plantar ideias - Editora Definição
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de canalizar o material para a produção.<br />
Aos poucos, reconhece Marques,com<br />
os distribuidores autorizados aderindo<br />
à Tecnologia da Informação e à administração<br />
profissionalizada exigida<br />
pelas petroquímicas, que passaram a<br />
não suprir revendas autônomas, “a<br />
imagem da distribuição mudou muito<br />
para o lado positivo”. Esse conceito, na<br />
voz corrente do ramo, tendo a engrossar<br />
com marcação endurecida do Fisco, viaexigência<br />
da nota fiscal eletrônica, e com<br />
a concentração da produção nacional<br />
de PP e PE, levando a uma triagem dos<br />
agentes para distinguir os mais aptos e<br />
capitalizados.<br />
Ao final de 2009, a Premix sinalizou<br />
outra guinada-chave em seu perfil. Foi<br />
selecionada como representante exclusiva<br />
no país de produtos químicos para o<br />
setor papeleiro da chinesa Kemira Chemicals.<br />
Além dessa investida fora dos<br />
termoplásticos, revela Marques, a Premix<br />
se prepara para debutar em breve na distribuição<br />
de artefatos. No caso, trata-se da<br />
comercialização nacional das bobinas de<br />
polipropileno biorientado (BOPP) que a<br />
Videolar colocará em produção comercial<br />
regular em 2011.<br />
20<br />
plásticos em revista<br />
Dezembro / 2009<br />
VIsOR_10 ANOs<br />
PIOVAN<br />
Não tinha como<br />
dar errado<br />
Nacionalização de periféricos foi decorrência<br />
natural do sucesso das importações<br />
santos: faturamento saltou acima de 300% em<br />
10 anos.<br />
Orçada à época em US$3,5<br />
milhões, a planta brasileira da<br />
italiana Piovan, trem bala global<br />
em periféricos, entrou em projeto<br />
em 2007 e em execução dois anos depois,<br />
num terreno de 15.000 metros quadrados<br />
em Osasco, Grande São Paulo. Ricardo<br />
Prado Santos exercia então a gerência<br />
geral do grupo para a América do Sul e sua<br />
promoção ao cargo atual de vice-presidente<br />
do grupo para a América Latina reflete<br />
também a importância da região na receita<br />
da companhia. Em 1999, um ano antes da<br />
partida da unidade em Osasco, o Brasil já<br />
constituía o segundo faturamento da Piovan,<br />
embolsado apenas com importações.<br />
A fábrica largou montando chillers, secadores<br />
de ar para moldes e controladores<br />
de fluido térmico, um mix hoje tomado por<br />
dezenas de itens nacionalizados. Nesta entrevista<br />
a Plásticos em Revista (PR), Santos<br />
revela como o retorno do investimento, tal<br />
como a passagem dos 10 anos de ativa da<br />
unidade, aconteceu a galope.<br />
PR- Qual a motivação para a<br />
Piovan im<strong>plantar</strong> e ativar em Osasco<br />
sua primeira filial de uma fábrica de<br />
periféricos fora da Itália, num momento<br />
(2000) de economia brasileira<br />
instável, câmbio oscilante etc?<br />
Santos- Desde o início dos anos<br />
90, a Piovan vinha crescendo muito no<br />
mercado brasileiro e, no final da década,<br />
também nos demais países da América<br />
do Sul. Vários fatores contribuíram para<br />
a decisão de investir na fabricação de<br />
periféricos no Brasil. O primeiro deles foi<br />
a confiança no crescimento do país e no<br />
time, já experiente e maduro, que geria