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PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

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Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

Experiência Aleatória<br />

É uma experiência em que:<br />

◮ não se sabe exactamente o resultado que se virá a observar;<br />

◮ conhece-se o universo dos resultados possíveis.<br />

Espaço de Resultados<br />

Conjunto dos resultados possíveis de uma experiência aleatória.<br />

É usualmente representado por Ω ou S.<br />

1


Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

Acontecimento<br />

É uma colecção de resultados possíveis de uma experiência<br />

aleatória, ou seja, um subconjunto do espaço de resultados Ω.<br />

◮ ∅ – acontecimento impossível;<br />

◮ Ω – acontecimento certo.<br />

Acontecimento Elementar<br />

Subconjunto de Ω com apenas um elemento (conjunto singular).<br />

2


Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

Acontecimento Composto<br />

Subconjunto de Ω com mais de um elemento.<br />

Realização do Acontecimento A<br />

Diz-se que o acontecimento A se realizou se o resultado da<br />

experiência aleatória pertence a A.<br />

A – Acontecimento Contrário de A<br />

É o acontecimento Ω − A = Ω\A.<br />

3


Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

A ∩ B – Intersecção de Dois Acontecimentos<br />

É o acontecimento que ocorre quando ocorrem simultaneamente<br />

ambos.<br />

A ∪ B – União de Dois Acontecimentos<br />

É o acontecimento que ocorre quando pelo menos um deles ocorre.<br />

Acontecimentos Incompatíveis ou Mutuamente Exclusivos<br />

São acontecimentos que nunca ocorrem simultaneamente<br />

(A ∩ B = ∅).<br />

4


Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

Exemplo (2.1)<br />

Considere o lançamento de um dado cúbico com as faces<br />

numeradas de 1 a 6 e sejam os acontecimentos A “sair face par”e<br />

B “sair face múltipla de 3”.<br />

◮ A = {2, 4, 6};<br />

◮ B = {3, 6};<br />

◮ A = {1, 3, 5} → “sair face ímpar”;<br />

◮ A ∩ B = {6} → “sair face par múltipla de 3”;<br />

◮ A ∪ B = {2, 3, 4, 6} → “sair face par ou múltipla de 3”;<br />

◮ A − B = {2, 4} → “sair face par que não seja múltipla de 3”.<br />

5


Experiências Aleatórias. Espaço de Resultados.<br />

Acontecimentos<br />

Exemplo (2.2)<br />

Considere o lançamento de dois dados cúbicos com as faces<br />

numeradas de 1 a 6. Os acontecimentos A, “soma das faces é 7”e<br />

B, “faces iguais”, são acontecimentos incompatíveis, pois<br />

◮ A = {(1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), (6, 1)};<br />

◮ B = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6)};<br />

◮ A ∩ B = ∅.<br />

6


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Álgebra de Acontecimentos<br />

É toda a subfamília A de P(Ω) (partes de Ω) que verifique os<br />

axiomas das álgebras de conjuntos, isto é:<br />

A1) Ω ∈ A;<br />

A2) Se A ∈ A, então A ∈ A;<br />

A3) Se A ∈ A e B ∈ A, então A ∪ B ∈ A.<br />

Espaço de Acontecimentos<br />

Ao par (Ω, A) chamamos espaço de acontecimentos.<br />

7


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Exercício (2.1)<br />

Considere o lançamento de um dado cúbico com as faces<br />

numeradas de 1 a 6. Verifique se (Ω, A) é um espaço de<br />

acontecimentos, onde<br />

A = {∅, {1, 2}, {4, 5, 6}, {3, 4, 5, 6}, {1, 2, 3, 4, 5, 6}}.<br />

8


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Se (Ω, A) é um espaço de acontecimentos, então:<br />

◮ ∅ ∈ A;<br />

◮ Se A ∈ A e B ∈ A, então A ∩ B ∈ A;<br />

◮ Se A ∈ A e B ∈ A, então A − B = A ∩ B ∈ A;<br />

◮ Se A1, . . . , An ∈ A, então n<br />

Ai ∈ A e n<br />

Ai ∈ A.<br />

i=1<br />

i=1<br />

9


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

σ-Álgebra<br />

É toda a subfamília de P(Ω) que verifique os axiomas A1, A2 das<br />

álgebra de acontecimentos e, em alternativa a A3, o axioma<br />

A3*) Se A1, A2, . . . são elementos de A, então ∞<br />

Ai ∈ A.<br />

i=1<br />

10


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Medida de Probabilidade (Axiomática de Kolmogorov)<br />

É toda a função de conjunto P : A → IR que verifique os axiomas:<br />

P1) P(A) ≥ 0, para todo o A ∈ A;<br />

P2) P(Ω) = 1;<br />

P3) Se A e B são acontecimentos incompatíveis, então<br />

P(A ∪ B) = P(A) + P(B).<br />

11


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Nota<br />

Se Ω é um conjunto infinito, exigimos em alternativa a P3<br />

P3*) Se A1, A2, . . . são acontecimentos mutuamente exclusivos<br />

dois a dois, então<br />

<br />

∞<br />

P<br />

i=1<br />

Ai<br />

<br />

=<br />

∞<br />

P(Ai).<br />

i=1<br />

Espaço de Probabilidade<br />

Ao terno (Ω, A, P) chamamos espaço de probabilidade.<br />

12


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Se (Ω, A, P) é um espaço de probabilidade, então:<br />

◮ P(∅) = 0;<br />

◮ P(A) = 1 − P(A), A ∈ A;<br />

◮ P(A − B) = P(A) − P(A ∩ B), A, B ∈ A;<br />

◮ Se A, B ∈ A e A ⊆ B, então P(A) ≤ P(B);<br />

◮ 0 ≤ P(A) ≤ 1, A ∈ A;<br />

◮ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B), A, B ∈ A.<br />

13


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Teorema (Regra da Adição)<br />

Sejam (Ω, A, P) um espaço de probabilidade e A1, A2, . . . , An ∈ A.<br />

Então<br />

<br />

n<br />

P<br />

k=1<br />

Ak<br />

+ <br />

<br />

=<br />

k1


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Caso Particular<br />

Considerando três acontecimentos A, B e C,<br />

P(A ∪ B ∪ C) = P(A) + P(B) + P(C) − P(A ∩ B)−<br />

− P(A ∩ C) − P(B ∩ C) + P(A ∩ B ∩ C) .<br />

15


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Corolário<br />

Se A1, A2, . . . , An são mutuamente exclusivos dois a dois, então<br />

<br />

n<br />

P<br />

k=1<br />

Ak<br />

<br />

=<br />

n<br />

P(Ak).<br />

k=1<br />

16


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Regra de Laplace<br />

A probabilidade de um acontecimento A é dada por<br />

P(A) =<br />

número de casos favoráveis a A<br />

número de casos possíveis<br />

desde que se admita a priori que os acontecimentos elementares<br />

são equiprováveis.<br />

• A regra de Laplace obedece à axiomática de Kolmogorov.<br />

,<br />

17


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Nota<br />

Quando o espaço de resultados é infinito, a exigência de<br />

equiprobabilidade imposta pela regra de Laplace pode ser<br />

ultrapassada considerando acontecimentos equiprováveis não<br />

elementares.<br />

Exercício (2.2)<br />

Qual a probabilidade de um ponto escolhido ao acaso no intervalo<br />

[0,1] pertencer ao intervalo [0.25,0.5]?<br />

18


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

A Análise Combinatória fornece ferramentas adequadas para<br />

procedermos a contagens e dependerá da relevância ou não da<br />

ordem pela qual os elementos são considerados ou extraídos, e se<br />

há reposição ou não dos mesmos.<br />

Teorema Fundamental da Análise Combinatória<br />

Sejam X1, . . . , Xk conjuntos tais que #X1 = n1, . . . , #Xk = nk.<br />

Então<br />

#(X1 × · · · × Xk) = n1 × · · · × nk.<br />

19


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Exercício (2.3)<br />

Considere o lançamento de três moedas (ou lançamento de uma<br />

moeda três vezes). Quantos casos possíveis há?<br />

20


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Arranjos com Repetição<br />

O número de sequências ordenadas com k elementos obtidas por<br />

extracções com repetição (ou reposição) de n elementos é<br />

n × · · · × n = n k ,<br />

sendo por vezes chamado arranjos com reposição (ou completos)<br />

de n elementos, k a k.<br />

21


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Exercício (2.4)<br />

Quantos números distintos com três algarismos podemos obter com<br />

os algarismos 1, 2, 3 e 4, admitindo que não os podemos repetir?<br />

22


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Arranjos sem Repetição<br />

O número de sequências ordenadas com k elementos obtidas por<br />

extracções sem repetição de n elementos é<br />

n × (n − 1) × · · · × (n − k + 1)<br />

denotado por n Ak ou n Pk , e denominado arranjos sem repetição<br />

(ou arranjos simples) de n elementos, k a k.<br />

23


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Exercício (2.5)<br />

Quantos subconjuntos de 3 elementos distintos podemos formar a<br />

partir de um conjunto com 4 elementos?<br />

24


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Combinações (sem Repetição)<br />

O número de subconjuntos de k elementos que podemos obter a<br />

partir de um conjunto com n elementos (n ≥ k), em que cada<br />

elemento do universo só pode configurar uma vez no subconjunto,<br />

é dado pelas combinações de n, k a k, isto é, por<br />

n Ck =<br />

<br />

n<br />

k<br />

=<br />

n!<br />

k!(n − k)! =<br />

nAk k! .<br />

25


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Combinações com Repetição<br />

O número de subconjuntos de k elementos que podemos obter a<br />

partir de um conjunto com n elementos admitindo que as tiragens<br />

são feitas com reposição é dado pelas combinações com repetição<br />

de n , k a k, ou seja, n + k − 1<br />

k<br />

<br />

.<br />

26


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Exercício (2.5)<br />

De quantas maneiras podemos distribuir 3 bolas por 4 urnas?<br />

27


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

Se uma experiência é realizada um número de vezes, sob idênticas<br />

condições, podem ocorrer resultados diferentes de cada vez ou<br />

alguns que se repetem. Esta “frequência de ocorrência”pode ser<br />

pensada como uma probabilidade.<br />

Probabilidade Frequencista<br />

P(A) = “limite”da frequência relativa com que se observa o<br />

acontecimento A.<br />

28


Conceito de Probabilidade. Axiomática de Kolmogorov.<br />

Interpretações Frequencista e Subjectivista<br />

À medida que se adquire alguma informação sobre um<br />

acontecimento, há quem prefira proceder a uma reavaliação da<br />

probabilidade considerada a priori para o mesmo.<br />

Probabilidade Subjectivista<br />

É uma medida de credibilidade que, numa primeira fase, pode ser<br />

baseada em convicções, palpites, experiências, etc.<br />

29


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exercício (2.6)<br />

Considere o lançamento de um dado cúbico com as faces<br />

numeradas de 1 a 6.<br />

Seja A o acontecimento “sair face 2”. Então P(A) = 1<br />

6 .<br />

Suponha agora que o dado foi lançado e que se registou a saída de<br />

face par.<br />

Qual é a probabilidade de ter saído a face 2?<br />

30


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Probabilidade Condicional<br />

Sejam (Ω, A, P) um espaço de probabilidade e B um<br />

acontecimento tal que P(B) > 0. A probabilidade condicional de A<br />

dado B é<br />

P(A|B) =<br />

P(A ∩ B)<br />

.<br />

P(B)<br />

O acontecimento B é chamado acontecimento condicionante, e<br />

passa a funcionar como novo espaço de resultados.<br />

31


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Da definição de probabilidade conjunta segue que<br />

P(A ∩ B) = P(B)P(A|B) = P(A)P(B|A).<br />

Teorema (Regra da Multiplicação)<br />

Sejam (Ω, A, P) um espaço de probabilidade e A1, A2, . . . , An ∈ A.<br />

Então<br />

<br />

n<br />

<br />

P = P(A1) × P(A2|A1) × P(A3|A1 ∩ A2)×<br />

k=1<br />

Ak<br />

× · · · × P(An|A1 ∩ . . . ∩ An−1) .<br />

32


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exercício (2.7)<br />

Procede-se à tiragem sucessiva de 3 peças de um lote que contém<br />

30 peças das quais 10 são defeituosas.<br />

Qual a probabilidade de se obter a sequência DDN, onde D denota<br />

peça defeituosa e N peça não defeituosa?<br />

33


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exercício (2.8)<br />

Considere novamente o lançamento de um dado cúbico. Sejam os<br />

acontecimentos A “sair face 2 ou 3”e B “sair face par”.<br />

Qual a probabilidade de A e a probabilidade de A dado B?<br />

34


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Independência de Dois Acontecimentos<br />

Dois acontecimentos A e B dizem-se (mutuamente) independentes<br />

se, e só se,<br />

P(A ∩ B) = P(A)P(B).<br />

Nota<br />

Dois acontecimentos incompatíveis, ou mutuamente exclusivos,<br />

não podem ser independentes, excepto se um deles for impossível.<br />

35


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exercício (2.9)<br />

Numa determinada cidade foi efectuado um levantamento de<br />

dados sobre certos acontecimentos. A probabilidade de ocorrência<br />

de cada um deles encontra-se registada no seguinte quadro:<br />

Cancro<br />

Sujeito Tem Não Tem<br />

Fumador 0.5 0.2<br />

Não Fumador 0.1 0.2<br />

Verifique se ser fumador e ter cancro são acontecimentos<br />

independentes nessa cidade.<br />

36


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Por exemplo, três acontecimentos A, B e C são independentes se,<br />

e só se,<br />

◮ P(A ∩ B) = P(A)P(B);<br />

◮ P(A ∩ C) = P(A)P(C);<br />

◮ P(B ∩ C) = P(B)P(C);<br />

◮ P(A ∩ B ∩ C) = P(A)P(B)P(C).<br />

Se os acontecimentos A1, A2, . . . , An forem independentes, então<br />

P(A1 ∩ A2 ∩ . . . ∩ An) = P(A1) × P(A2) × · · · × P(An).<br />

37


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Teorema da Probabilidade Total<br />

Sejam (Ω, A, P) um espaço de probabilidade, B um acontecimento<br />

e {Ak}k∈K uma partição de Ω. Então<br />

P(B) = <br />

P(Ak)P(B|Ak).<br />

k∈K<br />

Nota<br />

A probabildade de B está a ser calculada como uma média<br />

ponderadada das probabilidades condicionais P(B|Ak), onde<br />

<br />

k∈K P(Ak) = 1.<br />

38


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Corolário<br />

Se A e B forem dois acontecimentos, então<br />

P(B) = P(A)P(B|A) + P(A)P(B|A).<br />

39


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exemplo (2.2)<br />

Numa urna há 10 bolas brancas e 10 bolas pretas. Tira-se uma<br />

bola, observa-se a cor, e a bola é reposta na urna com mais 100<br />

bolas da cor observada. Procede-se a uma segunda extracção de<br />

uma bola.<br />

Qual a probabilidade de sair bola branca?<br />

40


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Sejam os acontecimentos:<br />

Então<br />

A : sair bola branca na 1 a extracção<br />

B : sair bola branca na 2 a extracção<br />

P(B) = P(A)P(B|A) + P(A)P(B|A)<br />

= 10 110 10 10 1<br />

× + × =<br />

20 120 20 120 2 .<br />

41


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Exemplo (2.3)<br />

Considere-se o exemplo anterior. Suponhamos que a cor da bola<br />

da segunda extracção é branca.<br />

Qual a probabilidade da primeira bola extraída ter sido branca?<br />

42


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Pretende-se calcular<br />

P(A)P(B|A)<br />

P(A|B) =<br />

P(A)P(B|A) + P(A)P(B|A)<br />

=<br />

1<br />

2<br />

× 110<br />

120<br />

1<br />

2<br />

= 11<br />

≈ 0.917.<br />

12<br />

43


Probabilidade Condicional. Independência<br />

Teorema de Bayes<br />

Sejam (Ω, A, P) um espaço de probabilidade, B um acontecimento<br />

e {Ak}k∈K uma partição de Ω. Então<br />

P(Aj|B) = P(Aj)P(B|Aj)<br />

<br />

, j ∈ K.<br />

P(Ak)P(B|Ak)<br />

k∈K<br />

Nota<br />

O teorema de Bayes também é conhecido pelo teorema da<br />

probabilidade inversa, ou das probabilidades das causas.<br />

44

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