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Os controles nas indústrias de alimentos e bebidas - SBCC

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foto: Divulgação/tESto<br />

indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

<strong>Os</strong> <strong>controles</strong> <strong>nas</strong><br />

<strong>indústrias</strong> <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

e <strong>bebidas</strong><br />

Para ampliar a qualida<strong>de</strong> e a segurança alimentar, as <strong>indústrias</strong> vêm evoluindo<br />

constantemente, e o quesito controle <strong>de</strong> contaminação é um dos que mais se<br />

<strong>de</strong>stacam<br />

Carlos Sbarai<br />

Data <strong>de</strong> 1969 o primeiro <strong>de</strong>creto<br />

brasileiro que institui normas<br />

básicas para garantir a<br />

salubrida<strong>de</strong> dos <strong>alimentos</strong> (<strong>de</strong>creto<br />

986, <strong>de</strong> 21/10/1969). De lá para cá,<br />

muita coisa mudou. Houve uma evolução<br />

constante tanto do ponto <strong>de</strong><br />

vista legal, quanto do conhecimento,<br />

gerando novas formas <strong>de</strong> produção<br />

e equipamentos que possam atendêla.<br />

O que não mudou foi o conceito<br />

que já estava no <strong>de</strong>creto e que é uma<br />

busca do setor: a entrega <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

salubres para os consumidores.<br />

Dentro <strong>de</strong>sse conceito, um ponto<br />

marcante foi a criação do HACCP<br />

(Hazard Analysis and Critical Control<br />

Point) traduzido no Brasil como<br />

APPCC (Análise <strong>de</strong> Perigos e Pontos<br />

Críticos <strong>de</strong> Controle). Vale lembrar<br />

que até a década <strong>de</strong> 1950, nos Estados<br />

Unidos, a análise dos <strong>alimentos</strong> se<br />

dava por método laboratorial em lotes<br />

produzidos, para fins <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

segurança e qualida<strong>de</strong>. Na busca por<br />

melhorias na produção, nessa época<br />

a indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> adaptou da<br />

indústria farmacêutica o conceitos <strong>de</strong><br />

Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação – BPF.<br />

Verificou-se, porém, que a BPF e a<br />

análise do produto final não garantia<br />

100% <strong>de</strong> segurança dos <strong>alimentos</strong>.<br />

O dado foi comprovado em estudos


feitos pela Agência Espacial Norte-<br />

Americana, NASA, ao observar que<br />

durante vôos tripulados para o espaço<br />

o principal veículo <strong>de</strong> patógenos para<br />

os astronautas eram os <strong>alimentos</strong>. Em<br />

resposta aos requisitos <strong>de</strong> inocuida<strong>de</strong><br />

para os <strong>alimentos</strong> espaciais impostos<br />

pela NASA, em 1959, a indústria <strong>de</strong><br />

<strong>alimentos</strong> Pillsbury Co. <strong>de</strong>senvolveu<br />

o HACCP, um sistema que permite<br />

levantar os perigos biológicos, químicos<br />

e físicos significativos que po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer na produção <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado<br />

alimento em uma <strong>de</strong>terminada<br />

linha <strong>de</strong> processo e controlá-los nos<br />

Pontos Críticos <strong>de</strong> Controle (PCC)<br />

durante a produção.<br />

O conceito básico do HACCP é<br />

atuar <strong>de</strong> forma preventiva e não na<br />

inspeção final, e os perigos biológicos<br />

são os abordados com maior <strong>de</strong>talhamento.<br />

Isso porque apesar <strong>de</strong> os<br />

riscos químicos serem mais temidos<br />

pelos consumidores (como o uso <strong>de</strong><br />

agrotóxicos) e os físicos serem mais<br />

facilmente i<strong>de</strong>ntificados (como fragmentos<br />

estranhos ao alimento), os<br />

biológicos são os mais sérios do ponto<br />

<strong>de</strong> vista <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. Antes<br />

voluntário, hoje a a<strong>de</strong>são ao APPCC é<br />

obrigatória em alguns setores, como<br />

a indústria da carne. Na Europa, por<br />

exemplo, os regulamentos introduzidos<br />

a partir <strong>de</strong> 2002 exigem <strong>de</strong>sta<br />

indústria a adoção <strong>de</strong> procedimentos<br />

<strong>de</strong> limpeza e higiene baseados no<br />

APPCC, além da realização <strong>de</strong> análises<br />

microbiológicas regulares.<br />

No Brasil, o Programa Alimentos<br />

Seguros – PAS tem como objetivo<br />

disseminar e apoiar a implantação<br />

das BPFs e do APPCC <strong>nas</strong> empresas <strong>de</strong><br />

alimentação <strong>de</strong> todo o país (veja mais<br />

no box). Entre as ações do PAS estão<br />

seminários <strong>de</strong> sensibilização e cursos<br />

e, até março <strong>de</strong> 2006, 564 empresas já<br />

haviam concluído a implantação das<br />

BPFs e 233, o APPCC. É <strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacar<br />

ainda que, no Brasil, existem inúmeras<br />

portarias e resoluções – no âmbito da<br />

Anvisa, principalmente – que normalizam<br />

diversos aspectos relacionados<br />

à produção, distribuição e comercialização<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> (veja no box as<br />

principais).<br />

Para localizar a questão da produção<br />

e <strong>controles</strong> relacionados à indústria<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, vale lembrar que a<br />

Organização Mundial do Comércio –<br />

OMC adota as normas e orientações<br />

do Co<strong>de</strong>x Alimentarius como padrão<br />

mínimo no mercado internacional – e<br />

o código requer que os países-mem-<br />

Na indústria <strong>de</strong><br />

<strong>alimentos</strong> e <strong>bebidas</strong><br />

não existe uma<br />

disseminação intensa<br />

– por enquanto –<br />

por áreas limpas<br />

classificadas, mas há<br />

uma preocupação<br />

constante para<br />

manter os ambientes<br />

controlados,<br />

aten<strong>de</strong>ndo os anseios<br />

dos consumidores<br />

por <strong>alimentos</strong><br />

seguros.<br />

bros das Nações Unidas apresentem<br />

as mesmas condições mínimas <strong>de</strong><br />

controle e segurança dos <strong>alimentos</strong><br />

exportados também para o mercado<br />

interno. O Col<strong>de</strong>x Alimentarius, um<br />

fórum internacional <strong>de</strong> normalização<br />

sobre <strong>alimentos</strong>, criado em 1962 pela<br />

FAO e OMS, reconhece o APPCC<br />

como a melhor escolha para gerenciar<br />

a segurança dos <strong>alimentos</strong>. No Brasil,<br />

a secretaria executiva é exercida pelo<br />

INMETRO (veja mais no site www.<br />

inmetro.gov.br).<br />

Finalmente, vale lembrar que a<br />

ISO – Organização Internacional <strong>de</strong><br />

Padronização também já se pronunciou<br />

sobre o tema alimento segura<br />

e introduziu a série 22.000, que tem<br />

como base os princípios do APPCC.<br />

Áreas limpas na indústria<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

O conceito <strong>de</strong> sala limpa foi criado<br />

visando oferecer condições para<br />

produção ou realização <strong>de</strong> procedimentos<br />

que <strong>de</strong>mandam gran<strong>de</strong> esterilida<strong>de</strong><br />

do ambiente <strong>de</strong> produção.<br />

Na indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> e <strong>bebidas</strong><br />

não existe uma disseminação intensa<br />

– por enquanto – por áreas limpas<br />

classificadas, mas há uma preocupação<br />

constante para manter os<br />

ambientes controlados, aten<strong>de</strong>ndo os<br />

anseios dos consumidores por <strong>alimentos</strong><br />

seguros.<br />

“As áreas são projetadas, construídas<br />

e utilizadas <strong>de</strong> forma a reduzir a<br />

introdução, a geração e a retenção <strong>de</strong><br />

contaminantes em seu interior”, diz o<br />

diretor <strong>de</strong> P&D <strong>de</strong> América Latina da<br />

Ecolab, Marcelo Attie Vieira. “Apesar<br />

<strong>de</strong> ainda não ser muito comum, as<br />

áreas limpas no processo produtivo<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> e <strong>bebidas</strong> têm crescido<br />

nos últimos anos, <strong>de</strong>vido ao compromisso<br />

com as parametrizações regulamentadas<br />

pelas certificações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

e com o comprometimento<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> assegurada. É evi<strong>de</strong>nte<br />

que rachaduras, cantos quadrados e<br />

condições ina<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> tempera-


indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

tura, umida<strong>de</strong> e pressão entre outros<br />

pontos facilitam a proliferação <strong>de</strong><br />

microrganismos patogênicos”.<br />

Vieira explicou que as BPFs <strong>de</strong>vem<br />

ser pensados como um componente<br />

da Garantia da Qualida<strong>de</strong> que assegura<br />

que os produtos submetidos ao<br />

regime da vigilância sanitária, sejam<br />

eles da área <strong>de</strong> saneantes domissanitários,<br />

cosméticos, farmacêuticos<br />

ou <strong>alimentos</strong> sejam consistentemente<br />

produzidos e controlados com<br />

padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> apropriados<br />

para o uso pretendido. “As BPF’s<br />

trazem maior segurança para quem<br />

produz, e para quem consome, pois<br />

ela orienta através <strong>de</strong> procedimentos<br />

operacionais que todas as etapas da<br />

produção (processo e local) assim<br />

como os estabelecimentos comerciais<br />

estão garantindo a qualida<strong>de</strong><br />

higiênica sanitária <strong>de</strong> acordo com<br />

normas internacionais <strong>de</strong> higiene”,<br />

comenta Vieira.<br />

As normas abrangem basicamente<br />

aspectos <strong>de</strong> nível sanitário que vão<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> normas <strong>de</strong> construção específicas,<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prevenir<br />

a entrada <strong>de</strong> pragas (roedores, insetos,<br />

pássaros e outras espécies <strong>de</strong><br />

animais) e facilitar a manutenção <strong>de</strong><br />

higiene das instalações industriais,<br />

estocagem e transporte até os cuidados<br />

no cadastramento <strong>de</strong> fornecedores<br />

das matérias primas, no seu<br />

recebimento, estocagem e manuseio,<br />

na elaboração, transporte e distribuição<br />

dos <strong>alimentos</strong>.<br />

São abordadas também as práticas<br />

<strong>de</strong> higiene pessoal dos empregados<br />

que constituem na importância do<br />

banho pré e pós-trabalho, da higienização<br />

das mãos, da ausência <strong>de</strong> adornos,<br />

barbas e bigo<strong>de</strong>s, da proteção<br />

total dos cabelos, da manutenção <strong>de</strong><br />

unhas curtas e sem esmaltes, <strong>de</strong>ntre<br />

outras. Na opinião <strong>de</strong> Marcelo Vieira,<br />

estas regras, se seguidas, irão proporcionar<br />

às empresas, minimização <strong>de</strong><br />

perdas <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> impróprios para<br />

o consumo <strong>de</strong>vido a infestações <strong>de</strong><br />

pragas ou contaminações microbiológicas<br />

por processos<br />

<strong>de</strong> higienização não<br />

a<strong>de</strong>quados. “O não<br />

respeito a estas normas<br />

po<strong>de</strong>rá implicar<br />

em aumento <strong>de</strong><br />

reclamações quanto<br />

à qualida<strong>de</strong> do produto<br />

ou até mesmo<br />

<strong>de</strong> casos <strong>de</strong> consumidores<br />

que tiveram sua<br />

saú<strong>de</strong> prejudicada<br />

<strong>de</strong>vido ao consumo<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> impróprios,<br />

colocando em<br />

dúvida a imagem da<br />

empresa”, comentou.<br />

Numa época em<br />

que os parâmetros,<br />

qualida<strong>de</strong> do alimento<br />

e segurança<br />

à saú<strong>de</strong> do consumidor<br />

são <strong>de</strong>cisórios<br />

na escolha <strong>de</strong> um<br />

produto, as empresas<br />

têm buscado rea-<br />

A legislação sanitária<br />

fe<strong>de</strong>ral regulamenta<br />

as medidas <strong>de</strong><br />

controle da produção<br />

<strong>de</strong> maneira geral,<br />

aplicável a todo o<br />

tipo <strong>de</strong> indústria<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, e<br />

específica, voltada<br />

às <strong>indústrias</strong><br />

que processam<br />

<strong>de</strong>terminadas<br />

categorias <strong>de</strong><br />

<strong>alimentos</strong><br />

valiar seus processos, introduzindo<br />

as BPF’s no setor <strong>de</strong> Alimentos. A<br />

conscientização e esforço para que<br />

seus colaboradores as pratiquem,<br />

garantindo produtos saudáveis, confiáveis<br />

e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> reconhecida e,<br />

conseqüentemente, a sobrevivência<br />

da empresa neste mercado cada vez<br />

mais competitivo.<br />

A legislação sanitária fe<strong>de</strong>ral regulamenta<br />

essas medidas em caráter<br />

geral, aplicável a todo o tipo <strong>de</strong><br />

indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, e específico,<br />

voltadas às <strong>indústrias</strong> que processam<br />

<strong>de</strong>terminadas categorias <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>.<br />

Isso significa que todos que trabalham<br />

no processo <strong>de</strong> elaboração<br />

ou distribuição <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> <strong>de</strong>vem<br />

cuidar da saú<strong>de</strong> do consumidor que,<br />

associada ao padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> das<br />

matérias-primas, assegura a confiança<br />

do seu público-alvo a consumir<br />

com confiança a imensa varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

produtos colocados no mercado.


indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

Exemplos<br />

Uma das empresas do setor <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

que possui áreas limpas é a<br />

INDECA - Indústria e Comércio <strong>de</strong><br />

Cacau. A empresa, que foi fundada em<br />

1969, tem se <strong>de</strong>dicado à moagem <strong>de</strong><br />

amêndoas <strong>de</strong> cacau, extraindo <strong>de</strong>las<br />

a manteiga <strong>de</strong> cacau, licor <strong>de</strong> cacau,<br />

a torta e pó <strong>de</strong> cacau. Além disso,<br />

seus produtos são fornecidos para os<br />

principais fabricantes <strong>de</strong> chocolates,<br />

balas, doces e <strong>alimentos</strong> matinais, do<br />

Brasil e também parte <strong>de</strong> sua produção<br />

aten<strong>de</strong> os mercados externos,<br />

principalmente América do Norte e<br />

Mercosul.<br />

A coor<strong>de</strong>nadora do sistema da<br />

qualida<strong>de</strong> da In<strong>de</strong>ca, Andrea Perdiza<br />

Van Tol, diz que a empresa possui<br />

salas com pare<strong>de</strong>s e tetos lisos e <strong>de</strong><br />

cor clara. “Elas foram construídas <strong>de</strong><br />

modo a impedir o acúmulo <strong>de</strong> poeira<br />

e permitir fácil higienização. O piso<br />

também apresenta característica anti<strong>de</strong>rrapante,<br />

impermeável, <strong>de</strong> fácil limpeza<br />

e estão permanentemente em<br />

bom estado <strong>de</strong> conservação, livre <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>feitos e trincas”, revela a coor<strong>de</strong>nadora.<br />

“Outro <strong>de</strong>talhe importante<br />

é que o ângulo formado entre piso,<br />

pare<strong>de</strong> e base <strong>de</strong> equipamentos é<br />

arredondado, com curvatura mínima<br />

<strong>de</strong> três centímetros, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> facilitar a limpeza”, <strong>de</strong>stacou<br />

Andrea Prediza Van Tol.<br />

A empresa informa que os processos<br />

feitos sob rigorosas condições <strong>de</strong><br />

higiene e controle laboratorial garantem<br />

qualida<strong>de</strong> superior ao produto<br />

final. A In<strong>de</strong>ca possui o ISO9001:2000.<br />

Segundo Andrea, existem controle <strong>de</strong><br />

limpeza <strong>de</strong> piso, pare<strong>de</strong> e equipamento<br />

e mensalmente é feito swab<br />

do piso, pare<strong>de</strong> e equipamento para<br />

análise <strong>de</strong> Salmonella.<br />

Na outra ponta do processo estão<br />

empresas como o Grupo Pão <strong>de</strong><br />

Açúcar, que embora nada fabriquem<br />

mantêm procedimentos para controlar<br />

a qualida<strong>de</strong> dos <strong>alimentos</strong> que<br />

distribuem, uma extensão do trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido por seus fornecedores.<br />

De acordo<br />

com Alejandro<br />

Rybertt, Gerente<br />

do Departamento<br />

<strong>de</strong> Garantia da<br />

Qualida<strong>de</strong>, em 2006<br />

a empresa revisou os<br />

padrões operacionais<br />

e mecanismos <strong>de</strong> avaliação<br />

da qualida<strong>de</strong>.<br />

“Nosso compromisso<br />

é controlar indiretamente<br />

o processo<br />

<strong>de</strong> fabricação e realizar<br />

inspeções no produto<br />

final, garantindo<br />

que os <strong>alimentos</strong><br />

passem por critérios<br />

rígidos <strong>de</strong> controle<br />

<strong>de</strong> contaminação e<br />

também cheguem às<br />

prateleiras <strong>de</strong> nossas<br />

lojas <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada”,<br />

diz.<br />

Segundo ele, a partir<br />

<strong>de</strong> 2001 com as<br />

novas instalações frigorificadas a <strong>de</strong>finição<br />

dos padrões <strong>de</strong> conservação<br />

ficaram mais exigentes na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

frio, por exemplo, a temperatura <strong>de</strong><br />

– 18° C para – 25° C <strong>nas</strong> câmaras<br />

<strong>de</strong>stinadas a estocar perecíveis congelados.<br />

“No caso especifico do transporte,<br />

hoje ele é monitorado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

saída da central <strong>de</strong> distribuição até as<br />

lojas”, exemplifica.<br />

As mudanças resultam em maior<br />

exigência da empresa, segundo<br />

Rybertt, em relação aos seus procedimentos<br />

internos e também dos seus<br />

fornecedores. “Periodicamente, fazemos<br />

auditorias junto aos fabricantes<br />

baseadas em normas internacionais<br />

tais como HACCP, GMP, EUREPGAP,<br />

Co<strong>de</strong>x Alimentarius, <strong>de</strong>ntre outros<br />

e mantemos registros que passam a<br />

fazer parte do nosso histórico <strong>de</strong> relacionamento<br />

e monitoramento com<br />

esses fornecedores”, <strong>de</strong>staca.<br />

Fornecedores<br />

A Dânica opera no setor <strong>de</strong> sistemas<br />

termoisolantes para a construção<br />

civil, câmaras frigoríficas e salas<br />

limpas. A empresa catarinense está<br />

presente em toda a América Latina<br />

com sua ampla linha <strong>de</strong> portas, painéis<br />

e assessórios para salas limpas.<br />

Segundo Luiz Sérgio Corrêa, gerente<br />

foto: Divulgação/viDY


foto: Divulgação/DÂNiCa<br />

Comercial América Latina da Dânica,<br />

existem soluções termoisolantes para<br />

a construção <strong>de</strong> salas limpas, com<br />

ambientes livres <strong>de</strong> contaminação,<br />

apropriadas para a indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>,<br />

notadamente os segmentos<br />

<strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> carne. “São<br />

painéis, forros, visores duplos, portas<br />

intertravadas, luminárias, enfim toda<br />

uma linha para aten<strong>de</strong>r as mais variadas<br />

necessida<strong>de</strong>s”, observa. Dentre os<br />

produtos, ele <strong>de</strong>staca a porta SL, oferecida<br />

com cantos arredondados facilitando<br />

assim a limpeza, e os painéis<br />

SL para diferentes tipos <strong>de</strong> aplicações,<br />

como dutos embutidos para utilida<strong>de</strong>s<br />

(gases, água e ar comprimido),<br />

passagem <strong>de</strong> ar, instalação elétrica,<br />

lógica e telefônica.<br />

Uma ação que merece <strong>de</strong>staque no<br />

setor <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> foi o fornecimento<br />

<strong>de</strong> sistemas para as câmaras frigoríficas<br />

do Centro Logística <strong>de</strong> Ponta<br />

Grossa (PR) da Sadia. A unida<strong>de</strong>, inaugurada<br />

em 2005, tem 8 mil metros<br />

quadrados <strong>de</strong> área construída e capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> armazenar 10 mil toneladas<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>. O controle <strong>de</strong> contaminação<br />

na área, como não po<strong>de</strong>ria<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser, recebeu uma gran<strong>de</strong><br />

atenção dos profissionais envolvidos<br />

no projeto. Segundo Corrêa a meta<br />

é reciclar conceitos e apresentar as<br />

vantagens dos ambientes controlados<br />

para a indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>. “Nossa<br />

participação em importantes feiras<br />

do setor tem sido uma das estratégias<br />

para alcançar o mercado bastante<br />

promissor”, comentou Corrêa.<br />

Outra empresa que atua no setor é<br />

o Grupo Vidy contratado, por exemplo,<br />

para executar todo o Projeto<br />

<strong>de</strong> Arquitetura e Engenharia interna<br />

do prédio do Centro <strong>de</strong> Pesquisa<br />

e Desenvolvimento da “The Solae<br />

Company”. A Solae do Brasil, uma<br />

foto: Divulgação/viDY


indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

aliança entre a DuPont e a Bunge<br />

Alimentos para oferecer <strong>alimentos</strong> à<br />

base <strong>de</strong> soja, tem unida<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Esteio (RS). O <strong>de</strong>safio nesse caso<br />

era criar um ambiente com toda infraestrutura<br />

necessária para propiciar a<br />

realização <strong>de</strong> estudos e testes no setor<br />

<strong>de</strong> alimentação sem limitar a criativida<strong>de</strong><br />

dos pesquisadores. A unida<strong>de</strong><br />

possui mais <strong>de</strong> 3 mil metros quadrados,<br />

e o Centro <strong>de</strong> Excelência foi dividido<br />

em dois setores, o Laboratório<br />

Central com Cozinha Experimental e<br />

o Centro <strong>de</strong> Aplicação, que dá apoio<br />

aos clientes e conta com uma planta-piloto<br />

para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

produtos e sala <strong>de</strong> processos.<br />

Segundo o responsável pela área <strong>de</strong><br />

venda da empresa, Gonzalo Moreira<br />

Monar<strong>de</strong>s, o projeto, concluído há<br />

cerca <strong>de</strong> três anos, teve gran<strong>de</strong> preocupação<br />

<strong>de</strong> evitar qualquer tipo<br />

contaminação, inclusive os ambientes<br />

internos foram elaborados com características<br />

<strong>de</strong> áreas limpas. “As pare<strong>de</strong>s<br />

têm todos os cantos arredondados,<br />

assim como junto ao piso e forro, facilitando<br />

a limpeza, o sistema <strong>de</strong> climatização<br />

garante uma filtragem a<strong>de</strong>quada<br />

a cada ambiente evitando a contaminação<br />

cruzada das áreas, os pisos são<br />

monolíticos <strong>de</strong> poliuretano sem juntas<br />

e com características <strong>de</strong> absorção<br />

acústica assim como forro modulado<br />

<strong>de</strong> fibra mineral revestida em filme<br />

poliéster”, revelou Monar<strong>de</strong>s.<br />

A Vidy também forneceu e instalou<br />

todas as bancadas, utilizando o<br />

SSM (superfície sólida mineral – um<br />

composto não poroso que facilita a<br />

remoção e mantém a boa aparência<br />

por mais tempo), um dos produtos<br />

que mais aten<strong>de</strong>m os aspectos <strong>de</strong><br />

minimizar os riscos <strong>de</strong> contaminação,<br />

aspectos ergonômicos, extremamente<br />

importante para o conforto e saú<strong>de</strong><br />

do usuário e aten<strong>de</strong> as normas<br />

vigentes. Monar<strong>de</strong>s também informa<br />

que a Vidy aten<strong>de</strong>u outras empresas<br />

do setor <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, tais como a<br />

Perdigão (Unida<strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>ira – SC) e a<br />

Nestlé (Unida<strong>de</strong> Araçatuba – SP).<br />

A Testo oferece instrumentos <strong>de</strong><br />

medição para o mercado, com gran<strong>de</strong><br />

enfoque na indústria alimentícia e<br />

catering. “São diversas soluções para<br />

monitoramento mais seguro e preciso<br />

da temperatura e umida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvendo<br />

termômetros <strong>de</strong> imersão, infravermelho,<br />

pHmetros, registradores e<br />

analisadores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do óleo <strong>de</strong><br />

cozinha. Estes instrumentos contribuem<br />

para com toda as exigências das<br />

normas <strong>de</strong> HACCP, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a produção,<br />

distribuição, transporte, armazenamento<br />

e inspeções <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> até<br />

seu preparo”, <strong>de</strong>stacou Nelson Cafiero,<br />

assistente marketing da empresa.<br />

O Testo 926, por exemplo, possui<br />

uma capa TopSafe opcional que protege<br />

o instrumento contra sujeira, para<br />

uso em cozinhas industriais, hotéis,<br />

restaurantes industriais ou <strong>indústrias</strong><br />

alimentícias. Além dos valores mostrados<br />

em display, os dados po<strong>de</strong>m<br />

ser impressos com o uso da impressora<br />

remota. A empresa ainda possui<br />

uma ampla gama <strong>de</strong> sondas opcionais,<br />

inclusive com sonda adicional via<br />

rádio, dispensando o cabo <strong>de</strong> conexão.<br />

Já o Testo 265, possui sensor que<br />

po<strong>de</strong> ser imerso diretamente em óleo<br />

quente, (+40 a +210ºC), on<strong>de</strong> após 25<br />

a 30 segundos o instrumento indica<br />

em um led o status da qualida<strong>de</strong> do<br />

óleo utilizado. Seu TopSafe ajuda a<br />

manter o instrumento limpo, além <strong>de</strong><br />

ser resistente ao calor, po<strong>de</strong> ser lavado<br />

em água corrente, bem como em lavador<br />

<strong>de</strong> louças. A Testo <strong>de</strong>senvolveu<br />

também um óleo <strong>de</strong> calibração, que<br />

garantirá seu instrumento medindo<br />

<strong>de</strong>ntro dos padrões.<br />

foto: Divulgação/tESto


foto: Divulgação/SolEPoXY<br />

A Solepoxy, fabricante <strong>de</strong> revestimentos<br />

e aplicadora a base <strong>de</strong> resi<strong>nas</strong><br />

sintéticas para pisos industriais,<br />

já forneceu para importantes <strong>indústrias</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, tais como Nestlé,<br />

Bauducco, Embaré, Tampico, Embrapa<br />

e Arcor. Segundo Carlos Tamasevicius,<br />

gerente técnico-comercial da empresa,<br />

as <strong>indústrias</strong> <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> e <strong>bebidas</strong>,<br />

vem se adaptando a uma tendência<br />

mundial, e buscando tecnologias<br />

novas para revestimento <strong>de</strong> pisos e<br />

pare<strong>de</strong>s em suas áreas industriais.<br />

“Antigamente, se usava muito, para<br />

revestir os pisos, placas cerâmicas, e<br />

para as pare<strong>de</strong>s, azulejos”, explica o<br />

gerente. Ele comenta que o ponto<br />

fraco <strong>de</strong>sses sistemas <strong>de</strong> revestimentos<br />

sempre foram os rejuntes. “<strong>Os</strong> rejuntes,<br />

trincavam ou soltavam, além disso, era<br />

muito difícil a limpeza e assepsia do<br />

sistema tornando-se o gran<strong>de</strong> foco<br />

<strong>de</strong> proliferação <strong>de</strong> bactérias. Com a<br />

procura cada vez maior <strong>de</strong> criação <strong>de</strong><br />

ambientes limpos para a produção <strong>de</strong><br />

<strong>alimentos</strong> e <strong>bebidas</strong>, vimos os sistemas<br />

monolíticos <strong>de</strong> revestimentos <strong>de</strong> pisos<br />

e pinturas <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s à base <strong>de</strong> resi<strong>nas</strong><br />

sintéticas (epóxi, poliuretano e éstervinílica),<br />

serem procurados e assim<br />

esses sistemas também passarem por<br />

mudanças e avanços em suas tecnolo-<br />

gias <strong>de</strong> preparo e aplicação”, <strong>de</strong>staca.<br />

Para Tamasevicius fica claro que o<br />

piso tornou-se um elemento produtivo.<br />

“Pisos ruins po<strong>de</strong>m gerar maior<br />

contaminação <strong>de</strong> produtos pelo pó<br />

gerado na <strong>de</strong>terioração, entre outros<br />

problemas como mais gastos com<br />

manutenção e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes”,<br />

avalia.<br />

No caso da Vectus, a empresa oferece<br />

às <strong>indústrias</strong> um sistema <strong>de</strong> monitoramento<br />

<strong>de</strong> três gran<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> forma<br />

simultânea: temperatura, umida<strong>de</strong> e<br />

pressão diferencial, que são indicadas<br />

em displays tipo led luminoso. O<br />

mo<strong>de</strong>lo especialmente projetado para<br />

áreas limpas po<strong>de</strong> ser montado em<br />

caixa <strong>de</strong> aço inox para ser embutido<br />

em pare<strong>de</strong> ou divisória – com espessura<br />

mínima <strong>de</strong> 50 mm, evitando assim o<br />

acúmulo <strong>de</strong> sujeira.<br />

O produto se chama VEC-TUP. Ele<br />

possui ainda alarme interno e/ou<br />

externo, sonoro e/ou luminoso, que


foto: Divulgação/vECtuS<br />

indústria <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

chamam a atenção dos operários das<br />

salas limpas caso quaisquer das gran<strong>de</strong>zas<br />

monitoradas ultrapassem os<br />

limites aceitáveis para cada gran<strong>de</strong>za.<br />

Por serem instrumentos modulares,<br />

oferecem ótima versatilida<strong>de</strong>, a<strong>de</strong>quando-se<br />

as mais diversas necessida<strong>de</strong>s<br />

e peculiarida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aplicação e<br />

<strong>de</strong> cada cliente. u<br />

PAS<br />

O PAS é uma parceria entre instituições<br />

(SEBRAE, SESC, SENAI,<br />

SESI, EMBRAPA, ANVISA, CNPq)<br />

e que conta com o apoio técnico<br />

do Ministério da Agricultura,<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong>, INMETRO,<br />

ABIA e ABNT (veja mais no site<br />

www.<strong>alimentos</strong>.senai.br) que<br />

busca aten<strong>de</strong>r toda a ca<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> para aumentar a<br />

segurança e qualida<strong>de</strong> dos <strong>alimentos</strong><br />

produzidos no Brasil. O<br />

objetivo é implementar e disseminar<br />

o conceito das BPF e<br />

APPCC (as boas práticas, bem<br />

como os procedimentos operacionais<br />

padronizados <strong>de</strong> higienização<br />

estabelecido na RDC<br />

275, são pré-requisitos para o<br />

APPCC).<br />

Vale lembrar que no Brasil<br />

o sistema APPCC foi introduzido<br />

na década <strong>de</strong> 1990 pela<br />

Secretaria <strong>de</strong> Pesca do Ministério<br />

da Agricultura, e com a maior<br />

inserção do país no comércio<br />

internacional <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong><br />

processados e in natura levou,<br />

em 1998, a criação do Projeto<br />

APPCC. Em 2002, o programa<br />

passa a <strong>de</strong>nominar-se PAS.


Para a área<br />

<strong>de</strong> Alimentos,<br />

as principais<br />

normas são:<br />

• Resolução - RDC n° 216, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004<br />

- MS - Aprova o Regulamento Técnico e estabelece<br />

procedimentos <strong>de</strong> Boas Práticas para serviços <strong>de</strong><br />

alimentação a fim <strong>de</strong> garantir as condições higiênico-sanitárias<br />

do alimento preparado. Âmbito:<br />

fe<strong>de</strong>ral.<br />

• Portaria n. 1210, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006 - Aprova<br />

o Regulamento Técnico <strong>de</strong> Boas Práticas, que<br />

estabelece os critérios e parâmetros para a produção/fabricação,<br />

importação, manipulação, fracionamento,<br />

armazenamento, distribuição, venda<br />

para o consumo final e transporte <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong> e<br />

<strong>bebidas</strong>.<br />

• Portaria nº 1428, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1993 - MS<br />

- Aprova o Regulamento Técnico para a inspeção<br />

sanitária <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>, as diretrizes para o estabelecimento<br />

<strong>de</strong> Boas Práticas <strong>de</strong> Produção e <strong>de</strong><br />

Prestação <strong>de</strong> Serviços na Área <strong>de</strong> Alimentos e o<br />

Regulamento Técnico para o estabelecimento <strong>de</strong><br />

padrão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> para serviços e<br />

produtos na área <strong>de</strong> <strong>alimentos</strong>. Âmbito: fe<strong>de</strong>ral<br />

• Portaria nº 326, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1997- MS - Aprova<br />

o Regulamento Técnico “Condições Higiênico-<br />

Sanitárias e <strong>de</strong> Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação para<br />

Estabelecimentos Produtores Industrializadores <strong>de</strong><br />

Alimentos”. - Âmbito: fe<strong>de</strong>ral.<br />

• Resolução RDC nº 275, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong><br />

2002: Dispõe sobre o regulamento Técnico <strong>de</strong><br />

Procedimentos Operacionais Padronizados<br />

aplicados aos Estabelecimentos Produtores/<br />

Industrializadores <strong>de</strong> Alimentos e a Lista <strong>de</strong><br />

Verificação das Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação em<br />

Estabelecimentos Produtores/Industrializadores <strong>de</strong><br />

Alimentos.

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