You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
“<strong>Não</strong> <strong>Atire</strong> o <strong>Pau</strong> <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>!”<br />
para Narrador, Contrabaixo Solo e Orquestra Sinfônica<br />
dedicada a Clara Borém, Vônézio e Vótetê<br />
Fausto Borém<br />
Música e texto<br />
“<strong>Não</strong> <strong>Atire</strong> o <strong>Pau</strong> <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>!” é uma obra cênico‐musical educativa e cômica que apresenta<br />
ao público o contrabaixo solista, a orquestra sinfônica e a versão politicamente correta da<br />
conhecida canção infantil brasileira <strong>Atire</strong>i o <strong>Pau</strong> <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>.<br />
Formada por onze cenas curtas (Cenas 1 a 6 para narrador e orquestra; Cenas 7 a 11 para<br />
contrabaixo solo, narrador e orquestra), foi inspirada nas performances teatrais do<br />
contrabaixista Gary Karr e <strong>no</strong> Concerti<strong>no</strong> <strong>Atire</strong>i o <strong>Pau</strong> <strong>no</strong> <strong>Gato</strong> para iniciantes de Ernst<br />
Mahle, que também se baseou nessa canção infantil. A história é narrada na tradição de<br />
música e teatro das histórias dos Disquinhos da década de 1960, a partir de seus três<br />
personagens: o Velho (um bondoso caipira mineiro), Dona Chica‐cá (sua esposa gagá) e o<br />
<strong>Gato</strong> (apreciador de música erudita e metido a maestro).<br />
TEXTO DE APRESENTAÇÃO:<br />
Naquela época, não faz muito tempo, os gatos não tinham uma vida fácil. No interior de<br />
Minas Gerais, naquela fazenda não muito longe daqui, o velho de coração bondoso<br />
dormia o dia inteiro e não podia proteger sempre seu gato de estimação francês, culto,<br />
elegante e inteligente. O perigo rondava por perto, pois Dona Chica‐cá não andava bem<br />
da cachola. Mas o gato, que podia tocar e cantar quase afinado, tinha sete vidas, além de<br />
contar com seu anjo da guarda, São Francisco, o protetor dos animais, e que <strong>no</strong>s ensina a<br />
cantar a canção ecologicamente correta do <strong>Gato</strong>: “<strong>Não</strong> atire o pau <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>‐tô, pois o<br />
<strong>Gato</strong>‐tô é legal; se você jogar o pau <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>‐tô, nunca mais, o seu <strong>Gato</strong> vai fazer Miau!”.<br />
PERSONAGENS: Narrador (com sotaque neutro)<br />
Velho (com sotaque caipira mineiro)<br />
<strong>Gato</strong> (com sotaque francês)<br />
As vozes do narrador, do velho e do gato podem ser realizadas pela mesma pessoa,<br />
inclusive pelo contrabaixista solista.<br />
OBJETOS DE CENA: Um chapéu de caipira para o Velho, uma cartola e um arco de<br />
contrabaixo (que também servirá de bengala, batuta e vassoura) para o <strong>Gato</strong>, um<br />
contrabaixo, um banco de contrabaixo, um lenço branco comprido para o Velho, um<br />
cabideiro com alças para pendurar o arco, o lenço e os chapéus do <strong>Gato</strong> e do Velho, um<br />
rádio antigo sobre uma mesinha e um livro de estórias grande de capa dura.<br />
ESPAÇO CÊNICO: Entre o Maestro e os 1 os violi<strong>no</strong>s, um semi‐círculo com raio de 1,5<br />
metros aproximadamente. A posição virtual do Velho é à esquerda do palco, e da Dona<br />
Chica‐cá, à direita do palco.<br />
BORÉM – <strong>Não</strong> <strong>Atire</strong> o <strong>Pau</strong> <strong>no</strong> <strong>Gato</strong>!<br />
ii