No
MOSTRA SUA CARA - Editora Definição
MOSTRA SUA CARA - Editora Definição
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
capa<br />
Severini, da Abad<br />
setor atacadista deve<br />
crescer no mínimo 6%<br />
em 2010<br />
to Comprador Sweet Brazil. Trata-se de uma<br />
rodada específica de negócios entre empresas<br />
brasileiras e importadores dos EUA e da Argentina,<br />
que formam os dois maiores mercados<br />
externos para os confeitos produzidos<br />
aqui, repassa o presidente da Abicab. “Além<br />
disso, também vamos realizar o 3º. Projeto<br />
Imagem Sweet Brazil, uma missão de jornalistas<br />
de mídias especializadas do setor nos EUA,<br />
México e Inglaterra, que farão a cobertura internacional<br />
do evento”, anuncia ele. Rafael do<br />
Prado Ribeiro, gestor de exportação da Abicab,<br />
detalha que o projeto comprador visa a<br />
realização de negócios no curto e médio prazo,<br />
através de encontros (business meetings)<br />
entre as empresas brasileiras e traders do setor<br />
de confectionery americanos e argentinos.<br />
<strong>No</strong> projeto imagem, acrescenta ele, o objetivo<br />
com a missão de jornalistas especializados é<br />
a construção de uma imagem positiva do segmento<br />
de confectionery brasileiro. “Estamos<br />
tendo uma grande e entusiasmada procura por<br />
parte de agentes estrangeiros, que querem<br />
conhecer a indústria de confeitos do Brasil”,<br />
sublinha Prado Ribeiro.<br />
O presidente da Abicab assinala o avanço da<br />
internacionalização da Sweet Brazil em complemento<br />
ao perfil mais doméstico do evento da<br />
Abad. Sem contar os órgãos oficiais e entidades<br />
internacionais contatados, em torno de 2.000<br />
compradores de renomadas cadeias atacadistas e<br />
redes varejistas do exterior receberam nominalmente<br />
convites da Abicab. Segundo a entidade,<br />
em 2009, o Brasil exportou US$ 294 milhões em<br />
balas, chocolates e gomas de mascar para mais<br />
de 146 países, atingindo todos os continentes.<br />
As exportações para América do Sul, América<br />
Central e Caribe representaram 48% das vendas<br />
brasileiras para o exterior. Para a Europa foram<br />
embarcados US$ 10 milhões, enquanto que, para<br />
o Oriente Médio, seguiram US$ 8 milhões em<br />
produtos. As vendas de confeitos e chocolates<br />
brasileiros para os países árabes quase dobraram<br />
de 2006 a 2009, passando de US$ 2,6 milhões<br />
para US$ 4,7 milhões no período. Pelos monitores<br />
da ICA (International Confectionery Association),<br />
o Brasil é hoje o quarto maior produtor<br />
mundial (e o terceiro maior exportador mundial)<br />
de balas, confeitos e gomas de mascar, depois<br />
dos EUA, China e Alemanha.<br />
Com base nesses números, Ursulino Netto<br />
argumenta que reflexos da crise econômica internacional<br />
não atingiram de forma acentuada<br />
as vendas externas. Por conta disso, o país teve,<br />
no primeiro semestre de 2010, crescimentos de<br />
9,1% e 12% nas exportações de produtos de<br />
chocolate e amendoim, respectivamente. “Já<br />
em balas, confeitos e goma de mascar, tivemos<br />
crescimento na maioria dos mercados, com exceção<br />
de América Central, Ásia e África comparando<br />
com igual período de 2009”, confronta o<br />
dirigente.<br />
Para facultar o acesso do trade às novidades<br />
e atrações das empresas do setor, a Abicab organiza<br />
também nesta edição da Sweet Brazil o Salão<br />
de Lançamentos. “Serão 60 metros quadrados<br />
ao lado do espaço da Abicab na feira, onde<br />
os visitantes poderão ver amostras, consultar<br />
prospectos e até degustar os novos produtos,<br />
antes de seguir para os estandes das empresas”,<br />
explica Ursulino Netto.<br />
Balcões em alta<br />
Na Abad, organizadora da convenção e<br />
feira dos atacadistas, a realização da 30ª<br />
edição do evento ratifica o exuberante resultado<br />
apurado no ranking do setor divulgado<br />
no final do primeiro semestre. Pelo<br />
levantamento levado a cabo pela entidade<br />
em parceria com a Nielsen, o atacado distribuidor<br />
nacional superou expectativas ao<br />
faturar R$ 11 bilhões a mais que em 2009. O<br />
Ranking Abad/Nielsen reúne 391 das maiores<br />
empresas atacadistas distribuidoras do<br />
país e apontou os resultados do segmento<br />
em 2009, com destaque para um crescimento<br />
real de 4,1%, alcançando uma receita total<br />
de R$ 131,8 bilhões, montante equivalente<br />
a cerca de 5% do PIB (produto interno<br />
bruto) brasileiro. “Para 2010, nossa expectativa<br />
é crescer pelo menos 6%”, crava Carlos<br />
Eduardo Severini, presidente da Abad. A<br />
pesquisa, acrescenta ele, registrou também<br />
o otimismo dos empresários, que projetam<br />
aumento nos investimentos, no faturamento,<br />
na rentabilidade e no volume de vendas,<br />
expectativa que deve movimentar os bastidores<br />
da convenção e feira da Abad 2010<br />
juntamente com a Sweet Brazil. “Obtivemos<br />
no ano passado um crescimento nominal de<br />
9,2%, mesmo tendo sido 2009 um ano ainda<br />
marcado por reflexos da retração global.<br />
A participação do atacado nas vendas tem<br />
permanecido estável e significativo, acima<br />
dos 50%, nos últimos cinco anos. Em<br />
2009, correspondeu a 52,2% de tudo que foi<br />
distribuído no mercado mercearil do país”,<br />
complementa Severini.<br />
Mesmo durante a crise internacional, prossegue<br />
o dirigente, as empresas tiveram uma atuação<br />
proativa, confiaram na solidez do mercado<br />
de consumo nacional e não interromperam os<br />
30<br />
Doce Revista JULHO 2010<br />
Acesse: www.docerevista.com.br