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galpão postura - UFG

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INSTALAÇÕES INSTALA ÕES PARA AVES<br />

Construções Constru ões e Eletrificação Eletrifica ão Rural<br />

Universidade Federal de Goiás<br />

Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos<br />

Setor de Engenharia Rural<br />

Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira<br />

rcastro@agro.ufg.br


1. INTRODUÇÃO<br />

CONTEÚDO<br />

2. A AVE E O MEIO AMBIENTE<br />

3. FATORES A SEREM CONSIDERADOS<br />

NA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA<br />

4. COMPONENTES DE UMA GRANJA<br />

5. AVICULTURA DE CORTE<br />

6. AVICULTURA DE POSTURA


1. INTRODUÇÃO<br />

- objetivo principal do aviário:<br />

propiciar às aves ambiente confortável e higiênico, de<br />

modo eficiente e econômico<br />

- planejamento técnico:<br />

. cuidadoso, de modo a obter maiores lucros, maiores<br />

produções, melhor qualidade, melhor taxa de conversão,<br />

menos doenças e menores taxas de condenação e<br />

mortalidade


1. INTRODUÇÃO<br />

- projeto de instalações para aves:<br />

. programa bem definido (nenhuma relação entre produtividade e<br />

luxo das instalações)<br />

. princípios técnicos fundamentais: praticamente os mesmos, tanto<br />

para a produção de poedeiras como para a produção de frangos de<br />

corte<br />

. tendência à mecanização e automatização: visando maior<br />

rentabilidade<br />

- características das instalações para aves:<br />

. concentram maior número de cabeças por unidade de área<br />

. exigem cuidados na execução de projetos (gastos iniciais devem<br />

ser compensados)


- PANORAMA (CONAB, 2006) :<br />

Brasil: grande produtor de frangos de corte e poedeiras, além de<br />

grande exportador<br />

• Plantel: 4,5 milhões de cabeças (corte)<br />

• Consumo: 33,4 kg/habitante/ano (corte)<br />

– Bovina 35,8 kg/habitante/ano<br />

– Suína 14,8 kg/habitante/ano<br />

• Exportações (2006)<br />

– 2,6 milhões de toneladas


2. A AVE E O MEIO AMBIENTE<br />

• Termorregulação<br />

– Temperatura<br />

– Umidade Relativa<br />

• Renovação do ar (ventilação)<br />

• Iluminação


TEMPERATURA<br />

- zona de termoneutralidade:<br />

. faixa de temperatura dentro da qual o calor dissipado pela ave<br />

está em equilíbrio com o seu ambiente (Figura 1)<br />

- à temperaturas superiores à da zona de termoneutralidade:<br />

. ave cresce menos rapidamente<br />

. produção de ovos é menor<br />

- à temperaturas inferiores à da zona de termoneutralidade:<br />

. ave necessita de comer mais ração


Figura 1. Representação esquemática simplificada das temperaturas efetivas


- ingestão de alimento (ração) pela ave:<br />

. produz energia metabolizável (que a ave utiliza para se<br />

manter viva, crescer e produzir ovos)<br />

. calor produzido em excesso deve ser dissipado<br />

imediatamente<br />

. se a ave pudesse armazenar o calor por ela produzido em<br />

uma hora apenas, a temperatura corporal aumentaria em<br />

2,8°C, resultando em sua morte.<br />

- pintos de um dia:<br />

. mecanismos de controle de temperatura corporal não são<br />

completamente desenvolvidos, necessitando de altas temperaturas<br />

para seu perfeito funcionamento


condições ideais de temperatura ambiental:<br />

. pintos de um dia: 35°C, decrescendo à razão de 2,8 – 3°C<br />

por semana, até a temperatura de 18,5 - 21°C no inverno e 24°C no<br />

verão, para pintos com mais de 5 semanas<br />

. para a melhor <strong>postura</strong>: 13 - 15°C<br />

. para o melhor uso da ração: 15 - 21°C . de um modo geral:<br />

15 - 25°C (nesta faixa, a ave auto-regula sua temperatura corporal,<br />

normalmente entre 40 a 41°C)<br />

- galinha não possui glândulas sudoríparas<br />

. em condições normais: respira de 15 a 25 vezes por minuto<br />

. a 38°C: respira ao redor de 150 vezes por minuto (o que<br />

causa fadiga)<br />

- temperaturas recomendadas para aves, em função da idade:<br />

Quadro 1


Quadro 1 – Temperaturas recomendadas para aves, em função da idade<br />

Idade (dias)<br />

0 - 7<br />

8 - 14<br />

15 - 21<br />

22 - 28<br />

29 - 35<br />

36 - 42<br />

43 - 56<br />

57 -<br />

t°C à altura do pintinho<br />

Debaixo da<br />

campânula<br />

32 - 35<br />

29 - 32<br />

26 - 29<br />

23 - 26<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

No <strong>galpão</strong><br />

21<br />

21<br />

21<br />

21<br />

18<br />

18<br />

15<br />

16


UMIDADE RELATIVA DO AR<br />

- pouca influência sobre a produção das aves (crescimento, <strong>postura</strong>,<br />

reprodução, etc.), a menos que excessivamente elevada ou baixa<br />

- limites de UR para frangos de corte: 40 e 90%<br />

- quanto mais baixa a umidade relativa (UR) do ar, maior a temperatura<br />

tolerada pela aves<br />

Quadro 2 - Condições equivalentes de temperatura e umidade para<br />

aves adultas<br />

Temperatura ( o C)<br />

33<br />

31<br />

28<br />

Umidade Relativa do Ar (%)<br />

30<br />

50<br />

75


- umidade relativa noturna constantemente superior a 80% ou umidade<br />

relativa diurna constantemente superior a 72%:<br />

. nível de umidade da cama passará de 32%, tornando-se úmida,<br />

emplastando-se e podendo ocasionar problemas entéricos e<br />

respiratórios<br />

- umidade relativa inferior a 40%<br />

. cama torna-se seca e poeirenta, podendo causar espirros e tosse<br />

- alta temperatura combinada com alta umidade:<br />

. situação mais perigosa que alta temperatura e baixa umidade<br />

- controle adequado da umidade relativa: boa ventilação e correto<br />

manejo de cortinas<br />

- níveis de UR recomendados: Quadro 3


Quadro 3 – Níveis de Umidade Relativa do Ar recomendados para aves<br />

Aves criadas<br />

• sobre cama<br />

• em gaiolas<br />

t°C < 25<br />

60-70%<br />

65-80%<br />

t°C > 25<br />

40-60% (*)<br />

40-60%<br />

(*) apresentando-se problemas de pó, a UR deve ser elevada durante<br />

as horas frescas do dia


RENOVAÇÃO DO AR<br />

- controle das taxas de renovação de ar e, consequentemente, o<br />

controle da temperatura nos aviários, se faz por meio de sistemas de<br />

ventilação adequados:<br />

. sistemas de ventilação natural<br />

. sistema de ventilação forçada<br />

- ventilação natural:<br />

elétrica<br />

. vantagens: baixo custo de implantação, dispensa energia<br />

. desvantagens: não permite o controle da taxa de renovação<br />

de ar, exige grandes aberturas para a ventilação, não permite o<br />

controle de iluminação, não recomendada para galinheiros largos por<br />

não permitir perfeita homogeneização do ar


- ventilação forçada:<br />

. vantagens: permite o controle do ambiente (taxa de<br />

renovação do ar, temperatura de trabalho, iluminação, pré-tratamento<br />

do ar), possibilita a construção de aviários mais largos (o que, aliado à<br />

utilização de colunas centrais, diminui o custo e o peso da estrutura do<br />

<strong>galpão</strong>), permite um aproveitamento mais racional do terreno (tornando<br />

secundária a orientação do aviário em relação à direção norte-sul),<br />

aumenta a capacidade de cada aviário (devido à maior concentração<br />

de aves/m 2 )<br />

. desvantagens: sistema totalmente dependente de energia<br />

elétrica, alto custo de implantação<br />

- aumentar a velocidade do ar tem o mesmo efeito que reduzir a<br />

temperatura<br />

- sob baixas temperaturas: importante limitar a velocidade do ar sobre as<br />

aves<br />

- sob altas temperaturas:<br />

. dissipação de calor por evaporação: principal meio pelo qual a ave<br />

perde calor


ILUMINAÇÃO<br />

- controle da iluminação destina-se a:<br />

. prover uma intensidade de luz uniforme ao nível da cama<br />

. permitir a mudança de intensidade luminosa nos períodos<br />

necessários<br />

- intensidade luminosa:<br />

. pode afetar o crescimento e a conversão alimentar<br />

(beneficiados quando as aves podem comer uniformemente<br />

durante as 24 h do dia)<br />

. crescimento e conversão alimentar: mais eficientes à<br />

medida que a intensidade luminosa diminui


3. FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA<br />

IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA<br />

3.1. Localização<br />

3.2. Mercado Produtor e Potencial de Consumo<br />

3.3. Estradas e Vias de Acesso<br />

3.4. Água e Energia Elétrica<br />

3.5. Condições Climáticas<br />

3.6. Condições Topográficas<br />

3.7. Área da Granja


3.1. LOCALIZAÇÃO<br />

- distâncias sugeridas para um melhor isolamento das instalações<br />

avícolas: Quadro 4.<br />

Quadro 4 – Distâncias sugeridas para um melhor isolamento das<br />

instalações avícolas<br />

Distâncias externas e internas<br />

. da granja ao abatedouro<br />

. de uma granja a outra<br />

. entre galpões e os limites periféricos<br />

da propriedade<br />

. do <strong>galpão</strong> à estrada<br />

. entre núcleos de diferentes idades<br />

. entre recria e produção<br />

. entre galpões de mesma idade<br />

Distância<br />

sugerida<br />

5 - 10 km<br />

3 km<br />

200 m<br />

500 m<br />

100 m<br />

300 m<br />

25 – 50 m


3.2. MERCADO CONSUMIDOR E POTENCIAL DE<br />

CONSUMO<br />

- mercado:<br />

. condições de absorver a produção total da granja (carne e/ou<br />

ovos) sem causar a saturação e a conseqüente baixa dos preços<br />

- localização do aviário:<br />

. perto dos centros consumidores<br />

. próximo a matadouros de aves e/ou indústrias (alimentícias ou<br />

não) que utilizam ovos como matéria prima<br />

- potencial de consumo da região:<br />

. avaliado quanto ao poder aquisitivo da população e hábitos<br />

alimentares<br />

. preferências regionais (exemplo: ovos de casca branca ao invés<br />

de ovos de casca vermelha)


3.3. ESTRADAS E VIAS DE ACESSO<br />

- estradas:<br />

. de preferência asfaltadas e trafegáveis o ano todo<br />

. deve permitir o tráfego de caminhões com pelo menos<br />

15 t


3.4. ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA<br />

- água potável:<br />

. abundante e imprescindível para o consumo das aves, lavagem<br />

das instalações e consumo residencial dos empregados<br />

. fonte de água potável: poço artesiano ou rede hidráulica<br />

municipal<br />

. pré-tratamento obrigatório para água não potável captada de<br />

açudes, riachos, represas, rios, etc.<br />

- importância da água:<br />

. água constitui 60 a 75% do peso do corpo da ave e 65% do peso<br />

do ovo<br />

. para a produção de um ovo: ave necessita de 40 g de água<br />

. para a produção de 250 ovos: 75 l de água, no mínimo<br />

. corte no fornecimento de água às poedeiras, em plena produção,<br />

por 24 h ou pouco mais, provoca uma diminuição de 24 a 30% na<br />

<strong>postura</strong>.


- consumo de água por mil poedeiras:<br />

. no inverno: 205 l/dia<br />

. no verão: 300 l/dia<br />

- ave bebe aproximadamente o dobro do que come (relação válida<br />

para o cálculo do número de bebedouros necessários para uma<br />

determinada criação)<br />

- energia elétrica indispensável para:<br />

. realização de um programa de luz visando maior produção de<br />

ovos ou de carne<br />

. acionamento de compressores da câmara fria de armazenagem<br />

de ovos<br />

. acionamento do misturador de ração, moinho de milho, bomba<br />

d'água, etc.<br />

- fonte de energia elétrica: rede de energia elétrica ou geradores de<br />

energia


3.5. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS<br />

- temperatura ideal para o crescimento normal de frangos e<br />

galinhas poedeiras: 15 a 27 °C<br />

- locais recomendados para a instalação de uma granja:<br />

. regiões de clima seco (umidade relativa do ar inferior a 70%) e<br />

temperaturas amenas a maior parte do ano<br />

- locais contra-indicados para a instalação de uma granja:<br />

. regiões onde ocorrem ventos fortes com freqüência e onde<br />

incidem nevoeiros e cerrações<br />

. motivos: dificuldade no manejo da ventilação dentro do <strong>galpão</strong> e<br />

necessidade de instalações mais sólidas e resistentes


3.6. CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS<br />

- locais de topografia acidentada oneram a construção dos galpões<br />

porque<br />

. exigem movimentos de grande volume de terra<br />

. dificultam o manejo ideal<br />

. permitem apenas a construção de galpões de comprimento<br />

limitado<br />

- em locais montanhosos:<br />

- ideal:<br />

. evitar o fundo dos vales (onde se acumulam as águas das<br />

chuvas)<br />

. evitar o topo das montanhas (onde ocorrem ventos fortes)<br />

. procurar sempre o meio da encosta<br />

. locais de declividade levemente acentuada, distante de<br />

banhados, pântanos ou de águas paradas


3.7. ÁREA DA GRANJA<br />

- área mínima recomendada para a implantação de uma granja:<br />

- aviário:<br />

.para uma criação de 10 a 30 mil frangos: área mínima de 10<br />

hectares<br />

.para uma criação de 10 a 30 mil poedeiras: área mínima de 20<br />

hectares<br />

. isolado de outras criações de aves e afastado da beira das<br />

estradas<br />

- área da granja:<br />

. aproximadamente quadrada, galpões instalados no centro e<br />

distanciados de 50 a 100 m um do outro<br />

. levar em conta a possibilidade de expansão


4. COMPONENTES DE UMA GRANJA<br />

A) Setor de Produção:<br />

- galpões para aves de<br />

corte ou de <strong>postura</strong><br />

B) Setor de Preparo de<br />

Alimentos:<br />

- fábrica de ração<br />

- silos graneleiros<br />

C) Setor Administrativo<br />

- Controle (portão)<br />

- Escritório<br />

- Almoxarifado<br />

D) Setor Sanitário<br />

- Fossa ou crematório<br />

- Pedilúvio<br />

- Rodolúvio<br />

- Plataforma de desinfecção<br />

E) Setor de Apoio<br />

- Galpão para oficina<br />

F) Setor externo<br />

- Postos de venda<br />

- Abatedouro


5. AVICULTURA DE CORTE<br />

5.1 SISTEMA DE CRIAÇÃO<br />

A) criação de frangos de corte sobre cama:<br />

. única forma de criação no País<br />

. piso de concreto sobre o qual é colocada uma cama de material<br />

absorvente como a maravalha, casca de arroz, sabugo de milho triturado, etc.<br />

(500 a 600kg / 1000 aves)<br />

B) Período de ocupação dos galpões:<br />

frangos são criados no mesmo local desde a idade de 1 dia até a época do abate<br />

- 42 a 45 dias (peso vivo 2,1 a 2,4 kg)<br />

- 14 a 16 dias de limpeza e desinfecção.<br />

C) Densidade de alojamento:<br />

. densidade média brasileira: 10 a 13 aves/m 2 de <strong>galpão</strong><br />

. criações em alta densidade: 14 a 22 aves/m 2 de <strong>galpão</strong><br />

. médias de alta densidade no Brasil: 16 a 18 aves/m 2


- objetivos da criação em alta densidade:<br />

. aumento da produção com o mínimo de investimento em construção<br />

. otimização dos custos fixos (mão-de-obra, equipamentos, infraestrutura<br />

de apoio, transporte, assistência técnica)<br />

. 15 a 18 aves/m 2 (no caso de alojamentos termicamente menos<br />

favoráveis ou providos de comedouros e bebedouros mais simples) ou até<br />

mesmo 18 a 22 aves/m 2 (no caso de galpões termicamente confortáveis ou<br />

providos de comedouros e bebedouros automáticos)<br />

- sistema de criação em alta densidade:<br />

. só é possível e viável com a concepção de galpões novos ou<br />

readequação de galpões já existentes<br />

. depende do nível de adversidade do clima local, tipo de <strong>galpão</strong>,<br />

capacidade já instalada de equipamentos para resfriamento da instalação e<br />

alimentação das aves


Figura 2. Vistas interna e externa de <strong>galpão</strong> com densidade de 13 aves/m 2


Figura 3. Vistas interna e externa de <strong>galpão</strong> com densidade de 22 aves/m 2


5.2 DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES<br />

A) Localização:<br />

– Galpões construídos em terrenos o mais plano<br />

possível<br />

– O eixo longitudinal dos galpões deve estar orientado<br />

no sentido LESTE-OESTE, com o que se conseguirá<br />

que a superfície exposta a OESTE seja a menor<br />

possível, evitando-se o sobreaquecimento pela forte<br />

insolação.<br />

Figura 4. Orientação correta de um <strong>galpão</strong> em relação ao sol


Figura 5. Vista em perspectiva de dois galpões, mostrando a orientação


5.2 DETALHES CONSTRUTIVOS DOS GALPÕES<br />

B) Dimensões dos galpões:<br />

. tendência mundial de se construir galpões com 12 m de largura<br />

por 100 a 140 m (em média 125 m) de comprimento visando a otimização<br />

de equipamentos, mão-de-obra, etc.<br />

. comprimento determinado de acordo com as possibilidades do<br />

terreno e praticidade no manejo<br />

. larguras de até 8 a 10 m (em regiões de clima quente e úmido) ou<br />

de até 10 a 14 m (em regiões de clima quente e seco) (Quadro 5)


Quadro 5 - Relação entre a largura do <strong>galpão</strong> e o pé-direito<br />

em função do tipo de clima predominante<br />

Clima<br />

Quente e úmido<br />

Quente e seco<br />

Largura (m)<br />

até 8<br />

8 a 9<br />

9 a 10<br />

10 a 12<br />

12 a 14<br />

pé direito mínimo, em<br />

climas quentes (m)<br />

2,80<br />

3,15<br />

3,50<br />

4,20<br />

4,90


C) lanternins<br />

. recomendado para galpões com largura igual ou superior a 8,0 m<br />

. favorecem a renovação do ar no interior das instalações semiabertas,<br />

melhorando as condições de temperatura e umidade<br />

. particularmente indicado para regiões de clima quente<br />

. largura igual à décima parte da largura do <strong>galpão</strong>, em todo o<br />

comprimento da cobertura<br />

. inclinação: paralela à inclinação do telhado<br />

Figura 6. Esquema de determinação das dimensões do<br />

lanternim


D) Alicerces e/ou fundações<br />

Sob esteios ou pilares:<br />

- concreto ciclópico (traço 1:4:8 ou 1:10) + 40 % de pedra de mão<br />

(1,00 - 1,20 m de profundidade)<br />

Sob as muretas laterais:<br />

- alicerces contínuos (1:4:8) 0,50 m de profundidade


E) Muretas (nas instalações semi-abertas):<br />

. muretas laterais de 0,2 a 0,6 m altura, construídas de tijolos ou<br />

concreto magro de traço 1:3:6<br />

. muretas de concreto: 8,0 cm espessura, deixando, a cada 0,5 m,<br />

pontas salientes de arame grosso que servirão, depois de<br />

dobrados, para a fixação da tela, processo este que dispensa a<br />

colocação de um sarrafo em cima da parede, no qual seria pregada<br />

a tela.<br />

Figura 7. Detalhe de mureta de<br />

concreto


F) Pilares ou colunas de sustentação:<br />

. construídos de madeira (eucalipto ou peroba), tijolo ou concreto<br />

armado<br />

. localizados para o lado de fora da parede, evitando-se assim a<br />

formação de cantos no interior do <strong>galpão</strong><br />

. atualmente são empregadas estruturas pré-moldadas de concreto,<br />

estruturas metálicas, ou a combinação de ambos, compondo<br />

praticamente todo o esqueleto da construção<br />

- entre a parede e o telhado: fechamento com tela de arame de 1/2" de<br />

abertura, à prova de pássaros e de outros animais, o mesmo<br />

fazendo com relação ao lanternim


G) oitões:<br />

. fechados até o teto<br />

. proteção com pinturas de cores claras e sombreamento por meio<br />

de vegetação ou beiral maior<br />

Figura 8. Fechamento do oitão até o teto (Fachadas Leste e Oeste)


H) Cobertura:<br />

. é a principal proteção contra a insolação direta<br />

- bom material de cobertura deve apresentar:<br />

. alta reflectividade solar e alta emissividade térmica na parte<br />

superior<br />

. baixa absortividade solar aliada a baixa emissividade térmica na<br />

parte inferior<br />

- coberturas mais usuais:<br />

. telhas cerâmicas<br />

. chapas onduladas de cimento-amianto<br />

. chapas metálicas de alumínio<br />

. madeirite (madeira compensada, 6 mm de espessura, ondulada,<br />

revestida na parte superior por lâmina de alumínio)<br />

. isopor entre duas lâminas de alumínio<br />

. outras (sapé, chapa zincada, chapa de ferro galvanizado, etc.)


- recursos para melhorar o comportamento térmico das coberturas:<br />

. forros sob a cobertura: atuam como se fossem uma segunda<br />

barreira física<br />

. pinturas com cores claras e escuras: telhas pintadas com cor<br />

branca na face superior (possibilitando alta reflexibilidade solar) e<br />

cor cinza na face inferior (baixa emissividade)<br />

. uso de materiais isolantes sobre as telhas (poliuretano), sob as<br />

telhas (poliuretano, eucatex, lã de vidro ou similares), ou formando<br />

um forro abaixo da cobertura<br />

. uso de materiais de grande inércia térmica (concreto), que<br />

apresentam grande capacidade calórica, absorvendo grande parte<br />

do calor para se aquecer (durante o dia) e perdendo-o lentamente<br />

durante o esfriamento (durante a noite)<br />

. uso de aspersão de água sobre o telhado, que possibilita a<br />

redução da temperatura da telha e, consequentemente, da carga<br />

térmica de radiação sobre as aves


Figura 9. Vistas interna de <strong>galpão</strong> com fôrro e cortina em polipropileno


- beiral:<br />

. largura proporcional à altura (de 1,5 a 2,5 m)<br />

. indiretamente influencia a ventilação natural devido ao efeito<br />

chamado termossifão.<br />

I) Pisos:<br />

. preferencialmente de concreto simples de traço 1:3:6 ou 1:4:8, 5 a<br />

6,0 cm espessura, revestido com argamassa de cimento e areia de<br />

traço 1:3, alisada a desempenadeira<br />

. piso de tijolos em espelho: revestido com argamassa de cimento e<br />

areia, desaconselhando-se o piso de terra batida<br />

. altura final do piso: 15 a 20 cm acima do nível do terreno<br />

circundante


- piso aquecido eletricamente:<br />

. placas pré-moldadas de argamassa armada aquecidas com<br />

resistência elétrica, removíveis, para colocação sobre o piso de<br />

aviários dentro dos círculos de proteção<br />

. conjuntos de placas de cada círculo de proteção interligados em<br />

circuito paralelo<br />

- vantagens do piso aquecido eletricamente:<br />

. melhores resultados de peso vivo, ganho de peso, consumo de<br />

ração, conversão alimentar e comportamento das aves<br />

. menor umidade da cama<br />

. menor consumo de energia elétrica, se comparado com outros<br />

sistemas (campânulas elétricas, lâmpadas infravermelho)<br />

. não consome oxigênio do ar<br />

. não libera gases tóxicos ao ambiente


Figura 10. Vista superior da disposição das placas<br />

eletricamente aquecidas dentro do círculo de proteção<br />

para os pintos.


- placas de argamassa armada<br />

. confeccionadas com argamassa de cimento e areia de traço 1:2,<br />

fator água/cimento igual a 0,5<br />

. espessura de 1,5 cm<br />

. fio de resistência elétrica fixado no interior de cada placa com suas<br />

extremidades conectadas a um condutor elétrico<br />

. sistema de aquecimento acionado por termostato de comando à<br />

distância, com sensor fixado à altura das aves<br />

Figura 11. Detalhe da placa de<br />

aquecimento em argamassa<br />

armada.


J) Instalações hidráulicas<br />

- reservatório d'água para cada <strong>galpão</strong>:<br />

. capacidade de armazenamento: 24 h<br />

. tubulação: preferencialmente canos plásticos, enterrados, para<br />

evitar a incidência de raios solares<br />

K) Sistema de iluminação artificial:<br />

. 22 lúmens/m 2 de <strong>galpão</strong>, sendo o número de lâmpadas calculado<br />

em função dos dados relatados no Quadro 5<br />

. objetivo: aumentar o comprimento do dia, favorecendo maior<br />

ingestão de alimentos pelas aves e, conseqüentemente, maior<br />

ganho de peso.<br />

- frangos de corte, via de regra, dispensam programa de luz rígido, o<br />

mesmo não se dando com galinhas poedeiras


Quadro 5. Número de lúmens de acordo com a potência e tipo de lâmpada<br />

Tipo de lâmpada<br />

Incandescente<br />

fluorescente<br />

Watts<br />

15<br />

25<br />

40<br />

50<br />

60<br />

100<br />

150<br />

200<br />

15<br />

20<br />

40<br />

75<br />

200<br />

Lúmens<br />

125<br />

225<br />

430<br />

655<br />

810<br />

1600<br />

2500<br />

3500<br />

500-700<br />

800-1000<br />

2000-2500<br />

4000-5000<br />

10000-12000


Até o dobro da altura


L) Pedilúvios e rodolúvios:<br />

. depósitos de concreto ou mesmo pequenas bandejas metálicas<br />

. finalidade: desinfetar calçados de pessoas que entram e saem do<br />

<strong>galpão</strong><br />

. no interior dos pedilúvios: esponja de espuma plástica ou capacho<br />

mergulhados no líquido desinfetante (amônia quaternária, iodo ou<br />

cloro)<br />

- rodolúvios: para caminhões<br />

Figura 12. Detalhe de<br />

rodolúvio com arco de<br />

desinfecção


M) FOSSA DE PUTREFAÇÃO<br />

- indispensável para a eliminação de aves mortas<br />

- fossa subterrânea, hermeticamente fechada, coberta com tampa<br />

de madeira ou laje de concreto, soterrada com uma camada de<br />

terra com exceção de uma abertura através da qual serão lançadas<br />

as aves mortas.<br />

- localização:<br />

. a pelo menos 100 m de distância dos galpões e poços d'água<br />

potável<br />

- dimensionamento:<br />

. 3 m 3 /1.000 frangos de corte e 0,3 m 3 /1.000 poedeiras<br />

- aves mortas (6% dos frangos de corte morrem até o final do ciclo):<br />

. jogadas imediatamente no fosso, podendo-se adicionar cal virgem<br />

para acelerar o processo de decomposição


Figura 13. Detalhe fossa de putrefação


5.3. PROJETOS DOS GALPÕES<br />

- praticamente todo aberto, sendo contudo protegido por telas fixadas<br />

em todo seu perímetro, do piso ao telhado.<br />

- cercas protetoras circundando os galpões de criação e a propriedade<br />

- quebra-ventos (renques de eucalipto e coníferas): a 100 m dos<br />

galpões<br />

- croqui das construções e instalações de uma granja para frangos de<br />

corte: Figura 14


Figura 14. Croqui das construções e<br />

instalações de uma granja para frangos<br />

de corte


Figura 15. Planta baixa de um <strong>galpão</strong> para 10.000 frangos (vão de 8 m).<br />

Figura 16. Fachada do <strong>galpão</strong> da Figura 4.


Tirante<br />

A B<br />

Figura 17. Corte AB da figura 15. A) Tesoura com presença de tirante (vãos<br />

superiores à 8 metros). B) Tesoura sem tirante e com presença de pilar central<br />

(destinada à vãos de até 8 metros)<br />

Pilar


Figura 18. Vista lateral e planta baixa de <strong>galpão</strong> de 10 metros de largura.


Figura 19. Vista frontal e perspectiva de <strong>galpão</strong> de 10 metros de largura.


Figura 20. Vistas interna e externa – Galpão aves de corte<br />

(Sistema de ventilação convencional)


Figura 21. Vistas interna e externa – Galpão aves de corte (Exaustores)


5.4. EQUIPAMENTOS<br />

• Aquecedores<br />

• Círculo de criação (pintos)<br />

• Bebedouros<br />

• Comedouros<br />

• Cortinas<br />

• Ventiladores / Exaustores


Tipos de<br />

Aquecedores


Figura 22. Campânula de aquecimento a gás


Figura 23. Comportamento dos pintinhos sob a campânula dá<br />

boas indicações sobre aquecimento e conforto


Figura 24. Vista de círculo de proteção para pintos.


Figura 26. Bebedouro tipo nipple.<br />

Figura 25. Bebedouro de pressão<br />

Figura 27. Detalhe bebedouro nipple.


Figura 28. Detalhes bebedouro pendular.


Figura 29. Detalhes de bebedouros do tipo calha


Figura 30. Para 500 pintinhos<br />

abrigados em cada<br />

círculo de proteção: 5<br />

bandejas dispostas<br />

radialmente entre os<br />

bebedouros


Figura 31. Comedouros tubulares


A B<br />

Figura 32. A) Comedouro automático (tipo prato). B) Fileira de comedouros<br />

automáticos


e) Cortinas<br />

- material lavável (pano, lona, sacos de algodão, plástico<br />

especial trançado), resistente e translúcido<br />

- colocadas em toda a extensão do <strong>galpão</strong>, pelo lado de<br />

fora de cada parede lateral<br />

- operadas por meio de uma roldana com manivela e um<br />

cabo de aço que corre junto ao teto com guias de corda<br />

de nylon presas ao bordo da cortina<br />

- presas ou fixas no respaldo da parede de 0,6 m altura,<br />

fechando de baixo para cima, de cima para baixo, ou<br />

correndo lateralmente


Figura 33. Vista frontal. Detalhe cortina.


- manejo:<br />

. primeiros dias: cortinas fechadas a fim de que a<br />

temperatura e a ventilação sejam mantidas de forma<br />

apropriada<br />

. cortinas abertas gradualmente até que, na terceira<br />

semana de idade das aves, estejam completamente<br />

abertas durante o dia


Figura 34. Manejo das Cortinas


f) Ventiladores<br />

• Meio eficiente de controle de temperatura<br />

por aumentar as trocas por convecção<br />

• Tipos<br />

– ventilador centrífugo (uso industrial)<br />

– ventilador axial (uso em aviários)<br />

• Axial convencional<br />

• Axial tipo túnel<br />

– pressão positiva (ventilação)<br />

– Pressão negativa (exaustão)


B<br />

Figura 35. Tipos de Ventiladores. A) Centrífugo; B) Axial convencional;<br />

C) Axial tipo túnel<br />

A<br />

C


Figura 36. Disposição de ventiladores axiais. A) Sistema convencional; B)<br />

Sistema tipo túnel<br />

A<br />

B


Quadro 6. Desempenho típico de ventiladores axiais


Condição a ser<br />

mantida


Exemplo de dimensionamento: Galpão aves corte<br />

Dimensionar <strong>galpão</strong> para 10.000 aves de corte para Goiânia-GO<br />

(comprimento e largura ?):<br />

Resolução:<br />

- Clima quente e seco: largura do <strong>galpão</strong> = 12 metros<br />

- Adotando 12 aves/m 2 (densidade)<br />

1m 2 ___ 12 aves<br />

x ___ 10000 aves => x = 833,33 m 2<br />

- Comprimento do <strong>galpão</strong> = 833,33 m 2 / 12 m = 70 metros


6. AVICULTURA DE POSTURA<br />

- avicultura de <strong>postura</strong>:<br />

. ainda conduzida em galpões abertos<br />

. tendência de adotar instalações totalmente<br />

climatizadas, com conjuntos de gaiolas sobrepostas<br />

- Criação em gaiolas:<br />

Maior nº. de aves/m 2<br />

Eliminação do canibalismo<br />

Diminuição de doenças<br />

Maior aproveitamento de mão-de-obra<br />

Melhor ambiente em climas tropicais


6.1. SISTEMAS DE CRIAÇÃO<br />

A) Primeiro sistema de criação<br />

. 1ª fase (pinteiro): as aves permanecem até os 42 dias de vida (6<br />

semanas) em locais denominados “pinteiros” com densidade de até<br />

20 cabeças/m 2 , criadas sobre cama.<br />

. 2ª fase (recria): as aves são alojadas em gaiolas metálicas de<br />

diversos tamanhos da 6ª até à 17ª semana de vida (período de<br />

recria). Dimensões mais usuais de gaiolas: 0,5 x 0,5 x 0,4 m 3 (8<br />

aves/gaiola); 1,2 x 0,6 x 0,4 m 3 (20 aves/gaiola); 1,0 x 0,6 x 0,4 m 3<br />

(16 aves/gaiola), havendo outras dimensões de gaiola. Duração<br />

desta fase: 11 semanas aproximadamente.<br />

. 3ª fase (<strong>postura</strong>): as aves são alojadas em outras gaiolas da 17ª<br />

até à 72ª-74ª semanas de vida (período de <strong>postura</strong>). Dimensões<br />

mais usuais de gaiola: 0,25 x 0,4 x 0,4 m 3 (2 aves/gaiola); 0,3 x 0,4<br />

x 0,4 m 3 (3 aves/gaiola); 0,25 x 0,45 x 0,40 m 3 (3 aves/gaiola); 0,25<br />

x 0,50 x 0,38 m 3 (3 aves/gaiola), havendo outras dimensões de<br />

gaiola. Duração desta fase: 55 a 57 semanas.


6.1. SISTEMAS DE CRIAÇÃO<br />

B) Segundo sistema de criação<br />

. 1ª fase: pintos são criados, do 1º ao 30º dias de vida (4 semanas),<br />

em baterias de gaiolas com capacidade média de 800 pintos,<br />

ocupando uma área de 3 m 2 (3 x 1 m 2 ). As baterias consistem de<br />

um sistema de grandes gaiolas sobrepostas em 2 a 4 andares,<br />

afastadas 1,0 m umas das outras e todas a 1,0 m das paredes. As<br />

baterias são dispostas em filas paralelas ao longo de um corredor<br />

de serviço de 2,0 m de largura, devendo o <strong>galpão</strong>, nesta fase, ser<br />

fechado lateralmente, e dispor de aberturas controladas, a uma<br />

altura de 1,6 m em relação ao nível do chão, nas áreas frontais.<br />

. 2ª fase (recria): da 6ª à 17ª semanas de vida, as frangas são<br />

alojadas em gaiolas metálicas semelhantes às da fase de recria<br />

usadas no primeiro sistema. Duração desta fase: aproximadamente<br />

13 semanas.<br />

. 3ª fase (<strong>postura</strong>): da 17ª à 72ª-74ª semanas de vida, as galinhas<br />

poedeiras são alojadas em gaiolas semelhantes às da fase de<br />

<strong>postura</strong> usadas no primeiro sistema. Duração desta fase: 55 a 57<br />

semanas.


Figura 37. Bateria automatizada em três filas de gaiola para poedeiras. No<br />

meio pode-se ver o aparelho para encher os comedouros. A<br />

retirada das fezes, embaixo de cada gaiola, é feita por vassoura<br />

mecânica


6.2. Galpão para poedeiras<br />

- abriga matrizes desde o início da 17ª semana de idade até o fim da<br />

72ª-74 a , conforme ainda seja econômica ou não a produção de<br />

ovos<br />

- galinhas: idade de reprodução a partir da 17 a semana


A) Detalhes construtivos do <strong>galpão</strong><br />

. pilares de concreto armado, metálico ou de madeira roliça<br />

. piso de concreto revestido de argamassa de cimento e areia<br />

. corredor central de 1,0 m de largura entre as fileiras de gaiolas<br />

. sob as gaiolas o piso pode ser de terra, devendo, porém, à volta<br />

do <strong>galpão</strong>, ser construído um passeio em concreto com 0,8 m de<br />

largura<br />

. o beiral pode atingir até 2,0 m de largura<br />

. as gaiolas são fixadas nos pilares do <strong>galpão</strong> a 0,7 m de altura em<br />

relação ao piso<br />

- afastamento entre galpões:<br />

. 30 a 40 m, para criações de mesma idade<br />

. 200 m ou mais, para criações de diferentes idades


Figura 38. Detalhes construtivos de um <strong>galpão</strong> para poedeiras<br />

mínino


Figura 39. Visão Geral de <strong>galpão</strong> para aves de <strong>postura</strong>


Figura 40. Vista interna de <strong>galpão</strong> para aves de <strong>postura</strong>


Figura 41. Vista interna de <strong>galpão</strong> de <strong>postura</strong> com gaiolas automatizadas


B) Gaiolas<br />

• São formadas por um conjunto de 4 repartições de 25 x 40 x 40 cm,<br />

sendo cada repartição destinada a 2 aves<br />

• Disposição em fileira simples ou duplas<br />

Figura 42. Perspectiva de uma gaiola (1,0 x 40 x 40m) (8 aves por gaiola)


Figura 43. Gaiola para aves <strong>postura</strong> (1,0 x 40 x 40m)


Figura 44. Gaiolas em fileira simples: 2 fileiras duplas de gaiolas separadas por<br />

um corredor de serviço.


Figura 45. Fileiras duplas: 4 fileiras duplas de gaiolas, dispostas<br />

escalonadamente.


ÍNDICES ZOOTÉCNICOS<br />

A seguir são fornecidos os índices zootécnicos necessários para o<br />

controle da criação e o desenvolvimento do lote<br />

número de frangos vendidos<br />

% viabilidad e das aves =<br />

x 100<br />

número de pintos iniciados<br />

% de mortalidade<br />

das aves = 100 − %<br />

peso vivo médio por ave =<br />

conversão alimentar<br />

média<br />

de<br />

viabilidade<br />

peso total das aves<br />

número de frangos vendidos<br />

=<br />

das<br />

total de ração consumida<br />

peso total das aves vendidas<br />

aves


lote<br />

do<br />

criação<br />

de<br />

dias<br />

de<br />

número<br />

pinto<br />

do<br />

inicial<br />

peso<br />

ave<br />

por<br />

médio<br />

vivo<br />

peso −<br />

=<br />

dia<br />

por<br />

vivo<br />

peso<br />

de<br />

ganho<br />

( )<br />

alimentar<br />

conversão<br />

100<br />

x<br />

dia<br />

por<br />

vivo<br />

peso<br />

de<br />

ganho<br />

x<br />

e<br />

viabilidad<br />

%<br />

=<br />

produção<br />

de<br />

fator<br />

( ) 100<br />

%<br />

em<br />

alimentar<br />

custo x<br />

frangos<br />

dos<br />

venda<br />

da<br />

receita<br />

ração<br />

da<br />

total<br />

custo<br />

=<br />

despesas<br />

de<br />

total<br />

vendas<br />

de<br />

total<br />

líquido<br />

lucro −<br />

=


Exemplo de dimensionamento (<strong>galpão</strong> <strong>postura</strong>)<br />

Dimensionar <strong>galpão</strong> para 4000 aves de <strong>postura</strong><br />

Dados: utilizar gaiola de 0,40 x 0,40 x 1,00 m (alt x larg x compr) com capacidade<br />

de 8 aves / gaiola.<br />

Resolução:<br />

1metro<br />

x<br />

de<br />

x = 500 metros de<br />

Utilizando - se 4 fileiras de gaiolas ∴<strong>galpão</strong><br />

com<br />

125 metros<br />

gaiola<br />

_____<br />

_____<br />

gaiolas<br />

de comprimento<br />

8 aves<br />

4000<br />

aves<br />

e 3 metros de largura (vão interno)

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