A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM PACIENTES ... - CEFAC
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4. DISFAGIAS APÓS LARINGECTOMIAS<br />
A ressecção total ou de parte da laringe acarreta dificuldades em<br />
graus variados no que se refere à deglutição.<br />
FURKIM & SILVA (1999) definem a deglutição como ato de deglutir,<br />
ou seja, a ação responsável por levar o alimento pelo trato digestivo desde a boca<br />
até o estômago.<br />
As autoras acreditam que a deglutição é um processo sinérgico<br />
composto por fases intrinsecamente relacionadas, seqüênciadas e harmônicas,<br />
divididas em: fase preparatória e fase oral (voluntárias), fase faríngea e fase<br />
esofágica (involuntárias ou reflexas).<br />
ANGELIS, MOURÃO e FÚRIA (2000) demonstram que o tratamento<br />
cirúrgico, como também o rádio ou quimioterápico do câncer de cabeça ou<br />
pescoço, pode acarretar disfagias.<br />
Disfagia é qualquer dificuldade de deglutição, originado de processo<br />
agudo ou progressivo, que interfere no transporte do bolo da boca ao estômago<br />
(FILHO, GOMES e FURKIM 2000) .<br />
ROCHA (1998) afirma que na disfagia, a deglutição ocorre de forma<br />
lenta como também imprecisa para líquido, pastoso, sólido ou para ambos,<br />
podendo ser congênita ou adquirida.<br />
De acordo com FURKIM (1998), a disfagia é um sintoma de uma<br />
patologia de base, podendo ser. adquirida ou congênita, de ordem neurológica, ou<br />
causada por procedimentos cirúrgicos em uma parte do trato digestivo, como por<br />
exemplo, as laringectomias.