BANESTES • Relatório Anual 2008

A capa do Relatório Anual Banestes 2008, criada pelo Studio Ronaldo
Barbosa, remete a ícones da história do Espírito Santo, em sua arte, beleza,
tradições e economia. Traça uma linha do tempo, da colonização espíritosantense
aos dias de hoje, destacando símbolos como o Convento da
Penha, a natureza exuberante e o navio de cargas, ao mesmo tempo em
que reafirma a necessidade da preservação dos valores capixabas.
Gerência de Relações com Investidores
Tel.: 55 27 3383-1572 / 3383-1526
Endereço da versão eletrônica
www.banestes.com.br

Índice
Palavra do Presidente ................................................... 5
Desempenho em 2008 ................................................. 9
Sistema Financeiro Banestes ....................................... 17
Identidade Corporativa ................................................. 19
Estrutura Organizacional ............................................... 21
Realizações 2008 ......................................................... 25
Sustentabilidade Empresarial ....................................... 33
Demonstrações Contábeis 2008 .................................. 39

palavra do

Roberto da Cunha Penedo
Palavra do
Presidente
Cinco grandes fatos marcaram o ano de 2008 no aspecto econômico. O abalo financeiro internacional,
que teve início com a crise de crédito americana, causou um colapso no sistema bancário, colocando
a idoneidade de instituições à prova. Consequentemente, levou ao congelamento do crédito no sistema
financeiro internacional que, somado à alta do dólar, provocou perdas históricas para várias empresas e
desaceleração da economia.
O ano de 2008 foi, também, um dos piores da história para a Bovespa. Mesmo tendo registrado recordes
em 2007, e a despeito de ter se tornado a terceira maior bolsa de valores em valor de mercado do mundo
e a maior nos mercados de ações e derivativos da América Latina, com a integração das atividades da
Bovespa Holding à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a instituição não resistiu à crise financeira
internacional. Acompanhou as fortes quedas globais, chegando a interromper o pregão por seis vezes.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
O dólar e o preço do barril de petróleo registraram forte alta. Em outubro, a moeda americana superou o
patamar de R$ 2,00, o que não acontecia desde 2007, refletindo o nervosismo dos mercados. Já o preço
do barril de petróleo atingiu patamares históricos e foi negociado por valores recordes, consequência da
especulação de investidores e de uma ameaça na oferta, provocada por tensões geopolíticas. No final do ano,
com os efeitos da crise de crédito afetando o setor energético, os preços do petróleo despencaram.
Em meio a esse cenário, surgem os megabancos brasileiros. Itaú e Unibanco anunciaram sua fusão,
tornando-se o maior banco do País com mais de R$ 500 bilhões em ativos. O Banco do Brasil reagiu,
anunciou a compra do banco paulista Nossa Caixa e considera a aquisição de outras instituições. Ou seja,
os players se fortalecem e tornam o desafio de um banco regional, como o Banestes, ainda maior.
Embora se observe uma escalada de más notícias provenientes da crise, o Banestes não é um terreno
propício para que elas prosperem. Não se trata de otimismo exacerbado, mas sim da constatação da
solidez do Banco, que não possui aplicações em derivativos e/ou outros ativos de grande risco. Vale
ressaltar, também, que a instituição conta com uma carteira comercial variada e rentável, além de uma
vasta rede de agências. Os fundamentos da boa lógica financeira da instituição asseguram tranquilidade
para enfrentar o momento de turbulências.
Isso não significa que o Banestes esteja de todo imune aos efeitos da crise, que afeta setores importantes,
como o câmbio. Mas, sim, que o Banco construiu uma trajetória de gestão financeira responsável e
consciente, a qual começou com o processo de recuperação iniciado em 2003 e que vem se fortalecendo
por meio da redução de custos e da busca pelo lucro, sem perder o foco em sua atuação social.
Mesmo que a economia do Espírito Santo, que vem apresentando, nos últimos anos, crescimento
superior à média nacional, tenha, para 2009, uma expectativa de retração devido à forte relação
da economia capixaba com o comércio exterior e à esperada redução do nível de atividade voltada
para o mercado externo, o Banestes mantém seu plano de expansão, com novas unidades a serem
inauguradas e o lançamento de produtos.
Uma carteira comercial forte e diversificada é a base da rentabilidade do Banco. E uma das ações implementadas
em 2008 para atingir esse patamar é trabalhar o mercado do não-cliente, um verdadeiro
ativo oculto do Banestes. Produtos como o Banescard, o cartão de débito e crédito bandeira própria da
instituição, o CDC Veículos, intitulado Banes Auto, e a Banestes Financeira, com suas linhas de crédito
pessoal e de financiamento de bens, são e continuarão sendo os carros-chefe de tal estratégia.
O Banescard já é um produto vitorioso desde a sua concepção. Seu ineditismo alçou o Banestes a uma
posição de destaque no mercado financeiro nacional, já que a instituição foi o primeiro banco comercial
do País a dispor de um cartão bandeira própria de débito e crédito. Mais do que ser um item da carteira
comercial do Banestes, o Banescard apresenta um forte componente social, tornando-o acessível a
pessoas de todas as classes.
6 BANESTES • Relatório Anual 2008

A implantação do Banescard não foi tarefa fácil e continua sendo desafiadora. Afinal, esse é o preço da
ousadia e do pioneirismo. O desafio, contudo, vem sendo vencido com coragem e empenho. A primeira
fase já reúne conquistas históricas, com o Banescard, em poucos meses, tendo se transformado na
segunda maior rede de cartões do Espírito Santo.
O Banco terminou o ano de 2008 com mais de 13.500 estabelecimentos credenciados, uma rede que não
para de crescer. O uso do Banescard como meio de pagamento aumenta a cada dia, alcançando recordes
de movimentação nas funções débito e crédito. Com a campanha Compra Premiada Banescard ® , o Banco
registrou ampliação no movimento e vem conquistando a preferência dos capixabas. Em um segundo
momento, previsto para 2009, a meta é inserir o Banescard no rol de produtos e serviços destinados a
não-correntistas, além da instituição atuar também no mercado de private label.
Em 2009, o Banestes dará prosseguimento ao projeto de expansão e melhoria de sua rede de atendimento.
No primeiro semestre do ano serão inauguradas duas novas agências fora do Estado: uma em Nanuque
(MG) e uma em Teixeira de Freitas (BA). Tais cidades foram escolhidas devido à proximidade com o Estado,
com o qual guardam grande afinidade, além de oferecerem amplas oportunidades mercadológicas.
Geograficamente, encontram-se mais perto da Capital capixaba, Vitória, do que das capitais de seus
Estados. Esse projeto marca o início da expansão do Banco para além das fronteiras do Espírito Santo,
levando sua rede de atendimento em direção a regiões limítrofes do Estado.
O Banestes abrirá, também, em 2009, sua Agência Orla, em Camburi (Vitória). A agência será uma unidade
empresarial, voltada para o atendimento de pessoas jurídicas, a exemplo da Banestes Empresarial
Agência Civit, no município de Serra. Outras 14 unidades estão sendo ampliadas e modernizadas, e outras
10 terão obras executadas no decorrer do ano.
Esse é o compromisso do Banestes com o Espírito Santo: presença forte, solidez econômico-financeira
e parceria para o desenvolvimento.
Roberto da Cunha Penedo
Diretor-presidente
BANESTES • Relatório Anual 2008 7
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

desempenho

Desempenho
em 2008
Em 2008, o Banestes consolidou os resultados ascendentes registrados nos anos anteriores e avançou rumo
ao ganho de market share, com o lançamento de produtos estratégicos e o aperfeiçoamento de serviços. A sua
atuação fez com que voltasse a ocupar lugar de destaque em um importante ranking nacional, que analisou a
performance de grandes grupos empresariais no ano de 2007.
A instituição conquistou a 6ª posição na lista das 20 melhores empresas da área de finanças no quesito rentabilidade
patrimonial, de acordo com análise da revista Valor Grandes Grupos – 200 Maiores Edição 2008,
uma publicação do jornal Valor Econômico.
O Banestes foi o único banco brasileiro de rede entre os seis primeiros lugares do ranking. À frente do Banco
capixaba ficaram grandes instituições financeiras de capital e atuação internacionais, aspecto que potencializa
o mérito alcançado pela instituição.
Merece ser destacado, ainda, que a agência de risco LFRating elevou, em 2008, a classificação de risco de crédito
do Banestes de BBB+ para A-, o que demonstra sua contínua melhora quanto aos aspectos ligados a suporte,
gestão, estratégia e solidez financeira.
Resultados
Destaques
O Banestes registrou, em 2008, um lucro líquido de R$ 161,29 milhões, valor 0,40% superior em relação
ao contabilizado no ano de 2007, quando a instituição apurou R$ 160,65 milhões. O Patrimônio Líquido (PL)
alcançou, em 31/12/2008, um total de R$ 567,37 milhões, o que representa uma evolução de 27,46% quando
comparado ao valor de R$ 445,14 milhões registrado em 2007.
Em 2008, o Banestes manteve os principais eixos da política adotada nos últimos anos: tornar cada vez mais
competitiva a sua carteira comercial – com foco nos produtos de maior rentabilidade – e incrementar a recuperação
de créditos, sem deixar de lado o binômio redução de custos - racionalização de despesas, bem como
a busca contínua pela eficiência operacional.
O retorno sobre o PL foi de 36,23%, apurado pela relação entre o lucro líquido obtido em 31/12/2008 e o PL
registrado em 31/12/2007. Considerando uma média Selic de 12,54%, o resultado do Banestes gerou uma
agregação líquida de valor, aos seus acionistas, de 23,69% em 2008.
BANESTES • Relatório Anual 2008 9
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
A recuperação de créditos, que também contribuiu para os resultados do Banco, atingiu, em 2008, R$ 28,87 milhões.
Considerando-se o período de 2003 a 2008, o Banestes recuperou o montante de R$ 115,78 milhões.
Numa análise do desempenho da instituição nos últimos anos, verifica-se que houve uma evolução de 403,09%
em seu lucro líquido no ano de 2008, quando comparado ao ano de 2003. A evolução do Banestes se reflete
também em seu PL que, de 2003 a 2008, registrou crescimento de 557,97%.
O total de recursos captados e administrados pelo Banco (depósitos, captação no mercado, recursos de
repasses e fundos de investimentos) alcançou, em 2008, R$ 8,51 bilhões, representando um incremento de
19,72% em comparação ao saldo existente em 31/12/2007.
Os Ativos Totais do Banco atingiram, ao final de 2008, R$ 8,52 bilhões, valor 19,35% superior ao apurado em 2007
(R$ 7,14 bilhões). Esse incremento foi resultado, principalmente, da expansão da carteira de crédito e tesouraria.
Carteira Comercial
Em continuidade à política de focar os produtos que apresentam maior rentabilidade para o Banco, o Banestes
chegou, ao final de 2008, com um saldo em sua carteira comercial de R$ 2,77 bilhões, ante o valor de R$ 1,60
bilhão apurado em 2007, o que representa um acréscimo de 73,72%.
O Banco, além de inovar oferecendo produtos que irão
trazer resultados mais à frente, como o Banescard, também
focou o segmento não-cliente, com a oferta de linhas
inseridas no produto Banestes Financeira (Empréstimo
Pessoal e CDC Lojista).
O Banescard, cartão de débito e crédito bandeira própria,
alçou o Banestes à condição de primeiro banco comercial
a dispor de um cartão dessa natureza. Com início de
Transação com o Banescard
operações em junho de 2008, o Banescard chegou a
dezembro com mais de 13.500 estabelecimentos afiliados,
tornando-se a segunda maior bandeira de cartões em operação no Estado do Espírito Santo.
Loja da Banestes Financeira
no Centro de Vitória
Dentre outros produtos que se destacaram em 2008, está a Banestes Financeira
com suas linhas de financiamento de bens (crescimento de 1.444,22%
em relação a dezembro de 2007, alcançando o patamar de R$ 45,40 milhões)
e de crédito pessoal (cujo saldo evoluiu 1.387,62%, passando de R$ 525 mil
para R$ 7,81 milhões).
10 BANESTES • Relatório Anual 2008

Merecem destaque, ainda, os financiamentos rurais e agroindustriais,
que atingiram, no período, o montante de R$ 256,33
milhões, com crescimento de 71,51%. Já o financiamento
industrial registrou evolução de 224,25%, chegando a
R$ 77,26 milhões.
Também tiveram boa performance os produtos Conta Garantida,
que alcançou o patamar de R$ 305,90 milhões (crescimento de
63,37%), e o Compror e Vendor, com um saldo de R$ 77,32 milhões
(evolução de 29,77%). Os Títulos Descontados chegaram a um
saldo total de R$ 159,75 milhões (aumento de 28,71%).
O crescimento da carteira comercial do Banestes foi fortemente
influenciado pela entrada da instituição no segmento de aquisição
e cessão de créditos. A partir do segundo semestre de 2008
foram realizadas várias operações de aquisição, com créditos
oriundos de empréstimos com consignação em folha de pagamento, tendo, como tomadores finais, servidores
vinculados a entidades do setor público. Em 31/12/2008, o volume aplicado nesse produto era de R$ 504,34
milhões, equivalentes a 18,19% da carteira de crédito.
Recuperação de créditos: a maior da história
Na Feira Internacional do Mármore e Granito
o Banestes oferece crédito industrial
Nos últimos anos, a política de recuperação de créditos desenvolvida pelo Banestes, aliada ao incremento da
carteira comercial e ao binômio redução de custos - racionalização de despesas, passou a ser um dos eixos
que sustentam os resultados do Banco.
Em 2008, o Banestes recuperou créditos da ordem de R$ 28,87 milhões, o melhor desempenho obtido pelo
Banco nessa área nos últimos quatro anos. Considerando-se o período de 2003 a 2008, a recuperação de
créditos atingiu R$ 115,78 milhões.
Tal feito foi possível graças às medidas adotadas pela administração para imprimir uma dinâmica mais eficaz
à atividade. Além da criação da Gerência de Recuperação de Créditos (Gerec), que veio reforçar as ações
desenvolvidas pela Gerência de Reestruturação de Ativos (Gerat), deu-se o envolvimento da alta direção do
Banco na questão.
Com isso, ocorreram a integração dos produtos aos sistemas de cobrança, a realização de campanhas internas
e externas para liquidação de dívidas e a adoção de premiações para incentivar os profissionais do Banestes
a se engajarem na recuperação de créditos.
BANESTES • Relatório Anual 2008 11
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

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Dividendos
O Banestes destinou Juros sobre Capital Próprio e Dividendos de 2004 a 2008 nos valores de:
Novas estações de trabalho garantem
melhoria na performance
Em R$ milhões
DESTINAÇÕES 2008 2007 2006 2005 2004
JSCP (Juros sobre Capital Próprio) 26,71 19,91 14,97 12,28 8,45
Dividendos 11,88 18,71 18,04 5,98 1,39
Total 38,59 38,62 33,01 18,26 9,84
Tecnologia da Informação
Inovações tecnológicas são um imperativo em qualquer setor econômico, principalmente naquele dedicado à prestação
de serviços. Os bancos ocupam, tradicionalmente, um lugar de destaque nesse cenário no Brasil, estando sempre à
frente com soluções inovadoras. Com o Banestes não é diferente. Implantar novas soluções, aprimorar sistemas e
desenvolver serviços são uma constante para que o cliente tenha sempre disponíveis conveniência e credibilidade.
Em 2008, o foco principal da área de Tecnologia da Informação (TI) do Banestes foi a ampliação da capacidade
de processamento e a atualização da infraestrutura tecnológica, a fim de suportar a criação de novos produtos,
melhorando a performance de seus sistemas.
Um dos importantes avanços foi a conclusão do site de contingência, um novo
Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banco. Instalado no Edifício Palas
Center, a sede administrativa do Banestes, é similar ao existente no Edifício
Bressan, onde funciona o CPD. Esse site proporciona o suporte, em caso de falha
ou desastre, dos serviços essenciais do Banco, conferindo alta disponibilidade
às atividades prestadas pela instituição.
O site de contingência é um marco histórico na evolução da TI do Banestes.
Realizado em parceria com a Unisys, totaliza um investimento da ordem de
R$ 17 milhões. Ter confiabilidade em TI torna-se essencial, considerando que
70% das transações do Banestes, em 2008, foram realizadas em meio eletrônico.
Isso significa quase 21 milhões de transações eletrônicas.
Site de Contingência
Outro investimento de suma importância foi a renovação de 40% do parque
tecnológico, compreendendo estações de trabalho e terminais de retaguarda.
Para tanto, foram adotados equipamentos mais robustos e com menores índices
de emissão de calor. A ampliação da capacidade do computador central (Unisys)
garantiu a funcionários e clientes melhor tempo de acesso e processamento.
As melhorias atingiram também a infraestrutura nas unidades do Banco com
as adequações do parque de equipamentos de autoatendimento. Em 2008,
12 BANESTES • Relatório Anual 2008

Autoatendimento com equipamentos adequados à norma de acessibilidade
foram adquiridos 30 ATMs (Automatic Teller Machine, uma das redes de caixas eletrônicos) e 20 CDs (Cash
Dispenser) aderentes à norma de acessibilidade NBR 15.250, de 29/04/2005. Uma nova aquisição de equipamentos
já foi autorizada dentro do processo licitatório vigente. Também foi iniciado o processo de renovação
da infraestrutura de telecomunicações, visando à ampliação dos links de comunicação entre as agências, o
site principal e o site de contingência, além da atualização tecnológica.
O desenvolvimento de novos produtos também mereceu atenção da área de TI, bem como
a modernização dos já em operação no mercado. Dentre eles, é importante destacar a
disponibilização de empréstimos pessoais na rede de Correspondentes Não-bancários
(Banestes Mais Fácil) – levando esse produto a uma gama maior de pessoas –, a consignação
na internet, a Conta Meu Salário, a contratação de empréstimos pessoais via
intranet, o Seguro Vida Nota 10 e o aviso de sinistro via Web.
Por fim, um destaque de ineditismo e pioneirismo do Banestes: o Banco foi o primeiro
do País e o segundo no mundo a efetivar operações bancárias com o uso de recursos
tecnológicos da TV Digital. A tecnologia, intitulada Handbank, possibilita ao cliente
que tem acesso ao sistema de TV Digital realizar operações bancárias na TV através do
controle remoto. A demonstração foi realizada durante o Ciab 2008.
Uma vez concluído o projeto, será possível verificar saldo e
extratos bancários e realizar pagamentos, entre outras operações.
Ao colocar o Banco ao alcance do controle remoto da TV,
o Banestes mostra a sua disposição de se alinhar ao que há
de mais avançado em termos de oferta de serviços bancários,
propiciando aos clientes a comodidade e a agilidade decorrentes
da evolução tecnológica. A solução foi desenvolvida em parceria
com a ATP Banking Technology, especializada na prestação de
serviços de tecnologia.
Tecnologia Handbank, que permite realizar
operações bancárias na TV
BANESTES • Relatório Anual 2008 13
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

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Desempenho 2002-2008
Lucro Líquido (R$ milhões)
Retorno sobre PL (%)
Índice de Eficiência Operacional (%)
Patrimônio Líquido (R$ milhões)
Ativo Total (R$ milhões)
Obs.: Para atendimento a Lei nº 11.638/07 e melhor comparabilidade, o Valor
Residual Garantido classificado no Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo
foi reclassificado para Operações de Arrendamento Mercantil nos Exercícios
de 2002 a 2007, alterando assim o Total do Ativo e do Passivo.
Recursos Captados e Administrados (R$ milhões)
Obs.: Neste exercício, e nos anos anteriores, incluímos neste grupo as rubricas
Obrigações por Empréstimos, Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais
e Recursos Administrados (Fundos), não contemplados nos períodos anteriores.
14 BANESTES • Relatório Anual 2008

A evolução do Banestes 2002-2008
PRINCIPAIS INDICADORES Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008
Lucro Líquido (em R$ milhões) -34,58 32,06 41,42 76,71 133,83 160,65 161,29
Patrimônio Líquido (em R$ milhões) 56,68 86,23 120,60 203,98 323,31 445,14 567,37
Recursos Cap. e Adm. (em R$ milhões) 1.999,95 2.345,22 2.870,13 4.110,45 5.270,11 7.109,88 8.511,91
Ativos Totais (em R$ milhões) 1.995,69 2.230,64 2.759,36 4.018,37 5.182,63 7.142,21 8.524,50
Carteira de Crédito (em R$ milhões) 499,45 552,35 681,92 960,37 1.271,51 1.597,03 2.774,40
Retorno sobre o PL (%) -36,99 56,57 48,04 63,60 65,61 49,69 36,23
Eficiência Operacional (%) 110,64 84,06 78,03 63,19 57,22 60,29 61,23
Quadro Comparativo
INDICADORES
PERÍODO – Em R$ milhões
31/12/08 31/12/07 Variação %
Lucro Líquido (em R$ milhões) 161,29 160,65 0,40
Patrimônio Líquido (em R$ milhões) 567,37 445,14 27,46
Recursos Captados e Administrados (em R$ milhões) 8.511,91 7.109,88 19,72
Ativos Totais (em R$ milhões) 8.524,50 7.142,21 19,35
Carteira de Crédito (em R$ milhões) 2.774,40 1.597,03 73,72
Índice de Basiléia (%) 17,17 19,80 -13,28
Eficiência Operacional (%) 61,23 60,29 1,56
Retorno sobre o PL (%) 36,23 49,69 -27,09
BANESTES • Relatório Anual 2008 15
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sistema financeiro

Sistema Financeiro
Banestes
Grupo de Empresas
Banestes S.A, Banestes Seguros, Banestes Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e Banestes
Administradora, Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização são as quatro empresas que constituem o
Sistema Financeiro Banestes (SFB). Esse portfólio de empresas confere ao SFB a oferta de um completo mix
de produtos e serviços, garantindo competitividade e credibilidade à instituição.
Banestes S.A
Um dos mais importantes agentes de políticas públicas do Estado do Espírito Santo, o Banestes é uma sociedade
anônima de capital aberto e de economia mista. O Governo do Estado detém 92,14% das ações do Banco que,
em 2008, ganhou mais uma posição de destaque entre as instituições financeiras do Brasil. O Banco capixaba
é citado como a sexta maior empresa do setor financeiro nacional no quesito rentabilidade patrimonial, em
uma lista de 20 melhores empresas do ramo (revista Valor Grandes Grupos, jornal Valor Econômico).
O processo de capitalização pela via de emissão de ações, com a manutenção do controle acionário pelo Governo
do Estado do Espírito Santo, previsto para fevereiro de 2008, não ocorreu devido ao cenário internacional
desfavorável, que culminou com a crise econômica no final do ano.
Banestes Seguros
Rapidez e tranquilidade são características da seguradora do SFB, atributos que lhe conferem a liderança no
segmento de seguros no mercado capixaba. Seus pontos fortes são capilaridade, presença, confiabilidade e
marca forte. A Banestes Seguros acumula quase quatro décadas de atuação, concentrando suas atividades
nos segmentos Auto e Vida.
Banestes DTVM
Atua na intermediação de ações e na administração e gestão de ativos nos Mercados de Renda Variável e de
Renda Fixa. A Banestes DTVM é especializada em serviços de intermediação de ativos no mercado de capitais,
focada em negociações na Bovespa; administração e gestão de carteiras de títulos e valores mobiliários; fundos
de investimento; clubes de investimento e estruturação de operações underwriting.
Banestes Administradora, Corretora de
Seguros, Previdência e Capitalização
É especializada na administração e corretagem de seguros de diversos ramos e também na intermediação de títulos de
capitalização e planos de previdência privada. Foi criada em 1971 com a missão de oferecer qualidade na assessoria
e soluções a clientes, disponibilizando ferramenta segura para a tomada de decisão, de forma legal e rentável.
BANESTES • Relatório Anual 2008 17
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identidade

Identidade
Corporativa
Missão, Visão e Valores são o tripé que oferece à instituição e ao seu corpo funcional o direcionamento necessário
para uma boa gestão. Esses conceitos, que permitem a criação da identidade corporativa, estão alinhados
ao projeto “Espírito Santo 2025”, um plano do Governo do Estado construído em parceria com a sociedade,
cujo objetivo é apontar um novo ciclo de desenvolvimento para o Estado.
Negócio – É você.
Missão – Garantir a satisfação de clientes e acionistas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável
do Estado do Espírito Santo.
Visão – Ser o melhor banco de varejo do País.
Princípios e Valores
Ousadia com qualidade – Desenvolver ações inovadoras, primando pela qualidade na prestação dos serviços
para a sociedade.
Responsabilidade Social – Promover ações que contribuam para o desenvolvimento social do Estado do
Espírito Santo.
Parceria com o cliente – Estar sempre perto do cliente, com excelência no atendimento e superando suas
expectativas.
Comunicação eficaz – Desenvolver comunicação transparente e contínua com a sociedade.
Compromisso com a mudança – Inovar tecnologicamente e aprimorar produtos e serviços, respaldados
por investimentos constantes em tecnologia da informação e em automação bancária.
Colaboradores comprometidos – Motivar, liderar e desenvolver atividades e ações em prol de melhor
parceria com os colaboradores.
Credibilidade – Ter uma imagem forte e respeitada, que tenha ética organizacional e produza confiabilidade
a suas partes interessadas.
Posicionamento estratégico – Oferecer soluções financeiras que promovam retorno aos acionistas, sa-
tisfação aos colaboradores e à sociedade e contribuam para o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo.
BANESTES • Relatório Anual 2008 19
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estrutura

Estrutura
Organizacional
O Sistema Financeiro Banestes (SFB) vem aperfeiçoando, a cada dia, o seu sistema de gestão, alinhando suas
políticas e estratégias às melhores práticas de Governança Corporativa, com o objetivo de preservar os direitos
dos acionistas, agindo com transparência, equidade e ética. Em 2008, foram criados a área de Relações com Investidores
e o site para relação com esse público, buscando uma maior uniformidade na divulgação dos dados.
Uma das práticas de Governança adotadas pelo Banco é a criação de comitês, visando a auxiliar a administração
na condução de seus negócios e tornar o processo de tomada de decisão mais transparente. Alguns comitês
são: Análise de Crédito; Tecnologia; Racionalização de Custos e Redução de Despesas; Planejamento Tributário;
Disciplinar; Prevenção à Lavagem de Dinheiro; Segurança; Produtos e Serviços; Análise de Patrocínios; e
Mercado e Riscos Operacionais.
Além dos comitês, o Banestes possui a Comissão de Conciliação Prévia (CCP), cujo objetivo é minimizar os
processos trabalhistas e custos de processos, e o Conselho de Conduta Ética, que exerce papel preventivo
acerca do assunto.
De acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as exigências da legislação brasileira,
a estrutura do SFB está assim estabelecida:
Assembleia Geral de Acionistas
Órgão supremo do Sistema, tem poderes para deliberar sobre todos os assuntos que envolvem o desenvolvimento
da instituição. Reúne-se anualmente, em sessão ordinária, ou de acordo com as demandas da gestão,
extraordinariamente.
Conselho de Administração
É o órgão responsável pela definição das políticas de atuação do SFB. É composto por sete membros e, em 2008,
sofreu alteração para abrigar a inclusão de dois membros independentes. Ao secretário de Estado da Fazenda
cabe ocupar o cargo de presidente do Conselho, enquanto os demais cargos são ocupados pelo diretor-presidente
do Banco, por um representante do corpo funcional do SFB eleito por votação direta, por um representante da
BANESTES • Relatório Anual 2008 21
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Fundação Banestes de Seguridade Social e por três membros indicados pelo Governo do Estado do Espírito
Santo. Em 31/12/2008, o Conselho de Administração do Banestes estava assim constituído:
Presidente
Cristiane Mendonça
Conselheiros
Haroldo Corrêa Rocha
Jessé Gomes de Alvarenga
José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha
Leandro Antônio da Silva Tavares
Neivaldo Bragato
Roberto da Cunha Penedo
Sérgio Aboudib Ferreira Pinto
Conselho Fiscal
Tem como responsabilidade fiscalizar os atos da administração e verificar o cumprimento dos deveres legais
e estatutários. É composto por três membros titulares e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia
Geral de Acionistas.
Membros Efetivos
Bruno Pessanha Negris
Luiz Carlos Menegatti
Ronaldo Soares Vieira
Membros Suplentes
Edésio Medeiros Assad
Ricardo Silva Volkers
Rui Xavier
Diretoria
Órgão administrativo e executivo do SFB, é composto por sete membros indicados pelo Conselho de Administração.
Banestes
Diretor-presidente
Roberto da Cunha Penedo
Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
Anderson Ferrari Júnior
Diretor Comercial
Ronaldo Hoffmann
Diretor Jurídico e Administrativo
Paulo Roberto Mendonça França
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Ranieri Feres Doellinger
Diretora de Riscos e Controle
Mônica Campos Torres
Diretor de Tecnologia
Usiel Carneiro de Souza
22 BANESTES • Relatório Anual 2008

Banestes DTVM
Diretor-presidente
José Márcio Soares de Barros
Diretor de Operações
Ranieri Feres Doellinger
Diretor de Gestão e Recursos de Terceiros
Anderson Ferrari Júnior
Banestes Seguros
Diretor-presidente
José Carlos Lyrio Rocha
Diretor Administrativo e Financeiro
Paulo Cezar Juffo
Diretor de Operações
Fernando Rodrigues Azevedo
Banestes Corretora
Diretor-presidente
Gustavo Cláudio Santos
Diretoria do Banestes: Ronaldo Hoffmann, Roberto da Cunha Penedo, Usiel Carneiro de Souza,
Mônica Campos Torres, Ranieri Feres Doellinger, Anderson Ferrari Júnior e Paulo Roberto Mendonça França
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ealizações

Realizações
2008
Banescard,
desafio e inovação
Junho de 2008. Essa data abriu um dos mais importantes capítulos da
história recente do Banestes, com o início das operações do Banescard,
o cartão de débito e crédito bandeira própria do Banco. Com o produto, o Banestes
passou a ocupar um lugar ainda mais destacado no mercado financeiro capixaba.
Envolvendo investimentos superiores a R$ 3 milhões, o projeto Banescard foi longo e extremamente complexo.
Seu advento é fruto dos esforços de profissionais do Banco, que contaram, nessa empreitada, com a parceria
da Set Informática, empresa também capixaba.
O Banescard alçou o Banestes à condição de primeiro banco comercial do País a dispor de um cartão dessa
natureza. O Banescard chegou a dezembro de 2008 com mais de 13.500 estabelecimentos afiliados, tornandose
a segunda maior bandeira de cartões em operação no Espírito Santo.
O Cartão é um instrumento de crédito que revolucionará os negócios do Banestes nos próximos anos. Nas funções
débito e crédito, sem taxa de anuidade nem taxa de inatividade, começou com uma base de 550 mil cartões, a
ser ampliada para 820 mil cartões. Por esses cartões, passará uma massa salarial superior a R$ 550 milhões.
Se de um lado o Banescard trouxe à rede afiliada mais e melhores negócios, aos clientes possibilitou mais
cidadania e conforto. Boa parte deles, principalmente os beneficiários do INSS e os clientes da Conta Meu
Salário, possuíam cartões com uma só função: a de saque. Com o Banescard veio a possibilidade de realizarem
também compras e pagamentos em estabelecimentos comerciais e de serviços.
A capilaridade do Banestes, que está presente nos 78 municípios do Estado com pelo menos uma agência em
cada uma das cidades, é outra vantagem para os clientes, que contam com uma ampla e diversificada rede
de estabelecimentos credenciados, entre os quais supermercados, farmácias e padarias.
Além de inovar concebendo produtos cujo desempenho irá trazer resultados mais à frente, como o Banescard,
o Banco também fez incursões no segmento não-cliente, com a oferta de linhas inseridas no produto Banestes
Financeira (Empréstimo Pessoal e CDC Lojista).
BANESTES • Relatório Anual 2008 25
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Outros produtos
Também se destacaram, em 2008, produtos como o financiamento industrial, que evoluiu 224,25% em relação
a 2007 e alcançou R$ 77,26 milhões; os financiamentos rurais e agroindustriais, com crescimento de 71,51%
e operações da ordem de R$ 256,33 milhões; e o Conta Garantida, que cresceu 63,37% e atingiu R$ 305,90
milhões. O Compror e o Vendor registraram aumento de 29,77% e recursos de R$ 77,32 milhões, enquanto os
Títulos Descontados tiveram crescimento de 28,71% e saldo de R$ 159,75 milhões.
Rede em expansão
Agência Feu Rosa, Serra (ES)
Projeto do local que abrigará a
Banestes Empresarial - Agência Orla
Único banco que cobre 100% dos municípios capixabas, o Banestes
fechou 2008 com uma rede de atendimento formada por
126 agências, 27 Postos de Atendimento Bancário (PAB), 224
Postos de Atendimento Eletrônico (PAE) e 474 Correspondentes
Não-bancários, totalizando 851 pontos de atendimento.
Alinhado ao Planejamento Estratégico para o período 2008-2010,
o Banco deu prosseguimento ao Projeto de Expansão e Melhoria
da Rede de Atendimento iniciado em 2005. Até 2008, o projeto
havia beneficiado, em diversos municípios capixabas, 44 unidades,
das quais nove foram novas unidades instaladas.
Dentro dessa expansão, o Banestes concebeu também a sua ida para regiões
limítrofes do Espírito Santo. São cidades que, além de próximas do ponto de
vista geográfico, mantêm com o território espírito-santense grande afinidade,
pois abrigam capixabas que nelas residem ou têm negócios. Nanuque, em Minas
Gerais, e Teixeira de Freitas, na Bahia, serão as primeiras contempladas com uma
agência Banestes.
Além dessas novas agências, o Banestes irá para a Avenida Dante Michelini,
na orla de Camburi, Vitória, onde está sendo edificada a sua segunda agência
corporativa. A exemplo da Banestes
Empresarial Agência Civit,
inaugurada em outubro de 2007,
em Civit, município de Serra, a Agência Banestes Orla será
especializada no atendimento ao setor corporativo.
Agência Nanuque (MG)
No que diz respeito à ampliação e à modernização dos ambientes
de suas agências, o Banco contabilizou, ao final de 2008,
14 unidades em obras. A iniciativa deverá abranger, em 2009,
outras 10 unidades.
26 BANESTES • Relatório Anual 2008

Autoatendimento da Agência Codesa
O Banco mais perto do cidadão
Os Correspondentes Não-bancários são uma solução de caráter social, que visa à democratização dos serviços
bancários. Lançados pelo Banestes em 2003, esses pontos de atendimento estão inseridos na rede Banestes
Mais Fácil e levam serviços bancários a comunidades não servidas por agências ou postos.
A iniciativa proporciona comodidade e agilidade, evita que o cliente se desloque de seu bairro ou distrito para
ir até uma agência bancária, nem sempre tão próxima, para fazer pagamentos, saques e outras operações.
Poupa, também, despesas com transporte e, mais ainda, contribui para movimentar a economia local, já que
o cidadão passa a fazer suas compras no local onde reside.
Uma estratégia considerada caso de sucesso, a instalação desses pontos conta com a parceria de proprietários
de estabelecimentos como lojas, supermercados, farmácias, padarias e armarinhos, entre outros. O Banestes
fechou o ano de 2008 com 474 Correspondentes Não-bancários. Juntos, esses pontos de atendimento realizaram,
ao longo dos 12 meses, uma média de 1,8 milhão de transações mensais, superando as operações
realizadas por todos os caixas do conjunto de agências do Banco.
Comunicação via satélite
Em 2008, o Banestes iniciou a instalação de antenas de transmissão de dados via satélite, tecnologia que permite
a expansão de sua rede de Correspondentes Não-bancários para regiões onde há limitações operacionais
na rede de comunicação tradicional.
Ao final do exercício, oito pontos dessa rede de atendimento localizados nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim,
Barra de São Francisco, Vila Pavão, Conceição da Barra e Marilândia já contavam com essa tecnologia,
que garante a realização de transações com excelente performance.
Desenvolvida com a parceria da ATP Banking Technology, a solução será estendida para outros Correspondentes
Não-bancários distribuídos por diversos municípios das regiões Norte, Sul e Centro-serrana do Espírito Santo e,
ainda, para cidades de Estados vizinhos como Minas Gerais e Bahia, onde o Banco vai abrir novas agências.
BANESTES • Relatório Anual 2008 27
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Correspondente Não-bancário com transmissão de dados via satélite
Além de resolver o problema de baixa performance nos pontos que ainda não dispõem de tecnologia de
comunicação adequada, a estratégia permitirá o desenvolvimento de produtos e serviços que atendam às
necessidades dessas comunidades. Assim, o Banco contribui para o fortalecimento da visão empreendedora
dos Correspondentes Não-bancários e para o dinamismo da economia regional.
Investimentos no campo
O Banestes, que se originou do então Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, faz jus às suas origens
e muito tem contribuído para a permanência do homem no campo. Alinhada à política de interiorização do
desenvolvimento preconizada pelo Governo do Estado, a instituição resgatou o seu papel de parceira do meio
rural e, efetivamente, colabora para a melhoria da produção, da produtividade e da competitividade do agronegócio
capixaba.
Em 2008, o Banco investiu R$ 208,3 milhões no Crédito Rural. Esse valor foi 64% superior ao montante aplicado
em 2007, que totalizou R$ 127,2 milhões e beneficiou 8.891 produtores rurais, 35% a mais que os agricultores
contemplados no exercício anterior (6.582).
Considerando o período de janeiro de 2003 a dezembro de 2008, os investimentos do Banestes no segmento
rural atingiram o montante de R$ 579,4 milhões, beneficiando 35.717 produtores rurais.
28 BANESTES • Relatório Anual 2008

Tratores adquiridos com o Crédito Rural Banestes
O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com 21,39% do valor contratado, recebeu o maior volume
de recursos da carteira em 2008 – R$ 44,5 milhões.
Entre outros empreendimentos, o Crédito Rural Banestes, em 2008, foi aplicado no custeio do café (R$ 58,8
milhões), na bovinocultura (R$ 16,4 milhões), em pastagens (R$ 16,7 milhões), na renovação do parque cafeeiro
(R$ 10,2 milhões), na aquisição de tratores e microtratores (R$ 14,4 milhões), em veículos utilitários (R$ 2,4
milhões) e na fruticultura (R$ 6,2 milhões).
Crédito Industrial
Em 2008, a carteira de crédito industrial alcançou um saldo aplicado de R$ 111,00 milhões e um crescimento
de 224% em relação a 2007. As principais linhas utilizadas foram as de financiamento do Finame, voltadas
para máquinas e equipamentos nacionais para todos os setores da economia, como bens de capital e veículos,
com destaque para as operações no setor de transportes.
Também apresentou resultado expressivo o financiamento de projetos de investimento através da linha Revitaliza,
direcionada para os setores de artefatos, calçados e beneficiamento de couros, móveis de beneficiamento
madeira, pedras ornamentais, têxtil e confecção. Os principais itens financiáveis foram obras civis, máquinas e
equipamentos, capital de giro, softwares, capacitação e treinamento, entre outros. Em 2008, a linha Revitaliza
registrou forte apoio ao setor têxtil.
Outro destaque foi a linha BNDES Automático, que financia projetos de investimento para diversos setores da
economia, tendo beneficiado, em 2008, em especial, os setores de educação e de bebidas.
BANESTES • Relatório Anual 2008 29
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Microcrédito
O Microcrédito Banestes, outra linha de crédito de relevante alcance social, contabilizou,
desde a sua criação em março de 2004, até dezembro de 2008, aplicações que somam
R$ 10,06 milhões.
Foram beneficiados 6.764 empreendedores de micro e pequeno portes que, graças a uma taxa
de juros que é a mais baixa do País – 1% ao mês –, puderam ter acesso a recursos para instalar
ou melhorar o seu negócio.
O Banestes é, ainda, junto ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), ao
Sebrae/ES, à Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e a
prefeituras, parceiro do Nossocrédito. Esse programa de microcrédito atua também com taxas
de juros de 1% ao mês. De 2003 a dezembro de 2008, o Nossocrédito registrou um total de
21.309 clientes beneficiados e valores aplicados da ordem de R$ 65,1 milhões.
Posto do Nossocrédito
30 BANESTES • Relatório Anual 2008

Capacitação no Centro de Treinamento Banestes
Pessoas
Ao final do exercício de 2008, o quadro de profissionais do Sistema Financeiro Banestes contava com 2.253
empregados, 607 estagiários e 132 adolescentes aprendizes. O investimento total realizado em capacitação
profissional, no período, alcançou o valor de R$ 909,24 mil, aplicado na realização de 324 eventos, que tiveram
7.744 participações de empregados. Ao todo, foram 3.713 horas/aulas.
Em abril de 2008, o Banco realizou um novo concurso público para formação de cadastro de reserva de profissionais.
O evento contou com a participação de mais de 35 mil pessoas, tendo a instituição contratado, até
dezembro, 366 candidatos aprovados. Tal medida, além de renovar o quadro, provê contingente para suprir as
demandas do Banco, bem como a sucessão proveniente de aposentadorias.
BANESTES • Relatório Anual 2008 31
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sustentabilidade

Sustentabilidade
Empresarial
A sustentabilidade empresarial vem sendo cada vez mais disseminada no Brasil, permeando os negócios e as
práticas das empresas, que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do
ambiente e da sociedade onde atuam. No Banestes, as ações na área social mostram o comprometimento da
instituição com o bem-estar e com a formação dos cidadãos capixabas.
O Banco reconhece que tem, sim, muito a contribuir para a preservação do meio ambiente, para a promoção
social e para o acesso da população a serviços bancários de qualidade, à informação e à cultura.
Meio Ambiente
Na preservação do meio ambiente, o Banestes vem adotando medidas simples, mas que têm um poder propagador
importante. Impressões são desestimuladas e, quando essenciais, devem ser feitas usando os dois
lados do papel. As lonas de publicidade, quando em desuso, viram bolsas recicladas distribuídas a clientes e
empregados da instituição, disseminando a cultura do reaproveitamento. A reciclagem do material utilizado é
uma constante, bem como sua reutilização.
O Banestes recebeu o selo Carbon Free, emitido pela organização não-governamental (ONG) Iniciativa Verde,
por neutralizar as emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização do seu maior evento, a festa
Selo Carbon Free, emitido pela
ONG Iniciativa Verde
Bolsas recicladas feitas a partir de
lonas de propaganda inutilizadas
BANESTES • Relatório Anual 2008 33
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

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de fim de ano de seus empregados. As emissões de gás carbônico (CO2) foram compensadas com o plantio,
pelo Banco, de 174 árvores.
Em 2008, o Banestes concedeu linha de crédito para financiar um empreendimento pioneiro no Espírito Santo: a
implantação, pela Central de Tratamento de Resíduos de Vila Velha (CTRVV), de estrutura que permitirá a queima
ideal do biogás formado a partir da decomposição de matéria orgânica presente no lixo. Essa substância, se
lançada in natura na atmosfera, provoca impacto sobre o ambiente, à medida que contribui para engrossar a
emissão de gases que causam o aquecimento global.
O projeto da CTRVV é ambientalmente correto e permite à empresa gerar créditos de carbono para comercialização
em bolsas de mercadorias, conforme estabelece o Protocolo de Kyoto. Sem o financiamento do Banestes,
a implantação do projeto levaria mais de dois anos.
O Banco apoiou, ainda, o 4º Fórum das Águas do Rio Doce, na Universidade Aberta do Brasil (UAB) – Unidade
de Linhares, com foco especial na bacia hidrográfica do Rio Doce. Em 2008, o Banco foi parceiro, também,
na campanha promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) em defesa do meio
ambiente, que teve como objetivo incentivar a população a exigir do comércio capixaba o cumprimento da
chamada Lei Verde (Lei nº 8.745/2007). De autoria da deputada Luzia Toledo, a Lei obriga os estabelecimentos
comerciais a utilizar embalagens plásticas oxibiodegradáveis em substituição às sacolas comuns.
A Lei Verde, aprovada pelo governador Paulo Hartung em dezembro de 2007, estabeleceu o prazo de um ano
para que os estabelecimentos comerciais substituíssem as sacolas plásticas comuns por embalagens oxibiodegradáveis.
De acordo com a justificativa do projeto, a produção de plástico foi aumentada em 20 vezes nos
últimos 50 anos. Foram inutilizadas como lixo 90% dessa produção.
Promoção Social
A promoção social acontece por meio de parcerias com instituições que investem em projetos educacionais,
culturais e esportivos, alcançando, entre outros, crianças e adolescentes em estado de risco social. São parceiras
do Banestes as seguintes entidades:
Associação Capixaba de Combate ao
Câncer Infantil (Acacci) – Entidade de
Utilidade Pública sem fins lucrativos, que
proporciona assistência integral à criança
e ao adolescente com câncer, facilitando
o diagnóstico, viabilizando o tratamento
digno e humanizado, e contribuindo, assim,
para a melhoria das condições de
vida e para a elevação das chances de
cura. A Acacci possui o título de Entidade
de Utilidade Pública municipal, estadual
e federal.
Assistência integral a crianças e adolescentes com câncer, prestada pela Acacci
34 BANESTES • Relatório Anual 2008

Ação Comunitária do Espírito Santo (Aces) – Atua com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural,
econômico e psicossocial de comunidades periféricas, por meio de programas e projetos que têm como característica
primordial a colaboração entre lideranças empresariais e a comunidade. Entre as ações desenvolvidas
pela Aces está o Projeto Pequenos Talentos, que utiliza a dança como meio para desenvolvimento da arte,
elevação da autoestima e valorização da vida de crianças e adolescentes. Outro projeto que tem apoio do
Banestes é o Movimento, que proporciona, através da música e da dança, o desenvolvimento de habilidades e
potencialidades de percepção, criatividade, inteligência e imaginação. É voltado para crianças e adolescentes
em risco pessoal e social de Vale Encantado (Vila Velha), Bela Aurora e Vista Dourada (Cariacica).
Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc) – Tem como marca do seu trabalho a
promoção do bem-estar do paciente, considerando aspectos físicos, sociais, psíquicos e espirituais. Por meio
do Hospital Santa Rita de Cássia, a Afecc realiza, anualmente, cerca de 281 mil atendimentos a pacientes
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Centro de Apoio ao Cidadão (CAC) – Associação filantrópica, com trabalho voluntário, que presta serviços
na temática HIV/Aids. Atende a pacientes e familiares carentes ofertando alimentação, fraldas, medicação,
internação para recuperação e restabelecimento. Promove, também, oficinas de artesanato no intuito de gerar
emprego e renda. Por meio de cuidados biopsicossociais, busca a reinserção familiar, a promoção humana
e a cidadania. Com intervenções e palestras, pretende educar e prevenir, contribuindo para uma mudança
comportamental e a sensibilização para minimizar o preconceito e a discriminação.
Fundação Abrinq – Instituição sem fins lucrativos, a Fundação Abrinq é reconhecida como Organização Amiga
da Criança. Tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania da criança e do
adolescente. Atua nas áreas de prevenção e de erradicação do trabalho infantil, educação, políticas públicas,
saúde, protagonismo infantil, voluntariado, inclusão digital, prevenção à violência e fortalecimento de organismos
sociais de atendimento.
Cidade do Garoto / Sociedade Brasileira de Cultura Popular – Entidade de utilidade pública estadual e federal,
filantrópica e sem fins lucrativos. Busca oferecer a crianças e adolescentes condições necessárias para
a promoção da vida, formando cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres, capazes de intervir
em sua realidade. Desenvolve, com destaque, quatro ações: Projeto Informática Solidária, Projeto Capoeirando,
Projeto Show de Bola e Projeto Artes nas Mãos dos Garotos.
Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida (Coep) – Espaço de articulação de entidades, voltado
para a mobilização de suas associadas com o intuito de desenvolver projetos de natureza social. Foi criado em
1993, durante a grande mobilização social contra a fome e a miséria liderada pelo sociólogo Herbert de Souza
(Betinho). Presente em todos os Estados brasileiros, o Coep busca proporcionar melhor qualidade na formação
de crianças e adolescentes oriundos de famílias de baixa renda, através do desenvolvimento de iniciativas
complementares ao currículo pedagógico.
Junior Achievement do Espírito Santo (Jaes) – Organização mundial financiada por empresas, fundações
e pessoas físicas com o objetivo de desenvolver programas que estimulem o espírito de liderança e o empreendedorismo
jovem. Em sete anos, já atendeu, no Espírito Santo, a 60 mil alunos com o suporte de três
mil voluntários. O Banestes incentivou o voluntariado, estimulando seus profissionais a atuarem em escolas
de ensino fundamental e médio. O corpo funcional do Banco recebeu treinamento para que, em sala de aula,
BANESTES • Relatório Anual 2008 35
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
possa contribuir para despertar nos jovens e adolescentes o espírito empreendedor. Merece destaque o Projeto
Empresário Sombra, em que profissionais do Banestes receberam estudantes do ensino médio que, durante um
dia, tiveram a oportunidade de “seguir os passos” de vários profissionais do Banco na sua jornada de trabalho.
A iniciativa buscou possibilitar que os jovens tenham uma visão realista do mundo do trabalho e compreendam
de que maneira os conhecimentos adquiridos em sala de aula podem ser aplicados na carreira profissional.
Massa Social – Instituição que desenvolve projetos na área esportiva com crianças e jovens em estado de risco
social permanente, moradores da região da Grande São Pedro, em Vitória. Alcança o público com idade entre
7 e 21 anos, nas várias categorias do futebol de base. No primeiro semestre de 2008, os jovens participaram
da Copa Popular de Futebol, uma competição estadual. Também participam regularmente de competições das
categorias de base promovidas pela Federação de Futebol do Espírito Santo. O convênio com o Banestes tem
por objetivo proporcionar aos alunos o desenvolvimento de atividades sociais, profissionais e culturais, por
meio da vivência de situações reais da vida e do trabalho, como complemento do ensino esportivo-cultural.
O Banestes também investiu, em 2008, na forma de apoio a projetos de Responsabilidade Social e como doação
ao Fundo para Criança e Adolescente (FIA), um valor superior a R$ 100 mil. Os recursos foram destinados à
execução da política de proteção especial à criança e ao adolescente, por meio de financiamentos a projetos
implementados por programas de entidades governamentais e não-governamentais.
O Banco desenvolveu, ainda, diversas ações sociais em parceria com seus funcionários, mobilizando-os em
torno de campanhas que arrecadaram mais de duas toneladas de alimentos não-perecíveis, além de brinquedos,
material escolar, roupas e material de higiene.
Iniciativas esportivas e culturais
Neymara Carvalho, tetracampeã mundial de bodyboard
O apoio ao esporte, à cultura e a projetos sociais,
em 2008, teve um investimento da ordem de
R$ 977.390,40 por parte do Banestes, totalizando 54
projetos. Entre as parcerias esportivas mantidas pelo
Banco, destacam-se:
Bodyboard Neymara Carvalho – A atleta capixaba,
tetracampeã do circuito mundial (2003, 2004, 2007
e 2008), tem o patrocínio do Banestes desde 2003.
Com o patrocínio, o Banco reconhece o potencial de
uma atleta da terra, que vem superando adversidades
e obstáculos em busca de seus sonhos, e projeta o
nome do Espírito Santo internacionalmente. O patrocínio
também significa o reconhecimento do talento
capixaba no esporte.
36 BANESTES • Relatório Anual 2008

A Ação Esportiva Banestes beneficia crianças carentes
Liga Urbana de Streetball: combate ao risco social
Federação de Beach Soccer do Espírito Santo
(Febses) – Além de manter um calendário de
eventos com o Banestes, visando à exposição da
marca, a Federação promove clínicas de beach
soccer para beneficiados dos projetos sociais apoiados
pelo Banco. Em 2008, foram realizadas duas
clínicas. A primeira, durante a V Ação Esportiva
Banestes, em abril, que beneficiou a Associação
Lar Semente do Amor, instituição que atende a
236 crianças e adolescentes de Carapebus (Serra)
e bairros vizinhos. Em setembro, foi a vez de 136
crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, do
projeto Cidade do Garoto, também localizado no
município de Serra.
Liga de Desporto Capixaba – Promove anualmente a Copa Norte de Futebol Amador e a Copa Sul de Futebol
Amador, competições que acontecem em vários municípios do Estado. Com essa parceria, o Banestes busca
contribuir para o desenvolvimento do futebol capixaba e a descoberta de novos talentos.
Projeto Raquete Cidadã – Em 2008, o Banestes apoiou o Projeto Raquete Cidadã, que atende a crianças em
risco social, moradoras de bairros da Grande Vitória. Orientadas por professores e estagiários de Educação
Física, elas aprendem a prática do tênis. O Raquete Cidadã tem como finalidade proporcionar o desenvolvimento
de habilidades e oferecer atividades socioeducativas por meio da inclusão digital e do esporte. A meta
é capacitar e formar 50 crianças e adolescentes por ano.
Basquete Social – O Banestes destinou recursos para dois projetos desenvolvidos pela Liga Urbana de Streetball
(Lubs): o Brother’s Day e o Streetball Championship Project. Esses projetos têm por missão realizar um trabalho
educacional, esportivo e de inclusão de crianças e adolescentes em situação de risco social promovendo a
cidadania e a autoestima.
BANESTES • Relatório Anual 2008 37
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Na área cultural, entre outros projetos, receberam o apoio do Banestes, por meio da Lei Rouanet (federal), da
Lei Rubem Braga (município de Vitória) e da Lei Chico Prego (município de Serra):
Lei Rubem Braga
Gravação do DVD Moxuara – O novo trabalho musical do grupo capixaba, que tem 18 anos de estrada,
apresenta canções da MPB, violas caipiras e ritmos regionais, com uma mensagem diferenciada para a
comunidade escolar. A proposta do Moxuara é utilizar o caráter informativo das letras e a melodia de suas
canções para fazer da música um recurso estimulante para o crescimento e para o aprendizado, por meio da
integração entre as disciplinas.
Lei Chico Prego
Espetáculo Cantantes e Brincantes – O espetáculo da Cia. Fogazões de Artes Cênicas tem como finalidade
resgatar e valorizar a tradição popular de brincadeiras, jogos e cantigas. Busca oferecer ao público uma atividade
lúdica que foge dos padrões midiáticos, possibilitando o acesso a outras referências culturais constitutivas
do complexo cultural capixaba.
Lei Rouanet
Filme “O Guardião da Floresta” – A ficção é baseada na lenda da formação rochosa conhecida como “O
Frade e a Freira”, um dos cartões-postais do Sul do Espírito Santo. O filme é dirigido, principalmente, ao público
infanto-juvenil, carente de produções do cinema nacional. O apoio do Banestes foi por meio de incentivo ao
projeto audiovisual, com aquisição de cotas de investimento (subscrição de certificados junto à Comissão de
Valores Mobiliários – CVM).
O Museu de Arte do Espírito Santo recebe
a exposição sobre Dionísio Del Santo
Exposição Dionísio Del Santo: A Transversalidade do Concretismo – O
projeto da Artviva Produção Cultural é uma homenagem ao principal modernista
capixaba e um dos mais originais concretistas brasileiros. A mostra
consiste em uma retrospectiva das obras do artista. O projeto inclui, ainda, o
lançamento de um livro sobre sua vida e sua obra. Pintor, desenhista, gravador
e serígrafo, Dionísio Del Santo nasceu em Colatina, em 1925, e faleceu em
Vitória, em 1999.
38 BANESTES • Relatório Anual 2008

Demonstrações
Contábeis
Banestes S.A.
Banestes Seguros
Banestes DTVM

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEzEMBRO
DEMONSTRAÇãO DO RESULTADO
DEMONSTRAÇãO DAS MUTAÇõES DO PATRIMôNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇãO DO FLUxO DE CAIxA
DEMONSTRAÇãODO VALOR ADICIONADO
NOTAS ExPLICATIVAS àS DEMONSTRAÇõES CONTáBEIS PARA
OS ExERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2008 E 2007
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO | Em Milhares de Reais
ATIVO
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007
RECLASSIFICADO
2008 2007
RECLASSIFICADO
CIRCULANTE ..................................................................................................................... 5.418.094 5.172.093 5.490.637 5.238.326
Disponibilidades ............................................................................................................. 175.816 77.811 175.978 77.998
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 5)......................................................... 2.850.340 3.174.720 2.850.340 3.174.720
Aplicações no Mercado Aberto .......................................................................................... 2.780.413 3.006.848 2.780.413 3.006.848
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ......................................................................... 69.927 167.872 69.927 167.872
Tít. e Val. Mobiliários e Inst. Fin.e Derivativos (Notas 6 e 7) ........................................ 295.860 274.341 351.753 323.299
Carteira Própria ................................................................................................................ 267.005 269.645 322.898 318.603
Vinculados a Compromissos de Recompra ........................................................................ 28.380 – 28.380 –
Vinculados a Prestação de Garantias ................................................................................ – 20 – 20
Instrumentos Financeiros e Derivativos ............................................................................ 475 4.676 475 4.676
Relações Interfinanceiras (Notas 3.f, 8 e 10) ................................................................ 376.321 478.080 376.321 478.080
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar ............................................................................ 90 19 90 19
Créditos Vinculados:
. Depósitos no Banco Central ............................................................................................ 373.881 475.369 373.881 475.369
Correspondentes ............................................................................................................... 2.350 2.692 2.350 2.692
Relações Interdependências .......................................................................................... 88 5 88 5
Recursos em Trânsito de Terceiros .................................................................................... 3 5 3 5
Transferências Internas de Recursos................................................................................. 85 – 85 –
Operações de Crédito (Notas 9, 10 e 11.a) .................................................................... 1.255.667 872.491 1.255.667 872.491
Operações de Crédito:
. Setor Privado .................................................................................................................. 1.321.011 919.658 1.321.011 919.658
(Provisão para Perdas de Operações de Crédito) ............................................................... (65.344) (47.167) (65.344) (47.167)
Operações de Arrend. Mercantil (Notas 3.h, 9.a e d) .................................................... 13.947 9.278 13.947 9.278
Operações de Arrendamento a Receber:
. Setor Privado .................................................................................................................. 16.300 12.122 16.300 12.122
(Provisão para Perdas de Op. Arrend.Mercantil) ................................................................ (2.353) (2.844) (2.353) (2.844)
Outros Créditos ............................................................................................................... 433.978 274.719 445.651 287.029
Carteira de Câmbio (Nota 11.b) ........................................................................................ 324.811 166.316 324.811 166.316
Rendas a Receber ............................................................................................................. 43.397 26.659 43.274 27.152
Negociação e Intermediação de Valores ............................................................................ – – 113 161
Prêmios a Receber de Seguros .......................................................................................... – – 10.064 10.654
Diversos (Nota 12) ........................................................................................................... 74.021 87.309 75.640 88.311
(Provisão para Perdas de Outros Créditos) (Nota 9.d) ....................................................... (8.251) (5.565) (8.251) (5.565)
Outros Valores e Bens (Nota 13) .................................................................................... 16.077 10.648 20.892 15.426
Outros Valores e Bens ....................................................................................................... 13.623 12.007 13.973 12.196
(Provisões para Desvalorizações) ..................................................................................... (57) (3.110) (57) (3.110)
Despesas Antecipadas...................................................................................................... 2.511 1.751 2.515 1.761
Despesas de Comercialização Diferidas (Nota 20) ............................................................ – – 4.461 4.579
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .......................................................................................... 2.912.121 1.797.929 2.969.856 1.849.446
Tít.e Val. Mobiliários e Inst. Fin.e Derivativos (Notas 6 e 7) ......................................... 1.343.831 848.438 1.385.617 887.146
Carteira Própria ................................................................................................................ 699.804 465.324 741.590 504.032
Vinculados a Compromissos de Recompra ........................................................................ 581.308 340.251 581.308 340.251
Vinculados a Prestação de Garantias ................................................................................ 62.702 42.793 62.702 42.793
Instrumentos Financeiros e Derivativos ............................................................................ 17 70 17 70
BANESTES • Relatório Anual 2008 41
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Relações Interfinanceiras (Notas 3.f, 8 e 10) ................................................................ 125.809 240.266 125.883 240.336
Créditos Vinculados:
. Depósitos no Banco Central ............................................................................................ 9.126 4.701 9.126 4.701
. Depósitos Especiais no IRB ............................................................................................. – – 74 70
. SFH - Sistema Financeiro da Habitação .......................................................................... 116.683 235.565 116.683 235.565
Operações de Crédito (Notas 9, 10 e 11.a) .................................................................... 1.039.425 348.111 1.039.425 348.111
Operações de Crédito:
. Setor Privado .................................................................................................................. 1.085.297 407.672 1.085.297 407.672
(Provisão para Perdas de Operações de Crédito) ............................................................... (45.872) (59.561) (45.872) (59.561)
Operações de Arrend. Mercantil (Notas 3.h, 9.a e d) .................................................... 109.720 73.890 109.720 73.890
Operações de Arrendamento a Receber:
. Setor Privado .................................................................................................................. 112.010 76.198 112.010 76.198
(Provisão para Perdas de Op. Arrend. Mercantil) ............................................................... (2.290) (2.308) (2.290) (2.308)
Outros Créditos ............................................................................................................... 292.660 286.503 308.535 299.242
Carteira de Câmbio (Nota 11.b) ........................................................................................ 10 2.334 10 2.334
Diversos (Nota 12) ........................................................................................................... 301.722 290.162 317.597 302.901
(Provisão para Perdas de Outros Créditos) (Nota 9.d) ....................................................... (9.072) (5.993) (9.072) (5.993)
Outros Valores e Bens (Nota 13) .................................................................................... 676 721 676 721
Outros Valores e Bens ....................................................................................................... 676 721 676 721
PERMANENTE ................................................................................................................... 126.076 111.395 64.008 54.434
Investimentos ................................................................................................................. 69.606 64.553 5.406 5.439
Participações em Controladas-No País (Nota 14) ............................................................. 66.400 61.396 – –
Outros Investimentos ........................................................................................................ 4.235 4.241 6.481 6.569
(Provisão para Perdas) ..................................................................................................... (1.029) (1.084) (1.075) (1.130)
Imobilizado de Uso (Nota 3.q) ....................................................................................... 49.719 39.290 51.848 41.426
Imóveis de Uso ................................................................................................................. 1.646 1.657 3.482 3.446
Reavaliações de Imóveis de Uso ....................................................................................... 11.679 11.878 11.679 11.878
Outras Imobilizações de Uso ............................................................................................. 88.013 69.648 90.178 71.703
(Depreciações Acumuladas) ............................................................................................. (51.619) (43.893) (53.491) (45.601)
Intangível (Nota 3.r e s) .................................................................................................. 6.751 7.552 6.754 7.569
Ativos Intangíveis ............................................................................................................. 11.604 10.960 12.009 11.366
(Amortização Acumulada) ................................................................................................. (4.853) (3.408) (5.255) (3.797)
Total do ATIVO .................................................................................................................. 8.456.291 7.081.417 8.524.501 7.142.206
42 BANESTES • Relatório Anual 2008

PASSIVO
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007
RECLASSIFICADO
2008 2007
RECLASSIFICADO
CIRCULANTE ..................................................................................................................... 6.406.650 5.637.491 6.472.129 5.697.303
Depósitos (Nota 16) ........................................................................................................ 3.303.248 3.096.067 3.302.679 3.095.431
Depósitos à Vista .............................................................................................................. 1.015.862 640.143 1.015.293 639.507
Depósitos de Poupança ..................................................................................................... 975.946 1.235.223 975.946 1.235.223
Depósitos Interfinanceiros ................................................................................................ 22.900 25.592 22.900 25.592
Depósitos a Prazo ............................................................................................................. 1.286.490 1.188.409 1.286.490 1.188.409
Outros Depósitos .............................................................................................................. 2.050 6.700 2.050 6.700
Captações no Mercado Aberto (Nota 16) ....................................................................... 2.473.964 2.065.058 2.473.373 2.064.084
Carteira Própria ................................................................................................................ 608.128 339.603 607.537 338.629
Carteira de Terceiros ......................................................................................................... 1.865.836 1.725.455 1.865.836 1.725.455
Rec. Ac. Camb. Letr. Imob., Hip. e de Cred., Deb. e Similares (Nota 16) ...................... 34.424 74.124 34.424 74.124
Rec. de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Créd. e Similares ......................................... 34.424 74.124 34.424 74.124
Relações Interfinanceiras .............................................................................................. 2.852 6.782 2.852 6.782
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ............................................................................ 1.113 5.163 1.113 5.163
Correspondentes ............................................................................................................... 1.739 1.619 1.739 1.619
Relações Interdependências .......................................................................................... 9.714 9.886 9.714 9.886
Recursos em Trânsito de Terceiros .................................................................................... 9.714 9.793 9.714 9.793
Transferencias Internas de Recursos................................................................................. – 93 – 93
Obrigações por Empréstimos (Notas 11.c e 16) ............................................................ 332.616 183.197 332.616 183.197
Empréstimos no Exterior ................................................................................................... 332.616 183.197 332.616 183.197
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Notas 16 e 17) ................... 58.683 68.815 58.683 68.815
FINAME ............................................................................................................................ 20.229 5.788 20.229 5.788
Outras Instituições............................................................................................................ 38.454 63.027 38.454 63.027
Outras Obrigações .......................................................................................................... 191.149 133.562 257.788 194.984
Cobrança e Arrec.de Tributos e Assemelhados .................................................................. 2.050 753 2.050 753
Carteira de Câmbio (Nota 11.b) ........................................................................................ 41.401 1.394 41.401 1.394
Sociais e Estatutárias ....................................................................................................... 20.411 25.304 20.971 26.030
Fiscais e Previdenciárias .................................................................................................. 11.692 10.991 13.280 13.287
Negociação e Intermediação de Valores ............................................................................ – – 117 186
Provisões Técnicas (Notas 3.n, 18 e 20) ........................................................................... – – 58.638 53.099
Diversas (Nota 22) ........................................................................................................... 115.595 95.120 121.331 100.235
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................................................... 1.482.272 998.791 1.484.893 999.598
Depósitos (Nota 16) ........................................................................................................ 1.214.709 798.044 1.208.820 792.399
Depósitos a Prazo ............................................................................................................. 1.214.709 798.044 1.208.820 792.399
Rec. Ac. Camb. Letr. Imob., Hip. e de Cred., Deb. e Similares (Nota 16) ...................... 1.306 1.104 1.306 1.104
Rec. de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Créd. e Similares ......................................... 1.306 1.104 1.306 1.104
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Notas 16 e 17) ................... 121.832 29.533 121.832 29.533
FINAME ............................................................................................................................ 90.854 28.456 90.854 28.456
Outras Instituições............................................................................................................ 30.978 1.077 30.978 1.077
Outras Obrigações .......................................................................................................... 143.215 168.735 151.725 175.187
Fiscais e Previdenciárias .................................................................................................. 24.054 17.292 24.340 17.565
Diversas (Nota 22) ........................................................................................................... 119.161 151.443 127.385 157.622
Receitas Diferidas (Nota 3.v) ......................................................................................... 1.210 1.375 1.210 1.375
PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIA........................................................................................ – – 110 170
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Notas 24 e 27) ............................................................................ 567.369 445.135 567.369 445.135
Capital:
. De Domiciliados no País ................................................................................................. 436.368 312.625 436.368 312.625
Reservas de Capital .......................................................................................................... – 346 – 346
Reservas de Reavaliação:
. Reservas de Reav. Imóveis de Uso Próprio ...................................................................... 7.690 8.539 7.690 8.539
. Reservas de Reav. de Bens de Controladas ..................................................................... 191 200 191 200
Reservas de Lucros .......................................................................................................... 123.103 123.398 123.103 123.398
Ajustes de Avaliação Patrimonial ...................................................................................... 17 27 17 27
Total do PASSIVO .............................................................................................................. 8.456.291 7.081.417 8.524.501 7.142.206
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 43
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO | Em Milhares de Reais
DISCRIMINAÇÃO
SEGUNDO
SEMESTRE
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
2008 2008 2007
RECLASSIFICADO
2008 2007
RECLASSIFICADO
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA...................................... 636.375 1.125.639 816.446 1.133.977 823.172
Operações de Crédito ........................................................................ 261.277 453.368 347.778 453.368 347.778
Resultado do Arrendamento Mercantil (Nota 3.h) .............................. 11.126 20.553 18.493 20.553 18.493
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ................ 329.526 584.157 370.793 592.495 377.519
Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos ..................... 559 1.751 5.099 1.751 5.099
Resultado de Operações de Câmbio .................................................. 6.727 12.623 10.323 12.623 10.323
Resultado das Aplicações Compulsórias ........................................... 27.160 53.187 63.960 53.187 63.960
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................... (423.531) (757.627) (514.026) (756.857) (513.333)
Operações de Captação no Mercado ................................................. (400.601) (699.318) (473.640) (698.548) (472.947)
Operações de Empréstimos e Repasses ............................................ (4.148) (6.379) (3.125) (6.379) (3.125)
Provisão p/Perdas Op.Crédito,Ar.Mercantil e Outros Créditos c/
Carac.Conc.Crédito (Nota 9.d) .......................................................... (18.782) (51.930) (37.261) (51.930) (37.261)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................... 212.844 368.012 302.420 377.120 309.839
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS .................................. (101.747) (179.623) (205.880) (186.426) (207.973)
Receitas de Prestação de Serviços .................................................... 78.822 158.328 159.632 160.632 162.403
Rendas de Tarifas Bancárias ............................................................. 6.535 10.348 6.936 10.348 6.936
Prêmios Retidos ................................................................................ – – – 94.427 91.193
Variações das Provisões Técnicas ..................................................... – – – (258) 1.781
Sinistros Retidos ............................................................................... – – – (62.629) (55.576)
Despesas de Comercialização de Seguros ......................................... – – – (9.366) (9.064)
Despesas de Pessoal ........................................................................ (90.119) (174.827) (146.689) (185.725) (157.855)
Outras Despesas Administrativas ..................................................... (74.566) (143.789) (125.253) (149.868) (131.026)
Despesas Tributárias ........................................................................ (18.795) (36.141) (34.039) (39.699) (40.000)
Resultado de Participações em Controladas (Nota 14) ...................... 4.408 8.636 6.525 (32) (1.210)
Outras Receitas Operacionais (Nota 26.e)......................................... 18.151 42.903 25.923 48.920 32.785
Outras Despesas Operacionais (Nota 26.f) ....................................... (26.183) (45.081) (98.915) (53.176) (108.340)
RESULTADO OPERACIONAL ................................................................ 111.097 188.389 96.540 190.694 101.866
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 26.g) ..................................... (1.216) 1.775 4.729 1.790 4.807
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/O LUCRO E PARTICIPAÇÕES . 109.881 190.164 101.269 192.484 106.673
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................................. (19.871) (20.347) 70.427 (22.234) 65.660
Provisão para Imposto de Renda - Valores Correntes
(Notas 3.w e 21.a .1) ........................................................................ (12.310) (17.465) (15.699) (20.045) (19.362)
Provisão para Imposto de Renda - Valores Diferidos
(Notas 3.w e 21.a .2) ........................................................................ (3.064) (6.567) (6.996) (6.567) (6.996)
Provisão para Contribuição Social - Valores Correntes
(Notas 3.w e 21.a.1) ......................................................................... (9.364) (13.121) (7.780) (14.381) (9.149)
Ativo Fiscal Diferido - Imposto de Renda (Notas 3.w e 21.b.2) ............. 3.325 404 60.353 1.595 60.548
Ativo Fiscal Diferido - Contribuição Social (Notas 3.w e 21.b.2) ........ 1.542 16.402 40.549 17.164 40.619
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO ....................................... (3.312) (8.532) (11.044) (8.954) (11.616)
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS ............................ – – – (11) (65)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO ............................................................ 86.698 161.285 160.652 161.285 160.652
Juros Sobre o Capital Próprio (Notas 24.d.2 e 27.a) .......................... 13.353 26.707 19.907
Nº de Ações (Nota 24.a) ................................................................... 151.488.453 151.488.453 1.514.884.527
Lucro Líquido por lote de mil Ações (R$ 1,00) ................................... 572,31 1.064,67 106,05
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
44 BANESTES • Relatório Anual 2008

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO | Em Milhares de Reais
EVENTOS
CAPITAL
REALIZADO
ATUALIZADO
RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE LUCROS
ATUALIZAÇÃO
DE TÍTULOS
PATRIMONIAIS
ÁGIOS POR
SUBSCRIÇÃO
DE
AÇÕES
DE
IMÓVEIS
DE USO
PRÓPRIO
DE
CONTROLADAS
LEGAL ESTATUTÁRIA
AJUSTE DE
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL LUCROS
OU
DE
CONTROLADAS
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
SALDOS EM 31/12/2006 ............................................... 148.341 78 268 10.093 210 10.526 153.758 33 – 323.307
AUMENTO DE CAPITAL ...................................................
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL- TVM -
164.284 (10.526) (153.758) –
DISPONÍVEL P/VENDA ....................................................
REALIZAÇÃO DE RESERVA DE REAVALIAÇÃO LÍQUIDA
(6) (6)
DE IMPOSTOS ................................................................
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES S/ RESERVA DE
(1.350) (10) 1.360 –
REAVALIAÇÃO ................................................................ (204) (204)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......................................
DESTINAÇÕES:
160.652 160.652
- Reservas Constituídas ................................................ 8.033 115.365 (123.398) –
- Juros sobre o Capital Próprio
(R$ 13,14 por lote de mil ações) .................................
(19.907) (19.907)
- Dividendos (R$ 12,34 por lote de mil ações) ............... (18.707) (18.707)
SALDOS EM 31/12/2007 ............................................... 312.625 78 268 8.539 200 8.033 115.365 27 – 445.135
MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ........................................... 164.284 – – (1.554) (10) (2.493) (38.393) (6) – 121.828
SALDOS EM 31/12/2007 ............................................... 312.625 78 268 8.539 200 8.033 115.365 27 – 445.135
AUMENTO DE CAPITAL ...................................................
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL- TVM -
123.743 (78) (268) (8.033) (115.364) –
DISPONÍVEL P/VENDA ....................................................
REALIZAÇÃO DE RESERVA DE REAVALIAÇÃO LÍQUIDA
(10) (10)
DE IMPOSTOS ................................................................
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES S/ RESERVA DE
(398) (9) 407 –
REAVALIAÇÃO ................................................................ (451) (451)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......................................
DESTINAÇÕES:
161.285 161.285
- Reservas Constituídas ................................................ 8.065 115.037 (123.102) –
- Juros sobre o Capital Próprio
(R$ 176,29 por lote de mil ações) ...............................
(26.707) (26.707)
- Dividendos (R$ 78,44 por lote de mil ações) ............... (11.883) (11.883)
SALDOS EM 31/12/2008 ............................................... 436.368 – – 7.690 191 8.065 115.038 17 – 567.369
MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ........................................... 123.743 (78) (268) (849) (9) 32 (327) (10) – 122.234
SALDOS EM 30/06/2008 ............................................... 312.625 78 268 7.822 195 11.762 168.621 33 – 501.404
AUMENTO DE CAPITAL ...................................................
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL- TVM -
123.743 (78) (268) (8.033) (115.364) –
DISPONÍVEL P/VENDA ....................................................
REALIZAÇÃO DE RESERVA DE REAVALIAÇÃO LÍQUIDA
(16) (16)
DE IMPOSTOS ................................................................ (132) (4) 136 –
LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ......................................
DESTINAÇÕES:
86.698 86.698
- Reservas Constituídas ................................................ 4.336 61.781 (66.117) –
- Juros sobre o Capital Próprio
(R$ 88,15 por lote de mil ações) .................................
(13.353) (13.353)
- Dividendos (R$ 48,61 por lote de mil ações) ............... (7.364) (7.364)
SALDOS EM 31/12/2008 ............................................... 436.368 – – 7.690 191 8.065 115.038 17 – 567.369
MUTAÇÕES DO SEMESTRE ........................................... 123.743 (78) (268) (132) (4) (3.697) (53.583) (16) – 65.965
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 45
TOTAIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA | Em Milhares de Reais
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DISCRIMINAÇÃO 2008 2007 2008 2007
Fluxos de caixas das atividades operacionais
Lucro Líquido Ajustado .................................................................................................... 201.137 165.374 208.045 173.109
Lucro Líquido .................................................................................................................. 161.285 160.652 161.285 160.652
Ajuste ao Lucro Líquido: ................................................................................................. 39.852 4.722 46.760 12.457
Ajuste ao Valor de Mercado de T.V.M ................................................................................ 62 (57) 62 (57)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ............................................................... 51.930 37.261 51.930 37.261
Provisão/(Reversão) para Perdas de Bens Não de Uso Próprio ......................................... (1.081) (656) (1.081) (656)
Provisão/(Reversão) para Perdas de Investimentos ......................................................... (3) – (3) –
Provisão/(Reversão) para Créditos Vinculados-FCVS ....................................................... (5.130) (1.935) (5.130) (1.935)
Depreciações e Amortizações .......................................................................................... 10.987 8.981 11.347 9.419
Ajuste de Provisão para Passivos Trabalhistas, Civeis e Fiscais ....................................... 7.185 65.351 7.185 65.351
Ajuste de Provisão-Outras ............................................................................................... (3.265) 869 (3.265) 869
Ativo Fiscal Diferido ......................................................................................................... (16.806) (100.902) (18.759) (101.167)
Provisão para Imposto de Renda - Valores Diferidos ........................................................ 6.567 6.996 6.567 6.996
Resultado de Participação em Controlada ........................................................................ (8.636) (6.525) 32 1.210
JSCP e Dividendos Recebidos - Método de Custo ............................................................. (1.619) (977) (1.762) (1.102)
(Ganho) Perda na Alienação de Bens Não de Uso ............................................................ (19) (1.159) (19) (1.159)
(Ganho) Perda na Alienação de Investimentos ................................................................. (58) (708) (58) (708)
(Ganho) Perda na Alienação de Imobilizado de Uso .......................................................... (262) (1.817) (297) (1.930)
Resultado dos Acionistas Minoritários.............................................................................. – – 11 65
Variação de Ativos e Obrigações ...................................................................................... (302.677) 911.086 (306.350) 904.062
(Aumento) Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........................................ 64.893 (129.361) 64.893 (129.361)
(Aumento) Redução em T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos .............................. (516.974) (392.718) (526.925) (402.515)
(Aumento) Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil ..................... 97.063 (131.476) 97.063 (131.476)
(Aumento) Redução em Rel.Interfinanceiras/Interdependência (Ativos/Passivos)................... 120.097 202.385 120.093 202.380
(Aumento) Redução em Operações de Crédito e Arrend. Mercantil Financeiro.................... (1.164.088) (342.252) (1.164.088) (342.252)
(Aumento) Redução em Outros Créditos ............................................................................ (153.867) (55.419) (155.620) (57.703)
(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens .................................................................. (934) 275 (979) 941
Aumento (Redução) em Depósitos ..................................................................................... 623.846 850.847 623.669 849.650
Aumento (Redução) em Captações no Mercado Aberto ...................................................... 408.907 825.131 409.289 825.390
Aumento (Redução) em Recursos por Emissão de Títulos .................................................. (39.497) (19.454) (39.497) (19.454)
Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses ..................................... 231.586 98.691 231.586 98.691
Aumento (Redução) em Provisões Técnicas de Seguros .................................................... – – 5.539 (280)
Aumento (Redução) em Outras Obrigações ....................................................................... 26.456 4.503 28.792 10.117
Aumento (Redução) em Receitas Diferidas ........................................................................ (165) (66) (165) (66)
Caixa líquido das atividades operacionais ...................................................................... (101.540) 1.076.460 (98.305) 1.077.171
46 BANESTES • Relatório Anual 2008

BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DISCRIMINAÇÃO 2008 2007 2008 2007
Fluxos de caixas das atividades de Investimentos
Juros sobre o Capital Próprio Recebidos de Controladas .................................................... 1.671 3.094 – –
Dividendos Recebidos de Controladas ............................................................................... 1.345 65 – –
JSCP e Dividendos Recebidos - Método de Custo ............................................................... 1.619 977 1.762 1.102
Alienação de Bens Não de Uso Próprio .............................................................................. 3.812 5.093 3.812 5.093
Alienação de Investimentos ............................................................................................... 141 735 165 735
Alienação de Imobilizado de Uso ....................................................................................... 2.815 5.516 2.900 5.776
Baixas em Controladas...................................................................................................... 1 14 1 14
Aquisição de Bens Não de Uso Próprio .............................................................................. (7.154) (3.333) (7.154) (3.333)
Investimentos em Controladas .......................................................................................... (3) (2.624) – –
Outros Investimentos ........................................................................................................ (130) (68) (130) (125)
Aquisição de Imobilizado de Uso ....................................................................................... (18.458) (9.181) (18.786) (9.564)
Baixas no Intangível .......................................................................................................... 110 3.851 110 3.851
Aplicações no Intangível .................................................................................................... (4.781) (7.591) (4.781) (7.591)
Caixa líquido usado nas atividades de investimentos .................................................... (19.012) (3.452) (22.101) (4.042)
Fluxos de caixas das atividades de financiamentos
Variação das Participações dos Acionistas Minoritários ..................................................... – – (71) (125)
Aquisições de Ações para Tesouraria ................................................................................. – – (100) –
Juros sobre o Capital Próprio Pagos ................................................................................... (25.574) (19.009) (25.574) (19.009)
Dividendos Pagos .............................................................................................................. (15.356) (19.760) (15.356) (19.760)
Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos.................................................. (40.930) (38.769) (41.101) (38.894)
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA .......................... (161.482) 1.034.239 (161.507) 1.034.235
Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período .............................................................. 3.117.711 2.083.472 3.117.898 2.083.663
Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Período .............................................................. 2.956.229 3.117.711 2.956.391 3.117.898
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 47
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO | Em Milhares de Reais
DESCRIÇÃO
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
2008 2007 2008 2007
RECEITAS ........................................................................................................................... 1.287.063 976.405 1.397.906 1.085.816
Intermediação Financeira .................................................................................................. 1.125.639 816.446 1.133.977 823.172
Prestação de Serviços ....................................................................................................... 168.676 166.568 170.980 169.339
Provisão p/Perdas Op. Crédito, Ar. Mercantil e Outros Créditos c/ Carac. Conc.Crédito ...... (51.930) (37.261) (51.930) (37.261)
Operações com Seguros .................................................................................................... – – 94.169 92.974
Outras ............................................................................................................................... 44.678 30.652 50.710 37.592
DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................................................................... (705.697) (476.765) (704.927) (476.072)
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ............................................................................ (169.294) (208.080) (255.062) (287.390)
Materiais, Energia e Outros ............................................................................................... (119.818) (166.134) (131.442) (178.663)
Serviços de Terceiros ......................................................................................................... (49.476) (41.946) (51.625) (44.087)
Operações com Seguros .................................................................................................... – – (71.995) (64.640)
VALOR ADICIONADO BRUTO .............................................................................................. 412.072 291.560 437.917 322.354
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ..................................................................... (10.987) (8.982) (11.347) (9.419)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE ............................................ 401.085 282.578 426.570 312.935
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...................................................... 8.636 6.525 (32) (1.210)
Resultado de Equivalência Patrimonial .............................................................................. 8.636 6.525 (32) (1.210)
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR ................................................................................... 409.721 289.103 426.538 311.725
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ............................................................................ 409.721 289.103 426.538 311.725
PESSOAL ............................................................................................................................ 158.552 135.059 168.322 145.103
Remuneração Direta .......................................................................................................... 127.088 107.852 135.236 116.352
Benefícios ......................................................................................................................... 17.430 17.071 18.594 18.200
F.G.T.S ............................................................................................................................... 14.034 10.136 14.492 10.551
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES ............................................................................... 81.295 (13.714) 88.290 (1.292)
Federais ............................................................................................................................ 72.134 (22.585) 78.888 (10.521)
Estaduais .......................................................................................................................... 67 127 73 140
Municipais ........................................................................................................................ 9.094 8.744 9.329 9.089
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS ................................................................... 8.589 7.106 8.630 7.197
Aluguéis ............................................................................................................................ 8.589 7.106 8.630 7.197
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS.......................................................................... 161.285 160.652 161.296 160.717
Juros Sobre Capital Próprio................................................................................................ 26.707 19.907 26.707 19.907
Dividendos ........................................................................................................................ 11.883 18.707 11.883 18.707
Lucros Retidos/Prejuízo do Exercício .................................................................................. 122.695 122.038 122.695 122.038
Participação dos Não Controladores .................................................................................. – – 11 65
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
48 BANESTES • Relatório Anual 2008

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 | Em Milhares de Reais
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O BANESTES é uma sociedade anônima de capital aberto e de economia
mista. Organizado sob a forma de banco múltiplo, opera através de suas
carteiras de crédito comercial, rural, industrial, imobiliário, câmbio, arrendamento
mercantil, administração de cartão de crédito e de programa de
alimentação ao trabalhador - PAT, e também na administração de fundos
de investimentos.
Por meio de suas controladas, BANESTES Seguros S.A., BANESTES Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e BANESTES Administradora e
Corretora de Seguros Previdência e Capitalização Ltda., atua também nos
segmentos financeiros de seguros e distribuição, intermediação e administração
de recursos de terceiros.
As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de companhias
associadas, integrantes do conglomerado BANESTES. Os benefícios dos
serviços prestados entre essas companhias e os custos da estrutura operacional
e administrativa são absorvidas segundo a praticabilidade e a
razoabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis do BANESTES S.A. estão sendo apresentadas
de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404) sendo
adotada pela primeira vez no exercício de 2008 as alterações introduzidas
pela Lei n.º 11.638, contemplando ainda, as disposições contidas nas
instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).
Em conjunto com as Demonstrações Contábeis do BANESTES S.A., estão
sendo apresentadas as Demonstrações Contábeis Consolidadas, contemplando
ainda as disposições contidas nas normas do Conselho Nacional
de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP), preparadas de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), que requerem a eliminação dos saldos e
transações entre as empresas incluídas na consolidação. Na consolidação
das Demonstrações Contábeis foram incluídas as empresas controladas,
conforme relacionadas na nota 14. A parcela do patrimônio líquido atribuível
aos acionistas minoritários das controladas, em 31 de dezembro de
2008 e 2007, foi demonstrada como participação minoritária.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Apuração de Resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência.
b. Caixa e Equivalentes de Caixa - Para fins das Demonstrações do Fluxo
de Caixa e definição do CMN através da Resolução n.º 3.604/08, a
administração considera disponibilidades e aplicações interfinanceiras
de liquidez com conversibilidade imediata, risco insignificante de mudança
de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90
dias na data efetiva de aplicação.
c. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Representam os recursos
aplicados no mercado interbancário. São apresentados pelo valor
de resgate deduzido das receitas a apropriar correspondentes a períodos
futuros com base na variação do indexador e na taxa de juros
pactuados.
d. Títulos e Valores Mobiliários - Foram classificados e avaliados,
de acordo com a capacidade financeira de cada empresa, conforme
abaixo:
• Títulos para negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o
propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. Esses títulos
são avaliados pelo valor de mercado computando-se a valorização ou
a desvalorização em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa
no resultado do período.
• Títulos disponíveis para venda: títulos e valores mobiliários que não se
enquadram nas categorias títulos para negociação e títulos mantidos
até o vencimento. Esses títulos são avaliados pelo valor de mercado
computando-se a valorização ou a desvalorização em contrapartida a
conta destacada do Patrimônio Líquido, pelo valor líquido dos efeitos
tributários.
• Títulos mantidos até o vencimento: títulos e valores mobiliários para os
quais haja intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira
até o vencimento. Esses títulos são avaliados pelos respectivos custos
de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, os quais devem
impactar o resultado do período.
e. Instrumentos Financeiros e Derivativos - Os instrumentos financeiros
e derivativos são registrados, na data da aquisição, de acordo
com a intenção da Administração, levando-se em conta a finalidade de
proteção contra riscos (hedge) ou não, conforme Circular nº 3.082, de
30/01/2002, do Banco Central do Brasil.
Os derivativos que não atendem aos critérios de classificação do referido
normativo para hedge são registrados pelo valor de mercado, sendo os
ganhos e as perdas reconhecidos diretamente em resultados do período.
As operações com instrumentos financeiros e derivativos efetuados
em negociação associada à operação de captação de recursos, com o
mesmo prazo de vencimento e com a mesma contraparte da operação
associada, não são ajustadas a mercado, conforme Circular nº 3.150,
de 11/09/2002, do Banco Central do Brasil.
f. Relações Interfinanceiras - Os créditos junto ao FCVS, decorrentes de
saldos residuais e/ou quitações antecipadas de financiamentos imobiliários
com desconto, são registrados pelo seu valor nominal atualizados
pelos rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisão
para perdas por negativa de cobertura total ou parcial dos créditos por
parte do FCVS. Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado,
dada a intenção, por parte da Administração, de manter até seu
vencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.
g. Operações de Crédito - Constituídas, basicamente, de empréstimos
e financiamentos ao setor privado, com operações efetuadas as taxas
pré e pós-fixadas. São demonstradas pelos valores aplicados, acrescidos
dos rendimentos e atualizações monetárias até a data do balanço,
retificados das rendas a apropriar, quando aplicável.
h. Arrendamento Mercantil - As operações são contabilizadas da seguinte
forma:
h.1. Arrendamentos a Receber - Registra o valor das prestações a receber
no prazo do contrato, atualizadas monetariamente de acordo com os
índices e critérios estabelecidos contratualmente.
h.2. Rendas de Arrendamento a Apropriar - Conta retificadora do ativo
que registra as prestações a receber no prazo do contrato e são
atualizadas monetariamente na forma dos arrendamentos a receber.
A apropriação ao resultado é efetuada no momento em que as contraprestações
se tornam exigíveis.
h.3. Imobilizado de Arrendamento - Demonstrado ao custo menos depreciação
acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear,
observando as seguintes taxas anuais, para arrendamento de bens
novos, 10% para móveis, 5% ou 10% para máquinas e equipamentos,
20% para veículos, 20% para equipamentos de informática e 5% ou
10% para outros bens. Para arrendamento de bens usados, as cotas
anuais de depreciação, serão atribuídas pelo prazo restante de vida
útil maior entre a metade do prazo de vida útil admissível para o bem
arrendado novo e o restante da vida útil do bem, considerando esta
em relação à primeira instalação para utilização, com o benefício de
redução de 30% na vida útil do bem, previstos na legislação vigente.
Está composto por:
BANESTES • Relatório Anual 2008 49
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
BANESTES MÚLTIPLO
E CONSOLIDADO
2008 2007
Móveis ................................................................... 736 451
Máquinas e Equipamentos ..................................... 107.670 75.699
Veículos e Afins ..................................................... 95.297 65.498
Equipamentos de Informática ................................ 4.075 3.238
Outros Bens ........................................................... 1.271 933
Perdas em Arrendamento a Amortizar (líquido) ...... 243 282
Subtotal ................................................................ 209.292 146.101
Depreciações Acumuladas ..................................... (82.612) (57.555)
Superveniência de Depreciação ............................. 76.763 53.667
Total ...................................................................... 203.443 142.213
h.4. Superveniência (Insuficiência) de Depreciação - A Instituição ajustou
sua carteira de arrendamento mercantil pela diferença apurada
entre o valor contábil dos contratos e o valor presente de sua carteira à
taxa interna de retorno de cada contrato. O valor do ajuste é reconheci-
Saldos
Contabilizados
do como Superveniência (Insuficiência) de depreciação no imobilizado
de arrendamento, em contrapartida com conta de resultado, objetivando
compatibilizar as práticas contábeis, conforme Instrução n.º 58, de
17/12/1986, da Comissão de Valores Mobiliários e Circular n.º 1.429,
de 20/01/1989, do Banco Central do Brasil.
h.5. Resultado de Superveniência e Insuficiência de Depreciação -
As Rendas de Arrendamento - Recursos Internos - Superveniência de
Depreciação contabilizadas no exercício de 2008 foram de R$ 26.366
(R$ 28.079 em 2007).
h.6. Resultado na Alienação quando da Opção de Compra:
• Lucro - reconhecido por ocasião do exercício da opção de compra;
• Prejuízo - diferido para amortização no prazo de vida útil remanescente
do bem, registrado em perdas em arrendamento a amortizar.
h.7. As operações de arrendamento mercantil foram reclassificadas nas
Demonstrações Contábeis do Exercícios de 2008 e 2007 nos títulos
contábeis de arrendamento a receber, pelo valor presente, e de receitas
de operações de arrendamento mercantil. Os saldos em 31 de dezembro
são os seguintes:
Reclassificações
BANESTES MÚLTIPLO E CONSOLIDADO
2008 2007
Saldos nas
Demonstrações
Contábeis
Saldos
Contabilizados
Reclassificações
Saldos nas
Demonstrações
Contábeis
Operações de Arrendamento a Receber
Ativo Circulante ........................................................................................... 537 15.763 16.300 599 11.523 12.122
Ativo Realizável a Longo Prazo ..................................................................... – 112.010 112.010 – 76.198 76.198
Bens não de Uso Próprio de Arrendamento .................................................. 14 (14) – 22 (22) –
Imobilizado de Arrendamento....................................................................... 203.200 (203.200) – 141.931 (141.931) –
Diferido de Arrendamento ............................................................................ 243 (243) – 282 (282) –
Credores por Antecipação do Valor Residual
Passivo Circulante ....................................................................................... 39.279 (39.279) – 28.549 (28.549) –
Passivo Exigível a Longo Prazo ..................................................................... 36.405 (36.405) – 25.965 (25.965) –
Saldos ........................................................................................................ 128.310 88.320
Receitas de Oper. de Arrendamento Mercantil ....................................................... 70.635 (50.082) 20.553 58.062 (39.569) 18.493
Despesas de Oper. de Arrendamento Mercantil .......................................................... (50.082) 50.082 – (39.569) 39.569 –
i. Cartões de Crédito - As compras efetuadas pelos clientes nos cartões
de crédito são registradas até o vencimento das faturas no título
contábil 1.8.3.70.00-7 - Serviços Prestados a Receber em contrapartida
com os títulos contábeis 4.9.9.92.00-7 - Credores Diversos País,
descontadas das comissões pagas pelos estabelecimentos comerciais,
contabilizadas no título contábil 7.1.7.99.00-3 - Rendas de Prestação
de Serviços - Taxa de Administração.
Os saques financiados, faturas em atraso, rotativo e compras parceladas
com juros, pelo emissor, são contabilizados no título contábil
1.6.1.20.00-8 - Empréstimos - Pessoa Física.
j. Cartões Alimentação e Tíquetes Refeição - Registrado, quando efetuada
a venda dos créditos nos cartões alimentação e tíquetes refeição no
título contábil 1.8.3.70.00-7- Serviços Prestados a Receber em contrapartida
com o título contábil 4.9.9.92.00-7- Credores Diversos - País.
A receita de comissão é contabilizada no título contábil 7.1.7.99.00-3
- Rendas de Prestação de Serviços - Taxa de Administração, quando da
emissão dos créditos alimentação e tíquetes refeição e por ocasião da
solicitação de reembolso pela rede credenciada.
k. Provisão para Perdas de Operações de Crédito, Arrendamento
Mercantil e Outros Créditos com Característica de Concessão de
Crédito - Foi constituída sobre créditos concedidos com base no nível
de risco de cada cliente e operação, considerando suas garantias,
conjuntura econômica e histórico creditício, em conformidade com as
Resoluções do Conselho Monetário Nacional nºs 2.682, de 21/12/1999
e 2.697, de 24/02/2000 e nas Cartas-Circulares nºs 2.899, de
01/03/2000 e nº 2.903, de 23/03/2000, do Banco Central do Brasil.
l. Estimativas Contábeis - As Demonstrações Contábeis com base nas
práticas contábeis adotadas no Brasil permite que a Administração use
de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis.
Itens significativos sujeitos a essas estimativas, incluem as provisões
técnicas, o valor de realização dos ativos, as provisões para contingências,
dentre outros. A Administração da Companhia revisa as estimativas
e premissas pelo menos semestralmente. Entretanto, alguns valores
efetivos dessas operações poderão divergir dos valores estimados,
em face da subjetividade inerente ao processo de sua apuração.
m. Operações de Seguro de Danos e Pessoas - Os prêmios de seguro,
cosseguro aceito, prêmios cedidos e os respectivos custos de comer-
50 BANESTES • Relatório Anual 2008

cialização são registrados quando da emissão das apólices e reconhecidos
no resultado segundo o transcorrer da vigência de risco, através
da constituição das provisões de prêmios não ganhos e do diferimento
das despesas de comercialização.
n. Provisões Técnicas
• A Provisão de Prêmios Não Ganhos - Riscos Vigentes Emitidos (PPNG/
RVE) é constituída para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando
indenizações de despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer,
referentes aos riscos vigentes na data-base de cálculo. O cálculo
da PPNG apura a parcela de prêmios não ganhos relativa ao período de
cobertura do risco, em cada ramo, por meio de cálculos individuais por
apólice ou endosso representativos de todos os contratos de seguro
em vigor no mês de sua constituição e calculada com base em Nota
Técnica Atuarial - NTA.
• A Provisão de Prêmios Não Ganhos - Riscos Vigentes Não Emitidos
(PPNG/RVNE) tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não
ganhos referentes aos riscos assumidos e que estão em processo de
emissão. A PPNG-RVNE é calculada com base em Nota Técnica Atuarial
- NTA.
• A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) é fundamentada em método
prospectivo e constituída quando constatada insuficiência do saldo
da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) para a cobertura dos sinistros
a ocorrer, considerando as indenizações e as despesas relacionadas,
ao longo dos prazos a decorrer, referentes aos riscos vigentes
na data-base de cálculo. A PIP é calculada com base em Nota Técnica
Atuarial - NTA.
• A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída para a cobertura
dos valores a pagar por sinistros avisados até a data-base de cálculo,
considerando indenizações e despesas relacionadas, de acordo com a
responsabilidade retida pela Companhia. Para determinação do valor
provisionado dos sinistros em discussão judicial, os peritos reguladores
e assessores jurídicos efetuam as avaliações com base na importância
segurada e nas regulações técnicas, levando-se em conta a probabilidade
de resultado desfavorável para a Companhia. A PSL é calculada
com base em Nota Técnica Atuarial - NTA.
• A Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) para os seguros
de danos e pessoas é constituída para a cobertura dos sinistros
ocorridos e ainda não avisados até a data-base de cálculo, considerando
indenizações e despesas relacionadas, de acordo com a responsabilidade
retida pela Companhia, sendo calculada com base em Nota
Técnica Atuarial - NTA. A provisão de sinistros ocorridos e não avisados
do ramo do Seguro Danos Pessoais Causados por Veículo Automotores
- DPVAT é constituída com base nos valores informados pela Administração
do Convênio DPVAT.
• A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) é constituída mensalmente,
para garantir a complementação da PPNG, considerando todos os
riscos vigentes, emitidos ou não, assumidos pela Companhia. A PCP é
calculada com base em Nota Técnica Atuarial - NTA.
• A Provisão de Despesas Administrativas (PDA) é constituída com o objetivo
de cobrir o déficit administrativo, com base nos recursos oriundos
dos resultados administrativos apurados mensalmente pela Administração
do Convênio DPVAT.
o. Despesas Antecipadas - São contabilizadas as aplicações de recursos
antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em
exercícios seguintes e são apropriadas ao resultado, de acordo com a
vigência dos respectivos contratos.
p. Investimentos Permanentes - Os investimentos em sociedades controladas
são avaliados pelo método da equivalência patrimonial (nota
14). Os demais investimentos são avaliados pelo valor de aquisição,
corrigidos monetariamente até 31/12/1995 e deduzidos de provisão
para perda, quando aplicável.
q. Imobilizado - É registrado ao custo de aquisição ou construção, menos
depreciação acumulada, corrigidos monetariamente até 31/12/1995 e
da provisão para perdas por imparidade, quando aplicável. A depreciação
é calculada pelo método linear, observando-se as seguintes
taxas anuais: 10% para Móveis e Equipamentos de Uso, Sistemas de
Comunicação e de Segurança; 20% para Sistemas de Processamento
de Dados e Transportes e 4% para Imóveis de Uso-Edificações.
Os Imóveis de Uso Próprio, Terrenos e Edificações, foram reavaliados
com data-base de 31/10/2005 e a partir dessa data as Edificações
passaram a ser depreciadas com base no prazo remanescente de vida
útil dos imóveis indicados no Laudo de Avaliação.
r. Intangível - De acordo com a Lei n.º 11.638/07, de 28/12/2007, que
alterou a Lei das Sociedades por Ações, a partir do exercício social que
se encerrou em 31/12/2008, o ativo permanente passou a contemplar
o subgrupo “Intangível” e incluiu, formalmente, os direitos que tenham
por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o goodwill adquirido.
s. Diferido - É demonstrado ao custo incorrido, menos amortização acumulada.
É amortizado pelo método linear, em até 5 (cinco) anos ou de
acordo com os prazos contratuais de locação. Está composto por:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
Gastos em Imóveis de Terceiros (1). .............................................................................. 7.040 5.455 7.052 5.474
Gastos com Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (2) ............................................. 6.751 7.552 6.754 7.569
Outros Gastos (3) .......................................................................................................... 2.220 2.241 2.223 2.245
Total .............................................................................................................................. 16.011 15.248 16.029 15.288
(1) e (3) Reclassificado no Balanço Patrimonial para Imobilizado de
Uso - Outras Imobilizações de Uso;
(2) Reclassificado no Balanço Patrimonial para o Intangível.
Conforme a Lei n.º 11.638 o ativo diferido ficou restrito às despesas
pré-operacionais e aos gastos incrementais de reestruturação.
O artigo 37 da Medida Provisória n.º 449, de 03/12/2008, da Presidência
da República extinguiu o diferido e permitiu que o saldo existente em
31/12/2008 que, pela sua natureza, não pode ser alocado a outro grupo
de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização.
O Banco Central do Brasil divulgou em 03/12/2008 a Carta Circular
n.º 3.357, criando no COSIF o subgrupo Ativo Intangível, com desdobramento
dos Títulos Direitos por Aquisições de Folhas de Pagamento e
Outros Ativos Intangíveis, cujo saldo registra os valores pagos na aquisição
de outros ativos intangíveis identificáveis, adquiridos a partir da
data de entrada em vigor da referida Carta-Circular.
Por não possuir direitos na aquisição de folhas de pagamento e não ter
ocorrido aquisição de Ativos Intangíveis a partir da entrada em vigor da
Carta-Circular nº 3.357 até a data-base de 31/12/2008, o BANESTES
manteve o saldo contabilizado no diferido e reclassificou no Balanço
Patrimonial para os subgrupos Imobilizado de Uso e Intangível.
BANESTES • Relatório Anual 2008 51
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
t. Depósitos a Prazo, de Poupança, Interfinanceiros e Captações no
Mercado Aberto - As operações prefixadas são registradas pelo valor
futuro, retificadas pelas contas de despesas a apropriar e as operações
pós-fixadas pelo valor presente, atualizadas pela taxa de juros e variação
monetária, “pró-rata” dia até a data do balanço. Os compromissos
de recompra ou compra de títulos de renda fixa, a preço fixo, estão
integralmente lastreados pela carteira própria e por compromisso de
revenda ou venda.
u. Apropriação das Rendas de Operações de Crédito e das Despesas
de Depósitos e Obrigações por Empréstimos - As operações ativas
e passivas contratadas com encargos prefixados são contabilizadas
pelo montante pactuado (principal e encargos), sendo que a contrapartida
do montante dos encargos é registrada nas contas retificadoras
de “rendas e despesas a apropriar”. Os rendimentos e os encargos
escriturados nas contas retificadoras são apropriados mensalmente
às respectivas contas de receitas e despesas efetivas, em razão da
fluência dos prazos das operações.
As operações ativas e passivas com rendimentos/encargos postecipados,
são contabilizadas pelo valor inicial nas contas que registram os
direitos e obrigações. Mensalmente, são escriturados nessas contas os
juros e os ajustes do principal das operações decorrentes da variação
da unidade de correção, a crédito e a débito das respectivas contas de
receitas e de despesas efetivas.
v. Receitas Diferidas - Referem-se às rendas recebidas antes do cumprimento
do prazo da obrigação que lhes deram origem, incluindo
rendimentos não restituíveis, principalmente relacionadas a garantias
e fianças prestadas e anuidades de cartão de crédito. A apropria-
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
ção ao resultado é efetuada de acordo com a vigência dos respectivos
contratos.
w. Tributos - Calculado às alíquotas abaixo demonstradas, consideram,
para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente
a cada encargo.
• Imposto de Renda ......................................................................... 15%
• Adicional de Imposto de Renda ..................................................... 10%
• Contribuição Social ....................................................................... 15%
• Cofins .......................................................................................... 4%
• Pis ................................................................................................ 0,65%
• ISS ................................................................................................ Até 5%
A partir de 01/05/2008, a alíquota da contribuição social para empresas
dos setores financeiros e seguros foi majorada de 9% para 15%,
de acordo com a Medida Provisória n.º 413, de 03 de janeiro de 2008,
convertida na Lei n.º 11.727, de 23 de junho de 2008.
x. Valor de Recuperação de Ativos - Impairment - A Lei n.º 11.638/07
instituiu a análise periódica sobre a recuperação dos valores registrados
no ativo, principalmente, no imobilizado, no intangível e no diferido.
Essa análise deve ser efetuada como objetivo de se registrar as perdas
de valor quando o valor recuperável for menor que o contábil do ativo e
de revisar e ajustar os critérios de depreciação e amortização.
O Banco efetuou análise de recuperabilidade desses ativos bem
como contratou peritos especializados para efetuar avaliação de imóveis
de uso e não foi necessário constituir provisão para tal fim em
31/12/2008.
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
Disponibilidades .......................................................................................................... 175.816 77.811 175.978 77.998
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (*) .............................................................. 2.780.413 3.039.900 2.780.413 3.039.900
Aplicações no Mercado Aberto ...................................................................................... 2.780.413 3.006.848 2.780.413 3.006.848
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ..................................................................... – 33.052 – 33.052
Total ............................................................................................................................ 2.956.229 3.117.711 2.956.391 3.117.898
(*) Operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias.
5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
BANESTES MÚLTIPLO
E CONSOLIDADO
2008 2007
Aplicações no Mercado Aberto ................................................................................................................................................ 2.780.413 3.006.848
Revendas a Liquidar - Posição Bancada .............................................................................................................................. 914.538 1.281.879
Letras Financeiras do Tesouro .................................................................................................................................................. 248.146 833.695
Letras do Tesouro Nacional ...................................................................................................................................................... 604.502 448.184
Notas do Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................... 61.890 –
Revendas a Liquidar - Posição Financiada .......................................................................................................................... 1.865.875 1.724.969
Letras Financeiras do Tesouro .................................................................................................................................................. 1.517.057 309.209
Letras do Tesouro Nacional ...................................................................................................................................................... 15.508 1.415.760
Notas do Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................... 333.310 –
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ........................................................................................................................... 69.927 167.872
Aplicações em Dep.Interfinanceiros - Não Ligadas ................................................................................................................... 69.927 167.872
Total ........................................................................................................................................................................................... 2.850.340 3.174.720
52 BANESTES • Relatório Anual 2008

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS
a. Classificação por Tipo de Papel
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Tipo de Papel 2008 2007 2008 2007
Carteira Própria .......................................................................................................... 966.809 734.969 1.064.488 822.635
Letras Financeiras do Tesouro ....................................................................................... 419.398 325.199 452.300 348.138
Letras do Tesouro Nacional .......................................................................................... 2.008 – 2.008 –
Títulos Públicos Federais-CVS ...................................................................................... 452.466 332.138 452.466 332.138
Certificados de Depósitos Bancários - CDB ................................................................... 34.685 52.103 73.357 89.679
Cédula de Crédito Bancário........................................................................................... 19.601 10.208 19.601 10.208
Cotas de Fundos de Investimento - FIDC....................................................................... 38.648 15.319 62.410 42.432
Outros .......................................................................................................................... 3 2 2.346 40
Vinculados a Compromissos de Recompras ............................................................. 609.688 340.251 609.688 340.251
Letras Financeiras do Tesouro ....................................................................................... 609.688 340.251 609.688 340.251
Vinculados a Prestação de Garantias ........................................................................ 62.702 42.813 62.702 42.813
Letras Financeiras do Tesouro ....................................................................................... 62.702 42.813 62.702 42.813
Instrumentos Financeiros e Derivativos .................................................................... 492 4.746 492 4.746
Operações de Swap ...................................................................................................... 492 4.746 492 4.746
Total ............................................................................................................................. 1.639.691 1.122.779 1.737.370 1.210.445
Papel
b. Classificação por Tipo de Papel e Vencimento
BANESTES MÚLTIPLO
até 3
meses
2008
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Valor de
Mercado/
Contábil
Custo de
Aquisição
Atualizado
Títulos para Negociação (*) .............................................................. 38.648 – 81.046 9.317 11.174 140.185 140.190
Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................... – – 81.046 9.317 11.174 101.537 101.542
Cotas de Fundo de Investimento - FIDC .............................................. 38.648 – – – – 38.648 38.648
Títulos Mantidos Até o Vencimento ................................................... 52.385 103.290 112.161 404.702 826.968 1.499.506 1.499.506
Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................... – 745 100.272 115.716 415.906 632.639 632.639
Letras Financeiras do Tesouro - LFT A ................................................ 19.565 62.184 – 275.863 – 357.612 357.612
Letras do Tesouro Nacional-LTN ......................................................... – – 2.008 – – 2.008 2.008
Fundo de Comp. das Var. Salariais-CVS.............................................. 11.497 33.949 – – 407.020 452.466 452.466
Certificados de Depósitos Bancários .................................................. 21.254 6.006 7.425 – – 34.685 34.685
Cédula de Crédito Bancário ................................................................ – – 2.439 13.123 4.039 19.601 19.601
Outros ................................................................................................ – – – – 3 3 3
Instrumentos Financeiros e Derivativos .............................................. 69 406 17 – – 492 492
Total .................................................................................................... 91.033 103.290 193.207 414.019 838.142 1.639.691 1.639.696
Papel
BANESTES CONSOLIDADO
até 3
meses
2008
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Valor de
Mercado/
Contábil
Custo de
Aquisição
Atualizado
Títulos para Negociação (*) ............................................................. 52.289 27.165 81.046 9.317 11.174 180.991 180.996
Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. – – 81.046 9.317 11.174 101.537 101.542
Cotas de Fundo de Investimento - FIDC ............................................. 38.648 – – – – 38.648 38.648
Certificados de Depósitos Bancários ................................................. 13.641 25.031 – – – 38.672 38.672
Outros ............................................................................................... – 2.134 – – – 2.134 2.134
Títulos Disponíveis para Venda ........................................................ 2.874 12.004 41.786 – – 56.664 56.646
Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. 2.874 3.585 26.443 – – 32.902 32.884
Cotas de Fundo de Investimento- FIDC .............................................. – 8.419 15.343 – – 23.762 23.762
Títulos Mantidos Até o Vencimento .................................................. 52.384 103.498 112.162 404.703 826.968 1.499.715 1.499.715
Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. – 745 100.272 115.716 415.906 632.639 632.639
Letras Financeiras do Tesouro - LFT A ............................................... 19.565 62.183 – 275.864 – 357.612 357.612
Letras do Tesouro Nacional-LTN ........................................................ – – 2.008 – – 2.008 2.008
Fundo de Comp. das Var. Salariais-CVS............................................. 11.497 33.949 – – 407.020 452.466 452.466
Certificados de Depósitos Bancários ................................................. 21.254 6.006 7.425 – – 34.685 34.685
Cédula de Crédito Bancário ............................................................... – – 2.439 13.123 4.039 19.601 19.601
Outros ............................................................................................... – 209 – – 3 212 212
Instrumentos Financeiros e Derivativos ............................................. 68 406 18 – – 492 492
Total ................................................................................................... 107.547 142.667 234.994 414.020 838.142 1.737.370 1.737.357
BANESTES • Relatório Anual 2008 53
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Papel
BANESTES MÚLTIPLO
até 3
meses
2007
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Valor de
Mercado/
Contábil
Custo de
Aquisição
Atualizado
Títulos para Negociação (*) ............................................................. 15.319 – 111.222 10.991 – 137.532 137.475
Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. – – 111.222 10.991 – 122.213 122.156
Cotas de Fundo de Investimento- FIDC .............................................. 15.319 – – – – 15.319 15.319
Títulos Mantidos Até o Vencimento .................................................. 23.352 113.457 9.727 207.294 631.417 985.247 985.247
Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. – – 663 200.322 – 200.985 200.985
Letras Financeiras do Tesouro - LFT A ............................................... 17.302 54.728 – – 313.035 385.065 385.065
Fundo de Comp.das Var. Salariais-CVS.............................................. 4.082 12.912 – – 315.144 332.138 332.138
Certificados de Depósitos Bancários ................................................. – 43.109 8.994 – – 52.103 52.103
Cédula de Crédito Bancário ............................................................... – – – 6.972 3.236 10.208 10.208
Outros ............................................................................................... – – – – 2 2 2
Instrumentos Financeiros e Derivativos ............................................. 1.968 2.708 70 – – 4.746 4.746
Total ................................................................................................... 38.671 113.457 120.949 218.285 631.417 1.122.779 1.122.722
Papel
BANESTES CONSOLIDADO
até 3
meses
2007
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Valor de
Mercado/
Contábil
Custo de
Aquisição
Atualizado
Títulos para Negociação (*) ............................................................. 31.733 18.000 111.222 10.991 – 171.946 171.889
Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................... – – 111.222 10.991 – 122.213 122.156
Cotas de Fundo de Investimento - FIDC ............................................. 15.319 – – – – 15.319 15.319
Certificados de Depósitos Bancários .................................................. 16.414 18.000 – – – 34.414 34.414
Títulos Disponíveis para Venda ........................................................ 4.587 9.919 31.085 7.623 – 53.214 53.186
Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................... 1.425 5.660 8.231 7.623 – 22.939 22.911
Certificados de Depósitos Bancários .................................................. 3.162 – – – – 3.162 3.162
Cotas de Fundo de Investimento - FIDC ............................................. – 4.259 22.854 – – 27.113 27.113
Títulos Mantidos Até o Vencimento .................................................. 23.352 113.495 9.727 207.294 631.417 985.285 985.285
Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................... – – 663 200.322 – 200.985 200.985
Letras Financeiras do Tesouro - LFT A ................................................ 17.302 54.728 – – 313.035 385.065 385.065
Fundo de Comp. das Var. Salariais-CVS ............................................. 4.082 12.912 – – 315.144 332.138 332.138
Certificados de Depósitos Bancários .................................................. – 43.109 8.994 – – 52.103 52.103
Cédula de Crédito Bancário ................................................................ – – – 6.972 3.236 10.208 10.208
Outros ............................................................................................... – 38 – – 2 40 40
Instrumentos Financeiros e Derivativos ............................................. 1.968 2.708 70 – – 4.746 4.746
Total ................................................................................................... 59.672 141.414 152.034 225.908 631.417 1.210.445 1.210.360
(*) No balanço patrimonial, os títulos e valores mobiliários classificados
na categoria títulos para negociação são apresentados no ativo
circulante, conforme determina o parágrafo único do artigo 7º, da
Circular nº 3.068, do Banco Central do Brasil.
O valor de mercado dos títulos públicos federais é obtido a partir dos
preços de mercado secundário divulgado pela ANDIMA. Para os CVS e LFT
A foram utilizados o valor de custo de aquisição atualizado em função da
falta de parâmetros para cálculo do ajuste ao valor de mercado.
c. Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários
Em 31/12/2008, foram efetuadas reclassificações de Títulos e Valores
Mobiliários da categoria Mantidos Até o Vencimento para Negociação no
montante de R$ 20.497 (valor de custo atualizado) e R$ 20.491 (valor
de mercado) com reflexo negativo no resultado de R$ 6 em função da
política adotada pelo comitê de investimentos e aprovada pela administração
da instituição.
7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS
O BANESTES utiliza instrumentos derivativos (swap) para atender às necessidades
de seus clientes. Os contratos, são em sua totalidade associados
à operações de captação de recursos, com mesmo prazo de vencimento e
com a mesma contraparte da operação associada, não sendo ajustados a
mercado, conforme Circular nº 3.150, de 11/09/2002, do Banco Central do
Brasil. As operações apresentam os devidos controles de gerenciamento
de risco e estão pautadas dentro da política de atuação e estratégia da
Instituição.
As operações no mercado de derivativos apresentam os seguintes saldos:
Operações
de
Swap
BANESTES MÚLTIPLO E CONSOLIDADO
Valor do
Principal
2008 2007
Posição
Atualizada
Valor a
Receber
(a Pagar)
Valor do
Principal
Posição
Atualizada
Valor a
Receber
(a Pagar)
Posição Ativa
TR 33.720 35.754 492 60.332 75.232 4.746
Posição Passiva
DI 33.720 35.262 – 60.332 70.486 –
O valor de mercado dos instrumentos financeiros e derivativos não têm
diferença relevante em relação à sua posição atualizada.
54 BANESTES • Relatório Anual 2008

8. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Está composto por pagamentos e recebimentos a liquidar, representados por cheques e outros papéis remetidos ao serviço de compensação, por créditos vinculados
representados por cumprimentos das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista, depósitos de poupança e outros recursos, por créditos junto ao
Sistema Financeiro da Habitação - SFH, por Depósitos Especiais no IRB - Resseguros do Brasil e por Correspondentes, conforme demonstrados abaixo:
Forma de
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Descrição Remuneração
2008 2007 2008 2007
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar ....................................................... Sem Remuneração 90 19 90 19
Depósitos no Banco Central do Brasil ........................................................... 383.007 480.070 383.007 480.070
Depósitos à Vista e outros Recursos ................................................................ Sem Remuneração 165.939 71.592 165.939 71.592
Exigibilidade Adicional ..................................................................................... Taxa Selic – 168.992 – 168.992
Depósitos de Poupança ................................................................................... Índice Poupança 193.394 230.581 193.394 230.581
Outros Depósitos ............................................................................................. Sem Remuneração 5.918 4.204 5.918 4.204
Compulsório sobre Microcrédito ...................................................................... Sem Remuneração 9.126 4.701 9.126 4.701
Tesouro Nacional - Recolhimento Crédito Rural ............................................... Sem Remuneração 8.630 – 8.630 –
Sistema Financeiro da Habitação .................................................................. 116.683 235.565 116.683 235.565
SFH - Depósitos no FAHBRE ............................................................................ TR + Juros 456 632 456 632
SFH - Fundo de Compensação das Variações
Salariais .......................................................................................................... TR + Juros 137.256 265.686 137.256 265.686
Provisão p/ Perdas com FCVS .......................................................................... Sem Remuneração (21.029) (30.753) (21.029) (30.753)
Depósitos Especiais no IRB - Resseguros do Brasil ..................................... DI - Cetip – – 74 70
Correspondentes ............................................................................................ Sem Remuneração 2.350 2.692 2.350 2.692
Total ................................................................................................................. 502.130 718.346 502.204 718.416
9. CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL E OUTROS CRÉDITOS COM CARACTERÍSTICAS DE CONCESSÃO DE CRÉDITOS
a. Classificação das Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos com Características de Concessão de Créditos
BANESTES MÚLTIPLO E
CONSOLIDADO
Itens 2008 2007
Adiantamentos ........................................................................................................................................................................... 2.108 797
Empréstimos .............................................................................................................................................................................. 1.691.316 877.248
Títulos Descontados ................................................................................................................................................................... 159.748 124.115
Financiamentos .......................................................................................................................................................................... 221.603 82.360
Financiamentos em Moedas Estrangeiras ................................................................................................................................... 6.642 6.359
Financiamentos Rurais ............................................................................................................................................................... 256.331 149.459
Financiamentos Imobiliários ....................................................................................................................................................... 68.560 86.992
Total de Operações de Crédito ................................................................................................................................................. 2.406.308 1.327.330
Arrendamento Mercantil ............................................................................................................................................................. 128.310 88.320
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio................................................................................................................................. 224.074 170.882
Outros Créditos c/Características de Concessão de Créditos....................................................................................................... 15.711 10.498
Total da Carteira de Op. de Crédito, Ar. Mercantil e Outros Créditos com Características de Concessão Créditos ............ 2.774.403 1.597.030
(Provisão para Perdas de Op. de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos
c/Características de Concessão de Créditos) ..............................................................................................................................
(122.464) (115.830)
Total .......................................................................................................................................................................................... 2.651.939 1.481.200
BANESTES • Relatório Anual 2008 55
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Créditos
b. Vencimento e Direcionamento dos Créditos
BANESTES MÚLTIPLO E CONSOLIDADO
2008 2007
Prestações
Vencidas Prestações a Vencer
a partir de até de 91 a acima de
15 dias 90 dias 360 dias 360 dias Total
Prestações
Vencidas Prestações a Vencer
a partir de até de 91 a acima de
15 dias 90 dias 360 dias 360 dias Total
Setor Público ......................... 1 46 138 16 201 – 51 153 – 204
Municipal ............................... 1 46 138 16 201 – 51 153 – 204
Setor Privado ......................... 64.186 794.227 712.099 1.203.690 2.774.202 47.428 577.746 483.370 488.282 1.596.826
Comércio ................................ 7.693 329.002 124.761 58.707 520.163 4.530 223.458 79.265 26.653 333.906
Habitação............................... 413 12.260 25.950 29.937 68.560 631 10.164 26.859 49.338 86.992
Indústria ................................ 11.444 227.607 137.401 166.852 543.304 8.778 176.319 87.938 60.776 333.811
Int. Financeiros ...................... 43 387 233 271 934 – 333 92 144 569
Outros Serviços ...................... 3.300 49.712 53.871 125.918 232.801 3.807 48.395 38.114 86.987 177.303
Pessoas Físicas...................... 40.510 148.210 304.497 658.892 1.152.109 28.725 98.562 177.503 209.996 514.786
Rural ...................................... 783 27.049 65.386 163.113 256.331 957 20.515 73.599 54.388 149.459
Total ........................................ 64.187 794.273 712.237 1.203.706 2.774.403 47.428 577.797 483.523 488.282 1.597.030
c. Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos com Características de Concessão de Créditos por Nível de Risco
BANESTES MÚLTIPLO E CONSOLIDADO
2008 2007
Saldo da Carteira Provisão Saldo da Carteira Provisão
Nível de Operações
Operações
Risco Curso Curso Saldo Total % % Const. Saldo Curso Curso Saldo Total % % Const. Saldo
Normal Anormal
Normal Anormal
AA 1.481.371 – 1.481.371 53,4 – – 616.988 – 616.988 38,6 – –
A 536.399 – 536.399 19,3 0,5 2.682 283.906 – 283.906 17,8 0,5 1.420
B 487.924 24.930 512.854 18,5 1,0 5.128 457.852 14.703 472.555 29,6 1,0 4.726
C 39.231 20.890 60.121 2,2 3,0 1.804 30.008 16.291 46.299 2,9 3,0 1.389
Subtotal 2.544.925 45.820 2.590.745 93,4 – 9.614 1.388.754 30.994 1.419.748 88,9 – 7.535
D 24.490 13.930 38.420 1,4 10,0 3.842 31.818 7.233 39.051 2,4 10,0 3.905
E 9.010 10.260 19.270 0,7 30,0 5.781 3.463 5.195 8.658 0,5 30,0 2.597
F 2.673 10.460 13.133 0,5 50,0 6.567 7.843 10.839 18.682 1,2 50,0 9.341
G 36.196 17.720 53.916 1,9 70,0 37.741 43.254 18.209 61.463 3,9 70,0 43.024
H 19.450 39.469 58.919 2,1 100,0 58.919 15.852 33.576 49.428 3,1 100,0 49.428
Subtotal 91.819 91.839 183.658 6,6 112.850 102.230 75.052 177.282 11,1 108.295
Total 2.636.744 137.659 2.774.403 100,0 122.464 1.490.984 106.046 1.597.030 100,0 115.830
% 95,0 5,0 100,0 4,41 93,4 6,6 100,0 7,3
d. Movimentação da Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos com Características de Concessão de Créditos
BANESTES MÚLTIPLO
E CONSOLIDADO
2008 2007
Saldo Inicial da Prov. p/ Perdas da Carteira de Crédito ......................................................................................................... 115.830 121.424
(+) Constituição/Complemento ................................................................................................................................................. 108.958 79.240
(-) Reversão ............................................................................................................................................................................... 57.028 41.979
Efeito Líquido no Resultado ......................................................................................................................................................... 51.930 37.261
(-) Transferência para Prejuízo (Contas de Compensação) .......................................................................................................... 45.296 42.855
Saldo Final da Prov. p/ Perdas da Carteira de Crédito ........................................................................................................... 122.464 115.830
- Provisão para Perdas de Operação de Crédito ......................................................................................................................... 111.216 106.728
- Provisão para Perdas de Arrendamento Mercantil ................................................................................................................... 4.643 5.152
- Prov. para Out. Créd. com Carac. de Conc. de Créditos ........................................................................................................... 6.605 3.950
56 BANESTES • Relatório Anual 2008

e. Concentração de Crédito
Descrição
Valor
BANESTES MÚLTIPLO E CONSOLIDADO
2008 2007
% da
Carteira Valor
% da
Carteira
10 maiores devedores .................................................................................................. 595.575 21,47 156.558 9,80
50 seguintes maiores devedores ................................................................................... 482.353 17,39 276.256 17,30
100 seguintes maiores devedores ................................................................................. 321.853 11,60 190.361 11,92
Demais devedores ........................................................................................................ 1.374.622 49,54 973.855 60,98
Total da Carteira ......................................................................................................... 2.774.403 100,00 1.597.030 100,00
f. Montante de Operações Renegociadas e Recuperadas
No exercício de 2008 foram renegociadas Operações de Crédito no
montante de R$ 15.298 (R$ 5.476 em 2007) e a recuperação de Créditos
em Liquidação anteriormente baixados contra a Provisão foi de
R$ 28.873 (R$ 20.418 em 2007).
10. CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Os financiamentos imobiliários no montante de R$ 68.560 (R$ 86.992 em
2007) são efetuados de acordo com as normas do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH). As operações são garantidas pela hipoteca em 1º grau
dos imóveis financiados e contam com seguros que cobrem riscos de morte
e invalidez permanente do devedor e danos físicos do imóvel financiado. As
apropriações das receitas são efetuadas de acordo com a periodicidade de
capitalização prevista contratualmente.
O montante total dos financiamentos imobiliários de R$ 68.560 (R$ 86.992
em 2007) encontra-se segregado da seguinte forma:
a. Operações enquadradas no programa de liquidação antecipada dos
financiamentos habitacionais sem cobertura do Fundo de Compensação
de Variações Salariais (FCVS), regidos pelo plano de equivalência
salarial (PES), totalizam um montante de R$ 56.133 (R$ 71.823 em
2007).
Foi elaborado pela área de Crédito Imobiliário em maio/2005 programa
de liquidação antecipada dos financiamentos habitacionais,
incentivada com descontos no saldo devedor. Em virtude de serem
relevantes estes descontos concedidos aos mutuários, o BANESTES,
reclassificou estas operações para níveis de riscos mais elevados,
de forma estar em conformidade com o artigo 1º, da Resolução nº
2.682, de 21/12/1999, do Conselho Monetário Nacional. Encontra-se
constituída na carteira provisão para perdas de operações de crédito,
o montante de R$ 44.145 (R$ 57.822 em 2007). Durante o exercício
de 2008 foram liquidados 97 (noventa e sete) contratos, com valor
total da dívida de R$ 19.440, sendo desembolsado pelos mutuários
o valor de R$ 5.553, consequentemente proporcionando desconto no
montante de R$ 13.886.
No exercício de 2007, foram liquidados 106 (cento e seis) contratos, com
valor total da dívida de R$ 16.712, sendo desembolsado pelos mutuários
o valor de R$ 5.595, gerando desconto no montante de R$ 11.117.
b. As operações cobertas pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais
(FCVS), totalizam um montante de R$ 10.557 (R$ 12.033 em
2007) com previsão de desconto conforme critérios estabelecidos na
Lei nº 10.150.
c. As demais operações totalizam um montante de R$ 1.870 (R$ 3.136
em 2007).
As liquidações antecipadas e os saldos remanescentes ao término do
prazo contratual na Carteira de Crédito Imobiliário, cobertas pelo Fundo
de Compensação de Variações Salariais (FCVS), estão apresentadas
sob o título de Créditos Vinculados - SFH - Fundo de Compensação
de Variações Salariais - FCVS, na rubrica Relações Interfinanceiras, e
montam R$ 137.256 (R$ 265.686 em 2007). Em 31/12/2008 encontra-se
provisionado o valor de R$ 21.029 (R$ 30.753 em 2007), com
objetivo de cobrir perdas decorrentes de contratos que poderiam ser
inabilitados pelo administrador do FCVS.
Com o recebimento dos valores pagos pela STN, referente aos processos
de novações de 01/05, 01/10 e 01/12/2006, em dezembro/2008
providenciamos a baixa do ativo no total de R$ 152.274.
Com base em critérios de provisão, aprovados pela Diretoria, no exercício
de 2008 efetuamos a reversão de provisão no valor de R$ 5.130
(R$ 1.935 em 2007).
Os créditos junto ao FCVS assumidos pela União (Lei nº 10.150/2000),
serão convertidos em títulos federais com retorno no prazo de 30 (trinta)
anos, sempre contados a partir de 01/01/1997, com pagamento
mensal de juros (6,17% a.a., para contratos com recursos próprios,
e 3,12% a.a., com recursos do FGTS) a partir de 01/01/2005, e pagamento
de principal a partir de 01/01/2009, com prestações calculadas
pelo Sistema de Amortização Constante - SAC.
Com base na Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do Banco Central do
Brasil, o BANESTES registra os títulos CVS, recebidos pela securitização
dos Créditos Vinculados, como “Mantidos até o Vencimento - Não Competitivos”,
tendo em vista a capacidade financeira da Instituição (Vide
Classificação Nota 6).
11. OPERAÇÕES DE CÂMBIO
a. Operações de Crédito - As operações de crédito em financiamentos em
moedas estrangeiras totalizam R$ 6.642 (R$ 6.359 em 2007).
b. Outros Créditos e Outras Obrigações - Os saldos das contas que
registram as operações de câmbio são:
BANESTES MÚLTIPLO
E CONSOLIDADO
ATIVAS 2008 2007
Circulante ............................................................ 324.811 166.316
Câmbio Comprado a Liquidar ................................. 276.717 160.296
Direitos sobre Vendas de Câmbio ........................... 37.106 1.011
(Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos) ... (1.021) (655)
Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos .. 12.009 5.664
Realizável a Longo Prazo .................................... 10 2.334
Câmbio Comprado a Liquidar ................................. 9 2.333
Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos .. 1 1
PASSIVAS
Circulante ............................................................ 41.401 1.394
Câmbio Vendido a Liquidar .................................... 37.096 1.011
Obrigações por Compras de Câmbio ...................... 227.612 170.882
(Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio) ......... (224.074) (170.882)
Outras ................................................................... 767 383
BANESTES • Relatório Anual 2008 57
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
c. Obrigações por Empréstimos - As obrigações por empréstimos correspondem substancialmente a operações realizadas junto a banqueiros no exterior, destinadas
a operações para financiamentos de exportações e importações. Essas obrigações estão contratadas em dólar americano no montante de R$ 330.170
(R$ 182.837 em 2007), e em outras moedas no montante de R$ 2.446 (R$ 360 em 2007) e estão sujeitas à variação cambial e juros de mercado.
O BANESTES tem como política trabalhar com a posição de câmbio nivelada e, para tanto, busca em sua mesa de câmbio realizar operações casadas, mantendo,
assim, o equilíbrio na sua posição e em suas contas representativas em moeda estrangeira do ativo (direitos) e passivos (obrigações).
12. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Itens 2008 2007 2008 2007
Circulante .................................................................................................................... 74.021 87.309 75.640 88.311
Adiantamentos e Antecipações Salariais........................................................................ 4.935 5.371 5.192 5.659
Créditos Tributários de Impostos e Contribuições (1) ..................................................... 39.935 47.630 39.935 47.630
Devedores por Compra de Valores e Bens ...................................................................... 1.339 – 1.339 –
Devedores por Depósitos em Garantia:
* Para Interposição Recursos Trabalhistas ................................................................... 8.418 10.672 8.418 10.672
* Outros Depósitos Judiciais ......................................................................................... 2.725 1.345 2.725 1.345
Impostos e Contribuições a Compensar (3) .................................................................... 273 161 348 285
Pagamentos a Ressarcir ................................................................................................ 7.009 7.389 6.431 6.805
Títulos e Créd. a Receber-Sem Carac. Conc. Crédito ...................................................... 2.463 2.592 2.541 2.720
Devedores Diversos - País ............................................................................................. 5.444 8.069 5.444 8.069
Outros ........................................................................................................................... 1.480 4.080 3.267 5.126
Realizável a Longo Prazo ............................................................................................ 301.722 290.162 317.597 302.901
Créditos Tributários de Impostos e Contribuições (1) ..................................................... 138.173 113.671 140.391 113.936
Devedores por Compra de Valores e Bens ...................................................................... 2.363 – 2.363 –
Devedores por Depósitos em Garantia:
* Para Interposição Recursos Fiscais: (2)..................................................................... 97.002 85.864 104.818 92.652
Receita Federal do Brasil - COFINS ........................................................................... 40.715 36.733 43.044 38.875
Previdência Social - INSS .......................................................................................... 29.836 27.328 33.773 31.181
Imposto de Renda e Contribuição Social-Lei 8.200 .................................................... 16.071 15.814 16.071 15.814
Outros Depósitos para Interposição Fiscal ................................................................. 10.380 5.989 11.930 6.782
* Para Interposição Recursos Trabalhistas ................................................................... 21.327 20.961 21.328 20.980
* Outros Depósitos Judiciais ......................................................................................... 1.234 3.401 3.640 5.446
Impostos e Contribuições a Compensar (3) .................................................................... 30.192 57.746 33.626 61.368
Pagamentos a Ressarcir ................................................................................................ 4.132 2.567 4.132 2.567
Títulos e Créd. a Receber-Sem Carac. Conc. Crédito ...................................................... 7.297 4.114 7.297 4.114
Outros ........................................................................................................................... 2 1.838 2 1.838
(1) Vide composição na Nota 21.b;
(2) Vide descrição de Processos Judiciais na Nota Explicativa nº 23;
(3) Estão registrados em Impostos e Contribuições a Compensar, no Realizável a Longo Prazo, no BANESTES S.A. e todas as suas Controladas, créditos oriundos do
PIS com base na declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso
Extraordinário n.º 1487452/RJ, bem como com base na Resolução n.º 49/95 do Senado Federal. Afastados os Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, foi aplicada
a Lei Complementar n.º 7/70 (instituidora do PIS), eis que, após o advento da Constituição Federal de 1988, ficou vedado o tratamento desigual entre empresas
públicas e privadas. Esta ação transitou em julgado em 14/06/07. Em 24/03/2008 foi deferido o pedido de habilitação do crédito junto à DEINF/RFB/RJ para o
procedimento da compensação. Assim, com base na sentença que transitou em julgado, o BANESTES vem procedendo a compensação.
13. OUTROS VALORES E BENS
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Itens 2008 2007 2008 2007
Circulante ................................................................................................................... 16.077 10.648 20.892 15.426
Bens Não de Uso Próprio .............................................................................................. 12.323 10.881 12.323 10.881
(Provisões para Desvalorizações) ................................................................................. (57) (3.110) (57) (3.110)
Material em Estoque ..................................................................................................... 1.300 1.126 1.650 1.315
Despesas Antecipadas.................................................................................................. 2.511 1.751 2.515 1.761
Despesas de Comercialização Diferidas ........................................................................ – – 4.461 4.579
Realizável a Longo Prazo ........................................................................................... 676 721 676 721
Bens Não de Uso Próprio .............................................................................................. 676 721 676 721
58 BANESTES • Relatório Anual 2008

14. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS NO PAÍS
BANESTES MÚLTIPLO
Itens 2008 2007
Saldo no início do exercício ......................................................................................................................................................... 61.396 54.871
Resultado das Participações em Controladas .............................................................................................................................. 8.636 6.525
Aumento de Capital na Controlada Banestes Seguros S.A. .......................................................................................................... – 2.584
Compra de Ações Acionistas Minoritários da Banestes DTVM ..................................................................................................... 3 26
Ágio na Compra de Ações Acionistas Minoritários da Banestes DTVM ......................................................................................... (1) 14
Baixa Ágio na Compra de Ações Acionistas Minoritários da Banestes DTVM ................................................................................................... – (14)
Ganho na Participação no Investimento Controlada Banestes DTVM ........................................................................................... – 2
Ajuste TVM no patrimônio líquido da Controlada (Banestes Seguros) .......................................................................................... (10) (6)
Juros Sobre Capital Próprio ......................................................................................................................................................... (2.187) (2.573)
Dividendos .................................................................................................................................................................................. (1.437) (33)
Saldo no fim do exercício ......................................................................................................................................................... 66.400 61.396
Itens
Principais dados relativos às sociedades controladas:
BANESTES
Seguros S.A.
BANESTES
Distrib. de Títulos e Val.
Mobiliários S.A.
BANESTES
Adm. Cor. de Seguros,
Prev. e Capitalização Ltda. Total
Capital Realizado Atualizado
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 48.801 4.542 4.000 –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Patrimônio Líquido Ajustado
35.863 4.542 2.900 –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 58.998 7.510 5.636 –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Quantidade Ações/Quotas possuídas:
– Ações Ordinárias/Quotas (mil)
53.697 7.869 5.837 –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 14.767.812 1.357.291 4.000 –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Percentual de Participação
14.767.812 1.357.100 2.900 –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 99,84 99,80 99,80 –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Lucro Líquido do Exercício
99,71 99,79 99,78 –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 7.491 1.192 1.597 –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Saldo das Operações em Controladas
Ativos (Passivos)
8.023 (263) 1.421 –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 562 (567) (5.906) –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Receitas (Despesas)
67 (988) (5.728) –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 5.692 176 (600) –
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Resultado da Equivalência Patrimonial
5.540 319 (477) –
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 7.446 1.190 – 8.636
31 de dezembro de 2007 .....................................................................................
Valor Contábil dos Investimentos
6.791 (266) – 6.525
31 de dezembro de 2008 ..................................................................................... 58.905 7.495 – 66.400
31 de dezembro de 2007 ..................................................................................... 53.544 7.852 – 61.396
BANESTES • Relatório Anual 2008 59
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
• Aquisição, pelo BANESTES, de ações da BANESTES Distribuidora de
Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Em reunião realizada em 28/03/2008, a diretoria do BANESTES aprovou
a compra das ações da empresa controlada BANESTES Distribuidora de
Títulos e Valores Mobiliários S.A. pertencentes aos acionistas minoritários,
mediante pagamento do valor patrimonial de 31/12/2007, no valor
de R$ 0,005786211 por ação, acrescido de ágio de 100% do respectivo
valor patrimonial.
Até 31 de dezembro de 2008, o BANESTES adquiriu a quantidade de
190.754 ações, resultando em aumento de participação de 99,7868%
para 99,8008%.
• Ações em Tesouraria BANESTES Seguros S.A.
Em reunião realizada em 04/09/2007, a Diretoria da BANESTES Seguros
S.A. deliberou sobre a recompra de ações pertencentes a acionistas mi-
15. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Transação
As transações do BANESTES Múltiplo com as controladas estão relacionadas a seguir:
Juros Sobre o Capital Próprio e Dividendos:
noritários, estabelecendo com preço de aquisição o valor patrimonial de
31/10/2007, no valor de 0,003579009876 por ação, acrescido do ágio
de 50% do respectivo valor patrimonial. Foram adquiridas 18.663.605
ações no valor de R$ 67 acrescido de ágio de R$ 33, totalizando R$ 100,
contabilizado no Patrimônio Líquido em Ações em Tesouraria.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12/11/2008, foi aprovado
o cancelamento das Ações em Tesouraria.
• O BANESTES participa indiretamente da BANESTES Administradora
Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda. por meio de
sua controlada BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A., que detém 99,9970% de suas quotas.
• As demonstrações contábeis das controladas são examinadas pelos
mesmos auditores independentes do BANESTES S.A. - Banco do Estado
do Espírito Santo.
Ativos
(Passivos)
BANESTES MÚLTIPLO
2008 2007 2008 2007
Ativos
(Passivos)
Receitas
(Despesas)
Receitas
(Despesas)
BANESTES Seguros S.A. ................................................................................................. 493 – 1.977 2.187
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A ......................................... 38 – 210 386
Depósitos à Vista:
BANESTES Seguros S.A .................................................................................................. (524) (532) – –
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ........................................ (20) (20) – –
BANESTES Adm. Corretora de Seg., Prev. e Capitalização Ltda ....................................... (24) (84) – –
Depósitos a Prazo:
BANESTES Adm. Corretora de Seg., Prev. e Capitalização Ltda. ...................................... (5.889) (5.644) (659) (556)
Obrigações por Operações Compromissadas:
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A ......................................... (591) (974) (111) (138)
Demais Transações:
BANESTES Seguros S.A. ................................................................................................. 593 599 3.715 3.353
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ........................................ 6 6 77 71
BANESTES Adm. Corretora de Seg., Prev. e Capitalização Ltda. ...................................... 7 – 59 79
Os valores acima referem-se a operações envolvendo o BANESTES e suas empresas controladas, e foram eliminados nas demonstrações contábeis consolidadas.
a. Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos referem-se a valores destinados pelas empresas;
b. As transações com partes relacionadas foram efetuadas pelas taxas médias praticadas no mercado, vigentes nas datas das operações, considerando a ausência
de risco;
c. As demais transações referem-se a receitas de cobrança, convênio de cooperação técnica e resultado com imóveis entre o BANESTES e as empresas do conglomerado
, e são cobrados de acordo com o contrato mantidos entre as partes e pela utilização de estrutura física e de pessoal para as operações de corretagens,
capitalização e seguros.
60 BANESTES • Relatório Anual 2008

16. DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO, RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS LETRAS IMOBILIÁRIAS E HIPOTECÁRIAS, DEBÊNTURES
E SIMILARES, OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR E OBRIGAÇÕES POR REPASSE NO PAÍS
Descrição
sem
vencimento
BANESTES MÚLTIPLO
2008
até
3 meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Depósitos ................................................................... 2.641.651 79.510 582.087 1.154.455 53.408 6.846 4.517.957
À Vista ....................................................................... 1.015.862 – – – – – 1.015.862
Poupança ................................................................... 975.946 – – – – – 975.946
Interfinanceiros .......................................................... – 22.900 – – – – 22.900
Judiciais (*) ............................................................... 647.793 – – – – – 647.793
A Prazo ...................................................................... – 56.610 582.087 1.154.455 53.408 6.846 1.853.406
Outros ........................................................................ 2.050 – – – – – 2.050
Captações no Mercado Aberto – 2.473.964 – – – – 2.473.964
Rec. Aceites Camb. Let. Imob. e Hipot. Créditos,
Debêntures e Similares ............................................. – 2.948 31.476 1.306 – – 35.730
Recursos Letras Hipotecárias ..................................... – 580 29.134 1.306 – – 31.020
Recursos Letras de Créd. Imob ................................... – 2.368 2.342 – – – 4.710
Empréstimos no Exterior ........................................... – 126.905 205.711 – – – 332.616
Repasses no País ....................................................... – 35.406 23.277 82.528 30.331 8.973 180.515
Total ............................................................................ 2.641.651 2.718.733 842.551 1.238.289 83.739 15.819 7.540.782
(*) Os Depósitos Judiciais estão incluídos no saldo de Depósitos a Prazo no Balanço Patrimonial.
Descrição
sem
vencimento
BANESTES CONSOLIDADO
2008
até
3 meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Depósitos ................................................................... 2.641.082 79.510 582.087 1.150.637 53.163 5.020 4.511.499
À Vista ....................................................................... 1.015.293 – – – – – 1.015.293
Poupança ................................................................... 975.946 – – – – – 975.946
Interfinanceiros .......................................................... – 22.900 – – – – 22.900
Judiciais (*) ............................................................... 647.793 – – – – – 647.793
A Prazo ...................................................................... – 56.610 582.087 1.150.637 53.163 5.020 1.847.517
Outros ........................................................................ 2.050 – – – – – 2.050
Captações no Mercado Aberto – 2.473.373 – – – – 2.473.373
Rec. Aceites Camb. Let. Imob. e Hipot. Créditos,
Debêntures e Similares ............................................. – 2.948 31.476 1.306 – – 35.730
Recursos Letras Hipotecárias ..................................... – 580 29.134 1.306 – – 31.020
Recursos Letras de Créd. Imob ................................... – 2.368 2.342 – – – 4.710
Empréstimos no Exterior ........................................... – 126.905 205.711 – – – 332.616
Repasses no País ....................................................... – 35.406 23.277 82.528 30.331 8.973 180.515
Total ............................................................................ 2.641.082 2.718.142 842.551 1.234.471 83.494 13.993 7.533.733
(*) Os Depósitos Judiciais estão incluídos no saldo de Depósitos a Prazo no Balanço Patrimonial.
BANESTES • Relatório Anual 2008 61
Total
Total
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Descrição
sem
vencimento
BANESTES MÚLTIPLO
2007
até
3 meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Depósitos .................................................................... 2.406.615 106.707 582.745 759.533 36.564 1.947 3.894.111
À Vista ........................................................................ 640.143 – – – – – 640.143
Poupança .................................................................... 1.235.223 – – – – – 1.235.223
Interfinanceiros ........................................................... – 25.592 – – – – 25.592
Judiciais (*) ................................................................ 524.549 – – – – – 524.549
A Prazo ....................................................................... – 81.115 582.745 759.533 36.564 1.947 1.461.904
Outros ......................................................................... 6.700 – – – – – 6.700
Captações no Mercado Aberto ................................... – 2.065.058 – – – – 2.065.058
Rec. Aceites Camb. Let. Imob. e Hipot. Créditos,
Debêntures e Similares .............................................. – 18.702 55.422 1.104 – – 75.228
Recursos Letras Hipotecárias ...................................... – 16.258 49.333 1.104 – – 66.695
Recursos Letras de Créd. Imob .................................... – 2.444 6.089 – – – 8.533
Empréstimos no Exterior ............................................ – 103.344 79.853 – – – 183.197
Repasses no País ........................................................ – 30.785 38.030 17.198 10.528 1.807 98.348
Total ............................................................................. 2.406.615 2.324.596 756.050 777.835 47.092 3.754 6.315.942
(*) Os Depósitos Judiciais estão incluídos no saldo de Depósitos a Prazo no Balanço Patrimonial.
Descrição
sem
vencimento
BANESTES CONSOLIDADO
2007
até
3 meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
3 a 5
anos
acima de
5 anos
Depósitos ................................................................... 2.405.979 106.707 582.745 755.753 36.346 300 3.887.830
À Vista ....................................................................... 639.507 – – – – – 639.507
Poupança ................................................................... 1.235.223 – – – – – 1.235.223
Interfinanceiros .......................................................... – 25.592 – – – – 25.592
Judiciais (*) ............................................................... 524.549 – – – – – 524.549
A Prazo ...................................................................... – 81.115 582.745 755.753 36.346 300 1.456.259
Outros ........................................................................ 6.700 – – – – – 6.700
Captações no Mercado Aberto ................................. – 2.064.084 – – – – 2.064.084
Rec. Aceites Camb. Let. Imob. e Hipot. Créditos,
Debêntures e Similares ............................................. – 18.702 55.422 1.104 – – 75.228
Recursos Letras Hipotecárias ..................................... – 16.258 49.333 1.104 – – 66.695
Recursos Letras de Créd. Imob ................................... – 2.444 6.089 – – – 8.533
Empréstimos no Exterior ........................................... – 103.344 79.853 – – – 183.197
Repasses no País ....................................................... – 30.785 38.030 17.198 10.528 1.807 98.348
Total ............................................................................ 2.405.979 2.323.622 756.050 774.055 46.874 2.107 6.308.687
(*) Os Depósitos Judiciais estão incluídos no saldo de Depósitos a Prazo no Balanço Patrimonial.
17. OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS
Representam recursos captados junto a instituições oficiais e outras instituições, os quais são repassados a clientes, fomentando o desenvolvimento econômico
do Estado do Espírito Santo.
Instituição Linha Recursos Captados
Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S.A. Nossocrédito 13.912 14.483
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social BNDES Automático/FINAME 111.083 34.244
Secretaria do Tesouro Nacional FUNCAFÉ 55.520 49.621
Total 180.515 98.348
62 BANESTES • Relatório Anual 2008
Total
Total

18. GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICAS
Para a garantia das Provisões Técnicas, a Controlada BANESTES Seguros S.A. manteve os seguintes ativos:
BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007
Provisões Técnicas .................................................................................................................................................................. (58.638) (53.099)
Direitos Creditórios .................................................................................................................................................................... 6.620 6.842
Depósitos Judiciais .................................................................................................................................................................... 1.719 1.771
Provisões Técnicas para Garantia .......................................................................................................................................... (50.299) (44.486)
Títulos de Renda Fixa - Privados ................................................................................................................................................ 40.806 37.576
Títulos de Renda Fixa - Públicos ................................................................................................................................................ 32.902 22.939
Fundos de Investimentos ........................................................................................................................................................... 23.938 27.121
Imóveis ...................................................................................................................................................................................... 3.217 3.290
Total de Ativos .......................................................................................................................................................................... 100.863 90.926
19. PRÊMIOS, SINISTROS E COMISSÕES DOS PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO
BANESTES CONSOLIDADO
Prêmios Ganhos / PG Sinistros Retidos / PG (%) Comercialização / PG (%)
Grupos de Ramos 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007
Automóvel ...................................................... 67.094 65.349 73,27 64,96 14,36 14,71
Pessoas (1) .................................................... 26.994 26.609 48,15 47,03 17,63 16,31
Patrimonial (2) ............................................... 162 1.427 184,68 36,69 36,00 30,73
Demais Ramos ............................................... 13 83 – – – –
Total ............................................................... 94.263 93.468 66,44 59,46 15,33 15,39
(1) Pessoas inclui Vida em Grupo e Acidentes Pessoais e Prestamista;
(2) Patrimonial inclui Incêndio, Compreensivo Residencial, Condomínio e Empresarial, Riscos de Engenharia e Riscos Diversos.
20. PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS
BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007
Provisão de Prêmios não Ganhos - PPNG - RVE (*) ................................................................................................................ 23.141 23.510
Auto ............................................................................................................................................................................................. 22.582 22.725
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 556 642
Outros ......................................................................................................................................................................................... 3 143
Provisão de Prêmios não Ganhos - PPNG - RVNE (*) .............................................................................................................. 1.124 1.299
Auto ............................................................................................................................................................................................. 1.101 1.142
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 23 148
Outros ......................................................................................................................................................................................... – 9
Provisão de Insuficiência de Prêmios (*) ................................................................................................................................ 1.750 775
Auto ............................................................................................................................................................................................. 1.034 535
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 716 227
Outros ......................................................................................................................................................................................... – 13
Sinistros a Liquidar (*) ............................................................................................................................................................. 27.159 21.942
Auto ............................................................................................................................................................................................. 8.107 7.667
DPVAT .......................................................................................................................................................................................... 13.555 9.690
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 4.746 3.678
Outros ......................................................................................................................................................................................... 751 907
Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (*) ........................................................................................................... 4.078 4.089
Auto ............................................................................................................................................................................................. 789 482
DPVAT .......................................................................................................................................................................................... 1.104 858
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 2.103 2.660
Outros ......................................................................................................................................................................................... 82 89
Provisão Complementar de Prêmios (*) .................................................................................................................................. 840 1.206
Auto ............................................................................................................................................................................................. 114 115
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 726 1.081
Outros ......................................................................................................................................................................................... – 10
Provisão de Despesas Administrativas (*) .............................................................................................................................. 546 278
DPVAT .......................................................................................................................................................................................... 546 278
Despesas de Comercialização Diferidas .................................................................................................................................. 4.461 4.579
Auto ............................................................................................................................................................................................. 4.225 4.280
Pessoas ....................................................................................................................................................................................... 236 241
Outros ......................................................................................................................................................................................... – 58
(*) Conforme notas explicativas 3.n. Provisões Técnicas.
BANESTES • Relatório Anual 2008 63
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
21. IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Descrição
a. Imposto de Renda e Contribuição Social
a.1. Base de Cálculo de Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
IR CS IR CS IR CS IR CS
Resultado antes da trib. e participações ......................................... 190.164 190.164 101.269 101.269 194.942 194.942 109.534 109.534
Participações estatutárias no lucro ................................................. (8.532) (8.532) (11.044) (11.044) (8.954) (8.954) (11.616) (11.616)
Juros sobre o capital próprio ........................................................... (26.707) (26.707) (19.907) (19.907) (29.166) (29.166) (22.768) (22.768)
Base de cálculo .............................................................................. 154.925 154.925 70.318 70.318 156.822 156.822 75.150 75.150
Adições (exclusões) de caráter permanente .................................... (32.844) (6.501) (28.941) (595) (26.101) 254 (23.513) 4.832
Adições (exclusões) de caráter temporário ...................................... (17.970) (6.928) 56.389 56.627 (16.028) (4.986) 61.381 61.618
Lucro tributável antes das compensações ...................................... 104.111 141.496 97.766 126.350 114.693 152.090 113.018 141.600
Comp.Prej.Fiscais e base negativa .................................................. (31.233) – (29.320) – (31.233) – (29.320) –
Base de cálculo após compensações .............................................. 72.878 141.496 68.446 126.350 83.460 152.090 83.698 141.600
Alíquota normal (15% *) ................................................................ 10.931 18.850 10.267 11.371 12.519 20.115 12.555 12.743
Adicional de imposto de renda (10%) ............................................. 7.264 – 6.821 – 8.275 – 8.274 –
Valores devidos............................................................................... 18.195 18.850 17.088 11.371 20.794 20.115 20.829 12.743
Programa de alimentação ao trabalhador ....................................... (236) – (411) – (247) – (422) –
Incentivos Fiscais – Patrocínio doações .......................................... (336) – (467) – (337) – (527) –
Compensação da CSLL devida c/ a Opção artigo 8º da MP nº 2.158-35 ... – (5.655) – (3.407) – (5.655) – (3.407)
Imposto de Renda e Contr.Social a Pagar ........................................ 17.623 13.195 16.210 7.964 20.210 14.460 19.880 9.336
Provisão dif. da realização reserva de reavaliação .......................... (158) (74) (511) (184) (165) (79) (518) (187)
Despesa de Prov. de IR e CS- Val. Correntes ............................... 17.465 13.121 15.699 7.780 20.045 14.381 19.362 9.149
* A partir de 01/05/2008, a alíquota da contribuição social para empresas dos setores financeiros e seguros foi elevada para 15%, de acordo com a Medida
Provisória n.º 413, de 03 de janeiro de 2008, convertida na Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008.
a.2. Provisão para Imposto de Renda Diferido:
BANESTES MÚLTIPLO
E CONSOLIDADO
2008 2007
Superveniência de Depreciação ................................................................................................................................................. 6.567 6.996
Total .......................................................................................................................................................................................... 6.567 6.996
Descrição
b. Crédito Tributário
b.1. Movimentação dos saldos do Crédito Tributário:
Em 2008:
Saldo em
31/12/2007
Adições
(Exclusões)
Saldo em
31/12/2008
BANESTES MÚLTIPLO
Crédito
Tributário
Provisão para Outros Valores e Bens ............................................................................. 3.110 (3.053) 57 23
Provisão para Contingências Trabalhistas ..................................................................... 66.645 (18.105) 48.540 19.416
Provisão para Contingências Cíveis .............................................................................. 14.735 (2.819) 11.916 4.766
Ajuste a Valor de Mercado T.V.M .................................................................................... 981 81 1.062 425
Provisão para Devedores Duvidosos ............................................................................. 125.628 14.314 139.942 55.977
Glosa F.C.V.S. - Contratos Encerrados ........................................................................... 30.753 (9.723) 21.030 8.412
Provisão para Riscos Fiscais ........................................................................................ 19.826 (19.826) – –
Provisão para Outros Créd. Sem Características de Oper. Créd.- Convênio .......................... – 181 181 72
Provisão para Contingências - INSS .............................................................................. 11.078 1.148 12.226 4.890
Provisão para Contingências - Honorários Advocatícios ................................................ 2.987 15 3.002 1.201
Provisão para Oper.Créd.Sem Características de Oper.Créd. ......................................... 2.025 – 2.025 810
Provisão para Contingências - INCRA ........................................................................... 442 218 660 264
Provisão para Contingências - COFINS ......................................................................... 36.733 3.982 40.715 16.286
Provisão para Contingências - ARREC.INSS ................................................................. – 2.512 2.512 1.005
Provisão Oper. Cred. Sem Caract. de Oper. Cred -Proj.Cap ............................................ – 1.561 1.561 624
Provisão para Outros Créditos - Resolução nº 494 ........................................................ 2.213 1.340 3.553 1.421
Provisão para Outros Créditos - COPRI ......................................................................... 1.257 – 1.257 503
Provisão para Outros Créditos - PROVARZEAS KFW ....................................................... 304 – 304 122
Provisão para Outros Créditos - Correspondente Bancário ............................................ 127 – 127 51
Provisão para Resolução nº 696 ................................................................................... – 9.920 9.920 3.968
Provisão para Contingências - Passivos Fiscais ............................................................ 820 71 891 271
Outras Provisões .......................................................................................................... 649 231 880 352
Total Créditos Fiscais de Adições Temporárias .............................................................. 320.313 (17.952) 302.361 120.859
Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. 149.540 (31.229) 118.311 29.578
Contrib. Social-Opção artigo 8º MP nº 2.158-35, de 24/08/01 ...................................... 33.326 (5.655) 27.671 27.671
Total do Crédito Tributário Ativado ................................................................................ 178.108
64 BANESTES • Relatório Anual 2008

Descrição
Saldo em
31/12/2007
Adições
(Exclusões)
BANESTES CONSOLIDADO
Saldo em
31/12/2008
Crédito
Tributário
Provisão para Outros Valores e Bens ............................................................................ 3.110 (3.053) 57 23
Provisão para Contingências Trabalhistas .................................................................... 66.702 (18.051) 48.651 19.460
Provisão para Contingências Cíveis ............................................................................. 14.899 (2.666) 12.233 4.893
Ajuste a Valor de Mercado T.V.M ................................................................................... 981 81 1.062 425
Provisão para Devedores Duvidosos ............................................................................ 125.628 14.314 139.942 55.977
Glosa F.C.V.S. - Contratos Encerrados .......................................................................... 30.753 (9.723) 21.030 8.412
Provisão para Riscos Fiscais ....................................................................................... 20.262 (19.974) 288 115
Provisão para Outros Créd. Sem Características de Oper. Créd.- Convênio ................... – 181 181 72
Provisão para Contingências - INSS ............................................................................. 11.878 2.823 14.701 5.881
Provisão para Contingências - Honorários Advocatícios ............................................... 2.987 15 3.002 1.201
Provisão para Oper.Créd. Sem Características de Oper. Créd ....................................... 2.025 – 2.025 810
Provisão para Contingências - INCRA .......................................................................... 459 227 686 275
Provisão para Contingências - COFINS ........................................................................ 40.751 4.259 45.010 18.004
Provisão para Contingências - ARREC. INSS ................................................................ – 2.512 2.512 1.005
Provisão Oper. Cred. Sem Caract. de Oper. Cred - Proj. Cap ......................................... – 1.561 1.561 624
Provisão para Outros Créditos - Resolução nº 494 ....................................................... 2.213 1.340 3.553 1.421
Provisão para Outros Créditos - COPRI ........................................................................ 1.257 – 1.257 503
Provisão para Outros Créditos - PROVARZEAS KFW ...................................................... 304 – 304 122
Provisão para Outros Créditos - Correspondente Bancário ........................................... 127 – 127 51
Provisão para Resolução nº 696 .................................................................................. – 9.920 9.920 3.968
Provisão para Contingências - Passivos Fiscais ........................................................... 977 84 1.061 339
Outras Provisões ......................................................................................................... 1.136 (28) 1.108 442
Total Créditos Fiscais de Adições Temporárias ............................................................. 326.449 (16.178) 310.271 124.023
Prejuízo Fiscal ............................................................................................................ 149.540 (31.229) 118.311 29.578
Contrib.Social-Opção artigo 8º MP nº 2.158-35, de 24/08/01 ...................................... 33.326 (5.655) 27.671 27.671
Total do Crédito Tributário ........................................................................................... 181.272
Crédito Tributário Ativado ............................................................................................. 180.326
Crédito Tributário Não Ativado ...................................................................................... 946
Descrição
Em 2007:
Saldo em
31/12/2006
Adições
(Exclusões)
Saldo em
31/12/2007
BANESTES MÚLTIPLO
Crédito
Tributário
Provisão para Outros Valores e Bens ............................................................................. 3.815 (705) 3.110 1.057
Provisão para Contingências Trabalhistas ..................................................................... 62.523 4.122 66.645 22.659
Provisão para Contingências Cíveis .............................................................................. 13.033 1.702 14.735 5.010
Ajuste a Valor de Mercado T.V.M. ................................................................................... 1.031 (50) 981 334
Provisão para Devedores Duvidosos ............................................................................. 115.122 10.506 125.628 42.713
Glosa F.C.V.S. - Contratos Encerrados ........................................................................... 32.240 (1.487) 30.753 10.456
Provisão para Riscos Fiscais ........................................................................................ 16.766 3.060 19.826 5.747
Rendas a Apropriar - Operações de Crédito................................................................... 4.815 (4.815) – –
Provisão para Contingências - INSS .............................................................................. 8.279 2.799 11.078 3.767
Provisão para Contingências - Honorários Advocatícios ..................................................... 2.799 188 2.987 1.016
Provisão para Contingências - INCRA ........................................................................... – 442 442 150
Provisão para Contingências - COFINS ......................................................................... – 36.733 36.733 12.489
Provisão para Outros Créditos - S/Carac. de Conc. Créd ............................................... – 2.025 2.025 689
Provisão para Outros Créditos - Resolução nº 494 ........................................................ 1.271 942 2.213 752
Provisão para Outros Créditos - COPRI ......................................................................... – 1.257 1.257 427
Provisão para Outros Créditos - PROVARZEAS KFW ....................................................... 304 – 304 103
Provisão para Outros Créditos - Correspondente Bancário ....................................................... 127 – 127 43
Provisão para Contingências - Dividendos 1994/1995 .................................................. 364 (364) – –
Provisão para Contingências - Passivos Fiscais ............................................................ 749 71 820 228
Outras Provisões .......................................................................................................... 678 (29) 649 221
Total Créditos Fiscais de Adições Temporárias .............................................................. 263.916 56.397 320.313 107.861
Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. 178.860 (29.320) 149.540 37.385
Contrib.Social-Opção artigo 8º MP nº 2.158-35, de 24/08/01 ................................................. 36.733 (3.407) 33.326 33.326
Total do Crédito Tributário ............................................................................................. 178.572
Crédito Tributário Ativado .............................................................................................. 161.301
Crédito Tributário Não Ativado ....................................................................................... 17.271
BANESTES • Relatório Anual 2008 65
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Descrição
Saldo em
31/12/2006
Adições
(Exclusões)
BANESTES CONSOLIDADO
Saldo em
31/12/2007
Crédito
Tributário
Provisão para Outros Valores e Bens ............................................................................. 3.815 (705) 3.110 1.057
Provisão para Contingências Trabalhistas ..................................................................... 62.742 3.960 66.702 22.679
Provisão para Contingências Cíveis .............................................................................. 13.034 1.865 14.899 5.066
Ajuste a Valor de Mercado T.V.M. ................................................................................... 1.031 (50) 981 334
Provisão para Devedores Duvidosos ............................................................................. 115.122 10.506 125.628 42.713
Glosa F.C.V.S. - Contratos Encerrados ........................................................................... 32.240 (1.488) 30.752 10.456
Provisão para Riscos Fiscais ........................................................................................ 17.102 3.160 20.262 5.895
Rendas a Apropriar - Oper. de Crédito ........................................................................... 4.815 (4.815) – –
Provisão para Contingências - INSS .............................................................................. 8.279 3.600 11.879 4.039
Provisão para Contingências - Honorários Advocatícios ................................................ 2.799 188 2.987 1.016
Provisão para Contingências - INCRA ........................................................................... 9 450 459 156
Provisão para Contingências - COFINS/FINSOCIAL ........................................................ – 40.751 40.751 13.855
Provisão para Outros Créditos - S/Carac. de Conc. Créd. .............................................. – 2.025 2.025 689
Provisão para Outros Créditos - Resolução nº 494 ........................................................ 1.271 942 2.213 752
Provisão para Outros Créditos - PROVARZEAS KFW ....................................................... 304 – 304 103
Provisão para Outros Créditos - Correspondente Bancário ............................................ 127 – 127 43
Provisão para Outros Créditos - COPRI ......................................................................... – 1.257 1.257 427
Provisão para Contingências - Dividendos 1994/95 ...................................................... 364 (364) – –
Provisão para Passivos Contingentes - Passivos Fiscais ............................................... 893 84 977 281
Outras Provisões .......................................................................................................... 1.230 (94) 1.136 386
Total Créditos Fiscais de Adições Temporárias .............................................................. 265.177 61.272 326.449 109.947
Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. 178.860 (29.320) 149.540 37.385
Contrib.Social-opção artigo 8º-MP nº 2.158-35, de 24/08/01 ................................................. 36.733 (3.407) 33.326 33.326
Total do Crédito Tributário ............................................................................................. 180.658
Crédito Tributário Ativado .............................................................................................. 161.566
Crédito Tributário Não Ativado ....................................................................................... 19.092
Descrição
b.2. Saldos, Constituições e Baixas do Crédito Tributário no Período:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
IR CS IR CS IR CS IR CS
Saldo Anterior em 31/12 (1) ......................................................... 104.764 56.537 44.411 15.988 104.959 56.607 44.411 15.988
Constituições
Adições Temporárias ....................................................................... 46.759 43.529 44.988 15.150 48.146 44.408 45.183 15.220
Prejuízo Fiscal ................................................................................ – – 37.385 – – – 37.385 –
Contr. Social - Opção art. 8º MP 2.158-35 ...................................... – – – 33.326 – – – 33.326
Total das Constituições (2) ........................................................... 46.759 43.529 82.373 48.476 48.146 44.408 82.568 48.546
Realizações/Baixas
Adições Temporárias ....................................................................... 38.547 21.472 22.020 7.927 38.743 21.589 22.020 7.927
Prejuízo Fiscal ................................................................................ 7.808 – – – 7.808 – – –
Contr. Social - Opção art. 8º MP 2.158-35 ...................................... – 5.655 – – – 5.655 – –
Total das Realizações/Baixas (3) ................................................. 46.355 27.127 22.020 7.927 46.551 27.244 22.020 7.927
Total do Crédito Ativado (1+2-3) ................................................ 105.168 72.939 104.764 56.537 106.554 73.771 104.959 56.607
Efeito no Resultado (2-3) ............................................................. 404 16.402 60.353 40.549 1.595 17.164 60.548 40.619
A ativação/manutenção do crédito tributário está fundamentada em estudos
técnicos demonstrativo da expectativa de geração de resultados futuros,
que possibilitam a sua realização no prazo de até 10 anos.
Não foram constituídos crédito tributário no montante de R$ 946 (BANESTES
Consolidado), referente a adições temporárias da controlada BANESTES Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários, em função de não atender as condições
da Resolução n.º 3.059, de 20 de dezembro de 2002.
Os créditos tributários foram constituídos pela aplicação das alíquotas
vigentes de IRPJ (25%) e CSLL (15%) sobre suas respectivas bases e,
atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e
baixa estabelecidos pela Resolução n.º 3.059, de 20 de dezembro de 2002,
alterada pela Resolução n.º 3.355, de 31 de março de 2006, do Conselho
Monetário Nacional.
66 BANESTES • Relatório Anual 2008

.3. Expectativa de Realização do Crédito Tributário e Crédito Tributário a Valor Presente:
b.3.1. Total (ativado e não ativado):
Em 2008:
Imposto
de Renda
BANESTES MÚLTIPLO
Crédito Tributário Ativado/
Não Ativado
Crédito Tributário Ativado
Adições Temporárias Adições Temporárias
Contri-
buição
Social
Total
Ativado/
Não Ativado
Imposto
de Renda
Contri-
buição
Social
Prejuízo
Fiscal
Contr. Social
Opção artigo 8º -
MP nº 2.158-35
Total
Ativado
2009 .............................................. 13.486 8.091 21.577 13.486 8.091 11.258 7.100 39.935
2010 .............................................. 12.355 7.413 19.768 12.355 7.413 18.320 7.847 45.935
2011 .............................................. 11.985 7.191 19.176 11.985 7.191 – 8.975 28.151
2012 .............................................. 10.594 6.356 16.950 10.594 6.356 – 3.749 20.699
2013 .............................................. 16.904 10.057 26.961 16.904 10.057 – – 26.961
2014 .............................................. 5.831 3.499 9.330 5.831 3.499 – – 9.330
2015 a 2018 .................................. 4.435 2.662 7.097 4.435 2.662 – – 7.097
Total .............................................. 75.590 45.269 120.859 75.590 45.269 29.578 27.671 178.108
Valor Presente.............................. 56.302 33.725 90.027 56.302 33.725 25.582 22.689 138.298
Imposto
de Renda
BANESTES CONSOLIDADO
Crédito Tributário Ativado/
Não Ativado
Crédito Tributário Ativado
Adições Temporárias Adições Temporárias
Contribuição
Social
Total
Ativado/
Não Ativado
Imposto
de Renda
Contribuição
Social
Prejuízo
Fiscal
Contr. Social
Opção artigo 8º -
MP nº 2.158-35
Total
Ativado
2009 .............................................. 13.486 8.091 21.577 13.486 8.091 11.258 7.100 39.935
2010 .............................................. 12.785 7.671 20.456 12.785 7.671 18.320 7.847 46.623
2011 .............................................. 11.703 7.022 18.725 11.703 7.022 – 8.975 27.700
2012 .............................................. 10.599 6.359 16.958 10.599 6.359 – 3.749 20.707
2013 .............................................. 18.032 10.734 28.766 17.498 10.413 – – 27.911
2014 .............................................. 5.837 3.502 9.339 5.836 3.502 – – 9.338
2015 a 2018 .................................. 5.126 3.076 8.202 5.069 3.043 – – 8.112
Total .............................................. 77.568 46.455 124.023 76.976 46.101 29.578 27.671 180.326
Valor Presente.............................. 63.451 38.006 101.457 63.011 37.743 27.445 24.544 152.743
Para cálculo do valor presente dos créditos tributários, foi adotada a taxa média de captação ao ano, prevista pelo Banco.
Em 2007:
BANESTES MÚLTIPLO
Crédito Tributário Ativado/
Não Ativado
Crédito Tributário Ativado
Adições Temporárias Adições Temporárias
Imposto
de Renda
Contribuição
Social
Total
Ativado/
Não Ativado
Imposto
de Renda
Contribuição
Social
Prejuízo
Fiscal
Contr. Social Opção
artigo 8º - MP nº
2.158-35
Total
Ativado
2008 .............................................. 16.047 4.893 20.940 16.047 4.893 19.065 7.625 47.630
2009 .............................................. 10.213 3.737 13.950 10.213 3.737 18.320 7.100 39.370
2010 .............................................. 10.271 3.646 13.917 10.271 3.646 – 7.847 21.764
2011 .............................................. 9.089 3.272 12.361 9.089 3.272 – 8.975 21.336
2012 .............................................. 6.723 2.420 9.143 6.723 2.420 – 1.779 10.922
2013 .............................................. 7.538 2.544 10.082 7.538 2.544 – – 10.082
2014 a 2017 .................................. 7.498 2.699 10.197 7.498 2.699 – – 10.197
Demais anos ................................. 12.699 4.572 17.271 – – – – –
Total .............................................. 80.078 27.783 107.861 67.379 23.211 37.385 33.326 161.301
Valor Presente.............................. 58.586 20.177 78.763 52.610 18.026 33.245 27.453 131.334
BANESTES • Relatório Anual 2008 67
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
BANESTES CONSOLIDADO
Crédito Tributário Ativado/
Não Ativado
Crédito Tributário Ativado
Adições Temporárias Adições Temporárias
Contri- Total
Contri-
Contr. Social Opção
Imposto buição Ativado/ Imposto buição Prejuízo artigo 8º - MP nº
de Renda Social Não Ativado de Renda Social Fiscal 2.158-35
Total
Ativado
2008 .............................................. 16.047 4.893 20.940 16.047 4.893 19.065 7.625 47.630
2009 .............................................. 10.412 3.808 14.220 10.408 3.807 18.320 7.100 39.635
2010 .............................................. 10.325 3.666 13.991 10.271 3.646 – 7.847 21.764
2011 .............................................. 9.095 3.274 12.369 9.089 3.272 – 8.975 21.336
2012 .............................................. 6.726 2.421 9.147 6.723 2.420 – 1.779 10.922
2013 .............................................. 7.605 2.568 10.173 7.538 2.544 – – 10.082
2014 a 2017 .................................. 7.498 2.700 10.198 7.498 2.699 – – 10.197
Demais anos ................................. 13.904 5.005 18.909 – – – – –
Total .............................................. 81.612 28.335 109.947 67.574 23.281 37.385 33.326 161.566
Valor Presente.............................. 59.078 20.355 79.433 52.790 18.091 33.245 27.453 131.579
Para cálculo do valor presente dos créditos tributários, foi adotada a taxa média de captação ao ano, prevista pelo Banco.
22. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Itens 2008 2007 2008 2007
Circulante ..................................................................................................... 115.595 95.120 121.331 100.235
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos ................................................... 46 86 46 86
Obrigações por Convênios Oficiais .................................................................. 18.389 19.227 18.389 19.227
Provisão para Pagamentos a Efetuar .............................................................. 31.879 22.220 33.918 23.519
Provisão para Passivos Contingentes (Nota 23) ................................................ 8.017 13.874 8.017 13.874
Credores Diversos - País ................................................................................ 54.340 39.359 54.350 39.369
Outras ............................................................................................................ 2.924 354 6.611 4.160
Exigível a Longo Prazo ................................................................................. 119.161 151.443 127.385 157.622
Provisão para Pagamentos a Efetuar .............................................................. 1.920 – 1.920 –
Provisão para Passivos Contingentes (Nota 23) .............................................. 117.167 151.443 125.174 157.393
Outras ............................................................................................................ 74 – 291 229
23. CONTINGÊNCIAS
Natureza
O BANESTES e suas empresas controladas são partes em processos judiciais de natureza trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas
atividades, cujo saldo e a movimentação é a seguinte:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008
Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total
Saldo em 01/01 .......................... 66.645 14.735 83.878 59 165.317 66.702 14.900 89.606 59 171.267
Constituições/Atualizações (1) .... 2.182 4.526 10.717 98 17.523 2.238 4.808 13.017 98 20.161
Pagamentos/Reversões................ 20.287 4.833 32.518 18 57.656 20.290 4.962 32.967 18 58.237
Saldo Atual ................................. 48.540 14.428 62.077 139 125.184 48.650 14.746 69.656 139 133.191
Natureza
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2007
Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total Trabalhistas Cíveis Fiscais Outras Total
Saldo em 01/01 .......................... 62.523 13.033 38.986 1.786 116.328 62.743 13.035 41.547 1.786 119.111
Constituições/Atualizações (1) .... 23.712 3.131 45.713 9.700 82.256 25.000 3.294 49.126 9.700 87.120
Pagamentos/Reversões................ 19.590 1.429 821 11.427 33.267 21.041 1.429 1.067 11.427 34.964
Saldo Atual ................................. 66.645 14.735 83.878 59 165.317 66.702 14.900 89.606 59 171.267
(1) Os valores das Constituições Fiscais estão compostos também por transferências dos subtítulos contábeis 4.9.4.20.20-1-Impostos e Contribuições s/Salários
referente ao INCRA e 4.9.4.20.90-2-Impostos e Contribuições a Recolher - Outros, referente exigibilidade suspensa, conforme processo 98.0004309
cujas despesas são reconhecidas no subtítulo contábil 8.1.7.30.50-2-Despesas de Pessoal - Previdência Social e título contábil 8.1.9.33.00-0-Despesas de
Contribuição ao PIS/PASEP respectivamente.
68 BANESTES • Relatório Anual 2008

A Administração do BANESTES S.A. entende que a provisão constituída é
suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais.
Processos Trabalhistas - São ações ajuizadas por empregados e exempregados,
visando a obter indenizações, de natureza trabalhista. A
provisão é realizada de acordo com a classificação de perda provável
das ações trabalhistas no último dia útil de cada mês do ano corrente.
Na consolidação, em 31 de dezembro de 2008, o BANESTES possuía
provisão trabalhista de R$ 48.540 (BANESTES Múltiplo) e R$ 48.650
(BANESTES Consolidado) e, sendo que encontrava-se registrado, na mesma
data, em depósito judicial R$ 23.374 (BANESTES Múltiplo) e R$ 23.376
(BANESTES Consolidado).
Visando a diminuição do passivo por estas demandas, o Banco mantém
medidas preventivas e resolutivas.
Medidas preventivas:
a. Controle efetivo da jornada de trabalho por meio do sistema de “ponto
eletrônico”;
b. CCP - Comissão de Conciliação Prévia, aonde as pendências trabalhistas
são resolvidas de imediato por meio de transação.
Medida resolutiva:
a. Mantém uma Comissão de Negociação de Processos Trabalhistas, com
o objetivo de antecipar a liquidação dos processos ajuizados e, consequentemente,
reduzir os valores a serem pagos.
Processos Cíveis - são demandas que tem por objetivo pedidos de indenização
por danos material e moral. No que se refere aos pedidos de
Natureza - Fiscal
Provisão
indenização por dano moral, na maioria das vezes, referem-se a protestos
abusivos, devolução indevida de cheques e registro indevido de dívidas nos
órgãos de proteção ao crédito.
As questões discutidas nas ações normalmente não constituem eventos
capazes de causarem impacto representativo no resultado econômico e
financeiro da Instituição. Aproximadamente 40% das ações tramitam perante
Juizados Especiais Cíveis, no qual os pedidos estão limitados em 40
salários mínimos. O restante, 60% envolvem ações que tramitam perante a
Justiça Comum, cuja condenação por indenização em danos morais, salvo
raras exceções, não ultrapassam 43 (quarenta e três) salários mínimos.
Cerca de 60% de todas as causas são julgadas improcedentes e o valor da
condenação imposta corresponde a uma média histórica de apenas 20%
dos pleitos indenizatórios. A provisão é realizada de acordo com o histórico
de condenações pelo tipo de pedido existente no processo. O valor provisionado
é resultado da aplicação do percentual obtido com a média aritmética
dos percentuais de variação entre o valor do pedido corrigido e o valor de
condenação dos processos existentes no banco de sentença.
Processos Fiscais - O Sistema Financeiro BANESTES discute judicialmente
a exigência de alguns tributos originários de lançamentos, multas e
autuações pelos órgãos fiscalizadores.
Os advogados da Instituição utilizam os critérios de natureza das ações,
atualização de cada ação e posicionamento de nossos tribunais onde as
referidas ações são classificadas conforme a possibilidade de perda em:
provável, possível e remota.
Assim, demonstramos abaixo as provisões constituídas para passivos contingentes
fiscais, segregadas por tipo de tributo e caso aplicável o respectivo
depósito judicial:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
Depósito
Judicial Provisão
Depósito
Judicial Provisão
Depósito
Judicial Provisão
Depósito
Judicial
INSS-Diversas NFLD ........................................................... 12.114 29.835 11.078 27.328 14.589 33.772 12.139 31.181
IR e Contrib.Social-Lei nº 8.200 .......................................... – 16.071 – 15.814 – 16.071 – 15.814
PIS Compensado Atualizado ............................................... – – 31.146 – – – 31.333 –
CSLL-Empresa Não Empregadora-Leasing .......................... 1.523 1.523 1.452 1.452 1.523 1.523 1.452 1.452
COFINS ............................................................................... 40.715 40.715 36.733 36.733 43.043 43.043 38.875 38.875
FINSOCIAL .......................................................................... – – – – 1.967 28 1.876 192
Honorários-Diversas Ações ................................................. 3.115 – 2.988 – 3.355 – 3.206 –
CSLL - 6% - aumento alíquota 3.907 3.907 – – 4.198 4.198 – –
Outros ................................................................................ 703 4.951 481 4.537 981 6.181 725 5.138
Total ................................................................................... 62.077 97.002 83.878 85.864 69.656 104.816 89.606 92.652
INSS
Trata-se de NFLDs lançadas pelo INSS e referem-se basicamente a:
35.776.169-3 e 35.776.170-7 (desconsideração pessoa jurídica e lançamento
contribuição como segurado-empregado de profissionais contratados
via empresa terceirizada para prestação de serviços de informática),
35.776.219-3 (autuação fiscal inerente a incorporação de comissões pagas
à remuneração, para fins de incidência da contribuição previdenciária
- decadência), 35.776.220-7 e 35.776.224-0 (incidência de contribuição
sobre verba paga a título de incentivo financeiro para custeio de curso de
pós-graduação e mestrado), 35.776.222-3 (incidência de retenção 11%
- caracterização - cessão de mão-de-obra - serviços prestados por empresas
terceirizadas para compensação de cheques e outros correlatos),
35.776.172-3 e 35.776.171-5 (alegação de descumprimento de obrigação
acessória com relação a GFIP), totalizando o depósito judicial inicial de
R$ 19.905 (BANESTES MÚLTIPLO) e R$ 22.945 (BANESTES CONSOLIDA-
DO). Em relação à NFLD que desconsiderou pessoa jurídica e lançou a
contribuição como segurado-empregado de profissionais contratados, com
fundamento em parecer emitido, foi constituída provisão parcial no montante
de R$ 8.278 em 2006, correspondente ao valor lançado dos últimos
cinco anos e portanto, não abrangidos pela decadência. Se refere ainda,
às NFLDs 35.059.563-1 e 35.059.564-0 (incidência contribuição sobre
verba indenizatória de auxílio creche/babá) e NFLD 32.354.434-7 (incidência
contribuição sobre verba indenizatória não discriminada em acordo
trabalhista homologado judicialmente). Provisionado em 2007 o valor de
R$ 1.504 referente à NFLD 32.354.434-7. Quanto aos débitos das demais
NFLDs foram classificadas pelos advogados responsáveis com excelentes
chances de êxito, seja, no mérito, seja pela verificação da decadência.
IR e CSLL - Lei nº 8.200
Trata-se do questionamento para permitir dedução integral na declaração
de rendimentos, relativos ao exercício de 1993, ano-base 1992, na apuração
do lucro real, na base de cálculo de contribuição social e na base de
cálculo do imposto sobre o lucro líquido, os efeitos reconhecidos no art. 3º,
inciso I, da Lei nº 8.200/91 (diferença IPC/BTNF). As decisões têm sido
favoráveis ao Banco. Não ocorreu o lançamento do débito pelo Fisco, o que
BANESTES • Relatório Anual 2008 69
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
enseja, no entendimento dos advogados responsáveis, o reconhecimento
da decadência para possível lançamento, sendo a ação classificada com
excelentes chances de êxito.
CSLL - Trata-se de ação ajuizada objetivando decisão judicial que assegure
a declaração incidental de inconstitucionalidade do artigo 17 da Medida
Provisória 413, de 03 de janeiro de 2008, convertida na Lei n.º 11.727, de
23 de junho de 2008, concernente à elevação da alíquota da CSLL para
empresas dos setores financeiros e seguros de 9% para 15%.
COFINS e FINSOCIAL
Em 17/05/2007 foi efetuado, pelo BANESTES S.A., Depósito Judicial
para Interposição de Recursos Fiscais - COFINS no valor de R$ 34.510
e pela BANESTES Seguros S.A., em 28/07/05, no valor de R$ 1.611, na
Caixa Econômica Federal, referente ao valor exigido de COFINS gerado
por glosa de compensação efetuada com créditos do FINSOCIAL tendo
em vista a inconstitucionalidade do aumento da alíquota de 0,5% para
2% (92.068899-3). Considerando o crédito tributário do FINSOCIAL e em
decorrência da obrigação trazida pela Lei nº 9.718/98 para pagamento
da COFINS, o BANESTES S.A. e BANESTES Seguros S.A. procederam em
1999 e 2000 a compensação do FINSOCIAL/COFINS administrativamente
conforme permitia a legislação à época. Posteriormente, em junho/2005
foi ajuizada ação questionando a constitucionalidade da própria COFINS
de nº 2005.51.01.011764-3, onde foi obtida liminar datada de 01/02/06,
confirmada por sentença datada de 26/04/06, suspendendo a exigibilidade
do crédito tributário da COFINS nos termos do § 1º do art. 3º da Lei nº
9.718/98, dispositivo afastado por ilegalidade e por inconstitucionalidade.
Nada obstante a legalidade da compensação efetuada do FINSOCIAL/CO-
FINS e desprezando a decisão prolatada nos autos 2005.51.01.011764-3,
a Receita Federal encaminhou para inscrição em dívida ativa o valor da CO-
FINS não recolhido entre 1999/2000, o que culminou com a Execução Fiscal
para o BANESTES S.A. de nº 2006.50.01.007332-0 e a BANESTES Seguros
S.A. discute a questão por meio de Medida Cautelar (2005.50.01.0060126)
e Ação Anulatória de Débito (2005.50.01.0076079).
Também está registrado em Devedores por Depósitos em Garantia - Para
Interposição de Recursos Fiscais - COFINS, no Realizável a Longo Prazo, depósito
recursal de 30% efetuados pela BANESTES DTVM S.A. em 23/11/05
no valor de R$ 59 e 29/06/06 no valor de R$ 22, também na Caixa Econômica
Federal, referente ao crédito do próprio FINSOCIAL em questionamento
pela via administrativa por meio dos Processos nº 10768.014207-2001-32
e 10768.100291-2002-97.
Em análise do conjunto destas ações, entenderam os Advogados responsáveis
classificá-las com possibilidade de êxito provável. Apesar dessa
avaliação e por tratar-se de uma obrigação legal a administração decidiu
constituir em 28/09/07, provisão para a compensação de FINSOCIAL/CO-
FINS, no BANESTES S.A. e BANESTES SEGUROS S.A. no valor de R$ 35.846
e R$ 2.101, respectivamente.
Também, em 28/09/07, foi constituída na BANESTES DTVM S.A. referente
ao valor de crédito de FINSOCIAL registrado no Ativo Realizável a
Longo Prazo, no título Impostos e Contribuições a Compensar no valor
de R$ 1.856.
24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital Social - Constituído por 109.305.206 ações ordinárias e
42.183.247 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e
sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas, das quais
91,95% das ações ordinárias e 92,65% das ações preferenciais pertencem
ao Estado do Espírito Santo.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27 de dezembro de
2007, foi aprovado o grupamento e Conversão de Ações, conforme
segue:
Grupamento:
Foi aprovado o processo de grupamento de ações da Companhia, à
razão de 10 (dez) atuais ações ordinárias para uma. Os acionistas
ajustaram no período do dia 28 de dezembro de 2007 a 28 de janeiro
de 2008, a seu livre e exclusivo critério, suas posições de ações em
lotes múltiplos de 10 (dez) ações, de modo que suas ações não gerem
frações após o processo de grupamento, mediante negociação por meio
de sociedades corretoras autorizadas a operar pela BOVESPA.
Transcorrido o prazo para ajuste das posições acionárias por parte de
seus titulares, as ações resultantes do grupamento de frações eventualmente
remanescentes, serão vendidas em leilão na BOVESPA,
dividindo-se o produto da venda, proporcionalmente, pelos titulares
das frações.
Conversão:
Tendo em vista que o Estado do Espírito Santo decidiu converter
39.083.790 ações ordinárias de sua titularidade em ações preferenciais,
representando 28% do capital social da Companhia, os demais acionistas
detentores de ações ordinárias (negociadas na BOVESPA sob o código
“BEES3”) de emissão da Companhia solicitaram no período de 27 de dezembro
de 2007 a 11 de janeiro de 2008 sem necessidade de rateio, a
conversão de suas ações ordinárias em ações preferenciais de emissão
da Companhia, na proporção de 1 (uma) ação ordinária detida para cada
ação preferencial, observado o limite legal de 50% (cinquenta por cento)
do total das ações emitidas pela Companhia para ações preferenciais.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 11 de fevereiro de
2008 foi homologado o resultado da conversão facultativa de ações
ordinárias de emissão do Banco em ações preferenciais, conforme deliberado
na Assembléia Geral Extraordinária de 27 de dezembro de 2007,
sendo que ao final do prazo estabelecido na mencionada AGE foram
convertidas 421.832.472 (quatrocentos e vinte e um milhões, oitocentos
e trinta e dois mil e quatrocentos e setenta e dois) ações ordinárias
da Companhia em ações preferenciais, que grupadas representam o
montante final de 42.183.247 (quarenta e dois milhões, cento e oitenta
e três mil e duzentos e quarenta e sete) ações preferenciais. Em decorrência
da deliberação o Capital Social do Banco, está representado por
109.305.206 (cento e nove milhões, trezentos e cinco mil e duzentos
e seis) ações ordinárias e 42.183.247 (quarenta e dois milhões, cento
e oitenta e três mil e duzentos e quarenta e sete) ações preferenciais,
todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
O Banco Central do Brasil homologou por meio do Ofício Deorf/GTRJA-
2008/01048 as Assembléias Gerais Extraordinárias realizadas em
27/12/2007 e 11/02/2008, que aprovaram respectivamente, (i) o
grupamento de ações, a conversão facultativa de ações ordinária em
ações preferenciais e a reforma estatutária; e (ii) a homologação da
conversão facultativa das ações ordinárias em ações preferenciais.
Em 21/05/2008 a Companhia comunicou aos acionistas e ao mercado
em geral que foi aprovado pela CVM em 21 de maio de 2008, através
do Oficio/CVM/SEP/GEA-1/nº 196/2008, o pedido de registro de renegociação
de ações preferenciais de emissão da companhia em bolsa de
valores. A partir de 23/05/2008 passaram a ser negociadas na Bolsa
de Valores de São Paulo S.A. - BVSP com o código BEES4.
b. Reservas de Reavaliação de Imóveis de Uso Próprio - Em 31 de
outubro de 2005 foram reavaliados os imóveis registrados no Ativo
Permanente, no desdobramento de subgrupo “Imóveis de Uso”, Terrenos
e Edificações, cujo impacto líquido no Patrimônio Líquido foi
de R$ 15.856. A realização dessa reserva de reavaliação no exercício
de 2008 por depreciação foi de R$ 441 (R$ 473 em 2007), baixa
por alienação R$ 189 (R$ 1.572 em 2007) e IRPJ e CSLL R$ 232
(R$ 695 em 2007).
c. Reservas de Lucros - O lucro líquido, como definido no artigo 191,
da Lei n.º 6404/76, depois de computada a CSLL, apurado em cada
balanço semestral ou anual terá, pela ordem:
c.1. Reserva Legal - 5% (cinco por cento), antes de qualquer destinação,
para constituição da Reserva Legal, que não excederá a 20% (vinte por
cento) do capital social. No exercício em que o saldo da reserva legal
acrescido dos montantes das reservas de capital de que trata o § 1º do
artigo 182 da Lei n.º 6.404/76 exceder 30% (trinta por cento) do capital
70 BANESTES • Relatório Anual 2008

social, não será obrigatória a destinação de parte do lucro líquido do
exercício para a reserva legal.
c.2. Reservas Estatutárias - São constituídas do lucro líquido do exercício
após as deduções legais e dividendos até atingir o limite de 100% do
Capital Social, conforme estabelecido no Estatuto Social. Está composta
por:
• Reserva para Margem Operacional - está limitada a 80% do
valor do capital social e tem por finalidade garantir meios financeiros
para a operação da sociedade, sendo formada com recursos
equivalentes a até 100% do lucro líquido do exercício, ajustado na
forma do artigo 202 da Lei n.º 6.404/76.
• Reserva de Risco em Operações de Câmbio - está limitada a
10% do valor do capital social e tem por finalidade cobrir o risco de
exposição em operações de câmbio, sendo formada com recursos
equivalentes a até 2% do lucro líquido do exercício, ajustado na
forma do artigo 202 da Lei n.º 6.404/76.
d. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
d.1. Dividendos - O estatuto social confere direitos a dividendos mínimos
de 25% do lucro líquido ajustado do exercício social. Conforme faculta
a Lei n.º 9.249/95, o Banco optou pela distribuição de juros sobre o
capital próprio, que foi imputado aos dividendos mínimos obrigatórios e
estão demonstrados a seguir:
Base de Cálculo: 2008 2007
Lucro Líquido do Exercício ............................................................................................................................................................. 161.285 160.652
Reserva Legal ............................................................................................................................................................................... (8.065) (8.033)
Realização de Reserva de Reavaliação transferidas para Lucros ou Prejuízos Acumulados ........................................................... 407 1.360
Base de Cálculo (25%) ................................................................................................................................................................. 153.627 153.979
Dividendos Intermediário contabilizados no 1º Semestre .............................................................................................................. 4.519 7.871
Complementos de Dividendos do Exercício .................................................................................................................................... 7.364 10.836
Juros sobre o Capital Próprio......................................................................................................................................................... 26.707 19.907
Total de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio do Exercício ........................................................................................... 38.590 38.614
Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre Juros sobre o Capital Próprio .......................................................................... (184) (119)
Total de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (líquido do IRRF) do Exercício .............................................................. 38.406 38.495
Descrição
d.2. Juros sobre o Capital Próprio - Os juros sobre o capital próprio contabilizados no exercício findo em 31/12/2008 no montante de R$ 26.707 (R$ 19.907 em
2007), com retenção de 15% no valor de R$ 184 (R$ 119 em 2007), exceto para os acionistas pessoas jurídicas imunes ou isentos, foram calculados com base
na remuneração da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), conforme artigo 9º, da Lei nº 9.249/95.
Demonstrativo de provisão e pagamento de juros sobre o capital próprio referente ao:
• Exercício/2008:
Valor Bruto
Provisionado/
Pago
IRRF
15%
Valor Líquido
Provisionado/
Pago
Valor Bruto por
Ação Ordinária
e/ou Preferencial
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 1º trimestre/08 ............................................................ 6.677 45 6.632 0,004407498
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 2º trimestre/08 ............................................................ 6.677 46 6.631 0,044074986
Compl.Dividendos do 1º semestre/08 .......................................................................................... 4.519 – 4.519 0,029833217
Total do 1º semestre de 2008 .................................................................................................... 17.873 91 17.782
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 3º trimestre/08 ............................................................ 6.677 46 6.631 0,044074986
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 4º trimestre/08 ............................................................ 6.676 47 6.629 0,044074986
Compl. Dividendos do 2º semestre/08 ......................................................................................... 7.364 – 7.364 0,048609870
Total JSCP e Dividendos ............................................................................................................ 38.590 184 38.406
Descrição
• Exercício/2007:
Valor Bruto
Provisionado/
Pago
IRRF
15%
Valor Líquido
Provisionado/
Pago
Valor Bruto por
Ação Ordinária
e/ou Preferencial
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 1º trimestre/07 ........................................................... 4.977 26 4.951 0,003285240
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 2º trimestre/07 ........................................................... 4.977 28 4.949 0,003285240
Compl.Dividendos do 1º semestre/07 ......................................................................................... 7.871 – 7.871 0,005195686
Total do 1º semestre de 2007 ................................................................................................... 17.825 54 17.771
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 3º trimestre/07 ........................................................... 4.977 33 4.944 0,003285240
Juros sobre o Capital Próprio mensais do 4º trimestre/07 ........................................................... 4.976 32 4.944 0,003285240
Compl. Dividendos do 2º semestre/07 ........................................................................................ 10.836 – 10.836 0,007153278
Total JSCP e Dividendos ........................................................................................................... 38.614 119 38.495
BANESTES • Relatório Anual 2008 71
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
25. PLANOS DE APOSENTADORIA - SEGURIDADE SOCIAL
O BANESTES S.A. é um dos patrocinadores da Fundação BANESTES de Seguridade
Social, pessoa jurídica sem fins lucrativos, que tem por finalidade
suplementar benefícios previdenciais a seus funcionários, cujo plano era de
“Beneficio Definido - BD” e passou a ser de “Contribuição Definida - CD”
a partir de 1998. Com base na Resolução n.º 16 do Conselho de Gestão da
Previdência Complementar - CGPC, de 22/11/05, o plano passou a denominar-se
“Contribuição Variável” - CV. O seu regulamento determina que:
Os benefícios de aposentadorias (tempo de serviço, especial, idade, antecipada,
invalidez e pensão por morte), consistirão numa renda mensal
vitalícia de valor atuarialmente equivalente a 100% do saldo da conta do
participante.
Os benefícios de aposentadoria por invalidez e pensão por morte não poderão
ser inferiores a 0,60 SRB-BP onde:
SRB = Salário Real de Benefício
BP = Benefício Previdenciário
O participante que na época da rescisão de seu contrato de trabalho não
tiver ainda adquirido a elegibilidade para quaisquer benefícios de aposentadoria,
poderá resgatar o seu saldo ou portar seu direito acumulado para
outro plano cujo benefício é 100% do saldo de participante mais 0,2% por
mês de contribuição até o máximo de 40% do saldo da conta da patrocinadora,
caso o participante tenha pelo menos 5 (cinco) anos de contribuição
ao Plano II de Aposentadoria.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2008 as contribuições mensais
das patrocinadoras, com valor individual equivalente a 100% da contribuição
básica efetuada pelo participante ativo (limitado a 7% do salário de
participação), corresponderam do BANESTES Múltiplo R$ 5.521(R$ 4.918
em 2007) e BANESTES Consolidado R$ 5.774 (R$ 5.108 em 2007).
A avaliação do plano de benefícios da Fundação BANESTES, em conformidade
com a legislação, é procedida por atuário independente no final do
exercício social.
Como parte do processo de saneamento do BANESTES, contratado ao
abrigo da Medida Provisória nº 1.612-17, de 20 de novembro de 1997, foi
assinado, em 29 de junho de 1998, um Contrato de Assunção de dívida
entre o Estado do Espírito Santo e a Fundação BANESTES de Seguridade
Social - BANESES. Mediante as Cláusulas Primeira, Segunda e Terceira, o
Estado do Espírito Santo assumiu a dívida de R$ 147.000 reconhecida pelo
BANESTES, referente ao passivo atuarial daquela Entidade.
Na forma estabelecida pela Cláusula Sexta do Contrato de Assunção de Dívida,
o Estado do Espírito Santo autoriza o BANESTES, na condição de mero
interveniente, a efetuar débitos na conta única de movimentação financeira
do Estado, mantida na Instituição, nos casos de eventuais descumprimentos,
por parte do Estado, das obrigações financeiras estabelecidas no Contrato
de Assunção de Dívida.
Com base em parecer de atuário independente, segue as informações requeridas
de acordo com a NPC 26 do IBRACON, referendada pela Deliberação
CVM nº 371, de 13/12/2000.
a. POLÍTICA CONTÁBIL ADOTADA PELA ENTIDADE NO RECONHECIMEN-
TO DOS GANHOS E PERDAS ATUARIAIS.
O valor do reconhecimento dos ganhos ou perdas atuariais corresponderá
à parcela de ganho ou perda que exceda o maior valor entre 10%
do Valor Presente da Obrigação Atuarial e 10% do Valor Justo dos Ativos
do Plano, amortizado pelo serviço futuro médio dos participantes do
plano, conforme itens 53 e 54 do pronunciamento.
b. CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS RECONHECIDOS
NO BALANÇO DE:
b.1. Valor presente das obrigações atuariais
31/12/2008 31/12/2007
com cobertura
b.2. Valor presente das obrigações atuariais a
1.007.316 928.565
descoberto (Planos sem Ativos Financeiros) – –
b.3. Valor presente das obrigações atuariais
(b.1+b.2)
a) Parcela de contribuições definidas
(saldos de conta individuais, incluindo
1.007.316 928.565
rendas certas) 234.532 221.603
b) Parcela de benefícios definidos
(benefícios de risco) 772.784 706.962
b.4. Valor justo dos ativos do plano (993.432) (933.453)
a) Parcela de contribuições definidas
(saldos de conta individuais) (234.532) (221.603)
b) Parcela de benefícios definidos
(benefícios de risco e benefícios concedidos) (758.900)
b.5. Valor presente das obrigações em excesso
(711.850)
ao valor justo dos ativos (b.3 + b.4)
b.6 Ajustes por diferimentos permitidos (1)
13.884 (4.888)
a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 39.930 20.444
b) Custo do serviço passado não reconhecido – –
c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção
deste pronunciamento não reconhecido – –
d) Total ( a + b + c) 39.930 20.444
b.7. Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a ser
provisionado (b.5-b.6d) (2) (26.046) (25.332)
(1) A inclusão da parcela de contribuição definida do plano (saldos individuais)
nesta divulgação não impacta nos cálculos das amortizações,
ou do passivo/(ativo) atuarial a ser provisionado.
(2) Em caso de ativo, somente poderá ser reconhecido pela patrocinadora
caso seja evidenciado que este ativo poderá reduzir contribuições
futuras da Patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.
c. PRAZOS PARA RECONHECIMENTO A PARTIR DE 31/12 (em anos)
c.1. Ganhos ou perdas atuariais não reconhecidos 10,1 9,8
c.2. Custo do serviço passado não reconhecido
c.3. Aumento do passivo na adoção deste
N/A N/A
pronunciamento não reconhecido – –
d. MOVIMENTAÇÃO DO PASSIVO (ATIVO) ATUARIAL LÍQUIDO (*)
d.1. Passivo / (ativo) atuarial líquido no início
do ano
d.2. Despesa (receita) reconhecida na
(25.332) (23.580)
demonstração do resultado do ano
d.3. Contribuições da patrocinadora vertidas no
ano (inclui as parcelas amortizantes da
(714) (1.752)
dívida contratada)
d.4. Impacto decorrente de redução no plano
– –
de benefício
d.5 Impacto decorrente de liquidação antecipada
– –
no plano de benefício
d.6. Passivo / (ativo) atuarial líquido no final
– –
do ano (d.1 + d.2 - d.3 + d.4 + d.5)
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
(26.046) (25.332)
e. RECONCILIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS (*)
e.1. Valor justo dos ativos no início do ano 711.850 657.876
e.2. Benefícios pagos no ano 69.414 62.253
e.3. Contribuições de participante vertidas no ano
e.4. Contribuições de patrocinadora vertidas
no ano (inclui as parcelas amortizantes
– –
da dívida contratada)
e.5. Rendimento efetivo dos ativos no ano
– –
(e.6-(e.1-e.2+e.3+e.4)) 116.464 116.227
e.6. Valor justo dos ativos no final do ano
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
758.900 711.850
72 BANESTES • Relatório Anual 2008

f. RECONCILIAÇÃO DO VALOR PRESENTE DAS OBRIGAÇÕES (*)
f.1. Valor das obrigações no início do ano 706.962 639.590
f.2. Custo do serviço corrente bruto (com juros) 264 314
f.3. Juros sobre obrigação atuarial 69.181 68.580
f.4. Benefícios pagos no ano 69.414 62.253
f.5. Impacto decorrente na alteração das
hipóteses atuariais – 566
f.6. Obrigações -
(G)/P (f.7 - (f.1+f.2+f.3-f.4+f.5))
f.7. Valor das obrigações calculadas no final
65.791 60.165
do ano
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
772.784 706.962
g. CÁLCULO DOS (GANHOS) / PERDAS
g.1. Valor (ganho) / perda no início do ano 20.444 5.294
g.2. Amortização no ano – –
g.3. (Ganho) / perda nas obrigações atuariais 65.791 60.731
g.4. (Ganho) / perda nos ativos do plano (46.305) (45.581)
g.5. (Ganho) / perda na contribuição do empregado
g.6. Impacto decorrente de redução no plano
– –
de benefício
g.7. Impacto decorrente de liquidação antecipada
– –
no plano de benefício
g.8. (Ganho) / perda no final do ano
– –
(g.1+g.2+g.3+g.4+g.5+g.6+g.7)
g.9. Cálculo do corredor (10% do maior entre
39.930 20.444
o patrimônio e o valor da obrigação) (*) 77.278 71.185
g.10. Parcela a amortizar (max 0; |g.8|-g.9) – –
g.11. Valor da amortização (g.10 / c.1)
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
– –
h. RENDIMENTO ESPERADO DOS ATIVOS
PARA O PRÓXIMO ANO (*) 2009 2008
h.1. Valor justo dos ativos do plano em 31/12
h.2. Contribuições esperadas de participante
758.900 711.850
para o próximo ano
h.3. Contribuições esperadas de patrocinadora
– –
para o próximo ano – –
h.4. Benefícios esperados para o próximo ano
h.5. Rendimento esperado dos ativos
(h.1 * Rendimento + (h.2 + h.3 - h.4) *
69.820 64.297
((1+Rendimento)^1/2-1 ))
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
92.099 70.159
i. JUROS SOBRE AS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS
PARA O PRÓXIMO ANO (*) 2009 2008
i.1. Valor presente da obrigação atuarial em 31/12 772.784 706.962
i.2. Benefícios esperados para o próximo ano
i.3. Juros sobre as obrigações atuariais
69.820 64.297
( i.1 * Juros - i.2 * ((1+Juros)^1/2-1 ))
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
75.645 69.181
j. DESPESA (RECEITA) A SER RECONHECIDA
NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DO EXERCÍCIO(*) 2009 2008
j.1. Custo do serviço corrente (com juros) 295 264
j.2. Juros sobre as obrigações atuariais 75.645 69.181
j.3. Rendimento esperado dos ativos do plano
j.4. Custos de Amortizações
92.099 70.159
a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos – –
b) Custo do serviço passado não reconhecido – –
c) Aumento do passivo (ativo) na adoção deste
pronunciamento não reconhecido – –
d) Total (a + b + c) – –
j.5. Total da despesa (receita) bruta a ser
reconhecida (j.1 + j.2 - j.3 + j.4d)
j.6. Contribuições esperadas de participante
(16.159) (714)
para o próximo ano
j.7. Total da despesa (receita) líquida a ser
– –
reconhecida (j.5 - j.6)
(*) Não inclui os saldos das contas individuais.
(16.159) (714)
Obs. : Não inclui a despesa administrativa esperada para o próximo ano.
k. RESUMO DOS DADOS CADASTRAIS DOS PARTICIPANTES
AVALIADOS (Valores em R$)
PARTICIPANTES ATIVOS + VINCULADOS 31/12/2008 31/12/2007
Quantitativo 2.125 2.095
Idade média (anos) 44,7 45,4
Tempo médio de serviço (anos) 20,4 21,4
Tempo médio de serviço futuro (anos) 10,1 9,8
Salário médio mensal (R$ Mil) 3,1 2,9
Folha salarial anual (12x) (R$ Mil) 80.286 72.662
PARTICIPANTES ASSISTIDOS / BENEFICIÁRIOS EM GOZO DE BENEFÍCIO
Quantitativo 1.708 1.636
Idade Média 58,2 58,3
Benefício médio mensal (R$ Mil)
Folha anual de benefícios (13 x) (R$ Mil)
3,5 3,4
bruto das contribuições
RECEITAS EFETIVAS NO ANO
Contribuição da empresa para os benefícios
78.110 72.021
de risco – –
DESPESAS EFETIVAS NO ANO (R$ Mil) 69.414 62.253
l. PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS
NOS CÁLCULOS
Taxa de desconto nominal para a obrigação
31/12/2008 31/12/2007
atuarial:
Taxa de rendimento nominal esperada sobre
10,24% 10,24%
ativos do plano:
Índice estimado de aumento nominal dos
12,70% 10,31%
salários: 6,08% 6,08%
Índice estimado de aumento nominal dos benefícios:
Benefícios oriundos do Plano I 2,00% 2,00%
Benefícios oriundos do Plano II 4,00% 4,00%
Taxa crescimento nominal dos custos médicos
Taxa estimada de inflação no longo prazo
(base para a determinação das taxas
N/A N/A
nominais acima) 4,00% 4,00%
Tábua biométrica de mortalidade geral: AT83
Tábua biométrica de mortalidade de inválidos: AT49
Tábua biométrica de entrada em invalidez: (Tábua Mercer de
Entrada em Invalidez) x 1,5
Taxa de rotatividade esperada: 3% até 40 anos e 1%
entre 41 e 50 anos
Probabilidade de ingresso em aposentadoria: 100% na primeira
elegibilidade a
aposentadoria por tempo
de serviço
m. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
1. Os ativos do plano estão posicionados em 31/12/2008.
2. Os dados cadastrais individuais dos Participantes Ativos e Assistidos
utilizados são de 30/09/2008, projetados para 31/12/2008.
3. As estatísticas cadastrais apresentadas consideram o grupo familiar de
beneficiários como um único benefício.
BANESTES • Relatório Anual 2008 73
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
26. OUTRAS INFORMAÇÕES
a. Beneficiários de Garantias Prestadas - As responsabilidades por
avais e fianças prestadas montam em R$ 7.477 (R$ 10.266 em
2007). As contra-garantias estão representadas por notas promissórias
emitidas pelos respectivos favorecidos e/ou garantia real de
bens.
b. Ativos Segurados - Os contratos de seguros vigentes, em 31 de dezembro
de 2008, cobrem riscos de incêndio no valor de R$ 62.334 e
veículos R$ 245.
e. Outras Receitas Operacionais
c. Compromissos Assumidos
c.1. O BANESTES possui contrato firmado com a CSU Cardsystem S.A. ,
com sede em São Paulo, que processa toda a movimentação do cartão
BANESTES VISA e emite as respectivas faturas aos clientes.
c.2. O BANESTES processa em sistema próprio toda a movimentação do
cartão Banescard e emite as respectivas faturas aos clientes através
da empresa BPD - Brasil Processamento de Dados.
d. Remuneração dos Administradores - Os honorários do Conselho
de Administração e da Diretoria do BANESTES Múltiplo totalizam
R$ 1.476 (R$ 1.277 em 2007) e do BANESTES Consolidado R$ 2.256
(R$ 1.987 em 2007).
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Discriminação 2008 2007 2008 2007
Recuperação de Encargos e Despesas ............................................................................ 12.234 4.370 11.313 3.520
Reversão de Provisões - Cont. Cível ................................................................................ 1.104 756 1.104 756
Reversão de Provisões - Trabalhistas .............................................................................. 3.909 – 3.909 –
Reversão de Provisão - Outras ........................................................................................ 6.690 4.358 6.695 4.359
Atualização Monetária de Dep. Judiciais ......................................................................... 11.504 9.618 12.439 10.478
Rem. S/ Prov. P/ Pgto. Benef. INSS ................................................................................. 3.527 4.206 3.527 4.206
Outras Rendas Oper. - JSCP e Dividendos ....................................................................... 1.596 960 1.596 960
Variações Monetárias Ativas ........................................................................................... 17 10 17 10
Receitas Financeiras c/Operações de Seguros ................................................................ – – 1.732 1.885
Outras Rendas Operacionais ........................................................................................... 2.322 1.645 6.588 6.611
Total ............................................................................................................................... 42.903 25.923 48.920 32.785
f. Outras Despesas Operacionais
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
Discriminação 2008 2007 2008 2007
Contingências Trabalhistas ............................................................................................ 2.134 23.468 2.178 23.610
Contingências Cíveis ...................................................................................................... 2.203 3.313 2.338 3.477
Contingências Fiscais .................................................................................................... 7.876 40.162 7.967 42.039
Contingências - Outras .................................................................................................. 2.113 4.756 2.113 4.756
Operações de Crédito - Desc. Concedidos ...................................................................... 17.538 14.473 17.538 14.473
Remuneração Arrecadação - Benef. INSS ...................................................................... 4.364 4.599 4.364 4.599
Variações Monetárias Passivas ...................................................................................... 668 2.044 710 2.095
Encargos Sociais-INSS-Proc.Trabalhistas ...................................................................... 1.436 1.337 1.436 1.337
Despesas de Cobrança - Seguros .................................................................................. – – 1.427 1.448
Despesas Financeiras - Operações de Seguros .............................................................. – – 1.728 1.352
Outras Despesas Operacionais ...................................................................................... 6.749 4.763 11.377 9.154
Total .............................................................................................................................. 45.081 98.915 53.176 108.340
g. Resultado Não Operacional - O resultado não operacional está composto por:
Discriminação
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
Receitas Não Operacionais ........................................................................................ 4.919 7.572 4.935 7.843
Lucro na alienação de investimentos ............................................................................ 58 708 58 708
Lucros na alienação de valores e bens ......................................................................... 331 3.211 367 3.470
Ganhos de capital ......................................................................................................... 327 1.355 327 1.357
Rendas de aluguéis ...................................................................................................... 45 30 25 40
Reversão de provisões não operac.- Desv. de outros valores e bens ............................. 1.140 702 1.140 702
Reversão de provisões não operac.- Outras .................................................................. 367 470 367 470
Outras rendas não operac.- Dev.p/ compra de valores e bens ....................................... 735 815 735 815
Outras rendas não operac.- Outras (*) ......................................................................... 1.916 281 1.916 281
Despesas Não Operacionais ....................................................................................... (3.144) (2.843) (3.145) (3.036)
Prejuízo na alienação de valores e bens ........................................................................ (50) (235) (51) (381)
Perdas de capital .......................................................................................................... (1.477) (2.416) (1.477) (2.462)
Despesas de provisões não operac.- Desv.de outros valores e bens ............................. (59) (46) (59) (46)
Despesas de provisões não operac.- Outras ................................................................. (1.481) (105) (1.481) (105)
Outras despesas não operacionais ............................................................................... (77) (41) (77) (42)
Resultado Não Operacional ........................................................................................ 1.775 4.729 1.790 4.807
(*) Foi contabilizado em Outras Rendas Não Operacionais - Outras, a venda da quantidade de 22.193 ações da Visa, no valor de 1.593, antes dos impostos.
74 BANESTES • Relatório Anual 2008

h. Limites Operacionais (Acordo da Basiléia) - Para adequação às novas
exigências, foi editada a Resolução n.º 3.444/2007, que define o
Patrimônio de Referência (PR) e a Resolução n.º 3.490/2007, ambas do
Conselho Monetário Nacional, que trata da apuração do Patrimônio de
Referência Exigido (PRE) - (Basiléia II), cuja vigência deu-se a partir de
julho de 2008.
Em conformidade com a regulamentação estabelecida, as instituições
financeiras deverão manter o patrimônio líquido compatível com o grau
de risco de seus ativos, ponderados por fatores que variam de 0% a
300%, estando alinhado a um índice mínimo de 11% de patrimônio
com relação aos ativos ponderados pelo risco.
Informamos os principais indicadores do exercício findo em 31 de dezembro
de 2008, calculado em conformidade com o Novo Acordo de
Basiléia.
BANESTES CONSOLIDADO
Financeiro
2008
Econômico
Financeiro
Patrimônio Líquido Ajustado ............................... 567.384 574.843
(-) Reservas de Reavaliação .................................. 7.881 7.881
(-) Redução do Diferido .......................................... 12.648 12.648
(-) Ajustes a Valor de Mercado............................... (16) (16)
(=) Patrimônio de Referência Nível I ................ 546.871 554.330
(=) Patrimônio de Referência Nível II ............... 7.865 7.865
(=) Patrimônio de Referência Total (Nível I
+Nível II) (a) .......................................................
Alocação de Capital (por Risco)
Resolução nº 3.490/2007 (a partir de 01/07/2008)
554.736 562.195
Risco de Crédito (Pepr) .......................................... 355.349 367.704
Risco de Mercado .................................................. 272 272
Risco Operacional .................................................. 14.916 14.916
Patrimônio de Referência Exigido (b) ................. 370.537 382.892
Risco da Parcela Banking (Rban)(c) .................. 85.574 85.574
Margem (a - b - c ) .............................................. 98.625 93.729
Indicador de Basiléia II ....................................... 17,17% 16,82%
No exercício findo em 31/12/2008, registrou-se um coeficiente de
Basiléia II (adequação ao PRE) de 17,17% Consolidado Financeiro e
16,82% Consolidado Econômico Financeiro, indicando que o Sistema
Financeiro Banestes está em conformidade com o mínimo requerido
pelo Banco Central do Brasil (11%).
O PR total do Consolidado Financeiro apurado no período foi de
R$ 554.736 contra um PRE de R$ 370.537 que deduzido do Risco
da Parcela Banking de R$ 85.574 implica em uma margem
de R$ 98.625 em relação a alocação de capital. Com relação
ao Consolidado Econômico Financeiro o PR total apurado foi de
R$ 562.195 contra um PRE de R$ 382.892 que deduzido do Risco
da Parcela Banking de R$ 85.574 implica em uma margem de
R$ 93.729 em relação a alocação do capital.
Desta forma, à exigência mínima de Capital e Patrimônio Líquido para
o funcionamento do Sistema Financeiro BANESTES encontram-se em
conformidade com a regulamentação do Banco Central do Brasil e com
as melhores práticas do mercado.
O Índice de Basiléia do exercício findo em 31/12/2007 foi calculado
conforme a Resolução n.º 2099, do Conselho Monetário Nacional e regulamentações
complementares e não contemplam as alterações para
padronização da Basiléia II. Os índices foram os seguintes:
BANESTES CONSOLIDADO
2007
Financeiro
Econômico
Financeiro
Basiléia
Patrimônio de Referência (PR) ............................... 521.068 532.064
Ativos Ponderados de Risco ................................... 2.631.723 2.634.843
Índice de Solvabilidade .......................................... 19,80% 20,19%
BANESTES Consolidado Financeiro - composto pelas instituições
financeiras BANESTES S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo e
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
BANESTES Consolidado Econômico Financeiro - composto pelas Empresas
BANESTES S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo, BANESTES
Seguros S.A., BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A. e BANESTES Administradora e Corretora de Seguros Previdência e
Capitalização Ltda.
OBS.: A partir (inclusive) de julho de 2008 o Banco de Desenvolvimentos
do Espírito Santo S.A. não faz parte dos Consolidados nos quais o
BANESTES é a instituição líder.
i. Política de Crédito - A política de crédito tem como linha mestre
impulsionar a carteira de crédito fixando regras que devem nortear o
processo de concessão de crédito do Banco, não perdendo de vista
a mitigação dos riscos e a maximização do resultado, assegurando o
retorno sobre o capital.
As agências possuem limites de alçadas de crédito e os comitês de crédito
de alçadas superiores analisam e decidem sobre limites e valores
de créditos superiores às alçadas das agências.
Ressalta-se na nova política de concessão de créditos do BANESTES, a
partir da utilização de modelos de Credit Scoring avançados e atualizados
periodicamente, a adoção de processos de decisão ágeis e seguros,
proporcionando a aprovação automática de limite e concessão de crédito,
viabilizando também o crédito por meios de canais eletrônicos.
A política de crédito é estabelecida com base em fatores internos e
externos, relacionados ao ambiente econômico. Destacam-se, entre os
fatores internos: resultado da análise da evolução da carteira, os níveis
registrados de inadimplência, a qualidade da carteira, as margens e taxas
de retorno, dentre outros; enquanto fatores externos são relacionados
ao acompanhamento do ambiente macroeconômico do mercado.
j. Gestão de Riscos - O BANESTES vem constantemente aprimorando
sua gestão de riscos, buscando alcançar uma gestão integrada dos
principais riscos financeiros permitindo que o Banco atinja seus objetivos
mediante um nível aceitável de exposição a riscos, sem comprometer
o bom desempenho dos negócios, tendo uma alocação de capital
mais eficiente de forma a otimizar o capital dos stakeholders com a
melhor relação risco/retorno.
Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes
dos negócios do Banco são: o risco de crédito, o risco de mercado,
o risco de liquidez. A administração desses riscos é processo que
abrange diversas políticas e estratégias. As políticas de administração
desses riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar as perdas
ao mínimo.
Para viabilizar este modelo de gestão de riscos e fortalecer a Governança
Corporativa do Banco, foi criada uma diretoria específica de gestão
de riscos e controles internos, subordinada diretamente ao Diretor
Presidente e unidades específicas para gestão e avaliação dos riscos
de Crédito, Mercado e Operacional, devidamente segregadas das áreas
relacionadas aos negócios. Criou-se também um comitê de controles
internos e riscos que analisa e delibera acerca de todas as matérias
ligadas à gestão de riscos e controles internos do Banco, envolvendo
BANESTES • Relatório Anual 2008 75
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
aspectos qualitativos e quantitativos, submetendo-as ao Colegiado de
Diretoria e ao Conselho de Administração do Banco.
O modelo de gestão de riscos do Banco contempla também a ampla
disseminação corporativa da cultura de riscos e controles internos e
ainda a adoção de medidas preventivas e de recuperação no caso de
interrupção dos processos, assegurando a capacidade do Banco em
promover a continuidade de seus negócios.
A adoção de todas estas ações reforça o compromisso do Banco em
adotar as melhores práticas de gestão de riscos do mercado e de estar
em conformidade com os requerimentos do Novo Acordo da Basiléia -
BIS II e aos normativos do Banco Central do Brasil.
j.1. Risco de Crédito - Crédito é definido como a expectativa de recebimento
de uma quantia em dinheiro, dentro de um espaço de tempo
previamente estabelecido. Em contrapartida, o Risco de Crédito é a
probabilidade de que esta expectativa não se cumpra; é a exposição a
perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento
de sua parte na operação.
O gerenciamento do risco de crédito é executado por área independente
das unidades de negócios, onde o Banco tem como principal objetivo
a formação de áreas fundamentais da atividade financeira, através de
uma sólida preparação teórica associada à sua aplicação prática.
Visando minimizar o nível de exposição ao Risco de Crédito, o BANESTES
vem continuamente aperfeiçoando os processos adotados para classificação
e análise de risco, concessão e monitoramento do crédito.
A área de Gestão do Risco de Crédito utiliza avançadas ferramentas
tecnológicas:
• Modelos de classificação e análise de risco de clientes pessoas
físicas e pessoas jurídicas;
• Modelos de monitoramento do desempenho dos modelos de análise
de risco dos clientes;
• Capacidade creditícia dos clientes.
Os processos existentes de classificação e análise de risco, administração,
controle, avaliação e concessão de crédito já são totalmente
sistematizados, proporcionando entre outros benefícios, o acompanhamento
e controle gerencial dos processos com agilidade, observando a
segurança inerente à função de conceder crédito e ao mesmo tempo
capaz de garantir a sustentabilidade da empresa.
As operações de crédito são classificadas de acordo com a Resolução
n.º 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, quanto ao nível de risco,
levando em consideração a experiência passada, a capacidade de
pagamento e liquidez do tomador do crédito, e os riscos específicos em
relação à operação, aos devedores e aos garantidores, observando os
parâmetros estabelecidos pela própria Resolução.
As operações classificadas como nível H, permanecem nesse nível de
risco até 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente,
passando a ser controladas em contas de compensação, não
mais figurando em conta patrimonial.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível
em que estavam classificadas, exceto quando existem evidências de
mudança nas premissas anteriores.
j.2. Risco de Mercado - O risco de mercado é definido como a possibilidade
de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento
das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e
dos preços de commodities, em função dos descasamentos de prazos,
moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva da Instituição.
A supervisão dos riscos permite a análise de exposições frente aos limites
estabelecidos e a identificação de tendências por meio da utilização de
modelos específicos, bem como o controle das exigências de capital.
O BANESTES utiliza metodologia estatística para mensurar e gerenciar
o risco de mercado das suas posições, condizentes com a realidade do
mercado e a complexidade das operações que venha a realizar. O Banco
adota o VaR (Value at Risk - Valor em Risco), medida de perda máxima
esperada em valores monetários, sob condições normais de mercado, em
um horizonte de tempo de 10 dias, com um nível escolhido de 99,00 % de
intervalo de confiança.
No decorrer do ano de 2008, considerando ser nossa maior posição
em operações pós-fixadas, o nível de exposição a risco de mercado se
comportou em conformidade com as variações observadas no mercado
financeiro. O valor do VaR em 31/12/2008 foi de R$ 272 mil.
Análise de Sensibilidade - O BANESTES vem constantemente aprimorando
sua gestão de riscos utilizando-se das melhores práticas de
governança corporativa. Em relação ao risco de mercado, adota um
gerenciamento objetivando identificar e controlar todas as suas exposições,
através de ferramenta moderna e em conformidade com as exigências
estabelecidas pelo Banco Central do Brasil para o atendimento
ao Novo Acordo de Basiléia (BIS II).
Os limites de exposição ao risco de mercado, são propostos pelo Comitê
de Mercado e apreciados pelo Colegiado de Diretoria - COLED e Conselho
de Administração - CONSE, conforme a política interna de investimentos
e de acordo com as características das operações, a saber:
• Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos
financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção
de negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de
negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade.
As operações detidas com intenção de negociação são aquelas
destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de
preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.
• Carteira Banking: operações não classificadas na Carteira Trading.
Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas
de negócio da instituição e seus respectivos hedges. Para a
Carteira Banking, as oscilações de taxa de juros não representam
obrigatoriamente impacto sobre o resultado da instituição, uma
vez que a intenção é manter as operações de créditos até o seu
vencimento. Além disso, o impacto econômico em uma eventual
oscilação de taxa de juros poderá não representar necessariamente
um prejuízo contábil material para instituição.
Cabe salientar que essa segregação das carteiras está de acordo com
os critérios de classificação de operações previstos na Resolução
n.º 3.464/07 do Conselho Monetário Nacional e na Circular n.º 3.354/07
do Banco Central do Brasil, que baseia-se nos conceitos de carteira definidos
pelo Novo Acordo de Basiléia.
A exposição ao risco de mercado do conglomerado e de suas empresas
subsidiárias é avaliada diariamente, segregada e/ou conjuntamente,
visando mantê-la em níveis considerados aceitáveis.
• Operações Prefixadas - O gerenciamento de operações prefixadas,
utiliza-se da metodologia VaR (Value at Risk - Valor em Risco), medida
de perda máxima esperada em valores monetários, sob condições
normais de mercado, em um horizonte de tempo de 10 dias,
com um nível escolhido de 99,00 % de intervalo de confiança para
a Carteira de Negociação e para a Carteira Banking. Alcançou em
31/12/2008 um volume de R$ 2,9 bilhões de operações prefixadas
na Carteira de Negociação.
• Instrumento Financeiro - Derivativos - O BANESTES utiliza instrumentos
derivativos (swap) para atender às necessidades de seus
clientes. Os contratos são em sua totalidade associados às operações
de captação de recursos, com mesmo prazo de vencimento
e com a mesma contraparte da operação associada, não sendo
ajustados a mercado, conforme Circular n.º. 3.150, de 11/09/2002,
do Banco Central do Brasil. O saldo das operações no mercado de
derivativos em 31/12/2008 é de R$ 35.754 mil - Posição Ativa-TR e
R$ 35.262 mil - Posição Passiva-DI.
• Operações com Moeda Estrangeira - Com relação às operações
em moeda estrangeira, em 31/12/2008, a posição de compra é de
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R$ 322.678 mil e a de venda é de R$ 322.162 mil. O Banco adota
a estratégia de nivelamento de carteira associando as compras e
vendas de moedas, minimizando impactos de resultados com a
variação do câmbio.
j.3. Risco de Liquidez - Define-se como risco de liquidez a ocorrência de
desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - “descasamentos”
entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a
capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração
as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
A política de gerenciamento de Risco de Liquidez do BANESTES busca
controlar descasamentos de prazos de liquidação das operações e posições
assumidas, além de manter o nível de liquidez dos instrumentos
financeiros. Esse monitoramento utiliza testes estatísticos a fim de garantir
um caixa confortável e rentável para a instituição.
A fim de auxiliar no controle da liquidez do banco, para realização de
qualquer negócio via Mesa de Operações do BANESTES, são observadas
as orientações da Política de Investimento Financeiro do BANESTES
e dos normativos internos e externos pertinentes ao assunto. Já com relação
aos Títulos Públicos Federais e Títulos Privados, somente são realizadas
compras ou vendas desde que estejam dentro dos parâmetros
de alçadas e limites operacionais aprovados pelo Comitê de Mercado.
j.4. Risco Operacional - A gestão do Risco Operacional no BANESTES é
fundamentada em um conjunto de diretrizes que tem como objetivo
nortear as ações de todas as unidades e empregados no que diz respeito
aos processos existentes na Instituição e os seus respectivos
controles, que permitem a identificação, avaliação, monitoramento e
mitigação dos riscos organizacionais.
Corporativamente, o BANESTES define risco operacional como a possibilidade
de ocorrências de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos
externos, incluindo perdas legais.
Os papéis e responsabilidades de cada empregado e unidades na gestão
do risco operacional são claramente definidos em política interna,
elaborada e aprovada por alçadas competentes.
O Banco adota as abordagens “Qualitativa” e “Quantitativa” para a
adequada gestão do risco operacional. A abordagem “Qualitativa” é
fundamentada nos processos de Controle Interno, e permite a identificação
de todos os riscos de um processo capazes de impactar no
alcance dos objetivos e metas do Banco, a classificação destes riscos
em subcategorias, assim como também a frequência e impacto de
cada risco. A execução das etapas acima, para cada processo, gera
uma Matriz de Riscos, que é validada pelo Gestor, contendo, além das
informações já citadas, os controles existentes e os planos de ação
para mitigação do risco identificado com seus respectivos prazos de
implementação.
A abordagem “Quantitativa” utiliza como insumo as informações da
Qualitativa, e trabalha com a identificação dos eventos de risco e das
perdas operacionais, gerando uma base de dados histórica de eventos
de perdas e realizando simulações do cálculo da parcela de alocação de
capital. Essa base histórica permite o aperfeiçoamento das atividades
de captura, enquadramento, monitoramento, mensuração e mitigação
das perdas. Atende-se, assim, os requerimentos do Conselho Monetário
Nacional contemplados nas Resoluções 3.380/06 e 3.490/07, que
dispõem respectivamente sobre a estrutura de gerenciamento de risco
operacional e do Patrimônio de Referência Exigido, bem como a Circular
3.383/08 do Banco Central do Brasil, que regulamenta o cálculo da
parcela de alocação de capital para risco operacional.
Em atendimento ao disposto da Circular n.º 3.383, o BANESTES optou
estrategicamente na adoção, em princípio, da alocação do capital
pela metodologia de Abordagem do Indicador Básico, para cálculo da
parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao Risco
Operacional (POPR), que reserva 15% do resultado bruto médio dos
últimos três anos das receitas de intermediação financeira e as receitas
com prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação
financeira e ganhos/perdas na alienação de títulos e valores mobiliários
não classificados na carteira de negociação, para cobertura de Riscos
Operacionais. A escolha da metodologia Abordagem do Indicador Básico
foi aprovada pelo Conselho de Administração em 26/05/2008, e
informado ao Banco Central do Brasil em 28/05/2008, de acordo com a
Circular n° 3383/08.
Concomitante, o BANESTES realiza estudos de outros modelos de alocação
- Abordagem Padronizada Alternativa e Abordagem Padronizada
Alternativa Simplificada, visando analisar a melhor opção de alocação
para a Instituição.
O BANESTES, está em processo de implantação de ferramenta que
proporcionará o Gerenciamento dos Riscos e Controles, com o mapeamento
de risco dos processos, controle das ações mitigadoras, cálculo
da alocação de capital, aplicação de testes de controles através de
auto-avaliação e as informações referentes às perdas associadas ao
risco operacional.
j.5. Prevenção à Lavagem de Dinheiro - O BANESTES tendo entre seus
valores corporativos a ética e a transparência e visando preservar sua
imagem e evitar que a Instituição seja utilizada nos crimes tipificados
na Lei Federal n.º 9.613/98 que dispõe sobre o assunto, considera a
prevenção à lavagem de dinheiro como compromisso institucional.
Nesse sentido, vem aprimorando as regras e funcionalidades no sistema
de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, visando detectar e combater situações
caracterizadas na legislação como lavagem de dinheiro. As situações
suspeitas são analisadas pelo Comitê de Prevenção à Lavagem de
Dinheiro, coordenado pela Diretoria de Riscos e Controles e composto pela
Diretoria Comercial e as áreas de Controles Internos, Cadastro, Jurídica,
Contas de Depósito, Auditoria Interna e de Segurança.
Complementando suas ações e alinhado com as melhores práticas de
mercado, o Banco vem disseminando a cultura de prevenção à lavagem
de dinheiro, oportunizando continuamente treinamento para os profissionais,
com o objetivo de orientá-los sobre a legislação, com apresentação
de casos práticos para aplicação diária.
k. Administração de Fundos de Investimentos - O Banco é o responsável
pela administração dos fundos de investimentos, cujos patrimônios
líquidos são os seguintes:
Fundos 2008 2007
Fundo BANESTES Giro Fix - Bonificado - Renda fixa de
longo prazo ................................................................... 25.335 28.192
Fundo BANESTES Institucional - Renda fixa .................. 74.684 77.069
Fundo BANESTES Investidor - Curto prazo .................... 135.536 85.083
Fundo BANESTES Invest Money - Renda fixa ................. 157.537 67.768
Fundo BANESTES Invest Public - Renda fixa ................. 259.401 239.031
Fundo BANESTES Previdenciário - Renda fixa ............... 14.203 –
Fundo BANESTES Reserva Capitalização - Renda fixa ... 27.128 27.768
Fundo BANESTES VIP - DI - Referenciado de longo prazo ... 278.386 265.093
Total ............................................................................. 972.210 790.004
A BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. é responsável
pela administração de fundos de ações e clube de investimento,
cujos patrimônios líquidos são os seguintes:
Fundo / Clube 2008 2007
Fundos de ações .................................................... 4.585 5.613
Clube de investimento Marlin Azul ......................... 1.382 5.576
Total ...................................................................... 5.967 11.189
l. Gestão dos Ativos da Carteira de Fundos de Investimentos -
A BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. até outubro
de 2007 era responsável pela gestão dos ativos do portfólio dos
fundos de investimentos do BANESTES S.A., quais sejam: Investidor
- Curto Prazo, Invest Money - Renda Fixa, Giro Fix Bonificado - Referen-
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ciado DI de Longo Prazo, VIP DI - Referenciado de Longo Prazo, Invest
Public - Renda Fixa, Institucional - Renda Fixa e Reserva Capitalização
- Renda Fixa, auferindo uma receita de R$ 1.050 no exercício de 2007.
A partir de novembro de 2007 a gestão de ativos do portfólio dos fundos
passou a ser exercida pelo próprio BANESTES.
m. Política de Desligamento - Diante da necessidade permanente de
renovação do quadro de Empregados da Instituição, foi instituído pelo
Colegiado da Diretoria e homologado pelo Conselho de Administração,
por meio da Resolução n.º 696 de 26/03/2008 (normativo interno),
política de desligamento aos empregados do Sistema Financeiro
BANESTES, que adquiriram a condição de aposentados ou de elegibilidade
ao benefício da aposentadoria proporcional ou integral pela
Previdência Social.
Serão assegurados aos empregados:
O pagamento das verbas rescisórias previstas na legislação trabalhista,
devida nos casos de rescisão “Sem Justa Causa” sendo:
- aviso prévio indenizado;
- saldo de salários;
- 13º salário proporcional;
- 1/12 de 13º sobre aviso prévio;
- férias vencidas;
- férias proporcionais;
- 1/12 de férias sobre aviso prévio;
- 1/3 constitucional sobre parcelas relativas a férias;
- multa de 40% sobre o montante depositado de FGTS.
n. Lei n.º 11.638/07 - O BANESTES S.A. e suas controladas (Conglomerado
Financeiro) estão adotando pela primeira vez a Lei n.º 11.638/07 e
a Medida Provisória n.º 449/08 em suas Demonstrações Contábeis de
31 de dezembro de 2008. Destacamos que a adoção inicial da referida
Lei não apresentou impactos relevantes nas demonstrações contábeis
do conglomerado BANESTES, considerando que as principais alterações
Discriminação
introduzidas pela Lei n.º 11.638/07 que afetam as operações do Banco,
já vinham sendo adotadas por este em função das normas contábeis já
existentes emanadas do Banco Central do Brasil.
Destacamos a seguir as práticas contábeis modificadas pela nova Lei:
• O ativo diferido fica restrito às despesas pré-operacionais e aos
gastos incrementais de reestruturação;
• Os investimentos passam a ser avaliados pelo método de equivalência
patrimonial, aplicado para as participações de 20% ou mais
do capital votante (anteriormente o percentual era pelo capital total).
A referida alteração somente passará a vigorar a partir de 1º
de janeiro de 2009 para as instituições financeiras;
• Foi criado um subgrupo no patrimônio líquido denominado “Ajuste
de Avaliação Patrimonial”, destinado ao registro de aumentos ou
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e passivo, em
decorrência de sua avaliação a preço de mercado. Tendo em vista
que os investimentos detidos pelo Banco e suas controladas apresentam
a mesma moeda funcional, as variações cambiais serão
registrados diretamente ao resultado do exercício;
• As operações realizadas pelo Banco e suas controladas já estão apresentadas
pelos valores representativos da época de sua realização,
pois as operações ativas e passivas prefixadas estão ajustadas a
valor presente pela existência das contas de rendas a apropriar e
despesas a apropriar que ajustam essas operações aos valores que
seriam obtidos na realização como se fossem operações à vista, bem
como para os créditos e obrigações sujeitos a variações pós-fixadas,
que são realizadas pelo seu valor à vista e tem os respectivos valores
periodicamente atualizados pelas taxas das operações. Dessa forma,
o Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas de longo
prazo, bem como para as operações de curto prazo não ocasionou
ajustes para o Banco e suas controladas.
o. Reclassificação - Para melhor comparabilidade, foram efetuadas reclassificações
na Demonstração do Resultado do Exercício de 2007, no
BANESTES Múltiplo e Consolidado, em função do disposto na Circular
n.º 3.371 e Carta-Circular n.º 3.324, do Banco Central do Brasil e classificação
mais adequada para receitas e despesas, conforme demonstrado
abaixo:
BANESTES MÚLTIPLO BANESTES CONSOLIDADO
De: Para: De: Para:
Receitas de Prestação de Serviços ............................................................................... 166.568 159.632 169.339 162.403
Rendas de Tarifas Bancárias........................................................................................ – 6.936 – 6.936
Prêmios Retidos ........................................................................................................... – – 93.468 91.193
Despesas de Comercialização de Seguros.................................................................... – – (14.389) (9.064)
Outras Receitas Operacionais ...................................................................................... – – 30.510 32.785
Outras Despesas Operacionais .................................................................................... – – (103.015) (108.340)
27. FATOS RELEVANTES
a. Sistemática de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos
do Exercício de 2009
O Conselho de Administração em reunião realizada em 16 de fevereiro
de 2009, aprovou as decisões tomadas pela Diretoria em reunião de 09
de fevereiro de 2009, de adoção, para o exercício de 2009, da seguinte
sistemática de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos
aos acionistas desta Companhia.
Os pagamentos de Juros sobre o Capital Próprio serão mensais, e terão
como beneficiários os acionistas que estiverem inscritos nos registros
da Sociedade no último dia útil de cada mês, sendo esse pagamento
efetuado no primeiro dia útil do 2º mês subsequente à data de refe-
rência, com retenção de 15% do Imposto de Renda na Fonte, exceto
para os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem sua condição de
imunes ou isentos da referida tributação ficando condicionado ao limite
de dedutibilidade da TJLP de cada trimestre, conforme legislação em
vigor e ao montante acumulado mensalmente do cálculo dos Dividendos
Mínimos Obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado, previsto no
Estatuto Social deste Banco. Excepcionalmente, para o mês de janeiro
de 2009, os Juros sobre o Capital Próprio serão pagos em 02/03/2009
aos acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da Companhia
em 17/02/2009;
Poderão ser pagos Dividendos Intermediário relativos ao semestre
encerrado em 30/06/2009, “ad referendum” da Assembléia Geral Ordinária
de 2010, deduzidos dos Juros sobre o Capital Próprio, até 60
(sessenta) dias após ser declarado pelo Conselho de Administração,
78 BANESTES • Relatório Anual 2008

sem retenção de Imposto de Renda na Fonte, conforme artigo 10 da Lei
n.º 9.249/95.
Poderão ser pagos dividendos relativos ao exercício de 2009, deduzidos
dos Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos Intermediário, até 60
dias após a realização da Assembléia Geral Ordinária que aprovar as
Demonstrações Contábeis do Exercício.
As Empresas subsidiárias BANESTES Seguros S.A., BANESTES Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e BANESTES Administradora
e Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda., adotaram
a mesma sistemática do BANESTES S.A.
b. Aquisição do Controle Acionário do BANESTES S.A.
Em 05 de fevereiro de 2009, o Banco do Brasil S.A. propôs, e o Governo
do Estado do Espírito Santo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeito
vinculante, visando à aquisição do Controle Acionário do BANESTES
S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo pelo primeiro, com sua posterior
incorporação societária, observadas a regulamentação vigente e as
condições inerentes às operações dessa natureza.
É consenso ainda que a operação deverá preservar adequadamente os
interesses do público relacionado das companhias envolvidas, incluindo
empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
c. Incorporação de Empresas Controladas
Em razão do resultado positivo alcançado com a reestruturação realizada
em 2005 com a incorporação da BANESTES Leasing e BANESTES
Administradora de Cartões de Crédito e Serviços Ltda., o BANESTES, em
25/08/2008, comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral,
que com o objetivo de dotar o Banco de maior agilidade, eficiência nas
decisões estratégicas e comerciais, além da racionalização de custos,
criou grupo de trabalho para avaliar a viabilidade de adotar o mesmo
procedimento em relação a BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A e a BANESTES Administradora, Corretora de Seguros,
Previdência e Capitalização Ltda.
d. Emissão de Ações Preferenciais
Em decorrência das condições instáveis verificadas nos mercados
financeiros e de capitais de todo o mundo nos últimos meses, a
Companhia e seu acionista controlador, Estado do Espírito Santo,
desistiram do prosseguimento com o pedido de registro da oferta
pública de distribuição primária e secundária de ações preferenciais
de emissão da Companhia, que se encontrava em análise pela
CVM sob o processo CVM n.º 2007/14192 e que teve seu indeferimento
formalizado por meio do Ofício CVM/SER n.º 837/2008,
expedido em 19/05/2008.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA CONSELHO FISCAL
Cristiane Mendonça (Presidente) Roberto da Cunha Penedo (Presidente) Bruno Pessanha Negris
Haroldo Corrêa Rocha Anderson Ferrari Júnior Luiz Carlos Menegatti
Jesse Gomes de Alvarenga Mônica Campos Torres Ronaldo Soares Vieira
José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha Paulo Roberto Mendonça França
Leandro Antônio da Silva Tavares Ranieri Feres Doellinger CONTADOR
Neivaldo Bragato Ronaldo Hoffmann Anselmo Custódio Lamas Lopes
Roberto da Cunha Penedo
Sérgio Aboudib Ferreira Pinto
Usiel Carneiro de Souza CRC-ES 8.896/O-1
Aos Acionistas e Administradores do
Banestes S.A. – Banco do Estado do Espírito Santo
1. Examinamos os balanços patrimoniais, individuais e consolidados do Banestes
S.A. – Banco do Estado do Espírito Santo e controladas, levantados em 31 de
dezembro de 2008 e de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado e
das mutações do patrimônio líquido correspondentes ao semestre e aos exercícios
findos naquelas datas, e as demonstrações dos fluxos de caixa e do valor
adicionado, individuais e consolidadas correspondentes aos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2008 e de 2007. Essas demonstrações foram elaboradas
sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a
de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria
aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos,
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas
contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com
base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e
as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das
estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração
da Instituição, bem como da apresentação das demonstrações contábeis,
tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1
representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e a financeira do Banestes S.A. – Banco do Estado do Espírito
Santo e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2008 e
de 2007, os resultados de suas operações e as mutações de seu patrimônio
líquido correspondentes ao semestre e aos exercícios findos naquelas
datas, e os fluxos de caixa e valores adicionados nas operações correspondentes
aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 06 de fevereiro de 2009.
Antônio de Pádua Soares Pelicarpo
Contador
CRC-MG 27.739/O-3 “S” ES
BDO Trevisan Auditores Independentes
CRC 2SP013439/O-5 “S” ES
BANESTES • Relatório Anual 2008 79
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

RELATóRIO DA ADMINISTRAÇãO
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEzEMBRO
DEMONSTRAÇãO DOS RESULTADOS PARA OS ExERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2008 E 2007
DEMONSTRAÇãO DAS MUTAÇõES DO PATRIMôNIO LÍQUIDO PARA
OS ExERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2008 E 2007
DEMONSTRAÇãO DO FLUxO DE CAIxA
EM 31 DE DEzEMBRO DE 2008
DEMONSTRAÇãO DAS ORIGENS E APLICAÇõES DE RECURSOS
PARA O ExERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2007
NOTAS ExPLICATIVAS àS DEMONSTRAÇõES CONTáBEIS REFERENTES
AOS ExERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2008 E 2007
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas:
Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações
Contábeis da BANESTES SEGUROS S.A., com o Parecer dos Auditores Independentes,
referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, de acordo
com as disposições legais estatutárias.
Resultado em 2008
O lucro líquido da BANESTES SEGUROS S.A. no exercício de 2008, depois dos impostos,
contribuições e participação dos empregados no resultado, atingiu R$ 7,5
milhões, apresentando uma rentabilidade de 14,5% sobre o Patrimônio Líquido.
As Reservas Técnicas da Companhia atingiram R$ 50,3 milhões, contra R$ 44,5
milhões em 2007, representando crescimento de 13%, sendo que o total de
ativos da BANESTES SEGUROS S.A., representados por aplicações financeiras
em títulos privados e públicos, fundos de investimentos e imóveis, atingiram o
montante de R$ 100,8 milhões, valores bem superiores ao exigido pelo órgão regulador
para garantia das provisões técnicas, apresentando assim um montante
de R$ 50,5 milhões em ativos livres.
Os recursos financeiros são administrados de acordo com as melhores práticas
de gestão, garantindo a capacidade financeira de honrar todos os seus compromissos
de acordo com preceitos da Circular Susep nº 356, de 20 de dezembro de
2007, classificando-os em “mantidos até o vencimento”.
A sinistralidade apurada no exercício foi de 66,4%, dentro dos padrões de mercado,
e o índice combinado ampliado ficou em 0,932.
A Empresa continuou privilegiando a gestão de seus custos e despesas, com
destaque para as Despesas Administrativas, que no exercício de 2008 representou
12,4% em relação aos Prêmios Ganhos, índice bem inferior à média de
mercado.
Distribuição de Resultados
Seguindo a política aprovada pelo Acionista Controlador, durante o exercício de
2008, a BANESTES SEGUROS S.A. adotou o critério de distribuição de Juros sobre
o Capital Próprio, que foi imputado ao dividendo mínimo obrigatório de 25%
sobre o lucro líquido, conforme faculta a Lei nº 9.249/95.
Fatos de Mercado
A Companhia procura manter forte relação de identidade com o mercado segurador
do Estado, sendo a única Seguradora genuinamente capixaba e, pela quarta
vez consecutiva, recebeu o prêmio Recall de Marcas, como a Seguradora mais
lembrada pelos capixabas.
A BANESTES SEGUROS S.A. manteve no exercício de 2008 a liderança no Espírito
Santo nos segmentos de Seguros de Automóveis e de Seguros de Vida
em Grupo.
Crescimento em Vendas
No exercício de 2008, diversas ações foram implementadas visando incrementar
a contratação de seguros, entre elas, o projeto denominado Rede de Agências que
consiste em atuação de Corretoras de Seguros nas Agências do Banestes S.A.
comercializando seguros da carteira de Auto. Isto contribuiu para incremento de
vendas e de fidelização dos segurados.
Na carteira de Vida, vários novos produtos foram lançados ao longo de 2008,
segmentando a carteira de clientes e ampliando a gama de coberturas com benefícios
diferenciados:
• Banestes Empresarial Vida Capital Definido;
• Banestes Empresarial Vida Capital Global;
• Banestes Vida Nota 10;
• Bilhete Eletrônico de Acidentes Pessoais;
• Prestamista Banestes.
As ações contribuíram para um aumento de R$ 2,8 milhões em prêmios retidos e
um crescimento de 3,10% em relação ao mesmo período anterior.
Agradecimentos
Agradecemos a todos os órgãos, instituições e demais partes relacionadas que
contribuíram para a consecução dos objetivos da Companhia, em especial aos
segurados, corretoras de seguros, acionistas e colaboradores.
A Diretoria.
BANESTES • Relatório Anual 2008 81
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO | Em Milhares de Reais
ATIVO 2008 2007
CIRCULANTE ............................................................ 73.925 66.955
DISPONÍVEL .......................................................... 686 718
Caixa e bancos ................................................... 686 718
APLICAÇÕES ......................................................... 55.892 48.958
Títulos de renda fixa ........................................... 47.265 44.661
Quotas de Fundos de Investimentos .................... 8.419 4.260
Outras aplicações ............................................... 208 37
CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS
E RESSEGUROS .................................................... 11.496 11.690
Prêmios a receber ............................................... 10.113 10.734
Operações com resseguradoras .......................... 8 70
Outros créditos operacionais ............................... 1.424 967
(-) Provisão para riscos de créditos .................... (49) (81)
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER ........................ 1.035 815
Títulos e créditos a receber ................................. 464 580
Outros créditos ................................................... 571 235
OUTROS VALORES E BENS ................................... 350 190
Bens à venda ..................................................... 350 190
DESPESAS ANTECIPADAS ..................................... 3 5
Operacionais....................................................... 1 3
Administrativas .................................................. 2 2
DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS .... 4.463 4.579
Seguros e Resseguros ......................................... 4.463 4.579
ATIVO NÃO CIRCULANTE .......................................... 57.998 51.829
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ................................. 53.807 47.520
APLICAÇÕES ......................................................... 41.786 38.708
Títulos de renda fixa ........................................... 26.443 15.854
Quotas de fundos de investimentos .................... 15.343 22.854
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER ........................ 11.947 8.742
Créditos tributários e previdenciários .................. 2.218 266
Depósitos judiciais e fiscais ................................ 9.729 8.476
EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS ... 74 70
Empréstimos e depósitos compulsórios .............. 74 70
PERMANENTE .......................................................... 4.191 4.309
INVESTIMENTOS ................................................... 2.201 2.282
Participações societárias .................................... 520 544
Imóveis destinados a renda ................................ 1.950 1.950
Outros investimentos .......................................... 3 2
(-) Depreciação .................................................. (272) (214)
IMOBILIZADO ........................................................ 1.987 2.012
Imóveis ............................................................... 1.827 1.781
Bens móveis ....................................................... 1.567 1.515
(-) Depreciação .................................................. (1.407) (1.284)
INTANGÍVEL .......................................................... 3 15
Outros Intangíveis ............................................... 405 405
(-)Redução ao Valor Recuperável ........................ (402) (390)
TOTAL DO ATIVO ....................................................... 131.923 118.784
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2008 2007
CIRCULANTE ............................................................ 66.921 61.217
CONTAS A PAGAR .................................................. 6.098 5.595
Obrigações a pagar ............................................. 4.376 3.102
Impostos e encargos sociais a recolher ............... 867 882
Encargos trabalhistas ......................................... 476 483
Impostos e contribuições .................................... 379 1.126
Outras contas a pagar ........................................ – 2
DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS
E RESSEGUROS .................................................... 1.592 1.509
Prêmios a restituir .............................................. 65 74
Operações com resseguradoras .......................... 18 145
Corretores de seguros e resseguros .................... 111 33
Outros débitos operacionais ................................ 1.398 1.257
DEPÓSITOS DE TERCEIROS .................................. 593 1.014
Depósitos de terceiros ........................................ 593 1.014
PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS
E RESSEGUROS .................................................... 58.638 53.099
RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO .......... 58.638 53.099
Provisão de prêmios não ganhos ......................... 24.265 24.809
Provisão de insuficiência de prêmios .................. 1.750 775
Sinistros a liquidar .............................................. 27.159 21.942
Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados ... 4.078 4.089
Provisão complementar de prêmios .................... 840 1.206
Outras provisões ................................................. 546 278
PASSIVO NÃO CIRCULANTE ..................................... 6.003 3.870
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...................................... 6.003 3.870
CONTAS A PAGAR .................................................. 216 228
Tributos diferidos ................................................ 216 228
OUTROS DÉBITOS ................................................. 5.787 3.642
Provisões Judiciais .............................................. 5.787 3.642
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................. 58.999 53.697
Capital social ......................................................... 48.801 35.863
Aumento de capital (em aprovação) ...................... 6.567 12.938
Reservas de reavaliação ........................................ 259 271
Reservas de lucros ................................................ 3.354 4.598
Ajustes com títulos e valores mobiliários ............... 18 27
TOTAL DO PASSIVO .................................................. 131.923 118.784
82 BANESTES • Relatório Anual 2008

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 | Em Milhares de Reais
2008 2007
PRÊMIO EMITIDO LÍQUIDO ............................................................................................................................... 94.534 92.090
PRÊMIO DE RESSEGURO CEDIDO ..................................................................................................................... (12) (403)
PRÊMIOS RETIDOS ............................................................................................................................................ 94.522 91.687
VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS .............................................................................................................. (258) 1.781
PRÊMIOS GANHOS............................................................................................................................................. 94.264 93.468
SINISTROS RETIDOS .......................................................................................................................................... (62.629) (55.576)
DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO .................................................................................................................... (14.450) (14.389)
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS .............................................................................................. (4.911) (4.801)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS ........................................................................................................................... (11.667) (11.852)
DESPESAS COM TRIBUTOS ............................................................................................................................... (2.929) (5.216)
RESULTADO FINANCEIRO .................................................................................................................................. 11.085 10.576
RESULTADO PATRIMONIAL ................................................................................................................................ 275 261
(=) RESULTADO OPERACIONAL ....................................................................................................................... 9.038 12.471
RESULTADO NÃO OPERACIONAL ....................................................................................................................... 35 113
(=) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES ............................................................................ 9.073 12.584
Imposto de renda ............................................................................................................................................. (914) (2.969)
Contribuição social .......................................................................................................................................... (318) (1.101)
Participações sobre o resultado ....................................................................................................................... (350) (491)
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................................................................. 7.491 8.023
QUANTIDADE DE AÇÕES (EM CIRCULAÇÃO) ........................................................................................................ 14.791.478.798 14.810.142.403
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO – R$ ........................................................................................................................ 0,00051 0,00054
VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO – R$ ................................................................................................................. 0,0040 0,0036
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 83
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 | Em Milhares de Reais
CAPITAL
SOCIAL
AUMENTO DE
CAPITAL (EM
APROVAÇÃO)
RESERVAS DE AJUSTES
COM
REAVALIAÇÃO LUCROS TVM
LUCROS
ACUMU-
LADOS
(AÇÕES EM
TESOURARIA) TOTAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 ..................... 35.863 – 284 11.439 33 – (1.085) 46.534
AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES............................. – – – – – (1.212) – (1.212)
AUMENTO DE CAPITAL:
Com reservas - AGE de 30/05/2007 .............................. – 10.354 – (10.354) – – – –
Com subscrição em dinheiro – AGE de 30/05/2007 .......
RESERVA DE REAVALIAÇÃO:
– 2.584 – – – – – 2.584
Realização líquida de impostos ...................................... – – (13) – – 13 – –
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ................................. – – – – (6) – – (6)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......................................
PROPOSTA P/ DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO:
– – – – – 8.023 – 8.023
Reserva Legal ................................................................ – – – 401 – (401) – –
Reserva Estatutária ....................................................... – – – 4.197 – (4.197) – –
Juros sobre o capital próprio .......................................... – – – – – (2.193) – (2.193)
Dividendos .....................................................................
AÇÕES EM TESOURARIA:
– – – – – (33) – (33)
Canceladas – AGE de 30/05/07 em aprovação - SUSEP .. – – – (1.085) – – 1.085 –
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 ......................
AUMENTO DE CAPITAL:
35.863 12.938 271 4.598 27 – – 53.697
Aprovação conf. Portaria SUSEP/DECON 833/2008 ........ 12.938 (12.938) – – – – – –
Proposta Aumento de Capital - AGE 12/11/2008 ...........
RESERVA DE REAVALIAÇÃO:
– 6.567 – (6.567) – – – –
Realização líquida de impostos ...................................... – – (12) – – 12 – –
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ................................. – – – – (9) – – (9)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......................................
PROPOSTA P/DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO:
– – – – – 7.491 – 7.491
Reserva Legal ................................................................ – – – 375 – (375) – –
Reserva Estatutária ....................................................... – – – 5.049 – (5.049) – –
Juros sobre o capital próprio .......................................... – – – – – (1.981) – (1.981)
Dividendos .....................................................................
AÇÕES EM TESOURARIA:
– – – – – (98) – (98)
Aquisição de acionistas minoritários .............................. – – – – – – (101) (101)
Cancelamento conf. AGE de 12/11/2008 ....................... – – – (101) – – 101 –
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 ...................... 48.801 6.567 259 3.354 18 – – 58.999
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
84 BANESTES • Relatório Anual 2008

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 | Em Milhares de Reais
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de prêmios de seguro ............................................................................................................................................................... 90.813
Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) ......................................................................................................... 6.964
Pagamentos de sinistros e comissões ............................................................................................................................................................. (62.490)
Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros ................................................................................................................. (609)
Pagamentos de despesas e obrigações .......................................................................................................................................................... (13.063)
Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais ..................................................................................................................... (115)
Outros pagamentos operacionais .................................................................................................................................................................... (8.225)
Recebimentos de juros e dividendos ............................................................................................................................................................... 106
Constituição de depósitos judiciais ................................................................................................................................................................. (978)
Pagamentos de participações nos resultados .................................................................................................................................................. (323)
Caixa Gerado (Consumido) pelas Operações ........................................................................................................................................... 12.080
Impostos e contribuições pagos ......................................................................................................................................................................
Investimentos financeiros:
(13.354)
Aplicações ................................................................................................................................................................................................... (13.700)
Vendas e resgates ........................................................................................................................................................................................ 17.223
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades Operacionais .......................................................................................................... 2.249
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela compra de ativo permanente: .......................................................................................................................................... (256)
Investimentos .............................................................................................................................................................................................. 0
Imobilizado .................................................................................................................................................................................................. (256)
Recebimento pela venda de ativo permanente: .......................................................................................................................................... 101
Investimentos .............................................................................................................................................................................................. 24
Imobilizado .................................................................................................................................................................................................. 77
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades de Investimentos .................................................................................................... (155)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio ............................................................................................................................... (2.025)
Aquisição das próprias ações ......................................................................................................................................................................... (101)
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades de Financiamento ................................................................................................... (2.126)
Aumento (Redução) Líquido(a) de Caixa e Equivalentes de Caixa ................................................................................................................ (32)
Caixa e equivalentes de Caixa no início do período ....................................................................................................................................... 718
Caixa e equivalentes de Caixa no final do período ........................................................................................................................................ 686
Aumento (Redução) nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres ............................................................................................................. 4.122
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 85
2008
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE
RECURSOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 | Em Milhares de Reais
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ....................................................................................................................................................................... 8.023
(+) Depreciações e amortizações .................................................................................................................................................................. 394
(-) Lucro (prejuízo) na venda de Ativo Permanente ......................................................................................................................................... (113)
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Variação das aplicações ................................................................................................................................................................................. (9.740)
Variação dos créditos das operações .............................................................................................................................................................. 997
Variação de títulos e créditos a receber ........................................................................................................................................................... (239)
Variação de outros valores e bens ................................................................................................................................................................... 189
Variação de empréstimos e depósitos compulsórios........................................................................................................................................ (5)
Variação das despesas antecipadas ............................................................................................................................................................... 2
Variação das despesas de comercialização diferidas ..................................................................................................................................... 471
Variação de contas a pagar ............................................................................................................................................................................. (1.230)
Variação de débitos de operações com seguros e resseguros .......................................................................................................................... (80)
Variação de depósitos de terceiros .................................................................................................................................................................. 409
Variação de provisões técnicas – seguros e resseguros .................................................................................................................................. (281)
Variação de outros passivos contingentes ....................................................................................................................................................... 860
Variação de ajustes de títulos e valores mobiliários ........................................................................................................................................ (6)
CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ...................................................................................................... (349)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimento pela venda de ativo permanente ................................................................................................................................................ 260
Pagamento pela compra de ativo permanente ................................................................................................................................................. (381)
CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ................................................................................................ (121)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO .....................................................................................................................................................................
Aumento de capital ......................................................................................................................................................................................... 2.584
Aquisição de ações de própria emissão .......................................................................................................................................................... –
Distribuição de juros sobre o capital próprio ................................................................................................................................................... (2.193)
Distribuição de dividendos .............................................................................................................................................................................. (33)
CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ............................................................................................. 358
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES ......................................................................................................................................... (112)
DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO ................................................................................................................................................... 830
DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO .................................................................................................................................................... 718
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES .......................................................................................................................................... (112)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
86 BANESTES • Relatório Anual 2008
2007

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES
AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 | Em Milhares de Reais
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A BANESTES Seguros S.A., controlada pelo BANESTES S.A. - Banco do Estado
do Espírito Santo, está autorizada pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP) a operar em seguros de Danos e Pessoas.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas e apresentadas, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e em conformidade com a
Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 11.638/07, e também com as normas
emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP).
Na elaboração das demonstrações contábeis de 2008, a Companhia adotou,
pela primeira vez, as alterações na legislação societária introduzidas pela
Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, incluindo as modificações introduzidas
pela Medida Provisória nº 449 de 3 de dezembro de 2008. A Lei
nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº 449/08 modificam a Lei nº 6.404/76
em aspectos relativos à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras.
Os ajustes relativos à adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e a Medida
Provisória nº 449/08 estão detalhados na Nota Explicativa nº 3 (a).
A Circular SUSEP nº 356/07 e suas posteriores alterações introduziram
modificações na classificação das contas patrimoniais e de resultado. As
demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2007, anteriormente publicadas, foram reclassificadas segundo os novos
critérios de forma a propiciar melhores condições de comparabilidade.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Adoção inicial da Lei nº 11.638
A Companhia optou por adotar a data de 31 de dezembro de 2007
como data de transição para a adoção das modificações na legislação
societária introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória
nº 449/08. Em decorrência dessas modificações foram efetuadas as seguintes
reclassificações que não afetaram o patrimônio líquido na data de
transição nem produziram impacto no resultado do exercício de 2008:
Ativo diferido
Valores anteriormente classificados como “Ativo diferido” relacionado
ao desenvolvimento de softwares, cujo saldo em 31 de dezembro de
2007 era de R$ 15, passaram a ser apresentados como “Intangível”.
Ativo intangível
Recursos aplicados no desenvolvimento de softwares, anteriormente
apresentados como ativo diferido, passaram a ser apresentados como
Intangível, no ativo não circulante.
b. Ativos e passivos circulantes
Os ativos são demonstrados pelos valores de realização, incluindo os
rendimentos auferidos e a provisão para perdas, quando aplicável.
Os passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações
monetárias incorridos.
c. Estimativas contábeis
As demonstrações contábeis, com base nas práticas contábeis adotadas
no Brasil, permitem que a Administração use de julgamento na determinação
e registro de estimativas contábeis. Itens significativos, sujeitos a
essas estimativas, incluem as provisões técnicas, o valor de realização
dos ativos, as provisões para contingências, dentre outros.
A Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas, pelo
menos, semestralmente. Entretanto, alguns valores efetivos dessas
operações poderão divergir dos valores estimados, em face da subjetividade
inerente ao processo de sua apuração.
d. Aplicações
Os títulos e valores mobiliários são reconhecidos contabilmente de
acordo com os critérios para registro e avaliação determinados pelo
CNSP e pela SUSEP, de acordo com a Circular Susep nº 356/07.
Os rendimentos produzidos pelos títulos são apropriados ao resultado,
independente da categoria em que são classificados.
Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a
intenção de negociação pela Administração em mantê-los até o seu
vencimento ou negociá-los antes dessa data.
Os títulos classificados na categoria “Mantidos até o vencimento” são
valorizados pelo valor investido, acrescido dos rendimentos incorridos
até a data das demonstrações contábeis.
Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento têm o seu valor
contábil ajustado ao valor de mercado. Os ajustes ao valor de mercado
são contabilizados em contrapartida à conta de receita ou despesa no
resultado do exercício (títulos classificados como “para negociação”)
ou em conta específica do patrimônio líquido (títulos classificados como
“disponíveis para venda”), líquidos dos efeitos tributários.
Os títulos integrantes da categoria “Mantidos até o vencimento” e “Disponíveis
para venda” são apresentados no ativo circulante e realizável
a longo prazo, de acordo com seu vencimento.
Para fins de apuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários,
foram utilizados:
• Títulos públicos federais: o valor de mercado dos títulos próprios
são atualizados pelas cotações das taxas publicadas pela Associação
Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA),
relativas ao último dia útil do mês das demonstrações contábeis
e os títulos IBNR são atualizados pelas cotações informadas pela
Seguradora Lider.
• Títulos privados: preços do mercado secundário da Central de Custódia
e de Liquidação Financeira de Títulos - CETIP, de acordo com
a última negociação dos títulos no mês em questão.
• Fundos de investimentos: valor da cota, divulgado pelas Instituições
Financeiras Administradoras dos Fundos, relativo ao último
dia útil do mês das demonstrações contábeis.
Os demais ativos são demonstrados pelos valores de custo, acrescidos
dos rendimentos e das variações monetárias auferidas, e deduzidos de
provisão ao valor de mercado ou de realização, quando aplicáveis.
e. Provisão para riscos de créditos
Constituída em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas
na realização de créditos e prêmios vencidos, independentemente
de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento. Em
caso de não-pagamento de prêmios de seguros fracionados e em parcela
única, a Seguradora adota como procedimento para cancelamento
as regras estabelecidas pela Circular SUSEP nº 239, de 22 de dezembro
de 2003.
f. Operações de seguro de danos e pessoas
Os prêmios de seguro, cosseguro aceito, prêmios cedidos e os respectivos
custos de comercialização são registrados quando da emissão das
apólices e reconhecidos no resultado segundo o transcorrer da vigência
de risco, por meio de constituições das provisões de prêmios não ganhos
e do diferimento das despesas de comercialização.
g. Ativo permanente
A participação societária no IRB está apresentada pelo valor de custo.
O Ativo imobilizado e os imóveis destinados à renda estão demonstrados
ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, sendo
reavaliados em abril de 2004 e depreciados pelo método linear, às seguintes
taxas anuais: 4% para edificações; 10% para móveis e utensílios;
e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados.
O Ativo intangível é demonstrado ao custo incorrido, menos amortização
acumulada. É amortizado pelo método linear em até 5 (cinco)
anos.
BANESTES • Relatório Anual 2008 87
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
h. Provisões técnicas
As provisões técnicas foram constituídas em conformidade com as Resoluções
CNSP nº 162/2006 e nº 181/2007, sendo:
• A Provisão de Prêmios Não Ganhos - Riscos Vigentes Emitidos
(PPNG/RVE) é constituída para a cobertura dos sinistros a ocorrer,
considerando indenizações de despesas relacionadas, ao longo dos
prazos a decorrer, referentes aos riscos vigentes na data-base de
cálculo. O cálculo da PPNG apura a parcela de prêmios não ganhos
relativa ao período de cobertura do risco, em cada ramo, por meio
de cálculos individuais por apólice ou endosso representativos de
todos os contratos de seguro em vigor no mês de sua constituição e
calculada com base em Nota Técnica Atuarial – NTA.
• A Provisão de Prêmios Não Ganhos – Riscos Vigentes Não Emitidos
(PPNG/RVNE) tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não
ganhos referentes aos riscos assumidos e que estão em processo
de emissão. A PPNG/RVNE é calculada com base em Nota Técnica
Atuarial – NTA.
• A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) é fundamentada em
método prospectivo e constituída quando constatada insuficiência
do saldo da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) para a cobertura
dos sinistros a ocorrer, considerando as indenizações e as
despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer, referentes
aos riscos vigentes na data-base de cálculo. A PIP é calculada com
base em Nota Técnica Atuarial – NTA.
• A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída para a cobertura
dos valores a pagar por sinistros avisados até a data-base de cálculo,
considerando indenizações e despesas relacionadas, de acordo
com a responsabilidade retida pela Companhia. Para determinação
do valor provisionado dos sinistros em discussão judicial, os peritos
reguladores e assessores jurídicos efetuam as avaliações com base
na importância segurada e nas regulações técnicas, levando-se em
conta a probabilidade de resultado desfavorável para a Companhia. A
PSL é calculada com base em Nota Técnica Atuarial – NTA.
• A Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) para os
seguros de danos e pessoas é constituída para a cobertura dos
sinistros ocorridos e ainda não avisados até a data-base de cálculo,
considerando indenizações e despesas relacionadas, de acordo
com a responsabilidade retida pela Companhia, sendo calculada
com base em Nota Técnica Atuarial - NTA. A provisão dos sinistros
ocorridos e não avisados do ramo do Seguro Danos Pessoais Causados
por Veículos Automotores – DPVAT é constituída com base
nos valores informados pela Seguradora Lider dos Consórcios do
Seguro DPVAT S.A..
4. COMPOSIÇÃO DOS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Apresentamos a seguir a composição da carteira por tipo de papel e vencimento:
• A Provisão Complementar de prêmios (PCP) é constituída mensalmente,
para garantir a complementação da PPNG, considerando
todos os riscos vigentes, emitidos ou não, assumidos pela
Companhia. A PCP é calculada com base em Nota Técnica Atuarial
– NTA.
• Outras provisões correspondem, substancialmente, à Provisão de
Despesas Administrativas (PDA), que é constituída com o objetivo
de cobrir o déficit administrativo, com base nos recursos oriundos
dos resultados administrativos apurados mensalmente pela Seguradora
Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A..
i. Depósitos de terceiros
Compreendem os prêmios recebidos a baixar, no montante de R$ 593
em 31 de dezembro de 2008.
j. Resultado das operações
• A apropriação do resultado relativo a prêmios de seguros e comissões,
deduzido dos cancelamentos, restituições e cessões em cosseguros
e resseguros, é efetuada de acordo com o prazo de vigência
das apólices.
• Os juros cobrados em virtude do parcelamento de prêmios de seguros
são diferidos, sendo apropriados no mesmo prazo do parcelamento
dos correspondentes prêmios de seguros.
• O resultado de retrocessões decorrentes de prêmios, comissões,
indenizações, provisões técnicas e outras receitas e despesas é
apropriado mensalmente com base nos valores informados pelo
IRB - Brasil Resseguros S.A..
k. Imposto de Renda, Contribuição Social, COFINS e PIS
Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito
das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a
cada encargo:
Imposto de Renda .............................................................. 15,00%
Adicional de Imposto de Renda .......................................... 10,00%
Contribuição Social (*) – janeiro a abril ............................ 9,00%
Contribuição Social (*) – maio a dezembro ....................... 15,00%
PIS .................................................................................... 0,65%
COFINS .............................................................................. 4,00%
ISS – até ........................................................................... 5,00%
(*) Com a publicação da Medida Provisória nº 413/08, convertida na
Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008, a alíquota devida pelas
Instituições Financeiras, Sociedades Seguradoras, de Capitalização
e Entidades Abertas de Previdência Privada passou a ser de
15% a partir de 1º de maio de 2008.
Títulos disponíveis para venda: Vencimento Valor de Custo Valor Mercado
Ajustes c/ Títulos
e Valores Mobiliários
2008 2007 2008 2007 2008 2007
CDB’S .................................................................................................. 2008 – 3.162 – 3.162 – –
Letras Financeiras Tesouro - LFT ......................................................... 2008 – 7.081 – 7.085 – 4
Letras Financeiras Tesouro - LFT ......................................................... 2009 6.457 2.596 6.459 2.597 2 1
Letras Financeiras Tesouro - LFT ......................................................... 2010 11.841 5.614 11.853 5.633 12 19
Letras Financeiras Tesouro - LFT ......................................................... 2011 14.586 7.621 14.590 7.624 4 3
Fundos de Investimentos (*) ............................................................... Indeterminado 23.938 27.114 23.938 27.114 – –
Títulos para negociação:
CDB’S .................................................................................................. 2008 – 34.414 – 34.414 – –
CDB’S .................................................................................................. 2009 38.672 – 38.672 – – –
Nota Promissória ................................................................................. 2009 2.134 – 2.134 – – –
Total .................................................................................................... 97.628 87.602 97.646 87.629 18 27
(*) Encontra-se bloqueado por determinação judicial do BACENJUD o montante de R$ 176 Mil
88 BANESTES • Relatório Anual 2008

5. GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICAS
Para a garantia das provisões técnicas, a Companhia manteve os seguintes
ativos:
2008 2007
Provisões técnicas .............................................. (58.638) (53.099)
Direitos creditórios .............................................. 6.620 6.842
Depósitos judiciais.............................................. 1.719 1.771
Provisões técnicas para garantia .................... (50.299) (44.486)
Títulos de renda fixa – Privados .......................... 40.806 37.576
Títulos de renda fixa – Públicos .......................... 32.902 22.939
Fundos de investimentos .................................... 23.937 27.121
Imóveis ............................................................... 3.217 3.290
Total de ativos ................................................... 100.862 90.926
Ativos livres....................................................... 50.563 46.440
6. PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO
DIFERIDAS
2008 2007
Provisão de Prêmios
não Ganhos – PPNG-RVE (*) ........................... 23.141 23.510
Auto .................................................................... 22.583 22.725
Pessoas .............................................................. 556 642
Outros ................................................................
Provisão de Prêmios
2 143
não Ganhos – PPNG-RVNE (*) ........................ 1.124 1.299
Auto .................................................................... 1.101 1.142
Pessoas .............................................................. 23 148
Outros ................................................................ 0 9
Provisão de Insuficiência de Prêmios (*) ....... 1.750 775
Auto .................................................................... 1.034 535
Pessoas .............................................................. 716 228
Outros ................................................................ 0 12
Sinistros a Liquidar (*) .................................... 27.159 21.942
Administrativas .................................................. 12.360 12.568
Auto ................................................................. 6.764 6.503
DPVAT .............................................................. 3.249 3.938
Pessoas ........................................................... 2.101 1.834
Outros ............................................................. 246 293
Judiciais ............................................................. 14.799 9.374
Auto ................................................................. 1.344 1.164
DPVAT .............................................................. 10.321 5.737
Pessoas ........................................................... 2.645 1.844
Outros .............................................................
Provisão de Sinistros Ocorridos,
489 629
mas não Avisados (*) ....................................... 4.078 4.089
Auto .................................................................... 789 482
DPVAT ................................................................. 1.104 858
Pessoas .............................................................. 2.103 2.660
Outros ................................................................ 82 89
Provisão Complementar de Prêmios (*) ......... 840 1.206
Auto .................................................................... 114 115
Pessoas .............................................................. 726 1.081
Outros ................................................................ 0 10
Provisão de Despesas Administrativas (*) ..... 546 278
DPVAT ................................................................. 546 278
Despesas de Comercialização Diferidas ......... 4.463 4.579
Auto .................................................................... 4.226 4.280
Pessoas .............................................................. 237 241
Outros ................................................................ 0 58
(*) Conforme notas explicativas 3 (h) - Provisões Técnicas.
7. CONTINGÊNCIAS ATIVAS E PASSIVAS
As contingências ativas e passivas são constituídas mediante avaliação das
probabilidades de perda efetuada pela assessoria jurídica da Companhia.
Eventuais contingências ativas não são reconhecidas, exceto quando da
existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização.
As contingências passivas são provisionadas quando a probabilidade de
perda é avaliada como provável e seja mensurável, conforme critérios
estabelecidos no pronunciamento NPC nº 22 do IBRACON – Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil. Quando a probabilidade de perda é
avaliada como possível ou remota, a decisão e definição do valor a ser
provisionado, segue avaliação da assessoria jurídica em conjunto com a
administração da Companhia.
Os valores referentes aos principais processos judiciais são compostos
como se seguem:
a. Composição do saldo contábil:
Depósitos
Judiciais
Contingências
fiscais, trabalhistas
e cíveis
2008 2007 2008 2007
Ações fiscais – INSS (I) ............ 3.937 3.853 2.678 1.224
Ações fiscais – COFINS (II) ....... 2.328 2.142 2.328 2.142
Ações fiscais – CSLL (III) .......... 954 599 291 –
Ações fiscais – PMV ................. – – 62 55
Ações fiscais - FINSOCIAL ........ 102 92 – –
Ações trabalhistas .................... 2 19 111 57
Subtotal ................................... 7.323 6.705 5.470 3.478
Ações cíveis (IV) ....................... 44 – 317 164
Ações cíveis – Sinistro (V) ........ 1.719 1.771 14.799 9.374
Total ......................................... 9.086 8.476 20.586 13.016
b. Movimentação do saldo contábil:
Contingências fiscais
e trabalhistas
2008 2007
Saldo inicial ....................................................... 3.478 2.781
Constituição ........................................................ 1.196 2.960
Atualização .......................................................... 1.045 145
Pagamentos/reversões ........................................ (249) (2.408)
Saldo final .......................................................... 5.470 3.478
c. Natureza das contingências:
A Companhia mantém provisão para contingências sob as seguintes rubricas:
Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis - de acordo com a
estimativa de perda; Contingências Cíveis (Sinistro) – limitadas à importância
segurada e corrigida de acordo com as condições contratuais.
d. Detalhamento dos processos por natureza de risco de perda:
Fiscais
Valor
Valor
Quantidade Estimado Contabilizado
Possíveis ............................... 05 3.031 3.031
Remotas ................................ 01 2.328 2.328
06 5.359 5.359
Trabalhistas
Valor
Valor
Quantidade Estimado Contabilizado
Prováveis ............................... 01 21 21
Possíveis ............................... 10 178 90
11 199 111
BANESTES • Relatório Anual 2008 89
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
Cíveis
Valor
Valor
Quantidade Estimado Contabilizado
Prováveis .............................. 46 1.138 1.138
Possíveis .............................. 143 5.403 3.542
Remotas ............................... 13 137 115
202 6.678 4.795
Cíveis (FENASEG/DPVAT)
Valor
Valor
Quantidade estimado Contabilizado
1.881 22.080 10.321
1.881 22.080 10.321
A avaliação das chances das ações ajuizadas pela Companhia é realizada
exclusivamente pelos advogados responsáveis pelas causas, que utilizam
o exame da jurisprudência (judicial ou administrativa) para fins de classificação.
e. Detalhamento do evento contingente e depósitos judiciais relacionados:
• Contingências Fiscais
(I) INSS – O valor ajuizado da ação ordinária com saldo de R$ 244
em 2007, foi transitada em julgado favorável à Companhia, sendo
revertido em 2008 a importância de R$ 262, corrigidos monetariamente
até a data de realização.
A Companhia possui registrada a provisão para contingência no
montante de R$ 2.652 (R$ 2.548 em 2007), referente ao processo
nº 2005.50.01010651-5 (NFLD’S 35.776.170-7, 35.776.224-0,
35.776.171-5) - defesa da autuação do INSS de cobrança de encargos
de segurado-empregado de profissionais contratados para
prestação de serviços, encargos sobre cursos de pós-graduação
e abono único, com depósito judicial atualizado monetariamente
até a data destas demonstrações contábeis de R$ 3.937
(R$ 3.636 em 2007).
(II) COFINS - A Companhia, com base em Medida Cautelar de Depósito
nº 2005.5001.0060126, mantém registrado em dezembro
de 2008 o valor de R$ 2.328 (R$ 2.142 em 2007), referente à
compensação do Finsocial com a Cofins feita em 1999, proveniente
de valores do Finsocial, recolhidos com alíquota majorada
de 0,5% até 2%, mantendo provisão de igual valor no
realizável a longo prazo.
(III) CSLL - A Companhia ajuizou ação contra a Secretaria da Receita
Federal do Brasil, conforme processo 2008.5101.009626-4,
mantendo registro em dezembro de 2008 no valor de R$ 291,
em virtude da majoração da alíquota de 9% para 15%, definida
pela Medida Provisória nº 413/08, convertida na Lei nº 11.727,
de 23 de junho de 2008, que passou a vigorar a partir de 1º de
maio de 2008.
A Companhia possui registrado no realizável a longo prazo, depósitos
judiciais no montante de R$ 664 (R$ 599 em 2007), referente
ao processo nº 2007.50.01.003869-5. O processo se refere a nãohomologação
de compensação efetuada com débitos da Contribuição
Social no período compreendido entre janeiro e setembro de
2002. A Companhia ativou créditos oriundos da contabilização do
Plano Verão, em 1996, resultando em crédito de Imposto de Renda
e Contribuição Social. A compensação desses créditos estendeu-se
até 2001 para o Imposto de Renda e até setembro de 2002 para a
CSLL. Em análise da compensação efetuada neste último período
de 2002, entendeu a RFB que a Companhia teria 5 (cinco) anos
para efetuar a compensação dos créditos, e esta teria ultrapassado
o prazo prescricional. Entretanto, é uníssono na jurisprudência pátria
que o prazo para restituição e compensação é de 5 (cinco) anos
a partir do pagamento indevido, acrescido de mais 5 (cinco) anos
após a homologação tácita. Dessa forma, o prazo para compensação
seria de 10 (dez) anos. A execução fiscal foi ajuizada pelo fisco,
com a apresentação de embargos pela Companhia e a realização do
depósito visando suspender a execução e a análise dos embargos
apresentados nos termos do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98,
dispositivo afastado por ilegalidade e por inconstitucionalidade.
• Contingências Cíveis
(IV) Referem-se à estimativa de perdas com ações cíveis não relacionadas
a sinistros.
(V) Referem-se à estimativa global de perdas com ações relacionadas a
sinistros decorrentes do curso normal das operações, divididas entre
ações próprias e FENASEG, nos montantes de R$ 4.478 e R$ 10.321,
respectivamente. Para as ações próprias foram registrados depósitos
judiciais no montante de R$ 1.719 (R$ 1.771 em 2007).
8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital social
O capital social realizado está representado por 14.791.478.798 ações
ordinárias nominativas, sem valor nominal, sendo o BANESTES S.A. -
Banco do Estado do Espírito Santo, detentor de 99,84%.
b. Composição das reservas:
2008 2007
Reservas de reavaliação ................................... 259 271
Reservas de lucros ........................................... 3.354 4.598
c. Ações em tesouraria
Correspondia, até a AGE de 12 de novembro de 2008 a 18.663.605
ações, no montante de R$ 100.195,90 (cem mil, cento e noventa e
cinco reais e noventa centavos), adquiridas de acionistas minoritários,
que após serem contatados por essa Companhia, manifestaram interesse
na venda delas. O valor pago por ação foi R$ 0,005368514814,
que corresponde ao valor patrimonial da ação R$ 0,003579009876 em
31/10/2007, mais ágio de 50% (cinquenta por cento).
Na mesma AGE foi aprovado o cancelamento das ações em tesouraria
deduzido da reserva estatutária.
9. DEMONSTRATIVO DO CÁLCULO DOS DIVIDENDOS E JUROS
SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
a. Dividendos
O Estatuto Social confere direitos a dividendos mínimos de 25% sobre
o lucro líquido ajustado do exercício social, nos termos do artigo nº 202
da Lei nº 6.404/76. Conforme faculta a Lei nº 9.249/95, a Companhia
optou pela distribuição de juros sobre o capital próprio, que foi imputado
aos dividendos mínimos obrigatórios e estão demonstrados a
seguir:
2008 2007
Lucro líquido do exercício .................................. 7.491 8.023
Compensação de prejuízos acumulados ........... – (1.212)
Reserva legal .................................................... (375) (401)
Reservas de reavaliação transferidas para
lucros acumulados ........................................... 12 13
Base de cálculo de dividendos .......................... 7.128 6.423
Dividendo mínimo – 25% ................................. 1.782 1.606
Juros sobre o capital próprio
imputados aos dividendos ................................ 1.981 2.193
Imposto de renda retido na fonte
de juros sobre o capital próprio ......................... (297) (329)
Dividendos ........................................................ 98 33
Total de juros sobre o
capital próprio e dividendos .............................. 1.782 1.897
90 BANESTES • Relatório Anual 2008

. Juros sobre o capital próprio
Contabilizados no exercício de 2008 no montante de R$ 1.981 (R$ 2.193 em 2007), com retenção de 15% no valor de R$ 297 (R$ 329 em 2007), exceto para
os acionistas pessoas jurídicas imunes ou isentos, que líquidos do imposto de renda na fonte perfazem o montante de R$ 1.684 (R$ 1.864 em 2007), foram
calculados com base na remuneração da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), conforme artigo 9º, da Lei nº 9.249/95.
Demonstrativo de juros sobre capital próprio e dividendos referentes ao exercício de 2008:
Descrição
Data crédito/
Destinação
Valor bruto
por ação
Valor
bruto
Data
Pagamento
Juros sobre o Capital Próprio.......................................................................................................... 31/01/2008 0,00000784 116 03/03/2008
29/02/2008 0,00000784 116 01/04/2008
31/03/2008 0,00001230 182 02/05/2008
30/04/2008 0,00001082 160 02/06/2008
30/05/2008 0,00000676 100 01/07/2008
30/06/2008 0,00002028 300 01/08/2008
31/07/2008 0,00000879 130 01/09/2008
29/08/2008 0,00000676 100 01/10/2008
30/09/2008 0,00001149 170 03/11/2008
31/10/2008 0,00000607 90 01/12/2008
28/11/2008 0,00001352 200 02/01/2009
31/12/2008 0,00002143 317 02/02/2009
Sub-total 1.981
Dividendos ..................................................................................................................................... 30/06/2008 0,00000300 44 01/10/2008
31/12/2008 0,00000365 54 –
Sub-total 98
Total .............................................................................................................................................. 2.079
10. PLANOS DE APOSENTADORIA - SEGURIDADE SOCIAL
A Banestes Seguros S.A., em conjunto com as demais empresas do Sistema
Financeiro Banestes, oferecem um plano de previdência com contribuição
definida para seus profissionais. A administração do plano é feita pela
Fundação Banestes de Seguridade Social - BANESES, pessoa jurídica sem
fins lucrativos.
No exercício de 2008, as contribuições da Companhia, com o valor individual
equivalente a 100% da contribuição básica efetuada pelo participante
11. PRÊMIOS, SINISTROS E COMISSÕES DOS PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO
Grupos de Ramos
ativo (limitado a 7% do salário de participação), corresponderam a R$ 199
(R$ 189 em 2007).
A divulgação conforme exigida pelas Normas de Pronunciamentos
Contábeis - NPC nº 26, de 27 de novembro de 2000 (referenciada
pela CVM, conforme deliberação nº 371 de 13 dezembro de 2000)
será divulgada nas demonstrações contábeis do acionista controlador
Banestes S.A..
Prêmios Ganhos – PG Sinistros Retidos / PG (%) Comercialização / PG (%)
31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007
05-Automóvel 67.094 65.349 73,27 64,96 14,36 14,71
09-Pessoas (1) 26.994 26.609 48,15 47,03 17,63 16,31
01-Patrimonial (2) 162 1.426 184,68 36,69 36,00 30,73
Demais Ramos 14 84 – – – –
Total 94.264 93.468 66,44 59,46 15,33 15,39
(1) Pessoas inclui Vida em Grupo, Acidentes Pessoais e Prestamista.
(2) Patrimonial inclui Incêndio, Compreensivo Residencial, Condomínio e Empresarial, Riscos de Engenharia e Riscos Diversos.
BANESTES • Relatório Anual 2008 91
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
12. DETALHAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO
2008 2007
SINISTROS RETIDOS ........................................................................................................................................ (62.629) (55.576)
Diretos .............................................................................................................................................................. (50.810) (45.035)
Cosseguros aceitos e retrocessões ................................................................................................................... (16) (52)
Consórcios e fundos ......................................................................................................................................... (15.003) (13.733)
Serviços de assistência .................................................................................................................................... (226) (1.443)
Recuperação de sinistros .................................................................................................................................. 12 153
Salvados e ressarcimentos ............................................................................................................................... 4.525 4.340
Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados ......................................................................... (1.111) 194
DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO .................................................................................................................. (14.450) (14.389)
Comissões ........................................................................................................................................................ (12.596) (12.966)
Comissões de agenciamento............................................................................................................................. (1.738) (982)
Recuperação de comissões ............................................................................................................................... – 31
Variação das despesas de comercialização diferidas ........................................................................................ (116) (472)
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS ............................................................................................ (4.911) (4.801)
Outras Receitas Operacionais ........................................................................................................................... 3.733 4.162
Recuperação de custos com emissão de apólices ............................................................................................. 2.905 2.951
Receitas com operações de seguros ................................................................................................................. 828 1.211
Outras despesas operacionais .......................................................................................................................... (8.644) (8.963)
Despesas com cobrança ................................................................................................................................... (823) (903)
Despesas com inspeção de riscos .................................................................................................................... (980) (1.355)
Despesas com cooperação técnica ................................................................................................................... (3.767) (3.736)
Despesas com DPVAT ....................................................................................................................................... (606) (545)
Despesas com operações de seguros................................................................................................................ (2.468) (2.424)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS ......................................................................................................................... (11.667) (11.852)
Despesas com pessoal próprio ......................................................................................................................... (6.780) (7.179)
Despesas com serviços de terceiros ................................................................................................................. (1.306) (1.117)
Despesas com localização e funcionamento ..................................................................................................... (1.403) (1.664)
Despesas com publicidade e propaganda institucional ..................................................................................... (224) (72)
Despesas administrativas do convênio DPVAT .................................................................................................. (1.729) (1.606)
Despesas administrativas diversas .................................................................................................................. (225) (214)
DESPESAS COM TRIBUTOS ............................................................................................................................. (2.929) (5.216)
Despesas com COFINS ..................................................................................................................................... (2.332) (4.488)
Despesas com PIS ............................................................................................................................................ (379) (388)
Despesas com Taxa de Fiscalização da SUSEP ................................................................................................. (186) (186)
Outras despesas com tributos .......................................................................................................................... (32) (154)
RESULTADO FINANCEIRO ................................................................................................................................ 11.085 10.576
Receitas financeiras ....................................................................................................................................... 14.100 12.830
Receitas com títulos de renda fixa – privados ................................................................................................... 5.117 4.218
Receitas com títulos de renda fixa – públicos ................................................................................................... 3.221 2.509
Receitas com fundos de investimentos ............................................................................................................. 2.760 2.997
Receitas com operações de seguros ................................................................................................................. 1.739 1.885
Receitas com créditos tributários e depósitos judiciais ..................................................................................... 757 740
Outras receitas financeiras ............................................................................................................................... 506 481
Despesas financeiras ..................................................................................................................................... (3.015) (2.254)
Despesas com operações de seguros................................................................................................................ (1.728) (1.352)
Despesas financeiras com tributos ................................................................................................................... (1.048) (649)
Despesas com fundos de investimento ............................................................................................................. (148) –
Outras despesas financeiras ............................................................................................................................ (91) (253)
92 BANESTES • Relatório Anual 2008

13. CONCILIAÇÃO DAS DESPESAS DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
2008 2007
Imposto Contribuição
Imposto Contribuição
de renda
social de renda
social
Resultado antes da tributação e participações .................................................... 9.073 9.073 12.584 12.584
Participações estatutárias no lucro (PLR) ........................................................... (350) (350) (491) (491)
(-) Juros sobre o capital próprio distribuídos ....................................................... (1.981) (1.981) (2.193) (2.193)
Base de cálculo .................................................................................................. 6.742 6.742 9.900 9.900
Adições/(exclusões) de caráter permanente........................................................ 15 27 198 210
Adições/(exclusões) de caráter temporário ......................................................... 1.821 1.821 2.941 2.941
Lucro tributável antes das compensações .......................................................... 8.578 8.590 13.039 13.051
Base de cálculo após compensações .................................................................. 8.578 8.590 13.039 13.051
Alíquota normal (15% IR e (a) CSLL) .................................................................. 1.287 1.084 1.956 1.175
Adicional de Imposto de Renda (10%) ................................................................ 834 – 1.280 –
Valores devidos................................................................................................... 2.121 1.084 3.236 1.175
Outros valores (b) ............................................................................................... (1.207) (766) (267) (74)
Valores registrados em despesa.......................................................................... 914 318 2.969 1.101
(a) A alíquota da CSLL passou de 9% para 15 % a partir de maio de 2008, conforme IN 810/2008.
(b) Referem-se em sua maioria a créditos tributários sobre provisões temporárias
14. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
O Saldo de créditos tributários (Imposto de Renda e Contribuição Social) está representado por:
31/12/2007
Realização/
Reversão Constituição 31/12/2008
Provisões temporárias:
Fiscais ..................................................................................................................... 163 163 2.027 2.027
Cíveis ...................................................................................................................... 56 56 127 127
Trabalhistas ............................................................................................................. 19 19 44 44
Riscos de crédito ..................................................................................................... 28 28 20 20
Total ........................................................................................................................... 266 266 2.218 2.218
15. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E MARGEM DE SOLVÊNCIA
Prêmio Retido Sinistro Retido
2008 2007 2008 2007
Ano Meses Valor Meses Valor Ano Meses Valor Meses Valor
– – – – – 2005 – – 12 50.279
– – – – – 2006 12 55.503 12 55.503
2007 – – 12 91.687 2007 12 55.576 12 55.576
2008 12 94.522 – – 2008 12 62.629 – –
Total 12 94.522 12 91.687 Total 36 173.708 36 161.358
Doze
Média dos
Meses 94.522 91.687 Três anos 57.902 53.786
Base p/
Margem 20% 18.904 18.338
Base p/
Margem 33% 19.108 17.749
2008 2007
Patrimônio líquido 58.999 53.697
(-) Despesas antecipadas 3 5
(-) Créditos tributários 2.218 –
(-) Ativo intangível 3 15
Patrimônio líquido ajustado 56.775 53.677
Margem de Solvência
(A) 20% do prêmio retido (média dos últimos 12 meses) 18.904 18.338
(B) 33% do sinistro retido (média dos últimos 36 meses) 19.108 17.749
Patrimônio líquido ajustado 56.775 53.677
(-) Margem de solvência (valor de A ou B = o maior) 19.108 18.338
Suficiência 37.667 35.339
BANESTES • Relatório Anual 2008 93
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As operações realizadas entre partes relacionadas, basicamente com o controlador Banestes S.A.. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias
usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, estavam
assim demonstrados:
Ativo
(Passivo)
Ativo
(Passivo)
Receita
(Despesa)
Receita
(Despesa)
2008 2007 2008 2007
Aplicações financeiras e depósitos ....................................................................... 24.140 12.827 – –
Contas a pagar – gestão financeira ...................................................................... (593) (599) – –
Receitas financeiras e de aluguel .......................................................................... – – 1.888 1.763
Despesas com cooperação técnica ....................................................................... – – (3.767) (3.736)
Despesa de aluguel .............................................................................................. – – (21) (20)
Juros sobre o capital próprio e dividendos ............................................................. (439) – (1.977) (2.187)
Tarifas c/Operações de cobrança/arrecadação...................................................... – – (208) (208)
Cessão de pessoal pelo controlador ...................................................................... – – (323) (247)
17. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Em 31 de dezembro de 2008, a Seguradora não possui operações de instrumentos
financeiros derivativos registrados.
Os valores contábeis e de mercado em 31 de dezembro de 2008 dos principais
instrumentos financeiros ativos de renda fixa estão apresentados na
nota explicativa nº 4. Os valores são prefixados e atualizados até a data do
balanço.
18. FATOS RELEVANTES
Aquisição do Controle Acionário do Banestes S.A.
Em 05 de fevereiro de 2009, o Banco do Brasil S.A. propôs, e o Governo
do Estado do Espírito Santo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeito
vinculante, visando à aquisição do Controle Acionário do Banestes S.A. -
Banco do Estado do Espírito Santo pelo primeiro, com sua posterior incorporação
societária, observadas a regulamentação vigente e as condições
inerentes às operações dessa natureza.
É consenso ainda que a operação deverá preservar adequadamente os
interesses do público relacionado das companhias envolvidas, incluindo
empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.
19. OUTRAS INFORMAÇÕES
PCP – Provisão Complementar de Prêmios
A Companhia contabilizou no decorrer do exercício de 2007, como Ajuste
de Exercícios Anteriores, o montante de R$1.212, referente a constituição
inicial da PCP – Provisão Complementar de Prêmios, em atendimento à
Carta-Circular SUSEP/GABIN/Nº 001/2008, a qual classificou a constituição
inicial da PCP como “mudança de critério contábil”.
Vitória, 31 de dezembro de 2008
José Carlos Lyrio Rocha
Diretor-Presidente
Paulo Cezar Juffo
Diretor de Adm. e Finanças
Fernando Rodrigues Azevedo
Diretor de Operações
Flávio Wagner Gaudio de Souza Severino Garcia Ramos
Contador – CRC-ES 12130/O-8 Atuário – Miba nº 357
94 BANESTES • Relatório Anual 2008

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Acionistas e Administradores da
Banestes Seguros S.A.
Vitória - ES
1. Examinamos o balanço patrimonial da Banestes Seguros S.A. (“Seguradora”),
levantado em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados
sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade
é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
contábeis.
2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis
no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando
a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas
contábil e de controles internos da Seguradora; b) a constatação, com base
em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das
estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração
da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
3. Conforme mencionado na Nota explicativa nº 19, a Seguradora possui
registrado em 31 de dezembro de 2008, a Provisão Complementar de
Prêmios - PCP, em atendimento as normas do Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP previstas nas resoluções 162/06 e 181/07. Todavia,
o registro contábil dessa provisão não atende às práticas contábeis
adotadas no Brasil, como explicitado no Comunicado Técnico nº 1/2008
do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Consequentemente,
devido ao registro contábil dessa provisão, o seu passivo
circulante e o resultado do exercício estão apresentados a maior em
R$ 840 mil e R$ 366 mil, respectivamente, e o patrimônio líquido está
apresentado a menor em R$ 508 mil, líquido dos efeitos tributários em
31 de dezembro de 2008.
4. Em nossa opinião, exceto pelo assunto mencionado no parágrafo 3, as
demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Banestes Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2008, o resultado de
suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e o seu fluxo de
caixa referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
5. Anteriormente, auditamos as demonstrações contábeis referentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço
patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e das origens e aplicações de recursos, sobre as quais emitimos
parecer com ressalva semelhante ao parágrafo 3 acima, datado de 1 de
fevereiro de 2008.
6. A demonstração do fluxo de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de
2007, não está sendo apresentada para fins de comparabilidade com as
demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008,
como permitido pela Lei nº 11.638/2007 e pronunciamento Técnico CPC 13
– Adoção Inicial da Lei nº 11.638/2007. Adicionalmente, a Companhia está
reapresentando a demonstração das origens e aplicações de recursos.
Belo Horizonte, 6 de fevereiro de 2009.
Gilberto Galinkin
Sócio-contador
CRC 1MG035718/O-8 “S” ES
BDO Trevisan Auditores Independentes
CRC 2SP013439/O-5 “S” ES
BANESTES • Relatório Anual 2008 95
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

RELATóRIO DA ADMINISTRAÇãO
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEzEMBRO
DEMONSTRAÇãO DO RESULTADO
DEMONSTRAÇãO DAS MUTAÇõES DO PATRIMôNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇãO DOS FLUxOS DE CAIxA (MéTODO INDIRETO)
DEMONSTRAÇãO DAS ORIGENS E APLICAÇõES DE RECURSOS
NOTAS ExPLICATIVAS àS DEMONSTRAÇõES CONTáBEIS PARA
OS ExERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2007 E 2006
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos o Relatório
da Administração e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em
31 de dezembro de 2008, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e
Parecer dos Auditores Independentes.
1. Resultado
No exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a BANESTES DTVM S.A.,
apresentou resultado de R$ 1,19 mil. O retorno sobre o patrimônio líquido
no exercício de 2008, apurado pelo lucro em relação ao patrimônio líquido,
alcançou 15,88%.
2. Mercado
A BANESTES DTVM S.A., possui uma visão inteiramente profissional e estratégica
no ato de efetuar a gestão de ativos nos mercados de renda fixa
e de renda variável e sua atuação se dá num mercado altamente competitivo,
cujos preceitos da boa administração financeira são inteiramente
aplicados, com equipe especializada, modernos instrumentos de acompanhamento
do mercado e consultorias de renome nacional.
Oferece um leque de produtos e serviços diferenciados, segmentados de
acordo com o perfil dos seus clientes, quais sejam:
Serviços: Estruturação de operações de Underwrinting; intermediação
de ativos no Mercado de Capitais focado para negociações na BOVESPA;
administração e gestão de Carteira de Títulos e Valores Mobiliários.
Fundo de Ações: Possui um Fundo de Investimento em Ações, cuja administração
e gestão estão sob sua responsabilidade.
Clubes de Investimento: É a Administradora do Clube de Investimento dos
Empregados do Sistema Banestes - Marlin Azul, cuja gestão é compartilhada
com os membros do conselho representante do Clube.
Fundos em parceria: Possui dois fundos em parcerias: Fundo Mútuo Banestes
de Privatização FGTS - PETROBRÁS e Fundo Mútuo Banestes de Privatização
FGTS - CVRD, cujas administração e gestão das carteiras estão
sob a responsabilidade da Máxima CCTVM.
3. Sistema de controles internos
Comprometida com a evolução de seus controles internos, a BANESTES
DTVM S.A., periodicamente, monitora seus processos, visando a identificação
dos riscos e, consequentemente, implementação de melhorias necessárias
para mitigar os riscos considerados relevantes.
Está em fase de implantação a ferramenta adquirida pelo Banestes, para
auxiliar na gestão dos Controles Internos, Compliance, Risco Operacional e
Plano de Continuidade de Negócios, a qual a BANESTES DTVM S.A. fará uso
corporativo.
A BANESTES DTVM S.A. investe na política de aculturamento para assegurar
que os empregados entendam a importância de gerir os controles e riscos no
desempenho de suas atribuições, fator relevante para que a Instituição atinja
seus objetivos e permaneça em conformidade com as regulamentações internas
e externas.
4. Serviços prestados pelos Auditores Independentes
Em atendimento ao artigo 2º da Instrução CVM n.º 381/2003, esclarecemos
que os serviços prestados a BANESTES DTVM S.A. pelo Auditor Independente,
referem-se, exclusivamente a auditoria externa.
5. Estratégias para o 1º semetre/2009
• Aumentar a base de clientes, com intermediação de operações na Bolsa de
Valores, via sistema de negociação direta, como o Home Broker;
• Disponibilizar Clubes de Investimento para grupos de investidores;
• Promover reuniões externas visando a ampliação da base de clientes com
perfil de investimento no Mercado de Capitais;
• Estimular as aplicações no Mercado de Capitais dos funcionários do Sistema
Financeiro Banestes;
• Promover reuniões com empresas listadas na BOVESPA para disseminar a
cultura de investimento no Mercado de Capitais;
• Promover treinamentos para o corpo gerencial do BANESTES; e
• Promover ação de marketing e mídia para divulgação da Empresa.
BANESTES • Relatório Anual 2008 97
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO | Em Milhares de Reais
ATIVO 2008 2007
CIRCULANTE ............................................................... 869 1.295
Disponibilidades ........................................................ 20 20
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (nota 5) .... 591 974
Aplicações em Operações Compromissadas ................ 591 974
Outros Créditos .......................................................... 257 298
Rendas a Receber ................................................... 63 78
Negociação e Intermediação de Valores ................... 114 161
Diversos .................................................................. 80 59
Outros Valores e Bens................................................ 1 3
Despesas Antecipadas ............................................ 1 3
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................... 3.750 3.829
Outros Créditos (nota 6.b) ......................................... 3.750 3.829
PERMANENTE ............................................................. 5.695 5.589
Investimentos ............................................................
Participação em Controlada:
5.636 5.557
. No País (nota 7) ...................................................... 5.636 5.557
Imobilizado de Uso (nota 8) ...................................... 59 32
Outras Imobilizações de Uso ........................................ 206 178
(Depreciações Acumuladas) ........................................ (147) (146)
TOTAL DO ATIVO .......................................................... 10.314 10.713
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO | Em Milhares de Reais
PASSIVO 2008 2007
CIRCULANTE ............................................................... 550 507
Outras Obrigações ..................................................... 550 507
Sociais e Estatutárias .................................................. 40 1
Fiscais e Previdenciárias ............................................. 257 238
Negociação e Intermediação de Valores ....................... 117 186
Diversas ...................................................................... 136 82
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ......................................... 2.254 2.337
Outras Obrigações (nota 9.b) .................................... 2.254 2.337
Fiscais e Previdenciárias ............................................. 286 273
Diversas ...................................................................... 1.968 2.064
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 12) ................................ 7.510 7.869
Capital:
. De Domiciliados no País .......................................... 4.543 4.543
Reserva de Capital ....................................................... 128 128
Reservas de Lucros ..................................................... 2.839 1.961
Lucros Acumulados ..................................................... – 1.237
TOTAL DO PASSIVO ..................................................... 10.314 10.713
SEGUNDO SEMESTRE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DISCRIMINAÇÃO 2008 2008 2007
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.......................................................... 53 111 136
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................................. 53 111 136
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......................................... 53 111 136
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................... 539 1.082 (253)
Receitas de Prestação de Serviços ...................................................................... 351 1.006 1.801
Despesas de Pessoal........................................................................................... (119) (220) (140)
Outras Despesas Administrativas ........................................................................ (577) (1.257) (1.325)
Despesas Tributárias ........................................................................................... (47) (123) (208)
Resultado de Participação em Controlada............................................................ 906 1.597 1.369
Outras Receitas Operacionais .............................................................................. 92 211 169
Outras Despesas Operacionais ............................................................................ (67) (132) (1.919)
RESULTADO OPERACIONAL .................................................................................... 592 1.193 (117)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................................................................ – – (44)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO .......................................... 592 1.193 (161)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (nota 10) ..................................... – – (102)
Provisão para Imposto de Renda - Valores Correntes ........................................... – – (70)
Provisão para Contribuição Social - Valores Correntes ......................................... – – (32)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO ................................................................................ 592 1.193 (263)
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO....................................................................... 120 210 388
Nº de Ações: 1.360.000.000
Lucro por lote de mil Ações (R$ 1,00) .................................................................. 0,44 0,88 (0,19)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
98 BANESTES • Relatório Anual 2008

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO | Em Milhares de Reais
EVENTOS
CAPITAL
REALIZADO
RESERVA DE
CAPITAL
INCENTIVOS
FISCAIS
RESERVAS DE LUCROS
LEGAL ESTATUTÁRIA
LUCROS
ACUMULADOS
SALDOS EM 31/12/2006 ......................................................... 4.543 128 573 708 2.568 8.520
- Prejuízo do Exercício ............................................................ (263) (263)
Destinações:
Reservas ............................................................................. 47 633 (680) –
Juros sobre o Capital Próprio ............................................... (388) (388)
SALDOS EM 31/12/2007 ......................................................... 4.543 128 620 1.341 1.237 7.869
MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ..................................................... – – 47 633 (1.331) (651)
SALDOS EM 31/12/2007 ......................................................... 4.543 128 620 1.341 1.237 7.869
- Dividendos Pagos ................................................................ (1.237) (1.237)
- Lucro do Exercício ............................................................... 1.193 1.193
Destinações:
Reservas ............................................................................. 60 818 (878) –
Juros sobre o Capital Próprio ............................................... (210) (210)
Dividendos .......................................................................... (105) (105)
SALDOS EM 31/12/2008 ......................................................... 4.543 128 680 2.159 – 7.510
MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ..................................................... – – 60 818 (1.237) (359)
SALDOS EM 30/06/2008 ......................................................... 4.543 128 651 1.755 – 7.077
- Lucro do Semestre .............................................................. 592 592
Destinações:
Reservas ............................................................................. 29 404 (433) –
Juros sobre o Capital Próprio ............................................... (120) (120)
Dividendos .......................................................................... (39) (39)
SALDOS EM 31/12/2008 ......................................................... 4.543 128 680 2.159 – 7.510
MUTAÇÕES DO SEMESTRE ..................................................... – – 29 404 – 433
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 99
TOTAIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) | Em Milhares de Reais
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
2008 2007
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO AJUSTADO DO PERÍODO ..................................................................................... (436) (1.733)
Lucro (Prejuízo) Líquido do Período ................................................................................................................. 1.193 (263)
Ajustes ao Lucro (Prejuízo) Líquido ................................................................................................................ (1.629) (1.470)
Despesas de Depreciação e Amortização ....................................................................................................... 10 3
Resultado de Participação em Controlada....................................................................................................... (1.597) (1.369)
Atualização de Direitos a Longo Prazo ............................................................................................................ (42) (104)
VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES ............................................................................................................... 124 1.690
(Redução) em Outros Créditos ........................................................................................................................ 322 174
(Redução) Aumento em Outros Valores e Bens ............................................................................................... 2 –
Aumento (Redução) em Outras Obrigações..................................................................................................... (200) 1.516
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ............................................................................................. (312) (43)
Juros sobre o Capital Próprio Recebidos de Controladas ................................................................................. 228 243
Lucros Recebidos de Controladas ................................................................................................................... 1.251 –
Alienação de Imobilizado de Uso .................................................................................................................... 8 –
Aquisição de Investimentos ............................................................................................................................ – (58)
Aquisição de Imobilizado de Uso .................................................................................................................... (45) –
CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS .......................................................................... 1.442 185
Juros sobre o Capital Próprio pagos ............................................................................................................... (210) (388)
Dividendos Pagos ........................................................................................................................................... (1.303) –
CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS ....................................................................... (1.513) (388)
DIMINUIÇÃO LÍQUIDO EM CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ........................................................................... (383) (246)
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período ......................................................................................... 994 1.240
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período............................................................................................ 611 994
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
100 BANESTES • Relatório Anual 2008

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO | Em Milhares de Reais
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
2008 2007
RECEITAS ............................................................................................................................................................ 1.328 2.062
Intermediação Financeira ................................................................................................................................ 111 136
Prestação de Serviços ..................................................................................................................................... 1.006 1.801
Outras ............................................................................................................................................................. 211 125
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ............................................................................................................. (1.273) (3.156)
Materiais, Energia e Outros ............................................................................................................................. (401) (284)
Serviços de Terceiros ....................................................................................................................................... (740) (953)
Outras ............................................................................................................................................................. (132) (1.919)
VALOR ADICIONADO BRUTO ............................................................................................................................... 55 (1.094)
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ...................................................................................................... (10) (3)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO ........................................................................................................ 45 (1.097)
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ....................................................................................... 1.597 1.369
Resultado de Participação em Controlada........................................................................................................ 1.597 1.369
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR .................................................................................................................... 1.642 272
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ............................................................................................................. 1.642 272
PESSOAL ....................................................................................................................................................... 188 121
Remuneração direta .................................................................................................................................... 170 115
Benefícios ................................................................................................................................................... 8 –
FGTS ........................................................................................................................................................... 10 6
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES ........................................................................................................... 155 329
Federais...................................................................................................................................................... 104 238
Municipais .................................................................................................................................................. 51 91
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS ................................................................................................ 106 85
Aluguéis ...................................................................................................................................................... 106 85
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS ...................................................................................................... 1.193 (263)
Juros sobre o Capital Próprio ....................................................................................................................... 210 388
Dividendos .................................................................................................................................................. 105 –
Lucros Retidos / Prejuízo do Período............................................................................................................ 878 (651)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
BANESTES • Relatório Anual 2008 101
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 | Em Milhares de Reais
1. ATIVIDADE OPERACIONAL
A BANESTES DTVM S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado,
controlada pelo BANESTES S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo, tem
por objetivo principal a realização de operações com intermediação de
títulos e valores mobiliários, administração e gestão de fundos de investimento.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanada
da Lei n.º 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), sendo adotada
pela primeira vez no exercício de 2008 as alterações introduzidas pela Lei
n.º 11.638/2007 e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do
Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável, conforme descrito
na nota 17.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Ativos e Passivos
As operações ativas e passivas contratadas com encargos pré-fixados são
contabilizadas pelo montante pactuado (principal e encargos), sendo que
a contrapartida do montante dos encargos é registrada nas contas retificadoras
de “rendas e despesas a apropriar”.
b) Apuração do Resultado
O resultado é apurado pelo regime de competência.
c) Investimentos Permanente
O investimento em sociedade controlada é avaliado pelo método da equivalência
patrimonial (nota 7).
d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS
Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito
das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada
encargo.
Imposto de Renda ....................................................................... 15,00%
Adicional de Imposto de Renda ................................................... 10,00%
* Contribuição Social.................................................................. 15,00%
PIS ............................................................................................. 0,65%
COFINS ....................................................................................... 4,00%
* A Medida Provisória (MP) n.º 413, de 03/01/2008, convertida na Lei
n.º 11.727 de 23/06/2008 elevou à alíquota da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido do setor financeiro de 9% para 15% do lucro
tributável a partir de 1º de maio de 2008.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Para fins da demonstração dos Fluxos de Caixa, o valor de caixa e equivalentes
de caixa é composto por:
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
Disponibilidades ...................................................... 20 20
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................... 591 974
Total ........................................................................ 611 994
5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Representadas por operações compromissadas com o BANESTES S.A. -
Banco do Estado do Espírito Santo. As operações compromissadas estão
lastreadas em títulos públicos federais (Letras Financeiras do Tesouro) com
compromisso de recompra.
6. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - OUTROS CRÉDITOS
a) Circulante
Na conta negociação e intermediação de valores estão registradas as operações
efetuadas com clientes e corretora, referentes a compra e venda de
valores mobiliários, que foram recebidos até o dia 06/01/2009.
b) Realizável a Longo Prazo
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
(1) Finsocial a Compensar ........................................ 1.967 1.876
(2) PIS a Compensar ................................................ 1.467 1.578
(3) Depósito Judicial da Contribuição Social .............. 286 273
(4) Depósito Judicial Finsocial .................................. – 75
(5) Depósito Judicial Finsocial .................................. 28 26
Outros ...................................................................... 2 1
Total ......................................................................... 3.750 3.829
(1) Até março de 1999, a Sociedade possuía depósitos judiciais de Finsocial,
provenientes de valores recolhidos com alíquota majorada de
0,5% até 2%. Em função de decisão judicial favorável, estes depósitos
foram levantados no segundo trimestre de 1999.
Baseada em decisão judicial, a Sociedade registrou na rubrica finsocial
a compensar os recolhimentos desta contribuição efetuados pelas alíquotas
majoradas no período de setembro de 1989 a abril de 1991.
(2) A Sociedade registrou contabilmente créditos oriundos do PIS com
base na declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-leis
nºs 2.445/1988 e 2.449/1988 proferida pelo Supremo Tribunal Federal
nos autos do Recurso Extraordinário n.º 1487452/RJ bem como com
base na Resolução n.º 49/1995 do Senado Federal.
Afastados os Decretos-leis nºs 2.445/1988 e 2.449/1988 foi aplicada a
Lei Complementar 7/1970 (instituidora do PIS) eis que, após o advento
da Constituição Federal de 1988, ficou vedado o tratamento desigual
entre empresas públicas e privadas. Esta ação transitou em julgado
em 14/06/2007. Em 18/03/2008 foi deferido o pedido de habilitação
do crédito junto à DEINF/RFB/RJ para o procedimento da compensação.
Em consonância com a sentença que transitou em julgado foi efetuada
a compensação escritural.
(3) Em agosto de 1999 a empresa efetuou o depósito judicial da contribuição
social referente ao período de janeiro de 1997 a fevereiro de 1999,
por entender que em função de não ser empregadora não era contribuinte.
Este valor encontra-se devidamente provisionado no passivo
exigível a longo prazo no título contábil “outras obrigações - fiscais e
previdenciárias”.
(4) Em novembro de 2005, a Sociedade efetuou depósito recursal de 30%
do valor lançado de FINSOCIAL no período de fevereiro à abril de 1992,
visando interpor recurso voluntário para o Conselho de Contribuintes.
Os Advogados responsáveis classificaram com possibilidade de êxito
provável, ou seja, perda REMOTA. Em 19/08/2008 foi deferido o recurso
102 BANESTES • Relatório Anual 2008

pelo Terceiro Conselho do Contribuinte julgando procedente a ação, com
o levantamento do depósito.
(5) Em junho de 2006, a Sociedade efetuou o depósito recursal de 30% do
valor lançado de FINSOCIAL no período de maio à dezembro de 1991,
visando interpor recurso voluntário para o Conselho de Contribuintes.
Os Advogados responsáveis classificaram com possibilidade de êxito
provável, ou seja, perda REMOTA.
7. PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADA NO PAÍS
A Sociedade participa do capital social da BANESTES Administradora, Corretora
de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda..
Em 30/05/2008, a BANESTES Administradora, Corretora de Seguros, Previdência
e Capitalização Ltda., aumentou o capital social em R$ 1.100 mil,
com capitalização do saldo da conta de Lucros Acumulados, sem alteração
na participação dos quotistas e como conseqüência disto a BANESTES
DTVM S.A. passou a deter 3.999.880 quotas.
Principais dados relativos à sociedade controlada:
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
Capital Realizado Atualizado ..................................... 4.000 2.900
Patrimônio Líquido .................................................... 5.636 5.557
Percentual de Participação ....................................... 99,997 99,997
Lucro Líquido do Exercício ......................................... 1.330 1.141
Receita da Equivalência Patrimonial ......................... 1.330 1.092
Juros sobre o Capital Próprio Disponibilizados .......... 267 277
Valor Contábil do Investimento .................................. 5.636 5.557
8. IMOBILIZADO DE USO
Está registrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada,
ambos corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, calculada
pelo método linear com base na vida útil estimada, observando-se
as seguintes taxas anuais: 10% para móveis e utensílios e sistemas de
comunicação.
10. BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
Móveis e Utensílios ................................................... 42 41
Sistema de Comunicação ......................................... 116 124
Outros ...................................................................... 48 13
Subtotal ................................................................... 206 178
Depreciação Acumulada ........................................... (147) (146)
Total ......................................................................... 59 32
9. OUTRAS OBRIGAÇÕES - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
a) Circulante
Na conta negociação e intermediação de valores estão registradas as operações
efetuadas com clientes e corretora, referentes a compra e venda de
valores mobiliários, que foram pagos até o dia 06/01/2009.
b) Exigível a Longo Prazo
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
(1) Fiscais e Previdenciárias ..................................... 286 273
(2) Provisão Finsocial ............................................... 1.967 1.876
(3) Outros Passivos .................................................. – 187
Outros ...................................................................... 1 1
Total ......................................................................... 2.254 2.337
(1) Provisão de Contribuição Social referente ao período de janeiro de 1997
à fevereiro de 1999.
(2) A Sociedade efetuou provisionamento sobre o valor total de FINSOCIAL
registrado no ativo considerando a atual posição processual das ações
envolvendo o sistema financeiro BANESTES.
(3) Provisão de PIS referente ao período de abril de 1998 a dezembro de
2007. Em consonância com a sentença que transitou em julgado foi
efetuada a compensação escritural.
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
Imposto de Renda Contribuição Social Imposto de Renda Contribuição Social
Resultado antes da Tributação e Participações ................ 1.193 1.193 (161) (161)
Juros sobre o Capital Próprio............................................ (210) (210) (388) (388)
Base de Cálculo ............................................................... 983 983 (549) (549)
Adições/(Exclusões) de Caráter Permanente .................... (1.477) (1.390) (1.007) (1.021)
Adições/(Exclusões) de Caráter Temporário ..................... 121 121 1.934 1.934
Lucro Tributável antes das Compensações....................... (373) (286) 378 364
Base de Cálculo após Compensações .............................. (373) (286) 378 364
Alíquota Normal (15%)* ................................................. – – 57 32
Adicional de Imposto de Renda (10%) ............................. – – 14 –
Valores Devidos ............................................................... – – 71 32
Patrocínios....................................................................... – – (1) –
Despesa de Prov. de IR e CS - Valores Correntes .............. – – 70 32
* A Medida Provisória (MP) n.º 413, de 03/01/2008, convertida na Lei n.º 11.727 de 23/06/2008 elevou à alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
do setor financeiro de 9% para 15% do lucro tributável a partir de 1º de maio de 2008.
BANESTES • Relatório Anual 2008 103
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
11. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS
A Sociedade é parte em processos judiciais, de natureza fiscal, onde o
sistema financeiro BANESTES discute judicialmente a exigência de alguns
tributos originários de lançamentos, multas e autuações por órgãos fiscalizadores.
Em sua maior parte os processos fiscais são cobranças de tributos federais
pela União Federal, representada pela Secretaria da Receita Federal, nos
recolhimentos de CSLL e PIS/PASEP e discussão judicial sobre o ISSQN.
As provisões para contingências são constituídas levando em conta a opinião
da possibilidade de perda como provável emitida pelos advogados e
estão demonstradas a seguir:
2008 2007
Natureza R$ Mil R$ Mil
Fiscal ....................................................................... 263 377
12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O capital social integralizado em 31 de dezembro de 2008 e 2007 está
representado por 1.360.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor
nominal, das quais 99,8008% (99,7868% em 2007) pertencem ao
BANESTES S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo.
b) Reserva Estatutária
Constituída com a finalidade de aumento de capital sendo que, não poderá
ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do capital social.
c) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
c.1) Dividendos
Os acionistas têm direito a dividendos calculados com base no percentual
de 25% do lucro líquido do exercício ajustado nos termos do artigo n.º 202
da Lei n.º 6.404/1976.
Conforme faculta a Lei n.º 9.249/1995 a Sociedade optou pela distribuição
de juros sobre o capital próprio, os quais foram imputados aos
dividendos mínimos obrigatórios no encerramento do exercício e estão
demonstrados a seguir:
2008 2007
R$ Mil R$ Mil
Resultado do Exercício .............................................. 1.193 (263)
Reserva Legal ........................................................... (60) (47)
Base de Cálculo para os Dividendos (25%) .............. 1.133 (310)
Dividendos Intermediário 1º semestre ...................... 66 –
Dividendos Complementares .................................... 39 –
Juros sobre o Capital Próprio..................................... 210 388
Total de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos ... 315 388
Imposto de Renda na Fonte incidente s/ Juros sobre
o Capital Próprio .......................................................
Total de Juros sobre o Capital Próprio e
(32) (58)
Dividendos Líquidos de IRRF ................................. 283 330
c.2) Juros sobre o Capital Próprio
Contabilizados no exercício de 2008 no montante de R$210 mil (R$388 mil
no exercício de 2007), com retenção de 15% no valor de R$32 mil (R$58 mil
no exercício de 2007), exceto para os acionistas pessoas jurídicas imunes ou
isentos, que líquidos do imposto de renda na fonte perfazem o montante de
R$178 mil (R$330 mil no exercício de 2007), foram calculados com base na
remuneração da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), conforme artigo 9º, da Lei
n.º 9.249/1995.
No 4º trimestre de 2008 não houve contabilização de juros sobre o capital
próprio, devido ao prejuízo fiscal apresentado.
Demonstrativo de juros sobre o capital próprio e dividendos:
Descrição Data Crédito/ Destinação Valor Bruto Valor Líquido Valor Bruto por Ação
R$ Mil R$ Mil
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/01/08 – – –
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 29/02/08 – – –
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/03/08 – – –
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/04/08 30 26 0,00002206
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/05/08 30 25 0,00002206
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/06/08 30 25 0,00002206
Dividendos ...................................................................................... 30/06/08 66 66 0,00004861
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/07/08 40 34 0,00002941
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 29/08/08 40 34 0,00002941
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/09/08 40 34 0,00002941
Dividendos ...................................................................................... 31/12/08 39 39 0,00002868
Total Exercício de 2008 ................................................................. 315 283
Descrição Data Crédito/ Destinação Valor Bruto Valor Líquido Valor Bruto por Ação
R$ Mil R$ Mil
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/01/07 44 38 0,00003257
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 28/02/07 44 38 0,00003257
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/03/07 45 38 0,00003257
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 30/04/07 45 38 0,00003309
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/05/07 45 38 0,00003309
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 29/06/07 45 38 0,00003309
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/07/07 40 34 0,00002941
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 31/08/07 40 34 0,00002941
Juros sobre o Capital Próprio........................................................... 28/09/07 40 34 0,00002941
Total Exercício de 2007 ................................................................. 388 330
104 BANESTES • Relatório Anual 2008

13. ADMINISTRAÇÃO DE FUNDO E CLUBE DE INVESTIMENTO
A Sociedade é responsável pela administração do Fundo BANESTES de
Investimento em Ações e do Clube de Investimento dos Empregados do
Sistema BANESTES - Marlin Azul. O patrimônio líquido dessas instituições
totalizavam em 31 de dezembro de 2008, R$4.584 mil (R$5.613 mil em
2007) e R$1.382 mil (R$5.576 mil em 2007), respectivamente, auferindo
uma receita de R$200 mil (R$103 mil em 2007).
14. GESTÃO DOS ATIVOS DA CARTEIRA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
A Sociedade até 31/10/2007 foi responsável pela gestão dos ativos do
portfólio dos fundos de investimento do Banestes S.A., quais sejam: Investidor
- Curto Prazo, Invest Money - Renda Fixa, Giro Fix Bonificado - Referenciado
DI de Longo Prazo, VIP DI - Referenciado de Longo Prazo, Invest
Public - Renda Fixa, Institucional - Referenciado DI e Reserva Capitalização
- Renda Fixa, auferindo uma receita de R$1.050 mil em 2007.
15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Sociedade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros,
devidamente reconhecidos em sua posição patrimonial, que se
destinam a atender necessidades próprias. Não participou de operações
com derivativos, administrando riscos de juros e mercado através
de política de controles, estratégias de operações e acompanhamento
de posições.
16. SALDOS E TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, foram
efetuadas transações com a Controladora em valores, prazos e condições
usuais de mercado, podendo assim serem resumidas:
Ativo
(Passivo)
Ativo
(Passivo)
Receita
(Despesa)
Receita
(Despesa)
2008 2007 2008 2007
R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ Mil
Disponibilidades ................................................................................................. 20 20 – –
Aplicações em Operações Compromissadas ....................................................... 591 974 110 137
Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos .......................................................... (38) – (313) (386)
Cessão de Pessoal pelo Controlador.................................................................... – – (473) (1.008)
17. ADOÇÃO INICIAL DA LEI Nº 11.638/2007
A Banestes Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. está adotando
pela primeira vez a Lei n.º 11.638/2007 e a Medida Provisória n.º 449/2008
em suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2008. Destacamos
que a adoção inicial da referida Lei, não apresentou impactos relevantes
nas demonstrações contábeis da BANESTES DTVM, considerando que
as principais alterações introduzidas pela lei n.º 11.638/2007 que afetam
as operações da BANESTES DTVM, já vinham sendo adotadas por esta em
função das normas contábeis já existentes emanadas do BACEN.
Destacamos a seguir as práticas contábeis modificadas pela nova Lei:
• O ativo diferido fica restrito às despesas pré-operacionais e aos gastos
incrementais de reestruturação;
• Os investimentos passam a ser avaliados pelo método de equivalência
patrimonial, aplicado para as participações de 20% ou mais do capital
votante (anteriormente o percentual era pelo capital total). A referida
alteração somente passará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2009
para as instituições financeiras;
• Foi criado um subgrupo no patrimônio líquido denominado “Ajuste de
Avaliação Patrimonial”, destinado ao registro de aumentos ou diminuições
de valor atribuído a elementos do ativo e passivo, em decorrência
de sua avaliação a preço de mercado. Tendo em vista que os investimentos
detidos pelo Banco e suas controladas apresentam a mesma
moeda funcional, as variações cambiais serão registradas diretamente
ao resultado do exercício;
• As operações realizadas pela BANESTES DTVM já estão apresentadas
pelos valores representativos da época de sua realização, pois as operações
ativas e passivas pré-fixadas estão ajustadas a valor presente pela
existência das contas de rendas a apropriar e despesas a apropriar que
ajustam essas operações aos valores que seriam obtidos na realização
como se fossem operações à vista, bem como para os créditos e obrigações
sujeitos a variações pós-fixadas, que são realizadas pelo seu valor à
vista e tem os respectivos valores periodicamente atualizados pelas taxas
das operações. Dessa forma, o ajuste a valor presente para as operações
ativas e passivas de longo prazo, bem como para as operações de curto
prazo não ocasionou ajustes para a BANESTES DTVM.
18. FATOS RELEVANTES
a) Incorporação de Empresas
Em razão do resultado positivo alcançado com a reestruturação realizada
em 2005 com a incorporação da Banestes Leasing S.A. e Banestes Administradora
de Cartões de Crédito e Serviços Ltda, o Banestes, em 25/08/2008,
comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral, que com o objetivo
de dotar o Banco de maior agilidade, eficiência nas decisões estratégicas
e comerciais, além da racionalização de custos, criou grupo de trabalho
para avaliar a viabilidade de adotar o mesmo procedimento em relação a
Banestes Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e a Banestes
Administradora, Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda..
b) Aquisição do Controle Acionário do BANESTES S.A.
Em 05 de fevereiro de 2009, o Banco do Brasil S.A. propôs, e o Governo
do Estado do Espírito Santo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeito
vinculante, visando à aquisição do Controle Acionário do Banestes S.A. -
Banco do Estado do Espírito Santo pelo primeiro, com sua posterior incorporação
societária, observadas a regulamentação vigente e as condições
inerentes às operações dessa natureza.
É consenso ainda que a operação deverá preservar adequadamente os
interesses do público relacionado das companhias envolvidas, incluindo
empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.
c) Sistemática de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos
do exercício de 2009
Foi aprovada pelo Conselho de Administração do Acionista Controlador -
Banestes S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo em 16/02/2009 sistemática
para pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos,
conforme discriminação abaixo:
• Os pagamentos de juros sobre o capital próprio serão mensais e efetuados
no primeiro dia útil do 2º mês subsequente a data de referência,
beneficiando os acionistas que se encontram inscritos nos registros
da Sociedade no último dia útil de cada mês, ficando condicionado ao
BANESTES • Relatório Anual 2008 105
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2008 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL REALIZAÇÕES 2008 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDENTIDADE CORPORATIVA SISTEMA FINANCEIRO BANESTES DESEMPENHO EM 2008 PALAVRA DO PRESIDENTE
limite da dedutibilidade da TJLP de cada trimestre e ao montante acumulado
mensalmente do cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios
de 25% do lucro líquido ajustado, previsto no Estatuto;
• Poderão ser pagos dividendos semestrais, sendo que os dividendos do
1º semestre serão pagos a título de dividendos intermediário, deduzidos
de juros sobre o capital próprio, sem retenção de imposto de renda,
conforme artigo 10 da Lei n.º 9.249/1995, “ad referendum” da Assembléia
Geral Ordinária de 2010;
• Poderão ser pagos dividendos relativos ao exercício, deduzidos de juros
sobre o capital próprio e dividendos intermediários, após realização da
Assembléia Geral Ordinária que aprovar as demonstrações contábeis.
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Acionistas e Administradores da
BANESTES Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
1 Examinamos os balanços patrimoniais da Banestes Distribuidora de Títulos
e Valores Mobiliários S.A., levantados em 31 de dezembro de 2008 e de
2007, e as respectivas demonstrações do resultado e das mutações do
patrimônio líquido correspondentes ao semestre e aos exercícios findos
naquelas datas, e as demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado,
correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008
e de 2007. Essas demonstrações foram elaboradas sob a responsabilidade
de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião
sobre essas demonstrações contábeis.
2 Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis
no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando
a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas
contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com base
em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das
estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração
da Instituição, bem como da apresentação das demonstrações contábeis,
tomadas em conjunto.
A BANESTES DTVM S.A. acompanhando o acionista controlador adotou a
mesma sistemática de distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos.
Vitória (ES), 31 de dezembro de 2008
DIRETORIA
José Márcio Soares de Barros (Diretor Presidente)
Ranieri Feres Doellinger
Anderson Ferrari Júnior
CONTADORA
Katya Elvira Paste
CRC - ES 9.179
3 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1
representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e a financeira da Banestes Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, os resultados de
suas operações e as mutações do patrimônio líquido correspondentes ao
semestre e aos exercícios findos naquelas datas, e os fluxos de caixa e os
valores adicionados nas operações correspondentes aos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 06 de fevereiro de 2009.
Antônio de Pádua Soares Pelicarpo
Contador
CRC-MG 27.739/O-3 “S” ES
BDO Trevisan Auditores Independentes
CRC 2SP013439/O-5 “S” ES
106 BANESTES • Relatório Anual 2008

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de Comunicação – Banestes S.A.
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Cintia Dias e Dora Dalmasio
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