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Parecer Único - Semad - Governo do Estado de Minas Gerais

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SUPRAM - CM<br />

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

Superintendência Regional <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

PARECER ÚNICO 144/2010 PROTOCOLO Nº 255350/2010<br />

In<strong>de</strong>xa<strong>do</strong> ao(s) Processo(s) PA COPAM Nº 03980/2004/001/2009<br />

Licenciamento Ambiental concomitante <strong>de</strong> LP + LI DEFERIMENTO VALIDADE:6 anos<br />

Portaria <strong>de</strong> Outorga Nº 1062/10 – 1063/10 – 1064/10<br />

APEF Nº: não se aplica<br />

Reserva Legal: Averbada parcialmente Dimensão: 36,5 ha Comarca: Pitangui<br />

Empreendimento: Ardósia Vereda Ltda<br />

CNPJ: 22.754.527/0001-44 Município: Papagaios<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação: Inexistente no raio <strong>de</strong> 10 Km<br />

Bacia Hidrográfica: Rio Paraopeba Micro bacia: Córrego das Pedras<br />

Ativida<strong>de</strong>s objeto <strong>do</strong> licenciamento:<br />

Código DN 74/04 Descrição Classe<br />

A-02-06-3 Lavra a céu aberto com ou sem tratamento, rochas ornamentais<br />

e <strong>de</strong> revestimento (Ardósia)<br />

A-05-02-9 Obras <strong>de</strong> infra-estrutura<br />

A-05-04-5 Pilha <strong>de</strong> estéril<br />

A-05-05-3 Estrada para transporte <strong>de</strong> minério<br />

Medidas mitiga<strong>do</strong>ras: (X)SIM ( )NÃO Medidas compensatórias: ( X )SIM ( )NÃO<br />

Condicionantes: (X)SIM ( )NÃO Automonitoramento: ( )SIM ( X )NÃO<br />

Responsável Técnico pelo empreendimento:<br />

Luciano Coelho Lanza<br />

Responsável Técnico pelos Estu<strong>do</strong>s Técnicos Apresenta<strong>do</strong>s<br />

Luciano Coelho Lanza e Equipe Técnica Interdisciplinar<br />

Av. Nossa Senhora <strong>do</strong> Carmo nº 90 - Savassi<br />

Belo Horizonte/MG<br />

CEP 30.330-000 - Tel.: (31) 3228-7700<br />

6<br />

Registro <strong>de</strong> classe<br />

CREA 50.588/D<br />

Registro <strong>de</strong> classe<br />

CREA 50.588/D<br />

Processos no Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO<br />

Outorga - 4984/09 – 4985/09 – 4986/09 Portaria publicada<br />

Equipe Técnica: MASP Assinatura<br />

Adriane Penna (Jurídico) 1.043.721-8<br />

Aline Selva Maia Campos (Bióloga) 1.008.990-2<br />

Luiz Gustavo Raggi (Engenheiro civil) 1.148.181-9<br />

Gleisson Silva Rafael (Engenheiro geólogo) 1.227.144-1<br />

Regis Men<strong>do</strong>nça Pereira (Engenheiro florestal) 1.226.968-4<br />

De acor<strong>do</strong>:<br />

Isabel Cristina R. C. Meneses<br />

Diretoria Técnica MASP: 1.043.798-6<br />

Leonar<strong>do</strong> Mal<strong>do</strong>na<strong>do</strong> Coelho<br />

Chefe <strong>do</strong> Núcleo Jurídico - MASP: 1.200.563-3<br />

Data:<br />

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Data:<br />

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Assinatura:<br />

Assinatura:<br />

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1 - INTRODUÇÃO<br />

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

Superintendência Regional <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

Trata-se <strong>de</strong> um empreendimento minerário <strong>de</strong> extração da rocha ornamental <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong><br />

Ardósia, localizada na “Província das Ardósias <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>” - região situada no Bioma<br />

Cerra<strong>do</strong> que engloba totalmente o município <strong>de</strong> Papagaios e parte <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong><br />

Curvelo, Pompéu, Paraopeba, Caetanópolis, Felixlândia, Leandro Ferreira e Martinho<br />

Campos. Noventa por cento da produção <strong>de</strong> ardósia <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong> <strong>de</strong>stina-se ao merca<strong>do</strong><br />

externo, Europa e China, para a construção civil. A rocha lavrada <strong>de</strong>verá ser transportada<br />

para a serralheria, on<strong>de</strong> receberá acabamento final, agregan<strong>do</strong>-se maior valor, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser<br />

posteriormente transportada por ro<strong>do</strong>vias aos portos com <strong>de</strong>stino ao merca<strong>do</strong> externo. O seu<br />

principal uso na construção civil, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com suas proprieda<strong>de</strong>s físicas, é na elaboração<br />

<strong>de</strong> telha<strong>do</strong>s além <strong>de</strong> ser utilizada em acabamentos (ladrilhos e lajotas), na fabricação <strong>de</strong><br />

tampos <strong>de</strong> mesa, pias, mobiliários e <strong>de</strong> mesas <strong>de</strong> bilhar.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um empreendimento minerário <strong>de</strong> classe 6, sen<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong> no Formulário <strong>de</strong><br />

Orientação Básica Integra<strong>do</strong>, FOBI, Plano <strong>de</strong> Controle Ambiental, PCA, Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental, EIA e Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental, RIMA.<br />

Com esse intuito a Ardósia Vereda Ltda – ARVEL, formalizou o presente processo <strong>de</strong> Licença<br />

Prévia e <strong>de</strong> Instalação concomitantes para o empreendimento localiza<strong>do</strong> na Fazenda São<br />

José da Vereda (Processo administrativo nº 03980/2004/001/2009). Salienta-se que a área<br />

foi anteriormente lavrada irregularmente não sen<strong>do</strong> necessária a supressão <strong>de</strong> vegetação<br />

nesta fase <strong>de</strong> licenciamento.<br />

O empreendimento prevê que na fase <strong>de</strong> operação terá no seu quadro <strong>de</strong> pessoal 16<br />

trabalha<strong>do</strong>res na área <strong>de</strong> lavra, 7 trabalha<strong>do</strong>res no beneficiamento e um na área<br />

administrativa, perfazen<strong>do</strong> um total <strong>de</strong> 24 trabalha<strong>do</strong>res, com regime diário <strong>de</strong> oito horas<br />

diárias e seis dias por semana. Nos estu<strong>do</strong>s ambientais apresenta<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ra-se um<br />

contingente <strong>de</strong> 100 funcionários durante a plena operação <strong>do</strong> empreendimento.<br />

2 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL<br />

O diagnóstico ambiental da ativida<strong>de</strong> minerária <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> ardósia foi elabora<strong>do</strong> a partir<br />

da i<strong>de</strong>ntificação das áreas <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> empreendimento. A Área <strong>de</strong> Influência Indireta<br />

(AII) restringe-se aos limites físicos e aqueles que pu<strong>de</strong>ssem contribuir para as condições<br />

hidrológicas locais; para o meio físico e o biótico. Quanto ao meio socioeconômico a Área <strong>de</strong><br />

Influência Indireta (AII) contempla os municípios <strong>de</strong> Papagaios e Pompéu.<br />

A Área <strong>de</strong> Influência Direta (AID) para os meios físicos e bióticos <strong>de</strong>limita-se a leste pelo<br />

córrego das Pedras, localiza<strong>do</strong> a jusante <strong>do</strong> empreendimento e afluente da margem<br />

esquerda <strong>do</strong> rio Paraopeba. Ao oeste <strong>do</strong> empreendimento a AID ficou <strong>de</strong>limitada pelo<br />

córrego Pau-a-pique, também afluente da margem esquerda <strong>do</strong> rio Paraopeba. Ao sul a AID<br />

se restringe a um divisor <strong>de</strong> águas localiza<strong>do</strong> entre as cabeceiras <strong>do</strong>s córregos Vargem da<br />

Cacimba e Olhos D’água, nas proximida<strong>de</strong>s da estrada que dá acesso a Papagaios e<br />

Pompéu, e ao norte a AID é <strong>de</strong>limitada pelo rio Paraopeba.<br />

Av. Nossa Senhora <strong>do</strong> Carmo nº 90 - Savassi<br />

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Para o meio socioeconômico a AID compreen<strong>de</strong> a Fazenda São José da Vereda, <strong>de</strong><br />

diversos proprietários.<br />

A Área Diretamente Afetada (ADA) compreen<strong>de</strong> a área já implantada <strong>do</strong> empreendimento<br />

(incluin<strong>do</strong> a cava, pilha <strong>de</strong> estéril e estrada <strong>de</strong> serviço) e a serem implantadas (estruturas <strong>de</strong><br />

apoio como escritório, vestiário, banheiros e refeitórios), sen<strong>do</strong> incluída na Fazenda São<br />

José da Vereda.<br />

Segun<strong>do</strong> o Relatório Indicativo da Base <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Georreferencia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> SIAM, na<br />

coor<strong>de</strong>nada UTM 536.334 e 7.868.274 (Datum horizontal SAD 69 e fuso 23K) não há<br />

restrição ambiental em relação a unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação distantes até 10km, além <strong>de</strong> não<br />

haver áreas prioritárias para proteção a biodiversida<strong>de</strong>.<br />

Serão lavra<strong>do</strong>s três autos <strong>de</strong> infração para o empreendimento, sen<strong>do</strong> um por instalar sem<br />

licença <strong>de</strong> instalação, outro por intervenção em APP através da disposição das pilhas <strong>de</strong><br />

rejeito e outro por lançar resíduo sóli<strong>do</strong> a céu aberto, sem tratamento prévio.<br />

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO<br />

A Ardósia Vereda Ltda - ARVEL <strong>de</strong>tentora <strong>do</strong>s direitos minerários da Mina <strong>de</strong> Rocha<br />

Ornamental situada na zona rural <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Papagaios-MG, distante <strong>de</strong> 22 Km <strong>do</strong><br />

centro da referida cida<strong>de</strong>, tem como registros junto ao Departamento Nacional <strong>de</strong> Produção<br />

Mineral - DNPM os processos <strong>de</strong> n os : 831.647/2000, 831.733/1997 e 831.734/1997 em áreas<br />

contíguas. As reservas calculadas correspon<strong>de</strong>m respectivamente a 1.607.200 m 3 , 1.180.490<br />

m 3 e 414.600 m 3 totalizan<strong>do</strong> 3.202.390 m 3 . A escala <strong>de</strong> produção para cada área foi estimada<br />

em 730 m 3 /ano.<br />

Para a regularização ambiental das áreas já lavradas anteriormente a empresa ARVEL<br />

solicita as Licenças Prévias e <strong>de</strong> Instalação concomitantes (LP+LI) <strong>de</strong>stas áreas contíguas,<br />

através da formalização <strong>do</strong> Processo Administrativo COPAM n os : 03980/2004/001/2009.<br />

O processo foi formaliza<strong>do</strong> com EIA/RIMA e PCA, com PAE aprova<strong>do</strong>, conforme <strong>de</strong>termina<br />

legislação específica e atinente a essa fase <strong>de</strong> licenciamento que exige tal <strong>do</strong>cumento a ser<br />

expedi<strong>do</strong> por aquele Departamento. De acor<strong>do</strong> com consulta ao site <strong>do</strong> DNPM em<br />

24/07/2009 o título minerário encontra-se em Requerimento <strong>de</strong> Lavra com prorrogação <strong>de</strong><br />

exigência aprova<strong>do</strong> em 04/05/2009.<br />

A implantação <strong>do</strong> empreendimento consiste na continuida<strong>de</strong> da extração <strong>de</strong> ardósia da atual<br />

cava <strong>de</strong>ixada por terceiros que exploraram a área anteriormente, pilhas <strong>de</strong> estéril com área<br />

útil total <strong>de</strong> 41ha, uma estrada <strong>de</strong> serviço para ligação entre a cava. Inclui-se também neste<br />

empreendimento o pátio <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> ardósia <strong>de</strong> 15 a 25 cm <strong>de</strong> espessura, e<br />

as estruturas <strong>de</strong> apoio operacional.<br />

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2.2. RESERVA LEGAL<br />

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O imóvel no qual se insere o empreendimento refere-se a Matrícula 17.976, Livro 2-B-2,<br />

Folha 28, que possui quatro glebas, sen<strong>do</strong> Gleba 5 com área <strong>de</strong> 180,20ha, Gleba 6 com área<br />

<strong>de</strong> 33,70ha, Gleba 7 com área <strong>de</strong> 6,30ha e Gleba 8 com área <strong>de</strong> 15,80ha, soman<strong>do</strong> 236ha.<br />

Ressalta-se que há Reserva Legal (RL) averbada <strong>de</strong> 36,5 ha, referente a Gleba 5, com<br />

vegetação preservada, no entanto não contempla 20% da área total da proprieda<strong>de</strong>,<br />

necessitan<strong>do</strong> <strong>de</strong> complementação, que será objeto <strong>de</strong> condicionante.<br />

2.3. AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL<br />

A área <strong>do</strong> empreendimento foi anteriormente lavrada irregularmente, não sen<strong>do</strong> necessária a<br />

supressão <strong>de</strong> vegetação nesta fase <strong>de</strong> licenciamento<br />

2.4. INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE<br />

Há um curso d’água localiza<strong>do</strong> na extremida<strong>de</strong> oeste <strong>do</strong> empreendimento. Houve intervenção<br />

da pilha <strong>de</strong> estéril nessa área, uma vez que a mesma encontra-se a menos <strong>de</strong> 30 m <strong>de</strong><br />

distância.<br />

A Resolução CONAMA nº 369 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006 em seu art. 2º, inciso I na alínea “c”<br />

relata que o órgão ambiental competente po<strong>de</strong>rá autorizar a intervenção em APP nos casos<br />

<strong>de</strong> Utilida<strong>de</strong> Pública às “ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e extração <strong>de</strong> substâncias minerais,<br />

outorgadas pela autorida<strong>de</strong> competente, exceto areia, argila, saibro e cascalho”.<br />

O parágrafo oitavo da mesma resolução, diz que “Além das medidas ecológicas, <strong>de</strong> caráter<br />

mitiga<strong>do</strong>r e compensatório, previstas no art. 5º <strong>de</strong>sta Resolução, os titulares das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> pesquisa e extração <strong>de</strong> substâncias minerais em APP ficam igualmente obriga<strong>do</strong>s a<br />

recuperar o ambiente <strong>de</strong>grada<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> § 2º <strong>do</strong> art. 225 da Constituição e da<br />

legislação vigente, sen<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>rada obrigação <strong>de</strong> relevante interesse ambiental o<br />

cumprimento <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Área Degradada - PRAD”. Portanto, será<br />

solicitada através <strong>de</strong> condicionante, a recuperação da referida APP.<br />

2.5. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS<br />

O empreendimento protocolou requerimentos <strong>de</strong> outorgas nºs 4984/09, 4985/09 e 4986/09,<br />

que foram analisa<strong>do</strong>s e tiveram pareceres técnico e jurídicos concluí<strong>do</strong>s pelo <strong>de</strong>ferimento,<br />

com publicação das respectivas portarias nº 1062/10 – 1063/10 – 1064/10. A água pluvial é<br />

armazenada em parte da cava para posterior utilização nas frentes <strong>de</strong> lavra.<br />

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2.6. MEIO FÍSICO<br />

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Segun<strong>do</strong> o EIA/RIMA apresenta<strong>do</strong> têm-se as seguintes peculiarida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> meio físico<br />

<strong>de</strong>scritas abaixo.<br />

CLIMA E CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS<br />

Segun<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s a região <strong>de</strong> situação <strong>do</strong> empreendimento está enquadrada<br />

no tipo climático Tropical Subquente Semi-úmi<strong>do</strong>, conforme a classificação por NIMER (1989)<br />

e apresenta uma média <strong>de</strong> temperatura anual varian<strong>do</strong> entre 16º C a 29º C, sen<strong>do</strong> absoluta<br />

<strong>de</strong> 22º C. Quanto às chuvas apresenta um índice pluviométrico anual <strong>de</strong> 1230,3 mm, com<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> maior precipitação distribuí<strong>do</strong> entre os meses <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro a fevereiro, com<br />

verões quentes e estação seca no outono/inverno.<br />

GEOLOGIA<br />

O mineral ardósia em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, sob o ponto <strong>de</strong> vista comercial, têm região <strong>de</strong> ocorrência<br />

claramente <strong>de</strong>limitada segun<strong>do</strong> uma figura poligonal cujos vértices posicionam-se em:<br />

- Encosta oci<strong>de</strong>ntal da Serra <strong>do</strong> Barreiro,<br />

- Desembocadura <strong>do</strong> Córrego Gentio Rio Pará,<br />

- Encosta oci<strong>de</strong>ntal da Serra <strong>de</strong> Santa Helena,<br />

- Extremo su<strong>de</strong>ste da Serra <strong>do</strong> Boia<strong>de</strong>iro.<br />

Conforme se po<strong>de</strong> verificar no “Mapa Geológico Regional”, tais vértices <strong>de</strong>finem uma forma<br />

aproximadamente trapezoidal. Tal região po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>nominada como “Província da Ardósia<br />

<strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>”, ocupan<strong>do</strong> uma superfície equivalente a cerca <strong>de</strong> 7000 km 2 .<br />

A Província da Ardósia <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong> po<strong>de</strong> ser subdividida em “distritos minerais”, que são<br />

caracteriza<strong>do</strong>s por uma concentração local <strong>de</strong> jazimento e neste contexto po<strong>de</strong>m ser<br />

especifica<strong>do</strong>s quatro distritos:<br />

1) Felixlândia;<br />

2) Rio Pará;<br />

3) Rio Paraopeba;<br />

4) Riacho <strong>de</strong> Areia;<br />

O distrito <strong>do</strong> Rio Paraopeba tem um campo muito característico, que é o “Campo Córrego das<br />

Pedras“, apresentan<strong>do</strong> jazidas contínuas situadas nas margens direita (Alto das Pedras) e<br />

esquerda (Fazenda Vereda, área objeto) <strong>do</strong> Córrego das Pedras.<br />

Ardósias da área em questão pertencem a Formação Santa Helena e se posicionam<br />

estratigraficamente sobre as rochas da formação Sete Lagoas Super grupo Bambuí.<br />

A formação Santa Helena é composta basicamente <strong>de</strong> ardósia clorito-sericíticas, não<br />

calcíferas, com fração siltíca geralmente pequena.<br />

A ardósia tem sua origem no metamorfismo regional <strong>do</strong>s folhelhos pré-existentes. Os argilitos<br />

e folhelhos passam à ardósia quan<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s a metamorfismo mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>. O termo<br />

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ardósia é utiliza<strong>do</strong> para <strong>de</strong>finir rochas metamórficas com planos <strong>de</strong> xistosida<strong>de</strong> ou clivagem<br />

que permitem o seu <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento em placas <strong>de</strong> pouca espessura, <strong>de</strong>stinadas aos<br />

revestimentos <strong>de</strong> pisos, tampos, <strong>de</strong> mesa, pias, bilhares, revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, mobiliário<br />

telhas, lousas, etc.<br />

A clivagem ar<strong>do</strong>siana é produzida por:<br />

a) achatamento mecânico das partículas no plano perpendicular as pressões exercidas sobre<br />

a rocha;<br />

b) rotação <strong>do</strong>s minerais tabulares, como micas, clorita e caulim, até ficarem no plano<br />

perpendicular à direção <strong>de</strong> pressão máxima;<br />

c) recristalização, durante a qual novos minerais se orientam segun<strong>do</strong> o referi<strong>do</strong> plano.<br />

Do mo<strong>do</strong> menciona<strong>do</strong> os planos <strong>de</strong> fissibilida<strong>de</strong> das ardósias, provoca<strong>do</strong>s por um conjunto<br />

<strong>do</strong>minante <strong>de</strong> planos, <strong>de</strong>rivam da forte orientação preferencial das escamas <strong>de</strong> mica e clorita.<br />

A clivagem ar<strong>do</strong>siana po<strong>de</strong> cortar a estratificação original, indicada por um bandamento<br />

persistente <strong>de</strong> cor e/ou composicional, em qualquer ângulo. Em muitas ardósias, a clivagem<br />

<strong>de</strong>senvolve-se paralelamente as superfícies <strong>de</strong> movimentação diferencial (<strong>de</strong>slizamento ou<br />

cisalhamento) que provoca <strong>de</strong>formação. Ao estágio inicial pertencem superfícies <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>formação pré-cristalina ou para-cristalina, marcadas por escamas não <strong>de</strong>formadas <strong>de</strong><br />

filossilicatos que se cristalizaram após o movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento sobre as superfícies<br />

planares. Movimentos pós-cristalinos realinham as escamas, fletin<strong>do</strong>-as e giran<strong>do</strong>-as. As<br />

primeiras superfícies são chamadas <strong>de</strong> clivagem ar<strong>do</strong>siana e a últimas, clivagem <strong>de</strong> fratura.<br />

Essa segunda direção <strong>de</strong> partição é menos pronunciada que a clivagem ar<strong>do</strong>siana e,<br />

geralmente, forma ângulos fortes com a mesma. A direção da clivagem <strong>de</strong> frentes <strong>de</strong> lavra e<br />

sua conseqüente redução <strong>de</strong> tamanho.<br />

GEOLOGIA LOCAL<br />

A área em questão situa-se totalmente em <strong>do</strong>mínios <strong>do</strong> Grupo Bambuí, representa<strong>do</strong><br />

localmente pela formação Santa Helena, constituída <strong>de</strong> siltitos <strong>de</strong> coloração amarelada,<br />

localmente com tons esver<strong>de</strong>a<strong>do</strong>s, exibin<strong>do</strong> fraturamentos verticaliza<strong>do</strong>s e paralelos com<br />

direções N45E, e sistemas secundários associa<strong>do</strong>s. Afloramentos <strong>de</strong>sta unida<strong>de</strong> localizam-se<br />

preferencialmente nos Vales, em cujos leitos constatam-se na forma <strong>de</strong> manchas<br />

<strong>de</strong>scontinuas, a presença <strong>de</strong> cascalho aluvionar composto <strong>de</strong> seixos <strong>de</strong> quartzo <strong>de</strong> veio,<br />

angulosos a sub-angulosos, e laterita granular, associa<strong>do</strong>s a fragmentos <strong>do</strong>s siltitos acima<br />

referi<strong>do</strong>s.<br />

GEOMORFOLOGIA<br />

A morfologia da região está inserida na bacia <strong>do</strong> rio São Francisco e no seu curso atravessa<br />

regiões, com 700 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> média. Formada por arenitos, ardósias e calcários,<br />

apresenta-se ligeiramente inclinada para norte (Brajnikov, 1950).<br />

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SOLOS<br />

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O solo da região on<strong>de</strong> o empreendimento encontra-se inseri<strong>do</strong> é classifica<strong>do</strong> como latossolo<br />

vermelho escuro distrófico, com horizonte A mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e textura argilosa, e cambissolo<br />

distrófico, <strong>de</strong> horizonte A fraco e textura argilosa.<br />

HIDROGRAFIA<br />

A malha hidrográfica <strong>de</strong> uma região acompanha as formas <strong>de</strong> relevo e esta condicionada às<br />

estruturas geológicas e as características climáticas <strong>de</strong>sta região. A re<strong>de</strong> hidrográfica, se<br />

avaliada sob o aspecto regional, é bastante <strong>de</strong>nsa, e é contrário o que se verifica no local <strong>do</strong><br />

empreendimento, apresentan<strong>do</strong> córregos <strong>de</strong> aspectos meandrantes e pequenas grotas. Na<br />

região existe um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> cursos hídricos, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar nas<br />

proximida<strong>de</strong>s da área, o Córrego Buriti <strong>do</strong> Olho Dágua, Córrego Pau a Pique, Córrego<br />

Vereda, Rio Preto, Córrego Vargem da Cacimba, Córrego das Pedras, Córrego da Ilha e Rio<br />

Paraopeba.<br />

A captação solicitada situa-se na micro-bacia <strong>do</strong> Córrego das Pedras e tem por finalida<strong>de</strong> o<br />

resfriamento da serra durante as operações <strong>de</strong> corte das placas <strong>de</strong> ardósia.<br />

2.7. MEIO BIÓTICO<br />

Segun<strong>do</strong> o EIA/RIMA apresenta<strong>do</strong> a área <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> empreendimento possui formações<br />

vegetais caracterizadas como Cerra<strong>do</strong> e suas gradações, varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> Floresta Estacional<br />

Semi<strong>de</strong>cidual até áreas com alterações antrópicas, como áreas <strong>de</strong>stinadas a pasto e à<br />

agricultura.<br />

Para os estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> influência, foi utilizada a coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s secundários<br />

da fauna. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as alterações antrópicas existentes a fauna já se encontra bastante<br />

<strong>de</strong>scaracterizada, utilizan<strong>do</strong> a área apenas para a busca <strong>de</strong> alimentos, com exceção <strong>de</strong><br />

alguns anfíbios, répteis e aves que encontram condições <strong>de</strong> sobrevivência nas matas ciliares.<br />

Como resulta<strong>do</strong> po<strong>de</strong>-se citar algumas das espécies da herpetofauna: sapo cururu (Bufo<br />

marinus), rã manteiga (Leptodactylus sp), cascavel (Crotalus durissus), entre outras. Como<br />

exemplos da avifauna regional po<strong>de</strong>-se citar: urubu (Coragyps atratus), fogo apagou<br />

(Scardafella squammata), buraqueira (Speotyto cunicularia), jacu (Penelope sp.), <strong>de</strong>ntre<br />

outros. Um baixo número <strong>de</strong> mamíferos foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, como exemplos o mico estrela<br />

(Callithrix penicillata), mão pelada (Procyon cancrivorus), gambá (Di<strong>de</strong>lphis sp.), <strong>de</strong>ntre<br />

outros.<br />

Foram realiza<strong>do</strong>s novos estu<strong>do</strong>s, porém abrangen<strong>do</strong> apenas a Área Diretamente Afetada<br />

(ADA) e contemplan<strong>do</strong> a anfíbios e mamíferos.<br />

Para amostragem <strong>do</strong>s anfíbios foi realiza<strong>do</strong> um levantamento utilizan<strong>do</strong>-se como meto<strong>do</strong>logia<br />

<strong>de</strong> escuta <strong>de</strong> vocalização e captura direta, i<strong>de</strong>ntificação e posterior soltura, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 24<br />

a 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009 (perío<strong>do</strong> chuvoso) e as incursões nos perío<strong>do</strong>s crepusculares e<br />

noturnos. As capturas foram realizadas em locais on<strong>de</strong> a vegetação encontrava-se úmida, em<br />

brejos, poças temporárias e trilhas.<br />

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Foram encontradas quatro espécies <strong>de</strong> anfíbios, sen<strong>do</strong> sapo ferreiro (Hypsiboas faber) rãcachorro<br />

(Physalaemus cuvieri), registra<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> vocalização e rã-mirim (Leptodactylus<br />

ocellatus) e sapo-boi (Bufo schneidari) através <strong>de</strong> captura.<br />

Para amostragem <strong>do</strong>s mamíferos <strong>de</strong> pequeno porte não-voa<strong>do</strong>res foi realiza<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

24 a 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009 e foram utilizadas armadilhas (gaiolas) dispostas em quatro<br />

linhas <strong>de</strong> captura diferentes <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a abranger as várias fisionomias locais.<br />

Para os mamíferos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte o levantamento foi realiza<strong>do</strong> através <strong>de</strong> visualização <strong>do</strong>s<br />

espécimes e encontro <strong>de</strong> evidências indiretas (pêlos, carcaças, fezes, etc.) Foi encontra<strong>do</strong><br />

apenas um representante da mastofauna rato-<strong>do</strong>-mato (Ako<strong>do</strong>n cursor), através <strong>de</strong> captura.<br />

Ten<strong>do</strong> em vista que houve captura <strong>de</strong> espécimes da fauna, solicita-se a apresentação da<br />

anuência <strong>do</strong> IBAMA, conforme Instrução Normativa 146/2007, além da comprovação <strong>de</strong><br />

quitação <strong>de</strong> ART <strong>do</strong> biólogo responsável pelo levantamento <strong>de</strong> fauna.<br />

Durante os trabalhos foram observadas algumas espécies <strong>de</strong> aves que são adaptadas a<br />

ambientes modifica<strong>do</strong>s e não estão ameaçadas <strong>de</strong> extinção. São elas: urubu-<strong>de</strong>-cabeçapreta<br />

(Coragyps atratus), gavião pinhé (Milvago chimachima), rolinha-cal<strong>do</strong>-<strong>de</strong>-feijão<br />

(Columbina talpacoti), pomba-trocal (Columba speciosa), periquito rei (Aratinga aurea) e<br />

pássaro-preto (Gnorimopsar chopi). Exemplares da herpetofauna também foram avista<strong>do</strong>s<br />

durante os trabalhos, apesar da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualização, são eles: calango (Tropidurus<br />

torquatus) e calango ver<strong>de</strong> (Ameiva ameiva). Ressalta-se que nenhuma das espécies<br />

encontradas na ADA estão em listas oficiais <strong>de</strong> espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção.<br />

Com base nos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar programas <strong>de</strong><br />

monitoramento da fauna.<br />

3 - IMPACTOS IDENTIFICADOS<br />

3.1. Meio Físico<br />

Remoção e Alteração <strong>do</strong> Solo – A remoção da cobertura vegetal e revolvimento <strong>do</strong> solo<br />

criam condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação da área através da <strong>de</strong>sagregação <strong>do</strong> solo, resultan<strong>do</strong> no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> processos erosivos, geran<strong>do</strong> sedimentos que po<strong>de</strong>rão ser carrea<strong>do</strong>s<br />

para as drenagens locais, impactan<strong>do</strong> também a água.<br />

Modificação na Topografia – As operações <strong>de</strong> lavra <strong>de</strong> ardósia a céu-aberto, como na área<br />

em tela, implicam no comprometimento da harmonia <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à modificação da topografia e da<br />

paisagem local. O impacto é gera<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à formação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s cavas nas frentes <strong>de</strong><br />

lavra, e formação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s pilhas nas áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> estéril/rejeito. Além <strong>de</strong>sses,<br />

soma-se aqueles provin<strong>do</strong>s da abertura <strong>do</strong>s trechos <strong>de</strong> acesso internos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> gerar<br />

processos erosivos e <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> material inconsolida<strong>do</strong>.<br />

Modificação na Qualida<strong>de</strong> das Águas Superficiais – Nas operações <strong>de</strong> corte na lavra e no<br />

beneficiamento, são utilizadas serras <strong>de</strong> “disco diamanta<strong>do</strong>”, resfria<strong>do</strong>s a água que,<br />

juntamente com o pó gera<strong>do</strong> nestas operações, forma uma polpa <strong>de</strong> alto grau <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z. No<br />

caso <strong>de</strong>sta polpa correr livremente po<strong>de</strong>rá, tanto nas operações <strong>de</strong> lavra, quanto no<br />

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beneficiamento, se direcionar para as grotas <strong>de</strong> drenagem natural, atingin<strong>do</strong> o Córrego,<br />

causan<strong>do</strong> um consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> aumento no grau <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z.<br />

Além <strong>de</strong>sses, o impacto sobre as águas superficiais po<strong>de</strong>rá ocorrer como conseqüência<br />

imediata <strong>do</strong> processo erosivo <strong>do</strong> solo, gera<strong>do</strong> sobre as áreas <strong>de</strong>capeadas, e ainda nas<br />

operações <strong>de</strong> lavra e beneficiamento, com o vazamento <strong>de</strong> óleos e graxas durante as trocas,<br />

movimentação e lavagem <strong>do</strong>s equipamentos, seja ainda pela geração <strong>de</strong> esgoto <strong>do</strong>méstico<br />

na área da mina.<br />

Elevação <strong>do</strong> Nível <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>s e Vibrações – O ruí<strong>do</strong> ocorre durante os trabalhos <strong>de</strong> lavra e<br />

beneficiamento, origina<strong>do</strong>s através da operação <strong>do</strong>s equipamentos, tais como escava<strong>de</strong>iras,<br />

pás carrega<strong>de</strong>iras, serras <strong>de</strong> disco, bombas d`água, caminhões, etc., e conforme cita<strong>do</strong><br />

anteriormente, tais operações se realizam em espaços abertos, com isso, minimiza<strong>do</strong>s seus<br />

efeitos.<br />

Aumento da movimentação <strong>de</strong> veículos nas ro<strong>do</strong>vias / vias <strong>de</strong> acesso à mina – Com o<br />

aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> funcionários / fornece<strong>do</strong>res e da ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no<br />

empreendimento (visitantes, etc.), uma movimentação atípica po<strong>de</strong> ter como conseqüência o<br />

surgimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s predatórias, como caça, supressão <strong>de</strong> espécimes vegetais na área<br />

<strong>de</strong> influência da mineração.<br />

Há <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar também a geração <strong>de</strong> poeira através <strong>do</strong> movimento <strong>do</strong>s caminhões <strong>de</strong><br />

transporte <strong>de</strong> rejeito até as áreas <strong>de</strong> “bota-fora” e ainda a movimentação <strong>de</strong> veículos,<br />

sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong> carga, liga<strong>do</strong>s ao transporte <strong>do</strong> produto.<br />

Ressalta-se que, segun<strong>do</strong> Ata <strong>de</strong> Reunião nº 107/2009, a manutenção <strong>de</strong> veículos e <strong>de</strong>mais<br />

máquinas serão realizadas em local regulariza<strong>do</strong> ambientalmente.<br />

Geração <strong>de</strong> Efluentes Atmosféricos – A contaminação da atmosfera ocorre pela emissão<br />

<strong>de</strong> gases provenientes da queima <strong>de</strong> combustíveis utiliza<strong>do</strong>s nos equipamentos e<br />

maquinários e, tais como escava<strong>de</strong>ira, pá carrega<strong>de</strong>ira, caminhões, etc., constituin<strong>do</strong>-se <strong>de</strong><br />

monóxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> carbono, óxi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> enxofre e nitrogênio, hidrocarbonetos, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

Há <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar também a geração <strong>de</strong> poeira através <strong>do</strong> movimento <strong>do</strong>s caminhões <strong>de</strong><br />

transporte <strong>de</strong> rejeito até as áreas <strong>de</strong> “bota-fora” e ainda a movimentação atípica <strong>de</strong> veículos,<br />

sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong> carga, liga<strong>do</strong>s ao transporte <strong>do</strong> produto.<br />

Geração <strong>de</strong> Efluentes Sanitários e Esgoto Doméstico – O esgoto <strong>do</strong>méstico é gera<strong>do</strong> nas<br />

instalações sanitárias das <strong>de</strong>pendências da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio aos trabalhos <strong>de</strong> lavra.<br />

3.2. Meio Biótico<br />

Deslocamento da Fauna – Consi<strong>de</strong>ra-se que a fauna, constituída principalmente <strong>de</strong><br />

espécies sinantrópicas, realizará <strong>de</strong>slocamentos para áreas adjacentes quan<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s<br />

novos trabalhos <strong>de</strong> lavra e beneficiamento em questão.<br />

Foi informa<strong>do</strong> na página 72 <strong>do</strong> EIA que as operações <strong>do</strong> empreendimento requerem<br />

supressão parcial da vegetação local. No entanto em vistoria verificou-se que não há locais<br />

<strong>de</strong> supressão vegetal.<br />

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4 - MEDIDAS MITIGADORAS<br />

Controle <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s – Sistema <strong>de</strong> Drenagem Será implanta<strong>do</strong> um sistema que<br />

busque a impedir o carreamento <strong>do</strong> material particula<strong>do</strong>, proveniente das áreas <strong>de</strong>capeadas<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento da lavra e <strong>do</strong>s talu<strong>de</strong>s das pilhas <strong>de</strong> estéril/rejeito. Esse sistema será<br />

composto por canaletas, bacias <strong>de</strong>cantação, valetas <strong>de</strong> proteção.<br />

Drenagem no Desenvolvimento da Mina – Serão Implantadas canaletas <strong>de</strong>vem ter uma<br />

inclinação mínima que permita o escoamento <strong>de</strong> fluxo, seção útil <strong>de</strong> 40 x 50 cm, escavadas<br />

em solo, sen<strong>do</strong> revestidas com placas <strong>de</strong> ardósia ou cimento nos pontos críticos.<br />

Nos locais íngremes <strong>de</strong>verão ser a<strong>do</strong>tadas as <strong>de</strong>scidas em escadas para diminuir a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo da água, enquanto que nos pontos que interceptam as vias <strong>de</strong> acesso<br />

<strong>de</strong>verão ser colocadas manilhas, <strong>de</strong> diâmetro a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à situação, geran<strong>do</strong> o escoamento<br />

livre da água, evitan<strong>do</strong> o surgimento <strong>de</strong> focos erosivos.<br />

Drenagem nas Áreas <strong>de</strong> Deposição <strong>de</strong> Rejeito/Estéril. - A drenagem nestes locais seguirá<br />

a própria conformação das pilhas, on<strong>de</strong> as bermas <strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cer a uma inclinação<br />

mínima, aproximadamente 2%, voltada para a base <strong>do</strong> banco imediatamente superior, <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> a evitar o fluxo das águas e, <strong>de</strong>sta forma, no pé <strong>do</strong>s talu<strong>de</strong>s, que as conduzirão até as<br />

canaletas laterais.<br />

Disposição Controlada <strong>de</strong> Estéril/Rejeito - A <strong>de</strong>posição <strong>do</strong>s estéril/rejeito para a formação<br />

da pilha se dará <strong>de</strong> forma ascen<strong>de</strong>nte. Forman<strong>do</strong> bancadas com altura máxima <strong>de</strong> 10 metros,<br />

e no mínimo 6,0 metros <strong>de</strong> largura para as bermas (Norma técnica da ABNT – NBR 13029),<br />

que <strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cer a uma inclinação <strong>de</strong> 2% em direção à encosta, <strong>de</strong> forma a impedir o<br />

escoamento das águas pluviais sobre o talu<strong>de</strong> <strong>de</strong> jusante, sobrepostas umas sobre as outras,<br />

<strong>de</strong> forma que a bancada inicial ocupe a cota mínima planejada para a pilha.<br />

Tanques <strong>de</strong> Decantação - A água utilizada para o resfriamento das serras no corte da rocha,<br />

juntamente com o pó gera<strong>do</strong> nessas operações, forma uma polpa <strong>de</strong> alto grau <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z.<br />

Para a contenção <strong>do</strong>s sóli<strong>do</strong>s carrea<strong>do</strong>s nestas operações, é previsto a construção <strong>de</strong><br />

tanques <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação, on<strong>de</strong> a água <strong>de</strong>verá ser clarificada e os sóli<strong>do</strong>s (finos) <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s.<br />

Nas praças das cavas <strong>de</strong>verão ser realiza<strong>do</strong>s cortes mais profun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a originar<br />

“gran<strong>de</strong>s tanques comunicantes” com dimensões aproximadas, <strong>de</strong> 20 x 4 m e profundida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 1 a 3 m, <strong>de</strong>ntro da própria cava, sen<strong>do</strong> a água clarificada <strong>de</strong>verá ser reutilizada nas<br />

operações, em sistema <strong>de</strong> circuito fecha<strong>do</strong>.<br />

Controle <strong>de</strong> Poeira, Gases e Nível <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>s - Para minimizar os efeitos gera<strong>do</strong>s pela<br />

emissão <strong>de</strong> poeiras, no perío<strong>do</strong> das secas <strong>de</strong>verá ser procedi<strong>do</strong> a aspersão d’água nas<br />

estradas internas à cava e <strong>de</strong> acessos.<br />

Com relação à emissão <strong>de</strong> gases e aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s, há <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar a<br />

localização <strong>do</strong> empreendimento, na zona rural, uma área aberta que, naturalmente minimiza<br />

os efeitos danosos, ainda se proce<strong>de</strong>rá a manutenção <strong>do</strong>s motores bem regula<strong>do</strong>s e a<strong>do</strong>ção<br />

<strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção individual para os funcionários.<br />

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Controle no Uso <strong>de</strong> Óleos e Graxas - Os equipamentos <strong>de</strong>verão estar submeti<strong>do</strong>s a um<br />

programa <strong>de</strong> manutenção periódica, <strong>de</strong> forma a evitar possíveis vazamentos <strong>de</strong> óleo durante<br />

a fase <strong>de</strong> operação, sen<strong>do</strong> que esta manutenção <strong>de</strong>verá será realizada no centro industrial já<br />

licencia<strong>do</strong> com a LO nº00389/1997/005/2007 referente ao processo DNPM 830.018/1994,<br />

local <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a esta finalida<strong>de</strong>, protegi<strong>do</strong> das águas pluviais por coberturas e drenos,<br />

através <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> drenagem.<br />

Geração <strong>de</strong> Lixo – O lixo será acondiciona<strong>do</strong> em tambores que possibilitem, posteriormente,<br />

sua reciclagem ou <strong>de</strong>stinação a uma área <strong>de</strong> aterro sanitário, previamente estabeleci<strong>do</strong> e<br />

prepara<strong>do</strong> exclusivamente para essa finalida<strong>de</strong>.<br />

Tratamento <strong>de</strong> Esgoto - O sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto consiste <strong>de</strong> fossa séptica,<br />

dimensionada e construída conforme a norma técnica MBR 7229/1992, da ABNT, compatível<br />

com o número <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s da mineração.<br />

Controle da Intervenção Antrópica - Deverá ser promovida junto aos funcionários e às<br />

pessoas ligadas direta ou indiretamente ao empreendimento (transporta<strong>do</strong>res, visitantes e<br />

compra<strong>do</strong>res), um trabalho <strong>de</strong> educação ambiental no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se conscientizar da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservação <strong>do</strong>s recursos ambientais. Evitan<strong>do</strong>-se assim, a caça, apreensão<br />

<strong>de</strong> animais, supressão <strong>de</strong> espécimes vegetais, poluição <strong>do</strong> solo <strong>do</strong>s recursos hídricos na<br />

região, da supressão das matas ciliares das porções <strong>de</strong> mata situada entre as duas cavas <strong>de</strong><br />

lavra on<strong>de</strong> não vai ser lavra<strong>do</strong>, uma vez que essas formações oferecem condições <strong>de</strong> vida<br />

para uma fauna variada<br />

Recomposição Ambiental da Área Minerada - Paralelo aos trabalhos <strong>de</strong> lavra <strong>de</strong>verá ser<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um programa <strong>de</strong> recomposição ambiental da área. Este programa <strong>de</strong>verá ser<br />

posto em prática ao longo da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lavra da mina, inician<strong>do</strong> pelo programa <strong>de</strong><br />

recomposição topográfica que consiste no aterro <strong>do</strong> piso da cava <strong>de</strong> lavra, com estéril/rejeito<br />

proveniente da lavra e beneficiamento.<br />

5 - CONTROLE PROCESSUAL<br />

O processo encontra-se formaliza<strong>do</strong> e parcialmente instruí<strong>do</strong> com a <strong>do</strong>cumentação listada<br />

no FOBi, constan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntre outros a certidão da Prefeitura <strong>de</strong> Papagaios acostada às fls. 12<br />

atestan<strong>do</strong> que o local e o tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> estão <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis e regulamentos<br />

municipais.Foi apresenta<strong>do</strong> cópia da aprovação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Aproveitamento Econômico pelo<br />

Departamento Nacional <strong>de</strong> Produção Mineral.<br />

Entretanto não houve a quitação <strong>de</strong> todas as parcelas <strong>do</strong> licenciamento o que <strong>de</strong>verá ser<br />

complementa<strong>do</strong> e comprova<strong>do</strong> como condicio sine qua non ao julgamento <strong>do</strong> processo<br />

pela URC.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a inexistência <strong>de</strong> débitos <strong>de</strong> natureza ambiental foi expedida a CNDA nº<br />

182693/2009, anexa aos autos. Foi apresentada certidão <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis da<br />

Comarca <strong>de</strong> Pitangui on<strong>de</strong> consta a existência <strong>de</strong> averbação <strong>de</strong> Reserva Legal. A <strong>de</strong>speito<br />

disso foi verificada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> averbação <strong>de</strong> área complementar consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a<br />

área não correspon<strong>de</strong> a 20% da proprieda<strong>de</strong>.<br />

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Em atendimento ao previsto na Deliberação Normativa COPAM nº 13/95 e ao Princípio da<br />

Publicida<strong>de</strong> a que os atos administrativos se obrigam, foi apresentada cópia da publicação <strong>do</strong><br />

requerimento das licenças em jornal <strong>de</strong> circuação regional às fls. 283 e pelo órgão ambiental<br />

no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>.<br />

As anotações <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> técnica <strong>do</strong>s elabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> EIA/RIMA, que contempla<br />

todas as áreas objeto <strong>do</strong>s requerimentos <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> LP+LI, estão anexas ao processo<br />

conforme se comprovam das fls. 277/282 e 199/206 e 268/273.<br />

Os requerimentos <strong>de</strong> outorgas foram <strong>de</strong>vidamente analisa<strong>do</strong>s e tiveram pareceres técnico e<br />

jurídicos concluí<strong>do</strong>s e a publicação das respectivas Portarias 1062, 1063 e 1064/2010 foi<br />

procedida no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong> <strong>do</strong> dia 20/4/2010.<br />

6 - CONCLUSÃO<br />

Este <strong>Parecer</strong> <strong>Único</strong> sugere o <strong>de</strong>ferimento <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Licença Prévia e <strong>de</strong> Instalação<br />

para o empreendimento Ardósia Vereda Ltda. em área localizada no Município <strong>de</strong> Papagaios,<br />

observadas as condicionantes listadas nos Anexo I e II <strong>de</strong>ste <strong>Parecer</strong> <strong>Único</strong>, pelo prazo <strong>de</strong><br />

valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 6 anos.<br />

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ANEXO I<br />

Processo COPAM Nº: 03980/2004/001/2009 Classe/Porte: 06/G<br />

Empreendimento: Ardósia Vereda Ltda<br />

Ativida<strong>de</strong>: Lavra a Céu Aberto com ou sem tratamento, Rochas Ornamentais (Ardósia)<br />

En<strong>de</strong>reço: Fazenda São José da Vereda<br />

Localização: Zona Rural<br />

Município: Papagaios - MG<br />

Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA<br />

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO *<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Enviar relatório com ART <strong>de</strong> responsável técnico<br />

<strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> o cumprimento <strong>de</strong> todas medidas<br />

mitiga<strong>do</strong>ras propostas no EIA/RIMA que estão relacionadas<br />

a baixo: Controle <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s, Drenagem no<br />

Desenvolvimento da Mina, Drenagem nas Áreas <strong>de</strong><br />

Deposição <strong>de</strong> Rejeito/Estéril, Disposição Controlada <strong>de</strong><br />

Estéril/Rejeito, Tanques <strong>de</strong> Decantação, Controle <strong>de</strong> Poeira,<br />

Gases e Nível <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>s, Controle no Uso <strong>de</strong> Óleos e<br />

Graxas, Geração <strong>de</strong> Lixo, Tratamento <strong>de</strong> Esgoto, Controle<br />

da Intervenção Antrópica, Recomposição Ambiental da Área<br />

Minerada.<br />

Protocolar, na Gerência <strong>de</strong> Compensação Ambiental/Núcleo<br />

<strong>de</strong> Compensação Ambiental <strong>do</strong> Instituto Estadual <strong>de</strong><br />

Florestas – IEF, solicitação para abertura <strong>do</strong> processo <strong>de</strong><br />

cumprimento da compensação ambiental, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

Lei nº 9985/2000 e Decreto Estadual nº 45.175/2009.<br />

Apresentar ao NCA/ IEF projeto <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> APP<br />

(com respectiva ART quitada <strong>do</strong> profissional responsável),<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o disposto no parágrafo 8º da Resolução<br />

CONAMA 369 <strong>de</strong> 28/03/2006, e comprovar junto à<br />

SUPRAM CM o protocolo <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong>.<br />

Apresentar área complementar para averbação da reserva<br />

legal da proprieda<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> informar no FCE a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regularização <strong>de</strong>sta.<br />

Apresentar quitação da ART <strong>do</strong> responsável pelo<br />

levantamento <strong>de</strong> fauna.<br />

Apresentar e implantar projeto executivo <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> efluentes sanitários <strong>do</strong> empreendimento, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a NBR.<br />

Obs.: Enviar relatório fotográfico, com respectiva ART<br />

quitada <strong>do</strong> profissional responsável.<br />

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Belo Horizonte/MG<br />

CEP 30.330-000 - Tel.: (31) 3228-7700<br />

Na formalização<br />

da LO<br />

até 30 dias após<br />

a publicação da<br />

<strong>de</strong>cisão da URC.<br />

até 30 dias após<br />

a publicação da<br />

<strong>de</strong>cisão da URC.<br />

Na formalização<br />

da LO<br />

até 60 dias da<br />

publicação da<br />

<strong>de</strong>cisão da URC.<br />

Na formalização<br />

da LO<br />

DATA: 20/04/10<br />

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7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

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Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

Superintendência Regional <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />

Apresentar PRAD e PTRF referente à recuperação das<br />

pilhas e cavas <strong>do</strong> empreendimento.<br />

Obs.: Apresentar cronograma <strong>de</strong> execução, com respectiva<br />

ART quitada <strong>do</strong> profissional responsável.<br />

Apresentar e implantar projeto <strong>de</strong> aspersão visan<strong>do</strong> o<br />

controle da emissão <strong>de</strong> material particula<strong>do</strong>.<br />

Obs.: Enviar relatório fotográfico a cada 180 dias, com<br />

respectiva ART quitada <strong>do</strong> profissional responsável.<br />

Realizar investigação ambiental preliminar na área <strong>do</strong><br />

antigo tanque <strong>de</strong> armazenamento aéreo <strong>de</strong> combustíveis,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as diretrizes da DN 108/2007, anexo II.<br />

Caso constata<strong>do</strong> níveis <strong>de</strong> contaminação apresentar<br />

proposta para remediação.<br />

Apresentar projeto e local para abastecimento <strong>de</strong> veículos,<br />

caso ocorra abastecimento no empreendimento.<br />

Obs.: Apresentar cronograma <strong>de</strong> execução e relatório<br />

fotográfico, com respectiva ART quitada <strong>do</strong> profissional<br />

responsável.<br />

Apresentar e implantar projeto <strong>de</strong> remediação e<br />

recomposição, da área usada para disposição <strong>de</strong> resíduos<br />

sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong> empreendimento.<br />

Obs.: Apresentar cronograma <strong>de</strong> implantação, relatório<br />

fotográfico e ART quitada <strong>do</strong> profissional responsável.<br />

Apresentar comprovante <strong>de</strong> Cadastramento <strong>do</strong><br />

empreendimento no Inventário Estadual <strong>de</strong> Resíduos<br />

Sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Setor Minerário conforme DN 117/2008.<br />

Apresentar projeto técnico <strong>de</strong> conformação final das pilhas<br />

<strong>do</strong> empreendimento.<br />

Obs.: Apresentar cronograma <strong>de</strong> implantação, relatório<br />

fotográfico e ART quitada <strong>do</strong> profissional responsável.<br />

Apresentar comprovante da realização <strong>de</strong> cadastro técnico<br />

estadual <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s potencialmente polui<strong>do</strong>ras ou<br />

utiliza<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> recursos ambientais, conforme Lei<br />

14.940/2003.<br />

Av. Nossa Senhora <strong>do</strong> Carmo nº 90 - Savassi<br />

Belo Horizonte/MG<br />

CEP 30.330-000 - Tel.: (31) 3228-7700<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

60 dias<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

Na formalização<br />

da LO.<br />

Na formalização<br />

da LO<br />

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ANEXO II<br />

Imagem 01. Vista área <strong>do</strong> empreendimento e área <strong>de</strong> entorno. Fonte: Google Earth –Abril <strong>de</strong> 2010.<br />

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Imagem 02. Detalhe da área <strong>de</strong> lavra Nº 1 e pilha <strong>de</strong> rejeito. Fonte: Google Earth –Abril <strong>de</strong> 2010.<br />

Imagem 03. Detalhe da área <strong>de</strong> lavra Nº 2 e reserva legal. Fonte: Google Earth – Abril <strong>de</strong> 2010.<br />

Imagem 04. Detalhe da área <strong>de</strong> lavra Nº 2 e entorno. Fonte: Google Earth –Abril <strong>de</strong> 2010.<br />

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Foto 1: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento,<br />

cava 1.<br />

Foto 3: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 1.<br />

Foto 5: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 2.<br />

Foto 2: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 1.<br />

Foto 4: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 1.<br />

Foto 6: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 2.<br />

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Foto 7: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 2<br />

Foto 9: Posto <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> combustível<br />

<strong>de</strong>sativa<strong>do</strong>, na área cava 1. Notar<br />

ina<strong>de</strong>quações.<br />

Foto 11: Pilha <strong>de</strong> rejeito e estéril. Presença <strong>de</strong><br />

vegetação invasora e ausência <strong>de</strong><br />

banqueamento.<br />

Foto 8: Vista geral da área <strong>do</strong> empreendimento.<br />

cava 2<br />

Foto 10: Detalhe <strong>do</strong> posto <strong>de</strong> abastecimento<br />

<strong>de</strong>sativa<strong>do</strong>.<br />

Foto 12: Pilha <strong>de</strong> rejeito e estéril, com<br />

implantação <strong>de</strong> eucalipto em algumas bermas.<br />

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Foto 13: Vista geral da área <strong>de</strong> reserva legal<br />

averbada.<br />

Foto 15: Vista da base da pilha <strong>de</strong> rejeito e<br />

estéril e área contígua.<br />

Foto 17: Parte superior <strong>de</strong> uma pilha <strong>de</strong> rejeito e<br />

estéril.<br />

Foto 14 : Pilha <strong>de</strong> rejeito e estéril próximo a área<br />

<strong>de</strong> reserva legal.<br />

Foto 16: Área contígua a pilha <strong>de</strong> rejeito e<br />

estéril.<br />

Foto18: Disposição ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> resíduos<br />

sóli<strong>do</strong>s na pilha <strong>de</strong> rejeito e estéril.<br />

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ANEXO III<br />

Tabela 1<br />

Relevância Marcar com X Valoração<br />

Interferência em áreas <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> espécies<br />

ameaçadas <strong>de</strong> extinção, raras, endêmicas, novas e<br />

vulneráveis e/ou em áreas <strong>de</strong> e reprodução, <strong>de</strong><br />

pousio e <strong>de</strong> rotas migratórias<br />

Introdução ou facilitação <strong>de</strong> espécies alóctones<br />

(invasoras)<br />

Interferência /supressão <strong>de</strong> vegetação, acarretan<strong>do</strong><br />

fragmentação<br />

Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos<br />

cársticos e sítios paleontológicos<br />

Interferência em UCs <strong>de</strong> proteção integral, seu<br />

entorno (10km) ou zona <strong>de</strong> amortecimento<br />

ecossistemas<br />

especialmente<br />

protegi<strong>do</strong>s (Lei<br />

14.309)<br />

Interferência em áreas prioritárias para a<br />

Importância Biológica<br />

conservação, conforme "Biodiversida<strong>de</strong> em <strong>Minas</strong><br />

Especial<br />

<strong>Gerais</strong> - Um Atlas para sua Conservação"<br />

Interferência em áreas prioritárias para a<br />

conservação, conforme "Biodiversida<strong>de</strong> em <strong>Minas</strong><br />

<strong>Gerais</strong> - Um Atlas para sua Conservação"<br />

(obs.:nesta ocorrência po<strong>de</strong> haver cumulação<br />

<strong>de</strong> importâncias. Se sim, marcar todas)<br />

Alteração da qualida<strong>de</strong> físico-química da água, <strong>do</strong><br />

solo ou <strong>do</strong> ar<br />

Rebaixamento ou soerguimento <strong>de</strong> aqüíferos ou<br />

águas superficiais<br />

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0,0750<br />

0,0100<br />

0,0500<br />

outros biomas x 0,0450<br />

Importância Biológica<br />

Extrema<br />

Importância Biológica<br />

Muito Alta<br />

Importância Biológica<br />

Alta<br />

0,0250<br />

0,1000<br />

0,0500<br />

0,0450<br />

0,0400<br />

0,0350<br />

x 0,0250<br />

0,0250<br />

Transformação ambiente lótico em lêntico 0,0450<br />

Interferência em paisagens notáveis 0,0300<br />

Emissão <strong>de</strong> gases que contribuem efeito estufa x 0,0250<br />

Aumento da erodibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo x 0,0300<br />

Emissão <strong>de</strong> sons e ruí<strong>do</strong>s residuais x 0,0100<br />

Somatório Relevância 0,135


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Tabela 2<br />

Índices <strong>de</strong> valoração <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> temporalida<strong>de</strong>, componente <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> grau <strong>do</strong> impacto<br />

ambiental<br />

Duração Marcar com X Valoração (%)<br />

Imediata - 0 a 5 anos 0,0500<br />

Curta - > 5 a 10 anos 0,0650<br />

Média - >10 a 20 anos 0,0850<br />

Longa - >20 anos X 0,1000<br />

Tabela 3<br />

Índices <strong>de</strong> valoração <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> abrangência, componente <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> grau <strong>do</strong> impacto<br />

ambiental<br />

Localização Marcar com X Valoração (%)<br />

Área <strong>de</strong> Interferência Direta (1) 0,03<br />

Área <strong>de</strong> Interferência Indireta (2) X 0,05<br />

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