um olhar sobre Santa Rita | MA
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Doenças<br />
Parasitárias e infecciosas<br />
Em 2005, segundo o SuS, em cada grupo de mil crianças menores<br />
de 5 anos, a taxa de internação por doenças diarréicas agudas era de<br />
24,2. Em 2001 e 2003, as taxas de internação nessa faixa etária, com o<br />
mesmo diagnóstico, foram de 18,7 e 11,8, respectivamente.<br />
Proteção Social<br />
Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano<br />
De 1991 a 2000, o Índice de Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano-<br />
Municipal 1 (IDH-M) evoluiu de 0,479 para 0,592. O<br />
crescimento, de 23,5%, elevou o município ao nível<br />
médio desse indicador. A dimensão que mais contribuiu<br />
para o avanço do IDH-M foi a educação.<br />
Bolsa Família<br />
O programa federal de maior importância social no<br />
município é o Bolsa Família, que transfere renda a<br />
famílias com rendimento per capita de até R$ 100 por<br />
mês. Segundo o IBGE, o programa atendeu a 2.260<br />
famílias em 2006, correspondentes a 53,9% das 4.193 em<br />
situação social vulnerável. O valor médio do benefício foi<br />
de R$ 71,4 mensais.<br />
Outros Programas<br />
De acordo com a Prefeitura, em 2006, eram desenvolvidos<br />
o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (400<br />
crianças e adolescentes atendidos), o Programa de<br />
Atenção à Pessoa Idosa (120 beneficiários) e o Programa<br />
Brasil Quilombola, que beneficiava 13 comunidades.<br />
Em relação aos serviços e programas sociais municipais,<br />
a Prefeitura informou realizar atendimento psicossocial<br />
das famílias com vulnerabilidade social, fiscalizar e<br />
denunciar o trabalho infantil e realizar e incentivar<br />
estudos <strong>sobre</strong> a situação da criança e do adolescente no<br />
município, entre outros.<br />
Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, a proporção de<br />
pessoas pobres no município teve <strong>um</strong>a diminuição de<br />
12% e a desigualdade cresceu de 0,49 para 0,66, pelo<br />
Índice de Gini2 ).<br />
1 Índice de Desenvolvimento H<strong>um</strong>ano (IDH): é avaliado levando em<br />
consideração três necessidades básicas: acesso ao conhecimento (medido<br />
por índices de educação), direito a <strong>um</strong>a vida longa e saudável (longevidade) e<br />
direito a <strong>um</strong> padrão de vida digno (renda). De 0 a 0,5: baixo desenvolvimento<br />
h<strong>um</strong>ano. De 0,5 a 0,8: médio desenvolvimento h<strong>um</strong>ano. De 0,8 a 1: alto<br />
desenvolvimento h<strong>um</strong>ano. 2 Índice de Gini: mede o grau de concentração<br />
de renda de <strong>um</strong> lugar, calculando a diferença entre os rendimentos dos<br />
mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de<br />
0, menor é a distância entre a renda dos pobres e a dos ricos; quanto mais<br />
próximo de 1, maior é a desigualdade.<br />
Crônicas não-transmissíveis<br />
Portadores de Diabetes mellitus - 2005<br />
Casos estimados 603<br />
Cadastrados 138<br />
Cobertura 22,9%<br />
Fonte: Indicadores de Atenção Básica/2006.<br />
Respiratórias<br />
Em 2005, segundo o SuS, a taxa de internação* de<br />
crianças até os 5 anos foi de 15,9. Em 2001 e 2003,<br />
as taxas foram de 28,6 e 31,5, respectivamente.<br />
*Taxa de internação: número de<br />
pacientes em cada grupo de mil na<br />
mesma idade.<br />
Crônicas transmissíveis<br />
tuberculose - Em 2004, de acordo com a Secretaria de Saúde do<br />
Estado, foram registrados mais de 70 casos de tuberculose por 100<br />
mil habitantes em <strong>Santa</strong> <strong>Rita</strong>. O número situa o município no nível<br />
mais alto de incidência da doença. <strong>Santa</strong> <strong>Rita</strong> é <strong>um</strong> dos 22 municípios<br />
maranhenses considerados prioritários pelo Programa Nacional de<br />
Controle da Tuberculose.<br />
Hanseníase - <strong>Santa</strong> <strong>Rita</strong>, <strong>um</strong> dos municípios prioritários para o<br />
tratamento da hanseníase no Estado, registrou de cinco a dez<br />
casos para cada grupo de 10 mil habitantes em 2005. O número é<br />
considerado alto pelo Ministério da Saúde.<br />
Circulatórias<br />
As taxas de internação* por insuficiência cardíaca<br />
congestiva e acidente vascular cerebral foram de<br />
41,9 e 41,9, respectivamente, em 2005.<br />
*Taxa de internação: número<br />
de pacientes por grupo de 10<br />
mil pessoas acima dos 40 anos.<br />
Portadores de hipertensão - 2005<br />
Casos estimados 1.864<br />
Cadastrados 896<br />
Cobertura 48,1%<br />
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