Manual de Sincronização de Cio - Pequenos ... - Capril Virtual
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Metodologia da <strong>Sincronização</strong> <strong>de</strong><br />
cio<br />
Os programas <strong>de</strong> sincronização <strong>de</strong> cio se<br />
tornaram possíveis graças aos esforços <strong>de</strong><br />
pesquisadores que <strong>de</strong>scobriram métodos<br />
farmacológicos do controle do ciclo estral.<br />
Dentre os vários hormônios existentes,<br />
três já estão sendo intensamente<br />
utilizados com os seguintes objetivos:<br />
A Progesterona é o primeiro hormônio<br />
utilizado, geralmente aplicado sob a forma<br />
<strong>de</strong> esponjas vaginais contendo análogos<br />
sintéticos. Ele prepara o ambiente uterino<br />
para uma nova gestação e o ovário para<br />
novas produções <strong>de</strong> folículos (oócitos).<br />
O eCG ou PMSG é outro hormônio<br />
fundamental para indução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />
ovariana em cabras e ovelhas em anestro.<br />
Atua simulando a ativida<strong>de</strong> dos hormônios<br />
FSH e LH (responsáveis pelo<br />
<strong>de</strong>senvolvimento folicular e ovulação) e<br />
consegue provocar o crescimento <strong>de</strong><br />
folículos mesmo durante os períodos <strong>de</strong><br />
inativida<strong>de</strong> nesses animais (anestro).<br />
PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO<br />
1. Protocolo Longo – Ovinos e Caprinos<br />
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5 , 6 , 7 , 5 8<br />
9<br />
3 # ()% '<br />
A Prostaglandina (PGF 2 alfa), utilizada<br />
na forma <strong>de</strong> análogos sintéticos como D-<br />
Cloprostenol, serve para lisar corpos<br />
lúteos que possam interferir na<br />
sincronização, durante a estação <strong>de</strong> monta<br />
ou em períodos <strong>de</strong> anestro, visto que<br />
algumas cabras e ovelhas po<strong>de</strong>m<br />
apresentar ativida<strong>de</strong> ovariana nesse<br />
período.<br />
Os primeiros protocolos <strong>de</strong>senvolvidos<br />
recomendavam manter a esponja vaginal<br />
<strong>de</strong> progesterona por períodos <strong>de</strong> 12 a 14<br />
dias. Esses protocolos resultavam em<br />
altas taxas <strong>de</strong> indução <strong>de</strong> cios nos animais<br />
tratados, porém com baixa fertilida<strong>de</strong>. Isso<br />
ocorria porque o tempo <strong>de</strong> manutenção<br />
da esponja gerava um excessivo período<br />
<strong>de</strong> crescimento do folículo e<br />
envelhecimento do oócito (longa fase<br />
luteal).<br />
Protocolos com menores períodos <strong>de</strong><br />
manutenção da esponja vaginal <strong>de</strong><br />
progesterona foram então estudados, e<br />
geraram taxas <strong>de</strong> concepção melhores,<br />
sendo por isso hoje os mais aplicados.<br />
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