O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
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Pesquisa de opinião pública encomendada<br />
pelo Ministério da<br />
Justiça e pela Unesco ao IBOPE<br />
mostrou <strong>que</strong>, para 30% dos pesquisados,<br />
a televisão é o principal veículo informativo<br />
e, para muitos (28%), formativo,<br />
sendo avaliada como uma importante<br />
fonte de atualização de conhecimentos e<br />
de entretenimento, uma vez <strong>que</strong> oferece<br />
uma gama de programação a custo zero.<br />
No entanto, a maioria dos entrevistados<br />
(57%) afi rmou não se preocupar com o<br />
conteúdo da programação televisiva – e é<br />
aí <strong>que</strong> mora o problema.<br />
Para o ex-ministro da Cultura, Francisco<br />
Weffort, a TV pode servir como<br />
elemento forte de difusão cultural, entretanto,<br />
“o limite é o do respeito ao indivíduo”.<br />
Mas quando vemos apresentadores<br />
como o Ratinho e outros exibindo as mazelas<br />
das pessoas em nome da audiência<br />
e personagens extremamente erotizadas<br />
como Tiazinha, servindo de modelo para<br />
uma geração de crianças e adolescentes<br />
sexualmente confusos, acabamos nos<br />
perguntando: onde está o respeito ao indivíduo?<br />
A própria Constituição determina<br />
enfaticamente no artigo 221, inciso IV,<br />
<strong>que</strong> as emissoras respeitem “os valores<br />
TESTE<br />
éticos e sociais da pessoa e da família”. E<br />
o respeito à liberdade de expressão, inerente<br />
à democracia, nada tem a ver com o<br />
baixo nível da programação <strong>que</strong> invadiu<br />
a “telinha”.<br />
Com as novas tecnologias de transmissão<br />
de imagens, os modernos televisores<br />
se transformaram em verdadeiros<br />
“cinemas em casa”. O próprio planeta foi<br />
transformado num imenso estúdio, num<br />
cenário a ser permanentemente explorado<br />
pelas câmeras e transmitido “objetivamente”<br />
pelos repórteres e apresentadores.<br />
Esse conteúdo absorvido pelo telespectador<br />
não passa, em geral, por nenhuma<br />
crítica. O cinema e a televisão não são<br />
como um jornal impresso, cuja leitura<br />
podemos interromper, refazer e submeter<br />
a refl exões demoradas. A dinâmica da<br />
imagem solicita respostas imediatas de<br />
<strong>que</strong>m a ela está submetido. As reações<br />
são refl exas, rápidas e incapacitam a pessoa<br />
para o ato de investigar e examinar<br />
alguma coisa com mais profundidade.<br />
Além disso, boa parte da programação<br />
televisiva nos faz aceitar o inaceitável<br />
(ou no mínimo nos conformar com ele).<br />
Michelson Borges<br />
Nesse sentido, a televisão tem um efeito<br />
anestesiante. Todos sabemos <strong>que</strong> o mundo,<br />
sob vários aspectos, é uma sucessão<br />
de horrores. Mas ao ligar a TV, contemplamos<br />
demoradamente esses horrores e,<br />
de certa forma, acabamos nos sentindo<br />
tranqüilos por<strong>que</strong>, afi nal de contas, tudo<br />
está na mesma.<br />
Drácula Eletrônico