escacho. Foi eleito mestre no<br />
capítulo geral reunido no convento espatário de Alcácer do Sal, entre 27 e<br />
29 de Maio de 1329.<br />
Referência do apelido de família, <strong>Torrão</strong> (do), detectado na documentação<br />
medieval da cidade de Évora.<br />
Período de governação de Lourenço Vasques, mestre da Ordem de<br />
Santiago.<br />
Temos a indicação de que o castelo do <strong>Torrão</strong> já se encontrava em ruínas.<br />
Mesmo assim, a Ordem vai investir 2 000 libras na sua recuperação, mas o<br />
trabalho terá ficado incompleto, porque era necessário mais 1 000 libras.(1)<br />
Sendo propriedade da Ordem e face à incapacidade dos Comendadores do<br />
<strong>Torrão</strong>, quase sempre ausentes da vila, em procederem às obras de<br />
recuperação exigidas, o castelo vai-se deteriorando e despovoando-se,<br />
deixando de ter sentido a sua existência. A população da vila vai ocupar o<br />
espaço exterior ao recinto amuralhado, ao longo das principais vias de<br />
acesso ao <strong>Torrão</strong>.i<br />
Periodo de governação de Estêvão Gonçalves de Meira, mestre da<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
254. (254-257)<br />
BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />
MÉDIA, p. 223<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
258.<br />
(1) CUNHA (1991). A Ordem Militar<br />
de Santiago (das Origens a 1327),<br />
Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />
p.<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS
1381-1386<br />
1381<br />
1386<br />
1387-1414<br />
1387-1396(?)<br />
1387<br />
1394<br />
Finais do século<br />
XIV<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Ordem de Santiago.<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
(sic) “…Carta régia de 11 de Março de 1373, doando ao mestre a jurisdição Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
civil e crime de Setúbal, Alcácer, Palmela e Sesimbra, e doutras vilas e 264.<br />
lugares que ele senhoriava….” (incluindo naturalmente o <strong>Torrão</strong>)<br />
Periodo de governação de Fernando Afonso de Albuquerque, mestre da<br />
Ordem de Santiago<br />
Rui Freire que anos mais tarde virá a ter a comenda do <strong>Torrão</strong>, comanda<br />
no dia 17 de Junho, uma galé da armada portuguesa que é derrotada em<br />
Saltes, junto a Huelva - Andalusia.<br />
D. Constança passa no <strong>Torrão</strong> no dia 2 de Março desse ano um documento<br />
em que confirma a entrega à sua cunhada, Leonor Rodrigues Pimentel,<br />
a administração da capela e do morgado de Torres Novas.<br />
Periodo de governação de Mem Rodrigues de Vasconcelos, mestre da<br />
Ordem de Santiago<br />
Rui Freire, Freire cavaleiro em 1384, Comendador de Palmela em 1387,<br />
Comendador do <strong>Torrão</strong> entre 1387-1396 (?), Comendador de Arruda<br />
em 1388, 1389-1396 (?)<br />
Casou com Maria Fernandes e foi pai de Genoveva de Andrade, que<br />
casaria com Diogo Borges, o comendador do <strong>Torrão</strong>.<br />
Em dia indeterminado do mês de Fevereiro, é publicado no <strong>Torrão</strong> (sic) “…<br />
carta régia (…) perante Rui Freire, que respondeu que a cumpriria, mas<br />
que lhe chegara ordem do rei para ficar na comarca às ordens de Vasco<br />
Martins de Melo, como o próprio reconheceu em Évora, na presença dos<br />
emissários do mestre.”<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 15<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
267<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
502<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
310<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
270<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
500-504<br />
No dia 3 de Março do mesmo ano é remetida (sic) “Carta do mestre Mem OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
Rodrigues a Rui Freire, na qual faz saber que tendo-o chamado para « MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
falarmos comuosco alguãs cousas que entendjamos que era seruiço Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
e proll de nosso senhor El Rey e desta nosa ordem e nosso e uos 503<br />
posestello em espasso», convoca-o de novo a Alcácer sob pena de<br />
obediência, para falarem com «estes outros caualejros que aqui<br />
estam», fazendo certo que procederá contra ele como manda a regra”<br />
Nesse mesmo mês e ano, mas em Évora (sic) “ Perante os emissários do<br />
mestre, que publicaram as cartas do rei e do mestre, Rui Freire,<br />
comendador de Palmela e do <strong>Torrão</strong>, declara estar em Évora por ordem do<br />
monarca e que receava ir a Alcácer, porque lhe disseram que o mestre<br />
«andaua buscando por me auer allo e depois que me allo ouuer que<br />
me prende e me desonre»<br />
Luís Vicente, prior do <strong>Torrão</strong>, que por solicitação do aio de Rui Freire,<br />
João Lourenço, velou o seu testamento.<br />
O <strong>Torrão</strong> tinha 18 besteiros, numero que manterá no início do século XV.<br />
Em termos comparativos, Alcácer tinha no mesmo período do século XIV 34<br />
besteiros, mas viria a descer para 30.<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
501<br />
BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />
MÉDIA, p. 147
Meados do<br />
Século XIV<br />
Segunda<br />
metade do<br />
século XIV e<br />
inícios do<br />
século XV<br />
Cronologia<br />
1412<br />
1418-1442<br />
1422-1443<br />
1422<br />
1425<br />
1424<br />
1426<br />
1429<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Viveu Gonçalo Esteves Salema em Alcácer do Sal, com propriedades no<br />
termo e em Santiago do Cacem. Era dono do Casal do Sadão. No século XV<br />
esta propriedade passou a ser chamada de Herdade do Porto da Areia e por<br />
fim Herdade da Salema, nome que matem actualmente.<br />
Os seus bens foram partilhados pelos seus netos, numa carta efectuada a 23<br />
de Julho de 1424, no próprio Casal do Sadão, na presença de Álvaro<br />
Fernandes de Aguiar, cavaleiro, juiz ordinário de Alcácer.<br />
Vasco Salema, filho único de Gonçalo Esteves Salema, herdou os bens<br />
de seu pai. Viveu em Alcácer do Sal e no Casal do Sadão (actual herdade da<br />
Salema, na freguesia do <strong>Torrão</strong>).<br />
Casou com Leonor Esteves e tiveram como filhos Estêvão Salema e<br />
Tereza Vasques Salema.<br />
Século XV<br />
D. João I proíbe toda a caça grossa (porcos, bácoros monteses e ursos) nas<br />
comarcas de Entre-Tejo-e-Guadiana e da Estremadura.<br />
Infante João, filho de D. João I e mestre da Ordem de Santiago, após<br />
alguma pressão sobre o Papa Martinho V, que o legitimou através da bula<br />
In apostolice dignitatis specula, de 8 de Outubro de 1418.<br />
Diogo Borges, Comendador do <strong>Torrão</strong><br />
No dia 24 de Janeiro, no convento de Alcácer (sic) “Diogo Borges,<br />
comendador do <strong>Torrão</strong>, em capítulo que passou procuração ao infante<br />
João”.<br />
A 12 de Outubro, em Lisboa (sic) “ Carta régia de promessa de mil coroas de<br />
ouro a Genoveva de Andrade, filha de Rui Freire, em casamento com<br />
Diogo Borges, o comendador do <strong>Torrão</strong>. Caso essas coroas não lhe sejam<br />
pagas em vida do seu marido, ela terá as terras de Gestaço e de Penajóia<br />
que ele traz da Coroa, as quais também ficam obrigadas à satisfação de mil<br />
coroas de arras, pelo que ela as terá caso ele não as pague em vida, ou não<br />
tiver bens suficientes.”<br />
Primeira referência documental (conhecida por nós) das herdades de<br />
Redemoinhos (actual aldeia de Rio de Moinhos) e de Porto do Carro<br />
(junto a São Romão do Sado), ambas no termo de Alcácer do Sal.<br />
Estas herdades faziam partilha com o Casal do Sadão, actual herdade da<br />
Salema.<br />
Estes elementos constam da Carta de Partilhas efectuada a 23 de Julho de<br />
1424, no Casal do Sadão que tinha pertencido a Vasco Salema e perante<br />
os seus herdeiros; Estêvão Salema filho de Vasco Salema e Gonçalo Gil<br />
e Teresa Vasques, sua mulher, filha do referido Vasco Salema. Acto<br />
celebrado na presença de Luís Gonçalves, tabelião do rei em Alcácer do<br />
Sal.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 16<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
166<br />
Bibliográfia<br />
BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />
MÉDIA, p. 393-394<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
276-277<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). P<br />
409-411<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
411<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
166<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
No dia 15 de Abril, em Alcácer, nos paços do infante (sic) “Rodrigo Aires, MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
comendador de Alvalade, testemunha prazo feito pelo infante de bens no Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
<strong>Torrão</strong>”.<br />
493<br />
Escritura de venda em Alcácer, a 29 de Abril de 1429, nas notas do tabelião VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Luís Gonçalves, no qual, “… em publica forma, assinada e sellada pelo GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
mesmo.<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
Pela qual, Martim Affonso e Vicente Affonso, sobrinhos e herdeiros de 174
1433<br />
1439<br />
1440<br />
1442-1443<br />
1442<br />
1442<br />
1442<br />
1443<br />
1443<br />
1443<br />
1444<br />
1444-1470<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Catarina Annes, mulher que foi de Aires Gonçalves, e seus<br />
testamenteiros, venderam a Martim Annes Serrão e a Ignez Annes, uma<br />
courella da herdade de pão que ella tinha em canavez, termo de Alcácer,<br />
que confrontava com a Herdade da Ordem, com mattos e com a Ribeira do<br />
Sadão, com todo o seu arneiro e o demais.<br />
A 14 de Novembro, em Santarém (sic) “Doação enquanto mercê a Diogo OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
Borges, comendador do <strong>Torrão</strong>, de Alva, de Reriz e jantar de S. Ovaia de MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Rio de Anos.”<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
411<br />
No dia 18 de Janeiro em Lisboa (sic) “ Confirmação a Diogo Borges,<br />
comendador do <strong>Torrão</strong>, da doação anterior”<br />
Tomada de posse em Alcácer do Sal, a 13 de Março de 1440, por intermédio VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
de João Vasques, “… tabelião nessa villa, do qual tenho uma publica GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
forma, passada em pergaminho, assinada e sellada pelo mesmo.”<br />
Pelo qual Vasco Correia, escudeiro, em consequência de uma doação que<br />
lhe fizera D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de<br />
Lisboa, tomou posse dos bens seguintes: Herdade do Canavez (actual Valle<br />
de Lobos), termo de Alcácer e uma vinha, no mesmo termo.<br />
Instituto português de Heráldica, p. 173<br />
Governo do Condestável Diogo, filho do infante João referido<br />
anteriormente, que ascendeu a mestre após o falecimento de seu pai.<br />
Moisés Gatel – Tecelão (judeu)<br />
Jacob do Adro – tecelão (judeu)<br />
Jacob Beiçudo – ferreiro (judeu)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 17<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
281<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
Desconhecemos se o castelo do <strong>Torrão</strong> terá sofrido reparações no decurso OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
do século XV, contudo as fontes indicam de forma lacónica que no dia 27 de MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Janeiro de 1443, na cidade de Évora (sic) “…Diogo Álvares, recebedor dos Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
dinheiros para reparar os castelos do Entre Tejo e Odiana, ter pago 2160 404<br />
reais Álvaro de Freitas, em razão de 15 dobras devidas por serviços ao<br />
monarca em 1441-1442”.<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
A 23 de Abril em Lisboa (sic) “ Confirmação a Genoveva de Andrade, que MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
foi mulher de Diogo Borges, (comendador do <strong>Torrão</strong>) das terras de Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
Gestaço e de Penajóia, e da avença que fez com Fernando de Meneses, 411<br />
cedendo-lhe aquelas terras contra 20 mil reais brancos pagos na alfândega<br />
de Lisboa e saídos da tença que aquele recebe.”<br />
No dia 17 de Julho, Gil Anes de Montejunto, foi investido no ofício de juiz<br />
dos órfãos e dos judeus do <strong>Torrão</strong>, como mercê feita pela infanta Isabel e<br />
pelo seu filho Diogo (mestre da Ordem de Santiago)<br />
Fernão Borges, filho de Diogo Borges, que tinha sido Comendador do<br />
<strong>Torrão</strong> entre 1422 e 1443<br />
Este Fernão Borges morava no <strong>Torrão</strong> e era escudeiro do rei. Foi nomeado<br />
por carta de Fevereiro de 1444, vedor dos vassalos do <strong>Torrão</strong>, Viana do<br />
Alentejo, Alvito, Alcáçovas e de Alcácer<br />
Governo de Infante Fernando, mestre da Ordem de Santiago, aprovado<br />
pelo Papa Eugénio IV através da bula Suscepti regiminis, de 23 de Maio de<br />
1444.<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
282<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
410<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
283
1446<br />
1449<br />
1453<br />
1453 -9/4<br />
1456<br />
1468<br />
1468<br />
1469<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
No dia 21 de Agosto, em Estremoz (sic) “ Notícia de Diogo Borges, MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
comendador do <strong>Torrão</strong>, hà cerca de 7 anos, ter ido do <strong>Torrão</strong> “pera Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
fferreira com toda sua cassa”<br />
411<br />
No dia 23 de Julho, é referido Aires Gonçalves, escrivão das sisas no<br />
<strong>Torrão</strong> e criado de Fernando Afonso<br />
Rui Martins Toscano, da Casa do Infante D. Henrique, Escudeiro e<br />
Escrivão das sisas do <strong>Torrão</strong> (1453). Pouco depois assume o cargo de<br />
Escrivão das sisas de Alcácer Ceguer em 1463<br />
Rui Lopes, criado de Fernão Borges – escrivão das sisas e do serviço real<br />
(oficial cristão para a comunidade Judaica do <strong>Torrão</strong>)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 18<br />
OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />
MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />
Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />
424<br />
SOUSA, João Silva de (1991) A CASA<br />
SENHORIAL DO INFANTE D.<br />
HENRIQUE, p. 277<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 700<br />
Escritura de partilhas realizada em Liboa, a 28 de Novembro de 1456, nas<br />
notas do tabelião Gomes Martins, o qual torna público que:<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
“… D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, e GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
sua irmã, Constança Rodrigues, que fizeram partilhas dos bens que Instituto português de Heráldica, p. 165ficaram<br />
por morte de Rui Pires e sua mulher Leonor Garcia, seus paes.<br />
E ficou pertencendo á dita D. Maria Correia: Um quinhão na herdade de<br />
Canavez, uma marinha na Telhada e uma vinha ao Poço Velho, tudo termo e<br />
arrebaldes de Alcácer.<br />
E ficou pertencendo á dita Constança Rodrigues:<br />
A Herdade das Parchanas, a Herdade da Corte Serrada, as casas do Castello<br />
em que seu pae morava, a Marinha de Espim e a Quinta do sadão, tudo em<br />
Alcácer e seu termo.<br />
Com declaração de que, por sua morte e de sua irmã, ficava a mesma<br />
Quinta do Sadão pertencente ao dito Mosteiro, que era quem lhe havia de<br />
succeder”.<br />
173-174<br />
Ianto Cerafadi – ferreiro (judeu)<br />
Escritura de venda realizada em Évora, a 24 de Dezembro de 1468, nas<br />
notas do tabelião Afonso Gonçalves.<br />
“Pela qual a Abadessa e religiosas do Convento de S. Bento de Cratos, da<br />
dita cidade de Évora, venderam a Diogo Afonso e a Guiomar Ferreira,<br />
sua mulher: -Duas courellas de terras de pão, siruadas na ribeira do Sadão,<br />
termo de Alcácer, a saber: uma, confrontando com Diogo Afonso, alcaidemor<br />
de Alcácer, e com Álvaro Paes, meirinho, e entesta na dita ribeira, a<br />
autra, que se chama de Rapacoelhos, confrontando com Diogo Afonso e<br />
com Mem Martins – e entesta também na dita ribeira, as quaes courellas<br />
lhes pertenciam por as herdarem por morte de Caratina Ferreira e<br />
Leonor Ilaria, religiosas no dito convento; pelo preço de 6 000 reaes<br />
brancos.<br />
Escritura de venda realizada nas notas do tabelião Vasco Fernandes, na<br />
vila do <strong>Torrão</strong>, a 31 de Dezembro de 1469:<br />
“ Pela qual Vasco Martins da Parreira e Ignez Anes, sua mulher,<br />
moradores nas Parchanas, termo de Alcácer, venderam a Diogo Afonso e a<br />
Guimar Ferreira, aua mulher: - uma courella de terra de semear pão,<br />
situada onde chamam Rapacoelhos (futuro Monte Queimado), na Ribeira do<br />
Sadão, a qual confronta, de uma banda e da outra, com matos e assim mais<br />
a parte das casas e quinhão de uma vinha, situada nos Casaes de Cima,<br />
(actual Quinta de Cima?, junto a Rio de Moinhos) que pertencem à mesma<br />
courella, pelo preço de 3 000 reaes brancos.<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEALOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
170
1470<br />
1471<br />
1472<br />
1474 e 1482<br />
1474 e 1482<br />
1482 e 1492<br />
1482<br />
1492<br />
1493<br />
1494<br />
1496<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Escritura de venda realisada, nas notas do tabelião Álvaro Dias de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Fornellos, em Lisboa, no dia 8 de Junho desse ano, no qual se afirma (em GENEALOGIAS. Publicações do<br />
documento assinado e selado pelo mesmo tabelião):<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
“…Diogo Afonso, cavalleiro da casa do Infante D. Fernando, e Guiomar 170-171<br />
Ferreira, sua mulher, venderam a seu primo Lopo Gonçalves Salema,<br />
clérigo de missa e capelão da Infanta D. Brites, que, sem embargo de ser<br />
clérigo, tinha licença para comprar bens de raiz:<br />
Uma herdade, partida em courellas e terras, na Ribeira do Sadão, parte no<br />
termo de Alcácer e parte no termo do <strong>Torrão</strong>, a qual a houvera elle, Diogo<br />
Afonso, por herança de seu pae e mãe e por compra dos quinhões de seus<br />
irmãos, Mendo Afonso e Guimar Afonso mulher de João Pinto, e de<br />
duas courellas que comprara, uma às Freiras de S. Bento de Évora e a outra<br />
a Vasco Martins da Parreira.<br />
Fernão Lisboa, criado de D. Afonso V. Notador e procurador dos resíduos<br />
nas vilas de Setúbal, Palmela, Almada e todos os outros lugares do Ribatejo<br />
até ao Rio das Enguias, e de Alcácer, <strong>Torrão</strong> e Santiago do Cacem, com os<br />
privilégios “conteúdos en noso Regimento dos ditos Ressydos”.<br />
Navarro – ferreiro (judeu)<br />
Abraão Beiçudo – ferreiro e ferrador (judeu)<br />
Abraão – ferreiro e ferrador (judeu)<br />
Jacob Navarro – ferreiro e ferrador (judeu)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 19<br />
CAETANO (1997) Gregório Lopes –<br />
Pintor Régio e Cavaleiro de<br />
Santiago..., p. 88<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
A 23 de Novembro de 1482, realizou-se em alcácer do Sal, a escritura de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Contrato de Dote para casamento que ficou nas notas do tabelião Diogo GENEALOGIAS. Publicações do<br />
Fidalgo, passado a pergaminho, assinado e sellado pelo mesmo:<br />
Instituto português de Heráldica, p. 172-<br />
“ Entre as partes: Alvaro Gonçalves, sua mulher Isabel Pires Paes e sua 173<br />
enteada e filha Ignez Correia, filha legítima de Isabel Paes e de seu<br />
primeiro marido Vasco Correia, e Mem Gonçalves Salema, escudeiro<br />
para haverem de casar este com a dita Ignez Correia.<br />
E seu padrasto e mãe lhe deram, em dote, uma herdade de pão encabeçada<br />
em Canavez (actual herdade de Valle de Lobos, junto a Porto Rei), termo de<br />
Alcácer e bens móveis de ornato de casa.<br />
Daniel de Castro – tecelão (judeu)<br />
Duarte Furtado de Mendonça, comendador do <strong>Torrão</strong>, doa a 23 de Maio<br />
de 1493 aos frades do Espinheiro de Évora uma herdade localizada em<br />
Sadão. Actualmente é conhecida como herdade dos Frades, ficado ao lado<br />
da herdade de Benagazil<br />
Álvaro de Mendonça – Cavaleiro, encontra-se registado no Livro de<br />
Matrícula da Ordem a 17 de Fevereiro de 1494. Foi comendador de <strong>Torrão</strong><br />
até 10 de Março de 1517, quando a mesma passa para as mãos de D. João<br />
de Lencastre. (1)<br />
Era filho de Duarte Furtado de Mendonça, comendador do <strong>Torrão</strong> (2)<br />
Data da escritura de arrendamento da herdade do Porto da Areia (actual<br />
Herdade da Salema), termo de Alcácer, a Diogo Gonçalves Salema, “da<br />
creação do Infante D. Fernando e escudeiro da sua Casa”.<br />
No mesmo ano, em Alcácer do Sal, a 4 de Novembro de 1496, Mem<br />
Gonçalves Salema, Leonor Gil, mulher que foi de Diogo Gonçalves<br />
Salema, e Isabel Salema, mulher que foi de Rodrigo Anes de Évora,<br />
deram de arrendamento por 9 anos, a Gil Viegas, lavrador:<br />
” Uma herdade de pão, com seu casal e assentamento, com vinha e pomar,<br />
TAVARES (1984), Os Judeus em<br />
Portugal no século XV, p. 365<br />
Louro (1974) FREGUESIAS E<br />
CAPELAS CURADAS DA<br />
ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />
(1) Pimenta, 2001. As Ordens de Avis<br />
e de Santiago na Baixa Idade<br />
Média: Governo de D. Jorge, p. 300-<br />
353.<br />
(2) DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN<br />
THE PORTUGUESE ORDER OF<br />
SANTIAGO DURING…, eHumanista:<br />
<strong>Vol</strong>ume 2, p. 112<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEALOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 172
Cronologia<br />
Século XVI<br />
Reinado de D.<br />
Manue I<br />
De 1500 a 1510<br />
1509<br />
De 1510 a 1527<br />
1510<br />
1510’<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
que tinham no sitio chamado do Porto da Areia, na Ribeira do Sadão, termo<br />
da villa de Alcácer, pela renda anual, a saber: 5 moios de trigo tremez, 3<br />
moios de trigo anafil, 1 moio de cevada e 1 moio de centeio, e de pitança:<br />
dois porcos de dois annos ou por elles 500 reaes brancos, 3 pucaros de<br />
manteiga que levassem, cada um, uma quarta e 3 gallinhas.<br />
Com a condição de ser lavrada em duas folhas, de dois em dois annos, a<br />
saber. Uma, do Porto dos Bois, como se vae pelo Valle da Guia acima até à<br />
lesiria do Porto do Carro, e a outra, toda a terra da dita herdade, desde o<br />
Porto dos Bois para baixo.”<br />
Século XVI<br />
António Pinto – Morador em <strong>Torrão</strong>, recebe nomeação para o cargo de<br />
procurador do número da localidade, pela Ordem de Santiago.<br />
O <strong>Torrão</strong> sempre foi uma terra de olivais. A abundância de azeite permitia a<br />
instalação de saboarias. Por decisão de D. Manuel I, foram doadas às freiras<br />
do Convento de Santa Clara de Lisboa os rendimentos de um número<br />
elevado de saboarias, desde Abrantes, passando pelas localizadas na área<br />
de Lisboa e terminando a sul no <strong>Torrão</strong> do Alentejo, num total de 37.<br />
Pedro Camelo, é nomeado a 9 de Outubro de 1500, tabelião da<br />
almotaçaria de <strong>Torrão</strong>, da Ordem de Santiago, substituindo Gil Cortes.<br />
Ainda desempenhava essa função em 1510<br />
No dia 3 de Março de 1509, é efectuada a matrícula de João Mendes,<br />
residente no <strong>Torrão</strong> como cavaleiro da Ordem de Santiago.<br />
João Ribeiro, Escrivão do almoxarifado e câmara do <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de<br />
Santiago.<br />
Aires Rodrigues – Juiz da Confraria de nossa Senhora da igreja de Santa<br />
Maria de <strong>Torrão</strong>, em 8 de Novembro de 1510.<br />
Álvaro Falcão – Administrador da capela de João Falcão na igreja de<br />
Santa Maria do <strong>Torrão</strong>., aparece referido por ocasião da visita á comenda de<br />
8 de Novembro de 1510.<br />
Estêvão “Gaades” – Capelão da ermida de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, esteve<br />
presente por ocasião da visita á comenda de 12 de Novembro de 1510.<br />
Gonçalo Pires – Escrivão dos órfãos, contador das custas, inquiridor,<br />
distribuidor e tabelião das notas de <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago, em 6<br />
de Novembro de 1510.<br />
Lopo Gonçalves, escrivão da câmara e tabelião da banca de <strong>Torrão</strong>, pela<br />
Ordem de Santiago, referido a 6 de Novembro desse ano.<br />
Lopo Rodrigues, Capelão da ermida de Santo Estêvão de <strong>Torrão</strong> pela<br />
Ordem de Santiago, referido a 12 de Novembro desse ano.<br />
João Corvo, mencionado a 8 de Novembro desse ano, como Mordomo da<br />
Confraria de Nossa Senhora de <strong>Torrão</strong>.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 20<br />
Bibliografia<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 345.<br />
BRAGA (1998) A PRODUÇÃO<br />
ARTESANAL. Nova História de Portugal,<br />
Coordenação de Joel Serrão e A. H. De<br />
Oliveira Marques, <strong>Vol</strong>. V, p. 189<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 562<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
117<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 494<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 313.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 318.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 397-398.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 449.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 513<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 515<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 464
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
1510<br />
De 1510 a 1518<br />
De 1510 a 1520<br />
1510-1524<br />
1512<br />
1515<br />
1515<br />
1515<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Lourenço das Donas, administrador da Capela de João Pinheiro, dentro<br />
da igreja matriz do <strong>Torrão</strong>, da Ordem de Santiago, referido a 8 de Novembro<br />
desse ano.<br />
João Dias, mencionado a 7 de Novembro desse ano, como raçoeiro da<br />
igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, sendo igualmente clérigo de missa e freire<br />
professo da Ordem de Santiago.<br />
Nuno Fernandes é referido num documento datado de 8 de Julho como<br />
Comendador de Benagazil (Herdade localizada junto a São Romão do Sado)<br />
Heitor Nunes, Mordomo da capela de Santo Espírito do <strong>Torrão</strong>, referido na<br />
visita efectuada à comenda, a 9 de Novembro desse ano.<br />
Pedro Gomes, é referido a 6 de Novembro desse ano como juiz dos órfãos<br />
de <strong>Torrão</strong><br />
Rodrigo Eanes Vaqueiro, é nomeado neste ano alcaide do <strong>Torrão</strong>. É<br />
referido a 6 de Novembro de 1510 juiz dos órfãos de <strong>Torrão</strong> com licença do<br />
mestre.<br />
Sancho Garcia é mencionado a 7 de Novembro desse ano como raçoeiro<br />
na igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong> e professo da Ordem de Santiago.<br />
Luís Carreiro, referido a 7 de Novembro de 1510 como bacharel e prior da<br />
igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago. A 16 de Outubro<br />
de 1517 pagou meia anata. Por renúncia é substituído no priorado por<br />
Diogo Rodrigues, a 18 de Dezembro de 1518.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 21<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 516<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 475<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
119<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 453<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 557<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 575<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 585<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 518<br />
João de Braga, (segundo Pimenta – Sic) “ Licenciado, prior mor da Ordem Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago, teve a oportunidade de servir o mestre como ajudador em de Santiago na Baixa Idade<br />
múltiplas ocasiões. É o caso das visitações efectuadas a Setúbal a 16 de Média:…, p. 467<br />
Julho de 151º, a <strong>Torrão</strong> em 6 de Novembro de 1510, a Ferreira em 15 de<br />
Novembro de 1510, a Alvalade a 22 de Novembroi de 1510, a<br />
Messejana,(…), Alcácer do Sal a 25 de Outubro de 1512, …”.<br />
“Ainda ocupa o priorado mor em 1 de Fevereiro de 1520.”<br />
Vasco Figueira, é referido na visita de 6 de Novembro como cavaleiro da<br />
Ordem de Santiago e almoxarife do <strong>Torrão</strong>. A 3 de Outubro de 1518 faz uma<br />
avença com o Concelho do <strong>Torrão</strong> e mantem-se no cargo até morrer a 13 de<br />
Abril de 1524, altura em que é substituído por Álvaro Mergulhão.<br />
Na visitação efectuada neste ano à ermida de São Romão do Sado, refere-se<br />
a existência de uma imagem de São Romão, de madeira, colocado numa<br />
charola. Refere-se a oferta a esta ermida de um cálice de prata, doado por<br />
João Carrasqueiro e de um missal oferecido por D. Álvaro de Castro.<br />
Fernão Gomes, Morador no <strong>Torrão</strong>, nomeado recebedor da fábrica da<br />
igreja do <strong>Torrão</strong>, em 10 de Setembro desse ano.<br />
João, é referido no dia 10 de Setembro desse ano, como recebedor da<br />
fábrica da igreja de <strong>Torrão</strong> da Ordem de Santiago.<br />
Pedro da Serra, é nomeado a 13 de Setembro desse ano, partidor dos<br />
órfãos de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 595<br />
PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2005) O<br />
PATRIMÓNIO MÓVEL NAS<br />
VISITAÇÕES A ALCÁCER, DURANTE<br />
..., p. 929 e 946<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 408<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 459<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 554
1516<br />
1517<br />
1517<br />
De 1517 a 1545<br />
1520<br />
1521<br />
1521, 1527 e<br />
1543<br />
1522<br />
1522<br />
1524<br />
1524<br />
1527<br />
1527<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Diogo Rodrigues – Capelão e cantor do Mestre, recebe uma mercê de 4<br />
moios de trigo a 12 de Julho de 1516. Pouco depois, a 18 de Dezembro de<br />
1518 foi nomeado prior da igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, pedindo<br />
confirmação a D. Afonso, bispo de Évora. Viria também a ser juiz dos<br />
dízimos de <strong>Torrão</strong> e prior de Almada, a 24 de Fevereiro de 1524,<br />
renunciando a este último priorado a 6 de Setembro de 1527, sendo<br />
substituído por Bartolomeu Fernandes<br />
Por ordem de D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, Joane Mendes,<br />
cavaleiro e contador do Mestrado da Ordem, desde 4 de Dezembro de 1514,<br />
dá posse em 1517 das comendas de Alhos Vedros, <strong>Torrão</strong>, Ferreira e Faro a<br />
D. João de Lencastre, filho do Mestre.<br />
João Dias, é referido a 16 de Outubro desse ano como capelão da igreja de<br />
<strong>Torrão</strong> e de ter pago meia anata.<br />
Pero Anes Aparício, pagou meia anata ao convento da Ordem de Santiago<br />
a 16 de Outubro de 1517. Exerceu essa dignidade até meados do dia 20 de<br />
Junho de 1545, ano em que morreu, sendo substituído por Belchior Pires.<br />
A 20 de Novembro de 1520, a vila do <strong>Torrão</strong> recebe um novo Foral de D.<br />
Manuel I. Nele se faz referência a um outro mais antigo que entretanto<br />
tinha desaparecido.<br />
No Foral, “Sam Fraústo” é referido como reguengo da Ordem de Santiago.<br />
Gaspar Nunes – Nomeado ermitão da ermida de Santa Maria em <strong>Torrão</strong>,<br />
em carta de 25 de Julho de 1521<br />
João de Oliveira, residente no <strong>Torrão</strong>, foi nessa vila nomeado juiz dos<br />
órfãos a 31 de Janeiro de 1521, sendo confirmado no mesmo cargo a 5 de<br />
Fevereiro de 1527 e mantendo-se para lá do ano de 1534. Recebe carta de<br />
hábito da Ordem de Santiago a 8 de Janeiro de 1543.<br />
Pedro Gonçalves, renuncia a 20 de Novembro desse ano ao cargo de<br />
tabelião do judicial e escrivão da câmara do <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago,<br />
sendo substituído por João Ribeiro<br />
Por morte de D. Jorge, no reinado de D. João III, a Ordem de Santiago é<br />
incorporada perpectuamente na Coroa portuguesa, acto confirmado pelo<br />
Papa Adriano VI<br />
Álvaro Mergulhão – Morador em <strong>Torrão</strong>, cavaleiro, nomeado almoxarife da<br />
dita vila em 13 de Abril de 1524, substituindo no cargo Vasco Figueira.<br />
João Carvalho, renuncia a 11 de Maio desse ano aos cargos de Tabelião<br />
das Notas, contador, inquiridor e distribuidor no <strong>Torrão</strong> pela Ordem de<br />
Santiago. É substituído por Gomes Vasques.<br />
Brás da Silva – escudeiro, foi renovado no cargo de escrivão da<br />
almotaçaria de <strong>Torrão</strong> por mais três anos e em Janeiro do ano seguinte, foi<br />
nomeado escrivão dos órfãos por igual período de tempo, mantendo-se<br />
ainda em 27 de Janeiro de 1534, altura em que recebeu visitação. A 4 de<br />
Junho de 1527, foi nomeado escrivão das águas de <strong>Torrão</strong> e Ferreira.<br />
Fernão Pinto – recebe nomeação de vedor das águas em <strong>Torrão</strong> e em<br />
Ferreira, pela Ordem de Santiago, em 4 de Junho de 1527.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 22<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge, p.387-388<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 458-459<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 474<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 561<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 439.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 471-472<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 558<br />
CASTRO (1762-1763) Mappa de<br />
Portugal Antigo e Moderno. <strong>Vol</strong>ume<br />
II, folio 45<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 323.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 463<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:,<br />
p. 361.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 411
1527<br />
1527 A 1532<br />
1529<br />
1532<br />
1532<br />
1532 e 1534<br />
1534<br />
1534<br />
1534<br />
1534<br />
1534<br />
1534<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Vicente Martins, é nomeado a 3 de Dezembro desse ano, escrivão do<br />
almoxarifado do <strong>Torrão</strong>, da câmara local, bem como tabelião, substituindo<br />
João Ribeiro, que se encontrava doente.<br />
Pelo Numeramento do Reino ordenado por D. João III, segundo o autor<br />
citado, o <strong>Torrão</strong> (termo) tinha 471 vizinhos, que representava<br />
aproximadamente 1 884 habitantes. Alcácer do Sal (termo) teria na mesma<br />
altura 1 020 vizinhos, que representavam 4 080 habitantes. (1)<br />
Quanto aos imóveis inventariados na altura, o <strong>Torrão</strong> teria 331 e Alcácer<br />
do Sal 546 (2)<br />
Lourenço Cardim natural do <strong>Torrão</strong>, matriculou-se a 18 de Agosto de 1529<br />
cavaleiro da Ordem de Santiago. Era à data, Almoxarife do Mestre da Ordem<br />
de Santiago, D. Jorge.<br />
João Dinis, natural do <strong>Torrão</strong>, torna-se a 12 de Junho de 1532 cavaleiro da<br />
Ordem de Santiago.<br />
Vasco Correia Salema que se manteve sempre solteiro, comprou uma<br />
escrava branca em Africa, de nome Maria Fernandes e a fez católica. Deulhe<br />
uma filha que perfilhou chamada Joana Salema, tendo obtido duas<br />
Cartas de Legitimação em nome dos reis D. João III e de D. Sebastião.<br />
Foi para esta filha que casou com António Salema seu primo, mas que não<br />
deixou descendência, que foi instituído por seu pai o morgado do Sadão.<br />
Por morte desta, o morgado passou para os Figueiredos, descendentes de<br />
D. Maria Correia Salema, irmã de Vasco Correia Salema.<br />
(Comentário) – Estamos perante o primeiro indício de escravatura em S.<br />
Romão do Sado. A jovem, escrava branca de Africa, de nome Maria<br />
Fernandes e não cristã, permite supor que estaremos perante uma jovem<br />
moura (Marrocos Atlântico?), de religião islâmica, que após ter recebido<br />
Carta de Alforria, se tornou católica.<br />
Simão Amado, clérigo de missa, recebe a 26 de Outubro desse ano, carta<br />
de hábito da Ordem de Santiago. A 27 de Janeiro de 1534 é referido como<br />
beneficiado na igreja de Santa Maria do <strong>Torrão</strong>.<br />
João Coelho, referido no dia 27 de Janeiro desse ano como Tabelião das<br />
Notas e Judicial no <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago.<br />
João Martins, mordomo da capela de Santo Espírito de <strong>Torrão</strong>, referido em<br />
27 de Janeiro desse ano.<br />
Manuel Carreiro, é referido a 27 de Janeiro desse ano como capelão da<br />
igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>.<br />
Manuel Nunes, é mencionado a 27 de Janeiro desse ano como procurador<br />
de número do <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />
Martim Geraldes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como clérigo de<br />
missa da Ordem de S. Pedro e cura da igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, pela<br />
Ordem de Santiago.<br />
Pedro Fernandes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como partidor e<br />
avaliador dos órfãos de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 23<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 599<br />
(1) CASTRO (1997) O PODER<br />
ECONÓMICO-SOCIAL DA ORDEM DE<br />
SANTIAGO – SÉCULOS XVI A XIX<br />
(1834), p. 127<br />
(2) DIAS (1998) A POPULAÇÃO. Nova<br />
História de Portugal, Coordenação de<br />
Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques,<br />
<strong>Vol</strong>. V, p. 19<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
133<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
136<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 175-<br />
176<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 586<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 464<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 488<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 526-527<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 532<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 537<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 556-557
1534<br />
1534<br />
1537<br />
1540<br />
De 1540 a 1604<br />
1541<br />
1542<br />
1543<br />
1544<br />
1544<br />
1544<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Francisco do Pó – Morador em <strong>Torrão</strong>, clérigo de missa, recebe carta de<br />
hábito, da Ordem de Santiago, a 24 de Novembro de 1533. Aparece na<br />
comenda, com funções na igreja do <strong>Torrão</strong>, autorizadas pelo então Prior da<br />
Matriz, no início de 1534.<br />
João Soeiro, Capelão da ermida de S. Estêvão do <strong>Torrão</strong>, da Ordem de<br />
Santiago (referido na visita de 27 de Janeiro de 1534)<br />
Fernão Cardim – Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago,<br />
a 15 de Março de 1537. É provável que assoma o cargo de almoxarife e<br />
recebedor da fábrica de <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago na visita efectuada<br />
a 27 de Janeiro de 1534 e de 11 de Janeiro de 1544.<br />
Bastião Pinto – Natural de <strong>Torrão</strong>, recebe carta de hábito para clérigo da<br />
Ordem de Santiago, a 10 de Março de 1540.<br />
Blás Galvan, presbítero. Nasceu provavelmente em 1540, na vila do <strong>Torrão</strong><br />
do Alentejo. Poucos dados possuímos sobre a sua vida. No Vice-Reino do<br />
Peru e antes de se encontrar preso em Lima, no ano de 1603, vivia na<br />
povoação de Santiago de Estero (actual Argentina e capital do Estado com o<br />
mesmo nome). Nessa terra da pampa argentina e no sopé dos Andes, é<br />
referido como conhecedor de Helenística e Hebraísta, que se dedicava à<br />
catequese dos índios locais.<br />
Por não termos tido acesso ao seu processo, neste momento no Arquivo<br />
Histórico do Peru, desconhecemos o motivo porque foi encarcerado pela<br />
Inquisição de Lima.<br />
Sabemos que o seu processo tem 20 folios e foi elaborado entre 1603 e<br />
1604. Após ter chegado à prisão de Lima, procede ao interrogatório<br />
António Correia “receptor de este Stº Oficio” em presença de Martin Diaz<br />
de Contreras, “notário de sequestros”. Brás Galvão diz ter 60 anos e que<br />
é natural de Terraum (<strong>Torrão</strong> do Alentejo).<br />
João Lourenço Mimoso, participante no Capítulo Geral, no Mosteiro de<br />
Santo Elói, Lisboa, a 31 de Outubro de 1550, teve matrícula de cavaleiro da<br />
Ordem de Santiago a 27 de Outubro de 1541. Era comendador do Forno da<br />
Praça do Castelo (Setúbal) e da Herdade de Portanho.<br />
Belchior Peres – Morador em <strong>Torrão</strong>, clérigo de missa, a 31 de Maio de<br />
1542 recebe carta de hábito, da Ordem de Santiago. Encontra-se registado<br />
no Livro de Matrícula da Ordem de Santiago, como freire clérigo, a 20 de<br />
Junho desse ano. Mais tarde, a 20 de Junho de 1545 recebe a capelania da<br />
matriz de <strong>Torrão</strong>, por morte de Pedro Anes Aparício.<br />
João de Oliveira, natural do <strong>Torrão</strong>, torna-se cavaleiro da Ordem de<br />
Santiago no dia 24 de Março de 1543<br />
João Velho, Capelão da ermida de S. Romão do Sado, termo de Alcácer do<br />
Sal, referido na visita de 1 de Maio de 1544.<br />
João Calado, Clérico da Ordem de S. Pedro, é referido na visita de 11 de<br />
Janeiro desse ano, como cura da igreja de <strong>Torrão</strong>.<br />
Heitor da Silva, morador no <strong>Torrão</strong>, recebe carta de Habito da Ordem de<br />
Santiago no dia 24 de Março desse ano.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 24<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 425<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 499<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 403.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:,<br />
p. 357.<br />
RUIZ (1976) OS PORTUGUESES NO<br />
VICE-REINADO DO PERU: (Seculos<br />
XVI e XVII) Instituto de Alta Cultura<br />
(Portugal), p. 41 e 60.<br />
DUTRA (2005) CAVALEIROS E<br />
COMENDADORES E OS CAPÍTULOS<br />
GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO,<br />
DE 1550 A 1564..., p. 708<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge, p. 359<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
150<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge…, p. 501<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 463<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 452
1546<br />
1547<br />
1548<br />
1548<br />
1550<br />
1560<br />
1560<br />
1564<br />
1564<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Jacinto Freire de Andrade, que em 1651 publicou um livro sobre a “VIDA<br />
DE D. JOÃO DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA INDIA”, assinala a<br />
presença de 3 soldados naturais do Torrrão do Alentejo que enveredando<br />
pela vida militar no Oriente, procuravam desta forma melhorar aa suas<br />
vidas. Pela crónica ficamos a saber que os 3 morreram no cerco a Diu de<br />
1546. Infelizmente desconhecemos os seus nomes, presumindo que<br />
pertenceriam ao povo. A memória dos seus feitos entrou nacultura popular<br />
do <strong>Torrão</strong>, porque são referidos em 1758 pelo pároco do <strong>Torrão</strong>.<br />
Conflito entre Vasco Correia Salema e o seu sobrinho, Duarte de<br />
Figueiredo, por causa de um porco.<br />
Brás Gomes – Morador em <strong>Torrão</strong>, é nomeado tabelião do judicial da<br />
referida localidade, a 15 de Novembro de 1548, o que acontece por renúncia<br />
de João Matoso.<br />
João Matoso, Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, a<br />
28 de Novembro desse ano. Segundo Pimenta (2001, p 488), trata-se do<br />
mesmo João Matoso que renunciou ao cargo de tabelião do judicial do<br />
<strong>Torrão</strong>, em 15 de Novembro de 1548<br />
Luís Peres, (possível “Homen Preto” na linguagem da época) fidalgo da<br />
Casa Real do Rei do Congo (Angola) e o seu Camareiro-Mor, torna-se<br />
cavaleiro da Ordem de Santiago a 24 de Março de 1550<br />
Convento Feminino de Nossa Senhora da Graça do <strong>Torrão</strong>.Segundo<br />
Jorge Cardoso (sic) “ Edificou-se sobre certo casório de uma nobre matrona,<br />
chamada Britis Pinta, que o foi muito mais por sua honestidade, e<br />
recolhimento (no) ano (de) 1560, de licença del Rei D. Sebastião, debaixo<br />
da invocação de S. Marta. Por cuja morte, outra matrona, parenta sua muito<br />
chegada, por nome Maria Pinta, se recolheu a ele, com suas criadas, e<br />
algumas donzelas da terra, as quais gastavão o tempo com singular louvor<br />
em actos de exemplares mortificações, e virtudes.”(1)<br />
Para Castro (1763), a fundação do convento terá ocorrido em 1570 (2)<br />
Luís Alvares, com a idade de 62 anos, natural do <strong>Torrão</strong> e residente no<br />
Alvito, com a profissão de mercador, foi condenado à morte e executado às<br />
ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)<br />
Jerónimo Reinoso, com a idade de 50 anos, natural de Freixo de Espada e<br />
residente no <strong>Torrão</strong>, com a profissão de tratante, foi condenado à morte e<br />
executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser<br />
judeu. (sabia ler)<br />
Vasco Correia Salema, filho de Mem Gonçalves Salema e de sua<br />
mulher Ignez Correia, fidalgo da Casa real, Comendador de Nossa Senhora<br />
de Vilar Torpim/Ordem de Cristo, funda o morgado do Sadão a 25 de<br />
Maio de 1564. (documento elaborado em Alcácer do Sal, aprovado, escrito e<br />
assinado por Roque Dias, tabelião em Alcácer).<br />
Capítulo Geral da Ordem de Santiago, ocorrida no dia 14 de<br />
Novembro de 1564, no Mosteiro de São Francisco, em Lisboa, no<br />
qual participaram entre outros: - D. João de Lencastre, Dos Treze, Duque<br />
de Aveiro e Comendador de Santiago do Cacem, <strong>Torrão</strong> e Ferreira (e<br />
outros); João de Calatud, Comendador da Herdade do Rio de Moinhos;<br />
novamente João Lourenço Mimoso, que continua a ser o Comendador do<br />
Forno da Praça do Castelo e Herdade de Portanho; D. Rodrigo de Castro,<br />
Comendador de Benagazil; Heitor da Silva, morador no <strong>Torrão</strong>; o<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 25<br />
ANDRADE (1651) VIDA DE D. JOÃO<br />
DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA<br />
INDIA, Reedição de 1837, Paris, p.199.<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
178<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade Média:<br />
Governo de D. Jorge, p. 362.<br />
Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />
de Santiago na Baixa Idade<br />
Média:…, p. 488<br />
DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />
PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />
DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />
160<br />
(1) Cardoso (1657), Agiologio<br />
Lusitano, Tomo II, p. 346<br />
(2) CASTRO (1763) Mappa de<br />
Portugal Antigo e Moderno. Tomo<br />
Segundo, fol. 77.<br />
COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE<br />
ÉVORA: ... , p. 166.<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />
175 e 179<br />
DUTRA, Francis A. (2005) CAVALEIROS<br />
E COMENDADORES E OS<br />
CAPÍTULOS GERAIS DA ORDEM DE<br />
SANTIAGO, DE 1550 A 1564 ..., p.<br />
710 - 713
1565<br />
1570/1593<br />
1572<br />
1577<br />
1579<br />
1579<br />
1587<br />
1588<br />
1580<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Licenciado Álvaro Lobato, de Lisboa, Prior do <strong>Torrão</strong> (Bacharel em<br />
Teologia, lente em Coimbra e que foi Dominicano – Matrícula de 3 de<br />
Dezembro de 1553); o Licenciado António Caldeira, do <strong>Torrão</strong> e que era<br />
nesta altura o Prior da Igreja da Consulação de Alcácer do Sal (matrícula de<br />
13 de Setembro de 1554).<br />
Segundo o pároco do <strong>Torrão</strong> (sic) “…Paço do Gram Mestre Dom Jorge, a<br />
que chamão o Castello, hoje (1758) arruinado, cercado de muro de taipa; o<br />
qual vizitou Dom Rodrigo de Meneses fidalgo da casa de Sua Magestade, MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
Comemdador das Comendas da villa de Caçella e da Igreja do Salvador de PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Santarém, e Treze e João Fernandes Barregão Prior de Nossa Senhora do Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />
Castelo de Alcácer, ambos vizitadores, em Dezembro de mil e quinhentos (prelo)<br />
secenta e sinco. E achou quatorze casas Altas forradas de cortiça; muitas<br />
Officinas, Cavalariças, e hoje tudo aruinado.<br />
Ano que se se fez a primeira leitura epigráfica de uma inscrição<br />
romana na freguesia do <strong>Torrão</strong> em moldes adequados. A leitura foi<br />
efectuada por André de Resende, que após ter estado na ermida de São<br />
João dos Azinhais, divulgou o seu estudo, que expôs numa carta dirigida a<br />
Ambrósio de Morales, cordovês e que foi impressa em Évora na<br />
Tipografia de André de Burgos em Maio de 1570.<br />
A mesma leitura epigráfica apareceu anos mais tarde, em 1593, publicado<br />
na sua obra, De Antiquitatibus Lusitaniae<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 26<br />
Freire (1989) AUTENTICIDADE DA<br />
INSCRIÇÃO DO TORRÃO, ..., p. 207-<br />
208<br />
“ Carta de emprazamento feita noJuizo do Mestrado da Ordem de Santiago,<br />
passada em nome de D. Jorge, filho de El-rei D. João, Mestre de Santiago VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
e de Avis, por graça de Deus, Duque de Coimbra, subscrita por Diogo GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Coelho que a escreveu em alcácer a 4 de Fevereiro de 1572, a qual se Instituto português de Heráldica, p. 165encontra<br />
averbada no tombo do almoxarifado de Alcácer a fls. 203, dada a 184<br />
favor de :<br />
Braz Salema, João Salema e Maria Correia, sua prima como irmã,<br />
mulher de Álvaro Barreto, de duas courellas de terra da dita Ordem, a<br />
saber: uma, que está no Porto da Areia e confronta, ao norte, com a madre<br />
da agua da ribeira do Sadão, ao sul, com mattos, ao levante, com a Herdade<br />
forra dos ditos Salemas, …”<br />
Frei Heitor da Silveira, pároco da igreja de São Romão do Sado<br />
D. Pedro da Silva, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Homen Preto,<br />
Embaixador do Rei de Angola, torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 20<br />
de Maio de 1579<br />
Simão de Miranda Henriques, Comendador de Benagazil nesse ano,<br />
torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 8 de Setembro de 1579<br />
Elaboração no dia 13 de Fevereiro desse ano, ainda em vida, do testamento<br />
de D. Joana Salema, viúva e 1ª administradora do morgado do Sadão.<br />
Morre D. Joana Salema e torna-se o 2º administrador do morgado do<br />
Sadão, o seu primo Álvaro Barreto de Figueiredo. Por imposição do<br />
testamento, mudou o seu nome para Álvaro Correia Salema. Casou com<br />
Aldonça Carreiro e tiveram dois filhos: Duarte Barreto de Figueiredo e<br />
Maria Correia Salema.<br />
Depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir, Filipe II de<br />
Espanha faz valer os seus direitos à coroa Portuguesa. Portugal é anexado<br />
ao império Espanhol, (com estatuto autónomo, mantendo a sua língua)<br />
Louro (1974) FREGUESIAS E<br />
CAPELAS CURADAS DA<br />
ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 82<br />
DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D.<br />
HENRIQUE E AS ORDENS<br />
MILITARES PORTUGUESAS, p. 899<br />
DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D.<br />
HENRIQUE E AS ORDENS<br />
MILITARES PORTUGUESAS, p. 900<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 182<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 186
Faleceu em<br />
1599<br />
Século XVI<br />
Segunda<br />
metade do<br />
século XVI e no<br />
decurso do<br />
século XVII<br />
Cronologia<br />
Século XVII<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
D. FRANCISCO DO AVELLAR natural da Villa do Torraõ, em a Provincia do<br />
Alentejo, taõ douto na Sagrada Theologia como em Direito Canonico,<br />
merecendo a veneraçaõ das mayores pessoas pelo seu grande talento,<br />
summa gravidade, e insigne Literatura. Sendo Deaõ da Cathedral de<br />
Portalegre, foy creado pelo Cardial Rey D. Henrique, Prior mòr da Ordem<br />
Militar de S. Bento de Aviz, cuja Prelazia administrou com zelo peo largo<br />
espaço de vinte annos. Vindo a Portalegre adoeceo taõ gravemente, que<br />
logo dispoz o seu testamento, em que ordenou fosse depositado o seu corpo<br />
no Convento das Religiosas Bernardas daquella Cidade, donde seria<br />
tresladado para o Convento de Aviz. Morreo junto do anno de 1599.<br />
Compoz.<br />
Tractatus de antiquitate, et primordiis Ordinis Militaris Avisiensis.<br />
Esta obra remeteo com huma carta escrita no anno de 1595 ao insigne<br />
Theologo Fr. Manoel Rodrigues o qual a imprimio em o fim do Tom I<br />
Quaest. Regular impresso Salmantiae. 1600 intitulando a seu Author<br />
Reverendissimum, & de litteris maxime meritum. O Illustrissimo D.<br />
Rodrigo da Cunha cita a este Tratado in Comment ad Decret. C general<br />
dist. 54 n 90 e a Mgn. Bib. Ecclesiat Tom I Pag 217<br />
Fr. FRANCISCO DO AVELLAR Religioso, professo da Ordem de S.<br />
Domingos onde depois de ser Prègador passou á India por Missionario,<br />
assistindo alguns annos no Convento de Goa, foy mandado por Parocho de<br />
huma Igreja em os Rios de Sena em Moçambique, cujo lugar administrou<br />
com ardente zelo sendo Visitador, e Comissario Geral daquellas terras por<br />
nomeação do Tribunal do Santo Officio. Entre as muitas conversoens que fez<br />
naquella gentilidade foy a mayor a do Principe D. Diogo filho do Emperador<br />
de Monomotapa, o qual querendo conduzillo a Portugal em sua companhia<br />
se naõ efeituou esta jornada. Compoz<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 27<br />
MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />
LUSITANA, Tomo II, p. 113<br />
Relaçaõ das Minas de prata da Ethiopia Oriental do Imperio de MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />
Monomotapa, e das cousas necessarias pertencentes para LUSITANA, Tomo II, p. 113<br />
sustentaçaõ, e conservaçaõ dellas, e dos Rios de Cuama. M.S<br />
O original se conserva na Livraria do Convento dos Dominicos desta Corte,<br />
firmado com o sinal do Author. Nelle refere o grande fruto espiritual, que se<br />
póde colher daquellas terras, principal intento dos Reys de Portugal, em a<br />
conquista do Oriente, e a necessidade que hà nellas de Bispo por estarem<br />
muito remotas do Arcebispado de Goa. Ultimamente conclue com a grande<br />
conveniencia que este Reyno podia tirar das preciosas minas, que tem<br />
aquelle Imperio. Da obra, e do Author faz larga menção Fr. Pedro Monteiro<br />
Claust. Dom. Tom. 3 pag. 214 e 215.<br />
(Comentário). Desconhecemos em que povoação terá nascido, o ano e se<br />
existiria algum grau de parentesco com D. FRANCISCO DO AVELLAR (!)<br />
O <strong>Torrão</strong> segunda a investigadora, teria uma população de 1.324 pessoas,<br />
alcançando no século seguinte os 2.400 habitantes.<br />
Século XVII<br />
Listagem de Freiras do Convento de Nossa Senhora da Graça do<br />
<strong>Torrão</strong>, com fama de Santidade e Virtude:<br />
Sòr Maria da Cruz Franc. (28 de Março) (1)<br />
Sòr Clemência de Jesus Clarissa (24 de Março) (2)<br />
Sòr Mariana de Assunção Franciscana (18 de Abril) (3)<br />
Sòr Francisca das Chagas Menorita. (2 de Maio) (4)<br />
ALEGRIA (1986) O POVOAMENTO A<br />
SUL DO TEJO NOS SÉCULOS XVI E<br />
XVII: ... , p. 199 (quadro)<br />
Bibliografia<br />
(1) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />
Lusitano, II, 339, 340<br />
(2) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />
Lusitano, II, 304, 305<br />
(3) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />
Lusitano, II, 628, 629<br />
(4) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />
Lusitano, III, 31, 32<br />
(5) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />
Lusitano, III, 51
1604<br />
1608<br />
Morreu em<br />
1609<br />
1612<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Catharina de S. João (3 de Maio) (5)<br />
Sòr Isabel do Rosário Clarissa (6 de Maio) (6)<br />
Sòr Catarina da Trindade. (22 de Junho) (7)<br />
Fundação pelos religiosos da “…Serafica Observância, chamados<br />
Xabreganos, por ser a cabeça da sua Província o Convento de Xabregas<br />
junto a Lisboa”, do Convento de invocação a Santo António, na vila do<br />
<strong>Torrão</strong>. (1)<br />
Foi instituída por Vasco Borralho de Villa Lobos e Missia Lopes,<br />
erguido sobre a capela de São Sebastião. (2)<br />
A Câmara do <strong>Torrão</strong> requereu em 1608 o trabalho do artífice Manuel<br />
Franco para consertar o seu relógio. Presumimos que seja o actual<br />
mecanismo ainda existente no primeiro piso do edifício da junta de freguesia<br />
e que ainda hoje marca a passagem do tempo na vila do <strong>Torrão</strong>.<br />
Para o mesmo ofício em Alcácer do Sal, a câmara contratou Manuel Calado<br />
em 1607.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 28<br />
(6) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />
Lusitano, III, 97,98<br />
(7) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />
Lusitano, III, 787<br />
(1) CASTRO (1763) Mappa de<br />
Portugal Antigo e Moderno. Tomo<br />
Segundo, fol. 126<br />
(2) MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />
(prelo)<br />
SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA<br />
DE PORTUGAL (1580-1640), p 318<br />
“ Fr. ANTAM GALVAM naceo na Villa de Torraõ da Diocese de Évora na<br />
Província do Alentejo. Teve por Pays a Joaõ Martins Galvaõ Alcaide mor MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />
da Villa do Torraõ, e a Izabel Pires Soares de igual nobreza à de seu LUSITANA, Tomo I, p. 180-181<br />
conforte. Professou o habito de Eremita de Santo Agostinho no Convento de<br />
Évora a 2 de Janeiro de 1583. Foy ornado de hum engenho admirável com<br />
que brevemente naõ só comprehendeo a língua Latina, mas a Grega, e<br />
Hebraica. Naõ teve menor intelligencia para penetrar as cciencias mayores<br />
recebendo na Universidade de Coimbra o Grão de Doutor em Theologia em<br />
16 de Junho de 1596 na qual foy Lente de Escritura por opposiçaõ, e<br />
sentença do Concelho della em 17 de Novembro de 1601. Neste ministério<br />
encheo as obrigaçoens de insigne Cathedratico concorrendo a ouvillo naõ só<br />
os professores desta faculdade, mas ainda do Direito Pontifício, e Cesario, de<br />
tal sorte, que sendo muito ampla a Aula, era limitada para o concurso dos<br />
ouvintes dezejando todos serem discípulos da sua doutrina, entre os quais<br />
se pòde nomear o Illustrissimo D Affonso Furtado de Mendoça entaõ<br />
Reytor da Universidade, e depois Arcebispo de Braga, e Lisboa, a quem<br />
particularmante explicou, por assim lho pedir este Prelado, os Psalmos de<br />
David com igual espírito que sciencia. Morreo em Santarém a 20 de<br />
Setembro de 1609 com grande sentimento da Universidade por perder hum<br />
Varaõ, como dizem Fr. António da Natividade nos Mont. De Cor. Mont.<br />
3 Cor. Unic. N. 303. – muito mayor, que a fama, que justamente<br />
alcançara, e Fr. Thomaz de Faria Hist. Dec. I lib. 9. cap. 8 – Quem Deus,<br />
et natura omnibus, qu³ ad animi illustrationem spectant, dotibus<br />
cumulaverat. Semelhantes elogios lhe fazem Joan. Suar. De Brito in –<br />
Theat. Lusit. Litterat. Lit. A n.83. Purificac. – Chon. Da Provinc. De<br />
Port. Dos Eremit. De Santo Agost. Part.2 liv.7. Tit.I §.4 ET DE Viris<br />
illustrib. Ord. Eremit. Lib.2 cap.17. assinandolhe nestas duas obras<br />
diferente dia, e anno da morte, e ultimamente o P. Fr. Manoel de Figueiredo<br />
no Flos Sanct. August. Tom.4. pag. 135.<br />
Deixou M. S.Commentaria in Prophetas Minores Sermoens vários I.<br />
Tom.<br />
Na Via Sacra do Collegio dos Eremitas de Coimbra tem este elogio.<br />
Fr. Antonius Galvanus Doctor Theologus latina, Graeca, et Hebraica<br />
língua peritissimus in Conimbricensi Academia Vesperariam Sacrae<br />
Paginae cathedram septenio rexit. Obiit Quinquagenarius 20. Sept.<br />
Anno Domini 1609.”<br />
No dia 8 de Maio de 1612, é passada em Alcácer, uma “ Certidão escrita e VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
assinada por Manuel Garro, escrivão dos Dizimos da Ribeira do Sadão, GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
termo de Alcácer do Sal, (…), passada a requerimento de Duarte Correia Instituto português de Heráldica, p. 186<br />
Salema, em que certifica que Duarte Correia Salema, por falecimento do<br />
dito seu pae, estava encabeçado nas courellas que estão na Herdade dos<br />
Salemas, na Ribeira do sadão, foreiras á Ordem de Santiago em vinte<br />
alqueires de trigo e vinte de centeio, cada anno, e pagava pontualmente o
1614<br />
1619<br />
1621<br />
1625<br />
1629<br />
1632<br />
1639<br />
1640<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
foro como seu pae, Álvaro Correia Salema, ainda que só fossem senhores<br />
da terça parte da dita Herdade.”<br />
Duarte Correia Salema, morador na vila de Alcácer é o dono da Herdade<br />
da Salema. Esta é em 30 de Janeiro de 1614, alvo de auto de medição e<br />
confrontação. O documento é elaborado pelo Juízo da Contaria da Ordem de<br />
Santiago, pelo seu escrivão Mateus de Aguiar.<br />
Neste documento, consta a primeira referência documental que conhecemos<br />
à freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer.<br />
Moravam em Tânger, praça militar portuguesa em Marrocos, Bento<br />
Marques do Rego e Leonor de Sá Barreta, naturais da vila do <strong>Torrão</strong> do<br />
Alentejo.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 29<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 187<br />
RODRIGUES e AZEVEDO (1922)<br />
REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE<br />
TÂNGER: … , p. 210.<br />
“ Escritura de renovação de foro, em trez vidas, realizada na villa de Alcácer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
do sal, nas notas do tabelião Damião Feio, em 11 de Agosto de 1621, da GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
qual tenho uma publica forma, passada e assinada pelo mesmo.<br />
Pela qual Duarte Correia Salema e sua mulher Luísa Salema, deram de<br />
foro a António Tavares Borges e sua mulher Elena Valadares: uma<br />
quinta, com suas terras de pão, pomares e horta, em Aguas de Mouros, na<br />
Ribeira de Sadão, termo de Alcácer do Sal, confrontando pelo norte com a<br />
Herdade da Salema.<br />
Instituto português de Heráldica, p. 187<br />
Diogo Francisco de Andrade, visitador da Ordem de Santiago, fez queixa do<br />
arcebispado de Évora, por este ter mandado notificar o povo de Alcácer do<br />
Sal, que seria excomungado se obedecesse ao visitador. Pouco depois o<br />
prior da matriz do <strong>Torrão</strong> foi preso às ordens do arcebispo de Évora, com a<br />
acusação de ter obedecido ao visitador Espatário.<br />
Já tinham falecido nesta data na cidade de Tânger, praça militar portuguesa<br />
em Marrocos, Duarte Ribeiro de Brito e Juliana da Silva, que tinham<br />
sido anteriormente moradores na vila do torrão<br />
No Auto de Fé realizado pela Inquisição, a 28 de Março de 1632, na praça<br />
de Évora:<br />
“ Pregou o Padre jesuíta Nuno da Cunha. Saíram 182 condenados, sendo os<br />
seguintes relaxados em carne: Diogo Dias, ¼ X, solteiro, curtidor, filho de<br />
Brás Dias, de Montemor-o-Novo; Belchior Vaz, trapeiro, de Portalegre e<br />
Matias Mendes, boticário, seu filho, Manuel Abelho, ourives, de Évora,<br />
Fernão de Castro, de Portalegre e Duarte Mendes, ¼ X, escrivão de<br />
cativos, de <strong>Torrão</strong>.(1)<br />
Duarte Mendes de Orta, foi condenado com 35 anos, natural e residente<br />
no <strong>Torrão</strong>, sabia ler, era mercador e foi condenado à morte e executado às<br />
ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)<br />
(2)<br />
SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA<br />
DE PORTUGAL (1580-1640), p 296<br />
RODRIGUES e AZEVEDO (1922)<br />
REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE<br />
TÂNGER: … , p. 266<br />
(1) ESPANCA (1964) MEMÓRIAS DE<br />
ALGUNS EBORENSES QUE FORAM<br />
SECRETÁRIOS DA INQUISIÇÃO DA<br />
CIDADE, … , p. 101<br />
(2) COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE<br />
ÉVORA: ... , p. 176.<br />
Na escritura do Dote do casamento de D. Antónia Barradas da Parada VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
com Filipe de Reboredo, efectuada a 28 de Janeiro de 1746, figurava uma GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
escritura mais antiga datada de 1639. Nos bens afectos ao dote da noiva, é<br />
referida a existência de “umas terras nos Bairros do <strong>Torrão</strong>, o olival Grande,<br />
no <strong>Torrão</strong>, outro no mesmo termo “<br />
Instituto português de Heráldica, p. 249<br />
Restauração da Independência de Portugal. Torna-se rei o Duque de<br />
Bragança, D. João IV
1665<br />
De 1666 a<br />
1674.<br />
1675.<br />
1685<br />
1699<br />
Cronologia<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Data do livro paroquial mais antigo da paróquia de São Romão do Sado.<br />
D. Violante da Silva, 7ª administradora do morgado do Sadão, morre sem<br />
deixar descendencia, deixando vaga a posse do morgado do Sadão.<br />
A 26 de Maio desse ano, D. Cecília Carreiro e o seu marido Filipe de<br />
Roboredo tomam posse do morgado.<br />
Contudo a pasagem de testemunho não foi pacífica. No dia 5 de Junho<br />
desse mesmo ano de 1666, Francisco Carvalho de Figueiredo achandose<br />
com direito ao mesmo morgado, tomou posse de alguns dos bens.<br />
Entretanto D. Cecília Carreiro enviuvó, casa em segundas núpcias com<br />
Simão de Mattos Fragoso, mas a contenda continua em tribuna em 1671.<br />
Em 1673, D. cecília Carreiro e o marido, obtem sentença favorável dada<br />
pelo Corregedor de setúbal, a qual foi confirmada na relação, em 1674.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 30<br />
Louro (1974) FREGUESIAS E<br />
CAPELAS CURADAS DA<br />
ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 188<br />
A capela-mor da igreja de São Romão do Sado encontrava-se “ muito Louro (1974) FREGUESIAS E<br />
malbaratada de paredes”, por isso o visitador requereu ao rei, administrador CAPELAS CURADAS DA<br />
do mestrado de Santiago que procedesse a obras de fundo.<br />
Noutra visita mandam que todos os fregueses de São Romão devem assistir<br />
à “... missa de Domingo de Ramos, da banda de fora, por não caberem na<br />
igreja, que se faça mais comprida”. Proibiu que se entrassem com<br />
espingardas e caso contrário, seriam condenados a multa de cinco tostões.<br />
Menciona igualmente “Outrosi se me fez grande queixa que as mulheres<br />
pardas tinham em a igreja discórdias com as mulheres dos lavradores que<br />
por tais se lhes devem todo o respeito, podeno ao rev.mo capelão condene<br />
em cinco tostões aquele ou aquelas que o contrário fizerem aplicados para a<br />
fábrica; se esta pena não bastar as mandará por à porta para que cessem as<br />
discórdias”.<br />
ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />
O conflito não se encontra sanado, porque nesse mesmo ano, um sobrinho<br />
de D. Cecília Carreiro Correia Salema, de nome Sebastião Salema<br />
Correia, reclamou para si o morgado do Sadão. Dado que titular não deixou<br />
descendência, o morgado veio por fim parar às mãos do seu herdeiro<br />
natural, o seu sobrinho atrá referido, Sebastião Salema Correia.<br />
VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Instituto português de Heráldica, p. 195-<br />
196<br />
ESPANCA (1977) CONVENTO DE<br />
“Tombo das propriedades do Convento de Jesus de Viana (do Alentejo) … , JESUS, p. 102-103<br />
foi escriturado a partir de 2 de Abril de 1699, na casa de pousada do<br />
deszembargador de s. Magestade Dr. Diogo Coutinho Moniz, estando como<br />
procurador das freiras o P. Diogo Vargo e escrivão civil Jerónimo Correia de<br />
Miranda. Nele se registaram todos os bens imobiliários do património, na sua<br />
época, não só os da vila e seu termo, como os dispersos pelas<br />
circunvizinhanças, a saber:” (transcrevemos unicamente os bens<br />
referenciados no termo do <strong>Torrão</strong>)<br />
“Títulos no concelho do <strong>Torrão</strong>: Herdade de Rio Seco, também<br />
chamada da Preta, confrontando com as Herdades de Rio Seco da<br />
Broa, Camarinha e Moinho da Cigana, sito na ribeira de Odivelas, a<br />
qual estava aforada a Manuel Martins e Brites Alvares Mora; 4ª<br />
parte da Herdade de Outeiro, também chamada do Galego e da<br />
Sucena; Herdade de Vale Paraíso, Malhada Velha, Almas,<br />
antigamente chamada dos Besteiros ou Godinhos; foros nas<br />
Herdades da Serinha e Vale de Cangas; herdade de Vale de Gaio,<br />
termo da vila, repartida pela Misericórdia, Diogo Lopes Ribeiro, Luís<br />
Correia da Silva, António de Mira valada, religiosas do mosteiro do<br />
<strong>Torrão</strong> e herdeiros de Diogo Souto Gramacho, João Borralho de<br />
Vilalobos, Luís Fialho, Luís Borralho da Silva, Luís de Melo, P. João<br />
Nunes Maio e José de Carvalho Serrão, estes últimos das Alcáçovas.<br />
Século XVIII<br />
Bibliografia
1706 -1712<br />
1706<br />
1707<br />
1710<br />
1719<br />
1712<br />
1713<br />
1718<br />
1724<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
A vila do <strong>Torrão</strong> pertence ao Arcebispado de Évora e é banhado a Norte<br />
pela ribeira do Charrama. Tem 600 vizinhos, uma Igreja Paroquial com Prior<br />
e Beneficiados da Ordem de Santiago. O Comendador é o Duque de<br />
Aveiro. Tem Casa da Misericórdia, Hospital, a Igreja do Espírito Santo, a<br />
ermida de São Fausto, outra de São Roque, um convento de Frades<br />
Franciscanos da Província dos Algarves e outro de Freiras da mesma Ordem,<br />
da invocação de Nossa senhora da Graça.<br />
Assistem ao seu governo civil, um Juiz de Fora, três Vereadores, um<br />
Procurador do Concelho, um Escrivão da Câmara, três Tabeliães,<br />
um Juiz de Órfãos com o seu Escrivão, dois Almotacés, um Escrivão<br />
das Armas e um Alcaide. O Alcaide-Mor é José Galvão de Lacerda.<br />
Fazem parte do termos as freguesias de Santa Margarida do Sado, Rio<br />
de Moinhos e Odivelas.<br />
Sebastiana Soares escrava de João Nunes, madrinha de Sabastiana<br />
escrava de José Nunes.<br />
Paula escrava de José Nunes, madrinha de Filipe escravo de Luís<br />
Gonçalves.<br />
Joana escrava de José Nunes Rebelo, madrinha de Ana escrava de Luís<br />
Gonçalves.<br />
Isabel Chaves escrava de Luís Gonçalves, madrinha de Luís escravo de<br />
António Parreira.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 31<br />
COSTA (1706-1712) COROGRAFIA<br />
PORTUGUESA E DESCRIPÇAM<br />
TOPOGRÁFICA DO FAMOSO REYNO<br />
DE PORTUGAL. Tomo Segundo, fólios<br />
484-486<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
“Escritura realisada nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, em Alcacer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
do Sal, a 25 de Novembro de 1712, da qual tenho uma publica forma GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
subscrita e assinada pelo mesmo.<br />
Instituto português de Heráldica, p. 198-<br />
Pela qual Sebastião Salema Correia e sua mulher D. Luísa Barradas 199<br />
dotaram seu filho, Cristóvão Salema, para tomar ordens sacras, com os<br />
bens seguintes que eram livres, sem sugeição a capella ou morgado:<br />
Tercenas do Porto Novo, situadas na Herdade de Valle de Lobos,<br />
termo de Alcácer, avaliadas em um conto de reis; uma Marinha em Valle de<br />
Judeu, termo de Setúbal, …”<br />
Segundo a “ Carta de inquirição assinada por João Mendes da Silva VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Jaques, juiz de fora na vila do <strong>Torrão</strong>, escrita e subscrita por João dos GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Santos Pereira, escrivão do mesmo ofício e datado de 7 de julho de 1713.<br />
Pela qual Sebastião Salema Correia, administrador do morgado do<br />
Sadão, não consentiu, depois de ouvidos os interessados, que se fizesse<br />
certa obra na Herdade do Monte Queimado, pertencente a esse vinculo.”<br />
Instituto português de Heráldica, p. 198<br />
No dia 12 de Julho de 1718, D. João V, faz saber por despacho do<br />
Desembargo do Paço datado de 5 de Julho de 1718, que concede<br />
autorização para a realização de uma feira junto à ermida de S. João<br />
Baptista do <strong>Torrão</strong>, localizada junto à ponte do rio Xarrama.<br />
Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal –<br />
Fundo Local (<strong>Torrão</strong>)<br />
Filipe de Reboredo Salema, fidalgo da Casa Real, tomou posse como 11º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai, em Abril de GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
1724, como consta do seguinte documento:<br />
Instituto português de Heráldica, p. 199-<br />
“ Instrumento de posses, extraído no juízo do geral de Alcácer do Sal e da 200<br />
villa do <strong>Torrão</strong>, escritas e subscritas pelos escrivães Luís Balor Pereira e<br />
António dos Reis Cestão, em Abril de 1724, e assinadas por testemunhas<br />
e pelo procurador do empossado, dadas a favor de Filipe de Reboredo<br />
Salema, moço fidalgo da Casa Real, que, como sucessor de seu pae,<br />
Sebastião Salema Correia, ultimo administrador do morgado do Sadão,<br />
instituído por Vasco Correia, tomou posse dos bens pertencentes ao<br />
mesmo vinculo.
1727<br />
1729<br />
1729<br />
1735<br />
1740<br />
1751<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Certidão passada em Alcácer do Sal, a 23 de Julho de 1727 e assinada por VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Manuel Francisco Perfeito, tabelião nessa “villa de Alcácer”, no qual se GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
determina; com base no que tinha sido determinado entre 1 de Julho de Instituto português de Heráldica, p. 171-<br />
1482 até 18 de Outubro de 1546, em requerimento solicitado por Lopo<br />
Gonçalves Salema e depois por Mem Gonçalves Salema e Afonso<br />
Anes à Ordem de Santiago, que em relação à herdade de Rapacoelhos,<br />
ribeira do Sadão, a dita Ordem “ … se prohibe que se dêem terras de<br />
sesmaria, junto à referida herdade”.<br />
172<br />
Autorização dada por D. João V para a construção da ermida do Bom Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal –<br />
Sucesso no sitio do Mosteiro Velho.<br />
Fundo Local (<strong>Torrão</strong>)<br />
“El Rei N. Senhor o mandou pelos DD. Frei Miguel Barbosa Carneiro, e<br />
Joaquim Correia de Abreu Deputado do Tribunal da Mesa da Consciência<br />
e Ordens. João da Silva da Cruz a fez em Lisboa Ocidental em 24 de<br />
Março de 1729. Lic. Vaz Preto Monteiro a fez escrever.”<br />
“Auto de libello de reivindicação, processados no juízo do Geral da villa de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
Alcácer e sentenciadas a 8 de desembro de 1729, escrivão Luis Balor GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
Pereira, em que foram autores Filipe de Reboredo Salema e sua mulher, Instituto português de Heráldica, p. 200<br />
D. Maria Madalena de Brito Coutinho, que reivindicavam um pomar em<br />
Aguas de Mouros (actual freguesia do <strong>Torrão</strong>) que pertencia ao morgado<br />
instituído por Vasco Correia Salema, que elle administrava<br />
”Vicente Baião Espada.<br />
ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003)<br />
N. Quinta de Cima, em São Romão do Sado, de 23 anos, lavrador, f. de HABILITAÇÕES PARA O SANTO<br />
Manuel Espada, n. São Romão, já fal., e Maria Baião Bogado, n. Santa OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, p. 254.<br />
Margarida do Sado (casada 2ª vez com Francisco Lopes Parreira, FSO);<br />
n.p. de Luís da Costa e Maria Nunes, ambos n. São Romão; n.m. de João<br />
Bogado, n. Santa Margarida, e Brites Baião, n. Ferreira.<br />
Ajustado para casar com PERPECTUA DO ESPÍRITO SANTO, sendo<br />
avisada a IE a 1735.2.11 que estava aprovada, n. Monte Branco, em Nossa<br />
Senhora do Roxo, ...”<br />
1725.4.13 – FSO – Vicente m.3 d.44<br />
Sebastião Salema Correia Carreiro de Roboredo, fidalgo da Casa Real VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
e 12º administrador do morgado do Sadão, governava nesse ano o GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
morgado:<br />
“Escritura de arrendamento realisada na villa de Alcácer do Sal nas notas do<br />
tabelião Luís Balor Pereira, a 13 de desembro de 1740, da qual tenho uma<br />
publica forma subscrita e assinada pelo mesmo.<br />
Pela qual Sebastião Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa real,<br />
deu de arrendamento a Gregório da Fonseca: as Herdades do Monte<br />
Queimado, da Salema e da Corugeira, situadas na ribeira do Sadão e<br />
pertencentes ao morgado do Sadão, que administrava, por tempo de trez<br />
annos e pelo preço de 223. 000 reis, em cada anno, com todos os seus<br />
fructos rendimentos e pitanças.<br />
Instituto português de Heráldica, p. 201<br />
Comarca de Beja, Avaliação dos Ofícios (em Reis) – Oficiais<br />
Camarários:<br />
O Juiz de Fora do <strong>Torrão</strong> e Ferreira era avaliado em 142$000<br />
Algumas décadas depois, em 1789, o Juiz de Fora do<strong>Torrão</strong> e Ferreira<br />
eram avaliados em 210$066<br />
O Escrivão da Câmara do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 28$000,<br />
subindo em 1806, para 42$000.<br />
O Escrivão da Almotaçaria do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 10$000.<br />
Em data próxima, o Escrivão da Almotaçaria do <strong>Torrão</strong> era avaliado em<br />
10$000.<br />
O Escrivão dos Órfãos do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 40$000<br />
Em 1751, o Escrivão das Armas do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 4$000,<br />
subindo para 9$000 em 1806<br />
O Escrivão do Judicial do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 6$000.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 32<br />
BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E<br />
PODER NO ALENTEJO DE<br />
SETECENTOS: ... , p. 476-481
1753<br />
1754.<br />
1755<br />
De 1734 a 1741<br />
1739<br />
1755<br />
Após o<br />
terramoto de<br />
1755 (?)<br />
1756<br />
1756<br />
1757<br />
1757<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Nesta mesma data, o Escrivão das Sisas do <strong>Torrão</strong> era avaliado<br />
em10$000<br />
Para o Tabelião das Notas do <strong>Torrão</strong>, temos em 1751 a avaliação de<br />
8$000.<br />
No mesmo ano temos o Tabelião do Juducial do <strong>Torrão</strong> avaliado em<br />
16$000.<br />
O Porteiro do <strong>Torrão</strong> valia em 1751, 11$000 subindo para 16$000 em<br />
1806. O Porteiro dos Órfãos do <strong>Torrão</strong> em 1751 era avaliado em<br />
4$000, desaparecendo em 1806.<br />
Em 1751, o Alcaide do <strong>Torrão</strong> valia 16$000, mas em 1806 subia para<br />
20$000.<br />
Francisco Martins escravo de Simão Fernandes Lança e Luísa Maria<br />
escrava de Josefa Maria, padrinhos de Josefa escrava de Francisco José<br />
Francisco Martins e Águeda Maria escravos de Simão Fernandes<br />
Lança, padrinhos de Joana escrava de Simão Fernandes Lança.<br />
Luísa Maria escrava, madrinha de Ana escrava de Simão Nunes Corvo<br />
Toma posse do Cargo de Ouvidor e Corregedor da Câmara Municipal de<br />
Curitiba (Actual capital do Estado do Paraná-Brasil), o Dr. Manuel dos<br />
Santos Lobato, que anteriormente tinha sido Juiz de Fora na Villa do<br />
<strong>Torrão</strong> do Alentejo.<br />
Segundo o cronista, o Concelho do <strong>Torrão</strong> pertencia à Comarca de Beja,<br />
tinha uma Santa Casa da Misericórdia, 446 imóveis e 1224 almas/ pessoas.<br />
Violento Terramoto, que afectou os imóveis da região.<br />
Sentença de António de Faria, morador na freguesia de São Romão<br />
do Sado, pelo TCS de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1755. É enviado para o<br />
degredo de Castro Marim para cumprir uma pena de 5 anos pelo crime de<br />
morte.<br />
O Reverendíssimo Senhor Dom Frei Miguel de Távora, a quem as freiras<br />
do Convento de Nossa Senhora da Graça do <strong>Torrão</strong> estão sujeitas e que<br />
se encontram muito pobres, cede-lhes uma cerca (a musalla), que se<br />
localiza do outro lado da estrada de Beja.<br />
Este recinto, conhecido actualmente por “muralha” virá a ser prontamente<br />
anexado à cerca conventual.<br />
Joaquim Lopes Godinho e Joana Figueira escravos de Simão Nunes<br />
Figueira Corvo, padrinhos de Manuel “engeitado e exposto” à porta de<br />
Simão Nunes Figueira Corvo.<br />
Teodora Maria escrava de Francisco José Guião, madrinha de Ana<br />
escrava do mesmo senhor.<br />
Águeda Maria escrava de Simão Fernandes Lança, madrinha de João<br />
escravo de Francisco José Guião.<br />
José Vicente e Joana Figueira escravos de Simão Nunes, padrinhos de<br />
José escravo de Francisco José Guião.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 33<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
Revista do Circulo de Estudos<br />
“Bandeirantes”, Tomo II, editado em<br />
Curitiba, Brasil, p. 461 (não consegui<br />
obter a data de publicação).<br />
FREIRE (1739) DESCRIPÇAM<br />
COROGRAFICA DO REINO DE<br />
PORTUGAL, fólios 134-137<br />
PIERONI, Geraldo e COATES, Thimothy<br />
(2002) DE COUTO DO PECADO À<br />
VILA DO SAL: Castro Marim (1550-<br />
1850), p. 142<br />
Carneiro Alves (1758). Vila do <strong>Torrão</strong>.<br />
Memórias Paroquiais. Transcrição de<br />
Carla Macedo, (Prelo) Neptuno.<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68
1757<br />
1758<br />
1758<br />
No século XVIII<br />
até 1761<br />
1761<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Manuel do Nascimento e sua Mãe, Águeda Maria, escravos de Simão<br />
Fernandes Lança, padrinhos de Graça escrava do mesmo senhor.<br />
Vasco Simões, Capitão de Ordenanças das freguesias de Odivelas e Santa<br />
Margarida, termo da vila do torrão, a 6 de Abril de 1758<br />
Pároco Francisco Carneiro e Abreu, responsável pela freguesia de <strong>Torrão</strong><br />
e natural de Torre de Moncorvo.<br />
“… Vasco Borralho de Villa Lobos, digo Vasco José Cardim de villa<br />
Lobos; e os Cabraes de Setúbal por parte de Missia Lopes, são os<br />
padroeiros em 1758, do Convento de São Francisco do <strong>Torrão</strong>.<br />
Dom Frey Miguel de Távora responsável pelo Convento de Nossa<br />
Senhora <strong>Torrão</strong> em 1758. O Padroeiro deste convento era Pedro Correia<br />
da Silva, dono de um morgado que instituiu Simão Soares de Carvalho.<br />
Dom Gabriel Duque de Aveiro, donatário do <strong>Torrão</strong>.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 34<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />
(prelo)<br />
Pároco Pedro Afonso Pires de Barros, responsável pela freguesia de São<br />
Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal (actualmente pertence à freguesia<br />
do <strong>Torrão</strong>) – Orago- São Romão Martir.<br />
João Xavier da Cunha morador em Alcácer do Sal e dono da “…Erdade ou<br />
quinta chamada de conigo, e o orago da dita Irmida ou capella he a Senhora<br />
Santa Ana.”<br />
MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
Afonso Eloy Guerreiro de Aboim, “…fidalgo da caza de Vª Magestade, PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Mestre do Campo, terso auxiliar da Commarca do Campo de Ourique Freguesia de São Romão do Sado.<br />
morador na villa de Aljuster”, dono da quinta “…de Sam claros com o título Neptuno, ADPA (prelo)<br />
de Jesus Maria Jozé de que he orago Nossa Senhora … Natividade”.<br />
João António da Lança, morador no <strong>Torrão</strong> dono da “Erdad chamada da<br />
quinta nova”, com a sua ermida com o orago a Nossa Senhora da<br />
Esperança.<br />
O Médico João de Deus, residente em Setúbal, era padroeiro da capela<br />
situada na herdade de Rio de Arcos, com orago a Nossa Senhora do Rosário.<br />
Pároco João Ignaçio da Pª, resposável pela Freguesia de Santa Margarida<br />
do Sado, termo do <strong>Torrão</strong>. (actualmente pertence ao concelho de Ferreira<br />
do Alentejo)<br />
MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Freguesia de Santa Margarida do<br />
Sado. Neptuno, ADPA (prelo)<br />
Pároco António Gonçalves Toscano, resposável pela Freguesia de São MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />
Mamede do Sado, termo de Alcácer. (actualmente pertence ao concelho de PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />
Grândola)<br />
Freguesia de São Mamede. Neptuno,<br />
Devoção das “Bemditas almas” nas terras do “ Illustrissimo Marques de ADPA (prelo)<br />
Angeja.<br />
“João da Lansa Parrejra da villa do Torram”, era dono do batel que fazia<br />
a travessia do rio Sado para passageiros, “… com as suas cavalgaduras”.<br />
Referencia a uma escrava de Julião Gonçalves que era natural de Angola,<br />
casada com João Fernandes, homem livre e viúvo que fora de Maria<br />
Fernandes.<br />
Uma outra escrava era natural do Brasil, criada de Fr. Manuel de S. José,<br />
enquanto duas outras;l de Grândola e de S. Domingos/Santiago do Cacem.<br />
(Comentário) Os restantes escravos eram naturais do termo de Alcácer<br />
(especialmente da freguesia de São Romão do Sado) e dos concelhos<br />
vizinhos. Existem referências à existência de escravos no Alvito, Évora, etc.<br />
Publicação de Alvará no dia 7 de Setembro de 1761 com força de<br />
Lei em que se decreta a extinção da escravatura negra na<br />
Metrópole.<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 69<br />
NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />
após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />
p. 1235
1764<br />
1765<br />
1766<br />
1766<br />
1767<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
No dia 30 de Abril de 1764, Manuel Luís, ocupou o cargo de Capitão de<br />
Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer<br />
do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 35<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p.361<br />
João de Brito Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa Real e 13º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai.<br />
GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
“Escritura publica de nomeação de morgado, feita no livro de notas de José Instituto português de Heráldica, p. 201de<br />
Mattos Silva, tabelião em Alcácer, a 11 de janeiro de 1765, escrita e 202<br />
subscrita pelo mesmo tabelião e assinada por João de Brito Salema<br />
Correia de Reboredo Carreiro e por Francisco Barreto da Silva de<br />
Figueiredo e duas testemunhas, da qual tenho uma publica forma subscrita<br />
e assinada pelo referido José de Mattos Silva.<br />
Por onde consta que, naquella data e nas casas de morada de João de<br />
Brito Salema, este declarou em presença do tabelião de Francisco<br />
Barreto da Silva e das testemunhas, que estava de posse do morgado do<br />
Sadão, instituído por Vasco Correia Salema, na qual havia sucedido a seu<br />
pae Sebastião Salema Correia de Reboredo.”<br />
Dias depois falecia. Passado somente 8 dias, a 19 de Janeiro do mesmo ano,<br />
D. Luísa Antónia da Gama Coutinho, tia de João de Brito torna-se a<br />
14º administradora do morgado do Sadão, entrando em demanda contra<br />
Francisco Barreto da Silva de Figueiredo.<br />
Depois de vários conflitos a demanda acabou por desistência de Francisco<br />
Barreto a favor de D. Luísa Antónia e de seu marido, que obtiveram<br />
sentença favorável a 31 de Julho de 1767.<br />
A sentença foi assinada em Alcácer por José de Sande Salema, sargentomor<br />
da Ordenança e vereador mais velho da câmara de Alcácer do Sal, que<br />
servia de juiz pela Ordenação. Escrita e subscrita por André de Mattos<br />
Velho escrivão do mesmo juízo.<br />
No dia 5 de Maio de 1766, Manuel de Faria, ocupou o cargo de Capitão de<br />
Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer<br />
do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.<br />
Nuno José da Fonseca Pessanha, Capitão-Mor de Ordenanças, que<br />
vagou por recusa de Alexandre José de Sande Salema, a 28 de Abril de<br />
1766.<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
D. Luísa Antónia, administradora do morgado do Sadão, arrendou nesse VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
ano a Herdade da Salema por escritura, da qual só trancrevemos os GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
elementos referentes ao <strong>Torrão</strong>.<br />
“Escritura de arrendamento, celebrada nas notas do tabelião Filipe<br />
Guerreiro de Brito Leão, em Alcácer do Sal a 30 de outubro de 1767, de<br />
que tenho uma publica forma subscrita e assinada por Manuel Francisco<br />
da Silva, tabelião de notas em alcácer, a 16 de setembro de 1771.<br />
Pela qual João Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses, por cabeça<br />
de sua mulher D. Luísa Antónia da Gama Coutinho Correia Carreiro,<br />
administradora do morgado chamado do Sadão instituído por Vasco<br />
Correia Salema, em que sucedera por falecimento de seu sobrinho João<br />
de Brito Salema Correia, ao qual pertencia a Herdade da Salema, em que<br />
era quinhoeira e posseira.<br />
Deu de arrendamento a mesma herdade a José Nunes Rolão e a seu<br />
irmão Bento Luís, por trez annos e pelo preço anual de desasseis moios de<br />
trigo e oito de centeio e de pitança: quatro porcos, sete marrãs e desanove<br />
galinhas, pago a todos os quinhoeiros pela forma seguinte:<br />
A elle, por sua mulher, senhorio e posseiro da dita herdade: cinco moios e<br />
treze alqueires de trigo, dois moios e trinta alqueires de centeio, dois porcos<br />
e duas marras; mais trinta e sete alqueires de trigo, vinte e dois de centeio,<br />
uma marra e sete galinhas. (…)<br />
Aos Frades da villa do <strong>Torrão</strong>: vinte e sete alqueires de trigo e desaseis<br />
de centeio, uma marra e duas galinhas.”<br />
Instituto português de Heráldica, p. 205
1771<br />
Após 1771<br />
1772<br />
1773<br />
1772<br />
1772<br />
1777<br />
1780<br />
1786<br />
1786<br />
1791<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
O processo de alforria deparou com muitas dificuldades e forte oposição,<br />
tendo o governo emitido novo alvará que foi publicada em 16 de Janeiro<br />
de 1771.<br />
(comentário) Com base no estudo de Cristina Neto que temos vindo a<br />
analisar, verificamos pela listagem exposta, que a escravatura continuou<br />
vigente em São Romão do Sado, onde até o próprio pároco da freguesia e<br />
os frades de S. Bento, também tinha os seus escravos.<br />
Francisco josé Cardoso de Novaes Pereira, Sargento-Mor de<br />
ordenanças do <strong>Torrão</strong>, que vagou pela promoção de Pedro de Sande<br />
Salema a Capitão-Mor das mesma, em 15 de Junho de 1772<br />
Manuel de Faria, Capitão de Ordenanças da freguesia São Romão e São<br />
Mamede, termo de Alcácer, que vagou por morte de Manuel de Faria, em<br />
18 de Março de 1773<br />
Joaquim Lopes escravo de Simão Nunes Careço e Josefa Maria Rosa<br />
escrava de José Nunes, padrinhos de Ana escrava do Pároco, Padre<br />
Francisco Martins Falleiro<br />
“ Tomé Duarte Toscano.<br />
N. Viana do Alentejo, lavrador, f. de António Duarte, n. Viana, e Maria<br />
Nunes, n. <strong>Torrão</strong>; n.p. de António Duarte e Maria Toscano, ambos n. Viana;<br />
n.m. de Manuel Maçanes, n. Alvito, e Luísa de Candeias, n. <strong>Torrão</strong>. “<br />
1772.1.10 – FSO – Tomé m.6 d.84.<br />
António Baião Parreira, Capitão de Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, que vagou<br />
pela promoção de Francisco josé Cardoso de Novais Pereira a<br />
Sargento-Mor das mesmas, a 6 de Março de 1777<br />
João Galvão de Mendonça Sottomaior, capitão de ordenanças da<br />
companhia formada nas freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da<br />
vila do <strong>Torrão</strong>, que vagou por ausência de João Moreira Dias, em 6 de<br />
Março de 1777<br />
Manuel de S. Bento escravo dos Padres de S. Bento, padrinho de Elias<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 36<br />
NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />
após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />
p. 1235<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003)<br />
HABILITAÇÕES PARA O SANTO<br />
OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, p. 210.<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
D. Maria I, concede no dia 6 de Maio de 1786, uma feira franca em Agosto, BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E<br />
à “ vila da Cuba por três dias, entre a do <strong>Torrão</strong>, e São Lourenço da Cidade PODER NO ALENTEJO DE<br />
de Beja...”.<br />
SETECENTOS: ..., p. 388-389.<br />
No dia 25 de Setembro de 1786, António da Silva de Carvalho, ocupou o<br />
cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão do Sado e<br />
São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Manuel<br />
Luís.<br />
Manuel António Pinto Palma, Capitão de Ordenanças das freguesias de<br />
Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do <strong>Torrão</strong>, que vagou por morte<br />
de João Galvão de Mendonça Sottomaior, a 13 de Março de 1786<br />
Romana Maria escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 363
1793<br />
1795<br />
1794<br />
1796<br />
1796<br />
1797<br />
1800<br />
1797<br />
Cronologia<br />
1803<br />
1803<br />
1806 e 1807<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Romana Jacinta escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.<br />
Maria Joaquina criada de Feliz de Jesus madrinha de Eusébio.<br />
Esta terminologia -“criada” - .é segundo Cristina Neto, uma maneira para<br />
encobrir a escravatura, numa época em que esta se encontrava proibida em<br />
termos de legislação.<br />
Francisco José Cardoso de Novais Pereira, Capitão-mor de Ordenanças,<br />
que vagou por morte de Nuno José da Fonseca Pessanha, em 10 de<br />
Maio de 1794<br />
Carlos José de Mira Sardo, Capitão de Ordenanças, que vagou por morte<br />
de Pedro de Alcântara Mascarenhas de Carvalho e Brito, em 11 de<br />
Agosto de 1794<br />
José da Lança, Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São<br />
Mamede, que vagou por morte de Manuel de Faria Branco, em 11 de<br />
Março de 1796<br />
Maria Teresa criada de José de Sousa, madrinha de Joaquim, gémeo de<br />
Manuel.<br />
Custódia Maria criada de Manuel Luís, madrinha de José.<br />
José Inácio criado de António Palmer, padrinho de Mariana.<br />
Manuel Cabral Arrais França e Mascarenhas, Capitão-Mor de<br />
Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, que vagou por morte de Francisco José Cardoso<br />
de Novais Pereira, em 15 de Junho de 1797<br />
Século XIX<br />
José da Costa Delgado, Capitão de Ordenanças da freguesia de São<br />
Romão e São Mamede, da vila de Alcácer, que vagou por morte de José da<br />
Lança, a 17 de Agosto de 1803.<br />
Morreu no dia 7 de Abril de “estupor”, aos 76 anos, Maria Maria, escrava<br />
dos lavradores da Casa Branca (junto a Porto de Rei).<br />
Início do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. No ano seguinte,<br />
Portugal é intimado pela França a fechar os seus portos à Inglaterra. A sua<br />
recusa motiva a 1ª Invasão Francesa por Junot. A Corte Portuguesa segue<br />
no dia 27 de Novembro de 1807 para o Brasil.<br />
D. João VI designa cinco governadores e dois secretários para governar<br />
Portugal enquanto estiver ausente.<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 37<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />
NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />
ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />
instituto de Mariologia de Aguas de<br />
Moura…, p. 68<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />
Bibliografia<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />
NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />
após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />
p. 1235
1806<br />
1806<br />
1808<br />
1808<br />
1809<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
A 12 de Janeiro de 1806, José teve como padrinho o mesmo José Inácio,<br />
solteiro, escravo de António Palmer Mainard e “tocou com Procuração<br />
por elle Luís Nunes”, todos moradores em Porto de Rei.<br />
No casamento efectuado a 19 de Outubro de 1806, refere-se José Inácio,<br />
solteiro, escravo de António Palmer Mainard.<br />
Nessa altura anotou o Prior José Xavier da Costa (sic) “ Declaro que pella<br />
testemunha José Ignacio acestio Giraldo Rodrigues cazado morador em<br />
Porto de rei, e he Oficial de Carros”<br />
Comentário – Apesar de a escravatura ter sido oficialmente abolida por<br />
Alvará publicado a 7 de Setembro de 1761, no governo do Marquês de<br />
Pombal, verificamos que em São Romão do Sado, essa prática, num registo<br />
documental, mais camuflada, ainda perdurava nos inícios do século XIX.<br />
Luís Henriques da Costa, Sargento-Mor de Ordenanças, que se achava<br />
vago em 11 de Setembro de 1806<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 38<br />
NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />
após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />
p. 1236<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />
No rescaldo do fim da 1ª Invasão Francesa, a 13 de Agosto, uma carta da As Invasões Francesas no concelho de<br />
junta de Grândola informa que. “..o governo de Alcácer mandou pôr um Alcácer do Sal – Fundo Local, Biblioteca<br />
barco no meio do rio, com peças e soldados, para o registo das de Alcácer do Sal, p. 262<br />
embarcações, d´onde se conclue que vigore o bloqueio”.<br />
Estava condicionada a circulação fluvial de produtos agrícolas, na região de<br />
São Romão do Sado.<br />
Resposta do governo de Alcácer:<br />
“Representava a junta de Alcácer que o seu damno nascia do bloqueio em<br />
que se achava o Sado, impedida a exportação de Alcácer para Setúbal, onde<br />
já se experimentava grande fome”<br />
Poucos dias depois, no dia 15 de Agosto, chega a informação que Alcácer<br />
encontra-se cercada por tropas francesas. O socorro chega via <strong>Torrão</strong> desde<br />
Beja, no dia 17, segundo nos relata o deputado Bonifácio Gomes de (1) As Invasões Francesas no concelho<br />
Carvalho:<br />
de Alcácer do Sal – Fundo Local,<br />
“No dia 17 chegou a esta villa o deputado de Beja, Innocencio de Brito, e Biblioteca de Alcácer do Sal, p. 264<br />
Fr. António de Odivellas. Dizem que de Beja já tinham partido 1. 200<br />
homens para Alcácer, que chegariam hontem áquella villa, e que hoje (2), p. 268<br />
chegariam 1. 500 homens.” (1)<br />
Uma segunda coluna de reforço é equacionada para reforçar o auxílio de (3), p. 274<br />
Alcácer:<br />
“ILL. mos. Srs. – Determinou esta junta, na presença dos emissários de<br />
Messejana e do rev.do sr. padre José Filipe, delegado d´essa ill.ma junta,<br />
que se fizessem marchar as forças auxiliares do Algarve para Alcácer,<br />
passando o Sado a S. Bento, e destacando 200 soldados para esta villa,<br />
...” (2)<br />
Pouco depois o governo de Alcácer informava que:<br />
“Temos o gosto de participar a v.s.as que os franceses fugiram<br />
precipitadamente de Alcácer, por terra, deixando todos os viveres e barcos<br />
que iam enchendo. Ainda não sabemos com certeza se saquearam, mas<br />
parece-nos que não tiveram tempo para isso, porque se approximavam as<br />
forças que vinham do <strong>Torrão</strong> por Valle de Lama. Fica já restabelecida a<br />
junta e muita tropa em Alcácer.” (2)<br />
Durante a 1ª Invasão Francesa, a actividade económica ficou praticamente<br />
paralisada “...tomando em consideração o prejuízo que aos lavradores e á<br />
agricultura se tem seguido pela falta das feiras, que as circunstancias<br />
fizeram suspender, tem determino que se façam as mesmas feiras, por<br />
haverem mudado as ditas circunstancias, e ordena que v. S. As, mandando<br />
publicar o edital incluso, o façam affixar, e expedir outros similhantes para<br />
as terras do seu districto, para que chegue à noticia de todos. 9 de<br />
Setembro de 1808.<br />
Prontamente a junta de governo de Alcácer deu seguimento a esta<br />
determinação ”..., a respeito das feiras, que se vão já annunciar em todas as<br />
freguesias d´este distrito, ...” (3)<br />
2ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Soult
1810<br />
1810<br />
1811<br />
1812<br />
1815<br />
1821<br />
1821-1822<br />
1822<br />
1823<br />
1824<br />
1826<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
3ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Massena<br />
Joaquim José da Costa, capitão de Ordenanças de São Romão do Sado,<br />
da vila de Alcácer do sal, em 20 de Setembro de 1810<br />
Os franceses retiram de Portugal<br />
Jerónimo dos Santos, Capitão de Ordenanças de São Romão do Sadão e<br />
São Mamede, da vila de Alcácer do sal, que vagou por reforma de Joaquim<br />
José da Costa, a 30 de Janeiro de 1812<br />
Criação por lei publicada a 16 de Dezembro de 1815, do Reino Unido de<br />
Portugal, Brasil e Algarves, tornando-se deste modo uma entidade federada<br />
de dois reinos, onde figurava com estatuto próprio o “Estado da Índia”..<br />
Regresso de D. João VI do Brasil<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 39<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />
MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />
ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />
História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.196<br />
“Alcácer esta sendo um dos portos mais commerciais do Alentejo no artigo, CARVALHO, (2009) RELATÓRIO PARA<br />
grãos. So no Paço desta Villa revendem annualmente mais de seis mil moios V. M, ELABORADO ENTRE 1821 E<br />
de trigo, que descem das terras do interior para consumo de Setúbal, e 1822, POR…, Arquivo Municipal de<br />
Lisboa. Muito mais se deposita, entre exportado dos Portos e Celeiros do Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha,<br />
Porto de rei; do de S. Bento; do Pocinho, e da Barrozinha que são armazéns AHMAS/JR3.<br />
particulares edificados nas bordas deste rio para recolherem estes géneros;<br />
o que tudo dá a conhecer que este nosso Rio Sado he um dos mais<br />
negociosos deste Reino, e que muito mais pode vir a ser…” (folio 3)<br />
“Estes armazães e Celleiros, a que vulgarmente chamão Portos são<br />
sinco nas margens deste rio a saber:<br />
1. O Porto de S. Bento pertencente aos religiosos desta congregação<br />
situado em uma herdade sua que possuem no termo desta Villa (Alcácer do<br />
Sal). 2. O Porto de Rei collocado na margem direita do Sado quasi<br />
defronte do precedente pertence hoje a António Sanches Pereira de<br />
Almeida. 3. Porto Novo hoje não frequentado pertencente a José Xavier da<br />
Cunha (…) 4. O Porto da Barrozinha pertence ao Marquez de Alvito. 5. O<br />
do Pocinho pertence a António de Calça e Pinna. Poderíamos acrescentar o<br />
Porto da Foz que se acha hoje arruinado.” (fólios 4 e 5)<br />
1ª Constituição. Independência do Brasil.<br />
Reacção Absolutista. A Vilafrancada.<br />
Bruno Manuel Monteiro Chaves, escrivão do judicial e notas em Alcácer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />
do Sal, deu posse, entre os dias 13 de Abril de 1824 e 15 de Maio a GENEOLOGIAS. Publicações do<br />
representantes de Fernando da Mesquita Pimentel e Pavia Barreto, Instituto português de Heráldica, p. 210morador<br />
em Évora, os bens que tinham pertencido a José Xavier da<br />
Cunha de Eça Telles de Meneses Carvalho e Silva, entretanto falecido.<br />
Cumpria deste modo a lei de 9 de Novembro de 1754.<br />
Por se tratar de um conjunto de 124 propriedades no termo de Alcácer,<br />
vamos só referir os bens localizados na actual freguesia do <strong>Torrão</strong>:<br />
Herdade de Valle de Lobos – termo de Alcácer; Herdade da Corugeira –<br />
termo de Alcácer; Herdade da Salema (dois quinhões) – termo de Alcácer;<br />
Herdade de Benagazil – termo de Alcácer; Herdade de Valle de Saxique –<br />
termo de Alcácer; Herdade Soberana de Roboredo – Termo do <strong>Torrão</strong>.<br />
211<br />
D. Pedro outorga a Carta Constitucional e abdica a favor de sua filha, D.<br />
Maria da Glória.<br />
MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO
1826<br />
1828<br />
1830<br />
1832<br />
1832 a 1834<br />
1833<br />
1834<br />
1834<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
O Concelho do <strong>Torrão</strong> pertencia à Comarca de Setúbal<br />
D. Miguel restaura o absolutismo e dissolve as cortes. Torna-se rei<br />
absoluto.<br />
Francisco Joaquim Pantoja, Capitão-Mor de Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, em 7<br />
de Agosto de 1830<br />
Legislação de Mouzinho da Silveira e início da Guerra Civil<br />
Guerra Civil e o fim do Antigo Regime<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
• 40<br />
ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />
História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p. 211<br />
BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />
AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />
Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />
A 2 de Novembro de 1833 dá-se em Alcácer do Sal uma batalha entre VIANA, Abel (1948) NOTAS<br />
liberais e legitimistas, vencendo estes últimos. Os prisioneiros foram HISTÓRICAS, ARQUEOLÓGICAS E<br />
conduzidos para Campo Maior, contudo junto a Algalé, seis soldados ETNOGRÁFICAS DO BAIXO<br />
legitimistas que os custodiavam, abateram a sangue frio, vinte e nove ALENTEJO, Aquivo de Beja, nº 5, p. 44oficiais<br />
liberais, no que ficou conhecido como o massacre de Algalé.<br />
Pouco depois, este episódio entrou na tradição popular, como “A Batalha do<br />
<strong>Torrão</strong>”.<br />
45<br />
A inscrição patente no monumento versa o seguinte, obra citada (sic):<br />
“ (Na fase voltada ao Sul) Aqui de tua Pátria defensores/ Tragarão do<br />
martírio inteiro a taça/ Viandante leva as lágrimas e as flores/ Le só dobra o<br />
joelho adora e passa » « Narração histórica do/feito a que respeita o Epi/fio<br />
supra/Vinte e nove Officiaes do/ Exercito da Rainha a Se/nhora D. Maria<br />
Segunda/prisioneiros pelas Tropas/do Uzurpador na batalha/que em<br />
Alcácer do Sal se/havia dado no dia 2 de/Novembro de 1833 conduzi/dos<br />
para Campo Maior com/443 seus Camaradas tão/bem prizioneiros sendo/<br />
aleivosamente chamados/ a frente compretesto de / mudarem daquella<br />
direcção/ para Beja afim de se pouparem (na face Nascente) « aos<br />
encomodos dhuma/ mais extensa jornada forão nes/te lugar barbaramente<br />
fusilados/ no dia 4 dos refferidos mez/ e anno so por seis Soldados,/<br />
mandada e presidida tão ne/ fanda execução por Diogo/ Joze Vieira de<br />
Neronha Co/ rregedor de Beja pelo Go/ verno da Uzurpação e Ignacio/<br />
dos Montinhos Alferes de / Realistas pelo mesmo Go/ verno. Os nomes<br />
que destas/ infelizes víctimas se pu/ de/ rão saber são os seguintes /<br />
Alexandre Ferreira Bemfeito, /Bento Bravo da Paz, Braz Na/ tonio<br />
Ferro, Braz António/ Toicinho, Chambel, Francis/co de Mattos e<br />
Silva, Paula/ Botelho, Francisco Manuel/ Vieira, Francisco Joze<br />
Ame/do, Francisco Maria do Torno, /(fase Norte) « João Joze de<br />
Andrade, Joa/quim de Beja Capucho/ João Maria de Oliveira,<br />
Lou/renço Supardo Manoel Joze/ Gomes, Martinho António de<br />
/Mira, Manoel Toazuim (Joaquim?) Afonso, / Pedro Maria Crauijol.<br />
Início do Reinado de D. Maria II, após o fim da Guerra Civil.<br />
Data do Diário do Governo – 24-07-1839.Designação da Entidade<br />
expropriada – Comenda de S. Tiago, na vila do <strong>Torrão</strong><br />
Discriminação dos prédios:<br />
- Quintal com uma azinheira e dois enxertos de oliveira na Rua do Pasinho,<br />
na dita vila (<strong>Torrão</strong>), avaliado em 4$8000; Sete oliveiras sitas a S. Pedro,<br />
coutos da vila do <strong>Torrão</strong>, avaliado em 12$000; Courela que leva em<br />
semeadura nove alqueires de trigo, sita à horta do Pinheiro, no <strong>Torrão</strong>,<br />
avaliado em 30$000; Outra dita que leva em semeadura seis alqueires de<br />
trigo, à Fonte da Rata, nos coutos do <strong>Torrão</strong>, avaliado em 9$600; Cinco<br />
oliveiras na terra da Horta dos Borralhos, avaliado em 7$000; Duas courelas<br />
de terra junto à Aldeia de Odivelas, avaliado em 72$000.<br />
Data do Diário do Governo – 30-06-1840.Designação da Entidade<br />
expropriada – Coovento dos Freires da Ordem de San´Iago da<br />
Espada, em Palmela Discriminação do prédio:<br />
FORTUNA, António Matos (1997) A<br />
RIQUEZA FUNDIÁRIA DA ORDEM<br />
DE SANTIAGO NO DISTRITO DE<br />
SETÚBAL, EM 1834, p. 245
1836<br />
1840-1842<br />
1859<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
- Courela da Onzena, sita na freguesia de São Romão do Sado, termo de<br />
Alcácer do Sal, a qual consta de terras de vargem; e parte do norte com<br />
Quinta Nova, sul com herdade do Portanho, nascente com Porto Carvalho, e<br />
poente com Rio Sado. Avaliado em 1.032$000<br />
Pelo decreto de 6 de Novembro de 1836, o número de concelho do<br />
Continente, passa de 799 para 351.<br />
Reforma administrativa do país, onde é suprimido o concelho do <strong>Torrão</strong>.<br />
Este é desmembrado: - As freguesias de Alvalade e Santa Margarida do<br />
Sado são inseridas no concelho de Ferreira do Alentejo, enquanto a<br />
freguesia do <strong>Torrão</strong> é anexada ao concelho do Alvito.<br />
Pelo Código Administrativo de 1840, do ministro do Reino, Costa Cabral, foi<br />
suprimida a freguesia como unidade administrativa, mantendo-se<br />
unicamente o distrito e o concelho. No espaço de 6 anos, o <strong>Torrão</strong> passa<br />
de Município para uma das freguesia do concelho do Alvito, vindo<br />
pouco depois “quase” a desaparecer como unidade administrativa.<br />
Em sua substituição, existia a Junta da Paróquia e a paróquia propriamente<br />
dita, que geriam unicamente os assuntos de âmbito religioso, passando o<br />
regedor a ser unicamente um delegado do administrador do concelho no<br />
<strong>Torrão</strong>. O <strong>Torrão</strong> desce ao seu nível administrativo mais baixo.<br />
Com base no relatório enviado pelo administrador do Concelho de Alcácer do<br />
Sal, José do Carmo Fontes Serra, havia as seguintes lavras de arroz na<br />
freguesia de São Romão do Sado:<br />
Quinta de Cima, com cultura iniciada em 1850, mas sem licença para a<br />
cultura. Cada lavra levava 180 alqueires<br />
Pontes, com cultura iniciada em 1848. Tinha licença para a cultura. Cada<br />
lavra levava 60 alqueires<br />
Sanchares, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />
Cada lavra levava 40 alqueires<br />
Salema, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada<br />
lavra levava 10 alqueires<br />
Porto do Carro, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />
Cada lavra levava 50 alqueires<br />
Vargem Redonda, com cultura iniciada em 1848, com licença para a<br />
cultura. Cada lavra levava 5 alqueires<br />
Val de Lachice, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />
Cada lavra levava 5 alqueires.<br />
Quanto à demografia da freguesia de São Romão do Sado, são fornecidos<br />
os seguintes elementos:<br />
Anos Nº de Nascimentos Nº de Óbitos<br />
1823 48 -<br />
1824 58 -<br />
1825 67 -<br />
1826 41 -<br />
1827 52 -<br />
1828 54 -<br />
1829 40 -<br />
1830 50 -<br />
1831 44 -<br />
1832 46 -<br />
1849 43 80<br />
1850 48 78<br />
1851 45 26<br />
1852 35 40<br />
1853 48 36<br />
1854 42 40<br />
1855 49 46<br />
1856 51 30<br />
1857 39 56<br />
1858 50 49<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
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MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />
ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />
História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.223<br />
MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />
ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />
História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.224-<br />
225<br />
RIBEIRO, Manuel José (1860)<br />
INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO<br />
E ESTATISTICA. Relatório sobre a<br />
Cultura do Arroz em Portugal e a sua<br />
influencia na saúde publica, p. 134-139.
1855<br />
1871<br />
1872<br />
1834 e 1983<br />
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
Foi o 1º Visconde do <strong>Torrão</strong>, por decreto de 14 de Setembro de 1855,<br />
Jerónimo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia Salema,<br />
nascido a 29 de Outubro de 1811 e que faleceu a 7 de Outubro de 1875.<br />
Por questões de ordem eleitoral, dado que o concelho de Alcácer do<br />
Sal tinha escassa população, é anexado a este último a freguesia do<br />
<strong>Torrão</strong>, que transita do concelho do Alvito, a 3 de Abril de 1871<br />
A igreja de São Romão do Sado encontrava-se arruinada, a “... tal ponto que Louro (1974) FREGUESIAS E<br />
por um buraco da porta principal entrou um cão e foi roer um cadáver que CAPELAS CURADAS DA<br />
lá estava “. O cemitário era demasiado pequeno para os enterramentos. ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />
O representante actual do Título de Visconde do <strong>Torrão</strong>, trineto do 1º<br />
Visconde, é D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre,<br />
que também é Conde das Alcáçovas e Conde de Cuba. Alvará de<br />
02.03.1983, nº 855, Procº 811 do Concelho de Nobreza.<br />
Conclusão<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
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• 42<br />
BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE<br />
NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948-<br />
1998), Lisboa, p. 48 e 200<br />
Apesar de estarmos perante um livro que expõe uma introdução ao passado da<br />
freguesia do <strong>Torrão</strong>, ao longo dos últimos V Milénios, esta obra espelha o patamar de<br />
investigação até ao momento existente sobre esta freguesia.<br />
Salta à vista que foram objecto de análise, alguns episódios emblemáticos da<br />
História e <strong>Arqueologia</strong> do <strong>Torrão</strong>, nomeadamente; - Os Concheiros Mesoliticos do<br />
Sado, o Periodo Romano, a Antiguidade Tardia centrada na Igreja de São João dos<br />
Azinhais e o Impacto da Ordem de Santiago neste Território.<br />
Foi apresentado pela primeira vez, uma análise da Presença Islâmica neste<br />
território que permitiu extrair um conjunto de elementos, que achamos oportuno<br />
realçar.<br />
A ocupação do local, desde meados do século VIII e adopção do topónimo<br />
latino local – Turres, que pode ser sinónimo de villa ou povoado romana, neste caso de<br />
apoio à via romana que por aqui passava.<br />
Após séculos de “invisibilidade documental”, normal para um local, sede de<br />
região agrícola, mas destituído de funções administrativas delegadas pelo “estado”<br />
islâmico; o <strong>Torrão</strong> só emergue e se valoriza após 1184, em virtude de um episódio<br />
nefasto para o califado Almóada, que por um conjunto imprevisto de acontecimentos<br />
ocorreu neste local: - A morte de um Califa Almóada em Campanha Miltar, algo inédito<br />
e nunca mais se virá a repetir em território do al-.Andalus.<br />
Com base na análise das fontes muçulmanas, temos vindo a defender desde<br />
2004, que o califa almóada AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, ferido de morte em<br />
Santarém, veio a falecer no <strong>Torrão</strong>, dentro da sua tenda, no seio do acampamento<br />
militar muçulmano instalado numa colina, entre o castelo e a Fonte Santa.<br />
Poucos anos depois, o seu filho, al-Mansur virá a construir uma musalla em sua<br />
honra, que permitirá valorizar o <strong>Torrão</strong> em termos de ideológicos de “Guerra Santa”<br />
contra o Reino de Portugal, fazendo pressão directa sobre Évora e Alcácer.<br />
Defendemos que a construção actualmente existente e anexa à cerca<br />
conventual de Nossa Senhora da Graça, conhecida localmente como “Muralha”,
TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
corresponderá à volumetria da musalla almóada, sendo necessário trabalhos<br />
arqueológicos para aferir as leituras expostas.<br />
Será esta valorização do <strong>Torrão</strong>, como base militar e elemento estrutural da<br />
ideologia da Jhiad, que permitirá a sua autonomia após a queda de Alcácer em 1217.<br />
Sede de um território militar islâmico, a norte de Beja, assumido localmente<br />
como reflexo de auto-defesa, a sua conquista pela Ordem de Santiago terá ocorrido<br />
após 1230, sujerindo-se a data de 1233 (16 anos após a conquista de Alcácer do Sal).<br />
A estrutura islâmica, pós 1217 é ignorada pela Ordem de Santiago e o <strong>Torrão</strong><br />
regressa à jurisdição de Alcácer do Sal.<br />
Em 1249/50, no resclado da conclusão da conquista do Algarve, os Espatários<br />
temem a postura de D. Afonso III em relação às suas aquisições territoriais por<br />
conquista. É sabido que durante a guerra civil entre este rei e o seu irmão deposto, D.<br />
Sancho II, a Ordem terá apoiado este último.<br />
Enquanto a questão da posse do Algarve não era exclarecida entre os Reinos<br />
de Portugal e Castela, os Espatários acharam por bem, reformular a sua Chancelaria e<br />
proceder a uma reorganização administrativa do espaço sobre a sua jurisdição, tendo<br />
em conta os novos tempos.<br />
É nesta fase, que se prolongará após 1250, que surge na documentação<br />
espatária as primeiras referências conhecidas ao <strong>Torrão</strong>, a Setimus/Santa Catarina de<br />
Sitimos, Palma, Santiago do Cacem, etc.<br />
Entretanto, D. Afonso III obriga a Ordem de Santiago a ceder os seus direitos<br />
sobre o Alvito e também sobre um conjunto de Castelos Algarvios.<br />
Talvez a questão do Alvito tenha pesado na decisão da Ordem em dar<br />
autonomia administrativa ao <strong>Torrão</strong> e a Santiago do Cacem em relação a Alcácer,<br />
cedendo a ambas Carta de Foral que, entretanto, desapareceram.<br />
Nos capítulos seguintes, especialmente no último Capitulo, o que salta à vista<br />
do leitor, é a informação referente à Ordem de Santiago.<br />
Enquanto não for localizada e lida, a documentação produzida pelo extinto<br />
município do <strong>Torrão</strong>, o olhar que continuaremos a ter, será a da Ordem de Santiago.<br />
Na realidade ainda estamos no início deste trabalho de investigação.<br />
Bibliografia<br />
Cartas Topográficas e Obras Geográficas.<br />
ANTUNES, M. Telles, (1983). Notícia Explicativa da Folha 39-C, Alcácer do Sal. Edição dos Serviços Geológicos de<br />
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http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
RIBEIRO, Orlando (LAUTENSACH, Hermann e DAVEAU, Suzanne), (1988). Geografia de Portugal, <strong>Vol</strong>. II, Edições<br />
João Sá da Costa, Lisboa.<br />
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Medio e Estremo Oriente, al-Idrīsī,drisi opus geographicum, Napoles-Roma, trad. R. Dozy et M. De Goeje, Description<br />
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Bresc, A Nef, Idrīsī. La première géographie de l´Ocident, ed. GF Flammarion, Paris, 1999. - (Muhāj) Uns al-muhāj wa<br />
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e suas conquistas, <strong>Vol</strong> I, Of. Craesbeeckiana. Lisboa (Biblioteca Nacional -<br />
http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CARDOSO, Jorge (1657) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />
e suas conquistas, <strong>Vol</strong> II, Of. Henrique Valente de Oliveira. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />
http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CARDOSO, Jorge (1666) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />
e suas conquistas, <strong>Vol</strong> III, Of. António Craesbeeck de Melo. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />
http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CARDOSO, Jorge (1744) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />
e suas conquistas, <strong>Vol</strong> IV, Sylviana. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />
http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CARDOSO, P. Luís (C. Or.) (1747-1751) Dicionário Geográfico. Régia Oficina Silviana e da Academia Real, 2 vols.,<br />
Lisboa. (Biblioteca Nacional - http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CASTRO, João Baptista de (1762-1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. 3 <strong>Vol</strong>s. Lisboa. (Biblioteca<br />
Nacional - http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
CLARO, Rogério Peres (1957) SETÚBAL NO SÉCULO XVIII. As informações Paroquiais de 1758, Setúbal.<br />
COSTA, António Carvalho (1706-1712) COROGRAFIA PORTUGUESA E DESCRIPÇAM TOPOGRÁFICA DO<br />
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http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
LEÃO, Duarte Nunez (1610) DESCRIPÇÃO DO REINO DE PORTVGAL. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />
http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />
FREIRE, António de Oliveira (1739) DESCRIPÇAM COROGRAFICA DO REINO DE PORTUGAL, Officina de Miguel<br />
Rodrigues, Lisboa.<br />
MACHADO, Diogo Barbosa (1741) BIBLIOTHECA LUSITANA, Tomo II.<br />
MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />
da Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA (prelo)<br />
MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />
da Freguesia de Santa Margarida do Sado. Neptuno, ADPA (prelo)<br />
MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />
da Freguesia de São Mamede. Neptuno, ADPA (prelo<br />
MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />
da Freguesia de São Romão do Sado. Neptuno, ADPA (prelo<br />
RESENDE, André de (1593) ANTIQUITATIBUS LUSITANIAE. Ebora/Évora.<br />
SOUSA, Frei Luís de (1623) PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA DE S. DOMINGOS. Edição reformolada em estilo e<br />
ordem e amplificada em sucessos e particulariedades por Fr. Luís Cacegas, 3ª Edição, <strong>Vol</strong>ume I Lisboa. M DECC LXVI<br />
Transcrições<br />
CARVALHO, A. Rafael (2009) RELATÓRIO PARA V. M., ELABORADO ENTRE 1821 E 1822, POR ANTONIO DE<br />
MATTOS, JOAQUIM SOARES ROZA, JOSÉ RODRIGUES DE ALVES, ANTÓNIO DA COSTA PACHECO E<br />
JOAQUIM JOSÉ DE SÁ BORGES, Arquivo Municipal de Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha, AHMAS/JR3 (inédito),<br />
tem 21 fólios.<br />
Obras Colectivas<br />
BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948-1998), Lisboa<br />
Estudos<br />
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territorial de al-Andalus. Almorávides y Almohades. Siglos XI al XIII. <strong>Vol</strong>. VIII/** de <strong>Historia</strong> de España dir por Ramón<br />
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ALI, Rasha (2002). THE EPIGRAPHIC PROGRAM OF THREE MUWAHHID CITY GATES IN MOROCCO. EJOS, V,<br />
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ALEGRIA, Maria Fernanda (1986) O POVOAMENTO A SUL DO TEJO NOS SÉCULOS XVI E XVII: Análise<br />
Comparativa entre dois Mapas e outras Fontes Históricas.Revista da Faculdade de Letras – Geografia, Iª Série,<br />
<strong>Vol</strong>. I, Porto, p. 179-206<br />
ALMEIDA, Sebastião Bettamio (1860) CONSIDERAÇÕES CLINICAS SOBRE OS ARROZAES E ANALYSES<br />
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AMORIM, António (1999) ESCRAVOS AFRICANOS EM PORTUGAL. Catálogo da exposição “Os Negros em Portugal –<br />
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ZAMANIM. C.E.M.A: http://alyamiah.com/cema/modules.php?name=News&file=article&sid=256 (consultado a 24-06-<br />
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ARNAUD, José Morais (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS<br />
ESTUARINOS (nos tempos pré-históricos e na actualidade). Actas do Encontro sobre <strong>Arqueologia</strong> da Arrábida. Trabalhos<br />
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Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />
<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />
AL-SAYYED, A Taha, (2002). AS FONTES DO ISLÃO. História da Humanidade, <strong>Vol</strong>. IV, Ed. UNESCO e Verbo, pp. 285-<br />
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ASSIS, António de, ROCHA, Graça de Araújo e VARELLA, Luís Soveral (2003) HABILITAÇÕES PARA O SANTO<br />
OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, Lisboa.<br />
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Califal: Excavaciones e investigaciones (1984-1992) Casa de Velázquez, p 7-72.<br />
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_____________________________________________________________________________<br />
Documentários Televisivo sobre a Muṣalla do <strong>Torrão</strong>:<br />
RTP 2, Programa da Fé dos Homens, no espaço da responsabilidade da Comunidade Islâmica de Portugal.<br />
Colaboração do Município de Alcácer do Sal, Gabinete de <strong>Arqueologia</strong>.<br />
Mês de Setembro de 2008, emitido durante o Mês do Ramadão. Endereço Digital:<br />
http://tv1.rtp.pt/multimedia/index.php?pagURL=arquivo&tvprog=1115&idpod=17609&formato=flv&p<br />
ag=arquivo&pagina=0&data_inicio=&data_fim=&prog=1115&quantos=10&escolha<br />
Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />
http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />
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