Eliane Ap - UFTM
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AS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCADIONAIS<br />
COLOCANDO FRENTE A FRENTE PROFESSOR-<br />
ALUNO: DESAFIOS E CAMINHOS<br />
Eduardo Fernandes Saad 1<br />
Orientador: Prof. Dr. Osvaldo Dalberio 2<br />
RESUMO: Este estudo se propõe a verificar quais ferramentas tecnológicas podem ser utilizadas pelo<br />
docente e como as aulas se tornam interessantes e eficazes com as diversas técnicas pedagógicas atuais.<br />
Lista-se algumas tecnologias como fotografias, musicas, projeções com retro projetor e data show, uso de<br />
internet, animações gráficas, filmes, projeções em três dimensões e alguns outros. Também estuda-se<br />
algumas ferramentas de produção de animações gráficas, softwares para elaboração de apresentações,<br />
alguns esclarecimentos sobre realidade virtual, e algumas outras em que o professor pode utilizar para<br />
acrescentar em sala de aula.Verificam-se os possíveis perfis encontrados nos alunos, as facilidades em<br />
que manipulam as tecnologias, o que esperam dos professores quanto à utilização das inovações<br />
tecnológicas em suas aulas. Destacam-se também quais as inovações que já são aplicadas no ensino e o<br />
que poderá ser adaptada. Questiona-se sobre as tendências atuais apontando para os caminhos que<br />
poderão surgir.<br />
ABSTRACT: This study if it considers verifying which technological tools can be used by the professor<br />
and as the lessons if they become interesting and efficient with the diverse current pedagogical<br />
techniques. One lists some technologies as photographs, music’s, projections with backward projector<br />
and dates show, use of Internet, graphical animators, films, projections in three dimensions and some<br />
others. Also one studies some tools of production of graphical animators, software’s for elaboration of<br />
presentations, some clarifications on virtual reality, and some others where the professor can use to add in<br />
classroom. The possible profiles found in the pupils are verified, the easiness’s where they manipulate the<br />
technologies, what they wait of the professors how much to the use of the technological innovations in its<br />
lessons. Which are also distinguished the innovations that already are applied in education and what it<br />
could be adapted. It is questioned on the current trends pointing with respect to the ways that will be able<br />
to appear.<br />
1 Eduardo Fernandes SAAD Graduado em Engenharia Civil pela UNIUBE Uberaba-MG, Especialista em<br />
Análise de Sistema pela UNESP Ribeirão Preto-SP, Gestão Educacional Pela UNICOC, membro do<br />
grupo de pesquisa “A Formação Ética do Professor” vinculado à <strong>UFTM</strong> Uberaba-MG. Docente em física,<br />
álgebra e informática no ensino fundamental e médio até 2004, Atual Diretor de Tecnologia e EAD COC-<br />
Uberaba MG, Músico profissional R-010787, produziu musicas didáticas em matemática para 2 ano do<br />
ensino fundamental durante o ano de 2000 a 2002.<br />
2 Osvaldo DALBERIO, Doutor em serviço social pela UNESP, campus de Franca, Mestre em Educação<br />
pela UNICAMP, Filósofo pela PUC Campinas, Especialista em Filosofia Clinica e Filosofia e ética<br />
social. Coordenador do grupo de pesquisa "A Fomação Ética do Professor". Docente na Universidade<br />
Federal do Triângulo Mineiro.
1. INTRODUÇÃO<br />
As tecnologias se modificam velozmente, por essa razão, o professor deve se<br />
adequar às mudanças para não correr o risco de ficar obsoleto em um curto espaço de<br />
tempo. Por outro lado, algumas verdades e informações ficam ultrapassadas por causa<br />
do acelerado processo de novas tecnologias. Diante disso, necessitam ser selecionadas,<br />
avaliadas, compiladas e processadas para serem reativadas ou transformadas em<br />
conhecimento válido. (GADOTTI, 2002, p.32).<br />
Analisando o perfil dos alunos que utilizam de eletrônicos disponíveis, pode-se<br />
observar a facilidade com que eles as manuseia e se mostram cada vez mais envolvidos<br />
nas técnicas e no contato com as tecnologias. Consequentemente, a quantidade de<br />
informações advinda com a tecnologia, está à disposição para pesquisa ou simplesmente<br />
para navegar na rede com ou sem qualquer critério de qualidade e de quantidade.<br />
Este aspecto faz com que o conhecimento científico trabalhado em sala de aula<br />
fique desinteressante caso não sejam utilizadas pelos professores tecnologias<br />
semelhantes. Existe a crescente necessidade de adequar o processo de ensino-<br />
aprendizagem às novas tecnologias. Segundo (LÉVI, 2004, p.40), a memorização é<br />
muito melhor quando relacionamos a diagramas e formas espaciais, fenômeno que<br />
ocorre corriqueiramente em qualquer local através das tecnologias como televisão,<br />
computadores em rede, celulares, e muitos outros instrumentos tecnológicos. Devido ao<br />
bombardeamento de informações, deve-se selecionar e analisar e definir o que se pode<br />
usar para melhorar o processo educacional com critério científico.<br />
A partir desta exposição inicial indicamos que há interesse em estudar e<br />
apresentar discussão sobre como o docente pode utilizar a tecnologia disponível para<br />
trabalhar o conhecimento. Diante disso, pretendemos discutir as questões pertinentes a<br />
esta interrogação: como a tecnologia pode colaborar na melhoria do processo ensino-<br />
aprendizagem?<br />
2. O PERFIL ATUAL DO ALUNO<br />
O fenômeno tecnológico atual traz para dentro de casa grande quantidade de<br />
informação com a televisão aberta ou paga, computadores, celulares, notebooks e outros<br />
equipamentos ligados a internet. Esse fenômeno de comunicação pode favorecer ou não<br />
o crescimento do aprendizado das pessoas, dependendo de sua predisposição ao
conhecimento. Principalmente porque, há pessoas de todas as idades recebendo as<br />
mesmas informações e utilizando diversos meios para aprender. As pessoas nascidas no<br />
final da década de sessenta e início de setenta, aprenderam as novidades tecnológicas<br />
através de cursos e continuam a aprender a utilizar toda e qualquer tecnologia. Outras<br />
utilizam novas tecnologias de forma intuitiva, outros necessitam buscar um curso para<br />
própria formação, e ainda outros, simplesmente se recusam a utilizá-las. (JACOMY,<br />
2002 P.104 a 111)<br />
É possível perceber que os jovens estudantes nascidos após a década de oitenta,<br />
utilizam as tecnologias disponíveis sem necessidade de estudar para isso. Estes são<br />
popularmente chamados nativos tecnológicos. Estão acostumados a utilizar diariamente<br />
a internet como ferramenta de comunicação, de pesquisa, de lazer, de entretenimento e<br />
até de relacionamentos. Dentro de uma sala de aula, seu desinteresse aumenta<br />
visivelmente quando se depara com uma aula expositiva e pouco dinâmica de um<br />
professor que não utiliza nenhuma tecnologia, causando dispersão de atenção e<br />
consequente perda de controle e de qualidade no processo ensino aprendizagem.<br />
(SAAD 1 ) Estes alunos frequentemente não conseguem se sair bem nas disciplinas e<br />
conseqüentemente, não obtém os resultados desejados e em casos extremos, até<br />
desistem do estudo. Os alunos que sentem frustrações nas aulas, merecem atenção do<br />
professor. O aumento do descontentamento dos alunos acarreta ineficiência dos<br />
resultados em um momento crucial do crescimento intelectual do indivíduo. A<br />
frustração e o descontentamento podem ser sentimentos indesejados e também<br />
perigosos para o intelecto dos alunos, pois nesta fase do crescimento físico, ocorrem<br />
algumas ligações neurais contribuindo para o seu raciocínio, transpõe eventuais<br />
barreiras de preconceito para com a disciplina e consequente sucesso no processo ensino<br />
aprendizagem durante sua vida escolar. (CAPRA P.30 e 31)<br />
3. AS TECNOLOGIAS<br />
As formas de exposição do conhecimento se modificaram através dos tempos<br />
bem como as ferramentas utilizadas. Na Pré-história, a humanidade utilizou desenhos<br />
feitos nas paredes das cavernas, as pinturas rupestres, que eram gravadas em rochas e<br />
também esculturas primitivas, para ensinar as gerações futuras e transmitir suas idéias,<br />
desejos e necessidades. A escrita se desenvolveu de forma independente em várias<br />
regiões do planeta e evoluiu de forma autônoma e não sofreu influência uma da outra. A
escrita mais antiga foi criada há cerca de 6 mil anos. Os mais antigos documentos que<br />
sobreviveram são rótulos (em potes de alimentos), listas de plantas, animais, deuses e<br />
reis. Em geral, a escrita e a sua interpretação ficavam restritas as camadas sociais<br />
dominantes: aos sacerdotes e à nobreza. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita).<br />
Estas ferramentas de aprendizagem ao longo dos tempos, sempre foram utilizadas para<br />
facilitar o entendimento de quem aprende. O que a história nos mostra é que<br />
inicialmente as informações eram escritas a mão, nos materiais disponíveis como:<br />
pedras, couro ou papiro. Do termo grego typos (forma) e graphein (escrita) surgiu o<br />
termo tipografia, que significa a arte e o processo de criação na composição de um<br />
texto. A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com<br />
relevos de letras e símbolos. Os primeiros tipos rudimentares foram inventados pelos<br />
chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutemberg, com a<br />
invenção da prensa tipográfica, um equipamento adaptado das prenças de amassar uva<br />
que produzia o suco e posteriormente o vinho (Fonte:<br />
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia#Inven.C3.A7.C3.A3o_da_imprensa) . <strong>Ap</strong>ós esta<br />
intenção, não só o conhecimento, mas também as ilustrações podiam ser reproduzidas<br />
em maior escala, atingindo maior número de pessoas. Depois da revolução industrial<br />
muitas delas foram incorporadas ao processo de tipografia ampliando o acesso ao<br />
conhecimento promovendo uma mudança no processo de ensino aprendizagem com<br />
grande velocidade. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu<br />
%C3%A7%C3%A3o_industrial)<br />
• A fotografia foi, e ainda é utilizada para ilustrar o conhecimento. Antes de usar o<br />
papel fotográfico, as fotografias eram capturadas apenas em película<br />
transparente em negativo. Posteriormente, foi desenvolvida a captura<br />
diretamente nas películas transparentes nas cores reais, chamadas de slides. A<br />
utilização de quadros de fotografias então pode ser utilizada como ferramenta de<br />
ensino. Com o aparecimento de projetores que não danificavam a película<br />
transparente dos filmes fotográficos, as imagens poderiam ser projetadas e<br />
ampliadas aumentando a eficiência das ilustrações em salas de aula. Porém este<br />
recurso tecnológico se caracterizou pela dificuldade de obter as imagens<br />
relativas ao conhecimento, pois os docentes que optavam por seu uso teriam que<br />
colher pessoalmente as fotografias de acordo com o contexto das futuras aulas.<br />
Isso, demandando um grande esforço, tempo e, muitas vezes, esbarrava em suas
condições econômicas, pois precisava efetuar longas viagens para produzir este<br />
material. Poucas alternativas existiam para adquirir materiais ilustrativos<br />
pertinentes ao conhecimento da ocasião.<br />
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia)<br />
• Retroprojetor: Com a necessidade de projetar algo mais do que slides de<br />
fotografia surgiu o equipamento de retroprojetor. Existem aqueles que não<br />
conhecem este equipamento porque caiu no desuso rapidamente. O retroprojetor<br />
consiste em uma pequena caixa com uma lâmpada potente e a superfície<br />
superior de vidro onde são colocadas as transparências escritas ou desenhadas,<br />
projetando no espelho que reflete o conteúdo escrito nas lâminas transparentes<br />
na tela ou mesmo na parede. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Retroprojetor)<br />
• Musicas: alguns docentes utilizam esta forma de exposição de conteúdo.<br />
Existem no mercado alguns títulos já gravados em cd nas áreas de matemática,<br />
português e algumas tentativas de outras disciplinas, mas a sua concentração<br />
está na área de educação inicial. Para as outras áreas de ensino fundamental,<br />
médio e superior ainda contamos com o talento e a criatividade dos docentes que<br />
possuem a habilidade musical e tem vontade e tempo de produzir tal material,<br />
apresentando-o ao vivo para os alunos durante as aulas. (SAAD 1 )<br />
• Computador na sala de aula: Em meados dos anos dois mil, muitas escolas<br />
adicionaram às salas de aula o conjunto computador e televisão. O equipamento<br />
consiste em um micro computador conectado a um dispositivo que converte a<br />
imagem gerada projetando na televisão, aumentando a capacidade de exposição<br />
do conteúdo aos alunos. Posteriormente, a necessidade de aumentar a<br />
visualização dos alunos dentro da sala de aula, foi incorporada à invenção do<br />
computador, o projetor, que elimina a necessidade de aparelhos de televisão e<br />
aumenta a capacidade de visualização do aluno. Surgiu novamente, a<br />
necessidade de os professores desenvolverem aulas expositivas como eram feitas<br />
em formato de laminas transparentes utilizadas no retroprojetor, mas com um<br />
pouco mais de dinamismo, pois os computadores podem executar outras funções<br />
como animações gráficas, apresentações eletrônicas, programas de ensino entre<br />
outras funções. (SAAD 1 )<br />
• <strong>Ap</strong>resentação eletrônica: com o aparecimento dos computadores em sala de aula,<br />
houve a necessidade de adequar o conteúdo proposto em sala de aula. Foram
criadas pelas indústrias de softwares (programas), várias versões de<br />
apresentadores eletrônicos. Alguns mais importantes são o Lótus 123<br />
desenvolvido pela Lótus, que durante muito tempo liderou este segmento. A<br />
Microsoft desde que se apresentou como empresa geradora de programas para<br />
computador pessoal, fez o programa Power Point, integrante do pacote Office,<br />
para efetuar as apresentações eletrônicas, mas com cunho comercial. Estes<br />
programas são comercializados e contem licença de uso e penalidades para<br />
cópias não autorizadas. Um esforço para gerar programas livres de<br />
comercialização foi feito pela comunidade acadêmica com o Open Office<br />
(Escritório aberto) que criou o Impress, a versão gratuita do apresentador<br />
eletrônico (fonte: http://www.guiadohardware.net/noticias/2006-<br />
01/43CE7A12.html). Outro esforço para colocar o programa de apresentação<br />
acessível a todos foi feito pela Sun que criou o Star Office, que é um pacote de<br />
programas semelhante ao Office da Microsoft que em particular utiliza o<br />
programa Kpresenter para as apresentações eletrônicas (fonte:.<br />
http://www.guiadohardware.net/noticias/2009-03/49B08C93.html). Estes<br />
programas de apresentações eletrônicas possibilitam que o professor possa<br />
acrescentar outros arquivos externos dentro da apresentação como filmes,<br />
animações, áudios, fotos e outros arquivos comuns da informática, melhorando<br />
consideravelmente a forma de expor o conteúdo proposto.<br />
• Filmes : atualmente existem vários portais contendo filmes de vários assuntos e<br />
qualidades de reprodução de imagens, que podemos acrescentar as aulas<br />
individualmente ou acrescentando à ferramenta de apresentação eletrônica<br />
listada anteriormente. Podemos listar alguns portais como www.youtube.com.br,<br />
http://video.google.com/, http://br.video.yahoo.com/, e outros que podem ser<br />
consultados através de mecanismos de busca. Se o professor dispuser de um<br />
computador ligado a rede internet, poderá exibir diretamente da fonte, mediante<br />
prévia pesquisa ou mesmo copiar para seu computador através de outros<br />
programas que possibilitem este procedimento. Não é foco deste artigo discutir<br />
como baixar, apenas fica registrado o endereço de alguns tutoriais (receitas<br />
passo a passo) para efetuar o procedimento de baixar filmes da internet<br />
(http://br.geocities.com/cazinha00/tutofilmes.htm),<br />
(http://www.youtube.com/watch?v=7OzvihYz6vM), e outros que podemos<br />
pesquisar. Destaca-se que por motivo de constantes modificações, alterações e
desenvolvimento, estes endereços de internet mudam frequentemente. Por causa<br />
disto é bem provável que seja necessário novas pesquisas sobre o assunto se<br />
estes endereços apontados não estiverem funcionando corretamente. Serão<br />
estudadas nas próximas linhas algumas formas de pesquisas de sites da internet.<br />
• Sites : lista-se aqui alguns endereços criados para auxiliar os docentes na busca<br />
de conteúdo didático e mesmo conteúdo cotidiano relevante, que possa<br />
acrescentar suas aulas que possam ilustrar as informações propostas. Qualquer<br />
pesquisa na internet se inicia por mecanismos de busca, que atualmente lista em<br />
sua base de dados, milhões de informações sobre os sites criados diariamente na<br />
internet. No início da difusão da internet, estes mecanismos de busca pediam<br />
que os usuários cadastrassem suas páginas na internet dentro do portal, para que<br />
fosse criado um índice em sua base de dados. Atualmente, os portais de pesquisa<br />
também possuem pequenos programas snifer (cheiradores) que buscam os sites<br />
dentro da rede. “O robô indexador de conteúdo, que varre os sites e vai seguindo<br />
link por link, trata as páginas de outra forma. (Morimoto 2009). Vale listar<br />
alguns mecanismos de busca: www.google.com.br; www.yahoo.com.br;<br />
www.cade.com.br; entre outros. Existe também um esforço acadêmico para<br />
gerar portais de conteúdo científico. Dentro da comunidade acadêmica a maioria<br />
das universidades já conta com uma base de dados de artigos de seus alunos para<br />
consulta, e alguns tutoriais, que já pode ser pesquisado mesmo não sendo aluno<br />
desta instituição. Outros portais estão digitalizando livros<br />
(http://www.ebookcult.com.br/). Alguns portais reúnem livros, artigos e tutoriais<br />
em um, e com mecanismo de pesquisa. ( http://scholar.google.com.br/)<br />
• Animações: As ferramentas de criação de animações gráficas tornam-se uma<br />
espetacular forma de ilustrar as aulas. A construção destes aplicativos pode ser<br />
simples ou bastante complexos dependendo do objetivo do professor, o conteúdo<br />
e a riqueza de detalhes desejada. Existem programas que animam em duas<br />
dimensões, usando um modelo semelhante as animações de desenhos animados<br />
antigos. Usa-se uma fotografia de fundo contendo a paisagem e colocam-se os<br />
objetos por cima deste fundo fazendo com que se movam de acordo com a<br />
vontade do operador. Estas animações podem ser interativas para expor as aulas<br />
ou até o requinte de se tornarem jogos educativos. O autor (Monnerat<br />
http://www.latec.ufrj.br/portalanimaeco/index.php/artigos-tecnicos/114-unreal-<br />
tournement.html), lista uma aplicação gratuita que pode ser baixada e instalada
no computador pessoal do professor para desenvolver jogos educacionais. Outra<br />
aplicação da animação gráfica, é a criação de histórias interativas como apoio a<br />
educação.<br />
• Realidade virtual: KIRNER (2004, p12) nos mostra que desde a invenção do<br />
cinema a possibilidade de imersão, ter a impressão que está participando do<br />
filme, vem instigando artistas, engenheiros e profissionais da mídia. Também<br />
é um passo a frente na criação de histórias interativas, usando apenas a<br />
interferência do operador para efetuar qualquer movimentação de ambiente.<br />
Como exemplo, podemos citar uma apresentação de realidade virtual feito pelo<br />
Sistema COC de Ensino em meados do ano dois mil, que ilustra um passeio em<br />
uma galeria de pinturas, onde cada andar reflete um período cronológico de<br />
obras de arte, devidamente ilustrada por um locutor que é acionado quando o<br />
usuário se coloca em frente à obra. Esta tecnologia necessita de um<br />
conhecimento avançado de computação gráfica, mas já são oferecidos<br />
aplicativos amigáveis para que o docente possa iniciar por estes caminhos sem a<br />
necessidade de se aprofundar.<br />
• Filmes em 3d é uma tecnologia bastante complexa. Inicialmente o docente que<br />
almeja entrar neste campo, necessita inicialmente aprender a modelar sólido e<br />
ambiente totalmente virtual. A criação destes filmes necessita do uso de<br />
programas de modelagem virtual como o Studio 3d, Maya, e outros (Ano). Com<br />
estes programas, o usuário pode criar um ambiente virtual eletrônico de qualquer<br />
natureza, com decorações, pisos, paredes, texturas, luzes atmosfera, enfim a<br />
possibilidade de criar o ambiente completo, e contracenar com elementos<br />
também virtuais que devem ser criados separadamente. Cada elemento desejado<br />
como móveis, ou qualquer outro sólido, deve ser elaborado individualmente com<br />
sua geometria, textura cores e detalhes, bem como suas ações e movimentos no<br />
espaço criado. KIRNER (2004, p42) O endereço<br />
http://www.tresd1.com.br/softwares.php?t=12922 lista alguns softwares de<br />
criação em três dimensões que são oferecidos no mercado. Não se discute aqui<br />
como efetuar a criação destes filmes, mas sim a ferramenta disponível. Os filmes<br />
comerciais criados nesta tecnologia virtual estão sendo produzidos até em longa<br />
metragem, com enredos diversos e elaborados para ser vistos em salas de<br />
projeções de cinema. Já no ambiente acadêmico, já se pode encontrar pequenos<br />
filmes educativos com motivos diversos. As primeiras animações criadas foram
modelagens básicas de elementos químicos como átomos e moléculas devido a<br />
simplicidade da criação dos sólidos, e rapidamente evoluindo a complexidade<br />
das animações que se aplicam a todas as disciplinas que utilizam alguma figura<br />
espacial ou ambiente. O Sistema COC de ensino elaborou vários filmes em três<br />
dimensões para ilustrar os conteúdos de seus livros e são vistos por seus alunos<br />
freqüentemente. Alguns se destacam pela riqueza de detalhes como o filme que<br />
mostra o interior do sistema vascular, células, glóbulos e seus micros<br />
componentes, em um passeio que se inicia por um vaso sanguínea, passando<br />
pelo coração e terminando no pulmão, mostrando a oxigenação do sangue por<br />
este órgão. Aliada a esta tecnologia, empresas como a Vrex<br />
(http://www.vrex.com/) entre outras do ramo, desenvolveu um projetor<br />
multimídia capaz de simular o efeito de profundidade dos elementos dos filmes<br />
em três dimensões, dando uma impressão real e palpável às animações. Estes<br />
projetores funcionam enviando duas imagens superpostas para a tela, uma<br />
individual para cada olho humano, que são separadas devido ao uso individual<br />
de óculos especiais que tampa a visão do outro olho. Como exemplo de óculos<br />
existe aqueles com lente vermelha e azul cujo objetivo é tampar o azul que está<br />
sendo projetado pela lente azul e do mesmo modo com a lente vermelha. Outra<br />
tecnologia é a lente com micro persianas, um olho disposto verticalmente que<br />
tampa a imagem projetada também verticalmente, e o outro disposto<br />
horizontalmente tampando o que está sendo projetado neste sentido, separando a<br />
imagem vista em cada olho, provocando a sensação de profundidade, chamadas<br />
de imagens estereoscópicas (SAAD 3 ). KIRNER (2004, p42) nos conta que as<br />
animações nesta tecnologia são elaboradas para cada tipo de projetor em<br />
específico, sendo que cada tecnologia não funciona na outra. Também filmes<br />
podem ser produzidos para estas tecnologias, porém há a necessidade de utilizar<br />
duas câmeras como os olhos humanos para que o efeito se produza. Porém as<br />
animações quando pensadas na esfera pedagógica, são direcionadas e especificas<br />
para cada matéria. O Laboratório de Pesquisa e Ensino de Química e Tecnologia<br />
de Ensino da USP (http://quimica.fe.usp.br/labdig/) é um bom exemplo de<br />
estudos permanentes sobre animações gráficas para o uso didático. Pesquisas<br />
crescentes no campo de três dimensões possibilitou a criação de um aparelho de<br />
3 Opera regularmente este equipamento de 3d no COC-Uberaba com filmes exclusivos do Sistema COC<br />
de Ensino e chegou a produziu um filme nesta tecnologia.
televisão para exibir imagens em três dimensões sem qualquer acessório<br />
especial, como óculos de duas cores ou outro artifício qualquer, tecnologia<br />
desenvolvida desde meados do ano de dois mil e três, por uma empresa em<br />
Dubai (http://www.3dco.com/), juntamente com grandes empresas como a Texas<br />
Instrument (http://www.dlp.com/hdtv/3-d_dlp_hdtv.aspx), que produz projetores<br />
e a Philips que desenvolve aparelhos de televisor http://www.business-<br />
sites.philips.com/sites/philipsbs/3dsolutions/3ddisplayproducts/42inch3ddisplay/<br />
index.page.<br />
• MP x é uma tecnologia que surge a partir de pequenos aparelhos eletrônicos que<br />
utilizam arquivos de som e ou pequenos filmes, aparecendo assim o jargão<br />
Mídia Player. Algumas escolas estão utilizando este recurso como fixação ou<br />
mesmo estudo complementar. O docente grava um áudio ou vídeo de uma aula,<br />
exercício ou ilustração e disponibiliza-o para que o aluno possa copiar e estudar.<br />
Os arquivos produzidos podem ser captados através das tecnologias a disposição<br />
atualmente. Pequenos filmes ou narrações são facilmente captadas por<br />
dispositivos eletrônicos manuais, câmeras de celulares, filmadoras ou qualquer<br />
aparelho apto para tal, e armazenados em pequenos arquivos para serem<br />
oferecidos em páginas de internet de fácil acesso aos alunos, ou mesmo cópias<br />
em qualquer meio de armazenamento, e posteriormente pode-se verificar se<br />
houve o efetivo acesso para estudo. Esta tecnologia tem por pretensão aproveitar<br />
o tempo que os alunos passam no trânsito, em salas de esperas ou ociosos, aliada<br />
a popularização dos micro aparelhos que executam estes arquivos .<br />
• Vídeo aulas Segundo Saraiva(1996) historicamente podemos citar o início de<br />
um embrião via televisão, o Projeto Saci que foi concebido em caráter<br />
experimental, de 1967 a 1974, por iniciativa do Inepe. Tinha como objetivo<br />
estabelecer um sistema nacional de teleducação com o uso do satélite. Em 1975<br />
o INEPE se retirou passando o controle para o estado do Rio Grande Do Norte<br />
que encerrou o projeto em 1976. Em 1969 a TVE do Maranhão iniciou um novo<br />
projeto de vídeo aulas. No estado do Ceará, o projeto da emissora foi em 1975.<br />
Estes projetos se caracterizam por promover aulas ao primeiro grau de 5ª a 8ª<br />
séries pela televisão, via satélite em horários pré definidos, atendendo a muitos<br />
municípios. Ainda conforme Saraiva(1996) destaca-se também o SENAC que<br />
atendeu a cerca de 2 milhões de alunos com a criação do Sistema Nacional de<br />
Teleducação. Dentre outros, teve um grande destaque histórico o Telecurso 2000
promovido pela Fundação Roberto Marinho que é composto de 1140 tele aulas e<br />
com material de estudo individual distribuído em bancas de revista. A autora<br />
ainda sita o SENAI e enfatiza o importante papel na área profissionalizante.<br />
Pode-se enfatizar que as vídeo-aulas podem ser utilizadas no ensino regular pelo<br />
professor, ilustrando sua aula expositiva sem comprometimento de seu<br />
desempenho, guardando as devidas proporções de tempo, fato que pode ser<br />
confundido pelos alunos como falha ou despreparo do mesmo. Atualmente,<br />
existem sítios na internet que oferecem vídeos sobre quase todos os assuntos em<br />
que o professor pode pesquisar e garimpar algo que possa se relacionar com sua<br />
disciplina, podendo facilmente expor em sala de aula. Conforme Saraiva(1996),<br />
a partir de 1993 surge um novo termo para identificar a Educação A Distância<br />
(EAD) com uma legislação própria através do Decreto nº1.237, de 6/9/94 pelo<br />
MEC criando o Sistema Nacional de Educação a Distância além de outras<br />
coisas.<br />
• O EAD. Com o progresso da tecnologia se disponibilizou alguns outros canais<br />
de comunicação, que só podiam ser utilizadas por emissoras de televisão.<br />
Através de convênio do MEC com a EMBRATEL a possibilidade de uso de<br />
canais de satélites por empresas educacionais foi aberta, bem como a<br />
popularização e modernização da internet, que propiciou várias formas de<br />
aproximação com o aluno. Em alguns casos como do Sistema COC, é trabalhado<br />
um portal como apoio de material didático somado ao canal via satélite que<br />
transmite as aulas em determinados horários pré-determinados (SAAD 4 )<br />
4. O QUE O ALUNO ESPERA<br />
O aluno espera do professor um desempenho interessante e surpendente,<br />
valorizando o processo ensino aprendizagem com criatividade. As novas tecnologias<br />
são assimiladas com rapidez pelas novas gerações que discriminam aqueles que não as<br />
usam. Os docentes que estão à margem das novas tecnologias, sofrem certo preconceito<br />
pela nova geração, com o advento da comunicação eletrônica que eles incorporaram em<br />
seu dia a dia. Os alunos sentem distância daquele que não utiliza tecnologia como eles,<br />
ocasionando um desinteresse e até outros sentimentos perigosos como desprezo e<br />
preconceito. Espera-se que o tutor do conhecimento tenha uma capacidade de utilização<br />
4 Em 2004 implantou a sala de EAD que está em operação regularmente no Colégio Osvaldo Cruz, escola<br />
conveniada ao Sistema COC de Ensino, detentora desta tecnologia.
dos meios tecnológicos atuais utilizados pelos alunos. Não existe cobrança explícita de<br />
que o professor seja um expert em tecnologia, mas que tenha minimamente condições<br />
de operar algum equipamento tecnológico. Segundo (GADOTTI, 1981, p.75), “ O<br />
mestre dá testemunho da verdade, para a verdade. São as atitudes perante a vida que são<br />
colocadas em xeque. E, neste sentido, a ação do mestre é criadora, na medida em que<br />
produz no deiscípulo uma mudança de figura e de orientação.<br />
5. O QUE PODERÁ SURGIR<br />
A tecnologia de ponta é sempre imprevisível. Podem-se apontar algumas tendências,<br />
de acordo com o que já foi elaborado até a data que este artigo foi escrito. Sabe-se que a<br />
imaginação do homem aliada à pesquisa e o conhecimento das limitações da física até<br />
hoje, não permite avançar mais nesse sentido. (SAAD 1 )<br />
• Ultima geração da realidade virtual: As tecnologias de realidade virtual estão<br />
rapidamente se aprimorando. Existem espaços na internet que simulam<br />
ambientes complexos simulando a vida real, contendo espaços virtuais de vários<br />
temas, como residências, casas de shows, praças, enfim um espelho da realidade,<br />
que caminha até para a imersão. Fenômeno que acontece com a oferta no<br />
mercado de óculos virtuais que projetam imagens separadas para cada olho,<br />
simulando até o efeito de profundidade, dando uma impressão de estar<br />
fisicamente no local, fenômeno chamado de imersão, e poderá ser aproveitado<br />
didaticamente. Maior aprofundamento pode ser obtido pela internet, no sitio de<br />
um dos fabricantes da tecnologia (Fonte:http://www.myvu.com/).<br />
• Holografia é uma forma de se registrar ou apresentar uma imagem em três<br />
dimensões. Foi concebida teoricamente em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor,<br />
ganhador do Premio Nobel de Física em 1917, e somente executada pela<br />
primeira vez nos anos 60, após a invenção do raio laser. Seu funcionamento<br />
básico consiste em dividir o feixe luminoso do lazer em dois, e aponta-lo para<br />
um ponto em comum. Quando os dois feixes se encontram, formam uma<br />
emissão luminosa no espaço de maior intensidade. Um grande número destes<br />
feixes formam uma figura. Este equipamento por ser de custo muito alto, até a<br />
presente data deste artigo, não está disponivel para a maioria das comunidades<br />
educacionais, mas com a constante pesquisa poderá ser utilizada como outras<br />
tecnologias foram. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Holografia).
6. AS RESISTÊNCIAS DO PROFESSOR ÀS TECNOLOGIAS<br />
O perfil do professor está sendo compelido a modificações pelas pressões que<br />
fazem os alunos, a sociedade e a direção. Os alunos excluem o professor que não utiliza<br />
estes equipamentos tecnológicos disponíveis em suas aulas. Mesmo assim, existem<br />
alguns que resistem a mudanças tecnológicas. Um dos motivos da resistência passa pelo<br />
medo da tecnologia substituir o seu posto, não enxergando essas novas tecnologias<br />
como ferramentas de trabalho que deve ser aliada a sua aula. Outro aspecto é se<br />
encontrar em uma zona de conforto, desprezando a constante mudança do perfil dos<br />
alunos que estão sempre necessitando de novidades para atender suas expectativas. Isto<br />
provoca um contraste muito forte com as expectativas dos alunos, segundo Valente<br />
(1997), o professor não acompanha com a mesma velocidade que os alunos o<br />
surgimento das novas tecnologias.<br />
A nossa experiência observando professores desenvolvendo atividades de uso<br />
do computador com alunos tem mostrado que os professores não têm uma<br />
compreensão mais profunda do conteúdo que ministram e essa dificuldade<br />
impede o desenvolvimento de atividades que integram o computador.<br />
(VALENTE, 1997)<br />
Em tempos de crise financeira, existem também aqueles professores que<br />
priorizam a quantidade de horas-aula para suprir suas necessidades e não conseguem<br />
produzir suportes e ferramentas para melhorar o rendimento de suas aulas devido ao<br />
excesso de carga de trabalho. Outros, simplesmente não aceitam as tecnologias por se<br />
acharem incapazes de produzir ou operar equipamentos eletrônicos. O perfil mais<br />
comum e mais indesejado pela instituição é aquele que faz apenas o que lhes mandam,<br />
muitas vezes, limitando seus esforços ao fato de acharem que não são pagos para<br />
produzir multimídia, pesquisar filmes ou qualquer outro adendo à sua aula.<br />
É primordial que os professores se ajustem, deste modo, às diferentes<br />
tecnologias de informação e de comunicação, aprendendo a escrever e a ler as<br />
diversas linguagens, e as suas representações que são usadas nas mais<br />
diversas áreas tecnologias. (LÉVY, 2004, p120)<br />
Ainda conforme Valente(1997), a formação do professor deve promover<br />
condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais,<br />
entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz<br />
de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica.<br />
7. CONSIDERAÇÕES<br />
Neste artigo não tivemos a pretensão de esgotar o assunto em pauta. Tivemos<br />
sim a intenção de apresentar algumas discussões e informações sobre a utilização da
tecnologia pelo professor em suas aulas. Explicamos algumas tecnologias vistas,<br />
utilizadas e pesquisadas. Tais tecnologias poderão nortear o trabalho docente. Assim,<br />
dada a angústia dos alunos em querer que esta tecnologia utilizada em todos os<br />
momentos de suas vidas, seja utilizada também na escola. Os professores que não<br />
mostram afinidade com estas tecnologias, e não conseguem fazer uso delas em suas<br />
aulas, é passível de ser minimizado ou mesmo ter suas aulas imersas em profundo<br />
desprezo pelos alunos. O docente obviamente não necessita ser especialista em qualquer<br />
tecnologia nova, mas deve utilizar algumas delas para ilustrar e motivar suas aulas.<br />
Sabemos que muitas formas tecnológicas descritas neste artigo dependem diretamente<br />
da vontade dos dirigentes da instituição em que o professor se encontra, para aparelhar<br />
os ambientes de ensino com alguma inovação. Porém mesmo com pouco recurso<br />
proveniente da escola, o professor deve ter a sensibilidade para pesquisar e conhecer<br />
minimamente as tecnologias que os alunos dispõem em sua vida particular. Na medida<br />
do possível utilizar estes meios que já estão difundidos em seu ambiente para melhorar<br />
o processo de ensino-aprendizagem na sua disciplina. Sabemos que o professor é<br />
ocupado e com pouco tempo para pesquisas, porém os alunos sempre entendem que o<br />
docente deve ter um conhecimento maior não somente do conteúdo, mas também<br />
conhecimento tecnológico. O uso indevido ou o não uso das tecnologias disponíveis faz<br />
com que a imagem do professor seja prejudicada e isso pode acarretar problemas<br />
pessoais e profissionais.
Referências<br />
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desafio para a educação do Século 21. Publicado por Autores e Associados, 2005 ISBN<br />
8574961469, 9788574961460 366 p. 4 Edição<br />
GADOTTI, Moacir. APRENDER E ENSINAR COM SENTIDO :A boniteza de um sonho. Abc<br />
educatio. ano III, n. 17, p. 30-33, 2002.<br />
GADOTTI, Moacir . COMUNICAÇÃO DOCENTE: Editora Loyola, São Paulo-SP 1981.<br />
KIRNER, Claudio, TORIE, Romero - Editores. REALIDADE VIRTUAL: Conceito e<br />
tendências. - SãoPaulo: Editora Maniade,2004<br />
JACOMY, Bruno. A ERA DO CONTROLE REMOTO:Crônicas da inovação Técnica, Jorge<br />
Zahar Editor Ltda, Rio de Janeiro, RJ. 2004<br />
LÉVI, Pierre AS TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA: O futuro do pensamento na era da<br />
informática. Editora34, 2004<br />
MORIMOTO, Carlos E. Otimizando seu site para buscadores .<br />
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maio de 2009<br />
SARAIVA, Terezinha. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: lições da história INEP Em<br />
Aberto, Brasília. ano 16, n.70. abr./jun. 1996<br />
http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/1048/950<br />
Acesso em 31 de janeiro de 2009.<br />
VALENTE, José Armando e ALMEIDA, Fernando José de. “VISÃO ANALÍTICA DA<br />
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL: a questão da formação do professor”, Revista<br />
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