Livro: Tempo de Esperança - Associação Paulista Oeste
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um dIA PArA LembrAr v 37<br />
O sétimo dia, o sábado, o dia no qual Deus <strong>de</strong>scansou, o tempo que Ele<br />
santificou e abençoou, é o elo dourado que liga a criação <strong>de</strong>scrita em Gênesis<br />
à nova criação do livro do Apocalipse. Nesse dia, na Nova Jerusalém, o lugar<br />
do trono <strong>de</strong> Deus, todos os povos cantarão louvores ao Criador.<br />
Ao longo <strong>de</strong> todo o Antigo Testamento, o sábado funcionou com o sinal<br />
entre Deus e Seu povo. O profeta Ezequiel esclarece a natureza eterna do sábado<br />
por meio das seguintes palavras: “Também lhes <strong>de</strong>i os Meus sábados<br />
como um sinal entre nós, para que soubessem que Eu, o Senhor, fiz <strong>de</strong>les um<br />
povo santo” (Ezequiel 20:12).<br />
O sábado não é apenas um sinal <strong>de</strong> que Deus nos criou, mas um sinal <strong>de</strong><br />
que Ele po<strong>de</strong> recriar o nosso coração. O sétimo dia é um símbolo <strong>de</strong> santificação.<br />
A palavra santificação quer dizer “separado para um fim santo”. Da mesma<br />
maneira que não nos criamos sozinhos, não somos capazes <strong>de</strong> nos recriar.<br />
Não po<strong>de</strong>mos nos tornar santos. É apenas Deus que nos torna santos por meio<br />
do Espírito Santo. O sábado é um símbolo do Deus cujo po<strong>de</strong>r criou o mundo<br />
e po<strong>de</strong> recriar nosso coração.<br />
Jesus, os discípulos e o sábado<br />
Deus estabeleceu o sábado como um sinal <strong>de</strong> Sua autorida<strong>de</strong> como Criador,<br />
<strong>de</strong> Seu eterno po<strong>de</strong>r e infindável amor. Mas muitos perguntam: “E o Novo<br />
Testamento? E Jesus Cristo? Ele veio para abolir o sábado? Os discípulos mudaram<br />
o sábado? Eles adoraram em algum outro dia da semana?” Analisemos<br />
então essas questões. O que Jesus ensinou a respeito do sábado bíblico?<br />
“Ele foi a Nazaré, on<strong>de</strong> havia sido criado, e no dia <strong>de</strong> sábado entrou na sinagoga,<br />
como era Seu costume. E levantou-Se para ler” (Lucas 4:16). Jesus tinha<br />
um costume, uma prática: a cada sábado, o Salvador encontrava alegria<br />
na adoração.<br />
Se Jesus tivesse a intenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar outro sinal ou símbolo <strong>de</strong> adoração,<br />
não seria <strong>de</strong> se esperar que nos <strong>de</strong>sse um exemplo positivo disso por meio <strong>de</strong><br />
Sua vida? O inventário e o testamento <strong>de</strong> uma pessoa não são selados com<br />
sua morte? Não se po<strong>de</strong> alterar o testamento <strong>de</strong> alguém <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sua morte.<br />
O inventário e o testamento <strong>de</strong> Cristo foram selados com Sua morte. O legado<br />
<strong>de</strong> Sua vida foi um positivo exemplo <strong>de</strong> observância do sábado. Cristo<br />
guardou o sábado bíblico.<br />
Além disso, Ele disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem<br />
por causa do sábado” (Marcos 2:27). O sábado foi feito somente para os