O Escravo

Obs.: Os testamentados são pretos forros, casados, ambos naturais de Benguela e membros da Irmandade de Nossa
Senhora do Rosário. O testamentado pertenceu a Antônio Pires e a testamentada a Manoel Barcelos.
Ano: 1823 – Processo nº: 1819
Testamentado: Nicolau Inácio da Silveira (12 de maio de 1817)
Maria (L), mulatinha, Antônia, cria de casa; Severina (L), mulatinha, Antônia, cria de casa.
Obs.: O testamentado declara que os escravos que pagarem a quantia em que foram avaliados ficarão libertos. Os que não
poderem se libertar poderão escolher o senhor a serem vendidos, pois o testamentado declara não ter outro meio de
gratificar os bons serviços de seus escravos. Os referidos escravos são ladinos. O testamentado institui à Maria e Severina
como herdeiras do remanescente de suas terras.
Ano: 1823 – Processo nº: 1820
Testamentado: Pedro de Souza de Ávila (08 de dezembro de 1823)
João (LT), Ganguela; João (LT), Rebolo.
Obs.: O testamentado deixa para os escravos 150 braças de terra, contendo o pomar de arvoredos.
Ano: 1824 – Processo nº: 1822
Testamentada: Ana Úrsula Pereira (12 de novembro de 1814)
Juliana, 7 anos, Crioula, deixada para Francisca, 50$; Vitorina, 1 ano, Crioula, deixada para Francisca, 50$; Isabel (LT),
mulatinha, Narcisa.
Obs.: A testamentada possui 12 escravos, entre homens e mulheres. As escravas Juliana e Vitorina são irmãs. A
testamentada deixa para Isabel 50$.
Ano: 1824 – Processo nº: 1823A
Testamentado: Bernardo de Souza Pereira (24 de maio de 1824)
Antônio (LT); Joaquim; Manoel; José; Joaquim Catraio; Joana (LT); Catarina (LT), com filhos; Joaquim Grande (LT).
Ano: 1824 – Processo nº: 1824
Testamentado: Francisca de Souza (30 de dezembro de 1818)
Eugênia (LC), mulata, Joana; Joana (LC); Francisco, Rebolo; Diogo, Benguela; José, Crioulo, de casa; Tomás, Crioulo,
de casa; Pedro, Benguela.
Ano: 1825 – Processo nº: 1826
Testamentado: Joaquim Amaro (27 de agosto de 1822)
Domingos, moleque, deixado para Ana Vieira Lima.
Obs.: O testamentado é preto forro, natural de Benguela, foi escravo de Amaro José, é viúvo da preta forra Mariana Pereira
e membro da Irmandade N. Sra do Rosário.
Ano: 1825 – Processo nº: 1828
Testamentada: Escolástica Vitória de Jesus (31 de dezembro de 1824)
Florinda, Crioula; Simeana, 6 anos, deixada para Alexandrina; João, 1 ano e meio.
Ano: 1825 – Processo nº: 1830
Testamentado: Alferes José Vieira Lima (17 de novembro de 1825)
Teresa (LT).
Testamentada: Ana Maria de Souza (06 de março de 1826)
João; José; Joana; Matilde; Romão.
Ano: 1826 – Processo nº: 1832
Ano: 1827 – Processo nº: 1838
Testamentada: Vicência Rosa Pires (11 de dezembro de 1824)
Joaquim, Mina, deixado para Margarida Benvinda Soares; Teresa (LC), cortada na metade de seu valor; Rita (LC);
Joaquim (LC), Crioulo, sapateiro, Rita, menor.
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