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Alto Juruá - SIT - Sistema de Informações Territoriais - Ministério do ...

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PTDRS <strong>do</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Juruá</strong><br />

Das temáticas aludidas acima <strong>de</strong>stacamos, no processo <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> PTDRS <strong>Alto</strong> <strong>Juruá</strong>, a<br />

participação, enquanto elemento que possibilita a legitimida<strong>de</strong>/pertinência das propostas e a<br />

apropriação pelos agentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento territorial. Registre-se, que compreen<strong>de</strong>mos a<br />

participação como tomar parte <strong>de</strong> algo, <strong>de</strong> outro mo<strong>do</strong>, em que a socieda<strong>de</strong> toma parte das <strong>de</strong>cisões.<br />

A participação para a SDT/MDA está inserida no eixo estratégico a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> princípios e práticas da<br />

gestão social 1 . Em seus <strong>do</strong>cumentos referenciais a gestão social significa “uma certa maneira <strong>de</strong><br />

gerir assuntos públicos”, que para materializar-se <strong>de</strong> forma exitosa pressupõe sistemas<br />

<strong>de</strong>scentraliza<strong>do</strong>s, basea<strong>do</strong>s em forte participação e <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> parcerias e <strong>de</strong> articulações<br />

em re<strong>de</strong>. Pensar esses aspectos inseri<strong>do</strong>s na dinâmica da estratégia territorial requer a articulação<br />

entre os diferentes setores da socieda<strong>de</strong> (público e priva<strong>do</strong>), que permitam pactos <strong>de</strong> concertação<br />

social, o <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong> pacto em um plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento negocia<strong>do</strong>, a construção <strong>de</strong><br />

institucionalida<strong>de</strong>s que representem espaços <strong>de</strong> compartilhamento <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r e das responsabilida<strong>de</strong>s<br />

e o estabelecimento <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> controle social sobre as ações previstas no plano. Dessa<br />

forma, para que a gestão social aconteça é necessário um ambiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização política e<br />

administrativa e uma socieda<strong>de</strong> empo<strong>de</strong>rada.<br />

Em <strong>de</strong>corrência disso, utiliza-se na estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento territorial uma pedagogia que es-<br />

timule a participação social e a superação <strong>de</strong> processos assistencialistas. Nesses termos, “Participar<br />

da gestão é, principalmente, contribuir para o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão sobre as questões estratégicas <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, pois é nele que o indivíduo reforça sua auto-estima, posicionan<strong>do</strong>-se como sujei-<br />

to, vivencian<strong>do</strong> uma dimensão essencial da cidadania”.<br />

Como compreen<strong>de</strong>mos a gestão social como um processo, ela se <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bra em um conjunto <strong>de</strong> ma-<br />

croprocessos. Essa idéia, na estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento territorial, está organizada em ciclos,<br />

conforme figura abaixo. Nele está conti<strong>do</strong> a sensibilização e a mobilização <strong>do</strong>s atores locais, cami-<br />

nhan<strong>do</strong> pela construção da visão compartilhada <strong>de</strong> futuro e <strong>do</strong> diagnóstico participativo, passa pelo<br />

planejamento e seu <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento em planos e projetos específicos, esten<strong>de</strong>-se ainda pela articula-<br />

ção das políticas e instrumentos necessários para dar vida a esse plano, e por fim <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia os<br />

momentos <strong>de</strong> monitoramento e avaliação, os quais, por sua vez, sempre irão ensejar a atualização<br />

daquela visão <strong>de</strong> futuro, os diagnósticos sobre seus entraves, e assim sucessivamente. Note-se que<br />

não existe um local correto para o início <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> gestão social, mas é imprescindível garantir o<br />

planejamento, a organização e o controle social.<br />

1 Note-se que a ação da SDT/MDA está apoiada em três eixos estratégicos, a saber: Organização e o fortalecimento<br />

<strong>do</strong>s atores sociais, A<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> princípios e práticas da gestão social, Promoção da implementação e integração <strong>de</strong><br />

políticas públicas.<br />

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