Ministério do Projeto Raquel - Project Rachel
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Desejo de ter Outra Criança e Comportamento Subseqüente para Tentar Alcançar esse Objetivo<br />
Pág. 31<br />
O desejo de uma gravidez de substituição não é incomum nem para homens, nem para mulheres. É uma<br />
maneira de desfazer o trauma <strong>do</strong> aborto. Querer voltar a engravidar a companheira que abortou pode tornarse<br />
quase uma obsessão. Este desejo também pode se expandir para a fecundação de outra mulher. Se surgir<br />
infertilidade, o homem pode acreditar que está sen<strong>do</strong> puni<strong>do</strong> por seu envolvimento passa<strong>do</strong> em um aborto.<br />
Ideação Suicida (Pensar em Cometer Suicídio)<br />
Em alguns casos, jovens <strong>do</strong> ensino médio ou em idade universitária que se envolveram em um aborto podem<br />
tentar ou de fato cometer suicídio. Normalmente, apenas um amigo próximo fica saben<strong>do</strong> <strong>do</strong> aborto,<br />
enquanto que a família não toma conhecimento. Há relatos de pactos de suicídio, às vezes bem sucedi<strong>do</strong>s, às<br />
vezes não, por parte de casais que estavam desesperança<strong>do</strong>s após um aborto.<br />
Maus Tratos Emocionais e/ou Agressão Física ao Cônjuge<br />
Parece haver uma predisposição <strong>do</strong>s indivíduos com histórico de aborto para encontrar companheiros com a<br />
mesma história. A nova companheira <strong>do</strong> homem pode lembrá-lo da mulher que abortou seu filho contra sua<br />
vontade, e ele pode recordá-la <strong>do</strong> antigo namora<strong>do</strong>, que insistiu que ela fizesse um aborto. Essa<br />
predisposição pode ser uma tentativa de assegurar algum controle ou <strong>do</strong>mínio sobre uma experiência de<br />
aborto passa<strong>do</strong>, sem que o homem ou a mulher tenham consciência dessa necessidade.<br />
Quan<strong>do</strong> a comunicação se deteriora dramaticamente, a honestidade torna-se impossível, o respeito pelos<br />
sentimentos <strong>do</strong> outro é perdi<strong>do</strong> e a relação fica sob risco de fracasso. Neste ponto, não é difícil entender que<br />
as frustrações e os problemas de controle possam colidir e explodir em forma de agressão física ou<br />
emocional. Para muitos, esta espiral descendente termina com o divórcio.<br />
Ativismo Pró-vida<br />
O homem pode sentir que estará redimin<strong>do</strong> seu envolvimento num aborto caso se torne ativo em trabalhos<br />
pró-vida e lute para salvar os outros deste erro. Esta atitude deve ser desestimulada, a menos que ele já tenha<br />
resolvi<strong>do</strong> suas próprias dificuldades relacionadas ao aborto. Um trabalho pró-vida pode ser bom, contanto<br />
que não haja uma necessidade <strong>do</strong>entia ou desequilibrada. As mesmas questões levantadas para a mulher na<br />
seção anterior são aplicáveis aos homens que se envolveram em um aborto e querem "ir a público" ou<br />
tornar-se ativos no movimento pró-vida.<br />
Observações Adicionais<br />
Alguns homens relatam sofrer grande ansiedade quan<strong>do</strong> sua companheira engravida novamente e continuam<br />
ansiosos até que o bebê nasça. Alguns deles descrevem-se como pais excessivamente protetores, com tanto<br />
me<strong>do</strong> de que algo aconteça aos filhos que sua preocupação se torna prejudicial ao desenvolvimento normal<br />
da criança. Alguns se dizem emocionalmente invasivos na vida de seus filhos, outros emocionalmente<br />
distantes, mas superprotetores. Alguns homens relatam tornar-se o principal guardião da criança, afastan<strong>do</strong><br />
a mãe e ten<strong>do</strong> reações exageradas às ocorrências normais da infância. Por exemplo, um resfria<strong>do</strong> ou<br />
minúsculo corte poderia acabar em uma visita à sala de emergência de um hospital.