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desenvolvimento sustentàvel na indústria têxtil: estudo - nds ufrgs

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XXII Congresso Nacio<strong>na</strong>l de Técnicos Têxteis – VIII Fe<strong>na</strong><strong>têxtil</strong><br />

Métodos Experimentais<br />

Inicialmente ocorreu o <strong>desenvolvimento</strong> de amostras de malhas das fibras ecológicas citadas<br />

anteriormente, produzidas em tecnologia de ponta, para avaliar as propriedades referentes as<br />

propriedades dimensio<strong>na</strong>is das malhas, permeabilidade ao ar das malhas, resistência à tracção das<br />

malhas e pilling das malhas.<br />

Para o <strong>desenvolvimento</strong> das amostras em malha, foi utilizada a tecnologia de malha de trama Stoll,<br />

disponível <strong>na</strong> Unidade de Prototipagem de Materiais Fibrosos da Universidade do Minho. No programa<br />

do Sistema Cad que acompanha a máqui<strong>na</strong> foi desenvolvido o debuxo com estrutura Jersey para todos<br />

os tipos de matérias-primas. Todas as malhas foram produzidas <strong>na</strong> máqui<strong>na</strong> para a mesma afi<strong>na</strong>ção do<br />

comprimento de laçada (Np = 9,2). Todos os ensaios foram realizados segundo normas específicas.<br />

Na realização de todos os tipos de ensaios para avaliar as propriedades dos materiais foram utilizados<br />

tecnologias disponíveis <strong>na</strong> Universidade do Minho. Dentre estas tecnologias podem salientar-se o<br />

Di<strong>na</strong>mómetro utilizado para medir a resistência à tracção <strong>na</strong>s malhas, o Permeabilímetro, utilizado para<br />

medir a permeabilidade ao ar <strong>na</strong>s malhas, e o Pilling Box, instrumento utilizado para medir o grau de<br />

pilling <strong>na</strong>s malhas.<br />

Ensaios das Propriedades Dimensio<strong>na</strong>is das Malhas: O comprimento do fio <strong>na</strong> célula estrutural do ponto<br />

(lu) e o estado de relaxação em que a malha se encontra são fundamentais para as propriedades<br />

dimensio<strong>na</strong>is das malhas de trama. Para medir estas propriedades foi necessário retirar o fio das<br />

amostras de malhas por desfiamento. Estes fios são medidos num dispositivo apropriado, e<br />

seguidamente pesados em balança de precisão, de acordo com a normalização ASTM: D 1059 – 76.<br />

A massa (peso) de um “tecido” pode ser desig<strong>na</strong>da em termos de massa por unidade de superfície ou<br />

em termos de massa por unidade de comprimento. Onde é necessário pesar uma área conhecida e<br />

dividir o peso pela área. Para isso, tor<strong>na</strong>-se necessário considerar a amostragem, o corte, a precisão da<br />

pesagem e da medição bem como o teor de humidade do provete. Estes ensaios foram efectuados de<br />

acordo com a norma NP 1701.<br />

Permeabilidade ao Ar das Malhas: “Devido ao modo como os fios e os “tecidos” são constituídos, uma<br />

grande proporção do volume total ocupado pelo “tecido” é efectivamente ar. A distribuição dos espaços<br />

ou bolsas de ar influenciam um elevado número de propriedades dos “tecidos” tais como o isolamento<br />

térmico e a protecção contra o vento e a chuva em vestuário, bem como a eficiência de filtragem em<br />

“tecidos” industriais. Um exemplo deste último aspecto pode ser observado com o saco dos aspiradores<br />

domésticos, cujo “tecido” deve permitir que o ar passe ao mesmo tempo que deve evitar a passagem de<br />

poeiras e sujidades” (ARAÚJO, 1987).<br />

Este teste foi realizado obedecendo à Norma NP EN ISSO 92371997. O aparelho utilizado para a<br />

realização dos ensaios foi o Permeabilímetro. A Permeabilidade ao Ar foi medida de fora para dentro do<br />

provete. As unidades de medidas são l/m2/s. Para cada tipo de matéria-prima foram realizados 10<br />

ensaios.<br />

Resistência à Tracção das Malhas: A resistência à tracção depende primeiramente da carga à rotura de<br />

um tecido quer no sentido das colu<strong>na</strong>s, quer no sentido das fileiras. Foram realizados 5 ensaios no<br />

sentido das colu<strong>na</strong>s e no sentido das fileiras em cada tipo de fibra. Cada amostra foi devidamente<br />

numerada e classificada. Para a realização das amostras foi desenvolvido um molde obedecendo às<br />

medidas da Norma Portuguesa NP EN ISSO 13934-2 Têxteis – Propriedade de Tracção dos Tecidos,<br />

Parte 2: Determi<strong>na</strong>ção da força máxima pelo método grab (ISSO 13934-2:1999). O método utilizado<br />

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Recife – Brasil, 25 – 30 Julho 2006

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