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um olhar sobre São Pedro da Água Branca | MA

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<strong>um</strong> <strong>olhar</strong> <strong>sobre</strong><br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong><br />

<strong>Branca</strong> | <strong>MA</strong><br />

Diagnóstico<br />

socioeconômico<br />

1


PA<br />

Belém<br />

Paragominas<br />

TO<br />

Palmas<br />

Santa<br />

Helena<br />

<strong>MA</strong><br />

Santa Inês<br />

2 Um <strong>olhar</strong> <strong>sobre</strong> <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> | <strong>MA</strong><br />

Diagnóstico Socioeconômico<br />

<strong>São</strong> Luís<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

Eucaliptos na estra<strong>da</strong> entre<br />

Vila Nova dos Martírios e<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong>.<br />

Teresina<br />

PI<br />

Parnaíba<br />

Terra de<br />

eucaliptos<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> fica às margens <strong>da</strong> Rodovia <strong>MA</strong>-125,<br />

que dá acesso à BR-010 (Belém-Brasília). A Estra<strong>da</strong> de Ferro<br />

Carajás tem 47 quilômetros de trilhos no município e possui <strong>um</strong>a<br />

para<strong>da</strong>, <strong>um</strong>a uni<strong>da</strong>de de apoio e <strong>um</strong> posto de manutenção a 12<br />

quilômetros do centro urbano.<br />

A 683 quilômetros de <strong>São</strong> Luís, a ci<strong>da</strong>de está estrutura<strong>da</strong> em torno<br />

<strong>da</strong> <strong>MA</strong>-125, onde funcionam pontos de comércio e serviços, como o<br />

posto de combustível que atende aos caminhoneiros. A área central<br />

é dota<strong>da</strong> de infra-estrutura, bom padrão construtivo e espaços<br />

consoli<strong>da</strong>dos. A zona urbana expande-se em direção ao leste.<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> não dispõe de transporte público.<br />

Os moradores utilizam a rede de cooperativas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de<br />

Imperatriz. A paisagem local é marca<strong>da</strong> pelas florestas de<br />

eucalipto, destina<strong>da</strong>s à produção de celulose, papel e carvão.<br />

A população municipal era de 11.198 habitantes, de acordo com<br />

estimativa feita em 2006 pelo IBGE. No Censo 2000, a área urbana<br />

contava com 86,6% dos habitantes, apresentando densi<strong>da</strong>de<br />

demográfica de 3.700 pessoas por quilômetro quadrado.<br />

População<br />

População 1991<br />

População 2000<br />

Taxa anual cresc. pop. 1991 / 2000<br />

Pop. urbana 1991<br />

Pop. urbana 2000<br />

Taxa anual cresc. pop. urbana 1991 / 2000<br />

Fonte: IBGE - Atlas do Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano no Brasil.<br />

Histórico<br />

0<br />

10.927<br />

9.459<br />

-1,1%<br />

12.050<br />

ND<br />

9420000 9440000<br />

L. 45<br />

PARÁ<br />

Bom<br />

Km 680<br />

0 2,5 5 10<br />

POLÍTICO ADMINISTRATIVAS ÁREAS ESPECIAIS<br />

Divisa Interestadual<br />

Divisas Municipais<br />

Área de Estudo<br />

Ci<strong>da</strong>des Principais<br />

Aglomerados<br />

populacionais<br />

Hidrografia<br />

TRAVESSIAS CRÍTICAS<br />

Travessias Críticas<br />

Travessias Críticas - CVRD<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> surgiu em meados dos anos 1970 com<br />

a chega<strong>da</strong> de migrantes de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.<br />

Instalados nas proximi<strong>da</strong>des do Córrego <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong>, eles deram<br />

início à exploração dos recursos <strong>da</strong> floresta amazônica com incentivos<br />

federais e estaduais.<br />

O crescimento local teve impulso na déca<strong>da</strong> de 1980 com a<br />

construção <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás. Na déca<strong>da</strong> seguinte, o<br />

município teve grandes áreas refloresta<strong>da</strong>s com eucalipto. <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> se emancipou de Imperatriz em 1994.<br />

Terra Indígena (T.I.)<br />

Parque Estadual (PE)<br />

Rio<br />

CO<br />

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO<br />

INTEGRAL<br />

Reserva Biológica (REBIO)<br />

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO<br />

SUSTENTÁVEL<br />

Área de Proteção Ambiental<br />

Reserva Extrativista (RESEX<br />

Floresta Nacional (FLONA)


Jesus do Tocantins<br />

Araguaia<br />

15<br />

km<br />

Bom Jesus do Tocantins<br />

Km 670<br />

L. 44<br />

Cocal<br />

Esperantina<br />

Esperantina<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> gua <strong>Branca</strong><br />

Rio Tocantins<br />

Zé Mulato<br />

TOCANTINS<br />

Abel Figueiredo<br />

Abel Figueiredo<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

NVENÇÕES LOCALIZAÇÃO E DADOS TÉCNICOS<br />

SISTE<strong>MA</strong> VIÁRIO<br />

RODOVIAS<br />

FERROVIAS<br />

Por administração e tipo de pavimentação<br />

Ferrovia Norte Sul<br />

Federal, pavimenta<strong>da</strong><br />

Estra<strong>da</strong> de Férro Carajás<br />

Estadual, pavimenta<strong>da</strong> Gestão Urbana<br />

Estação<br />

Não informado, pavimenta<strong>da</strong><br />

Para<strong>da</strong><br />

Posto de manutenção<br />

Uni<strong>da</strong>des de apoio<br />

Locações<br />

(APA)<br />

Locações em expansão<br />

Obras de arte<br />

) HIDROVIAS<br />

Hidrovia<br />

Balsa<br />

Porto<br />

DIMENSãO<br />

uRBANO-AMBIENTAL<br />

PA<br />

DATUM HORIZONTAL: SAD 69<br />

Fonte: IBGE Carta ao milionésimo<br />

Araguatins<br />

<strong>MA</strong>RANHÃO<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

L. 42<br />

<strong>São</strong> Sebastião do Tocantins<br />

Federal, em pavimentação<br />

O município não dispunha, em 2006, de legislação básica de<br />

Estadual, em pavimentação<br />

<strong>MA</strong> PI<br />

Não informado, em pavimentação<br />

planejamento territorial e gestão urbana, de acordo com a Prefeitura.<br />

Federal, não pavimenta<strong>da</strong><br />

TO<br />

Com menos Estadual, não de pavimenta<strong>da</strong> 20 mil habitantes, <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> não era<br />

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM<br />

Não informado, não pavimenta<strong>da</strong><br />

obriga<strong>da</strong> a ter Plano Diretor.<br />

MERIDIANO CENTRAL: 45° WGR<br />

AEROPORTOS<br />

Aeroporto Internacional<br />

Campo de Pouso<br />

Infra-Estrutura<br />

<strong>Água</strong><br />

O abastecimento, feito pela Companhia de <strong>Água</strong>s e Esgotos do<br />

Maranhão (Caema), abrangia 19% <strong>da</strong> população urbana em 2006. O<br />

restante dos moradores, incluídos os <strong>da</strong> zona rural, era atendido pela<br />

Prefeitura por meio de sistemas alternativos, formados por poços<br />

artesianos e rasos, cisternas e açudes.<br />

Km 630<br />

<strong>São</strong> Sebastião<br />

do Tocantin<br />

Buriti do Tocantins<br />

Vila Nova dos Martírios<br />

Km 620<br />

LEGENDA<br />

POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS<br />

Divisa Interestadual<br />

SISTE<strong>MA</strong> VIÁRIO<br />

FERROVIAS<br />

L. 41<br />

Divisa Municipal<br />

Área de Estudo<br />

Ci<strong>da</strong>de Principal<br />

Aglomerado Populacional<br />

Hidrografia<br />

Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás<br />

Posto de Manutenção<br />

Uni<strong>da</strong>de de Apoio<br />

Buriti do Tocantins<br />

Locação Vila Nova dos Martírios<br />

Locação em Expansão<br />

Obra de Engenharia<br />

RODOVIAS<br />

POR ADMINISTRAÇÃO E TIPO DE PAVIMENTAÇÃO<br />

Federal, Pavimenta<strong>da</strong><br />

Não Informado, Pavimenta<strong>da</strong><br />

Federal, Não Pavimenta<strong>da</strong><br />

Estadual, Não Pavimenta<strong>da</strong><br />

Não Informado, Não Pavimenta<strong>da</strong><br />

3<br />

Cidelâ<br />

Km 600<br />

L. 40<br />

Carrasco Bon<br />

Carrasco Bon<br />

Esgotos<br />

Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás - EFC<br />

Segundo o Censo Diagnóstico 2000, o município Integrado não contava com <strong>da</strong> sistema Socioeconomia<br />

de<br />

Município de <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

EXECUTADO POR:<br />

ESCALA:<br />

DATA: REVISÃO:<br />

Thelma Trigo 1:250.000 22/01/2008<br />

01<br />

Para<strong>da</strong><br />

coleta, tratamento e destinação final do esgoto doméstico. As fossas<br />

rudimentares eram usa<strong>da</strong>s em 74% <strong>da</strong>s residências e as sépticas, em 26%.<br />

Limpeza Pública<br />

O lixo era coletado em 25% <strong>da</strong> zona urbana e depositado a céu aberto<br />

em 2006. Nas demais áreas, era descartado em terrenos baldios.<br />

Ruas e Il<strong>um</strong>inação<br />

Os serviços de pavimentação, drenagem e il<strong>um</strong>inação pública<br />

são mantidos pela Prefeitura com o apoio de convênios federais e<br />

estaduais. De acordo com o estudo, 5% <strong>da</strong>s vias urbanas tinham asfalto<br />

e drenagem e 45% possuíam piso de blocos de concreto em 2005.<br />

A il<strong>um</strong>inação pública, segundo o estudo, abrangia 40% <strong>da</strong>s ruas <strong>da</strong><br />

área urbana e 30% dos povoados rurais. A eletrificação domiciliar, a<br />

cargo <strong>da</strong> Companhia Energética do Maranhão (Cemar), possuía 2.298<br />

ligações urbanas (88% dos domicílios). Na zona rural, o povoado<br />

Primeiro Cocal contava com 126 ligações.


DIMENSãO<br />

ECONÔMICA<br />

As principais ativi<strong>da</strong>des econômicas de <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

são a pecuária, o cultivo de arroz e a plantação de eucaliptais.<br />

PIB e Trabalhadores<br />

O Produto Interno Bruto 1 de <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> foi de<br />

R$ 18 milhões 268 mil em 2004. O valor correspondeu a 0,2%<br />

do PIB do território <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás. Em relação aos<br />

R$ 14 milhões 949 mil registrados em 1999, o PIB local teve<br />

a<strong>um</strong>ento de 22,2%.<br />

Setores de economia no PIB<br />

Agropecuária<br />

Indústria<br />

Serviços<br />

Administração pública<br />

Fonte: IBGE - PIB dos Municípios.<br />

4 Um <strong>olhar</strong> <strong>sobre</strong> <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> | <strong>MA</strong><br />

Diagnóstico Socioeconômico<br />

1999<br />

27,6%<br />

16,7%<br />

28,3%<br />

27,3%<br />

Perfil Socioeconômico<br />

Fonte: IBGE - Censo Demográfico<br />

2004<br />

28%<br />

6,7%<br />

16,4%<br />

48,9%<br />

O rendimento médio mensal <strong>da</strong> população ocupa<strong>da</strong> foi de R$ 276,70<br />

em 2000. O valor correspondia a 56,4% <strong>da</strong> média de rendimento no<br />

território <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás (R$ 490,90).<br />

A ren<strong>da</strong> familiar per capita anual em 2000 alcançou R$ 1.071. O valor<br />

correspondia a 80,9% <strong>da</strong> média estadual (R$ 1.324) e a 47% <strong>da</strong> média<br />

no território <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> de Ferro Carajás (R$ 2.276).<br />

As pessoas com quatro ou mais anos de estudo eram 43,7% <strong>da</strong><br />

população ocupa<strong>da</strong> em 2000. No Maranhão, a média é de 50,5%.<br />

Os chefes de família com quatro ou mais anos de estudo eram 26,4%<br />

em 2000, percentual abaixo <strong>da</strong> média estadual (40,6%). De todos os<br />

chefes de família, 96,5% tinham rendimentos – mais que a média<br />

estadual (92,9%).<br />

Distribuição <strong>da</strong> população ocupa<strong>da</strong> por rendimento<br />

(salário mínimo) – 2000<br />

até 1 1 - 2 2 - 3 3 - 5 5 - 10 mais de 10<br />

50,2% 28,4% 5,3% 4,6% 2,3% 1,7%<br />

PIB per capita<br />

(Total em R$ dividido pelo número de habitantes)<br />

População de 10 anos ou mais ocupa<strong>da</strong> por<br />

anos de estudo – 2000<br />

Sem instrução e menos de 1 ano 25,2%<br />

1 a 3 anos 30,2%<br />

4 a 7 anos 24,7%<br />

8 a 10 anos 10,2%<br />

11 a 14 anos 8,3%<br />

15 anos ou mais 0,5%<br />

Não determinados 0,9%<br />

Fonte: IBGE - Censo Demográfico.<br />

1999 2004<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

R$ 1.385 R$ 1.644<br />

Território <strong>da</strong> EFC R$ 4.521 R$ 5.431<br />

Maranhão R$.4.335 R$ 4.992<br />

Fonte: IBGE - PIB dos Municípios.<br />

População economicamente ativa (PEA) 2 , População<br />

Ocupa<strong>da</strong> (POC) 3 e taxa de desemprego – 2000<br />

Pea Poc DesemPRego (%)<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> 4.093 3.304<br />

<strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong><br />

19,3<br />

Território <strong>da</strong> EFC 800.147 664.985 16,9<br />

Maranhão 2.170.684 1.914.040 11,8<br />

Fonte: IBGE - Censo Demográfico.<br />

Distribuição <strong>da</strong> população ocupa<strong>da</strong> – 2000<br />

Agropecuária 50,9%<br />

Indústria 9,5%<br />

Comércio 7,9%<br />

Serviços 14,3%<br />

Administração Pública 17,1%<br />

Ativi<strong>da</strong>des não defini<strong>da</strong>s 0,2%<br />

Fonte: IBGE - Censo Demográfico.<br />

1. Produto Interno Bruto: é a soma de todos bens e serviços finais produzidos n<strong>um</strong> lugar durante<br />

<strong>um</strong> período de tempo. O PIB per capita corresponde à divisão do PIB pelo número de habitantes. Se,<br />

n<strong>um</strong> lugar com dez mil moradores, o valor dos bens e serviços totaliza R$ 40 milhões no ano, o PIB per<br />

capita é de R$ 4 mil. 2. População Economicamente Ativa (PEA): é forma<strong>da</strong> por to<strong>da</strong>s as pessoas<br />

com 15 anos ou mais, aptas para o trabalho, incluí<strong>da</strong>s aquelas que não estão trabalhando. 3. População<br />

Ocupa<strong>da</strong> (POC): é composta por to<strong>da</strong>s as pessoas que estão emprega<strong>da</strong>s, ou trabalhando por conta<br />

própria, incluí<strong>da</strong>s aquelas que estão de férias ou trabalham sem carteira assina<strong>da</strong>.


DIMENSãO<br />

SOCIAL<br />

Educação<br />

Estu<strong>da</strong>ntes<br />

A cobertura abrange <strong>da</strong> educação infantil ao ensino médio, com<br />

atendimento prioritário ao nível fun<strong>da</strong>mental. Em 2005, as creches<br />

particulares atendiam a 34 crianças e as municipais a 247.<br />

Matrículas<br />

escola<br />

ens. Fun<strong>da</strong>mental<br />

| total 3.145 |<br />

Priva<strong>da</strong> -<br />

estadual -<br />

municipal 3.145<br />

escola<br />

ens. infantil<br />

| total 414 |<br />

Priva<strong>da</strong> -<br />

estadual 123<br />

municipal 291<br />

Fonte: IBGE Ci<strong>da</strong>des (2004) e Prefeitura.<br />

Alfabetização<br />

escola<br />

ens. médio<br />

| total 563 |<br />

Priva<strong>da</strong> -<br />

estadual 563<br />

municipal -<br />

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), 147 alunos estavam<br />

matriculados nas escolas municipais, segundo <strong>da</strong>dos fornecidos<br />

pela Prefeitura e Governo do Estado em 2006.<br />

A taxa de analfabetismo <strong>da</strong> população com 15 anos ou mais foi<br />

reduzi<strong>da</strong> de 57,3%, em 1991, para 37,3%, em 2000, permanecendo<br />

bem acima <strong>da</strong> média do Maranhão (27,1%).<br />

Gado atravessa a estra<strong>da</strong> (à esquer<strong>da</strong>).<br />

Rua <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong>.<br />

Escolas<br />

Segundo <strong>da</strong>dos parciais fornecidos pela Prefeitura e pelo Estado, a partir<br />

do Censo Escolar 2005, <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> possuía 15 escolas<br />

em 2004 – na maioria, municipais.<br />

Professores<br />

Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de ensino<br />

Fonte: IBGE Ci<strong>da</strong>des (2004).<br />

Desempenho<br />

Aprovação, reprovação e abandono<br />

Priv. estad. munic. Fed. total<br />

Fun<strong>da</strong>mental - - 134 - 134<br />

Médio - 24 - - 24<br />

Pré-escolar - 4 16 - 20<br />

escolas Localiz. ensino Fund. ensino médio<br />

Mun.<br />

Aprov. Rep. Aband. Aprov. Rep. Aband.<br />

rural 54,4% 27,2% 18,5% 65,1% 0% 34%<br />

urbana 66,4% 14,9% 18,6% - - -<br />

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep (2006).<br />

No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2006, a média total<br />

(re<strong>da</strong>ção e prova objetiva) foi de 29,2, abaixo <strong>da</strong> média estadual (36,8).<br />

A média nacional foi de 42,5.<br />

5


Saúde<br />

Em 2005, o município oferecia 26 leitos de clínica cirúrgica, pediatria<br />

e obstetrícia, integrados ao Sistema Único de Saúde (SuS). O número<br />

corresponde à proporção de 2,3 leitos por mil habitantes, de acordo<br />

com a população estima<strong>da</strong> pelo IBGE para 2006. Com potencial para<br />

1.497 internações anuais, o município efetuou 605 durante o ano.<br />

No atendimento de saúde, <strong>um</strong> posto funcionava em 2005. Os<br />

Programas Saúde <strong>da</strong> Família (PSF) e Agentes Comunitários de<br />

Saúde (PACS) <strong>da</strong>vam cobertura a 57,9% e 33,8% <strong>da</strong> população,<br />

respectivamente.<br />

<strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> registrou, em 2005, a média de 0,17<br />

consulta médica por habitante em especiali<strong>da</strong>des básicas. O número<br />

é inferior à média de 1,5 consulta considera<strong>da</strong> aceitável pelo<br />

Ministério <strong>da</strong> Saúde.<br />

Natali<strong>da</strong>de<br />

O número de nascimentos a<strong>um</strong>entou, ao contrário <strong>da</strong> tendência<br />

nacional . A taxa de natali<strong>da</strong>de 1 passou de 13, em 2000, para 16,7, em<br />

2003. No ano, a taxa do Maranhão foi de 25,6, enquanto a do Nordeste<br />

e a do Brasil ficaram em 21,6 e 18,3, respectivamente.<br />

Mortali<strong>da</strong>de Infantil<br />

O coeficiente de mortali<strong>da</strong>de infantil 2 foi de 32,6 em 2004. A proporção<br />

de mortes nessa i<strong>da</strong>de em relação a to<strong>da</strong>s as faixas etárias <strong>da</strong> população<br />

passou de 8,9, em 2003, para 13,4, em 2004. Em 2003, essa proporção foi<br />

de 11 no Maranhão; 8,5 no Nordeste; e 5,7 no Brasil.<br />

Coeficiente de mortali<strong>da</strong>de infantil<br />

2001 2002 2003 2004<br />

28,5 39,7 22,0 32,6<br />

Fonte: MS/SuS/DASIS/Sinasc.<br />

Coeficiente de mortali<strong>da</strong>de infantil até os 11 meses<br />

0 a 6 dias 7 a 28 dias 1 a 11 meses<br />

2002 2004 2002 2004 2002 2004<br />

6,6 16,3 0 5,4 33,1 10,8<br />

Fonte: MS/SuS/DASIS/Sinasc.<br />

Partos<br />

Proporção de cesarianas<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005<br />

8,8% 4,8% - 13,9% 10,1% 14,6%<br />

Fonte: MS/SuS/DASIS/Sinasc.<br />

1 Taxa de natali<strong>da</strong>de: corresponde, n<strong>um</strong> certo tempo, ao resultado <strong>da</strong> seguinte operação: número de<br />

nascidos vivos x 1.000 ÷ população total. Exemplo: se, durante o ano, 200 bebês nascem vivos n<strong>um</strong> lugar<br />

com 10 mil habitantes, a taxa de natali<strong>da</strong>de é 20. 2 Coeficiente de mortali<strong>da</strong>de: corresponde, n<strong>um</strong> certo<br />

tempo, ao resultado <strong>da</strong> seguinte operação: número de mortos com menos de 1 ano x 1.000 ÷ número<br />

de nascidos vivos. Exemplo: se, durante o ano, morrem 20 bebês com menos de 1 ano n<strong>um</strong> lugar em que<br />

nascem 1.000, o coeficiente de mortali<strong>da</strong>de infantil é 20.<br />

6 Um <strong>olhar</strong> <strong>sobre</strong> <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> | <strong>MA</strong><br />

Diagnóstico Socioeconômico<br />

Atendimento no hospital<br />

do SESC (foto ao alto).<br />

Habitante local se protege do sol.


Doenças<br />

Parasitárias e infecciosas<br />

De acordo com o SuS, em ca<strong>da</strong> grupo de mil crianças menores de 5<br />

anos, a taxa de internação por doenças diarréicas agu<strong>da</strong>s foi de 32,8<br />

em 2005. Em 2001 e 2003, as taxas de internação nessa faixa etária,<br />

com o mesmo diagnóstico, foram de 48,1 e 55,2, respectivamente.<br />

Na região, os menores de 5 anos correspondem a 65% dos pacientes<br />

internados com essas doenças.<br />

Proteção Social<br />

Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano<br />

De 1991 a 2000, o Índice de Desenvolvimento<br />

H<strong>um</strong>ano-Municipal (IDH-M) 1 de <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong><br />

<strong>Branca</strong> evoluiu de 0,462 para 0,588. O crescimento,<br />

de 27,2%, elevou o município ao nível médio desse<br />

indicador. A dimensão que mais contribuiu para o<br />

crescimento do IDH-M foi a educação.<br />

Bolsa Família<br />

O programa federal de maior importância social no<br />

município é o Bolsa Família, que transfere ren<strong>da</strong> a<br />

famílias com rendimento per capita de até R$ 100 por<br />

mês. Em 2006, o programa atendeu a 1.434 famílias,<br />

cobrindo 97,2% <strong>da</strong>s 1.475 que estavam em situação<br />

social vulnerável. O valor médio do benefício foi de<br />

R$ 69,68 mensais.<br />

Outros Programas<br />

O município contava com o programa estadual de<br />

distribuição de leite, voltado a crianças de seis meses<br />

a seis anos.<br />

Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, a proporção de<br />

pessoas pobres no município teve <strong>um</strong>a diminuição<br />

de 5,5% e a desigual<strong>da</strong>de de ren<strong>da</strong> caiu de 0,588 para<br />

0,56, pelo Índice de Gini2 .<br />

1 Índice de Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano (IDH): é avaliado levando em<br />

consideração três necessi<strong>da</strong>des básicas: acesso ao conhecimento (medido<br />

por índices de educação), direito a <strong>um</strong>a vi<strong>da</strong> longa e saudável (longevi<strong>da</strong>de) e<br />

direito a <strong>um</strong> padrão de vi<strong>da</strong> digno (ren<strong>da</strong>). De 0 a 0,5: baixo desenvolvimento<br />

h<strong>um</strong>ano. De 0,5 a 0,8: médio desenvolvimento h<strong>um</strong>ano. De 0,8 a 1: alto<br />

desenvolvimento h<strong>um</strong>ano. 2 Índice de Gini: mede o grau de concentração<br />

de ren<strong>da</strong> de <strong>um</strong> lugar, calculando a diferença entre os rendimentos dos<br />

mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de<br />

0, menor é a distância entre a ren<strong>da</strong> dos pobres e a dos ricos; quanto mais<br />

próximo de 1, maior é a desigual<strong>da</strong>de.<br />

Crônicas não-transmissíveis<br />

O município, com 280 casos de diabetes e 884 de<br />

hipertensão arterial estimados pelo Ministério <strong>da</strong><br />

Saúde, não possuía tratamento especial para os<br />

portadores dessas doenças em 2005.<br />

Respiratórias<br />

Em 2005, segundo o SuS, a taxa de internação* de crianças<br />

até os 5 anos foi de 34,8. Em 2001 e 2003, as taxas foram de<br />

43,9 e 11,7, respectivamente. Os principais diagnósticos foram<br />

pne<strong>um</strong>onia e asma<br />

Crônicas transmissíveis<br />

*Taxa de internação: número de<br />

pacientes em ca<strong>da</strong> grupo de mil na<br />

mesma i<strong>da</strong>de.<br />

tuberculose - Em 2004, de acordo com a Secretaria de Saúde do<br />

Estado, foram registrados mais de 70 casos de tuberculose por<br />

100 mil habitantes no município. O número situa o município no<br />

nível mais alto de incidência <strong>da</strong> doença.<br />

Hanseníase - O município registrou de dez a 20 casos em 2005<br />

para ca<strong>da</strong> grupo de 10 mil habitantes. O número é considerado<br />

muito alto pelo Ministério <strong>da</strong> Saúde.<br />

Circulatórias<br />

De acordo com o SuS, a taxa de internação*<br />

por insuficiência cardíaca congestiva foi de<br />

74,7 em 2005.<br />

*Taxa de internação: número<br />

de pacientes por grupo de 10<br />

mil pessoas acima dos 40 anos.<br />

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8 Um <strong>olhar</strong> <strong>sobre</strong> <strong>São</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong> <strong>Branca</strong> | <strong>MA</strong><br />

Diagnóstico Socioeconômico

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