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alguns aspectos da toxemia da prenhez em pequenos ruminantes

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De acordo com SANCHES (1984), o tratamento recomen<strong>da</strong>do é 50 a 100 ml<br />

de solução de gluconato de cálcio a 20 a 30%, por via endovenosa. ORTOLANI<br />

E BENESI (1989) constataram que o tratamento realizado <strong>em</strong> animais <strong>em</strong><br />

estágio avançado <strong>da</strong> doença, não produziu resultados satisfatórios. Esta<br />

terapia constituiu-se <strong>da</strong> administração oral diária de 200 ml de glicerina e<br />

injeção de glicose a 20% (endovenosa).<br />

Várias terapias são preconiza<strong>da</strong>s: soluções de glicose a 60%, por via<br />

subcutânea (2,5 ml/kg BID) e/ou solução de glicose a 5%, por via endovenosa<br />

(250-500 ml, BID). Apesar de ser racional, a eficácia do tratamento com<br />

glicose é menor quando compara<strong>da</strong> aos precursores deste açúcar: glicerol<br />

(glicerina líqui<strong>da</strong> 150-200 ml/dia, BID) ou propilenoglicol (200 ml/dia BID),<br />

administrados por via oral. Recomen<strong>da</strong>-se então, a associação dos dois<br />

esqu<strong>em</strong>as, com a injeção de glicose como tratamento de choque e os<br />

precursores como manutenção dos níveis glicêmicos. (ORTOLANI 1985).<br />

H. Profilaxia<br />

Alguns autores recomen<strong>da</strong>m várias medi<strong>da</strong>s preventivas para evitar que as<br />

fêmeas, no terço final <strong>da</strong> gestação, venham a desenvolver a <strong>tox<strong>em</strong>ia</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>prenhez</strong>. SILVA E SILVA (1983b) suger<strong>em</strong> a utilização de uma materni<strong>da</strong>de,<br />

onde seriam coloca<strong>da</strong>s as fêmeas gestantes. Esta prática favorece um<br />

atendimento especial a matriz, no tocante ao fornecimento de ração e/ou<br />

alimentação adequa<strong>da</strong>, b<strong>em</strong> como a diminuição do estresse. Para isto, deve-<br />

se evitar práticas comuns de manejo tais como: mu<strong>da</strong>nças bruscas de<br />

alimentação, cortes de casco, transporte de animais, manipulações<br />

individuais e do rebanho. Estudos têm d<strong>em</strong>onstrado que o exercício físico e<br />

apropriado, para fêmeas gestantes aumentam a produção de glicose e<br />

diminui a formação de corpos cetônicos. (ORTOLANI E BENESI, 1989).<br />

Quanto à dieta, é aconselhável que o animal receba alimentos de maior<br />

palatabili<strong>da</strong>de, visto que o crescimento do útero comprime o rúmen e<br />

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