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Ata - Semad - Governo do Estado de Minas Gerais

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD)<br />

Conselho Estadual <strong>de</strong> Política Ambiental (COPAM)<br />

Secretaria Executiva<br />

UNIDADE REGIONAL COLEGIADA DO RIO DAS VELHAS<br />

<strong>Ata</strong> da 61ª reunião, realizada em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2013<br />

Em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2013, reuniu-se a Unida<strong>de</strong> Regional Colegiada <strong>do</strong> Rio das<br />

Velhas (URC Velhas) <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Política Ambiental (COPAM), em<br />

Belo Horizonte, <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>. Participaram os seguintes membros efetivos e<br />

suplentes: o presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior, Marina Meyer Falcão, Paulo Emílio<br />

Guimarães Filho, Valmir José Fagun<strong>de</strong>s, Cristina Kistemann Chiodi, Irene Maria<br />

Vaz Magni Frayha e Josálvaro <strong>de</strong> Castro Guimarães – representantes <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r<br />

público; Paula Meireles Aguiar, Ana Paula Bicalho <strong>de</strong> Mello, Fabiano Blanc Xavier,<br />

Carlos Alberto <strong>de</strong> Freitas, Lígia Vial Vasconcelos e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais –<br />

representantes da socieda<strong>de</strong> civil. Assuntos em pauta. 1) EXECUÇÃO DO HINO<br />

NACIONAL BRASILEIRO. Executa<strong>do</strong> o Hino Nacional Brasileiro. 2)<br />

ABERTURA. O presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior <strong>de</strong>clarou aberta a 61ª reunião da<br />

Unida<strong>de</strong> Regional Colegiada <strong>do</strong> Rio das Velhas. 3) COMUNICADOS DOS<br />

CONSELHEIROS E ASSUNTOS GERAIS. Entrega <strong>de</strong> certifica<strong>do</strong>s. O<br />

presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior comunicou que, por questão <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong>, os<br />

certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> licença passarão a ser entregues aos empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res somente a partir<br />

da publicação das <strong>de</strong>cisões da URC no Diário Oficial. Angelo Macha<strong>do</strong>. O<br />

conselheiro Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais comunicou que a Aca<strong>de</strong>mia Mineira <strong>de</strong><br />

Letras irá entregar ao professor Angelo Barbosa Monteiro Macha<strong>do</strong> a Ca<strong>de</strong>ira nº 26,<br />

em cerimônia a ser realizada no dia 8 <strong>de</strong> março, às 20h. “Eu queria fazer uma<br />

homenagem pública ao escritor, ambientalista e professor Angelo Macha<strong>do</strong> por tu<strong>do</strong><br />

o que ele representou, representa e representará para o ambientalismo mineiro e o<br />

brasileiro. Para quem não sabe, Angelo Macha<strong>do</strong> é um <strong>do</strong>s responsáveis pela<br />

redação <strong>do</strong> Artigo 225 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 88.” O presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira<br />

Júnior também elogiou a obra <strong>de</strong> Angelo Macha<strong>do</strong>. “En<strong>do</strong>sso as palavras a respeito<br />

<strong>do</strong> professor Angelo Macha<strong>do</strong>, ícone <strong>do</strong>s ambientalistas brasileiros. Tenho certeza<br />

<strong>de</strong> que o <strong>do</strong>utor Angelo é reconheci<strong>do</strong> não só no país, mas no mun<strong>do</strong>, pelo seu<br />

trabalho sempre em prol <strong>do</strong> meio ambiente sadio e equilibra<strong>do</strong>.” ONG Ponto<br />

Terra. O conselheiro Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais comunicou que a ONG Ponto<br />

Terra irá comemorar 13 anos <strong>de</strong> fundação com a realização <strong>de</strong> um evento cultural no<br />

auditório Fênix da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Humanas da Universida<strong>de</strong> Fumec, em<br />

Belo Horizonte, no dia 4 <strong>de</strong> abril. “Estamos convidan<strong>do</strong> autores, escritores,<br />

produtores, apresenta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> rádio e <strong>de</strong> televisão sempre com viés ambiental.<br />

Haverá um ciclo <strong>de</strong> palestras sobre a questão livros, programas <strong>de</strong> rádio e programas<br />

<strong>de</strong> televisão e revistas na área ambiental.” 4) EXAME DAS ATAS DA 59ª E DA<br />

60ª REUNIÕES. Aprovadas por unanimida<strong>de</strong> as atas das reuniões da URC Velhas<br />

realizadas nos dias 3 e 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, respectivamente. 5) PROCESSO<br />

ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO. 5.1)


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Samarco Mineração S/A. Lavra a céu aberto sem tratamento ou com<br />

tratamento a seco. Minério <strong>de</strong> ferro. Mariana/MG. PA 00015/1984/068/2009,<br />

DNPM 930.193/1982. Retorno <strong>de</strong> vista: conselheiros Fabiano Blanc Xavier,<br />

Cristina Kistemann Chiodi, Marina Meyer Falcão, Paula Meireles Aguiar e<br />

Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. Licença concedida por maioria nos termos <strong>do</strong><br />

Parecer Único, com votos contrários <strong>do</strong>s conselheiros Cristina Kistemann Chiodi,<br />

Lígia Vial Vasconcelos e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais e abstenção da conselheira<br />

Irene Maria Vaz Magni Frayha. Declaração <strong>de</strong> voto. Conselheira Cristina<br />

Kistemann Chiodi: “Voto contrário em função das próprias razões colocadas no<br />

parecer.” Transcrição das discussões que antece<strong>de</strong>ram a <strong>de</strong>cisão da URC Rio das<br />

Velhas, em atendimento a solicitação da conselheira Cristina Kistemann Chiodi.<br />

Conselheira Cristina Kistemann Chiodi: “O nosso pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> vista foi motiva<strong>do</strong><br />

por uma preocupação gran<strong>de</strong> que o Ministério Público tem ti<strong>do</strong> com relação às<br />

autorizações <strong>de</strong> supressão <strong>de</strong> campos ferruginosos <strong>de</strong> uma forma <strong>de</strong>scolada <strong>de</strong> uma<br />

avaliação mais global, estratégica, com relação à conservação <strong>de</strong>sses ecossistemas,<br />

especialmente no Quadrilátero Ferrífero. Este empreendimento vai <strong>de</strong>mandar uma<br />

supressão significativa <strong>de</strong>ssa tipologia: 80 hectares <strong>de</strong> campos ferruginosos. Então,<br />

solicitamos a análise <strong>do</strong> processo por alguns técnicos. Eles não foram a campo, não<br />

foi possível fazer uma vistoria. A análise foi feita com base nos estu<strong>do</strong>s ambientais<br />

tanto <strong>de</strong>ssa fase quanto da fase <strong>de</strong> Licença Prévia. Eles colocaram que essa área é <strong>de</strong><br />

extrema importância biológica. Existe uma sobreposição <strong>de</strong> duas áreas <strong>de</strong><br />

importância global para manutenção da diversida<strong>de</strong> biológica, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à ocorrência<br />

<strong>de</strong> plantas raras nessa região. Essas áreas são a Serra <strong>do</strong> Caraça e Ouro Preto, que<br />

contêm <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> espécies consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> extremo valor para conservação. A<br />

ADA está sobreposta com consi<strong>de</strong>rável extensão <strong>de</strong>ssas áreas-chave para<br />

conservação da diversida<strong>de</strong>. Ela é reconhecida internacionalmente „key biodiversity<br />

areas‟. E essas áreas-chave para conservação, conforme o próprio <strong>do</strong>cumento que<br />

institui esse instrumento diz, <strong>de</strong>vem ser percebidas pelos órgãos ambientais como os<br />

setores mais frágeis <strong>do</strong> território brasileiro e que, por isso, exigem uma atenção<br />

maior no que diz respeito ao licenciamento da<strong>do</strong> que o planejamento ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong>rá levar à perda <strong>de</strong> espécies únicas <strong>do</strong> patrimônio biológico brasileiro. A<br />

responsabilida<strong>de</strong> da avaliação <strong>de</strong> um empreendimento localiza<strong>do</strong>s nessas áreas é<br />

muito gran<strong>de</strong>. Temos que ter um cuida<strong>do</strong> especial, em função <strong>de</strong>ssa relevância.<br />

Além disso, essa área também está sobreposta como área prioritária para<br />

conservação da biodiversida<strong>de</strong> da mata atlântica, que é a área 232, consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong><br />

extrema importância biológica. Apesar <strong>de</strong>ssa relevância ambiental, foi verifica<strong>do</strong><br />

que, nos estu<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s pelo empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, <strong>de</strong> uma lista e 359 espécies que<br />

foram inventariadas na Área <strong>de</strong> Influência <strong>do</strong> Empreendimento, 41 não foram<br />

i<strong>de</strong>ntificadas ao nível <strong>de</strong> espécie. Isso causa uma incerteza taxonômica e potenciais<br />

<strong>de</strong>ficiências no diagnóstico da flora. Foram também apresentadas algumas<br />

classificações equivocadas com relação a espécies raras, que po<strong>de</strong>m até<br />

comprometer a sobrevivência in situ <strong>de</strong>ssas espécies, que têm alto risco <strong>de</strong> extinção<br />

a curto prazo, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à perda <strong>de</strong> habitat causada justamente pela extração <strong>de</strong> minério<br />

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<strong>de</strong> ferro. Essas espécies estão localizadas nessas áreas <strong>de</strong> interesse minerário. O que<br />

foi constata<strong>do</strong> é que houve um problema bastante significativo nessa fase <strong>de</strong><br />

diagnóstico <strong>de</strong>ssas espécies raras e endêmicas e que correm risco <strong>de</strong> extinção<br />

imediato. Essas <strong>de</strong>ficiências ainda interferem na aplicação <strong>do</strong> regime jurídico <strong>de</strong><br />

proteção da mata atlântica, tanto em função da classificação <strong>do</strong> estágio <strong>de</strong> sucessão<br />

<strong>de</strong>ssa vegetação. O empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r seguiu a Resolução Conama 423 para fazer o<br />

enquadramento <strong>de</strong>sses campos, chegou à conclusão <strong>de</strong> que esses campos estão em<br />

estágio avança<strong>do</strong> <strong>de</strong> regeneração, com fundamento nessas informações incompletas<br />

e até equivocadas da fase <strong>de</strong> Licença Prévia, <strong>de</strong> diagnóstico. Essa resolução contém<br />

uma lista anexa <strong>de</strong> espécies indica<strong>do</strong>ras. Algumas das quais ocorrem na área e não<br />

foram consi<strong>de</strong>radas pelo empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r. O próprio empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r informa que não<br />

foram observadas espécies raras e endêmicas em comum com as espécies listadas na<br />

resolução para a região Su<strong>de</strong>ste. Mas faz uma ressalva: „Esse fato, por si, só não<br />

impe<strong>de</strong> que haja outras espécies raras e endêmicas no local. Ao contrário, há uma<br />

gran<strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> que elas ocorram na área, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aos vários estu<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s em campos rupestres ferruginosos, que evi<strong>de</strong>nciam a alta incidência<br />

<strong>de</strong> espécies raras e endêmicas nesses ambientes. Essas espécies não foram<br />

<strong>de</strong>vidamente consi<strong>de</strong>radas nos estu<strong>do</strong>s ambientais. Além da questão <strong>do</strong> estágio<br />

sucessional, ainda teria que se verificar a questão das vedações <strong>do</strong> Artigo 11 da Lei<br />

da Mata Atlântica, especificamente a alínea „a‟. A alínea „a‟ <strong>do</strong> Artigo 11 veda a<br />

supressão da vegetação se essa supressão puser em risco a sobrevivência in situ<br />

<strong>de</strong>ssas espécies. Como são espécies endêmicas e <strong>de</strong> ocorrência bastante localizada, é<br />

possível que, em uma intervenção única, que a supressão <strong>de</strong> 80 hectares, por<br />

exemplo, dizime total ou parcialmente uma população <strong>de</strong> espécies levan<strong>do</strong> até a<br />

uma extinção global da espécie. Isso é uma questão bastante grave, que <strong>de</strong>veria ser<br />

avaliada com o máximo <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong> nessa fase <strong>de</strong> Licença Prévia. Existem outros<br />

fatores relevantes para conservação, a questão das cavida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> outras áreas que já<br />

foram perdidas, associa<strong>do</strong>s à existência <strong>de</strong>sses ecossistemas ferruginosos, <strong>de</strong>sses<br />

campos ferruginosos. O fato é que, apesar <strong>de</strong>, há muitos anos, o Esta<strong>do</strong> estar sen<strong>do</strong><br />

insta<strong>do</strong> a tomar providências um pouco mais concretas com relação à conservação<br />

<strong>de</strong>sses ecossistemas, nenhuma medida concreta foi a<strong>do</strong>tada até o momento. Os<br />

campos ferruginosos não estão protegi<strong>do</strong>s em Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação. A<br />

quantida<strong>de</strong>, a área <strong>de</strong> campos ferruginosos protegida atualmente em Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Conservação <strong>de</strong> proteção integral é muito pequena, é insuficiente para garantir uma<br />

amostragem mínima da biodiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses ecossistemas. Existem da<strong>do</strong>s<br />

concretos <strong>de</strong> que já houve uma perda efetiva <strong>de</strong> 40% <strong>do</strong>s campos ferruginosos no<br />

Quadrilátero Ferrífero, além <strong>de</strong> que os 30% <strong>do</strong> que ainda existe já foram objeto <strong>de</strong><br />

algum tipo <strong>de</strong> licença, ou seja, já estão con<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s, já têm o seu futuro in<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>.<br />

Então, nós temos um remanescente muito pequeno, fragmenta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>, e,<br />

apesar disso, o Esta<strong>do</strong>, nós, COPAM, continuamos autorizan<strong>do</strong> a supressão <strong>de</strong>sses<br />

ecossistemas sem nenhum conhecimento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da situação da conservação<br />

<strong>de</strong>sses ecossistemas. Da mesma forma que não po<strong>de</strong>mos afirmar que essas<br />

autorizações vão levar os ecossistemas campestres ferruginosos à extinção, também<br />

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não po<strong>de</strong>mos afirmar que não vão. A verda<strong>de</strong> é que a maior chance, pela<br />

continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta política pública e privada <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>ssas áreas, é levar isso<br />

à extinção, sim. Nós estamos con<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> os campos ferruginosos à extinção a cada<br />

reunião <strong>do</strong> COPAM. Oitenta hectares <strong>de</strong> campos ferruginosos são muito campo<br />

ferruginoso. Se fizermos uma verificação, uma amostragem <strong>do</strong> que é suprimi<strong>do</strong> a<br />

cada reunião <strong>do</strong> COPAM, eu acho que os números vão ser bastante surpreen<strong>de</strong>ntes.<br />

Não é <strong>de</strong>mais lembrar que o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, nos últimos <strong>do</strong>is anos, foi o<br />

campeão <strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento <strong>de</strong> mata atlântica. Eu tenho dúvidas até se esses da<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento <strong>de</strong> campos ferruginosos entram nessa estatística. Eu acredito que,<br />

se entrasse, estaria ainda num ranking ainda mais acima mesmo da situação atual.<br />

Então, <strong>de</strong> fato, é uma situação periclitante. Eu acho que nós não po<strong>de</strong>mos mais<br />

ignorar essa situação. É uma irresponsabilida<strong>de</strong> nossa, uma irresponsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong>, uma irresponsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> COPAM e da socieda<strong>de</strong> não exigir, não tomar<br />

medidas enérgicas mesmo <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>sses ecossistemas. Não se po<strong>de</strong> dizer<br />

que isso é algo que está sen<strong>do</strong> fala<strong>do</strong> agora, isso é algo que vem sen<strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> há<br />

muitos anos à própria SEMAD. Já foi discuti<strong>do</strong> até a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong><br />

uma Deliberação Normativa específica para diagnóstico <strong>de</strong>ssas áreas, para que se<br />

faça um zoneamento para <strong>de</strong>finir, então, o que tem que ser conserva<strong>do</strong>, para que<br />

exista uma amostragem mínima <strong>de</strong>sses ecossistemas <strong>de</strong> forma a se garantir a<br />

preservação <strong>de</strong>ssas espécies raras, <strong>de</strong>sse patrimônio natural que só existe aqui, <strong>de</strong>ssa<br />

riqueza que é nossa, que só existe aqui e que está sen<strong>do</strong> perdida <strong>de</strong> forma leviana<br />

até, digamos assim. Não me constrange falar <strong>de</strong>ssa forma. Eu não estou colocan<strong>do</strong> a<br />

responsabilida<strong>de</strong> nessa empresa, eu acho que é uma responsabilida<strong>de</strong> que tem que<br />

ser compartilhada. O fato é que essas autorizações têm si<strong>do</strong> concedidas sem<br />

respal<strong>do</strong> em um estu<strong>do</strong> técnico, em uma análise técnica <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses<br />

ecossistemas ao longo <strong>do</strong> tempo. Nesse senti<strong>do</strong>, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> essa insegurança<br />

técnica e jurídica, eu levantei algumas questões que são <strong>de</strong> política pública mesmo,<br />

mas também estou levantan<strong>do</strong> algumas questões <strong>de</strong> potencial vedação legal que não<br />

po<strong>de</strong>m ser atestadas com as informações que nós temos atualmente no processo <strong>de</strong><br />

licenciamento. Então, a orientação que o Ministério Público propõe é a baixa em<br />

diligência para complementação <strong>de</strong>sses estu<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>sse diagnóstico que foi feito da<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>ssas espécies raras e endêmicas, que correm, sim, o risco <strong>de</strong> extinção<br />

com a ampliação <strong>de</strong>ste empreendimento, com a supressão <strong>de</strong> mais 80 hectares <strong>de</strong><br />

campos ferruginosos. Além disso, é importante até fazer um alerta: algo que<br />

evi<strong>de</strong>ncia esse perigo iminente da extinção é a própria compensação que foi <strong>de</strong>finida<br />

para este empreendimento; compensação da mata atlântica. A compensação da mata<br />

atlântica <strong>de</strong>ve-se dar em área equivalente tanto em termos <strong>de</strong> área quanto em<br />

características <strong>de</strong> riquezas biológicas, <strong>de</strong> ecossistemas. O que nós constatamos é que<br />

a compensação, apesar <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> <strong>de</strong>stinada para uma área prioritária para<br />

conservação também <strong>de</strong> alta relevância ecológica, não tem equivalência ecológica<br />

em relação aos campos ferruginosos, elas não são áreas <strong>de</strong> campos ferruginosos.<br />

Nós sabemos que os campos ferruginosos hoje estão praticamente to<strong>do</strong>s localiza<strong>do</strong>s<br />

em áreas <strong>de</strong> interesse minerário. O fato é que vamos chegar, em um momento, a<br />

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uma encruzilhada: vamos fazer a opção pela mineração versus conservação. E isso<br />

já está acontecen<strong>do</strong>, porque não existem áreas com equivalência ecológica para se<br />

fazer a compensação, hoje em dia. Nós estamos trocan<strong>do</strong>, então, os campos<br />

ferruginosos por outras tipologias. Se nós estamos trocan<strong>do</strong> os campos ferruginosos<br />

por outras tipologias porque não foi possível i<strong>de</strong>ntificar áreas com equivalência<br />

ecológica é porque elas não existem mais. Então, estamos con<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> 80 hectares<br />

<strong>de</strong> campos ferruginosos sem uma compensação correspon<strong>de</strong>nte, sem a garantia da<br />

<strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> uma área equivalente para suportar essas espécies endêmicas,<br />

ameaçadas e raras. Então, senhor presi<strong>de</strong>nte, a nossa proposta é pela baixa em<br />

diligência. Enten<strong>de</strong>mos que existem questões <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>, <strong>de</strong> política pública mesmo,<br />

graves, que precisam ser levantadas. Com fundamento nesses casos concretos, nós<br />

temos elementos, inclusive, para verificar a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprimento da<br />

própria Lei da Mata Atlântica em relação à compensação específica. Se não é<br />

possível compensar, se não é possível i<strong>de</strong>ntificar áreas equivalentes em termos <strong>de</strong><br />

biodiversida<strong>de</strong>, em termos <strong>de</strong> espécies, não é possível autorizar a supressão também.<br />

Esse é o problema que se coloca. Então, o Esta<strong>do</strong>, o COPAM, a socieda<strong>de</strong>, vai ter<br />

que chegar a uma conclusão. É isso mesmo? Estamos dispostos a abrir mão <strong>do</strong>s<br />

campos ferruginosos, a con<strong>de</strong>nar esses ecossistemas em prol da mineração, que é<br />

uma ativida<strong>de</strong> legítima e igualmente importante? Claro, levan<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração<br />

que a Constituição Fe<strong>de</strong>ral veda a autorização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que possam levar à<br />

extinção espécies da flora e da fauna. Superada essa questão, caso o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r<br />

apresente as informações, faça esses estu<strong>do</strong>s complementares e seja capaz <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstrar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprimento da Lei da Mata Atlântica, ainda<br />

teríamos algumas propostas <strong>de</strong> medidas mitiga<strong>do</strong>ras. Com relação às medições <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar, o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r coloca que, „nas áreas internas às <strong>de</strong>pendências da<br />

Samarco, a poeira gerada nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ampliação da lavra e na pilha <strong>de</strong> estéril<br />

não atingirá as áreas externas da empresa, muito menos a comunida<strong>de</strong> mais<br />

próxima, que é o distrito <strong>de</strong> Bento Rodrigues, a cerca <strong>de</strong> 20 km das minas.‟ De<br />

qualquer forma, a empresa informa que tem um raivol instala<strong>do</strong> nessa comunida<strong>de</strong>.<br />

Nos preocupou esse posicionamento <strong>de</strong> preocupação com essa comunida<strong>de</strong> e a não<br />

preocupação com relação ao entorno direto <strong>do</strong> empreendimento, que, como dito, é<br />

uma área <strong>de</strong> alta priorida<strong>de</strong> para conservação. Para nós, é estranho que um<br />

empreendimento <strong>de</strong>ssa tipologia não cause esse impacto, que eles consigam barrar<br />

toda a poeira gerada no empreendimento e não permitam que ela saia. De qualquer<br />

forma, é uma informação prestada pela empresa, e nós enten<strong>de</strong>mos que é importante<br />

que haja esse monitoramento nas áreas diretamente contíguas ao empreendimento,<br />

para verificação se, <strong>de</strong> fato, não está haven<strong>do</strong> uma emissão <strong>de</strong> poeira significativa,<br />

que po<strong>de</strong> até mesmo causar um impacto sobre a biodiversida<strong>de</strong> bastante<br />

significativo. A proposta seria a instalação <strong>de</strong> outros pontos <strong>de</strong> monitoramento no<br />

entorno o empreendimento para verificação <strong>de</strong>sse potencial impacto. Com relação<br />

ao monitoramento da qualida<strong>de</strong> das águas, a empresa informa que o ponto <strong>de</strong><br />

monitoramento SL21, no rio Piracicaba, está localiza<strong>do</strong> à montante da cava e<br />

representaria „um ponto <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ou background, pois as águas <strong>do</strong><br />

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Piracicaba, neste ponto, não sofrem influência <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> minerária da Samarco‟.<br />

Eu não sei se os conselheiros tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver uma imagem que foi<br />

colocada no lau<strong>do</strong> anexo ao nosso parecer técnico, mas ficou bem-evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> que<br />

esse ponto, <strong>de</strong> fato, não está à montante das ativida<strong>de</strong>s da Samarco, e ele sofre<br />

influência direta, sim, existe um potencial carreamento <strong>de</strong> resíduos. Teria que ser<br />

vista a imagem para se ter uma visão melhor. Tivemos a oportunida<strong>de</strong>, inclusive, <strong>de</strong><br />

fazer uma reunião com a empresa, e, <strong>de</strong> fato, eu acho que eles mesmos concordaram<br />

com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecimento <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> monitoramento, <strong>de</strong> fato,<br />

anterior a essa área <strong>de</strong> drenagem da mina da Samarco, para que tenhamos, então, um<br />

ponto que possa ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um background da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa água. Até<br />

porque o estu<strong>do</strong> coloca que seria uma água <strong>de</strong> classe 2; já teria sofri<strong>do</strong> uma<br />

<strong>de</strong>terioração. No entanto, é uma área bastante sensível, tem espécies <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong><br />

valor para conservação, inclusive, <strong>de</strong> ictiofauna, tem espécies recém-restritas, e<br />

acreditamos que, <strong>de</strong> fato, à montante, é possível até que essa água seja <strong>de</strong> classe<br />

especial. Então, nesse senti<strong>do</strong>, a outra sugestão seria <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> outros<br />

pontos <strong>de</strong> monitoramento, <strong>de</strong> fato, à montante <strong>do</strong> complexo minerário. Seriam estas<br />

as consi<strong>de</strong>rações: a baixa em diligência para complementação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, e, com a<br />

diligência sen<strong>do</strong> cumprida, a inclusão <strong>de</strong>sses pontos <strong>de</strong> monitoramento da qualida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> ar e da água.” Conselheira Paula Meireles Aguiar: “Como a Cristina falou, foi<br />

feita uma reunião no Ministério Público. Infelizmente, ficou muito em cima da hora.<br />

Na verda<strong>de</strong>, eu não sei se tem a informação, mas a empresa respon<strong>de</strong>u to<strong>do</strong>s aqueles<br />

pontos e protocolo. Também só solicitamos na semana passada. Se tivesse si<strong>do</strong> feito<br />

em <strong>de</strong>zembro, talvez, teríamos recebi<strong>do</strong> antes. Com relação aos pontos que a<br />

Cristina levantou, a questão <strong>de</strong> supressão da vegetação, só fazen<strong>do</strong> uma ressalva<br />

aqui... Na verda<strong>de</strong>, estamos tratan<strong>do</strong> um processo <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong> Instalação, e, na<br />

LP, essa questão já havia si<strong>do</strong> analisada, e, na época, as Apefs haviam si<strong>do</strong><br />

concedidas. Naquele momento, inclusive, houve anuência <strong>do</strong> Ibama na questão da<br />

mata atlântica, e, inclusive, foi firma<strong>do</strong> um Termo <strong>de</strong> Compromisso IEF, empresa e<br />

Ibama para essa compensação. Estamos verifican<strong>do</strong> <strong>de</strong> novo essa questão, mas tanto<br />

o Termo <strong>de</strong> Compromisso com relação à compensação da mata atlântica quanto a<br />

própria Apef já haviam si<strong>do</strong> concedi<strong>do</strong>s. Com relação à questão <strong>do</strong> monitoramento<br />

atmosférico que a Cristina falou, foi muito colocada na reunião a preocupação com<br />

a área interna da empresa. O tempo to<strong>do</strong>, foi colocada a área interna. Nós colocamos<br />

que, sim, isso é uma preocupação, mas é uma questão totalmente afeta a saú<strong>de</strong> e<br />

segurança <strong>do</strong> trabalho, que a questão ambiental era daí para fora. Mas, com certeza,<br />

to<strong>do</strong> esse monitoramento interno que é feito em função <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />

segurança po<strong>de</strong>ria ser apresenta<strong>do</strong>. E quanto ao monitoramento externo, o ponto que<br />

foi questiona<strong>do</strong>, é que existiu uma torre <strong>de</strong> monitoramento na comunida<strong>de</strong> próxima,<br />

on<strong>de</strong> é feito o monitoramento pela Samarco. Trouxe justificativas porque esse foi<br />

escolhi<strong>do</strong>. Foi fecha<strong>do</strong> junto com a FEAM. Tem a ver com vento, tem a ver com<br />

tu<strong>do</strong>. Mas, com falei, existe o monitoramento externo. Se essa é a preocupação, isso<br />

po<strong>de</strong> ser repassa<strong>do</strong>. E o monitoramento externo, realmente, é feito por esse ponto,<br />

mas po<strong>de</strong>m ser trabalha<strong>do</strong>s outros pontos. Na questão <strong>do</strong> monitoramento da<br />

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qualida<strong>de</strong> da água, <strong>de</strong> fato, o ponto que havia si<strong>do</strong> escolhi<strong>do</strong> era um antigo, então, já<br />

havia interferência, e a própria empresa se dispôs a incluir vários outros pontos <strong>de</strong><br />

monitoramento da qualida<strong>de</strong> da água, para que seja verifica<strong>do</strong> o background. Então,<br />

o parecer da Fiemg é <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o parecer da Supram. Essa questão que ela<br />

colocou da classificação das espécies, que é uma questão muito técnica, eu vou<br />

<strong>de</strong>ixar para a própria empresa respon<strong>de</strong>r. Eu verifiquei a questão da legalida<strong>de</strong>, e,<br />

para mim, a norma vigente foi cumprida. A meu ver, não é um óbice ao<br />

licenciamento. O meu parecer seria, então, pelo parecer da Supram, pela concessão<br />

da LI, com a inclusão da condicionante <strong>de</strong> alteração no monitoramento da qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> água, inclusão <strong>de</strong> novos pontos, conforme foi proposto pela própria empresa.”<br />

Conselheiro Fabiano Blanc Xavier: “Escutan<strong>do</strong> a conselheira Cristina falar da<br />

Samarco, eu recordava <strong>do</strong> tempo to<strong>do</strong> em que o Sindiextra está aqui presente no<br />

COPAM e recor<strong>de</strong>i também, por diversas vezes, que o Sindiextra teve<br />

posicionamento contrário a empresas, inclusive <strong>do</strong> setor mineral, que tinham<br />

práticas ou vinham aqui buscar o licenciamento para empreendimentos minerários<br />

em <strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong> com a lei. E a Samarco é uma das empresas associadas ao<br />

Sindiextra, sim, que tem uma prática justamente pela legalida<strong>de</strong>, por respeito ao<br />

meio ambiente, por respeito à comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu entorno. E eu ficava pensan<strong>do</strong>,<br />

„meu Deus, on<strong>de</strong> a Samarco está distante, on<strong>de</strong> está essa Samarco que está sen<strong>do</strong><br />

relatada aqui no relatório <strong>do</strong> Ministério Público?‟. Já dá para enten<strong>de</strong>r que o parecer<br />

<strong>do</strong> Sindiextra é acompanhan<strong>do</strong> o parecer da Supram. Já antecipo aqui o meu voto.<br />

Gostaria <strong>de</strong> ouvir a equipe da Supram para saber se tem algo a acrescentar,<br />

principalmente em relação aos pontos levanta<strong>do</strong>s pelo Ministério Público.<br />

Lembran<strong>do</strong> também – um ponto toca<strong>do</strong> pelo Ministério Público quanto a estágio<br />

sucessional – que esse estu<strong>do</strong> foi aprova<strong>do</strong> tanto pela Supram quanto pelo Ibama.<br />

Então, eu acho que também não resta dúvida em relação a isso. Gostaria <strong>de</strong> ouvir a<br />

equipe técnica da Supram sobre essas questões apontadas no relatório da conselheira<br />

Cristina Chiodi.” Conselheira Irene Maria Vaz Magni Frayha: “Eu gostaria <strong>de</strong><br />

fazer algumas consi<strong>de</strong>rações a respeito <strong>de</strong>ssa questão, especificamente a questão <strong>de</strong><br />

flora levantada pela conselheira Cristina. De fato, eu acho que é extremamente<br />

pertinente e acho que a situação é preocupante, como muito bem relata<strong>do</strong> pela<br />

<strong>do</strong>utora Cristina. É uma questão com a qual o Ibama, pelo fato <strong>de</strong> ter que se<br />

manifestar em processos <strong>do</strong> licenciamento estadual, em alguns <strong>de</strong>les, e também no<br />

licenciamento fe<strong>de</strong>ral, tem se <strong>de</strong>para<strong>do</strong>. E são, basicamente, <strong>do</strong>is gargalos para<br />

análise técnica <strong>de</strong>ssa questão. Um <strong>de</strong>sses gargalos é a própria classificação <strong>do</strong>s<br />

campos rupestres, seja ferruginosos, seja quartzíticos, em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>. Eu já falei<br />

isso aqui em outras reuniões: a Resolução Conama <strong>de</strong> 2010 é genérica para os<br />

campos <strong>do</strong> país, ela não trata as especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s campos em <strong>Minas</strong>, e, por isso<br />

mesmo, os estu<strong>do</strong>s que são apresenta<strong>do</strong>s pelas empresas para classificação são<br />

vagos, não são tão conclusivos. Os parâmetros da Resolução não são a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, e,<br />

daí o termo usa<strong>do</strong> aqui sobre problemas <strong>de</strong> classificação. Na verda<strong>de</strong>, é isso, a<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se a<strong>de</strong>quar a uma classificação conforme os parâmetros <strong>de</strong>ssa<br />

resolução. Essa é uma primeira dificulda<strong>de</strong>. No caso da Samarco, por exemplo, eu<br />

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me recor<strong>do</strong>, foi em 2010, um processo instruí<strong>do</strong> por mim, que foi o primeiro estu<strong>do</strong><br />

apresenta<strong>do</strong>, <strong>de</strong> campo, assim que saiu a resolução, em julho. Na época, houve uma<br />

classificação <strong>de</strong> uma parte <strong>do</strong> campo como médio e uma parte como avança<strong>do</strong>, mas<br />

sem requisitos. Depois, um amadurecimento técnico <strong>do</strong> Ibama, tivemos um<br />

amadurecimento técnico da forma como tratar essa questão. A Samarco foi a<br />

primeira, e, nesse amadurecimento, tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pedir, além <strong>de</strong>sse<br />

estu<strong>do</strong> que a empresa apresenta, lau<strong>do</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para que consigamos ter uma<br />

<strong>de</strong>cisão, justamente pela <strong>de</strong>ficiência da Resolução Conama em classificar. Nesse<br />

caso, a Samarco foi uma parte classificada como estágio médio e outra parte, como<br />

estágio avança<strong>do</strong>. Nenhuma das duas classificações era impeditivo legal para<br />

intervenção. Outra questão, ainda <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> gargalos para o licenciamento, é a<br />

questão da medida compensatória da mata atlântica e da equivalência ecológica que<br />

se exige. De fato, cada vez mais, as áreas estão sen<strong>do</strong> perdidas para a ativida<strong>de</strong><br />

econômica, as áreas <strong>de</strong> campo, e as empresas alegam que não encontram, que não<br />

conseguem. É realmente imperioso que o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, as empresas, que<br />

são as mais interessadas, o governo, os órgãos públicos que têm essa<br />

responsabilida<strong>de</strong> por essa conservação façam realmente um trabalho <strong>de</strong><br />

levantamento <strong>de</strong>ssas áreas, <strong>de</strong> zoneamento. Porque, se agora já é um gargalo, daqui<br />

a um ano, <strong>do</strong>is anos, vai ficar cada vez pior. Ou se toma essa posição <strong>de</strong> não se<br />

autorizar a intervenção em campo enquanto não se encontra uma área com<br />

equivalência ou... Neste caso, para a Samarco, por exemplo, no primeiro momento<br />

<strong>de</strong> atuação nossa, realmente, nós acatamos uma área <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância no<br />

entorno <strong>do</strong> rio Piracicaba, mas que não tinha a formação <strong>de</strong> campo rupestre. Hoje,<br />

quase três anos <strong>de</strong>pois, o Ibama, ao emitir a anuência, já tem fechada a compensação<br />

da mata atlântica, sempre, e exigin<strong>do</strong> a equivalência, nem que seja diante <strong>de</strong> um<br />

prazo para que a empresa faça um estu<strong>do</strong> bastante <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>. Então, <strong>de</strong> fato, eu<br />

acredito que, pelo entendimento <strong>de</strong> hoje, a forma como lidamos hoje, talvez, a<br />

Samarco não tivesse obti<strong>do</strong> a anuência em função da questão da medida<br />

compensatória. Porque hoje ela está sen<strong>do</strong> fechada no Ibama; só é emitida quan<strong>do</strong><br />

fechada a medida compensatória. Não se trata aqui <strong>de</strong> revisar, não estamos falan<strong>do</strong><br />

que vai rever a anuência, estou sen<strong>do</strong> honesta <strong>de</strong> falar como a coisa vem sen<strong>do</strong><br />

conduzida. Há uma dificulda<strong>de</strong> técnica gran<strong>de</strong>. Com relação ao caso da Samarco, <strong>de</strong><br />

fato, o estu<strong>do</strong> que foi apresenta<strong>do</strong> para nós foi <strong>de</strong> 2010. Pelo que vejo no parecer, foi<br />

apresenta<strong>do</strong> um novo estu<strong>do</strong> em 2012. De qualquer forma, <strong>de</strong> fato, existem espécies<br />

que foram classificadas só em nível <strong>de</strong> gênero, morfoespécies, algumas <strong>de</strong>las com<br />

representantes <strong>de</strong> espécies raras <strong>de</strong> en<strong>de</strong>mismo restrito. Então, é possível que essa<br />

intervenção possa, sim, afetar populações <strong>de</strong> espécies com ocorrência restrita na<br />

área. Então, hoje, eu enten<strong>do</strong>, sim, que é necessária uma reavaliação ou uma<br />

i<strong>de</strong>ntificação pelo menos em nível <strong>de</strong> espécie das várias que foram levantadas na<br />

Área Diretamente Afetada. Eu falo <strong>de</strong> campos ferruginosos, não falo daqueles 40%<br />

levanta<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> influência. Falo daquelas levantadas no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> campo<br />

ferruginoso na ADA e que não foram i<strong>de</strong>ntificadas no nível <strong>de</strong> espécies, que po<strong>de</strong>m,<br />

sim, ser espécies novas com ocorrência restrita àquele local, e que a intervenção vai<br />

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levar a uma extinção da população, e, se a ocorrência foi restrita, à extinção in situ<br />

da espécie.” Conselheira Lígia Vial Vasconcelos: “A princípio, com relação à fala<br />

<strong>do</strong> Fabiano, a Samarco sempre foi uma empresa transparente. Não foi o intuito da<br />

Cristina e ela nem diz aqui, em momento algum, que a Samarco agiu <strong>de</strong> forma<br />

ilegal. Sabemos da transparência da negociação e da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as coisas<br />

aconteçam. A Samarco tem se mostra<strong>do</strong> uma empresa mo<strong>de</strong>lo nessa questão <strong>de</strong><br />

mineração e negociação <strong>de</strong> conflitos. Mas, como a Cristina já falou, essa questão <strong>de</strong><br />

campo ferruginoso extrapola a questão da Samarco exclusivamente. Inclusive, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

a época em que a Cristina estava na Amda, este é um assunto que tem si<strong>do</strong> trazi<strong>do</strong><br />

diversas vezes ao COPAM. Enviamos uma minuta <strong>de</strong> Deliberação Normativa para<br />

tratar especificamente <strong>do</strong>s campos ferruginosos, e o Esta<strong>do</strong> nada fez. Era, inclusive,<br />

a gestão <strong>do</strong> antigo secretário José Carlos Carvalho. Foi uma promessa que não foi<br />

cumprida, com relação a essa questão <strong>de</strong> regulamentação <strong>do</strong>s campos ferruginosos.<br />

O fato é que teve omissão tanto <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> quanto <strong>do</strong> setor minerário. Eu acho que a<br />

culpa é igual, porque o setor mineral não precisa esperar o Esta<strong>do</strong> para contratar. Ele<br />

po<strong>de</strong> fazer um acor<strong>do</strong> com o Ministério Público, com a socieda<strong>de</strong> civil e contratar<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma visão macro <strong>do</strong>s campos ferruginosos sobre canga, porque esse é o<br />

problema hoje <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Não sabemos que espécie existe em qual lugar, tratamos<br />

pontualmente <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licenciamento, e, realmente, uma hora isso iria<br />

causar um problema muito gran<strong>de</strong>, um impasse, como agora estamos chegan<strong>do</strong><br />

nessa questão. Nós temos áreas suficientes para compensar essas supressões <strong>de</strong><br />

campos ferruginosos sobre canga? Aí, fica essa questão. Então, eu acho que, ao<br />

longo <strong>de</strong> muito tempo, as empresas foram adian<strong>do</strong> essa questão. Eu acho que<br />

po<strong>de</strong>ria ter si<strong>do</strong> feito um acor<strong>do</strong>. Nós chegamos, inclusive, a reunir com o<br />

Sindiextra, fizemos três reuniões com o <strong>do</strong>utor Fernan<strong>do</strong> Coura sobre a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechar um acor<strong>do</strong> entre as empresas <strong>do</strong> setor minerário e fazer um<br />

zoneamento, pelas próprias empresas, da questão <strong>do</strong>s campos ferruginosos. Nada foi<br />

feito, continuou licencian<strong>do</strong> pontualmente, e, realmente, agora, o Ministério Público<br />

está trazen<strong>do</strong> aqui uma questão extremamente importante, para a qual não temos<br />

como fechar os olhos. O Esta<strong>do</strong> foi muito omisso também, porque, como a Cristina<br />

já falou, é um <strong>do</strong>s ambientes <strong>de</strong> ecossistemas mais importantes que temos.<br />

Precisamos ter muito cuida<strong>do</strong> nessa questão da ativida<strong>de</strong> minerária, que,<br />

infelizmente, por falta <strong>de</strong> alternativa locacional, é o maior impacto para essas áreas.<br />

Lembran<strong>do</strong> também que existem outros impactos para essas áreas. Só para não<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> falar, por exemplo, o Alphaville, que foi instala<strong>do</strong> em cima <strong>de</strong> campo<br />

ferruginoso sobre canga, empreendimento para o qual havia alternativa locacional,<br />

mas o Esta<strong>do</strong>, inclusive, na época, a FEAM, resolveu, assim mesmo, conce<strong>de</strong>r a<br />

licença, mesmo sen<strong>do</strong> em ecossistema endêmico, apesar <strong>de</strong> toda a briga da<br />

socieda<strong>de</strong> civil. De qualquer forma, hoje, a maior ameaça aos campos ferruginosos é<br />

a ativida<strong>de</strong> minerária, e nós vamos chegar a um impasse. Ao mesmo tempo em que<br />

enten<strong>de</strong>mos a importância da mineração, tanto para a estrutura econômica <strong>do</strong> país<br />

tanto porque ninguém sobrevive sem minério <strong>de</strong> ferro, temos um impasse porque<br />

não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar que os campos sejam prejudica<strong>do</strong>s. Para isso, precisamos <strong>de</strong><br />

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estu<strong>do</strong>s. É isso que a Amda tem <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong>, precisamos estudar o Quadrilátero<br />

Ferrífero, i<strong>de</strong>ntificar as espécies, saber on<strong>de</strong> estão as endêmicas, qual é o risco <strong>de</strong><br />

supressão <strong>de</strong>ssa área, se tem ecossistema equivalente em outras áreas que po<strong>de</strong>m ser<br />

preserva<strong>do</strong>s. Isso ninguém nunca fez, nem o setor minera<strong>do</strong>r nem o Esta<strong>do</strong><br />

encomen<strong>do</strong>u esses estu<strong>do</strong>s. E agora vamos chegar a um impasse, realmente, porque<br />

não tem como ser omisso e simplesmente dizer „vamos mais esse processo, mais<br />

esse, até que esses estu<strong>do</strong>s fiquem prontos, se é que vão ficar prontos. Pelo<br />

conhecimento que a Amda tem, até agora, as empresas não se reuniram e não<br />

fizeram nenhum esboço <strong>de</strong> Termo <strong>de</strong> Referência para a contratação <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s numa<br />

visão mega, uma visão macro <strong>de</strong>ssa situação <strong>do</strong>s campos ferruginosos sobre canga.”<br />

Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Lembran<strong>do</strong> que o Esta<strong>do</strong> está trabalhan<strong>do</strong> no<br />

Plano Mineiro <strong>de</strong> Proteção à Biodiversida<strong>de</strong>, que vai i<strong>de</strong>ntificar e propor medidas<br />

para proteção <strong>de</strong>sses diversos biomas.” Conselheiro Fabiano Blanc Xavier: “Eu<br />

acho que a questão hoje que está sen<strong>do</strong> tratada aqui é um processo <strong>de</strong> licenciamento<br />

ambiental. O Sindiextra tem si<strong>do</strong> parceiro em todas as discussões, sejam aqui, sejam<br />

no âmbito <strong>do</strong> COPAM, da CNR, fora daqui, em to<strong>do</strong>s os fóruns <strong>de</strong> discussão.<br />

Estamos abertos a toda espécie <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong> discussão, e não vamos furtar a essa<br />

responsabilida<strong>de</strong>. Estamos abertos a essa discussão seja com a Amda, com quem<br />

nós temos um excelente relacionamento. O que eu coloquei em relação a essa<br />

aprovação é porque existe, neste processo especificamente, um Termo <strong>de</strong><br />

Compromisso firma<strong>do</strong> com o Ibama. Então, eu não quis aqui polemizar. Estou<br />

colocan<strong>do</strong> aqui aspectos pontuais <strong>de</strong>sse processo, não estou falan<strong>do</strong> aqui <strong>de</strong><br />

políticas, <strong>de</strong> situações macro. Estou falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> situações <strong>de</strong>sse processo<br />

especificamente, que são objeto da nossa discussão aqui neste momento.” Thiago,<br />

da Supram Central Metropolitana: “O empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r fez esse <strong>do</strong>cumento, acabou<br />

que o Ministério Público não teve tempo <strong>de</strong> ler. O Sindiextra, eu não sei também se<br />

teve tempo. O empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r fez um resumo para dar uma explicitada geral sobre os<br />

pontos questiona<strong>do</strong>s. E entraríamos, <strong>de</strong>pois, em pontos específicos.” Marco<br />

Aurélio, da Samarco Mineração: “Eu pensei, realmente, passar ponto a ponto o<br />

questionamento <strong>do</strong> Ministério Público, mas acho que, em função <strong>do</strong> tempo, vai ser<br />

impossível.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Vamos tentar resumir nos pontos<br />

polêmicos. Eu acho que tem um foco principal aqui, que é a compensação.” Marco<br />

Aurélio, da Samarco Mineração: “Se colocarmos na linha <strong>do</strong> tempo, a LP, o<br />

estu<strong>do</strong> ambiental, o EIA/Rima, foi realiza<strong>do</strong> em 2007. Evi<strong>de</strong>ntemente, estamos<br />

falan<strong>do</strong> da dificulda<strong>de</strong> hoje, e imagine, em 2007, ter realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> como este.<br />

No entanto, ações <strong>de</strong> salvamento e resgate já foram propostas em 2007, e a empresa<br />

já vem a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>. Isso é importantíssimo. Em 2010, ela realizou o PUP e<br />

encaminhou em 2012 com a atualização. Aí, sim, foi importante para buscar as<br />

espécies endêmicas e raras. No PUP, tem esse <strong>de</strong>talhamento das espécies raras e<br />

endêmicas. Agora, como estamos falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z locacional, por se tratar <strong>de</strong><br />

aumento <strong>de</strong> cava etc., vamos ter que fazer intervenção, então, a medida <strong>de</strong><br />

compensação é o que rege a lei, não tem como o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r se furtar disso. É<br />

questão <strong>de</strong> um único caminho a ser traça<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se trata disso. E as<br />

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compensações realmente foram realizadas com o IEF e com o Ibama, como Unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Conservação Uaimii, Parque <strong>do</strong> Itacolomi, área <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong> campo<br />

rupestres. Então, essa tramitação ocorreu <strong>de</strong> forma a elaborar um <strong>do</strong>cumento, um<br />

estu<strong>do</strong> ambiental que fosse apresentável e elegível <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> legislação,<br />

<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> compreensão a to<strong>do</strong>s.” Soniele, da Samarco: “A respeito,<br />

especificamente, <strong>do</strong>s campos rupestres, a Resolução Conama 423, se não me<br />

engano, entrou em vigência em abril <strong>de</strong> 2010, e, imediatamente, a Supram solicitou<br />

à Samarco que regularizasse esse processo em questão. Foi quan<strong>do</strong>, em maio, a<br />

Samarco, então, realizou um PUP especificamente para classificação <strong>do</strong> estágio<br />

sucessional <strong>do</strong>s campos rupestres, em que constam, inclusive, espécies raras,<br />

endêmica, ameaçadas <strong>de</strong> extinção. Então, foram leva<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração tanto os<br />

critérios técnicos quanto também os critérios da própria resolução, que, como já foi<br />

comenta<strong>do</strong> aqui, ainda precisam <strong>de</strong> certa discussão para se a<strong>de</strong>quar melhor à<br />

realida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s campos rupestres <strong>de</strong> <strong>Minas</strong>. Então, essas espécies raras e to<strong>do</strong>s esses<br />

apontamentos feitos pelo Ministério Público estão respondi<strong>do</strong>s neste <strong>do</strong>cumento,<br />

que foi protocola<strong>do</strong> nesta semana. E eu pediria uma atenção porque eles estão sen<strong>do</strong><br />

contempla<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s.” Marco Aurélio, da Samarco Mineração: “Com<br />

relação ao background, a empresa não se opõe efetivamente a mudar o ponto mais à<br />

montante, porque ele foi coloca<strong>do</strong> há cinco anos como background, e, realmente, as<br />

intervenções foram ocorren<strong>do</strong>; se mudar isso, não tem problema algum. Estamos <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com isso.” Thiago, da Supram Central Metropolitana: “Mais ou menos, o<br />

que vamos falar já foi fala<strong>do</strong> aqui um pouco pela empresa ou na fala da Irene na<br />

questão com relação a vegetação. Foi feito o estu<strong>do</strong> original em 2007, que não<br />

atendia. Não havia um diploma legal que regulamentava a classificação <strong>do</strong> estágio<br />

sucessional. Então, foram feitas outras classificações, uma em 2010 e outra<br />

atualizada no ano passa<strong>do</strong>. Então, o estu<strong>do</strong> no qual a Supram se embasou para<br />

aceitar essa classificação <strong>de</strong> estágio sucessional foi um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2012, que levou<br />

em consi<strong>de</strong>ração as espécies endêmicas, ameaçadas etc. Foram leva<strong>do</strong>s em<br />

consi<strong>de</strong>ração os parâmetros da Resolução, mas vou falar aqui <strong>de</strong> novo o que já falei<br />

outras vezes e que a Irene falou agora: qualquer classificação <strong>de</strong> campo rupestre que<br />

chegar para votação nesta URC será passível <strong>de</strong> discussão, será passível <strong>de</strong><br />

reanálise, porque a Resolução é geral, o Esta<strong>do</strong> tem que se manifestar na forma <strong>de</strong><br />

uma Deliberação Normativa para conjugar os parâmetros elenca<strong>do</strong>s na Resolução,<br />

como os parâmetros serão julga<strong>do</strong>s para se classificar a vegetação. E, mais<br />

importante, indicar espécies específicas <strong>do</strong> Quadrilátero Ferrífero, espécies<br />

indica<strong>do</strong>ras, que vão balizar a classificação <strong>do</strong> estágio sucessional. Só para dar uma<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>do</strong> que estamos falan<strong>do</strong>, a Resolução Conama, hoje, para os campos <strong>do</strong><br />

Su<strong>de</strong>ste elenca 527 espécies, e, <strong>de</strong>ssas 527, apenas <strong>de</strong>z encontradas no<br />

empreendimento estão listadas. Ou seja, 517 espécies não estão listadas, não<br />

sabemos on<strong>de</strong> elas estão. Então, elas estão em outros lugares gerais, porque é uma<br />

legislação geral para a área. Foram encontradas 107 espécies no empreendimento, só<br />

na área <strong>de</strong> campo rupestre. Dez estão listadas. Eu passei todas pela Resolução<br />

Conama. Estamos falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> critérios que são praticamente inaplicáveis para<br />

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classificação <strong>de</strong> estágio. Então, corroboro a fala <strong>do</strong> Ministério Público nesse senti<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> que o Esta<strong>do</strong> precisa macropolíticas públicas para tratamento <strong>de</strong>ssa questão.<br />

Agora, outra questão técnica específica em relação à discussão sobre as espécies<br />

raras, endêmicas, ameaçadas: hoje, o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> não tem lista uma lista oficial<br />

<strong>de</strong> espécies ameaçadas da flora <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>; ela foi revogada. Hoje, o<br />

que nós usamos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a própria Lei da Mata Atlântica? A alínea „a‟,<br />

especificamente, fala das espécies ameaçadas conforme <strong>de</strong>claradas pela União e<br />

pelos Esta<strong>do</strong>s. A União já se <strong>de</strong>clarou. Tem uma Instrução Normativa <strong>do</strong> Ministério<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente 06/2008, que elenca a lista brasileira da flora ameaçada <strong>de</strong><br />

extinção. Ela está <strong>de</strong>satualizada. Se pegar todas as espécies <strong>de</strong>scritas para campo<br />

rupestre no Quadrilátero Ferrífero que estavam na lista da Biodivérsitas como<br />

ameaçadas, elas não se encontram na lista fe<strong>de</strong>ral. Eu fiz o cruzamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, e<br />

tem uma espécie <strong>de</strong> campo rupestre que está listada na Instrução Normativa. Então,<br />

hoje, se falar em espécie ameaçada para campo rupestre, nós vamos falar <strong>de</strong><br />

conhecimento científico comum, porque não tem nenhuma lista que passou pelo<br />

COPAM que foi referendada, para dar uma lista especial da flora ameaçada em<br />

<strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>. É outro gargalo que temos, não só a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> campo rupestre.<br />

Tem uma série <strong>de</strong> dúvidas que vão haver, que vão continuar acontecen<strong>do</strong> e vão ser<br />

passíveis <strong>de</strong> discussão. Mas, no parecer da Supram, o estu<strong>do</strong> mais recente aten<strong>de</strong>u,<br />

levou em consi<strong>de</strong>ração, na medida <strong>do</strong> possível, os parâmetros elenca<strong>do</strong>s na<br />

Resolução para classificação <strong>do</strong> estágio. É basicamente isso.” An<strong>de</strong>rson da<br />

Supram Central Metropolitana: “O esta<strong>do</strong> atual da legislação que rege a<br />

intervenção nesses ambientes foi respeitada na análise <strong>de</strong>sse processo, ten<strong>do</strong>,<br />

inclusive, a manifestação <strong>do</strong> órgão competente, que é o Ibama, que tem um corpo<br />

técnico, inclusive, gabarita<strong>do</strong> para isso. Houve a manifestação <strong>do</strong> Ibama em <strong>do</strong>is<br />

momentos distintos, inclusive. Enten<strong>de</strong>mos que a legislação atual foi atendida, por<br />

isso, a sugestão <strong>do</strong> <strong>de</strong>ferimento <strong>do</strong> parecer técnico. Em relação às compensações, da<br />

forma que foi dito, eu só queria salientar que a Supram Central não faz avaliação <strong>de</strong><br />

áreas que serão objeto <strong>de</strong> compensação da Lei da Mata Atlântica. Nem naquelas em<br />

que a compensação é tratada juntamente ao Ibama, quan<strong>do</strong> tem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

manifestação <strong>de</strong> anuência <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> intervenção, tanto naquelas em que não há<br />

participação <strong>do</strong> Ibama por conta <strong>de</strong> não atingir os quantitativos para anuência, que<br />

são tratadas junto à Gerência <strong>de</strong> Compensação Ambiental <strong>do</strong> IEF. Então, não nos<br />

manifestamos nem em termos <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>ssas áreas; só indicamos a incidência<br />

da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa compensação.” Thiago, da Supram Central Metropolitana:<br />

“Só corroboran<strong>do</strong> o que a empresa falou, nós fizemos essa análise também: tanto<br />

quan<strong>do</strong> da emissão das autorizações, das Apefs originais, quanto, passan<strong>do</strong> pela<br />

anuência <strong>do</strong> Ibama, nos estu<strong>do</strong>s entregues pela empresa e no nosso parecer estão<br />

elencadas medidas para o resgate da flora, tanto <strong>de</strong> campo rupestre quanto das áreas<br />

florestadas, e que contemplam a coleta <strong>de</strong>ssas espécies, formação <strong>de</strong> viveiros,<br />

<strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada em áreas <strong>de</strong> compensação, em áreas <strong>de</strong> reserva legal, para<br />

resguardar esse banco genético que estaria na área.” Conselheira Lígia Vial<br />

Vasconcelos: “An<strong>de</strong>rson, me permita discordar. Eu acho que uma coisa é sermos<br />

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extremamente legalistas, eu acho que temos que cumprir os rigores da lei, mas<br />

estamos falan<strong>do</strong> o seguinte: cumprir uma legislação que é ina<strong>de</strong>quada para <strong>Minas</strong><br />

<strong>Gerais</strong> corren<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> termos extinção <strong>de</strong> espécies endêmicas, raras etc., eu<br />

acho que isso é perigoso aqui <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> COPAM. Uma coisa é dizer que cumpriu <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o parâmetro <strong>de</strong> uma resolução que não se aplica ao Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong>; e a<br />

própria Supram reconhece isso. É uma falha <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Sisema, em geral, <strong>de</strong> não<br />

caracterizar, fazer uma DN específica sobre essa questão <strong>do</strong>s campos ferruginosos.<br />

É uma questão legal, „cumprimos a Resolução Conama‟ que não se aplica ou não<br />

temos certeza se tem espécie ali que vai ser extinta. Não po<strong>de</strong>mos afirmar que tem a<br />

vedação legal, nem sabemos o estágio sucessional da área. É uma questão<br />

complicada. De novo, eu coloco para a empresa que é uma questão macro. Mas,<br />

infelizmente, acho que é a primeira vez que essa discussão vem, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muito<br />

tempo, para <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> COPAM, por ser uma área maior <strong>de</strong> campo ferruginoso. Eu<br />

fico receosa <strong>de</strong> aprovarmos um processo em uma área extremamente importante, em<br />

que po<strong>de</strong>mos ter um risco, sim, <strong>de</strong> extinção <strong>de</strong> espécies da mata atlântica. Eu acho<br />

que temos que resolver isso. Aproveitan<strong>do</strong>, vamos fazer uma moção para o Esta<strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong>r criar, chamar todas as empresas. Não vamos esperar o Plano <strong>de</strong> Proteção à<br />

Biodiversida<strong>de</strong>, senão, vamos sofrer sempre com esse problema <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> COPAM.<br />

Precisamos tratar <strong>de</strong>sse assunto urgente.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Dar<br />

um ritmo célere para o problema.” Conselheira Irene Maria Vaz Magni Frayha:<br />

“Thiago, eu queria perguntar a respeito <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento que a Samarco protocolo. A<br />

lista <strong>de</strong> espécies que foi apresentada tem espécies, como morfoespécies, que são<br />

consi<strong>de</strong>radas raras, pela bibliografia? Esquecen<strong>do</strong> <strong>de</strong> lista <strong>de</strong> espécies oficialmente<br />

ameaçadas, tratan<strong>do</strong> só <strong>de</strong> raras, para levantarmos um suposto en<strong>de</strong>mismo.” Thiago,<br />

da Supram Central Metropolitana: “Eu fiz o cruzamento com as espécies listadas<br />

como endêmicas e raras da Resolução, e um gênero bateu, que está apenas<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> para gênero e que, na Resolução, tem uma espécie listada como<br />

endêmica e rara.” Conselheira Irene Maria Vaz Magni Frayha: “Mas existem<br />

outros morfoespécies? Thiago, da Supram Central Metropolitana: “Existem<br />

algumas outras morfoespécies que têm espécies representantes na Resolução. Se não<br />

me engano, são 18 i<strong>de</strong>ntificadas em nível <strong>de</strong> gênero, que estão como morfoespécies<br />

e são i<strong>de</strong>ntificadas na Resolução, têm algum exemplar <strong>de</strong> espécie. Não ameaçadas,<br />

mas constante para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> estágio.” Conselheira Irene Maria Vaz Magni<br />

Frayha: “Eu gostaria <strong>de</strong> fazer uma sugestão: eu penso que, talvez, para analisar não<br />

sei quantas espécies ou amostras que não foram i<strong>de</strong>ntificadas em nível <strong>de</strong> espécie e<br />

que po<strong>de</strong>m se referir a indivíduo <strong>de</strong> uma experiência nova, que a empresa fizesse<br />

um estu<strong>do</strong> exaustivo. Possivelmente, esse material está arboriza<strong>do</strong> em algum lugar.<br />

Para classificar e <strong>de</strong>finir se é uma espécie nova ou não, para termos certeza <strong>de</strong> que<br />

esse possível <strong>de</strong>smate autoriza<strong>do</strong> não vai estar suprimin<strong>do</strong> uma população,<br />

possivelmente, endêmica, <strong>de</strong> ocorrência restrita ao local. Porque o Thiago falou que<br />

a comparação foi feita com a Resolução, e ela é para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> estágio<br />

sucessional, não é necessariamente para falar <strong>de</strong> rara e endêmica; temos uma<br />

publicação mais robusta, aquela publicação <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong> plantas raras <strong>do</strong> Brasil, que<br />

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dá para nós um melhor parâmetro. Então, eu sugeriria que houvesse uma<br />

complementação nesse senti<strong>do</strong>, que a empresa fosse atestan<strong>do</strong> que aquilo que foi<br />

classifica<strong>do</strong> como morfoespécie, se tentasse classificar até o último nível; e, para<br />

aquilo que não fosse, que se levantasse justificativas garantin<strong>do</strong> que não são<br />

en<strong>de</strong>mismo restrito.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Essa proposta sua é <strong>de</strong><br />

uma recomendação? Conselheira Irene Maria Vaz Magni Frayha: “Não. E <strong>de</strong><br />

uma complementação. Baixa em diligência para essa complementação.” Thiago, da<br />

Supram Central Metropolitana: “Cruzei com as listas da Resolução e oficial que<br />

temos hoje, que é a fe<strong>de</strong>ral, que <strong>de</strong>u três espécies em ambiente florestal e uma<br />

espécie <strong>de</strong> campo rupestre.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “É o suficiente para<br />

darmos, então, continuida<strong>de</strong> ao processo?” Thiago, da Supram Central<br />

Metropolitana: “Qualquer processo <strong>de</strong> licenciamento que passar por aqui é passível<br />

<strong>de</strong> melhoramento, vai ser uma pormenorização <strong>de</strong> 18 espécies que foram<br />

i<strong>de</strong>ntificadas apenas em nível <strong>de</strong> gênero.” Sonieli, da Samarco: “Apenas<br />

ressaltan<strong>do</strong> que, além das listas oficiais que o Thiago mencionou aqui, outras listas<br />

<strong>de</strong> informações complementares foram consultadas a fim <strong>de</strong> se verificar rarida<strong>de</strong>s e<br />

en<strong>de</strong>mismos <strong>de</strong>ntre as espécies encontradas na amostragem. Inclusive, isso está<br />

consta<strong>do</strong> no PUP apresenta<strong>do</strong> em 2012, e, como exemplo, a própria lista da<br />

Biodivérsitas, apesar <strong>de</strong> não ser oficial, tem informações bastante interessantes.<br />

Foram consulta<strong>do</strong>s livros <strong>de</strong> especialistas <strong>de</strong> campo rupestre, a exemplo da Ana<br />

Maria Juliette, on<strong>de</strong> foram encontradas espécies, que, segun<strong>do</strong> aquele livro, tem<br />

certas rarida<strong>de</strong>s e en<strong>de</strong>mismos no Quadrilátero Ferrífero etc. Além <strong>de</strong> espécies que o<br />

próprio parecer <strong>do</strong> Ministério Público colocou como exemplo e que não estavam<br />

citadas no PUP. Exatamente elas estão citadas no PUP como endêmicas <strong>do</strong><br />

Quadrilátero Ferrífero. Então, para fins <strong>de</strong> informação sobre rarida<strong>de</strong> e en<strong>de</strong>mismo,<br />

eu acredito que esteja bem-contempla<strong>do</strong>, conforme informações técnicas e<br />

científicas, não só <strong>de</strong> resolução.” Marco Aurélio, da Samarco Mineração: “Só<br />

para complementar, eu tinha esqueci<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa parte <strong>do</strong> PUP, em que listam e cruzam<br />

com a lista da Biodivérsitas. Foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> que estariam classifica<strong>do</strong>s nesse ponto:<br />

ameaçadas, endêmicas, raras etc.” Conselheira Cristina Kistemann Chiodi: “Só<br />

uma informação rápida: a nossa avaliação foi feita em cima <strong>do</strong> PPU também. Esse<br />

estu<strong>do</strong> também foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Vou colocar o<br />

processo em votação. Diante <strong>de</strong> todas as colocações, os <strong>de</strong>bates, eu acho que já<br />

estamos prepara<strong>do</strong>s para votar o processo. Aqueles que são pela aprovação.”<br />

Conselheira Lígia Vial Vasconcelos: “Só um minuto, senhor presi<strong>de</strong>nte, só para eu<br />

enten<strong>de</strong>r. Então, o posicionamento da SEMAD é que não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

complementação <strong>de</strong>sses estu<strong>do</strong>s para fins <strong>de</strong> extinção <strong>de</strong> bioma, <strong>de</strong> baixa em<br />

diligência para complementação? Não há necessida<strong>de</strong>?” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira<br />

Júnior: “Isso já está claro no parecer da SEMAD. Nós aqui vamos seguir o Parecer<br />

Único elabora<strong>do</strong> pela Supram Central. Então, aqueles que são pela aprovação na<br />

forma <strong>do</strong> parecer Único da Supram Central, permaneçam como estão. Aprova<strong>do</strong><br />

com voto contrário da representante <strong>do</strong> Ministério Público, Cristina Chiodi, Amda e<br />

Ponto Terra. E abstenção <strong>do</strong> Ibama.” Conselheira Cristina Kistemann Chiodi:<br />

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“Senhor presi<strong>de</strong>nte, vou fazer <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto. Voto contrário em função das<br />

próprias razões colocadas no parecer. E vou solicitar a transcrição integral <strong>de</strong>ssa<br />

discussão na ata <strong>de</strong>sta reunião.” Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior: “Ok. Acata<strong>do</strong>.”<br />

Conselheira Paula Meireles Aguiar: “Só para lembrar que a questão <strong>do</strong><br />

monitoramento da água, nos outros pontos <strong>de</strong> monitoramento da água, como eu<br />

falei, já foi proposto pela empresa que ela fará outros pontos <strong>de</strong> monitoramento para<br />

<strong>de</strong>finir o background da questão da qualida<strong>de</strong> da água. Apesar <strong>de</strong> não ter si<strong>do</strong><br />

incluída como condicionante, ela já incluiu no seu programa sobre monitoramento<br />

<strong>de</strong> água.” 6) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DE<br />

LICENÇA DE INSTALAÇÃO CORRETIVA. 6.1 Masb 1 SPE –<br />

Empreendimento Imobiliário Ltda. Prestação <strong>de</strong> outros serviços não cita<strong>do</strong>s ou<br />

não classifica<strong>do</strong>s. Nova Lima/MG. PA 14355/2011/001/2011. Retorno <strong>de</strong> vista:<br />

conselheiros Cristina Kistemann Chiodi, Paula Meireles Aguiar, Marina Meyer<br />

Falcão, Lígia Vial Vasconcelos e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. Licença<br />

concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com abstenções das<br />

conselheiras Cristina Kistemann Chiodi e Lígia Vial Vasconcelos e inclusão das<br />

seguintes condicionantes: – “Apresentar anuência <strong>do</strong> Conselho Deliberativo <strong>de</strong><br />

Patrimônio Cultural <strong>de</strong> Belo Horizonte nos termos da DN 169/2011. Prazo:<br />

formalização da Licença <strong>de</strong> Operação.”; – “Apresentar manifestação final da<br />

BHTrans sobre as medidas mitigatórias e compensatórias <strong>do</strong> impacto viário. Prazo:<br />

formalização da Licença <strong>de</strong> Operação.”; – “Comprovar o cumprimento das medidas<br />

mitigatórias estabelecidas pela Secretaria Municipal <strong>de</strong> Segurança, Trânsito e<br />

Transporte Público <strong>de</strong> Nova Lima. Prazo: formalização da Licença <strong>de</strong> Operação.”; –<br />

“Protocolar, perante a Gerência <strong>de</strong> Compensação Ambiental <strong>do</strong> IEF, processo <strong>de</strong><br />

compensação ambiental, conforme procedimentos estipula<strong>do</strong>s pela Portaria IEF nº<br />

55, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012. Prazo: 60 (sessenta) dias conta<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong><br />

recebimento da licença.” 6.2) Cennário Empreendimento Imobiliário Ltda.<br />

Prestação <strong>de</strong> outros serviços não cita<strong>do</strong>s ou não classifica<strong>do</strong>s. Nova Lima/MG.<br />

PA 14315/2011/001/2011. Retorno <strong>de</strong> vista: conselheiros Cristina Kistemann<br />

Chiodi, Paula Meireles Aguiar, Marina Meyer Falcão, Lígia Vial Vasconcelos e<br />

Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong><br />

Parecer Único, com abstenções das conselheiras Cristina Kistemann Chiodi e Lígia<br />

Vial Vasconcelos e inclusão das seguintes condicionantes: – “Apresentar anuência<br />

<strong>do</strong> Conselho Deliberativo <strong>de</strong> Patrimônio Cultural <strong>de</strong> Belo Horizonte nos termos da<br />

DN 169/2011. Prazo: formalização da Licença <strong>de</strong> Operação.”; – “Apresentar<br />

manifestação final da BHTrans sobre as medidas mitigatórias e compensatórias <strong>do</strong><br />

impacto viário. Prazo: formalização da Licença <strong>de</strong> Operação.”; – “Comprovar o<br />

cumprimento das medidas mitigatórias estabelecidas pela Secretaria Municipal <strong>de</strong><br />

Segurança, Trânsito e Transporte Público <strong>de</strong> Nova Lima. Prazo: formalização da<br />

Licença <strong>de</strong> Operação.”; – “Protocolar, perante a Gerência <strong>de</strong> Compensação<br />

Ambiental <strong>do</strong> IEF, processo <strong>de</strong> compensação ambiental, conforme procedimentos<br />

estipula<strong>do</strong>s pela Portaria IEF nº 55, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012. Prazo: 60 (sessenta) dias<br />

conta<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> recebimento da licença.” 7) PROCESSO<br />

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ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE LICENÇA DE OPERAÇÃO. 7.1)<br />

Minerações Brasileiras Reunidas S/A (MBR). Pilhas <strong>de</strong> rejeito / estéril.<br />

Itabirito/MG. PA 08761/2012/004/2012, DNPM 1.802/1958. Retorno <strong>de</strong> vista:<br />

conselheiros Cristina Kistemann Chiodi, Fabiano Blanc Xavier, Paula Meireles<br />

Aguiar e Marina Meyer Falcão. Licença concedida por maioria nos termos <strong>do</strong><br />

Parecer Único, com votos contrários <strong>do</strong>s conselheiros Cristina Kistemann Chiodi,<br />

Lígia Vial Vasconcelos e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais e abstenção da conselheira<br />

Irene Maria Vaz Magni Frayha. 8) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA<br />

EXAME DE LICENÇA DE OPERAÇÃO PARA PESQUISA MINERAL. 8.1)<br />

Anglogold Ashanti Córrego <strong>do</strong> Sítio Mineração S/A. Pesquisa Mineral com<br />

supressão <strong>de</strong> vegetação secundária nativa pertencente ao bioma Mata Atlântica<br />

em estágios Médio e Avança<strong>do</strong> <strong>de</strong> regeneração, quan<strong>do</strong> não envolver o<br />

emprego <strong>de</strong> Guia <strong>de</strong> Utilização expedida pelo DNPM. Sabará/MG. PA<br />

10011/2003/012/2012, DNPM 831.720/1981. Retorno <strong>de</strong> vista: conselheiros<br />

Cristina Kistemann Chiodi, Paula Meireles Aguiar, Fabiano Blanc Xavier,<br />

Marina Meyer Falcão e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. Licença concedida por<br />

maioria nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com voto contrário da conselheira Cristina<br />

Kistemann Chiodi e abstenção da conselheira Lígia Vial Vasconcelos. 8.2) Kinrosss<br />

Brasil Mineração S/A. Pesquisa Mineral com supressão <strong>de</strong> vegetação<br />

secundária nativa pertencente ao bioma Mata Atlântica, em estágios Médio e<br />

Avança<strong>do</strong> <strong>de</strong> regeneração. Ouro Preto/MG. PA 28058/2011/001/2012, DNPM<br />

831.217/2006. Retorno <strong>de</strong> vista: conselheiros Cristina Kistemann Chiodi,<br />

Fabiano Blanc Xavier, Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais, Marco Aurélio Moreira,<br />

Paula Meireles Aguiar e Marina Meyer Falcão. Licença concedida por maioria<br />

nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com voto contrário da conselheira Cristina Kistemann<br />

Chiodi. 9) PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE<br />

ALTERAÇÃO DE CONDICIONANTE DA LICENÇA PRÉVIA<br />

CONCOMITANTE COM A LICENÇA DE INSTALAÇÃO. 9.1) Vale S/A.<br />

Estrada <strong>de</strong> Ligação Mina <strong>do</strong> Pico. Mina da Fábrica. Implantação ou duplicação<br />

<strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias. Itabirito/MG. PA 10214/2010/001/2010. Retorno <strong>de</strong> vista:<br />

conselheiros Cristina Kistemann Chiodi e Fabiano Blanc Xavier. Processo<br />

baixa<strong>do</strong> em diligência pela Presidência para que a Procura<strong>do</strong>ria da Supram se<br />

manifeste formalmente acerca da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> área<br />

complementar à Estação Ecológica <strong>de</strong> Are<strong>de</strong>s e que haja discussões internas na<br />

Supram e na SEMAD quanto à proposta <strong>de</strong> asfaltamento <strong>de</strong> estrada na área <strong>do</strong><br />

empreendimento. 10) PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE<br />

ADENDO À REVALIDAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO. 10.1) Samarco<br />

Mineração S/A. Lavra a céu aberto sem tratamento ou com tratamento a<br />

úmi<strong>do</strong>. Minério <strong>de</strong> ferro. Mariana/MG. PA 00015/1984/090/2012, DNPM<br />

2.265/1967. Retorno <strong>de</strong> vista: conselheiros Cristina Kistemann Chiodi e<br />

Fabiano Blanc Xavier. A<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único, com inclusão da seguinte condicionante: – “Averbar em cartório os limites<br />

estabeleci<strong>do</strong>s neste parecer para as áreas <strong>de</strong> proteção das cavida<strong>de</strong>s naturais<br />

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subterrâneas GS20, GS21, GS22 e GS4, conforme memorial <strong>de</strong>scritivo apresenta<strong>do</strong><br />

no Anexo II <strong>do</strong> Parecer Único nº 488/2012.” 11) PROCESSO<br />

ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE LICENÇA DE OPERAÇÃO<br />

CONCEDIDA AD REFERENDUM. 11.1) Companhia <strong>de</strong> Gás <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong><br />

(Gasmig). Malha <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> gás natural Centro-Sul e Oeste <strong>de</strong> Belo<br />

Horizonte. Fase 1. Dutos para o transporte <strong>de</strong> gás natural. Belo Horizonte/MG.<br />

PA 10019/2011/004/2012. Licença referendada por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong><br />

Parecer Único. 12) PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE<br />

LICENÇA PRÉVIA. 12.1) KST VN3 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.<br />

Loteamento KST VN3. Loteamento <strong>do</strong> solo urbano para fins exclusiva ou<br />

pre<strong>do</strong>minantemente resi<strong>de</strong>nciais. Jaboticatubas/MG. PA 27569/2011/001/2012.<br />

Licença concedida por maioria nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com voto contrário da<br />

conselheira Cristina Kistemann Chiodi e abstenção da conselheira Lígia Vial<br />

Vasconcelos. 13) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DE<br />

LICENÇA PRÉVIA CONCOMITANTE COM A LICENÇA DE<br />

INSTALAÇÃO. 13.1) Alexandra <strong>de</strong> Paula Ferreira. Loteamento Resi<strong>de</strong>ncial<br />

Reserva Real. Loteamento <strong>do</strong> solo urbano para fins exclusiva ou<br />

pre<strong>do</strong>minantemente resi<strong>de</strong>nciais. Lagoa Santa/MG. PA 11338/2010/001/2011.<br />

Licença in<strong>de</strong>ferida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único. 13.2)<br />

Resi<strong>de</strong>ncial Park Empreendimentos Imobiliários S/A. Loteamento <strong>do</strong> solo<br />

urbano para fins exclusiva ou pre<strong>do</strong>minantemente resi<strong>de</strong>nciais.<br />

Vespasiano/MG. PA 16562/2007/002/2011. Licença concedida por maioria nos<br />

termos <strong>do</strong> Parecer Único, com voto contrário da conselheira Cristina Kistemann<br />

Chiodi e abstenção da conselheira Lígia Vial Vasconcelos. 13.3) Re<strong>de</strong> 1000 Ltda.<br />

Posto <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> combustíveis. Pedro Leopol<strong>do</strong>/MG. PA<br />

01896/2001/003/2012. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único. 14) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DE LICENÇA<br />

PRÉVIA CONCOMITANTE COM A LICENÇA DE INSTALAÇÃO /<br />

AMPLIAÇÃO. 14.1) Empresa <strong>de</strong> Cimentos Liz S/A. Ampliação Mina Lapa<br />

Vermelha. Lavra a céu aberto ou subterrânea em área cárstica com ou sem<br />

tratamento. Lagoa Santa/MG. PA 00059/1992/006/2010, DNPM’s 930.229/1989<br />

e 831.584/1990. Processo retira<strong>do</strong> <strong>de</strong> pauta com pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> vista da conselheira<br />

Cristina Kistemann Chiodi e vista conjunta solicitada pelos conselheiros Fabiano<br />

Blanc Xavier, Paula Meireles Aguiar, Marina Meyer Falcão, Ana Paula Bicalho <strong>de</strong><br />

Mello e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. 15) PROCESSO ADMINISTRATIVO<br />

PARA EXAME DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO CORRETIVA. 15.1)<br />

Mineração Fazenda <strong>do</strong>s Borges Ltda.Lavra a céu aberto em áreas cársticas,<br />

com ou sem tratamento. Pedro Leopol<strong>do</strong>/MG. PA 00291/1991/005/2010, DNPM<br />

832.352/2009. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único,<br />

com abstenções <strong>do</strong>s conselheiros Cristina Kistemann Chiodi, Lígia Vial<br />

Vasconcelos, Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais e Valmir José Fagun<strong>de</strong>s. 16)<br />

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DA LICENÇA DE<br />

OPERAÇÃO. 16.1) Gestores Prisionais Associa<strong>do</strong>s S/A. GPA. Complexo<br />

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Penitenciário, estabelecimentos prisionais. Ribeirão das Neves/MG. PA<br />

16541/2009/003/2012. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único. 16.2) Vale S/A. Barragem <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong> rejeitos / resíduos. Ouro<br />

Preto/MG. PA 15195/2007/080/2012, DNPM 930.925/2005. Licença concedida<br />

por maioria nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com votos contrários <strong>do</strong>s conselheiros<br />

Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais, Cristina Kistemann Chiodi e Lígia Vial Vasconcelos.<br />

A URC Rio das Velhas rejeitou, por maioria, proposta apresentada pela conselheira<br />

Cristina Kistemann Chiodi <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> condicionante da compensação ambiental<br />

prevista na Lei <strong>do</strong> Snuc. Foram registra<strong>do</strong>s pela Presidência quatro votos a favor da<br />

aprovação da condicionante e uma abstenção. A conselheira Paula Meireles Aguiar<br />

justificou abstenção <strong>de</strong> voto em relação à proposta <strong>de</strong> inclusão da condicionante <strong>de</strong><br />

compensação ambiental da Lei <strong>do</strong> Snuc: “Abstenção porque, para mim, é um<br />

<strong>de</strong>scumprimento <strong>do</strong> Regimento Interno.” Declarações <strong>de</strong> voto. Conselheiro<br />

Josálvaro <strong>de</strong> Castro Guimarães: “Eu enten<strong>do</strong> que a compensação já foi feita no<br />

empreendimento como um to<strong>do</strong>.” Conselheiro Fabiano Blanc Xavier: “Enten<strong>do</strong> que<br />

essa questão está pautada no Regimento Interno, não <strong>de</strong>veria ser retomada hoje e<br />

gera uma insegurança jurídica para to<strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, uma vez que já resolvemos<br />

isso em fases anteriores <strong>do</strong> licenciamento.” 16.3) Minerações Brasileiras Reunidas<br />

S/A. Lavra a céu aberto com tratamento a úmi<strong>do</strong>. Minério <strong>de</strong> ferro.<br />

Itabirito/MG. PA 00211/1991/066/2013, DNPM 930.593/1988. Licença concedida<br />

por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único. 16.4) Companhia Nacional <strong>de</strong><br />

Cimento (CNC). Fabricação <strong>de</strong> cimento. Sete Lagoas/MG. PA<br />

08227/2006/004/2013. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único. 17) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DA<br />

LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA. 17.1) Magnesita Refratários S/A.<br />

Fabricação <strong>de</strong> material cerâmico e aparelhamento, beneficiamento, preparação<br />

e transformação <strong>de</strong> minerais não metálicos, não associa<strong>do</strong>s à extração.<br />

Contagem/MG. PA 02534/2009/005/2011. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> Parecer Único. 17.2) VDL Si<strong>de</strong>rurgia Ltda. Beneficiamento <strong>de</strong> escória.<br />

Itabirito/MG. PA 00270/1994/015/2011. Licença concedida por unanimida<strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> Parecer Único, com inclusão da seguinte condicionante: “Apresentar à<br />

Supram Central Metropolitana plano <strong>de</strong> prevenção e combate a incêndios florestais<br />

nas áreas da empresa. Prazo: 90 (noventa) dias.” 17.3) VDL Si<strong>de</strong>rurgia Ltda.<br />

Tamboramento <strong>de</strong> ferro-gusa. Itabirito/MG. PA 00270/1994/016/2011. Licença<br />

concedida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único, com inclusão da seguinte<br />

condicionante: “Apresentar à Supram Central Metropolitana plano <strong>de</strong> prevenção e<br />

combate a incêndios florestais nas áreas da empresa. Prazo: 90 (noventa) dias.”<br />

17.4) Roberto Antônio da Fonseca. Aparelhamento, beneficiamento,<br />

preparação e transformação <strong>de</strong> minerais não metálicos, não associa<strong>do</strong>s à<br />

extração. Pedro Leopol<strong>do</strong>/MG. PA 03027/2009/001/2010. Licença concedida por<br />

unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único. 17.5) Cooperativa Central <strong>do</strong>s<br />

Produtores Rurais <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>. Granja Itambé. Compostagem <strong>de</strong> resíduos<br />

industriais, criação bovina <strong>de</strong> corte confina<strong>do</strong>. Sete Lagoa/MG. PA<br />

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02437/2011/001/2011. Licença in<strong>de</strong>ferida por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único. 18) PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA EXAME DE<br />

REVALIDAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO. 18.1) ASK <strong>do</strong> Brasil Ltda.<br />

Fabricação <strong>de</strong> componentes eletroeletrônicos. Sete Lagoas/MG. PA<br />

02965/2004/003/2012. Licença revalidada por maioria nos termos <strong>do</strong> Parecer Único,<br />

com votos contrários <strong>do</strong>s conselheiros Cristina Kistemann Chiodi, Irene Maria Vaz<br />

Magni Frayha, Valmir José Fagun<strong>de</strong>s e Ronal<strong>do</strong> Vasconcellos Novais. 18.2) Vale<br />

Manganês S/A. Produção <strong>de</strong> ligas metálicas (ferro-ligas). Ouro Preto/MG. PA<br />

00071/1987/006/2011. Licença revalidada por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer<br />

Único. 19) PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE<br />

ALTERAÇÃO DE CONDICIONANTE DA LICENÇA DE OPERAÇÃO. 19.1)<br />

ArcelorMittal Brasil S/A. Produção <strong>de</strong> trefila<strong>do</strong>s <strong>de</strong> aço, sem tratamento<br />

químico superficial. Sabará/MG. PA 00005/1979/041/2009. Alteração <strong>de</strong><br />

condicionante aprovada por unanimida<strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> Parecer Único. 20)<br />

PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE ALTERAÇÃO DE<br />

CONDICIONANTE DE REVALIDAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO.<br />

20.1) Novelis <strong>do</strong> Brasil Ltda. Metalurgia <strong>do</strong>s metais não-ferrosos em formas<br />

primárias, inclusive metais preciosos. Ouro Preto/MG. PA<br />

00006/1977/031/2010. Alteração <strong>de</strong> condicionante aprovada por unanimida<strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> Parecer Único. A Supram registrou as seguintes retificações: –<br />

Condicionante 12, item 2.12, prazo é 30/4/2013; – Item 5, Conclusão, penúltimo<br />

parágrafo, refere-se à “operação da redução 2”. 21) PROCESSO<br />

ADMINISTRATIVO PARA EXAME DE ADENDO E INCLUSÃO DE<br />

CONDICIONANTE DA LICENÇA DE OPERAÇÃO. 21.1) Agroindustrial<br />

Delta <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> Ltda. Lavra a céu aberto ou subterrânea em área cárstica, com<br />

ou sem tratamento. Sete Lagoas/MG. PA 00348/1998/003/2008, DNPM<br />

812.723/1970. Processo retira<strong>do</strong> <strong>de</strong> pauta com pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> vista da conselheira<br />

Cristina Kistemann Chiodi e vista conjunta solicitada pelos conselheiros Paula<br />

Meireles Aguiar, Fabiano Blanc Xavier, Marina Meyer Falcão e Ronal<strong>do</strong><br />

Vasconcellos Novais. 22) ENCERRAMENTO. Não haven<strong>do</strong> outros assuntos a<br />

serem trata<strong>do</strong>s, o presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior <strong>de</strong>clarou encerrada a sessão, da<br />

qual foi lavrada esta ata.<br />

___________________________________________________________________<br />

APROVAÇÃO DA ATA<br />

___________________________________________________________________<br />

Presi<strong>de</strong>nte Danilo Vieira Júnior<br />

UNIDADE REGIONAL COLEGIADA DO RIO DAS VELHAS – 26/2/2013<br />

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