978-85-397-0303-6
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QUESTÃO 20<br />
Comentado<br />
SERVIÇO SOCIAL<br />
2010<br />
A flexibilização das relações de trabalho que atingem inclusive os postos de trabalho situados<br />
no âmbito do Estado brasileiro, importante empregador dos assistentes sociais do país, geram como<br />
consequências para essa categoria de profissionais<br />
A. retração dos postos de trabalho, com melhoria salarial.<br />
B. maior liberdade para o profissional que souber se situar e vencer a concorrência.<br />
C. oportunidades diferenciadas de inserção no mercado, sempre com possibilidades concretas<br />
de maior incremento salarial.<br />
D. novas possibilidades de trabalho, pois poderão ocupar espaços antes destinados a profissionais<br />
com formação técnica diversa.<br />
E. obrigação de permanente qualificação profissional, pois o profissional é chamado a responder<br />
a demandas variadas e mutantes.<br />
* Gabarito: Alternativa E.<br />
* Tipo de questão: Escolha simples, com indicação da alternativa correta.<br />
* Conteúdos avaliados: Flexibilização das relações de trabalho e consequências para os<br />
assistentes sociais.<br />
* Autoras: Maria Isabel Barros Bellini e Marisa Camargo.<br />
COmENTáRiO<br />
Em sua versão contemporânea, o modo de produção capitalista orientado por pressupostos<br />
neoliberais é responsável pelo desencadeamento de uma múltipla processualidade no mundo do<br />
trabalho. De um lado, tem-se uma diminuição da classe operária industrial tradicional, com maior ou<br />
menor repercussão em áreas industrializadas do terceiro mundo (ANTUNES, 1998). De outro lado,<br />
constata-se uma expansão do trabalho assalariado, a partir da ampliação do assalariamento no setor<br />
de serviços (ANTUNES, 1998).<br />
Nesse ínterim ocorre a heterogeneização, ou seja, incorporação do contingente feminino no<br />
mercado de trabalho, acompanhada de intensificada subproletarização, isto é, expansão do trabalho<br />
parcial, temporário, subcontratado, terceirizado, precário etc. (ANTUNES, 1998). A reestruturação<br />
produtiva emerge como condição necessária à retomada do padrão de acumulação capitalista, com<br />
significativos impactos sobre o mundo do trabalho. Esse novo regime de acumulação, apoiado na<br />
concorrência entre os trabalhadores e flexibilização do trabalho, tem como aspecto mais perverso o<br />
desemprego estrutural, em escala global, perpetuado nos mais diversos espaços sócio-ocupacionais,<br />
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