Livro: Tempo de Esperança - Associação Paulista Oeste
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108<br />
v tEmpo dE EspErAnçA<br />
Três homens tinham sido jogados na fornalha. Mas havia quatro, vivos e<br />
sem nenhum dano. Sadraque, Mesaque e Abe<strong>de</strong>-Nego estavam caminhando<br />
entre as chamas com o Filho <strong>de</strong> Deus ao seu lado!<br />
Sabe, o livro <strong>de</strong> Daniel ensina algo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância: a crise final,<br />
<strong>de</strong>scrita em Apocalipse, não precisa nos aterrorizar. Ela po<strong>de</strong> se transformar<br />
numa oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vermos nosso Senhor <strong>de</strong> muito perto e <strong>de</strong> maneira<br />
extremamente po<strong>de</strong>rosa. Esses jovens hebreus mantinham os olhos fixos em<br />
seu grandioso Deus. E, na hora da tribulação, <strong>de</strong>scobriram que esse Deus viera<br />
para ficar com eles. É isso que uma fé incondicional e comprometida po<strong>de</strong><br />
fazer por nós. Ela trará Deus para perto nos momentos mais difíceis.<br />
Deixe-me contar-lhe a história notável <strong>de</strong> um homem que <strong>de</strong>monstrou<br />
esse tipo <strong>de</strong> fé. Essa história chega até nós através <strong>de</strong> Sundar Singh, um gran<strong>de</strong><br />
evangelista da Índia. Em uma <strong>de</strong> suas várias jornadas ao Himalaia, ele <strong>de</strong>scobriu<br />
um pregador tibetano a quem as pessoas tratavam com gran<strong>de</strong> reverência.<br />
Esse homem podia proclamar Cristo sem medo <strong>de</strong> represálias, enquanto<br />
os outros pregadores eram perseguidos com violência. Motivo?<br />
Certa vez, ele trabalhou como secretário <strong>de</strong> um sacerdote budista. Mas um<br />
visitante cristão <strong>de</strong> Punjab lhe contou sobre o evangelho. Depois <strong>de</strong> um tempo,<br />
ele se <strong>de</strong>clarou seguidor <strong>de</strong> Jesus. O primeiro a ouvir acerca disso foi seu<br />
mestre, o lama budista, que era um fanático ignorante.<br />
Em poucos dias, o pregador foi sentenciado à morte. Homens fortes o<br />
amarraram à pele molhada <strong>de</strong> um iaque e a costuraram bem apertado. Eles<br />
o <strong>de</strong>ixaram em frente aos muros do convento, sob um calor escaldante. Ali,<br />
a pele do animal se contrairia e o esmagaria até a morte.<br />
Todavia, o pregador não morreu. Então, eles enfiaram espetos em brasa<br />
que ultrapassavam a pele do iaque e penetravam em seu corpo. Mais tar<strong>de</strong>,<br />
rasgaram a pele do animal e arrastaram o homem pelas ruas até um <strong>de</strong>pósito<br />
<strong>de</strong> lixo fora da cida<strong>de</strong>. Depois <strong>de</strong> outros abusos, o pregador foi jogado<br />
sobre um monturo <strong>de</strong> esterco. Seu corpo não dava sinais <strong>de</strong> vida. As multidões<br />
se afastaram e abutres se amontoaram ao seu redor.<br />
Mas esse homem mutilado não estava morto. De alguma forma, ele conseguiu<br />
se afastar dali, arrastando-se. E então, em vez <strong>de</strong> fugir para preservar<br />
a vida, ele voltou para a vila e começou a pregar sobre Cristo. Ainda era<br />
capaz <strong>de</strong> testemunhar acerca <strong>de</strong> sua fé! Falava a respeito <strong>de</strong> um Deus po<strong>de</strong>roso<br />
que havia chegado bem próximo <strong>de</strong>le. E, agora, as pessoas ouviam<br />
maravilhadas.