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Instalações Para Frangos de Corte - Atividaderural.com.br

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Localização das edificações<<strong>br</strong> />

<strong>Instalações</strong> <strong>Para</strong> <strong>Frangos</strong> <strong>de</strong> <strong>Corte</strong><<strong>br</strong> />

A escolha do local<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quado para<<strong>br</strong> />

implantação do<<strong>br</strong> />

aviário visa<<strong>br</strong> />

otimizar os<<strong>br</strong> />

processos<<strong>br</strong> />

construtivos, <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conforto térmico e<<strong>br</strong> />

sanitários. O local<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser escolhido<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> tal modo que<<strong>br</strong> />

se aproveitem as<<strong>br</strong> />

vantagens da<<strong>br</strong> />

circulação natural<<strong>br</strong> />

do ar e se evite a<<strong>br</strong> />

obstrução do ar<<strong>br</strong> />

por outras<<strong>br</strong> />

construções, barreiras naturais ou artificiais. O aviário <strong>de</strong>ve ser situado em relação<<strong>br</strong> />

à principal direção do vento se este provir do sul ou do norte. Caso isso não ocorra,<<strong>br</strong> />

a localização do aviário, para diminuir os efeitos da radiação solar no interior,<<strong>br</strong> />

prevalece so<strong>br</strong>e a direção do vento dominante. A direção dos ventos dominantes e<<strong>br</strong> />

as <strong>br</strong>isas <strong>de</strong>vem ser levadas em consi<strong>de</strong>ração para aproveitar as vantagens do<<strong>br</strong> />

efeito <strong>de</strong> resfriamento no trópico úmido. Escolher o local <strong>com</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> suave,<<strong>br</strong> />

voltada para o norte, é <strong>de</strong>sejável para boa ventilação.<<strong>br</strong> />

No entanto, os ventos dominantes locais <strong>de</strong>vem ser levados em conta,<<strong>br</strong> />

principalmente no período <strong>de</strong> inverno, <strong>de</strong>vendo-se prever barreiras naturais. É<<strong>br</strong> />

re<strong>com</strong>endável, <strong>de</strong>ntro do possível, que sejam situados em locais <strong>de</strong> topografia<<strong>br</strong> />

plana ou levemente ondulada, on<strong>de</strong> não sejam necessários serviços <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

terraplanagem excessiva e construções <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> contenção. Contudo, é<<strong>br</strong> />

interessante observar o <strong>com</strong>portamento da corrente <strong>de</strong> ar, por entre vales e<<strong>br</strong> />

planícies. Nesses locais é <strong>com</strong>um o vento ganhar gran<strong>de</strong>s velocida<strong>de</strong>s e causar<<strong>br</strong> />

danos nas construções. O afastamento entre aviários <strong>de</strong>ve ser suficiente para que<<strong>br</strong> />

uns não atuem <strong>com</strong>o barreira à ventilação natural dos outros. Assim, re<strong>com</strong>enda-se<<strong>br</strong> />

afastamento <strong>de</strong> 10 vezes a altura da construção entre os dois primeiros aviários a<<strong>br</strong> />

barlavento, sendo que do segundo aviário em diante o afastamento <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

20 à 25 vezes esta altura, <strong>com</strong>o representado na Figura 1.


Orientação<<strong>br</strong> />

O sol não é imprescindível à avicultura. Se possível, o melhor é evitá-lo <strong>de</strong>ntro dos<<strong>br</strong> />

aviários. Assim, <strong>de</strong>vem ser construídos <strong>com</strong> o seu eixo longitudinal orientado no<<strong>br</strong> />

sentido leste-oeste (Figura 2). Nessa posição, nas horas mais quentes do dia, a<<strong>br</strong> />

som<strong>br</strong>a vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pelo aviário<<strong>br</strong> />

será a menor possível. Por mais que se oriente a<strong>de</strong>quadamente o aviário em<<strong>br</strong> />

relação ao sol, haverá incidência direta <strong>de</strong> radiação solar em seu interior em<<strong>br</strong> />

algumas horas do dia na face norte, no período <strong>de</strong> inverno. Provi<strong>de</strong>nciar nesta face<<strong>br</strong> />

dispositivos para evitar este fato.<<strong>br</strong> />

Largura do aviário, pé direito, <strong>com</strong>primento e piso<<strong>br</strong> />

A gran<strong>de</strong> influência da largura do aviário é no acondicionamento térmico interior,<<strong>br</strong> />

bem <strong>com</strong>o em seu custo. A largura do aviário está relacionada <strong>com</strong> o clima da<<strong>br</strong> />

região on<strong>de</strong> o mesmo será construído. Normalmente re<strong>com</strong>enda-se largura até 10m<<strong>br</strong> />

para clima quente e úmido e largura <strong>de</strong> 10 até 14m para clima quente e seco. A<<strong>br</strong> />

largura <strong>de</strong> 12m tem sido utilizada <strong>com</strong> freqüência e se mostrado a<strong>de</strong>quada para o<<strong>br</strong> />

custo estrutural, possibilitando bom acondicionamento térmico natural, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<<strong>br</strong> />

associada à presença do lanternim e altura do pé direito a<strong>de</strong>quadamente<<strong>br</strong> />

dimensionados. O pé direito do aviário po<strong>de</strong> ser estabelecido em função da largura<<strong>br</strong> />

adotada, <strong>de</strong> forma que os dois parâmetros em conjunto favoreçam a ventilação<<strong>br</strong> />

natural no interior do aviário <strong>com</strong> acondicionamento térmico natural. Quanto mais<<strong>br</strong> />

largo for o aviário maior será a sua altura (Tabela 1). Em regiões on<strong>de</strong> existe<<strong>br</strong> />

incidência <strong>de</strong> ventos fortes aviários <strong>com</strong> pé-direito acima <strong>de</strong> 3m exigem estrutura<<strong>br</strong> />

reforçada. Em regiões on<strong>de</strong> exista disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, e que esta não seja<<strong>br</strong> />

atacada por cupins, é mais re<strong>com</strong>endável a utilização <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong> barro <strong>com</strong> pédireito<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 3m. O pé direito do aviário é elemento importante para favorecer a<<strong>br</strong> />

ventilação e reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia radiante vinda da cobertura so<strong>br</strong>e as<<strong>br</strong> />

aves. Estando as aves mais distantes da superfície inferior do material <strong>de</strong> cobertura<<strong>br</strong> />

receberão menor quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia radiante, por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superfície do<<strong>br</strong> />

corpo, sob condições normais <strong>de</strong> radiação. Desta forma, quanto maior o pé direito<<strong>br</strong> />

da instalação menor é a carga térmica recebida pelas aves.


Comprimento<<strong>br</strong> />

O <strong>com</strong>primento do aviário <strong>de</strong>ve ser estabelecido para se evitar problemas <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

terraplanagem, <strong>com</strong>edouros e bebedouros automáticos. Não <strong>de</strong>ve ultrapassar<<strong>br</strong> />

200m. Na prática os<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>primentos <strong>de</strong> 100 à<<strong>br</strong> />

125m têm-se mostrados<<strong>br</strong> />

satisfatórios ao manejo das<<strong>br</strong> />

aves, porém é aconselhado<<strong>br</strong> />

divisórias internas ao longo<<strong>br</strong> />

do aviário em lotes <strong>de</strong> até<<strong>br</strong> />

2.000 aves para diminuir a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petição e facilitar o<<strong>br</strong> />

manejo das aves. Estas<<strong>br</strong> />

divisórias <strong>de</strong>vem ser<<strong>br</strong> />

removíveis, e <strong>de</strong> tela, para<<strong>br</strong> />

não impedir a ventilação e<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> altura <strong>de</strong> 50cm, para<<strong>br</strong> />

facilitar o <strong>de</strong>slocamento do<<strong>br</strong> />

avicultor.<<strong>br</strong> />

Ventilação<<strong>br</strong> />

A ventilação é um meio eficiente <strong>de</strong> redução da temperatura <strong>de</strong>ntro das instalações<<strong>br</strong> />

avícolas por aumentar as trocas térmicas por convecção, conduzindo a um aumento<<strong>br</strong> />

da produção. Desvios das situações i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> conforto caracterizam no surgimento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho baixo do lote, em conseqüência <strong>de</strong> estresses, e necessita-se<<strong>br</strong> />

portanto <strong>de</strong> artíficios estruturais para manter o equilí<strong>br</strong>io térmico entre a ave e o<<strong>br</strong> />

meio. A ventilação a<strong>de</strong>quada se faz necessária também para eliminação do excesso<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do ambiente e da cama, proveniente da água liberada pela respiração<<strong>br</strong> />

das aves e da água contida nas fezes, e para permitir a renovação do ar regulando<<strong>br</strong> />

o nível <strong>de</strong> oxigênio necessário às aves, eliminando gás carbônico e gases <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

fermentação.<<strong>br</strong> />

Circunvizinhança<<strong>br</strong> />

A qualida<strong>de</strong> das vizinhanças afeta a radiosida<strong>de</strong> (quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia radiante<<strong>br</strong> />

levada pela superfície por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo e por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área - emitida,


efletida, transmitida e <strong>com</strong>binada). É <strong>com</strong>um instalar gramados em toda a área<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>limitada aos aviários, pois reduz a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz refletida e o calor que<<strong>br</strong> />

penetra nos mesmos. O gramado <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> crescimento rápido, que feche bem<<strong>br</strong> />

o solo não permitindo a propagação <strong>de</strong> plantas invasoras. Deverá ser<<strong>br</strong> />

constantemente aparado para evitar a proliferação <strong>de</strong> insetos. São necessários 5m<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> largura para trânsito <strong>de</strong> veículos no abastecimento <strong>de</strong> ração e carregamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aves, na lateral das edificações e, portanto, no planejamento e terraplanagem essa<<strong>br</strong> />

largura <strong>de</strong>ve ser adicionada.<<strong>br</strong> />

Som<strong>br</strong>eiro<<strong>br</strong> />

O emprego <strong>de</strong> árvores altas produz micro clima ameno nas instalações, <strong>de</strong>vido à<<strong>br</strong> />

projeção <strong>de</strong> som<strong>br</strong>a so<strong>br</strong>e o telhado (Figura 4). <strong>Para</strong> as regiões on<strong>de</strong> o inverno é<<strong>br</strong> />

mais intenso as árvores <strong>de</strong>vem ser caducifólias. Assim, durante o inverno as folhas<<strong>br</strong> />

caem permitindo o aquecimento da cobertura e no verão a copa das árvores tornase<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>pacta, som<strong>br</strong>eando a cobertura e diminuindo a carga térmica radiante para o<<strong>br</strong> />

interior do aviário. <strong>Para</strong> regiões on<strong>de</strong> a amplitu<strong>de</strong> térmica entre as estações do ano<<strong>br</strong> />

não é acentuada e a radiação solar constitui em elevado incremento <strong>de</strong> calor para o<<strong>br</strong> />

interior do galpão o ano todo as árvores não precisam ser necessariamente<<strong>br</strong> />

caducifólias. Devem ser plantadas nas faces norte e oeste do aviário e mantidas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sgalhadas na região do tronco, preservando a copa superior. Desta forma a<<strong>br</strong> />

ventilação natural não fica prejudicada. Fazer verificação constante das calhas para<<strong>br</strong> />

evitar entupimento <strong>com</strong> folhas.


LANTERNIN<<strong>br</strong> />

O lanternim, abertura na parte superior do telhado, é indispensável para se<<strong>br</strong> />

conseguir a<strong>de</strong>quada ventilação, pois permite a renovação contínua do ar pelo<<strong>br</strong> />

processo <strong>de</strong> termossifão resultando em ambiente confortável. Deve ser em duas<<strong>br</strong> />

águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Este <strong>de</strong>ve permitir abertura<<strong>br</strong> />

mínima <strong>de</strong> 10% da largura do aviário, <strong>com</strong> so<strong>br</strong>eposição <strong>de</strong> telhados <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

afastamento <strong>de</strong> 5% da largura do aviário ou 40cm no mínimo (Figura 3). Deve ser<<strong>br</strong> />

equipado <strong>com</strong> sistema que permita fácil fechamento e <strong>com</strong> tela <strong>de</strong> arame nas<<strong>br</strong> />

aberturas para evitar a entrada <strong>de</strong> pássaros.<<strong>br</strong> />

Inclinação do telhado<<strong>br</strong> />

A inclinação do telhado afeta o condicionamento térmico ambiental no interior do<<strong>br</strong> />

aviário através da mudança do coeficiente <strong>de</strong> forma correspon<strong>de</strong>nte as trocas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

calor por radiação entre o animal e o telhado, e modificando a altura entre as<<strong>br</strong> />

aberturas <strong>de</strong> entrada e saída <strong>de</strong> ar (lanternim). Quanto maior a inclinação do<<strong>br</strong> />

telhado maior será a ventilação natural <strong>de</strong>vido ao termossifão. Inclinações entre<<strong>br</strong> />

20º e 30º têm sido consi<strong>de</strong>radas a<strong>de</strong>quadas para aten<strong>de</strong>r as condições estruturais<<strong>br</strong> />

e térmicas.<<strong>br</strong> />

Cobertura<<strong>br</strong> />

O telhado recebe a radiação do sol emitindo-a, tanto para cima <strong>com</strong>o para o interior<<strong>br</strong> />

do aviário. Nas regiões tropicais a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiação é alta em quase todo o<<strong>br</strong> />

ano e é <strong>com</strong>um verificar <strong>de</strong>sconforto das aves mesmo durante épocas mais frescas<<strong>br</strong> />

do ano, <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> radiação do telhado para o interior do aviário.<<strong>br</strong> />

O mais re<strong>com</strong>endável é escolher para o telhado material <strong>com</strong> gran<strong>de</strong> resistência<<strong>br</strong> />

térmica, <strong>com</strong>o o sapé ou a telha cerâmica. Contudo, por <strong>com</strong>odida<strong>de</strong> e economia,<<strong>br</strong> />

é, <strong>com</strong>um o emprego <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong> cimento amianto, que é material <strong>de</strong> baixo<<strong>br</strong> />

conforto para as aves. O telhado po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong> cimento amianto, que são<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> fácil colocação e necessitam <strong>de</strong> menor ma<strong>de</strong>iramento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que recebam<<strong>br</strong> />

material para melhorar a sua eficiência térmica, <strong>com</strong>o isolantes, pinturas refletoras,<<strong>br</strong> />

e aspersão no telhado. <strong>Para</strong> regiões quentes utilizar telhas <strong>com</strong> isolamento térmico,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o o poliuretano, telhas cerâmicas ou telhas <strong>de</strong> fi<strong>br</strong>ocimento pintadas <strong>com</strong> tinta<<strong>br</strong> />

acrílica <strong>br</strong>anca. Em termos <strong>de</strong> conforto térmico a telha <strong>de</strong> cerâmica ainda é a mais<<strong>br</strong> />

indicada.<<strong>br</strong> />

Devem ser evitadas as telhas <strong>de</strong> alumínio ou zinco, <strong>de</strong>vido ao barulho provocado<<strong>br</strong> />

durante o período chuvoso. Também <strong>de</strong>ve-se evitar as telhas <strong>de</strong> cimento amianto<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> 4mm <strong>de</strong> espessura, pois fornecem menor conforto para as aves.


O material i<strong>de</strong>al para a cobertura <strong>de</strong>ve ter alta refletivida<strong>de</strong> solar e alta<<strong>br</strong> />

emissivida<strong>de</strong> térmica na superfície superior e baixa refletivida<strong>de</strong> solar e<<strong>br</strong> />

emissivida<strong>de</strong> térmica na superfície inferior.<<strong>br</strong> />

Fechamentos<<strong>br</strong> />

A pare<strong>de</strong> protege os frangos <strong>de</strong> vários fluxos <strong>de</strong> energia radiante, mas também<<strong>br</strong> />

reduz a movimentação do ar. A altura da mureta <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 20cm e tem se<<strong>br</strong> />

mostrado satisfatória, pois permite a entrada <strong>de</strong> ar ao nível das aves e não permite<<strong>br</strong> />

a entrada <strong>de</strong> água da chuva e nem que a cama seja jogada para fora do aviário. As<<strong>br</strong> />

muretas <strong>de</strong>verão ter a parte superior chanfrada, pois facilita a limpeza e não<<strong>br</strong> />

permite o empoleiramento <strong>de</strong> aves. Entre a mureta e o telhado <strong>de</strong>ve ser colocado<<strong>br</strong> />

tela. A tela tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteger a cortina e evitar a entrada <strong>de</strong> pássaros,<<strong>br</strong> />

que além <strong>de</strong> trazerem enfermida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>rão consumir ração das aves. A malha da<<strong>br</strong> />

tela <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 2,5 cm, fio 16. Tem boa aceitação telas <strong>de</strong> PVC (plástico) por não<<strong>br</strong> />

enferrujarem, não provocarem rasgos nas cortinas, terem maior durabilida<strong>de</strong> e<<strong>br</strong> />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reaproveitamento. Os oitões, ou pare<strong>de</strong>s das extremida<strong>de</strong>s do<<strong>br</strong> />

aviário, <strong>de</strong>vem ser fechados até o teto. <strong>Para</strong> climas quentes, que não possuem<<strong>br</strong> />

correntes <strong>de</strong> ventos provindas do sul, re<strong>com</strong>enda-se que os oitões sejam <strong>de</strong> tela<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o nas laterais e providos <strong>de</strong> cortinas. Os oitões <strong>de</strong>vem ser protegidos do sol<<strong>br</strong> />

nascente e poente, pintando as pare<strong>de</strong>s <strong>com</strong> cores claras, som<strong>br</strong>eando-os por meio<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> vegetação, beirais ou som<strong>br</strong>ites. Depen<strong>de</strong>ndo da região os oitões po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

ma<strong>de</strong>ira, telhas onduladas, fi<strong>br</strong>a <strong>de</strong> vidro, lâminas <strong>de</strong> isopor ou alvenaria. O oitão<<strong>br</strong> />

do lado leste po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> 15cm <strong>de</strong> espessura, sendo o do lado oeste <strong>de</strong> 25cm, em<<strong>br</strong> />

material <strong>com</strong> menor condutivida<strong>de</strong> térmica, <strong>com</strong>o, por exemplo, o tijolo cerâmico<<strong>br</strong> />

ou mesmo a ma<strong>de</strong>ira.<<strong>br</strong> />

Instalar cortinas nas laterais, pelo lado <strong>de</strong> fora, para evitar penetração <strong>de</strong> sol,<<strong>br</strong> />

chuva e controlar a ventilação no interior do aviário. As cortinas po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

plástico especial trançado, lona ou PVC, confeccionadas em fi<strong>br</strong>as diversas, porosas<<strong>br</strong> />

para permitirem a troca gasosa <strong>com</strong> o exterior, funcionando apenas <strong>com</strong>o que<strong>br</strong>avento,<<strong>br</strong> />

sem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> isolamento térmico. Devem ser fixadas para possibilitar<<strong>br</strong> />

ventilação diferenciada para condição <strong>de</strong> inverno e verão. <strong>Para</strong> aten<strong>de</strong>r ambas<<strong>br</strong> />

situações é i<strong>de</strong>al que seja fixada a dois terços da altura do pé direito e que seja<<strong>br</strong> />

aberta das extremida<strong>de</strong>s para o ponto <strong>de</strong> fixação. Sob condições <strong>de</strong> inverno esta<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser aberta <strong>de</strong> cima para baixo e em condições <strong>de</strong> verão <strong>de</strong> baixo para cima.<<strong>br</strong> />

<strong>Para</strong> se obter maior eficiência da ventilação natural <strong>de</strong>vido ao termossifão e ao<<strong>br</strong> />

vento <strong>de</strong>ve-se a<strong>br</strong>ir as duas partes, juntando-as na altura da fixação. Nos primeiros<<strong>br</strong> />

dias <strong>de</strong> vida re<strong>com</strong>enda-se o uso <strong>de</strong> so<strong>br</strong>ecortinas em regiões frias, para auxiliar a<<strong>br</strong> />

cortina propriamente dita, evitando a entrada <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> ar no aviário. A<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>ecortina <strong>de</strong>ve ser fixada na parte interna do aviário, <strong>de</strong> tal forma que se


so<strong>br</strong>eponha a tela, evitando a entrada <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> ar. O aviário <strong>de</strong>verá ter<<strong>br</strong> />

portas nas extremida<strong>de</strong>s para facilitar, ao avicultor, o fluxo interno e as práticas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

manejo. Estas <strong>de</strong>vem ter pedilúvio fixo, que ultrapasse a largura das portas em<<strong>br</strong> />

40cm <strong>de</strong> cada lado, largura <strong>de</strong> 1m e profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 a 10cm. <strong>Para</strong> facilitar o<<strong>br</strong> />

carregamento <strong>de</strong> aves, a carga nova e a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> cama velha é conveniente<<strong>br</strong> />

também a instalação <strong>de</strong> uma porta em cada extremida<strong>de</strong> do aviário, que permita a<<strong>br</strong> />

entrada <strong>de</strong> um veículo ou trator.<<strong>br</strong> />

Aquecimento - Aquecedores a lenha<<strong>br</strong> />

Aquecedores a lenha – foi um dos primeiros métodos utilizados para o aquecimento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> aves e caracteriza-se por utilizar a lenha <strong>com</strong>o <strong>com</strong>bustível. O calor é<<strong>br</strong> />

transmitido às aves principalmente por meio da condução, através do ar. O uso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

lenha <strong>com</strong>o fonte <strong>de</strong> calor em uma campânula ou fornalha, no interior <strong>de</strong> aviários,<<strong>br</strong> />

não produz temperatura constante e muitas vezes exce<strong>de</strong> ao necessário, também<<strong>br</strong> />

requer maior mão-<strong>de</strong>-o<strong>br</strong>a e é <strong>de</strong> difícil controle da temperatura. Como a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>bustão geralmente não é <strong>com</strong>pleta <strong>de</strong>vem ser providos <strong>de</strong> filtros nas entradas<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> ar <strong>com</strong> o objetivo <strong>de</strong> minimizar a passagem <strong>de</strong> gases tóxicos, principalmente o<<strong>br</strong> />

CO2, para o interior do aviário. É prática <strong>com</strong>um no sul do Brasil, principalmente no<<strong>br</strong> />

inverno, o uso <strong>de</strong> queimadores a lenha para suplementar o aquecimento<<strong>br</strong> />

proporcionado pelas campânulas a gás. Esse sistema consiste <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> óleo<<strong>br</strong> />

vazio, produzidos artesanalmente. As funilarias normalmente fornecem esses<<strong>br</strong> />

equipamentos. Têm a função <strong>de</strong> amenizar as condições ambientais e não<<strong>br</strong> />

propriamente aten<strong>de</strong>r as exigências das aves. Os tanques tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 200<<strong>br</strong> />

litros po<strong>de</strong>ndo ser soldados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o pedido do produtor. Consistem <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

chaminé, suporte e tanques.<<strong>br</strong> />

O aumento do preço do gás fez <strong>com</strong> que as indústrias <strong>de</strong> equipamentos<<strong>br</strong> />

procurassem novas alternativas para fornecer calor às aves propondo um novo<<strong>br</strong> />

sistema <strong>de</strong> aquecimento à carvão. Esse sistema trabalha <strong>com</strong> energia renovável,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>ndo o produtor gerar o próprio <strong>com</strong>bustível, bastando para isso possuir<<strong>br</strong> />

programa <strong>de</strong> reflorestamento. O sistema consiste <strong>de</strong> fornalha, chaminé, ventilador,<<strong>br</strong> />

termostato, alarme e tubos distribuidores <strong>de</strong> ar quente. Os queimadores po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

estar localizados externamente ou internamente ao aviário. O ar quente é<<strong>br</strong> />

impulsionado da câmara <strong>de</strong> ar quente por meio <strong>de</strong> exaustores <strong>de</strong> 2 CV aos tubos<<strong>br</strong> />

perfurados, distribuídos no <strong>com</strong>primento do aviário. Essa alternativa diminui os<<strong>br</strong> />

gases tóxicos <strong>com</strong> melhor controle da temperatura. O consumo <strong>de</strong> lenha é <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aproximadamente 1 m3/dia para um aviário <strong>de</strong> 100 m <strong>de</strong> <strong>com</strong>primento,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das condições climáticas.


Aquecimento - Aquecedores elétricos<<strong>br</strong> />

Aquecedores elétricos - tiveram gran<strong>de</strong> difusão no passado, quando se criavam<<strong>br</strong> />

aves em grupos reduzidos, <strong>de</strong>caindo, posteriormente, nas granjas industriais,<<strong>br</strong> />

caracterizadas por criação <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> aves. São constituídos <strong>de</strong> resistências<<strong>br</strong> />

elétricas, blindadas ou não, e lâmpadas infravermelhas, que são colocadas embaixo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> uma campânula (refletor) a fim <strong>de</strong> projetar o calor <strong>de</strong> cima para baixo, ou<<strong>br</strong> />

resistências embutidas no piso a fim <strong>de</strong> projetar o calor da baixo para cima. O<<strong>br</strong> />

sistema, em si, é o mais limpo e fácil <strong>de</strong> manutenção existente, <strong>de</strong>vendo-se<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quar a potência do elemento aquecedor ao número <strong>de</strong> aves a ser criado. São<<strong>br</strong> />

caracterizados por transmitirem o calor por meio da condução e da radiação, serem<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> fácil manuseio, possuírem produção <strong>de</strong> calor constante e não geração <strong>de</strong> gases<<strong>br</strong> />

tóxicos (CO e CO2). A gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>svantagem <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> aquecedor é o custo da<<strong>br</strong> />

energia elétrica. O uso <strong>de</strong> lâmpadas infravermelhas apresenta consumo excessivo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> energia, a menos que as lâmpadas sejam controladas termostaticamente. Nesse<<strong>br</strong> />

sistema o canibalismo constitui sério problema. Adicionalmente, as interrupções <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

energia, por mais curtas que sejam, representam sério problema caso esses<<strong>br</strong> />

sistemas não possuam campânula so<strong>br</strong>e as lâmpadas.<<strong>br</strong> />

Aquecimento a gás<<strong>br</strong> />

Aquecedores a gás - são os mais utilizados e que apresentam o menor custo <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

geração da energia térmica, pois utilizam tanto o gás natural quanto o gás<<strong>br</strong> />

liqüefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP). Existem no mercado vários tipos <strong>de</strong>sses aquecedores,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> diversas concepções quanto a forma <strong>de</strong> transmitir calor, maneiras <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

instalação e meios <strong>de</strong> controle da temperatura <strong>de</strong> operação. Os aquecedores,<<strong>br</strong> />

chamados <strong>com</strong>umente <strong>de</strong> campânulas a gás possuem um queimador <strong>de</strong> gás<<strong>br</strong> />

convencional, on<strong>de</strong> o calor é transmitido às aves por condução e convecção. São<<strong>br</strong> />

instalados a pouca altura do chão e, conseqüentemente, das aves, o que ocasiona<<strong>br</strong> />

uma distribuição não uniforme da temperatura em seu raio <strong>de</strong> ação. Com a baixa<<strong>br</strong> />

altura <strong>de</strong> instalação, os gases provenientes da <strong>com</strong>bustão se alojam abaixo da<<strong>br</strong> />

campânula, po<strong>de</strong>ndo atingir os pintos, prejudicando seu aparelho respiratório.<<strong>br</strong> />

Possuem duas regulagens <strong>de</strong> temperatura, alta e baixa, feitas manualmente e uma<<strong>br</strong> />

capacida<strong>de</strong> reduzida <strong>de</strong> aquecimento, sendo re<strong>com</strong>endados para, no máximo, 500<<strong>br</strong> />

pintos. São bastante funcionais <strong>de</strong>vido a sua resistência, baixo índice <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

manutenção e mobilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser reinstalados <strong>com</strong> facilida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z. Os<<strong>br</strong> />

aquecedores a gás <strong>com</strong> placa cerâmica são uma evolução dos aquecedores <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

campânula, on<strong>de</strong> se adicionou uma placa <strong>de</strong> cerâmica refratária para que se<<strong>br</strong> />

pu<strong>de</strong>sse fazer uso do efeito da radiação. A chama do queimador inci<strong>de</strong>nte na placa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> cerâmica faz <strong>com</strong> que a mesma se torne incan<strong>de</strong>scente e, <strong>de</strong>ssa forma, transfira<<strong>br</strong> />

calor por meio da radiação. Devido à utilização relativa do efeito <strong>de</strong> radiação esses


aquecedores po<strong>de</strong>m ser instalados a uma altura um pouco superior aos anteriores,<<strong>br</strong> />

sendo que a distribuição da temperatura é relativamente melhorada. Apresentam<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o <strong>de</strong>svantagem a fragilida<strong>de</strong> da placa cerâmica, que po<strong>de</strong> que<strong>br</strong>ar-se no<<strong>br</strong> />

manuseio do aquecedor. Possuem uma capacida<strong>de</strong> mediana <strong>de</strong> aquecimento, sendo<<strong>br</strong> />

re<strong>com</strong>endados para aquecer entre 700 a 800 pintos. Os aquecedores a gás tipo<<strong>br</strong> />

infravermelhos foram <strong>de</strong>senvolvidos para utilizar plenamente o princípio <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

transmissão <strong>de</strong> calor através da radiação. A <strong>com</strong>bustão do gás se dá diretamente<<strong>br</strong> />

em queimadores metálicos <strong>de</strong> alta capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suportar o calor, tornando sua<<strong>br</strong> />

superfície totalmente incan<strong>de</strong>scente e <strong>de</strong>sta forma transferindo o calor<<strong>br</strong> />

principalmente pela radiação. No aquecimento por radiação a temperatura mais<<strong>br</strong> />

elevada se situa na zona <strong>de</strong> “habitat” do animal, enquanto no aquecimento por<<strong>br</strong> />

convecção o ar quente <strong>de</strong> menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> escapa para as zonas mais altas do<<strong>br</strong> />

aviário, produzindo mais estratificações ou camadas <strong>de</strong> ar <strong>de</strong> diferentes<<strong>br</strong> />

temperaturas.<<strong>br</strong> />

O objetivo dos sistemas <strong>de</strong> aquecimento radiante é manter a ave aquecida e o piso<<strong>br</strong> />

seco, contudo os sistemas primeiro aquecem o ar que <strong>de</strong>pois é repassado às aves e<<strong>br</strong> />

à cama. Esses equipamentos produzem radiação concêntrica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o eixo da<<strong>br</strong> />

campânula, per<strong>de</strong>ndo eficiência <strong>com</strong> a distância do mesmo. A eficiência também<<strong>br</strong> />

varia em função da altura <strong>de</strong> trabalho da campânula em relação ao piso. Assim, a<<strong>br</strong> />

temperatura <strong>de</strong> radiação não é uniforme, pois <strong>de</strong>screve círculos <strong>de</strong> maior e menor<<strong>br</strong> />

temperatura, permitindo que a ave se situe segundo suas necessida<strong>de</strong>s em uma<<strong>br</strong> />

zona mais próxima ou mais afastada do eixo da campânula. Em condições <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

temperatura ambiente abaixo <strong>de</strong> 15ºC o calor gerado por esses sistemas é<<strong>br</strong> />

insuficiente, havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se provi<strong>de</strong>nciar calor suplementar para<<strong>br</strong> />

manter a temperatura ambiente em torno <strong>de</strong> 32ºC nos primeiros dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> dos<<strong>br</strong> />

pintos. Sua instalação se dá geralmente a uma altura consi<strong>de</strong>rável do chão,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>ndo variar entre 0,90 a 1,20 m. Essas características, aliadas ao fato <strong>de</strong> que<<strong>br</strong> />

todo o ar necessário para a <strong>com</strong>bustão provém <strong>de</strong> um filtro ou tomada <strong>de</strong> ar<<strong>br</strong> />

localizados na parte superior traseira do aquecedor, fazem <strong>com</strong> que os gases<<strong>br</strong> />

provenientes da <strong>com</strong>bustão não atinjam as aves, sendo rapidamente retirados do<<strong>br</strong> />

ambiente pelo efeito da convecção. A área atingida também é bastante gran<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

chegando <strong>de</strong> 3,60 a 4,00 m <strong>de</strong> diâmetro. Isso faz <strong>com</strong> que a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aquecimento atinja 1.000 pintinhos, ou mais, por aquecedor. Atualmente, há<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>com</strong> regulação termostática, individual ou<<strong>br</strong> />

centralizada, providos <strong>de</strong> campânula maior ou menor, entre outros. O importante é<<strong>br</strong> />

dispor <strong>de</strong> potência calorífica a<strong>de</strong>quada. A razão da popularida<strong>de</strong> do sistema vem da<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>odida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua regulação termostática, porém é um dos sistemas mais caros<<strong>br</strong> />

em consumo.


Sistemas Alternativos<<strong>br</strong> />

Existem outros sistemas <strong>de</strong> aquecimento, <strong>com</strong>o os que procuram aproveitar os<<strong>br</strong> />

resíduos da produção avícola. Dentre esses sistemas <strong>de</strong>stacam-se os fornos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

resíduos <strong>de</strong> aves para aquecimento das aves, que apesar <strong>de</strong> apresentarem menor<<strong>br</strong> />

custo estão em <strong>de</strong>suso pelo consi<strong>de</strong>rável trabalho que acarretam e pelos odores<<strong>br</strong> />

que produzem ao redor da granja. Esses fornos são <strong>de</strong> material refratário,<<strong>br</strong> />

construídos in situ, e situam-se no exterior do aviário no centro <strong>de</strong> uma das<<strong>br</strong> />

fachadas. Po<strong>de</strong>m funcionar <strong>com</strong> outros materiais sólidos <strong>com</strong>bustíveis, mas o<<strong>br</strong> />

material prioritário é o resíduo <strong>de</strong> aves, geralmente da cria anterior e quanto mais<<strong>br</strong> />

seco melhor. Outro sistema que vem merecendo <strong>de</strong>staque é o uso <strong>de</strong> biodigestores.<<strong>br</strong> />

São reaproveitados os resíduos da produção avícola ou suinícola para a produção<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> biogás. As campânulas, nesses sistemas, <strong>de</strong>vem ser adaptadas para queimarem<<strong>br</strong> />

o biogás. <strong>Para</strong> se converter campânulas a GLP para biogás <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado o<<strong>br</strong> />

menor po<strong>de</strong>r calorífico do biogás, a baixa pressão <strong>de</strong> serviço dos biodigestores e a<<strong>br</strong> />

baixa velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>com</strong>bustão. Outra forma <strong>de</strong> aquecimento po<strong>de</strong> ser fornecendo<<strong>br</strong> />

calor às aves, no piso, por meio <strong>de</strong> canalizações que levam o calor por intermédio<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> um fluido térmico. Esse sistema caracteriza-se pela passagem <strong>de</strong> água quente<<strong>br</strong> />

em tubos <strong>de</strong> polietileno inseridos no piso. O sistema permite controle eficiente da<<strong>br</strong> />

temperatura do ambiente próximo das aves, a cama permanece mais seca e o teor<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> amônia do ar fica em níveis inferiores ao usual, porém tem custo elevado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

instalação e não permite limpeza fácil do local após cada cria. Também preconizase<<strong>br</strong> />

a utilização da energia solar para aquecimento <strong>de</strong> aviários por meio <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

ar quente, ou água quente em tubos instalados no piso. No entanto, essa<<strong>br</strong> />

tecnologia e a eólica ainda não estão disponibilizadas para o avicultor.<<strong>br</strong> />

Fonte:Criação <strong>de</strong> Animais Blogspot

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