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Vias de acesso arterial - SBHCI

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Serviço <strong>de</strong> Hemodinâmica e Cardiologia<br />

Intervencionista<br />

Hospital São Francisco, Porto Alegre - RS<br />

<strong>Vias</strong> <strong>de</strong> Acesso Arterial: Análise<br />

Comparativa e Recomendações<br />

Customizadas para a Escolha Mais<br />

A<strong>de</strong>quada<br />

Dr. Gilberto L. Nunes


Judkins (~90%)<br />

Radial (8-11%)<br />

Braquial (2%)<br />

Técnicas <strong>de</strong> Cateterismo


Anatomia: NAV (nervo-artéria-veia)<br />

Puncionar 2-3 cm abaixo do ligamento inguinal<br />

(espinha ilíaca antero-superior e tubérculo púbico)<br />

Evitar puncionar a bifurcação<br />

Técnica <strong>de</strong> Judkins


Técnica <strong>de</strong> Judkins<br />

Técnica <strong>de</strong> Seldinger clássica (transfixação) ou<br />

modificada (punção da pare<strong>de</strong> anterior)<br />

Jelco 14 ou 16 ou agulha <strong>de</strong> punção<br />

Passagem <strong>de</strong> guia 0,035” ou 0,038”<br />

Colocação da bainha<br />

Lavagem da bainha com solução salina heparinada<br />

ou 2.000 a 3.000 UI <strong>de</strong> heparina


Trombose<br />

Técnica <strong>de</strong> Judkins - Complicações<br />

Extremamente rara isquemia do membro;<br />

Manejo: exploração cirúrgica e embolectomia.<br />

Sangramento ao redor da bainha<br />

Colocação <strong>de</strong> bainha maior, compressão<br />

Hematoma inguinal<br />

Complicação mais comum;<br />

Tratamento conservador; cirurgia rara.<br />

Hematoma retroperitoneal<br />

Hipotensão inexplicada, queda do Ht, dor no flanco;<br />

Punção acima do ligamento inguinal;<br />

Eco ou TC – tratamento conservador(1a) ou cirurgia.


Técnica <strong>de</strong> Judkins - Complicações<br />

Pseudoaneurisma<br />

Hematoma com fluxo contínuo <strong>de</strong> sangue;<br />

Massa dolorosa, pulsátil e com sopro, tendência à<br />

ruptura;<br />

Tratamento: cirurgia ou compressão com ultra-som (por<br />

30 a 60 min). Sucesso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong><br />

anticoagulação (sem: 92-98%; com: 54-86%;<br />

Se < 3 cm – tto expectante (50% fecha em 2 semanas).<br />

Fístula arterio-venosa<br />

Sopro contínuo;<br />

Ten<strong>de</strong>m a aumentar com o tempo;<br />

Se não fecham em 2 a 4 semanas – cirurgia (experiência<br />

limitada com ultrassom).<br />

Ambas complicações relacionadas com punção<br />

baixa


Anatomia Radial<br />

Dupla irrigação da mão<br />

Colaterais pelo arco<br />

palmar<br />

Proeminência óssea no<br />

local da punção<br />

Ausência <strong>de</strong> nervos no<br />

local<br />

Nervo mediano no túnel<br />

carpal<br />

Nervo ulnar junto à<br />

artéria ulnar


Técnica Radial<br />

Puncionar com agulha <strong>de</strong> punção 21 ou<br />

Gelco 22, 1 cm acima do processo estilói<strong>de</strong>;<br />

Administrar coquetel espasmolítico (200 mcg<br />

<strong>de</strong> NTG + 2-3 mg <strong>de</strong> verapamil) na bainha<br />

<strong>arterial</strong>;<br />

Administrar 5.000 UI <strong>de</strong> heparina não<br />

fracionada em veia periférica;


Contraindicações<br />

Ausencia <strong>de</strong> pulso radial<br />

Teste <strong>de</strong> Allen anormal<br />

Síndrome <strong>de</strong> Raynaud ou doença <strong>de</strong> Buerger<br />

Paciente em programa <strong>de</strong> hemodiálise<br />

Teste <strong>de</strong> Allen


Técnica Radial - Hemostasia


Pulseira Hemostática


Evolução do Sucesso<br />

100,0%<br />

90,0%<br />

80,0%<br />

88,0%<br />

94,0%<br />

96,7% 97,7%<br />

98,1%<br />

98,0%<br />

98,4%<br />

50 100 500 1000 2000 3000 4000


Complicações *<br />

12%<br />

10%<br />

8%<br />

6%<br />

4%<br />

2%<br />

0%<br />

9,9%<br />

5,2%<br />

3,0% 3,1%<br />

2,5%<br />

0,2%<br />

100 500 1000 2000 3000 4000<br />

* Espasmo importante, hematoma <strong>de</strong> qualquer porte, infecção, fístula A-V, pseudoaneurisma


Via Radial - Complicações<br />

Maior limitação: falha na punção (3-7%)<br />

Preditores: sexo feminino, artéria <strong>de</strong> pequeno calibre<br />

Perda do pulso (oclusão da artéria radial)<br />

Ocorre em 5 a 10% dos casos imediatamente, com perda<br />

permanente em 2 a 6% (~40% <strong>de</strong> resolução espontânea)<br />

Não traz conseqüências <strong>de</strong>letérias<br />

Hematoma<br />

1,1% dos casos; 0,015 <strong>de</strong> reparo vascular<br />

Complicações vasculares maiores < 0,1%<br />

Pseudoaneurisma e fístula A-V são ocorrências<br />

raríssimas Mann, JACC 1998;32:572-6<br />

Kiemeneij, JACC 1997;29:1269-75<br />

Cooper, AHJ 1999;138:430-6


Experiência do Hospital São Francisco<br />

3.388 casos consecutivos (maio/00 a março03)<br />

Sucesso<br />

Insucesso<br />

punção<br />

Complicações<br />

Espasmo<br />

Hematoma<br />

Hematoma Gran<strong>de</strong><br />

Fistula<br />

Arterite<br />

Pseudoaneurisma<br />

97,6%<br />

2,4%<br />

34,6%<br />

N = 100<br />

71 (2,15%)<br />

21 (0,64%)<br />

5 (0,15%)<br />

1 (0,03%)<br />

1 (0,03%)<br />

1 (0,03%)


Preditores <strong>de</strong> Perda do Pulso<br />

Análise prospectiva <strong>de</strong> 601 pacientes consecutivos<br />

submetidos a cateterismo diagnóstico ou<br />

terapêutico:<br />

Taxa <strong>de</strong> perda do pulso = 3% (18/601)<br />

Índice <strong>de</strong> massa corporal foi o único preditor<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (p=0,012)<br />

Outros preditores * :<br />

Sexo feminino, tamanho do vaso, diabetes<br />

* Eur Heart J 1995;16:293<br />

Cathet Cardiovasc Intervent 1999;46:173<br />

Am J Cardiol 1999;83:180


Heparina e Perda do Pulso Radial<br />

Dose <strong>de</strong> heparina<br />

0<br />

2.000 a 3.000<br />

5.000<br />

Taxa <strong>de</strong> oclusão<br />

71%<br />

24%<br />

4,3%<br />

Eur Heart J 1995;16:293


Técnica <strong>de</strong> Sones<br />

Acesso Braquial - Técnica<br />

Incisão horizontal 1 cm acima da prega antecubital<br />

Isolamento da artéria com fita cardíaca e da veia com<br />

seda 3-0<br />

Arteriotomia com bisturi<br />

Heparina 5.000 UI distalmente<br />

Inserção <strong>de</strong> bainha ou do cateter <strong>de</strong> Sones<br />

Sutura da artéria com prolene 6-0 e ligadura da veia<br />

Alternativa: Punção da artéria braquial<br />

Punção com agulha ou abocath<br />

Colocação transcutânea <strong>de</strong> introdutor valvulado<br />

Hemostasia por compressão local


Desvantagens:<br />

Acesso Braquial<br />

Maior incidência <strong>de</strong> complicações do que com a via radial<br />

(2-3%)<br />

Hematomas significativos ......................................... 1,3%<br />

Pseudo-aneurisma .................................................... 0,4%<br />

Oclusão ...................................................................... 0,1%<br />

Infecção ..................................................................... 0,1%<br />

Embolização por colesterol ....................................... 0,1%<br />

Dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compressão<br />

No meio da cabeça do bíceps<br />

Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dano neurológico<br />

Nervo mediano localizado <strong>de</strong>ntro do feixe vasculo-motor


Comparações entre as Diferentes <strong>Vias</strong><br />

Estudo ACCESS<br />

n<br />

Sucesso<br />

Falha no <strong>acesso</strong><br />

Sangramento local<br />

Radial<br />

300<br />

91,7%<br />

7%<br />

0%<br />

Braquial<br />

300<br />

90,7%<br />

4,3%<br />

2,3%<br />

<strong>de</strong> Acesso<br />

Femoral<br />

300<br />

90,7%<br />

0,3%*<br />

2%**<br />

•p


Comparações entre as Diferentes <strong>Vias</strong><br />

Cubeddu e cols. (Circulation 1995;92:I-662)<br />

n<br />

Sucesso<br />

Complicações vasculares<br />

Tempo <strong>de</strong> internação<br />

Taxas hospitalares<br />

Radial<br />

73<br />

95%<br />

0%<br />

2,1 dias<br />

US$ 14.374<br />

<strong>de</strong> Acesso<br />

Femoral<br />

95<br />

97%<br />

4%*<br />

2,6 dias*<br />

US$ 15.796*<br />

•p


Meta-Análise ICP Radial vs Femoral<br />

(21 estudos, n = 5.600)<br />

Desfechos primários e secundários<br />

End point Odds ratio (95% CI)<br />

Major bleeding 0.27 (0.16–0.45)<br />

Death, stroke, or MI 0.71 (0.49–1.01)<br />

Death 0.74 (0.42–1.30)<br />

MI 0.76 (0.09–1.75)<br />

Access-site crossover 3.82 (2.83–5.15)<br />

PCI failure 1.31 (0.87–1.96)<br />

Jolly S. Canadian Cardiovascular Congress. October 25-29, 2008; Toronto, ON.


Radial versus femoral approach for percutaneous coronary<br />

diagnostic and interventional procedures<br />

Systematic overview and meta-analysis of randomized trials<br />

Overall risk of entry site complications<br />

Agostoni, P. et al. J Am Coll Cardiol 2004;44:349-356


M.O.R.T.A.L Study<br />

Chase, A J et al. Heart 2008;94:1019-1025


M.O.R.T.A.L<br />

(Mortality benefit Of<br />

Reduced Transfusion<br />

after percutaneous<br />

coronary intervention<br />

via the Arm or Leg)<br />

Study<br />

Chase, A J et al. Heart 2008;94:1019-1025


Dispositivos <strong>de</strong> Oclusão Arterial<br />

“Plugs” <strong>de</strong> colágeno bio<strong>de</strong>gradável<br />

AngioSeal e VasoSeal<br />

Dispositivos <strong>de</strong> sutura<br />

Perclose<br />

Compressores<br />

Femostop, clampes


Ida<strong>de</strong> avançada<br />

Sexo feminino<br />

Complicações Vasculares<br />

Aterosclerose importante no sítio <strong>de</strong> <strong>acesso</strong><br />

Obesida<strong>de</strong><br />

Hipertensão <strong>arterial</strong><br />

Insuficiência aórtica<br />

Farmacologia adjunta<br />

AAS, heparina, coumarínicos, antagonistas IIb/IIIa


Complicações Vasculares Maiores<br />

Local <strong>de</strong> <strong>acesso</strong><br />

Femoral:<br />

compressão<br />

Perclose<br />

VasoSeal<br />

AngioSeal<br />

Duett<br />

Braquial<br />

Radial<br />

Taxa <strong>de</strong> complicações<br />

2-4%<br />

2-4%<br />

1,2-2,8%<br />

1,2%<br />

2,5%<br />

2,3%<br />

0,1%


Dissecção<br />

Outras Complicações<br />

Geralmente induzida pelo cateter e retrógrada<br />

Geralmente não requer tratamento (cirurgia ou stent)<br />

Infecção<br />

Flebite e infecção local em < 1%<br />

Embolização <strong>de</strong> ateroma<br />

Incidência: até 10%. Raramente com repercussão clínica<br />

Prevenção: guias <strong>de</strong> troca, sangramento retrógrado pelos<br />

cateteres.<br />

Macroembolia: embolectomia cirúrgica


Exposição à radiação<br />

Entubação superseletiva<br />

Sangramento<br />

Perda <strong>de</strong> pulso<br />

Transfusão<br />

Reparo vascular<br />

Percutâneo<br />

Dissecção<br />

Acesso repetido<br />

Repouso prolongado<br />

Femoral<br />

Menor<br />

Difícil<br />

Mais comum<br />

Menos comum<br />

Mais comum<br />

Raro<br />

Sim<br />

Não<br />

Sim<br />

Comum<br />

<strong>Vias</strong> <strong>de</strong> Acesso<br />

Braquial<br />

Maior<br />

Fácil<br />

Menos comum<br />

Mais comum<br />

Menos comum<br />

Raro<br />

Sim<br />

Sim<br />

Limitado<br />

Desnecessário<br />

Radial<br />

Maior<br />

Difícil<br />

Menos comum<br />

Mais comum<br />

Menos comum<br />

Raro<br />

Sim<br />

Não<br />

Sim<br />

Desnecessário

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