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Tratado<br />

de<br />

Pintura<br />

<strong>Francisco</strong> <strong>Chinita</strong><br />

2006<br />

<strong>www</strong>.<strong><strong>chinita</strong>rte</strong>.<strong>com</strong><br />

<strong>francisco</strong>.<strong>chinita</strong> @ <strong><strong>chinita</strong>rte</strong>.<strong>com</strong><br />

As cores deste trabalho não obedecem a realidade e podem induzir em erro. Elas servem só de guia.


Branco Titânio<br />

Amarelo Cádmio Médio<br />

Ocre<br />

Terra de Siena Natural<br />

Terra de Siena Queimada<br />

Terra Sombra Queimada<br />

Vermelho Cádmio Médio<br />

Dicas de Pintura<br />

Cores a óleo que utilizo<br />

Carmim de “Garanza” Escuro<br />

Verde Esmeralda<br />

Azul Ultramar<br />

Azul de Prussia<br />

Azul Cobalto<br />

Preto Marfim<br />

Atenção<br />

O Branco é <strong>com</strong>o o Sal e o Preto <strong>com</strong>o a Pimenta... portanto não abusar destes tons que podem estragar o “prato”.<br />

Estes tons, branco e preto, tiram brilho ás cores e tornam-nas “cinzentas”.<br />

*O preto de <strong>com</strong>pra serve SÓ para escurecer algumas cores... o vermelho fica castanho e o Ocre fica Verde Azeitona.<br />

***<br />

Quando existir a necessidade de pintar <strong>com</strong> o preto, devemos fazer esse mesmo preto e não utilizar o de <strong>com</strong>pra. Fazemos esse<br />

preto <strong>com</strong> tonalidade quente ou fria, segundo a tonalidade geral do quadro; <strong>com</strong>o veremos mais à frente. Estes pretos podem,<br />

para além da tonalidade quente ou fria, ter também um matiz de cor para harmonizar <strong>com</strong> o quadro, <strong>com</strong>o por exemplo um<br />

pouco de amarelo torna-o preto verdoso... O Preto, Preto não Existe, ele tem sempre um pouco de “vida”.<br />

***<br />

*Para escurecer o amarelo Cádmio Médio e torná-lo Amarelo Cádmio Escuro, juntar vermelho, para o aclarar, juntar Branco e<br />

para o tornar em Amarelo Cádmio Limão, juntar Verde e Branco.<br />

*Juntando ao Verde esmeralda Amarelo e/ou Ocre conseguem-se muito boas <strong>com</strong>binações de vários verdes.<br />

*Para fazer excelentes verdes utilizar sempre o Azul de Prússia <strong>com</strong> amarelos e/ou Ocre.


Círculo Cromático<br />

O círculo Cromático é <strong>com</strong>posto pelas 12 cores do Espectro.<br />

Primárias, Secundárias e Ternárias.<br />

Cores Primárias: 1= Amarelo 9= Magenta 5= Azul Ultramar<br />

Cores Secundárias: 3= Verde Esmeralda 7= Azul Prússia 11= Vermelho<br />

Cores Ternárias: 2= Verde Claro 4= Azul Ciano 6= Azul Cobalto 8= Violeta 10= Carmim 12= Laranja<br />

Assim, a partir da mistura das Primárias entre si ( 1, 5 e 9 ) conseguem-se as secundárias, ( 3, 7 e 11 ) por sua vez, misturando<br />

estas <strong>com</strong> as anteriores, primárias e secundárias, conseguem-se as ternárias ( 2, 4, 6, 8, 10 e 12 )... continuando o processo<br />

conseguir-se-ia todas as cores da natureza.<br />

Por ex.: 1+5=3, 5+9=7, 9+1=11 / 7+9=8, 7+5=6, 9+11=10, 1+11=12, 1+3=2 etc.<br />

Assim, podemos deduzir que as cores primárias são obrigatórias para o artista. (magenta, azul e amarelo) já que a partir destas<br />

conseguem-se todas as outras.<br />

***<br />

Cores Complementares<br />

Cor Complementar é a cor que se encontra numa posição oposta a uma outra cor, por exemplo o preto é <strong>com</strong>plementar do<br />

branco e vice-versa. Portanto, são as cores <strong>com</strong> maior contraste entre si.<br />

No Circulo Cromático a cor <strong>com</strong>plementar ou contrastante encontram-se sempre numa posição oposta. Por exemplo, o 1 é<br />

<strong>com</strong>plementar do 7, o 5 é <strong>com</strong>plementar do 11, o 10 é <strong>com</strong>plementar do 4 etc. As cores <strong>com</strong>plementares provocam o máximo<br />

contraste entre si, <strong>com</strong>o veremos mais adiante.<br />

A mistura de duas cores que sejam <strong>com</strong>plementares dá sempre uma cor sem brilho, fria, feia a que se chama cinzento e existem<br />

cinzentos de todas as cores. Portanto, em pintura só é permitida a mistura de duas <strong>com</strong>plementares em casos especiais ou para<br />

transmitir algo de especial, <strong>com</strong>o por exemplo um dia de chuva ou nevoeiro ou uma sensação triste etc.<br />

Cair no erro dos cinzentos é o que destingue o artista amador de um profissional.


“ Temperatura” das cores<br />

As cores do espectro ou do nosso círculo, dividem-se em Quentes, Frias e Neutras.<br />

Cores Quentes são as números: 8, 9, 10, 11, 12, 1 e 2. estas são as cores do Verão, do calor<br />

Cores Frias são as números: 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. estas são as cores do Inverno e do frio, da frescura.<br />

De notar que os números 2 e 8 ( verde Claro e Violeta ) são <strong>com</strong>uns ás duas Gamas, portanto estas são as Cores Neutras que<br />

pertencem a ambos os grupos.<br />

***<br />

A Magia da Cor<br />

“Choveu. Ao longe ainda continua a chuviscar embora o sol brilhe naquela manhã de Maio. No céu ergue-se majestoso um<br />

arco-íris; que cores, que frescura... Que fenómeno!”<br />

Está a imaginar esta cena, não é verdade? O fenómeno pode ser explicado facilmente: a luz do sol, ao incidir nas gotas de<br />

humidade de<strong>com</strong>põe-se nas seis cores do arco-íris. As gotas da chuva actuam assim <strong>com</strong>o um filtro de prismas cristalinos<br />

de<strong>com</strong>pondo a luz branca naquilo que ela é na realidade:<br />

- LUZ COLORIDA -<br />

— Mas o que é que eu estou para aqui a dizer? A luz não é branca?<br />

— Não, a luz não é branca, a luz somente “pinta” dá “vida” a tudo o que nos rodeia!!<br />

Vamos ver <strong>com</strong>o. Na realidade a luz é <strong>com</strong>posta por três cores: vermelho, verde e azul escuro, as chamadas cores luz primárias<br />

que, ao serem misturadas duas a duas, formam um novo grupo de três cores, as cores luz secundárias: amarelo, púrpura e azul<br />

claro.<br />

Luz verde + luz vermelha = luz amarela.<br />

Luz azul + luz verde = luz azul claro.<br />

Luz vermelha + luz azul = luz púrpura.<br />

Estas são as seis cores do arco-íris, três cores que ao serem misturadas duas a duas nos dão outras três cores <strong>com</strong>pletamente<br />

distintas.<br />

Mas que aconteceria se em vez de misturar duas a duas as juntássemos uma sobre a outra?<br />

Luz verde + luz azul + luz vermelha = luz branca ( luz do dia ) ou seja, a re<strong>com</strong>posição da própria luz.<br />

É estranho mas é verdade, e quem chegou a esta conclusão foi um físico de nome Young há mais de duzentos anos. Ele fez<br />

assim: Preparou três projectores, a um aplicou um filtro vermelho; ao outro, um filtro verde, e ao último, um filtro de cor azul.<br />

Acendeu-os e apontou-os a uma parede fazendo coincidir os três focos de luz num mesmo ponto... MILAGRE! As três cores<br />

juntas dão-nos a “cor” branca. Depois disso o ser humano continuou a estudar o fenómeno e chegou a uma conclusão:<br />

“Todos os corpos opacos ao serem iluminados reflectem toda ou parte a luz que recebem”, — Como? — Vejamos!<br />

Tenho diante de mim quatro rectângulos de cartolina: um de cor branca, um vermelho, um amarelo e um negro. Que sucede<br />

quando a luz ilumina o rectângulo de cartolina amarela? Como já sabemos a luz é branca porque essa é a mistura das três cores<br />

luz primárias. Essas três cores invisíveis aos nossos olhos “bombardeiam” esse rectângulo de cartolina que as absorve e ao<br />

mesmo tempo reflecte duas, o verde e o vermelho, que sendo reflectidas juntamente nos proporcionam a luz amarela, a cor da<br />

cartolina.<br />

Luz verde + luz vermelha = luz amarela.<br />

A cartolina vermelha igualmente absorve as três cores <strong>com</strong>ponentes da luz, aliás <strong>com</strong>o tudo, mas reflecte somente a cor<br />

vermelha, esse é o motivo pela qual neste momento esse pequeno rectângulo de cartolina aos meus olhos é vermelho.


A cartolina branca também absorve as três <strong>com</strong>ponentes luz, as quais são reflectidas ou projectadas na sua totalidade e<br />

sabemos que ao juntar as três cores o resultado é o branco. A cartolina negra, porque é negra? Há luz negra?<br />

— Não!!<br />

O negro é somente a ausência de cor, na realidade a cartolina negra está a receber a mesma quantidade de luz que as outras<br />

cartolinas só que não devolve nenhuma delas, por esse motivo a vemos <strong>com</strong>o um "buraco", sem luz e por sua vez sem cor. A<br />

este ponto chegámos a uma conclusão: o que se está a passar <strong>com</strong> estas cartolinas sobre a minha mesa, passa-se<br />

contemporaneamente <strong>com</strong> tudo o que nos rodeia. Ao acender uma luz ela não vai iluminar os objectos mas sim vai “pintar”<br />

<strong>com</strong> as suas cores ditos objectos.<br />

À noite no nosso quarto quando apagamos a luz e nos preparamos para dormir, fica escuro. Porquê?<br />

A resposta mais lógica seria porque existe uma ausência total de luz, mas aqui entra em jogo uma outra pergunta, um outro<br />

porquê que pode ser explicado da seguinte forma: ao apagar a luz todos os objectos que nos rodeiam, neste caso no nosso<br />

quarto, perdem a cor, tornam-se “transparentes”, invisíveis pois falta-lhes a cor. Eles existem, estão lá, mas não tendo cor não<br />

os podemos ver e neste ponto podemos dizer <strong>com</strong> toda a certeza que a luz não ilumina mas tinge de cor tudo o que ela possa<br />

atingir. A ausência total de cor é, portanto, o negro, o escuro, tal <strong>com</strong>o nesse pedaço de cartolina negra sobre a minha mesa de<br />

trabalho.<br />

— Quem diria!?<br />

Chegados aqui peço-lhe que esqueça todas estas normas e misturas para evitar confusões na pintura pela razão de que um<br />

artistas não pinta <strong>com</strong> cores luz mas sim <strong>com</strong> cores pigmento, que são algo diferentes, embora estas reajam à cor da luz.<br />

Reconheço que estamos a fugir um pouco daquilo que é a BD mas <strong>com</strong>o hoje em dia ela é cor, senti a necessidade de o fazer<br />

entrar neste maravilhoso mundo para que no futuro você possa colorir as suas pranchas <strong>com</strong> alguma segurança na matéria.<br />

Teoria da cor<br />

Existem três cores que fazem parte obrigatória da paleta de um artista, são as chamadas cores primárias. (Não confundir <strong>com</strong><br />

as cores luz primárias). As primárias pigmento são: amarelo limão, magenta e azul ciano ou azul claro, <strong>com</strong>o é vulgarmente<br />

conhecido. Estas três cores misturadas entre si nas proporções exactas dão-nos as cores SECUNDÁRIAS.<br />

Amarelo + magenta = vermelho<br />

Amarelo + ciano = Verde<br />

Ciano + magenta = azul escuro<br />

Como vê, misturando as três primárias duas a duas obtemos as secundárias. Por sua vez misturando estas últimas <strong>com</strong> as<br />

primárias, conseguimos um novo grupo de seis cores, as ternárias.<br />

Vermelho + magenta = Carmim<br />

Verde + amarelo = verde claro<br />

Azul escuro + ciano = azul ultramar<br />

Vermelho + amarelo = laranja<br />

Magenta + azul escuro = violeta<br />

Ciano + verde = verde esmeralda<br />

Com este processo e continuando a misturar cores entre si conseguimos uma gama infinita <strong>com</strong> todas as cores da natureza.<br />

Veja na figura 74 o círculo cromático das doze cores que fazem parte desse grupo de primárias, secundárias e ternárias.<br />

Iniciando do amarelo e no sentido dos ponteiros do relógio temos:<br />

Amarelo, verde claro, verde médio, verde esmeralda, azul ciano, azul ultramar, azul intenso, violeta, magenta, carmim,<br />

vermelho e laranja.<br />

Como se poderá dar conta as cores primárias são únicas e não poderão ser conseguidas <strong>com</strong> nenhuma outra mistura, por essa<br />

razão são as três cores que fazem parte obrigatória da paleta de um artista. Todas as outras podem ser conseguidas por mistura.


Para que a gama fique <strong>com</strong>pleta deveremos utilizar o branco que ajudará na mistura, aclarando as cores.<br />

O negro “perfeito”, para um pintor, é aquele que se consegue também através de mistura. Podemos construir negros <strong>com</strong><br />

tonalidade quente ou fria e assim harmonizando-o <strong>com</strong> as restantes cores da pintura.<br />

Azul intenso + carmim e muito pouco amarelo = Preto quente.<br />

Azul intenso + Carmim = Preto azulado.<br />

Muito azul + um pouco de amarelo e carmim = Preto verdoso.<br />

***<br />

“A Magia da Cor” extraído do curso de banda Desenhada<br />

in: <strong>www</strong>.<strong><strong>chinita</strong>rte</strong>.<strong>com</strong>/bandad.html<br />

A partir do Círculo Cromático podemos orientar a tendência cromática das nossas pinturas trabalhando <strong>com</strong> as Gamas<br />

Harmónicas e Melódicas. Vamos ver exemplos orientando-nos pelos números das cores do Círculo Cromático, ás que<br />

juntamos o branco e o preto.<br />

Gama Melódica<br />

É uma pintura realizada a uma só cor a<strong>com</strong>panhada do Branco e do Preto, criando melodia.


Gama Harmónica<br />

É uma pintura realizada a uma qualquer cor a<strong>com</strong>panhada das 4ª 5ª e 6ª cores à direita, no círculo, criando harmonia.<br />

Gama Harmónica de Cinzentos<br />

São duas cores da mesma gama ( quente ou fria ) <strong>com</strong> as suas <strong>com</strong>plementares e ás que juntámos Branco e Preto, criando um<br />

efeito cinzento, baço e sem brilho.


Gama Harmónica de Cores Frias<br />

Utilizamos toda a gama de Cores Frias que estudámos anteriormente.<br />

Gama Harmónica de Cores Quentes<br />

Utilizamos toda a gama de Cores Quentes que estudámos anteriormente.


Gama Espectral <strong>com</strong> tendência Quente ou Fria<br />

A mais utilizada na pintura. Utilizamos todas as cores do Espectro mas <strong>com</strong> tendência numa cor que “suja” ou dá tonalidade a<br />

todas as outras para que todo o quadro fique harmonioso e em sintonia.<br />

Nestes dois quadros o Amarelo tinge todas as outras cores, até o azul do céu fica <strong>com</strong> uma tonalidade verde devido ao<br />

amarelo.... nestes dois casos é o amarelo que dá tonalidade, mas pode ser qualquer outra cor.


Composição<br />

Variedade e Contraste<br />

“Variedade na unidade, unidade na variedade”<br />

Isto, a pesar de ser uma contradição, é o que melhor retracta uma boa <strong>com</strong>posição num quadro, e temos sempre de trabalhar em<br />

função desta frase.<br />

A Variedade, que são todos os elementos do quadro, têm de ter unidade e não sejam uma amalgama de objectos e formas sem<br />

nexo e dentro dessa unidade tem de haver, obrigatoriamente, variedade para que o quadro seja atractivo. Portanto na<br />

<strong>com</strong>posição do quadro devemos ter em conta o contraste e existem contrastes de forma, cor, tamanho, de emoção etc. e de<br />

tudo aquilo que possa ter dois significados opostos.<br />

Existem neste quadro Contraste de cor e forma nas linhas horizontais da varanda, verticais das arvores, diagonais dos ramos<br />

superiores, redondas da vegetação e quadradas das casas etc. Existe contraste também nas cores que são frias e quentes, logo<br />

existe Variedade. Mas existe unidade no matiz de cor, nas pinceladas e no negro das linhas que contornam as diferentes<br />

figuras e que se repete em todo o quadro e o torna UM só. Isto é Variedade na Unidade.<br />

Nestes dois primeiros quadros podemos ver as linhas de esquema da <strong>com</strong>posição a vermelho e a variedade das formas que a<br />

<strong>com</strong>põem: linhas diagonais, horizontais, verticais e circulares e no terceiro quadro do mestre da cor Henri Matisse, à direita, o<br />

grande contraste de cores. Tudo isto é variedade dentro da unidade.


Contraste de cor entre o azul do mar e o laranja da pele e do reflexo. Se a pele do menino fosse mais natural, mais clara, não<br />

existiria contraste. A figura foi pintada na parte superior para deixar ver o reflexo que juntamente <strong>com</strong> a figura forma uma<br />

linha vertical de cor quente que contrasta <strong>com</strong> a cor fria do azul mas também, na forma, contrasta <strong>com</strong> as linhas horizontais<br />

brancas superiores. Este é um quadro de um bom profissional, uma obra de arte.<br />

Contraste de cor. Este quadro tem a cor azul que banha todas as outras cores e torna o quadro harmonioso, (Gama Espectral<br />

<strong>com</strong> tendência Fria) até as frutas têm uma tonalidade azul, apesar de serem vermelhas criando unidade... mas existe um alto<br />

contraste de cor na flor vermelha que é de um vermelho puro. Vermelho contrasta <strong>com</strong> o azul. As formas e as linhas também<br />

contrastam. Assim, se um quadro tiver muita Unidade sem Variedade torna-se cansativo, é necessário esse grito de contraste<br />

para despertar o espectador e tornar o quadro atractivo.<br />

Em musica chama-se nota dissonante a um som que parece desafinado no meio de uma peça de musica clássica, essa nota<br />

desafinada também serve para criar contraste e não deixar que os espectadores “adormeçam” e que ganhem interesse e tenham<br />

sempre os sentidos apurados... a música e a pintura são artes e são muito parecidas, mais do que possamos imaginar, só que<br />

uma é para os olhos e a outra para os ouvidos.


Enquadramento<br />

A <strong>com</strong>posição do quadro serve para ordenar o motivo e torna-lo atractivo, dentro de uma caixa imaginária que retém a ideia do<br />

artista.<br />

Neste quadro temos uma <strong>com</strong>posição em triângulo, o elemento principal encontra-se dentro da forma de um triângulo.<br />

Neste o motivo principal do quadro está dentro da forma de um L. Muitas letras são utilizadas na <strong>com</strong>posição, tais <strong>com</strong>o o T, o<br />

S, o X ou o C etc.


Composição em diagonal.<br />

Composição Circular<br />

Neste quadro também temos uma Composição em diagonal. Só que o quadro está dividido em dois motivos aparentemente<br />

diferentes que nos dão um contraste emocional. A cor vermelha, agressiva, os anjos que lutam, a pureza do branco sobre o<br />

negro Etc. Etc. Etc.


O Equilíbrio<br />

Na <strong>com</strong>posição também devemos dar importância ao equilíbrio, ao faltar o equilíbrio de massas é <strong>com</strong>o que se o quadro ficasse<br />

inclinado ou coxo; mas, para isso, também há um remédio: aquele que utilizam todos os artistas — pintores, desenhadores,<br />

gráficos, etc. — que consiste em aproximar do eixo central as figuras ou massas maiores, de maior volume, e afastando para as<br />

margens as menores.<br />

Neste quadro o artista resolveu o problema de equilíbrio levando para o centro da obra a massa maior, afastando para as<br />

margens as mais baixas e para fazer realçar o centro de interesse do quadro, trabalhou-o <strong>com</strong> cores mais claras, aplicando<br />

também no fundo umas nuvens mais claras que iluminam a figura principal assim <strong>com</strong>o dirigiu para essa figura o olhar de<br />

todas as outras personagens e as linhas do desenho, o que nos leva a olhar também para lá. Não há duvidas!!!<br />

Neste quadro de David a figura principal está no centro, bem iluminado sendo o único vestido de branco e chamando a atenção<br />

<strong>com</strong> um dedo no ar. À medida que a <strong>com</strong>posição se afasta para as margens, a cor vai ficando mais escura. O quadro está<br />

equilibrado, Perfeito!


Cor da Carne<br />

Existem muitas tonalidades de pele. A pele actua quase <strong>com</strong>o um espelho que absorve e reflecte a cor do ambiente. Cada<br />

artista tem a sua receita para fazer as tonalidades da cor de pele. Deixo algumas:<br />

1ª Amarelo + Branco + Carmim<br />

2ª Ocre + Branco + Vermelho<br />

3ª Ocre + Branco + Terra Siena Queimada<br />

4ª Ocre + Branco + Vermelho Inglês<br />

5ª vermelhão Claro + Branco + Terra Siena Queimada<br />

Mistura-se o branco <strong>com</strong> a cor amarela até formar uma cor pastel, o vermelho, o Carmim ou o Terra Siena servem para dar a<br />

tonalidade rosa da nossa pele, depois utiliza-se o verde ou o azul para dar os reflexos. A sombra pode ser feita <strong>com</strong> Terra Siena<br />

ou Terra Sombra e azul, já que o azul está presente em todas as sombras de todos os objectos.


Anatomia Humana e desenho<br />

O desenho é a base de TODA a arte. Sem aprender a desenhar é COMPLECTAMENTE IMPOSSÍVEL aprender a pintar, por<br />

muitos cursos de pintura que se possam tirar pois esses só engordam quem os ministra e dão falsas expectativas a quem os<br />

paga e se, para encobrir essa falta do saber desenhar nos dedicarmos á pintura abstracta; duplo erro, pois a pintura abstracta<br />

tem tanto de desenho e segurança quanto o mais esmerado dos quadros realistas.<br />

A pintura abstracta é a arte mais avançada, é o culminar da arte maior, é o resultado de séculos de pintura e trabalho e<br />

muitíssimo difícil de criar, portanto NÃO é algo onde possamos esconder a nossa mediocridade.<br />

A este respeito Salvador Dalí dizia:<br />

“Pintores, não temam a perfeição. Nunca a conseguireis alcançar! Mas se fordes medíocres, e se, por isso, vos<br />

forçardes por pintar muito, muito mal, ver-se-á sempre que sois medíocres.”<br />

*COMO DESENHAR A FIGURA HUMANA: A beleza, não pode ser descrita em termos exactos, pré-requisitos da "beleza<br />

perfeita" correm o risco de sofrerem influência pelo gosto pessoal, que varia de acordo <strong>com</strong> a evolução da sociedade, pois o<br />

que era belo para Leonardo da Vinci e Boticelli, hoje é uma fonte de renda para massagistas e esteticistas. Traduzir em linhas<br />

simples e objectivas, a anatomia artística, destacando o vigor, a elegância e a graça do corpo humano sadio, é um desafio para<br />

o artista. Contudo, o emprego das escalas de proporção – ou cânones ( medidas que estabelecem todas as proporções do corpo<br />

e constituem a medida ideal para a figura humana), torna esta tarefa muito mais fácil. O amor pelo desenho e uma observação<br />

detalhada antes de cada traço de lápis, é essencial para um acabamento perfeito. Ao progredir em sua carreira, o artista percebe<br />

que seu trabalho precisa de uma boa base de anatomia. Os grandes mestres do passado <strong>com</strong>preenderam isto e seus<br />

conhecimentos de anatomia eram <strong>com</strong>provados principalmente nos esboços preliminares, até hoje preservados, de suas obras.<br />

Para expressar formas exteriores, é preciso tomar conhecimento da estrutura óssea e muscular, e suas proporções. A proporção<br />

é a relação <strong>com</strong>parada de uma coisa para outra, e um padrão ou unidade de medida deve ser estabelecido. Em arte, este padrão<br />

chama-se "cabeça", na sua distância que vai da parte superior do crânio à ponta do queixo. As proporções ideais sofrem<br />

alterações de acordo <strong>com</strong> a idade, raça, ou o tipo físico do modelo. Pôr exemplo, a criança <strong>com</strong> um ano de idade<br />

aproximadamente, tem em média 4 cabeças de altura; o homem norte-americano possui 8 cabeças de altura e o homem<br />

brasileiro, em média 7½ cabeças de altura. Os ossos da mulher são mais curtos e têm superfícies menos ásperas que os do<br />

homem. O osso do peito ( esterno ) é mais curto e mais recurvado, e a pélvis é mais longa e mais baixa dando maior amplidão<br />

aos quadris. Os ombros são mais estreitos, as espáduas mais arredondadas. Os braços do homem são mais longos em relação ao<br />

tronco que é proporcionalmente maior na mulher, as pernas são mais longas e o crânio é maior. O centro da figura feminina<br />

fica acima do púbis, ao passo que no homem é quase no próprio púbis. As crianças de três anos têm mais ou menos a metade<br />

da altura do adulto. À medida que cresce mudam as proporções e aos 25 anos o desenvolvimento é <strong>com</strong>pleto. Os músculos dos<br />

adultos respondem aproximadamente pela metade do peso do corpo. Na velhice o tamanho diminui, devido ao endurecimento e<br />

à retracção das cartilagens entre os ossos. Antes de <strong>com</strong>eçar um desenho, procure em cada caso, a forma geométrica básica, na<br />

qual a acção e a massa da figura caberão. Se puder discernir a forma geral que governa o modelo desde o início – além da pose<br />

– estará resolvida mais da metade do problema. Comece seu desenho, delimitando o espaço do papel que será utilizado, <strong>com</strong><br />

linhas horizontais, verticais ou diagonais, que passem pela parte superior e inferior do desenho; esboce os contornos <strong>com</strong><br />

linhas suaves, traçadas livremente, procurando conseguir o aspecto geral da figura, visualizando-a no total e colocando-a no<br />

papel, no tamanho desejado. Enquadre <strong>com</strong> linhas rectas que passem externamente às saliências da figura para obter melhor<br />

ideia das direcções das linhas. As linhas horizontais que passam pelo corpo representam as formações principais e a direcção<br />

que elas tomam em relação <strong>com</strong> a linha vertical, determinam a acção do corpo. Desenhe estas linhas de guia levemente pelos<br />

ombros, peito, quadris e joelhos, que deverão ser apagadas ou desaparecerem à medida que o desenho evoluir. A maioria das<br />

linhas da figura humana são relativamente rectas, deve-se desenhar muito levemente a fim de não tornar a obra muito pesada e<br />

dificultar as correcções. Esboce dentro das linhas, os contornos dos membros e músculos, simplificando o quanto possível, o<br />

volume geral da massa, sempre <strong>com</strong>parando e relacionando tamanhos e posições, <strong>com</strong> 95% de observação do modelo e 5% de<br />

execução do desenho. Finalize, aperfeiçoando os contornos, <strong>com</strong> linhas mais definidas e precisas, e utilizando o jogo de luz e<br />

sombra para dar volume e movimento à sua obra.<br />

“Como desenhar a figura humana” In: Texto de autor desconhecido


A figura humana pode dominar-se bem de memória. Trata-se só de conhecer a anatomia e as proporções.<br />

Para os que estão a <strong>com</strong>eçar, direi que uma das maneiras de chegar a desenhar bem é aprendendo a deduzir. Saber umas<br />

quantas posições de memória não leva a lado nenhum e nos limita muito. Deduzir é fundamental e serve tanto para a figura<br />

<strong>com</strong>o para a perspectiva, a iluminação e a cor. Eu utilizo a proporção clássica das 8 cabeças (<strong>com</strong>o acima), a mais <strong>com</strong>um.<br />

À direita dois “Bonecos de madeira articulados” que são uma ajuda preciosa à falta de um modelo vivo. Este boneco pode ser<br />

colocado em qualquer posição do corpo humano, sendo o nosso modelo privado para o desenho anatómico, no entanto à que<br />

estudar e conhecer de memória o esqueleto e a anatomia muscular.<br />

Para a cabeça utilizo o Cânon das 3 partes e meia de altura por 2 e meia de largura.<br />

Esta matéria referente ao Cânon da figura humana daria uma lição <strong>com</strong>pleta de muitas e apaixonantes páginas.


É fundamental conhecer toda a anatomia óssea e muscular para poder desenhar o corpo humano <strong>com</strong> a mínima segurança; em<br />

poucas palavras: é necessário aprofundar tanto na anatomia humana <strong>com</strong>o em tudo no desenho. Se nos limitar-mos a desenhar<br />

só o que é visível sem o conhecimento do que está por baixo, facilmente caímos em erros que saltam à vista de alguém <strong>com</strong><br />

mais experiência.<br />

“Pintores, não temam a perfeição. Nunca a conseguireis alcançar! Mas se fordes medíocres, e<br />

se, por isso, vos forçardes por pintar muito, muito mal, ver-se-á sempre que sois medíocres.”<br />

Embora os músculos do homem e da mulher sejam os mesmos e se encontrem nas mesmas posições, existem diferenças<br />

no seu diâmetro e desenvolvimento tal <strong>com</strong>o existe no esqueleto e na acumulação de gorduras.


Alguns desenhos de figura humana realizados a grafite e lápis de cor.<br />

In: <strong>www</strong>.<strong><strong>chinita</strong>rte</strong>.<strong>com</strong>/arte.html


Pintura a Óleo e Médiuns<br />

COMO TRABALHAR COM O ÓLEO - Alguns artistas usam carvão para um esboço preliminar, mas não se deve carregar<br />

no traço e antes de <strong>com</strong>eçar a pintura, deve-se retirar o excesso batendo <strong>com</strong> um pano limpo na tela, a este ponto fica só uma<br />

ténue linha de desenho.<br />

Pinte “gordo sobre magro”, isto é, aplique uma camada rápida e sem precisão de tinta muito diluída em terebintina, aplicando<br />

a todo o quadro a entoação de cor de cada forma, o que nos dará uma visão perfeita da obra acabada. Esta camada “magra” de<br />

pintura é uma camada transparente e não se preocupe se escorre. Depois de seca, o que acontece dentro de poucas horas,<br />

pintamos <strong>com</strong> a camada “gorda” ou definitiva de tinta, seguindo o esquema da camada “magra”.<br />

Esta técnica, “gordo sobre magro”, permite que <strong>com</strong> o tempo a pintura não estale e deixe transparecer uma perfeição de cor<br />

muito maior e um domínio perfeito na entoação da Gama Harmónica, Melódica ou Espectral.<br />

COMECE PELOS ESCUROS E PELO FUNDO - Pinte primeiro os tons escuros e, a partir daí, os mais claros. As regiões<br />

escuras são mais facilmente identificadas e, uma vez pintadas, servem <strong>com</strong>o referencia para os demais tons do quadro. A<br />

aplicação dos tons claros sobre os escuros dá a noção de volume e profundidade.<br />

Para os detalhes que exigem precisão, acrescente óleo de linhaça ou terebintina a fim de obter uma tinta mais cremosa e fluída.<br />

Se você não gostar de alguma parte da pintura, retire-a <strong>com</strong> a espátula. Em seguida, limpe a superfície <strong>com</strong> um trapo embebido<br />

em solvente.<br />

DILUENTE - Terebintina + óleo de linhaça. Essa mistura é re<strong>com</strong>endada para uso <strong>com</strong> a tinta óleo facilitando seu manuseio,<br />

acelerar a secagem e dá brilho a tinta. Experimente usar as seguintes medida:<br />

1 colheres de terebintina + 1 colher de óleo de linhaça + cinco gotas de secante de cobalto.<br />

NOTA: Não utilize quantidade acima de cinco gotas de secante, caso contrário <strong>com</strong> o tempo a pintura irá craquelar (estalar),<br />

dependendo da espessura da tinta aplicada.<br />

Nunca misture tintas a óleo <strong>com</strong> tintas acrílicas ou nunca pinte <strong>com</strong> acrílicas sobre o óleo.<br />

Use médiuns e/ou solventes para alterar características <strong>com</strong>o fluidez, transparência, brilho ou tempo de secagem. Use vernizes<br />

para protecção, após seis meses ou um ano depois de terminado o trabalho. Tintas a óleo podem amarelar quando secas no<br />

escuro. Deixe-as secarem em um ambiente <strong>com</strong> condições normais, evitando a luz directa do Sol, alto nível de humidade ou<br />

qualquer outra condição extrema.<br />

Para quem pinta apenas <strong>com</strong> luz artificial, sugiro que usem iluminação mista, ou seja, uma <strong>com</strong>posição de luzes de lâmpadas<br />

frias (fluorescentes) <strong>com</strong> lâmpadas incandescentes. As luzes devem ser colocadas ao lado e acima do cavalete, através de<br />

"suportes" . Deste modo não aparecerão sombras e nem forçarão os olhos. Quando uma tela é iniciada <strong>com</strong> luz artificial deverá<br />

ser concluída <strong>com</strong> a mesma luz, para manter o mesmo "padrão" de luzes e sombras.<br />

Para fazer traços finos ou assinar seu trabalho utilize o pincel número 0 <strong>com</strong> tinta muito diluída em óleo de linhaça. A técnica<br />

adequada é muito treino e utilizar o pincel <strong>com</strong>o se fosse um lápis.<br />

Não carregar pesos no dia em que for pintar, isso influência na perfeição dos traços pois os músculos estarão cansados e não<br />

obedecem à mente.<br />

Truques e Dicas<br />

Fabricação da tinta a Óleo: É necessário pigmento (tinta em pó) da cor que necessitamos, óleo de linhaça ou óleo de<br />

papoila, cera virgem, terebintina. Um azulejo ou mosaico e espátula.<br />

O pigmento <strong>com</strong>pro-o em Lisboa, na “Casa Varela” na Rua da Rosa.<br />

1º Ao lume derreter a cera num pouco de Terebintina, fazer uma massa e guardar num frasco fechado.<br />

2º Depositar a quantidade de pigmento necessária sobre o mosaico e juntar o óleo, amassar até formar uma pasta <strong>com</strong> a textura<br />

da tinta de <strong>com</strong>pra. E está feito!!!<br />

Se pretendermos guardar essa tinta num frasco temos de amassar juntamente ao pigmento cerca de 2% da massa de cera feita<br />

anteriormente. Esta cera serve para aglutinar a mistura e não deixar que no futuro o óleo se separa do pigmento.


Nota: O óleo de linhaça branqueado tem tendência a amarelecer <strong>com</strong> o tempo, portanto não aconselho para a fabricação da<br />

tinta branca ou azul, para essas tintas é aconselhável o óleo de Papoila por ser translúcido.<br />

No mercado as marcas mais baratas de tintas, <strong>com</strong>o a nacional Favrel ou as Espanholas Mir e Españoleto, não utilizam o óleo<br />

de papoila nem o aglutinante de cera... os problemas das marcas baratas aparecem mais tarde!<br />

Fabricação de Verniz: Para a fabricação de um verniz caseiro a utilizar em situações pontuais eu utilizo o Óleo de Linhaça<br />

ou Papoila misturando <strong>com</strong> Secante de Cobalto. É <strong>com</strong>o olear uma pintura mas <strong>com</strong> a particularidade que esse óleo vai secar<br />

dentro de uns 2 dias e vai manter todo o seu brilho.<br />

Nota: Dependendo da espessura da tinta teremos de esperar para poder envernizar a obra. Geralmente deveremos esperar cerca<br />

de um ano, antes do envernizamento convém retirar o pó acumulado <strong>com</strong> um pano macio embebido em Terebintina.<br />

Solventes e secantes: A tinta a óleo é aplicada pura ou diluída em solvente, <strong>com</strong>o óleo de linhaça e o secante de cobalto.<br />

O uso do secante de cobalto acelera a secagem da tinta a óleo por absorção de oxigénio e actua na superfície, favorecendo as<br />

aplicações rápidas. Durante a execução de uma pintura sobre tela deve ser utilizado em pequena quantidade ou ainda em<br />

conjunto na diluição <strong>com</strong> óleo de linhaça ou terebintina.<br />

É mais indicado para camadas finas de tintas.<br />

Os diversos produtos utilizados para diluir as tintas na pintura são chamados médiuns.<br />

Os artistas costumam criar as suas próprias fórmulas, misturando os diversos líquidos existentes no mercado.<br />

Alguns exemplos:<br />

1. Três partes de óleo de linhaça para uma de essência de terebintina;<br />

2. Duas partes de óleo de linhaça para uma de secante de cobalto;<br />

3. Duas partes de óleo de linhaça para uma de essência de terebintina e uma de verniz cristal legítimo.<br />

A terebintina é um diluente vegetal natural e, quando utilizado, não altera o brilho e o tempo de secagem naturais da tinta.<br />

Também pode ser utilizada para limpeza dos equipamentos ( pincéis, espátulas, paletas etc.)<br />

Paleta: Qualquer superfície pode servir <strong>com</strong>o paleta, desde que seja impermeável e uniforme. Eu utilizo um mosaico branco<br />

30X30 cm<br />

Tipos de tela: Basicamente o mercado oferece dois tipos de tela: uma de grão fino, <strong>com</strong>o o linho ou o Algodão (ideal para<br />

trabalhos detalhados e retratos) e outra <strong>com</strong> o grão mais grosso, <strong>com</strong>o a juta ou Sarapilheira (indicado para pinturas <strong>com</strong> tinta<br />

mais espessa). Além disso, existem telas totalmente brancas e outras levemente amareladas.<br />

Alguns artistas fazem suas próprias telas, para isso o tecido tem de ser preparado para receber a pintura.<br />

O processo de preparação de uma superfície para pintar consiste em pincelar uma tinta espessa feita <strong>com</strong> pigmento<br />

Branco Titânio misturado <strong>com</strong> cola Branca e óleo de linhaça, ou gesso acrílico de <strong>com</strong>pra nas casas da especialidade.<br />

Ultimamente experimentei <strong>com</strong> bons resultados pincelar o tecido da tela <strong>com</strong> cola branca e depois de seco aplicar tinta branca<br />

de Esmalte Aquoso Brilhante da Dyrup Hitt.<br />

Além das telas convencionais, os artistas têm utilizado outros materiais para realizar suas obras. Durante a Idade Média eram<br />

usadas pranchas de madeira - chamadas de retábulos e nos dias de hoje as pranchas de chapa dura feitas <strong>com</strong> fibras prensadas<br />

(contraplacado) têm oferecido óptimos resultados por não empenarem nem estalarem.<br />

O poder dos óleos secantes: Os óleos secantes são de origem vegetal, obtidos de sementes de plantas e têm característica<br />

peculiar: secam não por evaporação mas por oxidação, formando um filme (ou película) resistente, irreversível e transparente.<br />

Para que servem os óleos secantes?<br />

- São utilizados na fabricação de tintas a óleo;<br />

- Como médiuns, isto é, quando adicionados às tintas a óleo;<br />

- Agem <strong>com</strong>o diluentes, proporcionando mais fluidez às tintas;<br />

- Proporcionam maior "oleosidade" às tintas utilizadas nas últimas camadas da pintura;<br />

- Podem modificar o tempo de secagem das tintas;<br />

- Possibilitam a criação de efeitos especiais de pinturas.


tipos de óleos secantes, seus usos e efeitos<br />

Óleo de linhaça: É um óleo obtido das sementes do linho. Tem cor caramelo claro, <strong>com</strong> pouca acidez. É o mais conhecido,<br />

sendo utilizado desde a antiguidade na fabricação e preparo das tintas a óleo.<br />

Os diversos processos de obtenção do óleo de linhaça é que determinam a qualidade, o tipo, o grau de rapidez no processo de<br />

secagem, <strong>com</strong>o também a intensidade do amarelecimento <strong>com</strong> o passar do tempo.<br />

Por isto, é importante escolher bem o óleo, de acordo <strong>com</strong> a procedência e a qualidade, para não correr o risco de ter as cores<br />

das pinturas alteradas pelo amarelecimento.<br />

É utilizado para diluir a tinta quando está muito espessa. É um óptimo secante, levando de dois a três dias para secar.<br />

Óleo de Papoila: É obtido da prensagem a frio das sementes de papoula.<br />

Não amarelece <strong>com</strong> o tempo e deve ser usado em pequena quantidade.<br />

É utilizado <strong>com</strong>o retardador de secagem e é ideal para a técnica "alla prima", em que se pinta um quadro em uma só sessão.<br />

Óleo de Cártamo (Açafrão) : É um óleo muito claro, incolor e límpido. É o mais moderno dos óleos utilizados em pintura<br />

artística. Não amarelece <strong>com</strong> o tempo, sendo portanto ideal na pintura <strong>com</strong> cores azuis e brancas.<br />

O óleo de cártamo é o único que pode ser utilizado em grande quantidade, misturado à tinta para se criar o efeito aguarelado.<br />

A fusão das cores pode ser conseguida <strong>com</strong> a adição do óleo de cártamo puro na pintura.<br />

Óleo de Nozes: Este óleo de cor amarelo claro, muito transparente, tem um cheiro muito agradável. Não amarelece <strong>com</strong> o<br />

tempo, podendo portanto, ser utilizado <strong>com</strong> as cores azuis e brancas.<br />

É indicado para se pintar nas últimas camadas da pintura, pois seu filme não é tão flexível e é mais frágil que os outros óleos.<br />

Deve ser usado em pouca quantidade para se aumentar o brilho das cores.<br />

Pela sua leveza e fluidez é ideal para a pintura de detalhes e miniaturas, <strong>com</strong> o auxílio de pincéis de pêlo de Marta.<br />

ATENÇÃO: Não confundir Óleos Secantes <strong>com</strong> Secante de Cobalto. O secante serve para acelerar o processo de secagem da<br />

tinta enquanto que o Óleo Secante é simplesmente um óleo que seca passados poucos dias, daí a sua utilização na tinta.<br />

Falámos de Pigmento; Pigmento é um pó muito fino feito a partir do reino vegetal, mineral, animal ou de oxido de ferro, cobre,<br />

zinco etc. Estes pigmentos naturais geralmente são muito caros e encarecem as tintas, embora hoje em dia já exista pigmento<br />

artificial que tornam as tintas muito mais em conta. Portanto quando lhe pedirem por uma tinta profissional um preço 5 vezes<br />

superior a outra da mesma marca mas modelo Estúdio, não se espante, a diferença está nos pigmentos utilizados e na sua<br />

qualidade.<br />

À laia de curiosidade sobre os pigmentos naturais, o preto marfim é feito de ossos de animais queimados, enquanto o vermelho<br />

ou o amarelo é feito de insectos triturados, <strong>com</strong>o a cochinilha que não é mais que um piolho das plantas, enquanto que o Azul<br />

Ultramar tem origem numa pedra chamada Lápis Lazuri e no passado era a cor mais cara para os artistas, devido a essa ser<br />

uma pedra semipreciosa, hoje a química produz esse pigmento artificialmente e muito mais barato.<br />

O pigmento em pó é utilizada não só para a tinta a óleo mas também para os lápis de cor, de cera, para o pastel, a aguarela,<br />

gouache etc. Só muda mesmo o material para a aglutinação, que pode ser rezina acrílica, óleo, goma laca, cera etc.<br />

Trabalho de: <strong>Francisco</strong> <strong>Chinita</strong>, Abril 2006<br />

<strong>www</strong>.<strong><strong>chinita</strong>rte</strong>.<strong>com</strong>


História das Artes Plásticas<br />

Arte na pré-história As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais<br />

antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas <strong>com</strong>o, por exemplo, a Vénus de Willendorf (aproximadamente<br />

25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas ( arte rupestre ) estão em Altamira, na Espanha e<br />

datam de 30000 a.C. a 12000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15000 a.C. a 10000 a.C. , onde se encontram pinturas<br />

rupestres de animais pré-históricos <strong>com</strong>o: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos<br />

ligados à caça. As imagens demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos de 15000<br />

a.C. a 9000 a.C.<br />

Arte Mesopotâmica Na região entre os rios Tigre e Eufrates desenvolveu-se a civilização mesopotamica.<br />

Nesta região, sumérios, babilónios, assírios, caldeus e outros povos desenvolveram uma arte que demonstra a<br />

religiosidade e o poder dos governantes. São touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes<br />

representando guerras e conquistas militares e animais e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos.<br />

Arte do Egipto No Antigo Egipto as obras de arte possuíam um possui forte carácter religioso e funerário.<br />

Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinha na vida após a morte. Há<br />

representações artísticas de deuses, faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas<br />

nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o quotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do quotidiano.<br />

Uma das características principais é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística.<br />

Arte na Grécia Antiga A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas<br />

pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros, imagens abstractas, símbolos<br />

marinhos e animais ilustram a cerâmica.<br />

O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retractada <strong>com</strong> equilíbrio e as<br />

formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas<br />

esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto,<br />

Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de templos religiosos, <strong>com</strong>o o Partenon, a acrópole de Atenas e o<br />

templo de Zeus na cidade de Olímpia mostram força e características expressivas. No período helenístico, ocorre a<br />

fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas<br />

verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão:<br />

Vitória da Samotrácia , Vénus de Milo e o templo de Zeus, em na cidade de Pérgamo.<br />

Arte Romana do Ocidente e do Oriente ( Arte Bizantina ) Com forte influência dos<br />

etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a "copiar" estátuas<br />

clássicas. É a época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. A pintura mural<br />

recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são<br />

representativos deste período.<br />

No Império Romano do Oriente ( Império Bizantino ) <strong>com</strong> capital em Constantinopla (antiga Bizâncio), aparece a arte<br />

bizantina, sob forte influência da Grécia . Podemos destacar as pinturas murais, os manuscritos, os ícones religiosos e os<br />

mosaicos de cores fortes e brilhantes, carregados de profundo carácter religioso.<br />

Arte Renascentista : O Renascimento Cultural (séculos XV e XVI) Os elementos artísticos da<br />

Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem <strong>com</strong>o centro do<br />

universo ( antropocentrismo ). São características desta época : uso da técnica de perspectiva, uso de conhecimentos<br />

científicos e matemáticos para reproduzir a natureza <strong>com</strong> fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas :<br />

uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade.<br />

A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura passa a ser muito utilizada<br />

nesta época. Entre as pinturas destacam-se: O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro<br />

Boticcelli; A Virgem dos Rochedos, Mona Lisa e A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael<br />

Sanzio; o teto da Capela Sistina e a escultura David de Michelangelo Buonarotti.<br />

Maneirismo (século XVI) Ao romper <strong>com</strong> as referências clássicas de idealização da beleza, o maneirismo<br />

diferencia-se por suas imagens distorcidas e alongadas. A natureza é representada de forma distorcida e realista, sendo<br />

que as figuras bizarras aparecem <strong>com</strong> frequência. Obras mais importantes do maneirismo: O Juízo Final, de<br />

Michelangelo; A Crucificação, de Tintoretto; e O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco.


Barroco (1600 a 1750) A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um<br />

sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente <strong>com</strong>o um recurso para dar<br />

vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida quotidiana.<br />

Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio; A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda<br />

Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez; e Vista<br />

de Delft, de Jan Vermeer.<br />

Rococó (1730 a 1800) O estilo rococó é marcado por pinturas <strong>com</strong> tons claros, <strong>com</strong> linhas curvas e arabescos. O<br />

estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os afrescos ganham importância e são utilizados na<br />

decoração de ambientes interiores.<br />

Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François Boucher e Jean-Honoré<br />

Fragonard.<br />

Neoclassicismo (1750 a 1820) Novamente os elementos e valores da arte clássica ( grega e romana ) são<br />

resgatadas.. Há uma incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo são temas muito<br />

explorados neste período.<br />

Principais obras: Perseu <strong>com</strong> a Cabeça da Medusa, de Antonio Canova; O Parnaso, de Anton Raphael Mengs; O<br />

Juramento dos Horácios e A Morte de Sócrates, de Jacques-Louis David; e A Banhista de Valpinçon, de Jean-Auguste-<br />

Dominique Ingres.<br />

Romantismo nas artes plásticas (De 1790 a 1850) Subjectividade e introspecção, sentimentos e sensações são<br />

características deste período. A literatura romântica, os elementos da natureza e o passado são retractados de forma<br />

intensa no romantismo. São representantes desta época o artista <strong>Francisco</strong> de Goya y Lucientes. Algumas de suas<br />

principais pinturas são: A Família de Carlos IV, O Colosso e Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808. Outras obras<br />

românticas : A Balsa da Medusa, de Théodore Géricault; A Carroça de Feno, de John Constable; A Morte de<br />

Sardanapalo, de Eugène Delacroix; e O Combatente Téméraire, de Joseph William Turner.<br />

Realismo (De 1848 a 1875) O realismo destaca a realidade física através da objectividade científica e crua. Estas<br />

obras são inspiradas pela vida quotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes críticas sociais e elementos do<br />

erotismo, provocando criticas dos sectores conservadores da sociedade europeia do século XIX. Principais pinturas:<br />

Enterro em Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; e Almoço na Relva, de Édouard<br />

Manet.<br />

Impressionismo (De 1880 a 1900) Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a<br />

realidade. As obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural. Obras mais conhecidas: Impressão, Nascer do Sol,<br />

de Claude Monet, A Aula de Dança, de Edgard Degas; e O Almoço dos Remadores, de Auguste Renoir.<br />

Pós-impressionismo É o período marcado pelas experimentações individuais. Os artistas buscam a<br />

realidade e imitam a natureza, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito utilizado. As cores mais intensas<br />

são exploradas por Vincent Van Gogh <strong>com</strong> pinceladas fortes e explosivas, <strong>com</strong>o em Noite Estrelada. Henri de Toulouse-<br />

Lautrec usa a técnica da litogravura.<br />

Expressionismo Artistas plásticos de diferentes períodos são considerados precursores do expressionismo,<br />

entre eles Goya, Van Gogh, Gauguin e James Ensor. O expressionismo pode ser considerado <strong>com</strong>o uma postura assumida<br />

em diversas formas de manifestação artística durante o século XX. Vários artistas desta trabalham nessa linha, sem ligarse<br />

a movimentos ou a grupos. Podemos citar alguns: Edward Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar<br />

Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Gia<strong>com</strong>etti e Francis Bacon.<br />

Cubismo ( De 1908 a 1915 ) Este estilo rompeu <strong>com</strong> os elementos artísticos tradicionais ao apresentar diversos<br />

pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são utilizadas muitas vezes para representar figuras<br />

humanas. Recortes de jornais, revistas e fotos são recursos utilizados neste período. São obras representativas desta<br />

época: Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, e Casas em L'Estaque, de Georges Braque.<br />

Dadaísmo (Décadas de 1910 a 1920) Revolucionário, anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o<br />

sarcasmo, a sátira crítica e o uso de diversas linguagens, <strong>com</strong>o pintura, poesia, escultura, fotografia e teatro. Destacam-se<br />

os artísticas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man<br />

Ray.<br />

Arte Surrealista (Década de 1920) Os artistas exploram o inconsciente e as imagens que não são<br />

controladas pela razão. O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento <strong>com</strong> as noções<br />

tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em imagens estranhas e fora da Realidade.


Obras: auto-retrato <strong>com</strong> Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró; A Persistência da<br />

Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst, são<br />

algumas das obras mais representativas.<br />

Pop Art (Década de 1950) As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência<br />

da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Artistas mais conhecidos: Richard<br />

Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine,<br />

David Hockney e Claes Oldenburg.<br />

Arte Conceptual (Década de 1960) Textos, imagens e objectos são as referências artísticas deste tipo de<br />

arte. A obra deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a instalação, ou seja, um<br />

espaço de interacção entre a obra e o espectador. Até mesmo a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacamse<br />

os seguintes artistas: Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt e Marcel Broodthaers, Nam June Paik,<br />

Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman.

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