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MOSTRA SUA CARA - Editora Definição
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Carta do editor<br />
Ano XXIV - nº 190 - julho de 2010<br />
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Beatriz de Mello Helman e Hélio Helman<br />
R E D A Ç Ã O<br />
Diretor Hélio Helman<br />
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Editor Fábio fujii<br />
editor@docerevista.com.br<br />
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Diretor de Arte GREGÓRIO sTAYROS DIPAPIDIS<br />
producao@docerevista.com.br<br />
a d m i n i s t r a ç ã o<br />
Diretora BEATRIZ Helman<br />
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dirigida ao setor doceiro e às suas redes de atacadistas,<br />
distribuidores, varejistas e supermercadistas.<br />
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Dispensada da emissão de documentação fiscal,<br />
conforme Regime Especial Processo<br />
DRT/1 nº 11554/90 de 10/09/90.<br />
Fábio Fujii<br />
editor<br />
Sai de baixo<br />
<strong>No</strong> curso dos últimos anos a chamada classe C ganhou destaque<br />
inusitado e virou moda em todas as rodas. As empresas<br />
dos mais diversos setores passaram a ajustar o foco e assestar<br />
a mira na direção desses consumidores. <strong>No</strong> estribo do avanço<br />
no poder aquisitivo dessa faixa social, a população que habita um<br />
degrau mais abaixo também saiu bem na foto. Com ganho familiar<br />
mensal máximo de 1.533 reais, os membros da chamada classe D<br />
acumulam neste ano uma renda estimada de 381,2 bilhões de reais,<br />
calcula a consultoria Data Popular. Para se ter uma ideia do que isso<br />
significa, a quantia ultrapassa o total disponível da classe B (renda<br />
de 5.100 a 10.200 reais) de 329,5 bilhões de reais em 2010. Esses<br />
consumidores, repassa a consultoria, compram os mesmos produtos<br />
da classe C com a diferença de que as marcas preferidas não são<br />
as líderes de venda. São os itens mais em conta da prateleira. Em<br />
decorrência disso, fabricantes regionais de alimentos e bebidas –<br />
confeitos inclusos – vêm ganhando espaço nas gôndolas nacionais<br />
e os supermercados de periferia das grandes cidades, a preferência<br />
dessas empresas. Com o varejo concentrado nos três gigantes<br />
do autosserviço nacional (Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart), as<br />
indústrias de pequeno e médio porte, por sua vez, apostam em pequenas<br />
e médias redes para alcançar o mercado. É um cenário que<br />
conspira para unir cada vez mais consumidores de baixa renda com<br />
o pequeno comércio, tema que certamente figura na pauta da 13ª<br />
edição da Sweet Brazil/Abad, maior vitrine de confeitos do país e<br />
que é matéria de capa da presente edição.<br />
Renato dos Anjos<br />
Circulação agosto de 2010<br />
Membro da Anatec<br />
Associação Nacional das editoras<br />
de publicações técnicas dirigidas<br />
e especializadas.<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
Aproveitando a sinergia de distribuição<br />
com outros alimentos e a melhora<br />
de renda na base da pirâmide, a<br />
Brassuco se notabilizou pelo sucesso<br />
de sua segmentação de mostruário. Surgida<br />
há 25 anos com foco em restaurantes<br />
industriais, a empresa de refrescos<br />
em pó com fábrica em Itu (SP) ampliou<br />
seus limites nas gôndolas de mercearia<br />
doce ao investir em linhas de barras de<br />
cereais, misturas para bolos, gelatinas<br />
e achocolatados. Mais recentemente, o<br />
portfólio passou a exibir também sopas<br />
e caldos, marcando em definitivo o<br />
posicionamento da Brassuco como empresa<br />
de alimentos – e não apenas de<br />
sucos e doces. Ainda que os refrescos<br />
Grife do portfólio da EBBA,<br />
potência nacional no filão de sucos<br />
concentrados ou integrais, a Dafruta<br />
completa 25 anos com novos<br />
projetos assinados pela Speranzini<br />
Design, que renovou a identidade<br />
visual da marca. Agora ainda mais<br />
mix<br />
Ela agora é Lual<br />
continuem com 70% do faturamento (a<br />
expectativa para 2011 é que esse índice<br />
caia para 50% a partir do fortalecimento<br />
da distribuição de outras linhas de<br />
produtos), a Brassuco está anunciando<br />
uma mudança de marca e de nome para<br />
se adequar à nova fase. Agora a empresa<br />
passa a se chamar Lual Alimentos.<br />
“Quando o nome de uma empresa impede<br />
seu crescimento, é hora de mudar.<br />
Estamos cada vez mais globais e Lual é<br />
um nome sonoro, de fácil lembrança e<br />
pronúncia tanto no Brasil quanto no exterior”,<br />
afirma Alexandre Müller, diretor<br />
geral da Lual Alimentos.<br />
Entre as razões para o investimento<br />
em novas linhas de produtos e a consequente<br />
mudança de nome, ele destaca<br />
a sazonalidade do mercado de refrescos<br />
em pó. “São produtos bastante voltados<br />
para o verão. Sofríamos muito com<br />
a queda nas vendas durante o restante<br />
do ano”, recorda Müller. A empresa só<br />
se viu livre dessa pedra no sapato ao<br />
lançar linhas como a de achocolatados,<br />
que hoje responde por 15% das vendas,<br />
seguida por gelatinas (10%), misturas<br />
para bolos (10%) e barras de cereais<br />
(5%), estas lançadas apenas um ano<br />
Imagem madura<br />
moderna, ela amplia a<br />
percepção de valores,<br />
como saúde e alegria,<br />
argumentam Inah Olyntho<br />
e Maurício Speranzini,<br />
diretores da agência de<br />
design. “Foram mantidas<br />
as cores originais com o<br />
acréscimo de uma folhinha<br />
que simboliza a maturação<br />
e a natureza dos seus frutos<br />
em contraste com uma<br />
bandeira amarela de fundo<br />
levemente sombreada. A<br />
tipologia, de fácil leitura, destaca a<br />
forma que se fala Dafruta”, complementam<br />
os criadores. Essa nova<br />
identidade foi aplicada na linha de<br />
concentrados e compõe um painel<br />
diferenciado nos materiais de<br />
ponto de venda (PDV) da marca,<br />
atrás.<br />
A adoção da marca Lual Alimentos<br />
também reflete a divisão da operação<br />
em três unidades de negócio: varejo,<br />
com 50% das vendas, food service<br />
(40%) e terceirização de linhas vendidas<br />
com marcas próprias de atacadistas<br />
e supermercados. “Apesar de ter apenas<br />
10% das vendas, o mercado de marcas<br />
próprias é o que mais avança, principalmente<br />
a partir de pedidos de linhas de<br />
gelatinas e refrescos em pó”, comenta<br />
Müller.<br />
Tendo crescido 22% no primeiro trimestre<br />
de 2010, a Brassuco fatura anualmente<br />
R$ 56 milhões e exporta para<br />
mais de 15 países, entre eles África<br />
do Sul e Angola. Confiante nas vendas<br />
de sopas e caldos, a empresa pretende<br />
faturar 50% a mais em 2010. Para<br />
isso, está se esforçando para consolidar<br />
sua atuação nas regiões Sul e Sudeste.<br />
Distribuindo para 16 estados do país,<br />
a empresa também quer fortalecer sua<br />
presença no <strong>No</strong>rte e <strong>No</strong>rdeste. Com 250<br />
funcionários e 10 mil metros quadros<br />
em sua matriz no interior paulista, a<br />
empresa possui filiais no Rio Grande do<br />
Sul e no Rio de Janeiro.<br />
que destacam o apettite appeal das<br />
frutas, além de informações sobre<br />
rendimento, certificações ISO 9001,<br />
ISO 22.000, selo Kosher e a divulgação<br />
de outros produtos da linha.<br />
Exportados para diversos países<br />
com versões no idioma inglês, os<br />
sucos concentrados Dafruta são<br />
apresentados em frascos de vidro em<br />
500 mililitros, rendem mais e otimizam<br />
os recursos naturais, reduzindo<br />
os volumes de embalagens, materiais,<br />
transporte e espaço, acentua Speranzini.<br />
“A renovação da identidade e das<br />
embalagens reforça o momento de<br />
grande expansão da Ebba, que está<br />
otimista com novos investimentos<br />
e perspectivas<br />
para a economia<br />
brasileira”, assinala<br />
o designer.<br />
6 Doce Revista JULHO 2010 Acesse: www.docerevista.com.br
A curitibana Nutrhouse Alimentos,<br />
que em 2007 havia adquirido parte da<br />
indústria mineira de doces diet Delakasa,<br />
acabou por incorporá-la integralmente.<br />
Assim, a empresa detentora da marca<br />
Vitao se consolida como fabricante de<br />
produtos especiais/funcionais, ampliando<br />
sua oferta nesse crescente filão de<br />
mercado. “Vitao já é a marca líder no<br />
segmento de cookies integrais e, agora,<br />
com a Delakasa, estaremos entre as três<br />
É assinada pela Natura a primeira<br />
linha de sabonetes feita com o<br />
cacau orgânico produzido na região<br />
de Altamira (PA), em plena rodovia<br />
Transamazônica. A matéria-prima,<br />
isenta de agrotóxicos, é fornecida por<br />
60 pequenos produtores da região<br />
que têm sua produção certificada<br />
pelo Centro de Referência de Orgânicos,<br />
instalado em março deste ano<br />
pelo governo paraense. Os sabonetes<br />
produzidos com o cacau da Transamazônica<br />
trazem nas embalagens um<br />
pouco da história das famílias que<br />
migraram para a região na década<br />
de1970 e se dedicam até os dias de<br />
hoje à lavoura cacaueira. Um exemplo<br />
é a família de Darcírio Wronski,<br />
proprietário de uma área de produção<br />
de cacau orgânico em Medicilândia,<br />
município vizinho de Altamira. Sua<br />
produção é certificada como uma das<br />
melhores em aroma no mundo. “Este<br />
ano estamos vendendo 100 toneladas<br />
mix<br />
Delakasa é nossa<br />
maiores fabricantes diet de doces de<br />
leite, cocadas e leite condensado”,<br />
comemora Edouard Thomé, diretor<br />
comercial da Nutrhouse.<br />
A Produtos Alimentícios Delakasa<br />
abriu as portas há 27 anos em São<br />
Lourenço (MG) e opera uma linha<br />
composta por confeitos à base de<br />
frutas, leite e ovos, totalizando 60<br />
itens – 25 deles tradicionais, ou<br />
seja, elaborados com açúcar. Já<br />
os 35 restantes incorporam a tarja<br />
diet, não contêm adição de glicose<br />
e exibem selo de aprovação da ADJ<br />
(Associação de Diabetes Juvenil).<br />
Segundo adianta Thomé, as empresas<br />
irão atuar separadamente na produção<br />
e de forma compartilhada na parte comercial.<br />
Os produtos das duas operações<br />
serão distribuídos para todo o território<br />
nacional via centrais de distribuição<br />
(CDs) no Rio de Janeiro e São Paulo. “Estamos<br />
com estudos bastante adiantados<br />
para definição da aquisição de mais uma<br />
empresa no segmento de produtos diet”,<br />
Espuma de cacau<br />
de cacau orgânico só para a Natura”,<br />
informa o lavrador.<br />
Além do aroma, as amêndoas<br />
de cacau produzidas na Transamazônica<br />
estão posicionadas entre as<br />
melhores do mundo nos quesitos<br />
padrão, tamanho e peso. O cacau da<br />
região também possui 23% a mais<br />
de manteiga do que o produzido nos<br />
demais redutos cacaueiros do país.<br />
O Pará também apresenta uma das<br />
médias mais altas de produtividade<br />
do mundo: 881 quilos por hectare.<br />
A Indonésia,<br />
líder mundial<br />
em produtividade<br />
cacaueira,<br />
alcança<br />
índice médio<br />
de 908 quilos<br />
por hectare. A<br />
Bahia, tradicionalmente<br />
maior produtor<br />
deixa no ar Thomé.<br />
A Nutrhouse atua desde 1988 na<br />
comercialização de farinhas, grãos,<br />
sementes e cereais para dietas macrobióticas<br />
por meio da marca Macrobrasil.<br />
Em 1991, com a criação da linha<br />
de biscoitos integrais, a marca Vitao<br />
substituiu a Macrobrasil e até hoje<br />
desenvolve produtos integrais, naturais<br />
e funcionais. Atualmente, a grife Vitao<br />
conta com 85 SKUs (Stock Keeping<br />
Unit), entre os quais sobressaem as<br />
linhas de cookies e granolas; os itens<br />
desenvolvidos para dietas especiais<br />
(sem açúcar, sem glúten, sem lactose);<br />
alimentos kosher (aprovados pela<br />
BDK); produtos derivados da soja; farináceos<br />
integrais e linhaça. Neste ano a<br />
marca encorpou com linhas de quinoa,<br />
linhaça dourada, granolas e cookies<br />
sem glúten e frutas desidratadas. Estão<br />
ainda previstos novos sabores no menu<br />
de snacks integrais (salgadinhos ricos<br />
em fibras e sem glúten) e chocolate de<br />
soja, sem lactose e rico em fibras.<br />
brasileiro, apresenta média de 285<br />
quilos por hectare.<br />
Em todo o estado, 11.000 famílias<br />
estão envolvidas na atividade<br />
cacaueira, 7.000 só na Transamazônica.<br />
A região, que se tornou responsável<br />
por 80% da produção de<br />
cacau do Pará, reúne 11 municípios,<br />
sendo Medicilândia o maior produtor.<br />
Cerca de 40% de seus campos<br />
são de terra roxa, solo altamente<br />
produtivo, além do clima favorável<br />
para a cultura.<br />
8 Doce Revista JULHO 2010 Acesse: www.docerevista.com.br
BISCOITOS<br />
Balcão americano<br />
De olho nos mais de 24.000 potenciais<br />
compradores, entre supermercadistas,<br />
distribuidores, atacadistas,<br />
varejistas, hotéis e restaurantes, interessados<br />
nas inovações no setor de<br />
alimentos, a Associação Nacional das<br />
Indústrias de Biscoitos (Anib) coordenou<br />
pelo segundo ano consecutivo<br />
a ida de uma caravana de empresas<br />
do setor à feira Fancy Food, em <strong>No</strong>va<br />
York (EUA). Promovida no final de junho,<br />
no Javits Center, a mostra contou<br />
com a participação das grifes Marilan,<br />
Mabel, Selmi e Bauducco, viabilizada<br />
pelo Projeto Setorial Integrado (PSI)<br />
da Anib em parceria com ApexBrasil<br />
(Agência Brasileira de Promoção<br />
de Exportações e Investimentos).<br />
Inspirados na onda de saúde e bemestar,<br />
os fabricantes de pães, biscoitos e demais<br />
forneados descobriram no farelo e no<br />
gérmen de trigo uma maneira de rentabilizar<br />
suas fornadas e fazer a diferença nas prateleiras.<br />
É assim que esses itens industrializados,<br />
antes considerados commodities,<br />
estão migrando<br />
para a categoria<br />
de produtos de<br />
maior valor. Durante<br />
décadas, a<br />
indústria torceu<br />
o nariz para a<br />
farinha de trigo<br />
integral e manteve<br />
o ingrediente<br />
fora de suas receitas<br />
em nome<br />
da aparência e<br />
do sabor proporcionados<br />
pela<br />
O evento reuniu mais de 2.300 expositores<br />
de produtos como chocolates,<br />
snacks, biscoitos, chás, óleos, molhos,<br />
temperos e alimentos étnicos. A participação<br />
desses fabricantes nacionais na<br />
feira novaiorquina deve somar mais US$<br />
3,5 milhões às exportações do setor no<br />
atual exercício, estima José dos Santos<br />
dos Reis, vice-presidente da Anib. “As<br />
empresas totalizaram mais de 200 contatos<br />
com compradores de países como<br />
EUA, Canadá, México, Paraguai, Angola,<br />
Porto Rico, Panamá, Bahamas, Chile e<br />
Ucrânia, que resultaram em vendas da<br />
ordem de US$ 500 mil para os próximos<br />
dois meses e mais US$ 3 milhões nos<br />
próximos 12 meses”, ele detalha.<br />
Na edição do ano passado, relembra<br />
Reis, o espaço da entidade nesse mesmo<br />
evento também atraiu cerca de 200 visitantes<br />
e gerou US$ 850 mil em negócios<br />
concretizados ao longo de 2009. “A<br />
participação na Fancy Food ocorre após a<br />
realização bem sucedida no primeiro semestre<br />
da rodada de negócios com 19 empresas,<br />
de nove países da América Central<br />
e América do Sul, na qual foram fechados<br />
contratos que devem atingir US$ 8 milhões<br />
até o fim do ano”, resume Reis. A<br />
Lucro integral<br />
versão branca e refinada. O tipo integral,<br />
com mais fibras e nutrientes, era descartado<br />
por conferir cor escura e sabor pouco apreciado.<br />
Esse conceito mudou e uma das provas<br />
mais consistentes parte agora da Kraft<br />
Foods Brasil, dona das marcas Club Social<br />
e Trakinas, que assina o lançamento do<br />
primeiro biscoito recheado com farinha<br />
integral do país.<br />
Para inaugurar sua linha de integrais<br />
doces, a empresa recrutou a marca infantil<br />
Trakinas, que passou por uma reformulação<br />
e sobe às prateleiras com 20% de<br />
farinha integral, além de uma combinação<br />
nutricional de vitaminas e minerais. “Enxergamos<br />
uma enorme oportunidade para<br />
trazer valor para a mãe, que compra biscoito<br />
para os filhos e anda cada vez mais<br />
preocupada com a obesidade infantil”, argumenta<br />
Ana Ferrell, diretora de marketing<br />
de biscoitos da Kraft Foods Brasil. Ela<br />
acrescenta que, na Europa, a companhia<br />
estratégia adotada pela Abib para expansão<br />
de mercados inclui a presença do setor<br />
nos principais eventos internacionais<br />
da área de alimentação e confectionery<br />
em todos os continentes. O objetivo é<br />
ampliar as exportações de biscoitos, massas,<br />
bolos, panetones e outros produtos<br />
de panificação. “Os números comprovam<br />
que temos tido sucesso”, comemora Reis.<br />
Ele posiciona que, desde o início do ano,<br />
as empresas que participaram de feiras e<br />
eventos fizeram negócios que somam US$<br />
20 milhões. Em outubro próximo, sinaliza<br />
o dirigente, a Anib e os fabricantes nacionais<br />
de biscoitos seguem para o Sial<br />
– Salão Internacional da Alimentação,<br />
em Paris, na França, uma das mais importantes<br />
vitrines mundiais do setor, que<br />
reúne a cada dois anos fabricantes de<br />
alimentos, distribuidores, importadores,<br />
varejistas, participantes institucionais e<br />
empresas de catering.<br />
notou uma predileção clara do consumidor<br />
por produtos de alto valor agregado,<br />
tendência que cresce a cada dia no país.<br />
Por conta disso, há dois anos, a empresa<br />
passou a pesquisar inovações no campo<br />
nutricional.<br />
As oportunidades vislumbradas nos<br />
recheados doces integrais podem, no entanto,<br />
exigir a superação de alguns obstáculos<br />
e o primeiro deles é o preço. Por<br />
agregar farinha do tipo integral, o preço<br />
final do produto ficou um pouco mais<br />
salgado. A nova receita implica um incremento<br />
de 5% a 7% no preço do pacote<br />
de Trakinas, com o produto subindo de R$<br />
1,40-1,45 para R$ 1,53. Outro desafio tem<br />
relação com o sabor. Mudar a formulação<br />
de um produto conhecido e consolidado<br />
é delicado e, embora a companhia tenha<br />
feito pesquisas e garantido que o biscoito<br />
ficou mais crocante, queixas podem começar<br />
a surgir.<br />
10 Doce Revista JULHO 2010 Acesse: www.docerevista.com.br
INSUMOS<br />
Gordura na berlinda<br />
Vendas do ingrediente com redução de ácidos graxos do<br />
tipo trans já superam as versões convencionais<br />
Aplicações em chocolates e coberturas<br />
pioneirismo da Triângulo na produção de<br />
gordura fracionada de palmiste<br />
A<br />
demanda por gorduras com<br />
teores reduzidos de ácidos<br />
graxos trans e saturados<br />
(low trans/low sat) cresce<br />
sem parar na indústria de confeitos (confectionery).<br />
Referência nacional entre os fabricantes<br />
desse tipo de insumo, a paulista<br />
Triângulo Alimentos exibe em seu menu linhas<br />
de gorduras para aplicação em produtos<br />
como biscoitos, sorvetes, itens de panifica-<br />
ção, chocolates e coberturas. “As variantes<br />
com baixos teores de trans já não são um diferencial.<br />
Elas representam atualmente um volume<br />
de venda maior que as gorduras convencionais”,<br />
assinala Eduardo Bonini Jr., gerente<br />
geral da empresa.<br />
<strong>No</strong>s balanços da Triângulo, a alta da demanda<br />
se mantém forte desde 2008. <strong>No</strong> ano<br />
passado, o crescimento dos negócios da empresa<br />
cravou 10% em volume. “Trata-se de<br />
14 Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
INSUMOS<br />
Bonini, da Triângulo Alimentos gorduras com<br />
baixos teores de trans<br />
resultado bastante satisfatório, uma vez que<br />
pudemos fortalecer nossas bases, estruturas<br />
e procedimentos, tendo em vista os aprendizados<br />
que a crise de 2008 nos trouxe”,<br />
analisa Eduardo. A melhora do poder aquisitivo,<br />
ele reconhece, exerceu papel crucial<br />
no aumento dos pedidos de itens considerados<br />
mais saudáveis. Mas o principal fator<br />
da tendência, na visão dele, foi a aposta em<br />
gorduras específicas para cada necessidade.<br />
“Com isso aumentamos nosso rol de clientes”,<br />
sintetiza o dirigente.<br />
Além de gorduras com menores teores de<br />
ácidos graxos trans e saturados, Bonini Jr.<br />
insere entre os hits do menu voltado a confectionery<br />
uma novidade: a gordura fracionada<br />
de palmiste para chocolates e coberturas.<br />
“Somos a primeira empresa a fabricar<br />
este produto no Brasil”, ressalta o gerente<br />
da Triângulo, lembrando que uma alternativa<br />
de fornecimento local pode baratear custos,<br />
beneficiando consumidores industriais. Gorduras<br />
especiais e emulsificadas para recheios de<br />
biscoitos também têm posição de destaque no<br />
ranking dos mais vendidos da Triângulo, assim<br />
como as opções de gordura de côco em sachê.<br />
Infra aumentada<br />
Para acompanhar o ritmo crescente das<br />
encomendas, nos últimos dois anos a empresa<br />
investiu em infraestrutura fabril e<br />
logística, aumentando a área de armazenagem<br />
em tanques para 19.000 toneladas<br />
e a capacidade de desodorização em 35%.<br />
Também houve aumento de 35% na capacidade<br />
de interesterificação, como é chamado<br />
o processo industrial capaz de dar origem<br />
a gorduras consideradas mais saudáveis do<br />
que as obtidas de matérias-primas naturais<br />
como palma, palmiste e coco. Neste caso, já<br />
há previsão de mais 50% de aumento para<br />
2011. “Entre outras ações, instalamos dois<br />
novos cristalizadores automatizados, com<br />
consequente expansão da capacidade em<br />
50%, e estamos prestes a inaugurar duas<br />
linhas totalmente automatizadas de envase<br />
de óleos em garrafas PET”, relata Bonini Jr.<br />
Além de reduzir os teores de trans e saturados,<br />
a Triângulo se esforça para buscar aditivos<br />
alimentares naturais, em substituição ou<br />
redução dos sintéticos. Entre os futuros itens<br />
do menu destinado à indústria de guloseimas,<br />
a empresa destaca planos para lançar a linha<br />
de margarinas Bom Forno em sachês e caixas.<br />
O produto é destinado a folhados, chantilly,<br />
cremes e bolos. O gerente adianta ainda<br />
planos de atuar no varejo com as margarinas<br />
Fabene e Graziela, que deverão ser distribuídas<br />
em potes de 250 gramas e 500 gramas.<br />
“Paralelamente, continuaremos a investir em<br />
novas opções de gorduras com baixos teores<br />
de saturados e trans, para alcançar aplicações<br />
ainda não desenvolvidas no mercado”, antecipa<br />
Bonini Jr.<br />
O planejamento da Triângulo para 2010,<br />
insere ele, inclui aumento de mais 25% na<br />
produção total, com ampliação e modernização<br />
da capacidade de desodorização, interesterificação<br />
e plastificação, além do fortalecimento<br />
de produtos recém-desenvolvidos,<br />
como óleo de girassol alto oléico. A demanda<br />
por esse tipo de gordura, explica o especialista,<br />
tem crescido rapidamente. “A conscientização<br />
dos consumidores e o maior acesso das<br />
camadas de menor poder aquisitivo a produtos<br />
considerados saudáveis estão por trás desse<br />
crescimento”, avalia. Com 300 colaboradores<br />
diretos e frota própria de 60 veículos, incluindo<br />
15 tanques inox alimentícios, a empresa<br />
tem capacidade produtiva de 15.000 toneladas<br />
por mês. Os produtos low trans (naturais<br />
e interesterificados) podem representar até<br />
100% deste volume, dependendo da demanda.<br />
Na média, cerca de 70% dos mais de 250 itens<br />
desenvolvidos pela empresa já apresentam<br />
baixos teores de gorduras trans.<br />
16 Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
PDV<br />
Com todo o gás<br />
<strong>No</strong>vos players e avanços produtivos agitam<br />
bastidores do mercado de chocolates aerados<br />
Leandro H.Silva<br />
Aeração confeitos, chocolates e recheios estão entre as principais aplicações da tecnologia<br />
Na esteira da melhora na renda e da<br />
multiplicação de estudos confirmando<br />
que cacau faz bem à saúde, o brasileiro<br />
nunca devorou tanto chocolate. Retrato<br />
fidedigno desse panorama adocicado vem<br />
da categoria de barras e tabletes aerados, que<br />
atravessa a fase mais agitada de sua trajetória.<br />
Depois de quase 30 anos de reinado solitário<br />
da marca Suflair, ícone no gênero da Nestlé, de<br />
junho do ano passado até agora nada menos do<br />
que três outros gigantes do mercado de chocolates<br />
– Arcor, Hershey’s e Kraft Foods – colocaram<br />
em marcha a fabricação de itens que<br />
demandam processos de aeração.<br />
A primeira a encarar a supremacia de Suflair,<br />
produto na ativa desde 1980 (ver à pág. 22), foi<br />
a Arcor que, na Argentina, tem forte atuação na<br />
categoria de aerados com a marca Cofler. Depois<br />
foi a vez da gigante americana Hershey’s, que<br />
em janeiro último introduziu na cena nacional,<br />
sob a grife Air, nada menos do que o primeiro<br />
chocolate aerado do seu vasto menu mundial.<br />
Com o potencial de vendas demonstrado nacionalmente,<br />
a empresa já estuda estender a novi-<br />
18 Doce Revista JULHO 2010<br />
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dade aos EUA e México. Como que não querendo<br />
ficar fora da festa, desde fevereiro deste ano a<br />
Kraft Foods distribui no país o tablete Lacta<br />
Delice. A rigor, trata-se de um chocolate não<br />
aerado. Mas o produto é recheado com mousse<br />
de textura aerada, exigindo equipamentos e<br />
processos produtivos similares aos dos tabletes<br />
aerados.<br />
Além de demonstrar a crescente abertura dos<br />
consumidores a chocolates mais incrementados,<br />
as movimentações na categoria de aerados estão<br />
beneficiando como nunca o segmento de máquinas<br />
e equipamentos para a indústria de derivados<br />
de cacau. Representando no Brasil a Haas<br />
Mondomix, trem bala global na tecnologia de<br />
aeração para confeitos, chocolates, mousses e<br />
itens panificados, a Komatec é possivelmente a<br />
empresa do país com mais motivos para comemorar<br />
a multiplicação de players nas gôndolas<br />
brasileiras de chocolates aerados. “Praticamente<br />
todos os novos produtos aerados no Brasil, sejam<br />
recheios ou chocolates, estão sendo produzidos<br />
em sistemas fornecidos pela Komatec”, ressalta<br />
Thomas Koblinsky Jr., diretor da trading, lembrando<br />
que a linha de equipamentos de aeração<br />
Haas Modomix é fruto da aquisição da holandesa<br />
Koblinsky Jr., da Komatec cabeçote<br />
Haas Mondomix em quase todos os novos<br />
produtos aerados no Brasil<br />
Mondomix pelo grupo austríaco Haas, também<br />
pêndulo global no setor de sistemas e fornos de<br />
biscoitos e panificação.<br />
Know-how acessível<br />
A tecnologia de aeração de chocolates,<br />
prossegue o profissional da Komatec, se tornou<br />
mais acessível, madura e de fácil operação, além<br />
de permitir a flexibilidade para outros tipos de
PDV<br />
Renata, da Hershey’s<br />
crescimento de 20%<br />
ao ano e ingresso na<br />
categoria no início<br />
de 2010<br />
de ar ou gás nos tabletes com precisão. Dessa<br />
forma, continua o especialista, é possível fazer<br />
a chamada microaeração. Chocolates produzidos<br />
dessa forma têm bolhas invisíveis com até 20%<br />
de redução em peso.<br />
“A geometria do cabeçote aerador Haas Mondomix<br />
permite controlar densidades e garante<br />
flexibilidade para essas aplicações”, reporta o<br />
dirigente. Outra vantagem da atual geração de<br />
equipamentos destinados a aeração de chocolates<br />
vem dos controladores de densidade automáticos,<br />
que garantem padrão de qualidade em<br />
quaisquer níveis de vazão e capacidade. Entre<br />
as novidades da grife Haas Mondomix, destaque<br />
para a linha High Speed Depositor. Apresentada<br />
em 2008, a tecnologia tem entre suas principais<br />
características alto rendimento e precisão<br />
na dosagem de massas aeradas, especialmente<br />
chocolates. <strong>No</strong> Brasil já há cinco linhas baseadas<br />
na grife High Speed Depositor. Algumas já<br />
instaladas, outras em processo de instalação.<br />
massas, incluindo recheios aerados, mousses e<br />
doces em geral. “Obviamente, o crescimento do<br />
mercado de chocolates no Brasil, a maior facilidade<br />
de importação e o câmbio favorável também<br />
contribuem para os investimentos, viabilizando<br />
projetos que, em alguns casos, já haviam<br />
sido desenhados há anos”, analisa Koblinsky Jr.<br />
Reconhecendo que outros fabricantes terão que<br />
se esforçar para oferecer produtos comparáveis<br />
a Suflair em termos de qualidade e preço, o dirigente<br />
lembra que os equipamentos hoje em<br />
dia permitem controlar o tamanho das bolhas<br />
Menos calóricos<br />
Além de confirmar a ascensão das vendas de<br />
chocolates, a entrada de novos fabricantes no<br />
nicho de barras e tabletes aerados evidencia as<br />
vantagens de um conceito antigo, mas atualíssimo.<br />
<strong>No</strong> lado dos fabricantes, o processo de aeração<br />
permite diminuição de peso sem alteração<br />
do chamado facing dos produtos. Isso significa<br />
que, apenas olhando sua superfície externa, não<br />
dá pra dizer se um chocolate é aerado ou não.<br />
<strong>No</strong> caso da microaeração, que gera bolhas praticamente<br />
invisíveis, nem uma mordida tira a dúvida.<br />
Por outro lado, a aeração tende a ganhar<br />
espaço em chocolates, recheios e doces em geral<br />
por oferecer texturas e sabores diferenciados, a
preços e custos operacionais relativamente atraentes.<br />
Por último, mas não menos importante,<br />
a técnica permite obter chocolates não apenas<br />
mais leves e com menos massa, mas também<br />
menos calóricos, característica que pode vir a<br />
alavancar a presença da técnica nas prateleiras<br />
de alimentos saudáveis.<br />
A julgar pelos números, o consumidor já reconhece<br />
essas e outras qualidades dos tabletes<br />
aerados, como leveza e suavidade. Renata Ziccardi<br />
Vieira, gerente de marketing da Hershey’s,<br />
informa que, no Brasil, o segmento de barras<br />
aeradas representa 5% do volume de tabletes,<br />
crescendo 20% ao ano. “Não há dúvidas de que<br />
há espaço para nossa entrada na categoria”, diz<br />
a executiva, acrescentando que a proposta da<br />
Hershey’s é conquistar novos consumidores de<br />
chocolates aerados.<br />
Os limites do mercado nacional já ficaram<br />
pequenos para o projeto Hershey‘s Air, como foi<br />
batizado o chocolate aerado da empresa. Criada<br />
no Brasil, a marca está em processo de validação<br />
com consumidores dos EUA e México. <strong>No</strong> Brasil,<br />
o produto por enquanto só está disponível na<br />
versão com 110 gramas, que compete no segmento<br />
de barras gigantes. Mas lançamentos são<br />
aguardados para breve. “A<br />
extensão para tamanhos<br />
de impulso, como 30 gramas,<br />
é natural”, adianta<br />
Renata.<br />
Em apenas seis meses<br />
de lançamento, o tablete<br />
Air atingiu a terceira<br />
colocação em vendas no<br />
portfólio de chocolates da<br />
Hershey’s, com 10,2% de<br />
participação no segmento<br />
de aerados. Em pesquisa<br />
quantitativa realizada com 360<br />
pessoas, 100% dos consumidores<br />
de chocolates aerados entrevistados<br />
comprariam o produto após experimentar.<br />
Entre as pessoas que não<br />
consomem chocolate aerado, a aceitação<br />
cravou 88%. “O brasileiro é muito aberto a novidades”,<br />
define Renata, ressaltando que o foco da<br />
estratégia com Hershey’s Air é gerar experimentação.<br />
Para isso, a empresa está promovendo<br />
campanhas nacionais de degustação no trade,<br />
contando também com uma campanha de TV em<br />
São Paulo.<br />
Arcor aerado com<br />
qualidade e baixo<br />
desembolso
PDV<br />
Bolhas de ar<br />
Ciro Mariani, gerente de marketing de chocolates<br />
Arcor, conta que foram investidos US$ 1<br />
milhão e dois anos de pesquisas no lançamento<br />
dos tabletes aerados da empresa. Com o slogan<br />
“Surpreenda-se com essas bolhas”, os produtos<br />
têm formulação livre de gordura vegetal hidrogenada<br />
e são apresentados em duas versões: Arcor<br />
Chokko Aerado ao Leite e Arcor Chokko Aerado<br />
Duo. A primeira marcou a entrada da empresa no<br />
segmento no meio do ano passado, enquanto a<br />
versão Chokko Aerado Duo surgiu em março último<br />
oferecendo chocolate ao leite coberto por chocolate<br />
branco. As duas versões entregam 40 gramas<br />
por tablete. “Tanto o molde como a embalagem<br />
traduzem um posicionamento moderno, inovador<br />
e descontraído, direcionado para o target primário<br />
da linha, que são os jovens”, ressalta Mariani.<br />
As embalagens, prossegue o gerente, destacam<br />
graficamente a presença de bolhas de ar<br />
nos tabletes. “Já somos o segundo player desse<br />
segmento e queremos nos consolidar como<br />
a empresa que oferece chocolates aerados com<br />
qualidade a um baixo desembolso”, insere Ciro,<br />
abrindo planos de ampliação de portfólio a partir<br />
de novas versões, sabores e formatos.<br />
Número um na cena brasileira de chocolates,<br />
com 38,6% de participação em volume e 36,8 %<br />
em valor, a Kraft Foods também está confiante<br />
O pioneiro das bolhas<br />
Nestlé primeiro<br />
anúncio de Suflair...<br />
Lançado em 1980 pela Nestlé,<br />
Suflair foi o primeiro chocolate do<br />
Brasil a passar pelo processo de<br />
aeração, tratamento especial que<br />
permite incorporar ar à massa do<br />
produto, tornando-a mais leve. A<br />
técnica consiste em injetar um gás<br />
inócuo para que o chocolate fique<br />
com as características desejadas. Na<br />
fabricação dos tabletes com adições<br />
de insumos como castanhas, amêndoas<br />
e flocos de arroz, os ingredientes<br />
complementares são acrescentados<br />
à massa na moldagem, antes do<br />
preenchimento das fôrmas.<br />
Em 2009, a marca Suflair ganhou<br />
duas segmentações de linha que se<br />
tornaram sucesso de vendas: Suflair Senses e<br />
Suflair Duo. Senses é um tablete aerado com<br />
recheio cremoso de chocolate, em embalagem<br />
com duas unidades de 38 gramas cada. Seguindo<br />
a tendência, o Suflair ao leite 30 gramas,<br />
Luciana, da Kraft Foods recheio de<br />
mousse com textura aerada<br />
na receptividade dos consumidores à linha Delice,<br />
composta por chocolates recheados com mousse<br />
aerado. “O aumento do poder aquisitivo permitiu<br />
que as pessoas passassem a buscar produtos inovadores<br />
e mais elaborados. Com esse lançamento,<br />
pretendemos reforçar a liderança da Lacta no segmento”,<br />
diz Luciana Pires, gerente de marketing<br />
de tabletes da Kraft Foods Brasil. Os tabletes de<br />
Lacta Delice são formados por grandes gotas, com<br />
um recheio cremoso e macio, nos sabores de chocolate,<br />
avelã ou caramelo. Além disso, apresentam<br />
embalagem no formato caixinha, com um sistema<br />
de abertura estilo envelope.<br />
sucesso no pequeno varejo, também passará<br />
a ser comercializado em supermercados em<br />
embalagem com duas unidades.<br />
Repetindo a fórmula do Classic Duo – tablete<br />
de 170 gramas lançado em 2007 como<br />
edição limitada, e depois incorporado definitivamente<br />
ao portfólio da linha –, a Nestlé<br />
também aposta na extensão de linha Suflair<br />
Duo. Trata-se de um tablete de 130 gramas<br />
que combina chocolate ao leite aerado com<br />
chocolate branco. Para ressaltar a percepção<br />
de derretimento na boca, os tabletes ganharam<br />
novo molde, com gomos mais altos.<br />
...E segmentações<br />
lançamentos de 2009
capa<br />
O trade vai<br />
às compras<br />
Sweet Brazil International e Abad colocam em promoção a<br />
maior vitrine de candies da América Latina<br />
Sweet Brazil/Abad reabastecimento do trade para o segundo semestre<br />
A<br />
ala nacional de confeitos (confectionery)<br />
e o atacado distribuidor brasileiro,<br />
setor que é seu canal por excelência,<br />
promovem juntos em agosto a decolagem<br />
da mais importante plataforma de lançamentos<br />
do país e da América Latina, polarizando<br />
as atenções da indústria e do trade sobre a<br />
cidade de Curitiba (PR). Prevista para 16 a 19,<br />
a 13.ª Sweet Brazil International inunda de<br />
sabor o recinto do Expotrade Convention Center<br />
de Pinhais, desfilando as inovações no reduto de<br />
chocolates, biscoitos, snacks e candies. Como<br />
acontece há nove anos consecutivos, a feira é<br />
montada em paralelo à Convenção Anual do<br />
Atacadista Distribuidor – Abad 2010, em sua<br />
30ª edição. Além de mobilizar o business doceiro<br />
e mercearil, a realização conjunta dos eventos<br />
pavimenta a aliança dos fabricantes de guloseimas<br />
doces com sua mais eficiente ferramenta<br />
de vendas. Entreposto de reabastecimento de<br />
um setor que movimentou R$ 16,8 bilhões em<br />
2009 (varejo de chocolates e candies), a Sweet<br />
Brazil reúne em ambiente único no gênero os<br />
representantes de toda cadeia de produção de<br />
confectionery, apresentando em primeira mão<br />
os lançamentos (ver à pág36) e as tendências<br />
nas áreas de desenvolvimentos, marketing,<br />
distribuição e logística.<br />
24<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
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capa<br />
Ursulino Netto, da<br />
Abicab investimentos<br />
sem precedentes em<br />
novas fábricas<br />
Confirmando a expectativa de compradores<br />
nacionais e do exterior, estão previstos<br />
o lançamento de mais de 150 produtos<br />
durante a Sweet Brazil, informa a Abicab<br />
(Associação Brasileira das Indústrias de<br />
Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados),<br />
copatrocinadora do evento. “É o<br />
primeiro resultado de um investimento sem<br />
precedentes na história do setor no país.<br />
Foram US$ 350 milhões injetados para modernizar<br />
e ampliar a produção em 2009”, dimensiona<br />
Getulio Ursulino Netto, presidente<br />
da entidade. O aumento da demanda interna<br />
e a crescente aceitação dos produtos brasileiros<br />
no mercado externo, interpreta ele,<br />
conduziram as indústrias do setor a alocar<br />
esse aporte de investimentos na ampliação<br />
de fábricas, construção de novas unidades,<br />
aquisição de equipamentos e modernização<br />
das linhas de produção.<br />
Entre os exemplos recentes, o dirigente<br />
da Abicab insere a suíça Barry Callebaut,<br />
pêndulo global no processamento integrado<br />
de cacau e chocolate gourmet e presente no<br />
Brasil desde 1999, que construiu e inaugurou<br />
em maio passado sua planta para industrialização<br />
de cobertura em Extrema (MG).<br />
A Kraft Foods Brasil, que se apresenta pela<br />
primeira vez em estande conjunto com a Cadbury<br />
– após a integração global das duas<br />
corporações – , e a Sukest tocam projetos<br />
de construção de plantas, enquanto pelo<br />
menos outras dez companhias de médio e<br />
grande porte do setor acionam neste ano a<br />
ampliação de instalações, modernização de<br />
linhas e a compra de equipamentos, completa<br />
Ursulino Netto. “Os investimentos em<br />
tecnologia têm sido intensos fazendo com<br />
que nosso parque de máquinas hoje seja<br />
comparável aos melhores da Europa”, endossa<br />
Ernesto Ary Neugebauer, presidente<br />
da Harald, potência do setor de chocolates<br />
para food service (alimentação fora do lar)<br />
também presente na Sweet Brazil 2010.<br />
Goleada final<br />
Dados ainda em aberto indicam que mais<br />
de 200 expositores devem recepcionar número<br />
superior a 30.000 visitantes profissionais,<br />
cujo perfil sobressai por centralizar a compra<br />
de produtos industrializados do país, além<br />
de várias missões do exterior. “A realização
em sucedida do evento no ano passado em<br />
Recife (PE) inspira o retorno a Curitiba, que<br />
sediou a feira em 2008, onde iremos ocupar<br />
7-8.000 metros quadrados, correspondentes a<br />
20-30% da área total, com cerca de 30-40 expositores<br />
das principais grifes do nosso setor,<br />
performance em linha com a última edição”,<br />
sintetiza Ursulino Netto. Esses participantes,<br />
acrescenta o dirigente, representam mais de<br />
90% da oferta nacional de chocolates, cerca<br />
de 70% da comercialização de guloseimas doces<br />
e 65% do movimento dos fabricantes de<br />
confeitos de amendoim.<br />
Essa edição da feira, em particular, é<br />
aguardada com expectativa incomum, pois<br />
emerge em um cenário favorável à indústria<br />
e ao comércio de confeitos, percebe Ursulino<br />
Netto. Como é praxe no setor, o segundo<br />
semestre é tido como salvador da lavoura,<br />
principalmente quando as vendas andam de<br />
lado no período inicial do ano. Desta vez, no<br />
entanto, puxada pela boa maré da venda de<br />
chocolates e chamarizes como a Copa do Mundo<br />
da África do Sul, a indústria vem embalada<br />
por um primeiro tempo que faz prever mais<br />
gols na etapa restante do ano. Montado na<br />
antessala do segundo semestre, a Sweet Brazil<br />
sempre reserva novidades e promoções especiais<br />
justamente para garantir o balanço no<br />
azul, transformando o encontro em fonte geradora<br />
de negócios para os dois lados do balcão.<br />
“Com lançamentos na manga, turbinados<br />
por ofertas e outros atrativos, a indústria se<br />
reúne com compradores de diversos portes, do<br />
Brasil e do exterior, agilizando o fechamento<br />
de eventuais pedidos”, observa Ursulino<br />
Netto. Ele completa que, em geral, boa parcela<br />
de contatos iniciados no evento depois<br />
se concretizam em negociações, reabilitando<br />
o resultado final em anos com primeiros semestres<br />
ruins. “Desta vez as perspectivas são<br />
ainda maiores, já que tivemos um início de<br />
ano melhor”, assinala o dirigente. Ele ressalta<br />
que a realização da Sweet Brazil simultânea<br />
à convenção da Abad (Associação Brasileira<br />
de Atacadistas e Distribuidores) ajuda<br />
a reoganizar a agenda de desenvolvimentos,<br />
marketing e vendas da indústria de candies.<br />
Em paralelo à feira, a Abicab enfatiza sua<br />
parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira<br />
de Promoção de Exportações e Investimentos)<br />
com a organização do 3º. Proje-<br />
Neugebauer, da<br />
Harald parque de<br />
máquinas comparável<br />
aos melhores da<br />
Europa
capa<br />
Severini, da Abad<br />
setor atacadista deve<br />
crescer no mínimo 6%<br />
em 2010<br />
to Comprador Sweet Brazil. Trata-se de uma<br />
rodada específica de negócios entre empresas<br />
brasileiras e importadores dos EUA e da Argentina,<br />
que formam os dois maiores mercados<br />
externos para os confeitos produzidos<br />
aqui, repassa o presidente da Abicab. “Além<br />
disso, também vamos realizar o 3º. Projeto<br />
Imagem Sweet Brazil, uma missão de jornalistas<br />
de mídias especializadas do setor nos EUA,<br />
México e Inglaterra, que farão a cobertura internacional<br />
do evento”, anuncia ele. Rafael do<br />
Prado Ribeiro, gestor de exportação da Abicab,<br />
detalha que o projeto comprador visa a<br />
realização de negócios no curto e médio prazo,<br />
através de encontros (business meetings)<br />
entre as empresas brasileiras e traders do setor<br />
de confectionery americanos e argentinos.<br />
<strong>No</strong> projeto imagem, acrescenta ele, o objetivo<br />
com a missão de jornalistas especializados é<br />
a construção de uma imagem positiva do segmento<br />
de confectionery brasileiro. “Estamos<br />
tendo uma grande e entusiasmada procura por<br />
parte de agentes estrangeiros, que querem<br />
conhecer a indústria de confeitos do Brasil”,<br />
sublinha Prado Ribeiro.<br />
O presidente da Abicab assinala o avanço da<br />
internacionalização da Sweet Brazil em complemento<br />
ao perfil mais doméstico do evento da<br />
Abad. Sem contar os órgãos oficiais e entidades<br />
internacionais contatados, em torno de 2.000<br />
compradores de renomadas cadeias atacadistas e<br />
redes varejistas do exterior receberam nominalmente<br />
convites da Abicab. Segundo a entidade,<br />
em 2009, o Brasil exportou US$ 294 milhões em<br />
balas, chocolates e gomas de mascar para mais<br />
de 146 países, atingindo todos os continentes.<br />
As exportações para América do Sul, América<br />
Central e Caribe representaram 48% das vendas<br />
brasileiras para o exterior. Para a Europa foram<br />
embarcados US$ 10 milhões, enquanto que, para<br />
o Oriente Médio, seguiram US$ 8 milhões em<br />
produtos. As vendas de confeitos e chocolates<br />
brasileiros para os países árabes quase dobraram<br />
de 2006 a 2009, passando de US$ 2,6 milhões<br />
para US$ 4,7 milhões no período. Pelos monitores<br />
da ICA (International Confectionery Association),<br />
o Brasil é hoje o quarto maior produtor<br />
mundial (e o terceiro maior exportador mundial)<br />
de balas, confeitos e gomas de mascar, depois<br />
dos EUA, China e Alemanha.<br />
Com base nesses números, Ursulino Netto<br />
argumenta que reflexos da crise econômica internacional<br />
não atingiram de forma acentuada<br />
as vendas externas. Por conta disso, o país teve,<br />
no primeiro semestre de 2010, crescimentos de<br />
9,1% e 12% nas exportações de produtos de<br />
chocolate e amendoim, respectivamente. “Já<br />
em balas, confeitos e goma de mascar, tivemos<br />
crescimento na maioria dos mercados, com exceção<br />
de América Central, Ásia e África comparando<br />
com igual período de 2009”, confronta o<br />
dirigente.<br />
Para facultar o acesso do trade às novidades<br />
e atrações das empresas do setor, a Abicab organiza<br />
também nesta edição da Sweet Brazil o Salão<br />
de Lançamentos. “Serão 60 metros quadrados<br />
ao lado do espaço da Abicab na feira, onde<br />
os visitantes poderão ver amostras, consultar<br />
prospectos e até degustar os novos produtos,<br />
antes de seguir para os estandes das empresas”,<br />
explica Ursulino Netto.<br />
Balcões em alta<br />
Na Abad, organizadora da convenção e<br />
feira dos atacadistas, a realização da 30ª<br />
edição do evento ratifica o exuberante resultado<br />
apurado no ranking do setor divulgado<br />
no final do primeiro semestre. Pelo<br />
levantamento levado a cabo pela entidade<br />
em parceria com a Nielsen, o atacado distribuidor<br />
nacional superou expectativas ao<br />
faturar R$ 11 bilhões a mais que em 2009. O<br />
Ranking Abad/Nielsen reúne 391 das maiores<br />
empresas atacadistas distribuidoras do<br />
país e apontou os resultados do segmento<br />
em 2009, com destaque para um crescimento<br />
real de 4,1%, alcançando uma receita total<br />
de R$ 131,8 bilhões, montante equivalente<br />
a cerca de 5% do PIB (produto interno<br />
bruto) brasileiro. “Para 2010, nossa expectativa<br />
é crescer pelo menos 6%”, crava Carlos<br />
Eduardo Severini, presidente da Abad. A<br />
pesquisa, acrescenta ele, registrou também<br />
o otimismo dos empresários, que projetam<br />
aumento nos investimentos, no faturamento,<br />
na rentabilidade e no volume de vendas,<br />
expectativa que deve movimentar os bastidores<br />
da convenção e feira da Abad 2010<br />
juntamente com a Sweet Brazil. “Obtivemos<br />
no ano passado um crescimento nominal de<br />
9,2%, mesmo tendo sido 2009 um ano ainda<br />
marcado por reflexos da retração global.<br />
A participação do atacado nas vendas tem<br />
permanecido estável e significativo, acima<br />
dos 50%, nos últimos cinco anos. Em<br />
2009, correspondeu a 52,2% de tudo que foi<br />
distribuído no mercado mercearil do país”,<br />
complementa Severini.<br />
Mesmo durante a crise internacional, prossegue<br />
o dirigente, as empresas tiveram uma atuação<br />
proativa, confiaram na solidez do mercado<br />
de consumo nacional e não interromperam os<br />
30<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
capa<br />
Programação Abad 2010<br />
a Abicab é uma parceira de peso. Afinal, grifa<br />
ele, a entidade reúne mais de 100 associados<br />
do ramo de chocolates, candies e confeitos de<br />
amendoim, com representatividade que engloba<br />
quase a totalidade do mercado de guloseimas no<br />
país. “Temos uma aliança que já dura nove anos,<br />
com grande sucesso. A Abicab tem sido fundamental<br />
para estimular a presença maciça de seus<br />
associados no evento, abrilhantando nossa mostra<br />
de produtos com a exibição das principais<br />
indústrias do segmento e com os lançamentos<br />
realizados durante a feira”, frisa Severini.<br />
<strong>No</strong>s últimos anos, observa o dirigente, o aumento<br />
do poder de compra da classe C resultou<br />
num significativo aumento na demanda de<br />
produtos enquadrados no segmento de consumo<br />
indulgente, que antes não cabiam no bolso dos<br />
consumidores de baixa renda. “Quem não consumia<br />
chocolates, por exemplo, passou a consumir<br />
e quem já comprava, está buscando variedade<br />
e marcas de qualidade superior”, comenta ele.<br />
Esse novo cenário, prossegue, é positivo tanto<br />
para o atacado como para as filiadas à Abicab,<br />
que têm no setor seu principal canal de vendas<br />
e, dessa maneira, alcançam capilaridade e agilidade<br />
na distribuição. “Na média, nosso setor<br />
distribui 52,2% dos produtos no mercado mercearil,<br />
mas em relação à industria de chocolates e<br />
candies essa proporção sobe para 70%, 80% ou<br />
mais”, estima Severini. O trabalho desenvolvido<br />
em conjunto pelas entidades, somado ao crescimento<br />
da demanda, abre perspectivas de crescimento<br />
para o setor representado pela Abicab,<br />
tornando seu papel no setor mercearil e sua presença<br />
entre os parceiros do atacado distribuidor<br />
cada vez mais relevantes, ele conclui.<br />
16/08 – Segunda-feira<br />
10h00 - Abertura da secretaria<br />
14h00 - Sessão solene de abertura com palestra do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega sob o tema “Perspectivas da Economia<br />
Brasileira” (auditório principal)<br />
15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e serviços<br />
22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades<br />
17/08 – Terça-feira<br />
12h30 - Abertura da secretaria<br />
14h30 às 15h30 - Palestra “Visão Estratégica do Setor Atacadista Distribuidor” (auditório I)<br />
14h30 às 15h30 - Palestra “Impactos Tributários na Cadeia de Abastecimento” (auditório II)<br />
15h30 às 16h30 - Palestra “Fidelização do Varejo” (auditório I)<br />
15h30 às 16h30 – Palestra “Custos Comerciais, Administrativos e Logísticos – Um Desafio para a Competitividade” (auditório II)<br />
15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e serviços<br />
22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades<br />
18/08 – Quarta-feira<br />
12h30 - Abertura da secretaria<br />
14h30 às 15h30 - Palestra “Investir em Projetos Sociais e Ambientais é um Bom Negócio” (auditório I)<br />
14h30 às 15h30 - Palestra “Lucro e Serviço ao Cliente – O Impacto da Qualidade da Informação” (auditório II)<br />
15h30 às 16h30 - Palestra “Capacitação do Varejo” (auditório I)<br />
15h30 às 16h30 - Palestra “Canais de Distribuição e Trade Marketing – Um Desafio para o Atacado Distribuidor” (auditório II)<br />
15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e serviços<br />
22h00 - Jantar Show com o cantor Leonardo – Clube Curitibano<br />
22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades<br />
19/08 – Quinta-feira<br />
12h30 - Abertura da secretaria<br />
14h30 - Entrega dos prêmios “Melhor Atacadista Distribuidor Nacional e Estadual”, “Melhor Expositor – Destaque Abad 2009 “ e<br />
“Maior Caravana Estadual por Região” (auditório principal)<br />
15h00 - Sessão solene de encerramento (auditório principal)<br />
15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e serviços<br />
22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades<br />
34<br />
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capa<br />
Palanque do giro<br />
Com um volume de novidades sem precedentes na<br />
trajetória da Sweet Brazil/Abad, os fabricantes de<br />
candies acenam com mais de 150 produtos que serão<br />
apresentados em primeira mão nesta edição da feira.<br />
Confira abaixo alguns dos principais destaques<br />
BOAVISTENSE<br />
Especializada em balas, caramelos, pirulitos,<br />
chicles e agora também em confeitos de amendoim,<br />
a Boavistense aproveita o balcão itinerante<br />
da Sweet Brazil International/Abad 2010<br />
para enfatizar as novidades nas linhas de pirulitos<br />
(tipo bola com recheio, planos com recheio<br />
e tatuagem) e de balas duras recheadas. Entre<br />
os lançamentos, uma das apostas da companhia<br />
gaúcha recai sobre a linha de pirulitos Snesh,<br />
posicionada para público jovem na faixa de 12<br />
a 18 anos. Disponível nos sabores cereja, limão<br />
e menta (pacotes de 600 gramas com 50 unidades),<br />
o confeito incorpora uma variante extraforte<br />
de mentol na formulação, que intensifica<br />
a refrescância durante o consumo. “O layout da<br />
linha Snesh destaca o novo logo da companhia<br />
em cores fluorescentes sobre a embalagem totalmente<br />
escura, que se identifica com o público<br />
jovem”, analisa Adriano Orso, gerente de marketing<br />
da empresa. Ele grifa também o pirulito<br />
Frutal, desdobrado da linha de balas duras da<br />
mesma marca. Desenvolvido na cor e no sabor<br />
de frutas como morango, limão e uva, o candy<br />
contém oito gramas e é comercializado em embalagem<br />
de BOPP perolado em pacotes com 50<br />
unidades. Ainda na ala dos pirulitos, a empresa<br />
apresenta o Pop Kiss Beija Mais, criado em formato<br />
de boca. Conta com duas tatuagens, uma<br />
de cada lado do produto e utiliza a tecnologia<br />
icing para a aplicação de tatoo, imprimindo marca<br />
de beijo nas cores vermelha e roxa. Segundo<br />
Orso, esse lançamento também traz frases interativas<br />
sobre o tema beijo e é comercializado<br />
no sabor cereja em pacote de 500 gramas com<br />
50 unidades. Entre outras novidades apresentadas<br />
na Sweet Brazil, o gerente insere o Pé de<br />
Chicle, apresentado no formato de pé humano<br />
compondo o arsenal de candies que misturam<br />
sabor e diversão. Trata-se de um pirulito plano<br />
de 12 gramas com sabor e recheio de chicle de<br />
tutti-frutti, disponível em pacotes de 600 gramas<br />
com 50 unidades. A marca Flamby completa<br />
o pacote de lançamentos, encorpando a linha<br />
de balas duras com recheio. Desenvolvida nos<br />
sabores morango e maracujá, ela agrega recheio<br />
cremoso feito à base de leite condensado. “O<br />
flan é uma sobremesa apreciada por todos. Vem<br />
daí a inspiração da linha, que reforça o mix de<br />
produtos cremosos”, associa Orso. O produto<br />
possui fechamento individual em flowpack e é<br />
comercializado em pacotes de 700 gramas de<br />
cada sabor.<br />
CORY<br />
Um dos primeiros confeitos fabricados pela<br />
empresa, a linha de balas Apache volta ao mercado<br />
com o tradicional indiozinho na embalagem<br />
e os mesmos sabores que consagraram a marca<br />
(maracujá, framboesa e menta). “Decidimos<br />
promover uma série desse produto atendendo a<br />
insistentes pedidos de clientes atacadistas de<br />
todo o país”, relata Daniel Andreolli, gerente de<br />
marketing da Cory, que preparou o relançamento<br />
especialmente para surpreender a clientela<br />
36<br />
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na Sweet Brazil 2010. Outra aposta sob medida<br />
para afagar o trade é a bala Lilith de morango,<br />
com formulação exclusiva. O produto, explica<br />
Andreolli, possui sabor diferenciado e foi desenvolvido<br />
seguindo testes com consumidores de<br />
modo a agradar todos os paladares. A tradicional<br />
linha de balas duras Icekiss ganha três versões<br />
inéditas, anuncia o gerente: Icekiss Azedinho<br />
sabor morango, para apreciadores de balas com<br />
sabor forte; Icekiss Cream, que mistura morango<br />
e chantili, para consumidores de produtos cremosos;<br />
e a Icekiss Tutti-Frutti. Entre os derivados<br />
de cacau a empresa leva para a feira o pão<br />
de mel Cory Love. Lançado na Páscoa, o produto<br />
ganha nova apresentação, em displays com embalagens<br />
monodoses para consumo rápido.<br />
DOCILE<br />
<strong>No</strong> embalo dos investimentos em equipamentos<br />
e aumento de 30% na capacidade de<br />
produção de balas de goma, a Docile reuniu seu<br />
portfólio em uma única linha batizada de Docigoma<br />
e introduzida em primeira mão na Sweet<br />
Brazil 2010. Segundo Ricardo Heineck, diretor<br />
de marketing da empresa, o objetivo do reposicionamento<br />
é criar uma identificação mais<br />
clara para o consumidor. “A preocupação foi a<br />
de promover uma atualização nas embalagens,<br />
sem se distanciar da linguagem anterior, pois<br />
trata-se de uma das linhas de maior faturamento<br />
da empresa. Entendemos, assim, a importância<br />
de o consumidor reconhecer o ítem que ele já<br />
estava acostumado a comprar”, comenta o diretor.<br />
Entre os produtos que foram repaginados<br />
e que surgem em novas embalagens, ele destaca<br />
os pacotes de 280 gramas para as versões<br />
de Docigoma Frutas Sortidas, Minhocas Azedinhas,<br />
Gomos, Gurt, Napolitano, Coração Frutas<br />
e Morango. Ainda dentro da linha de balas de<br />
goma, a empresa apresenta a variante Docigoma<br />
Ursinhos Azedinhos, no novo sabor framboesa<br />
e nas versões tradicionais de frutas variadas,<br />
disponibilizada em pacotes de 20 e 280 gramas.<br />
Também a linha de minichicles de bola<br />
drageados XClé foi reformulada. As mudanças<br />
incluíram desde a formulação até a embalagem,<br />
relata Heineck. “A massa dos minichicles ficou<br />
mais macia e o sabor com maior durabilidade. Já<br />
o novo layout estampa a figura de personagens<br />
non sense inspirados em games da Internet”,<br />
descreve o executivo da Docile. Os produtos, ele<br />
conclui, continuam sendo comercializados em<br />
sachês de 3,4 gramas nos sabores tutti-frutti e<br />
hortelã, em displays com 40 unidades ou em tiras.<br />
A Docile estendeu a estratégia de reposicionamento<br />
de linhas às suas pastilhas drageadas,<br />
que foram rebatizadas sob a marca Miny Minty,<br />
contemplando mais quatro sabores, sendo dois<br />
mentolados, (canela e menta extraforte) e dois<br />
frutais (uva e maracujá). Com os lançamentos, a<br />
família passa a apresentar dez opções de sabores.<br />
As embalagens ganharam traços modernos,<br />
identificados com o layout dos demais produtos<br />
da linha. Também as minigomas foram reformuladas,<br />
incorporando mais dois sabores: cereja e<br />
eucalipto extraforte. Os produtos são comercializados<br />
em pacotinhos de 20 gramas e displays<br />
com 30 unidades.<br />
DTC<br />
A empresa ganhou fama como importadora de<br />
brinquedos e itens de pelúcia, mas desponta hoje<br />
como uma das mais bem sucedidas tradings do<br />
setor doceiro e uma das precursoras do filão que<br />
mistura confeitos com diversão (candy toys). A<br />
especialidade que construiu o nome da empresa na<br />
cena de doces é também a grande atração no estande<br />
da DTC em Curitiba. “Iremos apresentar vários<br />
lançamentos da linha Candy Toys de confeitos<br />
incorporados a brinquedos e as licenças de maior<br />
sucesso do momento como Ben 10, Bakugan, Siderman,<br />
PPG , Carros, Princesas, Fadas e Toy Story<br />
3, além de mais de 20 itens que já são sucesso<br />
em todo o Brasil”, resume Esther Douer, diretora<br />
da trading paulistana. Entre os principais lançamentos<br />
reservados para a Sweet Brazil, ela destaca<br />
novidades em gomas de mascar e pastilhas, sempre<br />
com um brinquedo<br />
e um personagem, garantindo<br />
a alegria das<br />
crianças e o faturamento<br />
do trade. Além dos<br />
lançamentos, completa<br />
ela, poderão ser conferidos<br />
no estande da DTC<br />
os produtos exclusivos<br />
da importadora como<br />
a consagrada linha de<br />
pirulitos LaserPop, que<br />
acendem como lanterna<br />
e com estampas das Meninas Superpoderosas, Batman,<br />
Spiderman e Superman.<br />
38<br />
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DUNGA<br />
Acenando com diversas novidades, a Dunga<br />
Alimentos leva para a Sweet Brazil o novo Vip´s<br />
Delicinhas. Trata-se de uma linha de biscoitos<br />
recheados apresentada em sete sabores salgados<br />
(manjericão, tomate seco, tradicional, peito de<br />
peru, churrasco, parmesão e pimenta mexicana),<br />
e nas versões doces morango e chocolate,<br />
desenvolvida especialmente para ser degustada<br />
entre as refeições, explica Renata Florenzano,<br />
gerente de marketing da empresa. As embalagens<br />
exibem cores diferenciadas para facilitar a<br />
identificação de cada sabor e vêm no formato<br />
monodose, facilitando<br />
o manuseio e consumo.<br />
“As apresentações<br />
são chamativas,<br />
propiciam melhor visualização<br />
no ponto<br />
de venda e garantem<br />
o giro” , frisa Renata.<br />
ERLAN<br />
A empresa de chocolates e balas baseada em<br />
Uberlândia (MG) segue para a Sweet Brazil com<br />
todo o arsenal de guloseimas e ênfase nas linhas<br />
que ganharam novos formatos e revitalização nas<br />
embalagens. Entre as novidades mostradas na feira,<br />
a Erlan destaca as linhas de bombons Toffee,<br />
Olho de Sogra e Sortidos. “A intenção é receber os<br />
clientes com os itens mais conhecidos do grande<br />
público, chamando a atenção para as mudanças<br />
recentes introduzidas em todo o mix “, assinala<br />
Rosalina Cardoso Vilela, diretora da empresa. Na linha<br />
de balas mastigáveis, exemplifica ela, a marca<br />
comparece com lançamentos e uma série de novos<br />
sabores. “Também aproveitamos a feira para apresentar<br />
aos visitantes o novo grupo de gestores da<br />
companhia, que recentemente repassou o comando<br />
da segunda para terceira geração da família”,<br />
comenta Rosalina. Na ativa há 54 anos, a Erlan<br />
ocupa posição de destaque na cena mineira e nacional<br />
de candies e exporta para mais de 30 países<br />
em todos os continentes.<br />
FERRERO<br />
Detentora das marcas<br />
Tic-Tac, Rocher, Kinder e<br />
Nutella, a Ferrero participa<br />
da Sweet Brazil com<br />
foco na divulgação de<br />
seu maior lançamento<br />
neste ano: o mix frutal<br />
Cereja e Maracujá da linha<br />
de minipastilhas<br />
Tic-Tac. Desenhado para<br />
substituir o sabor Cereja<br />
Extra Mint, a novidade sobressai por introduzir<br />
na categoria uma mescla de cores e sabores dentro<br />
da mesma embalagem. Para reforçar o impacto<br />
da apresentação, a empresa reforça na feira<br />
a continuidade da promoção “Qual sabor tem<br />
mais na caixa, cereja ou maracujá?” Com início<br />
no primeiro semestre e duração até setembro,<br />
a ação parte da exposição de uma embalagem<br />
gigante instalada no Shopping Eldorado em São<br />
Paulo. Com base no tamanho da caixa exposta,<br />
o público deve responder pelo site da empresa<br />
(www.tictac.com.br) qual dos sabores – cereja<br />
ou maracujá – encontra-se em maior quantidade<br />
na megaembalagem. As repostas que mais se<br />
aproximarem do volume correto ganharão desde<br />
ipods até um carro. <strong>No</strong> local, uma câmera com<br />
visão de 360°garante a participação de fãs da<br />
marca de todas as regiões do país. Fabricado<br />
no Equador, o Tic-Tac segue há 15 anos como<br />
um dos maiores sucessos da Ferrero na linha de<br />
minipatilhas. Embalado em caixas plásticas de<br />
16 gramas com aproximadamente 30 unidades,<br />
o confeito possui 60 camadas de ingredientes<br />
que se dissolvem na boca, proporcionando maior<br />
refrescância e sabor ao consumidor.<br />
FLORESTAL<br />
Com posição de destaque nas categorias de<br />
pirulitos, balas, caramelos, chicles e candy toys,<br />
a Florestal destacará lançamentos que trazem a<br />
proposta de estimular a interatividade entre os<br />
consumidores. Adriano Orso, gerente da empre-<br />
40<br />
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capa<br />
sa, insere entre essas novidades o pirulito Xaveco.<br />
O candie conta com nada menos do que 55<br />
diferentes mensagens de paquera. Feito em formato<br />
de bola, o pirulito Xaveco tem 12 gramas,<br />
target formado por jovens de 12 a 17 anos e já<br />
está nos pontos de venda em pacotes de 600 g<br />
com 50 unidades. Para o público de 7 a 15 anos,<br />
a empresa desenvolveu o Pirulito PitPet, que<br />
leva recheio de chicle sabor tutti-frutti. Também<br />
com formato de bola e peso de 12 gramas,<br />
a guloseima contém uma cartela formada por 60<br />
figurinhas adesivas ilustradas com imagens de<br />
animais domésticos (pets), acompanhadas de<br />
frases interativas. Os animais também são impressos<br />
na parte externa da embalagem. Para fãs<br />
de caramelo, a empresa lança o Pirulito Milkino<br />
em formato plano (8 gramas). Os marshmallows<br />
Fofs também ganharam novidades, incluindo<br />
mudanças de formato e peso. Além do tradicional<br />
tubinho, a linha passa a agregar os formatos<br />
torcido, de 3 gramas, e coração, com 5 gramas,<br />
ambos vendidos em pacotes de 500 gramas.<br />
GENERAL BRANDS<br />
Uma das principais grifes nacionais de refrescos<br />
em pó e sucos prontos para beber, a General<br />
Brands centrará esforços em sua estratégia<br />
envolvendo a marca de gomas de mascar Gang. A<br />
linha está com novidades na versão Tattua, que<br />
ganhou os sabores morango com iogurte, uva e<br />
melancia. Voltado ao público infanto-juvenil, o<br />
produto reedita a coleção de tatuagens tribais<br />
formada por mais de 50 figurinhas. Na ponta do<br />
varejo, Gang Tattua é vendido na moeda de R$<br />
0,05 a unidade.<br />
HARALD<br />
A Harald marca presença em Curitiba com<br />
o lançamento de sua linha Gourmet, composta<br />
apenas por chocolates de origem certificada. “É<br />
a primeira linha de chocolates realmente puros<br />
produzidos no país”, assina Jacob Cremasco, diretor<br />
comercial da empresa. Composta por sete<br />
produtos, a família Gourmet é chancelada por<br />
diferentes tipos de certificação: de localização<br />
geográfica, qualidade do solo, fontes de água,<br />
cultivo e processamento do cacau. Entre seus<br />
integrantes, destaque para os produtos Melken<br />
Unique, feitos à base de cacau proveniente de<br />
regiões da Bahia, Amazônia e de outros países,<br />
como República Dominicana, Equador, Gana,<br />
Madagascar e Venezuela. A Goumert ainda é<br />
composta pelos produtos Melken, Unique Dark<br />
e Melken Unique ao leite. A empresa também<br />
leva à feira a Harald Top Cobertura Blend, uma<br />
combinação de cobertura de chocolate ao leite<br />
e meio amargo em barras de 1 quilo e 2,3 quilos.<br />
Com sabor mais próximo do meio amargo, a mistura<br />
permite diferentes combinações de coberturas.<br />
O Ganache Premium é outra novidade da<br />
empresa. Disponível nos sabores chocolate ao<br />
leite e meio amargo e branco, o produto vem em<br />
balde de 400 gramas. Para recheio de croissants<br />
e massas folhadas em geral, a empresa oferece<br />
o Harald Stick. Em formato cilíndrico que lembra<br />
um lápis, o produto é mais fácil de ser inserido<br />
nas massas e está disponível no sabor chocolate<br />
amargo, em caixa de 2,1 quilos.<br />
IMPERIAL<br />
Comemorando 80 anos,<br />
a Chocolates Imperial, de<br />
Uberlândia (MG), apresenta<br />
na Sweet Brazil seu novo caramelo<br />
Mr.Milk-Butter Toffee.<br />
A empresa também desfila<br />
nas passarelas paranaenses a<br />
versão com cantos ovalados<br />
de um dos clássicos de seu<br />
mostruário, a bala dura Mentolina,<br />
que é fabricada desde 1940. Além das<br />
inovações de formato, o produto ganhou mais<br />
sabores: extraforte, menta com canela, menta<br />
com gengibre e recheada com menta. Até outubro<br />
a empresa também quer colocar no mercado<br />
novidades atreladas às linhas de bombons<br />
Toffee, às barras mastigáveis Skate e a toda a<br />
linha de balas recheadas e mastigáveis. Além<br />
dos lançamentos, a participação na Sweet Brazil<br />
destaca a tradição familiar da marca. “A Imperial<br />
está sendo administrada pela terceira geração<br />
de seus fundadores”, conclui José Luis Teixeira,<br />
diretor da empresa.<br />
ITAMARATY<br />
Com mais de 100<br />
produtos em seu mostruário,<br />
entre chocolates,<br />
cafés e biscoitos,<br />
a Itamaraty traz para<br />
a Sweet Brazil novidades da linha de chocolates<br />
Bombonella, que agora é vendida nos sabores<br />
42<br />
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beijinho e brigadeiro, em embalagens de 250<br />
gramas a 1 quilo. “Os novos sabores têm sido<br />
um estouro de vendas e conquistado todos os<br />
públicos”, comemora Priscila Nery, supervisora<br />
de marketing da empresa. Outros destaques de<br />
venda serão expostos na feira, casos das linhas<br />
Wafer, Look, Cookies e Spantooo.<br />
JAZAM<br />
Mais dois lançamentos encorpam o farto<br />
menu do setor de confeitos na recepção de<br />
atacadistas e distribuidores nesta edição da<br />
Sweet Brazil. Especializada em chocolates,<br />
candies e guloseimas doces tradicionais, a<br />
Jazam apresenta as linhas Ducrem Brigadeiro<br />
e Paçoquinha Quadrada. A primeira novidade<br />
comemora os dez anos da marca Ducrem, disponível<br />
em duas versões de displays com 48<br />
e 60 unidades, devidamente acompanhadas<br />
de pá para consumo do doce. A nova versão<br />
acrescenta mais uma opção ao leque que forma<br />
com os sabores Napolitano, Avelã, Leite<br />
Condensado e Crispies. Já a a Paçoquinha de<br />
Amendoim Quadrada complementa a linha conhecida<br />
por itens de sucesso como o Tubitos<br />
(Tradicional Paçoca Rolha) e o Pé de Moleque<br />
Crocante. Elaborada com massa que “derrete na<br />
boca” e amendoins selecionados, a novidade<br />
foi especialmente desenvolvida para reforçar o<br />
arsenal da marca nas regiões <strong>No</strong>rte e <strong>No</strong>rdeste,<br />
onde a linha de confeitos de amendoim da<br />
Jazam acusa maior demanda. Além das vendas<br />
acima da média em estados como o Pará e Pernambuco,<br />
as guloseimas também são exportadas<br />
para aproximadamente 20 países.<br />
o evento sua linha de Sequilhos nas versões<br />
tradicional e em nata, ambas em embalagens<br />
de 400g. O salgadinho de milho Skiny é outro<br />
destaque, sendo apresentado em estilo vintage,<br />
numa reedição da embalagem original em que<br />
foi lançado. Na linha de biscoito cream craker, a<br />
Mabel deposita fichas no portfólio composto por<br />
sabores regionais, com destaque para a versão<br />
manteiga de garrafa, uma das mais vendidas.<br />
NESTLÉ<br />
A Nestlé aproveita a Sweet Brasil 2010<br />
para destacar sua linha Fast de bebidas prontas<br />
para beber. Os produtos já fazem sucesso<br />
como segmentação de marcas tradicionais do<br />
portfólio da empresa. São os casos das bebidas<br />
à base do cereal matinal Neston, do achocolatado<br />
Nescau e do chocolate Alpino. Ainda<br />
em bebidas, o trem bala suíço destaca a linha<br />
de chás gelados Nestea.<br />
TUTTI<br />
MABEL<br />
Na raia de biscoitos, a Mabel destaca na<br />
Sweet Brazil a linha 100 calorias, que trouxe ao<br />
Brasil o conceito de embalagens facilitadoras de<br />
dietas alimentares. “O controle do consumo sem<br />
a privação do sabor é o grande segredo deste<br />
conceito”, destaca Vicente Barros, diretor-presidente<br />
do grupo. A empresa também leva para<br />
Estreante no mercado de chocolates, a<br />
Tutti centralizará sua participação na divulgação<br />
das linhas Milker e Choketi. <strong>No</strong> primeiro<br />
caso, destaque para a versão Milker<br />
Intense, composta por bombons com 13 gramas.<br />
Acondicionado em displays, o produto<br />
chega ao consumidor a R$ 0,25 a unidade,<br />
reforçando o posicionamento de preços competitivo<br />
como marca registrada da empresa.<br />
Em outra frente, a Tutti destaca a marca<br />
44<br />
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capa<br />
Planet´s de pastilhas de chocolate branco<br />
e ao leite. Outra inovação nas gôndolas de<br />
pastilhas é a versão Jumbo da marca Choketi.<br />
Cada pastilha do lançamento tem 3 gramas,<br />
versus 1,5 grama das pastilhas padrão.<br />
Segundo Jorge Fernando Gonzáles, gerente<br />
nacional de distribuição da Tutti, a ideia por<br />
trás da diferenciação exclusiva de volume é<br />
dispor de armas na disputa com marcas lideres<br />
do mercado de pastilhas de chocolate,<br />
caso de Confeti, da Lacta. A estratégia de<br />
diversificação de mix está dando resultados.<br />
Os derivados do cacau já representam entre<br />
20% e 25% do faturamento. As balas de<br />
goma continuam sendo o carro-chefe, com<br />
cerca de 45% das vendas.<br />
Já tendo lançado 12 produtos este ano,<br />
a Peccin destaca na feira suas principais novidades<br />
para o segundo semestre. Apostando<br />
em embalagens pretas concebidas para causar<br />
impacto no ponto de venda (PDV), a empresa<br />
apresenta a bala Guest nos sabores abacaxi,<br />
maçã verde, uva, morango e cereja. <strong>No</strong> setor<br />
de licenças, o chicle Pinguins de Madagascar,<br />
no formato plano, chega nos sabores hortelã<br />
e morango, acompanhado de figurinhas colecionáveis<br />
com os personagens do filme de<br />
mesmo nome. O Pirulito Bolix é outra novidade.<br />
Inspirados nos sabores das frutas, o candy<br />
vem em embalagens sortidas de 600g. A linha<br />
Tribala 2 Frutas, por sua vez, ganha misturas<br />
de sabores como cereja com recheio de maçã,<br />
pêssego com recheio de tangerina e abacaxi<br />
com recheio de frutas vermelhas. Inspirado<br />
no sucesso dos filmes de vampiros, o chicle<br />
de bola Vampire quer conquistar o público<br />
infanto-juvenil nas versões morango quente e<br />
uva paralisante. <strong>No</strong> mercado de chicles recheados<br />
drageados, a empresa traz o chicle Diow<br />
em formato hexagonal e embalagem decorada<br />
com extraterrestres, aludindo ao marketing interplanetário<br />
do produto. “Tantas novidades<br />
mostram a importância da Sweet Brazil para<br />
fazer negócios e estreitar relacionamento com<br />
clientes”, arremata Ana Paula Bachiega, gerente<br />
de marketing da Peccin.<br />
SIMAS<br />
PECCIN<br />
Preocupada em cobrir todos os flancos da<br />
demanda de candies, a Simas Alimentos leva para<br />
a Sweet Brazil 2010 as mais recentes novidades<br />
das linhas de pirulitos, caramelos e chicles. “O<br />
objetivo é assegurar ao trade a conquista de seu<br />
público-alvo com itens inovadores, embalagens<br />
chamativas e sabores diferenciados,” argumenta<br />
Luiz Eduardo Simas, diretor da empresa. Segundo<br />
ele, uma parte dos itens apresentados na mostra<br />
foi desenvolvida, por exemplo, para atender às<br />
exigências de consumidores infanto-juvenis que<br />
buscam cada vez mais diferenciação. “É fundamental<br />
que as indústrias entendam os níveis de<br />
exigência do consumidor e usem a criatividade<br />
para capturar as preferências e garantir as vendas”,<br />
complementa o executivo. Para o evento<br />
em Curitiba, a Simas grifa três lançamentos que<br />
ainda rescendem a tinta fresca. Uma das grandes<br />
apostas do ano, a linha Top Chews se compõe<br />
de um mix de caramelos de frutas, destinado<br />
aos consumidores de todas as idades, repassa<br />
Simas. O produto pode ser conferido em embalagens<br />
com 13 unidades que misturam os<br />
sabores maçã verde, framboesa, laranja e uva.<br />
Outra atração é o pirulito Coração Curtição,<br />
que também apresenta um mix dos sabores<br />
cereja e morango. Inspirado no sucesso do<br />
pirulito Coração Morango e das balas Cherry<br />
Pop, o confeito sobressai pela gramatura de<br />
12 gramas, chamariz para o público apreciador<br />
da categoria e de candies com recheios<br />
de frutas vermelhas. Dentro da mesma linha,<br />
a marca inclui o pirulito chicle Pop Curtição,<br />
com recheio de chicle nos sabores cereja, uva,<br />
morango e cereja preta. Em embalagem estilizada,<br />
o produto traz estampado nos rótulos as<br />
frases da linha Curtição, incentivando a interação<br />
entre jovens e adolescentes.<br />
46<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
ícones<br />
A volta do pozinho<br />
Pirulitos Dipnlik são relançados em festa que<br />
celebra símbolos dos anos 80<br />
Festa Trash 80’s Rita<br />
Cadillac posa com<br />
Dipnlik e promotora<br />
distribui os confeitos<br />
Enquanto curtiam um show do cantor<br />
Wando ou dançavam com Fafá de Belém<br />
atacando de DJ, adeptos da Trash 80’s,<br />
balada itinerante que celebra a década<br />
de 1980, puderam matar saudades de um dos<br />
candies que mais marcaram aquela época. Tratase<br />
do pirulito Dipnlik, que foi relançado oficialmente<br />
durante a comemoração de oito anos da<br />
festa, que rolou em maio, em São Paulo.<br />
Por trás da volta à ativa de Dipnlik está a<br />
Nutricandy, empresa paulista que adquiriu o direito<br />
de uso da marca há dois anos. “A Trash 80’s<br />
foi escolhida por reunir grande número de admiradores<br />
dos ícones de consumo nos anos 1980”,<br />
conta Sérgio Negrão, diretor da Nutricandy,<br />
acrescentando que a ex-chacrete Rita Cadillac,<br />
entre outras celebridades, posou para fotos com<br />
o produto em mãos.<br />
Surgido originalmente nos EUA, no Brasil<br />
Dipnlik arregimentou uma legião de consumidores<br />
mirins hoje na casa dos 30-40 anos. <strong>No</strong><br />
auge, a marca era anunciada com frequência no<br />
programa do palhaço Bozzo. Dipnlik, em inglês,<br />
significa algo como mergulhar e lamber. É mais<br />
ou menos isso que a guloseima exige para ser<br />
desfrutada, uma vez que o pirulito é acompanhado<br />
por um pó doce cristalizado com sabor<br />
de frutas. Acondicionado na mesma embalagem<br />
do confeito – envelopes originalmente de papel<br />
e hoje feitos de BOPP –, o pó tem a função de<br />
grudar no pirulito, renovando seu sabor a cada<br />
lambida. Num tempo em que candies acoplados<br />
a brinquedos eletrônicos com acessórios de som<br />
e luz não passavam de devaneio futurista, mergulhar<br />
no pó e depois lamber os pirulitos Dipnlik<br />
era diversão garantida para crianças.<br />
Quanto a faixas de público, hoje a estratégia<br />
parece um pouco diferente. Com 15 representantes<br />
destinados à marca (a ideia é duplicar este<br />
número em um ano), a Nutricandy ressalta os<br />
planos de mirar as vendas de Dipnlik em crianças<br />
das classes C, D e E. “O mercado de pirulitos<br />
não teve grandes novidades nos últimos tempos.<br />
Dipnlik surge para preencher essa lacuna, além<br />
48<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br
de ser um produto com imenso potencial entre<br />
consumidores de menor poder aquisitivo. Por<br />
isso estamos abertos a representantes e distribuidores<br />
com atuação em regiões como o <strong>No</strong>rdeste”,<br />
adianta Negrão.<br />
Após comprar os direitos da marca, a Nutricandy<br />
montou em sua fábrica de Piedade<br />
(SP) uma linha de produção totalmente dedicada<br />
ao confeito. A unidade tem 1.000 metros<br />
quadrados construídos. Além do pirulito, a<br />
empresa produz um tipo de melado para passar<br />
no pão. Feito à base de glucose e canade-açúcar,<br />
o produto é vendido com as marcas<br />
Guapito e Jataízinho. Estes itens representam<br />
5% do faturamento. O restante advém das<br />
vendas de Dipnlik. “Apesar de lidarmos com<br />
produtos super baratos, nossa fábrica conta<br />
com processos produtivos e equipamentos<br />
modernos. Além disso, as matérias-primas<br />
têm origens certificadas”, grifa Negrão.<br />
A capacidade da Nutricandy para fornecer os<br />
produtos Dipnlik é de 3.500 caixas/mês. A meta<br />
é dobrar esse número em um ano. Contendo 576<br />
pirulitos, cada caixa é vendida para distribuidores<br />
por R$ 55,00. Ou seja, cada Dipnlik custa<br />
menos de R$ 0,10 no atacado. Na ponta do<br />
varejo o preço fica entre R$ 0,25 e R$ 0,40. O<br />
lucro do distribuidor é calculado em 30% pelo<br />
diretor da empresa. Em termos gráficos, as embalagens<br />
de DipnLik continuam estampadas da<br />
mesma forma dos tempos de Bozzo: com o rosto<br />
de traços simples de uma criança loira com sardas.<br />
Até hoje, diga-se, é difícil saber se é um<br />
menino ou uma menina. Mas o diretor da Nutricandy<br />
assegura tratar-se da segunda opção. Na<br />
parte de aromas, Sérgio Negrão frisa que o sabor<br />
azedinho-doce tão característico dos antigos<br />
Dipnlik foi mantido na versão atual. “Várias pessoas<br />
que consumiram o produto nos anos 1980<br />
já me perguntaram se a característica<br />
azedinho-doce permanece.<br />
Não só permanece, como todos<br />
os aromas são importados<br />
e certificados”,<br />
reitera o diretor.<br />
Negrão, da<br />
Nutricandy Dipnlik<br />
responde por 95% do<br />
faturamento
50<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
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Doce Revista JULHO 2010 51
ponto de vista<br />
SELOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR É A GARANTIA DO CONSUMIDOR<br />
Recentes pesquisas realizadas no exterior<br />
apontaram a necessidade cada vez maior de<br />
as embalagens conterem informações para<br />
o consumidor sobre a qualidade e segurança<br />
dos produtos. Inúmeros sistemas de certificação<br />
de alimentos, regidos por normas<br />
técnicas e legislações de cada país, já foram<br />
criados. Em decorrência, vários produtos exibem<br />
selos que garantem a saudabilidade e a<br />
segurança dos alimentos.<br />
<strong>No</strong> Brasil, existem poucos programas<br />
de certificação de alimentos. O panorama,<br />
no entanto, está mudando.<br />
O consumidor brasileiro já conta com o<br />
selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que identifica alimentos<br />
que auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares.Por<br />
seu turno, o selo da Associação Nacional de Assistência ao Diabético<br />
(ANAD), atesta a confiabilidade dos alimentos para portadores da<br />
doença. O selo Minha Escolha, gerenciado pela Choices International<br />
Foundation, identifica produtos saudáveis de acordo com as<br />
quantidades de gorduras trans, gorduras saturadas, sal e açúcar. Por<br />
sua vez, o selo ABIC assegura a pureza do café em pó.<br />
Falando mais de perto ao nosso setor, o selo Pró Amendoim da<br />
ABICAB que garante produtos de amendoim livres de aflatoxinas (substâncias<br />
cancerígenas), já está consolidado no mercado. Desde que foi<br />
lançado, em 2002, obteve seguidos reconhecimentos de consumidores,<br />
de formadores de opinião e das autoridades sanitárias do país. O Programa<br />
de Certificação do Selo Pró-Amendoim é, assim, uma garantia de<br />
produtos sem toxinas ditas cancerígenas. Constantes monitoramentos<br />
no mercado e a exigência de técnicas modernas e seguras de fabricação<br />
permitiram o crescimento de vendas na casa de impressionantes 213%,<br />
nestes últimos nove anos, dos produtos de amendoim.<br />
Na ultima pesquisa encomendada ao IBOPE pela ABICAB, entre outras<br />
interessantes constatações, verificou-se que 68% da população brasileira<br />
conhecem o selo e acreditam na fiscalização rigorosa e nos testes de qualidade<br />
efetuados na produção do amendoim e seus derivados.<br />
Esta postura do consumidor brasileiro prova um alinhamento<br />
com as tendências mundiais e, conseqüentemente, na medida<br />
em que o comprador torna-se mais esclarecido, alimentos que<br />
não exibirem em suas embalagens selos de qualidade e segurança,<br />
independente da marca, fatalmente serão preteridos.<br />
Unidades fabris produzindo de acordo com as boas práticas de fabricação,<br />
onde a qualidade do trabalho permita ter produtos isentos<br />
de quaisquer problemas de higiene limpeza e segurança, deveria ser<br />
a meta de todos os empresários ligados à indústria de alimentos. Esta<br />
afirmação é relevante quando se sabe que cerca de 10% de produtos<br />
de amendoim e seus derivados à disposição do mercado não possuem<br />
selo de certificação do Pró-Amendoim e, portanto, não atendem a estes<br />
critérios, colocando em risco a saúde do consumidor.<br />
Gilverto Pignocchi<br />
Nagato & Pignocchi Consultores Associados Ltda<br />
Gilverto Pignocchi
massas, atual carro-chefe da companhia com<br />
cerca de 80% da receita. “A linha de biscoitos<br />
é um desenvolvimento natural da marca<br />
Orquídea que vem para completar e ampliar<br />
nossa atuação e reforçar a boa relação com<br />
os consumidores”, resume o dirigente. Inicialmente,<br />
completa ele, os biscoitos irão<br />
compor uma linha básica visando atender os<br />
consumidores das classes A, B e C.<br />
Na primeira etapa, prevista para entrar<br />
em operação no início do próximo ano, a<br />
Tondo irá fabricar apenas biscoitos lamino<br />
pódio<br />
Volta às origens<br />
Tondo amplia seu parque industrial e retoma<br />
a produção de biscoitos<br />
Mariana Gallo<br />
Tradicional fornecedora de farinhas,<br />
massas e misturas para bolo de Bento<br />
Gonçalves (RS), a Tondo colocou em<br />
marcha um projeto orçado na faixa<br />
de R$ 20 milhões que visa a construção de<br />
duas plantas na vizinha Caxias do Sul e o<br />
seu reingresso no mercado de biscoitos. Rogério<br />
Tondo, diretor geral da empresa, informa<br />
que a produção desse último item vai absorver<br />
o aporte mais significativo do investimento<br />
total – cerca de R$ 15 milhões –, complementando<br />
os negócios da linha de farinhas e
no pódio<br />
Farinha e massas<br />
carro-chefe da<br />
Tondo com 80% do<br />
faturamento<br />
nados doces e salgados dos tipos maria,<br />
água e sal, cream cracker, leite e integral<br />
em embalagens de 400 gramas. Segundo<br />
Tondo, investimentos em variantes mais<br />
sofisticadas, como biscoitos recheados e<br />
wafers, estão previstos para os próximos<br />
dois ou três anos. “A inovação da linha<br />
deve ocorrer de forma natural como aconteceu<br />
com os outros produtos do portfólio”,<br />
repassa. Sem faixa de preços para o<br />
consumidor definida, os produtos ganham<br />
as gôndolas no início de 2011 com o objetivo<br />
de abrir espaço para a marca. “Até<br />
chegar às prateleiras, os preços devem variar<br />
muito. <strong>No</strong>sso foco no momento é a<br />
entrega pontual, a qualidade e a saudabilidade<br />
garantida ao consumidor além de,<br />
claro, preços atraentes”, reforça Tondo. A<br />
unidade também fornecerá biscoitos em<br />
sistema private label para empresas de outras<br />
regiões do país, pois a empresa ainda<br />
não tem previsão de expandir a marca<br />
para outros mercados. Para assegurar boa<br />
receptividade aos biscoitos, a Tondo acena<br />
com investimento pesado em campanhas<br />
de merchandising no ponto de venda<br />
(PDV) e estratégias de reforço da marca<br />
Orquídea para o consumidor. “Estaremos<br />
nos principais PDVs dos estados do Paraná,<br />
Santa Catarina e Rio Grande do Sul”,<br />
adianta Tondo.<br />
Conforme o dirigente, a produção de<br />
biscoitos simboliza um retorno às origens<br />
da companhia que, no passado, teve uma<br />
atuação destacada e estabeleceu um forte<br />
vínculo com esse segmento. Por mais de<br />
quatro décadas a Tondo operou no filão,<br />
tendo há cerca de 13 anos passado adiante<br />
a participação societária que detinha em um<br />
fabricante local de biscoitos. <strong>No</strong>s últimos<br />
cinco anos, lembra Rogério Tondo, a indústria<br />
chegou a atuar como sócia de outra fabricante,<br />
mas decidiu agora retomar a industrialização.<br />
Na condição de fornecedora<br />
de farinha de trigo para grandes operações<br />
do setor, a Tondo entende que com o inves-<br />
Misturas para bolos e panificados capacidade<br />
instalada triplicada
timento na nova fábrica estará agregando<br />
valor à própria matéria-prima.<br />
Linhas automatizadas<br />
A unidade que irá abrigar a fabricação de<br />
biscoitos em Caxias do Sul vai ocupar área de<br />
4.000 metros quadrados que, somada à unidade<br />
de Bento Gonçalves, totaliza 25.000<br />
metros, sinalizando a forte expansão da empresa.<br />
A planta, detalha Tondo, será equipada<br />
com linha de processamento de massa e forno<br />
de origem italiana de geração atualizada,<br />
que opera com elevado índice de automação.<br />
“Estamos investindo R$ 13 milhões somente<br />
em maquinário”, orça Tondo. A fábrica inicia a<br />
produção em fase experimental a partir de outubro<br />
deste ano e estará apta a produzir 1.200<br />
toneladas de biscoitos por mês, entre os da<br />
marca Orquídea e terceirizados, dimensiona<br />
o empresário. Já se preparando para uma segunda<br />
etapa de investimentos, a companhia<br />
reservou espaço para a instalação de linhas de<br />
recheados e wafers.<br />
Com o aumento da infraestrutura, a empresa<br />
passará a contar com 426 colaboradores<br />
distribuídos em várias alas. Além da unidade<br />
para a fabricação de biscoitos, a Tondo<br />
planeja investir R$ 5 milhões em melhorias<br />
no atual parque fabril. “A ideia é implantarmos<br />
um sistema robotizado de retirada e<br />
paletização de fardos de farinha, ampliar o<br />
sistema de armazenamento e construir uma<br />
nova fábrica de misturas para bolo e panificação,<br />
triplicando a capacidade atual instalada”,<br />
antecipa Rogério Tondo.<br />
Ele também prevê a implantação de ensacamento<br />
automático de misturas para pa-<br />
Complexo da Tondo expansão vai totalizar 25.000 metros quadrados<br />
nificação de 25 quilos com tecnologia alemã,<br />
pioneira nos moinhos do estado do Rio<br />
Grande do Sul. O sistema promove o fechamento<br />
da sacaria, através de saco valvulado<br />
selado, e confere maior segurança alimentar<br />
ao produto, observa o diretor geral. Os atuais<br />
investimentos incluem ainda a instalação<br />
de um sistema de descarga automática<br />
de trigo para agilizar o processo de descarga<br />
e a duplicação do seu sistema de silos de<br />
armazenamento de farelo.<br />
Entre os lançamentos programados para<br />
este ano, Rogério Tondo destaca os novos sabores<br />
de misturas prontas para bolos, a exemplo<br />
das versões pão de ló, brownie e chocolate<br />
cremoso. Na ativa há 55 anos, a Tondo ostenta<br />
faturamento que ronda a faixa de R$ 200 milhões<br />
anuais e prevê avanço na faixa de 10%<br />
para 2010.
canal de venda<br />
Mudanças de gestão<br />
O projeto para a Oliveira foi iniciado com<br />
30 displays. Hoje já há em torno de 200 peças<br />
alocadas em clientes como Manos Doces, Bom<br />
Baiano, Tateno, Distribuidora Garoto, Marsil,<br />
Comercial Esperança, Brigadeiro, Mais Valdir<br />
e Econômica. Antes da adoção dos expositores<br />
de chão da Armazém do Display, os sachês<br />
de doce de leite costumavam ser expostos em<br />
caixas de papelão ondulado. Tais embalagens,<br />
nunca é demais lembrar, são em sua maioria projetadas<br />
para o transporte dos produtos – não<br />
necessariamente para sua exposição no PDV. “As<br />
caixas eram picotadas de modo improvisado,<br />
sendo fixadas muitas vezes em local de difícil<br />
visualização. Os displays de chão conseguiram<br />
diferenciar nossa marca dos concorrentes”, relata<br />
Marcio Oliveira.<br />
O dirigente arremata que a fábrica de doces<br />
de leite está passando por mudanças importantes<br />
de gestão. Entre as próximas ações na ala de<br />
planejamento estratégico, ele destaca a reestruturação<br />
do setor comercial e mais investimentos<br />
em ferramentas de merchandising no PDV.<br />
Oliveira<br />
planejamento<br />
estratético<br />
com foco em<br />
ferramentas<br />
teriormente colados nos displays. Por ficarem<br />
no chão, as peças acompanham rodízios, facilitando<br />
seu transporte pelo interior das lojas.<br />
“Também fornecemos para empresas de doces e<br />
confeitos displays feitos com estruturas de metal,<br />
arame e tubo”, insere Simioni.<br />
Siminoni Armazém do Display fornece 200<br />
peças só para a Oliveira
agenda<br />
SETEMBRO<br />
Balcão americano<br />
A Associação de Varejistas de Doces da Filadélfia (RCAP), na ativa<br />
desde 1918, promove de 12 a 14 no Centro de Convenções Atlantic City,<br />
mais uma edição da Feira Nacional de Candies, Presentes e Gourmet<br />
Show, considerada um dos maiores eventos dos EUA dedicado ao varejo<br />
de confeitos. Além da exposição de doces, snacks, ingredientes e embalagens,<br />
a mostra inclui as novidades da indústria de equipamentos para<br />
o setor do mundo inteiro. Realizada pela RCAP desde 1949, a exibição<br />
foi inicialmente organizada com o intuito de apresentar aos varejistas<br />
as novidades das indústrias da Filadélfia para o Natal e a Páscoa. Ao<br />
longo dos anos, seu foco foi estendido e hoje seus cerca de 300 associados<br />
ativos dos EUA e Canadá exibem para compradores de todo os EUA<br />
e do exterior as últimas novidades em chocolates e doces.<br />
Local: Atlantic City Convention Center, Hall C - One Miss America<br />
Way - Atlantic City, New Jersey 08401 (EUA).<br />
Informações: Associação de Varejistas de Doces da Filadélfia (Retail<br />
Confectioners Association of Philadelphia) Tel. +1 888 226-<br />
3989;Fax +1 215 884 6101 ou pelo site www.phillycandyshow.com<br />
Salão da animação<br />
O maior encontro entre licenciadores e interessados em comprar licenças<br />
do território nacional apresenta a cada ano um número maior de<br />
interessados em conhecer as oportunidades desse mercado. A atividade<br />
também é crescente por parte dos agentes licenciadores que apostam<br />
no evento Licensing Brasil Meeting para apresentar suas novidades e<br />
estratégias. Mercado em expansão no Brasil, o licenciamento constitui<br />
hoje um ramo que gera negócios da ordem de R$ 4,2 bilhões ao ano.<br />
Para promover o encontro entre os principais agentes de marcas e empresas<br />
qeu buscam licenciar seus produtos, a revista Licensing Brasil<br />
promove nos dias 14 e 15 a terceira edição do Licensing Brasil Meeting.<br />
Após dois anos de sucesso, unindo os principais agentes licenciadores<br />
com profissionais de renomadas empresas de todos os setores da economia,<br />
a estrutura do evento foi repensada e o resultado dessa reestruturação<br />
altera a dinâmica do evento que, a partir deste ano, passa<br />
a ser moldado no formato de feira de negócios. Serão 30 estandes,<br />
entre agentes licenciadores e agências de marketing promocional, num<br />
espaço planejado para a concretização de negócios.<br />
Local: Espaço Apas Centro de Convenções. Rua Pio XI, 120- Alto<br />
da Lapa São Paulo (SP). Tel +55 11 3647 5041; e-mail: espacoapas@espacoapas.com.br<br />
Informações: Revista Licensing Brasil Tel.(11) 5092-5588 ou<br />
pelo site www.licensingbrasilmeeting.com.br<br />
Semana do saber<br />
A 2ª Semana Tecnológica Cereal Chocotec, programada de 20 a 24,<br />
é uma iniciativa do Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate (Cereal<br />
Chocotec), do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), juntamente<br />
com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau,<br />
Amendoim, Balas e Derivados), Abiad (Associação Brasileira da Indústria<br />
de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) e Abiam (Associação<br />
Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos).<br />
Sob o tema Inovar para o Bem-Estar, o evento deste ano oferece a<br />
oportunidade a estudantes e profissionais do setor de participação em<br />
cursos tecnológicos, seminários e palestras técnicas. A Semana Tecnológica<br />
visa favorecer o desenvolvimento, modernização, fortalecimento e a<br />
competitividade de micro e pequenas empresas do setor, além de colaborar<br />
com o constante e necessário processo de inovação de empresas de<br />
diversos portes. Durante o evento serão oferecidas 8 vagas para cursos de<br />
chocolates, balas, confeitos, cereais, farinhas e panificação, ministrados<br />
por especialistas do Cereal Chocotec/Ital e por convidados de instituições<br />
nacionais e estrangeiras. Serão oferecidos cursos sobre achocolatados em<br />
pó, balas, barras de cereais, chocolates, drageados salgados, pó de queijo,<br />
qualidade tecnológica da farinha de trigo, atividade de água e ingredientes<br />
que influenciam a textura de pães e bolos.<br />
Local: Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) - Campinas/SP.<br />
Informações: Ital/ Setor de Eventos. Fones(0**19) 3743-1758/<br />
3743-1759; Fax(0**19) 3743-1761. E-maileventoscch@ital.sp.gov.<br />
br /chocotec@ital.sp.gov.br/sec.eventoscch@ital.sp.gov.br<br />
Foco na inovação<br />
Organizado pela United Business Media Limited (UBM Brazil), a 15ª<br />
edição da Food Ingredients South America (FiSA) apresenta-se como<br />
o mais completo evento do setor de matérias-primas alimentícias da<br />
América Latina, reunindo de 21 a 23 os principais players do mercado e<br />
o que há de mais inovador em tecnologia de produtos e processos para<br />
alimentos industrializados. Composta por feira e congresso internacional,<br />
a FiSA 2010 vai ocupar os 14.000 metros quadrados do Pavilhão<br />
Azul do Expo Center <strong>No</strong>rte, promovendo a exibição de mais de 250<br />
expositores nacionais e internacionais.<br />
Local: Expo Center <strong>No</strong>rte Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme<br />
- São Paulo (SP). Tel.+55 11 2089-8500 ou pelo site www.expocenternorte.com.br<br />
Informações: UBM Brazil United Business Media Limited. Tel.+55<br />
11 4689-1935; e-mail fisa@ubmbrazil.com.br-ou pelo site www.ubmbrazil.com.br<br />
64 Doce Revista JULHO 2010<br />
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giro<br />
QUEM: MAVALÉRIO<br />
PRODUTO: SNOW SUGAR<br />
GANCHO: ALGODÃO DOCE NO POTE<br />
A demanda por produtos práticos, diferenciados<br />
e divertidos inspira o mais recente<br />
desenvolvimento da Mavalério, que<br />
disponibiliza desde a virada do semestre<br />
o Snow Sugar, sua marca de algodão doce<br />
apresentado em pote plástico. “Trata-se<br />
de um produto totalmente inovador no<br />
mercado brasileiro, direcionado ao público<br />
infantil e com padrão de qualidade de<br />
linhas de confeitos encontradas no exterior”,<br />
assinala Alberto Teixeira, gerente<br />
de marketing da empresa paulista com<br />
unidades em Diadema e Itatiba.<br />
Para o executivo, as crianças hoje<br />
em dia têm poder de decisão na compra<br />
de itens como candies e snacks. “Elas<br />
estão cada vez mais exigentes, antenadas<br />
e decidem sobre a compra de determinados<br />
produtos”, observa o executivo.<br />
Apresentado em pote lacrado, que<br />
pode ser reutilizado como porta-treco,<br />
o Algodão Doce Sabor Tutti-Frutti Snow<br />
Sugar incorpora ainda selo metalizado<br />
e tampa para conservação da textura<br />
e sabor, contém 25 gramas de produto<br />
e já é pronto para consumo. “Seu visual<br />
é muito atrativo, na cor rosa, e a<br />
consistência muito macia, sendo a sua<br />
formulação enriquecida com açúcar<br />
orgânico”, descreve Teixeira. A comercialização<br />
e distribuição estão sendo<br />
feitas em todo território nacional, com<br />
direcionamento para lojas de artigos de<br />
festas, atacados, distribuidores de padarias,<br />
distribuidores em geral, bufês<br />
infantis e cinemas, ele conclui.<br />
QUEM: ALADIM<br />
PRODUTO: PIRULITO<br />
GANCHO: DESIGN DA LATA<br />
A Aladim Alimentos despachou para<br />
as gôndolas em julho sua inovadora e<br />
exclusiva linha de embalagens para pirulitos,<br />
cujo design chama atenção principalmente<br />
da galera infantil. Os produtos<br />
são apresentados em latas contendo 120<br />
unidades, com o inusitado peso de 1.680<br />
gramas. “As apresentações foram inicialmente<br />
desenvolvidas para o mercado<br />
europeu e, devido ao sucesso no exterior<br />
e também atendendo a pedidos do tra-
giro<br />
de daqui, decidimos iniciar a sua venda<br />
nos balcões brasileiros”, comenta Mario<br />
Fazan Junior, diretor da Aladim. Disponível<br />
nos sabores cereja (Big Cherry), tuttifrutti<br />
(Big Pop), framboesa (Hot Pop) e<br />
em versões sortidas (Big Pop e Pop Game<br />
Sortido), além da ênfase nos aromas de<br />
frutas vermelhas, muito apreciadas por<br />
crianças e jovens, a linha sobressai por<br />
refletir nas estampas das latas sensações<br />
de sabor e diversão que hoje estão em<br />
voga na moderna cena de candies. “Com<br />
mais esse lançamento, queremos valorizar<br />
sobretudo os trabalhos de distribuição<br />
nos pontos de venda (PDVs), com um produto<br />
atraente que magnetiza a atenção<br />
do consumidor nos checkouts”, conclui<br />
Fazan Junior.<br />
QUEM: ARCOR<br />
PRODUTO: TORTUGUITA<br />
GANCHO: RECHEIO DE GELATINA<br />
Sucesso entre o público infantil, a<br />
marca Tortuguita, da Arcor, inova mais<br />
uma vez a cena de chocolates, inserindo<br />
uma inusitada combinação que, certamente,<br />
vai conquistar a criançada: Tortuguita<br />
Gelatina, o primeiro e único chocolate<br />
com recheio de gelatina. A novidade<br />
une o chocolate ao leite a um recheio de<br />
gelatina sabor morango, proporcionando<br />
uma combinação harmoniosa de sabor<br />
e textura. Vale ressaltar que Tortuguita<br />
Gelatina contém benefícios nutricionais<br />
relevantes, a exemplo de formulação<br />
isenta de gordura trans na porção e é enriquecida<br />
com cálcio, ferro e vitaminas,<br />
sendo livre de corantes artificiais. “Para<br />
este lançamento, fizemos pesquisas junto<br />
aos consumidores e tivemos excelente<br />
aceitação, tanto das mães como das<br />
crianças. Temos certeza que o produto<br />
será um sucesso”, enfatiza Gabriel Porciani,<br />
diretor de marketing de chocolates e<br />
guloseimas da Arcor, completando que o<br />
produto já disponível no trade tem preço<br />
sugerido de R$ 0,50 a R$ 0,70 por unidade.<br />
Ampliando sua presença no segmento<br />
de chocolates infantis com a marca Tortuguita,<br />
a empresa acena com mais novidades<br />
para 2010. Outra aposta da Arcor,<br />
exemplifica ele, é o Tablete Tortuguita<br />
Chocolate Branco com Recheio de Brigadeiro.<br />
Com 150 gramas, o produto vem<br />
com recheio cremoso e uma combinação<br />
de sabores que já são apreciados pela
criançada. Como toda a linha de tabletes<br />
Tortuguita, o chocolate é produzido<br />
sem adição de gordura vegetal e traz dez<br />
figuras diferentes da Tortuguita em alto<br />
relevo, com preço sugerido para o consumidor<br />
final entre R$ 3,19 a R$ 3,79. “A<br />
Tortuguita Gelatina é a principal aposta<br />
da companhia e investimentos em mídia<br />
deverão ser conferidos no decorrer deste<br />
ano”, sinaliza Porciani.<br />
QUEM: AURORA<br />
PRODUTO: LINDT<br />
GANCHO: SABORES DE TRUFA<br />
Famosa pela qualidade e sabor que<br />
imprime a suas linhas de chocolate, a suíça<br />
Lindt introduz no Brasil dois sabores<br />
especiais de trufas, perfeitos para presentear<br />
em datas como o Dia dos Pais. A<br />
versão Truffles Marc de Champagne apresenta<br />
trufas de chocolate ao leite com recheio<br />
de champagne. A outra opção reunida<br />
nas Truffles Milk & Dark combinam<br />
trufas sortidas, elaboradas com chocolate<br />
e recheio trufado nos sabores ao leite ou<br />
amargo. Ambas têm preço sugerido na<br />
faixa de R$ 58,70. Os produtos já podem<br />
ser conferidos em redes de supermercados<br />
e delicatessens do Brasil, distribuídos<br />
com exclusividade pelo selo Fine Brands<br />
da Importadora Aurora, de São Paulo.<br />
QUEM: NITA ALIMENTOS<br />
PRODUTO: NITA CREAM<br />
GANCHO: CREMOSIDADE INTENSA<br />
Para facilitar a vida da dona de casa<br />
e oferecer uma opção prática para o lanche<br />
da tarde nos dias mais frios, a Nita<br />
Alimentos criou a linha de misturas para<br />
bolo Nita Cream. Disponível nos sabores<br />
Chocolate, Aipim, Limão, Maracujá e Milho,<br />
o produto, apresentado em embalagens<br />
de 450 gramas, é uma extensão da<br />
linha de misturas para bolo Nita Cook<br />
composta por 12 sabores (Chocolate,<br />
Baunilha, Coco, Laranja, Doce de Leite,<br />
Festa, Abacaxi, Limão, Milho, Frutas, Aipim<br />
e Cenoura). Um dos diferenciais de<br />
Nita Cream é a facilidade de preparo de<br />
uma receita saborosa com praticidade e<br />
rapidez, já que a mistura, em função da<br />
sua consistência diferenciada, proporciona<br />
cremosidade intensa e dispensa<br />
complementos como caldas, recheios e<br />
coberturas.
giro<br />
QUEM: DANONE<br />
PRODUTO: DANETTE<br />
GANCHO: SABOR OVOMALTINE<br />
A Danone transforma mais uma parceria<br />
em reforço para o mix da linha de<br />
sobremesas Danette. Trata-se da versão<br />
Ovomaltine, que segue fielmente o que<br />
os dois produtos têm de melhor: a cremosidade<br />
de Danette e o sabor único do<br />
achocolatado maltado Ovomaltine. A novidade<br />
pode ser conferida desde julho no<br />
trade da categoria em todo o Brasil, em<br />
bandejas de 205 gramas, com dois potes,<br />
ao preço sugerido de R$ 2,09.<br />
Além da qualidade já consagrada das<br />
duas linhas, a combinação de Danette e<br />
Ovomaltine reforça o chamariz para a comercialização<br />
de sobremesas cremosas.<br />
“Acreditamos que esse será mais um grande<br />
sucesso de vendas, pois reúne duas marcas<br />
tradicionais que agradam a toda a família”,<br />
aposta Piero Francheschi, gerente de marketing<br />
da Danone. Desde a primeira edição de<br />
Danette no Brasil em 1979, completa ele,<br />
a sobremesa pronta para consumo da marca<br />
se tornou referência de cremosidade. “A<br />
nova parceria com a ABF (Associated British<br />
Food), atual detentora da grife Ovomaltine,<br />
reflete o novo leque de sabores da marca,<br />
cumprindo a missão de apresentar permanentemente<br />
novidades para os fãs de Danette”,<br />
conclui. Daniele Cavalcanti, gerente<br />
de marketing da ABF, ressalta o otimismo<br />
com a aliança entre as duas companhias.<br />
“O lançamento reforça o movimento da<br />
marca Ovomaltine de expansão para novas<br />
categorias de produto. Em sobremesa láctea,<br />
a Danone sem dúvida é o parceiro ideal<br />
para seguirmos, tanto pela força da marca<br />
e quanto pela qualidade de seus produtos”.<br />
QUEM: DR. OETKER<br />
PRODUTO: GELA-GELÔ<br />
GANCHO: PICOLÉ EM PÓ<br />
A Dr.Oetker apresenta mais uma de suas<br />
invenções de mistura<br />
para sobremesa<br />
gelada. Bastante<br />
diferenciada, a novidade<br />
foi especialmente<br />
desenhada<br />
para a diversão de<br />
crianças e adultos.<br />
Trata-se da sobremesa em pó Gela-Gelô,<br />
produto com um conceito inédito na categoria<br />
que, ao ser misturado ao leite, transforma-se<br />
em coloridos picolés.<br />
Decoradas com personagens licenciados<br />
do arrasa-quarteirão Toy Story 3,<br />
do estúdio Disney/Pixar, as embalagens<br />
de Gela-Gelô vêm acompanhadas de adesivos<br />
exclusivos do sucesso infantil para<br />
colecionar. Rápida e fácil de preparar, a<br />
sobremesa pré-pronta pode ser conferida<br />
nas gôndolas nos sabores groselha, limão<br />
e morango ao preço médio sugerido de<br />
R$ 1,29 cada caixinha com 85 gramas. O<br />
lançamento faz parte do contrato de licenciamento<br />
da Dr. Oetker com a Disney/<br />
Pixar, que eleva a aposta da companhia<br />
no potencial do mercado infantil e detém<br />
a licença de propriedade intelectual para<br />
os personagens da animação em 3D até<br />
outubro deste ano.<br />
QUEM: DORI<br />
PRODUTO: YOGURTE 100<br />
GANCHO: NOVOS SABORES<br />
Empresa com forte presença na cena nacional<br />
e internacional de candies e snacks,<br />
a Dori Alimentos amplia o portfólio de uma<br />
de suas marcas de balas mais conhecidas<br />
com três novas versões para a linha Yogurte<br />
100. Agora, além da original morango, os<br />
confeitos mastigáveis também podem ser<br />
encontrados nos sabores frutas vermelhas,<br />
maçã com banana e pêssego. “A Dori reno-
giro<br />
va suas linhas de<br />
balas conferindo<br />
valor, modernidade<br />
e reposicionando<br />
todas as suas marcas.<br />
Entre as diversas<br />
inovações, os<br />
produtos Yogurte<br />
100 ganham foco e importância para alcançar<br />
o paladar de novos consumidores<br />
com um menu de sabores diferenciados”,<br />
comenta Jean Paiva, gerente de marketing<br />
da empresa.<br />
A marca Yogurte 100 conta hoje com<br />
balas mastigáveis, simples ou recheadas,<br />
pirulitos mastigáveis, pirulitos duros recheados<br />
e balas stick. As embalagens dos<br />
lançamentos mantêm a mesma identidade<br />
visual do sabor original da linha.<br />
QUEM: RICLAN<br />
PRODUTO: CHICLE BUZZY<br />
GANCHO: KIT FUTGOGO’S<br />
Com o fim das férias escolares, a dica<br />
da Riclan para estender a diversão dos<br />
pequenos é o kit Buzzy FutGogo’s. A novidade<br />
apresenta em envoltório flowpack<br />
um bonequinho Mega FutGogo’s, dois<br />
chicles de bola Buzzy com figurinhas dos<br />
personagens FutGogo’s e um card tatuagem<br />
para personalizar o minibrinquedo.<br />
São ao todo oito modelos diferentes<br />
(Kike, Baral, Wiki, Ganaz, Loo, Raus, Rugr<br />
e Hapo), ofertados em nove cores e três<br />
opções de card tatuagens por modelo,<br />
descreve Roberto Marinho, diretor da PPI<br />
Worldwide, empresa criadora da marca e<br />
dos toy arts. Os FutGogo’s, explica ele,<br />
podem ser personalizados em mais de<br />
200 variações, dependendo da imaginação<br />
da criança. “Os kits Buzzy FutGogo’s<br />
chegam para despertar a imaginação e a<br />
criatividade da molecada, que fica livre<br />
para caracterizar seu bonequinho com a<br />
tatuagem que quiser. Assim, um FutGogo<br />
verde pode ganhar uma estrelinha no<br />
peito, uma camiseta amarela, um shorts<br />
azul”, ensina Marinho.<br />
As figurinhas dos chicles Buzzy<br />
FutGogo’s também se transformam em<br />
diversas brincadeiras, como bafo ou mesmo<br />
em card game, pois cada figurinha<br />
possui uma gama de habilidades que podem<br />
ser comparadas, como dribles e gol<br />
marcados. Segundo Marinho, o principal<br />
objetivo dos FutGogo’s é proporcionar<br />
brincadeiras educativas que desenvolvam<br />
capacidades importantes para as<br />
crianças, como a negociação, interação,<br />
inteligência e concentração. “Ao oferecer<br />
diversas opções de brincadeiras, os<br />
kits Buzzy FutGogo’s conseguem mesclar<br />
entretenimento e educação, além de ser<br />
uma opção acessível e diferente para os<br />
pais”, salienta Marinho. A fabricante do<br />
chicle Buzzy oferece ainda um porta-figurinhas<br />
para as crianças colecionarem.<br />
Para isso, basta enviar cinco rótulos do<br />
chicle Buzzy FutGogo’s para a Caixa Postal<br />
222, CEP 13500-970, Rio Claro – SP.<br />
QUEM: GENERAL MILLS<br />
PRODUTO: NATURE VALLEY<br />
GANCHO: BARRAS DE GRANOLA<br />
De olho na cena de barras de cereais,<br />
filão com crescimento estimado de 18,5%<br />
no último ano, a General Mills saca duas<br />
novidades que encorpam o mix da marca<br />
Nature Valley, pioneira no segmento de<br />
alimentos saudáveis. A primeira é o sabor<br />
Amêndoas Torradas, que completa o portfólio<br />
da linha de Barras de Granola Crocante,<br />
formada pelas versões Aveia e Mel,<br />
Banana e Amêndoas e Canela. A barra de<br />
amêndoas torradas segue o padrão da linha<br />
crocante à base de granola, incorporando<br />
grãos integrais de aveia e pedaços<br />
de amêndoas. “O consumidor de Nature<br />
Valley é exigente. Ele valoriza a textura<br />
e o sabor de um produto feito com ingredientes<br />
naturais. Oferecer essas novas<br />
apresentações e mais um sabor visa atendê-lo<br />
de maneira ainda mais completa”,
giro<br />
frisa Waldemar Thiago Jr., diretor de marketing<br />
da General Mills do Brasil. A empresa<br />
também inclui como lançamento a<br />
apresentação do produto em embalagens<br />
individuais e em multipacks com três unidades,<br />
que proporcionam ao consumidor<br />
a vantagem de poder adquirir um produto<br />
para consumo imediato com porções em<br />
tamanho ideal, repassa o executivo.<br />
QUEM: DANONE<br />
PRODUTO: DANETTE<br />
GANCHO: MISTURA COM M&M’S<br />
Quem aprecia<br />
chocolate vai<br />
se deliciar com o<br />
mais novo produto<br />
da Danone:<br />
o Danette Mix<br />
M&M’S. A novidade<br />
reúne 180 gramas da sobremesa láctea<br />
cremosa de chocolate Danette e 26 gramas<br />
de confeitos M&M’S Minis em separado,<br />
para serem misturados no momento de saborear.<br />
A dobradinha desembarca nos supermercados<br />
de todo o país em julho, em<br />
embalagem com dois potes e preço sugerido<br />
de R$ 3,49 cada pack. “Essa parceria inédita<br />
com a Mars Brasil, que produz o M&M’S,<br />
a marca de confeito drageado de chocolate<br />
mais consumida no mundo, é uma inovação<br />
para conferir mais prazer ao dia a dia dos consumidores<br />
de Danette e aliar duas marcas irresistíveis”,<br />
assinala Piero Francheschi, gerente<br />
de marketing da Danone.<br />
QUEM: AURORA<br />
PRODUTO: BAHLSEN<br />
GANCHO: COBERTURA DE CHOCOLATE<br />
Exclusividade da importadora Aurora<br />
Fine Brands, a linha alemã de biscoitos<br />
finos Bahlsen acaba de ganhar<br />
novas versões com generosas camadas<br />
de chocolate. Dispostos em bandeja<br />
plástica, as novidades são cobertas<br />
com massa de cacau ao leite e do tipo<br />
amargo (dark) da marca e preservam o<br />
sabor e textura excepcionais da receita<br />
tradicional. Distribuídos desde 1889,<br />
os biscoitos Bahlsen são até hoje campeões<br />
da demanda de biscoitos finos<br />
na cena alemã, com 17% de share no<br />
segmento de linhas doces, sendo exportados<br />
para mais de 80 países, entre<br />
eles o Brasil. As novidades podem ser<br />
conferidas nas versões Afrika (130g),<br />
Chocoleibniz milk (125g), Chocoleibniz<br />
dark (125g), Picadilly (125g), First<br />
Class (125g), Waffeletten milk (100g) ,<br />
Waffeletten dark (100g), Chocofriends<br />
(100g), Messino (100g), Granor (100g)<br />
e Truffet (100g), com várias texturas<br />
e recheios e preço sugerido na ponta<br />
do varejo de R$ 10,50 a unidade, com<br />
exceção do wafer Chocofriends, disponível<br />
a R$ 6,90 o pacote.<br />
QUEM: PANCO<br />
PRODUTO: PÃO DE FORMA E BIS-<br />
NAGUINHA<br />
GANCHO: EMBALAGEM ECOLÓGICA<br />
Com o objetivo de alertar os consumidores<br />
sobre as questões ambientais e demonstrar<br />
a preocupação da marca com a preservação<br />
da Natureza, a Panco introduz embalagens<br />
com temas ecológicos para dois dos seus<br />
principais produtos: as Bisnaguinhas Originais<br />
e o tradicional Pão de Forma Premium. “Conheça<br />
as nossas árvores” é o nome da série<br />
inédita de envoltórios das bisnaguinhas, que<br />
homenageia as árvores brasileiras e é composta<br />
por quatro embalagens ilustradas, cada<br />
uma com uma espécie de árvore: Pau-brasil,<br />
Araucária, Ipê-amarelo e Açaí. Para reforçar o<br />
conceito educativo da campanha, as embalagens<br />
trazem informações sobre cada espécie.<br />
Mais curiosidades sobre as árvores podem ser<br />
conferidas no site www.bisnaguinhas.com.br.<br />
Para as embalagens da linha de Pão de Forma<br />
Premium, que seguem a tendência mundial<br />
de redução de matéria-prima e melhor utilização<br />
dos recursos naturais, a empresa criou<br />
a série “Reciclagem” com dicas e informações<br />
sustentáveis sobre o tema como: simbologia,<br />
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Termômetro do Centro-Oeste<br />
O galope das vendas de candies na terra do agronegócio na tela da<br />
Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados<br />
Superando a marca de 2,3 milhões de habitantes, Mato Grosso do Sul contribui<br />
com pouco mais de 1% do PIB nacional e de 12% do PIB do Centro-Oeste.<br />
Trata-se da menor participação entre as unidades federativas da região. Apesar<br />
disso, o estado apresenta o maior crescimento econômico da parte central do Brasil,<br />
puxado principalmente por suas atividades de pecuária e soja. Mato Grosso do<br />
Sul conta ainda com indústrias que, atraídas por benefícios fiscais, respondem por<br />
16% de seu PIB. Esse cenário de dinamismo favorece a renda e o varejo da região,<br />
conta Acelino de Souza Cristaldo, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de<br />
Supermercados (Amas). Entre outros pontos de interesse do trade e da indústria de<br />
confectionery, o dirigente comenta o papel do pequeno e médio varejo na cena supermercadista<br />
do estado e a explosão do número de marcas regionais nas gôndolas<br />
sul-mato-grossenses de biscoitos, snacks, chocolates e guloseimas.<br />
DR – A estabilidade econômica favoreceu<br />
o surgimento de diversos<br />
alimentos e bebidas voltados à chamada<br />
nova classe média, formada<br />
basicamente por consumidores das<br />
classes C e D. Qual a importância das<br />
marcas regionais no caso de doces e<br />
confeitos?<br />
Cristaldo – A estabilidade econômica<br />
favoreceu toda a cadeia alimentar. O<br />
setor de doces e confeitos não é exceção.<br />
Pelo contrário. <strong>No</strong> Centro-Oeste,<br />
essa indústria tem atingido altos índices<br />
de crescimento. Esse avanço se<br />
justifica pelo incremento de renda das<br />
faixas menos favorecidas da população.<br />
Atentos a esse processo e confiantes<br />
em sua vocação empreendedora, muitos<br />
empresários da região saíram da informalidade,<br />
contribuindo para a criação<br />
de marcas regionais. Esse processo foi<br />
mais perceptível em categorias compostas<br />
por itens de fácil produção, que<br />
não exigem insumos nem processos<br />
complexos.<br />
DR – Como tem sido a receptividade<br />
dos supermercadistas sul-mato-grossensses<br />
a novos fabricantes de doces<br />
e guloseimas? Há espaço para todos<br />
nas gôndolas?<br />
Cristaldo – O setor recebe muito bem<br />
novos produtos. Não nos cabe restringir.<br />
Há espaço para todos, desde que<br />
haja profissionalismo. O que o mercado<br />
não aceita é mercadoria parada na área<br />
de venda. Tudo que mitiga o anseio do<br />
consumidor deve ter espaço reservado<br />
nas lojas.<br />
DR – O consumo de chocolates bate<br />
sucessivos recordes no Brasil. Como<br />
avalia a demanda por chocolates no<br />
Mato Grosso do Sul, estado notório<br />
por seu clima quente?<br />
Cristaldo – O consumo de chocolates<br />
tem crescido muito e os supermercados,<br />
incluindo lojas de pequeno formato,<br />
com até dois checkouts, têm se esforçado<br />
para melhorar a exposição desses<br />
produtos na área de venda. <strong>No</strong>ssas lojas<br />
estão a cada dia mais climatizadas, favorecendo<br />
a exposição dos chocolates.<br />
Trata-se de um alimento que caiu em<br />
definitivo no gosto dos sul-mato-grossenses.<br />
DR – Em diferentes regiões do Brasil<br />
cresce o temor de que as grandes<br />
redes de supermercados acabem sufocando<br />
o pequeno e médio varejo.<br />
Diria que no Mato Grosso do Sul é<br />
diferente?<br />
Cristaldo – <strong>No</strong>sso estado é muito extenso.<br />
Fatores logísticos dificultam a<br />
chegada dos produtos na mesa dos sulmato-grossenses.<br />
Por isso o pequeno e<br />
médio varejo têm um papel estratégico<br />
aqui. Basta dizer que a Amas hoje<br />
conta com 353 associados, 98% deles<br />
representando empresas de pequeno<br />
porte. É claro que grandes redes já se<br />
instalaram aqui, e a tendência é que<br />
esse movimento se intensifique. Ainda<br />
não experimentamos, contudo, níveis<br />
de saturação e concorrência como os<br />
verificados em São Paulo, por exemplo.<br />
Uma alternativa que tem protegido os<br />
pequenos supermercados da região é a<br />
formação de associações de compras,<br />
que aumentam o poder de negociação<br />
de muitas lojas de vizinhança.<br />
DR – Por favor, fale sobre os cursos<br />
da Amas.<br />
Cristaldo – Além dos cursos de requalificação<br />
chancelados pela marca<br />
ENS (Escola Nacional de Supermercados),<br />
utilizamos metodologias<br />
atualizadas pela Abras, a entidade<br />
nacional do setor.<br />
DR – Quais as principais tendências<br />
em supermercados regionais?<br />
Cristaldo – A conveniência se transformou<br />
em palavra de ordem, e não é diferente<br />
no pequeno e médio varejo. As<br />
lojas devem estar atentas ao aumento<br />
da demanda por pratos prontos. Bebidas<br />
geladas também são bem-vindas no<br />
mix. <strong>No</strong>sso desafio está voltado para a<br />
facilidade do consumidor. Precisamos<br />
melhorar processos para atender um<br />
público mais esclarecido e exigente.<br />
74<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br