Escoamento Superficial
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Cap. 8 <strong>Escoamento</strong> <strong>Superficial</strong><br />
Geralmente, a vazão que se deseja conhecer é aquela que é resultado de uma chuva intensa<br />
capaz de produzir enchente no curso d’água. Entretanto, pode-se desejar conhecer a vazão de uma<br />
chuva qualquer.<br />
6.1. MÉTODO RACIONAL<br />
A despeito de sua denominação, este método envolve simplificações e coeficientes de aceitação<br />
discutível, não se levando em conta, por exemplo, a natureza real e complexa como se processa o<br />
deflúvio.<br />
Seu mérito está na simplicidade de aplicação e facilidade de obtenção dos elementos envolvidos.<br />
Q = C • i • A<br />
Ou seja, a vazão (Q) corresponde a uma chuva de intensidade (i) sobre toda a bacia de área (A).<br />
Caso i seja dado em mm/h, A em m 2 e se deseje Q em m 3 /s, usaremos:<br />
10 6 −<br />
Q = C i A<br />
3,<br />
6<br />
e C pode ser extraído da Tabela 8.3.<br />
Tabela 8.3 – Valores do Coeficiente de Deflúvio (c). (Fonte: VILLELA, 1975).<br />
Natureza da Superfície Valores de C<br />
Telhados perfeitos, sem fuga 0,70 a 0,95<br />
Superfícies asfaltadas e em bom estado 0,85 a 0,90<br />
Pavimentações de paralelepípedos, ladrilhos ou blocos de madeira com juntas<br />
bem tomadas 0,75 a 0,85<br />
Para as superfícies anteriores sem as juntas tomadas 0,50 a 0,70<br />
Pavimentações de blocos inferiores sem as juntas tomadas 0,40 a 0,50<br />
Estradas macadamizadas 0,25 a 0,60<br />
Estradas e passeios de pedregulho 0,15 a 0,30<br />
Superfícies não revestidas, pátios de estrada de ferro e terrenos descampados<br />
Parques, jardins, gramados e campinas, dependendo da declividade do solo e da<br />
0,10 a 0,30<br />
natureza do subsolo 0,01 a 0,20<br />
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