Reciclagem do Isopor da Fiat Automóveis - Feam

V - DIFICULDADES PARA IMPLENTAÇÃO
O custo com o transporte desta quantidade de isopor inviabilizariam qualquer processo de
reciclagem fora da planta da Fábrica. O poliestireno expandido, popularmente conhecido
como isopor, considerado, não reciclável e de longo tempo de decomposição pela natureza,
sempre foi problema no gerenciamento. O material apresenta grande dificuldade de
armazenagem e transporte, devido ao grande volume e baixa densidade.
Então, através da busca para solução do problema, encontramos um fornecedor que
apresentou o sistema de reprocessamento que transforma o poliestireno expandido em
poliestireno, com uma perda mínima em torno de 2% . Isso, em 1996, há 14 anos atrás, não
era comum encontrar tecnologias para tratar as questões ambientais pois a consciência com o
meio ambiente não era estruturada como é atualmente e por isso, não existiam muitas
soluções para minimizar impactos ambientais.
A partir daí, em 1996, a FIAT Automóveis, sendo hoje a pioneira na reciclagem do isopor,
investiu na tecnologia e instalou uma usina recicladora deste material no interior da Ilha
Ecológica o que representou para a empresa um dos primeiros avanços para o compromisso
ambiental.
Isso por saber que a destinação final desse resíduo em aterros sanitários pode causar uma série
de prejuízo e dificuldades tendo em vista que, o isopor possui um volume grande e podendo
interfeir na vida útil do aterro ocupando grandes espaços e o custo com o transporte desta
quantidade de isopor inviabilizariam qualquer processo de reciclagem fora da planta da
Fábrica.
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