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filho do pescador - Brasiliana USP

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204 BIBLIOTHECA ROMANHCA<br />

cumpre não termos si<strong>do</strong> aflecta<strong>do</strong>s de uafsfi<br />

desse geracs, ternos e immutaveis sentimeurosda<br />

natureza.<br />

Nós pedemos facilmente resistij^a' certas<br />

«ommoções, ainda até <strong>do</strong>lorosas, oj^oj<strong>do</strong>-lhes<br />

ura pouco dessa phil isophia estoica de que blasonavam<br />

homens de passadas erai; são essas<br />

commoções, que, ioda que firtes, todavia não<br />

teem, nem tão pouco abalaram em seu favor<br />

a intima, e mais terna sympathia de nossa alma !<br />

Mas ha em nosso coração uma fibra de tal maneira<br />

<strong>do</strong>rida, que uma vez tocad.i, faz estremecer<br />

de um mo<strong>do</strong> desagradável, e co itrahir-se<br />

<strong>do</strong>lorosamente a nossa sensação tio altamente<br />

movida por uma dôr moral, tão activa, e sobre<br />

mo<strong>do</strong> v,'hemente, que obriga a que nossa alma<br />

gema opprimida debaixo de seu sensível e<br />

mortal pesadume 1 E, si ha corações em que<br />

essa fibra exercite essas nobres funcções, não é<br />

que alli não exista ; existe, não em seu mo<strong>do</strong><br />

primittivo, como a plasmara o primeiro Autor,<br />

mas sob outra modificação, isto ô, petrificada<br />

pel'0 crime 1<br />

Nôs aborrecemos sempre ura homem in*f

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