Perita Contábil - Ponto dos Concursos
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Meu nome é Sonia Regina Pereira e, desde 2001, exerço o cargo de <strong>Perita</strong> Criminal<br />
Federal – Área <strong>Contábil</strong>, do Departamento de Polícia Federal.<br />
Inicialmente, fui lotada em São Luiz (MA), onde trabalhei por oito meses. Em<br />
seguida, retornei a Brasília (DF), cidade em que já residia anteriormente (embora<br />
eu tenha nascido no Estado do Espírito Santo – ES) e onde estou atualmente<br />
lotada, nos Órgãos Centrais da Polícia Federal.<br />
Meu objetivo nessa entrevista é apresentar a você, candidato aos concursos da<br />
Polícia Federal, uma breve noção <strong>dos</strong> diferentes cargos e respectivas atribuições e<br />
remunerações (optei pelo formato de entrevista porque, a meu ver, a equipe do<br />
<strong>Ponto</strong> possuía mais conhecimento sobre o que exatamente os candidatos têm<br />
dúvida sobre os cargos da Polícia Federal).<br />
Vamos lá – e seja bem-vindo(a) à Polícia Federal!<br />
Sonia Regina Pereira<br />
<strong>Ponto</strong>: Ser Policial Federal exige perfil específico ou qualquer pessoa pode vir a ser<br />
um bom policial?<br />
Sonia: Para ingressar na carreira, independentemente do cargo, e ser um bom<br />
policial, o candidato tem que primeiramente gostar da atividade, tem que se<br />
imaginar no meio e desejar atuar como policial. Outro fator importante para o<br />
ingresso é o preparo físico, pois o teste físico é uma das etapas do concurso que<br />
exige do candidato um bom preparo. Logo, candidato com sobrepeso, ou aquele<br />
que treina somente após a prova objetiva, dificilmente conseguirá prosseguir no<br />
concurso.<br />
<strong>Ponto</strong>: Muitos candidatos têm medo da academia. O curso de formação é barra<br />
pesada mesmo? Muitos candidatos reprovam?<br />
Sonia: Olha, considerando que o curso de formação é a última etapa do concurso e<br />
que tem por objetivo preparar, formar policiais, não considero “barra pesada” não!<br />
Mas confesso que exige muita disciplina, controle emocional e dedicação, pois a<br />
formação envolve aulas teóricas, práticas, palestras, treinamentos, simulações e<br />
provas e, com isso, o tempo é sempre corrido, talvez por isso alguns prefiram<br />
denominar “puxado”. A parte física, em geral a mais temida, é muito bem<br />
planejada pela Academia Nacional de Polícia (ANP), de modo que gradualmente o<br />
aluno adquire o condicionamento necessário à árdua rotina.<br />
Na verdade, embora o curso de formação seja a última etapa do concurso, é nesse<br />
momento em que começamos a nos sentir da carreira, começamos a formar os<br />
laços de amizades, porque até então éramos simples concorrentes. É na ANP que o<br />
“aluno” começa a conviver e conhecer o dia-a-dia de um policial, e tem a<br />
oportunidade de desmitificar as histórias, “matar” curiosidades a respeito da<br />
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carreira, do trabalho. Outra coisa boa é o fato de os professores/instrutores serem<br />
do quadro, porque assim ocorre uma troca, uma energia muito boa, o que ajuda e<br />
dá muito força ao aluno. Dá o fôlego, aquela vontade de chegar lá. Essa energia é<br />
muito legal e motiva a galera a estudar, disputar o primeiro lugar, enfim, a concluir<br />
com êxito o curso de formação.<br />
Quanto às reprovações, o percentual é muito baixo. O tempo é puxado, mas<br />
suficiente para estudar e conseguir a aprovação. Às vezes, o que acontece é que,<br />
em virtude da investigação social, alguns alunos nessa etapa são desliga<strong>dos</strong>, mas<br />
não em função da ANP, e sim da vida pregressa do candidato.<br />
(Ah, a título de curiosidade, a investigação social é algo que funciona mesmo, não<br />
importa o lugar por onde você tenha passado!)<br />
<strong>Ponto</strong>: Muitos candidatos nos questionam se um agente da PF pode trabalhar<br />
somente em atividade interna, “longe das armas”. Existe essa possibilidade?<br />
Sonia: É bom que fique muito claro que, independentemente do cargo que o<br />
candidato esteja concorrendo, o concurso é para se formar um Policial Federal – e,<br />
sabemos, a arma é instrumento de trabalho do policial. Essa é a regra. Ficar em<br />
atividade interna pode acontecer, mas não é a regra. Agora, ficar longe de arma,<br />
difícil, porque mesmo lotado em atividade interna o servidor poderá ser demandado<br />
para uma missão policial, e aí não há como fugir! Evidente que não há necessidade<br />
de “andar” armado o tempo todo, mas, quando houver necessidade, o servidor será<br />
demandado a usá-la; portanto, se você não suporta arma, melhor optar por outro<br />
concurso.<br />
A regra para o agente não é o trabalho interno; ao contrário, pois uma das<br />
principais funções do agente é investigar. Entretanto, o Departamento de Polícia<br />
Federal (DPF) é administrado pelos próprios policiais e, assim sendo, há diversos<br />
agentes que trabalham em atividades internas, sobretudo em Brasília, na sede.<br />
Mas, repito, quando demanda<strong>dos</strong> para operações, atuam.<br />
<strong>Ponto</strong>: E qual o critério para um servidor conseguir trabalhar em atividade interna?<br />
Sonia: Quando a administração necessita de um servidor com perfil específico para<br />
trabalhar em atividade interna, em regra, publica-se na nossa rede interna o perfil<br />
necessário e, com isso, a área demandante seleciona e remove o servidor.<br />
Há casos raros em que o candidato possui um currículo muito específico e, nesse<br />
caso, em havendo interesse da administração, ainda na ANP, ele poderá ser<br />
convidado pela área demandante. Por exemplo: o DPF necessita urgente de um<br />
servidor que tenha experiência em pilotar determinado tipo de aeronave; dentre os<br />
servidores da carreira, não encontra tal perfil; procura-se, então, dentre os alunos<br />
da ANP e, caso haja algum aluno com esse perfil, sendo ele aprovado na formação,<br />
fica a convite do Diretor Geral.<br />
<strong>Ponto</strong>: Os papiloscopistas, escrivães e peritos trabalham somente em suas<br />
atividades específicas ou também têm que participar de operações policiais?<br />
Sonia: To<strong>dos</strong> nós trabalhamos nas nossas atividades específicas, sim. Essa é a<br />
regra, mas, quando há necessidade, somos demanda<strong>dos</strong> para atuarmos nas<br />
operações policiais, pois, conforme já dito, primeiramente somos policiais federais.<br />
É bom que se diga também que algumas operações necessitam de perfis<br />
específicos, necessitam de papiloscopistas, escrivães e peritos. Por exemplo:<br />
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operação numa empresa “x” por suposta fraude fiscal. Nesse caso, teremos uma<br />
operação envolvendo delega<strong>dos</strong>, escrivães, agentes, peritos e papiloscopistas. Os<br />
peritos farão a seleção <strong>dos</strong> materiais que deverão ser apreendi<strong>dos</strong>, como livros<br />
fiscais (peritos contábeis), computadores (peritos de informática) etc . O delegado<br />
fará o interrogatório, os escrivães farão a lavratura do auto desse material e os<br />
papiloscopistas farão coletas das digitais, se houver necessidade.<br />
Há casos também em que, independentemente do cargo, o servidor se prontifica e<br />
quer compor a equipe da operação. Se houver interesse da administração, ele irá.<br />
Outro exemplo de operação que demanda todas as categorias é a atividade de<br />
erradicação de maconha, que ocorre muito em Pernambuco (PE) e Maranhão (MA).<br />
Pode ocorrer, ainda, embora não seja a regra, situação em que a Superintendência<br />
possui um quadro de pessoal reduzido e, havendo necessidade, vale a regra de que<br />
to<strong>dos</strong> primeiramente são policiais e, além de suas atividades específicas, atuarão<br />
como policiais, dando apoio nas operações locais e at é mesmo nas investigações.<br />
<strong>Ponto</strong>: Por falar em atividade específica, o que faz de fato um perito?<br />
Sonia: O perito criminal é responsável pela elaborarão do laudo pericial, que<br />
subsidiará o inquérito policial, o MP e o Juiz. O laudo é elaborado com base nos<br />
vestígios, jamais em indícios. O laudo é a prova material para a Justiça. Nele, o<br />
perito descreve minuciosamente o que examinou, e responde aos quesitos<br />
formula<strong>dos</strong> tanto pelo delegado, quanto pela Justiça, quando for o caso.<br />
Vamos a um exemplo. Em virtude de um Inquérito Policial sobre suposto desvio de<br />
recursos públicos, os livros fiscais de uma empresa são apreendi<strong>dos</strong> para análise.<br />
Observe que, para isso acontecer, houve uma suspeita, uma investigação (realizada<br />
pelos agentes, sob a diretriz de um delegado). Havendo fundamentos, o delegado<br />
abre o Inquérito para apuração da suposta fraude. Nesse caso, os agentes<br />
apreendem os livros fiscais, o escrivão lavra os autos, registrando depoimentos etc.<br />
Após, de posse do material apreendido, o delegado formula os quesitos que lhe<br />
interessa em relação aos livros ficais e encaminha à Perícia para elaboração do<br />
laudo pericial.<br />
Além <strong>dos</strong> lau<strong>dos</strong> específicos de cada área, há o que chamamos de clinica geral na<br />
perícia, ou seja, mesmo sendo um perito contábil, meu caso, também fazemos os<br />
lau<strong>dos</strong> de documentoscopia, grafotecnia, papel moeda, preliminar de drogas,<br />
dentre outros.<br />
Para complementar, sugiro aos interessa<strong>dos</strong> em concorrer à carreira Pericial a<br />
leitura <strong>dos</strong> artigos 155 a 184 do Código de processo Penal. Para maiores detalhes,<br />
sugiro, ainda, a leitura da Portaria 523, de 28/7/1989, do Ministério do<br />
Planejamento, que embora um pouco defasada, dá uma boa noção da competência<br />
de cada cargo.<br />
<strong>Ponto</strong>: E um papiloscopista?<br />
Sonia: Em regra, o papiloscopista é o responsável pela coleta de impressões<br />
digitais, palmares e plantares, inclusive de cadáveres, quando o caso requerer. O<br />
“papi” executa também a identificação datiloscópica de estrangeiros sujeitos a<br />
registro no Brasil e, em local de crime, faz o levantamento de impressões papilares<br />
e, quando há vestígios, gera um laudo de impressões papiloscópicas para compor o<br />
inquérito. Também é responsável pelo arquivamento das digitais.<br />
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<strong>Ponto</strong>: E um escrivão?<br />
Sonia: O escrivão é responsável para dar cumprimento às formalidades legais do<br />
inquérito. Logo, ele lavra os termos, os autos e os manda<strong>dos</strong>, e cuida das<br />
movimentações <strong>dos</strong> autos, tanto ao Poder Judiciário quanto ao Ministério Público,<br />
sempre atento aos prazos.<br />
O escrivão também é responsável por fornecer certidões e preparar expedientes e<br />
estatísticas atinentes às atividades cartorárias de uma delegacia. Ele também<br />
acompanha a autoridade policial (delegado) sempre que necessário em diligências<br />
policiais.<br />
Ainda, o escrivão promove a escrituração de livros referentes às atividades<br />
cartorárias e formaliza a prestação ou recolhimento <strong>dos</strong> valores referentes à fiança<br />
e também cuida da formalização da apreensão e da guarda <strong>dos</strong> objetos que servem<br />
de prova nos inquéritos policiais até que sejam remeti<strong>dos</strong> à justiça.<br />
<strong>Ponto</strong>: Qual a relação entre as atividades de um delegado e um agente no curso de<br />
uma investigação?<br />
Sonia: O delegado e o agente trabalham numa parceria fundamental para o<br />
sucesso de uma investigação. É bom que haja uma sintonia ainda maior entre<br />
essas duas categorias. Em poucas palavras: o delegado é o responsável por<br />
instaurar e presidir os procedimentos policiais de investigação. Orienta e comanda a<br />
execução das investigações relacionadas com a prevenção e repressão de ilícitos<br />
penais de competência do DPF, participa do planejamento de operações de<br />
segurança e investigações, supervisiona e executa missões de caráter sigiloso; o<br />
agente investiga atos ou fatos que caracterizem ou possam caracterizar infrações<br />
penais, procede busca e apreensões e executa todas as atividades necessárias à<br />
prevenção e repressão de infrações penais, sempre observando a competência do<br />
DPF, bem como executa todas as tarefas necessárias à identificação, ao<br />
arquivamento, à recuperação, à produção e ao preparo de documentos de<br />
informações.<br />
É o agente também que m cuida da segurança das autoridades nacionais e<br />
estrangeiras.<br />
<strong>Ponto</strong>: Muitos candidatos têm dúvida entre prestar o concurso para agente e<br />
escrivão. Qual a diferença entre essas carreiras?<br />
Sonia: Nos questionamentos acima, comentei em breves palavras a função de cada<br />
categoria, mas muitos possuem dúvidas quanto a esses dois cargos. Então, frisando<br />
em linhas gerais, o agente é o responsável pela investigação de atos ou fatos,<br />
pela busca e apreensão, enquanto o escrivão é o que formaliza os atos do<br />
inquérito e promove a escrituração de livros referentes às atividades<br />
cartorárias. De modo bem simplório, podemos dizer que o dia-a-dia de um agente é<br />
mais externo e de um escrivão é mais interno.<br />
<strong>Ponto</strong>: Há boas possibilidades de remoção entre diferentes cidades/Esta<strong>dos</strong>?<br />
Alguma categoria tem maiores possibilidades de movimentação?<br />
Sonia: Essa é uma pergunta cuja resposta fica muito condicionada, restrita ao<br />
edital do concurso. No meu caso, por exemplo, eu morava em Brasília quando<br />
terminei o concurso. Escolhi vaga em São Luis (MA) e fiquei lá menos de um ano,<br />
quando retornei a Brasília. Mas, nos últimos concursos, o próprio edital tem<br />
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determinado o tempo específico mínimo para remoção. Após esse tempo, não é tão<br />
difícil remoção. Além disso, há a possibilidade de permuta entre servidores da<br />
mesma categoria lota<strong>dos</strong> em unidades diferentes, remoção por se ter um currículo<br />
específico para as demandas da administração – e há, ainda, muitas viagens a<br />
serviço, o que ajuda àqueles que estão lota<strong>dos</strong> em locais mais distantes, difíceis.<br />
<strong>Ponto</strong>: É imprescindível ter disposição para viagens? Em to<strong>dos</strong> os cargos?<br />
Sonia: Em minha opinião, sim. Claro que o diálogo prevalece nas situações<br />
específicas, mas temos que ter em mente que, conforme preceitua a Lei 4.878/75,<br />
na função policial se tem o regime de dedicação integral e, assim sendo, sempre<br />
que houver necessidade e a bem do serviço público, você viajará ou será acionado,<br />
o que não é tão raro assim. Dentre os cargos, o de agente é o mais demandado<br />
para viagens (para as “missões”, como chamamos), até mesmo pelas atividades<br />
típicas do cargo.<br />
<strong>Ponto</strong>: Como é a carga horária na Polícia Federal?<br />
Sonia: A carga horária semanal é de quarenta horas, sendo nossa carga horária<br />
controlada eletronicamente.<br />
Contudo, atualmente temos a possibilidade de trabalharmos sete horas corridas,<br />
pois desde 2010 o Policial Federal adquiriu direto a cinco horas para prática de<br />
atividade desportiva por semana. Com o horário da prática desportiva na proporção<br />
de uma hora por dia, é possível que o expediente na unidade seja de sete horas<br />
corridas, desde que essa jornada não prejudique o funcionamento da unidade e,<br />
para tanto, a chefia controla o horário da atividade física do seu quadro de<br />
servidores.<br />
Destaca-se que a prática desportiva não pode ser desv inculada do horário de<br />
trabalho, para resguardar o próprio servidor, com relação a lesões, por exemplo.<br />
Na prática, funciona assim: o servidor entra às 7 h e trabalha sem interrupção até<br />
as 14 h; das 14 h às 15 h, o servidor faz a pausa para o almoço e das 15 h às 16 h,<br />
a prática desportiva. Outra opção: o servidor pode fazer sua prática desportiva de<br />
10 h às 11 h; almoço de 11h às 12 h e o expediente entre 12 h e 19 h (ah, o<br />
almoço pode variar de 1 a 3 horas!)<br />
(Ah, bom lembrar que a regra das sete horas corridas não vale para os servidores<br />
policiais integrantes de grupamentos especiais da Polícia Federal, que obedecem a<br />
normas próprias, nem para os servidores em exercício nas atividades de plantão).<br />
<strong>Ponto</strong>: E o programa de remoção?<br />
Sonia: Atualmente, a política de movimentação de pessoal do DPF está sendo<br />
revista por uma equipe, que já apresentou as novas regras para remoção e deverá<br />
concluir o trabalho ainda neste semestre.<br />
De um modo geral, para a remoção, dada a necessidade de lotação de pessoal de<br />
cada unidade, considera-se a pontuação do servidor em função da lotação, o tempo<br />
de serviço e se exerceu cargo de chefia.<br />
Os servidores lota<strong>dos</strong> em locais mais ermos, como fronteira, por exemplo, terão<br />
pontuação maior. Vale lembrar também que há as remoções no interesse da<br />
administração (de ofício).<br />
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Entretanto, repito, as regras estão sendo revistas e temos que aguardar a<br />
conclusão desse trabalho.<br />
<strong>Ponto</strong>: Quais as remunerações (inicial e final) <strong>dos</strong> diferentes cargos?<br />
Sonia: o Decreto 7.014, de 23/11/2009, preceitua que são requisitos para<br />
promoção nos cargos da Carreira Policial Federal:<br />
I - exercício ininterrupto do cargo:<br />
a) na terceira classe, por três anos, para promoção da terceira para a segunda<br />
classe;<br />
b) na segunda classe, por cinco anos, para promoção da segunda para a primeira<br />
classe;<br />
c) na primeira classe, por cinco anos, para promoção da primeira para a classe<br />
especial;<br />
II - avaliação de desempenho satisfatória; e<br />
III - conclusão, com aproveitamento, de c urso de aperfeiçoamento.<br />
As remunerações são as constantes da tabela abaixo:<br />
CLASSE PERITOS E<br />
DELEGADOS<br />
3ª (inicial) R$ 13.368,68<br />
2ª R$ 14.970,60<br />
1ª R$ 17.498,40<br />
Classe Especial 19.699,82<br />
www.ponto<strong>dos</strong>concursos.com.br<br />
AGENTES, ESCRIVÃES E<br />
PAPILOSCOPISTAS<br />
R$ 7.514,33<br />
R$ 7.835,99<br />
R$ 9.458,92<br />
R$ 11.679,08<br />
<strong>Ponto</strong>: Quais as suas palavras finais sobre a Carreira de Policial Federal?<br />
Sonia: É muito bom fazer parte do DPF. É um trabalho gratificante. Além disso, na<br />
perícia, temos oportunidades diversas de aperfeiçoamento, de estudo. Desafios<br />
constantes...