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Revista Alumínio & Cia. - Alcoa

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aludiR adota<br />

soluções que<br />

eConomizam<br />

ReCuRsos | P. 08<br />

aBal e sindusCon–sP<br />

falam soBRe a nova<br />

lei de ResÍduos<br />

sólidos | P. 14<br />

17#<br />

<strong>Revista</strong> alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho - agosto | 2011<br />

fG emPReendimentos:<br />

alto luxo asso<strong>Cia</strong>do<br />

à ResPonsaBilidade<br />

so<strong>Cia</strong>l | P. 32<br />

suCesso<br />

aBsoluto<br />

Sinônimo de rapidez e<br />

segurança, Linha Unit<br />

completa dez anos. | P. 18<br />

CentRal Business<br />

PaRk maRCa a estReia<br />

da linha soluta em<br />

foRtaleza | P. 36


EDItoRIal<br />

4<br />

dez anos<br />

de suCesso<br />

Quem já trabalhou com a linha Unit entende perfeitamente<br />

por que a <strong>Alcoa</strong> tem motivos de sobra para comemorar os<br />

dez anos de comercialização do produto. Facilidade, rapidez<br />

e segurança na instalação estão entre as principais vantagens do<br />

ponto de vista de quem opta pelo sistema unitizado da <strong>Alcoa</strong>.<br />

A possibilidade de adequá-la a diferentes tipos de projetos<br />

fez com que a Unit se tornasse uma opção cada vez mais utilizada<br />

no País. Tanto que, desde seu lançamento, em 2001, até hoje,<br />

foram criados mais de 300 perfis distintos.<br />

Não é à toa que a <strong>Alcoa</strong> está relançando a linha com um novo<br />

catálogo técnico, desenvolvido após longo tempo de estudo e<br />

análise dos perfis disponíveis. O objetivo é difundir o conhecimento<br />

sobre os sistemas unitizados e, consequentemente,<br />

estimular a utilização da Unit em obras especiais, que<br />

merecem produtos especiais.<br />

Um assunto como este não poderia deixar de merecer destaque<br />

na <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. em revista, que também traz para discussão<br />

outro tema importante: a nova Política Nacional de Resíduos<br />

Sólidos, que entrou em vigor neste ano.<br />

Quem trabalha com alumínio já sabe da importância da reciclagem,<br />

mas agora terá que conviver com uma nova realidade.<br />

Afinal, a Lei nº 12305 institui o princípio da responsabilidade<br />

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.<br />

Ou seja: todos os envolvidos nesse processo, de fabricantes<br />

e importadores a comerciantes e consumidores, deverão estabelecer<br />

um consenso sobre o dever de cada um no que diz<br />

respeito à geração de resíduos.<br />

Aderir a esta causa significa muito mais do que cumprir o que<br />

determina a Lei, mas também, é um indicador importante para<br />

quem se preocupa com o futuro. Um futuro que pode ser<br />

mais verde e menos cinza, como você pode conferir melhor<br />

na seção Entrevista.<br />

Boa leitura!<br />

Arlete Prieto<br />

Editora-executiva<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

ano III<br />

Julho/Agosto 2011<br />

Produzida para <strong>Alcoa</strong> <strong>Alumínio</strong> S.A. por Textos & <strong>Cia</strong><br />

Comunicação para o Conhecimento<br />

11 3799-5269<br />

Coordenação técnica<br />

Nathalia Coelho<br />

Editora Executiva<br />

Arlete Prieto<br />

Redação<br />

Denise Aleluia<br />

assistente de Redação<br />

Sandra Pazzini<br />

Colaboração<br />

Antonio B. Cardoso<br />

Carlos Henrique Mattar<br />

Projeto gráfico e Diagramação<br />

Uptown Publicidade e Merchandising<br />

Fotografia<br />

Marcos Fioravanti<br />

Revisão<br />

Vera Fedschenko<br />

Publicidade<br />

Uptown Publicidade e Merchandising<br />

11 2379-9729 / 2379-9730<br />

www.uptown.com.br<br />

Impressão<br />

Eskenazi Indústria Gráfica Ltda.<br />

Tiragem: 12 mil exemplares<br />

Fale conosco<br />

Encaminhe suas dúvidas, críticas ou sugestões para a<br />

<strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. em revista, por meio do endereço eletrônico<br />

revista@aluminioecia.com.br ou via Correios para a<br />

Av. Dom Pedro II, 2954 - Bairro Campestre, Sto. André<br />

(SP), CEP 09080-001. Telefone (11) 3799-5269


equiPe al&<strong>Cia</strong>.<br />

Raw <strong>Alumínio</strong> promove<br />

workshop em Campinas<br />

CuRtas<br />

Guarda-sol da Papaiz<br />

é destaque na Casa<br />

Cor 2011<br />

oPiniÃo<br />

Saiba como usar os<br />

vidros de controle solar<br />

12#<br />

ent<strong>Revista</strong><br />

Saiba como o cinza dos<br />

canteiros de obras poderá<br />

se tornar verde<br />

fique PoR dentRo 32#<br />

Construtora catarinense prova<br />

que é possível ter lucro sem<br />

perder o foco no capital humano<br />

PRoJetos<br />

Sophistic Campo Belo:<br />

sonho de muitos,<br />

realidade para poucos<br />

13#<br />

14#<br />

esPaço alCoa<br />

Empresa trabalha em prol<br />

do meio ambiente<br />

ConsultoRia<br />

Antônio B. Cardoso<br />

desvenda os segredos<br />

do sucesso da Unit<br />

06# 10# 28#<br />

37#<br />

18#<br />

ERRata<br />

na matéria publicada na edição 15, pag. 6, “esquadrias com ou sem Contramarco?”, citamos o nome da empresa itefal, o correto é Reinstal.<br />

CaPa<br />

Há 10 anos, a Linha Unit chegava ao Brasil e<br />

revolucionava a forma de montar fachadas<br />

suMÁRIo


EQuIPE al&<strong>Cia</strong>.<br />

A fim de abrir um canal de comunicação<br />

permanente com os fabricantes<br />

de esquadrias de Campinas, a integrante<br />

da Rede <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>., de<br />

São Paulo, Raw <strong>Alumínio</strong>, realizou o<br />

workshop “Oportunidades de negócio<br />

na região”. Os 60 participantes do<br />

encontro puderam conhecer melhor<br />

os produtos e lançamentos da <strong>Alcoa</strong><br />

comercializados pela Empresa, que<br />

se prepara para expandir sua atuação<br />

no mercado paulista.<br />

Campinas, com pouco mais de 1 milhão<br />

de habitantes, não foi escolhida de<br />

forma aleatória, afinal, a construção<br />

civil na cidade vive um excelente<br />

momento. Somente nos seis primeiros<br />

meses do ano, foram criados<br />

mais de 2 mil empregos no segmento,<br />

um aumento de 158,2% em relação<br />

ao mesmo período de 2010.<br />

“Campinas é um importante polo<br />

comercial e industrial de nosso estado,<br />

e nossa equipe comercial identificou<br />

a necessidade de abrirmos<br />

este espaço de relacionamento. Mas<br />

estamos planejando repetir a dose<br />

6<br />

Raw alumÍnio<br />

PRomove<br />

workshop em<br />

CamPinas<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

em outras regiões”, explica o diretor da<br />

Raw <strong>Alumínio</strong>, Gino Gragnani.<br />

A manutenção desse canal de comunicação<br />

tornou-se agora prioridade<br />

para a Raw. “Estar em sintonia com<br />

nossos clientes é fundamental para<br />

entendermos suas necessidades e o<br />

mais importante: atendermos seus<br />

anseios, visando aprimorar esta relação.<br />

Por isso utilizamos o evento para<br />

compartilhar informações sobre as<br />

tendências de mercado, sobre a reformulação<br />

das Normas de Desempenho do<br />

setor e a manufatura enxuta – que acreditamos<br />

ser um diferencial importante<br />

para o fabricante em um futuro próximo”,<br />

acrescenta Gragnani.<br />

O workshop contou ainda com a presença<br />

de profissionais da <strong>Alcoa</strong>, que<br />

apoiam e incentivam iniciativas do<br />

gênero, como o gerente de Marketing<br />

André Colletti; a responsável<br />

pela área de Desenvolvimento de<br />

Novos Produtos, Cíntia Figueiredo; o<br />

responsável pelo CTA, Paulo Gentile; o<br />

projetista e consultor Wilson Escarizza, o<br />

consultor de Marketing, Celso Sanches;<br />

evento reuniu empresários<br />

de Campinas e região, além<br />

de representantes da Raw<br />

alumínio e alcoa<br />

Entre os assuntos discutidos no evento<br />

estavam as tendências de mercado,<br />

normas e manufatura enxuta.<br />

o coordenador de Lean Robson Gouveia;<br />

além dos colaboradores da área técnica<br />

da <strong>Alcoa</strong>, Eduardo Silva e Ademir Bráulio<br />

Ferreira. “Para nós é extremamente<br />

gratificante saber que nossos parceiros<br />

valorizam iniciativas que são<br />

prioridades para a <strong>Alcoa</strong>”, resume o<br />

Gerente Regional, Paulo Bolzoni, que<br />

também prestigiou o encontro.<br />

Ações de relacionamento como o<br />

workshop têm sido um diferencial importante<br />

para a presença da Raw em<br />

Campinas, cidade que deverá abrir<br />

uma nova loja da Empresa até o final<br />

do ano. O processo de expansão<br />

inclui ainda a abertura de mais um<br />

estabelecimento, desta vez localizado<br />

na zona leste da capital paulista, entre<br />

os bairros Vila Prudente e Mooca.<br />

“Nosso plano não é oferecer somente<br />

um ponto comercial, mas um espaço<br />

de relacionamento, com sala de reuniões<br />

preparada para nossos parceiros de<br />

negócios receberem seus próprios<br />

clientes e arquitetos, com todo suporte<br />

e apoio de nossa Empresa”,<br />

diz o executivo.


alumÍnio Pantanal<br />

inauGuRa filial em<br />

CamPo GRande<br />

A <strong>Alumínio</strong> Pantanal expandiu suas atividades<br />

na Região Centro-Oeste e inaugurou,<br />

no dia 15 de junho, uma nova<br />

filial, em Campo Grande (MS). Com mais<br />

esta Unidade, a Rede <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. encerra<br />

o primeiro semestre de 2011 com<br />

36 pontos de vendas instalados nas principais<br />

cidades do País.<br />

Ocupando um espaço de 600m², a nova<br />

loja reúne lançamentos e tendências de<br />

mercado no segmento de esquadrias de<br />

alumínio. Além das linhas exclusivas <strong>Alcoa</strong>,<br />

a <strong>Alumínio</strong> Pantanal oferece um mix<br />

de artigos para a construção civil, como<br />

ferramentas e componentes homologados<br />

tecnicamente e comercialmente<br />

pela Companhia. Como em todas as unidades<br />

da Rede, a nova loja tem equipe<br />

treinada para oferecer o melhor atendimento<br />

e suporte técnico a seus clientes.<br />

O aço inoxidável é uma liga que tem o<br />

ferro como elemento predominante e<br />

possui, ainda, um mínimo de 10,5% de<br />

cromo, máximo de 30% de níquel e outros<br />

elementos em porcentagens menores,<br />

como carbono, molibdênio e manganês.<br />

A resistência à corrosão se deve,<br />

basicamente, a uma película de óxido<br />

de cromo que se forma na superfície do<br />

metal. Dessa forma, esse “filme” impede<br />

que o ferro da liga não sofra o ataque<br />

do oxigênio, transformando-se em<br />

ferrugem e se desintegre com o tempo.<br />

Assim, mesmo que o aço sofra algum<br />

dano, sejam arranhões, amassamentos<br />

ou cortes, o oxigênio imediatamente<br />

se combina com o cromo, formando<br />

novamente o filme protetor.<br />

O aço inox também é um elemento<br />

inerte, por isso, o uso desse material é o<br />

“Campo Grande é<br />

uma cidade muito<br />

importante para o<br />

desenvolvimento<br />

da Região Centro-<br />

-Oeste. Sem dúvida,<br />

esta é uma excelente<br />

oportunidade para<br />

ampliarmos nossa<br />

presença no mercado, oferecendo um<br />

mix diversificado de produtos”, destaca<br />

o gerente da Rede, Leonardo Arantes.<br />

Para André Colletti, gerente de Marketing<br />

da <strong>Alcoa</strong>, a abertura da loja é<br />

estratégica para a <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>.: “Os<br />

mercados do Mato Grosso e do Mato<br />

Grosso do Sul vêm crescendo muito ao<br />

longo dos anos. Nossa ideia é abrir outras<br />

lojas no interior dos dois estados.”<br />

A Rede, por meio da <strong>Alumínio</strong> Pantanal,<br />

mais recomendado para as esquadrias<br />

de alumínio. “Utilizamos o parafuso de<br />

aço inox 304 para evitar a reação galvânica<br />

que acontece entre o alumínio e o<br />

aço comum, o que provoca a formação<br />

de buracos. Por isso eles são usados nas<br />

fixações dos marcos, folhas, remates, da<br />

janela no contramarco e na coluna de reforço.<br />

Também são excelente opção no<br />

momento de fixar a placa de ancoragem<br />

no concreto, nas colunas e nos braços de<br />

janelas projetantes, entre outras”, destaca<br />

o projetista Wilson Escarizza. Os parafusos<br />

de aço inox homologados para<br />

todas as linhas da <strong>Alcoa</strong> são fornecidos<br />

pela Inox-Par e pela Bolt Inox, que seguem<br />

os mesmos padrões de qualidade<br />

exigidos pela própria <strong>Alcoa</strong>.<br />

Mas o que diz a legislação sobre o<br />

assunto? A NBR 10821 – Esquadrias<br />

O proprietário da <strong>Alumínio</strong> Pantanal, Haroldo Kuzai (ao centro),<br />

recebe a placa comemorativa das mãos do gerente regional, Paulo<br />

Gusmão, e do gerente Comercial da Construção Civil, Luiz Nitschke.<br />

também está representada em Cuiabá<br />

(MT). O evento de inauguração reuniu<br />

amigos e parceiros de negócios<br />

da <strong>Alumínio</strong> Pantanal. Além de André<br />

Colletti e Leonardo Arantes, estiveram<br />

presentes no evento o gerente Comercial<br />

Construção Civil, Luiz Nitschke; o<br />

analista de Marketing, Celso Sanches;<br />

o gerente Regional do Centro-Oeste,<br />

Paulo M. Gusmão; e o técnico Regional<br />

Centro-Oeste, Fábio R. Machado.<br />

dÚvida tÉCniCa<br />

vai fixaR a esquadRia? utilize PaRafusos de aço inoxidável!<br />

quando o assunto é resistência à corrosão, esta é sempre a primeira e melhor opção<br />

Externas para Edificações não afirma<br />

explicitamente que os parafusos utilizados<br />

nesses processos devem ser de<br />

aço inoxidável. No entanto, segundo a<br />

consultora da Associação de Fabricantes de<br />

Esquadrias de <strong>Alumínio</strong>, Fabíola Rago,<br />

na parte 2 do documento, o item 4.3<br />

traz a seguinte descrição: “Os contatos<br />

bimetálicos devem ser evitados. Caso<br />

eles existam, deve-se prever isolamento<br />

ou utilização de materiais cuja<br />

diferença de potencial elétrico não<br />

ocasione corrosão galvânica. Como<br />

exemplo, pode-se utilizar alumínio<br />

em contato com aço inoxidável austenítico.<br />

“Esta frase é uma forma de<br />

dizer para não serem utilizados parafusos<br />

de aço, que não sejam inoxidáveis,<br />

em esquadrias de alumínio”,<br />

destaca a profissional.<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 7<br />

EQuIPE CaPaal&<strong>Cia</strong>.


EQuIPE al&<strong>Cia</strong>.<br />

aludiR adota mudanças<br />

em PRol do meio amBiente<br />

Loja da Rede <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>., de Belo<br />

Horizonte (MG), a Aludir vem adotando<br />

uma série de ações que estão<br />

contribuindo para a preservação do<br />

meio ambiente. A principal delas é a<br />

instalação, nos computadores da empresa,<br />

da Ecofont, desenvolvida pela<br />

empresa holandesa Sprang, que gera<br />

economia de tinta nos processos de<br />

impressão. A descoberta do recurso<br />

foi feita por Lídia Ciolette, que trabalha<br />

na administração da Aludir. Segundo a<br />

Sprang, a economia pode chegar a 25%.<br />

“Alinhada com os princípios e valores da<br />

<strong>Alcoa</strong>, pensamos em sair na frente em<br />

um mercado exigente e comprometido<br />

com a sustentabilidade. Por isso, pretendemos<br />

que a ideia seja estendida<br />

para toda a Rede, mostrando que ações<br />

simples e econômicas são possíveis<br />

e podem fazer diferença. Além disso,<br />

também buscamos fazer nossa parte<br />

poupando recursos naturais e dando<br />

exemplo a nossos clientes e parceiros”,<br />

explica Lídia. Com esta ação, a Aludir<br />

pretende economizar pelo menos 20%<br />

nos gastos com tinta para impressão.<br />

Para o gerente Regional Sudeste, Paulo<br />

Bolzoni, iniciativas como esta são importantes<br />

porque corroboram com os princípios<br />

e valores da <strong>Alcoa</strong>, “criando nosso<br />

diferencial no mercado”, acrescenta.<br />

Para criar a Ecofont, a Sprang utilizou<br />

como base um modelo de<br />

fonte já conhecido, o Vera Sans,<br />

e adicionou pequenos círculos,<br />

que não são preenchidos com<br />

tinta no momento da impressão.<br />

Outro diferencial é que a fonte<br />

apresenta uma proporção diferenciada,<br />

já que seu tamanho 10<br />

equivale ao tamanho 12 da Times<br />

New Roman, uma das mais comu-<br />

outRas ações<br />

A Aludir já pratica uma série de comportamentos<br />

voltados para a sustentabilidade.<br />

A empresa reutiliza as embalagens<br />

dos perfis que chegam da <strong>Alcoa</strong>,<br />

tanto as plásticas como as de papel,<br />

que são retiradas com cuidado e guardadas<br />

para reembalar os perfis quando<br />

necessário. “Esta ação reduz significativamente<br />

nossa produção de resíduos”,<br />

destaca o diretor da Empresa, Adolfo<br />

Ciolette Júnior. Além disso, a Empresa<br />

prioriza a escolha de equipamentos de<br />

informática mais eficientes do ponto<br />

de vista energético, como monitores<br />

de LCD, que consomem cerca de 40%<br />

menos energia que os monitores de<br />

tubo. Também adquire, sempre que há<br />

necessidade de troca, computadores<br />

com processadores múltiplos,<br />

que consomem 50% da energia<br />

e têm eficiência 60% maior<br />

em relação aos computadores<br />

com processadores simples.<br />

Outra medida adotada é o<br />

incentivo de rascunho para<br />

impressões de uso interno,<br />

minimizando o consumo de<br />

papel e a geração de resíduos.<br />

Mais um ponto forte da Aludir<br />

se refere à diminuição de uso<br />

de copos plásticos, substituídos<br />

Como funCiona e PoR que instalaR?<br />

8<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

mente utilizadas. A Ecofont pode<br />

ser instalada, gratuitamente, em<br />

qualquer computador, independente<br />

do modelo. Por se tratar de<br />

uma open source, não há restrições<br />

comerciais e sua utilização<br />

é livre tanto para empresas, independentemente<br />

do porte, quanto<br />

para uso doméstico. Se você quer<br />

aderir à iniciativa, basta acessar o<br />

site: http://bit.ly/ecofont-sprang.<br />

iniciativas comprovam<br />

o compromisso da<br />

empresa com a<br />

preservação de recursos<br />

por squeezes entregues à todos os<br />

funcionários. “Sempre que possível<br />

optamos, também, por produtos recicláveis,<br />

biodegradáveis e damos<br />

preferência por fazer compras perto<br />

da Empresa, evitando o deslocamento<br />

e, promovendo assim, economia<br />

de combustível”, acrescenta<br />

Adolfo. Tal maneira de pensar já se<br />

reflete nos negócios. “Saber que<br />

uma empresa se preocupa com suas<br />

ações, tentando minimizar seus impactos<br />

ambientais, pesa na escolha<br />

do cliente, já que, ao consumir um<br />

produto, as pessoas levam em conta<br />

sua origem, o quanto ele pode<br />

causar danos ao meio ambiente e<br />

como ele será descartado após o<br />

uso”, concluiu Adolfo.


EsPaÇo alCoa<br />

atitude sustentável<br />

É destaque na mÍdia<br />

A <strong>Alcoa</strong> foi a grande vencedora da<br />

categoria Siderurgia e Metalurgia da<br />

pesquisa “As Empresas mais sustentáveis<br />

segundo a mídia”, realizada pela<br />

<strong>Revista</strong> Imprensa e divulgada em sua<br />

edição de agosto. Para chegar às 100<br />

marcas que compõem o ranking principal,<br />

foram analisadas matérias publicadas<br />

no ano passado em publicações<br />

como Veja, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Época,<br />

Época Negócios, Carta Capital, Amanhã-RS,<br />

América Economia e Exame.<br />

O resultado final contempla as empresas<br />

que se destacaram em práticas e<br />

ações sustentáveis. E isso é o que não<br />

falta na <strong>Alcoa</strong>. Diversas iniciativas colocam<br />

a empresa em posição de destaque<br />

quando o assunto é sustentabilidade.<br />

semanas veRdes<br />

Estimular a consciência ambiental dos<br />

funcionários é o propósito do Programa<br />

Semanas Verdes, iniciativa voluntária<br />

dos colaboradores da <strong>Alcoa</strong> que em junho<br />

movimentou todas as unidades da<br />

empresa no mundo. O objetivo é reforçar<br />

a participação dos funcionários em<br />

ações ambientais, tais como reciclagem,<br />

redução e revitalização. Mobilizadas, as<br />

pessoas se tornam “embaixadoras ambientais”<br />

e constroem uma comunidade<br />

mais verde. Paralelamente, a Empresa<br />

também promoveu um concurso cultural,<br />

voltado aos filhos de funcionários<br />

com até 17 anos, que os estimulou a<br />

Os resultados divulgados no recém-lançado<br />

Relatório de Sustentabilidade 2010 da<br />

<strong>Alcoa</strong> só trouxeram boas notícias: a meta<br />

da empresa de reduzir em 20% a emissão<br />

de gases de efeito estufa até 2020 foi superada<br />

e antecipada em nove anos. Só a Divisão<br />

de Produtos Primários diminuiu seu<br />

índice em 22%, em relação aos dados de<br />

2005, e o alumínio produzido em suas Uni-<br />

criar desenhos e maquetes de como<br />

acreditam que será o meio ambiente<br />

no futuro. Os oito melhores trabalhos<br />

serão premiados com US$ 5 mil (valores<br />

convertidos em reais), a serem doados<br />

a escolas públicas escolhidas pelos vencedores.<br />

No Brasil, as unidades da <strong>Alcoa</strong> promoveram<br />

diversas atividades. No escritório<br />

central de São Paulo foram programadas<br />

palestras, doações de mudas e exibição<br />

do filme Wall-e a crianças de uma<br />

instituição apoiada pela empresa.<br />

Em São Luís (MA) as<br />

campanhas do Consórcio<br />

Alumar abrangeram educação<br />

ambiental com a participação<br />

da comunidade, além<br />

de oficinas de integração e<br />

atividades com funcionários<br />

e familiares. Em Poços de<br />

Caldas (MG) as ações incluíram<br />

campanhas de coleta<br />

de latinhas e pilhas, visitas<br />

ao parque ambiental da<br />

unidade, plantio de árvores<br />

e oficina de hortas em<br />

residências, que contaram<br />

com a participação de funcionários<br />

e familiares, estagiários,<br />

empregados tercei-<br />

rizados e a comunidade.<br />

Itapissuma (PE) também fez<br />

bonito, implementando o<br />

programa de coleta seletiva<br />

anteCiPada a meta de ReduçÃo de CaRBono<br />

10<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

dades foi o primeiro a ser reconhecido<br />

com o certificado Cradle to Cradle<br />

na categoria Prata, pelo infinito potencial<br />

de reciclagem que possui.<br />

A <strong>Alcoa</strong> analisa e divulga permanentemente<br />

dados que demonstram<br />

a evolução da empresa em<br />

relação à sustentabilidade de seus<br />

produtos, recursos e operações.<br />

Respeito ao meio ambiente sempre<br />

fez parte do cotidiano da empresa.<br />

em uma escola municipal, realizando<br />

atividades educativas e de conscientização,<br />

além de um concurso de fotografias.<br />

Em Juruti (PA) o destaque foi a mostra<br />

audiovisual ambiental com produções<br />

profissionais e independentes, além do<br />

plantio de mudas de árvores e da montagem<br />

de um painel socioambiental. Em<br />

Tubarão (SC) as atividades programadas<br />

envolveram curso de reciclagem de garrafas<br />

PET, distribuição de mudas de árvores<br />

e ação voluntária de estagiários.<br />

O presidente da <strong>Alcoa</strong> Brasil e América Latina,<br />

Franklin Feder, dá o exemplo de atitude<br />

“verde” ao plantar uma muda de árvore.


fáBRiCa de itaPissuma ComemoRa 30 anos<br />

Com aproximadamente mil<br />

colaboradores, a Fábrica de<br />

Itapissuma, em Pernambuco,<br />

está comemorando<br />

30 anos de atividade. No<br />

local são produzidos perfis<br />

anodizados, chapas e<br />

folhas de alumínio comercializados<br />

pelas Divisões<br />

Extrudados e Laminados.<br />

Trata-se de um dos mais<br />

importantes complexos industriais<br />

da <strong>Alcoa</strong> América<br />

Latina e Caribe.<br />

Nestas três décadas de existência, a Unidade<br />

tem exercido uma forte atuação na<br />

comunidade local, por meio de ações e<br />

projetos sociais, com o objetivo de proporcionar<br />

o bem-estar e a melhoria da<br />

qualidade de vida às pessoas da região.<br />

Na área ambiental, diversas iniciativas<br />

foram colocadas em prática, como a<br />

substituição do cromo pelo titânio<br />

no processo de pintura de chapas de<br />

Ao completar 30 anos, Unidade de Itapissuma<br />

reforça sua posição estratégica para a Empresa<br />

tanto no Brasil quanto na América Latina.<br />

alumínio. Com esse trabalho, a fábrica<br />

conseguiu acabar com o manuseio<br />

de 2.300 mil quilos do produto químico,<br />

eliminando riscos à saúde dos<br />

funcionários e ao ambiente.<br />

EsPaÇo alCoa


CuRtas<br />

fise lança linha de PRoduto Com<br />

PReoCuPações eRGonômiCas<br />

Tradicional fabricante de componentes<br />

para esquadrias, a Fise<br />

inovou no design e desempenho<br />

das novas fechaduras tipo<br />

concha da linha Ideal. A questão<br />

ergonômica foi o foco da criação<br />

do produto, que possui apoio<br />

arredondado e o encaixe para os<br />

dedos mais profundo do mercado<br />

(11 mm). A empresa buscou<br />

proporcionar um manuseio mais<br />

confortável e oferecer maior segurança<br />

ao usuário, já que o travamento<br />

da fechadura da linha<br />

Ideal é feito para cima.<br />

Lançados na Feicon, os novos modelos de portas e janelas da<br />

Zeloart prometem agradar em cheio a todos os tipos de cliente.<br />

Produzidos com matérias-primas<br />

de alta qualidade e garantia<br />

de cinco anos, os acessórios<br />

estão disponíveis nos<br />

acabamentos branco e preto –<br />

outras cores só sob encomenda<br />

– e são ideais para esquadrias<br />

de alumínio de portas e<br />

de janelas de correr. Além das<br />

fechaduras tipo concha com e<br />

sem chave, a linha Ideal inclui<br />

puxadores, maçanetas e fechos<br />

para janelas maxim-ar, e também<br />

roldanas com regulagem<br />

com e sem rolamento.<br />

o ChaRme e a PRatiCidade<br />

do GuaRda-sol PaPaiz<br />

O guarda-sol modelo Avório foi escolhido<br />

pela arquiteta Mônica Rio Verde para conferir<br />

charme e beleza ao espaço Kids da Casa<br />

Cor edição 2011, realizada de 25 de maio a<br />

12 de julho, no Jockey Club de São Paulo<br />

(SP). O produto se destaca pela resistência<br />

de sua reforçada estrutura de alumínio<br />

e pela cobertura de PVC com tratamento<br />

anti-UV. Líder de mercado em seu segmento,<br />

12<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

as novidades da zeloaRt<br />

Especializada na fabricação e instalação<br />

de esquadrias de alumínio sob<br />

medida para o mercado residencial<br />

paulista de alto padrão, a Zeloart está<br />

comercializando sua nova linha de<br />

portas e janelas versáteis, que permitem<br />

aberturas e ventilação a gosto<br />

do cliente, lançada em março durante<br />

a Feira Internacional da Indústria<br />

da Construção (Feicon), realizada em<br />

São Paulo. São itens que possibilitam<br />

dupla abertura (abrir e tombar),<br />

ventilação total ou parcial, e vedação<br />

Segurança e ergonomia,<br />

sem esquecer a beleza,<br />

são as características do<br />

lançamento da Fise.<br />

a Papaiz é reconhecida não só nacionalmente,<br />

mas também nos mais de 20 países<br />

para os quais exporta, como uma das mais<br />

conceitadas fabricantes de fechaduras para<br />

móveis, cadeados, fechaduras residenciais,<br />

dobradiças, guarda-sóis, telas mosquiteiras<br />

e componentes para esquadrias do mundo.<br />

Os produtos da marca Udinese, inclusive,<br />

são homologados pela <strong>Alcoa</strong>.<br />

térmica e acústica maiores que as das<br />

portas e janelas comuns.<br />

Janelas oscilobatentes ou pivotantes,<br />

portas osciloparalelas ou eleváveis,<br />

além da Linha Goss, que traz componentes<br />

indicados para aplicação em<br />

esquadrias e tipologias de correr, são<br />

produtos que fazem da Zeloart uma<br />

importante referência no segmento.<br />

A marca também oferece aos clientes<br />

anodização aplicada, micropersianas<br />

seladas entre vidros, pinázios e acessórios<br />

exclusivos.<br />

Bonito, leve<br />

e resistente,<br />

o Avório é o<br />

complemento<br />

ideal para<br />

qualquer área<br />

externa.


vidRos de ContRole<br />

solaR GaRantem<br />

ConfoRto tÉRmiCo<br />

tamBÉm em Residên<strong>Cia</strong>s<br />

A preocupação com a preservação do<br />

planeta tem aumentado a cada dia e<br />

com isso o desenvolvimento e a oferta<br />

de materiais sustentáveis também crescem.<br />

Entre os produtos disponibilizados<br />

no mercado, os vidros de controle solar<br />

chegam como uma excelente opção para<br />

a redução do consumo de energia elétrica<br />

em projetos arquitetônicos com grandes<br />

áreas envidraçadas, além de garantirem<br />

conforto térmico para seus ocupantes.<br />

Hoje em dia, quando falamos sobre<br />

vidros de controle solar, sempre pensamos<br />

em edifícios e grandes obras comerciais<br />

onde costumamos vê-los aplicados.<br />

Isso ocorre, sobretudo, devido à<br />

falta de conhecimento por parte do público<br />

especificador sobre os benefícios<br />

que esses vidros podem oferecer às residências.<br />

Todavia, com a necessidade de<br />

redução de consumo energético, alguns<br />

arquitetos já passaram a especificá-los<br />

também para projetos residenciais.<br />

O uso de vidros de controle solar em<br />

residências permite uma maior entrada<br />

de luz natural, barrando ainda boa parte<br />

Carlos henrique Mattar, gerente de Desenvolvimento<br />

de Mercado da Cebrace - www.cebrace.com.br<br />

do calor. Ao contrário dos edifícios, que<br />

buscam selos e certificações, a preocupação<br />

dos consumidores e arquitetos<br />

na aplicação de tais vidros em casas está<br />

na performance do material, que deve<br />

reduzir a entrada do calor e ainda assim<br />

apresentar uma estética neutra.<br />

Em relação a sua aplicação nesse segmento,<br />

ela é feita de forma monolítica<br />

ou temperada, diferentemente dos<br />

edifícios, onde os vidros são aplicados<br />

laminados ou insulados. Pensando no<br />

conjunto da janela, é sempre importante<br />

estar atento ao par vidro/caixilho,<br />

de modo que a instalação seja feita de<br />

maneira correta, a fim de que os vidros<br />

de controle solar possam desempenhar<br />

seu papel com eficácia. Desta forma,<br />

não devemos utilizar massa de vidraceiro,<br />

apenas silicone ou borrachas neutras,<br />

calços e folgas adequadas.<br />

Devido à grande extensão territorial<br />

do Brasil e à variedade de climas,<br />

podemos ter vários tipos de vidro de<br />

controle solar: na Região Sudeste, a<br />

tendência para residências é o uso de<br />

vidros com baixa reflexão, cores neutras<br />

em tons de verde ou azul e que<br />

permitam uma boa entrada de luz solar,<br />

mas que barrem pelo menos 50% da<br />

entrada de raios solares. Já nas Regiões<br />

Norte, Nordeste e Centro-Oeste, vemos a<br />

tendência dos consumidores buscarem<br />

maior privacidade, neste caso os vidros<br />

refletivos são a melhor opção, sendo<br />

utilizados principalmente em tons de<br />

cinza e verde. Os produtos com essas<br />

características são aplicados geralmente<br />

em salas, coberturas e quartos ou em<br />

lugares onde se tem maior entrada de<br />

calor ou exposição ao meio externo.<br />

A utilização de vidros de controle solar<br />

em residências tem crescido 10% ao<br />

ano, e as perspectivas atuais são ainda<br />

melhores devido ao lançamento de novos<br />

produtos, à existência de uma nova<br />

norma de etiquetagem para projetos<br />

residenciais e, especialmente, a uma<br />

maior conscientização de consumidores<br />

e arquitetos, hoje mais preocupados<br />

com um consumo consciente e<br />

com construções sustentáveis.<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 13<br />

oPINIÃo


ENtREVIsta<br />

mais veRde<br />

e menos<br />

Cinza nos<br />

CanteiRos<br />

de oBRas<br />

nova lei de Resíduos<br />

sólidos promete mudar o<br />

comportamento referente<br />

ao descarte de materiais<br />

provenientes de obras<br />

O meio ambiente ganhou recentemente<br />

uma importante aliada: sancionada<br />

em agosto e regulamentada<br />

em dezembro de 2010, a nova Política<br />

Nacional de Resíduos Sólidos<br />

(PNRS) entrou em vigor neste ano,<br />

por meio da Lei nº 12305, que institui<br />

o princípio de responsabilidade compartilhada<br />

pelo ciclo de vida dos produtos.<br />

Isso significa que todos os envolvidos<br />

nesse processo, fabricantes,<br />

importadores, distribuidores, comerciantes,<br />

consumidores e titulares dos<br />

serviços públicos de limpeza urbana<br />

e manejo de resíduos sólidos, deverão<br />

estabelecer um consenso sobre o<br />

dever de cada um no que diz respeito<br />

à geração de resíduos.<br />

14<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

A preocupação com o descarte de<br />

resíduos está fundamentada em dados<br />

assustadores. Segundo a área de<br />

Ambiente Urbano do Ministério do<br />

Meio Ambiente, atualmente são produzidos<br />

por dia cerca de 180 mil toneladas<br />

de lixo. Mais da metade disso, é<br />

oriunda da construção civil. Para coletar<br />

um volume tão grande, gastam-se, em<br />

média, R$ 80 por tonelada, uma verba<br />

significativa que poderia ter outro<br />

destino, caso houvesse mudança de<br />

comportamento por parte de toda<br />

a sociedade. A nova lei busca exatamente<br />

isso. De modo geral, a legislação<br />

não deve alterar de forma significativa<br />

a rotina das construtoras,<br />

pois o segmento já vinha adotando


henio De Nicola é coordenador da<br />

Comissão de reciclagem da Abal<br />

um sistema de gestão de resíduos<br />

sólidos com o objetivo de<br />

cumprir a resolução 307 do Conselho<br />

Nacional do Meio Ambiente,<br />

de 2002, mas deve dar uma<br />

dinâmica ainda mais pautada<br />

nas questões relativas à sustentabilidade.<br />

De modo geral, o documento<br />

estabelece diretrizes, critérios e<br />

procedimentos, visando disciplinar<br />

as ações necessárias para minimizar<br />

os impactos ambientais.<br />

Desta forma, muitas iniciativas já<br />

são colocadas em prática com sucesso,<br />

mas ainda são insuficientes<br />

principalmente se considerarmos<br />

o ritmo acelerado dos canteiros<br />

de obras. Para falar desse assunto,<br />

a <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. em revista entrevistou<br />

representantes de duas<br />

entidades importantes ligadas à<br />

cadeia produtiva. As expectativas<br />

são excelentes, com a entrada em<br />

vigor da nova lei, principalmente<br />

no que se refere à chamada logística<br />

reversa, processo que garante<br />

o retorno de produtos, emba-<br />

lagens ou materiais ao seu centro<br />

produtivo, e à coleta seletiva de<br />

lixo, dois dos aspectos tratados<br />

pela PNRS. A Associação Brasileira<br />

do <strong>Alumínio</strong> (Abal), por exemplo,<br />

vem promovendo ações que<br />

ajudam na adequação à nova Lei,<br />

de acordo com o coordenador da<br />

comissão de reciclagem da entidade,<br />

Henio De Nicola. O Sindicato<br />

da Indústria da Construção Civil<br />

(Sinduscon-SP) vai pelo mesmo<br />

caminho, como explica a coordenadora<br />

técnica do Comitê de<br />

Meio Ambiente, Lilian Sarrouf.<br />

Acompanhe, a seguir, o que eles<br />

dizem sobre o tema.<br />

Quais as contribuições que a Política<br />

Nacional de Resíduos Sólidos<br />

(PNRS) e a nova Lei sancionada<br />

em dezembro podem trazer para<br />

o segmento da construção civil?<br />

Henio De Nicola - Não existia no<br />

país a percepção/conscientização<br />

da importância de uma lei como<br />

essa. Com o aumento dos descartes<br />

de um modo geral e a maior<br />

preocupação com a questão da<br />

sustentabilidade, a lei tornou-se urgente<br />

e veio justamente para racionalizar<br />

o uso, conscientizar o consumo,<br />

forçar uma solução técnica<br />

para o problema do descarte. Ela<br />

estabeleceu, inclusive, prazos para<br />

a adequação de cada setor. Os mais<br />

críticos foram chamados primeiro<br />

a encontrar soluções. O alumínio<br />

vem em uma segunda etapa, porque<br />

representa um problema bem<br />

menor. Apesar de a reciclagem de<br />

latinhas de alumínio ser uma realidade<br />

no Brasil desde a década de<br />

80, o setor vem trabalhando para<br />

se adequar à nova realidade até<br />

dezembro de 2011. No caso da sucata<br />

industrial de alumínio, ela não<br />

vai para o meio ambiente, segue<br />

direto do serralheiro para a reciclagem.<br />

A logística reversa já é uma<br />

realidade no setor: seu sistema de<br />

reciclagem se autossustenta e não<br />

necessita de subsídios.<br />

Lilian Sarrouf - A Política Nacional<br />

trouxe, sem dúvida, avanços<br />

para a gestão de resíduos no país<br />

como um todo. Especificamente<br />

para a construção civil, tivemos<br />

um ganho importante que é o<br />

reconhecimento das especificidades<br />

do setor da construção. Ou<br />

seja, pela nova Política, o resíduo<br />

de construção deixa de estar inserido<br />

como resíduo industrial<br />

e passa a ter uma forma própria<br />

de gerenciamento de acordo com<br />

as normas do Sistema Nacional<br />

do Meio Ambiente (Sisnama).<br />

O regramento passa a ter como<br />

principal diretriz a Resolução do<br />

Conama 307/2002. Isto é muito<br />

importante, pois pela resolução,<br />

dá-se tratamento diferenciado<br />

para o pequeno e para o grande<br />

gerador, além de destacar a responsabilidade<br />

de todos os agentes<br />

envolvidos, sejam públicos,<br />

privados e a sociedade em geral.<br />

Lilian sarrouf é coordenadora<br />

técnica do Comitê de Meio<br />

Ambiente do sinduscon-sp<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 15<br />

ENtREVIsta


ENtREVIsta<br />

Entendemos que a Lei irá e já está<br />

afetando positivamente, pois o tema<br />

resíduos de construção está se tornando<br />

pauta obrigatória na discussão de<br />

políticas públicas. Isso irá impulsionar<br />

ações que estavam estagnadas, como<br />

o regramento das políticas municipais<br />

sobre o tema. O regramento dessas<br />

políticas tornou-se hoje o principal<br />

ponto crítico, pois uma vez não definidas<br />

as regras para a correta destinação<br />

dos resíduos com a implementação de<br />

Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs),<br />

além de Aterros de Resíduos de Construção<br />

(ARC), torna-se inviável a gestão por<br />

parte das construtoras.<br />

Como a entidade que você representa<br />

vem se posicionando em relação ao<br />

assunto?<br />

Henio De Nicola - O que estamos discutindo,<br />

com o setor de embalagens, é que<br />

a solução está pronta, precisamos apenas<br />

adequá-la ao que já existe a serviço<br />

da lei. A reciclagem do alumínio é uma<br />

realidade e se autoremunera, diferentemente<br />

do plástico, por exemplo, e<br />

do vidro. No caso desses dois itens,<br />

serão necessários investimentos. Na<br />

prática, a Abal vem promovendo ações<br />

que ajudem na adequação à nova Lei e<br />

espera que, com isso, haja uma desoneração<br />

da cadeia de reciclagem. Não<br />

são necessários incentivos, porque a<br />

cadeia se paga, mas uma redução de<br />

impostos seria muito importante para<br />

o setor. Isenções de impostos incentivariam<br />

o volume de reciclagem, proporcionariam<br />

mais recursos para melhorar<br />

a qualidade das cooperativas,<br />

poderiam ser ministrados treinamentos<br />

aos catadores. Em resumo, seriam possíveis<br />

benfeitorias sociais que incentivariam<br />

ainda mais a prática da reciclagem.<br />

No texto aprovado a lei não prevê<br />

nenhum incentivo.<br />

Lilian Sarrouf - Desde o final do ano<br />

passado, o SindusCon-SP, por intermédio<br />

do seu Comitê de Meio Ambiente<br />

16<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

(Comasp), retomou fortemente suas<br />

ações com relação ao tema. Estamos<br />

elaborando um estudo que contemplará<br />

o atual estágio de implantação<br />

de resíduos de construção no Estado<br />

de São Paulo, de forma a detectar<br />

os avanços ocorridos de 2002 (data<br />

da aprovação da Resolução Conama<br />

307) até hoje, bem como as dificuldades<br />

que ainda precisam ser superadas.<br />

Nosso objetivo é propor ações<br />

estruturantes que envolvam órgãos<br />

de governo, transportadores, fornecedores,<br />

áreas de destinação final, áreas<br />

de transbordo, recicladoras e construtoras<br />

para a eficaz implantação da<br />

gestão de resíduos. Nossa meta neste<br />

segundo semestre é divulgar os resultados<br />

deste estudo e promover a realização<br />

das ações propostas. Estamos<br />

“na PRátiCa, a aBal<br />

vem PRomovendo<br />

ações que aJudam<br />

na adequaçÃo à<br />

nova lei e esPeRa que,<br />

Com isso, haJa uma<br />

desoneRaçÃo da<br />

Cadeia de ReCiClaGem “<br />

também acompanhando as comissões<br />

que tratam da revisão da Resolução<br />

Conama 307/2002 e do GT do Ministério<br />

de Meio Ambiente responsável<br />

pela elaboração dos Planos de Gestão<br />

citados na PNRS.<br />

Como os empresários ligados à comercialização<br />

e fabricação de produtos de<br />

alumínio podem colaborar para que a<br />

Lei e a Política sejam bem sucedidas?<br />

Henio De Nicola - Com mais investimento<br />

em tecnologia. A indústria de alumínio<br />

no Brasil poderia mirar mais na<br />

tecnologia. Com investimentos tecnológicos<br />

a atividade da indústria de reciclagem<br />

seria mais lucrativa, seria possível<br />

aumentar a produção a um custo menor.<br />

Mas eu quero ressaltar que toda a cadeia<br />

está levando a sério a nova lei, existe um<br />

compromisso forte e sério de todos. Para<br />

nós, a lei já pegou, e a expectativa é que<br />

todos se adaptem e os resultados superem<br />

as expectativas.<br />

Lilian Sarrouf - A PNRS reforça o conceito<br />

da redução na geração e preconiza<br />

a reutilização e a reciclagem<br />

dos resíduos. Pelo ponto de vista da<br />

redução, caberá aos fornecedores, em<br />

conjunto com projetistas e construtoras,<br />

melhorar seus sistemas produtivos<br />

de forma a reduzir a geração dos<br />

resíduos. Projetos modulados e sistemas<br />

industrializados deverão ser privilegiados.<br />

O alumínio é conhecidamente<br />

uma das matérias-primas com<br />

maior êxito na cadeia da reciclagem,<br />

principalmente por ela ser economicamente<br />

rentável. Neste sentido, é<br />

preciso ordenar o recolhimento deste<br />

resíduo e isto deve ocorrer incentivando<br />

a implantação de áreas de transbordo<br />

e triagem, de ecopontos (para<br />

recebimento de pequenos volumes)<br />

aos quais os resíduos seriam encaminhados<br />

destas áreas para empresas<br />

de reciclagem. Mas é preciso lembrar<br />

que as esquadrias contemplam outros<br />

componentes, como plásticos, vidros,<br />

resinas etc., além de suas embalagens.<br />

Neste caso, é preciso buscar soluções<br />

que viabilizem o correto gerenciamento.<br />

Produtos como silicones, tintas e vernizes<br />

deverão ter destinação adequada,<br />

e estas precisam ser definidas. É preciso<br />

conhecer todos os itens das esquadrias,<br />

tanto os aplicados na fabricação quanto<br />

na sua instalação, para definir qual o<br />

melhor local e tratamento a ser dado. A<br />

PNRS também traz um novo conceito, o<br />

da logística reversa, e um dos primeiros<br />

itens que os fornecedores terão que tratar<br />

é o das embalagens. Setores como o<br />

dos fabricantes de gesso já têm avanços<br />

no sentido de fazer o recolhimento dos<br />

resíduos em ATTs e destiná-los a reciclagem.<br />

Isto deve ocorrer para os demais<br />

produtores da construção civil.


UMA PREOCUPAçãO DE TODOS<br />

<strong>Alumínio</strong> e reciclagem são duas palavras<br />

que caminham em perfeita harmonia<br />

no Brasil. Um bom exemplo<br />

de que isso é possível são os números<br />

divulgados pela Abal: o País recicla<br />

98,2% de todas as latas de bebida<br />

que produz, índice que o coloca na<br />

liderança mundial do segmento, posição<br />

que ocupa desde 2001. Por isso,<br />

as expectativas são excelentes quando<br />

o assunto diz respeito à coleta seletiva<br />

e à logística reversa. Empresas<br />

como a <strong>Alcoa</strong>, por exemplo, trazem<br />

em seu DNA a preocupação com o<br />

impacto ambiental de suas atividades,<br />

o que de certa forma também<br />

é transmitido a todos os segmentos<br />

com os quais se relaciona.<br />

“Há muito tempo trabalhamos para<br />

reduzir resíduos de nossos proces-<br />

sos, pois temos metas corporativas<br />

para reutilização e ou reciclagem de<br />

resíduos. Implantamos a coleta seletiva<br />

em nossas Fábricas há mais de<br />

dez anos e todos os resíduos gerados<br />

em nossos processos possuem destinação<br />

ambientalmente adequada,<br />

aprovada pelos órgãos ambientais.<br />

Paralelamente realizamos auditorias<br />

de pré-qualificação nas empresas<br />

que recebem nossos resíduos, bem<br />

como realizamos o processamento<br />

de sucata de alumínio proveniente<br />

de nossos clientes”, explica Ruberval<br />

Valvassori, responsável pela área de<br />

Saúde, Segurança e Meio Ambiente<br />

da Divisão Extrudados da <strong>Alcoa</strong>. O desafio<br />

da Empresa, agora, é trabalhar<br />

em sintonia com seus principais parceiros<br />

de negócios, para que a gestão<br />

ruberval Valvassori é responsável pela área<br />

de saúde, segurança e Meio Ambiente da<br />

Divisão Extrudados da <strong>Alcoa</strong><br />

de resíduos, em qualquer processo<br />

produtivo e/ou prestação de serviços,<br />

possa trazer outras vantagens, como<br />

a redução de custos, uma vez que a<br />

sucata tem valor de mercado.<br />

ENtREVIsta


CaPa<br />

unit, uma faChada<br />

modulaR que tRaz<br />

inÚmeRas vantaGens<br />

Se você ainda não trabalha com a Linha Unit, prepare-se:<br />

não há outro sistema que proporcione tanta qualidade e<br />

produtividade às fachadas quanto o unitizado, um diferencial<br />

que há dez anos vem fazendo sucesso em todo o País<br />

O Jigsaw Puzzle, mais conhecido entre<br />

os brasileiros como quebra-cabeça, foi<br />

criado em 1760, em Londres, pelo<br />

cartógrafo John Spilsbury que, ao colar<br />

um mapa sobre madeira e separar os<br />

países em suas fronteiras, inventou um<br />

material didático interativo para facilitar<br />

o ensino de Geografia. O jogo se popularizou<br />

e passou a ser encarado, após a crise<br />

de 1929, como uma forma de distração.<br />

O que, provavelmente, John Spilsbury<br />

não previu é que esse conceito de montagem<br />

em módulos seria tão eficiente<br />

a ponto de extrapolar a brincadeira<br />

e alcançar várias esferas, inclusive na<br />

Engenharia e Arquitetura.<br />

Basta dar uma olhada nos canteiros de<br />

obras para enxergar ali diversos tipos de<br />

quebra-cabeça, com as mais variadas formas,<br />

sendo montados. Essa também foi<br />

a analogia que a arquiteta e responsável<br />

pela área de Desenvolvimento de Novos<br />

Produtos da <strong>Alcoa</strong>, Cíntia Figueiredo,<br />

usou para explicar a Linha Unit, uma das<br />

mais modernas da <strong>Alcoa</strong>, lançada no País<br />

em 2001. “A fachada unitizada é modular,<br />

como se fosse um grande quebra-cabeça,<br />

já que é tudo montado em um quadro e<br />

as laterais dos quadros, quando unidas,<br />

formam uma coluna”, diz.<br />

Mas como surgiu essa nova forma de<br />

montagem de fachadas? “O sistema unitizado,<br />

ao qual pertence a Linha Unit,<br />

já existe há muito tempo nos Estados<br />

Unidos e na Europa. Há alguns tipos<br />

com nuances diferentes elaborados por<br />

18<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

outras empresas sistemistas. No Brasil, a<br />

primeira experiência com uma linha unitizada<br />

foi feita pela <strong>Alcoa</strong>, utilizando o sistema<br />

da Kawneer, unidade da <strong>Alcoa</strong> Inc.,<br />

dos Estados Unidos, trazido para o País<br />

no início dos anos 2000”, lembra<br />

Cíntia. Mas para quem conhece o sistema<br />

talvez o melhor sinônimo que exista<br />

para a Linha Unit seja “praticidade”: os<br />

módulos podem sair de fábrica prontos,<br />

inclusive com os vidros instalados.<br />

A tecnologia da Unit também permite<br />

que os módulos prontos sejam içados e<br />

instalados andar por andar ou instalados<br />

pelo lado interno, dispensando o uso de<br />

balancins e favorecendo a segurança dos<br />

trabalhadores. Nesse caso, o fabricante<br />

avalia as condições da obra e decide<br />

pela melhor forma de fazer a instalação.“<br />

A montagem é feita de baixo para<br />

cima. À medida que os pavimentos são<br />

fechados eles podem ser liberados para<br />

outros trabalhos”, conta Cíntia.<br />

Quem fabrica e especifica esquadrias é<br />

testemunha de todas essas vantagens.<br />

“A possibilidade de içar o painel já com o<br />

vidro torna a execução mais rápida e reduz<br />

drasticamente as atividades externas<br />

em balancins”, conta Henrique Sabioni,<br />

um dos diretores da Itefal, empresa que<br />

possui 29 obras utilizando a Unit em seu<br />

portfólio. A mais recente é o Comercial<br />

Norte Sul Dahruj, situado na principal<br />

avenida de Campinas (SP), cujos painéis foram<br />

içados com vidro e granito já aplicados.<br />

Quando o assunto é instalação, o diretor


sede BankBoston - sP<br />

arquitetura: Skidmore,<br />

Owings e Merrill, em parceria<br />

com Julio Neves, 2002<br />

linha unit, alcoa<br />

CaPa<br />

CaPa


CaPa<br />

da Luxalum, Lucínio Abrantes dos Santos,<br />

faz questão de dar detalhes sobre<br />

o assunto. “As vantagens estão na<br />

redução de tempo e na facilidade do<br />

processo de montagem e instalação,<br />

pois estamos falando de painéis únicos<br />

que compreendem a altura de cada<br />

andar, transportados para o local já com<br />

o vidro colado, com trilhos guias verticais<br />

elétricos. Como a fixação dos painéis é<br />

feita piso a piso, são utilizados insertos<br />

metálicos na fase de concretagem das<br />

lajes, o que permite a instalação das ancoragens<br />

de alumínio sem a necessidade<br />

de perfurar as lajes, agregando muita<br />

agilidade aos trabalhos”, diz. Além disso,<br />

os trilhos com pórticos de carga e/ou<br />

carros elétricos com lanças autoportantes<br />

são alocados próximo da fachada, a<br />

cerca de 300 mm, permitindo maior velocidade<br />

e desempenho na instalação.<br />

“O fechamento e a instalação são feitos<br />

pelo lado interno, horizontalmente por<br />

andar, liberando rapidamente o mesmo<br />

para os acabamentos internos”, reforça.<br />

Se comparado ao sistema tradicional, as<br />

vantagens do unitized ficam ainda mais<br />

evidentes. “O sistema stick, por exemplo,<br />

prevê três etapas de fabricação e instalação:<br />

20<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

“PESSOALMENTE NUNCA ME CONFORMEI COM AS DIFICULDADES DE INSTALAçãO<br />

DAS FACHADAS CONVENCIONAIS ExISTENTES NA ÉPOCA, CUJA INSTALAçãO É<br />

FEITA PELO LADO DE FORA, EM BALANCINS QUE SOBEM E DESCEM VÁRIAS VEZES. “<br />

ancoragens na frente de viga, colunas e<br />

travessas, quadros com vidros. Em todas<br />

elas, são necessárias a utilização de balancins<br />

elétricos na fachada e a furação<br />

das lajes frontalmente para a instalação<br />

das ancoragens, o que pode comprometer<br />

a estrutura de concreto e ferragens<br />

da mesma, resultando em um processo<br />

moroso. Como a fixação dos painéis<br />

é feita piso a piso, são utilizados insertos<br />

“AS VANTAGENS ESTãO<br />

NA REDUçãO DE TEMPO<br />

E NA FACILIDADE<br />

DO PROCESSO<br />

DE MONTAGEM E<br />

INSTALAçãO”<br />

(inserts) metálicos na fase”, lembra Lucínio.<br />

Para ele, ainda não existe nenhum senão<br />

quando o assunto é a Unit.<br />

Quem também faz coro frente às vantagens<br />

da linha Unit é o especificador de<br />

esquadrias da Santa Clara Arquitetura,<br />

Paulo César de Oliveira. “Conceitualmente<br />

tudo é simples, pois o sistema<br />

oferece o fechamento/envelopamento da<br />

fachada com as esquadrias e a vidraçaria.<br />

Fábio gadioli<br />

diretor da igê esquadrias metálicas<br />

O produto realmente contribui, em muito,<br />

para o sistema de industrialização da<br />

construção civil, traduzindo qualidade,<br />

produtividade e imponência visual aos<br />

empreendimentos”, afirma. Quando é<br />

solicitado a especificar uma linha para<br />

determinada obra, Paulo sempre leva<br />

em consideração o caráter do empreendimento<br />

quanto ao aspecto da fachada,<br />

a velocidade de execução, o custo compatível<br />

e a garantia de desempenho<br />

técnico no atendimento às Normas da<br />

ABNT. Nesse sentido, a Unit é imbatível.<br />

Apesar de suas inúmeras vantagens,<br />

a produção da linha impõe desafios,<br />

como conta Henrique Sabioni. “Esse<br />

sistema construtivo exige grande precisão<br />

tanto na instalação das ancoragens<br />

quanto nas usinagens dos montantes.<br />

Para obtermos o melhor resultado do<br />

sistema, é necessário que todas as ancoragens<br />

estejam bem niveladas e que os<br />

painéis venham da fábrica com as gancheiras<br />

no ponto correto. Para isso, um<br />

centro de usinagem CNC torna-se um<br />

elemento de extrema importância”, explica.<br />

Na mesma medida, ele cita cuidados<br />

que devem ser observados sempre.<br />

“O sistema não absorve grandes di-<br />

“a PossiBilidade de içaR o Painel Já Com o vidRo toRna a exeCuçÃo mais<br />

RáPida e Reduz dRastiCamente as atividades exteRnas em BalanCins”<br />

henrique sabioni<br />

diretor da itefal


ferenças de prumo na fachada, com isso<br />

é necessário um acompanhamento junto<br />

da engenharia e, em alguns casos, com<br />

auxílio de topografia”, complementa.<br />

a inquietaçÃo É<br />

mÃe da inovaçÃo<br />

Com aplicação tanto em fachadas<br />

cortina quanto entre-vãos, a Unit encontrou<br />

no Brasil um terreno propício<br />

à sua utilização. E uma das primeiras<br />

empresas a aplicar a fachada unitizada<br />

entre-vãos, no País, foi a Igê Esquadrias<br />

Metálicas, de São Paulo. Fábio Gadioli,<br />

um dos diretores da Igê, sempre demonstrou<br />

certo inconformismo com<br />

o modo como as fachadas eram instaladas<br />

até então. “Pessoalmente nunca<br />

me conformei com as dificuldades de<br />

instalação das fachadas convencionais<br />

existentes na época, cuja instalação é<br />

feita pelo lado de fora, em balancins<br />

que sobem e descem várias vezes. Esse<br />

serviço é ingrato, improdutivo e cruel<br />

tanto do ponto de vista do impacto<br />

para a obra que fica dependendo do<br />

término para desmontagem dos balancins<br />

para continuação dos outros<br />

serviços, quanto para o fornecedor<br />

“O SISTEMA StICK, POR ExEMPLO, PREVê TRêS ETAPAS DE FABRICAçãO E INSTALAçãO:<br />

ANCORAGENS NA FRENTE DE VIGA, COLUNAS E TRAVESSAS, QUADROS COM VIDROS.<br />

EM TODAS ELAS, SãO NECESSÁRIAS A UTILIZAçãO DE BALANCINS ELÉTRICOS<br />

NA FACHADA E A FURAçãO DAS LAJES FRONTALMENTE PARA A INSTALAçãO<br />

DAS ANCORAGENS, O QUE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA DE CONCRETO E<br />

FERRAGENS DA MESMA, RESULTANDO EM UM PROCESSO MOROSO. “<br />

desses serviços, pois tem sua produtividade<br />

reduzida”, diz.<br />

Essa inquietação sumiu quando a Igê<br />

executou a fachada do Edifício Resedá<br />

Office, em São Paulo, projeto que, inicialmente,<br />

não utilizaria a Unit mas sim<br />

algum sistema do tipo stick, com colagem<br />

estrutural. Fábio não esconde o<br />

entusiasmo ao falar dessa obra em particular.<br />

“No momento de definição da<br />

linha a ser escolhida, em conversas com<br />

a <strong>Alcoa</strong>, exatamente expondo meus anseios,<br />

necessidades e oportunidade para<br />

fazermos uma evolução nos sistemas de<br />

fachadas, o próprio consultor Antônio B.<br />

Cardoso propôs o uso desse novo conceito<br />

no qual poderíamos instalar a fachada<br />

completamente pelo lado interno<br />

do edifício, sem necessidade dos improdutivos<br />

balancins. Bem, daí em diante somou<br />

a ‘fome com a vontade de comer’ e,<br />

rapidamente, tínhamos um novo conceito<br />

em instalação de fachadas disponível<br />

para ser utilizado no Brasil”, lembra.<br />

Inaugurada em 2002, a obra de dez<br />

andares foi especificada pela Mário<br />

Newton Leme Consultoria de Esquadrias.<br />

Ao todo, a Igê utilizou 16 toneladas<br />

de alumínio <strong>Alcoa</strong>. “Após a definição do<br />

lucínio abrantes<br />

diretor da luxalum<br />

projeto, foram feitos todo os ferramentais<br />

para os novos perfis, novos estampos<br />

para usinagens dos novos perfis, testes da<br />

esquadria em laboratório para verificar vedação<br />

ao ar e água e disseminação do conhecimento<br />

para toda equipe da Igê que<br />

iria iniciar o uso do novo sistema”, conclui.<br />

A possibilidade de adequação do sistema<br />

a diferentes tipos de projeto, fez com que<br />

a Unit se tornasse uma opção cada vez<br />

mais utilizada no País, em seus dez anos<br />

de existência. Nesse período foram desenvolvidos<br />

mais de 300 perfis distintos,<br />

para solucionar as mais diversas situações<br />

de uma obra. A <strong>Alcoa</strong> decidiu comemorar<br />

esta primeira década de sucesso<br />

com uma ação importante: está relançando<br />

a linha com um novo catálogo técnico.<br />

Tudo isso feito após longo tempo de<br />

estudo e análise dos perfis disponíveis.<br />

“Nossa ideia é difundir o conhecimento<br />

sobre os sistemas unitizados e estimular<br />

a utilização da linha Unit em obras especiais<br />

que estão acontecendo em todas as<br />

regiões do Brasil”, conta Cíntia.<br />

Quem quiser obter mais informações<br />

sobre o catálogo na Linha Unit basta<br />

acessar o site da <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>.,<br />

www.aluminioecia.com.br.<br />

“ConCeitualmente tudo É simPles, Pois o sistema ofeReCe o<br />

feChamento/enveloPamento da faChada Com as esquadRias e a<br />

vidRaçaRia. o PRoduto Realmente ContRiBui, em muito, PaRa o sistema<br />

de industRializaçÃo da ConstRuçÃo Civil tRaduzindo qualidade,<br />

PRodutividade e imPonên<strong>Cia</strong> visual aos emPReendimentos.”<br />

Paulo César de oliveira<br />

Consultor de esquadrias da santa Clara arquitetura<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 21<br />

CaPa


CaPa<br />

os desafios da PRimeiRa faChada<br />

CoRtina em unit do BRasil<br />

Talento e determinação foram marcas registradas do projeto<br />

Quem passa pela Marginal do Rio Pinheiros,<br />

na capital paulista, e vê um<br />

arranha-céu com fachada escalonada,<br />

revestido de vidro e placas de granito<br />

preto e branco não imagina que ali está<br />

uma das obras que revolucionaram a<br />

arquitetura brasileira. A antiga sede do<br />

BankBoston, inaugurada em 2002, foi a<br />

primeira a utilizar a fachada unitizada<br />

no Brasil. O edifício ocupa uma área<br />

de mais de 74 mil m² de área construída,<br />

com 110 m de altura e 32 mil<br />

m² de fachadas, sendo 22 mil m² só<br />

de vidro. E, para chegar àquele belo<br />

resultado, os desafios encontrados<br />

foram plenamente vencidos.<br />

O projeto do sistema unitizado é da<br />

Kawneer e as esquadrias foram especificadas<br />

pelo consultor americano Peter<br />

Miller e pelo brasileiro Paulo Duarte<br />

que conta um pouco da saga desse<br />

projeto inédito no País. O desafio se<br />

tornou ainda maior, pois, segundo ele,<br />

seu conhecimento do sistema unitizado<br />

baseava-se apenas em leituras de<br />

revistas técnicas, além de acompanhamento<br />

de obras desse tipo, nos Estados<br />

Unidos. Na época, Paulo era o consultor<br />

brasileiro da construtora sobre o assunto<br />

“fachadas”, já que o Projeto era de<br />

arquitetos americanos e, como o Banco<br />

era americano, já havia um profissional<br />

responsável por essa área naquele país.<br />

Em função disso, Paulo precisou participar<br />

inicialmente de uma reunião, em<br />

Chicago, na qual foram discutidas as<br />

premissas do projeto conjunto, americano<br />

e brasileiro. Mediante a apresentação<br />

do consultor americano, surgiu<br />

um impasse devido às diferenças de<br />

formas de trabalho praticadas nos dois<br />

países. “Nos EUA, o consultor define<br />

parâmetros técnicos, conceitos, e presta<br />

assistência ao cliente para a escolha<br />

da empresa que construirá as Fachadas.<br />

22<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

Lá, como na Europa, há empresas que<br />

fazem todo o trabalho e têm engenheiros,<br />

especialistas e projetistas que<br />

fazem o projeto das esquadrias e fornecem<br />

tudo, inclusive o vidro; além de<br />

construírem as fachadas. No Brasil isso<br />

era – e ainda é – impensável, mas a<br />

construtora queria um projeto para<br />

ser a base da concorrência para os<br />

fornecedores de esquadrias, que apresentariam<br />

suas propostas baseadas<br />

nesse tipo de projeto”, lembra.<br />

teoRia e PRátiCa<br />

Foi proposto, então, que o projeto a ser<br />

orçado deveria ser feito pelo consultor,<br />

no caso, o próprio Paulo Duarte. No<br />

entanto, residia aí outra dificuldade.<br />

“Com muita honestidade declarei que<br />

“OS DETALHES<br />

FORAM DESENHADOS<br />

POR MIM, À MãO<br />

LIVRE, EM FOLHAS A4”<br />

meu conhecimento a respeito de sistemas<br />

unitizados era teórico e que não<br />

teria condições de projetar um sistema<br />

desses para uma obra com a complexidade<br />

da arquitetura do edifício do<br />

BankBoston, mas, se pudesse contar<br />

com o apoio do consultor americano,<br />

eu o faria”. Com isso, estava resolvido o<br />

impasse. “De comum acordo decidiu-<br />

-se então que eu ficaria nos Estados<br />

Unidos e, durante a semana seguinte,<br />

trabalharia junto com o consultor americano<br />

para elaborar um projeto básico<br />

para a concorrência do fornecimento<br />

das esquadrias. Assim foi que fiquei<br />

uma semana em Houston, Texas, no es-<br />

critório do consultor Peter Miller, para<br />

elaborarmos juntos o que eu chamei<br />

de “Projeto Conceitual”.<br />

Segundo Duarte, o trabalho foi bastante<br />

intenso e o fato de Peter Miller não<br />

dispor de projetistas ou desenhistas<br />

consistiu em um desafio a mais, resolvido<br />

prontamente. “Consultamos<br />

calculistas com quem ele costumava<br />

trabalhar, que nos deram suporte na<br />

parte estrutural do sistema e escolhemos<br />

um, a priori, baseado em linhas da<br />

Kawneer. A partir daí fomos resolvendo<br />

as várias situações”, conta. Por ser arquiteto,<br />

Paulo fez ele mesmo os desenhos<br />

do projeto e contou com a ajuda dos<br />

auxiliares de Peter, bem como o pessoal<br />

técnico da Kawneer. “Os detalhes foram<br />

desenhados por mim, à mão livre, em<br />

folhas A4. Não lembro quantas folhas<br />

foram produzidas, mas discutíamos os<br />

detalhes e, logo, comecei a entender<br />

os conceitos do sistema e a discutir as<br />

soluções com o Peter. Depois, produzia<br />

os desenhos finais, transformava as<br />

unidades, polegadas e pés, em unidades<br />

decimais, escrevia o necessário em<br />

português, além de produzir um Memorial<br />

Descritivo e criar um conjunto<br />

de especificações de acordo com nosso<br />

mercado”, diz.<br />

Finalizada essa etapa, Paulo retornou<br />

ao País com o projeto pronto e, junto<br />

com a construtora, definiu o Edital de<br />

Concorrência. Em relação a essa fase,<br />

ele ressalta a qualidade do trabalho das<br />

empresas que participaram do processo.<br />

“Foram selecionados bons concorrentes,<br />

inclusive uma empresa chilena<br />

muito boa. Finalmente, a Algrad ganhou<br />

a concorrência, a obra foi executada e<br />

fiquei encarregado da fiscalização para<br />

a construtora”. Mediante isso, ele não<br />

esconde o orgulho diante do pioneirismo.<br />

“Foi a primeira obra construída no


sede BankBoston - sP<br />

Vista lateral<br />

CaPa


CaPa<br />

Brasil em sistema unitizado, o primeiro<br />

projeto de esquadrias que eu ‘coproduzi’<br />

num sistema desse tipo e o primeiro<br />

executado nesse sistema por um fabricante<br />

de esquadrias brasileiro. A Algrad<br />

já tinha contatos anteriores com a Kawneer<br />

e isso ajudou muito, pois esta empresa<br />

deu suporte para o fabricante no<br />

detalhamento final da obra”, acrescenta.<br />

háBitos difeRentes<br />

Houve algum pedido especial por parte<br />

do cliente, em meio a tantos desafios?<br />

Paulo responde prontamente sem, mais<br />

uma vez, esconder o orgulho por essa<br />

obra. “Sim, houve o pedido para que<br />

conseguíssemos ajustar as condições<br />

brasileiras de trabalho aos hábitos americanos,<br />

adaptando a logística desse<br />

processo, para que tivéssemos um projeto<br />

prévio para ser orçado pelos proponentes<br />

à execução da obra. Na realidade<br />

‘o cliente’ era múltiplo: o principal era o<br />

BankBoston do Brasil, o meu cliente era<br />

a Construtora Hochtief do Brasil e o pedido<br />

especial foi exatamente para que<br />

conseguíssemos ajustar os interesses<br />

dos dois clientes, ou seja, a Hochtief queria<br />

atender bem ao cliente BankBoston,<br />

mas teria que fazê-lo dentro das condições<br />

e recursos disponíveis no Brasil –<br />

esse foi o desafio, esse foi o pedido, essa<br />

foi a oportunidade que tive de, fazendo<br />

meu primeiro Projeto em um sistema<br />

nunca antes usado no Brasil, ter pela<br />

frente justamente um desafio complicado,<br />

complexo, de um arquiteto exigente,<br />

felizmente com o suporte de um consultor<br />

experiente que foi muito colaborativo<br />

e nada prepotente”, relembra.<br />

Com base nesses desafios e nos conhecimentos<br />

sobre as linhas de fachadas<br />

24<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

existentes, é praticamente impossível<br />

não perguntar qual o motivo da escolha<br />

desse novo modelo de fachada. E a resposta,<br />

mais uma vez, é direta. “Os sistemas<br />

unitizados eram já usados, há muito<br />

tempo, nos Estados Unidos. Afinal o sistema<br />

surgiu lá, era impensável executar<br />

fachadas de um edifício tão grande, alto,<br />

de arquitetura complexa, num sistema<br />

dos tradicionais que usávamos no Brasil<br />

– o sistema unitizado permite maior<br />

velocidade de execução, maior precisão,<br />

melhor controle de qualidade, portanto<br />

não havia muito o que pensar, tinha que<br />

ser o sistema a ser utilizado. Essa foi uma<br />

evolução no nosso mercado, pois a partir<br />

dessa obra já tínhamos um fabricante<br />

de esquadrias com experiência nesse<br />

sistema construtivo de fachadas, além<br />

de um consultor com ‘razoáveis conhecimentos<br />

a respeito’”, conclui.<br />

Para essa obra, a Algrad utilizou cerca de<br />

200 toneladas de alumínio. Os painéis<br />

vão de laje a laje abrangem todo o pé-<br />

-direito dos andares e têm 4,30 m altura.<br />

Todos os elementos da fachada foram<br />

projetados e executados para suportar<br />

cargas de vento equivalentes a furacões<br />

e isso foi uma exigência do contrante, já<br />

que a empresa possuía escritórios em<br />

19 países e contava com procedimentos<br />

construtivos padrão. Dessa forma, o edifício<br />

foi erguido para suportar ventos de<br />

até 250 km/h. E nada melhor que um profissional<br />

que acompanhou todos os passos<br />

da execução desse projeto pioneiro<br />

para relatar as dificuldades encontradas.<br />

suPeRaçÃo e satisfaçÃo<br />

Vencidos os desafios, o que predomina<br />

é o orgulho e a satisfação ao ver a obra<br />

terminada. “Nas fachadas stick normal-<br />

mente as medidas para fabricação das<br />

esquadrias eram tiradas após conclusão<br />

da estrutura onde se fazia verificação<br />

de níveis e prumos. Na fachada<br />

unitizada, que permite a instalação<br />

das esquadrias concomitantemente<br />

à execução da estrutura, essas medidas<br />

têm que ser firmadas no projeto e<br />

acompanhadas por topografia no decorrer<br />

da obra. No caso particular do<br />

BankBoston havia uma fachada chamada<br />

“Serpentine”, formada por um<br />

interno e outro externo que dificultou,<br />

em muito, a tomada de medidas.<br />

Outra dificuldade encontrada na época<br />

foi a forma de subir os caixilhos no<br />

andar para instalação, pois na fachada<br />

stick os quadros de vidros tinham,<br />

em média 1,25 x 2,00 m, e eram transportados<br />

no elevador cremalheira da<br />

obra; já na fachada unitizada, os quadros<br />

tinham, em média, 1,25 x 4,20 m<br />

e tinham que ser transportados por<br />

meio de motores e guias pelo lado<br />

externo da fachada”, relatou um dos<br />

diretores da Algrad, Mauro de Oliveira.<br />

O executivo não esconde a satisfação<br />

ao participar de um importante<br />

projeto como esse. “Para a Algrad, foi<br />

motivo de orgulho ter sido a primeira<br />

empresa a executar, no Brasil, uma<br />

fachada unitizada”, disse.<br />

Os desafios encontrados nessa primeira<br />

obra deram à Algrad um amplo<br />

know how que pode ser comprovado<br />

nas obras que a Empresa executou<br />

totalmente, além da participação em<br />

cinco projetos, executados em parceria<br />

com as fabricantes Itefal e Luxalum.<br />

Confira no quadro no final da<br />

matéria as principais obras executadas<br />

com fachada unitizada.<br />

“FOI A PRIMEIRA OBRA CONSTRUÍDA NO BRASIL EM SISTEMA UNITIZADO, O PRIMEIRO<br />

PROJETO DE ESQUADRIAS QUE EU ‘COPRODUZI’ NUM SISTEMA DESSE TIPO E O PRIMEIRO<br />

ExECUTADO NESSE SISTEMA POR UM FABRICANTE DE ESQUADRIAS BRASILEIRO.”<br />

Paulo Duarte<br />

Consultor da Paulo duarte Consultores


CentRo de diaGnóstiCos<br />

do alBeRt einstein<br />

Há empreendimentos que, por suas<br />

nuances e projetos diferenciados, oferecem<br />

grandes desafios que, quando<br />

vencidos, se tornam inovações. Com a<br />

Unit isso é uma constante e não faltam<br />

exemplos que garantem a eficiência do<br />

sistema. É o caso, por exemplo, da obra<br />

de ampliação do Centro de Diagnósticos<br />

do Hospital Albert Einstein, de São<br />

Paulo. A fachada do empreendimento<br />

constitui um verdadeiro mosaico em<br />

que foram utilizados, além de vidros,<br />

painéis de porcelanato. Para garantir<br />

uma perfeita vedação, a melhor opção<br />

encontrada pelos projetistas foi aliar o<br />

sistema unitizado com o stick, da linha<br />

Cittá Due. Outro projeto que também<br />

concilia a Unit com outra linha desenvolvida<br />

pela <strong>Alcoa</strong> é o Edifício Maria<br />

Karla, em Recife, primeira obra a utilizar<br />

a Extrema no País.<br />

Além desse, há um projeto que pode<br />

ser considerado a “menina dos olhos”<br />

do sistema unitizado. Trata-se da Cidade<br />

Administrativa, localizada na capital<br />

mineira. Projetado por Oscar Niemeyer,<br />

o complexo possui dois edifícios curvos<br />

de noRte a sul do PaÍs<br />

Unit é diferencial em projetos desenvolvidos<br />

em todas as regiões do Brasil<br />

que abrigam as secretarias de estado e<br />

os órgãos vinculados. As fachadas foram<br />

executadas pelo consórcio Italux<br />

formado por três grandes fabricantes<br />

de esquadrias de São Paulo: Itefal, Algrad<br />

e Luxaum. Segundo os projetistas,<br />

o tempo de montagem foi um fator<br />

decisivo para que se escolhesse a linha<br />

“TRABALHANDO COM<br />

ESSA CONCEPçãO DE<br />

MÓDULOS, É POSSÍVEL TER<br />

CONTROLE DO TEMPO E<br />

DO DESEMPENHO<br />

DO PRODUTO”<br />

Unit. “Definitivamente, não poderia ser<br />

adotado outro conceito. Trabalhando<br />

com essa concepção de módulos, é<br />

possível ter controle do tempo e do desempenho<br />

do produto, fatores decisivos<br />

em desafios como esse”, revelou, na<br />

época, o consultor Antônio B. Cardoso.<br />

Ao todo, foram utilizadas 475 toneladas<br />

de alumínio <strong>Alcoa</strong>, cerca de 90% do total<br />

utilizado. Em relação a esse projeto, em<br />

especial, um dos diretores da Itefal, José<br />

Sabioni, conta algumas nuances do fornecimento.<br />

“Os perfis foram desenvolvidos<br />

para receber vidros duplos insulados<br />

pelo sistema overlap com persianas internas<br />

de acionamento eletromagnético,<br />

laminados simples na frente das lajes e<br />

com espera nos perfis para receber chapas<br />

sólidas de alumínio pintado usadas<br />

como shadow box para dar uniformidade<br />

na cor dos vidros e eliminar o tratamento<br />

das vigas da estrutura de concreto. Outro<br />

pedido do cliente atendido foi o desenvolvimento<br />

e a aplicação de quatro juntas<br />

de dilatação que dividiam os cinco<br />

setores de cada edifício, uma condição<br />

do projeto estrutural”, explicou.<br />

Já Lucínio, da Luxalum, fala sobre os<br />

desafios encontrados e que foram vencidos,<br />

graças a um trabalho de equipe.<br />

“Os desafios foram muitos, porém,<br />

destacamos as fachadas côncava e<br />

convexa, para a qual nossa equipe técnica<br />

desenvolveu, junto à <strong>Alcoa</strong>, perfis<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 25<br />

CaPa


CaPa<br />

especiais para a adequação à arquitetura<br />

e também autoportantes, a fim<br />

de vencer o desafio do vão de 4.200<br />

mm, com a preocupação de atender<br />

às Normas da ABNT. Além disso, foram<br />

fabricados perfis unitizados com 135<br />

mm do tipo ‘macho e fêmea’ que permitiram<br />

absorver os diferentes ângulos<br />

na montagem da fachada”.<br />

um Caso à PaRte<br />

Por sua importância na arquitetura<br />

brasileira e mundial, Brasília não poderia<br />

deixar de ter empreendimentos<br />

com fachada unitizada e o Antares<br />

Tower também entrou para o “hall da<br />

fama” de grandes expoentes desse sistema<br />

pelo duplo pioneirismo: o prédio<br />

Cidade administRativa de minas GeRais<br />

foi o primeiro, na cidade, a utilizar a<br />

fachada unitizada e essa aplicação se<br />

deu num processo de revitalização. Ou<br />

seja, os desafios, nesse caso, foram ainda<br />

maiores. Localizado no Setor Bancário<br />

Norte, o empreendimento possuía<br />

fachada cortina, com montantes e<br />

colunas externas, vidros encaixilhados<br />

e peças de mármore.<br />

Segundo o consultor responsável por<br />

especificar a nova fachada, Paulo César<br />

de Oliveira, o novo sistema causou<br />

desconfiança, inicialmente. “Havia um<br />

pressuposto de que o Antares seria uma<br />

espécie de ‘cobaia’ por se tratar da primeira<br />

instalação desse tipo de fachada,<br />

em Brasília”, diz. No entanto, o profissional<br />

usou de argumentos fortes para<br />

26<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

convencer o cliente e explica o porquê da<br />

escolha da Unit. “O caráter do empreendimento,<br />

com grandes panos envidraçados,<br />

foi um belo argumento para utilização<br />

do sistema unitizado. A partir dessa<br />

premissa, fizemos a proposta à Antares<br />

Engenharia, na qual houve grande receptividade<br />

do produto em função da<br />

velocidade de produção, do custo compatível<br />

e do histórico de algumas obras<br />

executadas fora de Brasília. Ressaltamos<br />

que foi uma decisão da Construtora<br />

embasada também na confiança de<br />

nossa proposição, já que se tratava da<br />

primeira obra em Brasília”, relembra.<br />

Quando se ousa usar o novo, é comum<br />

que desafios surjam no caminho, que<br />

servem, muitas vezes, para aprimo-<br />

rar o trabalho. Nesse caso, não foi diferente.<br />

“A busca de um fornecedor<br />

capacitado e com confiabilidade, o<br />

treinamento da equipe da empresa<br />

no CTA da <strong>Alcoa</strong>, a má qualidade de<br />

execução da estrutura de concreto, o<br />

desenvolvimento de um equipamento<br />

para o içamento dos painéis, entre<br />

outros, foram desafios encontrados e<br />

superados com sucesso”, destaca. Especificamente,<br />

em relação à estrutura<br />

de concreto, o consultor ainda relata<br />

outras questões que não tornaram<br />

esse trabalho fácil. “Foram dificuldades<br />

‘anormais’ a começar pela estrutura de<br />

concreto com diferença de prumo bastante<br />

acentuada chegando acima de<br />

150 mm e ainda desnível do pavimento<br />

em torno de 100 mm. Houve necessidade<br />

de dimensionamento e cálculo<br />

de ancoragens especiais de aço onde,<br />

em determinadas situações, a fixação<br />

foi frontal na viga e não sobre a mesma”,<br />

afirma. Ao todo, foram utilizadas<br />

40 toneladas de alumínio para produzir<br />

5.800 m² de esquadrias.<br />

sotaque CaRioCa<br />

O Rio de Janeiro é a segunda cidade<br />

que mais concentra empreendimentos<br />

de grande porte com fachada<br />

unitizada no País. Entre as principais<br />

obras que contam com esse conceito<br />

estão as duas torres do Sul América e<br />

o Ventura Tower, todas especificadas<br />

pela mesma empresa, a QMD Consul-<br />

antaRes toweR, em BRasÍlia<br />

toria, que tem como diretor técnico<br />

Igor Alvim. Segundo o especialista, a<br />

Empresa já vem trabalhando com fachadas<br />

unitizadas desde 2008 e, até<br />

o momento, já foram utilizadas cerca<br />

de 500 toneladas de alumínio em<br />

projetos do gênero.<br />

Localizado no centro da cidade, o Ventura<br />

Corporate Towers, empreendimento<br />

da Camargo Corrêa Desenvolvimento<br />

Imobiliário e da norte-americana<br />

Tishman Speyer, foi concluído em 2009.<br />

Trata-se da primeira obra com fachada<br />

cortina desenvolvida pela QMD. Mais<br />

do que isso, segundo Alvim, esse projeto<br />

ofereceu desafios que, vencidos, foram<br />

responsáveis pelo desenvolvimento<br />

de novas tecnologias. “Cada obra


tem a sua particularidade e, no meu<br />

entender, a mais difícil foi o Ventura,<br />

visto que desenvolvemos, em conjunto<br />

com o consultor Antônio B. Cardoso,<br />

30 ferramentas, sempre com a supervisão<br />

de um consultor americano<br />

(IBA) e com o desempenho da esquadria<br />

no topo das cargas de vento. A<br />

própria câmara do Itec teve que ser<br />

alterada em função das cargas de<br />

vento. Essa obra foi um divisor de<br />

águas para, inclusive, a mudança da<br />

norma 10821. Ou seja, foi um aprendizado<br />

maravilhoso a todos que participaram”,<br />

entusiasma-se.<br />

Ao todo, foram destinadas 150 toneladas<br />

de alumínio <strong>Alcoa</strong> para compor<br />

as fachadas das duas torres, de<br />

36 pavimentos cada que utilizaram<br />

painéis de 1,25 m x 3,5 m O complexo<br />

é formado, ainda por um edifício-<br />

-garagem de cinco andares, com capacidade<br />

para 1.500 vagas. Outra<br />

característica que torna o projeto<br />

diferenciado é o fato de ser a primeira<br />

edificação carioca considerada um<br />

“edifício verde” e a obter a pré-certificação<br />

do World Green Building Council<br />

(WGBC), na categoria Gold.<br />

Com ampla expertise no assunto,<br />

Igor ainda participou das obras 360<br />

JK, o Mundo Plaza, Cristal Tower e<br />

Premier Tower. Por isso, sempre faz<br />

questão de destacar as vantagens<br />

dessa fachada inovadora. “O maior<br />

motivo para a mudança de conceito<br />

foi o tempo de instalação, a garantia<br />

da estanqueidade e baixíssima<br />

manutenção futura. Ou seja, é o sonho<br />

de todo construtor. Além disso,<br />

a grande rigidez ou, melhor, a grande<br />

inércia que conseguimos com os<br />

perfis sem mudar praticamente as<br />

dimensões externas e a associação<br />

de um menor número de componentes<br />

são outras vantagens dessa<br />

linha.” Mas, afinal, há algum tipo de<br />

desvantagem na utilização da Unit?<br />

“A única que vejo é quando temos<br />

uma fachada muito recortada. Nesse<br />

caso, o projeto tem que ser muito<br />

bem pensado pois há falta de empresas<br />

com know how de fabricação e a<br />

instalação de uma fachada não aceita<br />

improvisos”, concluiu.<br />

uma faChada aPRumada<br />

Todo profissional da construção civil<br />

entende a importância de uma parede<br />

dentro do prumo e sabe enumerar,<br />

sem pestanejar, quais os problemas<br />

que a falta desse pode causar. No caso<br />

da instalação das fachadas, a dor de cabeça<br />

é maior ainda. Assim, ao deparar<br />

com questões como essa, os projetistas<br />

transformam o problema em desafio.<br />

No caso específico da fachada unitizada,<br />

foi desenvolvido o sistema de<br />

Ancoragem Telescópica, um conjunto<br />

em formato de L que compensa os<br />

ventuRa CoRPoRate toweR<br />

desníveis das fachadas. À frente deste<br />

projeto inovador esteve, mais uma vez,<br />

o consultor Antônio Cardoso. O objetivo<br />

é colaborar para o alinhamento da<br />

suposta diferença na linha de prumo das<br />

fachadas, permitindo uma variação maior<br />

e, por consequência, mais tranquilidade<br />

e cooperação para o desenvolvimento<br />

do setor. Além da linha Unit, Cardoso<br />

destaca que essa mesma solução pode<br />

ser aplicada na linha Soluta, pois sua instalação<br />

não requer o uso de balancins: a<br />

fixação se dá por encaixe e apoio. Ou<br />

seja, inovação gera inovação.<br />

Leia mais sobre estes e outros projetos que envolvem a linha Unit, publicados em<br />

diversas edições da <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. em revista:<br />

Ventura Corporate Towers: Edição 1 | Centro de Diagnósticos do Albert Einstein:<br />

Edição 5 | Mundo Plaza: Edição 6 | Centro Administrativo de Minas Gerais:<br />

Edição 7 | Edifício Sul América, Torres Sul e Norte: Edição 8 | Antares Tower<br />

e Maria Karla: Edição 10 | Cristal Tower: Edição 11 | Brookfield Malzoni Faria<br />

Lima: Edição 13 | 360 JK e Green Valley: Edição 14 | Premier Tower: Edição 15<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 27<br />

CaPa


CoNsultoRIa<br />

um BRinde em<br />

ComemoRaçÃo<br />

aos 10 aNos<br />

da linha unit<br />

no BRasil<br />

por aNtÔNIo B. CaRDoso, consultor da<br />

AC&D consultoria em alumínio e participações<br />

É com certo orgulho que nesta edição volto<br />

a falar da linha unit! não é para menos: faz<br />

praticamente 10 anos que a alcoa lançou<br />

em primeira mão o sistema unitizado no<br />

Brasil! lembro-me muito bem da minha<br />

ida aos eua, para uma reunião com o<br />

pessoal da kawneer, ocasião em que tive<br />

um dos primeiros ensinamentos sobre este<br />

sistema, que hoje está difundido mundo afora.<br />

No Brasil, eu poderia classificar esse<br />

período como a década de ouro no<br />

que se refere ao avanço tecnológico<br />

que o setor conseguiu implementar<br />

nas fachadas. No início foram duas<br />

obras em São Paulo, começando com<br />

Berrini - 500, conforme documento<br />

que apresento ao lado. Este projeto<br />

foi totalmente realizado pela Kawneer<br />

e a obra executada pela Algrad.<br />

Em seguida veio o BankBoston, com<br />

uma fachada do tipo cortina, que<br />

também obedeceu à mesma dupla:<br />

projeto da empresa americana<br />

com execução da empresa brasileira.<br />

A obra foi considerada monumental.<br />

28<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

Foram utilizados vidros duplos,<br />

entre outras inovações, nas fachadas.<br />

Daí em diante vieram os projetos<br />

100% desenvolvidos no Brasil,<br />

para os quais contamos com o<br />

apoio dos melhores consultores<br />

do País, assim como os mais capacitados<br />

fabricantes.<br />

Podemos dizer que hoje temos quase<br />

uma centena de obras espalhadas<br />

por todo Brasil, e também no<br />

exterior, para onde é exportado o<br />

Sistema Unit <strong>Alcoa</strong>. No início dessa<br />

fase nacional, tivemos que ajustar<br />

o sistema para as necessidades das<br />

nossas obras.<br />

BankBoston


LADO EXTERNO<br />

CáLCuLo Do móDuLo PaRa eNtRe-vãoS 1º teSte Da uNit eNtRe-vãoS<br />

Muitos cálculos estruturais foram feitos, pois não era<br />

comum trabalharmos com coluna bipartida.<br />

outro ponto é que foram testadas várias opções construtivas até chegarmos<br />

ao estágio de conhecimento que temos hoje sobre esse sistema.<br />

a inCoRPoRaçÃo do ConCeito unit em outRas linhas alCoa<br />

Há quem possa dizer que o Sistema Unitizado é muito<br />

válido quando existe a predominância de fixos, até porque<br />

é um sistema dos Estados Unidos, onde praticamente<br />

inexiste a folha móvel na fachada, exceto as estrategicamente<br />

colocadas para alguma eventualidade.<br />

No Brasil é relativamente comum termos obras com predominância<br />

de folhas móveis. Entretanto, uma das vantagens<br />

do sistema unitizado independe de termos ou não folhas<br />

móveis, esta é a praticidade do projeto em módulos. Fica provado<br />

que há um desempenho melhor quando da fabricação,<br />

e em seguida na instalação, sem falar da facilidade da logística<br />

com relação ao transporte fora e dentro da obra.<br />

Para justificarmos estas vantagens do sistema unitizado, mesmo<br />

com predominância de folhas móveis, vamos apresentar<br />

rapidamente um projeto com estas características, no qual<br />

tivemos a oportunidade de participar do desenvolvimento.<br />

CORTE -03<br />

CORTE -05<br />

CORTE -04<br />

Projeto Soluta unitizado – Geral<br />

ALTURA<br />

06 07<br />

LARGURA<br />

03<br />

02<br />

09<br />

TODAS AS GUARNIÇÕES DEVERÃO TER<br />

OS CANTOS VULCANIZADOS<br />

CORTE - 06 CORTE - 07 CORTE - 08 CORTE - 08<br />

LADO EXTERNO<br />

05<br />

04<br />

Neste projeto, como podemos<br />

observar, há uma<br />

duplicidade de folhas móveis<br />

do tipo maxim–ar, em<br />

todos os módulos. Depois<br />

de analisar a obra como<br />

um todo, optamos por utilizar<br />

a Linha Soluta, mas<br />

introduzindo o conceito<br />

unitizado, o que nos deu a<br />

possibilidade de trabalhar<br />

em módulos.<br />

Se compararmos o projeto<br />

em pauta, com um tradicional<br />

do tipo stick, podemos<br />

módulo Soluta<br />

unitizado<br />

afirmar que toda estrutura do marco teria que ser feita na<br />

obra e somente as folhas poderiam ser produzidas em fábrica.<br />

Logo, o controle da execução teria que ser mais intenso,<br />

assim como o tempo na obra fatalmente seria maior. Isso<br />

sem falar do desempenho como um todo. Já o fato de ser<br />

Soluta Unitizado, os módulos saem prontos da fábrica, com<br />

as folhas já colocadas e ajustadas, sendo que a instalação dos<br />

módulos na obra é feita de maneira simplificada, com uma<br />

previsão precisa de tempo e materiais.<br />

o CatáloGo da linha unit<br />

Falando um pouco do novo catálogo da Linha Unit em si,<br />

este foi coordenado pela área de Marketing da <strong>Alcoa</strong>, no<br />

qual será possível encontrar todas as alternativas de bitola<br />

e de construção feitas até o momento, e, como já frisamos,<br />

não são poucas. São várias opções, de tal forma a atender<br />

todas as regiões do País, tanto na parte do entre-vãos,<br />

como no que se refere às fachadas.<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 29<br />

CoNsultoRIa


CoNsultoRIa<br />

um Resumo das vantaGens<br />

da linha unit<br />

Nunca é demais ressaltar as vantagens de um sistema<br />

Unitizado. para relembrarmos, vamos pegar como base<br />

a ilustração ao lado, que apresenta um módulo de<br />

fachada completo, inclusive com o revestimento em<br />

pedra já incluído na produção do módulo. Como dizem<br />

os técnicos dos Estados Unidos, podemos considerar esta<br />

técnica como um “envelopamento” da obra.<br />

ContRole total do desemPenho<br />

Com RelaçÃo à PRoduçÃo<br />

Como já ilustramos e sabemos, o módulo é totalmente<br />

produzido e acompanhado no processo.<br />

Em outras palavras, podemos fazer um comparativo<br />

com o sistema tipo stick (colunas + travessas + quadros),<br />

que é praticamente feito na própria obra e<br />

que obviamente tem um controle final inadequado,<br />

pela maneira como é elaborado.<br />

temPo<br />

Como diz o ditado, “Tempo é dinheiro”. Velocidade na<br />

entrega da obra é fundamental, pois, conseguindo<br />

concluir a fachada com antecedência, estamos fazendo<br />

uma economia significativa. E neste quesito o Sistema<br />

Unitizado é impecável! Podemos estar concretando,<br />

por exemplo, a quarta laje, e já estar colocando<br />

as esquadrias na segunda, e assim sucessivamente.<br />

Como já apresentamos em artigos anteriores, hoje temos<br />

a Ancoragem Telescópica, que passa a suportar<br />

com mais propriedade as diferenças de prumo. Logo,<br />

se agregarmos essa colaboração à Linha Unit, estaremos<br />

mais tranquilos em citar a vantagem do tempo.<br />

vedaçÃo<br />

Outro item extremamente importante em todas<br />

as esquadrias, mas em particular em uma fachada.<br />

Como temos dito, no Unitized, caso surja<br />

algum indício de vazamento, este é sempre<br />

analisado no módulo em que esta ocorrendo o<br />

problema. Ou seja: é muito mais fácil a correção,<br />

pois existe uma relação de independência no<br />

ponto em que está ocorrendo a suposta falha.<br />

Não é como no sistema Stick, que se percebe<br />

a penetração, mas a identificação da origem é<br />

mais difícil de ser detectada ou analisada.<br />

30<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

fim do BalanCim<br />

No Sistema Unitizado não há necessidade do uso do<br />

balancim! Os módulos são içados e colocados por<br />

encaixe, em fileiras começando de baixo para cima.<br />

seGuRança ao PRofissional<br />

Toda a operação na obra é feita do lado interno e<br />

no apoio da laje. Logo, o profissional devidamente<br />

equipado trabalha com tranquilidade, firmeza e<br />

em condições de dar a atenção devida à operação.<br />

feChamento: ComemoRaR!<br />

É comum hoje em dia, no Brasil, a pergunta:<br />

“Estamos preparados, na construção civil, para<br />

a demanda que está por vir”? Acho que parte<br />

dessa resposta está nesta matéria. Entendo que,<br />

se existe tecnologia disponível, matéria-prima,<br />

e, acima de tudo, empresas com técnicos experientes<br />

e equipamentos modernos, podemos<br />

dizer que sim! O setor está preparado! Temos<br />

razão suficiente para comemorar o que fizemos,<br />

assim como o que temos por fazer.


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estRatÉGias difeRen<strong>Cia</strong>das<br />

GaRantem o suCesso da fG<br />

Conhecida por seus empreendimentos de altíssimo padrão, a<br />

empresa também tem foco no capital humano, fazendo com<br />

que seus funcionários se sintam comprometidos e privilegiados<br />

Que atire a primeira pedra quem não<br />

deseja trabalhar em uma empresa socialmente<br />

responsável, que prima pela<br />

valorização do seu capital humano e<br />

pela preservação do meio ambiente.<br />

Melhor ainda se essa organização tiver<br />

como sede uma cidade conhecida<br />

em todo o mundo pela beleza de suas<br />

praias, os altos indicadores econômicos<br />

e a excelente qualidade de vida! Para<br />

muitos trata-se de um sonho distante;<br />

para outros, como os funcionários da<br />

FG Empreendimentos, já é realidade:<br />

a construtora, com sede em Balneário<br />

Camboriú (SC), tem sido um diferencial<br />

na região, tanto em relação ao prédios de<br />

alto padrão construídos principalmente<br />

na orla, quanto em função da política de<br />

Recursos Humanos adotada na empresa.<br />

Fundada há apenas oito anos por Francisco<br />

Graciola, a FG faz parte de uma<br />

holding familiar que reúne outras nove<br />

empresas. Esforço, ousadia e tino para<br />

os negócios são as características que<br />

melhor definem o fundador. Um dos 12<br />

filhos de um italiano que se radicou no<br />

Brasil e passou a plantar arroz, Francisco,<br />

aos 16 anos, mudou-se sozinho para Blumenau<br />

onde começou a trabalhar como<br />

auxiliar de barbeiro. Em pouco tempo,<br />

tornou-se dono de uma barbearia e<br />

montou, em seguida, uma lanchonete,<br />

a primeira de uma grande rede envolvendo<br />

outras 16 unidades. Com o lucro<br />

obtido no comércio, Graciola passou a investir<br />

no segmento da construção civil. O<br />

sucesso também não demorou a chegar:<br />

em apenas sete anos, a FG atingiu a incrível<br />

marca de 2.500% de crescimento.<br />

O cenário para a evolução desta história<br />

fica no paradisíaco e movimentado litoral<br />

catarinense. Por seu grande número<br />

de edifícios, Balneário Camboriú detém<br />

32<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

o título de cidade mais verticalizada<br />

do Estado. Com apenas 46 km², trata-se<br />

do menor município catarinense em<br />

expansão e o maior em densidade demográfica,<br />

com 2.350 habitantes por<br />

km². Sempre primando pelo luxo, a FG<br />

possui 13 obras projetadas exclusivamente<br />

para a cidade: sete delas já foram<br />

entregues e seis estão em andamento,<br />

como os Le Majestic, Ocean’s Palace e<br />

Sea’s Palace, divulgados na edição 14 da<br />

<strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. em revista.<br />

O portfólio inclui ainda o Millenium Palace<br />

Residence, com um apartamento<br />

por andar, quatro suítes com hidromassagem<br />

e piscina panorâmicas. Externamente,<br />

o edifício chama atenção pelas<br />

suas fachadas em curva, inspirações claras<br />

do trabalho de Niemeyer e elemento<br />

predominante nos empreendimentos<br />

da FG. “É o tipo de design que reforça o<br />

conceito de alto padrão, algo que sempre<br />

buscamos”, explica o diretor da construtora,<br />

Jean Graciola. Os esforços da<br />

empresa sempre foram e continuarão<br />

sendo voltados apenas para a cidade.<br />

“O potencial construtivo e a visibilidade<br />

de Balneário Camboriú no setor turístico<br />

fazem com que o foco construtivo da FG<br />

Empreendimentos seja mesmo esse município.<br />

Temos trabalho, com excelentes<br />

expectativas, para os próximos 20 anos”,<br />

acrescenta Graciola.<br />

CaPital humano<br />

Jean é a principal liderança da FG. Assim<br />

como seu pai, começou a trabalhar aos<br />

16 anos e recebeu importantes lições<br />

logo cedo. “Aprendi que as pessoas são o<br />

fator primordial da Companhia”, destaca.<br />

Por isso, a construtora oferece uma série<br />

de benefícios aos seus colaboradores,<br />

entre eles a premiação por tempo de


O Alameda Jardins, ainda em<br />

construção, segue a tendência<br />

de luxo e sofisticação que são<br />

marcas registradas da FG<br />

serviço, alimentação com cardápio elaborado por<br />

nutricionistas, além de uniformes e vestiário nas<br />

obras. “Políticas de incentivo e possibilidades de<br />

crescimento profissional são táticas importantes<br />

no cenário do mercado competitivo atual.<br />

Desde sua criação a FG procura apostar no talento<br />

de seus colaboradores, investindo principalmente<br />

em qualidade de vida”, explica.<br />

A Empresa também investe em ações diferenciadas<br />

e extremamente criativas para motivar<br />

seus funcionários e combater o turn over. Um<br />

bom exemplo são as aulas de pintura e música,<br />

além dos cursos de qualificação profissional<br />

e alfabetização, oferecidos nos canteiros<br />

de obras. No local também são promovidos<br />

treinamentos de equipe, encontros festivos e<br />

visitas, com o objetivo de integrar e aproximar<br />

as pessoas. “Desde 2009, as políticas de incentivo<br />

da FG se tornaram mais invasivas. Com<br />

isso houve um número maior de admissões se<br />

comparado ao de demissões”,<br />

conta a coordenadora de RH,<br />

Daiane Gorges Rocha.<br />

Os esforços da construtora são<br />

reconhecidos pelos próprios<br />

funcionários, que enchem o peito<br />

para falar da empresa. É o caso<br />

da auxiliar de Serviços Gerais<br />

Josiele Godoy de Mattos. “Trabalhar<br />

na FG é uma conquista.<br />

Um dos maiores benefícios é receber o pagamento<br />

sempre em dia, além de outros incentivos, como<br />

um farto bufê para almoço e auxílio financeiro para<br />

a realização de cursos profissionalizantes. Também<br />

podemos conversar abertamente com os responsáveis<br />

pelo Departamento de Recursos Humanos,<br />

para resolvermos problemas que aparecem de<br />

imprevisto. Fico feliz por trabalhar nesta Empresa,<br />

porque trabalho ao lado de pessoas bem informadas,<br />

que me permitem aprender com elas”, destaca.<br />

Quem também não esconde a satisfação é a auxiliar<br />

de vendas Sandra Damásio. “A FG Empreendimentos<br />

foi a melhor oportunidade de trabalho que<br />

já tive, pois meu trabalho é reconhecido. Comecei<br />

como demonstradora do apartamento decorado<br />

do Le Majestic e, em cinco meses, fui promovida<br />

a secretária da Central de Negócios. Além do reconhecimento<br />

profissional, a empresa fornece vários<br />

benefícios aos funcionários. Temos ainda eventos<br />

de integração entre os setores, com o encontro<br />

mensal Feirinos, e a cada dois meses é oferecido<br />

um café da tarde para os aniversariantes, que sempre<br />

recebem presentes. Tenho entusiasmo e satisfação<br />

de estar em uma empresa que reconhece o<br />

trabalho de cada colaborador”, acrescenta.<br />

“queRemos seR<br />

RefeRên<strong>Cia</strong> nÃo só<br />

em PRoJetos so<strong>Cia</strong>is<br />

Como tamBÉm em<br />

emPReendimentos<br />

sustentáveis.“<br />

Boas ações,<br />

exCelentes Resultados<br />

O relacionamento com a comunidade também faz<br />

da FG um dos destaques da região. A construtora<br />

aposta em iniciativas como o “Cantando e Brincando<br />

com o Tio Bira e a FG”. Criada no primeiro semestre<br />

de 2010, a ação tem como foco a rede escolar do<br />

município e já envolveu mais de 9 mil crianças de 4<br />

a 11 anos de idade. O projeto, inclusive, faz parte do<br />

Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS)<br />

da empresa, cuja meta é envolver a comunidade<br />

interna, sociedade, parceiros e afins em diferentes<br />

áreas. Por causa disso, a FG recebeu recentemente<br />

o Selo de Responsabilidade Social concedido pela<br />

Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança<br />

do Estado de Santa Catarina (Feconseg/SC).<br />

“O PDS teve início no Departamento Comercial e<br />

conta, hoje, com oito funcionários voluntários de<br />

diversos setores. Eles são responsáveis pela elaboração,<br />

execução e acompanhamento dos projetos<br />

previstos no Programa. A cada<br />

reunião do comitê, é surpreendente<br />

ver como as pessoas estão<br />

antenadas a assuntos como<br />

sustentabilidade. A quantidade<br />

de ideias viáveis é incrível”, diz<br />

a coordenadora de Marketing,<br />

Taciane Nitsche.<br />

Ao se apoiar na tríade de<br />

Responsabilidades Ambiental,<br />

Social e Econômica, a FG e seus colaboradores<br />

conseguem gerar benefícios não apenas para a<br />

empresa, mas para comunidades, clientes, fornecedores<br />

e demais pessoas que se relacionam com<br />

ela. Por isso, a sustentabilidade se faz presente em<br />

muitas outras ações, como a utilização de esquadrias<br />

especiais para melhor desempenho térmico<br />

e acústico; o uso de mantas nas lajes para redução<br />

do ruído; a racionalização da água e energia elétrica;<br />

e o planejamento previsto de edifícios com 50<br />

anos de vida útil. “Queremos ser referência não só<br />

em projetos sociais como também em empreendimentos<br />

sustentáveis”, acrescenta Taciane.<br />

Com tudo isso, a Empresa não para de fazer planos<br />

para continuar sendo uma importante referência<br />

para todo o segmento da construção civil. A curto<br />

prazo, por exemplo, o planejamento estratégico da<br />

Companhia prevê a mudança do escritório central<br />

para uma área duas vezes maior do que a atual.<br />

“Também temos como foco criar um conselho de<br />

administração para a holding FG. Esta é uma forma<br />

de melhorar a logística, as decisões e as orientações<br />

administrativas”, destaca Jean Graciola. De fato, as<br />

bases do crescimento vertical de Balneário Camboriu<br />

não poderiam estar em melhores mãos.<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 33<br />

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Com a maRCa alCoa<br />

empreendimento marca a estreia<br />

da linha soluta no mercado cearense<br />

O Central Park representa um<br />

marco para a <strong>Alcoa</strong>, no Ceará, por<br />

ser o primeiro empreendimento a<br />

utilizar a Soluta em sua fachada.<br />

36<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011<br />

Um monumento de 25 andares, erguido<br />

com concreto, granito, alumínio e vidro.<br />

Essa é a melhor definição para um dos<br />

mais novos edifícios empresariais da<br />

capital cearense: o Central Park Business<br />

Center, da Manhatan Construtora. Para<br />

esse Projeto, a empreiteira contou com a<br />

parceria dos grupos Vicunha, Metaneide<br />

e Pibb e não teve medo de ousar, principalmente<br />

no que se refere à fachada,<br />

criando um referencial de beleza aliada<br />

à simplicidade. Mas a forma não é o<br />

único diferencial da obra: o Central Park,<br />

assinado pelo Daniel & Isidro Arquitetos,<br />

também é um destaque na construção<br />

civil cearense por marcar a entrada da Linha<br />

Soluta no mercado local. Erguido no<br />

valorizado Bairro do Cocó, o Edifício oferece<br />

vista privilegiada para um dos mais<br />

belos lugares de Fortaleza: o Parque<br />

Ecológico do Cocó, importante reserva<br />

ambiental com quase 1.200 hectares,<br />

encravada no coração da cidade.<br />

Ao todo, a Alconort forneceu 23 toneladas<br />

de perfis com pintura eletrostática<br />

branca à Alunobre Indústria e<br />

Comércio Ltda, empresa parceira da<br />

<strong>Alcoa</strong>, com mais de 24 anos de atuação.<br />

Além da Soluta foram utilizadas as<br />

linhas Inova e Gradil Universal. “A facilidade<br />

da colocação dos quadros pelo<br />

lado interno da edificação garante, em<br />

primeiro lugar, segurança para o instalador<br />

e ganhos para obra, já que não<br />

utiliza balancins e andaimes, além de<br />

possibilitar a troca e manutenção de<br />

vidros sem a necessidade de desmontar<br />

outros quadros”, diz o gerente Comercial<br />

da Alunobre, Renato Moreira,<br />

ao falar da Soluta. O executivo lembra<br />

outros diferenciais do projeto que<br />

pesaram a favor da escolha da linha:<br />

o design otimizado das colunas e a<br />

diminuição da folga entre os vidros<br />

para 10 mm, que conferem mais beleza<br />

estética à fachada.<br />

Não é à toa que o Edifício se tornou<br />

uma verdadeira vitrine para a própria<br />

<strong>Alcoa</strong>, como afirma a técnica Regional<br />

Taciana Lopes. “Agora temos um grande<br />

show room da Linha Soluta na cidade<br />

e podemos vivenciar e compartilhar<br />

a experiência positiva do produto.”<br />

A satisfação, contudo, vai além da entrega<br />

do trabalho, que, segundo o gerente<br />

Regional, Jorge Cruz, só foi possível<br />

graças à parceria de sucesso entre<br />

a <strong>Alcoa</strong> e a Alunobre. A participação<br />

do fabricante foi fundamental na negociação,<br />

já que se tratava de um produto<br />

recém-lançado que demandava<br />

confiança na capacidade produtiva<br />

do produtor das esquadrias. “Quando<br />

especificamos a Linha Soluta para este<br />

empreendimento tínhamos a confiança<br />

na Alunobre que, na estreia do produto,<br />

foi fundamental para o sucesso e<br />

a singularidade da obra”, conclui.<br />

difeRen<strong>Cia</strong>is e vantaGens<br />

Lançada em outubro de 2008, a<br />

Soluta possui um misto de características<br />

dos sistemas stick e unitizado: as<br />

partes são montadas separadamente,<br />

mas com um sistema de ancoragem<br />

rápida. Dessa forma, a linha pode ser<br />

instalada pelo lado interno da obra,<br />

dispensando a utilização de balancins,<br />

com um grande ganho na velocidade<br />

de instalação. A Soluta também apresenta<br />

uma ampla gama de colunas e<br />

pode ser instalada tanto em fachadas-<br />

-cortina quanto nas entre-vãos, atendendo<br />

edifícios com pés-direitos altos.<br />

Outra vantagem da Linha é a possibilidade<br />

de instalação tanto de vidros<br />

simples ou duplos, que podem ser colados<br />

com silicone estrutural, fita VHB<br />

(Very High Bond) ou encaixilhado, com<br />

guarnições. Dessa forma, a folga entre<br />

os vidros é de apenas 10 mm e, se houver<br />

quebra, os vidros podem ser facilmente<br />

trocados pelo lado interno, sem<br />

necessidade de desmontar o módulo<br />

vertical da fachada.


luxo e sofistiCaçÃo<br />

enCantam moRadoRes<br />

do CamPo Belo<br />

não faltam diferenciais a um<br />

dos mais novos edifícios do<br />

tradicional bairro paulistano<br />

Não há mais dúvidas que São Paulo<br />

se transformou em um gigantesco<br />

canteiro de obras. Basta uma boa<br />

olhada para encontrarmos empreendimentos<br />

comerciais e residenciais<br />

em diversas fases de construção, por<br />

toda a cidade, incluindo um antigo<br />

distrito de Santo Amaro, que se tornou<br />

reduto disputado por moradores<br />

de classe média alta. Estamos falando<br />

do bairro do Campo Belo que<br />

hoje abriga um condomínio que tem<br />

no luxo e na sofisticação seus principais<br />

atributos: o Sophistic Campo<br />

Belo, da Construtora Even.<br />

A grandiosidade começa pelo terreno<br />

de mais de 5 mil metros quadrados,<br />

passando pela localização, uma das<br />

melhores do bairro: na Rua Edson,<br />

próximo às ruas Conde de Porto Alegre<br />

e Gabrielle d’Annunzio. Os moradores<br />

do empreendimento contarão<br />

com uma facilidade a mais, já que<br />

estarão cercados pelas quatro avenidas<br />

mais importantes da região. Quer<br />

mais? O bairro do Campo Belo possui<br />

um dos maiores índices de verde da<br />

Capital, chegando a 12 m² por habitante,<br />

o que torna a temperatura ali<br />

cerca de 3 graus mais amena que em<br />

outras regiões da cidade.<br />

Entregue no último mês de junho,<br />

o empreendimento projetado pela<br />

Königsberger Vannucchi Arquitetos<br />

Associados é formado por duas torres<br />

com quatro suítes. A torre A é<br />

composta de 52 apartamentos tipo,<br />

sendo dois por andar (com 370 m²<br />

de área privativa, terraço gourmet e<br />

sala íntima) e duas coberturas dúplex<br />

(com 581 m² de área<br />

privativa). Já a torre B<br />

tem 26 apartamentos<br />

tipo (442 m², terraço<br />

gourmet e sala íntima)<br />

e uma cobertura dúplex<br />

de 699,85 m². Tudo isso<br />

acompanhado de uma<br />

infraestrutura que vai de<br />

spa e sala de descanso a<br />

lan house e game station.<br />

PRimeiRa linha<br />

Como empreendimento de alto padrão,<br />

era de se esperar também que<br />

todo o material utilizado fosse de primeira<br />

linha, incluindo as esquadrias,<br />

produzidas pela Stal, parceira da <strong>Alcoa</strong><br />

há 30 anos. “Esta é uma obra de<br />

alto padrão e se fez necessária a aplicação<br />

de linhas mais robustas como<br />

Cittá e Gold, que também oferecem<br />

segurança, confiabilidade e beleza”,<br />

explica um dos diretores da Stal, Rodrigo<br />

Egídio. Além das duas linhas<br />

que predominam no térreo e na cobertura,<br />

o Sophistic utiliza as linhas<br />

Inova, Master e Gradil Universal, destinada<br />

aos apartamentos e à área comum.<br />

No total foram consumidas 50<br />

toneladas de alumínio <strong>Alcoa</strong>.<br />

“Produzir esquadrias sob medida<br />

sempre se mostra um desafio, mas,<br />

com sintonia no grupo, equipamentos<br />

modernos e, principalmente,<br />

pessoal capacitado, conseguimos realizar<br />

um excelente trabalho”, acrescenta<br />

Rodrigo. “Somos parceiros da<br />

<strong>Alcoa</strong> desde os tempo de Alcan, ou<br />

seja, há praticamente 30 anos e a<br />

Além de localização<br />

privilegiada, o Sophistic<br />

tem o luxo e imponência<br />

como marcas registradas.<br />

opção por estas linhas vem da confiança<br />

na capacidade das pessoas envolvidas<br />

no processo, desde o desenvolvimento<br />

dos produtos, qualidade<br />

do produto acabado e garantia/segurança<br />

no pós-venda. Logicamente<br />

vale muito também a beleza estética<br />

das linhas, bem como a fácil negociação<br />

que realizamos pelos bons anos<br />

de parceria. Tudo isso contribui para<br />

a superação de qualquer desafio”,<br />

acrescentam Rodrigo e o diretor geral<br />

da Stal, Robson Ganzella.<br />

O gerente regional da <strong>Alcoa</strong>, Paulo<br />

Bolzoni, também faz questão de opinar<br />

sobre a importância de mais essa<br />

obra para o portfólio da Empresa,<br />

além de ressaltar a qualidade do trabalho<br />

da Stal. “Trata-se de mais um<br />

caso de sucesso, gerando valor para<br />

toda a cadeia; um produto <strong>Alcoa</strong> sob<br />

medida para uma obra deste nível, o<br />

fabricante de esquadrias trabalhando<br />

no mais alto grau de qualidade e<br />

pontualidade; e o cliente final com<br />

a certeza de ter adquirido o melhor<br />

produto para cada tipo de caixilho,<br />

atendendo totalmente à sua exigente<br />

expectativa”, acrescenta.<br />

alumÍnio & <strong>Cia</strong>. julho/agosto 2011 37<br />

PRojEtos


Região NoRte<br />

AmAzoNAs<br />

Fort <strong>Alumínio</strong><br />

Avenida Desembargador<br />

João Machado, 200 - CEP 69043-000<br />

Manaus - AM<br />

Telefone: (92) 3656.6111<br />

REDE ALUMÍNIO & CIA.<br />

Saiba, a seguir, onde estão localizadas as principais lojas <strong>Alumínio</strong> & <strong>Cia</strong>. instaladas no País.<br />

Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.<br />

Comércio Amazonense de <strong>Alumínio</strong><br />

Avenida Boulevard Álvaro Maia, 526<br />

Centro - CEP 69020-210<br />

Manaus - AM<br />

Telefone: (92) 2123.0123<br />

Centro do <strong>Alumínio</strong><br />

Avenida Tancredo Neves, 831<br />

Xangrilá - CEP 69025-210<br />

Manaus - AM<br />

Telefone: (92) 3643.9000<br />

metal <strong>Alumínio</strong><br />

Avenida Senador Raimundo<br />

Parente, 620<br />

Paz - Manaus<br />

Telefone: (92) 3214.1400<br />

AmApá<br />

Adjunior<br />

Avenida dos Aymorés, 842<br />

Buritizal - CEP 68902-868<br />

Macapá - AP<br />

Telefone: (96) 3242.8888<br />

Fax (96) 3242.9055<br />

pARá<br />

Alupará<br />

Travessa Lomas Valentina, 843<br />

Pedreira - CEP 66080-320<br />

Belém - PA<br />

Telefone: (91) 3276.8899<br />

santarém <strong>Alumínio</strong><br />

Av. Curua-una, 2769<br />

Urumari - Cep: 68020-650<br />

Santarém - Pará<br />

Telefone (93) 3523.1272<br />

Alupará Filial<br />

Folha 28 - Quadra 40 - Lote 05<br />

Nova Marabá - Marabá - PA<br />

(94) 3321.4519<br />

RoRAimA<br />

<strong>Alumínio</strong> Boa Vista<br />

Av. São Sebastião, 1745<br />

Santa Teresa<br />

Boa Vista - RR<br />

Telefone: (95) 3627.4666<br />

Cep 69314-152<br />

toCANtiNs<br />

equador <strong>Alumínio</strong><br />

Quadra 812 Sul, Alameda 07,<br />

lote 19 ASRS SE 85<br />

Bairro Plano Diretor Sul - Palmas - TO<br />

Telefone: (63) 3224.4246<br />

Região CeNtRo-oeste<br />

mAto gRosso<br />

<strong>Alumínio</strong> pantanal<br />

Av. Fernando Correa da Costa 3.700<br />

Coxipó da Ponte - Cuiabá<br />

Telefone: (65) 3627.1500<br />

mAto gRosso do sul<br />

<strong>Alumínio</strong> pantanal<br />

Rua Aziz Moacar Orro, 123<br />

Coronel Antonino - Campo Grande<br />

Telefone: (67) 3351-1500<br />

goiás<br />

All Casa<br />

Alameda João Elias da Silva<br />

Caldas, quadra 95 - Lote 30 - nº 137<br />

Pedro Ludovico - CEP 74825-060<br />

Goiânia - GO<br />

Telefone: (62) 3241.4893<br />

distRito FedeRAl<br />

Albra <strong>Alumínio</strong> Brasilia ltda.<br />

SIA Trecho 02 - Lotes 505/515<br />

SIA - CEP 71200-020<br />

Brasília - DF<br />

Telefone: (61) 3233.3355<br />

Região NoRdeste<br />

AlAgoAs<br />

Aluma - matriz<br />

Avenida Durval de Góes<br />

Monteiro, 7347-C<br />

Tabuleiro dos Martins<br />

CEP 57061-000<br />

Maceió - AL<br />

Telefone: (82) 3324.1186<br />

Fax: (82) 3324.1672<br />

Aluma - Filial<br />

Avenida Walter Ananias, 933<br />

Jaraguá - Cep 57022-080<br />

Maceió - AL<br />

Telefone: (82) 3311.5757<br />

Aluma - Filial<br />

Rodovia Al. 220, nº 4416 - Planalto<br />

Arapiraca<br />

Telefone: (82) 3530.9237<br />

BAhiA<br />

Bahia <strong>Alumínio</strong><br />

Rua Tio Juca, 100<br />

IAPI - CEP 40323-205<br />

Salvador - BA<br />

Telefone: (71) 3616.0711<br />

Fax: (7) 3616.0716<br />

CeARá<br />

Alconort<br />

Avenida Francisco Sá, 5700<br />

Álvaro Wayne - CEP 60310-002<br />

Telefone: (85) 3464.2255<br />

Fax: (85) 3464.2256<br />

Alconort Cariri<br />

Avenida Padre Cícero, 3313<br />

Triângulo - CEP 63041-140<br />

Juazeiro do Norte - CE<br />

Telefone: (88) 3571.6464<br />

mARANhão<br />

Alumapi<br />

Avenida Lourenço Vieira da Silva, 14 -<br />

Quadra 59<br />

Cohapan - CEP 65055-310<br />

São Luís - MA<br />

Telefone: (98) 3269.1010<br />

pARAíBA<br />

meganordeste<br />

Rua Elias Pereira de Araújo, 33<br />

Mangabeiras - CEP 58056-010<br />

João Pessoa - PB<br />

Telefone: (83) 3236.6868<br />

meganordeste<br />

Avenida Marechal Floriano Peixoto, 3445<br />

Santa Rosa - CEP 58416-440<br />

Campina Grande - PB<br />

peRNAmBuCo<br />

meganordeste<br />

Avenida Mascarenhas<br />

de Moraes, 4762<br />

Imbiribeira - CEP 51200-000<br />

Recife - PE<br />

Telefone: (81) 3878.4526<br />

meganordeste<br />

Avenida Congresso Eucarístico<br />

Internacional, 1280-A<br />

Santa Cruz - CEP 55811-000<br />

Carpina - PE<br />

meganordeste garanhuns<br />

Rua Simoa Gomes, 762<br />

Garanhuns<br />

Telefone: (87) 3762.3002<br />

piAuí<br />

Alumapi teresina<br />

Avenida João XXIII, 1529<br />

Jockey Club - CEP 64049-010<br />

Teresina - PI<br />

Telefone: (86) 3233.3363<br />

Rio gRANde do NoRte<br />

Alunor<br />

Avenida Antonio Basilio, 2515<br />

CEP 59056-000 - Natal - RN<br />

Telefone: (84) 3213.2001<br />

metalnor<br />

Avenida Presidente Dutra, 2220<br />

Alto de São Manoel<br />

Mossoró<br />

Telefone: (84) 3312.3700<br />

seRgipe<br />

AlumiBox<br />

Rua Rafael de Aguiar, 1366<br />

CEP 49050-660 - Aracaju - SE<br />

Telefone: (79) 3211.9270<br />

Fax (79) 3214.4204<br />

Região sudeste<br />

são pAulo<br />

Raw <strong>Alumínio</strong> (escritório de Vendas)<br />

Rua Coronel Fernando Prestes, 350 - Cj 111<br />

Santo André<br />

Telefone: (11) 4433.8404<br />

Aluquality<br />

Rua Hamilton Cézar Zoccal, 145<br />

São José do Rio Preto<br />

(17) 3216.3020<br />

miNAs geRAis<br />

Aludir<br />

Avenida Amazonas, 8285<br />

Gameleira - CEP 30510-000<br />

Belo Horizonte - MG<br />

Telefone: (31) 3389.6800<br />

Fax: (31) 3389.6821<br />

Aludir Filial<br />

Rua Rio de Janeiro, 2570<br />

Divinópolis<br />

Telefone: (37) 3691-7002<br />

espíRito sANto<br />

estrela Vidros<br />

R. Santa Teresa, 117,<br />

Vila Velha - CEP 29108-825<br />

Espirito Santo<br />

Telefone.: (27) 2124.7500<br />

Fax: (27) 2124.7533<br />

Região sul<br />

pARANá<br />

Alcotyba<br />

Rua O Brasil para Cristo, 2021<br />

Boqueirão - CEP 81730-070<br />

Curitiba - PR<br />

Telefone: (41) 3344.1100<br />

Fax: (41) 3344.2040<br />

Rio gRANde do sul<br />

Alcont<br />

Av. Rubem Bento Alves, 8134<br />

Cinquentenário - Cep 95012-500<br />

Caxias do Sul - RS<br />

Telefone: (54) 3218.7777<br />

santa Catarina<br />

<strong>Alumínio</strong> são José<br />

Rua Eliane Motta, 2097<br />

Barreiros - CEP 88111-140<br />

São José - SC<br />

Telefone: (48) 2106.6600<br />

Fax (48) 2106. 6606vw

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