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U<br />
conio Gabriel de Lara, Eleodoro Ebano Pereira, Mateus Leme e Batazar<br />
(arrasco dos Reis. Mineradores corno Bartolomeu Torales. Campeiros<br />
ciio Benedito Mariano Ferreira Ribas. Colonizadores como Arthur<br />
1-lug Miller Thomas. Industrials como o Col. Amazonas Marcondes e<br />
Jrinii Evangelista de Souza-Visconde de Mauá, LIdio Paulo Bettega,<br />
Altavir Zaniolo e ErniIrio de Moracs. Diplomatas, juristas e politicos,<br />
coino Agostinho da Silva Paranhos-barão do Rio Branco, Osvaldo<br />
Aianha, Rui Barbosa, Get(ilio Vargas e Manoel Ribas. Militares como<br />
i)iogo Pinto de Azevedo Macedo, Luis Alves de Lima e Silva- o duque<br />
.de ('xias. Floriano Peixoto-o Marchal de Ferro, Humberto de Alencar<br />
(I'Ir Branco que corrigiu os rumos do progresso nacional. Cândido<br />
4irianr da Silva Rondon-d Marechal Rondon quo levou as comunicacöes<br />
aos confins do Brasil e tornou-se o major sImbolo dos deshravadores<br />
dos sertöes amazôicos, da aculturacão pacIfica dos Indios e da<br />
juventucie pioneira do Brasil.<br />
Como esses e milhares de outros heróis brasileiros que mereceriam<br />
ser mencionados e exaltados, o ensino profissional formal e não<br />
formal tamhérn teve seus pioneiros. Para mencionar apenas alguns dos<br />
mis modernos. são lembrados o Presidente Nib Pecanha que den apoio<br />
fieri qivna fnrmaçâo profissional de trabalhadores criando para esse fim<br />
ilnia EsroJa de Aprendizes Artifices em cada Estado, através do Decreto<br />
n° 66 dc 23 de setembro de 1909 Por esse ato é considerado o<br />
fundador do ensino profissional brasileiro.<br />
Näo serA preciso recordarque tab regime de ensino técnico na<br />
uea federal evolulu para o ensino industrial, corn equivaléncia do P<br />
grau de hoje. Desse, ao ensino de mestria e tdcnico, ao nIvel de 2 grau<br />
e finalniente para os Centros Federals de Educacao Tecnológica-<br />
CEFETs que ministram ensino tdcnico de 2 1 e 3 0 graus.<br />
Tiidavia, ao m.esmo tempo quo os governos federais elevavam<br />
'ertiralniente o nIveb do esino técnico, horizontalmente a demanda de<br />
( . iirsns ' I C Forrnação Profissional principalmente ao nIvel de qualificaço.<br />
cxcedia de muito a oferta. Já no início da década de 1930 propagaam-se<br />
na Europa correntes polIticas de cunho nacionalista que obviaruiente<br />
restringiani a importação de mao-de-obra qualificada desse<br />
continente.<br />
Em 1930, vindo do sul a frente de forcas revolucionárias.<br />
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Getülio Vargas assurniu o poder. Essa façanha .qi dpoefvor do<br />
progresso geral do Estado, iria marcar o . inIib rc1e uritalhovweta de<br />
ajustanientos sociais e prosperidade econômia dd pais 1I, ituclo o<br />
novo governo contou corn o apoio da expériê icothpetência e<br />
idealismo de Lindolfo Collor, seu primeiro Mih.Ist.ro,d.TrabaIho.<br />
Industria e Comércio, para a introducao dos avancosciantotathpo<br />
dotrabaiho. Também foi decisiva a presenca de Gustav o<br />
Ministério da Educaçao e Sauide Pñblica, para a introduqãod refornias<br />
nos sistemas nacionais de ensino e particularmente para abotvèr as<br />
sugestoes de técnicos em educaçao, de rara nomeada.<br />
Em 10 de novembro de 1937 Getülio Vargas outorga ao Brasil<br />
uma nova Constituicao sob o signo de Estado Novo. Essa nova Carta<br />
Magna, forjada nos bastidores de urn Regime Ditatorial esclarecido e<br />
patriótico, emseu artigo 129 determinava: "Edeverdas indiistrias e dos<br />
sindicatos econômicos (patronais) criar, na esfera de sua especialidacle.<br />
escolas de aprendizes, destinadas aos fithos de seas operários ou de Se!!S<br />
associados. A lei regulará o cumprimento desse dever e os poderes qiie<br />
caberão ao Estado sobre essas escolas, bern como os auxflios, facilidades<br />
e subsIdios a Ihes serem concedidos pelo poder püblico".<br />
Como nos outros campos de atividade humana, o ensino<br />
profissional tambérn tinha seus heróis que ha algum tempo, através de<br />
pareceres e sugestOes incentivavam o governo a pôr em prática medidas<br />
de major alcance. Estre esses destacavam-se figuras exponenciais como<br />
as de Jo<strong>aqui</strong>m Faria Goes Filho e Lycerlo Schreiner, aos quais,pouco<br />
antes de criação do SENAI viera se juntar o ex-diretor do lilstiti.ito<br />
Parobé de Porto Alegre, João Luderitz. Essa trIade de heróisda forniação<br />
Profissional iria prestar valiosos servicos na concepcãO le-gal, ti<br />
implantacao e na administracao nacional do SENAI. Entretanto tinham<br />
eles o pensamen.to voltado para solucoes genuinammte goverrafnentais.<br />
Embora esses e outros especialistas do Ministérioda Educacao e<br />
Sai.Ide Ptiblica dispuzessem da lideranca de urn dos ma-is ffletei1tes<br />
e audaciosos Diretores do Ensino Industrial, FranèiOMOfl:tOjOs<br />
As tentativas do poder puiblico naologravatnp!enoêxito, nao<br />
raro desagradando a empregadores e empregadas.aofihTegTho tempo:<br />
Segundo se infere da obra de SteftlioTopregi."UIVA'SagA da<br />
Criativi.dade Brasileira" fol o própriO PUei nttèfu1iVatgas que<br />
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