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Saúde O município conta com um hospital, que, em 2005, oferecia 50 leitos de clínica cirúrgica, pediatria e obstetrícia, integrados ao Sistema Único de Saúde (SuS). O número correspondia à proporção de 3,4 leitos por mil habitantes, de acordo com a população estimada pelo IBGE para 2006. Com potencial para 240 internações anuais, o hospital efetuou 155 em 2005. No atendimento de saúde, duas unidades básicas e dois postos funcionavam em 2005. O Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) dava cobertura a 82,4% da população. Natalidade O número de nascimentos aumentou, ao contrário da tendência nacional. A taxa de natalidade 1 passou de 20,4, em 2000, para 25,7, em 2003. No ano, a taxa do Pará foi de 23,4, enquanto a da Região Norte e a do Brasil ficaram em 23,7 e 18,3, respectivamente. Mortalidade Infantil O coeficiente de mortalidade 2 infantil foi de 24,4 em 2004. A proporção de mortes nessa idade em relação a todas as faixas etárias da população passou de 18,7, em 2000, para 10,1, em 2003 e em 2004. Em 2003, essa proporção foi de 12,8 no Pará; 12,6 na Região Norte; e 5,7 no Brasil. Coeficiente de mortalidade infantil 2000 2001 2002 2003 2004 30,1 43,4 24,6 20,5 24,4 Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. Coeficiente de mortalidade infantil até os 11 meses 0 a 6 dias 7 a 28 dias 1 a 11 meses 2000 2002 2004 2000 2002 2004 2000 2002 2004 17,6 8,9 6,6 0 2,2 6,6 12,5 13,4 11,1 Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. Partos Proporção de cesarianas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 10,8% 18,2% 18,9% 19,4% 21,3% 26,9% Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. 1 Taxa de natalidade: corresponde, num certo tempo, ao resultado da seguinte operação: número de nascidos vivos x 1.000 ÷ população total. Exemplo: se, durante o ano, 200 bebês nascem vivos num lugar com dez mil habitantes, a taxa de natalidade é 20. 2 Coeficiente de mortalidade: corresponde, num certo tempo, ao resultado da seguinte operação: número de mortos com menos de 1 ano x 1.000 ÷ número de nascidos vivos. Exemplo: se, durante o ano, morrem 20 bebês com menos de 1 ano num lugar em que nascem 1.000, o coeficiente de mortalidade infantil é 20. 6 Um olhar sobre Curionópolis | PA Diagnóstico Socioeconômico Seu Manoel dias, aluno do Vale Alfabetizar (primeira foto). Rua da cidade de Curionópolis.
Doenças Parasitárias e Infecciosas de acordo com o SuS, em cada grupo de mil crianças menores de 5 anos, a taxa de internação por doenças diarréicas agudas foi de 86,1 em 2005. Em 2001 e 2003, as taxas de internação nessa faixa etária, com o mesmo diagnóstico, foram de 102,8 e 74,7 crianças, respectivamente. Essas doenças são a principal causa de internação entre os menores de 5 anos. Outras moléstias bacterianas foram o segundo diagnóstico nessa faixa etária. Proteção Social Desenvolvimento Humano de 1991 a 2000, o Índice de desenvolvimento Humano-Municipal 1 (IdH-M) de Curionópolis evoluiu de 0,594 para 0,682. O crescimento de 14,8% manteve o município no nível médio desse indicador. A dimensão que mais contribuiu para o avanço do IdH-M foi a educação. Bolsa Família O programa federal de maior importância social no município é o Bolsa Família, que transfere renda a famílias com rendimento per capita de até R$ 100 por mês. Em 2006, o programa atendeu a 2.574 famílias, correspondentes a 84,8% das 3.036 em situação social vulnerável. O valor médio do benefício foi de R$ 72,22 mensais. Outros Programas Entre as iniciativas da Prefeitura em 2006 estavam programas de atenção a idosos, creches e inclusão social de portadores de hanseníase, que receberam um salário mínimo por mês. Outras ações: assistência judiciária gratuita, cursos de qualificação profissional e geração de renda e o Programa Educacional, que atendeu a 785 crianças em idade escolar nas creches, promovendo o acesso à educação infantil. Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, a proporção de pessoas pobres no município cresceu 20,2% e a desigualdade de renda aumentou de 0,58 para 0,59, pelo Índice de Gini2 . . 1 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): é avaliado levando em consideração três necessidades básicas: acesso ao conhecimento (medido por índices de educação), direito a uma vida longa e saudável (longevidade) e direito a um padrão de vida digno (renda). de 0 a 0,5: baixo desenvolvimento humano. de 0,5 a 0,8: médio desenvolvimento humano. de 0,8 a 1: alto desenvolvimento humano. 2 Índice de Gini: mede o grau de concentração de renda de um lugar, calculando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 0, menor é a distância entre a renda dos pobres e a dos ricos; quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. Crônicas não-transmissíveis O município, com 542 casos de diabetes e 1.570 de hipertensão arterial estimados pelo Ministério da Saúde, não possuía tratamento especial para os portadores dessas doenças em 2005. Respiratórias Segundo o SuS, em 2005, a taxa de internação* de crianças até os 5 anos foi de 86,7. Em 2001 e 2003, as taxas foram de 73,3 e 88,9, respectivamente. O principal diagnóstico foi pneumonia. das internações com a doença, 49% foram de menores de 5 anos. *Taxa de internação: número de pacientes em cada grupo de mil na mesma idade. Circulatórias de acordo com o SuS, as taxas de internação* por insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral foram de 88 e 72,9, respectivamente, em 2005. *Taxa de internação: número de pacientes por grupo de 10 mil pessoas acima dos 40 anos. 7
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