Queijo: alimento nobre e saudável nobre e saudável - Capril Virtual
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Produção : Láctea Brasil<br />
Julho de 2006<br />
www.lacteabrasil.org.br<br />
<strong>Queijo</strong> <strong>Queijo</strong>: <strong>Queijo</strong><br />
<strong>alimento</strong><br />
<strong>alimento</strong><br />
<strong>nobre</strong> <strong>nobre</strong> e e <strong>saudável</strong><br />
<strong>saudável</strong>
<strong>Queijo</strong>– <strong>alimento</strong> <strong>nobre</strong> e <strong>saudável</strong><br />
Índice<br />
Índice<br />
1. Introdução<br />
2. Definição de <strong>Queijo</strong><br />
3. História dos queijos na alimentação humana<br />
4. Composição do produto<br />
5. Benefícios do consumo para a saúde humana<br />
6. Classificação dos queijos<br />
7. Descrição de alguns queijos<br />
8. Produção – fases<br />
9. Formas de utilização na dieta – Como consumir a<br />
quantidade ideal de queijos, variando.<br />
10. Referências<br />
Produção : Láctea Brasil<br />
Julho / 2006
<strong>Queijo</strong>s – <strong>alimento</strong> <strong>nobre</strong> e <strong>saudável</strong><br />
1. Introdução<br />
2. Definição de <strong>Queijo</strong><br />
Os queijos são <strong>alimento</strong>s<br />
fundamentais para uma<br />
vida <strong>saudável</strong>. Derivados do<br />
leite, são <strong>alimento</strong>s ricos<br />
em proteínas de alto valor<br />
biológico, cálcio, fósforo,<br />
zinco, iodo, selênio,<br />
vitaminas e oligoelementos.<br />
Existem em todo o mundo<br />
mais de 1.000 tipos de<br />
queijos, feitos a partir de<br />
diferentes leites e diferentes<br />
processos de produção,<br />
conferindo assim diferentes<br />
formas, texturas, sabores,<br />
odores, cores, agradando a<br />
todos os paladares.<br />
Segundo o Regulamento Técnico de Identidade de <strong>Queijo</strong>s – Portaria no.<br />
146198 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, “Entende-se<br />
por queijo, o produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial<br />
do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente<br />
desnatado), ou de soros lácteos coagulados pela ação física do coalho, de<br />
enzimas específicas, de bactérias especificas, de ácidos orgânicos, isolados ou<br />
combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem<br />
agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos,<br />
aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias<br />
corantes.”<br />
<strong>Queijo</strong> fresco: o que está pronto para o consumo logo após sua fabricação.<br />
<strong>Queijo</strong> maturado: o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e<br />
características da variedade do queijo.<br />
<strong>Queijo</strong> Processado: o produto obtido por trituração, mistura, fusão e emulsão<br />
por meio de calor e agentes emulsionantes de uma ou mais variedades de<br />
queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos e/ou sólidos de origem<br />
Láctea e ou especiarias, condimentos ou outras substâncias alimentícias na qual<br />
o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria prima<br />
preponderante na base Láctea.<br />
Fonte: MAPA.
3. História dos queijos na alimentação humana<br />
"És forte porque estás próximo<br />
da origem da criatura.<br />
És nutritivo porque manténs<br />
o melhor do leite.<br />
És quente, porque és gordo...”<br />
Hipócrates - 450 a.C.<br />
Há uma lenda que o queijo foi descoberto por Aristeu,<br />
um dos filhos de Apolo e rei de Arcádia. Mesmo que não se saiba com exatidão<br />
sobre a origem dos queijos, sabe-se que é um <strong>alimento</strong> muito antigo. Acreditase<br />
que o queijo tenha sido descoberto antes da criação da manteiga.<br />
Na Suméria e Babilônia o queijo já era um <strong>alimento</strong> conhecido.<br />
Os Assírios, os Caldeus e os Egípcios e, posteriormente, os Gregos e os<br />
Romanos consumiam o queijo, e fabricavam inúmeras variedades. Conheciam<br />
suas qualidades e forneciam-no aos soldados e atletas para fortalecê-los. Nos<br />
banquetes gregos e romanos de classe mais alta, os queijos eram consumidos<br />
em abundância. Para provar sabores diferentes, começou então a produzir<br />
queijos com ervas aromáticas, sementes, etc.<br />
Planto, comediógrafo Romano, já destacava a importância do queijo (caseus)<br />
na antiga Roma, em suas comédias.<br />
Em Roma nasceu o comércio do queijo, Llegaban era a capital de todas as<br />
províncias italianas. Também outras províncias mais distantes como Nimes,<br />
Sabóia e regiões que hoje compõe a Suíça, produziam o "caseus alpino" para a<br />
capital romana.<br />
A produção do queijo baseia-se em três etapas, ou melhor, princípios, que<br />
permanecem semelhantes desde sua descoberta até os dias de hoje.<br />
A primeira é a obtenção do leite, há mais de 10.000 anos. O leite é utilizado<br />
pelo homem como <strong>alimento</strong> desde que este começou a “ordenhar” os animais.<br />
Citações de materiais portugueses registram que nas “caves”, devido ao calor<br />
do fogo, o leite coalhava rapidamente. Assim observou-se o segundo princípio,<br />
o conhecimento técnico de queijaria. Observou-se também que após a<br />
solidificação do leite, este soltava um líquido, o soro.<br />
A partir dessa constatação, o queijo passou a ser colocado em recipientes com<br />
furos, para facilitar e acelerar a saída do soro.
A terceira etapa observada foi a importância do coalho, enzima digestiva que se<br />
extrai do estômago dos cabritos.<br />
Era comum que viajantes e mercadores há centenas de anos, transportassem<br />
leite em um cantil feito de estômago de carneiro. Desse modo o leite coalhava e<br />
formava o queijo.<br />
Há registros de Columelo, um romano amante da boa mesa, da fabricação de<br />
queijo num tratado de Gastronomia do século I a.C. Nesse período tinha sido<br />
descoberta a prensa, que permitia obter queijos de pasta ainda mais seca e<br />
dura.<br />
No séc. VIII, Carlos Magno descobriu os queijos com manchas esverdeadas,<br />
antepassados do Roquefort, durante uma viagem a Rueil-en-Brie.<br />
Com o passar dos séculos, os mosteiros medievais criaram e aperfeiçoaram<br />
técnicas de produção desse <strong>nobre</strong> <strong>alimento</strong>.<br />
4. Composição do produto<br />
Todos os queijos apresentam em sua composição os seguintes elementos:<br />
água, proteínas, gordura, cloreto de sódio (sal), lactose, ácido lático, sais<br />
minerais e vitaminas. À medida que o queijo vai envelhecendo ou curando, há<br />
uma diminuição do teor de água contida no produto. As proteínas, a gordura e<br />
a lactose são transformadas durante a fabricação, em especial durante o<br />
processo de maturação ou cura. Essas transformações é que conferem aos<br />
queijos sabor e textura diferentes.<br />
5. Benefícios do consumo para a saúde humana<br />
Apesar da variação de composição dos<br />
queijos, da composição do leite utilizado<br />
como matéria prima e do processo aplicado à<br />
sua fabricação, os queijos de maneira geral<br />
destacam-se pelos seguintes benefícios<br />
nutricionais e à saúde humana:<br />
● alta digestibilidade, graças ao perfil de<br />
aminoácidos que compõe suas proteínas. É<br />
importante lembrar que o teor protéico dos<br />
queijos é elevado.<br />
● alto teor de cálcio – o queijo concentra o<br />
teor de cálcio presente na matéria-prima, o leite. Sendo o leite a melhor fonte<br />
de cálcio, e de excelente biodisponibilidade, o queijo apresenta esses mesmos<br />
benefícios de forma concentrada. O Cálcio tem função fundamental para<br />
formação e manutenção de ossos e dentes, em diversas funções orgânicas e<br />
previne o surgimento de inúmeras doenças como osteoporose, diabetes,<br />
pressão alta, cânceres, obesidade, entre outras.<br />
● efeito probiótico: assim como os iogurtes, alguns queijos podem beneficiar o<br />
desenvolvimento de bactérias benéficas ao intestino, além de ajudar a prevenir<br />
o desenvolvimento de bactérias maléficas.
●presença de vitaminas A, D, E, B, e os minerais Zinco, Iodo, Selênio, Potássio<br />
e Fósforo . A quantidade e o tipo desses elementos depende do teor de gordura<br />
e de água nos queijos.<br />
● efeito probiótico: assim como os iogurtes, alguns queijos podem beneficiar o<br />
desenvolvimento de bactérias benéficas ao intestino, além de ajudar a prevenir<br />
o desenvolvimento de bactérias maléficas.<br />
● presença de CLA (Conjugated Linoleic Acid): segundo recentes pesquisas em<br />
diversos centros de pesquisas em todo o mundo, o CLA apresenta os seguintes<br />
benefícios ao ser humano:<br />
- inibição da enzima lipase (armazena gordura no corpo), levando assim a<br />
redução da gordura corporal;<br />
- cânceres de mama, cólon-retal e estômago: inibição do desenvolvimento de<br />
células cancerosas;<br />
- auxilia no fortalecimento do sistema imunológico;<br />
- possível prevenção à aterosclerose, diminuição do colesterol LDL, e<br />
consequentemente do colesterol total.<br />
Obs: a recomendação de consumo de CLA diário é ao redor de 3,5g para que<br />
tenha os benefícios acima descritos.<br />
● presença reduzida de lactose: os queijos têm em geral um teor reduzido de<br />
lactose, se comparado ao leite fluido. Os queijos amarelos, ou seja, os<br />
maturados, apresentam cerca de 1/3 da lactose inicial contida no leite.<br />
Alguns estudos mostram que em queijos duros e semi-duros, a lactose é<br />
completamente quebrada em glucose e galactose durante as primeiras cinco a<br />
10 horas de maturação. Ambas são transformadas em ácido lático. Outros<br />
estudos de maturação de queijos duros e semi-duros confirmaram essas<br />
observações. Outros resultados mostram ainda que em certos queijos semiduros<br />
e em pasta praticamente toda a lactose contida é degradada.<br />
6. Classificação dos queijos<br />
Os queijos podem ser classificados de diversas formas. Por exemplo, ele pode<br />
ser classificado quanto à:<br />
● matéria prima<br />
- leite de vaca<br />
- leite de ovelha<br />
- leite de cabra<br />
- leite de búfala<br />
- soro de leite<br />
● consistência:<br />
- duro (parmesão, pecorino)<br />
- semi-duro (provolone, edam, prato)<br />
- macio (minas , requeijão)
● tratamento dado à massa:<br />
- massa cozida (mussarela, provolone)<br />
- massa semi-cozida (prato, edam, gouda)<br />
- massa crua (minas padrão e frescal)<br />
- a partir do soro (ricota)<br />
● formas de coagulação:<br />
- queijo de coagulação lática natural: requeijão mineiro, requeijão do norte<br />
-queijo de coagulação lática auxiliada por pequena quantidade de coalho:<br />
Boursin, Quark, Cottage<br />
- queijo de coagulação obtida por coalho: Minas (Padrão e Frescal), Prato,<br />
parmessão, Edam, Gouda, gorgonzola, Roquefort, Stilton, provolone, Limburgo,<br />
Itálico,...<br />
● obtenção da massa:<br />
- por ação enzimática: uso de coalho animal, ou coagulantes de origem<br />
microbiológica ou vegetal.Ex: Minas Frescal, Prato, Parmesão.<br />
- por acidificação: ação de bactérias na lactose, produzindo ácido lático,<br />
reduzindo o pH, e formando a coalhada. Ex: Quark, Cottage, Petit-Suisse,<br />
Requeijão.<br />
- por fusão: ação de altas temperaturas e sais fundentes. Ex: <strong>Queijo</strong> Fundido.<br />
● teor de gordura no extrato seco (GES):<br />
- extragordo ou duplo creme: acima e 60% de GES. Ex: Mascarpone, Cream<br />
Cheese.<br />
- gordo: entre 45 e 59,9% GES. Ex: Prato, Reino, Camembert.<br />
- semi-gordo: entre 25 e 44,9% GES. Ex: Parmesão.<br />
- Magro: entre 10 e 24,9% GES. Ex: Cottage, Petit-Suisse.<br />
- desnatado: menos de 10% GES.<br />
● teor de umidade:<br />
- baixa umidade: apresentam até 35,9% de umidade.<br />
- média umidade: apresentam entre 36 e 45,9% de umidade.<br />
- alta umidade: apresentam entre 46 e 54,9% de umidade.<br />
- muito alta umidade: apresentam mais de 55% de umidade.
7. Descrição de alguns queijos<br />
●<strong>Queijo</strong>s de Mofo Azul<br />
Gorgonzola<br />
Gorgonzola<br />
Origem italiana. Apresenta veios azul-esverdeados pela atuação (maturação)<br />
do fungo Penicillium roqueforti. Textura macia, quebradiça; seu sabor é<br />
acentuado, sendo muito utilizado na culinária (molhos e recheios). Ideal<br />
consumo a partir de 45 dias de maturação.<br />
Usado para aperitivo e em tábuas de queijos.<br />
●<strong>Queijo</strong> de Mofo Branco<br />
Camembert amembert<br />
Origem francesa, da região da Normandia. É todo coberto por uma camada<br />
branca do mofo chamado Penicillium candidum, sendo este o responsável pela<br />
maturação do queijo. Com pouco tempo de maturação, o Camembert apresenta<br />
a parte central de sua massa mais firme e levemente ácida, denominada na<br />
França como o "coração" do queijo. Pode ser consumido entre 25 e 40 dias<br />
após sua fabricação. Quando maturado, esse queijo se torna cremoso e de<br />
sabor mais forte.<br />
Consumido com torradas e pães, frutas secas e em receitas como tortas.<br />
Servem também como sobremesa, e acompanhar frutas.<br />
Brie<br />
Brie<br />
Origem francesa, da região de Brie. Maturado pelo mofo Penicillium candidum,<br />
que cobre a sua casca, que fica com uma aparência branca e “aveludada”.<br />
Apresenta sabor suave e massa quebradiça. Quando totalmente maturado,<br />
transforma-se numa massa cremosa.<br />
Consumo juntamente com frutas secas, canapés, geléias, saladas e pratos<br />
quentes.
●<strong>Queijo</strong>s Defumados<br />
Provolone<br />
Provolone<br />
Origem Itália. Apresenta uma casca de tom dourado, seu sabor é devido ao<br />
processo de defumação. Pode variar seu sabor do “picante” ao “doce”.<br />
É um queijo semi-duro, textura “fechada” e “filante”. O Provolone é amarrado e<br />
permanece pendurado para secar. Depois de seco, é defumado.<br />
Consumido puro, em lanches, para aperitivos ou em receitas.<br />
●<strong>Queijo</strong>s de massa cozida ou semi-cozida<br />
Gouda<br />
Gouda<br />
<strong>Queijo</strong> holandês, com sabor e aroma suaves. Apresenta olhaduras pequenas e<br />
distribuídas de forma uniforme. Tem massa firme ligeiramente adocicada,<br />
textura macia e casca fina.<br />
Consumido em lanches, temperado como aperitivo e em saladas.<br />
Itálico<br />
Itálico<br />
Origem na Lombardia, Itália. Sua massa fina e macia, apresenta olhaduras<br />
redondas e bem espelhadas. Apresenta uma casca relativamente espessa e<br />
amarelada, decorrente do processo de maturação.<br />
Muito consumido como aperitivo.<br />
Gruyè Gruyère Gruyè re<br />
O Gruyère apresenta massa firme com muitas olhaduras. Tem sabor suave e<br />
adocicado, devido à maturação da massa. A maturação é feita pelo fermento<br />
propiônico.<br />
Muito utilizado na culinária.
Edan<br />
Edan<br />
Origem na Holanda. Apresenta uma massa consistente, mas cremosa e sabor<br />
suave. Sua casca tem coloração avermelhada e formato de bola (esférico).<br />
Pode ser consumido no café da manhã, assim como no lanche.<br />
Tilsit<br />
Tilsit<br />
Com origem na cidade de Tilsit, na antiga Prússia Ocidental. Massa nãoprensada<br />
e, por esse motivo é rico em olhaduras pequenas e irregulares. Sua<br />
casca é fina de cor amarelada, graças ao processo de cura. Com um sabor<br />
amanteigado, é um queijo suave, e apresenta o sabor das sementes de<br />
“kummel” (erva doce) que são adicionadas a sua massa.<br />
Ideal para aperitivos e tábua de queijos.<br />
Cheddar<br />
Cheddar<br />
Origem britânica. Massa firme e levemente quebradiça quando é maturado,<br />
mas pode ser encontrado como queijo fundido, bem pastoso (consistência<br />
semelhante ao requeijão). Tem uma coloração amarelo com toque alaranjado.<br />
Excelente para ser usado em sanduíches e molhos e como acompanhamento<br />
para carnes e massas<br />
Minas<br />
Minas<br />
É citado como o mais antigo dos queijos brasileiros. O Minas Padrão (ou meiacura)<br />
tem massa branca, levemente quebradiça, e torna-se mais cremosa com<br />
o processo de maturação.<br />
Ideal para acompanhar doces caseiros (bananada, goiabada, doce de abóbora,<br />
pêssego em calda,...) e para o consumo no lanche e no café da manhã.
Mussarela Mussarela<br />
Mussarela<br />
Origem italiana. A Mussarela antigamente só era fabricada a partir de leite de<br />
búfala. Hoje, é fabricada a partir de leite de vaca. <strong>Queijo</strong> mais fabricado e<br />
consumido no Brasil. Apresenta massa esbranquiçada, firme e “filante”. Seu<br />
formato pode ser retangular, de bolinha, palito e nozinho, para consumo puro<br />
ou para sanduíches quentes, para cobertura de pizzas e para uma grande<br />
variedade de pratos culinários.<br />
Parmesão<br />
Parmesão<br />
Origem italiana. Caracterizado por massa seca, sabor “picante”, textura<br />
granular e coloração palha. Na Itália também é chamado de Grana,<br />
Parmegiano-Reggiano ou Grana Padano. Sua maturação leva cerca de 6 meses,<br />
mas pode ser de mais de 1 ano, Durante a maturação, os queijos Parmesão são<br />
virados a cada 3 dias nas primeiras semanas, passando para um intervalo de 7<br />
dias a cada virada, durante o resto da cura.<br />
Muito consumido ralado, na comida, sopa, para gratinar pratos, mas pode ser<br />
consumido também puro ou ainda em carpaccios.<br />
Prato<br />
Prato<br />
O queijo Prato é um dos mais consumidos pelos consumidores brasileiros.<br />
Macio, de coloração amarelo-clara e sabor suave.<br />
Muito consumido puro, em sanduíches, saladas e aperitivos.<br />
Morbier<br />
Morbier<br />
O queijo Morbier apresenta uma faixa de carvão vegetal, cortando-o ao meio.<br />
É originário da região francesa de Comte. Apresenta uma massa “flexível e<br />
doce”, com sabor levemente “metalizado”.<br />
Sugestão de consumo como aperitivo.
Saint Saint-Paulin<br />
Saint Paulin<br />
Origem francesa. Consta que foi o primeiro queijo produzido com leite<br />
pasteurizado, por monges trapistas por volta de 1930. É um queijo de massa<br />
fina, amarela, macia, sem olhaduras, apresenta casca fina e úmida. Tem um<br />
sabor “delicado”.<br />
Excelente em sanduíches, aperitivo e para ser degustado com doces.<br />
Cottage<br />
Cottage<br />
São grãos da coalhada (massa), submergidos em creme e sal. Tem sabor<br />
ligeiramente ácido e salgado.<br />
Excelente para pessoas em dieta, sugestão de consumo com frutas e saladas ou<br />
mesmo puro.<br />
Cream Cream Chees Cheese Chees<br />
O Cream cheese é muito consumido nos Estados Unidos, mas vem ganhando<br />
mercado no Brasil. Pastoso e firme, apresenta alta quantidade de creme de leite<br />
na composição. O sabor natural é o mais consumido, mas pode ser encontrado<br />
adicionado a sabores.<br />
Ideal para uso em sanduíches, em patês ou para a produção do “cheese cake”.<br />
Emental<br />
Emental<br />
O Emental é classificado como um queijo semi-duro, de longa maturação. Seu<br />
sabor é ligeiramente adocicado e frutado, apresenta grandes e numerosas<br />
olhaduras, uniformes e brilhantes.<br />
O consumo pode ser puro, em sanduíches, tábuas de queijo e gratinados. É<br />
também ideal para a preparação da Fondue.
Fundidos<br />
Fundidos<br />
A origem dos queijos fundidos data de 1911, quando uma empresa suíça<br />
aqueceu os queijos Emental e Gruyére adicionados com citrato de sódio, que<br />
auxilia a fusão dos queijos. Apareceram assim, os queijos fundidos. Com a<br />
criação desse tipo de queijo, abriram-se as portas para exportar queijos para<br />
paises de clima quente.<br />
Pela mistura de diversos ingredientes, há possibilidade de fabricação de vários<br />
tipos e sabores.<br />
Muito usados para sanduíches quentes e para preparações culinárias, como<br />
recheio de carnes.<br />
Reino Reino<br />
Reino<br />
Há uma história que o queijo Reino tenha se originado no queijo Edam<br />
holandês, que era importado do reino de Portugal para o Brasil.<br />
O Reino é classificado como um queijo firme, mais seco e de sabor acentuado.<br />
É também um queijo de maturação mais demorada, sendo esta de pelo menos<br />
2 meses. A Salmoura é feita entre 2 a 3 semanas após a produção do queijo.<br />
Consumido puro, em sanduíches e em receitas.<br />
Requeijão<br />
Requeijão<br />
O requeijão é composto pela massa do queijo, acrescida de creme de leite água<br />
e sais fundentes. É comum ser cremoso, mas pode ser de corte. Apresenta<br />
coloração branca e sabor suave. É um produto de origem brasileira.<br />
Excelente para lanches, misturar a recheios e molhos.<br />
Ricota<br />
Ricota<br />
A ricota tem origem italiana, e é obtida pela acidificação das proteínas contidas<br />
no soro do leite (albumina e lactoglobulina). Essas proteínas precipitam e<br />
formam a massa do queijo.<br />
A ricota pode ser encontrada para consumo fresca, defumada ou condimentada.<br />
Muito usada para fazer patês, saladas, recheios de tortas e outros fins<br />
culinários. Faz um par perfeito com rúcula em saladas.
8. Produção – fases<br />
O queijo é o resultado da ação de microorganismos sobre um leite de<br />
qualidade. O leite ideal para ser usado é o leite pasteurizado, como<br />
regulamenta o MAPA.<br />
O coalho é fundamental para a fabricação dos queijos , é a fase onde os<br />
componentes sólidos do leite precipitam e formam a massa, também chamada<br />
de coalhada, e é nessa fase que há a separação do soro.<br />
Depois da formação da coalhada, esta é cortada em pedaços pequenos para<br />
que a dessoragem seja eficiente, ou seja para que o soro saia da massa com<br />
maior facilidade. Quanto mais cortada e em pedaços menores, mais seca será a<br />
massa desse queijo.<br />
Em seguida, a massa é colocada em formas, que variam de acordo com o tipo<br />
de queijo que está sendo produzido. Pode ser retangular, esférica, redonda,<br />
entre outras.<br />
A textura do queijo depende da prensagem. Quanto mais intensa for a<br />
prensagem, mais duro será esse queijo.<br />
A salmoura (ou salga do queijo) é a hora que o queijo recebe o sal, e é<br />
semelhante entre os queijos. A colocação de sal na massa permite aumentar o<br />
tempo de prateleira do queijo e apura o seu sabor.<br />
Para queijos frescos, o processo de produção acaba aqui. Porém, muitos queijos<br />
são curados, ou seja, são colocados em câmaras de cura, onde permanecem<br />
com temperatura, a humidade e ventilação controlados, por um período de<br />
tempo ideal a cada tipo de queijo. Normalmente entre 25 e 40 dias.<br />
Há ainda a Defumação, no caso dos queijos como o Provolone.
9. Formas de utilização na dieta – Como consumir a<br />
quantidade ideal de queijos, variando.<br />
Como foi apresentado, há queijos para todos os momentos e para todos os<br />
gostos. É possível consumi-lo desde o café da manhã até o jantar, sem repetir<br />
e sem enjoar. Abuse desse <strong>alimento</strong> tão importante para uma vida <strong>saudável</strong>.<br />
No lanche, na sopa, com carnes, peixes, frango, nas saladas, tortas, massas,<br />
pizzas, puro, temperado ou com um bom vinho, o queijo é sempre uma boa<br />
pedida.
10. Referências<br />
MILKPOINT. Intolerância à lactose e consume de leite e derivados – parte 2/3,<br />
por Juliana Santin - Disponível em:<br />
http://www.milkpoint.com.br/mn/girolacteo/artigo.asp?nv=1&id_artigo=25431<br />
&area=31 . Acessado em Junho de 2006.<br />
ABIQ - www.abiq.com.br<br />
Ciência do Leite – ano I, e site www.cienciadoleite.com.br<br />
Companhia dos Petiscos<br />
http://www.petiscos.com/uteis/index_outras_queijos4.php<br />
Guia BH - http://www.guiabh.com.br/gastronomia/queijo.asp<br />
http://www.gastronomias.com/queijos/inicio.htm<br />
Sapo.pt - http://spg.sapo.pt/XdI9/454570.html<br />
Mimosa - http://www.mimosa.com.pt