10.05.2013 Views

Tese Rompendo Amarras ao 46-CONUNE-1999 - Reconquistar a ...

Tese Rompendo Amarras ao 46-CONUNE-1999 - Reconquistar a ...

Tese Rompendo Amarras ao 46-CONUNE-1999 - Reconquistar a ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Aqui você pode ler a tese <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong>, proposta no <strong>46</strong>o Congresso da UNE.<br />

A <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> foi contruída pela esquerda do PT, PSTU e independentes, e em<br />

linhas gerais propõe uma mudança radical nos rumos do Movimento Estudantil, com a<br />

mudança da atual direção reacionária da UNE para uma mais compromissada com os<br />

Estudantes e com a Educação, e que não busque apenas pelo dinheiro proveniente das<br />

carteirinhas.<br />

Voltar para Página Revolucionária<br />

ROMPENDO AMARRAS<br />

ROMPENDO AMARRAS Oposição por um Movimento Estudantil<br />

Democrático e de Luta<br />

Manifesto <strong>ao</strong> <strong>46</strong>º Congresso da UNE 30 de junho a 04 de julho de <strong>1999</strong><br />

Romper a cultura conformista e burocrática que tomou conta da UNE.<br />

Romper as amarras do "pensamento único" e da "nova ordem mundial".<br />

Romper com 500 anos de opressão e exploração. Romper com o governo que<br />

gera somente miséria e desemprego. Romper com a mercantilização do ensino<br />

e com a destruição da universidade pública. Romper as barreiras<br />

antidemocráticas que aprisionam o movimento estudantil brasileiro. Romper a<br />

política de colaboração com os poderosos estabelecida pelo setor majoritário<br />

de nossa entidade nacional. Romper as amarras que separam a dura realidade<br />

de miséria e desigualdade em que vivemos da utopia justa, fraterna e<br />

igualitária que podemos construir, se acreditarmos que o movimento<br />

estudantil pode ser algo mais que um mero mecanismo de acumulação privada<br />

baseado no comércio de carteirinhas e um palanque de sustentação das<br />

ambições de setores desgarrados da burguesia; se acreditarmos que podemos<br />

construir um movimento estudantil que contribua para a luta transformadora<br />

dos trabalhadores, dos negros, das mulheres e de todos os oprimidos.<br />

<strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong>: por um movimento estudantil democrático e de luta,<br />

surge a partir da necessidade de estabelecer para o movimento estudantil uma<br />

perspectiva diferenciada da lógica burocrática e conciliadora da direção<br />

majoritária da UNE, a UJS/Refazendo (ligada <strong>ao</strong> PCdoB). Suas origens<br />

remontam à constituição do Comando Nacional de Greve e Mobilização dos<br />

Estudantes, criado em 98 por DCE's de universidades públicas para<br />

referenciar o amplo movimento que surgiu em apoio e adesão à greve dos<br />

professores. Naquela ocasião, a UJS posicionou-se não só contra a greve (o


atual presidente da UNE chegou a chamá-la de "greve de pijama") como<br />

procurou desautorizar a ação do Comando de Greve e Mobilização dos<br />

Estudantes. Mas a despeito deles, a greve ganhou amplo apoio no meio<br />

universitário e na sociedade e demonstrou de forma inequívoca a possibilidade<br />

de se construir um movimento combativo, que fugisse à lógica de<br />

colaboração. O mais impressionante é, que, na tese da Refazendo, afirmam<br />

que a UNE esteve na linha de frente da greve. Tudo bem que fizessem<br />

autocrítica, agora , mudar a história já é demais! Mas a falência da atual<br />

direção não se expressou só neste episódio. A paralisia e imobilismo tem sido<br />

a tônica nos últimos anos. Isto para não falarmos da grande "vitrine" desta<br />

gestão: a "campanha da paz", feita em aliança com a Rede Globo. Uma<br />

campanha despolitizada, conservadora, puro marketing. <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> é<br />

um espaço plural, um amplo movimento, que busca aglutinar em um campo<br />

comum o conjunto dos estudantes, DCE's, CA's, Executivas de Curso e<br />

correntes de pensamento que se disponham a construir uma alternativa de<br />

movimento que efetivamente defenda o ensino público contra o projeto<br />

privatista de FHC e que batalhe por uma UNE democrática. Compartilham<br />

este espaço correntes políticas com diferentes concepções de organização do<br />

movimento estudantil mas que se dispõem a impedir que nossa entidade<br />

nacional se transforme definitivamente em um mero balcão de carteiras e a<br />

retomar a perspectiva de lutas que em tantos momentos marcou sua trajetória.<br />

Acreditamos ser possível iniciar um processo amplo de transformação do<br />

movimento estudantil brasileiro. Derrotar a UJS/Refazendo/PCdoB é somente<br />

um primeiro passo na ruptura com a lógica imobilista, burocrática e<br />

conciliadora que tem prevalecido na UNE. Mas é um passo importante. E<br />

queremos dá-lo. Com estes objetivos, apresentamos <strong>ao</strong> <strong>46</strong>º Congresso da UNE<br />

um conjunto de propostas, que acreditamos capazes de contribuir para o<br />

avanço do movimento estudantil. Queremos constituir, além de uma chapa<br />

para o congresso da UNE, um instrumento capaz de colocar-se à altura das<br />

reivindicações e mobilizações dos estudantes.<br />

SITUAÇÃO NACIONAL Não me entrego sem lutar/ Tenho ainda coração/<br />

Não aprendi a me render/ Que caia o inimigo então (Renato Russo) A falência<br />

do Plano Real veio tornar evidente a total impossibilidade de se constituir uma<br />

saída para o contínuo ciclo de crises vivido pelo país desde o início dos anos<br />

80 com base no modelo de completa subordinação da política econômica<br />

brasileira <strong>ao</strong>s interesses do capital estrangeiro. A prostração do Governo FHC<br />

diante do FMI, do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio<br />

caracteriza um nível de dependência política e econômica que não se via por<br />

estas terras desde o tempo da Colônia. Caiu o mito da "estabilização". Outra<br />

mentira repetida milhões de vezes pelos grandes meios de comunicação,<br />

também caiu: Efeagá está muito longe de ser um presidente éticamente<br />

inatacável. Os escândalos do Sivam e da Pasta Rosa, ocorridos logo no início<br />

do primeiro mandato, se tornaram quase insignificantes quando comparados<br />

com a escabrosa promiscuidade entre a esfera de poder público e os interesses


privados que se verificaram através do Proer, da compra de votos para a<br />

reeleição, das privatizações e do favorecimento a instituições financeiras por<br />

ocasião da desvalorização do câmbio. E agora pegaram o "reizinho" com a<br />

boca na botija, manipulando a privatização da Telebrás, ajudando seus<br />

comparsas do banco Opportunity. Fernando Henrique é indubitavelmente<br />

responsável por crimes ainda mais graves do que os atos ilegais cometidos por<br />

ele e pelos membros de seu Governo: ele é o implementador, em nosso país,<br />

de uma política genocida, que lançou milhões de brasileiros na miséria, na<br />

fome e no desemprego; e a saída do atoleiro em que o Brasil foi mergulhado<br />

não passa pela posse de um novo representante dos interesses da burguesia,<br />

mas pela derrota definitiva do projeto neoliberal. Passa portanto, por derrubar<br />

Efeagá e lutar por um governo que represente os interesses dos trabalhadores e<br />

das legiões de oprimidos do nosso país. <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> propõe: o Fora<br />

FHC e o FMI, não pagamento das dívidas externa e interna; o Investigação<br />

completa do escândalo do Banco Central; prisão e confisco dos bens de todos<br />

os envolvidos; o CPI das privatizações; o Não à privatização do Banco do<br />

Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobrás e dos Correios; o<br />

Reestatização das empresas privatizadas; o Elevação da dotação orçamentária<br />

da educação, saúde e dos programas sociais; o Reforma Agrária, já; o<br />

Construir as lutas, rumo à Greve Geral contra a política econômica neoliberal<br />

e pelo fim do Governo FHC. UNIVERSIDADE Longe dos cadernos, bem<br />

depois/ A primeira mulher e um 22/ Prestou vestibular no assalto do buzão/<br />

Numa agência bancária se formou ladrão (Racionais) A política do Governo<br />

FHC para as universidades públicas se insere nos marcos estabelecidos pelo<br />

Banco Mundial, onde a ordem fundamental é: Não gastar! Os cortes<br />

orçamentários promovidos nos últimos anos têm provocado profunda queda<br />

na qualidade dos cursos oferecidos, carência de vagas em muitas<br />

universidades e dificuldades de funcionamento nunca imaginadas<br />

anteriormente. O objetivo do governo é claro: desmontar o sistema público de<br />

ensino superior, fortalecendo o ensino pago. O mesmo princípio vale para o<br />

setor de pesquisa: economizar com a ciência o dinheiro que pode ser usado<br />

para socorrer banqueiros brasileiros falidos ou para pagar a dívida com bancos<br />

internacionais. O CNPq, sob controle do arqui-privatista Luís Carlos Bresser<br />

Pereira, promove cortes em programas de bolsas que caminham para tornar a<br />

pesquisa científica uma atividade proibida em todo o território nacional;<br />

segundo sua lógica de colonizado servil, contudo, este não é um problema.<br />

Para Bresser, "tecnologia não se produz, se compra". Nas escolas pagas, os<br />

efeitos da crise econômica e social do país se fazem sentir de forma<br />

igualmente cruel. Com os salários congelados e um desemprego crescente, os<br />

estudantes são obrigados a enfrentar aumentos de até 40% acima da inflação.<br />

E isto por um ensino que deixa cada vez mais a desejar em termos de<br />

qualidade. O fim do caráter "filantrópico" de várias instituições é utilizado<br />

como pretexto para corte de bolsas e aumento de mensalidades. Em<br />

contrapartida, não existe o mínimo de qualidade de ensino, pesquisa ou<br />

extensão nesta faculdades. São verdadeiros "supermercados de diplomas", que


exploram os estudantes. A atual lei de mensalidades é desobedecida<br />

sistematicamente pelos donos de escola que impedem os estudantes<br />

inadimplentes de realizar matrículas, assistir aulas, fazer provas. Fica claro<br />

que a lei só vale como base para garantir os aumentos das mensalidades.<br />

Durante muito tempo, a luta dos estudantes e trabalhadores foi o que permitiu<br />

a manutenção da universidade pública e gratuita. E hoje temos a grande<br />

responsabilidade de derrotar a política de Fernando II e do FMI para impedir a<br />

tentativa de acabar com a grande conquista que significa a universidade<br />

pública e gratuita. Ao mesmo tempo, precisamos de garantir condições para os<br />

milhares de estudantes brasileiros que estão nas particulares concluírem os seu<br />

cursos. Neste sentido, os estudantes argentinos nos deram um grande exemplo<br />

de luta e coragem, saindo às ruas para impedir os cortes de verbas imposto<br />

pelo presidente Menem, que assim como seu colega brasileiro, aplica o<br />

mesmo plano de fome e miséria. Estudantes e professores tomaram as ruas de<br />

todo o país, construindo gigantescas mobilizações de rua e ocupações de<br />

universidades, golpeando de morte o governo neoliberal de Menem. Para nós,<br />

este é o único caminho para defendermos a universidade pública, e inclusive,<br />

para garantir a expansão da rede pública de ensino, absorvendo parte dos<br />

estudantes das pagas. Essa luta é parte da indignação geral que cresce contra o<br />

governo. Os atos de 26 de março e 21 de abril, com mais de 25 mil pessoas e o<br />

primeiro de maio demostram esta disposição. Assim como as mobilizações de<br />

várias universidades públicas contra o pagamento de taxas, em defesa dos<br />

RU's e moradias e dos estudantes das particulares contra os tubarões de<br />

ensino, demostram que os estudantes estão dispostos a defender a<br />

universidade. <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> propõe: o Abaixo a reforma educacional<br />

FHC/Banco Mundial; o Defesa da universidade pública, gratuita e de<br />

qualidade; o Lutar contra a lei orgânica do governo; Autonomia de verdade é<br />

financiamento público, democracia e gratuidade; o Abertura imediata de<br />

concursos públicos para professor; o Contra a cobrança de taxas de qualquer<br />

tipo; o Contra o pagamento de mensalidades nas universidades públicas; o<br />

Aplicação imediata dos 30% de vagas em cursos noturnos; ampliação das<br />

vagas nas universidades públicas; o Não <strong>ao</strong> fechamento ou privatização de<br />

moradias estudantis e restaurantes universitários; em defesa da assistência<br />

estudantil; o Fim dos cortes de bolsas de pesquisa e extensão; suplementação<br />

orçamentária para CNPq e CAPES; o Construir o Encontro Unificado<br />

UNE/ANDES/FASUBRA, para constituição de uma pauta conjunta rumo a<br />

um projeto comum de reforma universitária; o Redução de mensalidades nas<br />

pagas. Não aceitamos nenhum aumento. Anistia das dívidas. Garantia do<br />

direito de matrículas, aulas e provas; o Não <strong>ao</strong>s cortes de bolsas; garantia e<br />

ampliação das bolsas financiadas pelas mantenedoras das antigas<br />

filantrópicas; o Que no mínimo 30% dos alunos das faculdades particulares<br />

tenham direito a bolsas integrais financiadas através dos lucros destas<br />

instituições.


MOVIMENTO ESTUDANTIL Me organizando posso desorganizar/<br />

Desorganizando posso me organizar (Chico Science) O movimento estudantil<br />

brasileirodemonstrou historicamente um grande potencial de mobilização;<br />

uma vocação questionadora que ultrapassa os limites da luta política imediata<br />

e põe em xeque os fundamentos de nossa sociedade e busca a sua superação<br />

em todos os níveis, incluindo a esfera comportamental e dos costumes. Este<br />

potencial de combate, contudo, encontra-se represado pela hegemonia<br />

burocrática e conservadora do setor majoritário da UNE e pelos vícios<br />

estruturais adquiridos pelas entidades <strong>ao</strong> longo dos anos e agravados pelo<br />

advento das carteiras estudantis como mecanismo de captação quase<br />

compulsória de recursos financeiros. A superação destes limites pressupõe a<br />

derrota política do atual setor majoritário na diretoria da UNE (a<br />

UJS/PCdoB/Refazendo) e a adoção de medidas que visem democratizar o<br />

movimento. Hoje, a UNE encontra-se totalmente aparelhada pela UJS/PCdoB.<br />

Nosso objetivo maior neste <strong>46</strong>º <strong>CONUNE</strong> é, de fato, combater a<br />

partidarização promovida pelo PCdoB e romper com o esta política<br />

aparelhista, autoritária, que torna a UNE uma verdadeira entidade "virtual",<br />

um balcão de emissão de carteiras, uma máquina de arrecadar recursos.<br />

Defendemos um movimento estudantil democrático e plural, onde cabem<br />

militantes independentes ou vinculados a correntes e partidos políticos. O que<br />

não admitimos é o aparelhismo. Queremos libertar a UNE destes vícios,<br />

colocá-la na linha de frente das lutas. Queremos a UNE LIVRE! Para<br />

combater o aparelhamento da UNE e demais entidades estudantis pela<br />

UJS/PCdoB, defendemos o fim do presidencialismo, a manutenção da<br />

proporcionalidade qualificada para eleição das diretorias, a realização de<br />

fóruns de entidades de base periódicos, a garantia de ampla participação e do<br />

debate qualificado nos congressos, uma efetiva política de comunicação e o<br />

direito das correntes e chapas minoritárias expressarem suas opiniões nas<br />

publicações das entidades, a formação de comandos de base durante as<br />

mobilizações. Essas medidas simples, capazes de garantir a democracia e o<br />

controle da base, são fundamentais para a existência da unidade na<br />

diversidade. O que a atual direção majoritária propõe é o contrário disto tudo.<br />

Querem cada vez mais fechar a UNE para tornar mais fácil o seu domínio. Foi<br />

por esta razão que aprovaram no Congresso passado o fim dos delegados de<br />

base (os funis). Graças a atuação decidida do <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> este golpe<br />

foi derrotado no CONEB de Viçosa. Mas é preciso continuarmos atentos para<br />

que não surjam outras propostas deste tipo, que objetivem dificultar a<br />

participação da base do movimento nos Congressos. O perfil do bloco<br />

<strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> espelha a cultura de movimento que pretendemos<br />

contribuir para que seja construída: combativa; libertária; capaz de lidar com<br />

as diferenças e contradições do movimento de forma plural; em duas palavras:<br />

um movimento democrático e de luta.<br />

CARTEIRINHAS O principal mecanismo de perpetuação da política<br />

aparelhista na UNE é a forma como se organiza a emissão e venda das


carteiras. Transformaram o direito à meia entrada numa fonte de recursos para<br />

a direção majoritária, privatizando direitos. Preços abusivos da carteira,<br />

arbitrariedade, lógica mercantil, associações com empresas privadas (<br />

principalmente com a STB, armando um grande "negócio" com as carteiras<br />

mundiais), falta de transparência no uso dos recursos, "acordos" com governos<br />

e faculdades, enfim, a UJS/PCdoB montou toda uma estrutura empresarial<br />

com sua política para as carteirinhas. Defendemos que o <strong>46</strong>º Congresso da<br />

UNE ponha um fim neste balcão. Direito não se vende. Defendemos a meiaentrada<br />

para a juventude (até 21 anos) com apresentação de qualquer<br />

documento. Depois dessa idade, que qualquer identificação estudantil permita<br />

usufruir da meia-entrada e meio-passe. Defendemos a cobrança do preço de<br />

custo para as carteiras da UNE. A sustentação financeira do movimento deve<br />

se dar a partir da contribuição voluntária dos estudantes para as entidades.<br />

Senão, é "imposto compulsório". A UNE deve redefinir seus mecanismos de<br />

financiamento com base neste princípio. <strong>Rompendo</strong> <strong>Amarras</strong> propõe: o Fim<br />

do presidencialismo, diretoria colegiada na UNE; o Conselhos Nacionais de<br />

Entidades de Base (CONEBs) periódicos; o Mandato de 1 ano para a diretoria<br />

da UNE; o Realização de um seminário sobre organização do movimento<br />

estudantil, no segundo semestre de <strong>1999</strong>, juntamente com um CONEB; o Não<br />

<strong>ao</strong>s "funis" dos congressos estaduais; eleição direta na base de delegados <strong>ao</strong><br />

Congresso Nacional, na proporção de 1 para os primeiros 400 estudantes e 1<br />

para cada grupo subseqüente de 200 ou fração; o Aumento da cota de<br />

mulheres para 30% na Diretoria e Executiva da UNE; o Meia-entrada e meiopasse<br />

para toda a juventude, até 21 anos; após 21 anos, meia-entrada e meiopasse<br />

para os estudantes; cobrança do preço de custo pelas carteiras da UNE,<br />

com adoção do sistema de contribuição voluntária para o financiamento das<br />

entidades estudantis; o Não à carteira mundial do ISTC; nenhum repasse <strong>ao</strong><br />

STB e ISTC; fim dos acordos com governos, prefeituras e donos de<br />

faculdades para adoção da Carteira da UNE como identificação estudantil; o<br />

Auditoria nas contas da UNE; o Realização de um Encontro Nacional de<br />

Estudantes das Públicas para organizar uma grande campanha em defesa do<br />

ensino público; o Formação de um Comando Nacional de Estudantes das<br />

Pagas para organizar sua luta.<br />

INTERNACIONAL PAREM A GUERRA! CESSEM OS BOMBARDEIOS!<br />

Mais uma vez as grandes potências atacam a vida com uma guerra absurda.<br />

As bombas e mísseis que caem sobre a Sérvia e kosovo são um ataque contra<br />

todos os povos do mundo. As potências imperialistas dizem que atacam a<br />

Iugoslávia para evitar que Milosevic massacre a população de Kosovo. No<br />

entanto, como podemos pensar que os Estados Unidos, a Inglaterra, a França e<br />

a Alemanha tenham algum outro interesse que não seja reafirmar seu poder<br />

sobre os outros países? São eles que respaldam o massacre do governo da<br />

Turquia sobre a nação curda, do governo de Israel sobre os palestinos e,<br />

inclusive, respaldaram o governo russo em sua guerra contra a independência<br />

da Tchechênia. O ataque imperialista não é só contra a Sérvia. É também


contra Kosovo, como demonstra o bombardeio sofrido pelos refugiados em<br />

fuga. Na guerra do imperialismo contra a Iugoslávia não podemos ficar<br />

neutros. Estamos, do lado do país agredido e pela derrota dos ataques da<br />

OTAN. A derrota da OTAN será uma vitória não só do povo da Iugoslávia. A<br />

derrota da OTAN será uma vitória da nação curda, dos palestinos, e, mais que<br />

isso, será uma vitória de todos os povos do mundo que no dia a dia sofrem as<br />

conseqüências da aplicação dos planos econômicos do FMI e são obrigadas a<br />

lutar contra as privatizações, por terra, emprego e para aumentar seus míseros<br />

salários. o Abaixo os bombardeios sobre a Iugoslávia. Fora a OTAN dos<br />

Balcãs! o Não à ocupação da Iugoslávia e de Kosovo pelas tropas da OTAN!<br />

o Unidade de todos os povos da região dos Balcãs e do mundo contra a<br />

agressão militar <strong>ao</strong> povo iugoslavo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!