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aplicação do lean manufacturing em plantas de recapagem de pneu

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VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO<br />

12 e 13 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2011<br />

esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>pneu</strong> e, na maioria <strong>do</strong>s postos, pela formação <strong>de</strong> um estoque pulmão mínimo para<br />

não haver interrupções por falta <strong>de</strong> <strong>pneu</strong>s nos postos seguintes. Há também a interferência <strong>do</strong><br />

processo, como o respeito ao t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> secag<strong>em</strong> da cola forçan<strong>do</strong> esperas que pod<strong>em</strong> ser<br />

ocultas quan<strong>do</strong> existe o pulmão. Trabalhar <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s muito justas poria a meta <strong>em</strong><br />

risco, pois o processo <strong>de</strong> recapag<strong>em</strong> é muito manual ainda.<br />

Transportes - outra ação a tomar é a redução <strong>de</strong> distâncias e eliminar transportes <strong>de</strong>ntro das<br />

<strong>plantas</strong>. Das matérias primas <strong>do</strong> processo, a mais utilizada é a banda <strong>de</strong> rodag<strong>em</strong> e seu<br />

estoque necessita estar organiza<strong>do</strong> perto <strong>do</strong> posto <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> bandas, sen<strong>do</strong> as mais<br />

utilizadas localizadas mais perto da mesa <strong>de</strong> preparação. Assim, t<strong>em</strong>-se uma economia <strong>de</strong><br />

t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> andar pela planta para obter os rolos <strong>de</strong> bandas <strong>de</strong> rodag<strong>em</strong> a ser<strong>em</strong> processa<strong>do</strong>s.<br />

Outra situação é o posicionamento <strong>do</strong>s postos <strong>de</strong> ponta <strong>do</strong> processo – exame inicial e<br />

verificação final – <strong>em</strong> algumas <strong>plantas</strong>, que faz<strong>em</strong> com que exista trânsito <strong>de</strong> <strong>pneu</strong>s entre<br />

estes e a área <strong>de</strong> recepção / expedição pelo interior <strong>do</strong> processo. Deve-se rever o lay out atual<br />

da planta urgent<strong>em</strong>ente.<br />

Processo - <strong>de</strong>ve-se eliminar a falta <strong>do</strong> foco no mo<strong>do</strong> operatório <strong>do</strong> posto, ocasiona<strong>do</strong> por<br />

tarefas que não contribu<strong>em</strong> para o cumprimento das metas horárias <strong>do</strong> mesmo. Os lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong><br />

produção das <strong>plantas</strong> muitas vezes atribu<strong>em</strong> tarefas meramente administrativas aos opera<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> alguns postos. Isto po<strong>de</strong> custar o abastecimento correto <strong>do</strong>s postos seguintes. Através <strong>de</strong><br />

um planejamento <strong>de</strong> produção <strong>em</strong>basa<strong>do</strong> por t<strong>em</strong>pos unitários medi<strong>do</strong>s para cada posto,<br />

levan<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> conta as ativida<strong>de</strong>s suficientes com o ritmo i<strong>de</strong>al e com a qualida<strong>de</strong> esperada,<br />

garante ao posto um rendimento compatível com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção da planta. O lí<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> produção <strong>de</strong>ve conhecer muito b<strong>em</strong> os mo<strong>do</strong>s operatórios e os t<strong>em</strong>pos unitários para cada<br />

posto e ficar atento aos vícios e atalhos que os opera<strong>do</strong>res adicionam ao seu mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalhar, eliminan<strong>do</strong>-os.<br />

Estoque - segun<strong>do</strong> Slack, Chambers, Johnston (2009), to<strong>do</strong> estoque <strong>de</strong>ve tornar-se um alvo<br />

para eliminação. Entretanto, somente pod<strong>em</strong>-se reduzir estoques pela eliminação <strong>de</strong> suas<br />

causas. Trazen<strong>do</strong> para o la<strong>do</strong> da recapag<strong>em</strong>, que é uma prestação <strong>de</strong> serviço, como já vimos, o<br />

que t<strong>em</strong>os na realida<strong>de</strong> são filas <strong>de</strong> <strong>pneu</strong>s para ser<strong>em</strong> processa<strong>do</strong>s. Estes estão por toda a<br />

planta suspensos por ganchos <strong>em</strong> monovias. Não exist<strong>em</strong> estoques oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> outras partes<br />

<strong>do</strong> processo, a não ser as bandas <strong>de</strong> rodag<strong>em</strong> preparadas para o posto roletag<strong>em</strong>. Estas são<br />

feitas por um processo paralelo <strong>em</strong> que são leva<strong>do</strong>s <strong>em</strong> conta somente os <strong>pneu</strong>s aprova<strong>do</strong>s<br />

para recapar. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bandas preparadas <strong>de</strong>ve estar sincronizada às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

posto <strong>de</strong> roletag<strong>em</strong> e garantir que o mesmo nunca estará <strong>de</strong>sabasteci<strong>do</strong>. Uma superprodução<br />

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