2 FÍSICA ÓTICA APLICADA AOS TECIDOS DENTAIS DUROS - CCS
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sem brilho (Fig. 6). Se o processo carioso estiver inativo, não há placa espessa devido a<br />
uma força mecânica que atua sobre o esmalte, deixando a superfície polida e o resultado é<br />
uma área opaca e com brilho (Fig. 7). Essa interações são visíveis quando se faz o exame<br />
clínico dos dentes.<br />
Fig. 6. Lesão cariosa ativa de<br />
esmalte com superfície rugosa,<br />
produzindo área opaca e sem brilho<br />
(seta).<br />
Fig. 7. Lesão cariosa inativa de<br />
esmalte com superfície polida,<br />
produzindo área opaca e com brilho<br />
(seta).<br />
Se o esmalte for analisado em espessura, se poderá observar que, quando<br />
visualisado na superfície, nem todas as lesões cariosas podem ser vistas. As lesões inativas,<br />
que têm superfície polida, só podem ser visualisadas na superfície do esmalte se<br />
ultrapassarem mais da metade da espessura do esmalte, porque a luz que atravessa o tecido<br />
tem seu comportamento ditado pelo componente que mais prevalece (Fig. 8). A<br />
hidroxiapatita prevalece nas lesões que atingem menso da metade da espessura do esmalte.<br />
Naquelas lesões cujo esmalte teve mais da metade de sua espessura afetada, há uma grande<br />
mistura de hidroxiapatita, água e/ou ar e o resultado é a opacidade (mancha branca). No<br />
caso das lesões ativas, por apresentarem superfície rugosa (reflexão difusa), forma-se uma<br />
área opaca e sem brilho mesmo quando não ultrapassam mais da metade da espessura do<br />
esmalte.