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Simulado ENEM - Cursinho da Poli

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3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

<strong>Simulado</strong> <strong>ENEM</strong><br />

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO<br />

No <strong>Cursinho</strong>:<br />

No do RG:<br />

Nome:<br />

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO SIMULADO<br />

** LEIA COM MUITA ATENÇÃO **<br />

1. Você está recebendo este caderno de questões e um cartão de respostas. Use somente caneta azul ou<br />

preta para a resolução <strong>da</strong> prova e preenchimento de seu cartão de respostas. Preencha-os de acordo<br />

com a orientação do fiscal de sala. Lembre-se de preencher corretamente com seu número <strong>Cursinho</strong> nos<br />

quadros devidos.<br />

Importante: não erre a marcação do seu número no cartão de respostas, pois será através dele que<br />

o computador fará a identificação. Se você não tiver certeza do modo correto de preenchimento do<br />

cartão, solicite a orientação do fiscal de sala.<br />

2. Escreva seu número <strong>Cursinho</strong>, seu nome, prédio e sala no seu cartão de respostas, na parte superior, e<br />

também no canto superior direito desta capa, no espaço reservado para isso. Não escreva ou rabisque<br />

na<strong>da</strong> no verso do cartão de respostas.<br />

3. Esta prova contém 63 questões, ca<strong>da</strong> uma com cinco alternativas, <strong>da</strong>s quais somente uma é correta.<br />

Você pode usar qualquer espaço livre <strong>da</strong> prova para rascunhos. Assinale, no cartão de respostas, a<br />

alternativa que você julgar correta para ca<strong>da</strong> questão. Assinale apenas uma alternativa para ca<strong>da</strong> questão,<br />

pois será anula<strong>da</strong> a questão em que for assinala<strong>da</strong> mais de uma alternativa, ou que estiver totalmente em<br />

branco no cartão de respostas. Preste muita atenção para não assinalar uma resposta no espaço destinado<br />

a uma outra questão.<br />

4. A duração desta prova é de 4 horas, sendo que não haverá tempo suplementar para o preenchimento do<br />

cartão de respostas. Faltando cerca de 30 minutos para o término do tempo de realização <strong>da</strong> mesma, é<br />

aconselhável que você inicie o preenchimento do cartão de repostas (se você ain<strong>da</strong> não o fez).<br />

5. É proibido retirar-se do local de prova antes de decorri<strong>da</strong>s duas horas após o seu início, por qualquer<br />

que seja o motivo.<br />

Boa Prova!<br />

CURSINHO DA POLI 1<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

2 CURSINHO DA POLI


1. Soneto de fideli<strong>da</strong>de<br />

De tudo ao meu amor serei atento<br />

Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto<br />

Que mesmo em face do maior encanto<br />

Dele se encante mais meu pensamento.<br />

Quero vivê-lo em ca<strong>da</strong> vão momento<br />

E em seu louvor hei de espalhar meu canto<br />

E rir meu riso e derramar meu pranto<br />

Ao seu pesar ou ao seu contentamento.<br />

E assim, quando mais tarde me procure<br />

Quem sabe a morte, angústia de quem vive<br />

Quem sabe a solidão, fim de quem ama.<br />

Eu possa me dizer do amor (que tive):<br />

Que não seja imortal, posto que é chama<br />

Mas que seja infinito enquanto dure.<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Vinicius de Moraes, Antologia poética.<br />

São Paulo: Cia <strong>da</strong>s Letras, 1992.<br />

A palavra mesmo pode assumir diferentes significados, de<br />

acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa<br />

em que o sentido de mesmo equivale ao que se verifica<br />

no 3 o verso <strong>da</strong> 1 a estrofe do poema de Vinicius de Moraes.<br />

a) “Pai, para onde fores, / irei também trilhando as mesmas<br />

ruas...” (Augusto dos Anjos)<br />

b) “Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio<br />

não surtiu efeito, mesmo em doses variáveis.”<br />

(Raimundo Faoro)<br />

c) “Agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />

interior, que é modesta, com a exterior, que é ruidosa.”<br />

(Machado de Assis)<br />

d) “Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessi<strong>da</strong>de de<br />

fazê-lo padre?” (Machado de Assis)<br />

e) “Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo.” (Aurélio)<br />

2. Vinte anos depois <strong>da</strong> formatura, cinco colegas de turma<br />

decidem organizar uma confraternização. Para marcar<br />

o dia e o local <strong>da</strong> confraternização, precisam comunicar-se<br />

por telefone. Ca<strong>da</strong> um conhece o telefone de alguns<br />

colegas e desconhece o de outros. No quadro abaixo,<br />

o número 1 indica que o colega <strong>da</strong> linha correspondente<br />

conhece o telefone do colega <strong>da</strong> coluna correspondente;<br />

o número 0 indica que o colega <strong>da</strong> linha não conhece<br />

o telefone do colega <strong>da</strong> coluna. Exemplo: Beto sabe<br />

o telefone do Dino que não conhece o telefone do Aldo.<br />

Aldo<br />

Beto<br />

Aldo<br />

Beto Carlos Dino Ênio<br />

1 1 0 1 0<br />

0 1 0 1 0<br />

Carlos 1 0 1 1 0<br />

Dino<br />

0 0 0 1 1<br />

Ênio 1 1 1 1 1<br />

O número mínimo de telefonemas que Aldo deve fazer<br />

para se comunicar com Carlos é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

Se compararmos a i<strong>da</strong>de do planeta Terra, avalia<strong>da</strong> em<br />

quatro e meio bilhões de anos (4,5 × 10 9 anos), com a de<br />

uma pessoa de 45 anos, então, quando começaram a florescer<br />

os primeiros vegetais, a Terra já teria 42 anos. Ela<br />

só conviveu com o homem moderno nas últimas quatro<br />

horas e, há cerca de uma hora, viu-o começar a plantar e<br />

a colher. Há menos de um minuto percebeu o ruído de<br />

máquinas e de indústrias e, como denuncia uma ONG de<br />

defesa do meio ambiente,foi nesses últimos sessenta segundos<br />

que se produziu todo o lixo do planeta!<br />

3. O texto acima, ao estabelecer um paralelo entre a i<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> Terra e a de uma pessoa, pretende mostrar que:<br />

a) a agricultura surgiu logo em segui<strong>da</strong> aos vegetais, perturbando<br />

desde então seu desenvolvimento.<br />

b) o ser humano só se tornou moderno ao dominar a agricultura<br />

e a indústria, em suma, ao poluir.<br />

c) desde o surgimento <strong>da</strong> Terra, são devi<strong>da</strong>s ao ser humano<br />

to<strong>da</strong>s as transformações e perturbações.<br />

d) o surgimento do ser humano e <strong>da</strong> poluição é cerca de<br />

dez vezes mais recente que o do nosso planeta.<br />

e) a industrialização tem sido um processo vertiginoso,<br />

sem precedentes em termos de <strong>da</strong>no ambiental.<br />

4. Na teoria do Big Bang, o Universo surgiu há cerca de<br />

15 bilhões de anos, a partir <strong>da</strong> explosão e expansão de<br />

uma densíssima gota. De acordo com a escala proposta<br />

no texto, essa teoria situaria o início do Universo há cerca<br />

de:<br />

a) 100 anos.<br />

b) 150 anos.<br />

c) 1 000 anos.<br />

d) 1 500 anos.<br />

e) 2 000 anos.<br />

CURSINHO DA POLI 3<br />

␣<br />

Os números <strong>da</strong> Genética<br />

O Projeto Genoma Humano é um empreendimento<br />

internacional, iniciado formalmente em 1990 e projetado<br />

para durar 15 anos, com os seguintes objetivos:<br />

• Identificar e fazer o mapeamento dos 80 mil genes<br />

que se calcula existirem no DNA <strong>da</strong>s células do corpo humano;<br />

• Determinar as seqüências dos 3 bilhões de bases<br />

químicas que compõem o DNA humano;<br />

␣ • Armazenar essa informação em bancos de <strong>da</strong>dos,<br />

desenvolver ferramentas eficientes para analisar esses<br />

<strong>da</strong>dos e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.<br />

O padrão genético <strong>da</strong> espécie humana – o genoma<br />

humano – contém de 60 a 80 mil genes, ca<strong>da</strong> um deles<br />

contendo instruções sobre como as células devem produzir<br />

um determinado tipo de proteína.<br />

␣ Uma vez que 3 bases codificam um aminoácido, uma<br />

proteína codifica<strong>da</strong> por um gene de tamanho médio<br />

(contendo 3 mil pares de bases, por exemplo), conterá<br />

mil aminoácidos.<br />

O número total de pares de bases é o que geralmente<br />

determina o tamanho do genoma: o genoma do homem<br />

contém aproxima<strong>da</strong>mente 3 bilhões de pares de<br />

bases; o de uma levedura, cerca de 15 milhões; e o <strong>da</strong><br />

bactéria Escherichia coli, cerca de 4,5 milhões.<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Os cientistas calculam que a diferença entre o DNA<br />

do homem e o DNA do chimpanzé é de apenas 2%.<br />

␣ Lançando mão de uma imagem que já se tornou<br />

clássica, pode-se comparar o mapeamento e seqüenciamento<br />

genético ao mapeamento de uma estra<strong>da</strong> que<br />

se estendesse, digamos, de Porto Alegre a Manaus. O Projeto<br />

Genoma Humano, conduzido pelos órgãos do governo,<br />

tem obtido <strong>da</strong>dos de alta quali<strong>da</strong>de e precisão,<br />

registrando os detalhes <strong>da</strong>s células humanas – inclusive<br />

as porções do DNA que não contêm gene algum e que<br />

constituem 97% do seu total. É como se alguém fosse<br />

percorrendo o trajeto a pé, registrando ca<strong>da</strong> montanha,<br />

ca<strong>da</strong> curva, ca<strong>da</strong> posto de gasolina, encontrado ao longo<br />

do caminho. A iniciativa priva<strong>da</strong>, porém, juntou-se ao<br />

projeto em vista do potencial de lucro que as pesquisas<br />

podem trazer, especialmente para as indústrias farmacêuticas.<br />

A rapidez na obtenção de resultados, que podem<br />

ser transformados em patentes, tornou-se crucial<br />

para elas. Então optaram por um método mais objetivo:<br />

concentrar-se apenas nos pontos principais, as “ci<strong>da</strong>des”,<br />

deixando de lado as árvores, os rios, ou ca<strong>da</strong> pedra do<br />

caminho. Isso significa, em termos científicos, dirigir a<br />

pesquisa para os genes específicos, buscando, através <strong>da</strong><br />

comparação do DNA de diferentes indivíduos, aqueles<br />

genes “defeituosos” que causam as doenças. Supõe-se<br />

que as 20 doenças mais comuns, que matam cerca de<br />

80% <strong>da</strong> população, estejam associa<strong>da</strong>s com aproxima<strong>da</strong>mente<br />

200 dos cerca de 80 mil genes que compõem o<br />

corpo humano. Concentrar-se apenas nestes, deixando<br />

de lado os demais, é uma abor<strong>da</strong>gem mais rápi<strong>da</strong>, evidentemente,<br />

embora menos precisa.<br />

Extraído de http://www.ufv.br/dbg/bio240/G12.htm,<br />

08 jul 2005.<br />

5. Com base no texto, atente para as seguintes afirmações:<br />

I. A proporção entre o número total de pares de bases do<br />

genoma de uma levedura em relação ao número total<br />

de pares de bases do homem é de aproxima<strong>da</strong>mente 5%.<br />

II. O Projeto Genoma optou por concentrar-se em menos<br />

de 0,3% dos genes que compõem o corpo humano, pois<br />

estima-se que sejam os genes responsáveis por cerca<br />

de 80% de mortes na população.<br />

III. Um dos objetivos do Projeto Genoma é determinar as<br />

seqüências dos 3 bilhões de bases químicas que compõem<br />

o DNA humano para posterior utilização em pesquisas<br />

de células tronco.<br />

Podemos afirmar que:<br />

a) I e II são corretas<br />

b) II e III são corretas<br />

c) Somente a questão II está correta<br />

d) Nenhuma <strong>da</strong>s questões está correta<br />

e) To<strong>da</strong>s as questões estão corretas<br />

6. Para convencer a população local <strong>da</strong> ineficiência <strong>da</strong><br />

Companhia Telefônica Vilatel na expansão <strong>da</strong> oferta de<br />

linhas, um político publicou no jornal local o gráfico I,<br />

representado a seguir. A Companhia Vilatel respondeu<br />

publicando dias depois o gráfico II, onde pretende justificar<br />

um grande aumento na oferta de linhas. O fato é que,<br />

no período considerado, foram instala<strong>da</strong>s, efetivamente,<br />

200 novas linhas telefônicas.<br />

n o total de<br />

linhas telefônicas<br />

Jan Abr Ago Dez<br />

4 CURSINHO DA POLI<br />

2 200<br />

2 150<br />

2 100<br />

2 050<br />

2 000<br />

gráfico I<br />

no gráfico II<br />

total de<br />

linhas telefônicas<br />

2 200<br />

2 150<br />

2 100<br />

2 050<br />

2 000<br />

Jan Abr Ago Dez<br />

Analisando os gráficos, pode-se concluir que:<br />

a) o gráfico II representa um crescimento real maior do que<br />

o do gráfico I.<br />

b) o gráfico I apresenta o crescimento real, sendo o II incorreto.<br />

c) o gráfico II apresenta o crescimento real, sendo o gráfico<br />

I incorreto.<br />

d) a aparente diferença de crescimento nos dois gráficos<br />

decorre <strong>da</strong> escolha <strong>da</strong>s diferentes escalas.<br />

e) os dois gráficos são incomparáveis, pois usam escalas<br />

diferentes.<br />

7. Leia o texto abaixo.<br />

Cabelos longos, brinco na orelha esquer<strong>da</strong>, físico de<br />

skatista. Na aparência, o estu<strong>da</strong>nte brasiliense Rui Lopes<br />

Viana Filho, de 16 anos, não lembra em na<strong>da</strong> o estereótipo<br />

dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e<br />

está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês<br />

passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419<br />

competidores de todo o mundo na 39 a Olimpía<strong>da</strong> Internacional<br />

de Matemática. A reluzente me<strong>da</strong>lha de ouro<br />

que ele trouxe na bagagem está dependura<strong>da</strong> sobre a<br />

cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas<br />

matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos<br />

cinco anos.<br />

Veja – Vencer uma olimpía<strong>da</strong> serve de passaporte<br />

para uma carreira profissional meteórica?<br />

Rui – Na<strong>da</strong> disso. Decidi me dedicar à Olimpía<strong>da</strong> porque<br />

sei que a concorrência por um emprego é ca<strong>da</strong> vez<br />

mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer.<br />

O problema é que as coisas estão mu<strong>da</strong>ndo muito<br />

rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser<br />

muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional,<br />

sei que esse conceito de carreira mudou muito.<br />

Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja,<br />

05 ago. 1998, n.31, p. 9-10.


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a<br />

entra<strong>da</strong> do estu<strong>da</strong>nte no mercado de trabalho e a vitória<br />

na Olimpía<strong>da</strong>. O estu<strong>da</strong>nte:<br />

a) concor<strong>da</strong> com a relação e afirma que o desempenho na<br />

Olimpía<strong>da</strong> é fun<strong>da</strong>mental para sua entra<strong>da</strong> no mercado.<br />

b) discor<strong>da</strong> <strong>da</strong> relação e complementa que é fácil se fazer<br />

previsões sobre o mercado de trabalho.<br />

c) discor<strong>da</strong> <strong>da</strong> relação e afirma que seu futuro profissional<br />

independe de dedicação aos estudos.<br />

d) discor<strong>da</strong> <strong>da</strong> relação e afirma que seu desempenho só é<br />

relevante se escolher uma profissão relaciona<strong>da</strong> à matemática.<br />

e) concor<strong>da</strong> em parte com a relação e complementa que é<br />

complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.<br />

8.<br />

QUINO. Mafal<strong>da</strong> inédita. São Paulo: Martins Fontes, 1993.<br />

Observando as falas <strong>da</strong>s personagens, analise o emprego<br />

do pronome SE e o sentido que adquire no contexto.<br />

No contexto <strong>da</strong> narrativa, é correto afirmar que o pronome<br />

SE,<br />

a) em I, indica reflexivi<strong>da</strong>de e equivale a “a si mesmas”.<br />

b) em II, indica reciproci<strong>da</strong>de e equivale a “a si mesma”.<br />

c) em III, indica reciproci<strong>da</strong>de e equivale a “umas às<br />

outras”.<br />

d) em I e III, indica reciproci<strong>da</strong>de e equivale a “umas às<br />

outras”.<br />

e) em II e III, indica reflexivi<strong>da</strong>de e equivale a “a si mesma ”<br />

e “a si mesmas”, respectivamente.<br />

A hipótese comumente apresenta<strong>da</strong> acerca <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças<br />

climáticas futuras no planeta mostra tendência, e às<br />

vezes certeza, de um superaquecimento. Tornou-se comum<br />

a utilização do termo “aquecimento global”. Para<br />

surpresa de muitos, essa hipótese não é a única. Alguns<br />

climatologistas, entre eles o professor Molion, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />

Federal de Alagoas, apresenta uma hipótese alternativa,<br />

alertando para o perigo de se fazerem previsões<br />

climatológicas apoiando-se em um número pequeno<br />

de variáveis.<br />

Em sua hipótese, o referido professor menciona a Oscilação<br />

Deca<strong>da</strong>l do Pacífico. Trata-se de uma oscilação <strong>da</strong>s<br />

temperaturas médias <strong>da</strong>s águas do oceano Pacífico, que<br />

pode ser resumi<strong>da</strong> como a alternância de duas fases: uma<br />

fria e outra quente. Essas fases persistem por cerca de 20<br />

a 30 anos. Em sua argumentação, Molion considera que a<br />

influência <strong>da</strong>s águas oceânicas no clima do planeta seja<br />

bem maior que a dos continentes, e entre os oceanos, o<br />

Pacífico seja o mais influente.<br />

A partir <strong>da</strong> leitura do fragmento do texto abaixo e <strong>da</strong><br />

observação <strong>da</strong> figura, respon<strong>da</strong> às questões apresenta<strong>da</strong>s<br />

na seqüência.<br />

Aceitando a hipótese de que o Pacífico e sua oscilação<br />

Deca<strong>da</strong>l sejam um controlador importante do clima<br />

global, pode-se arriscar a fazer as previsões qualitativas<br />

que se seguem. O clima global deve experimentar<br />

um resfria-mento com a permanência <strong>da</strong> Oscilação Deca<strong>da</strong>l<br />

do Pacífico em sua fase fria nos próximos 20 anos.<br />

O Brasil também deve sofrer mu<strong>da</strong>nças climáticas. Em<br />

média, a amplitude térmica diária deve aumentar, com<br />

temperaturas máximas diárias maiores e mínimas diárias<br />

menores, em face do enfraquecimento do efeito-estufa<br />

pela redução <strong>da</strong> concentração de vapor d´água, o<br />

principal gás de efeito-estufa, na atmosfera global. Os<br />

invernos no Sul e Sudeste do País devem ser mais intensos,<br />

com aumento <strong>da</strong> freqüência de gea<strong>da</strong>s, como observado<br />

nos 5 últimos anos já dentro <strong>da</strong> fase fria <strong>da</strong> ODP possivelmente.<br />

Luiz Carlos Baldicero Molion,<br />

Departamento de Meteorologia, UFAL.<br />

–4<br />

1900 1920 1940 1960 1980 2000<br />

http://tao.atmos.washington.edu/pdo/<br />

CURSINHO DA POLI 5<br />

4<br />

2<br />

0<br />

–2<br />

Oscilação Deca<strong>da</strong>l do Pacífico<br />

9. Sobre a hipótese comumente apresenta<strong>da</strong> para previsões<br />

climáticas no planeta, é correto afirmar:<br />

a) prevê um aumento nas temperaturas médias do globo<br />

causado pela Oscilação Deca<strong>da</strong>l do Pacífico.<br />

b) prevê uma diminuição nas temperaturas médias do globo<br />

devido principalmente à diminuição nas concentrações<br />

do ozônio estratosférico.<br />

c) prevê um aumento nas temperaturas médias do globo<br />

causado principalmente pela queima de combustíveis<br />

fósseis.<br />

d) prevê uma diminuição nas temperaturas médias do globo<br />

causado pela Oscilação Deca<strong>da</strong>l do Pacífico.<br />

e) prevê um aumento nas temperaturas médias do planeta<br />

causado principalmente pela maior penetração de<br />

raios ultravioleta provenientes do Sol.<br />

10. Em sua abor<strong>da</strong>gem alternativa acerca do clima, o professor<br />

Molion sugere que, nos próximos anos:<br />

a) o nível <strong>da</strong>s águas no oceano Pacífico tende a aumentar<br />

devido ao derretimento de geleiras.<br />

b) as temperaturas no oceano Pacífico tendem a aumentar,<br />

elevando as temperaturas médias no planeta.<br />

c) as temperaturas médias no planeta tendem a diminuir,<br />

devido principalmente à redução na utilização de combustíveis<br />

fósseis.<br />

d) as temperaturas médias no planeta tendem a aumentar,<br />

e também a amplitude térmica diária.<br />

e) as temperaturas médias no planeta devem diminuir,<br />

devido à notável influência <strong>da</strong> temperatura <strong>da</strong>s águas<br />

do Pacífico no clima global.<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

11. A gasolina é vendi<strong>da</strong> por litro, mas em sua utilização<br />

como combustível, a massa é o que importa. Um aumento<br />

<strong>da</strong> temperatura do ambiente leva a um aumento no<br />

volume <strong>da</strong> gasolina. Para diminuir os efeitos práticos dessa<br />

variação, os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos.<br />

Se os tanques NÃO fossem subterrâneos:<br />

I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais<br />

quente do dia pois estaria comprando mais massa por<br />

litro de combustível.<br />

II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria<br />

comprando mais massa de combustível para ca<strong>da</strong> litro.<br />

III. Se a gasolina fosse vendi<strong>da</strong> por kg em vez de por litro, o<br />

problema comercial decorrente <strong>da</strong> dilatação <strong>da</strong> gasolina<br />

estaria resolvido.<br />

Destas considerações, somente:<br />

a) I é correta.<br />

b) II é correta.<br />

c) III é correta.<br />

d) I e II são corretas.<br />

e) II e III são corretas.<br />

12. Em muitos de seus discursos, o presidente Lula costuma<br />

adotar analogias e metáforas como recurso .Vejamos<br />

alguns exemplos:<br />

I. “É como se houvesse o tempo todo uma torneirinha pingando<br />

e, em vez de trocar logo a torneira, todos tivessem<br />

tentando remendá-la com elástico ou com panos.”<br />

(sobre a política econômica dos presidentes anteriores<br />

a ele)<br />

II. “Não falta, neste país, quem fique torcendo contra. Sabe<br />

aquele negócio do ex-marido que não quer que a mulher seja<br />

feliz com o outro?” (sobre Fernando Henrique Cardoso)<br />

III. “É como se esse palco fosse um grande ovo cheio de pintinhos<br />

dentro, que até então não sabiam como era o<br />

mundo. Esse curso, na ver<strong>da</strong>de, fez vocês quebrarem a<br />

casca do ovo e aparecerem para o mundo em que vocês<br />

vão viver <strong>da</strong>qui pra frente.” (referindo-se a formandos<br />

do Sesi)<br />

A associação INCORRETA entre termos figurativos e literais<br />

é a que ocorre em:<br />

a) “ex-mulher” e Lula<br />

b) “panos” e medi<strong>da</strong>s paliativas<br />

c) “torneirinha pingando” e frágeis políticas econômicas<br />

d) “pintinhos” e formandos<br />

e) “palco” e processos educacionais<br />

13. O uso enfático de analogias socialmente desgasta<strong>da</strong>s<br />

constitui, nos trechos acima:<br />

a) forte estratégia de referência explícita a um fato.<br />

b) estratégia atenuadora de problemas.<br />

c) procedimento que visa a facilitar a compreensão do<br />

tema.<br />

d) técnica argumentativa que exige ampla reflexão.<br />

e) estratégia de refutação, já que clichês apresentam ampla<br />

capaci<strong>da</strong>de de mutação de significado.<br />

14. A aplicação do vocabulário e <strong>da</strong>s idéias de determinado<br />

campo de significação para discussões políticas tem<br />

sido, ao longo <strong>da</strong> trajetória política brasileira, um eficaz<br />

recurso argumentativo.Vejamos alguns trechos do discurso<br />

proferido por José Sarney na ocasião em que divulgava<br />

a implantação do Plano Cruzado:<br />

“Iniciamos hoje uma guerra de vi<strong>da</strong> ou morte contra<br />

a inflação... A inflação tem sido o pior inimigo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

Ela não confisca apenas o salário: confisca o pão.”<br />

“Foi a coragem do povo que assegurou a negociação<br />

soberana <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa. Será a coragem do povo<br />

que vai derrotar a inflação. E essa coragem do povo será<br />

a minha coragem.”<br />

“Este programa não é um programa meu. Ele é do<br />

Brasil. É pelo Brasil que estamos lutando. A sua vitória<br />

será a vitória de todos.”<br />

“...estamos derrubando os muros <strong>da</strong> fortaleza inflacionária<br />

e iniciamos hoje uma guerra de vi<strong>da</strong> ou morte<br />

contra a inflação.”<br />

O nome escolhido para o plano econômico, bem como<br />

os termos adotados no discurso do ex-presidente fazem<br />

referência ao universo:<br />

a) econômico, explicitamente.<br />

b) predominantemente religioso.<br />

c) eminentemente associado à construção civil.<br />

d) predominantemente bélico.<br />

e) alimentício.<br />

15. Nos excertos, o único trecho que pode ser entendido<br />

de forma literal é:<br />

a) “guerra”<br />

b) “derrubando”<br />

c) “muros”<br />

d) “salário”<br />

e) “pão”<br />

16. Frente à baixa populari<strong>da</strong>de do governo, o discurso<br />

proferido faz uso de certas estratégias de convencimento<br />

do público e de aproximação entre governo e povo,<br />

dentre as quais é possível destacar:<br />

a) uso enfático de termos relacionados à primeira pessoa<br />

do singular (“meu” ,”minha”), que reproduzem a soberania<br />

presidencial.<br />

b) proximi<strong>da</strong>de entre o governo Sarney e seus predecessores.<br />

(“Foi a coragem do povo que assegurou a negociação<br />

soberana <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa”)<br />

c) linguagem estritamente formal e impositora de autori<strong>da</strong>de<br />

(“soberana”, “assegurou” e “confisca”)<br />

d) destaque para a responsabili<strong>da</strong>de popular na implementação<br />

do plano (“Foi a coragem do povo...”, “Foi a<br />

coragem do povo...”)<br />

e) uso de repetições e mu<strong>da</strong>nças sutis (“É do Brasil”,<br />

“É pelo Brasil”)<br />

17. Em dezembro de 1998, um dos assuntos mais veiculados<br />

nos jornais era o que tratava <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> única européia.<br />

Leia a notícia destaca<strong>da</strong> abaixo.<br />

O nascimento do Euro, a moe<strong>da</strong> única a ser adota<strong>da</strong><br />

por onze países europeus a partir de 1 o de janeiro, é possivelmente<br />

a mais importante realização deste continente<br />

nos últimos dez anos que assistiu à derruba<strong>da</strong> do Muro<br />

de Berlim, à reunificação <strong>da</strong>s Alemanhas, à libertação<br />

dos países <strong>da</strong> Cortina de Ferro e ao fim <strong>da</strong> União Soviética.<br />

Enquanto todos esses eventos têm a ver com a desmontagem<br />

de estruturas do passado, o Euro é uma<br />

ousa<strong>da</strong> aposta no futuro e uma prova <strong>da</strong> vitali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

6 CURSINHO DA POLI


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

socie<strong>da</strong>de Européia. A “Euroland”, região abrangi<strong>da</strong> por<br />

Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França,<br />

Holan<strong>da</strong>, Irlan<strong>da</strong>, Itália, Luxemburgo e Portugal, tem um<br />

PIB (Produto Interno Bruto) equivalente a quase 80% do<br />

americano, 289 milhões de consumidores e responde por<br />

cerca de 20% do comércio internacional. Com este cacife,<br />

o Euro vai disputar com o dólar a condição de moe<strong>da</strong><br />

hegemônica.<br />

Gazeta Mercantil, 30 dez.1998.<br />

A matéria refere-se à “desmontagem <strong>da</strong>s estruturas do<br />

passado” que pode ser entendi<strong>da</strong> como:<br />

a) o fim <strong>da</strong> Guerra Fria, período de inquietação mundial que<br />

dividiu o mundo em dois blocos ideológicos opostos.<br />

b) a inserção de alguns países do Leste Europeu em organismos<br />

supranacionais, com o intuito de exercer o controle<br />

ideológico no mundo.<br />

c) a crise do capitalismo, do liberalismo e <strong>da</strong> democracia<br />

levando à polarização ideológica <strong>da</strong> antiga URSS.<br />

d) a confrontação dos modelos socialista e capitalista para<br />

deter o processo de unificação <strong>da</strong>s duas Alemanhas.<br />

e) a prosperi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s economias capitalista e socialista,<br />

com o conseqüente fim <strong>da</strong> Guerra Fria entre EUA e a<br />

URSS.<br />

As informações abaixo foram extraí<strong>da</strong>s do rótulo <strong>da</strong> água<br />

mineral de determina<strong>da</strong> fonte.<br />

ÁGUA MINERAL NATURAL<br />

Composição química provável em mg/L<br />

Sulfato de estrôncio ......................................... 0,04<br />

Sulfato de cálcio ................................................. 2,29<br />

Sulfato de potássio ........................................... 2,16<br />

Sulfato de sódio ............................................... 65,71<br />

Carbonato de sódio ..................................... 143,68<br />

Bicarbonato de sódio .................................... 42,20<br />

Cloreto de sódio ................................................ 4,07<br />

Fluoreto de sódio .............................................. 1,24<br />

Vanádio ................................................................. 0,07<br />

Características físico-químicas<br />

pH a 25 ºC ...........................................................10,00<br />

Temperatura <strong>da</strong> água na fonte ................... 24 ºC<br />

Condutivi<strong>da</strong>de elétrica .......................................... 4,40 x 10-4 ohms/cm<br />

Resíduo de evaporação a 180 ºC ................288,00 mg/L<br />

CLASSIFICAÇÃO:<br />

“ALCALINO-BICARBONATADA, FLUORETADA, VANÁDICA”<br />

Indicadores ácido base são substâncias que em solução<br />

aquosa apresentam cores diferentes conforme o pH <strong>da</strong><br />

solução.<br />

O quadro abaixo fornece as cores que alguns indicadores<br />

apresentam à temperatura de 25 ºC<br />

indicador cores conforme o pH<br />

azul de bromotimol amarelo em pH ≤ 6,0; azul em pH ≥ 7,6<br />

vermelho de metila vermelho em pH ≤ 4,8; amarelo em pH ≥ 6,0<br />

fenolftaleína incolor em pH ≤ 8,2; vermelho em pH ≥ 10,0<br />

alaranjado de metila vermelho em pH ≤ 3,2; amarelo em pH ≥ 4,4<br />

18. Suponha que uma pessoa inescrupulosa guardou garrafas<br />

vazias dessa água mineral, enchendo-as com água<br />

de torneira (pH entre 6,5 e 7,5) para serem vendi<strong>da</strong>s como<br />

água mineral. Tal fraude pode ser facilmente comprova<strong>da</strong><br />

pingando-se na “água mineral frau<strong>da</strong><strong>da</strong>”, à temperatura<br />

de 25 °C, gotas de:<br />

a) azul de bromotimol ou fenolftaleína.<br />

b) alaranjado de metila ou fenolftaleína.<br />

c) alaranjado de metila ou azul de bromotimol.<br />

d) vermelho de metila ou azul de bromotimol.<br />

e) vermelho de metila ou alaranjado de metila.<br />

19. As seguintes explicações foram <strong>da</strong><strong>da</strong>s para a presença<br />

do elemento vanádio na água mineral em questão:<br />

I. No seu percurso até chegar à fonte, a água passa por<br />

rochas contendo minerais de vanádio, dissolvendo-os.<br />

II. Na perfuração dos poços que levam aos depósitos subterrâneos<br />

<strong>da</strong> água, utilizaram-se brocas constituí<strong>da</strong>s de<br />

ligas cromovanádio.<br />

III. Foram adicionados compostos de vanádio à água mineral.<br />

Considerando to<strong>da</strong>s as informações do rótulo, pode-se<br />

concluir que apenas:<br />

a) a explicação I é plausível.<br />

b) a explicação II é plausível.<br />

c) a explicação III é plausível.<br />

d) as explicações I e II são plausíveis.<br />

e) as explicações II e III são plausíveis.<br />

20. Árvore genealógica é o nome <strong>da</strong>do a um organograma<br />

que mostra as relações entre membros de uma família.<br />

Na montagem dessa árvore, adotamos os seguintes<br />

códigos:<br />

homem<br />

mulher<br />

Pedro Maria<br />

casamento filiação<br />

Juca Sandra<br />

Nesse exemplo, Sandra é filha de Maria e Juca é marido<br />

de Sandra.<br />

Abaixo mostramos uma dessas árvores, indicando inclusive<br />

relações entre membros dessa família. Os nomes são<br />

ficcionais.<br />

Rosana<br />

José Antônio Maria <strong>da</strong> Graça<br />

Pedro Júlia Joaquim Célia<br />

CURSINHO DA POLI 7<br />

João<br />

Pedro<br />

Marcelo Aman<strong>da</strong><br />

Carlos Juliana Fernando Clara Cecília<br />

Silviane<br />

Sílvio<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Pedimos a alguns membros dessa família que nos apontassem<br />

outro e dissesse qual o grau de parentesco (filho<br />

sobrinho, tio, avô etc.) ou de relacionamento dentro <strong>da</strong><br />

estrutura <strong>da</strong> família (cunhado, genro, sogro etc). Veja os<br />

depoimentos abaixo:<br />

I. Carlos: “Fernando é meu primo.”<br />

II. Aman<strong>da</strong>: “Júlia é minha avó materna.”<br />

III. Juliana: “Célia é minha tia.”<br />

IV. Joaquim: “Sílvio é meu genro.”<br />

V. Silviane: “José Antônio é meu bisavô”.<br />

VI. Rosana: “Juliana é minha prima.”<br />

No entanto, duas pessoas não falaram a ver<strong>da</strong>de. Foram<br />

elas:<br />

a) Carlos e Rosana.<br />

b) Joaquim e Aman<strong>da</strong>.<br />

c) Juliana e Joaquim.<br />

d) Aman<strong>da</strong> e Rosana.<br />

e) Carlos e Silviane.<br />

21. Leia um texto publicado no jornal Gazeta Mercantil.<br />

Esse texto é parte de um artigo que analisa algumas situações<br />

de crise no mundo, entre elas, a quebra <strong>da</strong> Bolsa de<br />

Nova Iorque em 1929, e foi publicado na época de uma<br />

iminente crise financeira no Brasil.<br />

Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma<br />

terça-feira, praticamente não havia compradores no pregão<br />

de Nova Iorque, só vendedores. Seguiu-se uma crise<br />

incomparável: o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos<br />

caiu de 104 bilhões de dólares em 1929, para 56 bilhões<br />

em 1933, coisa inimaginável em nossos dias. O valor<br />

do dólar caiu a quase metade. O desemprego elevouse<br />

de 1,5 milhão para 12,5 milhões de trabalhadores –<br />

cerca de 25% <strong>da</strong> população ativa – entre 1929 e 1933. A<br />

construção civil caiu 90%. Nove milhões de aplicações,<br />

tipo caderneta de poupança, perderam-se com o fechamento<br />

dos bancos. Oitenta e cinco mil firmas faliram.<br />

Houve saques e norte-americanos que passaram fome.<br />

Gazeta Mercantil, 05 jan. 1999.<br />

Ao citar <strong>da</strong>dos referentes à crise ocorri<strong>da</strong> em 1929, em<br />

um artigo jornalístico atual, pode-se atribuir ao jornalista<br />

a seguinte intenção:<br />

a) questionar a interpretação <strong>da</strong> crise.<br />

b) comunicar sobre o desemprego.<br />

c) instruir o leitor sobre aplicações em bolsa de valores.<br />

d) relacionar os fatos passados e presentes.<br />

e) analisar <strong>da</strong>dos financeiros americanos.<br />

22. A tabela abaixo apresenta <strong>da</strong>dos referentes à mortali<strong>da</strong>de<br />

infantil, à porcentagem de famílias de baixa ren<strong>da</strong><br />

com crianças menores de 6 anos e às taxas de analfabetismo<br />

<strong>da</strong>s diferentes regiões brasileiras e do Brasil como<br />

um todo.<br />

região do Brasil<br />

mortali<strong>da</strong>de<br />

infantil*<br />

famílias de baixa<br />

ren<strong>da</strong> com crianças<br />

menores de<br />

6 anos (em %)<br />

taxa de analfabetismo<br />

em maiores<br />

de 15 anos (em %)<br />

Norte 35,6 34,5 12,7<br />

Nordeste 59,0 54,9 29,4<br />

Sul 22,5 22,4 8,3<br />

Sudeste 25,2 18,9 8,6<br />

Centro-oeste 25,4 25,5 12,4<br />

Brasil 36,7 31,8 14,7<br />

* A mortali<strong>da</strong>de infantil indica o número de crianças que morrem antes de completar um ano de i<strong>da</strong>de para ca<strong>da</strong><br />

grupo de 1 000 crianças que nasceram vivas.<br />

Fonte: Folha de S. Paulo, 11 mar. 99<br />

Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de<br />

pesquisar fatores que interferem na manutenção <strong>da</strong> saúde<br />

ou no desenvolvimento de doenças. O primeiro grupo<br />

deveria colher <strong>da</strong>dos que apoiassem a idéia de que<br />

combatendo-se agentes biológicos e químicos garantese<br />

a saúde. Já o segundo grupo deveria coletar informações<br />

que reforçassem a idéia de que a saúde de um indivíduo<br />

está diretamente relaciona<strong>da</strong> à sua condição socioeconômica.<br />

Os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> tabela podem ser utilizados apropria<strong>da</strong>mente<br />

para:<br />

a) apoiar apenas a argumentação do primeiro grupo.<br />

b) apoiar apenas a argumentação do segundo grupo.<br />

c) refutar apenas a posição a ser defendi<strong>da</strong> pelo segundo<br />

grupo.<br />

d) apoiar a argumentação dos dois grupos.<br />

e) refutar as posições a serem defendi<strong>da</strong>s pelos dois grupos.<br />

23. Imagine uma eleição envolvendo 3 candi<strong>da</strong>tos A, B, C<br />

e 33 eleitores (votantes). Ca<strong>da</strong> eleitor vota fazendo uma<br />

ordenação dos três candi<strong>da</strong>tos. Os resultados são os seguintes:<br />

ordenação no de votantes<br />

A B C 10<br />

A C B 04<br />

B A C 02<br />

B C A 07<br />

C A B 03<br />

C B A 07<br />

total de votantes 33<br />

A primeira linha do quadro descreve que 10 eleitores escolheram<br />

A em 1 o lugar, B em 2 o lugar, C em 3 o lugar e<br />

assim por diante.<br />

Considere o sistema de eleição no qual ca<strong>da</strong> candi<strong>da</strong>to<br />

ganha 3 pontos quando é escolhido em 1 o lugar, 2 pontos<br />

quando é escolhido em 2 o lugar e 1 ponto se é escolhido<br />

em 3 o lugar. O candi<strong>da</strong>to que acumular mais pontos<br />

é eleito. Nesse caso,<br />

a) A é eleito com 66 pontos.<br />

b) A é eleito com 68 pontos.<br />

c) B é eleito com 68 pontos.<br />

d) B é eleito com 70 pontos.<br />

e) C é eleito com 68 pontos.<br />

8 CURSINHO DA POLI


Uma garrafa cilíndrica está fecha<strong>da</strong>, contendo<br />

um líquido que ocupa quase completamente<br />

seu corpo, conforme mostra a figura. Suponha<br />

que, para fazer medições, você disponha apenas<br />

de uma régua milimetra<strong>da</strong>.<br />

24. Para calcular o volume do líquido contido<br />

na garrafa, o número mínimo de medições a serem<br />

realiza<strong>da</strong>s é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

25. Para calcular a capaci<strong>da</strong>de total <strong>da</strong> garrafa, lembrando<br />

que você pode virá-la, o número mínimo de medições<br />

a serem realiza<strong>da</strong>s é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

Em material para análise de determinado marketing político,<br />

lê-se a seguinte conclusão:<br />

A explosão demográfica que ocorreu a partir dos<br />

anos 50, especialmente no Terceiro Mundo, suscitou teorias<br />

ou políticas demográficas divergentes. Uma primeira<br />

teoria, dos neomalthusianos, defende que o crescimento<br />

demográfico dificulta o desenvolvimento econômico,<br />

já que provoca uma diminuição na ren<strong>da</strong> nacional<br />

per capita e desvia os investimentos do Estado<br />

para setores menos produtivos. Diante disso, o país deveria<br />

desenvolver uma rígi<strong>da</strong> política de controle de<br />

natali<strong>da</strong>de. Uma segun<strong>da</strong>, a teoria reformista, argumenta<br />

que o problema não está na ren<strong>da</strong> per capita e sim na<br />

distribuição irregular <strong>da</strong> ren<strong>da</strong>, que não permite o acesso<br />

à educação e à saúde. Diante disso, o país deve promover<br />

a igual<strong>da</strong>de econômica e a justiça social.<br />

26. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender<br />

o ponto de vista neomalthusiano?<br />

a) “Controle populacional – nosso passaporte para o desenvolvimento.”<br />

b) “Sem reformas sociais o país se reproduz e não produz.”<br />

c) “População abun<strong>da</strong>nte, país forte!”<br />

d) “O crescimento gera fraterni<strong>da</strong>de e riqueza para todos.”<br />

e) “Justiça social, sinônimo de desenvolvimento.”<br />

27. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender<br />

o ponto de vista dos reformistas?<br />

a) “Controle populacional já, ou o país não resistirá.”<br />

b) “Com saúde e educação, o planejamento familiar virá<br />

por opção!”<br />

c) “População controla<strong>da</strong>, país rico!”<br />

d) “Basta mais gente, que o país vai para frente!”<br />

e) “População menor, educação melhor!”<br />

28. O estudo dos fósseis é bastante útil na exploração de<br />

combustíveis minerais sendo que o material orgânico<br />

proveniente de microorganismos depositados no fundo<br />

do mar, após milhões de anos, torna-se petróleo bruto e<br />

gás. O carvão fóssil ou carvão mineral origina-se de um<br />

longo processo natural, pelo qual substâncias orgânicas,<br />

principalmente vegetais, são submeti<strong>da</strong>s à ação <strong>da</strong> temperatura<br />

terrestre, durante aproxima<strong>da</strong>mente 300 milhões<br />

de anos.<br />

Petróleo, gás natural e carvão mineral são conhecidos<br />

como combustíveis fósseis, pois se originaram de organismos<br />

milenares e a civilização moderna os utiliza na<br />

produção de energia.<br />

Um grande poluente produzido pela queima de combustíveis<br />

fósseis é o dióxido de enxofre (SO 2). Uma pesquisa<br />

realiza<strong>da</strong> em Oslo, na Noruega, demonstrou que o número<br />

N de mortes por semana é uma função <strong>da</strong> concentração<br />

média C m de SO 2 medi<strong>da</strong> em microgramas por metro<br />

cúbico. A função é <strong>da</strong><strong>da</strong> por: N = 94 + (0,031)C m<br />

Supondo que 100 < C m < 1000, podemos afirmar que a<br />

variação de mortes por semana, é melhor expressa em<br />

qual <strong>da</strong>s alternativas abaixo:<br />

a) entre 97 e 125 mortes<br />

b) mais que 98 mortes<br />

c) entre 98 e 126 mortes<br />

d) abaixo de 124 mortes<br />

e) entre 98 e 125 mortes<br />

29. Considere um cubo de madeira maciça com 3 dm<br />

de aresta. Um marceneiro pintará o cubo e, após a secagem<br />

<strong>da</strong> tinta, fará seis cortes, seccionando-o <strong>da</strong> seguinte<br />

forma:<br />

• 2 cortes seccionais paralelos à face<br />

frontal, dividindo uma <strong>da</strong>s dimensões<br />

em 3 partes iguais.<br />

• 2 cortes seccionais paralelos às faces laterais,<br />

igualmente dividindo uma <strong>da</strong>s<br />

dimensões em 3 partes iguais.<br />

• 2 cortes seccionais paralelos à face superior, dividindo<br />

a última <strong>da</strong>s dimensões em 3 partes iguais.<br />

Após o processo, os novos “cubinhos” foram colocados em<br />

uma caixa. Retirando-se aleatoriamente um desses “cubinhos”<br />

<strong>da</strong> caixa, qual a probabili<strong>da</strong>de de que o mesmo<br />

não tenha nenhuma <strong>da</strong>s faces pinta<strong>da</strong>s?<br />

a) 1<br />

9<br />

b) 1<br />

27<br />

c) 2<br />

27<br />

d) 1<br />

3<br />

e) 1<br />

6<br />

No primeiro dia do inverno no Hemisfério Sul, uma ativi<strong>da</strong>de<br />

de observação de sombras é realiza<strong>da</strong> por alunos<br />

de Macapá, Porto Alegre e Recife. Para isso, utiliza-se uma<br />

vareta de 30 cm finca<strong>da</strong> no chão na posição vertical. Para<br />

marcar o tamanho e a posição <strong>da</strong> sombra, o chão é forrado<br />

com uma folha de cartolina,<br />

como mostra a figura:<br />

CURSINHO DA POLI 9<br />

0005


0005<br />

T rópico de C apricórnio<br />

Boa Vista<br />

Manaus<br />

Porto Velho<br />

Macapá<br />

Cuiabá<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Belo Horizonte<br />

Curitiba<br />

Belém<br />

São Paulo<br />

Brasília<br />

Goiânia<br />

Florianópolis<br />

Porto Alegre<br />

São Luís<br />

Teresina<br />

Vitória<br />

Rio de Janeiro<br />

Salvador<br />

E quador<br />

Fortaleza<br />

Natal<br />

Recife<br />

Aracaju<br />

Nas figuras abaixo, estão representa<strong>da</strong>s as sombras projeta<strong>da</strong>s<br />

pelas varetas nas três ci<strong>da</strong>des, no mesmo instante,<br />

ao meio dia. A linha pontilha<strong>da</strong> indica a direção<br />

Norte-Sul.<br />

Recife<br />

Norte Norte Norte<br />

Porto Alegre<br />

Macapá<br />

Sul<br />

Sul<br />

30. Levando-se em conta a localização destas três ci<strong>da</strong>des<br />

no mapa, podemos afirmar que os comprimentos <strong>da</strong>s<br />

sombras serão tanto maiores quanto maior for o afastamento<br />

<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de em relação ao:<br />

a) litoral.<br />

b) Equador.<br />

c) nível do mar.<br />

d) Trópico de Capricórnio.<br />

e) Meridiano de Greenwich.<br />

A seqüência abaixo indica de maneira simplifica<strong>da</strong> os<br />

passos seguidos por um grupo de cientistas para a clonagem<br />

de uma vaca:<br />

I. Retirou-se um óvulo <strong>da</strong> vaca Z. O núcleo foi desprezado,<br />

obtendo-se um óvulo anucleado.<br />

II. Retirou-se uma célula <strong>da</strong> glândula mamária <strong>da</strong> vaca W.<br />

O núcleo foi isolado e conservado, desprezando-se o resto<br />

<strong>da</strong> célula.<br />

III. O núcleo <strong>da</strong> célula <strong>da</strong> glândula mamária foi introduzido<br />

no óvulo anucleado. A célula reconstituí<strong>da</strong> foi estimula<strong>da</strong><br />

para entrar em divisão.<br />

IV. Após algumas divisões, o embrião foi implantado no<br />

útero de uma terceira vaca Y, mãe de aluguel. O embrião<br />

se desenvolveu e deu origem ao clone.<br />

31. Considerando-se que os animais Z, W e Y não têm parentesco,<br />

pode-se afirmar que o animal resultante <strong>da</strong> clonagem<br />

tem as características genéticas <strong>da</strong> vaca:<br />

a) Z, apenas.<br />

b) W, apenas.<br />

c) Y, apenas.<br />

d) Z e <strong>da</strong> W, apenas.<br />

e) Z, W e Y.<br />

Sul<br />

32. Se a vaca Y, utiliza<strong>da</strong> como “mãe de aluguel”, for a mãe<br />

biológica <strong>da</strong> vaca W, a porcentagem de genes <strong>da</strong> “mãe de<br />

aluguel”, presente no clone será:<br />

a) 0%<br />

b) 25%<br />

c) 50%<br />

d) 75%<br />

e) 100%<br />

33. Existe uma incrível e fascinante quanti<strong>da</strong>de de relações<br />

geométricas entre formas poliédricas, responsáveis<br />

por inúmeras estruturas <strong>da</strong> natureza. Lembrando os poliedros<br />

de Platão, vejam que interessante a correspondência<br />

entre as formas de alguns desses poliedros: o dodecaedro<br />

possui 12 faces e 20 vértices, enquanto o icosaedro<br />

possui 20 faces e 12 vértices. Além disso, ambos possuem<br />

30 arestas e, por isso, dizemos que o dodecaedro é<br />

dual do icosaedro e, analogamente, o icosaedro é dual<br />

do dodecaedro. Com base nessas observações, podemos<br />

afirmar que, dentre os poliedros abaixo, o único que é<br />

dual ao cubo é:<br />

a) octaedro<br />

b) tetraedro<br />

c) hexaedro<br />

d) dodecaedro<br />

e) icosaedro<br />

34.<br />

(...) Depois de longas investigações, convenci-me por<br />

fim de que o Sol é uma estrela fixa rodea<strong>da</strong> de planetas<br />

que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama.<br />

Que, além dos planetas principais, há outros de segun<strong>da</strong><br />

ordem que circulam primeiro como satélites em<br />

redor dos planetas principais e com estes em redor do<br />

Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam <strong>da</strong> minha<br />

opinião, se quiserem <strong>da</strong>r-se ao trabalho de tomar<br />

conhecimento, não superficialmente mas duma maneira<br />

aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, <strong>da</strong>s demonstrações que <strong>da</strong>rei nesta<br />

obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem<br />

cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos<br />

<strong>da</strong> Escritura (sagra<strong>da</strong>), a que torçam o sentido, desprezarei<br />

os seus ataques: as ver<strong>da</strong>des matemáticas não devem<br />

ser julga<strong>da</strong>s senão por matemáticos.<br />

N. Copérnico, De Revolutionibus orbium caelestium.<br />

Aqueles que se entregam à prática sem ciência são<br />

como o navegador que embarca em um navio sem leme<br />

nem bússola. Sempre a prática deve fun<strong>da</strong>mentar-se em<br />

boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral,<br />

experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências<br />

produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação<br />

humana pode se considerar ver<strong>da</strong>deira ciência se<br />

não passa por demonstrações matemáticas.<br />

Leonardo <strong>da</strong> Vinci, Carnets.<br />

O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar<br />

o racionalismo moderno é:<br />

a) a fé como guia <strong>da</strong>s descobertas.<br />

b) o senso crítico para se chegar a Deus.<br />

c) a limitação <strong>da</strong> ciência pelos princípios bíblicos.<br />

d) a importância <strong>da</strong> experiência e <strong>da</strong> observação.<br />

e) o princípio <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> tradição.<br />

10 CURSINHO DA POLI


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

A panela de pressão permite que os alimentos sejam cozidos<br />

em água muito mais rapi<strong>da</strong>mente do que em panelas<br />

convencionais. Sua tampa possui uma borracha de<br />

ve<strong>da</strong>ção que não deixa o vapor escapar, a não ser através<br />

de um orifício central sobre o qual assenta um peso que<br />

controla a pressão. Quando em uso, desenvolve-se uma<br />

pressão eleva<strong>da</strong> no seu interior. Para a sua operação segura,<br />

é necessário observar a limpeza do orifício central<br />

e a existência de uma válvula de segurança, normalmente<br />

situa<strong>da</strong> na tampa.<br />

O esquema <strong>da</strong> panela de pressão e um diagrama de fase<br />

<strong>da</strong> água são apresentados abaixo.<br />

diagrama de fase <strong>da</strong> água<br />

vapor<br />

líquido<br />

válvula de<br />

segurança<br />

pressão (atm)<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

líquido<br />

vapor<br />

0 20 40 60 80 100 120 140 160<br />

temperatura (ºC)<br />

35. A vantagem do uso de panela de pressão é a rapidez<br />

para o cozimento de alimentos e isto se deve:<br />

a) à pressão no seu interior, que é igual à pressão externa.<br />

b) à temperatura de seu interior, que está acima <strong>da</strong> temperatura<br />

de ebulição <strong>da</strong> água no local.<br />

c) à quanti<strong>da</strong>de de calor adicional que é transferi<strong>da</strong> à panela.<br />

d) à quanti<strong>da</strong>de de vapor que está sendo libera<strong>da</strong> pela<br />

válvula.<br />

e) à espessura <strong>da</strong> sua parede, que é maior que a <strong>da</strong>s panelas<br />

comuns.<br />

36. Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela<br />

de pressão logo que se inicia a saí<strong>da</strong> de vapor pela válvula,<br />

de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo<br />

de cozimento:<br />

a) será maior porque a panela “esfria”.<br />

b) será menor, pois diminui a per<strong>da</strong> de água.<br />

c) será maior, pois a pressão diminui.<br />

d) será maior, pois a evaporação diminui.<br />

e) não será alterado, pois a temperatura não varia.<br />

37. A construção de grandes projetos hidroelétricos também<br />

deve ser analisa<strong>da</strong> do ponto de vista do regime <strong>da</strong>s<br />

águas e de seu ciclo na região. Em relação ao ciclo <strong>da</strong> água,<br />

pode-se argumentar que a construção de grandes represas:<br />

a) não causa impactos na região, uma vez que a quanti<strong>da</strong>de<br />

total de água <strong>da</strong> Terra permanece constante.<br />

b) não causa impactos na região, uma vez que a água que<br />

alimenta a represa prossegue depois rio abaixo com a<br />

mesma vazão e veloci<strong>da</strong>de.<br />

c) aumenta a veloci<strong>da</strong>de dos rios, acelerando o ciclo <strong>da</strong><br />

água na região.<br />

d) aumenta a evaporação na região <strong>da</strong> represa, acompanha<strong>da</strong><br />

também por um aumento local <strong>da</strong> umi<strong>da</strong>de relativa<br />

do ar.<br />

e) diminui a quanti<strong>da</strong>de de água disponível para a realização<br />

do ciclo <strong>da</strong> água.<br />

Ao observarmos o céu à noite, podemos perceber a presença<br />

de inúmeros corpos cintilantes – alguns planetas,<br />

e muitas estrelas! Durante o dia, a luz intensa de uma<br />

delas, o Sol, ofusca o brilho <strong>da</strong>s demais, e também dos<br />

planetas. Mas...de onde vem a luz <strong>da</strong>s estrelas e, portanto,<br />

do Sol?<br />

O “nascimento” de uma estrela pode ser compreendido<br />

como o momento quando, junto ao centro de gigantescas<br />

nuvens de gás hidrogênio, é atingi<strong>da</strong> a temperatura<br />

de cerca de 15 milhões de graus Celsius e pressão suficiente<br />

para que núcleos de átomos de hidrogênio sejam<br />

“esmagados”, transformando-se em núcleos de hélio, que<br />

vão se acumulando no centro <strong>da</strong> esfera. É possível que,<br />

durante a “vi<strong>da</strong>” <strong>da</strong> estrela, as condições de pressão e temperatura<br />

superem certo limite, além do qual os núcleos<br />

de hélio são fundidos, originando oxigênio ou carbono.<br />

Mas, no caso de estrelas muito grandes, é possível a existência<br />

de condições (cerca de 3 bilhões de graus Celsius)<br />

para a fusão dos núcleos de oxigênio e carbono em núcleos<br />

bem mais pesados, normalmente magnésio, níquel<br />

e ferro. Durante to<strong>da</strong>s essas fusões nucleares, quanti<strong>da</strong>de<br />

gigantesca de energia é libera<strong>da</strong>, parte dela na forma<br />

de luz visível.<br />

Depois de um ano e meio de impasse, os paísesmembros<br />

de um ambicioso projeto de produção de energia<br />

por meio de fusão nuclear finalmente chegaram a<br />

um acordo: vão construir seu reator em Ca<strong>da</strong>rache, no<br />

sul <strong>da</strong> França. O chamado ITER (Reator Internacional<br />

Termonuclear Experimental) deve levar pelo menos dez<br />

anos para ficar pronto, com a promessa de produzir energia<br />

limpa em quanti<strong>da</strong>des ilimita<strong>da</strong>s.<br />

Ao contrário dos reatores de hoje, que dependem <strong>da</strong><br />

chama<strong>da</strong> fissão nuclear (a “quebra” de certos átomos), o<br />

objetivo do ITER é usar a fusão nuclear, a mesma energia<br />

que abastece o núcleo <strong>da</strong>s estrelas. Nesse processo,<br />

dois núcleos de hidrogênio são fundidos, produzindo um<br />

átomo de hélio e grandes quanti<strong>da</strong>des de energia.<br />

O grande desafio é construir um reator capaz de manter<br />

temperaturas de cerca de 100 milhões de graus Celsius<br />

por tempo suficiente para gerar energia. Além do “combustível”<br />

muito barato, a grande vantagem <strong>da</strong> idéia é que<br />

a produção de poluentes seria manti<strong>da</strong> num nível bastante<br />

baixo se compara<strong>da</strong> à <strong>da</strong>s atuais usinas nucleares.<br />

Folha de S. Paulo, caderno Ciência, 29 jun. 2005.<br />

Representação esquemática do reator ITER<br />

CURSINHO DA POLI 11<br />

http://www.fusie-energie.nl/gallerij/pages/ITER.htm<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

38. A partir <strong>da</strong> leitura dos textos acima, é INCORRETO afirmar:<br />

a) será construído na França um reator diferente dos existentes<br />

nas usinas Angra I e Angra II, com a desvantagem<br />

de funcionar com maiores temperaturas.<br />

b) o uso do termo “energia limpa” para aquela proveniente<br />

<strong>da</strong> fusão nuclear pode ser condenado, pois, ain<strong>da</strong> no mesmo<br />

texto, o jornalista admite a produção de poluentes.<br />

c) o reator ITER imita uma estrela, utilizando hidrogênio<br />

como “matéria-prima” para a produção de hélio e<br />

energia.<br />

d) uma <strong>da</strong>s grandes vantagens do ITER em relação aos reatores<br />

de hoje é que sua construção é muito barata.<br />

e) O reator ITER não fundirá oxigênio e carbono produzindo<br />

magnésio, níquel e ferro, pois trabalhará com temperaturas<br />

menores.<br />

39. Sobre as diversas formas de obtenção de energia utiliza<strong>da</strong>s<br />

no mundo, podemos afirmar:<br />

a) uma termoelétrica sempre apresenta maior impacto<br />

ambiental do que uma hidroelétrica, pois estas últimas<br />

trabalham com a energia limpa <strong>da</strong> água.<br />

b) apesar dos custos de construção e de utilizar fonte nãorenovável,<br />

o ITER utiliza “combustível” relativamente<br />

barato.<br />

c) a única mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de que apresenta impacto ambiental<br />

nulo seria a eólica, pois utiliza a força natural dos ventos.<br />

d) um problema em relação às grandes hidroelétricas brasileiras<br />

é que estas têm sua geração comprometi<strong>da</strong> durante<br />

os meses de estiagem.<br />

e) um reator semelhante ao ITER existe em Angra dos Reis,<br />

mas, por ser obsoleto, não consegue resultados semelhantes.<br />

O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge<br />

a Terra e sua utilização na geração de eletrici<strong>da</strong>de. A energia<br />

solar é responsável pela manutenção do ciclo <strong>da</strong> água,<br />

pela movimentação do ar, e pelo ciclo do carbono que<br />

ocorre através <strong>da</strong> fotossíntese dos vegetais, <strong>da</strong> decomposição<br />

e <strong>da</strong> respiração dos seres vivos, além <strong>da</strong> formação<br />

de combustíveis fósseis.<br />

proveniente do Sol<br />

200 bilhões de MW<br />

aquecimento do solo evaporação <strong>da</strong> água aquecimento do ar absorção pelas plantas<br />

energia potencial (chuvas) petróleo, gás e carvão<br />

usinas hidroelétricas<br />

100 000 MW<br />

eletrici<strong>da</strong>de<br />

500 000 MW<br />

usinas termoelétricas<br />

400 000 MW<br />

40. De acordo com o diagrama, uma <strong>da</strong>s mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de<br />

produção de energia elétrica envolve combustíveis fósseis.<br />

A mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de produção, o combustível e a escala<br />

de tempo típica associa<strong>da</strong> à formação desse combustível<br />

são, respectivamente,<br />

a) hidroelétricas – chuvas – um dia<br />

b) hidroelétricas – aquecimento do solo – um mês<br />

c) termoelétricas – petróleo – 200 anos<br />

d) termoelétricas – aquecimento do solo – 1 milhão de anos<br />

e) termoelétricas – petróleo – 500 milhões de anos<br />

41. No diagrama estão representa<strong>da</strong>s as duas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des<br />

mais comuns de usinas elétricas, as hidroelétricas e<br />

as termoelétricas. No Brasil, a construção de usinas hidroelétricas<br />

deve ser incentiva<strong>da</strong> porque essas:<br />

I. utilizam fontes renováveis, o que não ocorre com as termoelétricas<br />

que utilizam fontes que necessitam de bilhões<br />

de anos para serem reabasteci<strong>da</strong>s.<br />

II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento<br />

<strong>da</strong>s águas no curso normal dos rios.<br />

III. aumentam o índice pluviométrico <strong>da</strong> região de seca do<br />

Nordeste, pelo represamento de águas.<br />

Das três afirmações acima, somente:<br />

a) I está correta.<br />

b) II está correta.<br />

c) III está correta.<br />

d) I e II estão corretas.<br />

e) II e III estão corretas.<br />

42. Uma pesquisadora francesa produziu o seguinte texto<br />

para caracterizar nosso país:<br />

O Brasil, quinto país do mundo em extensão territorial,<br />

é o mais vasto do hemisfério Sul. Ele faz parte essencialmente<br />

do mundo tropical, à exceção de seus estados<br />

mais meridionais, ao sul de São Paulo. O Brasil dispõe de<br />

vastos territórios subpovoados, como o <strong>da</strong> Amazônia,<br />

conhece também um crescimento urbano extremamente<br />

rápido, índices de pobreza que não diminuem e uma<br />

<strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des mais desiguais do mundo. Qualificado<br />

de “terra de contrastes”, o Brasil é um país moderno do<br />

Terceiro Mundo, com to<strong>da</strong>s as contradições que isso tem<br />

por conseqüência.<br />

A<strong>da</strong>ptado de: Martine Droulers, Dictionnaire geopolitique<br />

des états. Organizado por Yves Lacoste.<br />

Paris: Éditions Flamarion, 1995.<br />

O Brasil é qualificado como uma “terra de contrastes” por:<br />

a) fazer parte do mundo tropical, mas ter um crescimento<br />

urbano semelhante ao dos países temperados.<br />

b) não conseguir evitar seu rápido crescimento urbano, por<br />

ser um país com grande extensão de fronteiras terrestres<br />

e de costa.<br />

c) possuir vastos territórios subpovoados, apesar de não ter<br />

recursos econômicos e tecnológicos para explorá-los.<br />

d) possuir grandes diferenças sociais e regionais e ser considerado<br />

um país moderno do Terceiro Mundo.<br />

e) ter elevados índices de pobreza, por ser um país com<br />

grande extensão territorial e predomínio de ativi<strong>da</strong>des<br />

rurais.<br />

12 CURSINHO DA POLI


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

43. Pictograma é uma forma de representação que utiliza<br />

figuras na apresentação dos <strong>da</strong>dos ou <strong>da</strong> informação.<br />

Tem a vantagem de ser mais atraente que outros gráficos<br />

e de remeter o leitor diretamente ao fenômeno em<br />

questão. Além disso, em muitos casos simplifica a linguagem<br />

proporcionando pronto entendimento <strong>da</strong> informação.<br />

Abaixo, apresentamos um conjunto de pictogramas<br />

bastante conhecidos, utilizados como elementos de sinalização.<br />

OK<br />

Nas alternativas a seguir, sugerimos frases que podem<br />

representar alguns dos pictogramas acima. Assinale a alternativa<br />

que contém uma frase que NÃO pode corresponder<br />

a nenhum deles.<br />

a) “Aqui combatemos a pirataria.”<br />

b) “Espaço permitido para fumantes.”<br />

c) “Área sem sinal para celulares.”<br />

d) “Sanitários masculinos e femininos.”<br />

e) “Reservado para portadores de deficiência física.”<br />

44. Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano,<br />

sobre a função de seus textos:<br />

Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta,<br />

contato denso; falo somente do que falo: a vi<strong>da</strong> seca, áspera<br />

e clara do sertão; falo somente por quem falo: o<br />

homem sertanejo sobrevivendo na adversi<strong>da</strong>de e na míngua.<br />

Falo somente para quem falo: para os que precisam<br />

ser alertados para a situação <strong>da</strong> miséria no Nordeste.”<br />

Para João Cabral de Melo Neto, no texto literário,<br />

a) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do<br />

autor deve denunciar o fato social para determinados<br />

leitores.<br />

b) a linguagem do texto não deve ter relação com o tema,<br />

e o autor deve ser imparcial para que seu texto seja lido.<br />

c) o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a<br />

perspectiva pessoal <strong>da</strong> perspectiva do leitor.<br />

d) a linguagem pode ser separa<strong>da</strong> do tema, e o escritor<br />

deve ser o delator do fato social para todos os leitores.<br />

e) a linguagem está além do tema, e o fato social deve ser<br />

a proposta do escritor para convencer o leitor.<br />

45. Leia o texto abaixo. Em segui<strong>da</strong>, observe os gráficos a<br />

seguir e assinale a alternativa que apresenta uma conclusão<br />

correta.<br />

Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> ONU, a expectativa de vi<strong>da</strong> ao<br />

nascer aumentou de 46,5 anos, em 1950-1955, para 65,<br />

em 1995-2000 (gráfico 1). O Brasil acompanhou essa<br />

evolução, estando sempre um pouco acima <strong>da</strong> média<br />

mundial: 50,9 anos em 1950-55 para 67,2 em 1995-2000<br />

– mas um pouco abaixo <strong>da</strong> média <strong>da</strong> América Latina (de<br />

51,4 a 59,3 anos). A diferença entre os países mais e me-<br />

nos desenvolvidos vem diminuindo: de uma distância de<br />

25,2 anos entre as expectativas de vi<strong>da</strong> dos dois grupos<br />

em 1950-55 (41 contra 66,2 anos), a diferença caiu para<br />

12 anos, menos <strong>da</strong> metade (62,9 contra 74,9). Na ver<strong>da</strong>de,<br />

essa que<strong>da</strong> é inevitável, <strong>da</strong><strong>da</strong> a tendência de envelhecimento<br />

global, pois as expectativas de vi<strong>da</strong> dos países<br />

muito velhos crescem menos naturalmente. O recordista<br />

de expectativa de vi<strong>da</strong> é o Japão, com 80,8 anos.<br />

Fonte: www.comciencia.com.br<br />

gráfico 1 - Expectativa de vi<strong>da</strong>, em anos<br />

80<br />

75<br />

70<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

1950-1955 1960-1965 1970-1975 1980-1985 1990-1995<br />

1955-1960 1965-1970 1975-1980 1985-1990 1995-2000<br />

países menos<br />

desenvolvidos<br />

mundo Brasil<br />

países mais<br />

desenvolvidos<br />

CURSINHO DA POLI 13<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

América<br />

Latina<br />

Fonte: ONU<br />

gráfico 2 - Mortali<strong>da</strong>de infantil no Brasil<br />

(em número de mortes até os cinco anos para ca<strong>da</strong> mil nascimentos)<br />

30<br />

1990 1992 1994 1996 1998 2000<br />

Fonte: IBGE<br />

A partir <strong>da</strong> leitura do texto e <strong>da</strong> análise dos gráficos 1 e 2,<br />

julgue as afirmações seguintes:<br />

I. No período apresentado no gráfico 1 a expectativa de<br />

vi<strong>da</strong> no Brasil tem crescimento sempre superior ao mundial,<br />

mas inferior ao <strong>da</strong> América Latina.<br />

II. A que<strong>da</strong> <strong>da</strong> taxa de mortali<strong>da</strong>de infantil colabora para<br />

um aumento <strong>da</strong> expectativa de vi<strong>da</strong>.<br />

III. O aumento <strong>da</strong> expectativa de vi<strong>da</strong> conjugado a uma diminuição<br />

<strong>da</strong> taxa de mortali<strong>da</strong>de infantil influenciam<br />

diretamente o aumento <strong>da</strong> população mundial.<br />

IV. Nos dez anos registrados no gráfico 2, a taxa de mortali<strong>da</strong>de<br />

no Brasil teve que<strong>da</strong> de aproxima<strong>da</strong>mente<br />

30%.<br />

V. A expectativa de vi<strong>da</strong> nos países mais desenvolvidos foi<br />

a que mais cresceu no período.<br />

São afirmações ver<strong>da</strong>deiras:<br />

a) I, II e III<br />

b) I, II e IV<br />

c) I, II, III e V<br />

d) I, II, IV e V<br />

e) III e IV<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

46. Um agricultor adquiriu alguns alqueires de terra para<br />

cultivar e residir no local. O desenho abaixo representa<br />

parte de suas terras.<br />

II<br />

rocha permeável<br />

rocha impermeável<br />

região do lençol<br />

rio<br />

de água subterrânea<br />

Pensando em construir sua moradia no lado I do rio e<br />

plantar no lado II, o agricultor consultou seus vizinhos e<br />

escutou as frases abaixo. Assinale a frase do vizinho que<br />

deu a sugestão mais correta.<br />

a) “O terreno só se presta ao plantio, revolvendo o solo com<br />

arado.”<br />

b) “Não plante neste local, porque é impossível evitar a<br />

erosão”.<br />

c) “Pode ser utilizado, desde que se plante em curvas de<br />

nível”.<br />

d) “Você perderá sua plantação, quando as chuvas provocarem<br />

inun<strong>da</strong>ção”.<br />

e) “Plante forragem para pasto”.<br />

47. A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de processos,<br />

fenômenos ou objetos em que ocorrem transformações<br />

de energia. Nessa tabela, aparecem as direções<br />

de transformação de energia. Por exemplo, o termopar é<br />

um dispositivo onde energia térmica se transforma em<br />

energia elétrica.<br />

em<br />

de<br />

elétrica<br />

química<br />

mecânica<br />

elétrica<br />

transformador<br />

I<br />

química mecânica térmica<br />

dinamite<br />

pêndulo<br />

termopar<br />

reações<br />

endotérmicas<br />

térmica fusão<br />

Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conservação<br />

de energia:<br />

a) em todos os processos.<br />

b) somente nos processos que envolvem transformações<br />

de energia sem dissipação de calor.<br />

c) somente nos processos que envolvem transformações<br />

de energia mecânica.<br />

d) somente nos processos que não envolvem energia química.<br />

e) somente nos processos que não envolvem nem energia<br />

química nem energia térmica.<br />

48. Um dos maiores problemas <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong>de é o aumento<br />

desenfreado do desemprego. O texto abaixo destaca<br />

esta situação.<br />

O desemprego é hoje um fenômeno que atinge e preocupa<br />

o mundo todo. (...) A on<strong>da</strong> de desemprego recente<br />

não é conjuntural, ou seja, provoca<strong>da</strong> por crises localiza<strong>da</strong>s<br />

e temporárias. Está associa<strong>da</strong> a mu<strong>da</strong>nças estruturais<br />

na economia, <strong>da</strong>í o nome de desemprego estrutural.<br />

O desemprego manifesta-se hoje na maioria <strong>da</strong>s economias,<br />

incluindo a dos países ricos. A OIT estima em<br />

1 bilhão – um terço <strong>da</strong> força de trabalho mundial – o<br />

número de desempregados em todo o mundo em 1998.<br />

Desse total, 150 milhões encontram-se abertamente desempregados<br />

e entre 750 e 900 milhões estão subempregados.<br />

[CD-ROM] Almanaque Abril 1999. São Paulo: Abril.<br />

Pode-se compreender o desemprego estrutural em termos<br />

<strong>da</strong> internacionalização <strong>da</strong> economia associa<strong>da</strong>:<br />

a) a uma economia desaqueci<strong>da</strong> que provoca on<strong>da</strong>s gigantescas<br />

de desemprego, gerando revoltas e crises institucionais.<br />

b) ao setor de serviços que se expande provocando on<strong>da</strong>s<br />

de desemprego no setor industrial, atraindo essa<br />

mão-de-obra para este novo setor.<br />

c) ao setor industrial que passa a produzir menos, buscando<br />

enxugar custos provocando, com isso, demissões em<br />

larga escala.<br />

d) a novas formas de gerenciamento de produção e novas<br />

tecnologias que são inseri<strong>da</strong>s no processo produtivo,<br />

eliminando empregos que não voltam.<br />

e) ao emprego informal que cresce, já que uma parcela <strong>da</strong><br />

população não tem condições de regularizar o seu comércio.<br />

49. No site do IBGE, encontram-se resultados referentes<br />

a diversas pesquisas. Destacamos, a seguir, <strong>da</strong>dos relativos<br />

à taxa de desemprego e ao rendimento para pessoas<br />

ocupa<strong>da</strong>s acima de 15 anos, inclusive, para um determinado<br />

período.<br />

taxa de desemprego de pessoas de<br />

15 anos de i<strong>da</strong>de ou mais – mai/98 a mai/99<br />

8,50<br />

%<br />

8,00<br />

14 CURSINHO DA POLI<br />

7,50<br />

7,00<br />

6,50<br />

6,00<br />

mai/98 jun jul ago set out nov dez jan/99 fev fev abr mai<br />

evolução do rendimento médio <strong>da</strong>s pessoas<br />

ocupa<strong>da</strong>s de 15 anos ou mais – abr/98 a abr/99<br />

6,40<br />

salário mínimos<br />

6,20<br />

6,00<br />

5,80<br />

5,60<br />

5,40<br />

5,20<br />

5,00<br />

4,80<br />

4,60<br />

abr/98 mai jun jul ago set out nov dez jan/99 fev mar abr<br />

Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego, Séries Históricas. IBGE


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Para o período considerado, as afirmações abaixo são<br />

ver<strong>da</strong>deiras, EXCETO:<br />

a) O desemprego teve seu mínimo em dezembro de 1998.<br />

b) O pico de rendimento médio é influenciado pelo aumento<br />

de vagas temporárias de final de ano.<br />

c) A taxa de desemprego atinge seu mínimo justamente<br />

numa época do ano em que costuma aumentar a oferta<br />

de vagas temporárias.<br />

d) O 13 o salário também pode ser apontado como fator<br />

que influencia o aumento de rendimento médio <strong>da</strong>s<br />

pessoas.<br />

e) Na época do Carnaval, a taxa de desemprego apresenta<br />

a que<strong>da</strong> mais acentua<strong>da</strong> de todo o período.<br />

50. Quem não passou pela experiência de estar lendo um<br />

texto e defrontar-se com passagens já li<strong>da</strong>s em outros?<br />

Os textos conversam entre si em um diálogo constante.<br />

Esse fenômeno tem a denominação de intertextuali<strong>da</strong>de.<br />

Leia os seguintes textos:<br />

I. Quando nasci, um anjo torto<br />

Desses que vivem na sombra<br />

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vi<strong>da</strong><br />

Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia.<br />

Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.<br />

II. Quando nasci veio um anjo safado<br />

O chato dum querubim<br />

E decretou que eu tava predestinado<br />

A ser errado assim<br />

Já de saí<strong>da</strong> a minha estra<strong>da</strong> entortou<br />

Mas vou até o fim.<br />

Chico Buarque, Letra e Música. São Paulo: Cia <strong>da</strong>s Letras, 1989.<br />

III. Quando nasci um anjo esbelto<br />

Desses que tocam trombeta, anunciou:<br />

Vai carregar bandeira.<br />

Carga muito pesa<strong>da</strong> pra mulher<br />

Esta espécie ain<strong>da</strong> envergonha<strong>da</strong>.<br />

Adélia Prado, Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.<br />

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextuali<strong>da</strong>de,<br />

em relação a Carlos Drummond de Andrade, por:<br />

a) reiteração de imagens.<br />

b) oposição de idéias.<br />

c) falta de criativi<strong>da</strong>de.<br />

d) negação dos versos.<br />

e) ausência de recursos.<br />

51. Na ci<strong>da</strong>de de São Paulo, as lâmpa<strong>da</strong>s incandescentes<br />

(de filamento) residenciais são liga<strong>da</strong>s à tensão de 127 V,<br />

sendo que esse valor obedece a padrões técnicos. Por<br />

uma orientação do INMETRO, as lâmpa<strong>da</strong>s devem ser fabrica<strong>da</strong>s<br />

para ter um melhor desempenho nessa tensão<br />

elétrica (127 V). No entanto, nas embalagens, podem ser<br />

encontra<strong>da</strong>s tabelas orientativas que apresentam o desempenho<br />

dessas lâmpa<strong>da</strong>s em diferentes condições.<br />

Veja a tabela a seguir, cujos <strong>da</strong>dos foram coletados numa<br />

dessas embalagens:<br />

tensão<br />

elétrica (volt)<br />

potência<br />

(watt)<br />

emissão de<br />

luz (lúmen)<br />

eficiência<br />

luminosa<br />

(lúmen/watt)<br />

vi<strong>da</strong> útil<br />

média (horas)<br />

127 100 1620 16,2 750<br />

124 96 1488 15,5 1000<br />

120 92 1343 14,6 1600<br />

115 86 1161 13,5 2850<br />

Obs.: a potência está diretamente relaciona<strong>da</strong> ao consumo de energia<br />

elétrica, e a emissão de luz está relaciona<strong>da</strong> à iluminação que uma lâmpa<strong>da</strong><br />

proporciona ao ambiente em que está inseri<strong>da</strong>.<br />

Analisando cui<strong>da</strong>dosamente os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> tabela, é possível<br />

chegar às seguintes conclusões:<br />

I. Instalar a lâmpa<strong>da</strong> numa rede de tensão menor diminui<br />

seu tempo de vi<strong>da</strong> médio.<br />

II. Ao optarmos por instalar essa lâmpa<strong>da</strong> numa tensão<br />

menor, aumentamos seu tempo de vi<strong>da</strong> médio, porém<br />

acarretando uma menor eficiência luminosa.<br />

III. Uma lâmpa<strong>da</strong> de 60 W de potência e 750 lumens de<br />

luminosi<strong>da</strong>de apresenta uma eficiência luminosa maior<br />

do que os <strong>da</strong>dos apresentados na tabela.<br />

IV. Alterar a tensão de alimentação residencial de 127 V<br />

para 120 V poderia acarretar, ao mesmo tempo, redução<br />

do consumo de energia elétrica e redução <strong>da</strong> substituição<br />

de lâmpa<strong>da</strong>s queima<strong>da</strong>s.<br />

Das afirmações acima, quantas são ver<strong>da</strong>deiras?<br />

a) nenhuma<br />

b) apenas uma<br />

c) duas<br />

d) três<br />

e) quatro<br />

52. Ao estu<strong>da</strong>r fósseis, os cientistas encontraram neles elementos<br />

radiativos, ou seja, elementos químicos que emitem<br />

energia, na forma de liberação de partículas (fenômeno<br />

de radiação). A uni<strong>da</strong>de de medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> radiação é a<br />

meia-vi<strong>da</strong>: intervalo de tempo necessário para que a<br />

massa de uma amostra radiativa se reduza à metade através<br />

de desintegrações. A meia-vi<strong>da</strong> independe <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de<br />

de massa inicial <strong>da</strong> amostra radiativa.<br />

O carbono-14 é bastante preciso em <strong>da</strong>tações de objetos<br />

com no máximo 50 mil anos. O primeiro cientista a<br />

utilizá-lo para <strong>da</strong>tar fósseis foi o americano Willard F.<br />

Libby, que recebeu o prêmio Nobel de Química em 1959.<br />

Com o oxigênio do ar, o carbono-14 é oxi<strong>da</strong>do a gás<br />

carbônico, que é absorvido pelos vegetais na fotossíntese.<br />

Dos vegetais, através <strong>da</strong> alimentação, o carbono-14<br />

passa a integrar também o organismo dos animais. Portanto,<br />

animais e vegetais, enquanto vivos, apresentam o<br />

carbono-14 numa proporção constante, pois ele se desintegra,<br />

mas também é reposto. Com a morte, o carbono-14<br />

deixa de ser reposto, mas continua a se desintegrar,<br />

de tal modo que sua taxa, no organismo, começa a<br />

decrescer.<br />

Desse modo, podemos avaliar a época em que ocorreu<br />

a morte medindo o carbono-14 remanescente, já que<br />

conhecemos sua meia-vi<strong>da</strong> [...] e sua proporção no organismo<br />

vivo [...].<br />

Assim, o carbono-14 pode nos revelar a i<strong>da</strong>de de<br />

plantas e animais fósseis, múmias etc.<br />

James V. Quagliano e Lidia M. Vallarino, Química.<br />

CURSINHO DA POLI 15<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

A curva de decaimento radiativo do carbono-14 pode ser<br />

observa<strong>da</strong> no gráfico a seguir:<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

4<br />

1<br />

8<br />

gramas de carbono-14<br />

0 5 730 11 460 17 190 anos<br />

dia <strong>da</strong><br />

morte<br />

uma meia-vi<strong>da</strong><br />

após a morte<br />

A partir <strong>da</strong>s informações respon<strong>da</strong> quantos anos são<br />

necessários para se obter 1<br />

<strong>da</strong> massa inicial do car-<br />

32<br />

bono-14.<br />

a) 32 000 anos<br />

b) 28 650 anos<br />

c) isso não seria possível<br />

d) 22 920 anos<br />

e) 34 380 anos<br />

53.<br />

Viam-se de cima as casas acavala<strong>da</strong>s umas pelas outras,<br />

formando ruas, contornando praças. As chaminés<br />

principiavam a fumar; deslizavam as carrocinhas multicores<br />

dos padeiros; as vacas de leite caminhavam com o<br />

seu passo vagaroso, parando à porta dos fregueses, tilintando<br />

o chocalho; os quiosques vendiam café a homens<br />

de jaqueta e chapéu desabado; cruzavamse na rua<br />

os libertinos retardios com os operários que se levantavam<br />

para a obrigação; ouvia-se o ruído estalado dos<br />

carros de água, o ro<strong>da</strong>r monótono dos bondes.<br />

Aluísio de Azevedo, Casa de Pensão. São Paulo: Martins, 1973.<br />

O trecho, retirado de romance escrito em 1884, descreve<br />

o cotidiano de uma ci<strong>da</strong>de, no seguinte contexto:<br />

a) a convivência entre elementos de uma economia agrária<br />

e os de uma economia industrial indicam o início <strong>da</strong><br />

industrialização no Brasil, no século XIX.<br />

b) desde o século XVIII, a principal ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> economia<br />

brasileira era industrial, como se observa no cotidiano<br />

descrito.<br />

c) apesar de a industrialização ter-se iniciado no século XIX,<br />

ela continuou a ser uma ativi<strong>da</strong>de pouco desenvolvi<strong>da</strong><br />

no Brasil.<br />

d) apesar <strong>da</strong> industrialização, muitos operários levantavam<br />

cedo, porque iam diariamente para o campo desenvolver<br />

ativi<strong>da</strong>des rurais.<br />

e) a vi<strong>da</strong> urbana, caracteriza<strong>da</strong> pelo cotidiano apresentado<br />

no texto, ignora a industrialização existente na época.<br />

54. Com o uso intensivo do computador como ferramenta<br />

de escritório, previu-se o declínio acentuado do uso<br />

de papel para escrita. No entanto, essa previsão não se<br />

confirmou, e o consumo de papel ain<strong>da</strong> é muito grande.<br />

O papel é produzido a partir de material vegetal e, por<br />

Antonio Gil V. de Brum<br />

conta disso, enormes extensões de florestas já foram extintas,<br />

uma parte sendo substituí<strong>da</strong> por reflorestamentos<br />

homogêneos de uma só espécie (no Brasil, principalmente<br />

eucalipto).<br />

Para evitar que novas áreas de florestas nativas, principalmente<br />

as tropicais, sejam destruí<strong>da</strong>s para suprir a produção<br />

crescente de papel, foram propostas as seguintes<br />

ações:<br />

I. Aumentar a reciclagem de papel, através <strong>da</strong> coleta seletiva<br />

e processamento em usinas.<br />

II. Reduzir as tarifas de importação de papel.<br />

III. Diminuir os impostos para produtos que usem papel<br />

reciclado.<br />

Para um meio ambiente global mais saudável, apenas:<br />

a) a proposta I é adequa<strong>da</strong>.<br />

b) a proposta II é adequa<strong>da</strong>.<br />

c) a proposta III é adequa<strong>da</strong>.<br />

d) as propostas I e II são adequa<strong>da</strong>s.<br />

e) as propostas I e III são adequa<strong>da</strong>s.<br />

55.<br />

Quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2002 foi uma <strong>da</strong>ta<br />

histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de<br />

números que somente ocorre duas vezes por milênio. Essa<br />

conjunção ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos<br />

de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.<br />

É uma simetria que na matemática é chama<strong>da</strong> de<br />

capicua (algarismos que dão o mesmo número quando<br />

lidos <strong>da</strong> esquer<strong>da</strong> para a direita, ou vice-versa). A rari<strong>da</strong>de<br />

deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro<br />

algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02,<br />

20/02 e 2002).<br />

A partir do exposto acima, podemos afirmar que:<br />

I. Anteriormente ao dia 20/02/2002, não houve nenhum<br />

capicua.<br />

II. A próxima vez será somente às 21h12min de 21 de dezembro<br />

de 2112 (21h12 21/12/2112).<br />

III. Após 20.02.2002 teremos somente mais dois capicuas<br />

e um deles será em 30 de março de 3003.<br />

Podemos afirmar que:<br />

a) I e II são corretas<br />

b) II e III são corretas<br />

c) Somente a questão II está correta<br />

d) Nenhuma <strong>da</strong>s questões está correta<br />

e) To<strong>da</strong>s as questões estão corretas<br />

56. Em nosso planeta, a quanti<strong>da</strong>de de água está estima<strong>da</strong><br />

em 1,36 × 10 6 trilhões de tonela<strong>da</strong>s. Desse total, calcula-se<br />

que cerca de 95% são de água salga<strong>da</strong> e dos 5% restantes,<br />

quase a metade está reti<strong>da</strong> nos pólos e geleiras.<br />

O uso de água do mar para obtenção de água potável<br />

ain<strong>da</strong> não é reali<strong>da</strong>de em larga escala. Isso porque, entre<br />

outras razões,<br />

a) o custo dos processos tecnológicos de dessalinização é<br />

muito alto.<br />

b) não se sabe como separar adequa<strong>da</strong>mente os sais nela<br />

dissolvidos.<br />

c) comprometeria muito a vi<strong>da</strong> aquática dos oceanos.<br />

d) a água do mar possui materiais irremovíveis.<br />

e) a água salga<strong>da</strong> do mar tem temperatura de ebulição<br />

alta.<br />

16 CURSINHO DA POLI


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

57. Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, a<br />

“água é um projeto de viver”. Na<strong>da</strong> mais correto, se levarmos<br />

em conta que to<strong>da</strong> água com que convivemos carrega,<br />

além do puro e simples H 2O, muitas outras substâncias<br />

nela dissolvi<strong>da</strong>s ou em suspensão. Assim, o ciclo <strong>da</strong><br />

água, além <strong>da</strong> própria água, também promove o transporte<br />

e a redistribuição de um grande conjunto de substâncias<br />

relaciona<strong>da</strong>s à dinâmica <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

No ciclo <strong>da</strong> água, a evaporação é um processo muito especial,<br />

já que apenas moléculas de H 2O passam para o<br />

estado gasoso. Desse ponto de vista, uma <strong>da</strong>s conseqüências<br />

<strong>da</strong> evaporação pode ser:<br />

a) a formação <strong>da</strong> chuva áci<strong>da</strong>, em regiões poluí<strong>da</strong>s, a partir<br />

de quanti<strong>da</strong>des muito pequenas de substâncias áci<strong>da</strong>s<br />

evapora<strong>da</strong>s juntamente com a água.<br />

b) a per<strong>da</strong> de sais minerais, no solo, que são evaporados<br />

juntamente com a água.<br />

c) o aumento, nos campos irrigados, <strong>da</strong> concentração de<br />

sais minerais na água presente no solo.<br />

d) a per<strong>da</strong>, nas plantas, de substâncias indispensáveis à<br />

manutenção <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> vegetal, por meio <strong>da</strong> respiração.<br />

e) a diminuição, nos oceanos, <strong>da</strong> salini<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s<br />

de água mais próximas <strong>da</strong> superfície.<br />

58. A deterioração de um alimento é resultado de transformações<br />

químicas que decorrem, na maioria dos casos,<br />

<strong>da</strong> interação do alimento com microrganismos ou, ain<strong>da</strong>,<br />

<strong>da</strong> interação com o oxigênio do ar, como é o caso <strong>da</strong> rancificação<br />

de gorduras. Para conservar por mais tempo um<br />

alimento deve-se, portanto, procurar impedir ou retar<strong>da</strong>r<br />

ao máximo a ocorrência dessas transformações.<br />

Os processos comumente utilizados para conservar alimentos<br />

levam em conta os seguintes fatores:<br />

I. microrganismos dependem <strong>da</strong> água líqui<strong>da</strong> para sua sobrevivência.<br />

II. microrganismos necessitam de temperaturas adequa<strong>da</strong>s<br />

para crescerem e se multiplicarem. A multiplicação<br />

de microrganismos, em geral, é mais rápi<strong>da</strong> entre 25 ºC<br />

e 45 ºC, aproxima<strong>da</strong>mente.<br />

III. transformações químicas têm maior rapidez quanto<br />

maior for a temperatura e a superfície de contato <strong>da</strong>s<br />

substâncias que interagem.<br />

IV. há substâncias que acrescenta<strong>da</strong>s ao alimento dificultam<br />

a sobrevivência ou a multiplicação de microrganismos.<br />

V. no ar há microrganismos que, encontrando alimento,<br />

água líqui<strong>da</strong> e temperaturas adequa<strong>da</strong>s, crescem e se<br />

multiplicam.<br />

Em uma embalagem de leite “longa-vi<strong>da</strong>”, lê-se :<br />

“Após aberto é preciso guardá-lo em geladeira”<br />

Caso uma pessoa não siga tal instrução, principalmente<br />

no verão tropical, o leite se deteriorará rapi<strong>da</strong>mente, devido<br />

a razões relaciona<strong>da</strong>s com:<br />

a) o fator I, apenas.<br />

b) o fator II, apenas.<br />

c) os fatores II ,III e V , apenas.<br />

d) os fatores I,II e III, apenas.<br />

e) os fatores I, II ,III , IV e V.<br />

59.<br />

Os 45 anos que vão do lançamento <strong>da</strong>s bombas atômicas<br />

até o fim <strong>da</strong> União Soviética não foram um período<br />

homogêneo único na história do mundo. (...) dividemse<br />

em duas metades, tendo como divisor de águas o início<br />

<strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 70. Apesar disso, a história deste período<br />

foi reuni<strong>da</strong> sob um padrão único pela situação internacional<br />

peculiar que o dominou até a que<strong>da</strong> <strong>da</strong> URSS.<br />

Eric J. Hobsbawm, Era dos Extremos.<br />

São Paulo: Cia <strong>da</strong>s Letras,1996.<br />

O período citado no texto e conhecido por “Guerra Fria”<br />

pode ser definido como aquele momento histórico em<br />

que houve:<br />

a) corri<strong>da</strong> armamentista entre as potências imperialistas<br />

européias ocasionando a Primeira Guerra Mundial.<br />

b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos<br />

países capitalistas do Norte.<br />

c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista / União<br />

Soviética Stalinista, durante os anos 30.<br />

d) disputa pela supremacia <strong>da</strong> economia mundial entre o<br />

Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão.<br />

e) constante confronto <strong>da</strong>s duas superpotências que<br />

emergiram <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> Guerra Mundial.<br />

Um sistema de ra<strong>da</strong>r é programado para registrar automaticamente<br />

a veloci<strong>da</strong>de de todos os veículos trafegando<br />

por uma aveni<strong>da</strong>, onde passam em média 300 veículos<br />

por hora, sendo 55 km/h a máxima veloci<strong>da</strong>de permiti<strong>da</strong>.<br />

Um levantamento estatístico dos registros do ra<strong>da</strong>r<br />

permitiu a elaboração <strong>da</strong> distribuição percentual de veículos<br />

de acordo com sua veloci<strong>da</strong>de aproxima<strong>da</strong>.<br />

CURSINHO DA POLI 17<br />

veículos (%)<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

30<br />

40<br />

15<br />

5 6 3<br />

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />

veloci<strong>da</strong>de (km/h)<br />

60. A veloci<strong>da</strong>de média dos veículos que trafegam nessa<br />

aveni<strong>da</strong> é de:<br />

a) 35 km/h<br />

b) 44 km/h<br />

c) 55 km/h<br />

d) 76 km/h<br />

e) 85 km/h<br />

61.<br />

Casos de leptospirose crescem na região<br />

M.P.S. tem 12 anos e está desde janeiro em tratamento<br />

de leptospirose. Ela perdeu a tranqüili<strong>da</strong>de e encontrou<br />

nos ratos, (...), os vilões de sua infância. “Se eu não<br />

os matar, eles me matam”, diz. Seu medo reflete um dos<br />

maiores problemas do bairro: a falta de saneamento<br />

básico e o acúmulo de lixo...<br />

1<br />

O Estado de S. Paulo, 31 jul. 1997.<br />

0005


0005<br />

3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

Oito suspeitos de leptospirose<br />

A ci<strong>da</strong>de ficou sob as águas na madruga<strong>da</strong> de anteontem<br />

e, além de 120 desabrigados, as inun<strong>da</strong>ções estão<br />

fazendo outro tipo de vítimas: já há oito suspeitas<br />

de casos de leptospirose (...) transmiti<strong>da</strong> pela urina de<br />

ratos contaminados.<br />

Folha de S. Paulo, 12 fev.1999.<br />

As notícias dos jornais sobre casos de leptospirose estão<br />

associa<strong>da</strong>s aos fatos:<br />

I. Quando ocorre uma enchente, as águas espalham, além<br />

do lixo acumulado, todos os dejetos dos animais que ali<br />

vivem.<br />

II. O acúmulo de lixo cria ambiente propício para a proliferação<br />

dos ratos.<br />

III. O lixo acumulado nos terrenos baldios e nas margens<br />

de rios entope os bueiros e compromete o escoamento<br />

<strong>da</strong>s águas em dias de chuva.<br />

IV. As pessoas que vivem na região assola<strong>da</strong> pela enchente,<br />

entrando em contato com a água contamina<strong>da</strong>, têm<br />

grande chance de contrair a leptospirose.<br />

A seqüência de fatos que relaciona corretamente a leptospirose,<br />

o lixo, as enchentes e os roedores é:<br />

a) I, II, III e IV<br />

b) I, III, IV e II<br />

c) IV, III, II e I<br />

d) II, IV, I e III<br />

e) II, III, I e IV<br />

62.<br />

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor<br />

de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo<br />

livros, e descobri que aquelas cores to<strong>da</strong>s não existem<br />

na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são<br />

minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta,<br />

como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.<br />

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir<br />

o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De<br />

água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a<br />

simplici<strong>da</strong>de.<br />

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha<br />

ama<strong>da</strong>; de tudo que ele suscita e esplende e estremece<br />

e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo<br />

a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz<br />

magnífico.<br />

Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana. 20 ed.<br />

O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu assim<br />

sobre a obra de Rubem Braga:<br />

O que ele nos conta é o seu dia, o seu expediente de<br />

homem, apanhado no essencial, narrativa direta e econômica.<br />

(...) É o poeta do real, do palpável, que se vai diluindo<br />

em cisma. Dá o sentimento <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de e o remédio<br />

para ela.<br />

Em seu texto, Rubem Braga afirma que “este é o luxo do<br />

grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo<br />

de elementos”. Afirmação semelhante pode ser encontra<strong>da</strong><br />

no texto de Carlos Drummond de Andrade, quando,<br />

ao analisar a obra de Braga, diz que ela é:<br />

a) uma narrativa direta e econômica.<br />

b) real, palpável.<br />

c) sentimento de reali<strong>da</strong>de.<br />

d) seu expediente de homem.<br />

e) seu remédio.<br />

63. Um agricultor, que possui uma plantação de milho e<br />

uma criação de galinhas, passou a ter sérios problemas<br />

com os cachorros-do-mato que atacavam sua criação. O<br />

agricultor, aju<strong>da</strong>do pelos vizinhos, exterminou os cachorros-do-mato<br />

<strong>da</strong> região. Passado pouco tempo, houve um<br />

grande aumento no número de pássaros e roedores que<br />

passaram a atacar as lavouras. Nova campanha de extermínio<br />

e, logo depois <strong>da</strong> destruição dos pássaros e roedores,<br />

uma grande praga de gafanhotos destruiu totalmente<br />

a plantação de milho e as galinhas ficaram sem alimento.<br />

Analisando o caso acima, podemos perceber que houve<br />

desequilíbrio na teia alimentar representa<strong>da</strong> por:<br />

a) milho gafanhotos pássaro galinha roedores cachorro-do-mato<br />

b) milho<br />

gafanhoto<br />

galinha<br />

roedores<br />

cachorro-do-mato<br />

c) galinha milho<br />

18 CURSINHO DA POLI<br />

pássaro<br />

gafanhotos<br />

roedores<br />

pássaros<br />

cachorro-do-mato<br />

d) cachorro-do-mato<br />

roedores<br />

pássaros<br />

gafanhotos<br />

galinha<br />

milho<br />

e) galinha milho gafanhotos pássaro roedores cachorro-do-mato


3a. prova - 30/03/2005 - Marcos Dorado - trabalhos\publicações\consórcio\cursos<br />

<strong>ENEM</strong><br />

simulado<br />

1 B 21 D 41 A 61<br />

2 C 22 B 42 D 62<br />

3 E 23 C 43 C 63<br />

4 B 24 B 44 A<br />

5 C 25 C 45 D<br />

6 D 26 A 46 C<br />

7 E 27 B 47 A<br />

8 E 28 E 48 D<br />

9 C 29 B 49 E<br />

10 E 30 B 50 A<br />

11 E 31 B 51 C<br />

12 E 32 C 52 B<br />

13 C 33 A 53 A<br />

14 D 34 D 54 E<br />

15 D 35 B 55 C<br />

16 D 36 E 56 A<br />

17 A 37 D 57 C<br />

18 A 38 D 58 C<br />

19 A 39 B 59 E<br />

20 D 40 E 60<br />

B<br />

CURSINHO DA POLI 19<br />

E<br />

A<br />

B<br />

0005<br />

0005

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