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Conferência de Aparecida Silhueta do Papa aparece em fogueira A ...

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Recanto da Juventu<strong>de</strong><br />

Despertar reúne centenas <strong>de</strong> jovens<br />

De 5 a 7 <strong>de</strong> outubro, cerca <strong>de</strong> 120<br />

jovens da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Doura<strong>do</strong>s,<br />

participaram <strong>de</strong> mais um <strong>de</strong>spertar,<br />

com <strong>de</strong>staque para 20 jovens <strong>do</strong><br />

Assentamento Itamarati. O<br />

encerramento se <strong>de</strong>u na Comunida<strong>de</strong><br />

Santo André, com a missa às 19h,<br />

quan<strong>do</strong> os pais foram convida<strong>do</strong>s a<br />

receber seus filhos.<br />

Segun<strong>do</strong> Pe. Crispim, assessor<br />

da juventu<strong>de</strong>, “este foi o melhor<br />

<strong>de</strong>spertar que já participei, sen<strong>do</strong> que<br />

a equipe organiza<strong>do</strong>ra estava muito<br />

preparada e os <strong>de</strong>mais participantes<br />

<strong>de</strong>monstraram buscar um encontro<br />

verda<strong>de</strong>iro com Deus”.<br />

Só para Crianças<br />

A Fé<br />

Em uma região muito seca o<br />

povo implorava por chuva. Pediram<br />

ao padre para rezar uma missa.<br />

O padre negou firm<strong>em</strong>ente<br />

alegan<strong>do</strong> que o povo não tinha<br />

fé. Após muita pressão da<br />

comunida<strong>de</strong> o padre aceitou<br />

rezar tal missa.<br />

No dia e hora marcada,<br />

to<strong>do</strong>s os habitantes<br />

compareceram à igreja. Porém,<br />

antes <strong>de</strong> iniciar a missa o padre<br />

Psicologia e Família - por Thalita Portela (Psicopedagoga)<br />

A criança diante da separação <strong>do</strong>s pais<br />

Antes <strong>de</strong> acontecer a separação<br />

física <strong>do</strong>s pais, ocorre a separação<br />

<strong>em</strong>ocional que, <strong>em</strong> alguns casos, leva<br />

ao <strong>de</strong>sentendimento, <strong>de</strong>sencontro,<br />

quan<strong>do</strong> não, às agressões físicas e<br />

à violência psicológica. Quan<strong>do</strong> a<br />

criança presencia tais cenas, sofre<br />

muito, pois, trata-se das pessoas que<br />

mais ama e necessita.<br />

A criança <strong>de</strong>mora a enten<strong>de</strong>r que<br />

seus pais se separaram,<br />

na maioria das vezes ela<br />

pensa que eles estão<br />

aban<strong>do</strong>nan<strong>do</strong>-a. Para ela<br />

os papéis: pai e mãe são<br />

indissociáveis, então<br />

quan<strong>do</strong> acontece a<br />

separação, leva algum t<strong>em</strong>po<br />

para a criança enten<strong>de</strong>r que<br />

não per<strong>de</strong>u seus pais. Os<br />

bebês <strong>de</strong> até <strong>do</strong>is anos po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>senvolver atitu<strong>de</strong>s medrosas,<br />

enquanto crianças <strong>de</strong> quatro e cinco<br />

anos po<strong>de</strong>m fantasiar a separação<br />

como t<strong>em</strong>porária. Mas, a criança <strong>de</strong><br />

seis anos <strong>em</strong> diante, ten<strong>de</strong> a se sentir<br />

culpada, como se tivesse feito ou<br />

pensa<strong>do</strong> algo muito erra<strong>do</strong> e por isso<br />

os pais brigaram e vão se separar.<br />

Colaboraram na formação a Ir. Inês,<br />

Missionária da Consolata, o s<strong>em</strong>inarista<br />

Luiz Fernan<strong>do</strong> e o casal Marçal e Jaqueline.<br />

No apoio, os trabalhos foram coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s<br />

pelos pais <strong>do</strong>s jovens que<br />

participam da equipe <strong>de</strong> formação.<br />

Ressaltamos nossa alegria com o<br />

Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Diocesano, Valdir Pereira,<br />

que fará o 2º nível <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Li<strong>de</strong>ranças,<br />

<strong>em</strong> São Paulo no mês <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro. Em<br />

2008 Doura<strong>do</strong>s estará realizan<strong>do</strong> também<br />

o 2º nível <strong>do</strong> curso.<br />

Coor<strong>de</strong>nação Diocesana da PJ<br />

passeou entre os fiéis e voltan<strong>do</strong> ao altar<br />

falou.<br />

- Não haverá mais missa, vocês não<br />

têm fé.<br />

O político <strong>do</strong> local retrucou<br />

dizen<strong>do</strong>:<br />

- To<strong>do</strong>s t<strong>em</strong>os fé e como prova<br />

a igreja está cheia.<br />

Então o padre questionou:<br />

- Qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>ntre vocês trouxe um<br />

guarda-chuvas?!<br />

To<strong>do</strong>s baixaram a cabeça.<br />

“NÃO EXISTE EX-FILHOS”<br />

Contos que Encantam<br />

Equipe Missão Jov<strong>em</strong><br />

Assim, é preciso que se escolha o<br />

momento e a forma a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

comunicar para a criança o que está<br />

acontecen<strong>do</strong>, como um filtro, dan<strong>do</strong>-lhe<br />

condições e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> sua ida<strong>de</strong>, para<br />

que ela possa enten<strong>de</strong>r e participar <strong>do</strong> que<br />

houve.<br />

Se a criança possui ida<strong>de</strong> pré-escolar,<br />

é mais atingida pelos efeitos negativos da<br />

separação, pois seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento cognitivo<br />

ainda não lhe permite<br />

compreen<strong>de</strong>r o que está<br />

acontecen<strong>do</strong>. Há casos <strong>em</strong><br />

que o rendimento escolar da<br />

criança é prejudica<strong>do</strong> e<br />

surg<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong><br />

comportamento <strong>em</strong> casa e<br />

na escola.<br />

Quan<strong>do</strong> a reconciliação não é<br />

possível, a lição mais importante é<br />

<strong>de</strong>monstrar que apesar <strong>de</strong> não viver<strong>em</strong><br />

juntos, os pais continuam uni<strong>do</strong>s no que<br />

diz respeito aos interesses e b<strong>em</strong>-estar<br />

<strong>de</strong> seus filhos. Que são sensíveis às suas<br />

necessida<strong>de</strong>s e não <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> proverlhes<br />

estabilida<strong>de</strong>, atenção e amor.<br />

LEMBREM-SE: “NÃO EXISTE EX-FILHOS”<br />

Lar, <strong>do</strong>ce lar<br />

O amor também t<strong>em</strong> suas fases...<br />

Há algum t<strong>em</strong>po uma amiga me escreveu : “Somos casa<strong>do</strong>s há cerca <strong>de</strong><br />

20 anos e, mesmo se estamos s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> um com o outro, t<strong>em</strong>os a<br />

impressão <strong>de</strong> que o nosso relacionamento caiu na rotina. O encanto <strong>do</strong>s<br />

primeiros anos parece ter <strong>de</strong>sapareci<strong>do</strong> e até a nossa vida íntima se tornou<br />

apenas um hábito”<br />

É verda<strong>de</strong>. Os anos vão passan<strong>do</strong><br />

e, <strong>de</strong> vez <strong>em</strong> quan<strong>do</strong>, se ouve com<br />

surpresa, no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> coração, o eco<br />

<strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> lamento que parece<br />

reclamar a volta daqueles batimentos<br />

acelera<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> calor que se alastrava no<br />

corpo e na alma a um simples toque, <strong>do</strong><br />

esfuziante sentimento <strong>de</strong> entusiasmo e<br />

<strong>de</strong> euforia, <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> fazer o t<strong>em</strong>po<br />

parar enquanto se estava junto com a<br />

pessoa amada.<br />

Mas, se olharmos para o amor<br />

como qu<strong>em</strong> olha para uma criatura,<br />

como o primeiro ser a qu<strong>em</strong> o casal dá<br />

vida, po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os perceber que essa<br />

mudança na qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> relacionamento<br />

não significa necessariamente uma perda<br />

no senti<strong>do</strong> negativo da palavra. O amor<br />

também t<strong>em</strong> suas fases <strong>de</strong> crescimento.<br />

Deste mo<strong>do</strong>, ao invés <strong>de</strong> tristeza por<br />

se <strong>de</strong>spedir da energia irrequieta <strong>de</strong> um<br />

amor “criança”, é possível experimentar<br />

a alegria <strong>de</strong> ver nascer um novo perfil <strong>de</strong><br />

relacionamento. É como se apaixonar<br />

novamente, agora talvez não <strong>do</strong> mo<strong>do</strong><br />

arrebata<strong>do</strong>r <strong>do</strong> começo, mas numa forma<br />

<strong>de</strong> relação única, exclusiva daquele<br />

casal, que vai se construin<strong>do</strong> dia após<br />

dia. E então se vê surgir um novo<br />

interesse por aquela pessoa concreta,<br />

real com qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>cidimos compartilhar<br />

nossa vida. Não se trata mais <strong>de</strong> cultuar<br />

um personag<strong>em</strong> que imaginávamos<br />

tivesse nas mãos o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nos<br />

proporcionar a felicida<strong>de</strong>. É chegada a<br />

hora <strong>de</strong> reencontrar o encanto perdi<strong>do</strong><br />

através da atenção e da atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

respeito por esse alguém <strong>de</strong> carne e<br />

osso, que t<strong>em</strong> <strong>de</strong>feitos e virtu<strong>de</strong>s, que<br />

se cansa, que t<strong>em</strong> manias, que per<strong>de</strong> a<br />

paciência, que passa por mudanças <strong>em</strong><br />

seu processo <strong>de</strong> amadurecimento.<br />

Trata-se enfim, <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> la<strong>do</strong> o<br />

sau<strong>do</strong>sismo <strong>de</strong> um passa<strong>do</strong> que já vai<br />

longe para atingir, com o esforço que o<br />

momento presente exige, a realização<br />

daquele ousa<strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> amor que se<br />

tinha feito, numa explosão <strong>de</strong> paixão,<br />

durante o noiva<strong>do</strong>: tornar-se uma coisa<br />

só.<br />

Mas, o que fazer quan<strong>do</strong>, com o<br />

passar <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, as preocupações, os<br />

suspenses, as <strong>de</strong>silusões da vida<br />

familiar vão ocupan<strong>do</strong> espaço na nossa<br />

vida e <strong>de</strong>scolorin<strong>do</strong> os dias? O que fazer<br />

quan<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po avança impie<strong>do</strong>so e vai<br />

NOVEMBRO_2007.p65 13<br />

30/10/2007, 16:43<br />

levan<strong>do</strong>, como numa enxurrada, os<br />

nossos sonhos?<br />

Muitos casais que consegu<strong>em</strong><br />

passar pela provas das várias estações<br />

até atingir a maturida<strong>de</strong> e a estabilida<strong>de</strong><br />

da sua relação <strong>de</strong>scobriram a<br />

importância da ternura, essa espécie<br />

<strong>de</strong> amor refina<strong>do</strong> que nos leva a estar<br />

atentos ao outro, aos seus <strong>de</strong>sejos,<br />

às suas necessida<strong>de</strong>s. E assim,<br />

movi<strong>do</strong>s pela vonta<strong>de</strong>, pela<br />

inteligência, e não apenas pelo<br />

sentimento, se apren<strong>de</strong> a amar o outro<br />

com uma tal imaginação e criativida<strong>de</strong><br />

que se chega quase a adivinhar os seus<br />

pensamentos e se encontra s<strong>em</strong>pre<br />

um jeito novo <strong>de</strong> dizer: eu te amo.<br />

Mas para isso, é preciso uma boa<br />

<strong>do</strong>se <strong>de</strong> alegria, daquelas que se colhe<br />

no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> coração quan<strong>do</strong> se<br />

consegue sair <strong>de</strong> si mesmos para<br />

tomar a iniciativa <strong>de</strong> amar. Além disso,<br />

é necessário cultivar a humilda<strong>de</strong> que<br />

nos permite pedir e conce<strong>de</strong>r o perdão,<br />

motiva<strong>do</strong>s pelo <strong>de</strong>sejo sincero <strong>de</strong> fazer<br />

o outro feliz. Esse exercício constante<br />

nos ajuda a olhar o outro s<strong>em</strong>pre com<br />

olhos novos, como se o víss<strong>em</strong>os pela<br />

primeira vez. E assim, se torna possível<br />

erradicar aquela tendência fatalista a<br />

dizer “afinal, eu já sei como ele é , não<br />

t<strong>em</strong> mais jeito...” E então se começa<br />

a perceber que cada pessoa é s<strong>em</strong>pre<br />

um mistério, uma floresta encantada<br />

que to<strong>do</strong> dia revela um segre<strong>do</strong>, que<br />

conduz a outro mistério, e este a um<br />

outro, ainda mais surpreen<strong>de</strong>nte,<br />

numa jornada que dura a vida inteira.<br />

Esta atitu<strong>de</strong> interior é capaz <strong>de</strong><br />

renovar também a vida íntima <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<br />

esposos, já que leva a viver cada gesto<br />

<strong>de</strong> afeto com uma generosida<strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>pre nova e, por isso mesmo, t<strong>em</strong><br />

o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nos libertar das malhas<br />

<strong>do</strong> hábito, da pressa, da obrigação a<br />

cumprir... É preciso, portanto<br />

re<strong>de</strong>scobrir o extraordinário no<br />

quotidiano, a novida<strong>de</strong> na dança <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po que passa, e ir apren<strong>de</strong>n<strong>do</strong> uma<br />

forma <strong>de</strong> <strong>do</strong>ação renovada que sacia<br />

a alma justamente por aquela<br />

gratuida<strong>de</strong> que termina geran<strong>do</strong> a<br />

reciprocida<strong>de</strong> e fazen<strong>do</strong> que <strong>do</strong>is se<br />

torn<strong>em</strong> um só.<br />

Miriam Pina<br />

Escola Franciscana Imaculada<br />

Conceição<br />

Dirigida por:<br />

Irmãs Franciscanas da Penitência<br />

e Carida<strong>de</strong> Cristã - PCC<br />

Fone: 3421-4741 - Fax: 3421-5594<br />

e-mail: contato@escolaimaculada.com.br<br />

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