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Torrão Arqueologia Historia e Património Vol 3 CRONOLOGIA

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 1


TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

<strong>Torrão</strong> do Alentejo:<br />

<strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong>ume 3 – Cronologia e Bibliografia<br />

António Rafael Carvalho<br />

Edição Conjunta (on-Line)<br />

Junta de Freguesia do <strong>Torrão</strong><br />

Câmara Municipal de Alcácer do Sal<br />

Alcácer do Sal, 2009<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

FICHA TÉCNICA<br />

<strong>Torrão</strong> do Alentejo:<br />

<strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong>ume 3 - Cronologia e Bibliografia<br />

Edição Conjunta (on-Line)<br />

Junta de Freguesia do <strong>Torrão</strong><br />

Câmara Municipal de Alcácer do Sal<br />

Edição, 2009.<br />

Autor<br />

António Rafael Carvalho<br />

Memórias Paroquiais de 1758, referentes ao Município de Alcácer do Sal<br />

Transcrição de:<br />

Carla Macedo<br />

Composição<br />

António Rafael Carvalho<br />

Fotos<br />

António Rafael Carvalho<br />

Mário Perna<br />

Fotos Antigas do <strong>Torrão</strong><br />

IGESPAR (Arquivo da ex- DGEMN)<br />

Design da Capa<br />

Célia Alexandre<br />

Cartografia<br />

Elaborada sobre bases digitais fornecidas por:<br />

João Pires (CMAS)<br />

Google Earth 2009<br />

Earth Explorer 5.0, da Motherplanet.com<br />

http://www.maps-for-free.com/ sobre base do Google Maps 2009<br />

Desenhos<br />

António Rafael Carvalho<br />

(O livro teve que ser dividido em vários volumes, de forma a poder ser inserido em formato digital no site<br />

do Município de Alcácer do Sal)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Índice:<br />

Capítulo 7<br />

Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de <strong>Torrão</strong>.<br />

Pré-História………………………………………………………………………………………………………5<br />

Mesolítico…………………………………………………………………………………………..........5<br />

Neolítico……………………………………………………………………………………………………5<br />

Calcolítico………………………………………………………………………………………………....5<br />

Idade do Ferro…………………………………………………………………………………………...6<br />

Período Romano………………………………………………………………………………………………..…6<br />

Alto Império…………………………………………………………………………………………..….6<br />

Antiguidade Tardia…………………………………………………………………………………..….6<br />

Período Islâmico…………………………………………………………………………………………….……..7<br />

Fragmentação Pós-Almorávida. Inclusão do <strong>Torrão</strong> na Taifa de Évora……………….…..8<br />

Reino Taifa Alcacerense 1150 (!)-1160……………………………………………………………8<br />

Presença Portuguesa – I Fase 1160-1191……………………………………………………..…9<br />

Fase Almóada – 1191-1212……………………………………………………………………..….10<br />

Fases: - Wazirí (1212-1217) e Torranense (1217-1233!)………………………………......11<br />

Reino de Portugal………………………………………………………………………………………………..12<br />

O <strong>Torrão</strong> no Final da Presença Islâmica: De 1217 a 1233…………………………………..12<br />

Após a Conquista do <strong>Torrão</strong> pelos “Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)………………..13<br />

Século XIV……………………………………………………………………………………………….14<br />

Século XV…………………………………………………………………………………………………15<br />

Século XVI……………………………………………………………………………………………….19<br />

Século XVII………………………………………………………………………………………………27<br />

Século XVIII…………………………………………………………………………………………….30<br />

Século XIX……………………………………………………………………………………………….37<br />

Conclusões<br />

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………..42<br />

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Cronologia<br />

Finais do VI e<br />

inícios do V<br />

Milénio antes<br />

de Cristo<br />

Cronologia<br />

III Milénio<br />

antes de Cristo<br />

Fase Megalitica<br />

Neolítico Final<br />

Cronologia<br />

Inícios no final<br />

do IV milénio<br />

ou principio do<br />

III milénio<br />

antes de Cristo<br />

III milénio<br />

antes de<br />

CristoC<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Capítulo 7<br />

Elementos para uma Tabela Cronológica da<br />

Freguesia de <strong>Torrão</strong><br />

Concheiros do Vale do Sado:<br />

I Fase<br />

Arapouco e Vale de Romeiras<br />

II Fase<br />

PRÉ-HISTÓRIA<br />

Mesolítico<br />

Concheiros de Poças de São Bento, Cabeço do Rebolador e Várzea da Mó.<br />

Neolítico<br />

III Fase (Contemporâneo do Neolítico Antigo da Comporta)<br />

Concheiros do Cabeço do Pez e Cabeço das Amoreira<br />

Anta de São Fausto, junto ao <strong>Torrão</strong><br />

Povoado do Cerro da Mina, localizado no alto de uma colina, na zona de<br />

fronteira com o concelho do Alvito<br />

Monte da Tumba<br />

Fase I. Cerâmicas típica do<br />

Neolítico Final e ausência de metal<br />

Termina com destruição de grande<br />

parte da muralha.<br />

Fase II. Construção de novo pano<br />

de muralha. Surgem os primeiros<br />

objectos em metal<br />

Calcolítico<br />

Castelos do <strong>Torrão</strong><br />

Início da presença humana no<br />

local, que terá sido um povoado<br />

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• 5<br />

Bibliografia<br />

ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS<br />

MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A<br />

EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS<br />

ESTUARINOS (nos tempos préhistóricos<br />

e na actualidade), p. 27<br />

Bibliografia<br />

ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS<br />

MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO, …,<br />

p. 27<br />

Bibliografia<br />

SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina<br />

(1986) INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA<br />

NA VILA DO TORRÃO. Actas do I<br />

Encontro Nacional de <strong>Arqueologia</strong> Urbana<br />

(Setúbal 1985), p. 103-114.<br />

SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina<br />

(1987). O POVOADO FORTIFICADO<br />

CALCOLÍTICO DO MONTE DA TUMBA):<br />

I - Escavações arqueológicas de 1982-<br />

86 (resultados preliminares) Setúbal<br />

Arqueológica, <strong>Vol</strong>. VIII, p. 29-79


Finais do III<br />

milénio e<br />

inícios do II<br />

milénio antes<br />

de Cristo<br />

Cronologia<br />

Durante o I<br />

milénio antes<br />

de Cristo<br />

Cronologia<br />

Após o Século I<br />

a. C<br />

Século I d. C<br />

Século I d. C<br />

Século II d. C<br />

(?)<br />

Do século I ao<br />

III d. C<br />

Do século III<br />

ao VI d. C<br />

Cronologia<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Fase III. A cultura material<br />

continua a ser Calcolitica mas<br />

assiste-se ao aparecimento da<br />

cerâmica Campaniforme.<br />

Idade do Ferro<br />

Aparecimento de cerâmicas<br />

campaniformes<br />

Alcácer, denominada Bevipo torna-se uma das cidades portuárias mais<br />

importantes do Ocidente Peninsular.<br />

Provável instalação de colonos fenícios.<br />

Comportando-se como estrutura politica Proto-estatal, a cidade irá cunhar<br />

moeda no seu alfabeto em meados do ano 100 antes de Cristo, nas<br />

vésperas da conquista romana.<br />

Ausência de elementos documentais para o <strong>Torrão</strong><br />

PERÍODO ROMANO<br />

Alto Império<br />

Inclusão da região do <strong>Torrão</strong> na Civitas de Salacia<br />

L. RUBRIUS PRISCINUS ANN XXVI HSE – Inscrição funerária encontrada na<br />

villa romana de São João dos Azinhais, de um jovem que morreu com 26 anos<br />

Flavia Rufina, referida num monumento, testemunhando o culto a Júpiter<br />

Óptimo Maximo. Encontrado na villa romana de São João dos Azinhais<br />

Flavia Supercilla, referenciada numa inscrição encontrada na villa romana de<br />

São Romão do Sado. Provável descendente de Flavia Rufina.<br />

Forte presença romana no Médio Sado, ao longo do curso do rio Sado e na bacia<br />

do Xarrama. O <strong>Torrão</strong> torna-se gradualmente num vicus/povoado (ou junção de<br />

várias villae ligadas pela ponte romana), que irá apoiar as vias romanas que<br />

atravessam a região.<br />

Após o final da denominada “Crise do século III” ou “Anarquia Militar”, Salacia<br />

começa a decair como cidade portuária, ficando numa posição provavelmente<br />

marginal em relação às principais rotas Atlânticas que sulcavam a costa da<br />

Província da Lusitania.<br />

O povoamento rural na região do <strong>Torrão</strong>, ter-se-á mantido estável, porque<br />

obedecia a uma lógica económica diferente, mais ligada ao território circundante.<br />

Antiguidade Tardia<br />

Referencia a uma Civitas Mirietanorum, segundo inscrição epigráfica patente<br />

na parede de uma habitação em Vila Nova da Baronia, junto à igreja local.<br />

(Comentário) Corresponderia a um povoado localisado provavelmente no Alvito<br />

e que teria anexado provávelmente em contexto Baixo Imperial, a região do<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

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• 6<br />

SILVA e SOARES (2006) Setúbal e<br />

Alentejo Litoral, p. 156 157.<br />

Bibliografia<br />

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO<br />

TEMPO DOS ROMANOS.<br />

(Vários Autores) Cripta Arqueológica do<br />

Castelo de Alcácer do Sal, Tabela<br />

Cronológica, p. 81<br />

Bibliografia<br />

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />

AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />

80-82<br />

ALMEIDA; PAIXÃO e PAIXÃO<br />

(1978) MONUMENTOS ,…, p. 217<br />

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />

AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />

55<br />

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />

AO TEMPO DOS ROMANOS, p.<br />

76<br />

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL<br />

AO TEMPO DOS ROMANOS.<br />

Bibliografia<br />

FEIO (2007), VESTÍGIOS DA<br />

CRISTIANIZAÇÃO DO<br />

CONVENTUS PACENCIS, p. 488


Séculos IV-VII<br />

682<br />

Reinado do rei<br />

Visigodo<br />

Ervígio<br />

Cronologia<br />

711<br />

Da conquista<br />

Islâmica até ao<br />

século XII<br />

1090<br />

1094<br />

1106<br />

1109<br />

1111<br />

1118<br />

1121<br />

<strong>Torrão</strong>!<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

As cerâmicas romanas finas de origem exógena tornam-se cada vez mais raras e<br />

mais confinadas à foz do estuário do rio Sado. O mobiliário cerâmico torna-se por<br />

sua vez mais local, predominando as denominadas “cerâmicas comuns”.<br />

A actividade económica continua a assentar na agricultura e na percuária, mas os<br />

circuitos tornam-se mais locais. Gradualmente o paganismo torna-se invisível,<br />

sobrevivendo em alguns rituais que se tornam progressivamente cristãos.<br />

É erguida uma igreja em São João dos Azinhais, que em conjunto com outras<br />

existentes no Alvito, Vila Nova da Baronia, Portel e Vidigueira, prenunciam a<br />

existência de um território com características específicas, estruturado numa faixa<br />

geográfica sensivelmente, entre Alcácer, Évora e Beja.<br />

Conclusão nesse ano da igreja visigótica de São João dos Azinhais, com orago a<br />

Justo e Pastor, crianças mártires de Alcalá de Henares/Madrid.<br />

PERÍODO ISLÂMICO<br />

Ṭāriq b. Ziyād e o seu exército invadem o sul da Hispânia, dando início à<br />

anexação deste território para o califado Omieda.<br />

Como já foi referido, os elementos documentais referentes ao <strong>Torrão</strong> são<br />

escassos.<br />

Admitimos contudo, uma presença humana continuada na região durante a Fase<br />

Islâmica, desde o século VIII até à primeira conquista portuguesa do território<br />

após 1160.<br />

Face aos dados actualmente disponíveis, parece-nos que tem mais sentido<br />

retomar a cronologia no século XII.<br />

Inicio do domínio do emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin no Andalus. (Começa a<br />

reinar no Magreb em 1072)<br />

Conquista de Alcácer do Sal pelas tropas Almorávidas após a anexação formal da<br />

Taifa de Badajoz.<br />

Transformação da cidade em base militar e posterior sede da fronteira do Garb<br />

após a conquista de Lisboa em Novembro de 1195<br />

Morre o Emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin.<br />

Início do reinado do Emir Ali B. Yusuf B. Tasufin<br />

Nascimento de D. Afonso Henriques.<br />

Provávelmente em Guimarães e ou em Viseu, segundo os investigadores.<br />

Conquista Almorávida da cidade de Santarém. Início dos ataques a Coimbra<br />

Início da decadência do emirato Almorávida. Queda da cidade de Saragoça<br />

Ibn Tumart funda o ribat de Igiīi<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

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• 7<br />

FREIRE, José Geraldes (1989)<br />

AUTENTICIDADE DA<br />

INSCRIÇÃO DO TORRÃO<br />

DATADA DE 682 d. C:…, p. 197.<br />

Bibliografia<br />

CARVALHO; FARIA e FERREIRA<br />

(2008). (Al-Qasr) Alcácer do Sal<br />

<strong>Arqueologia</strong> e História de uma<br />

Madīna do Āarb al-Andalus<br />

(Séculos VIII-XIII) Ed. C. M.<br />

Alcácer do Sal<br />

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />

SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII:. PDF –Site do<br />

Município<br />

(Vários Autores) Cripta<br />

Arqueológica do Castelo de<br />

Alcácer do Sal, Tabela<br />

Cronológica, p. 81-83<br />

GOMES e GOMES (2007). Ribāt da<br />

Arrifana. Cultura Material e<br />

Espiritualidade, (Tabela<br />

Cronológica) p.


1125-30<br />

1129<br />

1130<br />

1135<br />

1139<br />

1143<br />

Cronologia<br />

1144-46<br />

SEQUÊNCIA<br />

CRONOLÓGICA<br />

1147<br />

Cronologia<br />

1150 (?)<br />

1157<br />

1158<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Início do Movimento Almóada, (الموحدون), os Unitários, que vai dar origem ao<br />

Califado Muwahhidun.<br />

Ibn Tumart, mahdi almóada em Tinmal.<br />

Ibn Qasi efectua estudos com vários mestres, entre os quais, Khalaf Allah al-<br />

Andalusi e Ibn Khalil<br />

D. Afonso Henriques à frente do Condado Portucalense<br />

Fundação do Ribat da Arrifana (?)<br />

D. Afonso Henriques manda construir (ou reconstruir) o castelo de Leiria<br />

Batalha de Ourique. D. Afonso Henriques assume o título de Rei.<br />

D. Afonso Henriques é reconhecido como Rei.<br />

Morre o emir Ali Ibn Yusuf Ibn Tasfin. Sucede no cargo o seu filho Tashfin<br />

Ibn Ali.<br />

Fragmentação Politica Pós-Almorávida<br />

Inclusão do <strong>Torrão</strong> na Taifa de Évora<br />

Fragmentação política do território Almorávida. As cidades de Santarém, Lisboa,<br />

Évora e outras, tornam-se independentes e começam a expulsar as guarnições<br />

Almorávidas.<br />

Segunda cruzada. D. Afonso Henriques conquista as cidades de Santarém e<br />

Lisboa.<br />

Ibn Wazir governa grande parte do Garb e torna-se aliado de D. Afonso<br />

Henriques.<br />

Alcácer do Sal, com provável jurisdição sobre o <strong>Torrão</strong>, seria uma das medinas<br />

que faria parte desta Taifa com sede em Évora.<br />

Reino Taifa Alcacerense<br />

1150(?)-1160<br />

Alcácer do Sal<br />

Por razões ainda pouco claras, Alcácer desligase<br />

pouco depois da suserania de Ibn Wazir ,<br />

tornando-se por sua vez num reino Taifa, cujo<br />

poder é assumido pelas elites locais.<br />

Primeira tentativa de conquista de Alcácer por<br />

D. Afonso Henriques.<br />

Ibn Qasi alia-se a D. Afonso Henriques e Ibn<br />

Wazir reconhece o Califado Almóada.<br />

Segunda tentativa falhada de conquista de<br />

Alcácer por D. Afonso Henriques.<br />

A convite da elite islâmica alcacerense, Ali<br />

Wahibi assume o governo da medina, após ter<br />

deixado Tavira.<br />

Chegado a al-Qasr, terá renovado a aliança que<br />

<strong>Torrão</strong><br />

Inicialmente inserido como<br />

castelo no Reino Taifa de<br />

Évora, desconhecemos se terá<br />

sido anexado ao Reino de Taifa<br />

de Alcácer após a sua<br />

constituição em 1150!<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 8<br />

Bibliografia<br />

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />

SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII):. PDF –Site do<br />

Município.<br />

Bibliografia<br />

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />

SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII):. PDF –Site do<br />

Município.


1160<br />

Cronologia<br />

1160<br />

1164<br />

1184<br />

1185<br />

1186<br />

1186/7-1190<br />

1188<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

o ligava a D. Afonso Henriques.<br />

Ali Wahibi é assassinado em Alcácer.<br />

Pouco depois. D. Afonso Henriques manda<br />

cercar a cidade e após 2 meses de cerco,<br />

conquista-a.<br />

Presença Portuguesa – I Fase<br />

1160-1191<br />

Alcácer do Sal<br />

Primeira presença portuguesa em<br />

Alcácer, que vai durar 31 anos.<br />

Concessão de um primeiro Foral que se<br />

perde. D. Afonso Henriques assume a<br />

defesa da comunidade muçulmana,<br />

atribuindo-lhe uma Carta de Foral às<br />

comunidades instaladas em Lisboa,<br />

Almada, Palmela e Alcácer.<br />

Curiosamente não são mencionadas as<br />

comunidades mouras existentes em<br />

Santarém e em Évora.<br />

Conquista portuguesa dos castelos da<br />

Arrábida<br />

(Palmela, Coina a Velha e Sesimbra)<br />

Continuação da presença portuguesa em<br />

Alcácer (2)<br />

Tréguas entre portugueses e almóadas<br />

(1)<br />

Morre D. Afonso Henriques (6 de<br />

Dezembro). Aclamação de D. Sancho I<br />

como rei dias depois a 9 de Dezembro<br />

Nascimento a 23 de Abril do infante<br />

Afonso (1)<br />

D. Sancho I concede à Ordem de<br />

Santiago, os castelos de Alcácer, Almada<br />

e Palmela (1) (2)<br />

Continuação da presença portuguesa em<br />

Alcácer (2)<br />

D. Sancho I rompe as tréguas com os<br />

almóadas (1)<br />

Ataque português a Serpa (1)<br />

<strong>Torrão</strong><br />

O <strong>Torrão</strong> continua em posse<br />

muçulmana<br />

Admitimos que terá sido neste ano<br />

que se efectuou a 1ª Conquista<br />

portuguesa do <strong>Torrão</strong><br />

Desastre das tropas almoadas frente a<br />

Santarém.<br />

O castelo do <strong>Torrão</strong> é conquistado aos<br />

portugueses e arrazado em seguida<br />

O califa AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ<br />

YA´QŪB, filho de ´ABD AL-<br />

MU´MIN morre pouco depois,<br />

provavelmente no <strong>Torrão</strong> (2)<br />

Na delimitação do termo de<br />

Alcazar/Alcácer não é referido o<br />

<strong>Torrão</strong>, visto este se encontrar incluído<br />

neste território.<br />

Primeira referência documental<br />

conhecida ao rio Xarrama –<br />

Exarramam (2)<br />

Recuperação almoada do <strong>Torrão</strong> a<br />

partir de Beja.<br />

Construção da Muṣalla. (2)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 9<br />

Bibliografia<br />

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />

SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII: <strong>Vol</strong> nº 1 -. PDF –Site<br />

do Município.<br />

CARVALHO (2008). Muṣalla do<br />

Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />

leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />

. PDF –Site do Município<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />

I, p. 288<br />

(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />

do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />

leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />

. PDF –Site do Município<br />

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />

288<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />

I, p. 289<br />

(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />

do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />

leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />

. PDF –Site do Município<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />

I, p. 289<br />

(2) CARVALHO (2008). Muṣalla<br />

do Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>: Uma<br />

leitura Arquitectónica. <strong>Vol</strong> nº 3 -<br />

. PDF –Site do Município<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO


1189<br />

1190<br />

1191<br />

Cronologia<br />

1191-1194<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Conquista portuguesa do castelo do<br />

Alvor e da medina de Silves, com o apoio<br />

de cruzados (1)<br />

Ataque almoada falhado a Évora, por<br />

Abu Zakariya<br />

Resposta Almoada:<br />

Conquista de Alcácer do Sal e Silves,<br />

pelo califa Ya´Qub Al-Mansur.<br />

Por decisão do califa, o governo de<br />

Alcácer é entregue a Muhammad Ibn<br />

Wazir. (2)<br />

São assinadas tréguas por cinco anos<br />

com os Almóadas. (1)<br />

(Nosso Comentário) – Tal facto<br />

permitirá a manutenção dos castelos da<br />

Arrábida dentro do espaço militar de<br />

Qasr al-Fath, permitindo a instalação de<br />

pequenos grupos militarizados de<br />

voluntários muçulmanos.<br />

Fase Almóada – 1191-1212<br />

Alcácer do Sal<br />

Alcácer transforma-se de novo numa<br />

medina islâmica.<br />

Por ordem do califa al-Mansur, são<br />

construídas novas estruturas defensivas<br />

e ficam acantonadas algumas tropas<br />

berberes.<br />

O abastecimento da medina é efectuado<br />

nos primeiros anos por via marítima,<br />

com base em remessas de bens<br />

provenientes dos armazéns estatais de<br />

Ceuta e Sevilha. O castelo transforma-se<br />

numa base para a “Jihād terrestres e<br />

marítima”, contra o reino Português<br />

Instalação de voluntários muçulmanos<br />

nos castelos da Arrábida, para vigilância<br />

da fronteira<br />

O <strong>Torrão</strong> continua debaixo do poder<br />

Almóada<br />

<strong>Torrão</strong><br />

Incorporação do castelo do <strong>Torrão</strong> no<br />

sistema defensivo alcacerense.<br />

Esta base militar ter-se-á reforçado<br />

para impedir uma vanço cristão<br />

proveniente de Évora.<br />

Provável chegada ao <strong>Torrão</strong> de<br />

voluntários muçulmanos para a defesa<br />

da fronteira.<br />

I, p. 290<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 10<br />

VILAR (2005) D. Afonso II, p. 278<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />

I, p. 291<br />

(2) CARVALHO (2008) ALCÁCER<br />

DO SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII:. PDF –Site do<br />

Município<br />

Bibliografia<br />

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO<br />

SAL DO SAL NO FINAL DO<br />

PERIODO ISLÂMICO: Séculos<br />

XII-XIII:. PDF –Site do<br />

Município.


1194<br />

1194<br />

1199<br />

1202<br />

1202-1203<br />

1207<br />

1209<br />

1211<br />

1211<br />

Cronologia<br />

1212-1217<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Noticia referente a campanhas de D<br />

Sancho I contra os Almóadas. (1)<br />

(Comentário) -É provável que se tenha<br />

assistido pouco depois, entre 1194/5 à<br />

expulsão dos grupos militarizados<br />

islâmicos que estavam instalados nos<br />

castelos da Arrábida, de obediencia ao<br />

governador de Alcácer e que<br />

custudiaram este território, durante o<br />

periodo vigente de tréguas.<br />

Após o rompimento das tréguas<br />

acordadas, por iniciativa cristã, D.<br />

Sancho I procede à recuperação dos<br />

castelos da Arrábida e sem forças para<br />

avançar, a fronteira entre os beligerantes<br />

será fixada “grosso modo” ao longo da<br />

ribeira da Marateca, mantendo-se até<br />

1217<br />

Derrota cristã na batalha de Alarcos.<br />

O poderio califal Almóada no al-Andalus no seu apogeu<br />

Assiste-se à consulidação da presença<br />

militar portuguesa a norte do <strong>Torrão</strong>,<br />

depois de 1194/5.<br />

Como vimos, após a recuperação dos<br />

castelos da Arrábida, será reocupado<br />

pelos portugueses o castelo de<br />

Montemor-o-Novo, que permitirá com<br />

Évora definir uma linha defensiva que<br />

será consolidada nos anos seguintes.<br />

Morte do califa al mansur. (23 de Janeiro). Sucede o seu filho, Abu Abd Allah<br />

Muhammad al-Nazir.<br />

Vaga de fome no Reino de Portugal.<br />

Os almóadas conquistam as ilhas Baleares à Taifa Almorávida dos Banu<br />

Ghaniyya. Chega a Alcácer as primeiras produções cerâmicas de esgrafitado,<br />

associado a corda seca parcial de origem Maiorquina.<br />

Assasinato do filho bastardo de D. Afonso Henriques, Fernando Afonso,<br />

perpretado em Évora, pelos freires de Évora.<br />

Início de crise ou guerra civil que terá oposto D. Sancho I a eclesiásticos e<br />

nobres<br />

Morre em Coimbra, D. Sancho I, a 29-30 de Março<br />

Dias depois, assume o poder o seu filho, D. Afonso II.(1)<br />

Início provável das hostilidades contra as suas irmãs, Teresa, Sancha e Branca<br />

(Novembro). (2)<br />

Fases:<br />

Wazirí (1212-1217)<br />

Torranense (1217-1233 !)<br />

Alcácer do Sal<br />

<strong>Torrão</strong><br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 11<br />

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO<br />

I, p. 291<br />

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />

294<br />

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />

295<br />

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p.<br />

296<br />

(1) FERNANDES (2006) D.<br />

SANCHO II, p. 282<br />

(2) VILAR (2005) D. Afonso II, p.<br />

282<br />

Bibliografia<br />

Batalha de Navas de Tolosa. O Prováveis reflexos políticos no <strong>Torrão</strong>,<br />

governador alcacerense é morto. de âmbito indeterminado.<br />

Assume o poder o seu filho, Abdallah<br />

Ibn Wazir.<br />

CARVALHO (2008). Muṣalla do<br />

Ḥiṣn Ṭurruš/<strong>Torrão</strong>:…. <strong>Vol</strong> nº 3


1213<br />

1217<br />

Cronologia<br />

1217/8<br />

1218<br />

Após 1218<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Alcácer mantem-se como reduto<br />

islâmico, base naval e terrestre que<br />

impede a progressão portuguesa para<br />

sul. Regularmente são enviados barcos<br />

que praticavam pilhagens nas costas<br />

Atlânticas do reino português.<br />

Morre Muhammad al-Nazir em Marraquexe e sucede-lhe Yusuf II Al-<br />

Mustansir.<br />

D. Pedro, irmão de D. Afonso II segue para Marrocos colocando-se ao serviço<br />

dos Almóadas. (1)<br />

Aproveitando a aguada da frota da V<br />

Crusada em Lisboa, D. Soeiro, bispo de<br />

Lisboa, prega uma crusada contra<br />

Alcácer do Sal, que para ele<br />

representava um “ninho de piratas” que<br />

infestavam regularmente a costa<br />

portuguesa, cativando cristãos que era<br />

necessário resgatar.<br />

A praça-forte será conquistada nesse<br />

mesmo ano.<br />

D. Afonso II apressa-se a comunicar ao<br />

Papa essa conquista, que lhe permite<br />

legitimar-se como rei, perante os seus<br />

subtitos.<br />

REINO DE PORTUGAL<br />

O <strong>Torrão</strong> no Final da Presença Islâmica<br />

De 1217 a 1233<br />

Alcácer do Sal<br />

Sede da Ordem de Santiago<br />

(Espatários)<br />

Os cruzados que participaram na conquista de<br />

Alcácer solicitam ao Papa autorização de<br />

permanência em Portugal para proseguir a<br />

conquista. Recusa Papal. Os crusados saem<br />

de Alcácer e dirigem-se a Lisboa, onde se<br />

preparam para embarcar rumo à Terra Santa.<br />

D. Afonso II concede um novo Foral a<br />

Alcácer, procedendo à confirmação do Foral<br />

aos Mouros Forros de Lisboa, Almada,<br />

Palmela e Alcácer dado anteriormente pelo<br />

seu avô, D. Afonso Henriques.<br />

Alcácer em posse dos Espatários. Instalação<br />

da sede do Ramo Português da Ordem.<br />

<strong>Torrão</strong><br />

Sede Provável de<br />

Jihād.<br />

O castelo do <strong>Torrão</strong><br />

permanece em mãos<br />

islâmicas, assumindo<br />

provavelmente uma<br />

autonomia em relação a<br />

Beja, anexando<br />

presumivelmente o castelo<br />

do Alvito.<br />

Natural atribuição ao <strong>Torrão</strong><br />

destes documentos<br />

normativos, após a sua<br />

conquista e inclusão no<br />

Termo de Alcácer, que só<br />

acontecerá provavelmente,<br />

16 anos depois.<br />

Provável comercio entre<br />

Alcácer do Sal cristã e as<br />

regiões a sul, em posse<br />

islâmica.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 12<br />

-. PDF –Site do Município<br />

(1) VILAR (2005) D. Afonso II, p.<br />

283<br />

Bibliografia<br />

Consultar no presente livro, o capitulo<br />

3.


1220<br />

1223<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Martírio de frades franciscanos em Marrocos, debaixo do domínio Almóada.<br />

Os Banu Marin continuam a sua luta contra os últimos califas Almóadas<br />

Morre D. Afonso II em Santarém a 25 de Março e o seu filho, D. Sancho<br />

II torna-se rei.<br />

1226 D. Sancho II tenta conquistar sem sucesso<br />

Elvas, enquanto Afonso IX investe contra<br />

Badajoz (1)<br />

1230<br />

Após 1230<br />

Cronologia<br />

1234<br />

1245<br />

1249<br />

1249<br />

1249<br />

Os Espatários continuam em Alcácer e<br />

aparentemente sem iniciativa para retomarem<br />

a ofensiva contra os muçulmanos; parada<br />

desde 1217 (2)<br />

O <strong>Torrão</strong> continua em posse<br />

islâmica<br />

Elvas é abandonada pelos muçulmanos. Na posse de cavaleiros portugueses<br />

das ordens militares, é entregue a D. Sancho II.<br />

A Ordem de Santiago fica preocupada pelo avanço português no Guadiana,<br />

numa aliança entre tropas do rei e as Ordens Militares, suas rivais.<br />

Decide retomar a ofensiva contra os seus vizinhos muçulmanos localizados a<br />

sul de Alcácer, de forma a garantir o que tinha sido acordado em 1186 e<br />

obter novo território.<br />

Após a Conquista do <strong>Torrão</strong> pelos<br />

“Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)<br />

O Papa concede uma bula de Cruzada ao Reino de Portugal<br />

Confirmação Papal à Ordem de Santiago das doações efectuadas por D.<br />

Sancho II<br />

D. Afonso III conquista Faro. Pouco depois cai Aljezur, encerrando a<br />

conquista do que virá a ser conhecido como reino do Algarve.<br />

Primeira referência documental a Setimus (actual Santa Catarina de<br />

Sitimos)<br />

Primeira referência conhecida do <strong>Torrão</strong>, em fontes portuguesas.<br />

Este menciona a igreja local, que presumimos que seja a actual matriz,<br />

juntamente com as existentes em Alcácer, Cabrela, Aljustrel, Cacém e<br />

Mértola.<br />

O documento escrito em Outubro de 1249, refere o acordo celebrado entre<br />

Paio Peres Correia pela Ordem de Santiago e o Bispo de Évora, Martinho<br />

Pires.<br />

Neste documento, determinava-se que à excepção da igreja de Alcácer,<br />

eram entregues á Sé de Évora um décimo do dízimo, “ou seja da redízima<br />

do pão, do vinho, do linho e de igual quantia das mortuárias. Estabeleceram<br />

ainda uma procuração de quatro moedas de ouro para as igrejas das vilas e<br />

de duas moedas de ouro para as igrejas das aldeias, ...” (1)<br />

Uma condição importante escrita no documento de 1249, estabelece que a<br />

“... igreja de Alcácer e as que viessem a ser construídas no seu<br />

termo, onde os freires santiaguistas estavam obrigados a solver a<br />

terça parte dos dízimos e mortuárias, alem da procuração”<br />

Esta ressalva explícita para a igreja de Alcácer e para as futuras que fossem<br />

erguidas no “seu termo” (alusivo a Alcácer), permite aceitar que em 1249,<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 13<br />

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />

285<br />

(1) FERNANDES (2006) D. SANCHO II,<br />

p. 285<br />

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />

287<br />

Bibliografia<br />

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />

288<br />

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p.<br />

291<br />

PEREIRA (2000) Alcácer do Sal na<br />

Idade Média, p. 52<br />

(1) VILAR, Hermínia Vasconcelos<br />

(1999). AS DIMENSÕES DE UM<br />

PODER: A Diocese de Évora na<br />

Idade Média, p. 272-273


1255<br />

1260<br />

Cronologia<br />

1301<br />

1324<br />

1329-1346<br />

1340<br />

1348-1350<br />

Meados do<br />

século XIV<br />

1372-1381<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

o <strong>Torrão</strong> já seria um município autónomo, com a sua Carta de Foral<br />

dada por um Mestre e cujo termo tinha sido obtido e demarcado à custa do<br />

território alcacerense.<br />

Carta de Composição e Avença datada de 1 de Abril de 1255, feita entre “ D. CUNHA (1991). A Ordem Militar de<br />

Afonso III a prazer das partes entre Mestre e o comendador mor de Santiago (das Origens a 1327),<br />

Santiago em Portugal e o concelho e vizinhos de Beja, a respeito das Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />

pastagens, caça, corte de madeiras e montádego; assim, aos pretor, alvazis, p.91<br />

concelho e moradores de Beja ficou autorizado que livremente pudessem<br />

apascentar os seus gados nos termos dos castelos e vilas da<br />

Ordem:::isentos de quaisquer foros de montado e terrádigo, excepto nas<br />

coutadas de coelhos. Igual direito, ficou estabelecido ...(abrangendo) ...os<br />

moradores das vilas de Mértola, Aljustrel e <strong>Torrão</strong> em todo o termo de Beja,<br />

“<br />

Temos a notícia que nesse ano, o <strong>Torrão</strong> estava encomendado a um<br />

cavaleiro chamado Fernando Vermudes e que poucos anos depois, no<br />

tempo do Mestre Pedro Escacho, as suas rendas ascendiam a 1800 libras.<br />

Século XIV<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 14<br />

CUNHA (1991). A Ordem Militar de<br />

Santiago (das Origens a 1327),<br />

Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />

p.234<br />

Bibliografia<br />

O acordo de 1301, celebrado entre o Mestre D. João Osório e o Bispo de VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS<br />

Évora, D. Fernando e pelo deão Rui Soares, “...estabeleceram uma nova DIMENSÕES DE UM PODER: A<br />

concórdia, ...” sobre a redízima.<br />

Diocese de Évora na Idade Média, p.<br />

A nova norma mantem a excepção em relação à igreja de Alcácer, contudo<br />

determina em relação às igrejas de <strong>Torrão</strong> e Cabrela, que estas “...<br />

solveriam apenas a redízima do pão, do vinho e do linho.”; assim como ao<br />

pagamento da colheita<br />

273<br />

Garcia Peres Escacho. Comendador-mor da milícia de Santiago desde<br />

Março de 1324<br />

Período de governação de Garcia Peres Escacho. Foi eleito mestre no<br />

capítulo geral reunido no convento espatário de Alcácer do Sal, entre 27 e<br />

29 de Maio de 1329.<br />

Referência do apelido de família, <strong>Torrão</strong> (do), detectado na documentação<br />

medieval da cidade de Évora.<br />

Período de governação de Lourenço Vasques, mestre da Ordem de<br />

Santiago.<br />

Temos a indicação de que o castelo do <strong>Torrão</strong> já se encontrava em ruínas.<br />

Mesmo assim, a Ordem vai investir 2 000 libras na sua recuperação, mas o<br />

trabalho terá ficado incompleto, porque era necessário mais 1 000 libras.(1)<br />

Sendo propriedade da Ordem e face à incapacidade dos Comendadores do<br />

<strong>Torrão</strong>, quase sempre ausentes da vila, em procederem às obras de<br />

recuperação exigidas, o castelo vai-se deteriorando e despovoando-se,<br />

deixando de ter sentido a sua existência. A população da vila vai ocupar o<br />

espaço exterior ao recinto amuralhado, ao longo das principais vias de<br />

acesso ao <strong>Torrão</strong>.i<br />

Periodo de governação de Estêvão Gonçalves de Meira, mestre da<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

254. (254-257)<br />

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />

MÉDIA, p. 223<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

258.<br />

(1) CUNHA (1991). A Ordem Militar<br />

de Santiago (das Origens a 1327),<br />

Dissertação de Mestrado (policopiado),<br />

p.<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS


1381-1386<br />

1381<br />

1386<br />

1387-1414<br />

1387-1396(?)<br />

1387<br />

1394<br />

Finais do século<br />

XIV<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Ordem de Santiago.<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

(sic) “…Carta régia de 11 de Março de 1373, doando ao mestre a jurisdição Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

civil e crime de Setúbal, Alcácer, Palmela e Sesimbra, e doutras vilas e 264.<br />

lugares que ele senhoriava….” (incluindo naturalmente o <strong>Torrão</strong>)<br />

Periodo de governação de Fernando Afonso de Albuquerque, mestre da<br />

Ordem de Santiago<br />

Rui Freire que anos mais tarde virá a ter a comenda do <strong>Torrão</strong>, comanda<br />

no dia 17 de Junho, uma galé da armada portuguesa que é derrotada em<br />

Saltes, junto a Huelva - Andalusia.<br />

D. Constança passa no <strong>Torrão</strong> no dia 2 de Março desse ano um documento<br />

em que confirma a entrega à sua cunhada, Leonor Rodrigues Pimentel,<br />

a administração da capela e do morgado de Torres Novas.<br />

Periodo de governação de Mem Rodrigues de Vasconcelos, mestre da<br />

Ordem de Santiago<br />

Rui Freire, Freire cavaleiro em 1384, Comendador de Palmela em 1387,<br />

Comendador do <strong>Torrão</strong> entre 1387-1396 (?), Comendador de Arruda<br />

em 1388, 1389-1396 (?)<br />

Casou com Maria Fernandes e foi pai de Genoveva de Andrade, que<br />

casaria com Diogo Borges, o comendador do <strong>Torrão</strong>.<br />

Em dia indeterminado do mês de Fevereiro, é publicado no <strong>Torrão</strong> (sic) “…<br />

carta régia (…) perante Rui Freire, que respondeu que a cumpriria, mas<br />

que lhe chegara ordem do rei para ficar na comarca às ordens de Vasco<br />

Martins de Melo, como o próprio reconheceu em Évora, na presença dos<br />

emissários do mestre.”<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 15<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

267<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

502<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

310<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

270<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

500-504<br />

No dia 3 de Março do mesmo ano é remetida (sic) “Carta do mestre Mem OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

Rodrigues a Rui Freire, na qual faz saber que tendo-o chamado para « MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

falarmos comuosco alguãs cousas que entendjamos que era seruiço Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

e proll de nosso senhor El Rey e desta nosa ordem e nosso e uos 503<br />

posestello em espasso», convoca-o de novo a Alcácer sob pena de<br />

obediência, para falarem com «estes outros caualejros que aqui<br />

estam», fazendo certo que procederá contra ele como manda a regra”<br />

Nesse mesmo mês e ano, mas em Évora (sic) “ Perante os emissários do<br />

mestre, que publicaram as cartas do rei e do mestre, Rui Freire,<br />

comendador de Palmela e do <strong>Torrão</strong>, declara estar em Évora por ordem do<br />

monarca e que receava ir a Alcácer, porque lhe disseram que o mestre<br />

«andaua buscando por me auer allo e depois que me allo ouuer que<br />

me prende e me desonre»<br />

Luís Vicente, prior do <strong>Torrão</strong>, que por solicitação do aio de Rui Freire,<br />

João Lourenço, velou o seu testamento.<br />

O <strong>Torrão</strong> tinha 18 besteiros, numero que manterá no início do século XV.<br />

Em termos comparativos, Alcácer tinha no mesmo período do século XIV 34<br />

besteiros, mas viria a descer para 30.<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

501<br />

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />

MÉDIA, p. 147


Meados do<br />

Século XIV<br />

Segunda<br />

metade do<br />

século XIV e<br />

inícios do<br />

século XV<br />

Cronologia<br />

1412<br />

1418-1442<br />

1422-1443<br />

1422<br />

1425<br />

1424<br />

1426<br />

1429<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Viveu Gonçalo Esteves Salema em Alcácer do Sal, com propriedades no<br />

termo e em Santiago do Cacem. Era dono do Casal do Sadão. No século XV<br />

esta propriedade passou a ser chamada de Herdade do Porto da Areia e por<br />

fim Herdade da Salema, nome que matem actualmente.<br />

Os seus bens foram partilhados pelos seus netos, numa carta efectuada a 23<br />

de Julho de 1424, no próprio Casal do Sadão, na presença de Álvaro<br />

Fernandes de Aguiar, cavaleiro, juiz ordinário de Alcácer.<br />

Vasco Salema, filho único de Gonçalo Esteves Salema, herdou os bens<br />

de seu pai. Viveu em Alcácer do Sal e no Casal do Sadão (actual herdade da<br />

Salema, na freguesia do <strong>Torrão</strong>).<br />

Casou com Leonor Esteves e tiveram como filhos Estêvão Salema e<br />

Tereza Vasques Salema.<br />

Século XV<br />

D. João I proíbe toda a caça grossa (porcos, bácoros monteses e ursos) nas<br />

comarcas de Entre-Tejo-e-Guadiana e da Estremadura.<br />

Infante João, filho de D. João I e mestre da Ordem de Santiago, após<br />

alguma pressão sobre o Papa Martinho V, que o legitimou através da bula<br />

In apostolice dignitatis specula, de 8 de Outubro de 1418.<br />

Diogo Borges, Comendador do <strong>Torrão</strong><br />

No dia 24 de Janeiro, no convento de Alcácer (sic) “Diogo Borges,<br />

comendador do <strong>Torrão</strong>, em capítulo que passou procuração ao infante<br />

João”.<br />

A 12 de Outubro, em Lisboa (sic) “ Carta régia de promessa de mil coroas de<br />

ouro a Genoveva de Andrade, filha de Rui Freire, em casamento com<br />

Diogo Borges, o comendador do <strong>Torrão</strong>. Caso essas coroas não lhe sejam<br />

pagas em vida do seu marido, ela terá as terras de Gestaço e de Penajóia<br />

que ele traz da Coroa, as quais também ficam obrigadas à satisfação de mil<br />

coroas de arras, pelo que ela as terá caso ele não as pague em vida, ou não<br />

tiver bens suficientes.”<br />

Primeira referência documental (conhecida por nós) das herdades de<br />

Redemoinhos (actual aldeia de Rio de Moinhos) e de Porto do Carro<br />

(junto a São Romão do Sado), ambas no termo de Alcácer do Sal.<br />

Estas herdades faziam partilha com o Casal do Sadão, actual herdade da<br />

Salema.<br />

Estes elementos constam da Carta de Partilhas efectuada a 23 de Julho de<br />

1424, no Casal do Sadão que tinha pertencido a Vasco Salema e perante<br />

os seus herdeiros; Estêvão Salema filho de Vasco Salema e Gonçalo Gil<br />

e Teresa Vasques, sua mulher, filha do referido Vasco Salema. Acto<br />

celebrado na presença de Luís Gonçalves, tabelião do rei em Alcácer do<br />

Sal.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 16<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

166<br />

Bibliográfia<br />

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE<br />

MÉDIA, p. 393-394<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

276-277<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). P<br />

409-411<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

411<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

166<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

No dia 15 de Abril, em Alcácer, nos paços do infante (sic) “Rodrigo Aires, MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

comendador de Alvalade, testemunha prazo feito pelo infante de bens no Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

<strong>Torrão</strong>”.<br />

493<br />

Escritura de venda em Alcácer, a 29 de Abril de 1429, nas notas do tabelião VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Luís Gonçalves, no qual, “… em publica forma, assinada e sellada pelo GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

mesmo.<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

Pela qual, Martim Affonso e Vicente Affonso, sobrinhos e herdeiros de 174


1433<br />

1439<br />

1440<br />

1442-1443<br />

1442<br />

1442<br />

1442<br />

1443<br />

1443<br />

1443<br />

1444<br />

1444-1470<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Catarina Annes, mulher que foi de Aires Gonçalves, e seus<br />

testamenteiros, venderam a Martim Annes Serrão e a Ignez Annes, uma<br />

courella da herdade de pão que ella tinha em canavez, termo de Alcácer,<br />

que confrontava com a Herdade da Ordem, com mattos e com a Ribeira do<br />

Sadão, com todo o seu arneiro e o demais.<br />

A 14 de Novembro, em Santarém (sic) “Doação enquanto mercê a Diogo OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

Borges, comendador do <strong>Torrão</strong>, de Alva, de Reriz e jantar de S. Ovaia de MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Rio de Anos.”<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

411<br />

No dia 18 de Janeiro em Lisboa (sic) “ Confirmação a Diogo Borges,<br />

comendador do <strong>Torrão</strong>, da doação anterior”<br />

Tomada de posse em Alcácer do Sal, a 13 de Março de 1440, por intermédio VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

de João Vasques, “… tabelião nessa villa, do qual tenho uma publica GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

forma, passada em pergaminho, assinada e sellada pelo mesmo.”<br />

Pelo qual Vasco Correia, escudeiro, em consequência de uma doação que<br />

lhe fizera D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de<br />

Lisboa, tomou posse dos bens seguintes: Herdade do Canavez (actual Valle<br />

de Lobos), termo de Alcácer e uma vinha, no mesmo termo.<br />

Instituto português de Heráldica, p. 173<br />

Governo do Condestável Diogo, filho do infante João referido<br />

anteriormente, que ascendeu a mestre após o falecimento de seu pai.<br />

Moisés Gatel – Tecelão (judeu)<br />

Jacob do Adro – tecelão (judeu)<br />

Jacob Beiçudo – ferreiro (judeu)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 17<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

281<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

Desconhecemos se o castelo do <strong>Torrão</strong> terá sofrido reparações no decurso OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

do século XV, contudo as fontes indicam de forma lacónica que no dia 27 de MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Janeiro de 1443, na cidade de Évora (sic) “…Diogo Álvares, recebedor dos Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

dinheiros para reparar os castelos do Entre Tejo e Odiana, ter pago 2160 404<br />

reais Álvaro de Freitas, em razão de 15 dobras devidas por serviços ao<br />

monarca em 1441-1442”.<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

A 23 de Abril em Lisboa (sic) “ Confirmação a Genoveva de Andrade, que MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

foi mulher de Diogo Borges, (comendador do <strong>Torrão</strong>) das terras de Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

Gestaço e de Penajóia, e da avença que fez com Fernando de Meneses, 411<br />

cedendo-lhe aquelas terras contra 20 mil reais brancos pagos na alfândega<br />

de Lisboa e saídos da tença que aquele recebe.”<br />

No dia 17 de Julho, Gil Anes de Montejunto, foi investido no ofício de juiz<br />

dos órfãos e dos judeus do <strong>Torrão</strong>, como mercê feita pela infanta Isabel e<br />

pelo seu filho Diogo (mestre da Ordem de Santiago)<br />

Fernão Borges, filho de Diogo Borges, que tinha sido Comendador do<br />

<strong>Torrão</strong> entre 1422 e 1443<br />

Este Fernão Borges morava no <strong>Torrão</strong> e era escudeiro do rei. Foi nomeado<br />

por carta de Fevereiro de 1444, vedor dos vassalos do <strong>Torrão</strong>, Viana do<br />

Alentejo, Alvito, Alcáçovas e de Alcácer<br />

Governo de Infante Fernando, mestre da Ordem de Santiago, aprovado<br />

pelo Papa Eugénio IV através da bula Suscepti regiminis, de 23 de Maio de<br />

1444.<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

282<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

410<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

283


1446<br />

1449<br />

1453<br />

1453 -9/4<br />

1456<br />

1468<br />

1468<br />

1469<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

No dia 21 de Agosto, em Estremoz (sic) “ Notícia de Diogo Borges, MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

comendador do <strong>Torrão</strong>, hà cerca de 7 anos, ter ido do <strong>Torrão</strong> “pera Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

fferreira com toda sua cassa”<br />

411<br />

No dia 23 de Julho, é referido Aires Gonçalves, escrivão das sisas no<br />

<strong>Torrão</strong> e criado de Fernando Afonso<br />

Rui Martins Toscano, da Casa do Infante D. Henrique, Escudeiro e<br />

Escrivão das sisas do <strong>Torrão</strong> (1453). Pouco depois assume o cargo de<br />

Escrivão das sisas de Alcácer Ceguer em 1463<br />

Rui Lopes, criado de Fernão Borges – escrivão das sisas e do serviço real<br />

(oficial cristão para a comunidade Judaica do <strong>Torrão</strong>)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 18<br />

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS<br />

MESTRES (…) ,Ordens Militares de<br />

Avis e de Santiago (1330-1449). p<br />

424<br />

SOUSA, João Silva de (1991) A CASA<br />

SENHORIAL DO INFANTE D.<br />

HENRIQUE, p. 277<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 700<br />

Escritura de partilhas realizada em Liboa, a 28 de Novembro de 1456, nas<br />

notas do tabelião Gomes Martins, o qual torna público que:<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

“… D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, e GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

sua irmã, Constança Rodrigues, que fizeram partilhas dos bens que Instituto português de Heráldica, p. 165ficaram<br />

por morte de Rui Pires e sua mulher Leonor Garcia, seus paes.<br />

E ficou pertencendo á dita D. Maria Correia: Um quinhão na herdade de<br />

Canavez, uma marinha na Telhada e uma vinha ao Poço Velho, tudo termo e<br />

arrebaldes de Alcácer.<br />

E ficou pertencendo á dita Constança Rodrigues:<br />

A Herdade das Parchanas, a Herdade da Corte Serrada, as casas do Castello<br />

em que seu pae morava, a Marinha de Espim e a Quinta do sadão, tudo em<br />

Alcácer e seu termo.<br />

Com declaração de que, por sua morte e de sua irmã, ficava a mesma<br />

Quinta do Sadão pertencente ao dito Mosteiro, que era quem lhe havia de<br />

succeder”.<br />

173-174<br />

Ianto Cerafadi – ferreiro (judeu)<br />

Escritura de venda realizada em Évora, a 24 de Dezembro de 1468, nas<br />

notas do tabelião Afonso Gonçalves.<br />

“Pela qual a Abadessa e religiosas do Convento de S. Bento de Cratos, da<br />

dita cidade de Évora, venderam a Diogo Afonso e a Guiomar Ferreira,<br />

sua mulher: -Duas courellas de terras de pão, siruadas na ribeira do Sadão,<br />

termo de Alcácer, a saber: uma, confrontando com Diogo Afonso, alcaidemor<br />

de Alcácer, e com Álvaro Paes, meirinho, e entesta na dita ribeira, a<br />

autra, que se chama de Rapacoelhos, confrontando com Diogo Afonso e<br />

com Mem Martins – e entesta também na dita ribeira, as quaes courellas<br />

lhes pertenciam por as herdarem por morte de Caratina Ferreira e<br />

Leonor Ilaria, religiosas no dito convento; pelo preço de 6 000 reaes<br />

brancos.<br />

Escritura de venda realizada nas notas do tabelião Vasco Fernandes, na<br />

vila do <strong>Torrão</strong>, a 31 de Dezembro de 1469:<br />

“ Pela qual Vasco Martins da Parreira e Ignez Anes, sua mulher,<br />

moradores nas Parchanas, termo de Alcácer, venderam a Diogo Afonso e a<br />

Guimar Ferreira, aua mulher: - uma courella de terra de semear pão,<br />

situada onde chamam Rapacoelhos (futuro Monte Queimado), na Ribeira do<br />

Sadão, a qual confronta, de uma banda e da outra, com matos e assim mais<br />

a parte das casas e quinhão de uma vinha, situada nos Casaes de Cima,<br />

(actual Quinta de Cima?, junto a Rio de Moinhos) que pertencem à mesma<br />

courella, pelo preço de 3 000 reaes brancos.<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEALOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

170


1470<br />

1471<br />

1472<br />

1474 e 1482<br />

1474 e 1482<br />

1482 e 1492<br />

1482<br />

1492<br />

1493<br />

1494<br />

1496<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Escritura de venda realisada, nas notas do tabelião Álvaro Dias de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Fornellos, em Lisboa, no dia 8 de Junho desse ano, no qual se afirma (em GENEALOGIAS. Publicações do<br />

documento assinado e selado pelo mesmo tabelião):<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

“…Diogo Afonso, cavalleiro da casa do Infante D. Fernando, e Guiomar 170-171<br />

Ferreira, sua mulher, venderam a seu primo Lopo Gonçalves Salema,<br />

clérigo de missa e capelão da Infanta D. Brites, que, sem embargo de ser<br />

clérigo, tinha licença para comprar bens de raiz:<br />

Uma herdade, partida em courellas e terras, na Ribeira do Sadão, parte no<br />

termo de Alcácer e parte no termo do <strong>Torrão</strong>, a qual a houvera elle, Diogo<br />

Afonso, por herança de seu pae e mãe e por compra dos quinhões de seus<br />

irmãos, Mendo Afonso e Guimar Afonso mulher de João Pinto, e de<br />

duas courellas que comprara, uma às Freiras de S. Bento de Évora e a outra<br />

a Vasco Martins da Parreira.<br />

Fernão Lisboa, criado de D. Afonso V. Notador e procurador dos resíduos<br />

nas vilas de Setúbal, Palmela, Almada e todos os outros lugares do Ribatejo<br />

até ao Rio das Enguias, e de Alcácer, <strong>Torrão</strong> e Santiago do Cacem, com os<br />

privilégios “conteúdos en noso Regimento dos ditos Ressydos”.<br />

Navarro – ferreiro (judeu)<br />

Abraão Beiçudo – ferreiro e ferrador (judeu)<br />

Abraão – ferreiro e ferrador (judeu)<br />

Jacob Navarro – ferreiro e ferrador (judeu)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 19<br />

CAETANO (1997) Gregório Lopes –<br />

Pintor Régio e Cavaleiro de<br />

Santiago..., p. 88<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

A 23 de Novembro de 1482, realizou-se em alcácer do Sal, a escritura de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Contrato de Dote para casamento que ficou nas notas do tabelião Diogo GENEALOGIAS. Publicações do<br />

Fidalgo, passado a pergaminho, assinado e sellado pelo mesmo:<br />

Instituto português de Heráldica, p. 172-<br />

“ Entre as partes: Alvaro Gonçalves, sua mulher Isabel Pires Paes e sua 173<br />

enteada e filha Ignez Correia, filha legítima de Isabel Paes e de seu<br />

primeiro marido Vasco Correia, e Mem Gonçalves Salema, escudeiro<br />

para haverem de casar este com a dita Ignez Correia.<br />

E seu padrasto e mãe lhe deram, em dote, uma herdade de pão encabeçada<br />

em Canavez (actual herdade de Valle de Lobos, junto a Porto Rei), termo de<br />

Alcácer e bens móveis de ornato de casa.<br />

Daniel de Castro – tecelão (judeu)<br />

Duarte Furtado de Mendonça, comendador do <strong>Torrão</strong>, doa a 23 de Maio<br />

de 1493 aos frades do Espinheiro de Évora uma herdade localizada em<br />

Sadão. Actualmente é conhecida como herdade dos Frades, ficado ao lado<br />

da herdade de Benagazil<br />

Álvaro de Mendonça – Cavaleiro, encontra-se registado no Livro de<br />

Matrícula da Ordem a 17 de Fevereiro de 1494. Foi comendador de <strong>Torrão</strong><br />

até 10 de Março de 1517, quando a mesma passa para as mãos de D. João<br />

de Lencastre. (1)<br />

Era filho de Duarte Furtado de Mendonça, comendador do <strong>Torrão</strong> (2)<br />

Data da escritura de arrendamento da herdade do Porto da Areia (actual<br />

Herdade da Salema), termo de Alcácer, a Diogo Gonçalves Salema, “da<br />

creação do Infante D. Fernando e escudeiro da sua Casa”.<br />

No mesmo ano, em Alcácer do Sal, a 4 de Novembro de 1496, Mem<br />

Gonçalves Salema, Leonor Gil, mulher que foi de Diogo Gonçalves<br />

Salema, e Isabel Salema, mulher que foi de Rodrigo Anes de Évora,<br />

deram de arrendamento por 9 anos, a Gil Viegas, lavrador:<br />

” Uma herdade de pão, com seu casal e assentamento, com vinha e pomar,<br />

TAVARES (1984), Os Judeus em<br />

Portugal no século XV, p. 365<br />

Louro (1974) FREGUESIAS E<br />

CAPELAS CURADAS DA<br />

ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />

(1) Pimenta, 2001. As Ordens de Avis<br />

e de Santiago na Baixa Idade<br />

Média: Governo de D. Jorge, p. 300-<br />

353.<br />

(2) DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN<br />

THE PORTUGUESE ORDER OF<br />

SANTIAGO DURING…, eHumanista:<br />

<strong>Vol</strong>ume 2, p. 112<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEALOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 172


Cronologia<br />

Século XVI<br />

Reinado de D.<br />

Manue I<br />

De 1500 a 1510<br />

1509<br />

De 1510 a 1527<br />

1510<br />

1510’<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

que tinham no sitio chamado do Porto da Areia, na Ribeira do Sadão, termo<br />

da villa de Alcácer, pela renda anual, a saber: 5 moios de trigo tremez, 3<br />

moios de trigo anafil, 1 moio de cevada e 1 moio de centeio, e de pitança:<br />

dois porcos de dois annos ou por elles 500 reaes brancos, 3 pucaros de<br />

manteiga que levassem, cada um, uma quarta e 3 gallinhas.<br />

Com a condição de ser lavrada em duas folhas, de dois em dois annos, a<br />

saber. Uma, do Porto dos Bois, como se vae pelo Valle da Guia acima até à<br />

lesiria do Porto do Carro, e a outra, toda a terra da dita herdade, desde o<br />

Porto dos Bois para baixo.”<br />

Século XVI<br />

António Pinto – Morador em <strong>Torrão</strong>, recebe nomeação para o cargo de<br />

procurador do número da localidade, pela Ordem de Santiago.<br />

O <strong>Torrão</strong> sempre foi uma terra de olivais. A abundância de azeite permitia a<br />

instalação de saboarias. Por decisão de D. Manuel I, foram doadas às freiras<br />

do Convento de Santa Clara de Lisboa os rendimentos de um número<br />

elevado de saboarias, desde Abrantes, passando pelas localizadas na área<br />

de Lisboa e terminando a sul no <strong>Torrão</strong> do Alentejo, num total de 37.<br />

Pedro Camelo, é nomeado a 9 de Outubro de 1500, tabelião da<br />

almotaçaria de <strong>Torrão</strong>, da Ordem de Santiago, substituindo Gil Cortes.<br />

Ainda desempenhava essa função em 1510<br />

No dia 3 de Março de 1509, é efectuada a matrícula de João Mendes,<br />

residente no <strong>Torrão</strong> como cavaleiro da Ordem de Santiago.<br />

João Ribeiro, Escrivão do almoxarifado e câmara do <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de<br />

Santiago.<br />

Aires Rodrigues – Juiz da Confraria de nossa Senhora da igreja de Santa<br />

Maria de <strong>Torrão</strong>, em 8 de Novembro de 1510.<br />

Álvaro Falcão – Administrador da capela de João Falcão na igreja de<br />

Santa Maria do <strong>Torrão</strong>., aparece referido por ocasião da visita á comenda de<br />

8 de Novembro de 1510.<br />

Estêvão “Gaades” – Capelão da ermida de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, esteve<br />

presente por ocasião da visita á comenda de 12 de Novembro de 1510.<br />

Gonçalo Pires – Escrivão dos órfãos, contador das custas, inquiridor,<br />

distribuidor e tabelião das notas de <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago, em 6<br />

de Novembro de 1510.<br />

Lopo Gonçalves, escrivão da câmara e tabelião da banca de <strong>Torrão</strong>, pela<br />

Ordem de Santiago, referido a 6 de Novembro desse ano.<br />

Lopo Rodrigues, Capelão da ermida de Santo Estêvão de <strong>Torrão</strong> pela<br />

Ordem de Santiago, referido a 12 de Novembro desse ano.<br />

João Corvo, mencionado a 8 de Novembro desse ano, como Mordomo da<br />

Confraria de Nossa Senhora de <strong>Torrão</strong>.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 20<br />

Bibliografia<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 345.<br />

BRAGA (1998) A PRODUÇÃO<br />

ARTESANAL. Nova História de Portugal,<br />

Coordenação de Joel Serrão e A. H. De<br />

Oliveira Marques, <strong>Vol</strong>. V, p. 189<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 562<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

117<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 494<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 313.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 318.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 397-398.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 449.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 513<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 515<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 464


1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

1510<br />

De 1510 a 1518<br />

De 1510 a 1520<br />

1510-1524<br />

1512<br />

1515<br />

1515<br />

1515<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Lourenço das Donas, administrador da Capela de João Pinheiro, dentro<br />

da igreja matriz do <strong>Torrão</strong>, da Ordem de Santiago, referido a 8 de Novembro<br />

desse ano.<br />

João Dias, mencionado a 7 de Novembro desse ano, como raçoeiro da<br />

igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, sendo igualmente clérigo de missa e freire<br />

professo da Ordem de Santiago.<br />

Nuno Fernandes é referido num documento datado de 8 de Julho como<br />

Comendador de Benagazil (Herdade localizada junto a São Romão do Sado)<br />

Heitor Nunes, Mordomo da capela de Santo Espírito do <strong>Torrão</strong>, referido na<br />

visita efectuada à comenda, a 9 de Novembro desse ano.<br />

Pedro Gomes, é referido a 6 de Novembro desse ano como juiz dos órfãos<br />

de <strong>Torrão</strong><br />

Rodrigo Eanes Vaqueiro, é nomeado neste ano alcaide do <strong>Torrão</strong>. É<br />

referido a 6 de Novembro de 1510 juiz dos órfãos de <strong>Torrão</strong> com licença do<br />

mestre.<br />

Sancho Garcia é mencionado a 7 de Novembro desse ano como raçoeiro<br />

na igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong> e professo da Ordem de Santiago.<br />

Luís Carreiro, referido a 7 de Novembro de 1510 como bacharel e prior da<br />

igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago. A 16 de Outubro<br />

de 1517 pagou meia anata. Por renúncia é substituído no priorado por<br />

Diogo Rodrigues, a 18 de Dezembro de 1518.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 21<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 516<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 475<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

119<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 453<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 557<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 575<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 585<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 518<br />

João de Braga, (segundo Pimenta – Sic) “ Licenciado, prior mor da Ordem Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago, teve a oportunidade de servir o mestre como ajudador em de Santiago na Baixa Idade<br />

múltiplas ocasiões. É o caso das visitações efectuadas a Setúbal a 16 de Média:…, p. 467<br />

Julho de 151º, a <strong>Torrão</strong> em 6 de Novembro de 1510, a Ferreira em 15 de<br />

Novembro de 1510, a Alvalade a 22 de Novembroi de 1510, a<br />

Messejana,(…), Alcácer do Sal a 25 de Outubro de 1512, …”.<br />

“Ainda ocupa o priorado mor em 1 de Fevereiro de 1520.”<br />

Vasco Figueira, é referido na visita de 6 de Novembro como cavaleiro da<br />

Ordem de Santiago e almoxarife do <strong>Torrão</strong>. A 3 de Outubro de 1518 faz uma<br />

avença com o Concelho do <strong>Torrão</strong> e mantem-se no cargo até morrer a 13 de<br />

Abril de 1524, altura em que é substituído por Álvaro Mergulhão.<br />

Na visitação efectuada neste ano à ermida de São Romão do Sado, refere-se<br />

a existência de uma imagem de São Romão, de madeira, colocado numa<br />

charola. Refere-se a oferta a esta ermida de um cálice de prata, doado por<br />

João Carrasqueiro e de um missal oferecido por D. Álvaro de Castro.<br />

Fernão Gomes, Morador no <strong>Torrão</strong>, nomeado recebedor da fábrica da<br />

igreja do <strong>Torrão</strong>, em 10 de Setembro desse ano.<br />

João, é referido no dia 10 de Setembro desse ano, como recebedor da<br />

fábrica da igreja de <strong>Torrão</strong> da Ordem de Santiago.<br />

Pedro da Serra, é nomeado a 13 de Setembro desse ano, partidor dos<br />

órfãos de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 595<br />

PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2005) O<br />

PATRIMÓNIO MÓVEL NAS<br />

VISITAÇÕES A ALCÁCER, DURANTE<br />

..., p. 929 e 946<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 408<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 459<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 554


1516<br />

1517<br />

1517<br />

De 1517 a 1545<br />

1520<br />

1521<br />

1521, 1527 e<br />

1543<br />

1522<br />

1522<br />

1524<br />

1524<br />

1527<br />

1527<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Diogo Rodrigues – Capelão e cantor do Mestre, recebe uma mercê de 4<br />

moios de trigo a 12 de Julho de 1516. Pouco depois, a 18 de Dezembro de<br />

1518 foi nomeado prior da igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, pedindo<br />

confirmação a D. Afonso, bispo de Évora. Viria também a ser juiz dos<br />

dízimos de <strong>Torrão</strong> e prior de Almada, a 24 de Fevereiro de 1524,<br />

renunciando a este último priorado a 6 de Setembro de 1527, sendo<br />

substituído por Bartolomeu Fernandes<br />

Por ordem de D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, Joane Mendes,<br />

cavaleiro e contador do Mestrado da Ordem, desde 4 de Dezembro de 1514,<br />

dá posse em 1517 das comendas de Alhos Vedros, <strong>Torrão</strong>, Ferreira e Faro a<br />

D. João de Lencastre, filho do Mestre.<br />

João Dias, é referido a 16 de Outubro desse ano como capelão da igreja de<br />

<strong>Torrão</strong> e de ter pago meia anata.<br />

Pero Anes Aparício, pagou meia anata ao convento da Ordem de Santiago<br />

a 16 de Outubro de 1517. Exerceu essa dignidade até meados do dia 20 de<br />

Junho de 1545, ano em que morreu, sendo substituído por Belchior Pires.<br />

A 20 de Novembro de 1520, a vila do <strong>Torrão</strong> recebe um novo Foral de D.<br />

Manuel I. Nele se faz referência a um outro mais antigo que entretanto<br />

tinha desaparecido.<br />

No Foral, “Sam Fraústo” é referido como reguengo da Ordem de Santiago.<br />

Gaspar Nunes – Nomeado ermitão da ermida de Santa Maria em <strong>Torrão</strong>,<br />

em carta de 25 de Julho de 1521<br />

João de Oliveira, residente no <strong>Torrão</strong>, foi nessa vila nomeado juiz dos<br />

órfãos a 31 de Janeiro de 1521, sendo confirmado no mesmo cargo a 5 de<br />

Fevereiro de 1527 e mantendo-se para lá do ano de 1534. Recebe carta de<br />

hábito da Ordem de Santiago a 8 de Janeiro de 1543.<br />

Pedro Gonçalves, renuncia a 20 de Novembro desse ano ao cargo de<br />

tabelião do judicial e escrivão da câmara do <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago,<br />

sendo substituído por João Ribeiro<br />

Por morte de D. Jorge, no reinado de D. João III, a Ordem de Santiago é<br />

incorporada perpectuamente na Coroa portuguesa, acto confirmado pelo<br />

Papa Adriano VI<br />

Álvaro Mergulhão – Morador em <strong>Torrão</strong>, cavaleiro, nomeado almoxarife da<br />

dita vila em 13 de Abril de 1524, substituindo no cargo Vasco Figueira.<br />

João Carvalho, renuncia a 11 de Maio desse ano aos cargos de Tabelião<br />

das Notas, contador, inquiridor e distribuidor no <strong>Torrão</strong> pela Ordem de<br />

Santiago. É substituído por Gomes Vasques.<br />

Brás da Silva – escudeiro, foi renovado no cargo de escrivão da<br />

almotaçaria de <strong>Torrão</strong> por mais três anos e em Janeiro do ano seguinte, foi<br />

nomeado escrivão dos órfãos por igual período de tempo, mantendo-se<br />

ainda em 27 de Janeiro de 1534, altura em que recebeu visitação. A 4 de<br />

Junho de 1527, foi nomeado escrivão das águas de <strong>Torrão</strong> e Ferreira.<br />

Fernão Pinto – recebe nomeação de vedor das águas em <strong>Torrão</strong> e em<br />

Ferreira, pela Ordem de Santiago, em 4 de Junho de 1527.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 22<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge, p.387-388<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 458-459<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 474<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 561<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 439.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 471-472<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 558<br />

CASTRO (1762-1763) Mappa de<br />

Portugal Antigo e Moderno. <strong>Vol</strong>ume<br />

II, folio 45<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 323.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 463<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:,<br />

p. 361.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 411


1527<br />

1527 A 1532<br />

1529<br />

1532<br />

1532<br />

1532 e 1534<br />

1534<br />

1534<br />

1534<br />

1534<br />

1534<br />

1534<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Vicente Martins, é nomeado a 3 de Dezembro desse ano, escrivão do<br />

almoxarifado do <strong>Torrão</strong>, da câmara local, bem como tabelião, substituindo<br />

João Ribeiro, que se encontrava doente.<br />

Pelo Numeramento do Reino ordenado por D. João III, segundo o autor<br />

citado, o <strong>Torrão</strong> (termo) tinha 471 vizinhos, que representava<br />

aproximadamente 1 884 habitantes. Alcácer do Sal (termo) teria na mesma<br />

altura 1 020 vizinhos, que representavam 4 080 habitantes. (1)<br />

Quanto aos imóveis inventariados na altura, o <strong>Torrão</strong> teria 331 e Alcácer<br />

do Sal 546 (2)<br />

Lourenço Cardim natural do <strong>Torrão</strong>, matriculou-se a 18 de Agosto de 1529<br />

cavaleiro da Ordem de Santiago. Era à data, Almoxarife do Mestre da Ordem<br />

de Santiago, D. Jorge.<br />

João Dinis, natural do <strong>Torrão</strong>, torna-se a 12 de Junho de 1532 cavaleiro da<br />

Ordem de Santiago.<br />

Vasco Correia Salema que se manteve sempre solteiro, comprou uma<br />

escrava branca em Africa, de nome Maria Fernandes e a fez católica. Deulhe<br />

uma filha que perfilhou chamada Joana Salema, tendo obtido duas<br />

Cartas de Legitimação em nome dos reis D. João III e de D. Sebastião.<br />

Foi para esta filha que casou com António Salema seu primo, mas que não<br />

deixou descendência, que foi instituído por seu pai o morgado do Sadão.<br />

Por morte desta, o morgado passou para os Figueiredos, descendentes de<br />

D. Maria Correia Salema, irmã de Vasco Correia Salema.<br />

(Comentário) – Estamos perante o primeiro indício de escravatura em S.<br />

Romão do Sado. A jovem, escrava branca de Africa, de nome Maria<br />

Fernandes e não cristã, permite supor que estaremos perante uma jovem<br />

moura (Marrocos Atlântico?), de religião islâmica, que após ter recebido<br />

Carta de Alforria, se tornou católica.<br />

Simão Amado, clérigo de missa, recebe a 26 de Outubro desse ano, carta<br />

de hábito da Ordem de Santiago. A 27 de Janeiro de 1534 é referido como<br />

beneficiado na igreja de Santa Maria do <strong>Torrão</strong>.<br />

João Coelho, referido no dia 27 de Janeiro desse ano como Tabelião das<br />

Notas e Judicial no <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago.<br />

João Martins, mordomo da capela de Santo Espírito de <strong>Torrão</strong>, referido em<br />

27 de Janeiro desse ano.<br />

Manuel Carreiro, é referido a 27 de Janeiro desse ano como capelão da<br />

igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>.<br />

Manuel Nunes, é mencionado a 27 de Janeiro desse ano como procurador<br />

de número do <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />

Martim Geraldes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como clérigo de<br />

missa da Ordem de S. Pedro e cura da igreja de Santa Maria de <strong>Torrão</strong>, pela<br />

Ordem de Santiago.<br />

Pedro Fernandes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como partidor e<br />

avaliador dos órfãos de <strong>Torrão</strong> pela Ordem de Santiago.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 23<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 599<br />

(1) CASTRO (1997) O PODER<br />

ECONÓMICO-SOCIAL DA ORDEM DE<br />

SANTIAGO – SÉCULOS XVI A XIX<br />

(1834), p. 127<br />

(2) DIAS (1998) A POPULAÇÃO. Nova<br />

História de Portugal, Coordenação de<br />

Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques,<br />

<strong>Vol</strong>. V, p. 19<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

133<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

136<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 175-<br />

176<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 586<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 464<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 488<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 526-527<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 532<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 537<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 556-557


1534<br />

1534<br />

1537<br />

1540<br />

De 1540 a 1604<br />

1541<br />

1542<br />

1543<br />

1544<br />

1544<br />

1544<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Francisco do Pó – Morador em <strong>Torrão</strong>, clérigo de missa, recebe carta de<br />

hábito, da Ordem de Santiago, a 24 de Novembro de 1533. Aparece na<br />

comenda, com funções na igreja do <strong>Torrão</strong>, autorizadas pelo então Prior da<br />

Matriz, no início de 1534.<br />

João Soeiro, Capelão da ermida de S. Estêvão do <strong>Torrão</strong>, da Ordem de<br />

Santiago (referido na visita de 27 de Janeiro de 1534)<br />

Fernão Cardim – Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago,<br />

a 15 de Março de 1537. É provável que assoma o cargo de almoxarife e<br />

recebedor da fábrica de <strong>Torrão</strong>, pela Ordem de Santiago na visita efectuada<br />

a 27 de Janeiro de 1534 e de 11 de Janeiro de 1544.<br />

Bastião Pinto – Natural de <strong>Torrão</strong>, recebe carta de hábito para clérigo da<br />

Ordem de Santiago, a 10 de Março de 1540.<br />

Blás Galvan, presbítero. Nasceu provavelmente em 1540, na vila do <strong>Torrão</strong><br />

do Alentejo. Poucos dados possuímos sobre a sua vida. No Vice-Reino do<br />

Peru e antes de se encontrar preso em Lima, no ano de 1603, vivia na<br />

povoação de Santiago de Estero (actual Argentina e capital do Estado com o<br />

mesmo nome). Nessa terra da pampa argentina e no sopé dos Andes, é<br />

referido como conhecedor de Helenística e Hebraísta, que se dedicava à<br />

catequese dos índios locais.<br />

Por não termos tido acesso ao seu processo, neste momento no Arquivo<br />

Histórico do Peru, desconhecemos o motivo porque foi encarcerado pela<br />

Inquisição de Lima.<br />

Sabemos que o seu processo tem 20 folios e foi elaborado entre 1603 e<br />

1604. Após ter chegado à prisão de Lima, procede ao interrogatório<br />

António Correia “receptor de este Stº Oficio” em presença de Martin Diaz<br />

de Contreras, “notário de sequestros”. Brás Galvão diz ter 60 anos e que<br />

é natural de Terraum (<strong>Torrão</strong> do Alentejo).<br />

João Lourenço Mimoso, participante no Capítulo Geral, no Mosteiro de<br />

Santo Elói, Lisboa, a 31 de Outubro de 1550, teve matrícula de cavaleiro da<br />

Ordem de Santiago a 27 de Outubro de 1541. Era comendador do Forno da<br />

Praça do Castelo (Setúbal) e da Herdade de Portanho.<br />

Belchior Peres – Morador em <strong>Torrão</strong>, clérigo de missa, a 31 de Maio de<br />

1542 recebe carta de hábito, da Ordem de Santiago. Encontra-se registado<br />

no Livro de Matrícula da Ordem de Santiago, como freire clérigo, a 20 de<br />

Junho desse ano. Mais tarde, a 20 de Junho de 1545 recebe a capelania da<br />

matriz de <strong>Torrão</strong>, por morte de Pedro Anes Aparício.<br />

João de Oliveira, natural do <strong>Torrão</strong>, torna-se cavaleiro da Ordem de<br />

Santiago no dia 24 de Março de 1543<br />

João Velho, Capelão da ermida de S. Romão do Sado, termo de Alcácer do<br />

Sal, referido na visita de 1 de Maio de 1544.<br />

João Calado, Clérico da Ordem de S. Pedro, é referido na visita de 11 de<br />

Janeiro desse ano, como cura da igreja de <strong>Torrão</strong>.<br />

Heitor da Silva, morador no <strong>Torrão</strong>, recebe carta de Habito da Ordem de<br />

Santiago no dia 24 de Março desse ano.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 24<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 425<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 499<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 403.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:,<br />

p. 357.<br />

RUIZ (1976) OS PORTUGUESES NO<br />

VICE-REINADO DO PERU: (Seculos<br />

XVI e XVII) Instituto de Alta Cultura<br />

(Portugal), p. 41 e 60.<br />

DUTRA (2005) CAVALEIROS E<br />

COMENDADORES E OS CAPÍTULOS<br />

GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO,<br />

DE 1550 A 1564..., p. 708<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge, p. 359<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

150<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge…, p. 501<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 463<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 452


1546<br />

1547<br />

1548<br />

1548<br />

1550<br />

1560<br />

1560<br />

1564<br />

1564<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Jacinto Freire de Andrade, que em 1651 publicou um livro sobre a “VIDA<br />

DE D. JOÃO DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA INDIA”, assinala a<br />

presença de 3 soldados naturais do Torrrão do Alentejo que enveredando<br />

pela vida militar no Oriente, procuravam desta forma melhorar aa suas<br />

vidas. Pela crónica ficamos a saber que os 3 morreram no cerco a Diu de<br />

1546. Infelizmente desconhecemos os seus nomes, presumindo que<br />

pertenceriam ao povo. A memória dos seus feitos entrou nacultura popular<br />

do <strong>Torrão</strong>, porque são referidos em 1758 pelo pároco do <strong>Torrão</strong>.<br />

Conflito entre Vasco Correia Salema e o seu sobrinho, Duarte de<br />

Figueiredo, por causa de um porco.<br />

Brás Gomes – Morador em <strong>Torrão</strong>, é nomeado tabelião do judicial da<br />

referida localidade, a 15 de Novembro de 1548, o que acontece por renúncia<br />

de João Matoso.<br />

João Matoso, Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, a<br />

28 de Novembro desse ano. Segundo Pimenta (2001, p 488), trata-se do<br />

mesmo João Matoso que renunciou ao cargo de tabelião do judicial do<br />

<strong>Torrão</strong>, em 15 de Novembro de 1548<br />

Luís Peres, (possível “Homen Preto” na linguagem da época) fidalgo da<br />

Casa Real do Rei do Congo (Angola) e o seu Camareiro-Mor, torna-se<br />

cavaleiro da Ordem de Santiago a 24 de Março de 1550<br />

Convento Feminino de Nossa Senhora da Graça do <strong>Torrão</strong>.Segundo<br />

Jorge Cardoso (sic) “ Edificou-se sobre certo casório de uma nobre matrona,<br />

chamada Britis Pinta, que o foi muito mais por sua honestidade, e<br />

recolhimento (no) ano (de) 1560, de licença del Rei D. Sebastião, debaixo<br />

da invocação de S. Marta. Por cuja morte, outra matrona, parenta sua muito<br />

chegada, por nome Maria Pinta, se recolheu a ele, com suas criadas, e<br />

algumas donzelas da terra, as quais gastavão o tempo com singular louvor<br />

em actos de exemplares mortificações, e virtudes.”(1)<br />

Para Castro (1763), a fundação do convento terá ocorrido em 1570 (2)<br />

Luís Alvares, com a idade de 62 anos, natural do <strong>Torrão</strong> e residente no<br />

Alvito, com a profissão de mercador, foi condenado à morte e executado às<br />

ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)<br />

Jerónimo Reinoso, com a idade de 50 anos, natural de Freixo de Espada e<br />

residente no <strong>Torrão</strong>, com a profissão de tratante, foi condenado à morte e<br />

executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser<br />

judeu. (sabia ler)<br />

Vasco Correia Salema, filho de Mem Gonçalves Salema e de sua<br />

mulher Ignez Correia, fidalgo da Casa real, Comendador de Nossa Senhora<br />

de Vilar Torpim/Ordem de Cristo, funda o morgado do Sadão a 25 de<br />

Maio de 1564. (documento elaborado em Alcácer do Sal, aprovado, escrito e<br />

assinado por Roque Dias, tabelião em Alcácer).<br />

Capítulo Geral da Ordem de Santiago, ocorrida no dia 14 de<br />

Novembro de 1564, no Mosteiro de São Francisco, em Lisboa, no<br />

qual participaram entre outros: - D. João de Lencastre, Dos Treze, Duque<br />

de Aveiro e Comendador de Santiago do Cacem, <strong>Torrão</strong> e Ferreira (e<br />

outros); João de Calatud, Comendador da Herdade do Rio de Moinhos;<br />

novamente João Lourenço Mimoso, que continua a ser o Comendador do<br />

Forno da Praça do Castelo e Herdade de Portanho; D. Rodrigo de Castro,<br />

Comendador de Benagazil; Heitor da Silva, morador no <strong>Torrão</strong>; o<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 25<br />

ANDRADE (1651) VIDA DE D. JOÃO<br />

DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA<br />

INDIA, Reedição de 1837, Paris, p.199.<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

178<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade Média:<br />

Governo de D. Jorge, p. 362.<br />

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e<br />

de Santiago na Baixa Idade<br />

Média:…, p. 488<br />

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE<br />

PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO<br />

DURING…, eHumanista: <strong>Vol</strong>ume 2, p.<br />

160<br />

(1) Cardoso (1657), Agiologio<br />

Lusitano, Tomo II, p. 346<br />

(2) CASTRO (1763) Mappa de<br />

Portugal Antigo e Moderno. Tomo<br />

Segundo, fol. 77.<br />

COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE<br />

ÉVORA: ... , p. 166.<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 165-<br />

175 e 179<br />

DUTRA, Francis A. (2005) CAVALEIROS<br />

E COMENDADORES E OS<br />

CAPÍTULOS GERAIS DA ORDEM DE<br />

SANTIAGO, DE 1550 A 1564 ..., p.<br />

710 - 713


1565<br />

1570/1593<br />

1572<br />

1577<br />

1579<br />

1579<br />

1587<br />

1588<br />

1580<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Licenciado Álvaro Lobato, de Lisboa, Prior do <strong>Torrão</strong> (Bacharel em<br />

Teologia, lente em Coimbra e que foi Dominicano – Matrícula de 3 de<br />

Dezembro de 1553); o Licenciado António Caldeira, do <strong>Torrão</strong> e que era<br />

nesta altura o Prior da Igreja da Consulação de Alcácer do Sal (matrícula de<br />

13 de Setembro de 1554).<br />

Segundo o pároco do <strong>Torrão</strong> (sic) “…Paço do Gram Mestre Dom Jorge, a<br />

que chamão o Castello, hoje (1758) arruinado, cercado de muro de taipa; o<br />

qual vizitou Dom Rodrigo de Meneses fidalgo da casa de Sua Magestade, MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

Comemdador das Comendas da villa de Caçella e da Igreja do Salvador de PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Santarém, e Treze e João Fernandes Barregão Prior de Nossa Senhora do Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />

Castelo de Alcácer, ambos vizitadores, em Dezembro de mil e quinhentos (prelo)<br />

secenta e sinco. E achou quatorze casas Altas forradas de cortiça; muitas<br />

Officinas, Cavalariças, e hoje tudo aruinado.<br />

Ano que se se fez a primeira leitura epigráfica de uma inscrição<br />

romana na freguesia do <strong>Torrão</strong> em moldes adequados. A leitura foi<br />

efectuada por André de Resende, que após ter estado na ermida de São<br />

João dos Azinhais, divulgou o seu estudo, que expôs numa carta dirigida a<br />

Ambrósio de Morales, cordovês e que foi impressa em Évora na<br />

Tipografia de André de Burgos em Maio de 1570.<br />

A mesma leitura epigráfica apareceu anos mais tarde, em 1593, publicado<br />

na sua obra, De Antiquitatibus Lusitaniae<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 26<br />

Freire (1989) AUTENTICIDADE DA<br />

INSCRIÇÃO DO TORRÃO, ..., p. 207-<br />

208<br />

“ Carta de emprazamento feita noJuizo do Mestrado da Ordem de Santiago,<br />

passada em nome de D. Jorge, filho de El-rei D. João, Mestre de Santiago VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

e de Avis, por graça de Deus, Duque de Coimbra, subscrita por Diogo GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Coelho que a escreveu em alcácer a 4 de Fevereiro de 1572, a qual se Instituto português de Heráldica, p. 165encontra<br />

averbada no tombo do almoxarifado de Alcácer a fls. 203, dada a 184<br />

favor de :<br />

Braz Salema, João Salema e Maria Correia, sua prima como irmã,<br />

mulher de Álvaro Barreto, de duas courellas de terra da dita Ordem, a<br />

saber: uma, que está no Porto da Areia e confronta, ao norte, com a madre<br />

da agua da ribeira do Sadão, ao sul, com mattos, ao levante, com a Herdade<br />

forra dos ditos Salemas, …”<br />

Frei Heitor da Silveira, pároco da igreja de São Romão do Sado<br />

D. Pedro da Silva, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Homen Preto,<br />

Embaixador do Rei de Angola, torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 20<br />

de Maio de 1579<br />

Simão de Miranda Henriques, Comendador de Benagazil nesse ano,<br />

torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 8 de Setembro de 1579<br />

Elaboração no dia 13 de Fevereiro desse ano, ainda em vida, do testamento<br />

de D. Joana Salema, viúva e 1ª administradora do morgado do Sadão.<br />

Morre D. Joana Salema e torna-se o 2º administrador do morgado do<br />

Sadão, o seu primo Álvaro Barreto de Figueiredo. Por imposição do<br />

testamento, mudou o seu nome para Álvaro Correia Salema. Casou com<br />

Aldonça Carreiro e tiveram dois filhos: Duarte Barreto de Figueiredo e<br />

Maria Correia Salema.<br />

Depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir, Filipe II de<br />

Espanha faz valer os seus direitos à coroa Portuguesa. Portugal é anexado<br />

ao império Espanhol, (com estatuto autónomo, mantendo a sua língua)<br />

Louro (1974) FREGUESIAS E<br />

CAPELAS CURADAS DA<br />

ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 82<br />

DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D.<br />

HENRIQUE E AS ORDENS<br />

MILITARES PORTUGUESAS, p. 899<br />

DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D.<br />

HENRIQUE E AS ORDENS<br />

MILITARES PORTUGUESAS, p. 900<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 182<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 186


Faleceu em<br />

1599<br />

Século XVI<br />

Segunda<br />

metade do<br />

século XVI e no<br />

decurso do<br />

século XVII<br />

Cronologia<br />

Século XVII<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

D. FRANCISCO DO AVELLAR natural da Villa do Torraõ, em a Provincia do<br />

Alentejo, taõ douto na Sagrada Theologia como em Direito Canonico,<br />

merecendo a veneraçaõ das mayores pessoas pelo seu grande talento,<br />

summa gravidade, e insigne Literatura. Sendo Deaõ da Cathedral de<br />

Portalegre, foy creado pelo Cardial Rey D. Henrique, Prior mòr da Ordem<br />

Militar de S. Bento de Aviz, cuja Prelazia administrou com zelo peo largo<br />

espaço de vinte annos. Vindo a Portalegre adoeceo taõ gravemente, que<br />

logo dispoz o seu testamento, em que ordenou fosse depositado o seu corpo<br />

no Convento das Religiosas Bernardas daquella Cidade, donde seria<br />

tresladado para o Convento de Aviz. Morreo junto do anno de 1599.<br />

Compoz.<br />

Tractatus de antiquitate, et primordiis Ordinis Militaris Avisiensis.<br />

Esta obra remeteo com huma carta escrita no anno de 1595 ao insigne<br />

Theologo Fr. Manoel Rodrigues o qual a imprimio em o fim do Tom I<br />

Quaest. Regular impresso Salmantiae. 1600 intitulando a seu Author<br />

Reverendissimum, & de litteris maxime meritum. O Illustrissimo D.<br />

Rodrigo da Cunha cita a este Tratado in Comment ad Decret. C general<br />

dist. 54 n 90 e a Mgn. Bib. Ecclesiat Tom I Pag 217<br />

Fr. FRANCISCO DO AVELLAR Religioso, professo da Ordem de S.<br />

Domingos onde depois de ser Prègador passou á India por Missionario,<br />

assistindo alguns annos no Convento de Goa, foy mandado por Parocho de<br />

huma Igreja em os Rios de Sena em Moçambique, cujo lugar administrou<br />

com ardente zelo sendo Visitador, e Comissario Geral daquellas terras por<br />

nomeação do Tribunal do Santo Officio. Entre as muitas conversoens que fez<br />

naquella gentilidade foy a mayor a do Principe D. Diogo filho do Emperador<br />

de Monomotapa, o qual querendo conduzillo a Portugal em sua companhia<br />

se naõ efeituou esta jornada. Compoz<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 27<br />

MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />

LUSITANA, Tomo II, p. 113<br />

Relaçaõ das Minas de prata da Ethiopia Oriental do Imperio de MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />

Monomotapa, e das cousas necessarias pertencentes para LUSITANA, Tomo II, p. 113<br />

sustentaçaõ, e conservaçaõ dellas, e dos Rios de Cuama. M.S<br />

O original se conserva na Livraria do Convento dos Dominicos desta Corte,<br />

firmado com o sinal do Author. Nelle refere o grande fruto espiritual, que se<br />

póde colher daquellas terras, principal intento dos Reys de Portugal, em a<br />

conquista do Oriente, e a necessidade que hà nellas de Bispo por estarem<br />

muito remotas do Arcebispado de Goa. Ultimamente conclue com a grande<br />

conveniencia que este Reyno podia tirar das preciosas minas, que tem<br />

aquelle Imperio. Da obra, e do Author faz larga menção Fr. Pedro Monteiro<br />

Claust. Dom. Tom. 3 pag. 214 e 215.<br />

(Comentário). Desconhecemos em que povoação terá nascido, o ano e se<br />

existiria algum grau de parentesco com D. FRANCISCO DO AVELLAR (!)<br />

O <strong>Torrão</strong> segunda a investigadora, teria uma população de 1.324 pessoas,<br />

alcançando no século seguinte os 2.400 habitantes.<br />

Século XVII<br />

Listagem de Freiras do Convento de Nossa Senhora da Graça do<br />

<strong>Torrão</strong>, com fama de Santidade e Virtude:<br />

Sòr Maria da Cruz Franc. (28 de Março) (1)<br />

Sòr Clemência de Jesus Clarissa (24 de Março) (2)<br />

Sòr Mariana de Assunção Franciscana (18 de Abril) (3)<br />

Sòr Francisca das Chagas Menorita. (2 de Maio) (4)<br />

ALEGRIA (1986) O POVOAMENTO A<br />

SUL DO TEJO NOS SÉCULOS XVI E<br />

XVII: ... , p. 199 (quadro)<br />

Bibliografia<br />

(1) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />

Lusitano, II, 339, 340<br />

(2) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />

Lusitano, II, 304, 305<br />

(3) J. Cardoso, (1657), Agiologio<br />

Lusitano, II, 628, 629<br />

(4) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />

Lusitano, III, 31, 32<br />

(5) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />

Lusitano, III, 51


1604<br />

1608<br />

Morreu em<br />

1609<br />

1612<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Catharina de S. João (3 de Maio) (5)<br />

Sòr Isabel do Rosário Clarissa (6 de Maio) (6)<br />

Sòr Catarina da Trindade. (22 de Junho) (7)<br />

Fundação pelos religiosos da “…Serafica Observância, chamados<br />

Xabreganos, por ser a cabeça da sua Província o Convento de Xabregas<br />

junto a Lisboa”, do Convento de invocação a Santo António, na vila do<br />

<strong>Torrão</strong>. (1)<br />

Foi instituída por Vasco Borralho de Villa Lobos e Missia Lopes,<br />

erguido sobre a capela de São Sebastião. (2)<br />

A Câmara do <strong>Torrão</strong> requereu em 1608 o trabalho do artífice Manuel<br />

Franco para consertar o seu relógio. Presumimos que seja o actual<br />

mecanismo ainda existente no primeiro piso do edifício da junta de freguesia<br />

e que ainda hoje marca a passagem do tempo na vila do <strong>Torrão</strong>.<br />

Para o mesmo ofício em Alcácer do Sal, a câmara contratou Manuel Calado<br />

em 1607.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 28<br />

(6) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />

Lusitano, III, 97,98<br />

(7) J. Cardoso, (1666), Agiologio<br />

Lusitano, III, 787<br />

(1) CASTRO (1763) Mappa de<br />

Portugal Antigo e Moderno. Tomo<br />

Segundo, fol. 126<br />

(2) MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />

(prelo)<br />

SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA<br />

DE PORTUGAL (1580-1640), p 318<br />

“ Fr. ANTAM GALVAM naceo na Villa de Torraõ da Diocese de Évora na<br />

Província do Alentejo. Teve por Pays a Joaõ Martins Galvaõ Alcaide mor MACHADO (1741) BIBLIOTHECA<br />

da Villa do Torraõ, e a Izabel Pires Soares de igual nobreza à de seu LUSITANA, Tomo I, p. 180-181<br />

conforte. Professou o habito de Eremita de Santo Agostinho no Convento de<br />

Évora a 2 de Janeiro de 1583. Foy ornado de hum engenho admirável com<br />

que brevemente naõ só comprehendeo a língua Latina, mas a Grega, e<br />

Hebraica. Naõ teve menor intelligencia para penetrar as cciencias mayores<br />

recebendo na Universidade de Coimbra o Grão de Doutor em Theologia em<br />

16 de Junho de 1596 na qual foy Lente de Escritura por opposiçaõ, e<br />

sentença do Concelho della em 17 de Novembro de 1601. Neste ministério<br />

encheo as obrigaçoens de insigne Cathedratico concorrendo a ouvillo naõ só<br />

os professores desta faculdade, mas ainda do Direito Pontifício, e Cesario, de<br />

tal sorte, que sendo muito ampla a Aula, era limitada para o concurso dos<br />

ouvintes dezejando todos serem discípulos da sua doutrina, entre os quais<br />

se pòde nomear o Illustrissimo D Affonso Furtado de Mendoça entaõ<br />

Reytor da Universidade, e depois Arcebispo de Braga, e Lisboa, a quem<br />

particularmante explicou, por assim lho pedir este Prelado, os Psalmos de<br />

David com igual espírito que sciencia. Morreo em Santarém a 20 de<br />

Setembro de 1609 com grande sentimento da Universidade por perder hum<br />

Varaõ, como dizem Fr. António da Natividade nos Mont. De Cor. Mont.<br />

3 Cor. Unic. N. 303. – muito mayor, que a fama, que justamente<br />

alcançara, e Fr. Thomaz de Faria Hist. Dec. I lib. 9. cap. 8 – Quem Deus,<br />

et natura omnibus, qu³ ad animi illustrationem spectant, dotibus<br />

cumulaverat. Semelhantes elogios lhe fazem Joan. Suar. De Brito in –<br />

Theat. Lusit. Litterat. Lit. A n.83. Purificac. – Chon. Da Provinc. De<br />

Port. Dos Eremit. De Santo Agost. Part.2 liv.7. Tit.I §.4 ET DE Viris<br />

illustrib. Ord. Eremit. Lib.2 cap.17. assinandolhe nestas duas obras<br />

diferente dia, e anno da morte, e ultimamente o P. Fr. Manoel de Figueiredo<br />

no Flos Sanct. August. Tom.4. pag. 135.<br />

Deixou M. S.Commentaria in Prophetas Minores Sermoens vários I.<br />

Tom.<br />

Na Via Sacra do Collegio dos Eremitas de Coimbra tem este elogio.<br />

Fr. Antonius Galvanus Doctor Theologus latina, Graeca, et Hebraica<br />

língua peritissimus in Conimbricensi Academia Vesperariam Sacrae<br />

Paginae cathedram septenio rexit. Obiit Quinquagenarius 20. Sept.<br />

Anno Domini 1609.”<br />

No dia 8 de Maio de 1612, é passada em Alcácer, uma “ Certidão escrita e VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

assinada por Manuel Garro, escrivão dos Dizimos da Ribeira do Sadão, GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

termo de Alcácer do Sal, (…), passada a requerimento de Duarte Correia Instituto português de Heráldica, p. 186<br />

Salema, em que certifica que Duarte Correia Salema, por falecimento do<br />

dito seu pae, estava encabeçado nas courellas que estão na Herdade dos<br />

Salemas, na Ribeira do sadão, foreiras á Ordem de Santiago em vinte<br />

alqueires de trigo e vinte de centeio, cada anno, e pagava pontualmente o


1614<br />

1619<br />

1621<br />

1625<br />

1629<br />

1632<br />

1639<br />

1640<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

foro como seu pae, Álvaro Correia Salema, ainda que só fossem senhores<br />

da terça parte da dita Herdade.”<br />

Duarte Correia Salema, morador na vila de Alcácer é o dono da Herdade<br />

da Salema. Esta é em 30 de Janeiro de 1614, alvo de auto de medição e<br />

confrontação. O documento é elaborado pelo Juízo da Contaria da Ordem de<br />

Santiago, pelo seu escrivão Mateus de Aguiar.<br />

Neste documento, consta a primeira referência documental que conhecemos<br />

à freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer.<br />

Moravam em Tânger, praça militar portuguesa em Marrocos, Bento<br />

Marques do Rego e Leonor de Sá Barreta, naturais da vila do <strong>Torrão</strong> do<br />

Alentejo.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 29<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 187<br />

RODRIGUES e AZEVEDO (1922)<br />

REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE<br />

TÂNGER: … , p. 210.<br />

“ Escritura de renovação de foro, em trez vidas, realizada na villa de Alcácer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

do sal, nas notas do tabelião Damião Feio, em 11 de Agosto de 1621, da GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

qual tenho uma publica forma, passada e assinada pelo mesmo.<br />

Pela qual Duarte Correia Salema e sua mulher Luísa Salema, deram de<br />

foro a António Tavares Borges e sua mulher Elena Valadares: uma<br />

quinta, com suas terras de pão, pomares e horta, em Aguas de Mouros, na<br />

Ribeira de Sadão, termo de Alcácer do Sal, confrontando pelo norte com a<br />

Herdade da Salema.<br />

Instituto português de Heráldica, p. 187<br />

Diogo Francisco de Andrade, visitador da Ordem de Santiago, fez queixa do<br />

arcebispado de Évora, por este ter mandado notificar o povo de Alcácer do<br />

Sal, que seria excomungado se obedecesse ao visitador. Pouco depois o<br />

prior da matriz do <strong>Torrão</strong> foi preso às ordens do arcebispo de Évora, com a<br />

acusação de ter obedecido ao visitador Espatário.<br />

Já tinham falecido nesta data na cidade de Tânger, praça militar portuguesa<br />

em Marrocos, Duarte Ribeiro de Brito e Juliana da Silva, que tinham<br />

sido anteriormente moradores na vila do torrão<br />

No Auto de Fé realizado pela Inquisição, a 28 de Março de 1632, na praça<br />

de Évora:<br />

“ Pregou o Padre jesuíta Nuno da Cunha. Saíram 182 condenados, sendo os<br />

seguintes relaxados em carne: Diogo Dias, ¼ X, solteiro, curtidor, filho de<br />

Brás Dias, de Montemor-o-Novo; Belchior Vaz, trapeiro, de Portalegre e<br />

Matias Mendes, boticário, seu filho, Manuel Abelho, ourives, de Évora,<br />

Fernão de Castro, de Portalegre e Duarte Mendes, ¼ X, escrivão de<br />

cativos, de <strong>Torrão</strong>.(1)<br />

Duarte Mendes de Orta, foi condenado com 35 anos, natural e residente<br />

no <strong>Torrão</strong>, sabia ler, era mercador e foi condenado à morte e executado às<br />

ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)<br />

(2)<br />

SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA<br />

DE PORTUGAL (1580-1640), p 296<br />

RODRIGUES e AZEVEDO (1922)<br />

REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE<br />

TÂNGER: … , p. 266<br />

(1) ESPANCA (1964) MEMÓRIAS DE<br />

ALGUNS EBORENSES QUE FORAM<br />

SECRETÁRIOS DA INQUISIÇÃO DA<br />

CIDADE, … , p. 101<br />

(2) COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE<br />

ÉVORA: ... , p. 176.<br />

Na escritura do Dote do casamento de D. Antónia Barradas da Parada VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

com Filipe de Reboredo, efectuada a 28 de Janeiro de 1746, figurava uma GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

escritura mais antiga datada de 1639. Nos bens afectos ao dote da noiva, é<br />

referida a existência de “umas terras nos Bairros do <strong>Torrão</strong>, o olival Grande,<br />

no <strong>Torrão</strong>, outro no mesmo termo “<br />

Instituto português de Heráldica, p. 249<br />

Restauração da Independência de Portugal. Torna-se rei o Duque de<br />

Bragança, D. João IV


1665<br />

De 1666 a<br />

1674.<br />

1675.<br />

1685<br />

1699<br />

Cronologia<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Data do livro paroquial mais antigo da paróquia de São Romão do Sado.<br />

D. Violante da Silva, 7ª administradora do morgado do Sadão, morre sem<br />

deixar descendencia, deixando vaga a posse do morgado do Sadão.<br />

A 26 de Maio desse ano, D. Cecília Carreiro e o seu marido Filipe de<br />

Roboredo tomam posse do morgado.<br />

Contudo a pasagem de testemunho não foi pacífica. No dia 5 de Junho<br />

desse mesmo ano de 1666, Francisco Carvalho de Figueiredo achandose<br />

com direito ao mesmo morgado, tomou posse de alguns dos bens.<br />

Entretanto D. Cecília Carreiro enviuvó, casa em segundas núpcias com<br />

Simão de Mattos Fragoso, mas a contenda continua em tribuna em 1671.<br />

Em 1673, D. cecília Carreiro e o marido, obtem sentença favorável dada<br />

pelo Corregedor de setúbal, a qual foi confirmada na relação, em 1674.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 30<br />

Louro (1974) FREGUESIAS E<br />

CAPELAS CURADAS DA<br />

ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 188<br />

A capela-mor da igreja de São Romão do Sado encontrava-se “ muito Louro (1974) FREGUESIAS E<br />

malbaratada de paredes”, por isso o visitador requereu ao rei, administrador CAPELAS CURADAS DA<br />

do mestrado de Santiago que procedesse a obras de fundo.<br />

Noutra visita mandam que todos os fregueses de São Romão devem assistir<br />

à “... missa de Domingo de Ramos, da banda de fora, por não caberem na<br />

igreja, que se faça mais comprida”. Proibiu que se entrassem com<br />

espingardas e caso contrário, seriam condenados a multa de cinco tostões.<br />

Menciona igualmente “Outrosi se me fez grande queixa que as mulheres<br />

pardas tinham em a igreja discórdias com as mulheres dos lavradores que<br />

por tais se lhes devem todo o respeito, podeno ao rev.mo capelão condene<br />

em cinco tostões aquele ou aquelas que o contrário fizerem aplicados para a<br />

fábrica; se esta pena não bastar as mandará por à porta para que cessem as<br />

discórdias”.<br />

ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />

O conflito não se encontra sanado, porque nesse mesmo ano, um sobrinho<br />

de D. Cecília Carreiro Correia Salema, de nome Sebastião Salema<br />

Correia, reclamou para si o morgado do Sadão. Dado que titular não deixou<br />

descendência, o morgado veio por fim parar às mãos do seu herdeiro<br />

natural, o seu sobrinho atrá referido, Sebastião Salema Correia.<br />

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Instituto português de Heráldica, p. 195-<br />

196<br />

ESPANCA (1977) CONVENTO DE<br />

“Tombo das propriedades do Convento de Jesus de Viana (do Alentejo) … , JESUS, p. 102-103<br />

foi escriturado a partir de 2 de Abril de 1699, na casa de pousada do<br />

deszembargador de s. Magestade Dr. Diogo Coutinho Moniz, estando como<br />

procurador das freiras o P. Diogo Vargo e escrivão civil Jerónimo Correia de<br />

Miranda. Nele se registaram todos os bens imobiliários do património, na sua<br />

época, não só os da vila e seu termo, como os dispersos pelas<br />

circunvizinhanças, a saber:” (transcrevemos unicamente os bens<br />

referenciados no termo do <strong>Torrão</strong>)<br />

“Títulos no concelho do <strong>Torrão</strong>: Herdade de Rio Seco, também<br />

chamada da Preta, confrontando com as Herdades de Rio Seco da<br />

Broa, Camarinha e Moinho da Cigana, sito na ribeira de Odivelas, a<br />

qual estava aforada a Manuel Martins e Brites Alvares Mora; 4ª<br />

parte da Herdade de Outeiro, também chamada do Galego e da<br />

Sucena; Herdade de Vale Paraíso, Malhada Velha, Almas,<br />

antigamente chamada dos Besteiros ou Godinhos; foros nas<br />

Herdades da Serinha e Vale de Cangas; herdade de Vale de Gaio,<br />

termo da vila, repartida pela Misericórdia, Diogo Lopes Ribeiro, Luís<br />

Correia da Silva, António de Mira valada, religiosas do mosteiro do<br />

<strong>Torrão</strong> e herdeiros de Diogo Souto Gramacho, João Borralho de<br />

Vilalobos, Luís Fialho, Luís Borralho da Silva, Luís de Melo, P. João<br />

Nunes Maio e José de Carvalho Serrão, estes últimos das Alcáçovas.<br />

Século XVIII<br />

Bibliografia


1706 -1712<br />

1706<br />

1707<br />

1710<br />

1719<br />

1712<br />

1713<br />

1718<br />

1724<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

A vila do <strong>Torrão</strong> pertence ao Arcebispado de Évora e é banhado a Norte<br />

pela ribeira do Charrama. Tem 600 vizinhos, uma Igreja Paroquial com Prior<br />

e Beneficiados da Ordem de Santiago. O Comendador é o Duque de<br />

Aveiro. Tem Casa da Misericórdia, Hospital, a Igreja do Espírito Santo, a<br />

ermida de São Fausto, outra de São Roque, um convento de Frades<br />

Franciscanos da Província dos Algarves e outro de Freiras da mesma Ordem,<br />

da invocação de Nossa senhora da Graça.<br />

Assistem ao seu governo civil, um Juiz de Fora, três Vereadores, um<br />

Procurador do Concelho, um Escrivão da Câmara, três Tabeliães,<br />

um Juiz de Órfãos com o seu Escrivão, dois Almotacés, um Escrivão<br />

das Armas e um Alcaide. O Alcaide-Mor é José Galvão de Lacerda.<br />

Fazem parte do termos as freguesias de Santa Margarida do Sado, Rio<br />

de Moinhos e Odivelas.<br />

Sebastiana Soares escrava de João Nunes, madrinha de Sabastiana<br />

escrava de José Nunes.<br />

Paula escrava de José Nunes, madrinha de Filipe escravo de Luís<br />

Gonçalves.<br />

Joana escrava de José Nunes Rebelo, madrinha de Ana escrava de Luís<br />

Gonçalves.<br />

Isabel Chaves escrava de Luís Gonçalves, madrinha de Luís escravo de<br />

António Parreira.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 31<br />

COSTA (1706-1712) COROGRAFIA<br />

PORTUGUESA E DESCRIPÇAM<br />

TOPOGRÁFICA DO FAMOSO REYNO<br />

DE PORTUGAL. Tomo Segundo, fólios<br />

484-486<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

“Escritura realisada nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, em Alcacer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

do Sal, a 25 de Novembro de 1712, da qual tenho uma publica forma GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

subscrita e assinada pelo mesmo.<br />

Instituto português de Heráldica, p. 198-<br />

Pela qual Sebastião Salema Correia e sua mulher D. Luísa Barradas 199<br />

dotaram seu filho, Cristóvão Salema, para tomar ordens sacras, com os<br />

bens seguintes que eram livres, sem sugeição a capella ou morgado:<br />

Tercenas do Porto Novo, situadas na Herdade de Valle de Lobos,<br />

termo de Alcácer, avaliadas em um conto de reis; uma Marinha em Valle de<br />

Judeu, termo de Setúbal, …”<br />

Segundo a “ Carta de inquirição assinada por João Mendes da Silva VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Jaques, juiz de fora na vila do <strong>Torrão</strong>, escrita e subscrita por João dos GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Santos Pereira, escrivão do mesmo ofício e datado de 7 de julho de 1713.<br />

Pela qual Sebastião Salema Correia, administrador do morgado do<br />

Sadão, não consentiu, depois de ouvidos os interessados, que se fizesse<br />

certa obra na Herdade do Monte Queimado, pertencente a esse vinculo.”<br />

Instituto português de Heráldica, p. 198<br />

No dia 12 de Julho de 1718, D. João V, faz saber por despacho do<br />

Desembargo do Paço datado de 5 de Julho de 1718, que concede<br />

autorização para a realização de uma feira junto à ermida de S. João<br />

Baptista do <strong>Torrão</strong>, localizada junto à ponte do rio Xarrama.<br />

Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal –<br />

Fundo Local (<strong>Torrão</strong>)<br />

Filipe de Reboredo Salema, fidalgo da Casa Real, tomou posse como 11º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai, em Abril de GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

1724, como consta do seguinte documento:<br />

Instituto português de Heráldica, p. 199-<br />

“ Instrumento de posses, extraído no juízo do geral de Alcácer do Sal e da 200<br />

villa do <strong>Torrão</strong>, escritas e subscritas pelos escrivães Luís Balor Pereira e<br />

António dos Reis Cestão, em Abril de 1724, e assinadas por testemunhas<br />

e pelo procurador do empossado, dadas a favor de Filipe de Reboredo<br />

Salema, moço fidalgo da Casa Real, que, como sucessor de seu pae,<br />

Sebastião Salema Correia, ultimo administrador do morgado do Sadão,<br />

instituído por Vasco Correia, tomou posse dos bens pertencentes ao<br />

mesmo vinculo.


1727<br />

1729<br />

1729<br />

1735<br />

1740<br />

1751<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Certidão passada em Alcácer do Sal, a 23 de Julho de 1727 e assinada por VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Manuel Francisco Perfeito, tabelião nessa “villa de Alcácer”, no qual se GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

determina; com base no que tinha sido determinado entre 1 de Julho de Instituto português de Heráldica, p. 171-<br />

1482 até 18 de Outubro de 1546, em requerimento solicitado por Lopo<br />

Gonçalves Salema e depois por Mem Gonçalves Salema e Afonso<br />

Anes à Ordem de Santiago, que em relação à herdade de Rapacoelhos,<br />

ribeira do Sadão, a dita Ordem “ … se prohibe que se dêem terras de<br />

sesmaria, junto à referida herdade”.<br />

172<br />

Autorização dada por D. João V para a construção da ermida do Bom Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal –<br />

Sucesso no sitio do Mosteiro Velho.<br />

Fundo Local (<strong>Torrão</strong>)<br />

“El Rei N. Senhor o mandou pelos DD. Frei Miguel Barbosa Carneiro, e<br />

Joaquim Correia de Abreu Deputado do Tribunal da Mesa da Consciência<br />

e Ordens. João da Silva da Cruz a fez em Lisboa Ocidental em 24 de<br />

Março de 1729. Lic. Vaz Preto Monteiro a fez escrever.”<br />

“Auto de libello de reivindicação, processados no juízo do Geral da villa de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

Alcácer e sentenciadas a 8 de desembro de 1729, escrivão Luis Balor GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

Pereira, em que foram autores Filipe de Reboredo Salema e sua mulher, Instituto português de Heráldica, p. 200<br />

D. Maria Madalena de Brito Coutinho, que reivindicavam um pomar em<br />

Aguas de Mouros (actual freguesia do <strong>Torrão</strong>) que pertencia ao morgado<br />

instituído por Vasco Correia Salema, que elle administrava<br />

”Vicente Baião Espada.<br />

ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003)<br />

N. Quinta de Cima, em São Romão do Sado, de 23 anos, lavrador, f. de HABILITAÇÕES PARA O SANTO<br />

Manuel Espada, n. São Romão, já fal., e Maria Baião Bogado, n. Santa OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, p. 254.<br />

Margarida do Sado (casada 2ª vez com Francisco Lopes Parreira, FSO);<br />

n.p. de Luís da Costa e Maria Nunes, ambos n. São Romão; n.m. de João<br />

Bogado, n. Santa Margarida, e Brites Baião, n. Ferreira.<br />

Ajustado para casar com PERPECTUA DO ESPÍRITO SANTO, sendo<br />

avisada a IE a 1735.2.11 que estava aprovada, n. Monte Branco, em Nossa<br />

Senhora do Roxo, ...”<br />

1725.4.13 – FSO – Vicente m.3 d.44<br />

Sebastião Salema Correia Carreiro de Roboredo, fidalgo da Casa Real VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

e 12º administrador do morgado do Sadão, governava nesse ano o GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

morgado:<br />

“Escritura de arrendamento realisada na villa de Alcácer do Sal nas notas do<br />

tabelião Luís Balor Pereira, a 13 de desembro de 1740, da qual tenho uma<br />

publica forma subscrita e assinada pelo mesmo.<br />

Pela qual Sebastião Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa real,<br />

deu de arrendamento a Gregório da Fonseca: as Herdades do Monte<br />

Queimado, da Salema e da Corugeira, situadas na ribeira do Sadão e<br />

pertencentes ao morgado do Sadão, que administrava, por tempo de trez<br />

annos e pelo preço de 223. 000 reis, em cada anno, com todos os seus<br />

fructos rendimentos e pitanças.<br />

Instituto português de Heráldica, p. 201<br />

Comarca de Beja, Avaliação dos Ofícios (em Reis) – Oficiais<br />

Camarários:<br />

O Juiz de Fora do <strong>Torrão</strong> e Ferreira era avaliado em 142$000<br />

Algumas décadas depois, em 1789, o Juiz de Fora do<strong>Torrão</strong> e Ferreira<br />

eram avaliados em 210$066<br />

O Escrivão da Câmara do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 28$000,<br />

subindo em 1806, para 42$000.<br />

O Escrivão da Almotaçaria do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 10$000.<br />

Em data próxima, o Escrivão da Almotaçaria do <strong>Torrão</strong> era avaliado em<br />

10$000.<br />

O Escrivão dos Órfãos do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 40$000<br />

Em 1751, o Escrivão das Armas do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 4$000,<br />

subindo para 9$000 em 1806<br />

O Escrivão do Judicial do <strong>Torrão</strong> era avaliado em 1751 em 6$000.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 32<br />

BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E<br />

PODER NO ALENTEJO DE<br />

SETECENTOS: ... , p. 476-481


1753<br />

1754.<br />

1755<br />

De 1734 a 1741<br />

1739<br />

1755<br />

Após o<br />

terramoto de<br />

1755 (?)<br />

1756<br />

1756<br />

1757<br />

1757<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Nesta mesma data, o Escrivão das Sisas do <strong>Torrão</strong> era avaliado<br />

em10$000<br />

Para o Tabelião das Notas do <strong>Torrão</strong>, temos em 1751 a avaliação de<br />

8$000.<br />

No mesmo ano temos o Tabelião do Juducial do <strong>Torrão</strong> avaliado em<br />

16$000.<br />

O Porteiro do <strong>Torrão</strong> valia em 1751, 11$000 subindo para 16$000 em<br />

1806. O Porteiro dos Órfãos do <strong>Torrão</strong> em 1751 era avaliado em<br />

4$000, desaparecendo em 1806.<br />

Em 1751, o Alcaide do <strong>Torrão</strong> valia 16$000, mas em 1806 subia para<br />

20$000.<br />

Francisco Martins escravo de Simão Fernandes Lança e Luísa Maria<br />

escrava de Josefa Maria, padrinhos de Josefa escrava de Francisco José<br />

Francisco Martins e Águeda Maria escravos de Simão Fernandes<br />

Lança, padrinhos de Joana escrava de Simão Fernandes Lança.<br />

Luísa Maria escrava, madrinha de Ana escrava de Simão Nunes Corvo<br />

Toma posse do Cargo de Ouvidor e Corregedor da Câmara Municipal de<br />

Curitiba (Actual capital do Estado do Paraná-Brasil), o Dr. Manuel dos<br />

Santos Lobato, que anteriormente tinha sido Juiz de Fora na Villa do<br />

<strong>Torrão</strong> do Alentejo.<br />

Segundo o cronista, o Concelho do <strong>Torrão</strong> pertencia à Comarca de Beja,<br />

tinha uma Santa Casa da Misericórdia, 446 imóveis e 1224 almas/ pessoas.<br />

Violento Terramoto, que afectou os imóveis da região.<br />

Sentença de António de Faria, morador na freguesia de São Romão<br />

do Sado, pelo TCS de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1755. É enviado para o<br />

degredo de Castro Marim para cumprir uma pena de 5 anos pelo crime de<br />

morte.<br />

O Reverendíssimo Senhor Dom Frei Miguel de Távora, a quem as freiras<br />

do Convento de Nossa Senhora da Graça do <strong>Torrão</strong> estão sujeitas e que<br />

se encontram muito pobres, cede-lhes uma cerca (a musalla), que se<br />

localiza do outro lado da estrada de Beja.<br />

Este recinto, conhecido actualmente por “muralha” virá a ser prontamente<br />

anexado à cerca conventual.<br />

Joaquim Lopes Godinho e Joana Figueira escravos de Simão Nunes<br />

Figueira Corvo, padrinhos de Manuel “engeitado e exposto” à porta de<br />

Simão Nunes Figueira Corvo.<br />

Teodora Maria escrava de Francisco José Guião, madrinha de Ana<br />

escrava do mesmo senhor.<br />

Águeda Maria escrava de Simão Fernandes Lança, madrinha de João<br />

escravo de Francisco José Guião.<br />

José Vicente e Joana Figueira escravos de Simão Nunes, padrinhos de<br />

José escravo de Francisco José Guião.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 33<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

Revista do Circulo de Estudos<br />

“Bandeirantes”, Tomo II, editado em<br />

Curitiba, Brasil, p. 461 (não consegui<br />

obter a data de publicação).<br />

FREIRE (1739) DESCRIPÇAM<br />

COROGRAFICA DO REINO DE<br />

PORTUGAL, fólios 134-137<br />

PIERONI, Geraldo e COATES, Thimothy<br />

(2002) DE COUTO DO PECADO À<br />

VILA DO SAL: Castro Marim (1550-<br />

1850), p. 142<br />

Carneiro Alves (1758). Vila do <strong>Torrão</strong>.<br />

Memórias Paroquiais. Transcrição de<br />

Carla Macedo, (Prelo) Neptuno.<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68


1757<br />

1758<br />

1758<br />

No século XVIII<br />

até 1761<br />

1761<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Manuel do Nascimento e sua Mãe, Águeda Maria, escravos de Simão<br />

Fernandes Lança, padrinhos de Graça escrava do mesmo senhor.<br />

Vasco Simões, Capitão de Ordenanças das freguesias de Odivelas e Santa<br />

Margarida, termo da vila do torrão, a 6 de Abril de 1758<br />

Pároco Francisco Carneiro e Abreu, responsável pela freguesia de <strong>Torrão</strong><br />

e natural de Torre de Moncorvo.<br />

“… Vasco Borralho de Villa Lobos, digo Vasco José Cardim de villa<br />

Lobos; e os Cabraes de Setúbal por parte de Missia Lopes, são os<br />

padroeiros em 1758, do Convento de São Francisco do <strong>Torrão</strong>.<br />

Dom Frey Miguel de Távora responsável pelo Convento de Nossa<br />

Senhora <strong>Torrão</strong> em 1758. O Padroeiro deste convento era Pedro Correia<br />

da Silva, dono de um morgado que instituiu Simão Soares de Carvalho.<br />

Dom Gabriel Duque de Aveiro, donatário do <strong>Torrão</strong>.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 34<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Freguesia de <strong>Torrão</strong>. Neptuno, ADPA<br />

(prelo)<br />

Pároco Pedro Afonso Pires de Barros, responsável pela freguesia de São<br />

Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal (actualmente pertence à freguesia<br />

do <strong>Torrão</strong>) – Orago- São Romão Martir.<br />

João Xavier da Cunha morador em Alcácer do Sal e dono da “…Erdade ou<br />

quinta chamada de conigo, e o orago da dita Irmida ou capella he a Senhora<br />

Santa Ana.”<br />

MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

Afonso Eloy Guerreiro de Aboim, “…fidalgo da caza de Vª Magestade, PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Mestre do Campo, terso auxiliar da Commarca do Campo de Ourique Freguesia de São Romão do Sado.<br />

morador na villa de Aljuster”, dono da quinta “…de Sam claros com o título Neptuno, ADPA (prelo)<br />

de Jesus Maria Jozé de que he orago Nossa Senhora … Natividade”.<br />

João António da Lança, morador no <strong>Torrão</strong> dono da “Erdad chamada da<br />

quinta nova”, com a sua ermida com o orago a Nossa Senhora da<br />

Esperança.<br />

O Médico João de Deus, residente em Setúbal, era padroeiro da capela<br />

situada na herdade de Rio de Arcos, com orago a Nossa Senhora do Rosário.<br />

Pároco João Ignaçio da Pª, resposável pela Freguesia de Santa Margarida<br />

do Sado, termo do <strong>Torrão</strong>. (actualmente pertence ao concelho de Ferreira<br />

do Alentejo)<br />

MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Freguesia de Santa Margarida do<br />

Sado. Neptuno, ADPA (prelo)<br />

Pároco António Gonçalves Toscano, resposável pela Freguesia de São MACEDO (2009) INQUÉRITOS<br />

Mamede do Sado, termo de Alcácer. (actualmente pertence ao concelho de PAROQUIAIS (…): Resposta da<br />

Grândola)<br />

Freguesia de São Mamede. Neptuno,<br />

Devoção das “Bemditas almas” nas terras do “ Illustrissimo Marques de ADPA (prelo)<br />

Angeja.<br />

“João da Lansa Parrejra da villa do Torram”, era dono do batel que fazia<br />

a travessia do rio Sado para passageiros, “… com as suas cavalgaduras”.<br />

Referencia a uma escrava de Julião Gonçalves que era natural de Angola,<br />

casada com João Fernandes, homem livre e viúvo que fora de Maria<br />

Fernandes.<br />

Uma outra escrava era natural do Brasil, criada de Fr. Manuel de S. José,<br />

enquanto duas outras;l de Grândola e de S. Domingos/Santiago do Cacem.<br />

(Comentário) Os restantes escravos eram naturais do termo de Alcácer<br />

(especialmente da freguesia de São Romão do Sado) e dos concelhos<br />

vizinhos. Existem referências à existência de escravos no Alvito, Évora, etc.<br />

Publicação de Alvará no dia 7 de Setembro de 1761 com força de<br />

Lei em que se decreta a extinção da escravatura negra na<br />

Metrópole.<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 69<br />

NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />

após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />

p. 1235


1764<br />

1765<br />

1766<br />

1766<br />

1767<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

No dia 30 de Abril de 1764, Manuel Luís, ocupou o cargo de Capitão de<br />

Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer<br />

do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 35<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p.361<br />

João de Brito Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa Real e 13º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai.<br />

GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

“Escritura publica de nomeação de morgado, feita no livro de notas de José Instituto português de Heráldica, p. 201de<br />

Mattos Silva, tabelião em Alcácer, a 11 de janeiro de 1765, escrita e 202<br />

subscrita pelo mesmo tabelião e assinada por João de Brito Salema<br />

Correia de Reboredo Carreiro e por Francisco Barreto da Silva de<br />

Figueiredo e duas testemunhas, da qual tenho uma publica forma subscrita<br />

e assinada pelo referido José de Mattos Silva.<br />

Por onde consta que, naquella data e nas casas de morada de João de<br />

Brito Salema, este declarou em presença do tabelião de Francisco<br />

Barreto da Silva e das testemunhas, que estava de posse do morgado do<br />

Sadão, instituído por Vasco Correia Salema, na qual havia sucedido a seu<br />

pae Sebastião Salema Correia de Reboredo.”<br />

Dias depois falecia. Passado somente 8 dias, a 19 de Janeiro do mesmo ano,<br />

D. Luísa Antónia da Gama Coutinho, tia de João de Brito torna-se a<br />

14º administradora do morgado do Sadão, entrando em demanda contra<br />

Francisco Barreto da Silva de Figueiredo.<br />

Depois de vários conflitos a demanda acabou por desistência de Francisco<br />

Barreto a favor de D. Luísa Antónia e de seu marido, que obtiveram<br />

sentença favorável a 31 de Julho de 1767.<br />

A sentença foi assinada em Alcácer por José de Sande Salema, sargentomor<br />

da Ordenança e vereador mais velho da câmara de Alcácer do Sal, que<br />

servia de juiz pela Ordenação. Escrita e subscrita por André de Mattos<br />

Velho escrivão do mesmo juízo.<br />

No dia 5 de Maio de 1766, Manuel de Faria, ocupou o cargo de Capitão de<br />

Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer<br />

do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.<br />

Nuno José da Fonseca Pessanha, Capitão-Mor de Ordenanças, que<br />

vagou por recusa de Alexandre José de Sande Salema, a 28 de Abril de<br />

1766.<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

D. Luísa Antónia, administradora do morgado do Sadão, arrendou nesse VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

ano a Herdade da Salema por escritura, da qual só trancrevemos os GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

elementos referentes ao <strong>Torrão</strong>.<br />

“Escritura de arrendamento, celebrada nas notas do tabelião Filipe<br />

Guerreiro de Brito Leão, em Alcácer do Sal a 30 de outubro de 1767, de<br />

que tenho uma publica forma subscrita e assinada por Manuel Francisco<br />

da Silva, tabelião de notas em alcácer, a 16 de setembro de 1771.<br />

Pela qual João Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses, por cabeça<br />

de sua mulher D. Luísa Antónia da Gama Coutinho Correia Carreiro,<br />

administradora do morgado chamado do Sadão instituído por Vasco<br />

Correia Salema, em que sucedera por falecimento de seu sobrinho João<br />

de Brito Salema Correia, ao qual pertencia a Herdade da Salema, em que<br />

era quinhoeira e posseira.<br />

Deu de arrendamento a mesma herdade a José Nunes Rolão e a seu<br />

irmão Bento Luís, por trez annos e pelo preço anual de desasseis moios de<br />

trigo e oito de centeio e de pitança: quatro porcos, sete marrãs e desanove<br />

galinhas, pago a todos os quinhoeiros pela forma seguinte:<br />

A elle, por sua mulher, senhorio e posseiro da dita herdade: cinco moios e<br />

treze alqueires de trigo, dois moios e trinta alqueires de centeio, dois porcos<br />

e duas marras; mais trinta e sete alqueires de trigo, vinte e dois de centeio,<br />

uma marra e sete galinhas. (…)<br />

Aos Frades da villa do <strong>Torrão</strong>: vinte e sete alqueires de trigo e desaseis<br />

de centeio, uma marra e duas galinhas.”<br />

Instituto português de Heráldica, p. 205


1771<br />

Após 1771<br />

1772<br />

1773<br />

1772<br />

1772<br />

1777<br />

1780<br />

1786<br />

1786<br />

1791<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

O processo de alforria deparou com muitas dificuldades e forte oposição,<br />

tendo o governo emitido novo alvará que foi publicada em 16 de Janeiro<br />

de 1771.<br />

(comentário) Com base no estudo de Cristina Neto que temos vindo a<br />

analisar, verificamos pela listagem exposta, que a escravatura continuou<br />

vigente em São Romão do Sado, onde até o próprio pároco da freguesia e<br />

os frades de S. Bento, também tinha os seus escravos.<br />

Francisco josé Cardoso de Novaes Pereira, Sargento-Mor de<br />

ordenanças do <strong>Torrão</strong>, que vagou pela promoção de Pedro de Sande<br />

Salema a Capitão-Mor das mesma, em 15 de Junho de 1772<br />

Manuel de Faria, Capitão de Ordenanças da freguesia São Romão e São<br />

Mamede, termo de Alcácer, que vagou por morte de Manuel de Faria, em<br />

18 de Março de 1773<br />

Joaquim Lopes escravo de Simão Nunes Careço e Josefa Maria Rosa<br />

escrava de José Nunes, padrinhos de Ana escrava do Pároco, Padre<br />

Francisco Martins Falleiro<br />

“ Tomé Duarte Toscano.<br />

N. Viana do Alentejo, lavrador, f. de António Duarte, n. Viana, e Maria<br />

Nunes, n. <strong>Torrão</strong>; n.p. de António Duarte e Maria Toscano, ambos n. Viana;<br />

n.m. de Manuel Maçanes, n. Alvito, e Luísa de Candeias, n. <strong>Torrão</strong>. “<br />

1772.1.10 – FSO – Tomé m.6 d.84.<br />

António Baião Parreira, Capitão de Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, que vagou<br />

pela promoção de Francisco josé Cardoso de Novais Pereira a<br />

Sargento-Mor das mesmas, a 6 de Março de 1777<br />

João Galvão de Mendonça Sottomaior, capitão de ordenanças da<br />

companhia formada nas freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da<br />

vila do <strong>Torrão</strong>, que vagou por ausência de João Moreira Dias, em 6 de<br />

Março de 1777<br />

Manuel de S. Bento escravo dos Padres de S. Bento, padrinho de Elias<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 36<br />

NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />

após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />

p. 1235<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003)<br />

HABILITAÇÕES PARA O SANTO<br />

OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, p. 210.<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

D. Maria I, concede no dia 6 de Maio de 1786, uma feira franca em Agosto, BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E<br />

à “ vila da Cuba por três dias, entre a do <strong>Torrão</strong>, e São Lourenço da Cidade PODER NO ALENTEJO DE<br />

de Beja...”.<br />

SETECENTOS: ..., p. 388-389.<br />

No dia 25 de Setembro de 1786, António da Silva de Carvalho, ocupou o<br />

cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão do Sado e<br />

São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Manuel<br />

Luís.<br />

Manuel António Pinto Palma, Capitão de Ordenanças das freguesias de<br />

Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do <strong>Torrão</strong>, que vagou por morte<br />

de João Galvão de Mendonça Sottomaior, a 13 de Março de 1786<br />

Romana Maria escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 363


1793<br />

1795<br />

1794<br />

1796<br />

1796<br />

1797<br />

1800<br />

1797<br />

Cronologia<br />

1803<br />

1803<br />

1806 e 1807<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Romana Jacinta escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.<br />

Maria Joaquina criada de Feliz de Jesus madrinha de Eusébio.<br />

Esta terminologia -“criada” - .é segundo Cristina Neto, uma maneira para<br />

encobrir a escravatura, numa época em que esta se encontrava proibida em<br />

termos de legislação.<br />

Francisco José Cardoso de Novais Pereira, Capitão-mor de Ordenanças,<br />

que vagou por morte de Nuno José da Fonseca Pessanha, em 10 de<br />

Maio de 1794<br />

Carlos José de Mira Sardo, Capitão de Ordenanças, que vagou por morte<br />

de Pedro de Alcântara Mascarenhas de Carvalho e Brito, em 11 de<br />

Agosto de 1794<br />

José da Lança, Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São<br />

Mamede, que vagou por morte de Manuel de Faria Branco, em 11 de<br />

Março de 1796<br />

Maria Teresa criada de José de Sousa, madrinha de Joaquim, gémeo de<br />

Manuel.<br />

Custódia Maria criada de Manuel Luís, madrinha de José.<br />

José Inácio criado de António Palmer, padrinho de Mariana.<br />

Manuel Cabral Arrais França e Mascarenhas, Capitão-Mor de<br />

Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, que vagou por morte de Francisco José Cardoso<br />

de Novais Pereira, em 15 de Junho de 1797<br />

Século XIX<br />

José da Costa Delgado, Capitão de Ordenanças da freguesia de São<br />

Romão e São Mamede, da vila de Alcácer, que vagou por morte de José da<br />

Lança, a 17 de Agosto de 1803.<br />

Morreu no dia 7 de Abril de “estupor”, aos 76 anos, Maria Maria, escrava<br />

dos lavradores da Casa Branca (junto a Porto de Rei).<br />

Início do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. No ano seguinte,<br />

Portugal é intimado pela França a fechar os seus portos à Inglaterra. A sua<br />

recusa motiva a 1ª Invasão Francesa por Junot. A Corte Portuguesa segue<br />

no dia 27 de Novembro de 1807 para o Brasil.<br />

D. João VI designa cinco governadores e dois secretários para governar<br />

Portugal enquanto estiver ausente.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 37<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S.<br />

ROMÃO DO SADO. Memórias do<br />

instituto de Mariologia de Aguas de<br />

Moura…, p. 68<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />

Bibliografia<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 361<br />

NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />

após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />

p. 1235


1806<br />

1806<br />

1808<br />

1808<br />

1809<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

A 12 de Janeiro de 1806, José teve como padrinho o mesmo José Inácio,<br />

solteiro, escravo de António Palmer Mainard e “tocou com Procuração<br />

por elle Luís Nunes”, todos moradores em Porto de Rei.<br />

No casamento efectuado a 19 de Outubro de 1806, refere-se José Inácio,<br />

solteiro, escravo de António Palmer Mainard.<br />

Nessa altura anotou o Prior José Xavier da Costa (sic) “ Declaro que pella<br />

testemunha José Ignacio acestio Giraldo Rodrigues cazado morador em<br />

Porto de rei, e he Oficial de Carros”<br />

Comentário – Apesar de a escravatura ter sido oficialmente abolida por<br />

Alvará publicado a 7 de Setembro de 1761, no governo do Marquês de<br />

Pombal, verificamos que em São Romão do Sado, essa prática, num registo<br />

documental, mais camuflada, ainda perdurava nos inícios do século XIX.<br />

Luís Henriques da Costa, Sargento-Mor de Ordenanças, que se achava<br />

vago em 11 de Setembro de 1806<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 38<br />

NETO (1985) Escravos de S. Romão<br />

após a Lei Abolicionista de Pombal,<br />

p. 1236<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />

No rescaldo do fim da 1ª Invasão Francesa, a 13 de Agosto, uma carta da As Invasões Francesas no concelho de<br />

junta de Grândola informa que. “..o governo de Alcácer mandou pôr um Alcácer do Sal – Fundo Local, Biblioteca<br />

barco no meio do rio, com peças e soldados, para o registo das de Alcácer do Sal, p. 262<br />

embarcações, d´onde se conclue que vigore o bloqueio”.<br />

Estava condicionada a circulação fluvial de produtos agrícolas, na região de<br />

São Romão do Sado.<br />

Resposta do governo de Alcácer:<br />

“Representava a junta de Alcácer que o seu damno nascia do bloqueio em<br />

que se achava o Sado, impedida a exportação de Alcácer para Setúbal, onde<br />

já se experimentava grande fome”<br />

Poucos dias depois, no dia 15 de Agosto, chega a informação que Alcácer<br />

encontra-se cercada por tropas francesas. O socorro chega via <strong>Torrão</strong> desde<br />

Beja, no dia 17, segundo nos relata o deputado Bonifácio Gomes de (1) As Invasões Francesas no concelho<br />

Carvalho:<br />

de Alcácer do Sal – Fundo Local,<br />

“No dia 17 chegou a esta villa o deputado de Beja, Innocencio de Brito, e Biblioteca de Alcácer do Sal, p. 264<br />

Fr. António de Odivellas. Dizem que de Beja já tinham partido 1. 200<br />

homens para Alcácer, que chegariam hontem áquella villa, e que hoje (2), p. 268<br />

chegariam 1. 500 homens.” (1)<br />

Uma segunda coluna de reforço é equacionada para reforçar o auxílio de (3), p. 274<br />

Alcácer:<br />

“ILL. mos. Srs. – Determinou esta junta, na presença dos emissários de<br />

Messejana e do rev.do sr. padre José Filipe, delegado d´essa ill.ma junta,<br />

que se fizessem marchar as forças auxiliares do Algarve para Alcácer,<br />

passando o Sado a S. Bento, e destacando 200 soldados para esta villa,<br />

...” (2)<br />

Pouco depois o governo de Alcácer informava que:<br />

“Temos o gosto de participar a v.s.as que os franceses fugiram<br />

precipitadamente de Alcácer, por terra, deixando todos os viveres e barcos<br />

que iam enchendo. Ainda não sabemos com certeza se saquearam, mas<br />

parece-nos que não tiveram tempo para isso, porque se approximavam as<br />

forças que vinham do <strong>Torrão</strong> por Valle de Lama. Fica já restabelecida a<br />

junta e muita tropa em Alcácer.” (2)<br />

Durante a 1ª Invasão Francesa, a actividade económica ficou praticamente<br />

paralisada “...tomando em consideração o prejuízo que aos lavradores e á<br />

agricultura se tem seguido pela falta das feiras, que as circunstancias<br />

fizeram suspender, tem determino que se façam as mesmas feiras, por<br />

haverem mudado as ditas circunstancias, e ordena que v. S. As, mandando<br />

publicar o edital incluso, o façam affixar, e expedir outros similhantes para<br />

as terras do seu districto, para que chegue à noticia de todos. 9 de<br />

Setembro de 1808.<br />

Prontamente a junta de governo de Alcácer deu seguimento a esta<br />

determinação ”..., a respeito das feiras, que se vão já annunciar em todas as<br />

freguesias d´este distrito, ...” (3)<br />

2ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Soult


1810<br />

1810<br />

1811<br />

1812<br />

1815<br />

1821<br />

1821-1822<br />

1822<br />

1823<br />

1824<br />

1826<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

3ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Massena<br />

Joaquim José da Costa, capitão de Ordenanças de São Romão do Sado,<br />

da vila de Alcácer do sal, em 20 de Setembro de 1810<br />

Os franceses retiram de Portugal<br />

Jerónimo dos Santos, Capitão de Ordenanças de São Romão do Sadão e<br />

São Mamede, da vila de Alcácer do sal, que vagou por reforma de Joaquim<br />

José da Costa, a 30 de Janeiro de 1812<br />

Criação por lei publicada a 16 de Dezembro de 1815, do Reino Unido de<br />

Portugal, Brasil e Algarves, tornando-se deste modo uma entidade federada<br />

de dois reinos, onde figurava com estatuto próprio o “Estado da Índia”..<br />

Regresso de D. João VI do Brasil<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 39<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 362<br />

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />

História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.196<br />

“Alcácer esta sendo um dos portos mais commerciais do Alentejo no artigo, CARVALHO, (2009) RELATÓRIO PARA<br />

grãos. So no Paço desta Villa revendem annualmente mais de seis mil moios V. M, ELABORADO ENTRE 1821 E<br />

de trigo, que descem das terras do interior para consumo de Setúbal, e 1822, POR…, Arquivo Municipal de<br />

Lisboa. Muito mais se deposita, entre exportado dos Portos e Celeiros do Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha,<br />

Porto de rei; do de S. Bento; do Pocinho, e da Barrozinha que são armazéns AHMAS/JR3.<br />

particulares edificados nas bordas deste rio para recolherem estes géneros;<br />

o que tudo dá a conhecer que este nosso Rio Sado he um dos mais<br />

negociosos deste Reino, e que muito mais pode vir a ser…” (folio 3)<br />

“Estes armazães e Celleiros, a que vulgarmente chamão Portos são<br />

sinco nas margens deste rio a saber:<br />

1. O Porto de S. Bento pertencente aos religiosos desta congregação<br />

situado em uma herdade sua que possuem no termo desta Villa (Alcácer do<br />

Sal). 2. O Porto de Rei collocado na margem direita do Sado quasi<br />

defronte do precedente pertence hoje a António Sanches Pereira de<br />

Almeida. 3. Porto Novo hoje não frequentado pertencente a José Xavier da<br />

Cunha (…) 4. O Porto da Barrozinha pertence ao Marquez de Alvito. 5. O<br />

do Pocinho pertence a António de Calça e Pinna. Poderíamos acrescentar o<br />

Porto da Foz que se acha hoje arruinado.” (fólios 4 e 5)<br />

1ª Constituição. Independência do Brasil.<br />

Reacção Absolutista. A Vilafrancada.<br />

Bruno Manuel Monteiro Chaves, escrivão do judicial e notas em Alcácer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E<br />

do Sal, deu posse, entre os dias 13 de Abril de 1824 e 15 de Maio a GENEOLOGIAS. Publicações do<br />

representantes de Fernando da Mesquita Pimentel e Pavia Barreto, Instituto português de Heráldica, p. 210morador<br />

em Évora, os bens que tinham pertencido a José Xavier da<br />

Cunha de Eça Telles de Meneses Carvalho e Silva, entretanto falecido.<br />

Cumpria deste modo a lei de 9 de Novembro de 1754.<br />

Por se tratar de um conjunto de 124 propriedades no termo de Alcácer,<br />

vamos só referir os bens localizados na actual freguesia do <strong>Torrão</strong>:<br />

Herdade de Valle de Lobos – termo de Alcácer; Herdade da Corugeira –<br />

termo de Alcácer; Herdade da Salema (dois quinhões) – termo de Alcácer;<br />

Herdade de Benagazil – termo de Alcácer; Herdade de Valle de Saxique –<br />

termo de Alcácer; Herdade Soberana de Roboredo – Termo do <strong>Torrão</strong>.<br />

211<br />

D. Pedro outorga a Carta Constitucional e abdica a favor de sua filha, D.<br />

Maria da Glória.<br />

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO


1826<br />

1828<br />

1830<br />

1832<br />

1832 a 1834<br />

1833<br />

1834<br />

1834<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

O Concelho do <strong>Torrão</strong> pertencia à Comarca de Setúbal<br />

D. Miguel restaura o absolutismo e dissolve as cortes. Torna-se rei<br />

absoluto.<br />

Francisco Joaquim Pantoja, Capitão-Mor de Ordenanças no <strong>Torrão</strong>, em 7<br />

de Agosto de 1830<br />

Legislação de Mouzinho da Silveira e início da Guerra Civil<br />

Guerra Civil e o fim do Antigo Regime<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

• 40<br />

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />

História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p. 211<br />

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E<br />

AS MILÍCIAS EM PORTUGAL:<br />

Subsídios para o seu estudo, p. 363<br />

A 2 de Novembro de 1833 dá-se em Alcácer do Sal uma batalha entre VIANA, Abel (1948) NOTAS<br />

liberais e legitimistas, vencendo estes últimos. Os prisioneiros foram HISTÓRICAS, ARQUEOLÓGICAS E<br />

conduzidos para Campo Maior, contudo junto a Algalé, seis soldados ETNOGRÁFICAS DO BAIXO<br />

legitimistas que os custodiavam, abateram a sangue frio, vinte e nove ALENTEJO, Aquivo de Beja, nº 5, p. 44oficiais<br />

liberais, no que ficou conhecido como o massacre de Algalé.<br />

Pouco depois, este episódio entrou na tradição popular, como “A Batalha do<br />

<strong>Torrão</strong>”.<br />

45<br />

A inscrição patente no monumento versa o seguinte, obra citada (sic):<br />

“ (Na fase voltada ao Sul) Aqui de tua Pátria defensores/ Tragarão do<br />

martírio inteiro a taça/ Viandante leva as lágrimas e as flores/ Le só dobra o<br />

joelho adora e passa » « Narração histórica do/feito a que respeita o Epi/fio<br />

supra/Vinte e nove Officiaes do/ Exercito da Rainha a Se/nhora D. Maria<br />

Segunda/prisioneiros pelas Tropas/do Uzurpador na batalha/que em<br />

Alcácer do Sal se/havia dado no dia 2 de/Novembro de 1833 conduzi/dos<br />

para Campo Maior com/443 seus Camaradas tão/bem prizioneiros sendo/<br />

aleivosamente chamados/ a frente compretesto de / mudarem daquella<br />

direcção/ para Beja afim de se pouparem (na face Nascente) « aos<br />

encomodos dhuma/ mais extensa jornada forão nes/te lugar barbaramente<br />

fusilados/ no dia 4 dos refferidos mez/ e anno so por seis Soldados,/<br />

mandada e presidida tão ne/ fanda execução por Diogo/ Joze Vieira de<br />

Neronha Co/ rregedor de Beja pelo Go/ verno da Uzurpação e Ignacio/<br />

dos Montinhos Alferes de / Realistas pelo mesmo Go/ verno. Os nomes<br />

que destas/ infelizes víctimas se pu/ de/ rão saber são os seguintes /<br />

Alexandre Ferreira Bemfeito, /Bento Bravo da Paz, Braz Na/ tonio<br />

Ferro, Braz António/ Toicinho, Chambel, Francis/co de Mattos e<br />

Silva, Paula/ Botelho, Francisco Manuel/ Vieira, Francisco Joze<br />

Ame/do, Francisco Maria do Torno, /(fase Norte) « João Joze de<br />

Andrade, Joa/quim de Beja Capucho/ João Maria de Oliveira,<br />

Lou/renço Supardo Manoel Joze/ Gomes, Martinho António de<br />

/Mira, Manoel Toazuim (Joaquim?) Afonso, / Pedro Maria Crauijol.<br />

Início do Reinado de D. Maria II, após o fim da Guerra Civil.<br />

Data do Diário do Governo – 24-07-1839.Designação da Entidade<br />

expropriada – Comenda de S. Tiago, na vila do <strong>Torrão</strong><br />

Discriminação dos prédios:<br />

- Quintal com uma azinheira e dois enxertos de oliveira na Rua do Pasinho,<br />

na dita vila (<strong>Torrão</strong>), avaliado em 4$8000; Sete oliveiras sitas a S. Pedro,<br />

coutos da vila do <strong>Torrão</strong>, avaliado em 12$000; Courela que leva em<br />

semeadura nove alqueires de trigo, sita à horta do Pinheiro, no <strong>Torrão</strong>,<br />

avaliado em 30$000; Outra dita que leva em semeadura seis alqueires de<br />

trigo, à Fonte da Rata, nos coutos do <strong>Torrão</strong>, avaliado em 9$600; Cinco<br />

oliveiras na terra da Horta dos Borralhos, avaliado em 7$000; Duas courelas<br />

de terra junto à Aldeia de Odivelas, avaliado em 72$000.<br />

Data do Diário do Governo – 30-06-1840.Designação da Entidade<br />

expropriada – Coovento dos Freires da Ordem de San´Iago da<br />

Espada, em Palmela Discriminação do prédio:<br />

FORTUNA, António Matos (1997) A<br />

RIQUEZA FUNDIÁRIA DA ORDEM<br />

DE SANTIAGO NO DISTRITO DE<br />

SETÚBAL, EM 1834, p. 245


1836<br />

1840-1842<br />

1859<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

- Courela da Onzena, sita na freguesia de São Romão do Sado, termo de<br />

Alcácer do Sal, a qual consta de terras de vargem; e parte do norte com<br />

Quinta Nova, sul com herdade do Portanho, nascente com Porto Carvalho, e<br />

poente com Rio Sado. Avaliado em 1.032$000<br />

Pelo decreto de 6 de Novembro de 1836, o número de concelho do<br />

Continente, passa de 799 para 351.<br />

Reforma administrativa do país, onde é suprimido o concelho do <strong>Torrão</strong>.<br />

Este é desmembrado: - As freguesias de Alvalade e Santa Margarida do<br />

Sado são inseridas no concelho de Ferreira do Alentejo, enquanto a<br />

freguesia do <strong>Torrão</strong> é anexada ao concelho do Alvito.<br />

Pelo Código Administrativo de 1840, do ministro do Reino, Costa Cabral, foi<br />

suprimida a freguesia como unidade administrativa, mantendo-se<br />

unicamente o distrito e o concelho. No espaço de 6 anos, o <strong>Torrão</strong> passa<br />

de Município para uma das freguesia do concelho do Alvito, vindo<br />

pouco depois “quase” a desaparecer como unidade administrativa.<br />

Em sua substituição, existia a Junta da Paróquia e a paróquia propriamente<br />

dita, que geriam unicamente os assuntos de âmbito religioso, passando o<br />

regedor a ser unicamente um delegado do administrador do concelho no<br />

<strong>Torrão</strong>. O <strong>Torrão</strong> desce ao seu nível administrativo mais baixo.<br />

Com base no relatório enviado pelo administrador do Concelho de Alcácer do<br />

Sal, José do Carmo Fontes Serra, havia as seguintes lavras de arroz na<br />

freguesia de São Romão do Sado:<br />

Quinta de Cima, com cultura iniciada em 1850, mas sem licença para a<br />

cultura. Cada lavra levava 180 alqueires<br />

Pontes, com cultura iniciada em 1848. Tinha licença para a cultura. Cada<br />

lavra levava 60 alqueires<br />

Sanchares, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />

Cada lavra levava 40 alqueires<br />

Salema, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada<br />

lavra levava 10 alqueires<br />

Porto do Carro, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />

Cada lavra levava 50 alqueires<br />

Vargem Redonda, com cultura iniciada em 1848, com licença para a<br />

cultura. Cada lavra levava 5 alqueires<br />

Val de Lachice, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura.<br />

Cada lavra levava 5 alqueires.<br />

Quanto à demografia da freguesia de São Romão do Sado, são fornecidos<br />

os seguintes elementos:<br />

Anos Nº de Nascimentos Nº de Óbitos<br />

1823 48 -<br />

1824 58 -<br />

1825 67 -<br />

1826 41 -<br />

1827 52 -<br />

1828 54 -<br />

1829 40 -<br />

1830 50 -<br />

1831 44 -<br />

1832 46 -<br />

1849 43 80<br />

1850 48 78<br />

1851 45 26<br />

1852 35 40<br />

1853 48 36<br />

1854 42 40<br />

1855 49 46<br />

1856 51 30<br />

1857 39 56<br />

1858 50 49<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />

História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.223<br />

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO<br />

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova<br />

História de Portugal, <strong>Vol</strong>ume IX, p.224-<br />

225<br />

RIBEIRO, Manuel José (1860)<br />

INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

E ESTATISTICA. Relatório sobre a<br />

Cultura do Arroz em Portugal e a sua<br />

influencia na saúde publica, p. 134-139.


1855<br />

1871<br />

1872<br />

1834 e 1983<br />

TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

Foi o 1º Visconde do <strong>Torrão</strong>, por decreto de 14 de Setembro de 1855,<br />

Jerónimo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia Salema,<br />

nascido a 29 de Outubro de 1811 e que faleceu a 7 de Outubro de 1875.<br />

Por questões de ordem eleitoral, dado que o concelho de Alcácer do<br />

Sal tinha escassa população, é anexado a este último a freguesia do<br />

<strong>Torrão</strong>, que transita do concelho do Alvito, a 3 de Abril de 1871<br />

A igreja de São Romão do Sado encontrava-se arruinada, a “... tal ponto que Louro (1974) FREGUESIAS E<br />

por um buraco da porta principal entrou um cão e foi roer um cadáver que CAPELAS CURADAS DA<br />

lá estava “. O cemitário era demasiado pequeno para os enterramentos. ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83<br />

O representante actual do Título de Visconde do <strong>Torrão</strong>, trineto do 1º<br />

Visconde, é D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre,<br />

que também é Conde das Alcáçovas e Conde de Cuba. Alvará de<br />

02.03.1983, nº 855, Procº 811 do Concelho de Nobreza.<br />

Conclusão<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

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• 42<br />

BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE<br />

NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948-<br />

1998), Lisboa, p. 48 e 200<br />

Apesar de estarmos perante um livro que expõe uma introdução ao passado da<br />

freguesia do <strong>Torrão</strong>, ao longo dos últimos V Milénios, esta obra espelha o patamar de<br />

investigação até ao momento existente sobre esta freguesia.<br />

Salta à vista que foram objecto de análise, alguns episódios emblemáticos da<br />

História e <strong>Arqueologia</strong> do <strong>Torrão</strong>, nomeadamente; - Os Concheiros Mesoliticos do<br />

Sado, o Periodo Romano, a Antiguidade Tardia centrada na Igreja de São João dos<br />

Azinhais e o Impacto da Ordem de Santiago neste Território.<br />

Foi apresentado pela primeira vez, uma análise da Presença Islâmica neste<br />

território que permitiu extrair um conjunto de elementos, que achamos oportuno<br />

realçar.<br />

A ocupação do local, desde meados do século VIII e adopção do topónimo<br />

latino local – Turres, que pode ser sinónimo de villa ou povoado romana, neste caso de<br />

apoio à via romana que por aqui passava.<br />

Após séculos de “invisibilidade documental”, normal para um local, sede de<br />

região agrícola, mas destituído de funções administrativas delegadas pelo “estado”<br />

islâmico; o <strong>Torrão</strong> só emergue e se valoriza após 1184, em virtude de um episódio<br />

nefasto para o califado Almóada, que por um conjunto imprevisto de acontecimentos<br />

ocorreu neste local: - A morte de um Califa Almóada em Campanha Miltar, algo inédito<br />

e nunca mais se virá a repetir em território do al-.Andalus.<br />

Com base na análise das fontes muçulmanas, temos vindo a defender desde<br />

2004, que o califa almóada AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, ferido de morte em<br />

Santarém, veio a falecer no <strong>Torrão</strong>, dentro da sua tenda, no seio do acampamento<br />

militar muçulmano instalado numa colina, entre o castelo e a Fonte Santa.<br />

Poucos anos depois, o seu filho, al-Mansur virá a construir uma musalla em sua<br />

honra, que permitirá valorizar o <strong>Torrão</strong> em termos de ideológicos de “Guerra Santa”<br />

contra o Reino de Portugal, fazendo pressão directa sobre Évora e Alcácer.<br />

Defendemos que a construção actualmente existente e anexa à cerca<br />

conventual de Nossa Senhora da Graça, conhecida localmente como “Muralha”,


TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

corresponderá à volumetria da musalla almóada, sendo necessário trabalhos<br />

arqueológicos para aferir as leituras expostas.<br />

Será esta valorização do <strong>Torrão</strong>, como base militar e elemento estrutural da<br />

ideologia da Jhiad, que permitirá a sua autonomia após a queda de Alcácer em 1217.<br />

Sede de um território militar islâmico, a norte de Beja, assumido localmente<br />

como reflexo de auto-defesa, a sua conquista pela Ordem de Santiago terá ocorrido<br />

após 1230, sujerindo-se a data de 1233 (16 anos após a conquista de Alcácer do Sal).<br />

A estrutura islâmica, pós 1217 é ignorada pela Ordem de Santiago e o <strong>Torrão</strong><br />

regressa à jurisdição de Alcácer do Sal.<br />

Em 1249/50, no resclado da conclusão da conquista do Algarve, os Espatários<br />

temem a postura de D. Afonso III em relação às suas aquisições territoriais por<br />

conquista. É sabido que durante a guerra civil entre este rei e o seu irmão deposto, D.<br />

Sancho II, a Ordem terá apoiado este último.<br />

Enquanto a questão da posse do Algarve não era exclarecida entre os Reinos<br />

de Portugal e Castela, os Espatários acharam por bem, reformular a sua Chancelaria e<br />

proceder a uma reorganização administrativa do espaço sobre a sua jurisdição, tendo<br />

em conta os novos tempos.<br />

É nesta fase, que se prolongará após 1250, que surge na documentação<br />

espatária as primeiras referências conhecidas ao <strong>Torrão</strong>, a Setimus/Santa Catarina de<br />

Sitimos, Palma, Santiago do Cacem, etc.<br />

Entretanto, D. Afonso III obriga a Ordem de Santiago a ceder os seus direitos<br />

sobre o Alvito e também sobre um conjunto de Castelos Algarvios.<br />

Talvez a questão do Alvito tenha pesado na decisão da Ordem em dar<br />

autonomia administrativa ao <strong>Torrão</strong> e a Santiago do Cacem em relação a Alcácer,<br />

cedendo a ambas Carta de Foral que, entretanto, desapareceram.<br />

Nos capítulos seguintes, especialmente no último Capitulo, o que salta à vista<br />

do leitor, é a informação referente à Ordem de Santiago.<br />

Enquanto não for localizada e lida, a documentação produzida pelo extinto<br />

município do <strong>Torrão</strong>, o olhar que continuaremos a ter, será a da Ordem de Santiago.<br />

Na realidade ainda estamos no início deste trabalho de investigação.<br />

Bibliografia<br />

Cartas Topográficas e Obras Geográficas.<br />

ANTUNES, M. Telles, (1983). Notícia Explicativa da Folha 39-C, Alcácer do Sal. Edição dos Serviços Geológicos de<br />

Portugal, Lisboa.<br />

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Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa.<br />

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RIBEIRO, Orlando (LAUTENSACH, Hermann e DAVEAU, Suzanne), (1987) Geografia de Portugal, <strong>Vol</strong>. I, Edições João<br />

Sá da Costa, Lisboa.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

RIBEIRO, Orlando (LAUTENSACH, Hermann e DAVEAU, Suzanne), (1988). Geografia de Portugal, <strong>Vol</strong>. II, Edições<br />

João Sá da Costa, Lisboa.<br />

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almohades, Tetuán, 1953.<br />

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Medio e Estremo Oriente, al-Idrīsī,drisi opus geographicum, Napoles-Roma, trad. R. Dozy et M. De Goeje, Description<br />

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Bresc, A Nef, Idrīsī. La première géographie de l´Ocident, ed. GF Flammarion, Paris, 1999. - (Muhāj) Uns al-muhāj wa<br />

rawḍ al-furāḫ, (1989) ed e trad. de M. J. Mizal, Los Caminos de al-Andalus en el Siglo XII, Madrid, pp. 49, trad. p. 82.<br />

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http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CARDOSO, Jorge (1657) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />

e suas conquistas, <strong>Vol</strong> II, Of. Henrique Valente de Oliveira. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />

http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CARDOSO, Jorge (1666) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />

e suas conquistas, <strong>Vol</strong> III, Of. António Craesbeeck de Melo. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />

http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CARDOSO, Jorge (1744) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal<br />

e suas conquistas, <strong>Vol</strong> IV, Sylviana. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />

http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CARDOSO, P. Luís (C. Or.) (1747-1751) Dicionário Geográfico. Régia Oficina Silviana e da Academia Real, 2 vols.,<br />

Lisboa. (Biblioteca Nacional - http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CASTRO, João Baptista de (1762-1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. 3 <strong>Vol</strong>s. Lisboa. (Biblioteca<br />

Nacional - http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

CLARO, Rogério Peres (1957) SETÚBAL NO SÉCULO XVIII. As informações Paroquiais de 1758, Setúbal.<br />

COSTA, António Carvalho (1706-1712) COROGRAFIA PORTUGUESA E DESCRIPÇAM TOPOGRÁFICA DO<br />

FAMOSO REYNO DE PORTUGAL. Tomo Segundo. (Biblioteca Nacional -<br />

http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

LEÃO, Duarte Nunez (1610) DESCRIPÇÃO DO REINO DE PORTVGAL. Lisboa. (Biblioteca Nacional -<br />

http://purl.pt/index/monog/date/PT/index.html)<br />

FREIRE, António de Oliveira (1739) DESCRIPÇAM COROGRAFICA DO REINO DE PORTUGAL, Officina de Miguel<br />

Rodrigues, Lisboa.<br />

MACHADO, Diogo Barbosa (1741) BIBLIOTHECA LUSITANA, Tomo II.<br />

MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />

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MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />

da Freguesia de Santa Margarida do Sado. Neptuno, ADPA (prelo)<br />

MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />

da Freguesia de São Mamede. Neptuno, ADPA (prelo<br />

MACEDO, Carla (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS DE 1758 NO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL: Resposta<br />

da Freguesia de São Romão do Sado. Neptuno, ADPA (prelo<br />

RESENDE, André de (1593) ANTIQUITATIBUS LUSITANIAE. Ebora/Évora.<br />

SOUSA, Frei Luís de (1623) PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA DE S. DOMINGOS. Edição reformolada em estilo e<br />

ordem e amplificada em sucessos e particulariedades por Fr. Luís Cacegas, 3ª Edição, <strong>Vol</strong>ume I Lisboa. M DECC LXVI<br />

Transcrições<br />

CARVALHO, A. Rafael (2009) RELATÓRIO PARA V. M., ELABORADO ENTRE 1821 E 1822, POR ANTONIO DE<br />

MATTOS, JOAQUIM SOARES ROZA, JOSÉ RODRIGUES DE ALVES, ANTÓNIO DA COSTA PACHECO E<br />

JOAQUIM JOSÉ DE SÁ BORGES, Arquivo Municipal de Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha, AHMAS/JR3 (inédito),<br />

tem 21 fólios.<br />

Obras Colectivas<br />

BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948-1998), Lisboa<br />

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ALI, Rasha (2002). THE EPIGRAPHIC PROGRAM OF THREE MUWAHHID CITY GATES IN MOROCCO. EJOS, V,<br />

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ALMEIDA, Sebastião Bettamio (1860) CONSIDERAÇÕES CLINICAS SOBRE OS ARROZAES E ANALYSES<br />

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ARCAS CAMPOY, Maria. (2004) TEORIA JURIDICA DE LA GUERRA SANTA DEL GRANADINO IBN ABI<br />

ZAMANIM. C.E.M.A: http://alyamiah.com/cema/modules.php?name=News&file=article&sid=256 (consultado a 24-06-<br />

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ARNAUD, José Morais (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS<br />

ESTUARINOS (nos tempos pré-históricos e na actualidade). Actas do Encontro sobre <strong>Arqueologia</strong> da Arrábida. Trabalhos<br />

de <strong>Arqueologia</strong> 14, p. 21-43.<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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TORRÃO DO ALENTEJO: <strong>Arqueologia</strong>, História e <strong>Património</strong><br />

<strong>Vol</strong> 3 - Cronologia<br />

AL-SAYYED, A Taha, (2002). AS FONTES DO ISLÃO. História da Humanidade, <strong>Vol</strong>. IV, Ed. UNESCO e Verbo, pp. 285-<br />

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OFÍCIO, <strong>Vol</strong>ume XXV, S-Z, Lisboa.<br />

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Califal: Excavaciones e investigaciones (1984-1992) Casa de Velázquez, p 7-72.<br />

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Documentários Televisivo sobre a Muṣalla do <strong>Torrão</strong>:<br />

RTP 2, Programa da Fé dos Homens, no espaço da responsabilidade da Comunidade Islâmica de Portugal.<br />

Colaboração do Município de Alcácer do Sal, Gabinete de <strong>Arqueologia</strong>.<br />

Mês de Setembro de 2008, emitido durante o Mês do Ramadão. Endereço Digital:<br />

http://tv1.rtp.pt/multimedia/index.php?pagURL=arquivo&tvprog=1115&idpod=17609&formato=flv&p<br />

ag=arquivo&pagina=0&data_inicio=&data_fim=&prog=1115&quantos=10&escolha<br />

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4<br />

http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetede<strong>Arqueologia</strong>.aspx<br />

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