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<strong>SIPROTEC</strong><br />

Proteção Diferencial<br />

7UT612<br />

V4.0<br />

Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Prefácio i<br />

Conteúdo v<br />

Introdução 1<br />

Funções 2<br />

Instalação e Comissionamento 3<br />

Dados Técnicos 4<br />

Apêndice A<br />

Índice


Isenção de Responsabilidade<br />

Verificamos o conteúdo deste manual quanto ao hardware<br />

e software aqui descritos. Apesar disso, podem ocorrer<br />

desvios de forma que não garantimos sua completa<br />

conformidade com o produto em si.<br />

O conteúdo deste manual será verificado em intervalos<br />

periodicos e as correções serão incluidas nas próximas<br />

edições. Agradecemos por suas sugestões no<br />

aprimoramento desta publicação.<br />

Reservamos o direito de excução de melhoramentos<br />

técnicos sem aviso prévio.<br />

4.00.03<br />

Siemens Aktiengesellschaft C53000–G1179–C148–1<br />

Copyright<br />

Copyright © SIEMENS AG 2008. Todos os direitos reservados.<br />

A cópia deste documento, seu fornecimento a terceiros ou<br />

divulgação de seu conteúdo, estão proíbidos sem autorização expressa.<br />

Os infratores serão penalizados com o ressarcimento dos<br />

danos. Todos os direitos são reservados, especialmente quanto a<br />

garantias de patente ou registro de um modelo ou desenho.<br />

Marcas Registradas<br />

<strong>SIPROTEC</strong>, SINAUT, SICAM, e DIGSI são marcas registradas da<br />

SIEMENS AG. Outros nomes e têrmos aqui usados podem ser<br />

marcas registradas e seu uso pode violar direitos de terceiros.


Prefácio<br />

Objetivo Deste<br />

Manual<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

Este manual descreve as funções, operação, instalação e comissionamento do<br />

dispositivo. Particularmente você encontrará:<br />

• Descrição das funções do dispositivo e ajustes de manutenção → Capítulo 2,<br />

• Instruções para instalação e comissionamento → Capítulo 3,<br />

• Relação de dados técnicos → Capítulo 4,<br />

• Também, um resumo de dados mais significativos para usuários experientes no<br />

Apêndice.<br />

Informações gerais sobre design, configuração e operação dos dispositivos<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® podem ser encontrados no Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4, sob nº<br />

de pedido E50417–H1176–C151.<br />

Público Alvo Engenheiros de segurança e de comissionamento, pessoas envolvidas com ajustes,<br />

testes e serviços de proteção, automação e dispositivos de controle, assim como<br />

pessoal de operação de instalações elétricas e estações de energia.<br />

Aplicação deste<br />

Manual<br />

Outros Padrões ANSI C37.90.*.<br />

Este manual é válido para o dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 7UT612 de proteção diferencial<br />

na versão 4.0.<br />

Indicação de Conformidade<br />

Este produto está de acordo com as normas do Council of the European Communities<br />

(Conselho das Comunidades Européias), quanto à legislação estabelecida por seus<br />

membros em relação à compatibilidade eletromagnética (EMC Council Directive 89/<br />

336/EEC) e no que diz respeito a equipamentos elétricos para uso dentro de limites<br />

de tensão específicos (Norma de Baixa Tensão 73/23 EEC) (Low-voltage Directive<br />

73/23/EEC).<br />

Esta conformidade foi comprovada por testes conduzidos pela Siemens AG de<br />

acordo com o Artigo 10 da Norma do Conselho (Council Directive) em concordância<br />

com os padrões genéricos EN 50081 e EN 50082 (para Normas EMC) e os padrões<br />

EN 60255-6 (para normas de baixa tensão).<br />

Este produto está desenhado e fabricado para aplicação em ambiente industrial.<br />

O produto está em conformidade com os padrões internacionais da IEC 60255 e com<br />

os padrões Germânicos DIN 57435 part 303 (correspondente a VDE 0435<br />

parte 303).<br />

i


Preface<br />

Suporte Adicional Desejando mais informações ou tendo necessidade de esclarecimentos de problemas<br />

que surjam e que não tenham sido aqui suficientemente cobertos nos propósitos<br />

do comprador, queira por favor dirigir a matéria para seu representante Siemens<br />

local.<br />

Cursos de<br />

Treinamento<br />

Ofertas de cursos individuais podem ser encontrados em nosso Catálogo de Treinamento<br />

ou as questões podem ser encaminhadas para nosso Centro de Treinamento.<br />

Favor contactar seu representante Siemens.<br />

Instruções e Avisos Os avisos e notas contidas neste manual servem para sua própria segurança e para<br />

a vida útil adequada do produto. Favor observá-las!<br />

Os seguintes termos são usados:<br />

PERIGO<br />

indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento<br />

resultarão caso não sejam tomadas as devidas precauções.<br />

Atenção<br />

indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento<br />

podem resultar caso não sejam tomadas as devidas precauções.<br />

Cuidado<br />

indica que menores danos pessoais ou à propriedade podem resultar caso as precauções<br />

adequadas não forem tomadas. Isso aplica-se particularmente para danos<br />

causados no próprio dispositivo com suas conseqüências naturais.<br />

Nota<br />

indica informação sobre o dispositivo ou parte respectiva do manual de instruções a<br />

qual tem destaque essencial.<br />

Atenção!<br />

Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante sua<br />

operação. Não observar as regras de segurança pode resultar em severos danos<br />

pessoais ou danos à propriedade.<br />

Somente pessoal qualificado deverá trabalhar no equipamento ou ao seu redor após<br />

estar fortemente familiarizado com todos os avisos e notas de segurança deste<br />

manual, assim como com as normas de segurança aplicáveis.<br />

A operação segura e bem sucedida deste dispositivo depende de seu manuseio<br />

adequado, instalação, operação e manutenção realizadas por pessoal qualificado e<br />

com observação a todos os avisos e sugestões contidas neste manual.<br />

Particularmente a montagem geral e as normas de segurança (por exemplo, IEC,<br />

DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e internacionais) com respeito ao uso<br />

correto de guindastes devem ser observadas. A inobservância pode resultar em<br />

morte, danos pessoais ou substanciais danos à propriedade.<br />

ii 7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1


Convenções<br />

Tipográficas e<br />

Símbolos<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

Preface<br />

PESSOAL QUALIFICADO<br />

Para o propósito deste manual de instruções e identificações do produto, pessoal<br />

qualificado é aquele que tem familiaridade com a instalação, construção e operação<br />

do equipamento e dos perigos envolvidos. Em adição, deverá ter as seguintes<br />

qualificações:<br />

• Estar treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e identificar<br />

circuitos e equipamentos de acordo com as práticas de segurança adotadas.<br />

• Estar treinado nos cuidados e utilizações adequadas de equipamento de proteção,<br />

conforme estabelecido pelas práticas de segurança.<br />

• Estar treinado em primeiros socorros.<br />

Os seguintes formatos de textos são usados quando informações literais do<br />

dispositivo ou para o dispositivo aparecerem no fluxo do texto:<br />

Nomes de parâmetros, isto é, designadores de parâmetros de configuração ou<br />

função que podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela<br />

de um computador pessoal (com operação com o software DIGSI ® 4), estão assinalados<br />

com letras em negrito em tipo estilo monoespaço.<br />

Opções da parâmetros, isto é, possíveis ajustes de parâmetros de texto, que<br />

podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela de um<br />

computador pessoal (com operação do software DIGSI ® 4), estão escritos no estilo<br />

itálico, adicionalmente.<br />

“Anunciações”, isto é, designadores para informação, os quais podem ser<br />

parametrizados pelo relé ou requeridos por outros dispositivos ou chaves, estão<br />

assinalados em tipo estilo monoespaço entre aspas.<br />

Desvios podem ser permitidos nos desenhos ou quando o tipo designador pode ser<br />

obviamente derivado da ilustração.<br />

Os seguintes símbolos são usados nos desenhos:<br />

Earth fault sinal de entrada lógica interna do dispositivo<br />

U L1–L2<br />

FNo 567<br />

Earth fault sinal de saída lógica interna do dispositivo<br />

sinal de entrada interna de uma grandeza analógica<br />

>Release sinal de entrada binária externa com número de função Fnº<br />

FNo 5432<br />

Dev. Trip sinal de saída binária externa com número de função Fnº<br />

Parameter address<br />

Parameter name<br />

1234 FUNCTION<br />

On<br />

Off<br />

Parameter options<br />

exemplo de uma chave de parâmetro designada FUNCTION com o<br />

endereço 1234 e possíveis ajustes On e Off<br />

iii


Preface<br />

Além disso, símbolos gráficos são usados conforme IEC 60617–12 e IEC 60617–13<br />

ou equivalente. Alguns dos mais freqüentemente utilizados estão descritos abaixo:<br />

Além disso, símbolos gráficos conforme IEC 60617–12 e IEC 60617–13 ou<br />

equivalente, são usados na maioria dos casos.<br />

<br />

≥1 Porta OR<br />

& Porta AND<br />

signal inversion<br />

=1<br />

=<br />

≥1<br />

2610 Iph>><br />

I ph><br />

2611 T Iph>><br />

T<br />

0<br />

0 T<br />

S<br />

R<br />

T<br />

Sinal de entrada de uma grandeza analógica<br />

Porta OR-Exclusiva (antivalência): saída está ativa, se apenas uma<br />

das entradas está ativa<br />

Porta Coincidência (equivalência): saída esta ativa se ambas as<br />

entradas estão ativas ou inativas ao mesmo tempo<br />

Entradas dinâmicas (borda-disparada)<br />

acima com borda positiva, abaixo com borda negativa<br />

Formatação de um sinal de saída analógico de um número de sinais<br />

de entrada analógica (exemplo: 3)<br />

Estágio lim. c/ endereço de ajuste e designador de parâmetro(nome)<br />

Temporizador (temporização T, exemplo ajustável)<br />

com endereço de ajuste e designador de parâmetro (nome)<br />

Temporizador (temporização de dropout T, exemplo não-ajustável)<br />

T timer de pulso disparado dinâmico (monoflop)<br />

Q Memória estática (RS–flipflop) com entrada de ajuste (S),<br />

Q<br />

entrada de reset (R), saída (Q) e saída invertida (Q)<br />

iv 7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1


Conteúdo<br />

Prefácio.................................................................................................................................................. i<br />

Conteúdo .............................................................................................................................................. v<br />

1 Introdução ............................................................................................................................................ 1<br />

1.1 Visão Geral da Operação....................................................................................................... 2<br />

1.2 Aplicações .............................................................................................................................. 5<br />

1.3 Recursos ................................................................................................................................ 7<br />

2 Funções .............................................................................................................................................. 13<br />

2.1 Geral..................................................................................................................................... 14<br />

2.1.1 Configuração do Escopo de Funções .................................................................................. 14<br />

2.1.2 Dados do Sistema de Potência 1 ......................................................................................... 20<br />

2.1.2.1 Visão Geral de Ajustes......................................................................................................... 30<br />

2.1.2.2 Visão Geral de Informações................................................................................................. 33<br />

2.1.3 Grupos de Ajustes................................................................................................................ 33<br />

2.1.3.1 Visão Geral de Ajustes......................................................................................................... 34<br />

2.1.3.2 Visão Geral de Informações................................................................................................. 34<br />

2.1.4 Dados de Proteção Geral (Dados do Sistema de potência 2).............................................. 34<br />

2.1.4.1 Visão Geral de Informações................................................................................................. 35<br />

2.2 Proteção Diferencial ............................................................................................................. 36<br />

2.2.1 Fundamentos da Proteção Diferencial ................................................................................. 36<br />

2.2.2 Proteção Diferencial para Transformadores......................................................................... 46<br />

2.2.3 Proteção Diferencial para Geradores, Motores, e Reatores em Série................................. 52<br />

2.2.4 Proteção Diferencial para Reatores Shunt .......................................................................... 54<br />

2.2.5 Proteção Diferencial para Mini-Barramentos, Pontos de Derivação e Linhas Curtas .......... 55<br />

2.2.6 Proteção Diferencial Monofásica para Barramentos............................................................ 56<br />

2.2.7 Ajuste de Parâmetros de Funções ....................................................................................... 61<br />

2.2.8 Visão Geral de Ajustes......................................................................................................... 66<br />

2.2.9 Visão Geral de Informações................................................................................................. 68<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

v


Índice do Conteúdo<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita ....................................................................................... 70<br />

2.3.1 Descrição da Função............................................................................................................ 72<br />

2.3.2 Ajustando Parâmetros de Funções ...................................................................................... 78<br />

2.3.3 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 79<br />

2.3.4 Visão Geral de Informações .................................................................................................79<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual.................... 80<br />

2.4.1 Descrição da Função............................................................................................................ 80<br />

2.4.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida .............................................................. 80<br />

2.4.1.2 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Inversa................................................................ 83<br />

2.4.1.3 Comando de Fechamento Manual ....................................................................................... 87<br />

2.4.1.4 Pickup de Carga Fria Dinâmico............................................................................................87<br />

2.4.1.5 Restrição de Inrush............................................................................................................... 88<br />

2.4.1.6 Proteção de Barramento Rápida Usando Intertravamento Reverso .................................... 89<br />

2.4.2 Ajuste de Parâmetros de Funções ....................................................................................... 90<br />

2.4.2.1 Estágios de Corrente de Fase.............................................................................................. 91<br />

2.4.2.2 Estágios de Corrente Residual............................................................................................. 98<br />

2.4.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 102<br />

2.4.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 104<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 107<br />

2.5.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 107<br />

2.5.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida ............................................................ 107<br />

2.5.1.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso................................................................... 109<br />

2.5.1.3 Comando de Fechamento Manual ..................................................................................... 111<br />

2.5.1.4 Pickup Dinâmico de Carga Fria.......................................................................................... 112<br />

2.5.1.5 Restrição de Inrush............................................................................................................. 112<br />

2.5.2 Ajuste de Parâmetros de Funções ..................................................................................... 113<br />

2.5.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 117<br />

2.5.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 118<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada................ 120<br />

2.6.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 120<br />

2.6.2 Ajustando Parâmetros de Funções .................................................................................... 123<br />

2.6.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 124<br />

2.6.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 125<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica ....................................................... 126<br />

2.7.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 126<br />

2.7.2 Proteção Diferencial de Alta Impedância............................................................................ 128<br />

2.7.3 Proteção de Vazamento de Tanque................................................................................... 130<br />

2.7.4 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 131<br />

2.7.5 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 135<br />

2.7.6 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 136<br />

vi 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Índice do Conteúdo<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada ................................................................................... 137<br />

2.8.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 137<br />

2.8.1.1 Estágios de Tempo Definido .............................................................................................. 138<br />

2.8.1.2 Estágio de Tempo Inverso.................................................................................................. 138<br />

2.8.2 Ajuste de Parâmetros das Funções ................................................................................... 140<br />

2.8.3 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 143<br />

2.8.4 Visão Geral de Informações............................................................................................... 144<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica....................................................................................... 145<br />

2.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica .................................................... 145<br />

2.9.2 Cálculo de Hot-Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento ................................... 148<br />

2.9.3 Ájuste de Parâmetros da Função....................................................................................... 152<br />

2.9.4 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 156<br />

2.9.5 Visão Geral de Informações............................................................................................... 158<br />

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga...................................................................... 159<br />

2.10.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 159<br />

2.10.2 Ajuste de Parâmetros da Função....................................................................................... 159<br />

2.10.3 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 161<br />

2.10.4 Visão Geral de informações ............................................................................................... 166<br />

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor.......................................................................................... 168<br />

2.11.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 168<br />

2.11.2 Ajuste dos Parâmetros da Função ..................................................................................... 171<br />

2.11.3 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 172<br />

2.11.4 Visão Geralde Informações................................................................................................ 172<br />

2.12 Processamento de Sinais Externos.................................................................................... 173<br />

2.12.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 173<br />

2.12.2 Ajuste de Parâmetros da Função....................................................................................... 174<br />

2.12.3 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 174<br />

2.12.4 Visão Geral de Informações............................................................................................... 175<br />

2.13 Funções de Monitoramento................................................................................................ 176<br />

2.13.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 176<br />

2.13.1.1 Monitoramento do Hardware.............................................................................................. 176<br />

2.13.1.2 Monitoramento do Software ............................................................................................... 177<br />

2.13.1.3 Monitoramento de Grandezas Medidas ............................................................................. 177<br />

2.13.1.4 Supervisão de Circuito de Trip ........................................................................................... 179<br />

2.13.1.5 Reações ao mau funcionamento do dispositivo................................................................. 182<br />

2.13.1.6 Grupo de Alarmes .............................................................................................................. 183<br />

2.13.1.7 Erros de Ajustes ................................................................................................................. 184<br />

2.13.2 Ajuste de Parâmetros da Função....................................................................................... 184<br />

2.13.3 Visão Geral de Ajustes....................................................................................................... 185<br />

2.13.4 Visão Geral de Informações .............................................................................................. 185<br />

vii


Índice do Conteúdo<br />

2.14 Controle de Função de Proteção........................................................................................ 187<br />

2.14.1 Lógica de Pickup de Todo o Dispositivo............................................................................. 187<br />

2.14.2 Lógica de Trip de Todo o Dispositivo ................................................................................. 188<br />

2.14.3 Ajustes de Parâmetros da Função ..................................................................................... 190<br />

2.14.4 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 190<br />

2.14.5 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 190<br />

2.15 Funções Subordinadas....................................................................................................... 192<br />

2.15.1 Processamento de Mensagens .......................................................................................... 192<br />

2.15.1.1 Geral................................................................................................................................... 192<br />

2.15.1.2 Registro de Eventos (Mensagens Operacionais) ............................................................... 194<br />

2.15.1.3 Registro de Trip (Mensagens de Faltas) ............................................................................ 194<br />

2.15.1.4 Anunciações Espontâneas .................................................................................................195<br />

2.15.1.5 Interrogação Geral.............................................................................................................. 195<br />

2.15.1.6 Estatísticas de Manobras ................................................................................................... 196<br />

2.15.2 Medição Durante Operação................................................................................................ 196<br />

2.15.3 Gravação de Falta .............................................................................................................. 201<br />

2.15.4 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 201<br />

2.15.5 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 202<br />

2.15.6 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 203<br />

2.16 Processamento de Comandos ........................................................................................... 207<br />

2.16.1 Tipos de Comandos............................................................................................................ 207<br />

2.16.2 Estágios na Seqüência de Comando ................................................................................. 208<br />

2.16.3 Intertravameto..................................................................................................................... 209<br />

2.16.3.1 Manobra Intertravado/ Não-Intertravado ............................................................................ 210<br />

2.16.4 Gravação e Reconhecimento de Comandos...................................................................... 213<br />

2.16.5 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 214<br />

3 Instalação e Comissionamento ...................................................................................................... 215<br />

3.1 Montagem e Conexões....................................................................................................... 216<br />

3.1.1 Instalação ........................................................................................................................... 216<br />

3.1.2 Variantes de Terminais....................................................................................................... 219<br />

3.1.3 Modificações no Hardware ................................................................................................. 223<br />

3.1.3.1 Geral................................................................................................................................... 223<br />

3.1.3.2 Desmontagem do Dispositivo............................................................................................. 225<br />

3.1.3.3 Ajustes de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso........................................................ 228<br />

3.1.3.4 Módulos Interface ............................................................................................................... 232<br />

3.1.3.5 Para Remontar o Dispositivo..............................................................................................236<br />

3.2 Verificação de Conexões.................................................................................................... 237<br />

3.2.1 Conexões de Dados das Interfaces Seriais........................................................................ 237<br />

3.2.2 Verificação das Conexões da Instalação de Energia ......................................................... 240<br />

viii 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Índice do Conteúdo<br />

3.3 Commissionamento............................................................................................................ 242<br />

3.3.1 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão....................................................................... 243<br />

3.3.2 Verificação da Interface de Sistema (SCADA)................................................................... 243<br />

3.3.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias ........................................................................ 245<br />

3.3.4 Verificação da Consistência dos Ajustes............................................................................ 248<br />

3.3.5 Verificação para Proteção de Falha do Disjuntor............................................................... 249<br />

3.3.6 Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido............................................................ 251<br />

3.3.7 Testes de Corrente de Seqüência Zero no Objeto Protegido ............................................ 259<br />

3.3.8 Verificação para Proteção de Barramento ......................................................................... 264<br />

3.3.9 Verificação para Entrada de Corrente I8............................................................................ 266<br />

3.3.10 Teste de Funções Especificadas pelo Usuário .................................................................. 267<br />

3.3.11 Verificação de Estabilidade e Disparo de Gravações Oscilográficas................................. 267<br />

3.4 Preparação Final do Dispositivo......................................................................................... 269<br />

4 Dados Técnicos ............................................................................................................................... 271<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo .............................................................................................. 272<br />

4.1.1 Entradas Analógicas .......................................................................................................... 272<br />

4.1.2 Fonte de Alimentação ........................................................................................................ 273<br />

4.1.3 Entradas e Saídas Binárias................................................................................................ 273<br />

4.1.4 Interfaces de Comunicação................................................................................................ 274<br />

4.1.5 Testes Elétricos.................................................................................................................. 278<br />

4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica ............................................................................................... 280<br />

4.1.7 Testes de Fadiga Climática................................................................................................ 281<br />

4.1.8 Condições de Serviço......................................................................................................... 281<br />

4.1.9 Construção ......................................................................................................................... 282<br />

4.2 Proteção Diferencial ........................................................................................................... 283<br />

4.2.1 Geral................................................................................................................................... 283<br />

4.2.2 Transformadores ................................................................................................................ 284<br />

4.2.3 Geradores, Motors, Reatores............................................................................................. 286<br />

4.2.4 Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas ........................................................... 287<br />

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita ..................................................................................... 288<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual ................. 290<br />

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 297<br />

4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada ............... 298<br />

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica....................................................... 299<br />

4.8 Proteção de Carga Desbalanceada ................................................................................... 300<br />

ix


Índice do Conteúdo<br />

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica....................................................................................... 301<br />

4.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica .................................................... 301<br />

4.9.2 Cálculo de Hot Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento.................................... 303<br />

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga...................................................................... 303<br />

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor .......................................................................................... 304<br />

4.12 Comandos de Trip Externos............................................................................................... 304<br />

4.13 Funções de Monitoramento................................................................................................ 305<br />

4.14 Funções Subordinadas....................................................................................................... 305<br />

4.15 Dimensões.......................................................................................................................... 308<br />

A Apêndice........................................................................................................................................... 311<br />

<br />

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios .......................................................................... 312<br />

A.1.1 Accessórios ........................................................................................................................ 314<br />

A.2 Diagramas Gerais............................................................................................................... 317<br />

A.2.1 Montagem Embutida ou Montagem em Cubículo .............................................................. 317<br />

A.2.2 Montagem Sobreposta ....................................................................................................... 318<br />

A.3 Exemplos de Conexões...................................................................................................... 319<br />

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos....................................... 330<br />

A.5 Configurações de Pré-ajustes ............................................................................................ 332<br />

A.6 Funções Dependentes de Protocolo ................................................................................. 334<br />

A.7 Lista de Ajustes .................................................................................................................. 335<br />

A.8 Lista de Informações .......................................................................................................... 351<br />

A.9 Lista de Valores Medidos .................................................................................................. 370<br />

Índice................................................................................................................................................. 373<br />

x 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Introdução 1<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Os dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 7UT612 são apresentados neste capítulo. Uma visão<br />

geral dos dispositivos é apresentada quanto a suas aplicações, recursos e escopo de<br />

funções.<br />

1.1 Visão Geral da Operação 2<br />

1.2 Aplicações 5<br />

1.3 Recursos 7<br />

1


1 Introdução<br />

1.1 Visão Geral da Operação<br />

Entradas<br />

Analógicas<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

U aux<br />

I 7<br />

I 8<br />

O dispositivo de proteção diferencial numérico <strong>SIPROTEC</strong> ® 7UT612 está equipado<br />

com um sistema de microcomputador poderoso. Isso fornece completo processamento<br />

de todas as funções no dispositivo, desde a aquisição de valores medidos até<br />

a saída de comandos para os disjuntores. A Figura 1-1 mostra a estrutura básica do<br />

dispositivo.<br />

As entradas de medição “MI” transformam as correntes derivadas dos transformadores<br />

de instrumentos e as faz casar com os níveis de sinais internos para processamento<br />

no dispositivo. O dispositivo inclui 8 entradas de correntes.<br />

MI IA AD µC OA<br />

Painel Operador<br />

de controle<br />

PS<br />

ESC ENTER<br />

∩<br />

#<br />

7 8 9<br />

4 5 6<br />

1 2 3<br />

. 0 +/-<br />

Entradas binárias, programáveis<br />

Fonte de Alimentação<br />

Display no<br />

painel frontal<br />

2 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

µC<br />

ERROS<br />

PROGRESSO<br />

Relés de saída¦<br />

programáveis<br />

pelo usuário<br />

LEDs<br />

no painel frontal<br />

programáveis<br />

pelo usuário<br />

Interface de<br />

Operação<br />

serial -frontal<br />

Sinconização de<br />

tempo<br />

Interface serial de<br />

serviço traseira<br />

service interface<br />

Interface Serial do<br />

sistema<br />

para PC<br />

rádio<br />

relógio<br />

PC/modem/<br />

thermobox<br />

para<br />

SCADA<br />

Figura 1-1 Estrutura de hardware na proteção diferencial numérica 7UT612 para um transformador<br />

com dois enrolamentos com lados S1 e S2


Sistema<br />

Microcomputador<br />

Entradas e Saídas<br />

Binárias<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1.1 Visão Geral da Operação<br />

As três entradas de correntes são fornecidas para as correntes de fase em cada<br />

terminal da zona protegida, um outro ponto de medição, entrada (I7) pode ser usado<br />

para qualquer corrente desejada, por exemplo, a corrente à terra medida entre o<br />

ponto estrela de um enrolamento de transformador e a terra. A entrada I8 está<br />

designada para detecção de corrente altamente sensitiva permitindo assim, por<br />

exemplo, a detecção de pequenas correntes de vazamento de tanque de<br />

transformadores de potência ou reatores ou — com um resistor em série externo —<br />

processamento de uma tensão (por exemplo para proteção de unidade de alta<br />

impedância).<br />

Os sinais analógicos são então encaminhados para o grupo amplificador da entrada<br />

“IA”.<br />

O grupo amplificador da entrada “IA” assegura uma terminação de alta impedância<br />

para os sinais medidos. Ele contém filtros que são otimizados em termos de largura<br />

de banda e velocidade, no que diz respeito ao processamento do sinal.<br />

O grupo conversor analógico/digital “AD” tem um multiplexador e módulos de<br />

memória para transferência de dados para o sistema microcomputador “µC”.<br />

Além do processamento dos valores medidos, o sistema microcomputador “µC”<br />

também executa a proteção real e funções de controle. Em particular inclui-se o<br />

seguinte:<br />

− Filtragem e condicionamento de sinais medidos.<br />

− Supervisão contínua de sinais medidos.<br />

− Monitoramento das condições de pickup de cada função de proteção.<br />

− Condicionamento dos sinais medidos, isto é, conversão de correntes conforme o<br />

grupo de conexão do transformador protegido (quando usado para proteção<br />

diferencial de transformador) e casamento das amplitudes de corrente.<br />

− Formação das grandezas diferenciais e de restrição.<br />

− Análise de freqüência das correntes de fases e grandezas de restrição.<br />

− Cálculo dos valores RMS das correntes para réplica térmica e escaneamento do<br />

aumento de temperatura do objeto protegido.<br />

− Questionamento dos valores limite e seqüências de tempo.<br />

− Processamento de sinais para as funções lógicas<br />

− Alcance de decisões de comandos de trip<br />

− Armazenamento de mensagens de faltas, anunciações de faltas, assim como<br />

dados de faltas oscilográficas para análise de faltas do sistema.<br />

− Sistema de operação e gerenciamento de funções relacionadas, tais como<br />

gravação de dados, relógio em tempo real, comunicação, interfaces, etc.<br />

A informação é fornecida via um amplificador de saída “OA”.<br />

O sistema microcomputador obtém informação externa através de entradas binárias,<br />

tais como reset remoto ou comandos de bloqueio para os elementos de proteção. O<br />

“µC” emite informação para o equipamento externo via contatos de saídas. Essas<br />

saídas incluem, em particular, comandos de trip para os disjuntores e sinais para<br />

anunciação remota de eventos e condições importantes.<br />

3


1 Introdução<br />

Elementos Frontais Diodos emissores de luz (LEDs) e uma tela de display (LCD) no painel frontal fornece<br />

informações tais como os alvos, valores medidos, mensagens relacionadas aos<br />

eventos de faltas, status e status funcional do 7UT612.<br />

Controle integrado e teclas numéricas em conjunto com o LCD, facilitam a integração<br />

local com o 7UT612. Toda informação do dispositivo pode ser acessada usando o<br />

controle integrado e as teclas numéricas. A informação inclui ajustes de controle e de<br />

proteção, mensagens operacionais e de faltas e valores medidos (veja também<br />

Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® , nº de pedido E50417–H1176–C151). Os ajustes<br />

podem ser modificados como discutido no Capítulo 2<br />

Se o dispositivo incorporar funções de controle de manobras, o controle dos<br />

disjuntores e outros equipamentos, é possível através do painel frontal do 7UT612 .<br />

Interfaces Seriais Uma interface serial de operação no painel frontal é fornecida para a comunicação<br />

local com o 7UT612 através de um computador pessoal. A operação conveniente de<br />

todas as funções do dispositivo é possível usando o programa de operação<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® 4 DIGSI ® 4.<br />

Uma interface serial de serviço é forneciada para comunicação remota via modem<br />

ou comunicação local via um computador mestre de subestação, que esteja<br />

permanentemente em contato como o 7UT612. DIGSI ® 4 é necessário.<br />

Todos os dados do 7UT612 podem ser transferidos para uma central mestra ou<br />

sistema de controle principal através da interface serial do sistema (SCADA). Vários<br />

protocolos e disposições físicas estão disponíveis para adequação a aplicações<br />

particulares.<br />

É fornecida uma outra interface para a sincronização do tempo do relógio interno,<br />

via fontes de sincronização externas.<br />

Via módulos interfaces adicionais, outros protocolos de comunicação podem ser<br />

criados.<br />

A interface de serviço pode ser usada, alternativamente, para conexão de uma<br />

thermobox, de forma a processar temperaturas externas, por exemplo, na proteção<br />

de sobrecarga.<br />

Fonte de<br />

Alimentação<br />

O 7UT612 pode ser fornecido com quaisquer tensões de alimentação comuns.<br />

Quedas de transientes da tensão de alimentação que possam ocorrer durante curtocircuito<br />

no sistema de fonte de alimentação, são “ponteadas” (bridged) por um capacitor<br />

(veja Dados Técnicos, Subseção 4.1.2).<br />

4 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


1.2 Aplicações<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1.2 Aplicações<br />

A proteção diferencial numérica 7UT612 é uma proteção de curto-circuito rápida e<br />

seletiva para transformadores de todos os níveis de tensão, para máquinas rotativas,<br />

reatores em série e shunt ou para linhas curtas e minibarramentos com dois alimentadores.<br />

Ela também pode ser usada como proteção monofásica para barramentos<br />

com até sete alimentadores. A aplicação individual pode ser configurada, o que<br />

assegura o perfeito casamento com o objeto protegido.<br />

O dispositivo também é adequado para conexão bifásica para o uso em sistemas com<br />

freqüência nominal de 16 2 / 3 Hz.<br />

A maior vantagem do princípio da proteção diferencial é o trip instantâneo, no caso<br />

de um curto-circuito em qualquer ponto dentro de toda a zona protegida. Os transformadores<br />

de corrente limitam a zona protegida nos terminais em direção à rede. Esse<br />

limite rígido é a razão pela qual o esquema de proteção diferencial mostra tal<br />

seletividade ideal.<br />

Para uso como proteção de transformadores, o dispositivo é normalmente conectado<br />

aos grupos transformadores de corrente no lado de alta tensão e no lado de baixa<br />

tensão do transformador de potência. O deslocamento de fase e a interligação das<br />

correntes devido à conexão do enrolamento do transformador, se casam no dispositivo<br />

por algorítmos de cálculo. As condições de aterramento do ponto estrela(s)<br />

podem ser adaptadas às necessidades do usuário e normalmente são consideradas<br />

automaticamente nos algorítmos combinados.<br />

Para uso como proteção de motor ou gerador as correntes dos cabos formadores do<br />

ponto estrela e dos terminais de saída são comparadas. O mesmo se aplica para<br />

reatores em série.<br />

Linhas curtas ou minibarramentos com dois alimentadores também podem ser protegidos.<br />

“Curtas” significa que a conexão dos TCs para o dispositivo não ocasionam<br />

uma demanda não permitida para os transformadores de corrente.<br />

Para transformadores, geradores, motores e reatores de shunt com ponto estrela<br />

aterrado, a corrente entre o ponto estrela e a terra pode ser medida e usada para<br />

proteção de falta à terra altamente sensitiva.<br />

As sete entradas de corrente medida do dispositivo permitem proteção monofásica<br />

para barramentos com até sete alimentadores. Um 7UT612 é usado por fase, neste<br />

caso. Alternativamente transformadores somadores (externos) podem ser instalados<br />

de forma a permitir proteção de um barramento para até sete alimentadores com um<br />

único relé 7UT612.<br />

Uma entrada de corrente adicional I8 está designada para sensitividade muito alta.<br />

Pode ser usada, por exemplo, para detecção de pequenos vazamentos de correntes<br />

entre o tanque dos transformadores ou reatores e a terra reconhecendo assim,<br />

mesmo faltas de alta resistência.<br />

Para transformadores (incluindo auto-transformadores), geradores e reatores de<br />

shunt, um sistema de proteção unitário de alta-impedância pode ser formado usando<br />

o 7UT612. Neste caso, as correntes de todos os transformadores de corrente (de<br />

mesmo design) nos terminais da zona protegida alimentam um resistor externo altoôhmico.<br />

A corrente neste resistor é medida a partir da entrada de corrente de alta<br />

sensitividade I 8 do 7UT612.<br />

5


1 Introdução<br />

O dispositivo fornece funções de backup de proteção de sobrecorrente temporizada<br />

para todos os tipos de objetos protegidos. As funções podem ser habilitadas para<br />

qualquer lado.<br />

Uma proteção de sobrecarga térmica está disponível para qualquer tipo de máquina.<br />

Isso pode ser complementado pela avaliação da temperatura de hot-spot e taxa de<br />

envelhecimento usando uma thermobox externa para permitir a inclusão da temperatura<br />

do óleo.<br />

Uma proteção de carga desbalanceada permite a detecção de correntes assimétricas.<br />

Faltas de fases e cargas desbalanceadas que são especialmente perigosas para<br />

máquinas rotativas podem, dessa forma, ser detectadas.<br />

Uma versão para aplicação bifásica de 16 2 / 3 Hz está disponível para fonte de tração<br />

(transformadores ou geradores) que fornece todas as funções adequadas para essa<br />

aplicação (proteção diferencial, proteção de falta à terra restrita, proteção de sobrecorrente,<br />

proteção de sobrecarga).<br />

Uma proteção de falha do disjuntor verifica a reação de um disjuntor após o comando<br />

de trip. Ela pode ser desiganada para qualquer lado do objeto protegido.<br />

6 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


1.3 Recursos<br />

Proteção<br />

Diferencial para<br />

Transformadores<br />

Proteção<br />

Diferencial para<br />

Geradores e<br />

Motores<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1.3 Recursos<br />

• Sistema microprocessador poderoso de 32-bit.<br />

• Processamento numérico completo de valores medidos e controle, desde a amostragem<br />

e digitalização dos valores de entrada analógica, até os comandos de trip<br />

para os disjuntores.<br />

• Separação galvânica completa e confiável entre circuitos internos de processamento<br />

do 7UT612 e medição externa, controle e circuitos da fonte de alimentação<br />

devido ao design dos transdutores de entradas analógicas, entradas e saídas<br />

binárias e conversores DC/DC ou AC/DC.<br />

• Adequada para transformadores de potência, geradores, motores, pontos de<br />

derivação ou pequenas disposições de barramentos.<br />

• Operação simples do dispositivo usando o painel operador integrado ou um<br />

computador pessoal conectado, usando DIGSI ® 4.<br />

• Característica de trip de restrição de corrente.<br />

• Estabilizada contra correntes de inrush usando o segundo harmônico.<br />

• Estabilizada contra correntes de falta de estado estacionário e transiente causadas,<br />

por exemplo, pela sobreexcitação de transformadores, usando um outro<br />

harmônico: opcionalmente o terceiro ou quinto harmônico.<br />

• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de<br />

corrente.<br />

• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis<br />

de saturação.<br />

• Trip instantâneo de alta velocidade em faltas de alta-corrente no transformador.<br />

• Independente do condicionamento do ponto estrela (s) do transformador de<br />

potência.<br />

• Alta sensitividade de falta à terra pela detecção da corrente do ponto estrela de um<br />

enrolamento de transformador aterrado.<br />

• Casamento integrado do grupo de conexão transformador.<br />

• Casamento integrado da relação de transformação incluindo correntes nominais<br />

diferentes dos enrolamentos do transformador.<br />

• Característica de trip de restrição de corrente.<br />

• Alta sensitividade.<br />

• Tempo de trip curto.<br />

• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de<br />

corrente.<br />

• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis<br />

de saturação.<br />

• Independente do condicionamento do ponto estrela.<br />

7


1 Introdução<br />

Proteção<br />

Diferencial para<br />

Minibarramentos e<br />

Linhas Curtas<br />

Proteção de<br />

barramento<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de<br />

Unidade de Alta<br />

Impedância<br />

Proteção de<br />

Vazamento de<br />

Tanque<br />

• Característica de trip de restrição de corrente.<br />

• Tempo de trip curto.<br />

• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de<br />

corrente.<br />

• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis<br />

de saturação.<br />

• Monitoramento das conexões de corrente com correntes de operação.<br />

• Proteção diferencial monofásica para até sete alimentadores de um barramento.<br />

• Tanto um relé por fase, quanto um relé conectado via transformadores de corrente<br />

de soma interpostos.<br />

• Característica de trip de restrição de corrente.<br />

• Tempo de trip curto.<br />

• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de<br />

corrente.<br />

• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis<br />

de saturação.<br />

• Monitoramento das conexões de corrente com correntes de operação.<br />

• Proteção de falta à terra para enrolamentos de transformador aterrado, geradores,<br />

motores, reatores de shunt ou formadores de ponto estrela.<br />

• Tempo de trip curto.<br />

• Alta sensitividade para faltas à terra dentro da zona protegida.<br />

• Alta estabilidade contra faltas à terra externas usando a magnitude e relação de<br />

fase de corrente à terra através do fluxo.<br />

• Detecção de corrente de falta altamente sensitiva usando um resistor de demanda<br />

comum (externo).<br />

• Tempo de trip curto.<br />

• Insensitivo contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de<br />

corrente.<br />

• Alta estabilidade com transformadores de corrente idênticos.<br />

• Adequada para detecção de falta à terra em geradores aterrados, motores,<br />

reatores de shunt e transformadores, incluindo auto-transformadores.<br />

• Adequada para medição de tensão (via corrente de resistor) para aplicação de<br />

proteção de unidade de alta impedância.<br />

• Para transformadores ou reatores em que é instalado isolado ou de alta resistividade<br />

à terra.<br />

• Monitoramento da corrente de vazamento fluente entre o tanque e a terra.<br />

8 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Proteção de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada para<br />

Correntes de Fase e<br />

Corrente Residual<br />

Proteção de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada para<br />

Corrente à Terra<br />

Proteção de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1.3 Recursos<br />

• Pode ser conectada via uma entrada de corrente “normal” do dispositivo ou a<br />

entrada especial de corrente altamente sensitiva (3 mA de menor ajuste).<br />

• Dois estágios de sobrecorrente com temporização definida para cada corrente de<br />

fase e corrente residual (seqüência zero triplicada), podem ser designados para<br />

qualquer lado do objeto protegido.<br />

• Adicionalmente, um estágio de sobrecorrente temporizada de tempo inverso para<br />

cada uma das correntes de fase e corrente residual.<br />

• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é<br />

possível, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo<br />

usuário.<br />

• Todos os estágios podem ser combinados como desejado; características<br />

diferentes podem ser selecionadas para correntes de fase e corrente residual.<br />

• Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (por exemplo,<br />

para intertravamento reverso).<br />

• Trip instantâneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estágio<br />

desejado.<br />

• Restrição de inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.<br />

• Mudança dinâmica dos parâmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo,<br />

durante partida com carga fria da estação de energia.<br />

• Dois estágios de sobrecorrente temporizada de tempo definido para a corrente de<br />

terra conectada na entrada de corrente I7 (por exemplo, corrente entre o ponto<br />

estrela e terra).<br />

• Adicionalmente, um estágio de sobrecorrente temporizada para a corrente à terra.<br />

• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é possível,<br />

alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo<br />

usuário.<br />

• Os estágios podem ser combinados como desejado.<br />

• Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (por exemplo,<br />

para intertravamento reverso).<br />

• Trip instantâneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estágio<br />

desejado.<br />

• Restrição de inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.<br />

• Mudança dinâmica dos parâmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo,<br />

durante partida com carga fria da estação de energia.<br />

• Dois estágios de sobrecorrente temporizada de tempo definido podem ser<br />

combinados como desejado.<br />

• Para qualquer detecção desejada de sobrecorrente monofásica.<br />

• Pode ser designada para a entrada de corrente I 7 ou entrada de corrente altamente<br />

sensitiva I 8 .<br />

9


1 Introdução<br />

Proteção de Carga<br />

Desbalanceada<br />

Proteção de<br />

Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

• Adequada para detecção de corrente muito pequena (por exemplo, para proteção<br />

de unidade de alta impedância ou proteção de vazamento de tanque, veja acima).<br />

• Adequada para detecção de qualquer tensão AC desejada usando um resistor em<br />

série externo (por exemplo, para proteção de unidade de alta-impedância, veja<br />

acima).<br />

• Facilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado.<br />

• Processamento de corrente de seqüência negativa de qualquer lado desejado do<br />

objeto protegido.<br />

• Dois estágios temporizados de corrente de seqüência negativa de tempo definido<br />

e um estágio adicional temporizado de corrente de seqüência negativa de tempo<br />

inverso.<br />

• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é<br />

possível, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo<br />

usuário.<br />

• Os estágios podem ser combinados como desejado.<br />

• Réplica térmica de perdas de calor iniciadas por corrente.<br />

• Cálculo de RMS real.<br />

• Pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido.<br />

• Estágio de atenção térmica ajustável.<br />

• Estágio de atenção de corrente ajstável.<br />

• Alternativamente, avaliação da temperatura de hot-spot conforme IEC 60354 com<br />

cálculo da potência de reserva e taxa de envelhecimento (por meio de sensores<br />

externos de temperatura via thermobox).<br />

• Com monitoramento do fluxo de corrente através de cada polo do disjuntor do lado<br />

designado do objeto protegido, se disponíveis os contatos auxiliares do disjuntor).<br />

• Iniciação através de cada uma das funções de proteção interna.<br />

• Iniciação pelas possíveis funções de trip externo via entrada binária.<br />

Trip Direto Externo • Trip e cada disjuntor por um dispositivo externo via entradas binárias.<br />

• Inclusão de comandos externos no processamento interno da informação e<br />

comandos de trip.<br />

• Com ou sem temporização de trip.<br />

Processamento de<br />

Informação Externa<br />

• Combinação de sinais externos (informação definida pelo usuário) no<br />

processamento interno da informação.<br />

• Anunciações pré-definidas para Proteção Buchholz e gaseificação do óleo.<br />

• Conexão para relés de saída, LEDs e via interface serial do sistema para uma<br />

estação central de computador.<br />

10 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Funções de Lógica<br />

Definidas pelo<br />

Usuário (CFC)<br />

Comisionamento;<br />

Operação<br />

Funções de<br />

Monitoramento<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1.3 Recursos<br />

• Ligação livremente programável entre sinais internos e externos para a implementação<br />

de funções de lógica definida pelo usuário.<br />

• Todas as funções lógicas usuais.<br />

• Temporizações e questionamento de pontos de ajustes de valores medidos.<br />

• Extensas ferramentas de suporte para operação e comissionamento.<br />

• Indicação de todos os valores medidos, amplitudes e relação de fases.<br />

• Indicação das correntes diferenciais e de restrição calculadas.<br />

• Ferramentas de ajuda integradas podem ser visualizadas por meio de browser<br />

padrão: Diagramas de fasores de todas as correntes em todos os terminais do<br />

objeto protegido são mostrados graficamente.<br />

• Verificações de conexões e direções, bem como verificação da interface.<br />

• Monitoramento de circuitos internos de medições, fornte de tensão auxiliar, bem<br />

como hardware e software, resultando em maior confiabilidade.<br />

• Supervisão dos circuitos secundários do transformador de corrente por meio de<br />

verificações de simetria.<br />

• Verificação da consistência dos ajustes de proteção, como do objeto protegido e a<br />

designação das entradas de corrente: bloqueio do sistema de proteção diferencial<br />

no caso de inconsistência de ajustes que possam levar a um mau funcionamento.<br />

• É possível a supervisão do circuito de trip.<br />

Outras Funções • Relógio em tempo real por bateria que pode estar sincronizado via sinal de<br />

sincronização (por exemplo, DCF77, IRIG B via satélite receptor), entrada binária<br />

ou interface do sistema.<br />

• Cálculo contínuo e display das grandezas medidas na frente do dispositivo.<br />

Indicação das grandezas medidas de todos os lados do objeto protegido.<br />

• Memória de eventos de faltas (registro de trip) para as últimas 8 faltas da rede<br />

(faltas no sistema de potência), com indicação em tempo real (resolução ms).<br />

• Memória de gravação de falta e transferência de dados para sinais analógicos e<br />

com uma faixa de tempo de 5s.<br />

• Estatísticas de manobras: contador com os comandos de trip emitidos pelo dispositivo,<br />

assim como, gravação de corrente de falta e totalização de correntes de falta<br />

interrompidas;<br />

• Comunicação com um controle central e equipamento de armazenamento de<br />

dados via interfaces seriais através de escolha de cabo de dados, modem ou fibras<br />

óticas, como opções.<br />

<br />

11


1 Introdução<br />

12 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Funções 2<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Este capítulo descreve as numerosas funções disponíveis no relé <strong>SIPROTEC</strong> ®<br />

7UT612. As opções de ajustes para cada função são explicadas, incluindo instruções<br />

para determinar valores de ajustes e fórmulas, onde necessário.<br />

2.1 Geral 14<br />

2.2 Proteção Diferencial 35<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita 69<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e<br />

Residual 79<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente<br />

Temporizada 119<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica 125<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada 136<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 145<br />

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga 159<br />

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor 168<br />

2.12 Processamento de Sinais Externos 173<br />

2.13 Funções de Monitoramento 176<br />

2.14 Controle de Função de Proteção 187<br />

2.15 Funções Subordinadas 192<br />

2.16 Processamento de Comandos 207<br />

13


2 Funções<br />

2.1 Geral<br />

Poucos segundos após o dispositivo ser ligado aparece o display inicial no LCD. No<br />

7UT612 são mostrados os valores medidos.<br />

Ajustes de configurações (Subseção 2.1.1) podem ser parametrizados usando um PC<br />

e o programa software DIGSI ® 4 e transferidos via interface de operação na frente do<br />

dispositivo ou via interface de serviço serial.A operação por meio de DIGSI ® 4 é<br />

descrita no Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.A<br />

entrada da senha Nº 7 (para modificação de ajuste) é necessária para a modificação<br />

de ajustes de configuração. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas não podem<br />

ser modificados e transmitidos para o dispositivo.<br />

Os parâmetros de funções, isto é, opções de ajustes de funções, valores limite etc.,<br />

podem ser parametrizados por meio do teclado e display na frente do dispositivo, ou<br />

por meio de um computador pessoal conectado àinterface de serviço, frontal, do<br />

dispositivo utilizando o pacote de software DIGSI ® 4. A senha nível 5 (parâmetros<br />

individuais) é necessária.<br />

2.1.1 Configuração do Escopo de Funções<br />

Geral O relé 7UT612 contém uma série de funções de proteção e funções adicionais. O<br />

escopo do hardware e firmware é combinado para essas funções. Além disso,<br />

comandos (ações de controle) podem ser adequadas para necessidades individuais<br />

do objeto protegido. Em adição, funções individuais podem ser habilitadas ou<br />

desabilitadas durante a configuração ou a interação entre as funções pode ser<br />

ajustada.<br />

Exemplo para a configuração do escopo das funções:<br />

Os dispositivos 7UT612 são desenvolvidos para uso em barramentos e transformadores.<br />

Proteção de sobrecarga só deverá ser aplicada em transformadores. Se o<br />

dispositivo for usado para barramentos essa função é ajustada para Disabled<br />

(Desabilitada) e se usada para transformadores essa função é ajustada para<br />

Enabled (Habilitada).<br />

As funções dipsoníveis são configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas<br />

funções, uma escolha pode ser apresentada entre várias opções que estão<br />

explicadas abaixo.<br />

Funções configuradas como Disabled(Desabilitadas) não são processadas pelo<br />

7UT612. Não existem mensagens e ajustes associados (funções, valores limite, etc.)<br />

não são mostrados durante os ajustes detalhados.<br />

Nota<br />

Funções disponíveis e ajustes padrões dependem do código de pedido do relé (veja<br />

código de pedidos no Apêndice para mais detalhes).<br />

14 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Determinação do<br />

Escopo Funcional<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

Ajustes de configuração podem ser parametrizados usando o programa software<br />

DIGSI ® 4 e transferidos via interface de operação na frente do dispositivo ou via interface<br />

de serviço serial. A operação via DIGSI ® 4 está descrita no manual do sistema<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® , nº de pedido E50417–H1176–C151 (Seção 5.3).<br />

A entrada da senha Nº 7 (para modificação de ajuste) é necessária para modificar<br />

ajustes de configuração. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas não podem<br />

ser modificados e transmitidos ao dispositivo.<br />

Casos Especiais Vários dos ajustes são auto-explicativos. Os casos especiais estão descritos abaixo.<br />

O Apêndice A.4 inclui uma lista de funções com os objetos protegidos adequados.<br />

Primeiro, determine qual lado do objeto protegido receberá o nome de lado 1 e qual<br />

será nomeado lado 2. A determinação fica a seu critério. Se forem usados vários<br />

7UT612, os lados devrão ser nomeados consistentemente para permitir designá-los<br />

facilmente mais tarde. Para lado 1 recomendamos o seguinte:<br />

− para transformadores o lado de tensão mais alta, mas, se o ponto estrela do lado<br />

de tensão mais baixa estiver aterrado, este lado é preferido como lado 1 (lado de<br />

referência);<br />

− para geradores o lado do terminal;<br />

− para motores e reatores de shunt o lado de alimentação de corrente;<br />

− para reatores em série, linhas e barramentos não existe lado preferido.<br />

A determinação do lado segue uma regra para alguns dos seguintes ajustes de<br />

configuração.<br />

Se a função de mudança de grupo de ajustes for usada, o ajuste no endereço 103<br />

Grp Chge OPTION deve ser ajustado para Enabled(Ativado). Neste caso, é possível<br />

aplicar até quatro diferentes grupos de ajustes para os parâmetros das funções.<br />

Durante operação normal, um chaveamento conveniente e rápido entre esses grupos<br />

de ajustes é possível. O ajuste Disabled (Desativado) implica que apenas um grupo<br />

de ajuste de parâmetro de função pode ser aplicado e usado.<br />

A definição do objeto protegido (endereço 105 PROT. OBJECT) é decisiva para o<br />

possível ajuste de parâmetros e para a designação das entradas e saídas do<br />

dispositivo para as funções de proteção:<br />

− Para transformadores de potencial normais com enrolamentos isolados ajuste<br />

PROT. OBJECT = 3 phase transf. sem levar em consideração o grupo de<br />

conexão (interconexão de enrolamento) e as condições de aterramento do ponto<br />

estrela(s). Isso também é válido se um reator de aterramento estiver situado dentro<br />

da zona protegida (conforme a Figura 2-18, página 48).<br />

− A opção Autotransf. é selecionada para auto-transformadores. Esta opção é<br />

também aplicável para reatores de shunt se os transformadores de corrente<br />

estiverem instalados em ambos os lados dos pontos de conexão (conforme a<br />

Figura 2-25 lado direito, página 54).<br />

− Para um 1 phase transf.(transformador monofásico), a entrada de fase L2 não<br />

é conectada. Esta opção é especialmente adequada para transformadores de<br />

potencial monofásicos com 16 2 / 3 Hz (transformadores de tração).<br />

− Ajuste igual é válido para geradores e motores. A opção Generator/Motor<br />

também se aplica para reatores em série e reatores de shunt que mais tarde são<br />

equipados com transformadores de corrente em ambos os lados.<br />

15


2 Funções<br />

− Selecione a opção 3ph Busbar se o dispositivo for usado para mini-barramentos<br />

ou pontos de derivação com dois terminais. Este ajuste aplica-se também para<br />

linhas curtas que estão terminadas por dois grupos de transformadores de<br />

corrente. “Curtas” significa que a carga produzida pela fiação entre os TCs e o<br />

dispositivo não forma uma demanda não permissível para os TCs.<br />

− O dispositivo pode ser usado como proteção diferencial monofásica para barramentos<br />

com até 7 alimentadores, mesmo usando um dispositivo por fase ou um<br />

dispositivo conectado viaTCs de soma externa. Selecione a opção 1ph Busbar<br />

neste caso. Você deve informar o dispositivo sobre o número de alimentadores no<br />

endereço 107 NUMBER OF ENDS.<br />

A entrada de medição I7 serve freqüentemente para aquisição da corrente do ponto<br />

estrela. Efetuando as configurações no endereço 108 I7-CT CONNECT. o dispositivo<br />

será informado do lado para o qual a corrente está designada. Para transformadores<br />

selecione o lado em que o ponto estrela está aterrado e onde a corrente do<br />

ponto estrela será medida. Para geradores aterrados e motores é o lado que se vê na<br />

direção do ponto estrela aterrado. Para auto-transformadores qualquer lado pode ser<br />

selecionado uma vez que se trata de apenas um ponto estrela para ambos os lados.<br />

Se a corrente do ponto estrela não for usada para proteção diferencial ou para<br />

proteção de falta à terra restrita, pré-ajuste o seguinte: not used(não usado).<br />

Se for aplicada proteção de falta à terra restrita, ela deve ser designada para um lado<br />

aterrado no endereço 113 REF PROT.. Caso contrário, essa função de proteção tem<br />

que ser ajustada para Disabled(Desabilitada). Para auto-transformadores qualquer<br />

lado pode ser usado.<br />

As funções de proteção de sobrecorrente temporizada também devem ser<br />

designadas para um lado específico do objeto protegido.<br />

− Para proteção de sobrecorrente temporizada selecione o lado relevante para esta<br />

proteção no endereço 120 DMT/IDMT Phase. Para geradores, usualmente o lado<br />

do ponto estrela é selecionado, para motores o lado do terminal. Caso contrário,<br />

para alimentação de um único lado, recomendamos o lado da alimentação.<br />

Freqüentemente, entretanto, uma proteção de sobrecorrente temporizada externa<br />

é usada para o lado da alimentação. A proteção de sobrecorrente temporizada<br />

interna do 7UT612 deverá então ser ativada para o lado da saída. É então usada<br />

como proteção de backup para faltas além do lado da saída.<br />

− Para selecionar o grupo característico conforme o qual a fase da proteção de<br />

sobrecorrente temporizada será operada, ue o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH.<br />

Se for usada apenas como proteção de sobrecorrente temporizada de tempo<br />

definido, (DMT), ajuste Definite Time. Em adição à proteção de sobrecorrente<br />

temporizada de tempo definido, uma proteção de sobrecorrente de tempo inverso<br />

pode ser configurada, se necessário. Esta última opera conforme uma<br />

característica IEC (TOC IEC), conforme uma característica ANSI (TOC ANSI) ou<br />

uma característica definida pelo usuário. No último caso, a característica de tempo<br />

de trip (User Defined PU) ou ambas as características de tempo de trip e a<br />

característica de tempo de reset (User def. Reset) são configuradas. Para<br />

características, favor consultar os Dados Técnicos<br />

16 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

− No endereço 122 a proteção de sobrecorrente temporizada de corrente de<br />

seqüência zero (residual) DMT/IDMT 3I0 pode ser designada para qualquer lado<br />

do objeto protegido. Este não precisa ser o mesmo lado que para a proteção de<br />

sobrecorrente de fase (endereços 120, veja acima). Para características, as<br />

mesmas opções estão disponíveis como para a proteção de sobrecorrente de fase<br />

usando o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH. Entretanto, para proteção de sobrecorrente<br />

temporizada de corrente de seqüência zero os ajustes podem ser<br />

diferentes dos ajustes selecionadospara a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

de fase . Essa função de proteção sempre adquire a corrente residual 3I0 do lado<br />

supervisado. Essa corrente é calculada da soma das correntes de fase<br />

correspondentes.<br />

− Existe uma outra proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra que é<br />

independente da anteriormente descrita proteção de sobrecorrente temporizada de<br />

seqüência zero. Esta proteção, para ser configurada no endereço 124 DMT/IDMT<br />

Earth, adquire a corrente conectada na entrada de medição de corrente I7. Na<br />

maioria dos casos, é a corrente do ponto estrela de um ponto estrela aterrado (para<br />

transformadores, geradores, motores ou reatores de shunt). Não é necessária<br />

designação para um lado específico uma vez que esse tipo de proteção sempre adquire<br />

a corrente I7, não importa de onde se origina. Para esta proteção você pode<br />

selecionar um dos grupos de características usando o endereço 125 DMT/IDMT E<br />

CHR., da mesma forma que para a proteção de sobrecorrente temporizada de<br />

fase.Não importa qual a característica que tenha sido selecionada para esta última.<br />

Uma proteção de sobrecorrente de tempo definido monofásica DMT 1PHASE para<br />

diferentes necessidades do usuário está disponível no endereço 127. A função de<br />

proteção oferece duas opções.Ela tanto adquire a corrente medida na entrada<br />

“normal” I7 (unsens. CT7) quanto na entrada altamente sensitiva I8 (sens. CT8).<br />

O último caso é bastante interessante uma vez que a entrada I8 está apta a detectar<br />

mesmo correntes muito pequenas (de 3 mA na entrada). Esta função de proteção é<br />

muito adequada por exemplo, para proteção de vazamento de tanque altamente<br />

sensitiva (veja também a Subseção 2.7.3) ou proteção de unidade de alta impedância<br />

(veja também a Subseção 2.7.2). Esta proteção não está ligada a um lado específico<br />

ou aplicação. Seu uso está condicionado às necessidades do usuário.<br />

No endereço 140 UNBALANCE LOAD a proteção de carga desbalanceada pode ser<br />

designada para um lado específico do objeto protegido, isto é, ela supervisiona a<br />

corrente de seqüência negativa e verifica se existe qualquer carga desbalanceada. A<br />

característica de tempo de trip pode ser ajustada para tempo definido (Definite<br />

Time) de acordo com o endereço 141 UNBAL. LOAD CHR, adicionalmente, opera<br />

conforme uma característica IEC (TOC IEC) ou uma característica ANSI (TOC ANSI).<br />

Para proteção de sobrecarga selecione o lado cujas correntes são relevantes para<br />

detecção de sobrecarga. Use o endereço 142 Therm.Overload. Desde que a<br />

causa para sobrecarga venha de fora do objeto protegido, a corrente de sobrecarga<br />

é uma corrente paralela. Sendo assim, não tem que ser necessáriamente efetiva no<br />

lado da alimentação.<br />

− Para transformadores com modificador de derivação a proteção de sobrecarga<br />

está designada para o lado não regulado já que este é o único lado onde temos<br />

uma relação definida entre corrente nominal e potência nominal.<br />

− Para geradores a proteção de sobrecarga usualmente está no lado do ponto<br />

estrela.<br />

− Para motores e reatores de shunt a proteção de sobrecarga está conectada aos<br />

transformadores de corrente no lado da alimentação.<br />

17


2 Funções<br />

− Para reatores em série, linhas e barramentos qualquer lado pode ser selecionado.<br />

− Barramentos e seções de linhas aéreas usualmente não necessitam proteção de<br />

sobrecarga uma vez que não é razoável calcular o aumento de temperatura. O<br />

clima e as condições climáticas (temperatura, vento) mudam muito rapidamente.<br />

Por outro lado, o estágio de alarme de corrente está apto a avisar perigo de sobrecarga.<br />

No endereço 143 Therm.O/L CHR. o usuário pode, adicionalmente, escolher entre<br />

dois métodos de detecção de sobrecarga:<br />

− Proteção de sobrecarga com réplica térmica conforme IEC 60255-8 (classical),<br />

− Proteção de sobrecarga com cálculo de temperatura de hot-spot e taxa de envelhecimento<br />

conforme IEC 60354 (IEC354),<br />

O primeiro método está caracterizado por seu fácil manuseio e baixo número de<br />

parâmetros de ajustes. O segundo método necessita conhecimento detalhado sobre<br />

o objeto protegido, o ambiente em que se localiza e o resfriamento. Este último é útil<br />

para transformadores com detectores de temperatura integrados. Para mais informações<br />

veja também a Seção 2.9.<br />

Se a proteção de sobrecarga for usada com cálculo de temperatura de hot-spot<br />

conforme IEC 60354 (endereço 143 Therm.O/L CHR. = IEC354), pelo menos uma<br />

termobox precisa estar conectada à interface de serviço. A termobox informa o<br />

dispositivo sobre a temperatura do refrigerante. A interface é ajustada no endereço<br />

190 RTD-BOX INPUT. Para o 7UT612 esta é a Port C. O número de detectores de<br />

temperatura de resistência e a forma pela qual as termoboxes transmitem a<br />

informação é ajustada no endereço 191 RTD CONNECTION: 6 RTD simplex ou<br />

6 RTD HDX (com 1 termobox) ou 12 RTD HDX (com 2 termoboxes). Isso deve estar<br />

de acordo com os ajustes na termobos(es).<br />

Nota: O ponto de medição relevante de temperatura para o cálculo da temperatura de<br />

hot-spot deverá ser alimentado pela primeira termobox.<br />

Para a proteção de falha do disjuntor ajuste no endereço 170 BREAKER FAILURE<br />

qual o lado a ser monitorado. Tem que ser o lado que alimenta uma falta interna.<br />

Para a supervisão do circuito de trip selecione no endereço 182 Trip Cir. Sup.<br />

se ele deve operar com 2 (2 Binary Inputs) ou somente 1 entrada binária<br />

(1 Binary Input). As entradas tem que ser isoladas.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários<br />

103 Grp Chge OPTION Disabled<br />

Enabled<br />

105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer<br />

1 phase Transformer<br />

Autotransformer<br />

Generator/Motor<br />

3 phase Busbar<br />

1 phase Busbar<br />

106 NUMBER OF<br />

SIDES<br />

Disabled Opção de Mudança de Grupo de<br />

Ajuste<br />

3 phase Transformer<br />

Objeto a ser protegido<br />

2 2 Número de Lados para Objeto<br />

Multi-Fásico<br />

18 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários<br />

107 NUMBER OF ENDS 3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

108 I7-CT CONNECT. not used<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

112 DIFF. PROT. Disabled<br />

Enabled<br />

113 REF PROT. Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

117 Coldload Pickup Disabled<br />

Enabled<br />

120 DMT/IDMT Phase Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset<br />

Curve<br />

122 DMT/IDMT 3I0 Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset<br />

Curve<br />

124 DMT/IDMT Earth Disabled<br />

unsensitive Current Transformer<br />

I7<br />

125 DMT/IDMT E CHR. Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset<br />

Curve<br />

127 DMT 1PHASE Disabled<br />

unsensitive Current Transformer<br />

I7<br />

sensitive Current Transformer I8<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

7 Número de Terminais para<br />

Barramento Monofásico<br />

not used Local Conexão TC - I7<br />

Enabled Proteção Diferencial<br />

Disabled Proteção de Falta à Terra<br />

Restrita<br />

Disabled Pickup de Carga Fria<br />

Disabled Sobrecorrente de Fase<br />

Definite Time only Característica de Pickup de<br />

sobrecorrente de fase<br />

Disabled Sobrecorrente 3I0<br />

Definite Time only Característica de Pickup de<br />

sobrecorrente 3I0<br />

Disabled Sobrecorrente de Terra<br />

Definite Time only Característica de Pickup de<br />

Sobrecorrente de Terra<br />

Disabled Sobrecorrente Monofásica<br />

2.1 Geral<br />

19


2 Funções<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários<br />

140 UNBALANCE LOAD Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

142 Therm.Overload Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255)<br />

according IEC354<br />

170 BREAKER FAIL-<br />

URE<br />

2.1.2 Dados do Sistema de Potência 1<br />

Geral O dispositivo necessita alguns dados do sistema de potência e da instalação para<br />

estar apto à adaptação de suas funções correspondentemente, dependendo da<br />

aplicação. Os dados necessários incluem por exemplo, dados nominais da<br />

subestação e transformadores de medição, polaridade e conexão das grandezas<br />

medidas, se necessário, recursos dos disjuntores e outros. Esses dados só podem<br />

ser alterados de um PC com software DIGSI ® 4 e estão discutidos nesta Subseção.<br />

Freqüência<br />

Nominal<br />

Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

181 M.V. SUPERV Disabled<br />

Enabled<br />

182 Trip Cir. Sup. Disabled<br />

with 2 Binary Inputs<br />

with 1 Binary Input<br />

186 EXT. TRIP 1 Disabled<br />

Enabled<br />

187 EXT. TRIP 2 Disabled<br />

Enabled<br />

190 RTD-BOX INPUT Disabled<br />

Port C<br />

191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation<br />

6 RTD half duplex operation<br />

12 RTD half duplex operation<br />

Disabled Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa)<br />

Definite Time only Característica de Carga<br />

Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa).<br />

Disabled Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

classical (according<br />

IEC60255)<br />

Característica de proteção de<br />

Sobrecarga Térmica<br />

Disabled Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Enabled Supervisão de Valores Medidos<br />

Disabled Supervisão de Circuito de Trip<br />

Disabled Função 1 de Trip Externo<br />

Disabled Função 2 de Trip Externo<br />

Disabled Entrada de Temperatura<br />

Externa<br />

6 RTD simplex<br />

operation<br />

Tipo de Conexão de Entrada de<br />

Temperatura Externa<br />

A freqüência nominal do sistema de potência é ajustada sob o endereço 270 Rated<br />

Frequency. O ajuste padrão é feito na fábrica de acordo com o design da variante e<br />

necessidades a serem modificadas somente se o dispositivo for usado para outro<br />

propósito diferente daquele solicitado.<br />

20 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

Seqüência de Fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para estabelecer a seqüência de fase. A<br />

seqüência de fase pré-ajustada é L1 L2 L3 para rotação de fase horária. Para<br />

sistemas com rotação de fase anti-horária, ajuste L1 L3 L2. Este ajuste é irrelevante<br />

para aplicação monofásica.<br />

Unidade de<br />

Temperatura<br />

Dados do Objeto<br />

para<br />

Transformadores<br />

L 1<br />

L3 L2 L2 L3 Horário L1 L2 L3 Anti-horário L1 L3 L2<br />

Figura 2-1 Seqüência de Fase<br />

O cálculo da temperatura de hot-spot pode ser experesso em graus Celsius ou<br />

Fahrenheit. Se for usada a proteção de sobrecarga com temperatura de hot-spot,<br />

ajuste a unidade desejada de temperatura no endereço 276 TEMP. UNIT. Caso<br />

contrário este ajuste pode ser ignorado. A mudança da unidade de temperatura não<br />

significa que os valores de ajustes que ligavam-se a esta unidade de temperatura<br />

sejam convertidos automaticamente. Eles deverão ser re-parametrizados em seus<br />

endereços correspondentes.<br />

Dados do transformador são necessários se o dispositivo for usado para proteção diferencial<br />

para transformadores, isto é, se o seguinte for ajustado com a configuração<br />

das funções de proteção (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Especiais):<br />

PROT. OBJECT (endereço 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase<br />

transf.. Nos outros casos que não estes, os ajustes não estão disponíveis.<br />

Observe, por favor, a designação dos lados quando determinar o enrolamento 1,<br />

como acima mencionado (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Especiais”).<br />

Ge-ralmente o lado 1 é o enrolamento de referência tendo um ângulo de fase<br />

de corrente de 0° e nenhum indicador de grupo vetorial. Usualmente, este é o enrolamento<br />

de tensão mais alta do transformador.<br />

O dispositivo necessita a seguinte informação:<br />

• A tensão nominal UN em kV (fase-fase) no endereço 240 UN-PRI SIDE 1.<br />

• A condição do ponto estrela no endereço 241 STARPNT SIDE 1: Solid<br />

Earthed ouIsolated. Se o ponto estrela está aterrado via um circuito de limitação<br />

de corrente (por exemplo, baixo-resistivo) ou via uma bobina de Petersen<br />

(alto-reativa), ajuste Solid Earthed, também.<br />

• O modo de conexão dos enrolamentos do transformador sob o endereço 242 CON-<br />

NECTION S1. Esta é normalmente a letra maiúscula do grupo vetor conforme IEC.<br />

Se o enrolamento do transformador está regulado, então a tensão nominal real do enrolamento<br />

não é usada como UN mas sim como a tensão que corresponde à corrente<br />

média da faixa regulada. Aplica-se o seguinte:<br />

UN 2 Umax U ⋅ min<br />

= ⋅ ------------------------------- =<br />

-------------------------------<br />

2<br />

Umax + Umin 1 1<br />

------------ + -----------<br />

Umax Umin onde U max , U min são as tensões nos limites da faixa de regulada.<br />

L 1<br />

21


2 Funções<br />

Enrolamento 1<br />

L1 L2 L3 Enrolamento 2<br />

N<br />

Exemplo de Cálculo:<br />

Transformador YNd5<br />

35 MVA<br />

110 kV/20 kV<br />

Y–enrolamento com modificador de derivação ±20 %<br />

Isso dá como resultado para o enrolamento regulado (110 kV) em:<br />

máxima tensão Umax = 132 kV<br />

mínima tensão Umin = 88 kV<br />

Tensão de ajuste (endereço 240)<br />

UN-PRI- SIDE 1<br />

2<br />

= ------------------------------- = ----------------------------------------<br />

2<br />

= 105.6 kV<br />

1<br />

------------ + -----------<br />

1<br />

-----------------<br />

1<br />

+ --------------<br />

1<br />

Umax Umin 132 kV 88 kV<br />

Para o lado 2, aplicam-se as mesmas considerações que para o lado 1: A tensão<br />

nominal UN em kV (fase-fase) sob o endereço 243 UN-PRI SIDE 2, a condição do<br />

ponto estrela sob o endereço 244 STARPNT SIDE 2, e o modo de conexão dos<br />

enrolamentos do transformador sob o endereço 245 CONNECTION S2.<br />

Adicionalmente, o numeral do grupo vetorial é ajustado sob o endereço 246 VECTOR<br />

GRP S2 que estabelece o deslocamento de fase do lado 2 contra o enrolamento de<br />

referência, lado 1. É definido conforme IEC como múltiplo de 30°. Se o lado de tensão<br />

mais alta é a referência (lado 1), você pode ajustar diretamente o numeral, por<br />

exemplo, 5 para o grupo vetorial Yd5 ou Dy5. Cada grupo vetorial de 0 a 11 pode ser<br />

ajustado desde que seja possível ( por exemplo, Yy, Dd e Dz só permitem pares, Yd,<br />

Yz e Dy só permitem numerais ímpares).<br />

Se não for usado o lado de tensão mais alta como enrolamento de referência (lado 1)<br />

deve ser considerado que o grupo vetorial muda: por exemplo, um transformador Yd5<br />

é visto do lado de baixa tensão como Dy7 (Figura 2-2).<br />

U L3N<br />

u L23<br />

u L12<br />

U L1N<br />

U L2N<br />

u L31<br />

u L1N<br />

Enrolamento 2<br />

L1 L2 L3 N<br />

Yd5 Dy7<br />

Enrolamento 1<br />

Figura 2-2 Mudança do grupo vetorial do transformador se o lado de tensão mais baixa é o lado de referência —<br />

exemplo<br />

22 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

u L1N<br />

U L31<br />

u L2N<br />

U L1N<br />

U L23<br />

u L3N<br />

U L12


Dados do Objeto<br />

com Geradores,<br />

Motores e Reatores<br />

Dados do Objeto<br />

com Mini-<br />

Barramentos,<br />

Pontos de<br />

Derivação, Linhas<br />

Curtas<br />

Dados do Objeto<br />

com Barramentos<br />

com até 7<br />

Alimentadores<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

A potência primária nominal SN TRANSFORMER (endereço 249) é a potência aparente<br />

primária nominal para transformadores. A potência deve sempre ser parametrizada<br />

como um valor primário, mesmo que o dispositivo seja geralmente configurado em<br />

valores secundários. O dispositivo calcula a corrente nominal do enrolamento protegido,<br />

dessa potência. Essa é a referência para todos os valores referidos.<br />

O dispositivo computa automaticamente dos dados nominais do transformador protegido<br />

a fórmula de casamento de corrente que é necessária para casar com o grupo<br />

vetorial e as correntes nominais de enrolamento diferentes. As correntes são convertidas<br />

de tal forma que a sensitividade da proteção sempre se refira à potência nominal<br />

do transformador. Sendo assim, não é necessário nenhum circuito auxiliar para<br />

casamento do grupo vetorial e nenhum cálculo manual para conversão da corrente<br />

nominal como normalmente necessário.<br />

Usando o 7UT612 para proteção de geradores ou motores, o seguinte deve ter sido<br />

ajustado ao configurar as funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105):<br />

PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes também servem para reatores<br />

em série e reatores de shunt se um grupo completo de transformadores de corrente<br />

estiver conectado em ambos os lados. Nos casos diferentes destes, estes ajustes não<br />

estão disponíveis.<br />

No endereço 251 UN GEN/MOTOR você informa o dispositivo a tensão nominal<br />

primária (fase-fase) da máquina a ser protegida.<br />

A potência nominal primária SN GEN/MOTOR (endereço 252) é a potência nominal<br />

aparente primária da máquina. A potência precisa sempre ser parametrizada como<br />

valor primário, mesmo se o dispositivo for geralmente configurado em valores<br />

secundários. O dispositivo calcula a corrente nominal do objeto protegido, dessa<br />

potência e tensão nominal. Essa é a referência para todos os valores referidos.<br />

Estes dados só são necessários se o dispositivo for usado para proteção diferencial<br />

de mini barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar as funções de<br />

proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido ajustado:<br />

PROT. OBJECT = 3ph Busbar. Para casos diferentes deste, os ajustes não estão<br />

disponíveis.<br />

Com o endereço 261 UN BUSBAR você informa o dispositivo sobre a tensão nominal<br />

primária (fase-fase).Este ajuste não tem efeito nas funções de proteção mas influencia<br />

o display dos valores medidos operacionais.<br />

Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com transformadores<br />

de corrente de correntes primárias nominais diferentes, uma corrente<br />

operacional nominal uniforme I PRIMARY OP. é definida como corrente nominal do<br />

objeto (endereço 265) a qual será então considerada como valor de referência para<br />

todas as correntes. As correntes são convertidas de tal forma que os ajustes da<br />

função de proteção sempre sejam referentes à corrente nominal operacional. Em<br />

geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente nominal primária mais<br />

alta é selecionada como corrente nominal operacional.<br />

Dados do barramento só são necessários, se o dispositivo for usado para proteção<br />

diferencial de barramento monofásico para até 7 alimentadores. Ao configurar as<br />

funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido<br />

ajustado: PROT. OBJECT = 1ph Busbar. Em casos diferentes deste, os ajustes não<br />

estão disponíveis.<br />

23


2 Funções<br />

Dados de<br />

Transformador de<br />

Corrente para 2<br />

Lados<br />

No endereço 261 UN BUSBAR você informa o dispositivo a tensão nominal primária<br />

(fase-fase). Este ajuste não tem efeito nas funções de proteção, mas influenciam a<br />

exibição dos valores medidos operacionais.<br />

Uma vez que os alimentadores de um barramento podem estar equipados com transformadores<br />

de corrente de diferentes correntes nominais primária, uma corrente<br />

nominal operacional uniforme I PRIMARY OP. é definida como corrente nominal do<br />

barramento (endereço 265) a qual será então considerada como valor de referência<br />

para todas as correntes. As correntes do alimentador são convertidas de tal forma<br />

que os ajustes das funções de proteção sempre sejam referidos à corrente nominal<br />

operacional. Usualmente não é necessário nenhum equipamento externo de<br />

combinação . Em geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente<br />

nominal primária mais alta dos alimentadores é selecionada como corrente<br />

operacional nominal.<br />

Se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores, este último<br />

deverá estar conectado entre o grupo transformador de corrente de cada alimentador<br />

e as entradas do dispositivo. Neste caso, os transformadores somadores também<br />

podem ser usados para o casamento das correntes. Para a corrente nominal operacional<br />

do barramento use também a mais alta das correntes primárias nominais dos<br />

alimentadores. Correntes nominais de cada alimentador individual serão combinadas<br />

mais tarde.<br />

Se for usado um 7UT612 por fase, ajuste as mesmas correntes e tensões para os três<br />

dispositivos. Para a identificação das fases para anunciações de faltas e valores<br />

medidos cada dispositivo será informado da fase para a qual está designado. Isso<br />

deve ser ajustado em PHASE SELECTION, endereço 266.<br />

As correntes operacionais primárias nominais do objeto protegido derivam dos dados<br />

do objeto anteriormente descrito. Os dados dos grupos transformadores de corrente<br />

nos lados do objeto protegido geralmente diferem levemente dos dados do objeto<br />

antes descrito. Podem também, ser completamente diferentes. As correntes devem<br />

ter a polaridade bastante clara para assegurar que a proteção diferencial aplique a<br />

função correta.<br />

Sendo assim, o dispositivo deve ser informado sobre os dados do transformador de<br />

corrente. Se houver dois lados (isto é, todas as aplicações, exceto para proteção de<br />

barramento monofásico para até 7 alimentadores), isto é assegurado pela indicação<br />

das correntes nominais e formação do ponto estrela secundário dos grupos transformadores<br />

de corrente.<br />

No endereço 202 IN-PRI CT S1 a corrente nominal primária do grupo transformador<br />

de corrente do lado 1 do objeto protegido é ajustada. No endereço 203 IN-SEC<br />

CT S1 a corrente nominal secundária é ajustada. Favor ter certeza de que os lados<br />

sejam corretamente definidos (veja Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos<br />

Especiais, página 14). Favor certificar-se também de que as correntes nominais do<br />

transformador secundário casem com o ajuste para as correntes nominais do<br />

dispositivo, (veja também a Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa de<br />

Entrada /Saída A-I/O-3). Caso contrário, o dispositivo calculará dados primários<br />

incorretos e pode ocorrer mau funcionamento da proteção diferencial.<br />

A indicação da posição do ponto estrela dos transformadores de corrente determinam<br />

a polaridade dos transformadores de corrente. Para informar o dispositivo da localização<br />

do ponto estrela em relação ao objeto protegido, use o endereço 201 STRPNT-<br />

>OBJ S1. A Figura 2-3 mostra alguns exemplos para este ajuste.<br />

24 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Lado 2<br />

206 STRPNT->OBJ S2<br />

= NO<br />

Lado 2<br />

206 STRPNT->OBJ S2<br />

= YES<br />

Lado 2<br />

206 STRPNT->OBJ S2<br />

= YES<br />

G<br />

M<br />

Figura 2-3 Posição dos pontos estrela do TC- Exemplo<br />

Lado 1<br />

201 STRPNT->OBJ S1<br />

= YES<br />

Lado 1<br />

201 STRPNT->OBJ S1<br />

= NO<br />

Lado 1<br />

201 STRPNT->OBJ S1<br />

= YES<br />

2.1 Geral<br />

Para o lado 2 do objeto protegido o mesmo se aplica. Para o lado 2 ajuste a corrente<br />

nominal primária IN-PRI CT S2 (endereço 207), corrente nominal secundária<br />

IN-SEC CT S2 (endereço 208) e a posição do ponto estrela do transformador de<br />

corrente STRPNT->OBJ S2 (endereço 206). O lado 2 necessita as mesmas<br />

considerações que o lado 1.<br />

Se o dispositivo for aplicado como proteção diferencial transversa para geradores ou<br />

motores, devem ser observadas considerações especiais para as conecxões do TC:<br />

Em um estado operacional bem sucedido todas as correntes fluem para o objeto<br />

protegido, isto é, em contraste com outras aplicações. Sendo assim, você tem que<br />

ajustar uma polaridade “errada” para um dos grupos transformadores de corrente.<br />

Partes do enrolamento dos enrolamentos da máquina correspondem aos “lados”.<br />

A Figura2-4 fornece a você um exemplo: Apesar dos pontos estrela de ambos os<br />

grupos transformadores de corrente estarem direcionados para o objeto protegido,o<br />

ajuste oposto deverá ser selecionado para “lado 2”: STRPNT->OBJ S2 = NO.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

25


2 Funções<br />

Dados do<br />

Transformador de<br />

Corrente para<br />

Proteção de<br />

Barramento<br />

Monofásico<br />

”Lado 2”<br />

206 STRPNT->OBJ S2<br />

= NO<br />

”Lado 1”<br />

201 STRPNT->OBJ S1<br />

= YES<br />

Figura 2-4 Definição da direção da corrente para proteção diferencial transversa - exemplo<br />

Grupos transformadores de corrente nos alimentadores de um barramento podem ter<br />

diferentes correntes nominais. Sendo assim, uma corrente operacional nominal uniforme<br />

do objeto tem que ser determinada no parágrafo já descrito “ Dados do Objeto<br />

com Barramentos com até 7 Alimentadores “. As correntes de cada alimentador individual<br />

devem ser casadas com essa corrente operacional nominal.<br />

Indique a corrente do transformador primária nominal para cada alimentador. A<br />

interrogação só se aplica para dados do número de alimentadores determinado<br />

durante a configuração conforme 2.1.1 (endereço 107 NUMBER OF ENDS).<br />

Se as correntes nominais já estiverem casadas pelo equipamento externo (por exemplo,<br />

pelo casamento de transformadores), o valor da corrente nominal, usado como<br />

valor base para cálculo dos transformadores casadores externos deve ser indicado<br />

uniformemente. Normalmente, é a corrente operacional nominal. O mesmo se aplica<br />

se forem usados transformadores somadores externos.<br />

Depois disso, os parâmetros para correntes primárias nominais:<br />

Endereço 212 IN-PRI CT I1 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 1,<br />

Endereço 215 IN-PRI CT I2 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 2,<br />

Endereço 218 IN-PRI CT I3 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 3,<br />

Endereço 222 IN-PRI CT I4 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 4,<br />

Endereço 225 IN-PRI CT I5 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 5,<br />

Endereço 228 IN-PRI CT I6 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 6,<br />

Endereço 232 IN-PRI CT I7 = corrente do transformador primária nominal para<br />

alimentador 7.<br />

26 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

Para correntes secundárias nominais favor certificar-se de que as correntes do<br />

transformador secundárias nominais casam com as correntes nominais da entrada de<br />

corrente correspondente do idspositivo. Correntes secundárias nominais de um<br />

dispositivo podem ser casadas conforme 3.1.3.3 (veja cabeçalho de margem “Placa<br />

A-I/O-3 de Entrada/Saída”. Seforem usados transformadores de soma,a corrente<br />

nominal no lado da saída é usualmente de 100 mA. Para correntes secundárias<br />

nominais um valor de 0.1 A é dessa forma ajustada para todos os alimentadores.<br />

Depois disso, os parâmetros para correntes secundárias nominais:<br />

Endereço 213 IN-SEC CT I1 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 1,<br />

Endereço 216 IN-SEC CT I2 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 2,<br />

Endereço 219 IN-SEC CT I3 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 3,<br />

Endereço 223 IN-SEC CT I4 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 4,<br />

Endereço 226 IN-SEC CT I5 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 5,<br />

Endereço 229 IN-SEC CT I6 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 6,<br />

Endereço 233 IN-SEC CT I7 = corrente do transformador secundária nominal<br />

para alimentador 7.<br />

A indicação do ponto estrela dos transformadores de corrente determina a polaridade<br />

dos transformadores de corrente. Ajuste, para cada alimentador, se o ponto estrela<br />

está dirigido para a direção do barramento ou não. A Figura 2-5 mostra um exemplo<br />

de 3 alimentadores nos quais o ponto estrela do transformador no alimentador 1 e<br />

alimentador 3 estão na direção do barramento, diferente do alimentador 2.<br />

Alimentador 1 Alimentador 2<br />

Alimentador 3<br />

211 STRPNT->BUS I1<br />

= YES<br />

214 STRPNT->BUS I2<br />

= NO<br />

217 STRPNT->BUS I3<br />

= YES<br />

7UT612<br />

para L1<br />

Figura 2-5 Posição dos pontos estrela do TC — exemplo para fase L1 de um barramento com 3 limentadores<br />

I3<br />

I2<br />

I1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

27


2 Funções<br />

Dados do<br />

Transformador<br />

para Entrada de<br />

Corrente I 7<br />

Depois disso, os parâmetros para a polaridade:<br />

Endereço 211 STRPNT->BUS I1 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 1,<br />

Endereço 214 STRPNT->BUS I2 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 2,<br />

Endereço 217 STRPNT->BUS I3 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 3,<br />

Endereço 221 STRPNT->BUS I4 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 4,<br />

Endereço 224 STRPNT->BUS I5 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 5,<br />

Endereço 227 STRPNT->BUS I6 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 6,<br />

Endereço 231 STRPNT->BUS I7 = ponto estrela do transformador versus<br />

barramento para alimentador 7.<br />

A entrada de medição de corrente I7 é usada normalmente para a detecção da<br />

corrente do ponto estrela de um enrolamento aterrado de um transformador, reator<br />

shunt, gerador ou motor. Somente para proteção de barramento monofásica isso não<br />

está disponível uma vez que I7 é reservada para correntes do alimentador.<br />

I7 pode ser usada para compensação de corrente de seqüência zero ao executar<br />

proteção diferencial para transformadores e/ou proteção de falta à terra restrita. Ela<br />

pode ser processada pela proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra<br />

como uma alternativa ou adicionalmente.<br />

Para o casamento da magnitude de corrente, ajuste no endereço 232 IN-PRI CT<br />

I7 a corrente nominal primária do transformador de corrente que está energizada<br />

nesse ponto de medição. A corrente secundária nominal desse transformador de<br />

corrente no endereço 233 IN-SEC CT I7 tem que estar em correspondência com<br />

a corrente nominal do dispositivo para esse ponto de medição.<br />

O endereço 230 EARTH. ELECTROD é relevante para a polaridade da corrente.<br />

Nesse endereço, ajuste para qual terminal do dispositivo o lado do transformador de<br />

corrente que faz face ao eletrodo de terra está conectado, isto é, não o lado que dá<br />

face para o próprio ponto estrela. A Figura 2-6 mostra as alternativas usando um<br />

enrolamento de transformador aterrado como exemplo.<br />

K<br />

k<br />

L l<br />

Q8<br />

I7 Q7<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

230 EARTH. ELECTROD<br />

= Terminal Q7<br />

7UT612<br />

Figura 2-6 Ajuste de polaridade da entrada de corrente medida I 7<br />

28 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

K<br />

k<br />

L l<br />

Q7<br />

I7 Q8<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

230 EARTH. ELECTROD<br />

= Terminal Q8<br />

7UT612<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Dados do<br />

Transformador<br />

para Entrada de<br />

Corrente I 8<br />

Duração do<br />

Comando de Trip<br />

Status da Posição<br />

do Disjuntor<br />

2.1.2.1 Visão Geral de Ajustes<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Nota:<br />

Para dispositivos com caixa montada sobreposta:<br />

Terminal Q7 corresponde ao terminal 12<br />

Terminal Q8 corresponde ao terminal 27<br />

2.1 Geral<br />

A entrada de medição de corrente I8 é uma entrada muito sensitiva que habilita<br />

também a adquirir correntes muito fracas (iniciando com 3 mA na entrada).<br />

Para estar também apto a indicar valores primários para essa entrada de medição<br />

(por exemplo, para ajuste em correntes primárias, para saída de valores medidos<br />

primários), o fator de conversão INprim /INsec do transformador de corrente conectado<br />

é ajustado no endereço 235 Factor I8.<br />

A duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD é ajustada no endereço<br />

280A. Esta duração é válida para todas as funções de proteção que podem emitir um<br />

comando de trip. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI em “Ajustes<br />

Adicionais” Status do Disjuntor.<br />

Várias funções de proteção e funções subordinadas necessitam de informação sobre<br />

o status do disjuntor para operação isenta de falta.<br />

Para o disjuntor do lado 1 do objeto protegido um limite de corrente Breaker S1 I><br />

é ajustado no endereço 283. Quando o disjuntor está aberto, a corrente tende a cair<br />

abaixo deste limite. O limite pode ser muito pequeno se correntes parasitas (por<br />

exemplo, devido a indução) são excluidas quando o objeto protegido é desligado.<br />

Caso contrário, o valor limite deve ser aumentado. Normalmente o pré-ajuste é<br />

suficiente.<br />

Para o disjuntor do lado 2 do objeto protegido o ajuste é feito no endereço 284<br />

Breaker S2 I>.<br />

Nota: As faixas de ajustes e pré-ajustes listadas nesta tabela referem-se a valor de<br />

corrente nominal IN = 1 A. Para um valor de corrente nominal secundário IN = 5 A os<br />

valores de corrente devem ser multiplicados por 5. Para ajuste de valores primários,<br />

a relação de transformação dos transformadores devem também ser levadas em<br />

consideração.<br />

O pré-ajuste da freqüência nominal corresponde à freqüência nominal conforme a<br />

versão do dispositivo.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

270 Rated Frequency 50 Hz<br />

60 Hz<br />

16 2/3 Hz<br />

50 Hz Freqüência Nominal<br />

271 PHASE SEQ. L1 L2 L3<br />

L1 L3 L2<br />

L1 L2 L3 Seqüência de Fase<br />

29


2 Funções<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

276 TEMP. UNIT Degree Celsius<br />

Degree Fahrenheit<br />

Degree Celsius Unidade de medição de temperatura<br />

240 UN-PRI SIDE 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do Lado 1<br />

241 STARPNT SIDE 1 Solid Earthed<br />

Isolated<br />

242 CONNECTION S1 Y (Wye)<br />

D (Delta)<br />

Z (Zig-Zag)<br />

Solid Earthed Ponto estrela do Lado 1 está<br />

Y (Wye) Conexão do Enrolamento do<br />

Transformador no Lado 1<br />

243 UN-PRI SIDE 2 0.4..800.0 kV 11.0 kV Tensão Primária Nominal do Lado 2<br />

244 STARPNT SIDE 2 Solid Earthed<br />

Isolated<br />

245 CONNECTION S2 Y (Wye)<br />

D (Delta)<br />

Z (Zig-Zag)<br />

Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está<br />

Y (Wye) Conexão do Enrolamento do<br />

Transformador no Lado 2<br />

246 VECTOR GRP S2 0..11 0 Numeral do Grupo Vetorial do Lado 2<br />

249 SN TRANS-<br />

FORMER<br />

0.20..5000.00 MVA 38.10 MVA Potência Aparente Nominal do<br />

Transformador<br />

251 UN GEN/MOTOR 0.4..800.0 kV 21.0 kV Tensão Primária Nominal do Gerador/<br />

Motor<br />

252 SN GEN/MOTOR 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do Gerador<br />

261 UN BUSBAR 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do Barramento<br />

265 I PRIMARY OP. 1..100000 A 200 A Corente Operacional Primária<br />

266 PHASE SELEC-<br />

TION<br />

Phase 1<br />

Phase 2<br />

Phase 3<br />

201 STRPNT->OBJ S1 YES<br />

NO<br />

Phase 1 Seleção de Fase<br />

YES Ponto Estrela do TC do Lado 1 na<br />

Direção do Objeto<br />

202 IN-PRI CT S1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC Lado 1<br />

203 IN-SEC CT S1 1A<br />

5A<br />

206 STRPNT->OBJ S2 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC<br />

Lado 1<br />

YES Ponto Estrela do TC do Lado 2 na<br />

Direção do Objeto<br />

207 IN-PRI CT S2 1..100000 A 2000 A Corrente Primária Nominal do TC Lado 2<br />

208 IN-SEC CT S2 1A<br />

5A<br />

211 STRPNT->BUS I1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC<br />

Lado 2<br />

YES Ponto Estrela do TC I1 na Direção do<br />

Barramento<br />

212 IN-PRI CT I1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I1<br />

213 IN-SEC CT I1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I1<br />

30 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

214 STRPNT->BUS I2 YES<br />

NO<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

YES Ponto Estrela do TC I2 na Direção do<br />

Barramento<br />

215 IN-PRI CT I2 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I2<br />

216 IN-SEC CT I2 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

217 STRPNT->BUS I3 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I2<br />

YES Ponto Estrela do TC I3 na Direção do<br />

Barramento<br />

218 IN-PRI CT I3 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I3<br />

219 IN-SEC CT I3 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

221 STRPNT->BUS I4 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I3<br />

YES Ponto Estrela do TC I4 na Direção do<br />

Barramento<br />

222 IN-PRI CT I4 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I4<br />

223 IN-SEC CT I4 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

224 STRPNT->BUS I5 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I4<br />

YES Ponto Estrela do TC I5 na Direção do<br />

Barramento<br />

225 IN-PRI CT I5 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I5<br />

226 IN-SEC CT I5 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

227 STRPNT->BUS I6 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I5<br />

YES Ponto Estrela do TC I6 na Direção do<br />

Barramento<br />

228 IN-PRI CT I6 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I6<br />

229 IN-SEC CT I6 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

230 EARTH. ELEC-<br />

TROD<br />

231 STRPNT->BUS I7 YES<br />

NO<br />

Terminal Q7<br />

Terminal Q8<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I6<br />

Terminal Q7 Localização do Eletrodo de Aterramento<br />

YES Ponto Estrela do TC I7 na Direção do<br />

Barramento<br />

232 IN-PRI CT I7 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I7<br />

233 IN-SEC CT I7 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC I7<br />

235 Factor I8 1.0..300.0 60.0 Fator: Corrente primária sobre Corrente<br />

secundária I8<br />

280A TMin TRIP CMD 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip<br />

31


2 Funções<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

283 Breaker S1 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de<br />

Fechamento do Disjuntor, lado 1<br />

284 Breaker S2 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de<br />

Fechamento do Disjuntor, lado 2<br />

285 Breaker I7 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de<br />

Fechamento do Disjuntor, em I7<br />

2.1.2.2 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05145 >Reverse Rot. >Reverter Rotação de Fase<br />

05147 Rotation L1L2L3 Rotação de Fase L1L2L3<br />

05148 Rotation L1L3L2 Rotação de Fase L1L3L2<br />

2.1.3 Grupos de Ajustes<br />

Propósito dos<br />

Grupos de Ajustes<br />

No relé 7UT612, quatro grupos de ajustes independentes (A a D) são possíveis. O<br />

usuário pode manobrar entre esses grupos de ajustes localmente, via entradas<br />

binárias (se assim configurado), via painel operador ou interface de serviço usando<br />

um computador pessoal, ou via interface do sistema.<br />

Um grupo de ajustes inclui os valores de ajustes para todas as funções que tenham<br />

sido selecionadas como Enabled (Habilitadas) durante a configuração (veja Subseção<br />

2.1.1). Enquanto os valores de ajustes podem variar entre os quatro grupos de<br />

ajustes, o escopo das funções de cada grupo de ajuste permanece o mesmo.<br />

Múltiplos grupos de ajustes permitem que um relé específico seja usado para mais de<br />

uma aplicação. Enquanto todos os grupos de ajustes são armazenados no relé,<br />

somente um grupo de ajuste pode estar ativo em dado momento.<br />

Se múltiplos grupos de ajustes não forem necessários, o Grupo A é o padrão de<br />

seleção e o resto desta subseção passa a não ter importância.<br />

Se múltiplos grupos de ajustes forem desejados, o endereço 103 Grp Chge OPTION<br />

deve ter sido ajustado para Enabled na configuração do relé. Consulte a Subseção<br />

2.1.1. Cada um desses ajustes (A a D) é ajustado um após o outro. Você encontrará<br />

mais detalhes em como navegar entre os grupos de ajustes, para copiar e resetar<br />

grupos de ajustes e como manobrar entre eles durante a operação no Manual do<br />

Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® ,nº de pedido E50417–H1176–C151.<br />

As pré-condições para manobrar de um grupo de ajuste para outro via entradas<br />

binárias estão descritas na Subseção 3.1.2.<br />

32 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.1.3.1 Visão Geral de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

302 CHANGE Group A<br />

Group B<br />

Group C<br />

Group D<br />

Binary Input<br />

Protocol<br />

2.1.3.2 Visão Geral de Informações<br />

2.1.4 Dados de Proteção Geral (Dados do Sistema de potência 2)<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1 Geral<br />

Group A Mudança para Outro Grupo de<br />

Ajuste<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00007 >Set Group Bit0 >Selecione Grupo de Ajuste Bit 0<br />

00008 >Set Group Bit1 >Selecione Grupo de Ajuste Bit 1<br />

Group A Grupo A<br />

Group B Grupo B<br />

Group C Grupo C<br />

Group D Grupo D<br />

Não são necessários ajustes para os dados de proteção geral no 7UT612. A tabela<br />

seguinte mostra a informação possível. Somente informação aplicável pode aparecer<br />

dependendo do objeto protegido selecionado.<br />

33


2 Funções<br />

2.1.4.1 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00311 Fault Configur. Falta na Configuração da Proteção<br />

00356 >Manual Close >Sinal de Fechamento Manual<br />

00561 Man.Clos.Detect Detectado Sinal de Fechamento Manual<br />

00410 >CB1 3p Closed >Disjuntor1 aux. 3p Fechado<br />

00411 >CB1 3p Open >Disjuntor1 aux. 3p Aberto<br />

00413 >CB2 3p Closed >Disjuntor 2 aux. 3p Fechado<br />

00414 >CB2 3p Open >Disjuntor 2 aux. 3p Aberto<br />

00501 Relay PICKUP PICKUP do Relé<br />

00511 Relay TRIP Comando de TRIP GERAL do Relé<br />

>QuitG-TRP >Sair do Travamento de Trip Geral<br />

G-TRP Quit Travamento: TRIP Geral<br />

00126 ProtON/OFF Proteção ON/OFF (via porta do sistema)<br />

00576 IL1S1: Corrente de Falta Primária IL1 lado1<br />

00577 IL2S1: Corrente de Falta Primária IL 2 lado1<br />

00578 IL3S1: Corrente de Falta Primária IL3 lado1<br />

00579 IL1S2: Corrente de Falta Primária IL1 lado2<br />

00580 IL2S2: Corrente de Falta Primária IL 2 lado2<br />

00581 IL3S2: Corrente de Falta Primária IL 3 lado2<br />

00582 I1: Corrente de Falta Primária I1<br />

00583 I2: Corrente de Falta Primária I2<br />

00584 I3: Corrente de Falta Primária I3<br />

00585 I4: Corrente de Falta Primária I4<br />

00586 I5: Corrente de Falta Primária I5<br />

00587 I6: Corrente de Falta Primária I6<br />

00588 I7: Corrente de Falta Primária I7<br />

34 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.2 Proteção Diferencial<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

A proteção diferencial representa o recurso principal do dispositivo. Baseia-se na<br />

comparação de corrente. 7UT612 é adequado para proteção de transformadores,<br />

geradores,motores, reatores, linhas curtas e barramentos (levando-se em conta a<br />

quantidade de entrada de correntes disponíveis) para pontos de derivações<br />

(disposições de pequenos barramentos). Unidades gerador/transformador podem<br />

também ser protegidas.<br />

7UT612 pode ser usado como um relé de proteção diferencial monofásico para<br />

objetos protegidos com até 7 lados, por exemplo, como proteção de barramento com<br />

até 7 alimentadores.<br />

A zona protegida está limitada seletivamente pelos grupos transformadores de<br />

corrente.<br />

2.2.1 Fundamentos da Proteção Diferencial<br />

Princípio Básico<br />

com Dois Lados<br />

A formação de grandezas medidas depende da aplicação da proteção diferencial.<br />

Esta Subseção descreve o método geral de operação da proteção diferencial, independente<br />

do tipo de objeto protegido. As ilustrações estão baseadas em diagramas<br />

unifilares. Os recursos especiais necessários para os vários tipos de objeto protegido<br />

estão cobertos nas subseções seguintes.<br />

A proteção diferencial está baseada na comparação de corrente. Ela faz uso do fato<br />

de que um objeto protegido ( Figura 2-7) sempre conduz a mesma corrente i (linha<br />

pontilhada) para seus dois lados em uma operação normal. Essa corrente flui em um<br />

lado da zona considerada e deixa-a novamente no outro lado. Uma diferença na<br />

magnitude de correntes é uma indicação clara de uma falta dentro dessa seção. Se<br />

a relação de transformação real é a mesma, os enrolamentos secundários dos<br />

transformadores de corrente TC1 e TC2 nos terminais da linha podem ser conectados<br />

para formar um circuito elétrico fechado com uma corrente secundária I; um elemento<br />

de medição M que está conectado no ponto de balanço elétrico permanece com<br />

corrente zero em uma operação normal.<br />

35


2 Funções<br />

Princípio Básico<br />

com Mais de Dois<br />

Lados<br />

Restrição de<br />

Corrente<br />

i i1 i2 i<br />

TC1<br />

I<br />

Objeto<br />

Protegido<br />

I<br />

TC2<br />

I1 i1 + i2 I2 Figura 2-7 Princípio básico da proteção diferencial para dois terminais (ilustração unifilar)<br />

Quando ocorre uma falta na zona limitada pelos transformadores, uma corrente I 1 +<br />

I 2 que é proporcional às correntes de falta i 1 + i 2 fluindo de ambos os lados é alimentada<br />

para o elemento de medição. Como resultado, o circuito simples mostrado na<br />

Figura 2-7 assegura um trip confiável da proteção se a corrente de falta fluindo para<br />

a zona protegida durante uma falta for alta o suficiente para o elemento de medição<br />

M responder.<br />

Para objetos protegidos com três ou mais lados ou para barramentos, o princípio da<br />

proteção diferencial é extendido de forma que o total de todas as correntes fluindo no<br />

objeto protegido é zero em uma operação sem faltas enquanto que no caso de uma<br />

falta o total é igual à corrente de falta (veja a Figura differential protection 2-8 como<br />

um exemplo para quatro terminais).<br />

i 1<br />

Figura 2-8 Princípio básico da proteção diferencial para quatro terminais (ilustração de<br />

linha simples)<br />

Quando uma falta externa ocasiona uma alta corrente fluindo na zona protegida,<br />

diferenças nas características magnéticas dos transformadores de corrente TC1 e<br />

TC2 sob condições de saturação podem causar o fluxo de uma corrente significativa<br />

através do elemento de medição M. Se a magnitude dessa corrente permanecer<br />

acima do limite de resposta a proteção emitirá um sinal de trip. A restrição de corrente<br />

previne tais erros operacionais.<br />

36 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

M<br />

I 1 + I 2<br />

TC1 TC2 TC3 TC4<br />

I1 I2 I3 I4 i 2 i 3 i 4<br />

Objeto Protegido<br />

M<br />

I 1 + I 2<br />

+ I 3 + I 4


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Em sistemas de proteção diferencial para objetos protegidos com dois terminais, uma<br />

grandeza de restrição é normalmente derivada da diferença de corrente |I1 – I2| ou da<br />

soma aritmética |I1| + |I2|. Ambos os métodos são iguais em faixas relevantes de<br />

características de estabilização. O último método é usado no 7UT612 para todos os<br />

objetos protegidos. Aplica-se a seguinte definição:<br />

um efeito de trip ou corrente diferencial<br />

IDiff = |I1 + I2| e uma estabilização ou corrente de restrição<br />

IRest = |I1| + |I2| IDiff é calculada da onda fundamental das correntes medidas e produz a grandeza de<br />

efeito de trip, IRest reage contra esse efeito.<br />

Para clarear a situação, três condições de operação importantes deverão ser<br />

examinadas (consulte também a Figura 2-9):<br />

i 1<br />

TC1<br />

Objeto<br />

protegido<br />

TC2<br />

I 1<br />

Figura 2-9 Definição da direção da corrente<br />

M<br />

I 1 + I 2<br />

a) Corrente através da falta em condições sem falta ou em uma falta externa:<br />

I2 reverte sua direção, isto é, muda assim o seu sinal, isto é, I2 = –I1 , e<br />

conseqüentemente<br />

|I2 | = |I1 |<br />

IDiff = |I1 + I2 | = |I1 – I1 | = 0<br />

IRest = |I1 | + |I2 | = |I1 | + |I1 | = 2·|I1 |<br />

nenhum efeito de trip (IDiff = 0); restrição (IRest ) corresponda a duas vezes a<br />

corrente fluindo pelo objeto.<br />

b) Falta interna, alimentada de cada terminal , por exemplo, com correntes iguais:<br />

Nesse caso, I2 = I1 , e conseqüentemente |I2 | = |I1 |<br />

IDiff = |I1 + I2 | = |I1 + I1 | = 2·|I1 |<br />

IRest = |I1 | + |I2 | = |I1 | + |I1 | = 2·|I1 |<br />

efeito de trip (IDiff ) e grandezas de restrição (IRest ) são iguais e correspondem a<br />

corrente total de falta.<br />

i 2<br />

I 2<br />

37


2 Funções<br />

Estabilização<br />

Add-on durante<br />

Falta Externa<br />

c) Falta interna, alimentada de apenas um terminal:<br />

Nesse caso, I2 = 0<br />

IDiff = |I1 + I2| = |I1 + 0| = |I1| IRest = |I1| + |I2| = |I1| + 0 = |I1| efeito de trip (IDiff) e grandezas de restição (IRest) são iguais e correspondem a<br />

corrente de falta alimentada de um lado.<br />

Esse resultado mostra que para falta interna IDiff = IRest. Assim, a característica de<br />

faltas internas é uma linha reta com a inclinação 1 (45°) no diagrama de operação<br />

como ilustrado na Figura 2-10 (linha pontilhada).<br />

I<br />

Diff<br />

-------------<br />

10<br />

I N<br />

a<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

Característica de Falta<br />

Figura 2-10 Característica de operação da proteção diferencial e característica de falta<br />

A saturação dos transformadores de corrente causada por correntes altas de falta e/<br />

ou constantes de tempo do sistema, longas, não são críticas para faltas internas (falta<br />

na zona protegida), desde que a deformação do valor medido seja encontrado na<br />

corrente diferencial, assim como na corrente de restrição, na mesma extensão.<br />

A característica de falta como ilustrada na Figura 2-10 é principalmente válida<br />

também neste caso. É claro que a onda fundamental da corrente deve exceder pelo<br />

menos o limite de pickup (derivação a na Figura 2-10).<br />

Durante uma falta externa que produza uma corrente de falta de alto fluxo causando<br />

a saturação do transformador de corrente, uma corrente diferencial considerável pode<br />

ser simulada, especialmente quando o grau de saturação é diferente nos dois lados.<br />

Se as grandezas IDiff/IRest resultarem em um ponto de operação que permaneça na<br />

área de trip da característica de operação (Figura 2-10), o sinal de trip seria a conseqüência<br />

se ali não houver medidas especiais.<br />

38 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

D<br />

Trip<br />

C<br />

Bloqueio<br />

Estabilização Add-on<br />

B Inicio de saturação<br />

A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

I<br />

Rest<br />

-----------------<br />

I<br />

N


Restrição<br />

Harmônica<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

O 7UT612 fornece um indicador de saturação que detecta tal fenômeno e inicia medidas<br />

de estabilização add-on. O indicador de saturação considera o comportamento<br />

dinâmico da grandeza diferencial e de restrição.<br />

A linha pontilhada na Figura 2-10 mostra um exemplo da forma das grandezas<br />

instantâneas durante uma corrente através da falta com a saturação do transformador<br />

de corrente em um lado.<br />

Imediatamente após o início (A) as correntes de falta aumentam fortemente<br />

produzindo assim, uma grandeza de restrição alta (duas vezes a corrente de fluxo).<br />

No instante da saturação do TC (B) uma grandeza diferencial é produzida e a<br />

grandeza de restrição é reduzida. Em conseqüência, o ponto operacional IDiff/IRest pode mover para a área de trip (C).<br />

Em contraste, o ponto operacional move-se imediatamente pela característica de falta<br />

(D) quando ocorre uma falta interna uma vez que a corrente de restrição será pouco<br />

mais elevada que a corrente diferencial.<br />

A saturação de transformador durante faltas externas é detectada pela alta corrente<br />

de restrição inicial que move o ponto de operação ligeiramente para a área de ”estabilização<br />

add-on” (Figura 2-10). O indicador de saturação toma sua decisão dentro do<br />

primeiro quarto de ciclo após o início da falta. Quando uma falta externa é detectada,<br />

a proteção diferencial é bloqueada por um tempo ajustável. Esse bloqueio é cancelado<br />

assim que o ponto de operação mover-se para seu lugar (isto é, por pelo menos<br />

um ciclo) próximo da característica da falta. Isso, permite detectar faltas envolventes<br />

na zona protegida confiavelmente, mesmo após uma falta externa com saturação de<br />

transformador de corrente.<br />

Ao manobrar transformadores sem carga ou reatores shunt em um barramento<br />

energizado, podem ocorrer altas correntes magnetizantes (inrush). Essa correntes de<br />

inrush produzem grandezas diferentes já que se parecem como correntes de falta<br />

alimentadas de um único terminal. Também durante montagem de transformadores<br />

em paralelo, ou na sobrexcitação de um transformador de potencia, grandezas<br />

diferentes podem ocorrer devido a correntes de magnetização causarem aumento de<br />

tensão e/ou diminuição da freqüência.<br />

A corrente de inrush pode alcançar múltiplos da corrente nominal e está caracterizada<br />

por um considerável conteúdo de 2º harmônico (freqüência nominal dobrada) que está<br />

praticamente ausente no caso de um curto-circuito. Se o conteúdo do 2º harmônico<br />

exceder um limite selecionável, o trip é bloqueado.<br />

Paralelamente ao segundo harmônico, um outro harmônico pode ser selecionado<br />

para causar bloqueio. Uma escolha pode ser feita entre o terceiro e quinto harmônico.<br />

Sobrexcitação do ferro do transformador é caracterizada pela presença de harmônicos<br />

ímpares na corrente. Então, o terceiro e quinto harmônicos são adequados para<br />

detectar tal fenômeno. Mas, como o terceiro harmônico é freqüentemente eliminado<br />

nos transformadores de potência (por exemplo, pelo enrolamento delta), o uso do<br />

quinto é mais comum.<br />

Além disso, no caso de transformadores conversores de harmônicos ímpares são<br />

encontrados, os quais não estão presentes durante faltas internas em transformador.<br />

39


2 Funções<br />

Trip Rápido Não-<br />

Estabilizado com<br />

Faltas de Alta-<br />

Corrente<br />

Aumento do Valor<br />

de Pickup na<br />

Partida<br />

As grandezas diferenciais são examinadas quanto a seu conteúdo harmônico. Filtros<br />

numéricos são usados para executar uma análise de Fourier das correntes diferenciais.<br />

Assim que os conteúdos harmônicos excedam os valores ajustados, uma<br />

restrição da avaliação da fase respectiva é introduzida. Os algoritmos do filtro são<br />

otimizados no que tange ao seu comportamento transiente, de forma que medidas<br />

adicionais para estabilização durante condições dinâmicas não sejam necessárias.<br />

Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é<br />

completamente operativa mesmo quando, por exemplo, o transformador é manobrado<br />

para uma falta monofásica, por meio da qual correntes de inrush podem estar<br />

possivelmente presentes em uma das fases sem falta. Entretanto, também é possível<br />

ajustar a proteção de forma que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo<br />

conteúdo harmônico em excesso ao valor permissível, seja restrita, mas também as<br />

outras fases do estágio diferencial sejam bloqueadas (assim chamada “função de bloqueio<br />

cruzado”). Esse bloqueio cruzado pode limitar-se a uma duração selecionável.<br />

Faltas de alta corrente na zona protegida podem ser instantâneamente eliminadas<br />

sem considerar a magnitude da corrente de restrição quando a magnitude das<br />

correntes diferenciais possam excluir uma falta externa. Para objetos protegidos com<br />

impedância direta alta (transformadores, geradores, reatores em série), pode-se<br />

encontrar um limite, acima do qual uma corrente através da falta nunca aumente.<br />

Esse limite (primário) é por exemplo, para um transformador de potência:<br />

1<br />

---------------------------- ⋅<br />

I .<br />

u Ntransf<br />

sc transf<br />

O 7UT612 fornece esse estágio de trip de alta corrente não estabilizada. Ele pode<br />

operar mesmo quando, por exemplo, está presente um considerável segundo<br />

harmônico na corrente diferencial causado pela saturação do transformador de<br />

corrente por um componente DC na corrente de falta que pode ser interpretada pela<br />

função de restrição de inrush como uma corrente de inrush.<br />

Esse estágio de alta corrente avalia a onda fundamental das correntes assim como<br />

os valores instantâneos.O processamento dos valores instantâneos assegura trip<br />

rápido mesmo no caso da onda fundamental da corrente ser fortemente reduzida pela<br />

saturação do transformador de corrente. Devido a possível compensação DC após o<br />

início da falta, o estágio de valor instantâneo opera somente acima de duas vezes o<br />

limite ajustado.<br />

O aumento do valor de pickup é especialmente adequado para motores. Em contraste<br />

com as correntes de inrush de transformadores, a corrente de inrush de motores é<br />

uma corrente de passagem. Correntes diferenciais, entretanto, podem emergir se os<br />

transformadores de corrente ainda tiverem magnetização remanescente diferente<br />

antes da energização. Além disso, os transformadores são energizados de diferentes<br />

pontos de operação de sua histerese. Apesar das correntes diferenciais serem usualmente<br />

pequenas, elas podem ser prejudiciais se a proteção diferencial for ajustada<br />

muito sensitiva.<br />

Um aumento do valor de pickup na partida fornece segurança adicional contra sobrefuncionamento<br />

quando um objeto protegido não energizado é ligado. Assim que a<br />

corrente de restrição de uma fase tenha caído abaixo de um valor ajustável I-REST.<br />

STARTUP, o aumento de valor de pickup é ativado. A corrente de restrição é duas<br />

vezes a corrente de passagem na operação normal. A corrente cair abaixo do valor<br />

de restrição, é desta forma um critério para o objeto protegido não energizado.<br />

40 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Característica de<br />

Trip<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

O valor de pickup I-DIFF> está agora aumentado por um fator ajustável (veja a<br />

Figura 2-11). Os outros ramais do estágio IDiff> são mudados proporcionalmente.<br />

O retorno da corrente de restrição indica a partida. Após um tempo ajustável T START<br />

MAX o aumento da característica é desfeito.<br />

10<br />

IDiff ------------<br />

I 9<br />

Nobj<br />

8<br />

1231<br />

I DIFF>><br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1221<br />

I DIFF><br />

Trip<br />

Aumento do pickup<br />

Característica de partida<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

Figura 2-11 Aumento do valor de pickup do estágio na partida<br />

Carcaterística de<br />

estado estacionário<br />

Bloqueio<br />

IRest ------------<br />

INobj A Figura 2-12 ilustra a completa característica de trip da proteção diferencial. O ramal<br />

representa o limite de sensitividade da proteção diferencial (ajuste I-DIFF>) e<br />

considera corrente de erro constante, por exemplo, correntes de magnetização.<br />

A derivação b leva em consideração erros de corrente proporcional que podem<br />

resultar de erros de transformação dos TCs principais, as entradas de TCs do relé, ou<br />

de correntes errôneas causadas pela posição do modificador de derivação do<br />

regulador de tensão.<br />

Na faixa de altas correntes que podem criar saturação do transformador de corrente,<br />

a derivação c causa estabilização mais forte.<br />

Correntes diferenciais acima da derivação d causam trip imediato sem considerar a<br />

grandeza de restrição e conteúdo harmônico (ajuste I-DIFF>>). Essa é a área de<br />

“Trip Rápido Não-Estabilizado com Faltas de Alta-Corrente” (veja acima).<br />

A área de “Estabilização Add-on” é a área de operação do indicador de saturação<br />

como acima descrito sob o cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Falta<br />

Externa”.<br />

41


2 Funções<br />

Detecção de Falta,<br />

Drop-off<br />

I<br />

Diff<br />

-------------<br />

10<br />

I N<br />

9<br />

8<br />

1231<br />

I DIFF>><br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1221<br />

I DIFF><br />

a<br />

b<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

I<br />

Rest<br />

1244<br />

1242 BASE POINT 2<br />

BASE POINT1<br />

Característica de Falta<br />

Figura 2-12 Característica de Trip da proteção diferencial<br />

As grandezas I Diff e I Rest são comparadas pela proteção diferencial com a característica<br />

de operação conforme a Figura 2-12. Se as grandezas resultarem em um local<br />

na área de trip, é dado sinal de trip.<br />

Normalmente, a proteção diferencial não necessita um “pickup” ou função de<br />

“detecção de falta” desde que a condição para detecção da falta é idêntica à condição<br />

de trip. Porém, o 7UT612 fornece, como todos os dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 uma<br />

função de detecção de falta que tem a tarefa de definir o instante de início da falta<br />

para um número de outros recursos: Detecção de falta indica o começo de um evento<br />

de falta no sistema. Isso é necessário para abrir o buffer de registro de trip e a<br />

memória para dados de gravação de falta oscilográfica. Porém, também funções<br />

internas necessitam o instante de início da falta mesmo no caso de uma falta externa,<br />

por exemplo, o indicador de saturação que tem que operar corretamente no caso de<br />

uma falta externa.<br />

Assim que a onda fundamental da corrente diferencial excede 70 % do valor de ajuste<br />

ou a corrente de restrição atinge 70 % da área de estabilização add-on, há pickup da<br />

proteção (Figura 2-13). Pickup do estágio de alta-corrente rápido causa também a<br />

detecção da falta.<br />

42 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Trip<br />

1256<br />

I–ADD ON STAB<br />

c<br />

1243<br />

SLOPE 2<br />

1241<br />

SLOPE 1<br />

Estabilização Add-on<br />

d<br />

Bloqueio<br />

-----------------<br />

I<br />

N


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I<br />

Diff<br />

---------------<br />

I<br />

NObj<br />

I–DIFF><br />

0.7 · I–DIFF><br />

Deteção de Falta<br />

Figura 2-13 Àrea de detecção de falta da proteção diferencial<br />

0.7<br />

I–ADD ON STAB<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Característica de<br />

Estado Estacionário<br />

Início da<br />

Estabilização Add-on<br />

I<br />

Rest<br />

-----------------<br />

I<br />

NObj<br />

Se a restrição de harmônicas estiver habilitada, a análise harmônica é conduzida<br />

(aproximadamente 1 ciclo AC) de forma a examinar as condições de estabilização.<br />

Caso contrário ocorre trip assim que as condições de trip são preenchidas (área de<br />

trip na Figura 2-12).<br />

Para casos especiais o comando de trip pode ser temporizado.<br />

A Figura 2-14 mostra a lógica de trip simplificada.<br />

O reset do pickup é iniciado quando, durante 2 ciclos AC, o pickup não é mais<br />

reconhecido nos valores diferenciais, isto é, a corrente diferencial caiu abaixo de<br />

70 % do valor de ajuste e nenhuma outra condição de trip está presente.<br />

Se um comando de trip não tiver sido iniciado a falta é considerada eliminada após o<br />

reset.<br />

Se tiver sido formado um comando de trip, isso é selado por pelo menos a mínima<br />

duração de trip que é ajustada nos dados de proteção geral, comuns para toda função<br />

de proteção (consulte a Subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem “Duração do Comando<br />

de Trip”, página 29).<br />

43


2 Funções<br />

FNo 05631<br />

Diff picked up<br />

Caracter.<br />

Restrição<br />

inrush<br />

(2º harmon.)<br />

Restrição de<br />

3º ou 5º<br />

harmônico)<br />

Estab.Add-on<br />

(falta ext.. )<br />

Trip Rápido<br />

(Corr. Alta)<br />

1 )<br />

1 )<br />

Monit. Corr..<br />

Dif.<br />

2 )<br />

FNo 05603<br />

Diff BLOCK.<br />

1 )<br />

FNo 05644...05646<br />

Diff 2.Harm L1<br />

1 )<br />

FNo 05647...05649<br />

Diff n.Harm L1<br />

FNo 05651...05653<br />

Diff Bl. exF.L1<br />

Diff Bl. exF.L2<br />

Diff Bl. exF.L3<br />

2 )<br />

FNo 05662...05664<br />

Block Iflt.L1<br />

Diff 2.Harm L2<br />

Diff 2.Harm L3<br />

Diff n.Harm L2<br />

Diff n.Harm L3<br />

Block Iflt.L2<br />

Block Iflt.L3<br />

1201DIFF. PROT.<br />

ON<br />

”1”<br />

Block relay<br />

OFF<br />

L1<br />

L2<br />

L3<br />

≥1<br />

1 ) só p/ transformador<br />

2 ) só p/ transf./barramento<br />

≥1<br />

Figura 2-14 Lógica de Trip da proteção diferencial<br />

&<br />

&<br />

&<br />

1226 T I-DIFF><br />

T<br />

1236 T I-DIFF>><br />

T<br />

Lib. medição<br />

lib. medição<br />

Lib. medição<br />

FNo 05681...05683<br />

Diff> L1<br />

Diff> L2<br />

Diff> L3<br />

FNo 05691<br />

Diff> TRIP<br />

FNo 05616<br />

Diff BLOCKED.<br />

FNo 05617<br />

Diff ACTIVE<br />

FNo 05615<br />

Diff OFF.<br />

44 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

FNo 05672<br />

Diff TRIP L1<br />

FNo 05673<br />

Diff TRIP L2<br />

FNo 05674<br />

Diff TRIP L3<br />

FNo 05684...05686<br />

Diff>> L1<br />

Diff>> L2<br />

Diff>> L3<br />

FNo 05692<br />

Diff>> TRIP<br />

FNo 05671<br />

Diff TRIP


2.2.2 Proteção Diferencial para Transformadores<br />

Casamento dos<br />

Valores Medidos<br />

Ponto Estrela<br />

Isolado<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Em transformadores de potência, geralmente, as correntes secundárias dos transformadores<br />

de corrente não são iguais quando uma corrente flui através do transformador<br />

de potência, mas dependem da relação de transformação do grupo de conexão<br />

do transformador de potência protegido e das correntes nominais dos transformadores<br />

de corrente em ambos os lados do transformador de potência. As correntes<br />

devem, dessa forma, estar casadas para tornar-se comparáveis.<br />

O casamento das várias relações do transformador de potência e transformador de<br />

corrente e do deslocamento de fases de acordo com o grupo vetorial do transformador<br />

protegido é executada puramente matematicamente. Como regra, transformadores<br />

para combinação externa não são necessários.<br />

As correntes de entrada são convertidas em relação à corrente nominal do transformador<br />

de potência . Isso é conseguido parametrizando dados nominais do transformador<br />

tais como potência nominal, tensão nominal e corrente nominal primária dos<br />

transformadores de corrente para o dispositivo de proteção.<br />

Uma vez que tenha sido parametrizado o grupo vetorial, a proteção é capaz de executar<br />

a comparação de corrente conforme fórmula fixa.<br />

A conversão de correntes é efetuada pelas matrizes de coeficientes programadas que<br />

simulam as diferenças de correntes nos enrolamentos dos transformadores. Todos os<br />

grupos vetoriais concebíveis (incluindo mudança de fase) são possíveis. Neste aspecto,<br />

o condicionamento do ponto estrela(s) do transformador de potência é também<br />

essencial.<br />

A Figura 2-15 ilustra um exemplo para um transformador de potência Yd5 (estreladelta<br />

com deslocamento de fase de 150 °) sem qualquer ponto estrela aterrado. A<br />

figura mostra os enrolamentos e os diagramas fasoriais de correntes simétricas e na<br />

parte de baixo, as equações matrizes.A forma geral dessas equações é:<br />

( Im) =<br />

k ⋅ ( K)<br />

⋅ ( In) onde<br />

(Im ) – matriz das correntes casadas IA , IB , IC ,<br />

k – fator constante,<br />

(K) – coeficiente matriz, dependente do grupo vetorial,<br />

(In ) – matriz das correntes de fase IL1 , IL2 , IL3 .<br />

No enrolamento do lado esquerdo (delta), as correntes casadas IL1 , IL2 , IL3 são<br />

derivadas da diferença das correntes de fase IL1 , IL2 , IL3 . No lado direito (estrela), as<br />

correntes casadas são iguais às correntes de fase (o casamento da magnitude não é<br />

considerado).<br />

45


2 Funções<br />

Ponto Estrela<br />

Aterrado<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Enrolamento 2<br />

I L2<br />

I L3<br />

I L1<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛ ⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ ⎜ – 1 0 1 ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

⎜ L1 ⎟<br />

⎜<br />

⎜<br />

I<br />

⎟ 1<br />

=<br />

------ ⋅ ⎜<br />

B ⎟<br />

1 – 1 0<br />

⎟ ⋅ ⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟<br />

3 ⎜ ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

⎜ L2 ⎟<br />

⎜<br />

C ⎠ ⎝ 0 1 – 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠<br />

I A<br />

Enrolamento 1<br />

Figura 2-15 Casamento do grupo vetorial do transformador, exemplo Yd5<br />

(magnitudes não consideradas)<br />

A Figura 2-16 ilustra um exemplo para um transformador YNd5 com um ponto estrela<br />

aterrado no lado Y.<br />

Nesse caso, as correntes de seqüência zero são eliminadas. No lado esquerdo, as<br />

correntes de seqüência zero cancelam-se entre si devido ao cálculo das diferenças<br />

de correntes. Isso combina com o fato de que a corrente de seqüência zero não é<br />

possível fora do enrolamento delta. No lado direito, a corrente de seqüência zero é<br />

eliminada pela regra de cálculo da matriz, por exemplo, .<br />

1<br />

/3 · (2 IL1 – 1 IL2 – 1 IL3 ) = 1 / 3 · (3 IL1 – IL1 – IL2 – IL3 ) = 1 / 3 · (3 IL1 – 3 I0 ) = (IL1 – I0 ).<br />

46 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I L3<br />

I L1<br />

I A<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I L2<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛ ⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ ⎜ 1 0 0 ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

⎜ L1 ⎟<br />

⎜<br />

⎜<br />

I<br />

⎟ = 1 ⋅⎜ B ⎟ ⎜ 0 1 0<br />

⎟ ⋅ ⎜<br />

⎟<br />

I<br />

⎟<br />

⎜ L2 ⎟<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟ ⎜<br />

C ⎠ ⎝ 0 0 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

A eliminação da corrente de seqüência zero, estabelece que correntes de falta que<br />

fluam via tranformador durante faltas à terra na rede, no caso de um ponto de terra<br />

na zona protegida (ponto estrela do transformador ou formador de ponto estrela pelo<br />

reator à terra neutro) sejam retribuidas inofensivamente sem quaisquer medidas<br />

especiais externas. Consulte por exemplo, a Figura 2-17: Devido ao ponto estrela<br />

aterrado, ocorre uma corrente de seqüência zero no lado da direita durante uma falta<br />

na rede mas não no lado da esquerda. A comparação das correntes de fase, sem a<br />

eli-minação da corrente de seqüência zero, causaria um resultado errado (diferença<br />

de corrente apesar de uma falta externa).<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Enrolamento 2<br />

I L2<br />

I L3<br />

I L1<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛ ⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ ⎜ – 1 0 1 ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

⎜ L1 ⎟<br />

⎜<br />

⎜<br />

I<br />

⎟ 1<br />

= ------ ⋅ ⎜<br />

B ⎟<br />

1 – 1 0<br />

⎟ ⋅ ⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟<br />

3 ⎜ ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

⎜ L2 ⎟<br />

⎜<br />

C ⎠ ⎝ 0 1 – 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠<br />

I A<br />

Enrolamento 1<br />

Figura 2-16 Casamento do grupo vetorial do transformador, exemplo YNd5<br />

(magnitudes não consideradas)<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-17 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido e distribuição<br />

de corrente<br />

I L3<br />

⎛<br />

I<br />

⎞<br />

⎜ A ⎟<br />

⎜<br />

I<br />

⎟ =<br />

⎜ B ⎟<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟<br />

C ⎠<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

1<br />

--<br />

3<br />

I L1<br />

I A<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I L2<br />

⎛ ⎞ ⎛<br />

⎜ 2 – 1 – 1 ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

⎜ L1 ⎟<br />

⋅ ⎜<br />

⎜ – 1 2 – 1<br />

⎟ ⋅ ⎜<br />

⎟<br />

I<br />

⎟<br />

⎜ L2 ⎟<br />

⎜<br />

⎝ – 1 – 1 2<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠<br />

47


2 Funções<br />

Aumento da<br />

Sensitividade de<br />

Falta à Terra<br />

A Figura 2-18 mostra um exemplo de uma falta à terra no lado delta fora da zona protegida<br />

se um formador de ponto estrela aterrado (enrolamento zigzag) está instalado<br />

dentro da zona protegida. Nessa disposição, ocorre uma corrente de seqüência zero<br />

no lado direito mas não no lado esquerdo como acima. Se o formador do ponto estrela<br />

estiver fora da zona protegida (isto é, TCs entre o transformador de potência e o formador<br />

do ponto estrela), a corrente de seqüência zero não passaria através do ponto<br />

de medição (TCs) e não haveria qualquer efeito ofensivo.<br />

A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero é a de que a proteção<br />

torna-se menos sensitiva (fator 2 / 3 devido à corrente de seqüência zero chegar a 1 / 3)<br />

no caso de uma falta à terra na área protegida. Sendo assim, a eliminação é suprimida<br />

no caso no caso do ponto estrela não estar aterrado (veja acima, Figura 2-15).<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-18 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido com um reator<br />

de aterramento neutro dentro da zona protegida<br />

Sensitividade mais alta de falta à terra no caso de um enrolamento aterrado, pode ser<br />

conseguida se a corrente do ponto estrela estver disponível, isto é, se o transformador<br />

de corrente for instalado na conexão do ponto estrela para terra e sua corrente<br />

alimentada para o dispositivo (entrada de corrente I7 ).<br />

A Figura 2-19 mostra um exemplo de um ponto estrela de um transformador de<br />

potência que está aterrado no lado Y. Neste caso, a corrente de seqüência zero não<br />

é eliminada . Ao invés disso, 1 / 3 da corrente do ponto estrela ISP é adicionado a cada<br />

fase.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figure 2-19 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de<br />

corrente<br />

48 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I SP<br />

I L3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Uso em Auto-<br />

Transformadores<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A equação da matriz é neste caso:<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎞<br />

A ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

B ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

C ⎠<br />

=<br />

⎛<br />

⎜<br />

1 ⋅ ⎜<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />

⎞ ⎛<br />

1 0 0 ⎟ ⎜<br />

⎟<br />

0 1 0 ⋅ ⎜<br />

⎟ ⎜<br />

0 0 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎞ ⎛<br />

L1 ⎟ ⎜<br />

I<br />

⎟ 1<br />

+ -- ⋅ ⎜<br />

L2 ⎟ 3 ⎜<br />

I<br />

⎟ ⎜<br />

L3 ⎠ ⎝<br />

I<br />

⎞<br />

SP ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

SP ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

SP ⎠<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

ISP corresponde a –3I0 mas é medida na conexão do ponto estrela do enrolamento e<br />

não nas linhas de fases. O efeito é de que a corrente de seqüência zero é considerado,<br />

no caso de uma falta interna (de I0 = – 1 / 3ISP ), enquanto que a corrente de<br />

seqüência zero é eliminada no caso de uma falta externa devido a corrente de<br />

seqüência zero no lado terminal I0 = 1 / 3 · (IL1 + IL2 + IL3 ) compensar para a corrente<br />

do ponto estrela. Dessa forma, é conseguida sensitividade total (com corrente de<br />

seqüência zero) para faltas à terra internas e completa eliminação da corrente de<br />

seqüência zero no caso de faltas à terra externas.<br />

Uma sensitividade ainda maior de falta à terra durante falta à terra interna é possível<br />

por meio da proteção de falta à terra restrita como descrito na Seção 2.3.<br />

Auto-transformadores podem ser conectados apenas Y(N)y0. Se o ponto estrela está<br />

aterrado isso é efetivo para ambas as partes do sistema (sistema de baixa e alta<br />

tensão). A corrente de seqüência zero de ambas as partes do sistema está acoplada<br />

devido ao ponto estrela comum. No caso de uma falta à terra, a distribuição das<br />

correntes de falta não é inequívoca e não pode ser derivada das propriedades do<br />

transformador. A magnitude de corrente e distribuição também são dependentes se<br />

o transformador está ou não fornecido com enrolamento de estabilização.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-20 Auto-transformador com ponto estrela aterrado<br />

A corrente de seqüência zero deve ser eliminada para a proteção diferencial. Isso é<br />

conseguido pela aplicação das matrizes com eliminação de corrente de seqüência<br />

zero.<br />

A diminuição de sensitividade devida a eliminação da corrente de seqüência zero não<br />

pode ser compensada pela consideração da corrente do ponto estrela. Essa corrente<br />

não pode ser designada para uma certa fase nem para um certo lado do transformador.<br />

Sensitividade de falta à terra aumentada durante falta à terra interna, pode ser<br />

conseguida pelo uso da proteção de falta à terra restrita conforme descrito na Seção<br />

2.3 e/ou pela proteção diferencial de alta-impedância descrita na Subseção 2.7.2.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

49


2 Funções<br />

Uso em<br />

Transformadores<br />

Monofásicos<br />

Transformadores monofásicos podem ser designados com um ou dois enrolamentos<br />

por lado; no último caso, as fases do enrolamento poem ser enroladas em um ou dois<br />

núcleos de ferro. Para assegurar o ótimo casamento possível das correntes, deverão<br />

ser sempre usadas duas medições de entradas de correntes mesmo se apenas um<br />

transformador de corrente estiver instalado para uma fase. As correntes deverão<br />

estar conectadas às entradas L1 e L3 do dispositivo; elas são designadas IL1 e IL3 a<br />

seguir.<br />

Se estiverem disponíveis dois enrolamentos de fases, eles podem ser conectados<br />

tanto em série (o que corresponde a ligação estrela) quanto em paralelo (o que<br />

corresponde a ligação delta). O deslocamento de fase entre os enrolamentos pode<br />

ser apenas 0° ou 180°. A Figura 2-21 mostra um exemplo de um transformador de<br />

potência monofásico com duas fases por lado com a definição da direção das<br />

correntes.<br />

L 1<br />

L 3<br />

Figura 2-21 Exemplo de um transformador monofásico com definição de corrente<br />

Assim como nos transformadores trifásicos, as correntes são casadas por<br />

coeficientes matriciais programados, que simulam as diferentes correntes nos<br />

enrolamentos do transformador. O comum para essas equações é:<br />

( Im) = k ⋅( K)<br />

⋅ ( In) onde<br />

(Im ) – matriz das correntes casadas IA , IC ,<br />

k – fator constante,<br />

(K) – coeficiente matriz,<br />

(In ) – matriz das correntes de fases IL1 , IL3 .<br />

Uma vez que o deslocamento de fase entre os enrolamentos só pode ser 0° ou 180°,<br />

o casamento só é relevante com respeito ao tratamento da corrente de seqüência<br />

zero (além do casamento da magnitude). Se o “ponto estrela” do enrolamento do<br />

transformador protegido não está aterrado (Figura 2-21 lado esquerdo), as correntes<br />

de fase podem ser usadas diretamente.<br />

Se um “ponto estrela” está aterrado (Figur 2-21 lado direito) a corrente de seqüência<br />

zero precisa ser eliminada pela formação de diferenças de correntes. Assim,<br />

correntes de falta que fluem através do transformador durante faltas à terra na rede,<br />

no caso de um ponto de terra na zona protegida (“ponto estrela” do transformador)<br />

são consideradas inofensivas sem a necessidade de medidas externas especiais.<br />

As matrizes são: (Figura 2-21):<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ 1 0<br />

⎞ ⎛<br />

1 ⎜ ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

L1<br />

= ⋅ ⋅⎜<br />

⎟<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟ ⎜<br />

C ⎠ ⎝<br />

0 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠<br />

A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero é que a proteção<br />

tornase menos sensitiva (fator de 1 / 2 devido às correntes de seqüência zero atingirem<br />

50 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 3<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ 1 1 – 1<br />

⎞ ⎛<br />

-- ⎜ ⎟<br />

I<br />

⎞<br />

L1<br />

=<br />

⋅ ⋅ ⎜ ⎟<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟ 2 ⎜<br />

C ⎠ ⎝<br />

– 1 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

a 1 / 2 ) no caso de uma falta à terra na área protegida. Sensitividade mais alta de falta<br />

à terra pode ser conseguida se a corrente do “ponto estrela” estiver disponível, isto é,<br />

se um TC está instalado na conexão do “ponto estrela” à terra e sua corrente alimentada<br />

para o dispositivo ( entrada de corrente I 7).<br />

L 1<br />

L 3<br />

I SP<br />

Figura 2-22 Exemplo de uma falta à terra externa em um transformador monofásico com<br />

distribuição de corrente<br />

As matrizes, nesse caso, são:<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎞<br />

A ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

C ⎠<br />

=<br />

⎛<br />

1 ⋅⎜ ⎜<br />

⎝<br />

1 0<br />

⎞ ⎛<br />

⎟ ⋅ ⎜<br />

0 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎞<br />

L1 ⎟<br />

I<br />

⎟<br />

L3 ⎠<br />

onde ISP é a corrente medida na conexão “ponto estrela”.<br />

A corrente de seqüência zero não é eliminada. Ao invés disso, para cada fase, 1 / 2 da<br />

corrente do ponto estrela ISP é adicionada. O efeito é o de que a corrente de seqüência<br />

zero é considerada no caso como uma falta interna ( de I0 = – 1 / 2ISP), enquanto<br />

que a corrente de seqüência zero é eliminada no caso de uma falta externa devido<br />

à corrente de seqüência zero no lado terminal I0 = 1 / 2 · (IL1 + IL3) compensa a corrente<br />

do “ponto estrela”. Dessa forma, é conseguida sensitividade completa (com corrente<br />

de seqüência zero) para faltas à terra internas e total eliminação da corrente de<br />

seqüência zero no caso de faltas à terra externas.<br />

L 1<br />

L 3<br />

⎛<br />

I<br />

⎞ ⎛<br />

⎜ A ⎟ 1 0<br />

⎞ ⎛<br />

1 ⎜ ⎟<br />

I<br />

⎞ ⎛<br />

⎜ L1 ⎟ 1 I<br />

⎞<br />

-- SP<br />

=<br />

⋅ ⋅ + ⋅ ⎜ ⎟<br />

⎜<br />

⎝<br />

I<br />

⎟ ⎜<br />

C ⎠ ⎝<br />

0 1<br />

⎟ ⎜<br />

⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟ 2 ⎜<br />

L3 ⎠ ⎝<br />

I<br />

⎟<br />

SP ⎠<br />

51


2 Funções<br />

2.2.3 Proteção Diferencial para Geradores, Motores, e Reatores em Série<br />

Casamento dos<br />

Valores Medidos<br />

Condições iguais aplicam-se para geradores, motores e reatores em série. A zona<br />

protegida está limitada pelos grupos transformadores de corrente em cada lado do<br />

objeto protegido. Em geradores e motores, os TCs estão instalados nas conexões de<br />

ponto estrela no lado terminal (Figura 2-23). Uma vez que a direção da corrente é<br />

normalmente definida como positiva na direção do objeto protegido, para esquemas<br />

de proteção diferencial, aplicam-se as definições da Figura 2-23.<br />

Figura 2-23 Definição da direção da corrente com proteção diferencial longitudinal<br />

No 7UT612, todas as grandezas medidas referem-se a valores nominais do objeto<br />

protegido. O dispositivo é informado sobre os dados nominais da máquina durante o<br />

ajuste: a potência aparente nominal, a tensão nominal e as correntes nominais dos<br />

transformadores de corrente. O casamento de valores medidos é reduzido assim a<br />

fatores de magnitude.<br />

Um caso especial é do uso como proteção diferencial transversa. A definição da<br />

direção da corrente é mostrada na Figura 2-24 para essa aplicação.<br />

Para uso como proteção diferencial transversa, a zona protegida é limitada pelo final<br />

das fases paralelas. Uma corrente diferencial sempre e exclusivamente ocorre<br />

quando as correntes de dois enrolamentos paralelos diferem um do outro. Isso indica<br />

uma corrente de falta em uma das fases paralelas.<br />

Figura 2-24 Definição da direção da corrente com proteção diferencial transversa<br />

52 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Condicionamento<br />

do Ponto Estrela<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

As correntes fluem no objeto protegido mesmo no caso de uma operação normal, em<br />

contraste com todas as outras aplicações. Por essa razão, a polaridade de um grupo<br />

transformador de corrente deve ser revertida, isto é, você deve ajustar uma<br />

polaridade “errada” como descrito na Subseção 2.1.2 em “Dados de Transformador<br />

de Corrente para 2 Lados”, página 24.<br />

Se a proteção diferencial for usada para proteção de gerador ou de motor, a condição<br />

de ponto estrela não necessita ser considerada mesmo se o ponto estrela da máquina<br />

está aterrado (alta ou baixa resistência). As correntes de fase são sempre iguais em<br />

ambos os pontos de medição T no caso de uma falta externa. Com faltas internas, a<br />

corrente de falta resulta sempre em uma corrente diferencial.<br />

Apesar disso, a sensitividade aumentada de falta à terra pode ser conseguida pela<br />

proteção de falta à terra restrita, como descrito na Seção 2.3 e/ou pela proteção<br />

diferencial de alta-impedância, descrita na Subseção 2.7.2.<br />

2.2.4 Proteção Diferencial para Reatores Shunt<br />

Se os transformadores de corrente estiverem disponíveis para cada fase em ambos<br />

os lados de um reator de shunt, as mesmas considerações aplicam-se daquelas para<br />

reatores em série (veja Subseção 2.2.3).<br />

Na maioria dos casos, transformadores de corrente são instalados nas fases condutoras<br />

e na conexão do ponto estrela (Figura 2-25 gráfico esquerdo). Neste caso, a<br />

comparação das correntes de seqüência zero é razoável. A proteção de falta à terra<br />

restrita é mais adequada para essa aplicação, consulte a Seção 2.3.<br />

Se os transformadortes de corrente estão instalados na linha em ambos os lados do<br />

ponto de conexão do reator (Figura 2-25 gráfico da direita) aplicam-se as mesmas<br />

condições que para auto-transformadores.<br />

Um reator de aterramento neutro (formador de ponto estrela) fora da zona protegida<br />

de um transformador de potência pode ser tratado como um objeto protegido separado<br />

desde que esteja equipado com transformadortes de corrente como um reator de<br />

shunt. A diferenção é a de que o formador de ponto estrela tem uma baixa impedância<br />

para correntes de seqüência zero.<br />

53


2 Funções<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I SP<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-25 Definição da direção da corrente em um reator shunt<br />

2.2.5 Proteção Diferencial para Mini-Barramentos, Pontos de Derivação e Linhas<br />

Curtas<br />

Um ponto de derivação é definido aqui como uma seção trifásica de condutor que está<br />

limitada por grupos transformadores de corrente (mesmo este, falando francamente,<br />

não é ponto de derivação). Exemplos são pequenos pedaços ou mini-barramentos<br />

(Figura 2-26). A proteção diferencial neste modo operacional, não é adequada para<br />

transformadores; use a função “Proteção Diferencial para Transformadores” para<br />

essa aplicação (consulte a Subseção 2.2.2). Mesmo para outras indutâncias, como<br />

reatores em série ou shunt a proteção diferencial de ponto de derivação não deverá<br />

ser usada devido à sua sensitividade mais baixa.<br />

Esse modo operacional é também adequado para linhas curtas ou cabos. “Curtas”,<br />

significa que as conexões do transformador de corrente dos TCs para o dispositivo<br />

não causam demanda inadmissível para os transformadores de corrente. Por outro<br />

lado, corrente de carga capacitiva não causa danos a essa operação, porque a<br />

proteção é normalmente menos sensitiva com essa aplicação.<br />

Como a direção de corrente é normalmente definida como positiva na direção do<br />

objeto protegido, para esquemas de proteção diferencial, as definições das Figuras<br />

2-26 e 2-27 aplicam-se.<br />

Se o 7UT612 é usado como proteção diferencial para mini-barramentos ou linhas<br />

curtas, todas as correntes referem-se à corrente nominal dos barramentos ou linha<br />

protegidos. O dispositivo é informado sobre isso durante o ajuste. O casamento do<br />

valor medido é portanto reduzido a fatores de magnitude. Não são necessários<br />

quaisquer dispositivos externos de casamento, se transformadores de corrente<br />

ajustados nos terminais da zona protegida tiverem corrente primária diferente.<br />

54 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I SP<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Monitoramento da<br />

Corrente<br />

Diferencial<br />

Guarda de Corrente<br />

do Alimentador<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Figura 2-26 Definição da direção de corrente em um ponto de derivação (barramento com<br />

dois alimentadores)<br />

Figura 2-27 Definição da direção de corrente em linhas curtas<br />

Enquanto que uma sensitividade alta da proteção diferencial é normalmente<br />

necessária para transformadores, reatores e máquinas rotativas de forma a detectar<br />

mesmo pequenas correntes de faltas , altas correntes de faltas são esperadas no<br />

caso de faltas em um barramento ou linhas curtas de maneira que um limite de pickup<br />

mais alto (acima da corrente nominal) é aqui concedido. Isso permite o monitoramento<br />

contínuo das correntes diferenciais em um nível baixo. Uma corrente diferencial<br />

pequena na faixa das correntes operacionais indicam uma falta no circuito secundário<br />

dos transformadores de corrente.<br />

Este monitoramento opera em fase segregada. Quando, durante condições de carga<br />

de operação normal, uma corrente diferencial é detectada na ordem de uma corrente<br />

de carga de um alimentador, isso indica uma corrente secundária perdida , isto é,<br />

conduz uma falta na corrente secundária ( curto-circuito ou circuito-aberto). Essa<br />

condição é anunciada com temporização. A proteção diferencial é bloqueada na fase<br />

associada ao mesmo tempo.<br />

Outro recurso é fornecido para proteção de mini-barramentos ou linhas curtas. Essa<br />

guarda de corrente alimentadora monitora as correntes de cada fase de cada lado do<br />

objeto protegido. Ela fornece uma condição de trip adicional. O comando de trip é<br />

permitido somente quando pelo menos uma dessas correntes excede um certo limite<br />

(ajustável).<br />

L 1<br />

L2 Barram.<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

55


2 Funções<br />

2.2.6 Proteção Diferencial Monofásica para Barramentos<br />

Conexão<br />

Fase Dedicada<br />

Além da entrada de alta sensitividade de corrente I8 , o 7UT612 fornece 7 entradas de<br />

corrente de mesmo design. Isso permite uma proteção diferencial monofásica para<br />

barramento com até 7 alimentadores.<br />

Existem duas possibilidades:<br />

1. Um 7UT612 é usado para cada fase (Figura 2-28). Cada fase de todos os<br />

alimentadores do barramento está conectada a uma fase dedicada do dispositivo.<br />

2. As correntes de fase de cada alimentador são resumidas em uma única corrente<br />

de soma monofásica (Figura 2-29). Essas correntes são alimentadas para um<br />

7UT612.<br />

Para cada uma das fases , um 7UT612 é usado no caso de conexão monofásica. A<br />

sensitividade da corrente de falta é igual para todos os tipos de falta.<br />

A proteção diferencial refere todas as grandezas medidas para a corrente nominal do<br />

objeto protegido. Sendo assim, uma corrente nominal comum precisa ser definida<br />

para todo o barramento mesmo se os TCs alimentadores tiverem correntes nominais<br />

diferentes. A corrente do barramento, nominal, e as correntes nominais de todos os<br />

TCs alimentadores devem ser ajustadas no relé. O casamento das magnitudes de<br />

correntes é executado no dispositivo. Não é necessário nenhum dispositivo externo,<br />

mesmo se os grupos transformadores de corrente nos terminais da zona protegida<br />

tiverem correntes primárias diferentes.<br />

Alimentador 1 Alimentador 2<br />

Alimentador 7<br />

Figura 2-28 Proteção de Barramento Monofásico, ilustrado para fase L1<br />

7UT612<br />

Fase L1<br />

56 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I 1<br />

I 2<br />

I 7<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Conexão via TCs<br />

Somadores<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Um único dispositivo 7UT612 é suficiente para um barramento com até 7 alimentadores<br />

se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores de corrente. As<br />

correntes de fase de cada alimentador são convertidas em corrente monofásica por<br />

meio de TCs somadores (Figura 2-29). A corrente de soma é assimétrica: assim,<br />

sensitividade diferencial é válida para diferente tipo de falta.<br />

Uma corrente nominal comum deve ser definida para todo o barramento. O casamento<br />

das correntes pode ser executado nas conexões do transformador somador se os<br />

TCs alimentadores tiverem correntes nominais diferentes. A saída dos transformadores<br />

somadores são normalmente designadas para IM = 100 mA na corrente do<br />

barramento nominal simétrica.<br />

Alimentador 1 Alimentador 2<br />

Alimentador 7<br />

L 1 L 2 L 3 E<br />

L 1 L 2 L 3 E L 1 L 2 L 3 E<br />

SCT SCT SCT<br />

7UT612<br />

Figura 2-29 Proteção de barramento com conexão via transformadores somadores de corrente (TCS)<br />

I 1<br />

I 2<br />

Esquemas diferentes para a conexão dos transformadores de corrente são possíveis.<br />

O mesmo método de conexão do TC deve ser usado para todos os alimentadores do<br />

barramento.<br />

O esquema mostrado na Figura 2-30 é o mais comum. Os enrolamentos de entrada<br />

do transformador somador estão conectados às correntes do TC IL1 , IL3 , e IE (corrente<br />

residual). Esta conexão é adequada para todos os tipos de sistema sem considerar<br />

o condicionamento do sistema neutro. É caracterizado por uma sensitividade<br />

aumentada de faltas à terra.<br />

Para uma falta trifásica simétrica ( onde o componente residual de terra , IE = 0) a<br />

corrente de soma monofásica é, como ilustrado na Figura 2-30, √3 vezes a unidade<br />

de valor do enrolamento. Isto é, o fluxo da soma (voltas em ampéres) é o mesmo que<br />

seria para corrente monofásica √3 vezes o valor do fluxo através do enrolamento com<br />

menos número de voltas (relação 1). Para correntes de falta simétrica trifásicas igual<br />

à corrente nominal IN ,a corrente monofásica secundária é IM = 100 mA. Todas as<br />

características do relé operando valores estão baseadas neste tipo de falta e nessas<br />

correntes.<br />

I 7<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

57


2 Funções<br />

Figura 2-30 Conexão de TC L1–L3–E<br />

I L3<br />

L 1<br />

L 2 L 3<br />

Figura 2-31 Soma de correntes L1–L3–E no transformador somador<br />

Para a conexão mostrada na Figura 2-30, os fatores de peso W das correntes de<br />

soma I M para as várias condições de faltas são mostradas na Tabela 2-1. No lado da<br />

direita está o múltiplo complementar da corrente nominal que W/√3 teria de ter para ,<br />

desta forma, dar a corrente de soma I M = 100 mA no circuito secundário. Se os<br />

valores de ajuste de corrente são multiplicados com este fator, resulta o real valor de<br />

pickup.<br />

Tabela 2-1 Tipos de faltas e fator de peso para conexão de TC L1–L3–E<br />

Tipo de Falta W W/√3 I 1 para I M = 100 mA<br />

L1–L2–L3 (sim.)<br />

L1–L2<br />

L2–L3<br />

L3–L1<br />

L1–E<br />

L2–E<br />

L3–E<br />

I L1<br />

I L1 SCT<br />

I L3<br />

I E<br />

2<br />

1<br />

3<br />

√3<br />

2<br />

1<br />

1<br />

5<br />

3<br />

4<br />

I L2<br />

7UT612<br />

A Tabela mostra que o 7UT612 é mais sensitivo para faltas à terra do que aquelas<br />

sem o componente de caminho de terra. Essa sensitividade aumentada é devida ao<br />

fato de que o enrolamento do transformador somador na conexão do ponto estrela do<br />

TC (I E, corrente residual, consulte a Figura 2-30) tem o número maior de voltas e<br />

assim, o fator de peso W = 3.<br />

58 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I M<br />

1,00<br />

1,15<br />

0,58<br />

0,58<br />

2,89<br />

1,73<br />

2,31<br />

I M = 2 I L1 + I L3<br />

= √3 · |I|<br />

I L3<br />

90°<br />

I M<br />

1.00 · I N<br />

0.87 · I N<br />

1.73 · I N<br />

1.73 · I N<br />

0.35 · I N<br />

0.58 · I N<br />

0.43 · I N<br />

60°<br />

30°<br />

2 · I L1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Se a sensitividade mais alta de corrente à terra não é necessária, a conexão conforme<br />

a Figura 2-32 pode ser usada. Isso é razoável em sistemas aterrados com particularmente<br />

impedância de seqüência zero baixa onde correntes de falta à terra podem ser<br />

maiores do que aquelas sob condições de falta bifásica. Com esta conexão, os<br />

valores dados na Tabela 2-2 podem ser recalculados para as sete possíveis<br />

condições de falta em redes solidamente aterradas.<br />

L 1<br />

L 2 L 3<br />

Figura 2-32 Conexão de TC L1–L2–L3 com sensitividade diminuida de falta à terra<br />

I L1<br />

Figura 2-33 Soma de correntes L1–L2–L3 no transformador somador<br />

Tabela 2-2 Tipos de falta e fator de peso para conexão TC L1–L2–L3<br />

Tipo de Falta W W/√3 I 1 para I M = 100 mA<br />

L1–L2–L3 (sim.)<br />

L1–L2<br />

L2–L3<br />

L3–L1<br />

L1–E<br />

L2–E<br />

L3–E<br />

I L1 SCT<br />

I L2<br />

I L3<br />

2<br />

1<br />

3<br />

√3<br />

1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

I M<br />

7UT612<br />

I M = 2 I L1 + I L2 + 3 I L3<br />

= √3 · |I|<br />

1,00<br />

0,58<br />

1,15<br />

0,58<br />

1,15<br />

0,58<br />

1,73<br />

3 · I L3<br />

I L3 I L2 I M<br />

1.00 · I N<br />

1.73 · I N<br />

0.87 · I N<br />

1.73 · I N<br />

0.87 · I N<br />

1.73 · I N<br />

0.58 · I N<br />

2 · I L1<br />

A comparação com a tabela 2-1 mostra que sob condições de falta à terra o fator de<br />

peso W é menor do que na conexão padrão. Assim, a carga térmica é reduzida para<br />

36 %, isto é, (1.73/2.89) 2 .<br />

60°<br />

I L2<br />

59


2 Funções<br />

Monitoramento da<br />

Corrente<br />

Diferencial<br />

Guarda de Corrente<br />

do Alimentador<br />

As possibilidades de conexão descritas são exemplos. Certas preferências de fases<br />

(especialmente em sistemas com neutro não aterrado) podem ser obtidas por troca<br />

cíclica ou acíclica de fases. Outro aumento da corrente de terra pode ser executado<br />

pela introdução de um auto TC no caminho residual como uma outra possibilidade.<br />

O tipo 4AM5120 é recomendado para transformador de corrente somador. Esses<br />

transformadores tem diferentes enrolamentos de entrada que permitem a soma das<br />

correntes com a relação 2:1:3 bem como como combinação de correntes primárias<br />

diferentes dos TCs principais em uma certa extensão. A Figura 2-34 mostra a<br />

disposição do enrolamento.<br />

A corrente de entrada nominal de cada TC somador precisa casar com a corrente<br />

secundária nominal do grupo TC principal conectado. A corrente de saída do TC<br />

somador (= corrente de entrada do 7UT612) atinge IN = 0.1 A em condições nominais,<br />

com casamento correto.<br />

A B<br />

3<br />

C D<br />

6<br />

E F<br />

9<br />

G H<br />

18<br />

500<br />

J K<br />

24<br />

4AM5120–3DA00–0AN2<br />

IN = 1 A<br />

4AM5120–4DA00–0AN2<br />

IN = 5 A<br />

Figura 2-34 Disposição de enrolamento de transformadores somador e de casamento<br />

4AM5120<br />

Enquanto uma sensitividade alta da proteção diferencial é normalmente necessária<br />

para transformadores, reatores e máquinas rotativas de forma a detectar mesmo<br />

pequenas correntes de falta, altas correntes de falta são esperadas no caso de faltas<br />

em um barramento de forma que um limite de pickup mais alto é concedido aqui<br />

(acima da corrente nominal). Isso permite monitoramento contínuo das correntes<br />

diferenciais em um nível baixo.<br />

Quando, durante condições de carga normal, uma corrente diferencial é detectada na<br />

ordem da corrente de carga de um alimentador, isso indica uma corrente secundária<br />

esquecida, isto é, uma falta na corrente secundária conduzida (curto circuito ou<br />

circuito aberto). Essa condição é anunciada com temporização. A proteção diferencial<br />

é ao mesmo tempo, bloqueada.<br />

Um outro recurso é fornecidopara proteção de barramentos. Essa guarda de corrente<br />

do alimentador monitora correntes de cada alimentador do barramento. Ela fornece<br />

uma condição adicional de trip. O comando de trip é permitido só quando pelo menos<br />

uma dessas correntes excede um certo limite (ajustável).<br />

60 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L M<br />

36<br />

N O<br />

90<br />

Y Z<br />

A B<br />

1<br />

C D<br />

2<br />

E F<br />

3<br />

G H<br />

4<br />

500<br />

J K<br />

6<br />

L M<br />

8<br />

N O<br />

12<br />

Y Z


2.2.7 Ajuste de Parâmetros de Funções<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

Geral A proteção diferencial só pode operar se sua função for ajustada para DIFF. PROT.<br />

= Enabled durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 112). Se<br />

não usada, é configurada Disabled ; neste caso, o ajuste associado não está<br />

acessível.<br />

Adicionalmente, o tipo de objeto protegido preisa ser decidido durante a configuração<br />

(endereço 105 PROT. OBJECT, Subseção 2.1.1).Somente aqueles parâmetros são<br />

oferecidos os quais são razoáveis para o tipo selecionado de objeto protegido; todos<br />

os remanescentes são suprimidos.<br />

A proteção difrencial pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 1201 DIFF.<br />

PROT.; a opção Block relay permite operar a proteção, mas o relé de trip é<br />

bloqueado.<br />

Condicionamento<br />

do Ponto Estrela<br />

Monitoramento da<br />

Corrente<br />

Diferencial<br />

Nota:<br />

Quando enviado pela fábrica, a proteção diferencial está chaveada para OFF. A razão<br />

é a de que a proteção não deve estar em operação a menos que o grupo de conexão<br />

( de um transformador) e os fatores de combinação tenham sido previamente ajustados.<br />

Sem os ajustes adequados, o dispositivo pode apresentar reações inesperadas<br />

(inclusive trip)!<br />

Se houver um transformador de corrente na conexão do ponto estrela de um enrolamento<br />

de transformador aterrado, isto é, entre o ponto estrela e o eletrodo de terra ,<br />

a corrente do ponto estrela pode ser levada em consideração para cálculos da proteção<br />

diferencial (veja também, Subseção 2.2.2, cabeçalho de margem “ Aumentando<br />

a Sensitividade da Falta à Terra, página 45) e a sensitividade é aumentada.<br />

Nos endereços 1211A DIFFw.IE1-MEAS para o lado 1 ou 1212A DIFFw.IE2-<br />

MEAS para o lado 2 o usuário informa ao dispositivo se a corrente de terra do ponto<br />

estrela aterrado está ou não incluida. Esse parâmetro só pode ser alterado com<br />

DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. O ajuste YES correspondente a corrente de terra<br />

será considerado pela proteção diferencial. Este ajuste só se aplica para transformadores<br />

com dois enrolamentos separados. Seu uso só faz sentido se a correspondente<br />

corrente do ponto estrela atualmente estiver conectada ao dispositivo (entrada de<br />

corrente I7 ). Ao configurar as funções de proteção (veja a Subseção 2.1.1, página 14)<br />

o endereço 108 precisa ter sido ajustado em conformidade. Em adição a isso, o ponto<br />

estrela do lado correspondente tem que estar aterrado (Subseção 2.1.2 no cabeçalho<br />

de margem “Dados do Objeto com Transformador”, página 20, endereços 241 e/ou<br />

244).<br />

Com proteção de barramento a corrente diferencial pode ser monitorada (veja Subseção<br />

2.2.5 e 2.2.6). Essa função pode ser ajustada para ON e OFF no endereço 1208<br />

I-DIFF> MON.. Seu uso só faz sentido se for possível distingüir claramente entre<br />

correntes de erros operacionais causadas por correntes faltantes de TC e correntes<br />

de faltas causadas por uma falta no objeto protegido.<br />

61


2 Funções<br />

Guarda de<br />

Alimentador de<br />

Corrente<br />

Característica de<br />

Trip de Corrente<br />

Diferencial<br />

O valor de pickup I-DIFF> MON. (endereço 1281) precisa ser alto o suficiente para<br />

evitar um pickup causado por um erro de transformação dos transformadores de<br />

corrente e por pequenas assimetrias nos transformadores de corrente . O valor de<br />

pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. A temporização T I-DIFF><br />

MON. (endereço 1282) aplica-se para anunciação e bloqueio da proteção diferencial.<br />

Esse ajuste assegura que o bloqueio na presença de faltas (mesmo externas) seja<br />

evitado. A temporização é usualmente de cerca de alguns segundos.<br />

Com barramentos e linhas curtas uma liberação do comando de trip pode ser ajustada<br />

se uma das correntes que chegam for excedida. A proteção diferencial somente<br />

dá trip se uma das correntes medidas exceder o limite I> CURR. GUARD (endereço<br />

1210). O valor de pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Com<br />

ajuste 0 (pre-ajuste) esse critério de liberação não será usado.<br />

Se a guarda de corrente do alimentador é ajustada (isto é, para um valor > 0), a<br />

proteção diferencial não dará trip antes de dado o critério de liberação. Esse também<br />

é o caso se, junto com correntes diferenciais muito altas, o esquema de valor instantâneo<br />

extremamente rápido (veja Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Trip Rápido<br />

Não Estabilizado com Faltas de Alta Corrente”) já tiver detectado a falta após alguns<br />

milisegundos.<br />

Os parâmetros da característica de trip são ajustados nos endereços 1221 a 1256A.<br />

A Figura 2-35 ilustra o significado dos diferentes ajustes. Os números significam os<br />

endereços dos ajustes.<br />

I-DIFF> (endereço 1221) é o valor de pickup da corrente diferencial. É o total da<br />

corrente de falta no objeto protegido, sem considerar a forma de distribuição entre os<br />

lados. O valor de pickup é referente à corrente nominal do objeto protegido. Você<br />

pode selecionar uma sensitividade alta (pequeno valor de pickup) para transformadores<br />

, reatores geradores ou motores (pré-ajustando 0.2 · INObj). Um valor mais alto<br />

(acima do valor nominal da corrente) deverá ser selecionado para linhas e barramentos.<br />

Tolerâncias de medições mais altas devem ser esperadas, se as correntes<br />

nominais dos transformadores de corrente diferirem extensivamente da corrente<br />

nominal do objeto protegido. Em adição ao limite de pickup I-DIFF>,a corrente<br />

diferencial está sujeita a um segundo limite de pickup. Se esse limite I-DIFF>><br />

(endereço 1231) for excedido então é iniciado trip sem considerar a magnitude da<br />

corrente de restrição ou o conteúdo harmônico (trip de alta corrente não estabilizado).<br />

Esse estágio deve ser ajustado mais alto que I-DIFF>. Se o objeto protegido tem<br />

uma impedância direta alta, (transformadores, geradores, reatores em série), um<br />

limite pode ser encontrado acima do qual uma corrente de falta externa nunca possa<br />

alcançar. Esse limite (primário) é, p. ex., p/ um transformador de potência,<br />

1<br />

---------------------------- ⋅<br />

I .<br />

u Ntransf<br />

sc transf<br />

62 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I<br />

Diff<br />

---------------<br />

10<br />

I NObj<br />

9<br />

8<br />

1231<br />

I–DIFF>><br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1221<br />

I–DIFF><br />

Figura 2-35 Característica de trip da proteção diferencial<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

1244<br />

I<br />

Rest<br />

1242<br />

BASE POINT 2<br />

1256<br />

BASE POINT 2 I–ADD ON STAB<br />

A característica de trip é formada por dois slopes (Figura 2-35) A inclinação do primeiro<br />

slope é determinada pelo endereço 1241A SLOPE 1, seu ponto de base pelo endereço<br />

1242A BASE POINT 1. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4<br />

em Ajustes Adicionais.<br />

Esse slope cobre erros proporcionais de corrente.Estes são principalmente erros de<br />

conversão dos transformadores de corrente e no caso de transformadores de<br />

potência com modificadores de derivação, correntes diferenciais que ocorram devido<br />

à faixa de regulagem do transformador.<br />

A porcentagem dessa corrente diferencial é igual à porcentagem da faixa de regulagem<br />

desde que a tensão nominal seja corrigida de acordo com a Subseção 2.1.2 no<br />

cabeçalho de margem “Dados do Objeto com Transformadores” (página 20).<br />

O segundo ramal produz uma estabilização mais alta na faixa de altas correntes que<br />

pode conduzir à saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é<br />

ajustado no endereço 1244A BASE POINT 2 e é referente à corrente nominal do<br />

objeto. A inclinação é ajustada no endereço 1243A SLOPE 2. A estabilidade da<br />

proteção pode ser influenciada por esses ajustes. Uma inclinação mais alta resulta<br />

em estabilidade mais alta. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em<br />

“Ajustes Adicionais”<br />

Temporizações Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção. Para<br />

isso, pode ser ajustada uma temporização adicional. O temporizador 1226A T I-<br />

DIFF> é iniciado quando uma falta interna é detectada pelo estágio I Diff> e a característica<br />

de trip.. 1236A T I-DIFF>> é a temporização para o estágio I Diff>>.Esse<br />

parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Esses ajustes<br />

são puras temporizações que não incluem o tempo de operação inerente da proteção.<br />

Trip<br />

1243<br />

SLOPE 2<br />

Bloqueio<br />

1241<br />

SLOPE 1<br />

Estabilização Add-on<br />

-----------------<br />

I<br />

NObj<br />

63


2 Funções<br />

Aumento do Valor<br />

de Pickup na<br />

Partida<br />

Estabilização<br />

Add-on<br />

Restrição<br />

Harmônica<br />

O aumento do valor de pickup na partida serve como uma segurança adicional contra<br />

sobrefuncionamento quando um objeto de proteção não energizado é ligado. Essa<br />

função pode ser ajustada para ON ou OFF no endereço 1205 INC.CHAR.START.<br />

Especialmente para motores ou motor/transformador em conexão de bloco deve ser<br />

ajustada para ON.<br />

O valor da corrente de restrição I-REST. STARTUP (endereço 1251A) é o valor da<br />

corrente de restrição que seguramente caíra abaixo antes que a partida do objeto protegido<br />

ocorra (isto é, em caso de motor parado). Esse parâmetro só pode ser alterado<br />

com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que corrente de<br />

restrição é duas vezes a corrente operacional de passagem. O valor pré-ajustado de<br />

0.1 representa 0.05 vezes a corrente nominal do objeto protegido.<br />

O endereço 1252A START-FACTOR determina por qual fator o valor de pickup do<br />

estágio IDiff> deve ser aumentado na partida. A característica desse estágio aumenta<br />

pelo mesmo valor. O estágio IDiff>> não é afetado. Para motores ou motor/transformador<br />

em conexão de bloco um valor de 2 é normalmente adequado.Esse parâmetro<br />

só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.<br />

O aumento do valor de pickup é novamente ajustado a seu valor original após o<br />

período de tempo T START MAX (endereço 1253) ter passado.<br />

Em sistemas com correntes de passagem muito altas uma estabilização dinâmica<br />

add-on está sendo habilitada para faltas externas (Figura 2-35). O valor inicial é ajustado<br />

no endereço 1256A I-ADD ON STAB.. O valor é referente à corrente nominal<br />

do objeto protegido. A inclinação é a mesma que para o ramal b da característica<br />

(SLOPE 1, endereço 1241A).Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em<br />

“Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que a corrente de restrição é a<br />

soma aritmética das correntes fluentes no objeto protegido, isto é: é duas vezes a<br />

corrente de passagem.<br />

A máxima duração da estabilização add-on após detecção de uma falta externa é<br />

ajustada para multiplicação de um ciclo AC (endereço 1257A T ADD ON-STAB.).<br />

Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. A estabilização<br />

add-on é automaticamente desabilitada mesmo antes de expirar o tempo de<br />

período de ajuste assim que o dispositivo tenha detectado que o ponto de operação<br />

IDiff/IRest está localizado de maneira fixa (isto é, via pelo menos um ciclo) dentro da<br />

zona de trip.<br />

A estabilização com conteúdo harmônico está disponível somente quando o dispositivo<br />

é usado como proteção de transformador, isto é, PROT. OBJECT (endereço 105)<br />

é ajustado para 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Ela<br />

é usada também para reatores shunt se os transformadores de corrente estiverem<br />

instalados em ambos os lados dos pontos de conexão do reator (conforme exemplo<br />

na Figura 2-25, gráfico da direita).<br />

A função de restrição de inrush pode ser manobrada para OFF ou ON sob o endereço<br />

1206 INRUSH 2.HARM.. Ela está baseada na avaliação do conteúdoo do 2º<br />

harmônico da corrente de inrush. A relação do 2º harmônico para a freqüência fundamental<br />

2. HARMONIC (endereço 1261) é pré-ajustada para I 2fN /I fN = 15 % e pode,<br />

como regra geral, ser retida sem mudança. Essa relação pode ser diminuida de<br />

forma a fornecer ajuste mais estável em casos excepcionais especialmente sob<br />

condições desfavoráveis de ligação.<br />

64 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

A restrição de inrush pode ser extendida pela função de “Bloqueio Cruzado”. Isso<br />

significa que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo harmônico<br />

em excesso ao valor permitido está estabilizada mas também as outras fases do<br />

estágio diferencial IDiff> são bloqueadas. A duração para a qual a função de bloqueio<br />

cruzado está ativa pode ser limitada sob o endereço 1262A CROSSB. 2. HARM. O<br />

ajuste é em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4<br />

em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste) a proteção pode dar trip<br />

quando o transformador é ligado em uma falta monofásica mesmo enquanto as<br />

outras fases conduzam corrente de inrush. Se ajustada para ∞ a função de bloqueio<br />

cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico é registrado em qualque<br />

fase.<br />

Paralelo ao segundo harmônico o 7UT612 fornece estabilização com um outro<br />

harmônico:o enésimo harmônico ( nº). O endereço 1207 RESTR. n.HARM. permite<br />

selecionar o 3. Harmonic ou o 5. Harmonic, ou manobrar essa restrição de<br />

enésimo harmônico OFF.<br />

Sobrexcitação em estado estacionário de transformadores é caracterizada por<br />

conteúdo harmônico ímpar. O 3º e o 5º harmônicos são adequados para detectar<br />

sobrexcitação. Como o 3º harmônico é freqüentemente eliminado nos enrolamentos<br />

do transformador (por exemplo, em um grupo de enrolamento conectado em delta), o<br />

5º harmônico é usualmente usado.<br />

Transformadores conversores também produzem conteúdo harmônico ímpar.<br />

O conteúdo harmônico que bloqueia o estágio diferencial IDiff> é ajustado sob o<br />

endereço 1271 n. HARMONIC. Por exemplo, se a restrição de 5º harmônico é usada<br />

para evitar trip durante sobrexcitação, é conveniente 30 % (pré-ajuste).<br />

Restrição harmônica com o nº harmônico opera individualmente por fase. Mas<br />

existem possibilidades — assim como com a restrição de inrush — para ajustar a<br />

proteção de tal forma que não apenas a fase com conteúdo harmônico em excesso<br />

ao valor permissível seja estabilizada mas também as outras fases do estágio<br />

diferencial IDiff> são bloqueadas (função bloqueio cruzado). A duração para a qual a<br />

função de bloqueio cruzado está ativa pode ser limitada pelo endereço 1272A<br />

CROSSB. n.HARM. O ajuste se dá em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode<br />

ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste)<br />

a função de bloqueio cruzado é inefetiva, se ajustada para ∞ a função de bloqueio<br />

cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico for registrado em qualquer<br />

fase.<br />

Se a corrente diferencial exceder a magnitude ajustada no endereço 1273A IDIFFmax<br />

n.HM nenhuma restrição de enésimo harmônico tem lugar. Esse parâmetro só<br />

pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.<br />

65


2 Funções<br />

2.2.8 Visão Geral de Ajustes<br />

Nota: Endereços com um “A” ligado a seu final só podem ser modificados em<br />

DIGSI ® 4, em “Ajustes Adicionais”.<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1201 DIFF. PROT. OFF<br />

ON<br />

Block relay for trip commands<br />

OFF Proteção Diferencial<br />

1205 INC.CHAR.START OFF<br />

ON<br />

1206 INRUSH 2.HARM. OFF<br />

ON<br />

1207 RESTR. n.HARM. OFF<br />

3. Harmonic<br />

5. Harmonic<br />

1208 I-DIFF> MON. OFF<br />

ON<br />

OFF Aumento da Característica de Trip<br />

Durante a Partida<br />

ON Inrush com restrição de<br />

2º harmônico<br />

OFF Restrição do enésimo Harmônico<br />

ON Monitoramento de Corrente<br />

Diferencial<br />

1210 I> CURR. GUARD 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente<br />

1211A DIFFw.IE1-MEAS NO<br />

YES<br />

1212A DIFFw.IE2-MEAS NO<br />

YES<br />

NO Proteção Diferencial com medição<br />

de Corrente de Terra Lado 1<br />

NO Proteção Diferencial com medição<br />

de Corrente de Terra Lado 2<br />

1221 I-DIFF> 0.05..2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente<br />

Diferencial<br />

1226A T I-DIFF> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec T I-DIFF> Temporização<br />

1231 I-DIFF>> 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup de Trip Estágio<br />

Alta-Corrente<br />

1236A T I-DIFF>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec T I-DIFF>> Temporização<br />

1241A SLOPE 1 0.10..0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de<br />

Trip<br />

1242A BASE POINT 1 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 1 da<br />

Característica<br />

1243A SLOPE 2 0.25..0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de<br />

Trip<br />

1244A BASE POINT 2 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 2 da<br />

Característica<br />

1251A I-REST. STARTUP 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I RESTRIÇÃO para Detecção de<br />

Partida<br />

1252A START-FACTOR 1.0..2.0 1.0 Fator para Aumento da<br />

Característica na Partida<br />

1253 T START MAX 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo<br />

Permissível<br />

66 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.2.9 Visão Geral de Informações<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.2 Proteção Diferencial<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1256A I-ADD ON STAB. 2.00..15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização Add-on<br />

1257A T ADD ON-STAB. 2..250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração de Estabilização Add-on<br />

1261 2. HARMONIC 10..80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico em<br />

I-DIFF<br />

1262A CROSSB. 2. HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do<br />

2º Harmônico<br />

1271 n. HARMONIC 10..80 % 30 % Conteúdo do enésimo Harmônico<br />

em I-DIFF<br />

1272A CROSSB. n.HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado no<br />

Enésimo Harmônico<br />

1273A IDIFFmax n.HM 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite Máximo IDIFF da Restrição<br />

do Enésimo Harmônico<br />

1281 I-DIFF> MON. 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento<br />

da Corrente Diferencial<br />

1282 T I-DIFF> MON. 1..10 sec 2 sec Monitoramento da Temporização T<br />

I-DIFF><br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05603 >Diff BLOCK >BLOQUEAR Proteção Diferencial<br />

05615 Diff OFF Proteção Diferencial está DESLIGADA (OFF)<br />

05616 Diff BLOCKED Proteção Diferencial está BLOQUEADA<br />

05617 Diff ACTIVE Proteção Diferencial está ATIVA<br />

05620 Diff Adap.fact. Diferencial:Fator de Adaptação do TC Adverso<br />

05631 Diff picked up Pickup da proteção Diferencial<br />

05644 Diff 2.Harm L1 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L1<br />

05645 Diff 2.Harm L2 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L2<br />

05646 Diff 2.Harm L3 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L3<br />

05647 Diff n.Harm L1 Diferencial: Bloqueada pelo nº HarmônicoL1<br />

05648 Diff n.Harm L2 Diferencial: Bloqueada pelo nº Harmônico L2<br />

05649 Diff n.Harm L3 Diferencial: Bloqueada pelo nº HarmônicoL3<br />

05651 Diff Bl. exF.L1 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L1<br />

05652 Diff Bl. exF.L2 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L2<br />

05653 Diff Bl. exF.L3 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L3<br />

67


2 Funções<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05657 DiffCrosBlk2HM Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo 2º Harmônico<br />

05658 DiffCrosBlknHM Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo nº Harmônico<br />

05662 Block Iflt.L1 Proteção Diferencial: Bloqueada por falha no TC L1<br />

05663 Block Iflt.L2 Proteção Diferencial.: Bloqueada por falha no TC L2<br />

05664 Block Iflt.L3 Proteção Diferencial: Bloqueada por falha no TC L3<br />

05666 Diff in.char.L1 Diferencial: Aumento da característica de fase L1<br />

05667 Diff in.char.L2 Diferencial: Aumento da característica de fase L2<br />

05668 Diff in.char.L3 Diferencial: Aumento da característica de fase L3<br />

05670 Diff I-Release Diferencial: Liberação de Corrente para Trip<br />

05671 Diff TRIP Proteção Diferencial TRIP<br />

05672 Diff TRIP L1 Proteção Diferencial: TRIP L1<br />

05673 Diff TRIP L2 Proteção Diferencial: TRIP L2<br />

05674 Diff TRIP L3 Proteção Diferencial: TRIP L3<br />

05681 Diff> L1 Proteção Diferencial: IDIFF> L1 (sem temporização)<br />

05682 Diff> L2 Proteção Diferencial: IDIFF> L2 (sem temporização)<br />

05683 Diff> L3 Proteção Diferencial: IDIFF> L3 (sem temporização)<br />

05684 Diff>> L1 Proteção Diferencial: IDIFF>> L1 (sem temporização)<br />

05685 Diff>> L2 Proteção Diferencial: IDIFF>> L2 (sem temporização)<br />

05686 Diff>> L3 Proteção Diferencial: IDIFF>> L3 (sem temporização)<br />

05691 Diff> TRIP Proteção Diferencial: TRIP por IDIFF><br />

05692 Diff>> TRIP Proteção Diferencial: TRIP por IDIFF>><br />

05701 Dif L1 : Corrente Diferencial em L1 no trip sem temporização<br />

05702 Dif L2 : Corrente Diferencial em L2 no trip sem temporização<br />

05703 Dif L3 : Corrente Diferencial em L3 no trip sem temporização<br />

05704 Res L1 : Corrente de restrição em L1 no trip sem temporização<br />

05705 Res L2 : Corrente de restrição em L2 no trip sem temporização<br />

05706 Res L3 : Corrente de restrição em L3 no trip sem temporização<br />

68 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

A proteção de falta à terra restrita detecta faltas à terra em transformadores de<br />

potência, reatores shunt, transformadores/reatores de aterramento neutro ou<br />

máquinas rotativas, no ponto estrela do qual é conduzida para terra. É também<br />

dequada quando um formador de ponto estrela está instalado dentro da zona<br />

protegida de um transformador de potência não aterrado . Uma pré-condição é de que<br />

um transformador de corrente esteja instalado na conexão do ponto estrela, isto é,<br />

entre o ponto estrela e terra. O ponto estrela do TC e os TCs trifásicos definem os<br />

limites da zona protegida, exatamente.<br />

Exemplos estão ilustrados nas Figuras 2-36 a 2-40.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I SP<br />

7UT612<br />

Figura 2-36 Proteção de Falta à Terra Restrita em um Enrolamento de Transformador<br />

Aterrado<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

3I 0' = I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

3I 0" = I L1 + I L2 + I L3<br />

Figura 2-37 Proteção de Falta à Terra Restrita em um Enrolamento de Transformador Não<br />

Aterrado com Reator Neutro (formador de ponto estrela) Dentro da Zona<br />

Protegida<br />

I SP<br />

3I 0 ' = I SP<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

3I 0 " = I L1 + I L2 + I L3<br />

7UT612<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

69


2 Funções<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-38 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com TCs nos<br />

condutores do reator<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

3I 0" = I L1 + I L2 + I L3<br />

3I 0 ' = I SP<br />

7UT612<br />

Figura 2-39 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com 2 grupos TCs<br />

(tratado como um auto-transformador)<br />

70 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I SP<br />

3I 0 ' = I SP<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

IL1 + IL2 + IL3 Side 1<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

I L1 + I L2 + I L3<br />

Side 2<br />

7UT612<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

2.3.1 Descrição da Função<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

Figura 2-40 Proteção de falta à terra restrita em um auto-transformador aterrado<br />

Princípio Básico Durante operações normais, nenhuma corrente de ponto estrela ISP flui através do<br />

ponto estrela condutor, a soma das correntes de fase 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 é zero<br />

também.<br />

Quando ocorre uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-41), fluirá uma corrente<br />

de ponto estrela ISP ; dependendo das condições de aterramento do sistema de<br />

potência uma outra corrente de terra pode ser reconhecida no caminho da corrente<br />

residual dos transformadores de corrente de fase. Uma vez que todas as correntes<br />

que fluem para a zona protegida são definidas positivas, a corrente residual do<br />

sistema estará mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

I SP<br />

7UT612<br />

Figura 2-41 Exemplo para uma falta à terra em um transformador com distribuição de<br />

corrente<br />

I SP<br />

I L3<br />

3I 0' = I SP<br />

IL1 + IL2 + IL3 Side 1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

I L1 + I L2 + I L3<br />

Side 2<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

71


2 Funções<br />

Avaliação das<br />

Grandezas Medidas<br />

Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida (Figura 2-42), uma corrente<br />

de ponto estrela I SP fluirá igualmente; mas a corrente residual dos transformadores<br />

de corrente de fase 3I 0 é agora de magnitude igual e em oposição de fase com a<br />

corrente do ponto estrela.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-42 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de<br />

corrente<br />

Quando uma falta sem conexão à terra ocorre fora da zona protegida, pode ocorrer<br />

uma corrente residual no caminho da corrente residual dos transformadores de corrente<br />

de fase que é causada por saturação diferente dos transformadores de corrente<br />

de fase sob fortes condições de passagem de corrente. Essa corrente poderia simular<br />

uma falta na zona protegida. Trip errôneo precisa ser evitado sob tais condições.Para<br />

isso, a proteção de falta à terra restrita utiliza métodos que diferem substancialmente<br />

do método utilizado na proteção diferencial, visto que utiliza, em paralelo à magnitude<br />

das correntes medidas, também a relação de fase.<br />

A proteção de falta à terra restrita compara a onda fundamental do fluxo de corrente<br />

na conexão do ponto estrela, a qual é designada como 3I0 ’ a seguir, com a onda<br />

fundamental da soma das correntes de fase, as quais deverão ser designadas em<br />

seguida como 3I0 ". Assim, aplica-se o seguinte: (Figura 2-43):<br />

3I0' = ISP 3I0 " = IL1 + IL2 + IL3 Somente 3I0' age como grandeza de efeito de trip, durante uma falta dentro da zona<br />

protegida essa corrente está sempre presente.<br />

I SP<br />

3I 0 ' = I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

Figura 2-43 Princípio da proteção de falta à terra restrita<br />

72 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I SP<br />

3I 0" = I L1 + I L2 + I L3<br />

7UT612<br />

–I L3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida, uma outra corrente de terra<br />

3I0" flui através dos transformadores de corrente de fase.Isto é, no lado primário, em<br />

fase contrária com a corrente 3I0' do ponto estrela e tem magnitude igual. A máxima<br />

informação das correntes é avaliada para estabilização: a magnitude das correntes e<br />

sua posição de fase. É definido o seguinte:<br />

Uma corrente de efeito de trip<br />

IREF = |3I0'| e a estabilização ou corrente de restrição<br />

IRest = k · (|3I0' – 3I0"| – |3I0' + 3I0"|) onde k é o fator de estabilização que será explicado abaixo, e em primeiro lugar<br />

assumimos que k = 1. IREF deriva da onda fundamental e produz a grandeza de efeito<br />

de trip, IRest contrapõe esse efeito.<br />

Para clarear a situação, serão examinadas três importantes condições de operação:<br />

a) Corrente de falta de passagem em uma falta à terra externa:<br />

3I0" está em fase oposta com 3I0' e de igual magnitude , isto é, 3I0" = –3I0' IREF = |3I0'| IRest = |3I0' + 3I0"| – |3I0' – 3I0"| = 2·|3I0'| A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest) corresponde a duas vezes a corrente de efeito de trip.<br />

b) Falta à terra interna, alimentada somente do ponto estrela:<br />

Nesse caso, 3I0" = 0<br />

IREF = |3I0'| IRest = |3I0' – 0| – |3I0' + 0| = 0<br />

A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest) é<br />

zero, isto é, sensitividade completa durante falta à terra interna.<br />

73


2 Funções<br />

c) Falta à terra interna, alimentada do ponto estrela e do sistema, por exemplo, com<br />

igual magnitude de corrente de terra:<br />

Nesse caso, , 3I0" = 3I0' IREF = |3I0'| IRest = |3I0' – 3I0'| – |3I0' + 3I0'| = –2 · |3I0'| A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; a grandeza de<br />

restrição (IRest) é negativa e , dessa forma, ajustada para zero, isto é, sensitividade<br />

completa durante<br />

falta à terra interna.<br />

Esse resultado mostra que para falta interna nenhuma estabilização é efetiva uma<br />

vez que a grandeza de restrição é tanto zero quanto negativa. Assim, pequena corrente<br />

de terra pode causar trip. Em contraste, restrição forte torna-se efetiva para<br />

faltas à terra externas. A Figura 2-44 mostra que a restrição é a mais forte quando a<br />

corrente residual dos transformadores de corrente de fase é alta (área com 3I0"/3I0' negativo). Com transformadores de corrente ideais , 3I0"/3I0' seria –1.<br />

Se o transformador de corrente do ponto estrela está designado mais fraco do que os<br />

transformadores de corrente de fase ( por exemplo pela seleção de um fator limite de<br />

precisão menos acurada ou por demanda secundária mais alta), nenhum trip será<br />

possível sob condição de falta externa mesmo no caso de saturação severa já que a<br />

magnitude de 3I0" é sempre mais alta do que de 3I0'. Bloqueio<br />

3I<br />

-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 o "<br />

0.3<br />

3Io' Figura 2-44 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependendo da relação<br />

de corrente de terra 3I 0"/3I 0' (ambas correntes em fase positiva(+) ou fase<br />

contrárias(–);<br />

I REF = corrente de efeito de trip; I REF> = valor de ajuste<br />

74 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I REF<br />

I REF ><br />

4<br />

Trip<br />

3<br />

2<br />

1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

É assumido nos exemplos acima que as correntes 3I 0 " e 3I 0 ' estão em fase contrária<br />

para faltas à terra externas o que somente é verdade para as grandezas medidas<br />

primárias. A saturação do transformador de corrente pode causar mudança entre as<br />

ondas fundamentais das correntes secundárias que reduzem a grandeza de restrição.<br />

Se o deslocamento de fase ϕ(3I 0"; 3I 0') = 90° então a grandeza de restrição é<br />

zero. Isso corresponde ao método convencional de determinação de direção pelo uso<br />

de soma vetorial e comparação de diferença (Figura 2-45).<br />

–3I 0"<br />

3I 0' – 3I 0"<br />

+3I 0"<br />

3I 0' I Rest para k = 1<br />

3I 0' + 3I 0"<br />

Figura 2-45 Diagrama de fasores da grandeza de restrição durante falta externa<br />

A grandeza de restrição pode ser influenciada por meio de um fator k. Esse fator tem<br />

uma certa relação com o ângulo limite ϕlimit. Esse ângulo limite determina para qual<br />

deslocamento de fase entre 3I0 " e 3I0' o valor de pickup cresce para infinito quando<br />

3I0 " = 3I0', isto é, nenhum pickup ocorre. No 7UT612 é k = 2, isto é, a grandeza de<br />

restrição no exemplo acima a) é redobrada mais uma vez: a grandeza de restrição<br />

IRest é 4 vezes a grandeza de efeito de trip IREF . O ângulo limite é ϕlimit = 110°. Isso<br />

significa que nenhum trip é possível para deslocamento de fase ϕ(3I0 "; 3I0') ≥ 110°.<br />

A Figura 2-46 mostra as características operacionais da proteção de falta à terra<br />

restrita dependente do deslocamento de fase entre 3I0 " e 3I0', para uma relação de<br />

alimentação constante |3I0 "| = |3I0'|. 75


2 Funções<br />

120° 110° 100° 90° 80° 70°<br />

Figura 2-46 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependendo do<br />

deslocamento de fase entre 3I 0" e 3I 0' para 3I 0" = 3I 0' (180° = falta externa)<br />

É possível aumentar o valor de trip na área de trip proporcional à soma aritmética de<br />

todas as correntes, isto é, a soma das magnitudes Σ|I| = |I L1 | + |I L2 | + |I L3 | + |I SP |<br />

(Figura 2-47). A inclinação dessa estabilização pode ser ajustada.<br />

I REF<br />

Bloqueio<br />

Figura 2-47 Aumentando o valor de pickup<br />

76 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I REF<br />

I REF ><br />

4<br />

Trip<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1313<br />

SLOPE<br />

Σ|I|<br />

ϕ(3I o ";3I o ')


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

FNo 05817<br />

REF picked up<br />

IL1 IL1 IL1 I 7<br />

FNo 05803<br />

>BLOCK REF<br />

1311 I-REF><br />

|3I 0 '| > k·(|3I 0 '–3I 0 "| – |3I 0 '+3I 0 "|)<br />

|I L1 | + |I L2 | + |I L3 | + |I St |<br />

1301REF PROT.<br />

”1”<br />

ON<br />

Block relay<br />

OFF<br />

≥1<br />

Figura 2-48 Diagrama lógico da proteção de falta à terra restrita<br />

2.3.2 Ajustando Parâmetros de Funções<br />

1313 SLOPE<br />

lib. medição<br />

&<br />

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

1312 T I–EDS><br />

T 0<br />

FNo 05816<br />

REF T start<br />

FNo 05821<br />

REF TRIP<br />

FNo 05812<br />

REF BLOCKED<br />

FNo 05813<br />

REF ACTIV<br />

FNo 05811<br />

REF OFF<br />

A proteção de falta à terra restrita só pode operar se essa função tiver sido designada<br />

durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 113) REF PROT. para<br />

um dos lados do objeto protegido. Adicionalmente, a entrada de corrente medida I 7<br />

deve ser designada para o mesmo lado (endereço 108). A proteção de falta à terra<br />

restrita pode ser ajustada efetiva (ON) ou sem efeito (OFF) no endereço 1301 REF<br />

PROT.. Quando ajustada para Block relay, a função de proteção opera mas não<br />

é emitido nenhum comando de trip.<br />

Nota:<br />

Quando enviado pela fábrica, a proteção de falta à terra restrita está desligada (OFF).<br />

A razão é a de que a proteção não deve entrar em operação enquanto não houver<br />

sido designado o lado e a polaridade do TC. Sem os ajustes adequados, o dispositivo<br />

pode apresentar reações inesperadas (inclusive trip!)!<br />

A sensitividade da proteção de falta à terra restrita é determinada pelo valor de pickup<br />

I-REF> (endereço 1311). A corrente de falta à terra que flui através do condutor do<br />

ponto estrela do objeto protegido (transformador, gerador, motor, reator shunt) é<br />

decisiva. Uma outra corrente de terra que pode ser fornecida da rede não influencia<br />

a sensitividade. O valor de ajuste é referido à corrente nominal do lado protegido.<br />

O valor de ajuste pode ser aumentado no quadrante de trip dependendo da soma aritmética<br />

das correntes (estabilização pela soma de todas as magnitudes de correntes)<br />

que se ajusta sob o endereço 1313A SLOPE. Esse parâmetro só pode ser alterado<br />

com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. O valor de pré-ajuste 0 é normalmente<br />

adequado.<br />

&<br />

&<br />

77


2 Funções<br />

2.3.3 Visão Geral de Ajustes<br />

2.3.4 Visão Geral de Informações<br />

Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção Para<br />

isso, uma temporização adicional pode ser ajustada. O temporizador 1312A T I-<br />

REF> é iniciado quando uma falta interna é detectada. Esse ajuste é pura temporização<br />

que não inclui o tempo de operação inerente da proteção.<br />

Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só pode ser mudado em DIGSI4 em<br />

“Ajustes Adicionais”.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1301 REF PROT. OFF<br />

ON<br />

Block relay for trip commands<br />

OFF Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

1311 I-REF> 0.05..2.00 I / In 0.15 I / In Valor de Pickup I REF><br />

1312A T I-REF> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF><br />

1313A SLOPE 0.00..0.95 0.00 Inclinação da Característica I-REF> =<br />

f(I-SUM)<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05803 >BLOCK REF >BLOQUEAR Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

05811 REF OFF Falta à Terra Restrita está DESLIGADA (OFF)<br />

05812 REF BLOCKED Falta à Terra Restrita está BLOQUEADA<br />

05813 REF ACTIVE Falta à Terra Restrita está ATIVA<br />

05836 REF Adap.fact. REF: Fator de Adaptação adverso do TC<br />

05817 REF picked up Pickup da Falta à Terra Restrita<br />

05816 REF T start Iniciada temporização da Falta à terra restrita<br />

05821 REF TRIP TRIP da Falta à terra restrita<br />

05826 REF D: REF: Valor D em trip (sem Temporização T)<br />

05827 REF S: REF: Valor S em trip (sem Temporização T)<br />

05830 REF Err CTstar REF err.: Nenhum pornto estrela do TC<br />

05835 REF Not avalia. REF err: Não disponível para este objeto<br />

78 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e<br />

Residual<br />

Geral A proteção de sobrecorrente temporizada é usada como proteção de backup para a<br />

proteção de curto-circuito do objeto protegido e fornece proteção de backup para<br />

faltas externas que não são prontamente desconectadas e assim podem por em risco<br />

o objeto protegido.<br />

Informação sobre a conexão e pontos de vista para a designação dos lados do objeto<br />

protegido são fornecidas na Subseção 2.1.1 em “Casos Especiais” (página 15) O lado<br />

designado e a característica já foram decididos nos endereços 120 a 123.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase considera suas<br />

correntes do lado para o qual foram designadas. A proteção de sobrecorrente temporizada<br />

para corrente residual sempre usa a soma da corrente daquele lado para o qual<br />

foi designada. O lado para correntes de fase pode ser diferente daquele da corrente<br />

residual.<br />

Se o objeto protegido é PROT. OBJECT = 1ph Busbar (endereço 105, veja<br />

Subseção 2.1.1), a proteção de sobrecorrente temporizada não é efetiva.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada fornece dois estágios de tempo definido e<br />

um estágio de tempo inverso para cada uma das correntes de fase e corrente<br />

residual. Os estágios de tempo inverso podem operar de acordo com características<br />

IEC ou ANSI, ou definida pelo usuário.<br />

2.4.1 Descrição da Função<br />

2.4.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida<br />

Os estágios de tempo definido para correntes de fase e corrente residual estão<br />

sempre disponíveis mesmo se uma característica de tempo inverso tenha sido<br />

configurada de acordo com a Subseção 2.1.1 (endereços 121 e/ou 123).<br />

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para cada uma das correntes de<br />

fase e corrente residual (3·I0 ).<br />

Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são comparadas com o valor de ajuste<br />

I>> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0>> (ajuste independente<br />

para 3·I0). Correntes acima do valor de pickup associado são detectadas e anunciadas.<br />

Quando a temporização respectiva T I>> ou T 3I0>> expira, é emitido comando<br />

de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para<br />

correntes > 0.3 ·IN. A Figura 2-49 mostra o diagrama lógico para os estágios de alta corrente I>> e 3I0>>. 79


2 Funções<br />

2008 MANUAL CLOSE<br />

„1“<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

3I 0<br />

2011 I>><br />

L1<br />

L2<br />

L3<br />

FNo 1721<br />

>BLOCK I>><br />

&<br />

2012 T I>><br />

T 0<br />

lib. medição<br />

Figura 2-49 Diagrama lógico dos estágios de alta corrente I>> para correntes de fase e residual<br />

&<br />

&<br />

≥1 ≥1<br />

FNo 1762 ... 1764<br />

O/C Ph L1 PU<br />

O/C Ph L2 PU<br />

O/C Ph L3 PU<br />

FNo 1800<br />

I>> picked up<br />

FNo 1805<br />

I>> TRIP<br />

FNo 1804<br />

I>> Time Out<br />

FNo 1852<br />

I>> BLOCKED<br />

FNo 1704<br />

>BLK Phase O/C<br />

FNo 1752<br />

O/C Phase BLK<br />

2001 PHASE O/C<br />

≥1<br />

FNo 1753<br />

O/C Phase ACT<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1751<br />

O/C Phase OFF<br />

2208 3I0 MAN. CLOSE<br />

„1“<br />

I>><br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

2211 3I0>><br />

I>><br />

FNo 1742<br />

Inactive<br />

I>> instant.<br />

Ip instant.<br />

I> instant.<br />

Inactive<br />

3I0>> instant.<br />

3I0p instant.<br />

3I0> instant.<br />

>BLOCK 3I0>><br />

&<br />

&<br />

&<br />

lib. medição<br />

lib. medição<br />

2212 T 3I0>><br />

T 0<br />

lib. medição<br />

80 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

≥1<br />

≥1<br />

FNo 1766<br />

O/C 3I0 PU<br />

FNo 1901<br />

3I0>> picked up<br />

FNo 1903<br />

3I0>> TRIP<br />

FNo 1902<br />

3I0>> Time Out<br />

FNo 1857<br />

3I0> BLOCKED<br />

FNo 1741<br />

>BLK 3I0 O/C<br />

FNo 1749<br />

O/C 3I0 BLK<br />

2201 3I0 O/C<br />

≥1<br />

FNo 1750<br />

O/C 3I0 ACTIVE<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1748<br />

O/C 3I0 OFF<br />

≥1


I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

2008 MANUAL CLOSE<br />

„1“<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

(s. Fig. 2-56)<br />

Bloq Rush L1<br />

2013 I><br />

I><br />

L1<br />

L2<br />

L3<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são, adicionalmente comparadas com<br />

o valor de ajuste I> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0> (ajuste independente<br />

para 3·I0). Quando os limites ajustados são excedidos é anunciado pickup.<br />

Mas se for usada restrição de inrush (conforme a Subseção 2.4.1.5), uma análise<br />

de freqüência é executada primeiramente (Subseção 2.4.1.5). Se uma condição de<br />

inrush for detectada, a anunciação de pickup é suprimida e uma mensagem de inrush<br />

dá saída em seu lugar. Quando, após pickup, sem reconhecimento de inrush, as temporizações<br />

relevantes T I> ou T 3I0> são expiradas, o comando de trip é emitido.<br />

Durante condição de inrush nenhum trip é possível mas o tempo expirado é anunciado.<br />

O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para<br />

correntes > 0,3·IN. A Figura 2-50 mostra o diagrama lógico dos estágios I> para correntes de fase, a<br />

Figura 2-51 para corrente residual.<br />

Os valores de pickup para cada um dos estágios, I> (correntes de fase), 3I0> (corrente residual), I>> (correntes de fase), 3I0>> (corrente residual) e temporizações<br />

podem ser ajustados individualmente.<br />

Inactive<br />

I>> instant.<br />

Ip instant.<br />

I> instant.<br />

&<br />

&<br />

&<br />

T I><br />

2014<br />

Figura 2-50 Diagrama Lógico dos estágios de sobrecorrente I> para correntes de fase<br />

&<br />

&<br />

T 0 &<br />

lib. medição<br />

lib. medição<br />

≥1 ≥1<br />

FNo 7551<br />

I> InRush PU<br />

FNo 7565 ... 7567<br />

L1 InRush PU<br />

L2 InRush PU<br />

L3 InRush PU<br />

FNo 1762 ... 1764<br />

O/C Ph L1 PU<br />

O/C Ph L2 PU<br />

O/C Ph L3 PU<br />

FNo 1810<br />

I> picked up<br />

FNo 1814<br />

I> Time Out<br />

FNo 1722<br />

lib. medição<br />

FNo 1851<br />

>BLOCK I><br />

I> BLOCKED<br />

FNo 1704<br />

>BLK Phase O/C<br />

FNo 1752<br />

O/C Phase BLK<br />

2001 PHASE O/C<br />

≥1<br />

FNo 1753<br />

O/C Phase ACT<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1751<br />

O/C Phase OFF<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

FNo 1815<br />

I> TRIP<br />

81


2 Funções<br />

3I 0<br />

2208 3I0 MAN. CLOSE<br />

„1“<br />

(s. Fig 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

I><br />

FNo 1743<br />

Inactive<br />

3I0>> instant.<br />

3I0p instant.<br />

3I0> instant.<br />

Bloq Rush 3I0<br />

2213 3I0><br />

>BLOCK 3I0><br />

Figura 2-51 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente 3I 0> para corrente residual<br />

2.4.1.2 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Inversa<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

2214 T 3I0><br />

T 0<br />

lib. medição<br />

FNo 1766<br />

O/C 3I0 PU<br />

FNo 1904<br />

3I0> picked up<br />

FNo 1906<br />

3I0> TRIP<br />

FNo 1905<br />

3I0> Time Out<br />

FNo 1857<br />

3I0> BLOCKED<br />

FNo 1741<br />

>BLK 3I0 O/C<br />

FNo 1749<br />

O/C 3I0 BLK<br />

2201 3I0 O/C<br />

≥1<br />

FNo 1750<br />

O/C 3I0 ACTIVE<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1748<br />

O/C 3I0 OFF<br />

Os estágios de sobrecorrente temporizada inversos operam com a característica<br />

tanto de acordo com padrão IEC quanto ANSI ou com uma característica definida<br />

pelo usuário. As curvas características e suas equações estão representadas nos<br />

Dados Técnicos (Figuras 4- 74-1 a 4-7 na Seção 4.4). Ao configurar uma dessas<br />

características de tempo inverso os estágios de tempo definido I>> e I> são também<br />

habilitados (veja Seção 2.4.1.1).<br />

82 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

≥1<br />

FNo 7569<br />

3I0> InRush PU<br />

FNo 7568<br />

3I0 InRush PU


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Pickup, Trip Cada corrente de fase e corrente residual (soma das correntes de fase) são comparadas,<br />

uma por uma, com um valor de ajuste comum Ip e um ajuste separado 3I0p.<br />

Se uma corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste, há pickup do estágio correspondente<br />

sinalizado seletivamente. Mas, se for usada a restrição de inrush (conforme a<br />

Subseção 2.4.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção<br />

2.4.1.5). Se é detectada uma condição de inrush, a anunciação de pickup é suprimida<br />

e uma mensagem de inrush dá saída em seu lugar. Os valores RMS das oscilações<br />

básicas são usados para pickup. Durante o pickup de um estágio Ip, o tempo de trip<br />

é calculado da corrente de falta fluente por meio de um procedimento de medição de<br />

integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse<br />

período, um comando de trip é transmitido enquanto nenhuma corrente de inrush for<br />

detectada ou a restrição de inrush desabilitada. Se a restrição de inrush está habilitada<br />

e a corrente de inrush detectada, não haverá trip. Apesar disso, uma anunciação<br />

é gerada indicando que o tempo expirou.<br />

Para a corrente residual 3I0p a característica pode ser selecionada independente da<br />

característica usada para as correntes de fase.<br />

Os valores de pickup para os estágios Ip correntes de fase), 3I0p (corrente residual)<br />

e temporizações para cada um desses estágios podem ser ajustados individualmente.<br />

A Figura 2-52 mostra o diagrama lógico dos estágios de tempo inverso para correntes<br />

de fase. A Figura 2-53 para corrente residual.<br />

Dropout para<br />

Curvas IEC<br />

Dropout Para<br />

Curvas ANSI<br />

Dropout de um estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva<br />

decresce abaixo de 95 % di valor de pickup. Um pickup renovado causará uma nova<br />

partida dos temporizadores.<br />

Usando características ANSI,você pode determinar se o dropout de um estágio será<br />

seguido logo após o limite ser atingido ou se será efetuado por simulação de disco.<br />

“Logo após” significa que o pickup cai quando o valor de pickup de aproximadamente<br />

. 95 % é atingido. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.<br />

83


2 Funções<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

2008 MANUAL CLOSE<br />

Inactive<br />

I>> instant.<br />

„1“ Ip instant.<br />

I> instant.<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

(s. Fig. 2-56)<br />

Bloq Rush L1<br />

2021 Ip<br />

1,1 Ip<br />

&<br />

&<br />

&<br />

2025 IEC CURVE<br />

&<br />

&<br />

t<br />

2022 T Ip<br />

I<br />

≥1 ≥1<br />

FNo 7553<br />

Ip InRush PU<br />

FNo 7565 ... 7567<br />

L1 InRush PU<br />

L2 InRush PU<br />

L3 InRush PU<br />

FNo 1762 ... 1764<br />

O/C Ph L1 PU<br />

O/C Ph L2 PU<br />

O/C Ph L3 PU<br />

FNo 1820<br />

Ip picked up<br />

FNo 1824<br />

L1<br />

≥1<br />

Ip Time Out<br />

L2<br />

lib. medição<br />

L3<br />

lib. medição<br />

FNo 1723<br />

lib. medição<br />

FNo 1855<br />

>BLOCK Ip<br />

Ip BLOCKED<br />

FNo 1704<br />

>BLK Phase O/C<br />

FNo 1752<br />

O/C Phase BLK<br />

2001 PHASE O/C<br />

≥1<br />

FNo 1753<br />

O/C Phase ACT<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1751<br />

O/C Phase OFF<br />

Figura 2-52 Diagrama lógico dos estágios de sobrecorrente temporizada inversos Ip para correntes de fase — exemplo<br />

para curvas IEC<br />

84 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

FNo 1825<br />

Ip TRIP


3I 0<br />

2208 3IO MAN. CLOSE<br />

„1“<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

2221 3I0p<br />

1,1I><br />

FNo 1744<br />

>BLOCK 3I0p<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Inactive<br />

3I0>> instant.<br />

3I0p instant.<br />

3I0> instant.<br />

Bloq Rush 3I0<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

2225<br />

t<br />

IEC CURVE<br />

2222 T 3I0p<br />

lib. medição<br />

I<br />

FNo 1766<br />

O/C 3I0 PU<br />

FNo 1907<br />

3I0p picked up<br />

FNo 1909<br />

3I0p TRIP<br />

FNo 1908<br />

3I0p TimeOut<br />

FNo 1859<br />

3I0p BLOCKED<br />

FNo 1741<br />

>BLK 3I0 O/C<br />

FNo 1749<br />

O/C 3I0 BLK<br />

2201 3I0 O/C<br />

≥1<br />

FNo 1750<br />

O/C 3I0 ACTIVE<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1748<br />

O/C 3I0 OFF<br />

Figura 2-53 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente temporizada inverso para corrente residual — exemplo para<br />

curvas IEC<br />

A emulação de disco provoca um processo de dropout (contador de tempo está<br />

decrescendo) o qual inicia após a desenergização. Esse processo corresponde ao retorno<br />

de um disco de Ferraris (explicando sua denominação de “emulação de disco”).<br />

No caso de várias faltas ocorrerem sucessivamente, é assegurado que devido à<br />

inécia do disco de Ferraris a “história” é levada em consideração e o compotamento<br />

do tempo adaptado. O reset inicia assim que 90 % do valor de ajuste é atingido, em<br />

corres-pondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da faixa<br />

do valor de dropout (95% do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste os processos<br />

de de aumento e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de ajuste é<br />

atingido, o processo de dropout será terminado, isto é, quando um novo pickup<br />

ocorrer, o temporizador inicia novamente do zero.<br />

A emulação de disco oferece suas vantagens quando o mapa de coordenação de<br />

gradação da proteção de sobrecorrente temporizada está combinado com outros<br />

dispositivos (eletromecânicos ou base de indução) conectados ao sistema.<br />

&<br />

≥1<br />

FNo 7570<br />

3I0p InRush PU<br />

FNo 7568<br />

3I0 InRush PU<br />

85


2 Funções<br />

Curvas<br />

Especificadas Pelo<br />

Usuário<br />

2.4.1.3 Comando de Fechamento Manual<br />

A característica de trip das curvas configuráveis pelo usuário pode ser definida por<br />

vários pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser definidos. Com<br />

esses valores, o dispositivo aproxima uma característica por meio de interpolação<br />

linear.<br />

Se necessário, a característica de dropout pode também ser definida. Para a<br />

descrição funcional veja “Dropout Para Curvas ANSI”. Se nenhuma característica de<br />

dropout definida pelo usuário for desejado, o dropout é iniciado quando aproximadamente<br />

95 % do valor de pickup é atingido; quando um novo pickup ocorrer, o temporizador<br />

inicia novamente do zero.<br />

Quando um disjuntor fecha em um objeto protegido defeituoso, um re-trip de alta velocidade<br />

pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de fechamento manual<br />

é designado para remover a temporização de um dos estágios de sobrecorrente<br />

quando o disjuntor é fechado manualmente em uma falta. A temporização é então bypassada<br />

via um impulso da chave de controle externa. Esse impulso é prolongado por<br />

um período de pelo menos 300 ms (Figura 2-54).Os endereços 2008A MANUAL<br />

CLOSE e/ou 2208A 3I0 MAN. CLOSE determinam para quais estágios a temporização<br />

é dirigida sob condição de fechamento manual.<br />

FNo 00356<br />

Manual Close<br />

2.4.1.4 Pickup de Carga Fria Dinâmico<br />

50 ms 0<br />

300 ms<br />

Figura 2-54 Processamento de Fechamento Manual<br />

FNo 00561<br />

Man.Clos.Detect<br />

Man. Close (interno)<br />

Com o recurso de pickup de carga fria dinâmico, é possível aumentar dinamicamente<br />

os valores de pickup dos estágios da proteção de sobrecorrente temporizada quando<br />

são antecipadas condições de sobrecorrente de carga fria dinâmica, isto é, quando<br />

quando os consumidores têm aumentado o consumo de potência após um longo<br />

período de paralização, por exemplo, em sistemas de ar condicionado, sistemas de<br />

aquecimento, motores, etc.Ao permitir que valores de pickup e temporizações associadas<br />

aumentem dinamicamente, não é necessário incorporar capacidade de carga<br />

fria nos ajustes normais.<br />

O processamento de condições de pickup de carga fria dinâmico é comum para todos<br />

os estágios de sobrecorrente temporizada e está explicado na Seção 2.6 (página<br />

119). Os valores alternativos, por si mesmos, são ajustados para cada um dos<br />

estágios.<br />

86 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.4.1.5 Restrição de Inrush<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Quando do chaveamento de transformadores descarregados ou reatores shunt em<br />

um barramento vivo, podem ocorrer altas correntes de magnetização de inrush. Elas<br />

podem atingir a um múltiplo da corrente nominal e dependendo do tamanho e design<br />

do transformador podem durar desde vários milisegundos a vários segundos.<br />

Apesar da detecção da sobrecorrente basear-se somente no componente harmônico<br />

fundamental das correntes medidas, pickup falso devido a inrush pode sempre conter<br />

um componente considerável do harmônico fundamental.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada fornece uma função de restrição de inrush<br />

integrada que bloqueia os estágios de sobrecorrente I> e Ip (not I>>) para correntes<br />

de fase e residual no caso de detecção de inrush. Após detecção de correntes de inrush<br />

acima do valor de pickup , são gerados sinais especiais de inrush. Esses sinais<br />

também iniciam anunciações de faltas e iniciam a temporização de trip designada. Se<br />

a corrente de inrush ainda for detectada após expirar a temporização uma anunciação<br />

dá saída. O trip é suprimido.<br />

A corrente de inrush é caracterizada por um considerável conteúdo de segundo<br />

harmônico (freqüência nominal duplicada) que está praticamente ausente no caso de<br />

um curto-circuito. Se o conteúdo do segundo harmônico da corrente de fase exceder<br />

um limite selecionável, o trip para essa fase é bloqueado. O mesmo se aplica para os<br />

estágios de corrente residual.<br />

O recurso de restrição de inrush tem um limite superior de operação. Acima dele<br />

(ajustável) o bloqueio da corrente é suprimido visto que uma falta de alta corrente<br />

pode ser assumida nesse caso. O limite mais baixo é o limite de operação dos filtros<br />

harmônicos (0.2 IN). A Figura 2-55 mostra um diagrama lógico simplificado.<br />

IL1 IL2 IL3 L1<br />

L2<br />

L3<br />

f N<br />

2f N<br />

I Max InRr. Ph. 2042<br />

FNo 07571<br />

>BLK Ph.O/C Inr<br />

≥1<br />

2002 InRushRest. Ph<br />

2041 2.HARM. Phase<br />

OFF<br />

„1“ ON<br />

Figura 2-55 Diagrama lógico do recurso de restrição de inrush — exemplo para correntes de<br />

fase<br />

&<br />

lib. medição<br />

lib. medição<br />

lib. medição<br />

Inrush det. L1<br />

Inrush det.. L2<br />

Inrush det.. L3<br />

FNo 07581 ... 07583<br />

L1 InRush det.<br />

L2 InRush det.<br />

L3 InRush det.<br />

87


2 Funções<br />

Figura 2-56 Diagrama lógico da função de bloqueio cruzado para as correntes de fase<br />

Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é<br />

completamente operacional mesmo quando, por exemplo, o transformador é ligado<br />

em uma falta monofásica, onde correntes de inrush podem possivelmente estar presentes<br />

em uma das fases sem falta. Entretanto, também é possível ajustar a proteção<br />

de tal forma que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo<br />

harmônico em excesso ao valor permitido seja bloqueada mas também as outras<br />

fases do estágio associado sejam bloqueadas (assim chamada função de bloqueio<br />

cruzado) Essa função de bloqueio cruzado pode ser limitada a uma duração seletiva.<br />

A Figura 2-56 mostra o diagrama lógico.<br />

Bloqueio cruzado refere-se somente a estágios de corrente de fase. As correntes de<br />

inrush de fase não bloqueiam os estágios de corrente residual nem vice-versa.<br />

2.4.1.6 Proteção de Barramento Rápida Usando Intertravamento Reverso<br />

Exemplo de<br />

Aplicação<br />

Inrush det.. L1<br />

Inrush det.. L2<br />

Inrush det.. L3<br />

„1“<br />

CROSS BLK.Phase<br />

2043<br />

NO<br />

YES<br />

Cada um dos estágios de sobrecorrente podem ser bloqueados via entradas binárias<br />

do relé. Um parâmetro de ajuste determina se a entrada binária opera no modo<br />

“normalmente aberta” (isto é, entrada energizada para bloqueio) ou “normalmente<br />

fechada” (isto é, entrada energizada para liberação). Assim, a proteção de sobre-<br />

corrente temporizada pode ser usada como proteção rápida de barramento em redes<br />

com conexão estrela ou em redes de anel aberto (anel aberto em um local) usando o<br />

princípio de “intertravamento reverso. É usado em sistemas de alta tensão, em redes<br />

de alimentação auxiliar de estação de energia, etc., nas quais um transformador alimenta<br />

do sistema de alta tensão um barramento com vários alimentadores de saída<br />

(consulte a Figura 2-57).<br />

88 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

≥1<br />

T CROSS BLK.Ph<br />

2044<br />

T<br />

&<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

Rush Blk L1<br />

Rush Blk L2<br />

Rush Blk L3<br />

FNo 01843<br />

INRUSH X-BLK


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

direção de alimentação<br />

Figura 2-57 Proteção rápida de barramento usando intertravamento reverso — princípio<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada é aplicada no lado da tensão mais baixa.<br />

“Intertravamento Reverso” significa que a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

pode dar trip dentro de um curto tempo T–I>>,que é independente do tempo de<br />

graduação, se não for bloqueada pelo pickup de um relé de sobrecorrente temporizado<br />

localizado mais abaixo (Figura 2-57). Além disso, a proteção T que estiver mais<br />

próxima da falta sempre dará trip dentro de um curto tempo já que não pode ser bloqueada<br />

pelo relé atrás da localização da falta. Os estágios de tempo I> ou Ip operam<br />

como estágios de backup temporizados.<br />

2.4.2 Ajuste de Parâmetros de Funções<br />

I diff<br />

Trip<br />

7UT612<br />

I> I>><br />

T I> T I>><br />

T I><br />

T I>><br />

Localização da falta : tempo de Trip T I>><br />

Localização da falta : tempo de Trip t1 Tempo de Backup T I><br />

<br />

“>I>> block”<br />

I> I><br />

Trip Trip Trip Trip<br />

Durante a configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem<br />

“Casos Especiais”, página 14) nos endereços 120 a 123 os lados do objeto protegido<br />

e o tipo de característica foram determinados, separadamente para os estágios de<br />

correntes de fase e estágio de corrente de seqüência zero. Somente os ajustes para<br />

as características selecionadas podem ser aqui executados. Os estágios de tempo<br />

definido I>>, 3I0>>, I> e 3I0> estão sempre disponíveis.<br />

t 1<br />

t 1<br />

t 1<br />

<br />

89


2 Funções<br />

2.4.2.1 Estágios de Corrente de Fase<br />

Geral No endereço 2001 PHASE O/C a proteção de sobrecorrente temporizada para<br />

correntes de fase podem ser manobradas para ON ou OFF.<br />

O endereço 2008A MANUAL CLOSE determina o estágio de corrente de fase que está<br />

para ser ativado instantaneamente com um fechamento manual detectado. Os<br />

ajustes I>> instant. e I> instant. podem ser ajustados independentes do tipo<br />

de característica selecionada. Ip instant. só está disponível se um dos estágios<br />

de tempo inverso estiver configurado. Esse parâmetro só pode ser alterado com<br />

DIGSI 4 em Ajustes Adicionais<br />

Se a proteção de sobrecorrente for aplicada no lado de alimentação de um transformador,<br />

selecione o estágio mais alto I>> que não dá pickup durante condições de<br />

inrush ou ajuste o recurso de fechamento manual para Inactive.<br />

No endereço 2002 InRushRest. Ph a restrição de inrush (restrição com 2º<br />

harmônico) é habilitada ou desabilitada para todos os estágios de correntes de fase<br />

da proteção de sobrecorrente temporizada (exceto o estágio I>>). Ajuste ON se um<br />

estágio de proteção de sobrecorrente temporizada será operado no lado da alimentação<br />

de um transformador. Caso contrário, use o ajuste OFF. Se você tem intenção<br />

de ajustar um valor de pickup muito baixo por alguma razão, considere que a função<br />

de restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite<br />

inferior de filtragem harmônica).<br />

Estágios I>> de<br />

Alta-Corrente de<br />

Tempo Definido<br />

Se o estágio I>> (endereço 2011) está combinado com o estágio I> ou estágio Ip, uma característica de dois estágios será produzida. Se um dos estágios não for<br />

necessário, o valor de pickup deve ser ajustado para ∞. O estágio I>> sempre opera<br />

com uma temporização definida.<br />

Se a proteção de sobrecorrente temporizada for usada no lado da alimentação de um<br />

transformador, reator em série , um motor ou ponto estrela de um gerador, esse<br />

estágio pode também ser usado para graduação de corrente. Os ajustes instruem o<br />

dispositivo para pickup nas faltas somente dentro do objeto protegido mas não para<br />

correntes de faltas de passagem.<br />

Exemplo de Cálculo:<br />

Transformador de potência alimentando barramento com os seguintes dados:<br />

Transformador de potência YNd5<br />

35 MVA<br />

110 kV/20 kV<br />

usc = 15 %<br />

Transformadores de corrente 200 A/5 A no lado de 110 kV<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada está designada para o lado de 110 kV<br />

(= lado da alimentação).<br />

A máxima corrente trifásica de falta possível no lado de 20 kV , assumindo uma fonte<br />

de tensão constante no lado de 110 kV é:<br />

1<br />

1<br />

I ------------------<br />

3polemax<br />

I ----------------u<br />

Ntransf<br />

sctransf usctrans SNtransf ------------------- ----------<br />

1 35 MVA<br />

=<br />

⋅ = ⋅ = ⋅ ----------------------------- = 1224.7 A<br />

3 ⋅ U 0.15<br />

N 3 ⋅ 110 kV<br />

90 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Estágios I> de<br />

Sobrecorrente de<br />

Tempo Definido<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Assumida uma margem de segurança de 20 %, o valor de ajuste primário resulta:<br />

Valor de ajuste I>> = 1.2 · 1224.7 A = 1470 A<br />

Para ajustes em valores primários via PC e DIGSI ® 4 esse valor pode ser diretamente<br />

ajustado. Para ajuste com valores secundários as correntes serão convertidas para o<br />

lado secundário do transformador de corrente.<br />

Valor de ajuste secundário:<br />

1470 A<br />

Valor de ajuste ( I>> ) = ------------------ ⋅ 5 A =<br />

36.7 A<br />

200 A<br />

isto é, para correntes de falta mais altas do que 1470 A (primária) ou 36.7 A<br />

(secundária) falta está localizada seguramente na zona do transformador. Essa falta<br />

pode ser imediatamente eliminada pela proteção de sobrecorrente temporizada.<br />

Correntes de inrush elevadas, se sua oscilação fundamental exceder o valor de<br />

ajuste, se tornam inofensivas pelas temporizações (endereço 2012 T I>>). A<br />

restrição de inrush não se aplica para os estágios I>>.<br />

Usando intertravamento reverso (Subseção 2.4.1.6, veja também a Figura 2-57) a<br />

função multi-estágio da proteção de sobrecorrente temporizada oferece suas<br />

vantagens: O estágio T I>> por exemplo, é usado como proteção de barramento<br />

acelerada tendo uma pequena temporização de segurança I>> (por exemplo,<br />

50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio I>> é bloqueado. Os<br />

estágios Ip ou I> servem como proteção de backup. Os valores de pickup de ambos<br />

os estágios (I> ou Ip e I>>) são ajustados iguais. A temporização T I> ou T Ip<br />

(Característica IEC) ou D Ip (Característica ANSI) é ajustada de tal forma que seja<br />

superior à temporização para os alimentadores de saída.<br />

Se for aplicada proteção de falta para motores, você tem que estar certo de que o<br />

valor de ajuste I>> é menor do que a menor corrente de falta (dois polos) e mais alta<br />

do que a mais alta corrente de partida. Uma vez que a máxima corrente de partida<br />

que aparece está usualmente abaixo de 1.6 x a corrente nominal de partida, (mesmo<br />

em condições desfavoráveis), o seguinte ajuste é adequado para o estágio de<br />

corrente de falta I>>:<br />

1.6 · Istartup > I>> < Isc2-pole A corrente de partida aumentada possivelmente causada por sobretensão é já<br />

considerada com fator 1.6.O estágio I>> pode dar trip instantâneamente (T I>> =<br />

0.00 s) uma vez que não há saturação da reatância shunt para motores, diferente<br />

de transformadores.<br />

O tempo ajustável T I>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação<br />

(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para<br />

infinito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio<br />

não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem a anunciação<br />

de pickup nem trip será gerada.<br />

Para o ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada I> (endereço 2013) a<br />

máxima corrente operacional que aparece é relevante. Um pickup causado por uma<br />

sobrecarga deve ser excluido já que o dispositivo opera neste modo como proteção<br />

de falta com tempos de trip correspondentemente curtos e não como proteção de<br />

sobrecarga. Para linhas ou barramentos uma taxa de aproximadamente 20 % acima<br />

da máxima (sobre) carga esperada é ajustada, para transformadores e motores uma<br />

taxa de aproximadamente 40 %.<br />

91


2 Funções<br />

Estágios de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Inversos Ip com<br />

Curvas IEC<br />

A temporização ajustável (endereço 2014 T I>) resulta do mapa de coordenação de<br />

graduação definido para a rede.<br />

O tempo ajustável é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação<br />

(tempo de medição, tempo de dropout).A temporização pode ser ajustada para infinito<br />

∞. Se ajustada para infinito, o pickup da função correspondente será sinalizado mas<br />

o estágio não emitirá um comando de trip. Se o limite de pickup for ajustado para ∞,<br />

nem a anunciação de pickup nem de trip é gerada.<br />

Os estágios de tempo inverso, deependendo da configuração (Subseção 2.1.1,<br />

endereço 121), habilitam o usuário a selecionar características diferentes. Com as<br />

características IEC (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC IEC) é tornado<br />

disponível o seguinte no endereço 2025 IEC CURVE:<br />

Normal Inversa(tipo A conforme IEC 60255–3),<br />

Muito Inversa(tipo B conforme IEC 60255–3),<br />

Extremamente Inversa(tipo C conforme IEC 60255–3), e<br />

Longa Inversa(tipo B conforme IEC 60255–3).<br />

As características e equuações em que se baseiam estão listadas nos Dados<br />

Técnicos (Seção 4.4, Figura4-7).<br />

Se for selecionada característica de trip de tempo inverso, deve ser observado que<br />

um fator de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor de ajuste. Isso<br />

significa que um pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes o valor de<br />

ajuste estiver presente. A função resetará assim que o valor de 95 % do valor de pickup<br />

seja atingido.<br />

O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A máxima corrente de operação<br />

é de grande importância para o ajuste. Um pickup causado por uma sobrecarga deve<br />

ser excluido já que o dispositivo opera neste modo como proteção de falta com<br />

tempos de trip correspondentemente curtos e não como proteção de sobrecarga.<br />

O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 2022 T Ip.<br />

O multiplicador de tempo deve ser coordenado com o gráfico de coordenação de<br />

graduação da rede.<br />

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.<br />

Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH =<br />

Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

92 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Estágios de<br />

Sobrecorrente de<br />

Tempo Inverso Ip<br />

com Curvas ANSI<br />

Pickp de Carga Fria<br />

Dinâmico<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,<br />

endereço 121), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as<br />

características ANSI (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC ANSI) torna-se<br />

disponível o seguinte, no endereço 2026 ANSI CURVE:<br />

Definida Inversa,<br />

Extremamente Inversa,<br />

Inversa,<br />

Longa Inversa,<br />

Moderadamente Inversa,<br />

Curta Inversa, e<br />

Muito Inversa.<br />

As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados Técnicos<br />

(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).<br />

Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada deve ser observado que<br />

um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor<br />

de ajuste. Isso significa que um pickup só irá ocorrer se uma corrente de cerca de 1.1<br />

vezes o valor de ajuste estiver presente.<br />

O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A máxima corrente de operação<br />

é de grande importância para o ajuste. Um pickup causado por sobrecarga deve ser<br />

excluido, já que, neste modo, o dispositivo opera como proteção de falta com tempos<br />

de trip correspondentemente curtos e não como proteção de sobrecarga.<br />

O multiplicador de tempo correspondente é ajustado no endereço 2023 D Ip. O<br />

multiplicador de tempo deve estar coordenado com o gráfico de coordenação de<br />

graduação da rede.<br />

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,<br />

o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup. Se o<br />

estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = Definite<br />

Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

Se a Emulação de Disco for ajustada no endereço 2024 TOC DROP-OUT, dropout<br />

está sendo produzido conforme esta característica de dropout. Para mais informação<br />

veja a Subseção 2.4.1.2, cabeçalho de margem “Dropout Para Curvas ANSI” (página<br />

83).<br />

Um ajuste alternativo para valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É<br />

selecionado automaticamente dinamicamente durante a operação. Para mais informações<br />

sobre esta função veja a Seção 2.6 (página 119).<br />

Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:<br />

− para proteção de sobrecorrente temporizada definida (fases):<br />

endereço 2111 valor de pickup I>>,<br />

endereço 2112 temporização T I>>,<br />

endereço 2113 valor de pickup I>,<br />

endereço 2114 temporização T I>;<br />

93


2 Funções<br />

Curvas<br />

Especificadas Pelo<br />

Usuário<br />

− para proteção de sobrecorrente temporizada inversa (fases) conf. curvas IEC:<br />

endereço 2121 valor de pickup Ip,<br />

endereço 2122 multiplicador de tempo T Ip;<br />

− para proteção de sobrecorrente temporizada inversa (fases) conf. curvasANSI:<br />

address 2121 valor de pickup Ip,<br />

address 2123 dial de tempo D Ip.<br />

Para proteção de sobrecorrente temporizada inversa o usuário pode definir sua<br />

própria característica de dropout e trip . Para configuração no DIGSI ® 4 uma caixa de<br />

diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valor de corrente e valor de tempo de trip<br />

(Figura 2-58).<br />

No DIGSI ® 4 a característica também pode ser vista como uma ilustração, veja a<br />

parte da direita da Figura 2-58.<br />

Figura 2-58 Entrando com uma curva especificada pelo usuário usando DIGSI ® 4 —<br />

exemplo<br />

Para criar característica de trip definida pelo usuário o seguinte deve ser ajustado<br />

para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 121 DMT/IDMT<br />

PH. CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a<br />

característica de dropout ajuste User def. Reset.<br />

Pares de valores são referidos aos valores de ajuste para corrente e tempo.<br />

Uma vez que os valores de corrente estão arredondados em uma tabela específica<br />

antes de serem processados no dispositivo (veja tabela 2-3),nós recomendamos usar<br />

exatamente os mesmos valores pre-referidos de corrente que você pode encontrar<br />

nessa tabela.<br />

94 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

.<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Tabela 2-3 Valores pré-referidos de correntes padrão para características de trip especificadas pelo usuário<br />

I/Ip = 1 to 1.94 I/Ip = 2 to 4.75 I/Ip = 5 to 7.75 I/Ip = 8 to 20<br />

1.00 1.50 2.00 3.50 5.00 6.50 8.00 15.00<br />

1.06 1.56 2.25 3.75 5.25 6.75 9.00 16.00<br />

1.13 1.63 2.50 4.00 5.50 7.00 10.00 17.00<br />

1.19 1.69 2.75 4.25 5.75 7.25 11.00 18.00<br />

1.25 1.75 3.00 4.50 6.00 7.50 12.00 19.00<br />

1.31 1.81 3.25 4.75 6.25 7.75 13.00 20.00<br />

1.38 1.88 14.00<br />

1.44 1.94<br />

O ajuste de fábrica de valores de corrente é ∞. Assim são tornados inválidos. Nenhum<br />

pickup e nenhum trip por essa função de proteção ocorrerão com este ajuste.<br />

Para especificação de uma característica de trip, favor observar o seguinte:<br />

− Os pares de valores devem ser indicados em ordem contínua. Você pode também<br />

entrar com menos de 20 pares de valores. Na maioria dos casos, 10 pares seriam<br />

suficientes para habilitar a definir uma característica exata. Um par de valor que<br />

não seja usado tem que tornar-se inválido entrando com “∞” para o limite! Favor<br />

assegurar que seja formada uma característica clara e constante a partir dos pares<br />

de valores.<br />

− Para correntes selecione os valores da Tabela 2-3 e adicione os valores de tempo<br />

correspondentes. Valores de desvios I/Ip asão arredondados. Isso, entretanto, não<br />

será indicado.<br />

− Correntes menores do que o valor de corrente do ponto da característica mais<br />

pequeno não levam ao prolongamento do tempo de trip. A característica de pickup<br />

(veja Figura 2-59, lado direito) segue paralela ao eixo das correntes até o ponto<br />

mais pequeno da característica.<br />

95


2 Funções<br />

T/Tp<br />

Reset<br />

Ponto de major corrente<br />

Ponto de menor corrente<br />

Ponto de menor corrente<br />

Ponto de major corrente<br />

0.9 1.0 .1 20<br />

Figure 2-59 Característica especificada pelo usuário — exemplo<br />

− Correntes maiores do que o valor de corrente do ponto maior da característica não<br />

levam a uma redução do tempo de trip. A característica de pickup (veja a Figura<br />

2-59, lado direito) segue paralela ao eixo das correntes, iniciando com o ponto<br />

maior da característica.<br />

Para especificação de uma característica de dropout favor observar o seguinte:<br />

− Para correntes, selecione os valores da Tabela 2-4 e adicione os valores de tempo<br />

correspondentes. Valores de desvios I/Ip asão arredondados. Isso, entretanto, não<br />

será indicado.<br />

− Correntes maiores do que o valor de corrente do maior ponto da característica não<br />

leval a um prolongamento do tempo de dropout. A característica de dropout (veja<br />

a Figura 2-59, lado esquerdo) segue paralela ao eixo das correntes até o ponto<br />

maior da característica.<br />

− Correntes menores do que o valor de corrente do ponto menor da característica<br />

não levam a uma redução do tempo de dropout. A característica de dropout (veja<br />

a Figura 2-59, lado esquerdo) segue paralela ao eixo das correntes, iniciando com<br />

o ponto menor da característica.<br />

− Correntes menores do que 0.05 vezes o valor de ajuste de correntes levam a um<br />

dropout imediato.<br />

.<br />

Tabela 2-4 Valores pré-referidos das correntes padrão para característica de reset especificada pelo usuário<br />

I/Ip = 1 a 0.86 I/Ip = 0.84 a 0.67 I/Ip = 0.66 a 0.38 I/Ip = 0.34 a 0.00<br />

1.00 0.93 0.84 0.75 0.66 0.53 0.34 0.16<br />

96 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Trip<br />

0.99 0.92 0.83 0.73 0.64 0.50 0.31 0.13<br />

0.98 0.91 0.81 0.72 0.63 0.47 0.28 0.09<br />

0.97 0.90 0.80 0.70 0.61 0.44 0.25 0.06<br />

0.96 0.89 0.78 0.69 0.59 0.41 0.22 0.03<br />

0.95 0.88 0.77 0.67 0.56 0.38 0.19 0.00<br />

0.94 0.86<br />

I/Ip


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Restrição de Inrush No endereço 2002 InRushRest. Ph dos ajustes gerais (página 90, cabeçalho de<br />

margem ““Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).<br />

Especialmente para transformadores e se for usada a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

no lado da alimentação, essa restrição de inrush é necessária. Parâmetros<br />

da função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.<br />

Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação<br />

de 2ºs harmônicos com o fundamental 2.HARM. Phase (endereço 2041) é ajustado<br />

para I2fN/IfN = 15 % como ajuste padrão. Ela pode ser usada sem ser mudada. Para<br />

fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde condições de energização são<br />

particularmente desfavoráveis, um valor mais pequeno pode ser ajustado no endereço<br />

antes mencionado.<br />

Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2042 I Max InRr. Ph.,<br />

nenhuma restrição será provocada pelo 2º harmônico.<br />

A restrição de inrush pode ser extendida pela assim chamada função de “bloqueio<br />

cruzado”. Isso significa que mesmo se o componente harmônico só for excedido em<br />

uma fase, todas as três fases dos estágios I> ou Ip são bloqueadas. No endereço<br />

2043 CROSS BLK.Phase a função de bloqueio cruzado é ajustada para ON ou OFF.<br />

O período de tempo para o qual a função de bloqueio cruzado está ativa após<br />

detecção de inrushes é ajustado no endereço 2044 T CROSS BLK.Ph.<br />

2.4.2.2 Estágios de Corrente Residual<br />

Geral No endereço 2201 3I0 O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada para corrente<br />

residual pode ser ajustada para ON ou OFF.<br />

O endereço 2208A3I0 MAN. CLOSE determina qual estágio de corrente residual<br />

deverá ser ativado instantâneamente com a detecção de um fechamento manual. Os<br />

ajustes 3I0>> instant. e 3I0> instant. podem ser ajustados independentes<br />

do tipo de característica selecionada. 3I0p instant. só estará disposnível se um<br />

dos estágios de tempo inverso tiver sido configurado. Esse parâmetro só pode ser<br />

modificado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Para esse ajuste aplicam-se<br />

considerações similares àquelas para estágios de correntes de fase.<br />

No endereço 2202 InRushRest. 3I0 restrição de inrush (restrição com 2º<br />

harmônico) é habilitada ou desabilitada. Ajuste ON se o estágio de corrente residual<br />

da proteção de sobrecorrente temporizada for aplicada no lado da alimentação de um<br />

transformador cujo ponto estrela está aterrado. Caso contrário, use o ajuste OFF.<br />

Estágio 3I0>>de<br />

Alta-Corrente de<br />

Tempo Definido<br />

Se o estágio I 0 >> 3I0>> (endereço 2211 está combinado com o estágio I> ou o<br />

estágio I p , uma característica de dois estágios será produzida. Se um estágio não for<br />

necessário , o valor de pickup tem que ser ajustado para ∞.O estágio 3I0>> sempre<br />

opera com uma temporização definida.<br />

Se o enrolamento protegido não está aterrado, a corrente de seqüência zero só<br />

emerge devido a uma falta à terra interna ou dupla falta à terra com um ponto base<br />

interno. Aqui, usualmente não é necessário nenhum estágio I 0 >>.<br />

97


2 Funções<br />

Estágio 3I0 de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Definida<br />

Estágio 3I0p de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Inversa com<br />

Curvas IEC<br />

O estágio I0 >> pode ser aplicado, por exemplo, para graduação de corrente. Favor<br />

observar que o sistema de seqüência zero de correntes é importante. Para transformadores<br />

com enrolamentos separados, os sistemas de seqüência zero são usualmente<br />

mantidos separados (exceção : aterramento de ponto estrela bilateral).<br />

Correntes de inrush só podem ser criadas em sistemas de seqüência zero se o ponto<br />

estrela do enrolamento considerado está aterrado. Se seu fundamental exceder o<br />

valor de ajuste, as correntes de inrush são tornadas inofensivas pela temporização<br />

(endereço 2212 T 3I0>>).<br />

“Intertravamento Reverso” (Subseção 2.4.1.6, veja Figura 2-57) só tem sentido se o<br />

enrolamento em questão está aterrado. Então, tomamos vantagem da função de multi-estágio<br />

da proteção de sobrecorrente temporizada: Estágio T 3I0>> por exemplo,<br />

é usado como proteção acelerada de barramento tendo uma curta temporização<br />

3I0>> (por exemplo, 50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio 3I0>><br />

é bloqueado. Os estágios 3I0p ou 3I0> servem como proteção de backup. Os<br />

valores de pickup em ambos os estágios (3I0> ou 3I0p e 3I0>>) são ajustados<br />

iguais.Temporização T 3I0> ou T 3I0p (Característica IEC) ou D 3I0p (Característica<br />

ANSI) é ajustado de forma a ultrapassar a temporização para os alimentadores<br />

de saída. Aqui, o gráfico de coordenação de graduação para faltas à terra que na<br />

maioria permitem tempos de ajuste mais curtos, é de importância fundamental.<br />

O tempo de ajuste T 3I0>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de<br />

operação (tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada<br />

para infinito ∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o<br />

estágio não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem<br />

anunciação de pickup nem de trip é gerada.<br />

Para ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada 3I0> (endereço 2213) a<br />

mínima corrente de falta à terra que apareça é relevante.<br />

A temporização ajustável (parâmetro 2214 T 3I0>) deriva do gráfico de coordenação<br />

de graduação criado para a rede. Para correntes de terra com rede aterrada,<br />

você pode na maioria dos casos, ajustar um gráfico de coordenação de graduação<br />

separado com temporizações mais curtas. Se você ajustar um valor de pickup muito<br />

pequeno, considere que a função de restrição de inrush não pode operar abaixo de<br />

20 % da corrente nominal (limite inferior da filtragem harmônica) Uma temporização<br />

adequada é recomendável.<br />

O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação<br />

(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infinito<br />

∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio<br />

não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem anunciação<br />

de pickup nem de trip será gerada.<br />

O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (veja Subseção 2.1.1,<br />

endereço 123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as<br />

carac-terísticas IEC (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC IEC) torna-se<br />

disponível o seguinte no endereço 2225 IEC CURVE:<br />

Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),<br />

Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),<br />

Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3), e<br />

Longa Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3).<br />

98 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Estágio 3I0p de<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada com<br />

Curvas ANSI<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados<br />

Técnicos, (Seção 4.4, Figura 4-7).<br />

Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve ser observado que<br />

um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor<br />

de ajuste. Isso significa que pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes<br />

o valor de ajuste estiver presente. A função resetará assim que o valor atingir 95 %<br />

do valor de pickup.<br />

O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para este<br />

ajuste é o aparecimento da mínima corrente de falta à terra.<br />

O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 2222 T 3I0p.<br />

Isso tem que ser coordenado com o gráfico de coordenação de graduação da rede.<br />

Para correntes de terra com rede aterrada, você pode na maioria das vezes ajustar<br />

um gráfico de coordenação de graduação separado com temporizações mais curtas.<br />

Se você ajustar um valor de pickup muito pequeno, considere que a função de<br />

restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite<br />

inferior da filtragem harmônica). Uma temporização adequada é recomendável.<br />

O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ∞. Se, ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.<br />

Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH =<br />

Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1, endereço<br />

123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as características<br />

ANSI (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC ANSI) torna-se disponível<br />

o seguinte no endereço 2226 ANSI CURVE:<br />

Definida Inversa,<br />

Extremamente Inversa<br />

Inversa,<br />

Longa Inversa,<br />

Moderadamente Inversa,<br />

Curta Inversa, e<br />

Muito Inversa.<br />

As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados Técnicos<br />

(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).<br />

Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve-se observar que um<br />

fator de segurança de cerca de 1.1 foi incluido entre o valor de pickup e o valor de<br />

ajuste. Isso significa que o pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes<br />

do valor de ajuste estiver presente.<br />

O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para este<br />

ajuste é o aparecimento da mínima corrente de falta à terra.<br />

O multiplicador de tempo correspondente é ajustado no endereço 2223 D 3I0p. Isso<br />

tem que ser coordenado com o gráfico de coordenação de graduação da rede . Para<br />

correntes de terra com rede aterrada, você pode na maioria das vezes, ajustar um<br />

gráfico de coordenação de graduação separado com temporizações mais curtas. Se<br />

você ajustar um valor de pickup muito pequeno considere que a função de restrição<br />

de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite inferior da<br />

filtragem harmônica). Uma temporização adequada é recomendável.<br />

99


2 Funções<br />

Pickup Dinâmico<br />

de Carga Fria<br />

Curvas<br />

Especificadas pelo<br />

Usuário<br />

O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ∞. Se, ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.<br />

Se o estágio 3I0p não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH<br />

= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

Se for ajustada Emulação de Disco (Disk Emulation) no endereço 2224 TOC<br />

DROP-OUT, dropout está sendo produzido conforme esta característica de<br />

dropout. Para mais informações veja a Subseção 2.4.1.2, cabeçalho de margem<br />

“Dropout Para Curvas ANSI” (página 83).<br />

Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É<br />

selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais informações<br />

sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).<br />

Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:<br />

− para proteção de sobrecorrente de tempo definido 3I0: endereço 2311 valor de pickup 3I0>>,<br />

endereço 2312 temporização T 3I0>>,<br />

endereço 2313 valor de pickup 3I0>,<br />

endereço 2314 temporização T 3I0>;<br />

− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas IEC:<br />

endereço 2321 valor de pickup 3I0p,<br />

endereço 2322 multiplicador de tempo T 3I0p;<br />

− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas ANSI:<br />

endereço 2321 valor de pickup 3I0p,<br />

endereço 2323 dial de tempo D 3I0p.<br />

Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria<br />

característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI ® 4 uma caixa de<br />

diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempo (Figura<br />

2-58, página 94).<br />

O procedimento é o mesmo que para os estágios de corrente de fase. Veja a<br />

Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,<br />

página 94.<br />

Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ter sido<br />

ajustado para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 123<br />

DMT/IDMT 3I0 CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a<br />

característica de dropout ajuste a opção User def. Reset.<br />

Restrição de Inrush No endereço 2202 InRushRest. 3I0 dos ajustes gerais (página 97, cabeçalho de<br />

margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).<br />

Especialmente para transformadores e se a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

esta ativada no lado de alimentação aterrado, essa restrição de inrush é necessária.<br />

Parâmetros de função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.<br />

Baseia-se na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação de<br />

2ºs harmônicos para o fundamental 2.HARM. 3I0 (endereço 2241) é pré-ajustada<br />

para I 2fN /I fN = 15 %. Este ajuste é normalmente adequado. Para fornecer maior<br />

restrição em casos excepcionais onde condições de energização são particularmente<br />

desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço antes mencionado.<br />

100 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.4.3 Visão Geral de Ajustes<br />

Correntes de Fase<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2242 I Max InRr. 3I0,<br />

nenhuma restrição será provocada pelo 2º harmônico.<br />

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e os ajustes padrão de uma corrente<br />

nominal secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária IN = 5 A esses<br />

valores tem que ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma taxa<br />

de conversão dos transformadores de corrente tem que ser adicionalmente<br />

considerada.<br />

Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só podem ser modificados por<br />

DIGSI4 na Seção, „Ajustes Adicionais“.<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2001 PHASE O/C ON<br />

OFF<br />

2002 InRushRest. Ph ON<br />

OFF<br />

2008A MANUAL CLOSE I>> instantaneously<br />

I> instantaneously<br />

Ip instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada de<br />

Fase<br />

OFF Restrição de Inrush de<br />

Sobrecorrente de Fase<br />

I>> instantaneously<br />

Modo de Fechamento manual<br />

de Sobrecorrente<br />

2011 I>> 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor de Pickup I>><br />

2012 T I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>><br />

2013 I> 0.10..35.00 A; ∞ 1.00 A Valor de Pickup I><br />

2014 T I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I><br />

2111 I>> 0.10..35.00 A; ∞ 10.00 A Pickup de I>><br />

2112 T I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>><br />

2113 I> 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor de Pickup I><br />

2114 T I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T I><br />

2021 Ip 0.10..4.00 A 1.00 A Valor de Pickup Ip<br />

2022 T Ip 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip<br />

2023 D Ip 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D Ip<br />

2024 TOC DROP-OUT Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Disk Emulation Característica de dropout TOC<br />

101


2 Funções<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2025 IEC CURVE Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

2026 ANSI CURVE Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

Corrente Residual<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

2121 Ip 0.10..4.00 A 1.50 A Valor de Pickup Ip<br />

2122 T Ip 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de tempo T Ip<br />

2123 D Ip 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip<br />

2031 I/Ip PU T/Tp 1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

2032 MofPU Res T/Tp 0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Curva de Pickup I/Ip - TI/TIp<br />

Múltiplo de Pickup TI/TIp<br />

2041 2.HARM. Phase 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C Fase em %<br />

da fundamental<br />

2042 I Max InRr. Ph. 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente máxima para Restrição<br />

de Inrush de Sobrecorrente de<br />

Fase<br />

2043 CROSS BLK.Phase NO<br />

YES<br />

NO BLOQUEIO CRUZADO de<br />

Sobrecorrente de Fase<br />

2044 T CROSS BLK.Ph 0.00..180.00 sec 0.00 sec TEMPO de BLOQUEIO<br />

CRUZADO de Sobrecorrente<br />

Temporizada de Fase<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajustes Padrão Comentários<br />

2201 3I0 O/C ON<br />

OFF<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada 3I0<br />

2202 InRushRest. 3I0 ON<br />

OFF<br />

2208A 3I0 MAN. CLOSE 3I0>> instantaneously<br />

3I0> instantaneously<br />

3I0p instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Restrição de Inrush de<br />

Sobrecorrente 3I0<br />

3I0>> instantaneously<br />

Modo de Fechamento Manual<br />

de Sobrecorrente 3I0<br />

2211 3I0>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor de Pickup 3I0>><br />

2212 T 3I0>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T 3I0>><br />

2213 3I0> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor de Pickup 3I0><br />

2214 T 3I0> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T 3I0><br />

102 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.4.4 Visão Geral de Informações<br />

Geral<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajustes Padrão Comentários<br />

2311 3I0>> 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor de Pickup 3I0>><br />

2312 T 3I0>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T 3I0>><br />

2313 3I0> 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor de Pickup 3I0><br />

2314 T 3I0> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T 3I0><br />

2221 3I0p 0.05..4.00 A 0.20 A Valor de Pickup 3I0p<br />

2222 T 3I0p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de tempo T 3I0p<br />

2223 D 3I0p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p<br />

2224 TOC DROP-OUT Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

2225 IEC CURVE Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

2226 ANSI CURVE Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

Disk Emulation Característica de Dropout TOC<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

2321 3I0p 0.05..4.00 A 1.00 A Pickup de 3I0p<br />

2322 T 3I0p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T 3I0p<br />

2323 D 3I0p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D 3I0p<br />

2231 I/I0p PU T/TI0p 1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

2232 MofPU ResT/TI0p 0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Curva de Pickup 3I0/3I0p - T3I0/<br />

T3I0p<br />

Múltiplo de Pickup T3I0/<br />

T3I0p<br />

2241 2.HARM. 3I0 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C 3I0 em % de<br />

fundamental<br />

2242 I Max InRr. 3I0 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima p/ Restrição<br />

de Inrush O/C 3I0<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

01761 Overcurrent PU Pickup de Sobrecorrente Temporizada<br />

01791 OvercurrentTRIP TRIP de Sobrecorrente Temporizada<br />

103


2 Funções<br />

Correntes de Fase<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

01704 >BLK Phase O/C >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada de fase<br />

07571 >BLK Ph.O/C Inr >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada de Inrush de Fase<br />

01751 O/C Phase OFF Sobrecorrente Temporizada de Fase está DESLIGADA (OFF)<br />

01752 O/C Phase BLK Sobrecorrente Temporizada de Fase está BLOQUEADA<br />

01753 O/C Phase ACT Sobrecorrente Temporizada de Fase está ATIVA<br />

07581 L1 InRush det. Detectada Inrush na Fase L1<br />

07582 L2 InRush det. Detectada Inrush na Fase L2<br />

07583 L3 InRush det. Detectada Inrush na Fase L3<br />

01843 INRUSH X-BLK Bloqueio cruzado: FaseX bloqueada FaseY<br />

01762 O/C Ph L1 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L1<br />

01763 O/C Ph L2 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L2<br />

01764 O/C Ph L3 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L3<br />

07565 L1 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L1<br />

07566 L2 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L2<br />

07567 L3 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L3<br />

01721 >BLOCK I>> >BLOQUEAR I>><br />

01852 I>> BLOCKED BLOQUEAR I>><br />

01800 I>> picked up Pickup I>><br />

01804 I>> Time Out I>> Expirada<br />

01805 I>> TRIP I>> TRIP<br />

01722 >BLOCK I> BLOQUEAR I><br />

01851 I> BLOCKED I> BLOQUEADA<br />

01810 I> picked up Pickup de I><br />

07551 I> InRush PU Pickup de Inrush I><br />

01814 I> Time Out I> Expirada<br />

01815 I> TRIP I> TRIP<br />

01723 >BLOCK Ip >BLOQUEAR Ip<br />

01855 Ip BLOCKED Ip BLOQUEADA<br />

01820 Ip picked up Pickup de Ip<br />

07553 Ip InRush PU Pickup de Inrush Ip<br />

01824 Ip Time Out Ip Expirada<br />

01825 Ip TRIP TRIP de Ip<br />

01860 O/C Ph. Not av. Sobrecorrente de Fase não disponível para este objeto<br />

104 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Corrente Residual<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

F.No. Alarme Commentários<br />

01741 >BLK 3I0 O/C >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada 3I0<br />

07572 >BLK 3I0O/C Inr >BLOQUEAR inrush de sobrecorrente temporizada 3I0<br />

01748 O/C 3I0 OFF Sobrecorrente temporizada 3I0 está DESLIGADA (OFF)<br />

01749 O/C 3I0 BLK Sobrecorrente temporizada 3I0 está BLOQUEADA<br />

01750 O/C 3I0 ACTIVE Sobrecorrente temporizada 3I0 está ATIVA<br />

01766 O/C 3I0 PU Pickup de sobrecorrente temporizada 3I0<br />

07568 3I0 InRush PU Pickup de Inrush 3I0<br />

01742 >BLOCK 3I0>> >BLOQUEAR de sobrecorrente temporizada 3I0>><br />

01858 3I0>> BLOCKED 3I0>> BLOQUEADA<br />

01901 3I0>> picked up Pickup de 3I0>><br />

01902 3I0>> Time Out Temporização de 3I0>> Expirou<br />

01903 3I0>> TRIP TRIP de 3I0>><br />

01743 >BLOCK 3I0> >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada 3I0><br />

01857 3I0> BLOCKED 3I0> BLOQUEADA<br />

01904 3I0> picked up Pickup de 3I0><br />

07569 3I0> InRush PU Pickup de Inrush de 3I0><br />

01905 3I0> Time Out Temporização 3I0> Expirou<br />

01906 3I0> TRIP TRIP de 3I0><br />

01744 >BLOCK 3I0p >BLOQUEAR de sobrecorrente temporizada 3I0p<br />

01859 3I0p BLOCKED 3I0p BLOQUEADA<br />

01907 3I0p picked up Pickup de 3I0p<br />

07570 3I0p InRush PU Pickup de inrush de 3I0p<br />

01908 3I0p TimeOut Temporização 3I0p expirou<br />

01909 3I0p TRIP TRIP de 3I0p<br />

01861 O/C 3I0 Not av. Sobrecorrente 3I0 Não disponível para este objeto<br />

105


2 Funções<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente de terra é sempre designada<br />

para a entrada de corrente I7 do dispositivo. Principalmente, pode ser usada para<br />

qualquer aplicação desejada de detecção de sobrecorrente. Sua aplicação preferida<br />

é a detecção de uma corrente de terra entre o ponto estrela de um objeto protegido<br />

trifásico e o eletrodo de aterramento.<br />

Essa proteção pode ser usada em adição à proteção de falta à terra restrita (Seção<br />

2.3). Então, ela forma uma proteção de backup para faltas à terra fora da zona<br />

protegida que não estão ali eliminadas. A Figura 2-60 mostra um exemplo.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente de terra fornece dois estágios<br />

de tempo definido e um estágio de tempo inverso. O último pode operar conforme<br />

característica IEC ou ANSI ou característica definida pelo usuário.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

2.5.1 Descrição da Função<br />

Figura 2-60 Proteção de sobrecorrente temporizada como proteção de backup para<br />

proteção de falta à terra restrita<br />

2.5.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida<br />

I SP<br />

7UT612<br />

Os estágios de tempo definidos para corrente de terra estão sempre disponíveis,<br />

mesmo se uma característica de tempo inverso tiver sido configurada de acordo com<br />

a Subseção 2.1.1 (endereço 125).<br />

106 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I 7<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

Proteção de falta<br />

restrita à terra<br />

Proteção de<br />

sobrecorrente para<br />

faltas à terra<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para a corrente de terra IE .<br />

A corrente medida na entrada I7 é comparada com o valor de ajuste IE>>. Corrente<br />

acima do valor de pickup é detectada e anunciada. Quando a temporização T IE>><br />

é expirada, o comando de trip é emitido. O valor de reset é aproximadamente 5 %<br />

abaixo do valor de pickup para correntes > 0.3 ·IN. A Figura 2-61 mostra o diagrama lógico para o estágio de alta-corrente IE>>. 2408 IE MAN. CLOSE<br />

„1“<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

I 7<br />

„1“<br />

Inactive<br />

IE>> instant.<br />

IEp instant.<br />

IE> instant.<br />

FNo 1724<br />

>BLOCK IE>><br />

FNo 1714<br />

>BLK Earth O/C<br />

2401 EARTH O/C<br />

OFF<br />

ON<br />

2411 IE>><br />

I>><br />

&<br />

&<br />

&<br />

lib. medição<br />

2412 T IE>><br />

T 0<br />

Figura 2-61 Diagrama lógico do estágio de alta-corrente I E>> para corrente de terra<br />

A corrente detectada na entrada de medição de corrente I7 é adicionalmente comparada<br />

com o valor de ajuste IE>. Uma anunciação é gerada se o valor for excedido.<br />

Mas, se for usada a restrição de inrush (conforme a Subseção 2.5.1.5),uma análise<br />

de freqüência é primeiramente executada (Subseção 2.5.1.5). Se for detectada uma<br />

condição de inrush, a anunciação de pickup é suprimida e uma mensagem de inrush<br />

se dá em seu lugar. Se não existir inrush ou se a restrição de inrush estiver desativada,<br />

um comando de trip será emitido após expirar a temporização T IE>. Se a<br />

restrição de inrush estiver ativada e a corrente de inrush detectada, não haverá trip.<br />

De qualquer forma, é gerada uma anunciação indicando que o tempo expirou. O valor<br />

de dropout é de aproximadamente a 95 % do valor de pickup para correntes maiores<br />

do que 0.3 ·IN .<br />

A Figura 2-62 mostra o diagrama lógico do estágio de sobrecorrente de terra IE >.<br />

Os valores de pickup para cada um dos estágios IE > e IE >> e temporizações podem<br />

ser ajustados individualmente.<br />

≥1<br />

FNo 1831<br />

IE>> picked up<br />

FNo 1833<br />

IE>> TRIP<br />

FNo 1832<br />

IE>> Time Out<br />

FNo 1854<br />

IE>> BLOCKED<br />

FNo 1757<br />

O/C Earth BLK<br />

FNo 1758<br />

≥1 O/C Earth ACT<br />

FNo 1756<br />

O/C Earth OFF<br />

107


2 Funções<br />

„1“<br />

I 7<br />

2408 IE MAN. CLOSE<br />

Inactive<br />

IE>> instant.<br />

IEp instant.<br />

IE> instant.<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

Bloq Rush E<br />

2413 IE><br />

I><br />

FNo 1725<br />

>BLOCK IE><br />

Figura 2-62 diagrama lógico do estágio de sobrecorrente I E> para corrente de terra<br />

2.5.1.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

2414 T IE><br />

T 0<br />

lib. medição<br />

FNo 1765<br />

O/C Earth PU<br />

FNo 1834<br />

IE> picked up<br />

FNo 1836<br />

IE> TRIP<br />

FNo 1835<br />

IE> Time Out<br />

FNo 1853<br />

IE> BLOCKED<br />

FNo 1714<br />

>BLK Earth O/C<br />

FNo 1757<br />

O/C Earth BLK<br />

2401 EARTH O/C<br />

≥1<br />

FNo 1758<br />

O/C Earth ACT<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1756<br />

O/C Earth OFF<br />

O estágio de sobrecorrente de tempo inverso opera tanto com característica padrão<br />

IEC quanto ANSI ou com característica definida pelo usuário.As curvas características<br />

e suas equações estão representadas nos Dados Técnicos (Figuras 4-7 a 4-9 na<br />

Seção 4.4). Se uma das características de tempo inverso está configurada, os estágios<br />

de tempo definido I E >> e I E > estão também habilitados (veja Subseção 2.5.1.1).<br />

108 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

≥1<br />

FNo 7552<br />

IE> InRush PU<br />

FNo 7564<br />

Earth InRush PU


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

Pickup, Trip A corrente detectada na entrada de medição de corrente I7 é comparada com o valor<br />

de ajuste IEp. Se a corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste há pickup do estágio<br />

e é feita uma anunciação.Mas, se é usada a restrição de inrush (conforme a<br />

Subseção 2.5.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção<br />

2.5.1.5). Se uma condição de inrush é detectada a anunciação de pickup é suprimida<br />

e uma mensagem de inrush ocorre em seu lugar. O valor RMS da fundamental é<br />

usado para o pickup. Durante o pickup de um estágio IEp , o tempo de trip é calculado<br />

pela corrente de falta que flui por meio de um procedimento de medição de<br />

integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse<br />

período de tempo, um comando de trip é emitido caso nenhuma corrente de inrush<br />

for detectada ou a restrição de inrush desativada. Se a restrição de inrush está<br />

ativada e a corrente de inrush é detectada não haverá trip. Apesar disso, uma<br />

anunciação é gerada indicando que o tempo expirou.<br />

A Figura 2-63 mostra o diagrama lógico da proteção de sobrecorrente de tempo<br />

inverso.<br />

2408 IE MAN. CLOSE<br />

Inactive<br />

IE>> instant.<br />

„1“ IEp instant.<br />

IE> instant.<br />

(s. Fig. 2-54)<br />

Fecham. Manual<br />

3I 0<br />

Figura 2-63 Diagrama lógico do estágio de proteção de sobrecorrente de tempo inverso I Ep — exemplo para curvas<br />

IEC<br />

Dropout para<br />

Curvas IEC<br />

Bloq Rush E<br />

2421 IEp<br />

1,1I><br />

FNo 1726<br />

>BLOCK IEp<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

2425 IEC CURVE<br />

2422 T IEp<br />

t<br />

lib. medição<br />

I<br />

FNo 1765<br />

O/C Earth PU<br />

FNo 1837<br />

IEp picked up<br />

FNo 1839<br />

IEp TRIP<br />

FNo 1838<br />

IEp TimeOut<br />

FNo 1856<br />

IEp BLOCKED<br />

FNo 1714<br />

>BLK Earth O/C<br />

FNo 1757<br />

O/C Earth BLK<br />

2401 EARTH O/C<br />

≥1<br />

FNo 1758<br />

O/C Earth ACT<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 1756<br />

O/C Earth OFF<br />

O dropout do estágio, usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva<br />

diminuir abaixo de cerca de 95 % do valor de pickup. Um pickup renovado causará<br />

um inicio renovado das temporizações.<br />

&<br />

≥1<br />

FNo 7554<br />

IEp InRush PU<br />

FNo 7564<br />

Earth InRush PU<br />

109


2 Funções<br />

Dropout para<br />

Curvas ANSI<br />

Curvas<br />

Especificadas pelo<br />

Usuário<br />

2.5.1.3 Comando de Fechamento Manual<br />

Usando as características ANSI você pode determinar se o dropout do estágio<br />

seguirá logo após o limite ser atingido ou será efetuado por emulação de disco. “Logo<br />

após” significa que há dropout de pickup assim que a corrente cair abaixo de 95% do<br />

valor de pickup. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.<br />

A emulação de disco cria um processo de dropout (contador de tempo diminuindo)<br />

que inicia após desenergização. Esse processo corresponde à volta de um disco de<br />

Ferraris (explicando sua denominação de “emulação de disco”). No caso de várias<br />

faltas ocorrerem sucessivamente, fica assegurado que devido à inércia do disco de<br />

Ferraris a “História” é levada em consideração e o comportamento do tempo é<br />

adaptado. O reset inicia assim que 90 % do valor de ajuste é alcançado, em correspondência<br />

à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da faixa de valor<br />

de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os processos de<br />

incrementação e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de ajuste é<br />

alcançado, o processo de dropout está sendo finalizado, isto é, quando um novo pickup<br />

ocorrer, o temporizador inicia novamente do zero.<br />

A emulação de disco oferece suas vantagens quando o gráfico de coordenação da<br />

graduação da proteção de sobrecorrente temporizada está combinada com outros<br />

dispositivos (em base eletro-mecânica ou indução) conectados ao sistema.<br />

As características de trip configuráveis pelo usuário podem ser definidas via vários<br />

pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser entrados. Com esses<br />

valores o dispositivo aproxima uma característica por interpolação linear.<br />

Se necessário, a característica de dropout também pode ser definida. Para a<br />

descrição funcional veja ““Dropout para Curvas ANSI”. Se não forem desejadas<br />

características de dropout configuráveis pelo usuário, e se aproximadamente 95%<br />

do valor de pickup for alcançado, o dropout é iniciado. Quando um novo pickup é<br />

iniciado, o temporizador inicia novamente do zero.<br />

Quando um disjuntor é fechado em um objeto protegido com falta, um re-trip de alta<br />

velocidade pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de fechamento<br />

manual está designado para remover a temporização de um dos estágios de sobrecorrente<br />

temporizada quando o disjuntor é manualmente fechado em uma falta. A<br />

temporização é então by-passada via um impulso da chave de controle externa. Esse<br />

impulso é prolongado por um período de pelo menos 300 ms (Figura 2-54, página 86).<br />

O endereço 2408A IE MAN. CLOSE determina para qual estágio a temporização é<br />

anulada sob condição de fechamento manual.<br />

110 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.5.1.4 Pickup Dinâmico de Carga Fria<br />

2.5.1.5 Restrição de Inrush<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

A mudança dinâmica de valores de pickup está disponível também para a proteção<br />

de sobrecorrente temporizada para corrente de terra assim como a proteção de sobrecorrente<br />

temporizada para correntes de fase e residual (Seção 2.4). O processamento<br />

das condições de pickup dinâmico de carga fria é comum para todos os estágios<br />

de sobrecorrente temporizada e está explicado na Seção 2.6 (página 119). Os<br />

valores alternativos são ajustados para cada um dos estágios.<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra fornece função de<br />

restrição de inrush integrada que bloqueia os estágios de sobrecorrente IE> e IEp (não IE>>) no caso de detecção de um inrush em um transformador.<br />

Se o conteúdo do segundo harmônico da corrente de terra exceder um limite<br />

selecionável, o trip é bloqueado.<br />

O recurso de restrição de inrush tem um limite superior de operação. Acima dele,<br />

(ajustável) o bloqueio de corrente é suprimido visto que uma falta de alta-corrente é,<br />

nesse caso, assumida. O limite inferior é o limite de operação do filtro harmônico<br />

(0.2 IN). A Figura 2-64 mostra um diagrama lógico simplificado.<br />

I E<br />

E<br />

f N<br />

2f N<br />

I Max InRr. E<br />

FNo 07573<br />

>BLK E O/C Inr<br />

2402 InRushRestEarth<br />

„1“<br />

OFF<br />

ON<br />

Figura 2-64 Diagrama lógico do recurso de restrição de inrush<br />

≥1<br />

2441 2.HARM. Earth<br />

2442<br />

&<br />

lib. medição<br />

Rush blk E<br />

111


2 Funções<br />

2.5.2 Ajuste de Parâmetros de Funções<br />

Geral Ao configurar as funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem<br />

“Casos Especiais”, página 14) o tipo de característica foi ajustado (endereço 125).<br />

Apenas ajustes para a característica selecionada podem ser executados. Estágios de<br />

tempo definido IE >> e IE > estão sempre disponíveis.<br />

No endereço 2401 EARTH O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada para<br />

corrente à terra pode ser ajustada para ON ou OFF.<br />

O endereço 2408A IE MAN. CLOSE determina qual estágio de corrente de terra será<br />

ativado instantâneamente com um fechamento manual detectado. Os ajustes IE>><br />

instant. e IE> instant. podem ser ajustados independentes do tipo de<br />

característica selecionada. IEp instant. só está disponível se um dos estágios de<br />

tempo inverso for configurado. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em<br />

“Ajustes Adicionais”.Para a proteção de sobrecorrente temporizada ser aplicada no<br />

lado da alimentação de um transformador, selecione o estágio mais alto IE >> que não<br />

ocasiona pickup pela corrente de inrush, ou selecione o Fechamento Manual para<br />

Inactive.<br />

No endereço 2402 InRushRestEarth a restrição de inrush (restrição de inrush com<br />

segundo harmônico) é ativada ou desativada. Selecione ON se a proteção for aplicada<br />

no lado da alimentação de um transformador aterrado. Caso contrário, use o ajuste<br />

OFF.<br />

Estágio de Alta-<br />

Corrente de tempo<br />

Definido I E >><br />

Se o estágio IE>> (endereço 2411) estiver combinado com o estágio IE > ou com o<br />

estágio IEp , o resultado será uma característica de dois estágios. Se esse estágio não<br />

for necessário, o valor de pickup deverá ser ajustado para ∞. O estágio IE>> sempre<br />

opera com uma temporização definida.<br />

O ajuste da corrente e tempo deverá excluir pickup durante operações de energização.<br />

Esse estágio é aplicado se você quiser criar uma característica de multi-estágio<br />

junto com o estágio IE > ou IEp (abaixo descrito). Com um certo grau de exatidão a<br />

graduação de corrente pode ser alcançada da mesma forma que os estágios correspondentes<br />

da proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase e<br />

corrente residual (Subseção 2.4.2). Entretanto, grandezas de sistema de seqüência<br />

zero devem ser levadas em consideração.<br />

Na maioria dos casos, esse estágio opera instantâneamente. Uma temporização,<br />

entretanto, pode ser conseguida pelo ajuste do endereço 2412 T IE>>.<br />

O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação<br />

(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infinito<br />

∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio<br />

não estará apto a dar trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito,<br />

nem anunciação de pickup nem de trip será gerada.<br />

112 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Estágio de<br />

Sobrecorrente de<br />

Tempo Definido I E><br />

Estágios de<br />

Sobrecorrente de<br />

Tempo Inverso IEp<br />

com Curvas IEC<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IE> (endereço 2413) faltas à terra<br />

também podem ser detectadas com correntes de falta fracas.Como a corrente do<br />

ponto estrela se origina de um único transformador de corrente, não é afetado pelos<br />

efeitos de soma causados por diferentes erros de transformador de corrente como,<br />

por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto,<br />

esse endereço pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a função de<br />

restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite<br />

inferior da filtragem harmônica). Uma temporização adequada poderia ser razoável<br />

para ajuste muito sensitivo se usada a restrição de inrush.<br />

Como este estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, a temporização<br />

(endereço 2414 T IE>) tem que ser coordenada com o gráfico de coordenação de<br />

graduação da rede para faltas à terra. Na maioria das vezes você pode ajustar tempos<br />

de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fase desde que uma separação<br />

galvânica dos sistemas de seqüência zero do sistema de potência conectado seja<br />

assegurado por um transformador com enrolamentos separados.<br />

O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação<br />

(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infinito<br />

∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio<br />

não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito, nem<br />

anunciação de pickup nem de trip é gerada.<br />

O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1, endereço<br />

125), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com características<br />

IEC (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC IEC) torna-se disponível o seguinte,<br />

no endereço 2425 IEC CURVE:<br />

Normal Inversa (Tipo A conforme IEC 60255–3),<br />

Muito Inversa (Tipo B conforme IEC 60255–3),<br />

Extremamente Inversa (Tipo C conforme IEC 60255–3), e<br />

Longa Inversa(Tipo B conforme IEC 60255–3).<br />

As características e as equações em que se baseiam, estão listadas nos Dados<br />

Técnicos (Seção 4.4, Figura 4-7).<br />

Se a característica de trip de tempo inverso é selecionada, deve ser observado que<br />

um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluído entre o valor de pickup e o valor<br />

de ajuste. Isso significa que um pickup só irá ocorrer se uma corrente de cerca de 1.1<br />

vezes o valor de ajuste esteja presente. A função resetará assim que o valor alcançar<br />

95 % do valor de pickup.<br />

Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IEp (endereço 2421) faltas à terra<br />

podem ser também detectadas com correntes de falta fracas. Como a corrente do<br />

ponto estrela tem origem de um único transformador de corrente, ela não é afetada<br />

pelos efeitos da soma causados por erros de transformador de corrente como, por<br />

exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto,<br />

esse en-dereço pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a corrente de<br />

inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal(limite inferior da filtragem<br />

harmônica). Uma temporização adequada poderia ser razoável para ajuste muito<br />

sensitivo se usada a restrição de inrush.<br />

113


2 Funções<br />

Estágios de<br />

Sobrecorrente de<br />

Tempo Inverso Ip<br />

com Curvas ANSI<br />

Como esse estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, o multiplicador de<br />

tempo (endereço 2422 T IEp) tem que ser coordenado com o gráfico de<br />

coordenação de graduação da rede para faltas à terra.Na maioria das vezes, você<br />

pode selecionar tempos de trip mais curtos do que para correntes de fase desde que<br />

uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções de sistemas<br />

de potência conectados sejam asegurados por um transformador com enrolamentos<br />

separados.<br />

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.<br />

Se p estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E CHR.<br />

= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,<br />

endereço 125), habilitam o usuário a selecionar diferentes características. Com as<br />

características ANSI (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC ANSI) torna-se<br />

disponível o seguinte no endereço 2426 ANSI CURVE:<br />

Definida Inversa,<br />

Extremamente Inversa,<br />

Inversa,<br />

Longa Inversa,<br />

Moderadamente Inversa,<br />

Curta Inversa, e<br />

Muito Inversa.<br />

As características e as equações em que se baseiam, estão listadas em Dados<br />

Técnicos (Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).<br />

Se a característica de trip de tempo inversa é selecionada, deve ser observado que<br />

um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor<br />

de ajuste. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de<br />

1.1vezes o valor de ajuste estiver presente.<br />

Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IEp (endereço 2421) faltas à terra<br />

podem ser também detectadas com correntes de falta fracas. Como a corrente do<br />

ponto estrela se origina de um único transformador de corrente, não é afetada pelos<br />

efeitos de soma causados por diferentes erros de transformadores, por exemplo, a<br />

corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto, esse endereço<br />

pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a restrição de inrush não pode<br />

operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite inferior da filtragem harmônica).<br />

Uma temporização adequada é recomendável para ajuste muito sensitivo se usada a<br />

restrição de inrush.<br />

Como esse estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, o multiplicador de<br />

tempo (endereço 2423 D IEp) tem que ser coordenado com o gráfico de<br />

coordenação de graduação da rede para faltas à terra. Na maioria das vezes, você<br />

pode selecionar tempos de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fase<br />

desde que uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções de<br />

sistemas de potência conectados sejam assegurados por um transformador com<br />

enrolamentos separados.<br />

114 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Pickup de Carga<br />

Fria Dinâmico<br />

Curvas<br />

Especificadas pelo<br />

Usuário<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

O multiplicador de tempo também podem ser ajustados para infinito ∞. Se ajustados<br />

para infinito o pickup dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após<br />

pickup. Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E<br />

CHR. = Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção<br />

2.1.1).<br />

Se for ajustado Disk Emulation no endereço 2424 TOC DROP-OUT, dropout é<br />

produzido de acordo com esta característica de dropout. Para mais informações veja<br />

a Subseção 2.5.1.2, cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (página 110).<br />

Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio.<br />

É selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais<br />

informações sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).<br />

Para os estágios, os seguintes valores alternativos são ajustados:<br />

− para proteção de sobecorrente de tempo definido:<br />

endereço 2511 valor de pickup IE>>,<br />

endereço 2512 temporização T IE>>,<br />

endereço 2513 valor de pickup IE>,<br />

endereço 2514 temporização T IE>;<br />

− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas IEC:<br />

endereço 2521 valor de pickup IEp,<br />

endereço 2522 multiplicador de tempo T IEp;<br />

− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas ANSI:<br />

endereço 2521 valor de pickup IEp,<br />

endereço 2523 dial de tempo D IEp.<br />

Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria<br />

característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI 4 uma caixa de<br />

diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e tempo de trip<br />

(Figura 2-58, página 94).<br />

O procedimento é o mesmo que para os estágios de correntes de fase. Veja a<br />

Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,<br />

página 94.<br />

Para criar uma característica de trip definida pelo usuário para corrente de terra, o<br />

seguinte tem que ser ajustado para a configuração do escopo funcional: endereço<br />

125 (Subseção 2.1.1) DMT/IDMT E CHR., opção User Defined PU. Se você<br />

também quiser especificar a acaracterística de dropout ajuste a opção User def.<br />

Reset.<br />

Restrição de Inrush No endereço 2402 InRushRestEarth dos ajustes gerais (página 112, cabeçalho de<br />

margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).<br />

Essa restrição de inrush só faz sentido para transformadores e se a proteção de<br />

sobrecorrente temporizada é ativada no lado de alimentação aterrado. Parâmetros de<br />

função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.<br />

115


2 Funções<br />

2.5.3 Visão Geral de Ajustes<br />

Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação<br />

de 2º harmônicos com o fundamental 2.HARM. Earth (endereço 2441) é ajustada<br />

para I2fN/IfN = 15 % como ajuste padrão. Este ajuste é adequado na maioria dos<br />

casos. Para fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde as condições de<br />

energização são particularmente desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no<br />

endereço antes mencionado.<br />

Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2442 I Max InRr. E, nenhuma<br />

restrição será provocada pelo 2º harmônico.<br />

A lista seguinte indica faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente secundária<br />

nominal IN = 1 A. Para uma corrente secundária nominal IN = 5 A esses valores devem<br />

ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma conversão da<br />

taxa dos transformadores de corrente tem que ser adicionalmente considerada.<br />

Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só podem ser mudados com DIGSI<br />

4 em “Ajustes Adicionais”..<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2401 EARTH O/C ON<br />

OFF<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada de Terra<br />

2402 InRushRestEarth ON<br />

OFF<br />

2408A IE MAN. CLOSE IE>> instantaneously<br />

IE> instantaneously<br />

IEp instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Sobrecorrente de Terra com Restrição de<br />

Inrush<br />

IE>> instantaneously<br />

Modo de Fechamento Manual -<br />

Sobrecorrente de terra<br />

2411 IE>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor de Pickup IE>><br />

2412 T IE>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T IE>><br />

2413 IE> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor de Pickup IE><br />

2414 T IE> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T IE><br />

2511 IE>> 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor de Pickup IE>><br />

2512 T IE>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec TemporizaçãoT IE>><br />

2513 IE> 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor de Pickup IE><br />

2514 T IE> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T IE><br />

2421 IEp 0.05..4.00 A 0.20 A Valor de Pickup IEp<br />

2422 T IEp 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T IEp<br />

2423 D IEp 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp<br />

2424 TOC DROP-OUT Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Disk Emulation Característica de Dropout TOC<br />

116 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2425 IEC CURVE Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

2426 ANSI CURVE Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

2521 IEp 0.05..4.00 A 1.00 A Valor de Pickup IEp<br />

2522 T IEp 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T IEp<br />

2523 D IEp 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp<br />

2431 I/IEp PU T/TEp 1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

2432 MofPU Res T/TEp 0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Curva de Pickup IE/IEp - TIE/TIEp<br />

Múltiplo de Pickup TI/TIEp<br />

2441 2.HARM. Earth 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C E em % da fundamental<br />

2442 I Max InRr. E 0.30..25.00 A 7.50 A Corr. Max. para Restr, Inrush O/C Terra<br />

117


2 Funções<br />

2.5.4 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

01714 >BLK Earth O/C >BLOQUEAR de Sobrecorrente Temporizada à Terra<br />

07573 >BLK E O/C Inr >BLOQUEAR de Sobrecorrente Temporizada de Inrush à Terra<br />

01756 O/C Earth OFF Sobrecorrente Temporizada à Terra está DESLIGADA(OFF)<br />

01757 O/C Earth BLK Sobrecorrente Temporizada à Terra está BLOQUEADA<br />

01758 O/C Earth ACT Sobrecorrente Temporizada à Terra está ATIVA<br />

01765 O/C Earth PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada à Terra<br />

07564 Earth InRush PU Pickup de Inrush à Terra<br />

01724 >BLOCK IE>> >BLOQUEAR IE>><br />

01854 IE>> BLOCKED IE>> BLOQUEADA<br />

01831 IE>> picked up Pickup de IE>><br />

01832 IE>> Time Out IE>> Tempo Expirado<br />

01833 IE>> TRIP IE>> TRIP<br />

01725 >BLOCK IE> >BLOQUEAR IE><br />

01853 IE> BLOCKED IE> BLOQUEADA<br />

01834 IE> picked up Pickup de IE><br />

07552 IE> InRush PU Pickup de Inrush IE><br />

01835 IE> Time Out IE> Tempo Expirado<br />

01836 IE> TRIP IE> TRIP<br />

01726 >BLOCK IEp >BLOQUEAR IEp<br />

01856 IEp BLOCKED IEp BLOQUEADA<br />

01837 IEp picked up Pickup de IEp<br />

07554 IEp InRush PU Pickup de Inrush IEp<br />

01838 IEp TimeOut IEp Tempo Expirado<br />

01839 IEp TRIP IEp TRIP<br />

118 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

2.6.1 Descrição da Função<br />

Com o recurso de pickup de carga fria dinâmico, é possível aumentar dinamicamente<br />

os valores de pickup dos estágios da proteção de sobrecorrente temporizada quando<br />

as condições de sobrecorrente de carga fria dinâmica são antecipadas, isto é, quando<br />

os consumidores tem aumentada a potência de consumo após um longo período de<br />

condição morta, por exemplo, em sistemas de ar condicionado,sistemas de aquecimento,<br />

motores, etc.Permitindo que valores de pickup e as temporizações associadas<br />

aumentem dinamicamente, não é necessário incorporar capacidade de carga a frio<br />

nos ajustes normais.<br />

Nota:<br />

Pickup de carga fria dinâmico está em adição aos quatro grupos de ajuste (A a D) os<br />

quais são configurados separadamente.<br />

O recurso de pickup de carga fria dinâmico opera com as funções de proteção de<br />

sobrecorrente temporizada descritas nas seções 2.4 e 2.5. Um conjunto de valores<br />

alternativos pode ser ajustado para cada estágio.<br />

Existem dois métodos primários usados pelo dispositivo para determinar se o equipamento<br />

protegido está desenergizado:<br />

• Via uma entrada binária, um contato auxiliar no disjuntor pode ser usado para<br />

determinar se o disjuntor está aberto ou fechado.<br />

• O monitoramento do limite de fluxo de corrente pode ser usado para determinar se<br />

o equipamento está desenergizado.<br />

Você pode selecionar um desses critérios para a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

para correntes de fase (Seção 2.4) e para a corrente residual (Seção 2.4). O<br />

dispositivo designa automaticamente o lado correto para detecção de corrente ou<br />

contato do disjuntor. A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra<br />

(Seção 2.5) permite o critério do disjuntor somente se estiver designado para um<br />

certo lado do objeto protegido (endereço 108, veja também a Seção 2.1.1 sob o<br />

cabeçalho de margem “Casos Especiais”, página 14); caso contrário exclusivamente<br />

o critério de corrente pode ser usado.<br />

119


2 Funções<br />

Se o dispositivo reconhece o equipamento protegido como desenergizado via um dos<br />

critérios acima, então os valores alternativos de pickup se tornarão efetivos para os<br />

estágios de sobrecorrente assim que uma temporização especificada tenha expirado.<br />

A Figura 2-66 mostra o diagrama lógico para a função de pickup de carga fria dinâmico.<br />

O tempo CB Open Time controla por quanto tempo o equipamento deve estar<br />

desenergizado antes da função de pickup de carga fria dinâmico ser ativada. Quando<br />

o equipamento protegido é re-energizado (isto é, o dispositivo recebe entrada via uma<br />

entrada binária em que o disjuntor designado está fechado ou a corrente que flui através<br />

do disjuntor aumenta acima do limite de monitoramento do fluxo de corrente), o<br />

tempo ativo Active Time é iniciado. Uma vez expirado o tempo ativo, os valores de<br />

pickup dos estágios de sobrecorrente retornam a seus ajustes normais. O tempo ativo<br />

controla por quanto tempo os ajustes do pickup de carga fria dinâmico permanecem<br />

em seu lugar quando o objeto protegido é re-energizado. Após a re-energização do<br />

equipamento, se os valores de corrente medidos estiverem abaixo dos ajustes de<br />

pickup normal, uma temporização alternativa referida como Tempo de Parada (Stop<br />

Time) é também iniciada. Como nesse caso, com o tempo ativo, uma vez expirado<br />

esse tempo, os valores de pickup dos estágios de sobrecorrente mudam de valores<br />

de pickup de carga fria dinâmico para seus ajustes normais. O Stop Time controla<br />

por quanto tempo os ajustes de pickup de carga fria dinâmico permanecem no lugar<br />

posto que as correntes medidas estão abaixo dos ajustes de pickup normal. Para<br />

anular esse tempo na manobra de ajustes de pickup dos estágios de sobrecorrente<br />

voltarem ao normal, podem ser ajustados para ∞ ou bloqueados via entrada binária<br />

“>BLK CLP stpTim”.<br />

120 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Disjuntor<br />

fechado<br />

aberto<br />

CB Open Time<br />

address 1711<br />

Active Time<br />

address 1712<br />

Estado Operacional<br />

Ajustes “DCP”ativos<br />

Ajustes “normal” ativos<br />

Stop Time<br />

address 1713<br />

Níveis de Pickup<br />

“Normal”<br />

Pickup<br />

Dropout<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada<br />

“CB open time”<br />

Aumentado consumo de<br />

potência após longa parada<br />

Figura 2-65 Seqüência de “timing” de pickup de carga fria<br />

“CB open time”<br />

“Active Time”<br />

CLP possivelmente<br />

mais curto devido a<br />

“Stop Time”<br />

“Stop Time”<br />

Trip, se o aumento de demanda<br />

de pot. pres. após “tempo ativo<br />

Se ocorrer pickup de um estágio de sobrecorrente enquanto os ajustes dinâmicos<br />

estão habilitados, o término do tempo ativo (Active Time) não irá restaurar os<br />

ajustes de pickup normal até que ocorra o dropout do estágio de sobrecorrente<br />

baseado nos ajustes dinâmicos.<br />

Se a função de pickup de carga fria dinâmico está bloqueada via entrada binária<br />

“>BLOCK CLP”, todos os temporizadores disparados serão resetados imediatamente<br />

e os ajustes “normal” serão restaurados. Se ocorrer bloqueio durante uma falta em<br />

andamento com funções ativadas de pickup de carga fria dinâmico, os temporizadores<br />

de todos os estágios de sobrecorrente serão parados e então reiniciados<br />

baseados em sua duração “normal”.<br />

Durante energização de um relé de proteção com um disjuntor aberto, a temporização<br />

CB Open Time é iniciada e processada usando os ajustes normais. Portanto,<br />

quando o disjuntor é fechado, os ajustes normais são efetivos.<br />

121


2 Funções<br />

A Figura 2-65 mostra um diagrama de “timing”, a Figura 2-66 descreve a lógica para<br />

a função de pickup de carga fria.<br />

1701 COLDLOAD PICKUP<br />

„1“<br />

1702<br />

„1“<br />

OFF<br />

FNo 410<br />

>CB1 3p Closed<br />

FNo 411<br />

>CB1 3p Open<br />

Max. of<br />

IL1 , IL2 , IL3 283 Breaker S1 I><br />

Excedendo um dos limites de pickup<br />

“normal” dos estágios de sobrecorrente<br />

pickup normal<br />

FNo 1731<br />

>BLK CLP stpTim<br />

Figura 2-66 Diagrama lógico para o recurso de pickup de carga fria dinâmico — ilustrado<br />

para o estágio de proteção de sobrecorrente de fase no lado 1<br />

2.6.2 Ajustando Parâmetros de Funções<br />

FNo 1730 FNo 1995<br />

>BLOCK CLP<br />

CLP BLOCKED<br />

ON<br />

>CB1 configurado.NO<br />

>CB1 configured NC<br />

Start CLP Phase<br />

Ι<<br />

≥1<br />

≥1<br />

Breaker Contact<br />

No Current<br />

pickup dinâmico<br />

Excedendo um dos limites de pickup de carga<br />

fria dos estágios de sobrecorrente<br />

Circuit breaker<br />

open<br />

1711 CB Open Time<br />

1712 Active Time<br />

Geral Pickup de carga fria dinâmico só pode ser ativado se o endereço 117 Coldload<br />

Pickup foi ajustado para Enabled (Habilitado). Se esse recurso não for necessário<br />

o endereço 117 é ajustado para Disabled.(Desabilitado). Sob o endereço 1701<br />

COLDLOAD PICKUP a função pode ser manobrada para ON ou OFF.<br />

122 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

&<br />

&<br />

≥1<br />

≥1<br />

&<br />

&<br />

lib. medição<br />

T 0<br />

T 0<br />

S Q<br />

R<br />

1713 Stop Time<br />

T 0<br />

FNo 1996<br />

CLP running<br />

FNo 1994<br />

CLP OFF<br />

FNo 1998<br />

I Dyn.set. ACT<br />

FNo 1999<br />

3I0 Dyn.set.ACT<br />

FNo 2000<br />

IE Dyn.set. ACT<br />

Processamento de valores<br />

de pickup de carga fria dos<br />

estágios de sobrecorrente<br />

≥1


Critério de Carga<br />

Fria<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada<br />

Você pode determinar o critério para manobra dinâmica para os valores de pickup de<br />

carga fria para todas as funções de proteção que permitam essa manobra. Selecione<br />

o critério de corrente No Current (Sem Corrente), ou o critério de posição do<br />

disjuntor Breaker Contact:<br />

endereço 1702 Start CLP Phase para os estágios de corrente de fase,<br />

endereço 1703 Start CLP 3I0 para os estágios de corrente residual.<br />

O critério de corrente considera as correntes daquele lado onde a correspondente<br />

função de proteção esta designada. A o usar o critério de posição do disjuntor, o<br />

contato auxiliar do lado designado deve informar o dispositivo via uma entrada binária<br />

sobre a posição do disjuntor.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra só permite o critério<br />

de corrente porque ela não pode ser designada para qualquer disjuntor. (endereço<br />

1704 Start CLP Earth é sempre (Sem Corrente)No Current).<br />

Temporizadores Não existem procedimentos específicos em como ajustar as temporizações nos<br />

endereços 1711 CB Open Time, 1712 Active Time e 1713 Stop Time. Essas<br />

temporizações devem estar baseadas nas características de carregamento<br />

específico do equipamento que está sendo protegido e deverão ser selecionadas<br />

para permitir as breves sobrecargas associadas com condições de carga fria<br />

dinâmica.<br />

Valores de Pickup<br />

de Carga Fria<br />

2.6.3 Visão Geral de Ajustes<br />

Os valores de pickup dinâmico e as temporizações associadas com os estágios de<br />

sobrecorrente temporizada são ajustados nos endereços relacionados desses<br />

próprios estágios.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1701 COLDLOAD PICKUP OFF<br />

ON<br />

OFF Função Pickup de Carga Fria<br />

1702 Start CLP Phase No Current<br />

Breaker Contact<br />

1703 Start CLP 3I0 No Current<br />

Breaker Contact<br />

1704 Start CLP Earth No Current<br />

Breaker Contact<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente de Fase<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente 3I0<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente de Terra<br />

1711 CB Open Time 0..21600 sec 3600 sec Tempo ABERTO do Disjuntor<br />

1712 Active Time 1..21600 sec 3600 sec Tempo Ativo<br />

1713 Stop Time 1..600 sec; ∞ 600 sec Tempo de Parada<br />

123


2 Funções<br />

2.6.4 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

01730 >BLOCK CLP >BLOQUEAR Pickup de Carga Fria<br />

01731 >BLK CLP stpTim >BLOQUEAR temporizador de Parada de Pickup de Carga Fria<br />

01994 CLP OFF Pickup de Carga Fria DESLIGADO (OFF)<br />

01995 CLP BLOCKED Pickup de Carga Fria está BLOQUEADO<br />

01996 CLP running Pickup de Carga Fria está em PROGRESSO<br />

01998 I Dyn.set. ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente de Fase estão ATIVOS<br />

01999 3I0 Dyn.set.ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente 3I0 estão ATIVOS<br />

02000 IE Dyn.set. ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente à Terra estão ATIVOS<br />

124 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

2.7.1 Descrição da Função<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada monofásica pode ser designada tanto para<br />

a entrada de medição I7 quanto I8 . Ela pode ser usada para qualquer aplicação<br />

monofásica desejada. Se designada para I8 um limite de pickup muito sensitivo é<br />

possível (ajuste mais pequeno de 3 mA na entrada de corrente).<br />

Exemplos para aplicação são a proteção de unidade de alta-impedância ou proteção<br />

de vazamento de tanque altamente sensitiva. Essas aplicações estão cobertas nas<br />

subseções seguintes: Subseção 2.7.2 para proteção de alta-impedância e Subseção<br />

2.7.3 para proteção de vazamento de tanque de alta-sensitividade.<br />

A proteção de sobrecorrente temporizada monofásica compreende dois estágios<br />

temporizados de tempo definido que podem estar combinados como desejado. Se<br />

você necessitar de apenas um estágio o outro pode ser ajustado para infinito.<br />

A corrente medida é filtrada por algoritmos numéricos. Devido a alta sensitividade<br />

uma banda estreita particular de filtro é usada.<br />

Para o estágio monofásico I>>, a corrente medida na entrada configurada de corrente<br />

(I7 ou I8 ) é comparada com o valor de ajuste 1Phase I>>. Corrente acima do valor<br />

de pickup é detectada e anunciada. Quando a temporização T 1Phase I>> expirar<br />

é emitido um comando de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do<br />

valor de pickup para correntes > 0.3 ·IN .<br />

Para o estágio monofásico I>, a corrente medida na entrada configurada de corrente<br />

é comparada com o valor de ajuste 1Phase I>. Corrente acima do valor de pickup<br />

é detectada e anunciada. Quando a temporização T 1Phase I> expirar, é emitido<br />

um comando de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de<br />

pickup para correntes > 0.3 ·IN .<br />

Ambos estágios formam uma proteção de sobrecorrente de tempo definido de dois<br />

estágios cuja característica de trip está ilustrada na Figura 2-67.<br />

Quando ocorre corrente de falta alta, o filtro de corrente pode ser bypassado de forma<br />

a conseguir um tempo de trip mais curto. Isso é feito automaticamente quando o valor<br />

instantâneo da corrente excede o valor de ajuste I>> pelo fator de 2·√2.<br />

O diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é mostrado<br />

na Figura 2-68.<br />

125


2 Funções<br />

I7 I8 2701<br />

„1“<br />

DMT 1PHASE 127<br />

Disabled<br />

unsens. CT7<br />

sens. CT8<br />

FNo 5953<br />

>BLK 1Ph. I>><br />

OFF<br />

ON<br />

FNo 5952<br />

>BLK 1Ph. I><br />

t<br />

T I><br />

T I>><br />

I><br />

I>><br />

Figura 2-67 Característica de trip de dois estágios da proteção de sobrecorrente<br />

temporizada monofásica<br />

FNo 5951<br />

FNo 5962<br />

>BLK 1Ph. O/C O/C 1Ph. BLK<br />

1Phase O/C<br />

≥1<br />

2703 1Phase I>><br />

I>><br />

2·√2·I>><br />

2706 1Phase I><br />

I><br />

≥1<br />

Lib. Medição.<br />

&<br />

Figura 2-68 Diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada monofásica — exemplo para detecção da<br />

corrente na entrada I 8<br />

&<br />

126 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Trip<br />

2704 T 1Phase I>><br />

T 0<br />

Lib. Medição.<br />

2707 T 1Phase I><br />

T 0<br />

≥1<br />

FNo 5977<br />

O/C 1Ph I>> PU<br />

FNo 5979<br />

O/C1Ph I>> TRIP<br />

FNo 5967<br />

O/C 1Ph I>> BLK<br />

I<br />

FNo 5971<br />

O/C 1Ph PU<br />

FNo 5963<br />

O/C 1Ph. ACT<br />

FNo 5961<br />

O/C 1Ph. OFF<br />

FNo 5972<br />

≥1 O/C 1Ph TRIP<br />

FNo 5974<br />

O/C 1Ph I> PU<br />

FNo 5975<br />

O/C 1Ph I> TRIP<br />

FNo 5966<br />

O/C 1Ph I> BLK


2.7.2 Proteção Diferencial de Alta Impedância<br />

Exemplo de<br />

Aplicação<br />

Princípio de Alta-<br />

Impedância<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

Com o esquema de alta-impedância todos os transformadores de corrente nos limites<br />

da zona de proteção operam em paralelo a uma relativamente alta resistência ôhmica<br />

comum R cuja tensão é medida . Com o 7UT612 a tensão é registrada pela medição<br />

da corrente através do resistor externo R na entrada de medição de corrente sensitiva<br />

I8 .<br />

Os transformadores de corrente tem que ter mesmo design e fornecer pelo menos um<br />

núcleo separado para proteção de alta-impedância. Eles também precisam ter a mesma<br />

relação de transformação e aproximadamente a mesma tensão de ponto joelho.<br />

Com o 7UT612 o princípio de alta-impedância é muito adequado para detecção de<br />

faltas à terra em transformadores, geradores, motores e reatores shunt em sistemas<br />

aterrados. A proteção de alta-impedância pode ser usada no lugar de ou em adição<br />

aà proteção de falta à terra restrita (veja Seção 2.3). É claro que, a entrada de<br />

medição de corrente sensitiva I8 só pode ser usada para proteção de alta-impedância<br />

ou proteção de vazamento de tanque (Subseção 2.7.3).<br />

A Figura 2-69 (lado esquerdo) ilustra um exemplo de aplicação para um enrolamento<br />

de transformador aterrado ou um motor/gerador aterrado. O exemplo no lado direito<br />

mostra um enrolamento de transformador não aterrado ou um motor/gerador não<br />

aterrado onde o aterramento do sistema é assumido em algum lugar.<br />

I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

R<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Figura 2-69 Proteção de falta à terra de acordo com o esquema de alta-impedância<br />

O princípio de alta-impedância é explicado com base em um enrolamento de<br />

transformador aterrado (Figura 2-70).<br />

Nenhuma corrente de seqüência zero fluirá durante operação normal, isto é, a corrente<br />

do ponto estrela é ISP = 0 e as correntes da linha são 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 = 0.<br />

Com uma falta à terra externa (Figura 2-70, lado esquerdo), cuja corrente de falta é<br />

alimentada via ponto estrela aterrado, a mesma corrente flui através do ponto estrela<br />

do transformador e as fases. As correntes secundárias correspondentes (todos os<br />

transformadores de corrente tendo a mesma relação de transformação) compensamse<br />

entre si, elas estão conectadas em série. Através da resistência R somente uma<br />

pequena tensão é gerada. Ela se origina da resistência interna dos transformadores<br />

e cabos de conexão dos transformadores. Mesmo se qualquer transformador de corrente<br />

experimentar uma saturação parcial, ele se tornará baixo-ôhmico para o período<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

R<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

127


2 Funções<br />

Proteção de Alta-<br />

Impedância com o<br />

7UT612<br />

de saturação e cria um shunt baixo-ôhmico para o resistor alto-ôhmico R. Assim, a<br />

alta resistência do resistor também tem um efeito de estabilização (a assim chamada<br />

resistência de estabilização).<br />

I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

Figura 2-70 Proteção de falta à terra usando o princípio da alta-impedância<br />

No caso de existir uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-70, lado direito), uma<br />

corrente de ponto estrela ISP estará, com certeza, presente. As condições de aterramento<br />

no resto da rede determinam quão forte é, para o sistema, uma corrente de<br />

seqüência zero. Uma corrente secundária que é igual à corrente de falta total tenta<br />

passar através do resistor R. Como este último é alto-ôhmico, imediatamente surge<br />

uma alta tensão. Além disso, os transformadores de corrente ficam saturados. A<br />

tensão RMS através do resistor corresponde a aproximadamente à tensão do ponto<br />

joelho dos transformadores de corrente.<br />

A resistência R está dimensionada de tal forma que mesmo com a mais baixa<br />

corrente de falta à terra seja detectada, ela gera uma tensão secundária que é igual<br />

à metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente ( veja também,<br />

notas sobre dimensionamento na Subseção 2.7.4).<br />

Com o 7UT612 a entrada de medição sensitiva I8 é usada para proteção de alta<br />

impedância. Como se trata de uma entrada de corrente, a proteção detecta corrente<br />

através do resistor ao invés de tensão através do resistor R.<br />

A Figura 2-71 mostra um exemplo de conexão. O 7UT612 está conectado em série<br />

ao resistor R e mede sua corrente.<br />

O varistor V limita a tensão quando ocorrem faltas internas. Picos de alta tensão<br />

emergentes com a saturação do transformador são cortados pelo varistor. Ao mesmo<br />

tempo, a tensão é atenuada sem redução do valor principal.<br />

Para proteção contra sobretensões é também importante que o dispositivo esteja<br />

conectado diretamente ao lado aterrado dos transformadores de corrente de forma<br />

que a alta tensão no resistor possa ser afastada do dispositivo.<br />

Para geradores, motores e reatores shunt, a proteção de alta-impedância pode ser<br />

analogamente utilizada. Todos os transformadores de corrente no lado de sobretensão,<br />

o lado de subtensão e o transformador de corrente no ponto estrela tem que<br />

estar conectados em paralelo quando se usar auto-transformadores.<br />

128 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

R I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

R


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

Em princípio, esse esquema pode ser aplicado para todo objeto protegido. Quando<br />

aplicado como proteção de barramento, por exemplo, o dispositivo é conectado à<br />

conexão paralela de todo alimentador de transformadores de corrente via resistor.<br />

Figura 2-71 Esquema de conexão para proteção de falta à terra conforme o princípio de<br />

alta-impedância<br />

2.7.3 Proteção de Vazamento de Tanque<br />

Exemplo de<br />

Aplicação<br />

I SP<br />

I L1<br />

I L2<br />

I L3<br />

V<br />

R<br />

7UT612<br />

A proteção de vazamento de tanque tem a tarefa de detectar vazamento à terra —<br />

mesmo alto-ôhmico — entre uma fase e o quadro de um transformador de potência.<br />

O tanque deve estar isolado da terra (consulte a Figura 2-72). Um condutor liga o<br />

tanque à terra e a corrente através desse condutor é alimentada para uma entrada de<br />

corrente do relé. Quando ocorre um vazamento de tanque uma corrente de falta<br />

(corrente de vazamento de tanque) fluirá através do condutor aterrado para a terra .<br />

Essa corrente de vazamento de tanque é detectada pela proteção de sobrecorrente<br />

monofásica como uma sobrecorrente; um comando de trip instantâneo ou temporizado<br />

é emitido de forma a desconectar todos os lados do transformador.<br />

A entrada de corrente de alta sensitividade I8 é usada para a proteção de vazamento<br />

de tanque. É claro que essa entrada de corrente só pode ser usada uma vez: tanto<br />

para proteção de vazamento de tanque quanto para proteção diferencial de alta-impedância<br />

de acordo com a Subseção 2.7.2.<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

I 8<br />

129


2 Funções<br />

Figura 2-72 Princípio da proteção de vazamento de tanque<br />

2.7.4 Ajuste de Parâmetros da Função<br />

Geral No endereço 2701 1Phase O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada<br />

monofásica pode ser manobrada para ON ou OFF.<br />

Os ajustes dependem da aplicação. A faixa de ajustes depende se a corrente é usada<br />

na entrada I7 ou na I8 . Isso foi determinado durante a configuração das funções de<br />

proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”, página 17) no endereço 127:<br />

DMT 1PHASE = unsens. CT7<br />

Nesse caso você ajusta o valor de pickup 1Phase I>> no endereço 2702, o valor<br />

de pickup 1Phase I> no endereço 2705. Se você só precisa de um estágio, ajuste<br />

o outro para ∞.<br />

DMT 1PHASE = sens. CT8<br />

Neste caso, você ajusta o valor de pickup 1Phase I>> no endereço 2703, o valor<br />

de pickup 1Phase I> no endereço 2706. Se você só precisa de um estágio, ajuste<br />

o outro para ∞.<br />

Se você necessita uma temporização de trip , ajuste-a no endereço 2704 T 1Phase<br />

I>> para o estágio I>>, e/ou no endereço 2707 T 1Phase I> para o estágio I> .<br />

Com ajuste 0 s não há temporização.<br />

Os tempos de ajuste são puras temporizações e não incluem o tempo de operação<br />

inerente dos estágios de proteção. Se você ajustar o tempo para ∞ o estágio<br />

associado não dá trip mas a anunciação de pickup ocorrerá.<br />

São fornecidas notas especiais a seguir, para o uso como proteção de unidade de<br />

alta-impedância e proteção de vazamento de tanque.<br />

Uso como Proteção<br />

de Alta-Impedância<br />

isolado<br />

7UT612<br />

Quando usada como proteção de alta-impedância, somente o valor de pickup da<br />

proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é ajustada no 7UT612 para<br />

detectar sobrecorrente na entrada de corrente I 8 . Conseqüentemente, durante a<br />

configuração das funções de proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”,<br />

página 17), o endereço 127 é ajustado DMT 1PHASE = sens. CT8.<br />

130 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I 8


Dados do<br />

Transformador de<br />

Corrente para<br />

Proteção de Alta-<br />

Impedância<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

Mas, a função completa da proteção de unidade de alta-impedância é dependente da<br />

coordenação das características do transformador de corrente , resistor externo R e<br />

tensão através de R . Os três seguintes cabeçalhos de margem fornecem<br />

informações sobre essas considerações:<br />

Todos os transformadores de corrente devem ter relação de transformação idêntica<br />

e proximamente da tensão do ponto joelho. Esse é usualmente o caso se eles forem<br />

de mesmo design e dados nominais idênticos.Se a tensão no ponto joelho não está<br />

estabelecida ela pode ser calculada aproximadamente dos dados nominais de um TC<br />

como a seguir:<br />

⎛ PN⎞ UKPV = ⎜Ri+ ------- ⎟ ⋅ALF ⋅ IN<br />

⎝ 2<br />

I ⎠<br />

N<br />

onde UKPV = tensão do ponto joelho do TC<br />

Ri = Demanda interna do TC<br />

PN = potência nominal do TC<br />

IN = corrente secundária do TC<br />

ALF = fator de limite de precisão nominal do TC<br />

A corrente nominal, potência nominal e fator limite de precisão são estabelecidos<br />

normalmente na placa de dados nominais do transformador de corrente, por exemplo:<br />

Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30 VA<br />

Que significa<br />

IN = 5 A (de 800/5)<br />

ALF = 10 (de 5P10)<br />

PN = 30 VA<br />

A demanda interna é freqüentemente estabelecida no relatório de teste do transformador<br />

de corrente.Se não, pode ser derivada de uma medição DC no enrolamento<br />

secundário.<br />

Exemplo de Cálculo:<br />

Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30 VA com Ri = 0.3 Ω<br />

UKPV ⎛ PN⎞ 30 VA<br />

⎜Ri+ ------- ⎟ ALF IN 0.3 Ω<br />

⎝ 2<br />

I ⎠<br />

N<br />

( 5 A)<br />

2<br />

=<br />

⋅ ⋅ = ⎛ + --------------- ⎞ ⋅ 10 ⋅ 5 A =<br />

⎝ ⎠<br />

75 V<br />

ou<br />

Transformador de corrente 800/1; 5P10; 30 VA com Ri = 5 Ω<br />

⎛ PN⎞ UKPV ⎜Ri+ ------- ⎟ ALF IN 5 Ω<br />

30 VA<br />

⎝ 2<br />

I ⎠<br />

N<br />

( 1 A)<br />

2<br />

=<br />

⋅ ⋅ = ⎛ + --------------- ⎞ ⋅ 10 ⋅ 1 A = 350 V<br />

⎝ ⎠<br />

Paralelo aos dados, a resistência da conexão de condução mais longa entre os TCs<br />

e o dispositivo 7UT612 deve ser conhecida.<br />

131


2 Funções<br />

Estabilidade com<br />

Proteção de Alta-<br />

Impedância<br />

A condição de estabilidade é baseada no seguinte pressuposto simplificado: Se<br />

existir uma falta externa, um dos transformadores de corrente fica totalmente saturado.<br />

Os outros continuarão transmitindo suas correntes (parciais). Em teoria, esse é o<br />

caso mais desfavorável. Como, na prática, é também o transformador saturado,<br />

aquele que alimenta corrente, uma margem automatica de segurança está garantida.<br />

A Figura 2-73 mostra um circuito simplificado equivalente. O TC 1 e TC 2 são<br />

assumidos como transformadores ideais com suas resitências internas Ri1 e Ri2. Ra são as resistências dos cabos de conexão entre os transformadores de corrente e o<br />

resistor R. Elas estão multiplicadas por 2 já que possuem uma linha de ida e outra de<br />

volta. Ra2 é a resistência do cabo de conexão mais longo.<br />

TC1 transmite corrente I1. TC2 deverá estar saturado. Devido a saturação do transformador<br />

representar um shunt de baixa resistência que está ilustrado por uma linha<br />

de curto circuito pontilhada.<br />

R >> (2Ra2 + Ri2) é um outro pré-requisito.<br />

R i1 2R a1 2R a2 R i2<br />

CT1 I1 R<br />

CT2<br />

Figure 2-73 Circuito equivalente simplificado de um sistema de corrente de circulação para<br />

proteção diferencial de alta-impedância<br />

A tensão através de R é então:<br />

UR ≈ I1 · (2Ra2 + Ri2 )<br />

Está assumido que o valor de pickup do 7UT612 corresponde à metade da tensão do<br />

ponto joelho dos transformadores de corrente. No caso balanceado resulta:<br />

UR = UKPV /2<br />

Isso resulta em um limite de estabilidade ISL , isto é, a máxima corrente de falta de<br />

passagem abaixo da qual o esquema permanece estável:<br />

UKPV ⁄ 2<br />

ISL = -------------------------------<br />

2 ⋅ Ra2 + Ri2 Exemplo de Cálculo:<br />

Para o TC 5 A como acima,com UKPV = 75 V e Ri = 0.3 Ω<br />

a mais longa condução de conexão do TC 22 m com 4 mm 2 de seção transversal,<br />

resulta em Ra ≈ 0,1 Ω<br />

UKPV ⁄ 2 37.5 V<br />

ISL =<br />

------------------------------- = ------------------------------------------- = 75 A<br />

2 ⋅ Ra2 + Ri2 2 ⋅ 0.1 Ω + 0.3 Ω<br />

que é 15 × corrente nominal ou 12 kA primária.<br />

132 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Sensitividade com<br />

Proteção de Alta-<br />

Impedância<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

Para o TC A como acima, com UKPV = 350 V e Ri = 5 Ω<br />

a mais longa condução de conexão do TC 107 m com 2.5 mm 2 de seção transversal,<br />

resulta em Ra ≈ 0.75 Ω que é 27 × corrente nominal ou 21,6 kA primária.<br />

UKPV ⁄ 2 175 V<br />

ISL = ------------------------------- = ----------------------------------------- = 27 A<br />

2 ⋅ Ra2 + Ri2 2 ⋅ 0.75 Ω + 5 Ω<br />

Como já mencionado, a proteção de alta-impedância fornece pickup com aproximadamente<br />

metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente. A<br />

resistência R pode ser calculada dela.<br />

Como o dispositivo mede a corrente que flui através do resistor, o resistor e a entrada<br />

de medição do dispositivo devem estar conectados em série (veja também a Figura<br />

2-71). Como, além disso, a resistência deverá ser alto-ôhmica (condição: R >> 2Ra2 + Ri2 , como acima mencionado), a resistência inerente da entrada de medição pode<br />

ser negligenciada. A resistência é então calculada da corrente de pickup Ipu e metade<br />

da tensão do ponto joelho:<br />

UKPV ⁄ 2<br />

R = --------------------<br />

Ipu Exemplo de Cálculo:<br />

Para o TC de 5 A como acima, com<br />

valor de pickup requerido Ipu = 0.1 A (correspondente a 16 A primários)<br />

UKPV ⁄ 2 75 V ⁄ 2<br />

R = -------------------- = ------------------ = 375 Ω<br />

Ipu 0.1 A<br />

Para o TC de 1 A como acima com<br />

valor de pickup requerido de Ipu = 0.05 A (correspondente a 40 A primários)<br />

UKPV ⁄ 2 350 V ⁄ 2<br />

R = -------------------- = ---------------------- = 3500 Ω<br />

Ipu 0.05 A<br />

A potência necessária a curto prazo do resistor é derivada da tensão do ponto joelho<br />

e da resistência:<br />

2<br />

UKPV ( 75 V)<br />

P ----------------<br />

R R<br />

2<br />

= = ------------------- = 15 W Para o exemplo de TC 5A<br />

375 Ω<br />

P R<br />

=<br />

2<br />

UKPV ---------------- =<br />

R<br />

( 350 V)<br />

2<br />

---------------------- = 35 W<br />

3500 Ω<br />

para o exemplo de TC 1A<br />

Como essa potência só aparece durante faltas à terra por um curto período de tempo,<br />

a potência nominal pode ser menor por aproximadamente um fator de 5.<br />

O varistor (veja também a Figura 2-71) deve ser dimensionado de forma que<br />

permaneça alto-ôhmico até a tensão do ponto joelho, por exemplo:<br />

aproximadamente 100 V para o exemplo de TC 5 A ,<br />

aproximadamente 500 V para o exemplo de TC 1 A.<br />

Para o 7UT612, o valor de pickup (0.1 A ou 0.05 A no exemplo) é ajustado no endereço<br />

2706 1Phase I>. O estágio I>> não é necessário (Endereço 2703 1Phase<br />

I>> = ∞).<br />

O comando de trip da proteção pode ser temporizado no endereço 2707 T 1Phase<br />

I>. Essa temporização é usualmente ajustada para 0.<br />

133


2 Funções<br />

Uso como Proteção<br />

de Vazamento de<br />

Tanque<br />

2.7.5 Visão Geral de Ajustes<br />

Se um número mais alto de transformadores de corrente está conectado em paralelo,<br />

por exemplo, quando usado como proteção de barramento com vários alimentadores,<br />

as correntes magnetizantes dos transformadores conectados em paralelo não podem<br />

mais ser negligenciadas. Nesse caso, as correntes magnetizantes na metade da<br />

tensão do ponto joelho (corresponde ao valor de ajuste) tem que ser somadas. Essas<br />

correntes magnetizantes reduzem a corrente através do resistor R. Além disso, o<br />

valor real de pickup será correspondentemente mais alto.<br />

Se a proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é usada como proteção de<br />

vazamento de tanque, meramente o valor de pickup da corrente na entrada I8 é<br />

ajustado no 7UT612. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de<br />

proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”, página 17) tem que ter sido<br />

ajustadas sob o endereço 127: DMT 1PHASE = sens. CT8.<br />

A proteção de vazamento de tanque é uma proteção de sobrecorrente altamente sensitiva<br />

que detecta a corrente de vazamento entre o tanque isolado do transformador<br />

e a terra. Sua sensitividade é ajustada no endereço 2706 1Phase I>. O estágio I>><br />

não é usado (endereço 2703 1Phase I>> = ∞).<br />

O comando de trip pode ser temporizado sob o endereço 2707 T 1Phase I>.<br />

Normalmente, essa temporização é ajustada para 0.<br />

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente nominal<br />

secundária I N = 1 A. Para uma corrente nominal secundária I N = 5 A esses valores<br />

devem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários uma taxa de conversão<br />

dos transformadores de corrente tem que ser considerada adicionalmente.<br />

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2701 1Phase O/C OFF<br />

ON<br />

OFF Sobrecorrente temporizada<br />

monifásica<br />

2702 1Phase I>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Pickup da sobrecorrente<br />

temporizada monofásica I>><br />

2703 1Phase I>> 0.003..1.500 A; ∞ 0.300 A Pickup da sobrecorrente<br />

temporizada monofásica I>><br />

2704 T 1Phase I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T Sobrecorrente<br />

1 Fase I>><br />

2705 1Phase I> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Pickup de Sobrecorrente 1 Fase<br />

I><br />

2706 1Phase I> 0.003..1.500 A; ∞ 0.100 A Pickup Sobrecorrente 1 Fase I><br />

2707 T 1Phase I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T Sobrecorrente<br />

1 Fase I><br />

134 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.7.6 Visão Geral de Informações<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05951 >BLK 1Ph. O/C >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

05952 >BLK 1Ph. I> >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica I><br />

05953 >BLK 1Ph. I>> >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>><br />

05961 O/C 1Ph. OFF Sobrecorrente Temporizada Monofásica está DESLIGADA(OFF)<br />

05962 O/C 1Ph. BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica está BLOQUEADA<br />

05963 O/C 1Ph. ACT Sobrecorrente Temporizada Monofásica está ATIVA<br />

05966 O/C 1Ph I> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I> BLOQUEADA<br />

05967 O/C 1Ph I>> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>> BLOQUEADA<br />

05971 O/C 1Ph PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

05972 O/C 1Ph TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

05974 O/C 1Ph I> PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I><br />

05975 O/C 1Ph I> TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I><br />

05977 O/C 1Ph I>> PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>><br />

05979 O/C1Ph I>> TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>><br />

05980 O/C 1Ph I: Sobrecorrente Temporizada Monofásica : I em pick up<br />

135


2 Funções<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

Geral A proteção de seqüência negativa detecta cargas desbalanceadas no sistema. Em<br />

adição, pode ser usada para detectar interrupções, faltas e problemas de polaridade<br />

com transformadores de corrente. Além disso, é útil na detecção de faltas fase-terra,<br />

fase-fase e bifase-terra com magnitudes mais baixas do que a máxima corrente de<br />

carga.<br />

A proteção de seqüência negativa é razoável somente para equipamento trifásico.<br />

Ela, dessa forma, não está disponível no caso de PROT. OBJECT = 1ph Busbar ou<br />

1 phase transf. (endereço 105, veja Subseção 2.1.1).<br />

A aplicação de proteção de carga desbalanceada para geradores e motores tem um<br />

significado especial. As correntes de seqüência negativa associadas com cargas desbalanceadas<br />

criam campos de rotação contrária nas máquinas de indução trifásica,<br />

que agem no rotor com dupla freqüência. Correntes parasitas são induzidas na<br />

superfície do rotor e aquecimento localizado na transição entre as fendas e os feixes<br />

de enrolamento têm lugar.<br />

Em adição, a ameaça de sobrecarga térmica existe quando motores são alimentados<br />

por tensões de sistemas desbalanceados. Porque o motor representa uma pequena<br />

impedância para tensões de seqüência negativa, pequenos desequilibrios de tensões<br />

podem levar a grandes correntes de seqüência negativa.<br />

A proteção de carga desbalanceada opera sempre no lado do objeto protegido para<br />

o qual foi designada durante a configuração das funções de proteção. (veja Subseção<br />

2.1.1 em “Casos Especiais”, página 17, endereço 141).<br />

A proteção de carga desbalanceada consiste de dois estágios de tempo definido e um<br />

estágio de tempo inverso cujo último pode operar conforme uma característica IEC ou<br />

ANSI.<br />

2.8.1 Descrição da Função<br />

Determinação da<br />

Carga<br />

Desbalanceada<br />

A proteção de carga desbalanceada do 7UT612 usa filtros numéricos para dissecar<br />

as correntes de fase em seus componentes simétricos. Se o componente de<br />

seqüência negativa das correntes de fase é de pelo menos 10 % da corrente nominal<br />

do dispositivo, e todas as correntes de fase são menos do que quatro vezes a<br />

corrente nominal do dispositivo, então a corrente de seqüência negativa é alimentada<br />

nos elementos detectores de corrente.<br />

136 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.8.1.1 Estágios de Tempo Definido<br />

2.8.1.2 Estágio de Tempo Inverso<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

A característica de tempo definido é de design de dois estágios. Quando a corrente<br />

de seqüência negativa excede o limite de ajuste I2> o temporizador T I2> é iniciado<br />

e dá saída uma correspondente mensagem de pickup. Quando a corrente de seqüência<br />

negativa excede o limite ajustado I2>> do estágio de ajuste alto o temporizador<br />

T I2>> é iniciado e dá saída uma correspondente mensagem de pickup.<br />

Quando uma temporização expira é emitido um comando de trip (veja a Figura 2-74).<br />

I2 > I2 >><br />

I2 /IN Figura 2-74 Característica de trip da proteção de carga desbalanceada de tempo definido<br />

O estágio de sobrecorrente de tempo inverso opera com uma característica de trip<br />

tanto IEC quanto ANSI padrão. As curvas características e as equações correspondentes<br />

estão representadas nos Dados Técnicos (Figuras 4-7 e 4-8 na Seção 4.4). A<br />

característica de tempo inverso sobrepõe os estágios de tempo definido I 2 >> e I 2 ><br />

(veja Subseção 2.8.1.1).<br />

Pickup, Trip A corrente de seqüência negativa I 2 é comparada com o valor de ajuste I2p. Quando<br />

a corrente de seqüência negativa excede 1.1 vezes o valor de ajuste, é gerada uma<br />

anunciação de pickup. O tempo de trip é calculado da corrente de seqüência negativa<br />

conforme a característica selecionada. Após terminar o período de tempo um comando<br />

de trip é emitido. A Figura 2-75 mostra o curso qualitativo da característica. Nessa<br />

figura o estágio de sobreposição I 2 >> está representado por uma linha pontilhada.<br />

Dropout para<br />

Curvas IEC<br />

t<br />

T I 2><br />

T I 2 >><br />

O dropout do estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente diminui abaixo de<br />

cerca de 95 % do valor de pickup. Um novo pickup causará inicio das temporizações.<br />

Trip<br />

137


2 Funções<br />

Dropout para<br />

Curvas ANSI<br />

Usando a característica ANSI você pode determinar se o dropout do estágio é seguido<br />

logo após o alcance do limite ou se efetuado por emulação de disco. “Logo após”<br />

significa que há dropout dopickup quando o valor de pickup de cerca de 95% é<br />

alcançado. Para um novo pickup o temporizador inicia do zero.<br />

A emulação de disco evoca um processo de dropout ( contador de tempo está<br />

diminuindo) que inicia após a desenergização. Esse processo corresponde a um giro<br />

de retorno do disco de Ferraris ( o que explica sua denominação de “emulação de<br />

disco”). No caso de ocorrência de várias faltas sucessivas, é assegurado que devido<br />

à inércia do disco de Ferraris, a “História” é levada em consideração e o comportamento<br />

do tempo é adaptado. Isso assegura uma simulação própria do aumento de<br />

temperatura do objeto protegido mesmo para valores extremamente flutuantes de<br />

carga desbalanceada. O reset inicia assim que 90% do valor de ajuste é alcançado,<br />

em correspondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da<br />

faixa de valor de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os<br />

processos de aumento e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de<br />

ajuste é alcançado, o processo de dropout é terminado, isto é, quando um novo<br />

pickup ocorre, o temporizador inicia novamente em zero.<br />

t<br />

T I 2>><br />

I 2p<br />

Figura 2-75 Característica de trip da proteção de carga desbalanceada de tempo inverso<br />

(com estágio de tempo definido sobreposto)<br />

Lógica A Figura 2-76 mostra o diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada. A<br />

proteção pode ser bloqueada via entrada binária .Dessa forma, pickups e estágios<br />

são resetados.<br />

Quando um critério de trip abandona a faixa de operação da proteção de sobrecarga<br />

(todas as correntes de fase abaixo de 0.1 · IN ou pelo menos uma corrente de fase é<br />

maior do que 4 · IN ), caem os os pickups de todos os estágios de carga<br />

desbalanceada.<br />

138 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Trip<br />

I 2 >><br />

sobreposto<br />

I2>> stage<br />

I 2 /I N


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

Figura 2-76 Diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada — ilustrada para<br />

característica IEC<br />

2.8.2 Ajuste de Parâmetros das Funções<br />

Geral Durante a configuração do escopo funcional ( Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem<br />

“Casos Especiais”, página 17) os lados do objeto protegido foram determinados no<br />

endereço 140. O tipo de característica correspondente foi selecionada no endereço<br />

141. Em seguida, somente ajustes para a característica selecionada podem ser<br />

executados. Os estágios de tempo definido I2>> e I2> estão sempre disponíveis.<br />

A proteção de carga desbalanceada só faz sentido com objetos protegidos trifásicos.<br />

Para PROT. OBJECT = 1ph Busbar ou 1 phase transf. (endereço 105, veja a<br />

Subseção 2.1.1) os seguintes ajustes não estão disponíveis.<br />

No endereço 4001 UNBALANCE LOAD a função pode ser ajustada para ON ou OFF.<br />

Estágios de Tempo<br />

Definido I 2 >>, I 2 ><br />

„1“<br />

I 2<br />

141 UNBAL. LOAD CHR<br />

FNo 5143<br />

>BLOCK I2<br />

4001 UNBALANCE LOAD<br />

ON<br />

OFF<br />

Definite Time<br />

TOC IEC<br />

TOC ANSI<br />

IEC CURVE<br />

4008<br />

1.1 I 2p<br />

4002 I2><br />

I 2><br />

4004 I2>><br />

I 2 >><br />

≥1<br />

I2p<br />

4006 IEC CURVE<br />

4010 T I2p<br />

Uma característica de dois estágios habilita o usuário a ajustar uma temporização<br />

curta (endereço 4005 T I2>>) para o estágio superior (endereço 4004 I2>>) e<br />

temporização mais longa (endereço 4003 T I2>) para o estágio inferior (endereço<br />

4002 I2>). O estágio I 2 >, por exemplo, pode ser usado como estágio de alarme, o<br />

estágio I 2 >> como estágio de trip. Ajustando I2>> para uma porcentagem mais alta<br />

do que 60 % assegura que nenhum trip é executado com o estágio I 2 >> no caso de<br />

falta de fase.<br />

t<br />

4003<br />

4005<br />

lib. medição<br />

I 2<br />

T 0<br />

T 0<br />

T I2><br />

T I2>><br />

≥1<br />

FNo 5166<br />

I2p picked up<br />

FNo 5165<br />

I2> picked up<br />

FNo 5170<br />

I2 TRIP<br />

FNo 5159<br />

I2>> picked up<br />

FNo 5152<br />

I2 BLOCKED<br />

FNo 5153<br />

I2 ACTIVE<br />

FNo 5151<br />

I2 OFF<br />

139


2 Funções<br />

A magnitude da corrente de seqüencia negativa quando uma fase é perdida é:<br />

I2 = ------<br />

1<br />

⋅ I =<br />

3<br />

0.58 ⋅ I<br />

Por outro lado, com mais de 60 % de corrente de seqüência negativa, uma falta<br />

bifásica no sistema pode ser assumida. Dessa forma, a temporização T I2>> deve<br />

ser coordenada com a graduação de tempo do sistema.<br />

Em alimentadores de linha, a proteção de seqüência negativa serve para identificar<br />

faltas não simétricas de baixa corrente abaixo do valor de pickup da proteção de<br />

sobrecorrente temporizada. Nesse caso:<br />

− uma falta bifásica com corrente de falta I produz uma corrente de seqüência<br />

negativa<br />

1<br />

I2 = ------ ⋅ I = 0.58 ⋅ I<br />

3<br />

− uma falta monofásica com corrente de falta I produz uma corrente de sequência<br />

negativa<br />

1<br />

I2 = -- ⋅ I =<br />

0.33 ⋅ I<br />

3<br />

Com mais de 60 % de corrente de seqüência negativa, uma falta bifásica pode ser<br />

assumida. A temporização T I2>> deve ser coordenada com a graduação de tempo<br />

do sistema.<br />

Para um transformador de potência, a proteção de seqüência negativa pode ser<br />

usada como proteção sensitiva para faltas de baixa magnitude fase-terra e fase-fase.<br />

Em particular, essa aplicação é bem adequada para transformadores estrela-delta<br />

onde o lado baixo de faltas fase-terra não geram uma corrente de seqüência zero do<br />

lado alto.<br />

A relação entre correntes de seqüência negativa e corrente de falta para faltas fasefase<br />

e faltas fase-terra é válida para o transformador desde que a relação de voltas<br />

seja levada em consideração.<br />

Considerando um transformador de potência com os seguintes dados:<br />

Potência nominal aparente SNT = 16 MVA<br />

Tensão nominal do lado alto UHS = 110 kV<br />

Tensão nominal do lado baixo ULS = 20 kV<br />

Conexão do transformador Dyn5<br />

as seguintes faltas podem ser detectadas no lado de baixa tensão:<br />

Se o ajuste de pickup (PU) do dispositivo no lado de alta ajusta-se para I2> = 0.1 A,<br />

então a corrente de falta fase-terra de I = 3 · (110 kV/20 kV)· I2> = 3 · 0.1 · 100 A<br />

= 165 A e a falta fase-fase de √3 · (110/20) · 0.1 · 100 A = 95 A pode ser detectada no<br />

lado baixo. Isso corresponde a 36 % e 20 % do nominal do transformador de<br />

potência.<br />

Para prevenir falsa operação para faltas em outras zonas de proteção, a<br />

temporização T I2> deve ser coordenada com a graduação de tempo de outros relés<br />

no sistema.<br />

140 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Estágio de Tempo<br />

Inverso<br />

I2p com<br />

Curvas IEC<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

Para geradores e motores, o ajuste depende da carga desbalanceada permissível do<br />

objeto protegido. É razoável ajustar o estágio I 2>para a corrente de seqüência negativa<br />

continuamente permissível e uma temporização longa de forma a obter um estágio<br />

de alarme. O estágio I 2>> é então ajustado para uma corrente de seqüência negativa<br />

de curto têrmo com a temporização aqui permitida.<br />

Exemplo:<br />

Motor INmotor = 545A<br />

I2prim / INmotor = 0,11 contínuo<br />

I2prim /INmotor = 0,55 para Tmax = 1s<br />

Transformador<br />

de Corrente.<br />

I Nprim / I Nsec<br />

= 600 A/1 A<br />

Ajuste I 2 > = 0.11 · 545 A = 60 A primária ou<br />

0.11 · 545 A · (1/600) = 0.10 A secundária<br />

Ajuste I 2 >> = 0.55 · 545 A = 300 A primária ou<br />

0,55 · 545 A · (1/600) = 0.50 A secundária<br />

Temporização T I2>> = 1 s<br />

Para conseguir melhor adaptação do objeto protegido use o estágio adicional de<br />

tempo inverso.<br />

Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de<br />

uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Use<br />

a característica que mais é similar à curva de carga térmica desbalanceada do<br />

fabricante da máquina.<br />

Com as características IEC (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC IEC, veja<br />

também a Subseção 2.1.1) as seguintes características estão disponíveis no<br />

endereço 4006 IEC CURVE:<br />

Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),<br />

Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),<br />

Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3).<br />

As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados<br />

Técnicos, (Seção 4.4, Figura 4-7).<br />

Se for selecionada uma característica de tempo inversa, deve ser observado que um<br />

fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de ajuste e o valor de<br />

pickup. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de<br />

cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente. A<br />

função resetará assim que o valor alcançar 95 % do valor de pickup.<br />

O multiplicador de tempo correspondente está acessível pelo endereço 4010 T I2p.<br />

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após<br />

pickup. Se o estágio de tempo inverso não for necessário, selecione o endereço 141<br />

UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção<br />

(Subseção 2.1.1).<br />

141


2 Funções<br />

Estágio Ip2 de<br />

Tempo Inverso<br />

com Curvas ANSI<br />

Os estágios acima mencionados de tempo definido podem ser usados em adição ao<br />

estágio de tempo inverso como estágios de alarme e trip (veja cabeçalho de margem<br />

“Estágios de Tempo Definido I2>> e I2>”).<br />

Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de<br />

uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Usa<br />

a característica que mais se aproxima da curva de carga térmica desbalanceada do<br />

fabricante da máquina.<br />

Com as características ANSI (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC ANSI) o<br />

seguinte fica disponível no endereço 4007 ANSI CURVE:<br />

Extremamente Inversa,<br />

Inversa,<br />

Moderadamente Inversa e<br />

Muito Inversa.<br />

As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados<br />

Técnicos (Seção 4.4, Figura 4-8).<br />

Se uma característica de tempo inverso é selecionada, deve ser observado que um<br />

fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor de<br />

ajuste. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de<br />

cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente.<br />

O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 4009 D I2p.<br />

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para<br />

infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após<br />

pickup. Se o estágio de tempo inverso não for requerido, selecione o endereço 141<br />

UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção<br />

(Subseção 2.1.1).<br />

Os estágios de tempo definido acima mencionados podem ser usados em adição ao<br />

estágio de tempo inverso como estágios de alarme e trip (veja cabeçalho de margem<br />

“Estágios de Tempo Definido I2>> e I2>”).<br />

Se Disk Emulation é ajustada no endereço 4011 I2p DROP-OUT, dropout está<br />

sendo produzido conforme esta característica de dropout. Para mais informações<br />

veja a Subseção 2.8.1.2, cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (página<br />

138).<br />

142 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.8.3 Visão Geral de Ajustes<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajuste e ajuste padrão para uma corrente<br />

nominal secundária de I N = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de I N = 5 A,<br />

esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando executar ajustes em valores<br />

primários, as relações dos transformadores de corrente tem que ser levadas em<br />

consideração.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

4001 UNBALANCE LOAD OFF<br />

ON<br />

OFF Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa)<br />

4002 I2> 0.10..3.00 A 0.10 A Valor de Pickup I2><br />

4003 T I2> 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2><br />

4004 I2>> 0.10..3.00 A 0.50 A Valor de Pickup I2>><br />

4005 T I2>> 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec temporização T I2>><br />

4006 IEC CURVE Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

4007 ANSI CURVE Extremely Inverse<br />

Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse Curva IEC<br />

Extremely Inverse Curva ANSI<br />

4008 I2p 0.10..2.00 A 0.90 A Valor de Pickup I2p<br />

4009 D I2p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D I2p<br />

4010 T I2p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T I2p<br />

4011 I2p DROP-OUT Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Instantaneous Característica de Dropout de I2p<br />

143


2 Funções<br />

2.8.4 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

05143 >BLOCK I2 >BLOQUEAR I2 (Carga Desbalanceada)<br />

05151 I2 OFF I2 desligada (OFF)<br />

05152 I2 BLOCKED I2 está BLOQUEADA<br />

05153 I2 ACTIVE I2 está ATIVA<br />

05159 I2>> picked up Pickup de I2>><br />

05165 I2> picked up Pickup de I2><br />

05166 I2p picked up Pickup de I2p<br />

05170 I2 TRIP TRIP de I2<br />

05172 I2 Not avalia. I2 Não disponível para este objeto<br />

144 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

A proteção de sobrecarga térmica previne danos ao objeto protegido causados por<br />

sobrecarga térmica, perticularmente no caso de transformadores de potência,<br />

máquinas rotativas, reatores de energia e cabos. Dois métodos de detecção de<br />

sobrecarga estão disponíveis no 7UT612:<br />

• Cálculo da sobrecarga usando uma réplica térmica conforme IEC 60255-8,<br />

• Cálculo da temperatura de hot-spot e determinação da taxa de envelhecimento<br />

conforme IEC 60354.<br />

Você pode selecionar um desses dois métodos. O primeiro é caracterizado pela<br />

facilidade de manuseio e de ajuste, o segundo necessita algum conhecimento sobre<br />

o objeto protegido e suas características térmicas e a entrada da temperatura do meio<br />

refrigerante.<br />

2.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica<br />

Princípio A proteção de sobrecarga térmica do 7UT612 pode ser designada para um dos lados<br />

do objeto protegido (selecionável), isto é, ela avalia o fluxo de correntes nesse lado.<br />

Como a causa da sobrecarga é normalmente fora do objeto protegido, a corrente de<br />

sobrecarga é uma corrente de passagem.<br />

A unidade computa o aumento de temperatura conforme um modelo térmico de corpo<br />

único como para a seguinte equação diferencial térmica<br />

dΘ 1<br />

------- + ------ ⋅ Θ<br />

dt τth =<br />

1<br />

-----τth<br />

⎛ I<br />

------------------ ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ Nobj<br />

2<br />

⋅<br />

com Θ – aumento de temperatura válida real referida ao aumento de temperatura<br />

final, para a máxima corrente permitida do lado designado do objeto<br />

protegido k · INobj ,<br />

τth – Constante de tempo térmico para aquecimento,<br />

k – fator-K que estabelece a máxima corrente contínua permissível,<br />

referente à corrente nominal do objeto protegido,<br />

I – corrente RMS válida do lado designado do objeto protegido,<br />

INobj – corrente nominal do objeto protegido.<br />

A solução dessa equação sob condições estacionárias é uma função (e) cuja<br />

assíntota mostra o aumento final de temperatura Θend . Quando o aumento de temperatura<br />

atinge o primeiro limite ajustável de temperatura Θalarm , que está abaixo do<br />

aumento final de temperatura, um alarme de aviso é fornecido de forma a permitir<br />

uma redução antecipada de carga. Quando o segundo limite de temperatura, isto é,<br />

o aumento final de temperatura ou temperatura de trip é atingido, o objeto protegido<br />

é desconectado da rede. A proteção de sobrecarga pode,entretanto, também ser<br />

ajustada para Alarm Only (Somente Alarme). Nesse caso, só um alarme é emitido<br />

quando a temperatura final é atingida.<br />

145


2 Funções<br />

Extensão da<br />

Constante de<br />

Tempo para<br />

Máquinas<br />

Reconhecimento<br />

de Partida do Motor<br />

Os aumentos de temperatura são calculados separadamente para cada fase em uma<br />

réplica térmica do quadrado da corrente de fase associada. Isso garante um valor de<br />

medição RMS real que também inclui o efeito do conteúdo harmônico. O aumento<br />

máximo da temperatura calculado, das três fases, é decisivo para a avaliação dos<br />

limites.<br />

A máxima corrente de sobrecarga térmica contínua permissível Imax é descrita como<br />

um múltiplo da corrente nominal INobj: Imax = k · INobj INobj é a corrente nominal do objeto protegido:<br />

• Para transformadores de potência, a potência nominal do enrolamento designado<br />

é decisiva. O dispositivo calcula essa corrente nominal da potência nominal<br />

aparente do transformador e da tensão nominal do enrolamento designado. Para<br />

transformadores com modificador de derivação, o lado não regulado precisa ser<br />

usado.<br />

• Para geradores, motores ou reatores , a corrente nominal do objeto é calculada<br />

pelo dispositivo a partir da potência nominal aparente e da tensão nominal.<br />

• Para linhas curtas ou barramentos, a corrente nominal foi diretamente ajustada.<br />

Em adição ao fator-K, a constante de tempo térmico τth assim como o aumento da<br />

temperatura de alarme Θalarm devem ser parametrizadas na proteção.<br />

Além do estágio de alarme térmico, a proteção de sobrecarga inclui também um<br />

estágio de alarme de sobrecarga de corrente Ialarm, que pode emitir um aviso mais<br />

cedo de que uma corrente de sobrecarga está iminente, mesmo quando o aumento<br />

de temperatura não tenha ainda atingido os valores de alarme ou de trip.<br />

A proteção de sobrecarga pode ser bloqueada via uma entrada binária. Fazendo isso,<br />

a réplica térmica também é resetada para zero.<br />

A equação diferencial acima mencionada assume uma constante de refrigeração<br />

representada pela constante de tempo térmica τth = Rth · Cth (resistência térmica x<br />

capacitância térmica).Mas, a constante de tempo térmica de uma máquina auto<br />

ventilada durante estado estacionário difere substancialmente daquela durante a<br />

operação devido à falta de ventilação.<br />

Assim, nesse caso, existem duas constantes de tempo. Isso deve ser considerado na<br />

réplica térmica.<br />

Estado estacionário da máquina é assumido quando a corrente cai abaixo do limite<br />

Breaker S1 I> ou Breaker S2 I> (dependendo do lado designado para a<br />

proteção de sobrecarga, consulte tembém “Status do Dishjuntor” na Subseção 2.1.2).<br />

Na partida de máquinas elétricas o aumento de temperatura calculado pela réplica<br />

térmica pode exceder o aumento da temperatura de alarme ou mesmo de trip. Para<br />

evitar um alarme ou trip, a corrente de partida é adquirida e o aumento da temperatura<br />

derivando dela, é suprimido. Isso significa que o aumento de temperatura calculado<br />

é mantido constante enquanto a corrente é detectada.<br />

146 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Partida de<br />

Emergência de<br />

Máquinas<br />

I L3<br />

I L2<br />

I L1<br />

CB closed<br />

“1”<br />

I ALARM<br />

FNo 01503<br />

>BLK ThOverload<br />

FNo 01507<br />

>Emer.Start O/L<br />

Θ = const<br />

I MOTOR START 4209A<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

K τ · τ<br />

4201<br />

Ther. OVER LOAD<br />

OFF<br />

ON<br />

Alarm Only<br />

4205<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

Quando máquinas necessitam partida por razões de emergência, temperaturas de<br />

operação acima das temperaturas máximas de operação permissíveis são permitidas<br />

(partida de emergência). Para isto, exclusivamente o sinal de trip pode ser bloqueado<br />

via uma entrada binária (”>Emer.Start O/L”). Após partida e dropout da entrada<br />

binária, a réplica térmica pode ainda ser maior do que o aumento da temperatura de<br />

trip. Dessa forma, a réplica térmica possue recursos de tempo de ligação ajustável<br />

(T EMERGENCY) que é iniciado quando a entrada binária produz dropout. Ela também<br />

elimina o comando de trip. O trip pela proteção de sobrecarga será anulado até que<br />

esse intervalo de tempo expire. Essa entrada binária só afeta o comando de trip. Não<br />

há efeito na gravação de falta , nem no reset da réplica térmica.<br />

4202<br />

4203<br />

dΘ<br />

------dt<br />

1<br />

+<br />

τ<br />

-- ⋅ Θ<br />

4207 Kt-FACTOR<br />

1<br />

-- I<br />

τ<br />

2<br />

= ⋅<br />

Θ = 0<br />

L3<br />

L2<br />

L1<br />

≥1 ≥1<br />

0 T<br />

K-FACTOR<br />

TIME CONSTANT<br />

4208 T EMERGENCY<br />

Θ max<br />

Figura 2-77 Diagrama lógico da proteção de sobrecarga térmica<br />

≥1 &<br />

4204 Q ALARM<br />

100 % (fix)<br />

&<br />

&<br />

FNo 01515<br />

O/L I Alarm<br />

FNo 01516<br />

O/L Q Alarm<br />

FNo 01521<br />

ThOverload TRIP<br />

FNo 01517<br />

O/L Th. pick.up<br />

FNo 01512<br />

Th.Overload BLK<br />

FNo 01513<br />

Th.Overload ACT<br />

FNo 01511<br />

Th.Overload OFF<br />

147


2 Funções<br />

2.9.2 Cálculo de Hot-Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento<br />

Métodos de<br />

Refrigeração<br />

O cálculo da sobrecarga conforme IEC 60354 calcula duas grandezas relevantes<br />

para a função de proteção: o envelhecimento relativo e a temperatura de hot-spot no<br />

objeto protegido. O usuário pode instalar até 12 pontos de medição de temperatura<br />

no objeto protegido.Através de uma ou duas termoboxes e uma conexão de dados<br />

serial, os pontos de medição informam a proteção de sobrecarga do 7UT612 sobre a<br />

temperatura refrigerante local. Um desses pontos é selecionado para formar o ponto<br />

relevante para o cálculo de hot-spot. Esse ponto deverá estar situado na isolação da<br />

volta superior interna do enrolamento uma vez que essa localização é a de<br />

temperatura mais quente.<br />

O envelhecimento relativo é adquirido ciclicamente e somado até soma do<br />

envelhecimento total.<br />

O cálculo de hot-spot depende do método de refrigeração. Refrigeração a ar está<br />

sempre disponível. Dois médtodos diferentes dintingüem-se:<br />

• AN (Ar Natural): circulação de ar natural e<br />

• AF (Ar Forçado): circulação forçada de ar (ventilação).<br />

Se forem usados líquidos refrigerantes em combinação com os dois métodos acima<br />

descritos, os seguintes tipos de refrigerante estão disponíveis:<br />

• ON (Oleo Natural = naturalmente circulando óleo): Devido diferenças emergentes<br />

na temperatura o refrigerante (óleo) move-se dentro do tanque. O efeito<br />

refrigerante não é muito intenso devido a sua convecção natural. Essa variante de<br />

refrigeração, entretanto, é quase sem ruído.<br />

• OF (Oleo Forçada = circulação forçada de óleo):Uma bomba de óleo faz o<br />

refrigerante (óleo) mover-se dentro do tanque. O efeito de refrigeração desse<br />

método é todavia mais intenso do que no método ON.<br />

• OD (Oleo Dirigido = circulação de óleo forçada diretamente): O refrigerante (óleo)<br />

é forçado diretamente através do tanque. Além disso, o fluxo de óleo é intensificado<br />

por seções que são extrememente sensitivas à temperatura. Sendo assim, o efeito<br />

refrigerante é muito bom. Esse método tem o mais baixo aumento de temperatura.<br />

As Figuras 2-78 a 2-80 mostram exemplos de métodos de refrigeração.<br />

148 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ONAN refrigerante<br />

Figura 2-78 Refrigerante ON (Óleo Natural)<br />

Refrigerante OFAN<br />

Figura 2-79 Refrigerante OF (Óleo Forçado)<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

∞<br />

ONAF refrigerante<br />

∞<br />

149


2 Funções<br />

Cálculo de Hot-<br />

Spot<br />

Figura 2-80 Refrigerante OD (Óleo Dirigido))<br />

Refrigerante OD<br />

A temperatura de hot-spot do objeto protegido é um importante dado. A temperatura<br />

de maior aquecimento relevante para a vida útil do transformador está usualmente<br />

situada na isolação da volta superior interna. Geralmente, a temperatura do<br />

refrigerante aumenta a partir de baixo. O método de refrigeração, entretanto, afeta a<br />

taxa de queda de temperatura.<br />

A temperatura de hot-spot do refrigerante é composta de duas partes:<br />

a temperatura no maior aquecimento do regrigerante (incluida via thermobox),<br />

o aumento de temperatura da volta do enrolamento causada por carga do<br />

transformador.<br />

Pode ser usada thermobox 7XV566 para aquisição da temperatura mais quente. Ela<br />

converte o valor de temperatura em sinais numéricos e envia-os para a interface correspondente<br />

do dispositivo 7UT612. A thermobox está apta a adquirir a temperatura<br />

em até 6 pontos do tanque do transformador. Até duas thermoboxes desses tipos<br />

podem estar conectadas a um 7UT612.<br />

O dispositivo calcula a temperatura de hot-spot desses dados e os ajustes das<br />

propriedades características. Quando um limite ajustável (alarme de temperatura) é<br />

excedido é gerada uma anunciação e/ou trip.<br />

O cálculo de hot-spot é feito com diferentes equações dependendo do método de<br />

refrigeração.<br />

Para refrigeraçao ON e OF:<br />

Θh Θo Hgr k Y<br />

=<br />

+ ⋅<br />

com<br />

Θh temperatura de hot-spot<br />

Θo temperatura do óleo no topo<br />

Hgr gradiente de hot-spot para topo do óleo<br />

k<br />

Y<br />

fator de carga I/IN (medido)<br />

expoente do enrolamento<br />

150 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Cálculo de Taxa de<br />

Envelhecimento<br />

Exibição de<br />

Resultados<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Para refrigeraçao OD:<br />

Θh Θo Hgr k Y<br />

= + ⋅<br />

Θh Θo Hgr k Y<br />

⋅ 0,15 Θo Hgr k Y<br />

= + + ⋅ [ ( + ⋅ ) – 98 °C]<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

para k ≤ 1<br />

para k > 1<br />

A vida útil de uma isolação de celulose refere-se a uma temperatura de 98 °C ou<br />

208.4 °F no ambiente direto da isolação. A experiência mostra que um aumento de<br />

6 K significa metade da vida útil. Para uma temperatura que difere do valor básico de<br />

98 °C (208.4 °F), a taxa de envelhecimento relativa é dada por:<br />

V<br />

Envelhecim · · Θh<br />

= =<br />

Envelhecim 98° C<br />

-------------------------------------------------- 2 Θh – 98<br />

( ) ⁄ 6<br />

O valor médio da taxa de envelhecimento relativa L é dada pelo cálculo do valor<br />

médio de um certo período de tempo, isto é, de T1 a T2 :<br />

T 2<br />

1<br />

L =<br />

------------------ ⋅ V dt<br />

T2 – T ∫ 1<br />

T 1<br />

Com carga nominal constante, a taxa de envelhecimento relativa L é igual a 1. Para<br />

valores maiores do que 1, aplicam-se envelhecimentos acelerados, por exemplo, se<br />

L = 2 somente metade da vida útil é esperada comparada com a vida útil sob<br />

condições de carga nominal.<br />

Conforme IEC,a faixa de envelhecimento é definida de 80 °C a 140 °C (176 °F a<br />

284 °F). Essa é a faixa operacional do cálculo do envelhecimento no 7UT612: Temperaturas<br />

abaixo de 80 °C (176 °F) não ampliam a taxa de envelhecimento calculada;<br />

valores maiores do que 140 °C (284 °F) não reduzem a taxa de envelhecimento<br />

calculada.<br />

O cálculo acima mencionado da taxa de envelhecimento relativa só se aplica para<br />

isolação do enrolamento e não pode ser usada para outras causas de falhas.<br />

A temperatura de hot-spot é calculada para o enrolamento que corresponde ao lado<br />

do objeto protegido configurado para proteção de sobrecarga (Subseção 2.1.1, endereço<br />

142). O cálculo inclui a corrente daquele lado e a temperatura de refrigeração<br />

medida em um certo ponto de medição. Existem dois limites que podem ser ajustados.<br />

Eles resultam em um aviso (Estágio 1) e um sinal de alarme (Estágio 2). Quando<br />

o sinal de alarme está designado para uma saída de trip, ele pode ser usado para trip<br />

do disjuntor(s).<br />

Para a taxa de envelhecimento média, existe também um limite para cada sinal de<br />

aviso e de alarme.<br />

O status pode ser lido pelos valores operacionais medidos a qualquer tempo. A<br />

informação inclui:<br />

− temperatura de hot-spot para cada enrolamento em °C ou °F (como configurado),<br />

− taxa de envelhecimento relativa expressa por unidade,<br />

− backup de carga até o sinal de aviso (Estágio 1) expresso em porcentagem,<br />

− backup de carga até sinal de alarme (EStágio 2) expresso em porcentagem.<br />

151


2 Funções<br />

2.9.3 Ájuste de Parâmetros da Função<br />

Geral A proteção de sobrecarga pode ser designada para qualquer lado desejado do objeto<br />

protegido. Como a causa da corrente de sobrecarga é externa ao objeto protegido, a<br />

corrente de sobrecarga é uma corrente de passagem, a proteção de sobrecarga pode<br />

ser designada para um lado de alimentação ou de não alimentação.<br />

• Para transformadores com regulagem de tensão,isto é, com mudança de<br />

derivação, a proteção de sobrecarga deve ser designada para o lado não reulado<br />

já que só esse enrolamento permite uma relação definida entre a corrente nominal<br />

e a potência nominal.<br />

• Para geradores, a proteção de sobrecarga é normalmente designada para o lado<br />

do ponto estrela.<br />

• Para motores e reatores shunt a proteção de sobrecarga é designada para o lado<br />

da alimentação.<br />

• Para resistores em série ou cabos curtos, não existe lado de preferência.<br />

• Para seções de barramentos, ou linhas aéreas, a proteção de sobrecarga é,<br />

geralmente não usada já que o cálculo de aumento de temperatura não é razoável<br />

devido à ampla variedade de condições ambiente (temperatura do ar, vento). Mas,<br />

nessas aplicações, o estágio de aviso de corrente pode ser útil para anunciar<br />

correntes de sobrecarga.<br />

O lado do objeto protegido que deve ser designado para proteção de sobrecarga, foi<br />

selecionado sob o endereço 142 Therm.Overload durante a configuração das<br />

funções de proteção (Subseção 2.1.1).<br />

Existem dois métodos para avaliação das condições de sobrecarga no 7UT612, como<br />

acima explicado. Durante a configuração da função de proteção (Subseção 2.1.1),<br />

vpcê já decidiu sob o endereço 143 Therm.O/L CHR., se a proteção deverá operar<br />

de acordo com o método “clássico” de uma réplica térmica (Therm.O/L CHR. =<br />

classical) ou se o cálculo da temperatura de hot-spot de acordo com IEC 60354<br />

(Therm.O/L CHR. = IEC354) deverá ser conduzido. No último caso, pelo menos<br />

uma thermobox 7XV566 deve estar conectada ao dispositivo para informá-lo sobre o<br />

método de temperatura média do refrigerante. Os dados sobre a thermobox são parametrizados<br />

no dispositivo no endereço 191 RTD CONNECTION (Subseção 2.1.1).<br />

A proteção de sobrecarga térmica pode ser manobrada para ON ou OFF sob o<br />

endereço 4201 Therm.Overload. Além disso, pode ser ajustada para (Somente<br />

Alarme) Alarm Only. Com este último ajuste a função de proteção está ativa mas<br />

só emite um alarme quando ao aumento da temperatura de trip é alcançado, isto é, a<br />

função de saída “ThOverload TRIP” não está ativa.<br />

152 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

Fator-k A corrente nominal do objeto protegido é tomada como corrente base para detectar<br />

sobrecarga. O fator de ajuste k é ajustado no endereço address 4202 K-FACTOR. Ele<br />

é determinado pela relação entre a corrente contínua máxima permissível e essa<br />

corrente nominal:<br />

k =<br />

Imax -----------<br />

INobj Constante de<br />

Tempo τ para<br />

Réplica Térmica<br />

Quando usado o método com a réplica térmica, não é necessário avaliar qualquer<br />

temperatura absoluta nem aumento de temperatura de trip uma vez que o aumento<br />

da temperatura de trip é igual ao aumento da temperatura final em k · INobj . Os<br />

fabricantes de máquinas elétricas usualmente estabelecem a corrente contínua<br />

permissível. Se não houver nenhum dado disponível, k é ajustado para 1.1 vezes a<br />

corrente nominal do objeto protegido. Para cabos, a corrente contínua permissível<br />

depende da seção transversal, do material de isolação, do design e método de<br />

instalação e pode ser derivada de tabelas relevantes.<br />

Quando usado o método de avaliação de hot-spot conforme IEC 60354, ajuste k = 1<br />

uma vez que todos os parâmetros remanescentes são referentes à corrente nominal<br />

do objeto protegido.<br />

A constante de tempo térmica τth é ajustada no endereço 4203 TIME CONSTANT.<br />

Isso também deve ser estabelecido pelo fabricante. Favor observar que a constante<br />

de tempo é ajustada em minutos. Muito freqüentemente outros valores para determinação<br />

da constante de tempo são estabelecidos, os quais podem ser convertidos em<br />

constante de tempo, como segue:<br />

• corrente 1–s<br />

τth 1<br />

-------- ----- ⎛ corrente 1–s permissível<br />

-------------------------------------------------------------------------------- ⎞<br />

min 60 ⎝corrente continua permissível⎠<br />

2<br />

= ⋅<br />

• corrente permissível para tempo de aplicação diferente de 1 s, por exemplo, 0.5 s<br />

τth -------min<br />

0.5 corrente 0.5–s permissível<br />

------- --------------------------------------------------------------------------------<br />

60 corrente continua permissível<br />

2<br />

= ⋅<br />

• t6 –time; esse é o tempo em segundos para o qual uma corrente de 6 vezes a<br />

corrente nominal do objeto protegido, pode fluir<br />

τth -------- =<br />

0.6 ⋅ t<br />

min<br />

6<br />

153


2 Funções<br />

Estágios de Alarme<br />

com Réplica<br />

Térmica<br />

Exemplos de Cálculo:<br />

Cabo com<br />

corrente contínua permissível 322 A<br />

corrente permissível 1–s 13.5 kA<br />

τth -------min<br />

-----<br />

1 ⎛13500 ---------------------<br />

A⎞<br />

60 ⎝ 322 A ⎠<br />

2 -----<br />

1<br />

42<br />

60<br />

2<br />

= ⋅<br />

= ⋅ = 29.4<br />

Valor de ajuste TIME CONSTANT = 29.4 min.<br />

Motorcom t6 –time 12 s<br />

τth -------min<br />

= 0.6 ⋅ 12 s = 7.2<br />

Valor de ajuste TIME CONSTANT = 7.2 min.<br />

Para máquinas rotativas, a constante de tempo como ajustada no endereço 4203<br />

TIME CONSTANT é válida enquanto a máquina está em rotação. A máquina irá<br />

resfriar muito mais devagar durante estado estacionário ou em desaceleração se for<br />

auto-ventilada. Esse fenômeno é considerado pela constante de tempo de estado<br />

estacionário mais elevada Kt-FACTOR (endereço 4207A) que é ajustada como um<br />

fator da constante de tempo nominal. Estado estacionário da máquina é assumido<br />

quando as correntes caem abaixo do limite Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>,<br />

dependendo do lado para o qual a proteção de sobrecarga está designada (veja<br />

cabeçalho de margem “Status do Disjuntor” na Subseção 2.1.2). Esse parâmetro só<br />

pode ser alterado com DIGSI4 em “Ajustes Adicionais”.<br />

Se não for necessário distingüir entre diferentes constantes de tempo, deixe o fator<br />

Kt-FACTOR em 1 (ajuste padrão).<br />

Pelo ajuste do estágio de alarme térmico Q ALARM (endereço 4204) um alarme pode<br />

ser emitido antes da temperatura de trip ser alcançada, de forma que o trip possa ser<br />

evitado pela redução de carga mais cedo ou por mudança. A porcentagem é referida<br />

ao aumento da temperatura de trip. Observe que o aumento da temperatura final é<br />

proporcional ao quadrado da corrente.<br />

Exemplo:<br />

fator-k = 1.1<br />

Alarme deverá ser emitido quando o aumento da temperatura atingir a temperatura<br />

final (estado estacionário) na corrente nominal.<br />

1<br />

Θalarme 1.1 2<br />

= ---------- =<br />

0.826<br />

Valor de ajuste Q ALARM = 82 %.<br />

O setpoint do alarme de sobrecarga de corrente I ALARM (endereço 4205) é<br />

estabelecido em ampéres (primário ou secundário) e deverá ser ajustado igual ou<br />

levemente abaixo da corrente contínua permissível k · INobj . Também pode ser usado<br />

ao invés do estágio de alarme térmico.Nesse caso, o estágio de alarme térmico é<br />

ajustado para 100 % e dessa forma praticamente inefetivo.<br />

154 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Partida de<br />

Emergência para<br />

Motores<br />

Detectores de<br />

Temperatura<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

O valor do tempo de andamento a ser parametrizado no endereço 4208A T EMER-<br />

GENCY deve assegurar que após uma partida de emergência e dropout da entrada<br />

binária “>Emer.Start O/L”, o comando de trip é bloqueado até que a réplica<br />

térmica caia abaixo do limite de pickup. Esse parâmetro só pode ser mudado com<br />

DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.<br />

A partida por si própria só é reconhecida se a corrente de partida I MOTOR START<br />

ajustada no endereço 4209A é excedida. Sob cada condição de carga e tensão durante<br />

a partida do motor, o valor deve ser ultrapassado pela corrente de partida atual.<br />

Com sobrecarga permissível de curto têrmo o valor não deve ser alcançado. Para outros<br />

objetos protegidos o ajuste ∞ não será mudado. Assim a partida de emergência<br />

é desativada.<br />

Para o cálculo de hot-spot de acordo com IEC 60354, o dispositivo deve ser informado<br />

do tipo de detectores de temperatura de resistência que serão usados para<br />

medição da temperatura do óleo, aquele relevante para o cálculo do hot-spot e determinação<br />

do envelhecimento. Até 6 sensores podem ser usados com uma thermobox<br />

7XV566, com 2 termoboxes até 12 sensores. No endereço 4221 OIL-DET. RTD o<br />

número de identificação do detector de temperatura de resistência é decisivo para o<br />

ajuste do cálculo de hot-spot.<br />

Os valores da característica dos detectores de temperatura são ajustados<br />

separadamente, veja Seção 2.10.<br />

Estágios Hot-Spot Existem dois estágios de anunciação para a temperatura de hot-spot. Para ajustar um<br />

valor de temperatura de hot-spot específica (expressa em °C) que é importante para<br />

gerar o sinal de aviso (Estágio 1), use o endereço 4222 HOT SPOT ST. 1. Use o<br />

endereço 4224 HOT SPOT ST. 2 para indicar a temperatura de alarme correspondente<br />

(Estágio2). Opcionalmente, ela pode ser usada para trip dos disjuntores se a<br />

mensagem de saída O/L h.spot TRIP” (FNo 01542) é alocada para um relé de<br />

trip.<br />

Se o endereço 276 TEMP. UNIT = Fahrenheit é ajustado (Subseção 2.1.2,<br />

cabeçalho de margem “Unidade de Temperatura”), limites para temperaturas de aviso<br />

e alarme tem que ser expressos em Fahrenheit (endereços 4223 e 4225).<br />

Se a unidade de temperatura é mudada no endereço 276 após ajustados os limites<br />

para unidade de temperatura, esses limites para unidade de temperatura mudada<br />

devem ser ajustados novamente nos endereços correspondentes.<br />

Taxa de<br />

Envelhecimento<br />

Método<br />

Refrigerante e<br />

Dados de Isolação<br />

Para a taxa de envelhecimento L podem também ser ajustados limites, isto é, para o<br />

sinal de aviso (Estágio 1) no endereço 4226 AG. RATE ST. 1 e para o sinal de<br />

alarme (Estágio 2) no endereço 4227 AG. RATE ST. 2. Essa informação referente<br />

à taxa de envelhecimento, isto é, . L = 1 é alcançado a 98 °C ou 208 °F no hot-spot.<br />

L > 1 significa um envelhecimento acelerado, L < 1 um envelhecimento retardado.<br />

Ajuste no endereço 4231 METH. COOLING qual método refrigerante é usado: ON =<br />

Óleo Natural para refrigeração natural, OF = Óleo Forçado para refrigeração de óleo<br />

forçada ou OD = Óleo Dirigido para refrigeração de oleo dirigida. Para definições veja<br />

também a Subseção 2.9.2, cabeçalho de margem “Métodos Refrigerantes”.<br />

155


2 Funções<br />

2.9.4 Visão Geral de Ajustes<br />

Para cálculo de hot-spot o dispositivo necessita o expoente Y do enrolamento e o hotspot<br />

para o gradiente top-oil H gr que é ajustado nos endereços 4232 Y-WIND.EXPO-<br />

NENT e 4233 HOT-SPOT GR. Se a informação correspondente não está disponível,<br />

ela pode ser tomada da IEC 60354. Um extrato da tabela correspondente do padrão<br />

com os dados técnicos relevantes para esse projeto pode ser encontrado mais<br />

adiante (Tabela 2-5).<br />

Tabela 2-5 características térmicas de transformadores de potência<br />

Método Refrigerante:<br />

Transf. de Transformadores de<br />

Distribuição Potência Médios e Grandes<br />

ONAN ON.. OF.. OD..<br />

Expoente de enrolamento Y 1.6 1.8 1.8 2.0<br />

Gradiente de Hot-Spot a Top-Oil H gr 23 26 22 29<br />

Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão para uma corrente<br />

nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,<br />

esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo usando<br />

valores primários, as relações de transformador de corrente tem que ser levadas em<br />

consideração.<br />

Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 , em<br />

“Ajustes Adicionais”.<br />

End. Títuolo do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

4201 Ther. OVER LOAD OFF<br />

ON<br />

Alarm Only<br />

OFF Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4202 K-FACTOR 0.10..4.00 1.10 FATOR K<br />

4203 TIME CONSTANT 1.0..999.9 min 100.0 min Constante de Tempo<br />

4204 Θ ALARM 50..100 % 90 % Estágio de Alarme Térmico<br />

4205 I ALARM 0.10..4.00 A 1.00 A Setpoint de Alarme de<br />

Sobrecarga de Corrente<br />

4207A Kτ-FACTOR 1.0..10.0 1.0 FATOR Kt quando o motor pára<br />

4208A T EMERGENCY 10..15000 sec 100 sec Tempo de Emergência<br />

4209A I MOTOR START 0.60..10.00 A; ∞ ∞ A Valor de Pickup de Corrente de<br />

Partida de Motor<br />

156 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

End. Títuolo do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

4221 OIL-DET. RTD 1..6 1 Detector de Óleo conectado a<br />

RTD<br />

4222 HOT SPOT ST. 1 98..140 °C 98 °C Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura de Hot-Spot<br />

4223 HOT SPOT ST. 1 208..284 °F 208 °F Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura de Hot-Spot<br />

4224 HOT SPOT ST. 2 98..140 °C 108 °C Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura de Hot-Spot<br />

4225 HOT SPOT ST. 2 208..284 °F 226 °F Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura de Hot-Spot<br />

4226 AG. RATE ST. 1 0.125..128.000 1.000 Pickup de Taxa de<br />

Envelhecimento de ESTÁGIO 1<br />

4227 AG. RATE ST. 2 0.125..128.000 2.000 Pickup de Taxa de<br />

Envelhecimento de ESTÁGIO 2<br />

4231 METH. COOLING ON (Oil-Natural)<br />

OF (Oil-Forced)<br />

OD (Oil-Directed)<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON (Oil-Natural) Método de Refrigeração<br />

4232 Y-WIND.EXPONENT 1.6..2.0 1.6 Expoente de Enrolamento Y<br />

4233 HOT-SPOT GR 22..29 22 Gradiente de Hot-Spot a Top-Oil<br />

157


2 Funções<br />

2.9.5 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

01503 >BLK ThOverload >BLOQUEAR Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

01507 >Emer.Start O/L >Partida de Emergência da Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

01511 Th.Overload OFF Proteção de Sobrecarga Térmica DESLIGADA (OFF)<br />

01512 Th.Overload BLK Proteção de Sobrecarga Térmica BLOQUEADA<br />

01513 Th.Overload ACT Proteção de Sobrecarga Térmica ATIVA<br />

01515 O/L I Alarm Alarme de corrente de Sobrecarga Térmica (alarme I)<br />

01516 O/L Θ Alarm Alarme da Sobrecarga Térmica<br />

01517 O/L Th. pick.up Pickup da Sobrecarga Termica<br />

01521 ThOverload TRIP TRIP da Sobrecarga Térmica<br />

01541 O/L ht.spot Al. Alarme Térmico de hot-spot da Sobrecarga Térmica<br />

01542 O/L h.spot TRIP TRIP térmico de hot-spot da Sobrecarga Térmica<br />

01543 O/L ag.rate Al. Alarme da taxa de envelhecimento da Sobrecarga Térmica<br />

01544 O/L ag.rt. TRIP TRIP da taxa de envelhecimento da Sobrecarga Térmica<br />

01545 O/L No Th.meas. Sobrecarga Térmica: sem temperatura medida<br />

01549 O/L Not avalia. Sobrecarga Térmica não disponível para este objeto<br />

158 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

2.10.1 Descrição da Função<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

Para proteção de sobrecarga com cálculo de hot-spot e determinação de taxa de<br />

envelhecimento relativa, a temperatura mais aquecida do refrigerante é necessária.<br />

Pelo menos um detector de temperatura de resistência (RTD) deve ser instalado na<br />

localização de hot-spot que informa ao dispositivo sobre essa temperatura por meio<br />

das thermoboxes 7XV566. Uma thermobox está apta a processar até 6 RTDs. Uma<br />

ou duas thermoboxes podem ser conectadas ao 7UT612.<br />

Uma thermobox 7XV566 é adequada para até 6 pontos de medições (RTDs) no<br />

objeto protegido, por exemplo, no tanque do transformador. A thermobox toma a<br />

temperatura do refrigerante da cada ponto de medição do valor da resistência dos<br />

detectores de temperatura conectados com uma ou duas linhas de três fios (Pt100,<br />

Ni100 ou Ni120) e converte em valor digital. Os valores digitais dão saída na interface<br />

serial RS485.<br />

Uma ou duas thermoboxes podem ser conectadas à interface de serviço do 7UT612.<br />

Assim, 6 a 12 pontos de medições (RTDs) podem ser processados. Para cada<br />

detector de temperatura, dados característicos, assim como, alarme (estágio 1) e trip<br />

(estágio 2) de temperatura podem ser ajustados.<br />

A thermobox também adquire limites para cada ponto de medição individual. A<br />

informação é então passada via relé de saída. Para outras informações consulte o<br />

manual de instrução da thermobox.<br />

2.10.2 Ajuste de Parâmetros da Função<br />

Para RTD1 (detector de temperatura do ponto de medição1) o tipo de detector de<br />

temperatura é ajustado no endereço 9011A. RTD 1 TYPE. Pt 100 W, Ni 120 W e<br />

Ni 100 W estão disponíveis. Se não existir ponto de medição para RTD1, ajuste RTD<br />

1 TYPE = Not connected. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI4 em<br />

“Ajustes Adicionais”.<br />

O endereço 9012A RTD 1 LOCATION informa o dispositivo da localização da<br />

montagem da RTD1. Oil, Ambient, Winding, Bearing e Other (Óleo, Ambiente,<br />

Enrolamento, Mancal e Outro) estão disponíveis. Esse parâmetro só pode ser<br />

mudado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.<br />

159


2 Funções<br />

Além disso, temperatura de alarme e trip podem ser ajustadas. Dependendo da<br />

unidade de temperatura selecionada nos Dados do Sistema de Potência (Subseção<br />

2.1.2 no endereço 276 TEMP. UNIT, página 21), a temperatura de alarme pode ser<br />

expressa em Celsius (°C) (endereço 9013 RTD 1 STAGE 1) ou Fahrenheit (°F)<br />

(endereço 9014 RTD 1 STAGE 1). A temperatura de trip expressa em Celsius (°C)<br />

é ajustada no endereço 9015 RTD 1 STAGE 2. Para expressar em Fahrenheit (°F)<br />

use o endereço 9016 RTD 1 STAGE 2.<br />

Para outros detectores de temperatura conectados com a primeira thermobox faça os<br />

ajustes correspondentemente:<br />

para RTD2 endereço 9021ARTD 2 TYPE,<br />

endereço 9022ARTD 2 LOCATION,<br />

endereço 9023 RTD 2 STAGE 1 (em °C) ou9024 RTD 2 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9025 RTD 2 STAGE 2 (em °C) ou 9026 RTD 2 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD3 endereço 9031ARTD 3 TYPE,<br />

endereço 9032ARTD 3 LOCATION,<br />

endereço 9033 RTD 3 STAGE 1 (em °C) ou 9034 RTD 3 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9035 RTD 3 STAGE 2 (em °C) ou9036 RTD 3 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD4 endereço 9041ARTD 4 TYPE,<br />

endereço 9042ARTD 4 LOCATION,<br />

endereço 9043 RTD 4 STAGE 1 (em °C) ou 9044 RTD 4 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9045 RTD 4 STAGE 2 (emin °C) ou 9046 RTD 4 STAGE 2<br />

(°F);<br />

para RTD5 endereço 9051ARTD 5 TYPE,<br />

endereço 9052ARTD 5 LOCATION,<br />

endereço 9053 RTD 5 STAGE 1 (em °C) ou 9054 RTD 5 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9055 RTD 5 STAGE 2 (em °C) ou 9056 RTD 5 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD6 endereço 9061ARTD 6 TYPE,<br />

endereço 9062ARTD 6 LOCATION,<br />

endereço 9063 RTD 6 STAGE 1 (em °C) ou 9064 RTD 6 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9065 RTD 6 STAGE 2 (em °C) ou 9066 RTD 6 STAGE 2 (°F);<br />

Se duas thermoboxes estão conectadas, a informação para outros detectores de<br />

temperatura pode ser ajustada:<br />

para RTD7 endereço 9071ARTD 7 TYPE,<br />

endereço 9072ARTD 7 LOCATION,<br />

endereço 9073 RTD 7 STAGE 1 (em °C) ou 9074 RTD 7 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9075 RTD 7 STAGE 2 (em °C) ou 9076 RTD 7 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD8 endereço 9081ARTD 8 TYPE,<br />

endereço 9082ARTD 8 LOCATION,<br />

endereço 9083 RTD 8 STAGE 1 (em °C) ou 9084 RTD 8 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9085 RTD 8 STAGE 2 (em °C) ou 9086 RTD 8 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD9 endereço 9091ARTD 9 TYPE,<br />

endereço 9092ARTD 9 LOCATION,<br />

endereço 9093 RTD 9 STAGE 1 (em °C) ou 9094 RTD 9 STAGE 1 (°F),<br />

endereço 9095 RTD 9 STAGE 2 (em °C) ou 9096 RTD 9 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD10 endereço 9101ARTD10 TYPE,<br />

endereço 9102ARTD10 LOCATION,<br />

end. 9103 RTD10 STAGE 1 (em °C) ou 9104 RTD10 STAGE 1 (°F),<br />

end. 9105 RTD10 STAGE 2 (em °C) ou 9106 RTD10 STAGE 2 (°F);<br />

160 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.10.3 Visão Geral de Ajustes<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

para RTD11 endereço 9111ARTD11 TYPE,<br />

endereço 9112ARTD11 LOCATION,<br />

end. 9113 RTD11 STAGE 1 (em °C) ou 9114 RTD11 STAGE 1 (°F),<br />

end. 9115 RTD11 STAGE 2 (em °C) ou 9116 RTD11 STAGE 2 (°F);<br />

para RTD12 endereço 9121ARTD12 TYPE,<br />

endereço 9122ARTD12 LOCATION,<br />

end. 9123 RTD12 STAGE 1 (em °C) ou 9124 RTD12 STAGE 1 (°F),<br />

end. 9125 RTD12 STAGE 2 (em °C) ou 9126 RTD12 STAGE 2 (°F).<br />

Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 ,<br />

Seção „Ajustes Adicionais“.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9011A RTD 1 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

Pt 100 Ohm RTD 1: Tipo<br />

9012A RTD 1 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

Oil RTD 1: Localização<br />

9013 RTD 1 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9014 RTD 1 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9015 RTD 1 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9016 RTD 1 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9021A RTD 2 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9022A RTD 2 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 2: Tipo<br />

Other RTD 2: Localização<br />

9023 RTD 2 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9024 RTD 2 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9025 RTD 2 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

161


2 Funções<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9026 RTD 2 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9031A RTD 3 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9032A RTD 3 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 3: Tipo<br />

Other RTD 3: Localização<br />

9033 RTD 3 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9034 RTD 3 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9035 RTD 3 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9036 RTD 3 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9041A RTD 4 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9042A RTD 4 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 4: Tipo<br />

Other RTD 4: Localização<br />

9043 RTD 4 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9044 RTD 4 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9045 RTD 4 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9046 RTD 4 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9051A RTD 5 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9052A RTD 5 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 5: Tipo<br />

Other RTD 5: Localização<br />

9053 RTD 5 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

162 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9054 RTD 5 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9055 RTD 5 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9056 RTD 5 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9061A RTD 6 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9062A RTD 6 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

not connected RTD 6: Tipo<br />

Other RTD 6: Localização<br />

9063 RTD 6 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9064 RTD 6 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9065 RTD 6 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9066 RTD 6 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9071A RTD 7 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9072A RTD 7 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 7: Tipo<br />

Other RTD 7: Localização<br />

9073 RTD 7 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9074 RTD 7 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9075 RTD 7 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9076 RTD 7 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9081A RTD 8 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

not connected RTD 8: Tipo<br />

163


2 Funções<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9082A RTD 8 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

Other RTD 8: Localização<br />

9083 RTD 8 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9084 RTD 8 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9085 RTD 8 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9086 RTD 8 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9091A RTD 9 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9092A RTD 9 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 9: Tipo<br />

Other RTD 9: Localização<br />

9093 RTD 9 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9094 RTD 9 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9095 RTD 9 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9096 RTD 9 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9101A RTD10 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9102A RTD10 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD10: Tipo<br />

Other RTD10: Localização<br />

9103 RTD10 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9104 RTD10 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9105 RTD10 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

164 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9106 RTD10 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9111A RTD11 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9112A RTD11 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

not connected RTD11: Tipo<br />

Other RTD11: Localização<br />

9113 RTD11 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9114 RTD11 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9115 RTD11 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9116 RTD11 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9121A RTD12 TYPE not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9122A RTD12 LOCATION Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD12: Tipo<br />

Other RTD12: Localização<br />

9123 RTD12 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9124 RTD12 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9125 RTD12 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9126 RTD12 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

165


2 Funções<br />

2.10.4 Visão Geral de informações<br />

Nota: Outras anunciações nos limites de cada ponto de medição estão disponíveis na<br />

própria thermobox para saída nos contatos do relé.<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

14101 Fail: RTD Falha: RTD (fio interrompido/em curto)<br />

14111 Fail: RTD 1 Falha: RTD 1 (fio interrompido/em curto)<br />

14112 RTD 1 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 1<br />

14113 RTD 1 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 1<br />

14121 Fail: RTD 2 Falha: RTD 2 (fio interrompido/em curto)<br />

14122 RTD 2 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 2<br />

14123 RTD 2 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 2<br />

14131 Fail: RTD 3 Falha: RTD 3 (fio interrompido/em curto)<br />

14132 RTD 3 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 3<br />

14133 RTD 3 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 3<br />

14141 Fail: RTD 4 Falha: RTD 4 (fio interrompido/em curto)<br />

14142 RTD 4 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 4<br />

14143 RTD 4 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 4<br />

14151 Fail: RTD 5 Falha: RTD 5 (fio interrompido/em curto)<br />

14152 RTD 5 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 5<br />

14153 RTD 5 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 5<br />

14161 Fail: RTD 6 Falha: RTD 6 (fio interrompido/em curto)<br />

14162 RTD 6 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 6<br />

14163 RTD 6 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 6<br />

14171 Fail: RTD 7 Falha: RTD 7 (fio interrompido/em curto)<br />

14172 RTD 7 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 7<br />

14173 RTD 7 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 7<br />

14181 Fail: RTD 8 Falha: RTD 8 (fio interrompido/em curto)<br />

14182 RTD 8 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 8<br />

14183 RTD 8 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 8<br />

14191 Fail: RTD 9 Falha: RTD 9 (fio interrompido/em curto)<br />

14192 RTD 9 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 9<br />

14193 RTD 9 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 9<br />

14201 Fail: RTD10 Falha: RTD10 (fio interrompido/em curto)<br />

14202 RTD10 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 10<br />

14203 RTD10 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 10<br />

166 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


F.No. Alarme Comentários<br />

14211 Fail: RTD11 Falha: RTD11 (fio interrompido/em curto)<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga<br />

14212 RTD11 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 11<br />

14213 RTD11 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 11<br />

14221 Fail: RTD12 Falha: RTD12 (fio interrompido/em curto)<br />

14222 RTD12 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 12<br />

14223 RTD12 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 12<br />

167


2 Funções<br />

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor<br />

2.11.1 Descrição da Função<br />

Geral A proteção de falha do disjuntor fornece rápido backup de eliminação da falta, no caso<br />

em que o disjuntor falha na resposta a um comando de trip de uma proteção do<br />

alimentador.<br />

Sempre que, por exemplo, a proteção diferencial ou qualquer outro relé de proteção<br />

de curto-circuito de um alimentador emite um comando de trip para o disjuntor, isso é<br />

indicado para a proteção de falha do disjuntor (Figura 2-81). Um temporizador T–BF<br />

na proteção de falha do disjuntor é iniciado. O temporizador funciona enquanto o<br />

comando de trip está presente e a corrente continua a fluir através dos polos do<br />

disjuntor.<br />

Prot. do Aliment.<br />

(externa)<br />

Figura 2-81 Diagrama de função simplificado da proteção de falha do disjuntor com<br />

monitoramento de fluxo de corrente<br />

Normalmente, o disjuntor abrirá e interromperá a corrente de falta. O estágio de<br />

monitoramento de corrente CB–I> reseta e paraliza o temporizador T–BF.<br />

Se o comando de trip não é executado (caso de falha do disjuntor) a corrente continua<br />

a fluir e o temporizador funciona em seu limite de ajuste. A proteção de falha do disjuntor<br />

emite um comando para trip dos disjuntores de backup e interrompe a corrente<br />

de falta.<br />

O tempo de reset da proteção do alimentador não é relevante porque a proteção de<br />

falha do disjuntor por si mesma reconhece a interrupção de corrente.<br />

168 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

CB–I><br />

Diff. prot.<br />

Diff<br />

Trip<br />

Proteção de falha do disjuntor<br />

≥1<br />

&<br />

7UT612<br />

T–BF 0<br />

BF<br />

Trip


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Favor assegurar-se de que o ponto de medição da corrente e o disjuntor supervisionado<br />

pertencem um ao outro! Ambos devem localizar-se no lado da alimentação do<br />

objeto protegido. Na Figura 2-81 a corrente é medida no lado do barramento do transformador<br />

(= lado da alimentação), assim, o disjuntor no lado do barramento é supervisionado.<br />

Os disjuntores adjacentes são aqueles do barramento ilustrado.<br />

Com geradores a proteção de falha do disjuntor afeta o disjuntor da rede. Em casos<br />

diferentes deste, o lado da alimentação deve ser o lado relevante.<br />

Iniciação A Figura 2-82 mostra um diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor.<br />

A proteção de falha do disjuntor pode ser iniciada por duas fontes diferentes:<br />

• Função de proteção interna do 7UT612, por exemplo, comandos de trip das<br />

funções de proteção ou via CFC (funções de lógica interna).<br />

• Sinais de trip exetrnos via entrada binária.<br />

Em ambos os casos, a proteção de falha do disjuntor verifica a continuidade do fluxo<br />

de corrente. Adicionalmente, a posição do disjuntor (lida no contato auxiliar) pode ser<br />

verificada.<br />

O critério de corrente é preenchido se pelo menos uma das três correntes de fase exceder<br />

um valor de limite ajustado: Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>, dependendo<br />

do lado para o qual a proteção de falha do disjuntor está designada, veja também a<br />

Subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem “Status do Disjuntor” (página 20).<br />

O processamento do critério de contato auxiliar depende de quais contatos auxiliares<br />

estão disponíveis e como eles estão dispostos para as entradas binárias do dispositivo.<br />

Se estiverem disponíveis os contatos normalmente fechados (NC) assim como<br />

normalmente abertos (NO), uma posição intermediária do disjuntor pode ser detectada.<br />

Nesse caso, o desaparecimento do fluxo de corrente é sempre o único critério<br />

para a resposta do disjuntor.<br />

A iniciação pode ser bloqueada via entrada binária “>BLOCK BkrFail” (por exemplo,<br />

durante teste do alimentador do relé de proteção).<br />

Temporização e<br />

Trip de Falha do<br />

Disjuntor<br />

Para cada uma das duas fontes, uma única mensagem de pickup é gerada, uma<br />

única temporização é iniciada e um único sinal de trip é gerado. O valor de ajuste para<br />

a temporização aplica-se a ambas as fontes.<br />

Quando o tempo associado tiver expirado, o comando de trip é emitido. Os dois<br />

comandos estão combinados com uma porta OR (OU) e formam a informação de<br />

saída “BrkFailure TRIP” que é usada para o trip dos disjuntores adjacentes de<br />

forma que a corrente de falta será interrompida. Os disjuntores adjacentes são<br />

aqueles que podem alimentar a mesma seção do barramento para o qual o disjuntor<br />

está conectado.<br />

169


2 Funções<br />

FNo 411<br />

>CB1 3p Open<br />

FNo 410<br />

>CB1 3p Closed<br />

„1“<br />

„1“<br />

7004 Chk BRK CONTACT<br />

CB cong. aberto<br />

CB Side 1 I> 283<br />

Max. of<br />

IL1, IL2, IL3 FNo 1431<br />

>BrkFail extSRC<br />

7001 BREAKER FAILURE<br />

ON<br />

OFF<br />

OFF<br />

ON<br />

CB conf fechado<br />

Fonte de Iniciação Interna<br />

Ι><br />

=<br />

FNo 1456<br />

BkrFail int PU<br />

7005 TRIP-Timer<br />

7005 TRIP-Timer<br />

T 0<br />

FNo 1481<br />

BkrFail extTRIP<br />

Figura 2-82 Diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor, ilustrada para o lado 1<br />

170 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

FNo 1480<br />

Trip do Disp. T 0<br />

BkrFail intTRIP<br />

Fonte de Iniciação Externa<br />

CB Side 1 I> 283<br />

Max. de<br />

IL1 , IL2 , IL3 Ι><br />

&<br />

&<br />

lib. medição<br />

FNo 1403<br />

FNo 1452<br />

>BLOCK BkrFail<br />

BkrFail BLOCK<br />

≥1<br />

&<br />

&<br />

Error<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

≥1<br />

≥1<br />

≥1<br />

FNo 1457<br />

BkrFail ext PU<br />

FNo 1471<br />

≥1 BrkFailure TRIP<br />

FNo 1453<br />

BkrFail ACTIVE<br />

FNo 1451<br />

BkrFail OFF


2.11.2 Ajuste dos Parâmetros da Função<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Geral Com a determinação do escopo funcional (Subseção 2.1.1) no endereço 170 BREAK-<br />

ER FAILURE, foi definido para que lado do objeto protegido a proteção de falha do<br />

disjuntor deverá operar. Favor certificar-se de que o ponto de medição da corrente e<br />

o disjuntor supervisionado estejam designados para o mesmo lado! Ambos deverão<br />

estar localizados no lado da alimentação do objeto protegido.<br />

A proteção de falha do disjuntor é manobrada para OFF ou ON no endereço 7001<br />

BREAKER FAILURE.<br />

Iniciação O monitoramento do fluxo de corrente usa valores ajustados nos Dados do Sistema<br />

de Potência 1 (Subseção 2.1.2 sob cabeçalho de margem “Status do Disjuntor”<br />

página 29). Dependendo do lado do objeto protegido para o qual a proteção de falha<br />

do disjuntor está designada , o endereço 283 Breaker S1 I> ou o endereço 284<br />

Breaker S2 I> é decisivo.<br />

Normalmente, a proteção de falha do disjuntor avalia o critério do fluxo de corrente<br />

bem como a posição do(s) contato(s) auxiliar do disjuntor(es) Se o status dos contatos<br />

auxiliares do disjuntor não está disponível no dispositivo, esse critério não pode<br />

ser processado. Nesse caso, ajuste o endereço 7004 Chk BRK CONTACT para NO.<br />

Temporização As temporizações são determinadas a partir do máximo tempo de operação do<br />

disjuntor alimentador, o tempo de reset dos detectores de corrente da proteção de<br />

falha do disjuntor, mais uma margem de segurança que permite qualquer tolerância<br />

das temporizações. A seqüência de tempo está ilustrada na Figura 2-83. Para o<br />

tempo de reset, pode ser assumido 1 1 / 2 cciclo.<br />

A temporização é ajustada no endereço 7005 TRIP-Timer.<br />

Inicio da falta<br />

Tempo normal de elimi. da falta<br />

Prot.<br />

trip<br />

Tempo op. disjuntor Reset<br />

CB I><br />

Iniciação da proteção<br />

de falha do disjuntor<br />

temporização T–BF da proteção de<br />

falha do disjuntor<br />

Margem<br />

segur.<br />

Tempo op. do disj.<br />

(Disj. Adjacentes)<br />

tempo total de eliminação da falta com falha do disjuntor<br />

Figura 2-83 Exemplo de seqüência de tempo para eliminação normal de uma falta e com<br />

falha do disjuntor<br />

171


2 Funções<br />

2.11.3 Visão Geral de Ajustes<br />

2.11.4 Visão Geralde Informações<br />

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajuste padrão de uma corrente nominal<br />

secundária I N = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de I N = 5 A, esses valores<br />

devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo com valores primários as<br />

relações do transformador de corrente tem que ser levadas em consideração.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

7001 BREAKER FAIL-<br />

URE<br />

7004 Chk BRK CON-<br />

TACT<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF Proteção de Falha do Disjuntor<br />

OFF Verificação dos contatos do<br />

Disjuntor<br />

7005 TRIP-Timer 0.06..60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador- TRIP<br />

F.No. Alarm Comments<br />

01403 >BLOCK BkrFail >BLOQUEAR Falha do disjuntor<br />

01431 >BrkFail extSRC >Falha do disjuntor iniciada externamente<br />

01451 BkrFail OFF Falha do disjuntor está DESLIGADA (OFF)<br />

01452 BkrFail BLOCK Falha do disjuntor está BLOQUEADA<br />

01453 BkrFail ACTIVE Falha do disjuntor está ATIVA<br />

01456 BkrFail int PU PICKUP da Falha do disjuntor(interna)<br />

01457 BkrFail ext PU PICKUP da Flaha do disjuntor (externa)<br />

01471 BrkFailure TRIP TRIP da Falha do disjuntor<br />

01480 BkrFail intTRIP TRIP da Falha do disjuntor (interna)<br />

01481 BkrFail extTRIP TRIP da Falha do disjuntor (externa)<br />

01488 BkrFail Not av. Falha do diajuntor não disponível para este objeto<br />

172 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.12 Processamento de Sinais Externos<br />

2.12.1 Descrição da Função<br />

Comandos de Trip<br />

Externos<br />

Mensagens do<br />

Transformador<br />

Sinal de Bloqueio<br />

para Faltas<br />

Externas<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.12 Processamento de Sinais Externos<br />

Dois sinais de trip desejados da proteção externa ou unidades de supervisão podem<br />

ser incorporadas no processamento da proteção diferencial 7UT612. Os sinais estão<br />

acoplados no dispositivo via entradas binárias. Como a proteção interna e sinais de<br />

supervisão, elas podem ser anunciadas, temporizadas, transmitidas para a saída dos<br />

relés de trip e bloqueadas. Isso permite incluir dispositivos de proteção mecânicos<br />

(por exemplo, chave de pressão, proteção Buchholz) no processamento do 7UT612.<br />

A duração mínima do comando de trip ajustada para todas as funções de proteção<br />

são também válidas para esses comandos externos de trip. (Subseção 2.1.2 sob<br />

“Duração do Comando de Trip”, página 29, endereço 280A).<br />

A Figura 2-84 mostra o diagrama lógico de um desses comandos externos de trip.<br />

Duas dessas funções estão disponíveis. Os números da função FNo estão ilustrados<br />

para o comando de trip externo 1.<br />

FNo 04526<br />

>Ext trip 1<br />

FNo 04523<br />

>BLOCK Ext 1<br />

&<br />

8602 T DELAY<br />

T<br />

FNo 04532<br />

Ext 1 BLOCKED<br />

FNo 04536<br />

Ext 1 picked up<br />

FNo 04537<br />

Ext 1 Gen. TRIP<br />

Figura 2-84 Diagrama lógico do recurso de trip externo — iustrado para Trip Externo 1<br />

Em adição aos comandos de trip externo como acima descrito, algumas mensagens<br />

típicas de transformadores de potência podem ser incorporadas no processamento<br />

do 7UT612 via entradas binárias. Isso previne o usuário de criar anunciações especificadas.<br />

Essas mensagens são o alarme Buchholz, trip Buchholz e alarme de tanque<br />

Buchholzbem como alarme de óleo gasoso.<br />

Algumas vezes,para transformadores, relés chamados de pressão repentina (SPR)<br />

são instalados no tanque que está destinado a desligar o transformador no caso de<br />

aumento repentino de pressão. Não apenas falhas do transformador mas também<br />

correntes altas de falta de passagem originadas de faltas externas podem conduzir a<br />

aumento de pressão.<br />

Faltas externas são rápidamente reconhecidas pelo 7UT612 (consulte também a<br />

Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Falta Externa”,<br />

página 38). Um sinal de bloqueio pode ser criado por meio de uma lógica CFC de<br />

forma a prevenir trip errôneo do SPR. Tal lógica pode ser criada conforme a Figura<br />

2-85, por exemplo.<br />

173


2 Funções<br />

"IN: Block Sat L1 SP"<br />

"IN: Block Sat L2 SP"<br />

"IN: Block Sat L3 SP"<br />

OR<br />

OR<br />

OR–Gate<br />

Figura 2-85 Grágico CFC para bloqueio de um sensor de pressão durante falta externa<br />

2.12.2 Ajuste de Parâmetros da Função<br />

Geral As funções de trip externo direto só são habilitadas se os endereços 186 EXT. TRIP<br />

1 e/ou 187 EXT. TRIP 2 são ajustados para Enabled na configuração do relé<br />

(Subseção 2.1.1).<br />

Nos endereços 8601 EXTERN TRIP 1 e 8701 EXTERN TRIP 2 as funções podem<br />

ser ajustadas para ON ou OFF independente uma da outra. E, se necessário, somente<br />

o comando de trip pode ser bloqueado(Relé de Bloqueio)Block relay.<br />

Sinais incluido externos podem ser estabilizados por meio de uma temporização e<br />

assim aumentar a margem dinâmica contra sinais de interferência. Para a função 1<br />

de trip exetrno os ajustes são efetuados no endereço 8602 T DELAY, para a função<br />

2 de trip externo no endereço 8702 T DELAY.<br />

2.12.3 Visão Geral de Ajustes<br />

PLC1_BEA<br />

5/–<br />

BO X1 Y BO<br />

BO X2<br />

BO X3<br />

"OUT: Block SPR IntSP"<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

8601 EXTERN TRIP 1 ON<br />

OFF<br />

OFF Função de Trip Externo 1<br />

8602 T DELAY 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 1<br />

8701 EXTERN TRIP 2 ON<br />

OFF<br />

OFF Função de Trip Externo 2<br />

8702 T DELAY 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 2<br />

174 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.12.4 Visão Geral de Informações<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

04523 >BLOCK Ext 1 >BLOQUEAR Trip Externo 1<br />

04526 >Ext trip 1 >Disparar Trip Externo 1<br />

04531 Ext 1 OFF Trip Externo 1está DESLIGADO (OFF)<br />

04532 Ext 1 BLOCKED Trip Externo 1está BLOQUEADO<br />

04533 Ext 1 ACTIVE Trip Externo 1está ATIVO<br />

04536 Ext 1 picked up Trip Externo 1 : Pickup Geral<br />

04537 Ext 1 Gen. TRIP Trip Externo 1: TRIP Geral<br />

04543 >BLOCK Ext 2 >BLOQUEAR Trip Externo 2<br />

04546 >Ext trip 2 >Disparar Trip Externo 2<br />

04551 Ext 2 OFF Trip Externo 2 está DESLIGADO (OFF)<br />

04552 Ext 2 BLOCKED Trip Externo 2 está BLOQUEADO<br />

04553 Ext 2 ACTIVE Trip Externo 2 está ATIVO<br />

04556 Ext 2 picked up Trip Externo 2: Pickup Geral<br />

04557 Ext 2 Gen. TRIP Trip Externo 2: TRIP Geral<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00390 >Gas in oil >Estágio de aviso de gas no detector de óleo<br />

00391 >Buchh. Warn >Estágio de aviso da proteção Buchholz<br />

00392 >Buchh. Trip >Estágio de trip da proteção Buchholz<br />

00393 >Buchh. Tank >Supervisão de tanque da proteção Buchholz<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.12 Processamento de Sinais Externos<br />

175


2 Funções<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

2.13.1 Descrição da Função<br />

2.13.1.1 Monitoramento do Hardware<br />

Tensões Auxiliares<br />

e de Referência<br />

O dispositivo incorpora funções de monitoramento abrangentes que cobrem tanto<br />

hardware quanto o software; os valores medidos são continuamente verificados<br />

quanto a plausibilidade, de forma que os circuitos do TC estão também incluidos no<br />

sistema de monitoramento em ampla escala. Além disso, entradas binárias estão<br />

disponíveis para supervisão do circuito de trip.<br />

O hardware completo, incluindo entradas de medição e relés de saída é monitorado<br />

para faltas e estados inadmissíveis pelos circuitos de monitoramento e pelo processador.<br />

A tensão do processador é monitorada pelo hardware já que o processador não pode<br />

operar se a tensão cair abaixo do valor mínimo. Nesse caso, o dispositivo é não<br />

operacional. Quando a tensão correta tenha restabelecido o sistema processador é<br />

reiniciado.<br />

Falha ou desligamento da tensão de alimentação coloca o sistema fora de operação,<br />

esse status é sinalizado por um contato “vivo”. Quedas transientes na tensão de<br />

alimentação não perturbarão a função do relé, veja também a Subseção 4.1.2 nos<br />

Dados Técnicos).<br />

O processador monitora a compensação e a tensão de referência do ADC (conversor<br />

analógico-digital). No caso de desvios inadmissíveis a proteção é bloqueada; falhas<br />

persistentes são sinalizadas.<br />

Bateria de Backup A bateria de backup garante que o relógio interno continue a funcionar e que os<br />

valores medidos e alarmes sejam armazenados se falhar a tensão auxiliar. O nível de<br />

carga da bateria é verificado regularmente. Se a tensão cair abaixo da mínima<br />

permissível, o alarme“Fail Battery” é emitido.<br />

Módulos de<br />

Memória<br />

Todas as memórias de trabalho (RAMs) são verificadas durante a partida . Se uma<br />

falta ocorrer a partida é cancelada e um LED inicia a piscar. Durante operação as<br />

memórias são verificadas com a ajuda de sua verificação de soma.<br />

Para a memória de programa (EPROM), a soma de verificação cruzada é gerada<br />

ciclicamente e comparada a um programa de referência armazenado de soma de<br />

verificação cruzada.<br />

Para a memória de parâmetro (EEPROM), a soma de verificação cruzada é gerada<br />

ciclicamente e comparada com a soma de verificação cruzada que é renovada a cada<br />

mudança de parametrização.<br />

Se ocorrer uma falta, o sistema processador é reiniciado.<br />

176 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Freqüência de<br />

Amostragem<br />

2.13.1.2 Monitoramento do Software<br />

Watchdog<br />

(Cão de Guarda)<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

A freqüência de amostragem é continuamente monitorada. Se desvios não puderem<br />

ser corrigidos por outra sincronização, o dispositivo coloca-se fora de operação e um<br />

LED vermelho (BLOQUEADO) acende; o relé (Dispositivo OK) “Device OK” desliga e<br />

sinaliza o mau funcionamento por meio de seu contato “vivo”.<br />

Para monitoramento contínuo das seqüências de programa, um temporizador watchdog<br />

é fornecido no hardware (hardware watchdog) que resetará e reiniciará completamente<br />

o sistema processador no evento de falha do processador ou quando um<br />

programa perde sincronismo.<br />

Um outro software watchdog assegura que qualquer erro no processamento de<br />

programas será reconhecido. Tais erros também conduzem ao reset do processador.<br />

Se tal tipo de erro não for eliminado pelo reinicio, uma outra tentativa de reinicio é iniciada.<br />

Se a falta ainda estiver presente após três tentativas dentro de 30 s, o sistema<br />

de proteção saíra de serviço por si próprio, e o LED “Blocked”(Bloqueado) acende. O<br />

relé (“Dispositivo OK”)“Device OK”, cai e sinaliza mau funcionamento por seu contato<br />

de status (contato “vivo”).<br />

2.13.1.3 Monitoramento de Grandezas Medidas<br />

Simetria de<br />

Corrente<br />

O dispositivo detecta e sinaliza a maioria das interrupções, curtos-circuitos ou<br />

conexões erradas nos circuitos secundários de transformadores de corrente (uma importante<br />

ajuda de comissionamento).. Para isso, os valores medidos são verificados<br />

em rotinas de fundo em intervalos cíclicos, enquanto não existir nenhuma condição<br />

de pickup.<br />

Em operação de rede sem falta pode ser esperado que as correntes serão aproximadamente<br />

simétricas. O monitoramento dos valores medidos no dispositivo verificam<br />

essa simetria para cada lado de um objeto trifásico. Para isso, a mais baixa<br />

corrente de fase é comparada em relação à mais alta. Uma assimetria é detectada,<br />

por exemplo para o lado 1 quando<br />

|Imin| / |Imax| < BAL. FACT. I S1 desde que<br />

Imax / IN > BAL. I LIMIT S1 / IN I max é a mais alta, I min a mais baixa das três correntes de fase. O fator de simetria<br />

BAL. FACT. I S1 representa o grau de assimetria das correntes de fase, o valor<br />

de limitação BAL. I LIMIT S1 é o limite mais baixo da faixa de operação dessa<br />

função de monitoramento (veja a Figura 2-86). Ambos parâmetros podem ser ajustados.<br />

A relação de reset é de aproximadamente 97 %.<br />

177


2 Funções<br />

I min<br />

I N<br />

Inclinação:<br />

BAL.FACTOR I<br />

“Falha I Simetria”<br />

BAL. I LIMIT<br />

Imax IN Figura 2-86 Monitoramento de simetria de corrente<br />

O monitoramento de simetria de corrente está disponível para cada lado do objeto<br />

protegido. Este monitoramento não tem nenhuma utilidade com proteção de barramento<br />

monofásico e nesse caso não opera. Condição não simétrica é indicada para<br />

o lado correspondente com o alarme “Fail. Isym 1” (FNo 00571) ou “Fail.<br />

Isym 2” (FNo 00572). A mensagem comum “Fail I balance” (FNo 00163)<br />

aparece em ambos os casos.<br />

Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas nos circuitos de entrada de corrente, a direção de<br />

rotação das correntes de fase para aplicação trifásica é verificada. Além disso, a<br />

seqüência de cruzamentos zero das correntes (tendo o mesmo sinal) é verificada<br />

para cada lado do objeto protegido. Para proteção diferencial monofásica de barramento<br />

e transformadores monofásicos essa função não teria qualquer utilidade e<br />

dessa forma está desabilitada.<br />

Especialmente a proteção de carga desbalanceada necessita rotação horária. Se a<br />

rotação no objeto protegido é reversa, isso deve ser considerado para a configuração<br />

dos Dados do Sistema de Potência 1 (Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem<br />

“Seqüência de Fase”).<br />

A rotação de fase é verificada pela supervisão da seqüência de fase das correntes.<br />

IL1 antes de IL2 antes de IL3 A supervisão da rotação de corrente necessita uma corrente máxima de<br />

|IL1 |, |IL2 |, |IL3 | > 0.5 IN .<br />

Se a rotação medida diferir da rotação ajustada, a anunciação “FailPh.Seq I S1”<br />

(FNo 00265) ou “FailPh.Seq I S2” (FNo 00266) é emitida. Ao mesmo tempo,<br />

aparece a seguinte anunciação: “Fail Ph. Seq. I” (FNo 00175).<br />

178 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.13.1.4 Supervisão de Circuito de Trip<br />

Supervisão Usando<br />

Duas Entradas<br />

Binárias<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

O relé de proteção diferencial 7UT612 está equipado com uma supervisão de circuito<br />

de trip integrada. Dependendo do número de entradas binárias disponíveis que não<br />

estão conectadas a um potencial comum, modos de supervisão com uma ou duas entradas<br />

binárias podem ser selecionados. Se o local das entradas binárias necessárias<br />

não combinam com o modo de monitoramento selecionado é emitido um alarme.<br />

Se são usadas duas entradas binárias, elas são conectadas de acordo com a Figura<br />

2-87, uma em paralelo ao contato do relé de comando designado da proteção e a<br />

outra em paralelo ao contato auxiliar do disjuntor.<br />

Uma pré-condição para o uso do circuito de tip é de que a tensão de controle para o<br />

disjuntor seja mais alta do que o total das quedas mínimas de tensão nas duas entradas<br />

binárias (UCtrl > 2·UBImin). Como pelo menos 19 V são necessários para cada<br />

entrada binária, a supervisão pode ser usada com uma tensão de controle maior do<br />

que 38 V.<br />

CB<br />

L+<br />

TC<br />

L–<br />

TR<br />

Aux.1<br />

U Ctrl<br />

U BI2<br />

7UT612<br />

Aux.2<br />

Figura 2-87 Princiípio da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias<br />

U BI1<br />

7UT612<br />

FNo 06852<br />

>TripC trip rel<br />

FNo 06853<br />

>TripC brk rel.<br />

Legenda:<br />

TR — Contato de trip do relé<br />

CB — Disjuntor<br />

TC — Bobina de trip do disjuntor<br />

Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)<br />

Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)<br />

UCtrl — Tensão de controle (tensão de trip)<br />

UBI1 — Tensão na entrada 1a. entrada binária<br />

UBI2 — Tensão na entrada 2a. entrada binária<br />

Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.<br />

Dependendo do estado do relé de trip e contato auxiliar do disjuntor, as entradas<br />

binárias são ativadas (estado lógico “H” na Tabela 2-6) ou desativadas (estado lógico<br />

“L”).<br />

Um estado no qual ambas as entradas binárias não estão ativadas (“L”) só é possível<br />

em circuitos de trip intactos por um curto período de transição (contato fechado do<br />

relé de trip mas disjuntor não aberto ainda).<br />

Esse estado só é permanente no caso de interrupções ou curtos-circuitos no circuito<br />

de trip ou falha de tensão da bateria. Dessa forma, esse estado é o critério de supervisão.<br />

179


2 Funções<br />

Tabela 2-6 Tabela de status das entradas binárias dependendo do TR e Disjuntor<br />

No Relé de Trip Disjuntor Aux.1 Aux.2 BI 1 BI 2<br />

1 aberto FECHADO fechado aberto H L<br />

2 aberto ABERTO aberto fechado H H<br />

3 fechado FECHADO fechado aberto L L<br />

4 fechado ABERTO aberto fechado L H<br />

Os estados de duas entradas binárias são periodicamente interrogados, aproximadamente<br />

a cada 500 ms. Somente após n = 3 destas interrogações terem detectado<br />

uma falha, é emitido um alarme (veja Figura 2-88). Essas medições repetidas resultam<br />

em uma temporização desse alarme e assim evitam que um alarme seja emitido<br />

durante períodos transientes de curta duração. Após remoção da falha no circuito de<br />

trip, uma mensagem de falha é automaticamente resetada após a mesma<br />

temporização.<br />

FNo 06852<br />

>TripC trip rel<br />

FNo 06853<br />

>TripC brk rel.<br />

&<br />

Figura 2-88 Diagrama lógico da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias<br />

A entrada binária está conectada em paralelo ao contato de relé de comando respectivo<br />

do dispositivo de proteção conforme a Figura 2-89. O contato auxiliar do disjuntor<br />

faz ponte com a ajuda de um resistor ôhmico substituto R.<br />

A tensão de controle para o disjuntor deverá ser pelo menos duas vezes mais alta que<br />

a mínima queda de tensão na entrada binária (UCtrl > 2·UBImin). Como são<br />

necessários pelo menos 19 V para a entrada binária, essa supervisão pode ser usada<br />

com uma tensão de controle maior do que 38 V.<br />

180 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

T<br />

T<br />

T approx. 1 to 2 s<br />

FNo 06865<br />

FAIL: Trip cir.


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

Um exemplo de cálculo para a resistência substituta R é mostrado na Subseção 3.1.2,<br />

cabeçalho de margem “Supervisão do Circuito de Trip”<br />

CB<br />

L+<br />

TC<br />

L–<br />

TR<br />

Aux.1<br />

U Ctrl<br />

7UT612<br />

UR Aux.2<br />

Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito de trip<br />

Em operação normal a entrada binária está energizada quando o contato do relé de<br />

trip está aberto e o circuito de trip está sem falta (estado lógico “H”), já que o circuito<br />

de monitoramento está fechado via contato auxiliar (se o disjuntor está fechado) ou<br />

via o resistor substituto R. A entrada binária é curto-circuitada e assim desativada<br />

somente enquanto o relé de trip está fechado (estado lógico “L”).<br />

Se a entrada binária está permanentemente desativada durante a operação, uma<br />

interrupção no circuito de trip ou uma falha na tensão (trip) de controle pode ser<br />

assumida.<br />

Como a supervisão do circuito de trip não opera durante uma condição de falta no<br />

sistema, (status de pickup do dispositivo), o contato de trip fechado não conduz a um<br />

alarme. Se, entretanto, os contatos de trip de outros dispositivos estão conectados<br />

em paralelo, o alarme deve ser temporizado (veja também a Figura 2-90). Após a falta<br />

no circuito de trip ser removida, o alarme reseta automaticamente após o mesmo<br />

tempo.<br />

FNo 06852<br />

>TripC trip rel<br />

Gen Fault Detection<br />

R<br />

&<br />

Figura 2-90 Diagrama lógico da supervisão de circuito de trip com uma entrada binária<br />

T<br />

U BI<br />

7UT612<br />

FNo 06852<br />

>TripC trip rel<br />

Legenda:<br />

TR — Contato de trip do relé<br />

CB — Disjuntor<br />

TC — Bobina de trip do disjuntor<br />

Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)<br />

Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)<br />

R — Resistor<br />

UCrtl — Tensão de controle (tensão circuito de trip)<br />

UBI — Tensão nos terminais da entrada binária<br />

UR — Queda da tensão no resistor<br />

Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.<br />

T<br />

T approx. 300 s<br />

FNo 06865<br />

FAIL: Trip cir.<br />

181


2 Funções<br />

2.13.1.5 Reações à Falhas<br />

Dependendo da espécie de falha detectada, é emitido um alarme, o processador é<br />

reiniciado ou o dispositivo sai de operação. Se a falha ainda estiver presente após três<br />

tentativas a proteção do sistema sairá de operação por si mesma indicando essa<br />

condição pelo drop-off do relé “Device OK” , indicando assim, falha do dispositivo. O<br />

LED vermelho “Blocked” na frente do dispositivo acende, desde que haja uma tensão<br />

auxiliar interna e o LED verde “RUN” apaga. Se a alimentação da tensão auxiliar<br />

falhar, todos os LEDS ficam apagados. A Tabela 2-7 mostra um resumo das funções<br />

de monitoramento e as reações à falhas do dispositivo.<br />

Tabela 2-7 Resumo das reações de falta do dispositivo<br />

Supervisão Causas Possíveis Reações de Falta Alarme Saída<br />

Falha da tensão<br />

auxiliar<br />

Aquisição de valor<br />

medido<br />

Externa (tensão auxil.)<br />

Interna (conversor)<br />

Interna (conversor ou<br />

amostragem)<br />

Hardware watchdog Interna (falha do<br />

processador)<br />

Software watchdog Interna (fluxo do<br />

programa)<br />

Memória de<br />

Trabalho<br />

Memória de<br />

Programa<br />

Memória de<br />

Parâmetro<br />

1A/5A/<br />

0.1 A–ajuste<br />

Dados de<br />

calibração<br />

Dispositivo fora de<br />

operação<br />

alarme, se possível<br />

Protecão fora de<br />

operação, alarme<br />

interna (offset) Protecão fora de<br />

operação, alarme<br />

Dispositivo fora de<br />

operação<br />

Interna (RAM) Tentativa de reinicio 1 ),<br />

Cancelado reiniciot<br />

dispositivo fora de<br />

operação<br />

Todos os LEDs<br />

apagados<br />

LED “ERROR”<br />

“Error A/D-conv.“<br />

LED “ERROR”<br />

“Error Offset“<br />

Dropout DOK2<br />

Dropout DOK2<br />

Dropout DOK2<br />

LED “ERROR“ Dropout DOK2<br />

Tentativa de reinicio 1 ) LED “ERROR“ Dropout DOK2<br />

LED flashes Dropout DOK2<br />

Interna (EPROM) Tentativa de reinicio 1 ) LED “ERROR“ Dropout DOK2<br />

Interna (EEPROM ou<br />

RAM)<br />

1/5/0.1 A jumper errado Alarmes<br />

Proteção fora de<br />

operação<br />

Interna (dispositivo não<br />

calibrado)<br />

Bateria de Backup Interna (bateria de<br />

backup)<br />

Tentativa de reinicio 1 ) LED “ERROR“ Dropout DOK2<br />

Alarm e<br />

Usando valores padrão<br />

“Error1A/5Awrong“<br />

LED “ERROR“<br />

Dropout DOK2<br />

“Alarm NO calibr” como alocada<br />

Alarme “Fail Battery“ como alocada<br />

Relógio de tempo Sincronização de Tempo Alarme “Clock SyncError” como alocada<br />

Módulos Módulo não combina<br />

com nº de pedido<br />

Alarmes<br />

Proteção fora de<br />

operação<br />

1 ) Após três tentativas mau sucedidas o dispositivo é posto fora de operação<br />

2 ) DOK = relé “Device OK” (“Dispositivo OK”)<br />

“Error Board 0...1”<br />

and if applicable<br />

“Error A/D-conv.”<br />

Dropout DOK2<br />

182 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Tabela 2-7 Resumo das reações de falta do dispositivo<br />

2.13.1.6 Grupo de Alarmes<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

Supervisão Causas Possíveis Reações de Falta Alarme Saída<br />

Conexão a<br />

Thermobox<br />

Thermobox não<br />

conectada ou número<br />

não combina<br />

Simetria de corrente Externa (sistema ou<br />

transformadores de<br />

corrente)<br />

Seqüência de fase External (system or<br />

connections)<br />

Supervisão de<br />

circuito de trip<br />

Externa (circuito de trip<br />

ou tensão de controle)<br />

Alarme<br />

Sem proteção de<br />

sobrecarga com RTD<br />

Alarme com<br />

identificação do lado<br />

Alarme com<br />

identificação do lado<br />

1 ) Após três tentativas mau sucedidas o dispositivo é posto fora de operação<br />

2 ) DOK = relé “Device OK” (“Dispositivo OK”)<br />

“Fail: RTD-Box 1” or<br />

“Fail: RTD-Box 2”<br />

“Fail. Isym 1” or<br />

“Fail. Isym 2”,<br />

“Fail I balance”<br />

“FailPh.Seq I S1” or<br />

“FailPh.Seq I S1”,<br />

“Fail Ph. Seq. I”<br />

como alocada<br />

como alocada<br />

como alocada<br />

Alarme “FAIL: Trip cir.” como alocada<br />

Certas mensagens das funções de monitoramento já estão combinadas aos grupos<br />

de alarmes. A Tabela 2-8 mostra uma visão geral desses grupos de alarmes e sua<br />

composição.<br />

Tabela 2-8 Grupo de Alarmes<br />

Grupo de Alarme Composto de<br />

FNo Designação FNo Designação<br />

00161 Failure I Supervision<br />

(Supervisão de valor medido sem<br />

conseqüências nas funções de<br />

proteção)<br />

00160 Alarm Sum Event<br />

(Falhas ou erros de configuração sem<br />

conseqüências nas funções de<br />

proteção)<br />

Failure measured values<br />

(Erros de valores medidos ou de<br />

configuração fatais com bloqueio de<br />

todas as funções de proteção)<br />

00140 Error Sum Alarm<br />

(Problemas que podem conduzir a<br />

bloqueio parcial de funções de<br />

proteção)<br />

00571<br />

00572<br />

00265<br />

00266<br />

00161<br />

00068<br />

00177<br />

00193<br />

00198<br />

00199<br />

00181<br />

00190<br />

00183<br />

00192<br />

00161<br />

00191<br />

00264<br />

00267<br />

Fail. Isym 1<br />

Fail. Isym 2<br />

FailPh.Seq I S1<br />

FailPh.Seq I S2<br />

Fail I Superv.<br />

Clock SyncError<br />

Fail Battery<br />

Alarm NO calibr<br />

Err. Module B<br />

Err. Module C<br />

Error A/D-conv.<br />

Error Board 0<br />

Error Board 1<br />

Error1A/5Awrong<br />

Fail I Superv.<br />

Error Offset<br />

Fail: RTD-Box 1<br />

Fail: RTD-Box 2<br />

183


2 Funções<br />

2.13.1.7 Erros de Ajustes<br />

Se o ajuste de configuração e parâmetros de funções é feito de acordo com a ordem<br />

em que aparecem neste capítulo, conflitos de ajustes podem ser evitados. Apesar disso,<br />

mudanças efetuadas nos ajustes, durante alocação de entradas e saídas binárias<br />

ou duranre a designação de entradas de medições podem conduzir a inconsistências<br />

que colocam em perigo a própria operação das funções de proteção e suplementares.<br />

O dispositivo 7UT612 verifica ajustes quanto a inconsistências e as relata. Por exemplo,<br />

a proteção de falta à terra restrita não pode ser aplicada se não existir entrada de<br />

medição para a corrente de ponto estrela entre o ponto estrela do objeto protegido e<br />

o eletrodo à terra.<br />

Essas inconsistências são emitidas com as anunciações operacionais e<br />

espontâneas. A Tabela 3-10 (Subseção 3.3.4, página 248) fornece uma visão geral.<br />

2.13.2 Ajuste de Parâmetros da Função<br />

Supervisão de<br />

Valor Medido<br />

Supervisão do<br />

Circuito de Trip<br />

A sensitividade da supervisão de medição pode ser alterada. Os ajustes pré-definidos<br />

de fábrica são adequados na maioria dos casos. Se um desbalanço operacional<br />

extremamente alto das correntes é esperado na aplicação específica ou se durante a<br />

operação as funções de monitoramento são operadas esporádicamente, os<br />

parâmetros relevantes deverão ser ajustados menos sensíveis.<br />

A supervisão de simetria pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 8101<br />

BALANCE I.<br />

No endereço 8102 PHASE ROTATION a supervisão de rotação de fase pode ser<br />

ajustada para ON ou OFF.<br />

O endereço 8111 BAL. I LIMIT S1 determina o limite de corrente para o lado 1<br />

acima do qual a supervisão da simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura<br />

2-86). O endereço 8112 BAL. FACT. I S1 é o fator de simetria associado, isto é,<br />

o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).<br />

O endereço 8121 BAL. I LIMIT S2 determina o limite de corrente para o lado 1<br />

acima do qual a supervisão de simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura<br />

2-86). O endereço 8122 BAL. FACT. I S2 é o fator de simetria associado, isto é,<br />

o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).<br />

Quando o endereço 182 Trip Cir. Sup. foi configurado (Subseção 2.1.1), o<br />

número de entradas binárias por circuito de trip foi ajustado. Se a função de supervisão<br />

de circuito de trip não for usada, aqui é ajustada para , Disabled. Se o<br />

caminho das entradas binárias necessárias para isso não combina com o modo de<br />

supervisão selecionado, um alarme é emitido (“TripC ProgFail”).<br />

A supervisão do circuito de trip pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço<br />

8201 TRIP Cir. SUP..<br />

184 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.13.3 Visão Geral de Ajustes<br />

2.13.4 Visão Geral de Informações<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.13 Funções de Monitoramento<br />

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e os ajustes padrão de uma corrente<br />

nominal secundária de I N = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de I N = 5 A,<br />

esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo usando<br />

valores primários as relações de transformador de corrente têm que ser levadas em<br />

consideração.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

8101 BALANCE I ON<br />

OFF<br />

8102 PHASE ROTATION ON<br />

OFF<br />

OFF Supervisão de Simetria de<br />

Corrente<br />

OFF Supervisão de Rotação de Fase<br />

8111 BAL. I LIMIT S1 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de<br />

Corrente p/ Lado 1<br />

8112 BAL. FACT. I S1 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para<br />

Monitoramento de Corrente S1<br />

8121 BAL. I LIMIT S2 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de<br />

Corrente p/ Lado 2<br />

8122 BAL. FACT. I S2 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para<br />

Monitoramento de Corrente S2<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

8201 TRIP Cir. SUP. ON<br />

OFF<br />

OFF Supervisão do Circuito de TRIP<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00161 Fail I Superv. Falha: Supervisão de Corrente Geral<br />

00163 Fail I balance Falha: Simetria de Corrente<br />

00571 Fail. Isym 1 Falha: Supervisão de simetria de corrente lado 1<br />

00572 Fail. Isym 2 Falha: Supervisão de simetria de corrente lado 2<br />

00175 Fail Ph. Seq. I Falha: Corrente de seqüência de fase<br />

00265 FailPh.Seq I S1 Falha: Seqüência de fase I lado 1<br />

00266 FailPh.Seq I S2 Falha: Seqüência de fase I lado 2<br />

185


2 Funções<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

SysIntErr. Erro da Interface de sistema<br />

Error FMS1 Erro FMS FO 1<br />

Error FMS2 Erro FMS FO 2<br />

00110 Event Lost Perda de evento<br />

00113 Flag Lost Perda de indicação<br />

00140 Error Sum Alarm Erro com um alarme de soma<br />

00181 Error A/D-conv. Erro: Conversor A/D<br />

00190 Error Board 0 Erro Placa 0<br />

00183 Error Board 1 Erro Placa 1<br />

00192 Error1A/5Awrong Erro:1A/5A jumper diferente do ajuste<br />

00191 Error Offset Erro : Offset<br />

00264 Fail: RTD-Box 1 Falha: RTD-Box 1<br />

00267 Fail: RTD-Box 2 Falha: RTD-Box 2<br />

00160 Alarm Sum Event Evento de Alarme de Soma<br />

00193 Alarm NO calibr Alarme: Sem dados de calibração disponíveis<br />

00177 Fail Battery Falha: Bateria descarregada<br />

00068 Clock SyncError Erro de Sincronização de Relógio<br />

00198 Err. Module B Erro: Módulo de comunicação B<br />

00199 Err. Module C Erro: Módulo de comunicação C<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

06851 >BLOCK TripC >BLOQUEAR Supervisão de Circuito de Trip<br />

06852 >TripC trip rel >Supervisão de Circuito de Trip: relé de trip<br />

06853 >TripC brk rel. >Supervisão de Circuito de Trip: relé do disjuntor<br />

06861 TripC OFF Supervisão de Circuito de Trip DESLIGADA (OFF)<br />

06862 TripC BLOCKED Supervisão de Circuito de Trip está BLOQUEADA<br />

06863 TripC ACTIVE Supervisão de Circuito de Trip está ATIVA<br />

06864 TripC ProgFail Entrada binária do disjuntor de circuito de trip não ajustada<br />

06865 FAIL: Trip cir. Falha do Circuito de Trip<br />

186 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.14 Controle de Função de Proteção<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.14 Controle de Função de Proteção<br />

O controle da função é o centro de controle do dispositivo. Coordena a seqüência da<br />

proteção e funções subordinada, processa suas decisões e a informação que chega<br />

do sistema de potência. Entre eles estão:<br />

• processamento da posição do disjuntor,<br />

• detecção de falta/lógica de pickup,<br />

• lógica de trip.<br />

2.14.1 Lógica de Pickup de Todo o Dispositivo<br />

Geral Pickup A lógica de detecção de falta combina os sinais de pickup de todas as funções de<br />

proteção. Os sinais de pickup estão combinados com OR e conduzem ao pickup geral<br />

do dispositivo. É sinalizada com o alarme “Relay PICKUP”. Se não há mais pickup<br />

de nenhuma função de proteção, desaparece “Relay PICKUP” (mensagem:<br />

“Going”).<br />

O pickup geral é a pré-condição para um número de funções de conseqüências externas<br />

e internas. Entre essas funções, que são controladas pelo pickup geral, estão:<br />

• Inicio de um registro de falta: Todas as mensagens de faltas são exibidas no<br />

registro de trip desde o inicio do pickup geral até o dropout.<br />

• Inicialização de gravação de falta: A gravação e armazenamento de formas de<br />

onda de faltas pode adicionalmente estar sujeita à presença de um comando de<br />

trip.<br />

• Criação de displays espontâneos: Certas mensagens de faltas podem ser mostradas<br />

automáticamente no display do dispositivo (veja”Display Espontâneo” abaixo).<br />

Esse display pode adicionalmente estar sujeito à presença de um comando de trip.<br />

Funções externas podem ser controladas por um contato de saída Exemplos são:<br />

• Outros dispositivos adicionais ou similares.<br />

187


2 Funções<br />

Displays<br />

Espontâneos<br />

Displays espontâneos são alarmes que são mostrados automaticamente após um<br />

pickup geral do dispositivo ou após um comando de trip do dispositivo. No caso do<br />

7UT612 são os seguintes:<br />

• “Relay PICKUP”: pickup de qualquer função de proteção com indicação de fase;<br />

• “Relay TRIP”: trip de qualquer função de proteção;<br />

• “PU Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o dropout do<br />

dispositivo. o tempo é dado em ms;<br />

• “TRIP Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o primeiro<br />

comando de trip do dispositivo, o tempo é dado em ms.<br />

Observe que a proteção de sobrecarga não tem um pickup comparável ao de outras<br />

funções de proteção.O tempo de pickup geral do dispositivo é iniciado com o sinal de<br />

trip que inicia o registro de trip.<br />

2.14.2 Lógica de Trip de Todo o Dispositivo<br />

Trip Geral Todos os sinais de trip das funções de proteção estão combinados com lógica<br />

(OU)OR e levam ao alarme “Relay TRIP“. Pode ser alocado para um LED ou relé<br />

de saída como pode ser cada um dos comandos individuais de trip. É adequado como<br />

informação de trip geral bem como usado para saída de comandos de trip para o<br />

disjuntor.<br />

Finalização do<br />

Comando de Trip<br />

Uma vez ativado um comando de trip, é armazenado separadamente para cada lado<br />

do objeto protegido (Figura 2-91). Ao mesmo tempo uma duração mínima de comando<br />

de trip TMin TRIP CMD é iniciada para assegurar que o comando de trip seja<br />

enviado por tempo suficiente ao disjuntor, se a função de proteção de trip der dropoff<br />

muito rapidamente ou se o disjuntor do terminal da alimentação operar mais rápido.<br />

Os comandos de trip não podem ser finalizados até que a última função de proteção<br />

tenha dado dropoff (nenhuma função ativada) e a mínima duração de comando de trip<br />

tenha terminado.<br />

Uma outra condição para finalização do comando de trip é a de que o disjuntor seja<br />

reconhecido como aberto. A corrente através do disjuntor em trip deve ter caido<br />

abaixo do valor que corresponde ao valor de ajuste Breaker S1 I> (endereço 283<br />

para o lado 1), ou Breaker S2 I> (endereço 284 para o lado 2), consulte “Status<br />

do Disjuntor” na Subseção 2.1.2, página 20) mais 10 % da corrente de falta.<br />

Commandos<br />

de Trip<br />

(das funções de<br />

CB Aberto<br />

&<br />

proteção)<br />

TMin TRIP CMD 280<br />

Figura 2-91 Armazenamento e finalização do comando de trip<br />

188 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

T<br />

&<br />

S<br />

R<br />

Q<br />

FNo 00511<br />

Relay TRIP


Intertravamento de<br />

Religamento<br />

“Sem Trip sem<br />

Indicação”<br />

Estatísticas de<br />

Operação do<br />

Disjuntor<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.14 Controle de Função de Proteção<br />

Quando há trip do disjuntor por uma função de proteção, o religamento manual deve<br />

freqüentemente ser bloqueado até que a causa para a operação da função de<br />

proteção seja encontrada.<br />

Usando as funções lógicas configuráveis pelo usuário (CFC) uma função de intertravamento<br />

de religamento automático pode ser criada. O ajuste padrão do 7UT612<br />

oferece uma lógica CFC pré-definida que armazena o comando de trip do dispositivo<br />

até que o comando seja reconhecido manualmente. O bloqueio de CFC é ilustrado no<br />

Apêndice A.5, cabeçalho de margem “Gráficos CFC Pré-Ajustados” (página 333).<br />

A saída interna “G-TRP Quit” deve ser adicionalmente designada para os relés de<br />

saída de trip que deverão ser selados.<br />

O reconhecimento é feito via entrada binária “>QuitG-TRP”. Com configuração<br />

padrão, pressione a tecla F4na frente do dispositivo para reconhecer o comando de<br />

trip armazenado.<br />

Se a função de intertravamento de religamento automático não for necessária, delete<br />

a alocação entre a indicação de ponto único interna “G-TRP Quit” e a fonte “CFC”<br />

na matriz de configuração.<br />

O armazenamento de mensagens de faltas alocado para os LEDs e a disponibilidade<br />

de displays espontâneos pode ser efetuado dependente do dispositivo enviar um<br />

comando de trip. Informação de evento de falta não é emitida quando uma ou mais<br />

funções de proteção tenham dado pickup devido a uma falta mas sem a ocorrência<br />

de trip porque a falta foi removida por um outro dispositivo (por exemplo, em um<br />

alimentador diferente). A informação é assim limitada a faltas na linha protegida<br />

(assim chamada de recurso “sem trip – sem indicação).<br />

A Figura 2-92 mostra o diagrama lógico dessa função.<br />

“1“<br />

7110<br />

Device TRIP<br />

Device dropoff<br />

FltDisp.LED/LCD<br />

Target on PU<br />

Target on TRIP<br />

&<br />

Reset LED e displays espontâneos<br />

Figura 2-92 Diagrama lógico do recurso “no–trip–no–flag” (sem trip-sem indicação (alarmes<br />

dependentes de comando))<br />

O número de trips causados pelo dispositivo 7UT612 é contado.<br />

Além disso, a corrente interrompida para cada polo é adquirida, disponibilizada como<br />

informação e acumulada na memória.<br />

Os níveis desses valores contados são armazenados contra falha de tensão auxiliar.<br />

Podem ser ajustados para zero ou para qualquer outro valor inicial. Para outras<br />

informações consulte o Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4, nº de pedido<br />

E50417–H1176–C151.<br />

189


2 Funções<br />

2.14.3 Ajustes de Parâmetros da Função<br />

2.14.4 Visão Geral de Ajustes<br />

Os parâmetros para a lógica de trip de todo o dispositivo e teste do disjuntor já foram<br />

ajustados na Subseção 2.1.2.<br />

O endereço7110 FltDisp.LED/LCD ainda decide se os alarmes que estão<br />

alocados para os LEDs locais e os displays espontâneos que aparecem no display<br />

local após uma falta deverão ser mostrados em cada pickup da função de proteção<br />

(Display com Pickup)Target on PU ou se eles deverão ser armazenados só<br />

quando é fornecido um comando de trip (Display com TRIP)(Target on<br />

TRIP).<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

7110 FltDisp.LED/LCD Display Targets on every<br />

Pickup<br />

Display Targets on TRIP only<br />

Display Targets on<br />

every Pickup<br />

Display de falta no LED/LCD<br />

190 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.14.5 Visão Geral de Informações<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.14 Controle de Função de Proteção<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00003 >Time Synch >Sincronização de Relógio de Tempo Real Interno<br />

00005 >Reset LED >Reset LED<br />

00060 Reset LED Reset LED<br />

00015 >Test mode >Modo de Teste<br />

Test mode Modo de Teste<br />

00016 >DataStop >Parada de transmissão de dados<br />

DataStop Parada de transmissão de dados<br />

UnlockDT Desbloqueio de transmissão de dados via BI<br />

>Light on >Luz de fundo acesa<br />

00051 Device OK Dispositivo está operacional e Protegendo<br />

00052 ProtActive Pelo menos 1 Função de Proteção está ATIVA<br />

00055 Reset Device Reset do Dispositivo<br />

00056 Initial Start Partida Inicial do Dispositivo<br />

00067 Resume Resumo<br />

00069 DayLightSavTime Horário de Verão<br />

SynchClock Sincronização de Relógio<br />

00070 Settings Calc. Cálculo de ajuste em andamento<br />

00071 Settings Check Verificação de ajustes<br />

00072 Level-2 change Mudança Nível 2<br />

00109 Frequ. o.o.r. Freqüência fora de faixa<br />

00125 Chatter ON Supressor de Repique LIGADO (ON)<br />

HWTestMod Modo de Teste do Hardware<br />

191


2 Funções<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

As funções auxiliares do relé 7UT612 incluem:<br />

• processamento de mensagens<br />

• processamento de valores operacionais medidos,<br />

• armazenamento de dados gravados de faltas.<br />

2.15.1 Processamento de Mensagens<br />

2.15.1.1 Geral<br />

Indicadores (LEDs)<br />

e Saídas Binárias<br />

(Relés de Saída)<br />

Para análise detalhada de faltas, a informação sobre a reação do dispositivo de<br />

proteção e valores medidos seguido a uma falta do sistema são de interesse. Para<br />

esse propósito, o dispositivo fornece processamento de informação que opera de<br />

maneira triplicada:<br />

Eventos importantes e estados são indicados com indicadores óticos (LEDs) na placa<br />

frontal. O dispositvo além disso, tem relés de saída para indicação remota. A maioria<br />

dos sinais e indicações podem ser parametrizadas, isto é, a alocação pode ser<br />

alterada em relação ao ajuste de fábrica. O procedimento está descrito em detalhe no<br />

Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151. Os ajustes<br />

defaults (de fábrica) estão listados na Seção A.5 do Apêndice<br />

Os relés de saída e os LEDs podem ser operados em um modo travado ou<br />

destravado (cada um pode se ajustado individualmente).<br />

O estado travado está salvo contra perda de alimentação auxiliar. Ele é resetado:<br />

− localmente por operação da tecla de reset de LED na frente do dispositivo,<br />

− remotamente via uma entrada binária,<br />

− via uma das interfaces seriais,<br />

− automaticamente na detecção de uma nova falta.<br />

Mensagens de condição não deverão estar travadas. Também, não podem ser resetadas<br />

até que a condição a ser reportada seja resetada. Isso aplica-se por exemplo,<br />

nas funções de monitoramento ou similares.<br />

Um LED verde indica que o dispositivo está em serviço (“RUN”); e não pode ser<br />

resetado. Ele se apaga se o auto-monitoramento do microprocessador reconhecer<br />

uma falha ou se falhar a alimentação auxiliar.<br />

No evento de que a alimentação auxiliar está disponível enquanto há uma falha<br />

interna do dispositivo, o LED vermelho (“ERROR”) é iluminado e o dispositivo é<br />

bloqueado.<br />

192 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Informação no<br />

Display Integrado<br />

(LCD) ou para um<br />

Computador<br />

Pessoal<br />

Informação para<br />

um Centro de<br />

Controle<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

As entradas binárias, contatos de saídas e LEDs de um dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 podem<br />

ser individualmente e precisamente verificados usando DIGSI ® 4. Esse recurso<br />

é usado para verificar a ligação do dispositivo ao equipamento da subestação durante<br />

comissionamento (consulte também a Subseção 3.3.3).<br />

Eventos e estados podem ser obtidos do LCD na placa frontal do dispositivo. Um<br />

computador pessoal pode ser conectado à interface frontal para salvar a informação.<br />

No estado quiescente, isto é, enquanto não estiver presente falta no sistema, o LCD<br />

pode mostrar informação operacional selecionável (visão geral dos valores operacionais<br />

medidos. No evento de uma falta no sistema, informação sobre a falta, assim<br />

chamado “display espontâneo” é mostrado em seu lugar. A informação do estado<br />

quiescente é novamente mostrada uma vez que as mensagens de falta sejam<br />

reconhecidas. O reconhecimento é idêntico ao do reset dos LEDs (veja acima).<br />

O dispositivo, adicionalmente, tem vários buffers de eventos para mensagens operacionais,<br />

estatíticas de manobras, etc. Essas mensagens podem ser mostradas no<br />

LCD em qualquer tempo pela seleção via teclado ou transferida a um computador<br />

pessoal via interface de serviço serial ou interface do PC. Os eventos/alarmes salvos<br />

durante a operação estão extensivamente descritos no Manual do Sistema<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® 4 , nº de pedido E50417–H1176–C151.<br />

Com um PC e o programa de processamento de dados DIGSI ® 4 também é possível<br />

salvar e mostrar os eventos com a conveniência de visualização em um monitor com<br />

um menu de diálogo. Os dados podem ser impressos ou armazenados para futura<br />

avaliação.<br />

Se o dispositivo possuir uma interface serial de sistema, a informação pode,<br />

adicionalmente, ser transferida via essa interface para um controle centralizado e<br />

sistema de monitoramento. Vários protocolos de comunicação estão disponíveis para<br />

a transferência dessas informações.<br />

Você pode testar se a informação foi corretamente transmitida com DIGSI ® 4.<br />

Também a informação transmitida para o controle central pode ser influenciada<br />

durante a operação ou testes. Para monitoramento no local, o protocolo<br />

IEC 60870–5–103 oferece a opção de adicionar um comentário dizendo “ modo de<br />

teste” para todas as anunciações e valores medidos transmitidos a um centro de<br />

controle. Fica então entendido como causa da anunciação e não existe dúvida no fato<br />

de que essas mensagens não derivam das perturbações reais. Alternativamente,<br />

você pode desabilitar a transmissão das anunciações para a interface do sistema<br />

durante os testes (bloqueio de transmissão).<br />

Para influenciar a informação na interface do sistema durante o modo de teste (“modo<br />

de teste “ e “bloqueio de transmissão”) é necessária uma lógica CFC. O ajuste padrão<br />

já inclui essa lógica (veja Apêndice A.5, caneçalho de margem “Pré-ajuste de<br />

Gráficos CFC”, página 333).<br />

Para informação em como habilitar e desabilitar o modo de teste e o bloqueio de<br />

transmissão veja o Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 E50417–H1176–C151.<br />

193


2 Funções<br />

Estrutura de<br />

Mensagens<br />

As mensagens estão categorizadas como segue:<br />

• Registro de Evento: tratam-se de mensagens operacionais que podem ocorrer<br />

durante a operação do dispositivo. Elas incluem informação sobre o status das<br />

funções do dispositivo, dados de medições, dados do sistema e informações<br />

similares.<br />

• Registro de Trip: são mensagens de falta das últimas oito faltas da rede que foram<br />

processadas pelo dispositivo.<br />

• Estatísticas de Manobras; são mensagens que contam os comandos de trip<br />

iniciados pelo dispositivo, valores de correntes de curto-circuito acumuladas e<br />

correntes interrompidas.<br />

Uma lista completa de todas as mensagens e funções de saída que podem ser geradas<br />

pelo dispositivo, com o número de informação associado (FNo), pode ser encontrada<br />

no Apêndice. As listas também indicam onde cada mensagem é enviada. As<br />

listas estão baseadas em um dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 com o máximo de funções<br />

complementares. Se as funções não estiverem presentes na versão específica do<br />

dispositivo, ou se elas estão ajustadas como “Disabled”(Desabilitadas) na<br />

configuração do dispositivo, então as mensagens associadas não podem aparecer.<br />

2.15.1.2 Registro de Eventos (Mensagens Operacionais)<br />

Mensagens operacionais contém informações que o dispositivo gera durante a<br />

operação e a respeito da operação. Até 200 mensagens operacionais são armazenadas<br />

em ordem cronológica no dispositivo. Novas mensagens são adicionadas no final<br />

da lista. Se a memória for excedida, então a mensagem mais antiga é sobrescrita<br />

para cada nova mensagem.<br />

Anunciações operacionais chegam automaticamente e podem ser lidas pelo display<br />

do dispositivo ou por um computador pessoal. Faltas no sistema de potência são<br />

indicadas com “Network Fault” e o número da falta presente. As mensagens de<br />

faltas (Registro de Trip)(TripLog) contém detalhes sobre a “história” das faltas. Esse<br />

tópico está discutido na Subseção 2.15.1.3.<br />

2.15.1.3 Registro de Trip (Mensagens de Faltas)<br />

Seguido a uma falta no sistema, é possível, por exemplo, salvar a informação importante<br />

que diz respeito a seu progresso, tais como pickup e trip. O inicio de uma falta<br />

tem seu tempo estampado com o tempo absoluto do relógio interno do sistema. O<br />

progresso do distúrbio é exibido com um tempo relativo referente ao instante da detecção<br />

da falta (primeiro pickup de uma função de proteção), de forma que a duração<br />

da falta até trip e até reset do comando de trip pode ser certificada. A estampa de<br />

tempo é de 1 ms.<br />

194 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Displays<br />

Espontâneos<br />

Mensagens<br />

Recuperadas<br />

2.15.1.4 Anunciações Espontâneas<br />

2.15.1.5 Interrogação Geral<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

Uma falta no sistema inicia com o reconhecimento da falta pela detecção da falta, isto<br />

é, primeiro pickup de qualquer função de proteção e termina com o reset da detecção<br />

da falta, isto é, dropout da última função de proteção, ou após expirar o tempo exigido<br />

de auto-religamento, de forma que varios ciclos mau sucedidos de auto religamento<br />

são também armazenados. Em correspondência, uma falta no sistema pode conter<br />

vários eventos de falta individuais (da detecção da falta até o reset da detecção da<br />

falta).<br />

As mensagens espontâneas aparecem automaticamente no display, após um pickup<br />

geral do dispositivo. O dado mais importante sobre a falta pode ser visto na frente do<br />

dispositivo na seqüência mostrada na Figura 2-93.<br />

Diff Pickup L1E<br />

Diff Trip<br />

PU Time 93 ms<br />

TRIP Time 0 ms<br />

Figura 2-93 Mostra de mensagens espontâneas no display<br />

Função de prot. que tenha dado pickup, p/ ex.,<br />

proteção diferencial, com informação de fase<br />

Função de prot. que tenha dado trip,p/ ex.,<br />

proteção diferencial. ;<br />

Tempo expirado de pickup até dropoff;<br />

tempo expirado de pickup até o 1º comando de<br />

trip de uma função de proteção.<br />

As mensagens das últimas oito faltas da rede podem ser salvas. No total, até 600 indicações<br />

podem ser armazenadas. Dados mais antigos são sobrescritos por dados<br />

mais novos quando o buffer está completo.<br />

Anunciações espontâneas contém informações de novas anunciações que chegam.<br />

Cada nova anunciação que chega aparece imediatamente, isto é, o usuário não tem<br />

que esperar por uma atualização ou iniciar uma atualização. Isso pode ser de ajuda<br />

durante a operação, teste e comissionamento.<br />

Anunciações espontâneas podem ser lidas via DIGSI ® 4. Para outras informações<br />

veja o Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 (nº de pedido. E50417–H1176–C151).<br />

A condição atual de um dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® pode ser examinada pelo DIGSI ® 4<br />

para ver o conteúdo de anunciação da “Interrogação Geral”. Todas as mensagens<br />

que são necessárias para uma interrogação geral são mostradas junto com os<br />

valores ou estados atuais.<br />

195


2 Funções<br />

2.15.1.6 Estatísticas de Manobra<br />

2.15.2 Medição Durante Operação<br />

Display e<br />

Transmissão de<br />

Valores Medidos<br />

As mensagens nas estatísticas de manobra são contadores para a acumulação de<br />

correntes interrompidas por cada um dos polos do disjuntor, o número de trips emitidos<br />

pelo dispositivo para os disjuntores.As correntes interrompidas estão em valores<br />

primários.<br />

Manobras de estatísticas podem ser vistas no LCD do dispositivo ou em um PC com<br />

DIGSI ® 4 e conectado à interface de serviço ou de operação.<br />

Os contadores e memórias das estatísticas são salvos pelo dispositivo. Dessa forma,<br />

a informação não será perdida no caso de falha da tensão de alimentação auxiliar. Os<br />

contadores, entretanto, podem ser resetados a zero ou para qualquer valor dentro da<br />

faixa de ajuste.<br />

Uma senha não é necessária para leitura das estatísticas; entretanto, é necessária<br />

para mudar ou deletar estatísticas. Para outras informações veja o Manual do<br />

Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 (nº de pedido E50417–H1176–C151).<br />

Valores medidos de operação são determinados ao fundo pelo sistema processador.<br />

Eles podem ser lidos na frente do dispositivo, via interface de operação usando um<br />

PC com DIGSI ® 4, ou transferidos para uma estação central mestre via interface do<br />

sistema (se disponível).<br />

Uma pré-condição para o display correto de valores primários e porcentagem é a entrada<br />

correta e completa dos valores nominais dos transformadores de instrumentos<br />

e o sistema de potência conforme a Subseção 2.1.2. A Tabela 2-9 mostra uma<br />

pesquisa dos valores operacionais medidos. O escopo dos valores medidos depende<br />

da versão solicitada, funções configuradas e conexão do dispositivo.<br />

Para estar apto a exibir a uma tensão medida “Umeas”, uma tensão medida tem que<br />

estar conectada a uma das entradas de corrente I7 ou I8 via um resistor em série. Por<br />

meio de uma lógica CFC configurável pelo usuário, (CFC bloqueio “Life_Zero”) a<br />

corrente proporcional à tensão pode ser medida e indicada como tensão “Umeas”.<br />

Para mais informações veja o manual CFC.<br />

A potência aparente “S” não é um valor medido, mas um valor calculado a partir da<br />

tensão nominal do lado 1do objeto protegido que é ajustada e as correntes atualmente<br />

fluindo lado 1:<br />

UN S = ----- ⋅ ( I para aplicações trifásicas ou<br />

3 L1S1 + IL2S1 + IL3S1) U N<br />

----- ⋅<br />

( I<br />

S= 2 L1S1 + IL3S1) .<br />

Se, entretanto, a medição de tensão descrita no parágrafo anterior for aplicada, essa<br />

medição de tensão é usada para calcular a potência aparente.<br />

196 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

Os ângulos de fase estão listados na Tabela 2-10, os valores térmicos medidos, na<br />

Tabela 2-11. O último só pode aparecer se a proteção de sobrecarga está ajustada<br />

para Enabled. Quais os valores que estão disponíveis para o usuário depende também<br />

de método de detecção de sobrecarga selecionado e do número de detectores<br />

de temperatura interconectados entre o dispositivo e a thermobox.<br />

Os valores operacionais medidos também são calculados durante uma falta em<br />

andamento em intervalos de aproximadamente 0.6 s.<br />

Os valores referidos estão sempre baseados nos valores nominais do objeto protegido<br />

(conforme também as notas de rodapé das tabelas), o aumento de temperatura<br />

está baseado no aumento da temperatura de trip. Os ângulos de fase e os gráus de<br />

temperatura não tem realmente valores básicos. Mas, o processamento desses<br />

valores na lógica CFC ou transmissão via interfaces seriais necessitam valores sem<br />

dimensão, sendo assim, valores de base são definidos arbitrariamente. Estão estabelecidos<br />

nas Tabelas 2-10 e 2-11 na coluna com o título “% de Conversão”.<br />

Tabele 2-9 Valores l operacionais medidos (magnitudes primária, secundária,porcentagem)<br />

Valores Medidos primário secundário % referente a<br />

IL1S1, IL2S1, IL3S1 3 ) Correntes de fase do lado 1 A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

3I0S1 3 ) Corrente residual do lado 1 A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

I1S1, I2S1 3 ) Correntes de componente de<br />

seqüência positiva e negativa do<br />

lado 1<br />

A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

IL1S2, IL2S2, IL3S2 3 ) Correntes de fase do lado 2 A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

3I0S2 3 ) Corrente residual do lado 2 A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

I1S2, I2S2 3 ) Correntes de componente de<br />

seqüência positiva e negativa do<br />

lado 2<br />

I7 3 ) Corrente na entrada de corrente<br />

I 7<br />

I1 ... I7 4 ) Correntes nas entradas de<br />

correntes<br />

I8 Corrente na entrada de corrente<br />

I 8<br />

Umeas 5 ) tensão da corrente em I 7 ou I 8 V; kV; MV — —<br />

S 6 ) Potência aparente kVA; MVA;<br />

GVA<br />

A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

A; kA A Corrente nominal operacional 1 )<br />

A mA Corrente nominal operacional 1 )<br />

2 )<br />

— —<br />

f Freqüência Hz Hz Freqüência Nominal<br />

1 ) para transformadores conforme os endereços 240, 243, e 249 (veja Subseção 2.1.2) IN = S N/(√3·U N ) or I N = S N/U N (1-fase)<br />

para geradores/motores/reatores conforme os endereços 251 e 252 (veja Subseção 2.1.2) I N = S N/(√3·U N);<br />

para barramentos e linhas conforme o endereço 265 (veja Subseção 2.1.2)<br />

2 ) considerando o fator no endereço 235 Factor I8 (veja Subseção 2.1.2)<br />

3 ) só para objetos trifásicos<br />

4<br />

) só para proteção de barramento monofásico<br />

5 ) se configurado e preparado em CFC<br />

6 ) calculada das correntes de fase e tensão nominal ou tensão medida Umeas<br />

197


2 Funções<br />

Tabela 2-10 Valores operacionais medidos (relação de fase)<br />

Valores de<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Valores Medidos Dimensão %–Conversão<br />

ϕIL1S1, ϕIL2S1, ϕIL3S1 3 ) Ângulo de fase de correntes do lado 1,<br />

na direção IL1S1 ϕIL1S2, ϕIL2S2, ϕIL3S2 3 ) Ângulo de fase de correntes do lado 2,<br />

na direção IL1S1 ϕI1 ... ϕI7 4 ) Ângulo de fase das correntes nas entradas de<br />

corrente,<br />

na direçãoI1 ϕI7 3 ) Ângulo de fase da corrente na entrada de corrente<br />

I 7,<br />

na direçãoI 1<br />

3 ) só para objetos trifásicos<br />

4 ) só para proteção de barramento monofásico<br />

Tabela 2-11 Valores Térmicos<br />

° 0° = 0 %<br />

360° = 100 %<br />

° 0° = 0 %<br />

360° = 100 %<br />

° 0° = 0 %<br />

360° = 100 %<br />

° 0° = 0 %<br />

360° = 100 %<br />

5 ) só para CFC e<br />

interfaces seriais<br />

Valores Medidos Dimensão %–Conversão 5 )<br />

ΘL1/Θtrip, ΘL2/Θtrip, ΘL3/Θtrip 1 ) Valor térmico de cada fase ,<br />

referente ao valor de trip<br />

%<br />

Θ/Θ trip 1 ) Valor resultante térmico,<br />

referente ao valor de trip<br />

Ag.Rate 2 ) 3 ) Taxa de envelhecimento relativa p.u.<br />

ResWARN 2 ) 3 ) Reserva de carga para aviso de hot-spot (estágio 1) %<br />

ResALARM 2 ) 3 ) Reserva de carga para alarme de hot-spot (estágio<br />

2)<br />

Θleg1 ,Θleg2 , Θleg3 2 ) 3 ) Temperatura de hot-spot para cada fase °C or °F 0 °C = 0 %<br />

ΘRTD1 ... ΘRTD12 500 °C = 100 %<br />

0°F = 0%<br />

1000 °F = 100 %<br />

3 ) Temperatura dos detectores de temperatura 1 a 12 °C or °F<br />

1<br />

) só para proteção de sobrecarga com réplica térmica (IEC 60255–8):endreço 143 Therm.O/L CHR. =<br />

5<br />

) só para CFC e<br />

classical (Subseção2.1.1)<br />

2 ) só para proteção com cálculo de hot-spot (IEC 60354): endereço 143 Therm.O/L CHR. = IEC354<br />

(Subseção 2.1.1)<br />

3 ) só se thermobox(es) estão disponíveis (Seção 2.10)<br />

interfaces seriais<br />

Os valores diferenciais e de restrição da proteção diferencial e a proteção de falta à<br />

terra restrita estão listados na Tabela 2-12.<br />

198 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

%<br />

%


Tabela 2-12 Valores da proteção diferencial<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

Valores Medidos % referente a<br />

IDiffL1 , IDiffL2 , IDiffL3 Correntes diferenciais calculadas das três fases Corrente nominal<br />

operacional 1 )<br />

I RestL1, I Rest L2, I Rest L3 Correntes de restrição calculadas das três fases Corrente nominal<br />

operacional 1 )<br />

I DiffEDS<br />

I RestEDS<br />

Corrente diferencial calculada da proteção de falta à terra<br />

restrita<br />

Corrente de restrição calculada da proteção de falta à<br />

terra restrita<br />

Corrente nominal<br />

operacional 1 )<br />

Corrente nominal<br />

operacional 1 )<br />

1 ) para transfoprmadores conforme os endereços 240, 243,e 249 (veja Subseção 2.1.2) IN = S N/(√3·U N) or I N = S N/U N (1-fase);<br />

para geradores/motores/reatores conforme os endereços 251 e 252 (veja Subseção 2.1.2) I N = S N/(√3·U N);<br />

para barramentos e linhas conforme o endereço 265 (veja Subseção 2.1.2)<br />

A Ferramenta IBS A ajuda de comissionamento “IBS-tool” oferece uma ampla faixa de funções de<br />

comissionamento e monitoramento que permitem uma ilustração detalhada dos<br />

valores medidos mais importantes via um computador pessoal equipado com um<br />

web-browser. Para mais detalhes consulte a Ajuda On-Line(“Online Help”) para a<br />

IBS-tool. A “Ajuda On-Line” pode ser descarregada para seu computador pela<br />

INTERNET.<br />

Essa ferramenta permite ilustrar os valores medidos de todos os terminais do objeto<br />

protegido durante o comissionamento e durante a operação. As correntes aparecem<br />

como diagramas vetoriais e são indicadas como valores numéricos. A Figura 2-94<br />

mostra um exemplo.<br />

Adicionalmente, a posição dos valores diferencial e de restrição podem ser vistos na<br />

característica de pickup.<br />

199


2 Funções<br />

Figura 2-94 Valores medidos dos lados do objeto protegido — exemplo para correntes de fluxo de passagem<br />

Set-Points<br />

Definidos pelo<br />

Usuário<br />

Correntes: Lado 1 Correntes: Lado 2<br />

Valores Secundários<br />

±180° 0° ±180°<br />

0°<br />

IL1LS1 =<br />

IL2LS1 =<br />

IL3LS1 =<br />

–90°<br />

1.01 A,<br />

0.98 A,<br />

0.99 A,<br />

+90° +90°<br />

0.0 °<br />

240.2 °<br />

119.1 °<br />

IL1LS2 =<br />

IL2LS2 =<br />

IL3LS2 =<br />

No <strong>SIPROTEC</strong> ® 7UT612, set-points podem ser configurados para valores medidos.<br />

Se, durante a operação, o valor atinge um desses set-points, o dispositivo gera um<br />

alarme que é indicado como uma mensagem operacional. Como para todas as mensagens<br />

operacionais, é possível a exibição da informação via LED e/ou relé de saída<br />

e via interfaces seriais. Os set-points são supervisionados pelo sistema processador<br />

em segundo plano, então não são adequados para propósitos de proteção.<br />

Set-points só podem ser ajustados se seus valores medidos tenham sido configurados<br />

correspondentemente em CFC (veja Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 , nº de<br />

pedido E50417–H1176–C151).<br />

200 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

–90°<br />

0.99 A,<br />

0.97 A,<br />

0.98 A,<br />

177.9 °<br />

58.3 °<br />

298.2 °


2.15.3 Gravação de Falta<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

A proteção diferencial 7UT612 está equipada com uma função de gravação de falta.<br />

Os valores instantâneos das grandezas medidas<br />

iL1S1 , iL2S1 , iL3S1 , iL1S2 , iL2S2 , iL3S2 , 3i0S1 , 3i0S2 , i7 , i8 , e<br />

IDiffL1 , IDiffL2 , IDiffL3 , IRestL1 , IRestL2 , IRestL3 são amostrados em intervalos de 1 2 / 3 ms (para uma freqüência de 50 Hz) e armazenados<br />

em um buffer cíclico (12 amostras por período). Quando usado como proteção<br />

de barramento monofásico, as 6 primeiras correntes dos alimentadores são armazenadas<br />

ao invés das correntes de fase, as correntes de seqüência zero não são<br />

aplicáveis.<br />

Durante uma falta no sistema, esses dados são armazenados por um tempo que<br />

pode ser ajustado (5 s no máximo para cada gravação de falta). Até 8 faltas podem<br />

ser armazenadas. A capacidade total da memória de gravação de falta é de aproximadamente<br />

5 s. O buffer de gravação de falta é atualizado quando uma nova falta<br />

ocorre, de forma que o reconhecimento não é necessário. A gravação de falta pode<br />

ser iniciada adicionalmente via painel operador integrado, interface serial e interface<br />

serial de serviço.<br />

Os dados podem ser salvos via interfcaes seriais por meio de um computador pessoal<br />

e avaliados com o programa de processamento dos dados de proteção DIGSI ® 4 e o<br />

software de análise gráfica SIGRA 4. O último representa graficamente os dados gravados<br />

durante a falta do sistema e calcula informação adicional dos valores medidos.<br />

Pode ser feita uma seleção se as grandezas medidas são representadas em valores<br />

primários ou secundários. Traços de sinal binário (marca) de eventos de interesse<br />

particular, por exemplo, “detecção de falta” e “trip” também estão representados.<br />

Se o dispositivo tem uma interface serial de sistema, os dados de gravação de falta<br />

podem ser transmitidos para um dispositivo central por meio dessa interface. A<br />

avaliação de dados é feita pelos programas respectivos no dispositivo central. As<br />

grandezas medidas são referentes a seus valores máximos, escaladas a seus valores<br />

nominais e preparados para representação gráfica. Em adição, eventos internos são<br />

gravados como traços binários (marcas), por exemplo, “detecção de falta”, “trip”.<br />

Onde a transferência para um dispositivo central é possível, a solicitação para transferência<br />

de dados pode ser executada automaticamente. Ela pode ser selecionada<br />

para ocorrer após cada detecção de falta pela proteção ou somente após um trip.<br />

2.15.4 Ajuste de Parâmetros da Função<br />

Valores Medidos Em adição aos valores medidos diretamente e valores medidos calculados das<br />

correntes e talvez de temperaturas, o 7UT612 também pode exibir a tensão e<br />

potência aparente.<br />

Para captar os valores de tensão, uma tensão deve ser conectada à entrada de<br />

medição de corrente I 7 ou I 8 via um resistor externo em série. Adicionalmente, uma<br />

lógica definida pelo usuário deve ser criada no CFC (Subseção 2.15.2, cabeçalho de<br />

margem “Display e Transmissão de Valores Medidos”).<br />

201


2 Funções<br />

Captura de Forma<br />

de Onda<br />

2.15.5 Visão Geral de Ajustes<br />

Valores Medidos<br />

A potência aparente é calculada a partir desta tensão ou da tensão nominal do lado<br />

1 do objeto protegido e as correntes do mesmo lado. Para o primeiro caso, ajuste o<br />

endereço 7601 POWER CALCUL. para = with V measur., para o último caso, with<br />

V setting.<br />

Os ajustes pertinentes à captura de forma de onda são encontrados sob OSC.FAULT<br />

REC. sub-menu do menu SETTINGS.<br />

A distinção é feita entre o instante de partida (isto é, o instante em que a indicação de<br />

tempo é T = 0) e o critério para salvar a gravação (endereço 401 WAVEFORMTRIG-<br />

GER). Com o ajuste Save w. Pickup, o instante de partida e o critério para salvar<br />

são os mesmos: o pickup de qualquer elemento de proteção. A opção Save w. TRIP<br />

significa que o pickup de uma função de proteção inicia a gravação de falta mas a<br />

gravação só é salva se o dispositivo emitir um comando de trip. A opção final para o<br />

endereço 401 é Start w. TRIP: Um comando de trip emitido pelo dispositivo é<br />

tanto o instante de partida quanto o critério para salvar a gravação.<br />

Uma gravação oscilográfica inclui dados gravados antes do tempo do disparo e dados<br />

após o dropout do critério de gravação. Você determina a extensão do tempo de préfalta<br />

e tempo pós falta a ser incluido na gravação de falta com os ajustes no endereço<br />

404 PRE. TRIG. TIME e endereço 405 POST REC. TIME.<br />

A extensão máxima de tempo de uma gravação é parametrizado no endereço 403<br />

MAX. LENGTH. O valor maior aqui é de 5 segundos. Um total de 8 gravações pode<br />

ser salvo. Entretanto, a extensão total de tempo de todas as gravações de faltas no<br />

buffer não pode exceder 5 segundos. Uma vez excedida a capacidade do buffer, a<br />

falta mais antiga é deletada, enquanto que uma nova falta é salva no buffer.<br />

Uma gravação oscilográfica pode ser disparada e salva via entrada binária ou via<br />

interface de operação conectada a um PC. O disparo é dinâmico. A extensão de uma<br />

gravação para esses disparos especiais é ajustada no endereço 406 BinIn<br />

CAPT.TIME (o limite superior é o endereço 403). Ajustes de pre-falta e pós-falta<br />

estão incluidos nos endereços 404 e 405. Se o endereço 406 é ajustado para “∞”,<br />

então a extensão da gravação iguala o tempo em que a entrada binária está ativada<br />

(estática), ou o ajuste MAX. LENGTH no endereço 403, que é sempre mais curto.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

7601 POWER CALCUL. with V setting<br />

with V measuring<br />

with V setting Cálculo da Potência<br />

202 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Gravação de Falta<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

401 WAVEFORMTRIG-<br />

GER<br />

2.15.6 Visão Geral de Informações<br />

Estatísticas<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Save with Pickup<br />

Save with TRIP<br />

Start with TRIP<br />

Save with Pickup Captura de Forma de Onda<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

403 MAX. LENGTH 0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão máxima da Gravação de Captura<br />

de Forma de Onda<br />

404 PRE. TRIG. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de Pré-falta<br />

405 POST REC. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec tempo de Pós-falta<br />

406 BinIn CAPT.TIME 0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00409 >BLOCK Op Count >BLQUEAR Contador Operacional<br />

01020 Op.Hours= Contador de horas operacionais<br />

01000 # TRIPs= Número de comandos de TRIPS do disjuntor<br />

30607 ΣIL1S1: Acumulação de corrente interrompida L1 S1<br />

30608 ΣIL2S1: Acumulação de corrente interrompida L2 S1<br />

30609 ΣIL3S1: Acumulação de corrente interrompida L3 S1<br />

30610 ΣIL1S2: Acumulação de corrente interrompida L1 S2<br />

30611 ΣIL2S2: Acumulação de corrente interrompida L2 S2<br />

30612 ΣIL3S2: Acumulação de corrente interrompida L3 S2<br />

30620 ΣI1: Acumulação de corrente interrompida I1<br />

30621 ΣI2: Acumulação de corrente interrompida I2<br />

30622 ΣI3: Acumulação de corrente interrompidaI3<br />

30623 ΣI4: Acumulação de corrente interrompida I4<br />

30624 ΣI5: Acumulação de corrente interrompida I5<br />

30625 ΣI6: Acumulação de corrente interrompida I6<br />

30626 ΣI7: Acumulação de corrente interrompida I7<br />

203


2 Funções<br />

Valores Medisos<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00721 IL1S1= Corrente de medição operacional IL1 lado 1<br />

00722 IL2S1= Corrente de medição operacional IL2 lado 1<br />

00723 IL3S1= Corrente de medição operacional IL3 lado 1<br />

30640 3I0S1= 3I0 (seqüência zero) do lado 1<br />

30641 I1S1= I1 (seqüência positiva) do lado 1<br />

30642 I2S1= I2 (seqüência negativa) do lado 1<br />

00724 IL1S2= Corrente de medição operacional IL1 lado 2<br />

00725 IL2S2= Corrente de medição operacional IL2 lado 2<br />

00726 IL3S2= Corrente de medição operacional IL3 lado 2<br />

30643 3I0S2= 3I0 (seqüência zero) do lado 2<br />

30644 I1S2= I1 (seqüência positiva) do lado 2<br />

30645 I2S2= I2 (seqüência negativa) do lado 2<br />

30646 I1= Corrente de medição operacional I1<br />

30647 I2= Corrente de medição operacional I2<br />

30648 I3= Corrente de medição operacional I3<br />

30649 I4= Corrente de medição operacional I4<br />

30650 I5= Corrente de medição operacional I5<br />

30651 I6= Corrente de medição operacional I6<br />

30652 I7= Corrente de medição operacional I7<br />

30653 I8= Corrente de medição operacional I8<br />

07740 ϕIL1S1= Ângulo de Fase na fase IL1 lado 1<br />

07741 ϕIL2S1= Ângulo de Fase na fase IL2 lado 1<br />

07749 ϕIL3S1= Ângulo de Fase na fase IL3 lado 1<br />

07750 ϕIL1S2= Ângulo de Fase na fase IL1 lado 2<br />

07759 ϕIL2S2= Ângulo de Fase na fase IL2 lado2<br />

07760 ϕIL3S2= Ângulo de Fase na fase IL3 lado 2<br />

30633 ϕI1= Ângulo de Fase da corrente I1<br />

30634 ϕI2= Ângulo de Fase da corrente I2<br />

30635 ϕI3= Ângulo de Fase da corrente I3<br />

30636 ϕI4= Ângulo de Fase da corrente I4<br />

30637 ϕI5= Ângulo de Fase da corrente I5<br />

30638 ϕI6= Ângulo de Fase da corrente I6<br />

30639 ϕI7= Ângulo de Fase da corrente I7<br />

204 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


F.No. Alarme Comentários<br />

30656 Umeas.= Tensão de medição operacional Umeas.<br />

00645 S = S (potência aparente)<br />

00644 Freq= Freqüência<br />

Valores Térmicos<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

00801 Θ /Θtrip = Aumento de Temperatura para alarme e trip<br />

00802 Θ /ΘtripL1= Aumento de Temperatura para fase L1<br />

00803 Θ /ΘtripL2= Aumento de Temperatura para Fase L2<br />

00804 Θ /ΘtripL3= Aumento de Temperatura para Fase L3<br />

01060 Θ leg 1= Temperatura de Hot spot do segmento 1<br />

01061 Θ leg 2= Temperatura de Hot spot do segmento 2<br />

01062 Θ leg 3= Temperatura de Hot spot do segmento 3<br />

01063 Ag.Rate= Taxa de Envelhecimento<br />

01066 ResWARN= Reserva de Carga para nível de alarme<br />

01067 ResALARM= Reserva de Carga para nível de alarme<br />

01068 Θ RTD 1 = Temperatura da RTD 1<br />

01069 Θ RTD 2 = Temperatura da RTD 2<br />

01070 Θ RTD 3 = Temperatura da RTD 3<br />

01071 Θ RTD 4 = Temperatura da RTD 4<br />

01072 Θ RTD 5 = Temperatura da RTD 5<br />

01073 Θ RTD 6 = Temperatura da RTD 6<br />

01074 Θ RTD 7 = Temperatura da RTD 7<br />

01075 Θ RTD 8 = Temperatura da RTD 8<br />

01076 Θ RTD 9 = Temperatura da RTD 9<br />

01077 Θ RTD10 = Temperatura da RTD10<br />

01078 Θ RTD11 = Temperatura da RTD11<br />

01079 Θ RTD12 = Temperatura daRTD12<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.15 Funções Subordinadas<br />

205


2 Funções<br />

Valores<br />

Diferenciais<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

07742 IDiffL1= IDiffL1(I/Inominal do objeto[%])<br />

07743 IDiffL2= IDiffL2(I/Inominal do objeto [%])<br />

07744 IDiffL3= IDiffL3(I/Inominal do objeto [%])<br />

07745 IRestL1= IRestL1(I/Inominal do objeto [%])<br />

07746 IRestL2= IRestL2(I/Inominal do objeto [%])<br />

07747 IRestL3= IRestL3(I/Inominal do objeto [%])<br />

30654 IdiffREF= Idiff REF (I/Inominal do objeto [%])<br />

30655 IrestREF= Irest REF (I/Inominal do objeto [%])<br />

Set-Points<br />

Nº<br />

Funç.<br />

Alarme Comentários<br />

00272 SP. Op Hours> Set Point de Horas Operacionais<br />

Registro de Forma<br />

de Onda<br />

Nº<br />

Funç<br />

Alarme Comentários<br />

00004 >Trig.Wave.Cap. >Disparar Captura de Forma de Onda<br />

00203 Wave. deleted Deletados Dados de Forma de Onda<br />

FltRecSta Inicio de Gravação de Falta<br />

Medição de Energia<br />

por Pulso<br />

se configurado (CFC)<br />

Nº<br />

Funç.<br />

Alarme Comentários<br />

00888 Wp(puls) Pulso de Energia Wp (ativa)<br />

00889 Wq(puls) Pulso de Energia Wq (reativa)<br />

206 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


2.16 Processamento de Comandos<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.16 Processamento de Comandos<br />

Geral Em adição às funções de proteção já descritas, processamento de controle de<br />

comando está integrado no <strong>SIPROTEC</strong> ® 7UT612 para coordenar a operação dos<br />

disjuntores e outros equipamentos no sistema de potência. Comandos de controle<br />

podem ser originados de fontes de comandos:<br />

− Operação local usando o teclado na interface local do usuário do dispositivo,<br />

− Operação local ou remota usando DIGSI ® 4,<br />

− Operação remota via interface de sistema (SCADA) (por exemplo, SICAM),<br />

− Funções automáticas (por exemplo, usando entradas binárias, CFC).<br />

O número de dispositivos de manobra que pode ser controlado está basicamente<br />

limitado pelo número de entradas e saídas binárias disponíveis e necessárias. Para<br />

a saída de comandos de controle foi assegurado que todas as entradas e saídas<br />

binárias necessárias estão configuradas e com suas propriedades corretas.<br />

Se forem necessárias condições específicas de intertravamento para a execução de<br />

comandos, o usuário pode programar o dispositivo com intertravamento de bay por<br />

meio das funções de lógica definida pelo usuário (CFC).<br />

A configuração das entradas e saídas binárias, a preparação de funções de lógica<br />

definida pelo usuário e o procedimento durante operações de manobras estão<br />

descritas no Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151.<br />

2.16.1 Tipos de Comandos<br />

Comandos de<br />

Controle<br />

Os seguintes tipos de comandos são apresentados.<br />

Esses comandos operam saídas binárias e modificam o status do sistema de<br />

potência:<br />

• Comandos para a operação dos disjuntores (sem verificação de sincronismo) bem<br />

como comandos para o controle de seccionadoras e chaves de aterramento,<br />

• Comandos de estágios, por exemplo, para aumento e diminuição de derivações de<br />

transformadores,<br />

• Comandos com ajustes configuráveis de tempo (por exemplo, bobinas Petersen).<br />

207


2 Funções<br />

Comandos Internos<br />

do Dispositivo<br />

Esses comandos não operam diretamente saídas binárias. Eles servem para iniciar<br />

funções internas, simular ou reconhecer mudanças de estados.<br />

• Entradas manuais para mudança de indicação de feedback da instalação tais<br />

como a condição de status, por exemplo, no caso quando uma conexão física aos<br />

contatos auxiliares não está disponível ou está defeituosa. O processo de entradas<br />

manuais é gravado e pode ser mostrado em conformidade.<br />

• Adicionalmente, comandos de identificação podem ser emitidos para estabelecer<br />

ajustes internos, tais como autoridade de chaveamento (remota/local), mudança<br />

de parâmetro de ajuste, inibição de transmissão de dados e reset de contador de<br />

medição ou inicialização.<br />

• Comandos de reconhecimento e reset para ajustes e reset de buffers internos.<br />

• Comandos de informação de status para ajuste/desativação do “status de<br />

informação” para o valor da informação de um objeto:<br />

− Controlando a ativação do status da entrada binária,<br />

− Bloqueando saídas binárias.<br />

2.16.2 Estágios na Seqüência de Comando<br />

Seqüência de<br />

Verificação<br />

Mecanismos de segurança na seqüência de comandos asseguram que um comando<br />

só possa ser liberado após rigorosa verificação de que o critério pré-definido tenha<br />

sido concluido com sucesso. Adicionalmente, condições de intertravamento definidas<br />

pelo usuário podem ser configuradas separadamente para cada objeto. A execução<br />

real do comando é também monitorada após sua liberação. A seqüência completa de<br />

um comando está descrita brevemente no seguinte:<br />

• Entrada de comando (por exemplo, usando o teclado na interface local do usuário<br />

do dispositivo)<br />

− Senha de verificação → direitos de acesso;<br />

− Modo de verificação de chaveamento (intertravamento ativado/desativado) →<br />

seleção de status de intertravamento desativado.<br />

• Verificações de intertravamento configuráveis pelo usuário que podem ser<br />

selecionadas para cada comando<br />

− Autoridade de manobra (local, remota),<br />

− Controle de direção da manobra (estado alvo = estato atual),<br />

− Zona controlada/Intertravamento de bay (usando lógica CFC),<br />

− Intertravamento do sistema (centralmente via SICAM),<br />

− Operação dupla (intertravamento contra operação de chaveamento paralela),<br />

− Bloqueamento de proteção (bloqueio de operações de chaveamento pelas<br />

funções de proteção).<br />

208 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Monitoramento da<br />

Execução de<br />

Comando<br />

2.16.3 Intertravameto<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.16 Processamento de Comandos<br />

• Verrificações de comando fixas<br />

− Monitoramento de tempo expirado (tempo entre a iniciação do comando e a<br />

execução pode ser monitorado),<br />

− Configuração em processo (se a modificação do ajuste está em andamento,<br />

comandos são rejeitados ou temporizados),<br />

− Equipamento não está presente na saída (se equipamento configurável não está<br />

designado para uma saída binária, então o comando é rejeitado).<br />

− Bloqueio da saída (se um bloqueio de saída foi programado para o disjuntor e<br />

está ativo no momento de processamento do comando, então o comando é<br />

rejeitado),<br />

− Mau funcionamento de componente do hardware,<br />

− Comando em andamento (só um comando pode ser processado de cada vez<br />

para cada disjuntor ou chave),<br />

− 1-de n verificações (para esquemas com múltiplas designações e contato de<br />

potencial comum, é verificado se um comando já foi iniciado para o contato de<br />

saída comum).<br />

− Interrupção de um comando devido a seu cancelamento,<br />

− Monitoramento do tempo de andamento (mensagem de feedback do tempo de<br />

monitoramento).<br />

Intertravamento é executado pela lógica definida pelo usuário (CFC) . O<br />

intertravamento verifica se o sistema SICAM/<strong>SIPROTEC</strong> ® - está classificado em:<br />

• Intertravamento de sistema verificado por um sistema de controle central (para<br />

intertravamento interbay)<br />

• Intertravamento de Bay/Zona controlada verificado no dispositivo de bay (para o<br />

alimentador)<br />

O intertravamento do sistema permanece na base de dados do sistema no sistema<br />

de controle central. Intertravamento de Bay/Zona controlada permanece no status do<br />

disjuntor e outras chaves que estão conectadas ao relé.<br />

A extensão da verificação de intertravamento é determinada pela configuração e<br />

lógica do relé.<br />

Chaves que estão sujeitas a intertravamento do sistema no sistema de controle<br />

central são identificadas com um ajuste específico nas propriedades de comando (na<br />

matriz de configuração).<br />

209


2 Funções<br />

Para todos os comandos o usuário pode selecionar o modo de operação com intertravamento<br />

(modo normal) ou sem intertravamento (modo de teste):<br />

− para comandos locais pela reprogramação dos ajustes com verificação de senha<br />

− para comandos automáticos via processamento de comando com CFC,<br />

− para comandos local/remoto por um comando adicional de intertravamento via<br />

Profibus.<br />

2.16.3.1 Manobra Intertravado/ Não-Intertravado<br />

As verificações de comando configuráveis nos dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® também são<br />

chamadas “intertravamento padrão”. Essas verificações podem ser ativadas (intertravamento)<br />

ou desativadas (não intertravado) via DIGSI ® 4.<br />

Manobra de intertravamento desativado significa que as condições de intertravamento<br />

configuradas são by-passadas no relé.<br />

Manobra intertravada significa que todas as condições de intertravamento configuradas<br />

são verificadas nas rotinas de comando de verificação. Se uma condição não<br />

puder ser preenchida, o comando será rejeitado por uma mensagem com um sinal<br />

(-) menos adicionado a ela (por exemplo, “CO-”),seguido de uma resposta operacional<br />

de informação. A Tabela 2-13 mostra alguns tipos de comandos e mensagens. Para<br />

o dispositivo, as mensagens designadas com *) são mostradas no registro de eventos,<br />

para DIGSI ® 4 elas aparecem nas mensagens espontâneas.<br />

Tabela 2-13 Tipos de comandos e mensagens<br />

Tipo de Comandos Abrev. Mensagem<br />

Controle emitido CO CO+/–<br />

Identificação manual (positiva/negativa) MT MT+/–<br />

Bloqueio de entrada IB IB+/– *)<br />

Bloqueio de Saída OB OB+/– *)<br />

Cancelamento de controle CA CA+/–<br />

O sinal “mais” indicado na mensagem é a confirmação da execução do comando: a<br />

execução do comando foi da forma esperada, ou em outras palavras, positivo. O<br />

“menos” é a confirmação negativa, o comando foi rejeitado. A Figura 2-95 mostra as<br />

mensagens relacionadas à execução do comando e informações de feedback para<br />

uma operação bem sucedida no disjuntor.<br />

A verificação do intertravamento pode ser programada para todos os dispositivos de<br />

manobras separadamente e identificações que foram ajustadas com um comando de<br />

identificação. Outros comandos internos tais como entradas manuais ou cancelamentos<br />

não são veriicados, isto é, conduzidos independente do intertravamento.<br />

210 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Intertravamento<br />

Padrão<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Registro de Evento<br />

---------------------<br />

19.06.99 11:52:05,625<br />

Q0 CO+ fech.<br />

19.06.99 11:52:06,134<br />

Q0 FB+ fech.<br />

2.16 Processamento de Comandos<br />

Figura 2-95 Exemplo de uma mensagem no fechamento do disjuntor Q0<br />

O intertravamento padrão inclui as verificações para cada dispositivo que foram<br />

ajustados durante a configuração de entradas e saídas.<br />

Uma visão geral para processamento das condições de intertravamento no relé é<br />

mostrada na Figura 2-96.<br />

211


2 Funções<br />

Dispositivo com Fonte<br />

de Comando =<br />

LOCAL<br />

SAS REMOTO<br />

DIGSI<br />

1 ),<br />

AUTO<br />

Autoridade de chaveamento<br />

(Local/Remoto)<br />

Autoridade de<br />

c- chaveamento DIGSI<br />

Modo de chaveamento<br />

Local<br />

Modo de chaveamento<br />

Remoto<br />

Indicação de feedback<br />

On/Off<br />

Bloqueio de proteção<br />

52 Fechado<br />

52 Aberto<br />

Autoridade de chaveamento Modo de chaveamento<br />

On/Off<br />

Evento<br />

Condição<br />

&<br />

Local<br />

&<br />

Remote<br />

&<br />

Local<br />

& DIGSI<br />

DIGSI<br />

Remoto<br />

or<br />

1 ) Fonte REMOTO também inclui SAS.<br />

LOCAL Comando via controlador da subestação.<br />

REMOTO Comando via sistema de telecontr. p/ controlador da subestação e do controlador p/ o dispositivo<br />

Figura 2-96 Disposições de Intertravamento Padrão<br />

O display mostra as razões de intertravamento configuradas. Estão marcadas por<br />

letras explicadas, a seguir na Tabela 2-14 :<br />

Tabela 2-14 Comandos de Intertravamento<br />

&<br />

&<br />

&<br />

&<br />

212 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

or<br />

or<br />

Não-intertravado<br />

PROGRAMADO=ACT y/n<br />

Intertravado<br />

SCHEDULED=ACT. y/n<br />

Intertrav. Sistema y/n<br />

Intertrav. Campo y/n<br />

Bloq. Proteção y/n<br />

Bloq. Oper. Duplo y/n<br />

Aut. Chav. LOCA> y/n<br />

Aut. Chav. REMOTO y/n<br />

Comandos de Intertravamento Abrev. Mensagem<br />

Autorização de controle L L<br />

Intertravamento do sistema S S<br />

Zona controlada Z Z<br />

Estado alvo = estado atual<br />

(verificação de posição da chave)<br />

P P<br />

Bloqueio pela proteção B B<br />

or<br />

Saída de<br />

comando<br />

para Relé<br />

.


Lógica de Controle<br />

Usando CFC<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.16 Processamento de Comandos<br />

A Figura 2-97 mostra todas as condições de intertravamento (as quais usualmente<br />

aparecem no display do dispositivo) para três ítens de chave com as abreviações<br />

relevantes explicadas na Tabela 2-14. Todas as condições de intertravamento parametrizadas<br />

estão indicadas (veja Figura 2-97).<br />

Figura 2-97 Exemplo de condições de intertravamento configuradas<br />

Para intertravamento de zona controlada/bay, pode ser programada lógica de<br />

controle usando CFC. Via condições específicas de liberação, a informação “liberada”<br />

ou “bay-intertravada” está disponível.<br />

2.16.4 Gravação e Reconhecimento de Comandos<br />

Reconhecimento<br />

de Comandos do<br />

Painel Frontal do<br />

Dispositivo<br />

Reconhecimento<br />

de Comandos<br />

Local/Remoto/Digsi<br />

Intertravamento 01/03<br />

-----------------------<br />

Q0 Fech/Aberto S – Z P B<br />

Q1 Fech/Aberto S – Z P B<br />

Q8 Fech/Aberto S – Z P B<br />

Durante o processamento de comandos, independente de outras informações em<br />

processamento, as informações do comando e processo de feedback são enviadas<br />

para o centro de processamento de mensagens. Essas mensagens contém informações<br />

sobre causas. A mensagem é parametrizada na lista de eventos.<br />

Toda informação relacionada aos comandos que foram emitidos pelo painel frontal do<br />

dispositivo “Command Issued = Local” é transformada em uma mensagem correspondente<br />

e mostrado no display do dispositivo.<br />

Os reconhecimentos de mensagens que se relacionam aos comandos com a origem<br />

“Command Issued(Comando Emitido)= Local/Remote/DIGSI” são enviadas de volta<br />

ao ponto inicial independentemente do roteamento (configuração na interface digital<br />

serial).<br />

O reconhecimento de comandos não é dessa forma fornecido com indicação resposta<br />

assim como acontece com o comando local, mas sim com um comando ordinário<br />

gravado e uma informação de feedback.<br />

213


2 Funções<br />

Monitoramento da<br />

Informação de<br />

Feedback<br />

Saída de Comando<br />

e Relés de<br />

Manobras<br />

2.16.5 Visão Geral de Informações<br />

O processamento de comandos monitora a execução do comando e tempo de feedback<br />

da informação para todos os comandos. Ao mesmo tempo em que o comando<br />

é enviado, o tempo de monitoramento é iniciado (monitoramento da execução do<br />

comando). Esse tempo controla se a operação do dispositivo foi executada com o<br />

resultado final necessário dentro do tempo de monitoramento. O tempo de monitoramento<br />

pára assim que a informação de feedback é detectada. Se não chegar<br />

nenhuma informação de feedback, uma resposta, “Tempo de Monitoramento do<br />

Comando Expirado” (“Timeout command monitoring time”) é indicada e a seqüência<br />

do comando é terminada.<br />

Comandos e informações de feedback também são gravados na lista de eventos.<br />

Normalmente, a execução de um comando termina assim que a informação de feedback<br />

(FB+) chega nas chaves relevantes ou, no caso de comandos sem processo de<br />

feedback de informação, a saída de comando reseta.<br />

O “mais” que aparece como retorno de informação confirma “que o comando foi bem<br />

sucedido, o comando foi como esperado, em outras palavras, positivo o “menos” é<br />

uma confirmação negativa e significa que o comando não foi executado como se<br />

esperava.<br />

Os tipos de comandos necessários para trip e fechamento da chave ou para<br />

aumentar ou diminuir derivações de transformadores estão descritos no Manual do<br />

Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® 4,nº de pedido E50417–H1176–C151.<br />

F.No. Alarme Comentários<br />

Cntrl Auth Autoridade de Controle<br />

ModeREMOTE Modo de Controle REMOTO<br />

ModeLOCAL Modo de Controle LOCAL<br />

<br />

214 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Instalação e Comissionamento 3<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Este capítulo é destinado principalmente a engenheiros de comissionamento experientes.<br />

O engenheiro de comissionamento deve estar familiarizado com o comissionamento<br />

de sistemas de proteção e controle, com o gerenciamento de sistemas de<br />

potência e com as regras de segurança e diretrizes relevantes.<br />

A instalação do 7UT612 está descrita neste capítulo. Entretanto, modificações que<br />

possam ser necessárias em certos casos estão explicadas. Verificações de conexões<br />

antes do dispositivo ser colocado em serviço são também fornecidas. São fornecidos<br />

testes de comissionamento. Alguns testes precisam de carga no objeto protegido<br />

(linha, transformador, etc.).<br />

3.1 Montagem e Conexões 216<br />

3.2 Verificação das Conexões 237<br />

3.3 Commissionamento 242<br />

3.4 Preparação Final do Dispositivo 269<br />

215


3 Instalação e Comissionamento<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Pré-condições A verificação dos valores nominais do 7UT612 bem como o casamento com valores<br />

nominais do equipamento de potência deve ter sido completada.<br />

3.1.1 Instalação<br />

Montagem<br />

Embutida<br />

Atenção!<br />

A operação bem sucedida e segura do dispositivo depende de seu adequado<br />

manuseio, instalação e aplicação por pessoal qualificado sob observância de todos<br />

os avisos e sugestões contidas neste manual.<br />

Em particular a observação de normas gerais de segurança em ambientes de altatensão<br />

(por exemplo, IEC, ANSI, DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e internacionais).<br />

A não observação pode resultar em morte, danos pessoais ou substanciais<br />

danos ao patrimônio.<br />

Remova as quatro coberturas localizadas nos cantos da cobertura frontal, revele<br />

os quatro slots na flange de montagem.<br />

Insira o dispositivo no corte do painel e aperte com quatro parafusos. Consulte a<br />

Figura 4-13 na Seção 4.15 sobre dimensões.<br />

Recoloque as quatro coberturas.<br />

Conecte o terra na placa traseira do dispositivo com o terra de proteção do painel.<br />

Use pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção transversal<br />

do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer<br />

outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio<br />

terra deve ter pelo menos 2.5 mm 2 .<br />

Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do<br />

dispositivo conforme o diagrama de ligação para o painel.<br />

Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais<br />

parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças<br />

estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.<br />

Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso<br />

acomode-se no furo do borne.<br />

O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinente<br />

quanto ao tamanho dofio, bornes raio de curvatura, etc. Notas de instalação<br />

estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.<br />

216 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Montagem em Rack<br />

ou em Cubículo<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

SIEMENS<br />

LED<br />

RUN ERROR<br />

Figura 3-1 Montagem de painel de um 7UT612<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Para instalar o dispositivo em um quadro ou cubículo, são necessárias duas chapas<br />

de montagem. Os códigos de pedido estão estabelecidos no Apêndice A na<br />

Subseção A.1.1.<br />

Aperte levemente as chapas de montagem ao rack usando quatro parafusos.<br />

Remova as quatro coberturas nos cantos da cobertura frontal. Os 4 slots na flange<br />

de montagem são revelados e podem ser acessados.<br />

Aperte o dispositivo nas chapas de montagem com quatro parafusos.<br />

Recoloque as quatro coberturas.<br />

4<br />

<strong>SIPROTEC</strong><br />

1 2<br />

7UT612<br />

MAIN MENU 01/05<br />

Annunciation 1<br />

Measurement 2<br />

Annunciation F1<br />

Meas. Val.<br />

Trip log<br />

F2<br />

F3<br />

F4<br />

ESC<br />

MENU<br />

7 8 9<br />

5<br />

0<br />

ENTER<br />

6<br />

3<br />

+/-<br />

Furos Ovalados<br />

Aperte as chapas de montagem ao rack usando oito parafusos.<br />

Conecte o terra na placa traseira do dispositivo ao terra de proteção do rack. Use<br />

pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção transversal<br />

do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer<br />

outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio<br />

terra deve ter pelo menos 2.5 mm 2 .<br />

Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do<br />

dispositivo conforme o diagrama de ligação para o rack.<br />

Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais<br />

parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças<br />

estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.<br />

Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso<br />

acomode-se no furo do borne.<br />

O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinente<br />

quanto ao tamanho do fio, bornes, raio de curvatura, etc. Notas de instalação<br />

estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.<br />

217


3 Instalação e Comissionamento<br />

Montagem<br />

Sobreposta<br />

SIEMENS<br />

LED<br />

RUN ERROR<br />

<strong>SIPROTEC</strong><br />

7UT612<br />

MAIN MENUE 01/05<br />

Annunciation 1<br />

Measurement 2<br />

Annunciation F1<br />

Meas. Val.<br />

Trip log<br />

F2<br />

F3<br />

F4<br />

ESC<br />

7 8 9<br />

4<br />

MENU<br />

5<br />

1 2<br />

0<br />

ENTER<br />

Figura 3-2 Instalação de um 7UT612 em rack ou cubículo<br />

6<br />

3<br />

+/-<br />

Chapa de montagem<br />

Presilha<br />

Prenda o dispositivo ao painel com quatro parafusos. Consulte a Figura 4-14 na<br />

Seção 4.15 para dimensões.<br />

Conecte o terra do dispositivo ao terra de proteção no painel. A área da seção<br />

transversal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de<br />

qualquer outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal<br />

do fio terra deve ter pelo menos 2.5 mm 2 .<br />

Aterramento operacional sólido de baixa impedância (área da seção transversal<br />

≥ 2.5 mm 2 ) deve estar conectado ao terra de superfície na lateral. Use pelo menos<br />

um parafuso M4 para o terra do dispositivo.<br />

Conecte os terminais no topo e embaixo, no dispositivo conforme o diagrama de<br />

fiação para o painel. Conexões óticas são feitas nos alojamentos inclinados no topo<br />

e embaixo, na caixa. O Manual do Sistema (nº de pedido E50417–H1176–C151)<br />

tem informação pertinente quanto ao tamanho de fos, bornes, raios de curvatura,<br />

etc. Notas de instalação também são fornecidas no catálogo de referência anexo<br />

ao dispositivo.<br />

218 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


3.1.2 Variantes de Terminais<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Diagramas gerais são mostrados no Apêndice A.2. Exemplos de conexões para<br />

circuitos de transformador de corrente são fornecidos no Apêndice A.3. Deve ser<br />

verificado que os ajustes para configuração (Subseção 2.1.1) e os dados do sistema<br />

de potência (Subseção 2.1.2) casam com as conexões do dispositivo.<br />

Objeto Protegido O ajuste PROT. OBJECT (endereço 105) deve corresponder ao objeto a ser<br />

protegido. Ajuste errado pode causar reação inesperada do dispositivo.<br />

Favor observar que auto-transformadores são identificados como PROT. OBJECT =<br />

Autotransf., não 3 phase transf.. Para 1 phase transf., a fase do centro<br />

L2 permanece desconectada.<br />

Correntes A conexão de correntes do TC depende do modo de aplicação.<br />

Com conexão trifásica as três correntes de fase estão alocadas para cada lado do<br />

objeto protegido. Para exemplos de conexão veja o Apêndice A.3, Figuras a A-6 and<br />

A-9 a A-13 referente aos tipos de objeto protegido.<br />

Com conexão bifásica de um transformador monofásico a fase do centro não é usada<br />

(IL2 ). A Figura A-7 no Apêndice A.3 mostra um diagrama de conexão. Mesmo se<br />

houver somente um transformador de corrente, ambas as fases serão usadas<br />

(IL1 e IL3 ), veja a parte da direita da Figura A-8.<br />

Para proteção de barramento monofásica todas as entradas de medição (exceto I8 )<br />

estão alocadas para um alimentador do barramento. A Figura A-14 no Apêndice A.3<br />

ilustra um exemplo para uma fase. As outras fases devem estar conectadas correspondentemente.<br />

Se o dispositivo está conectado via transformadores de soma, veja<br />

a Figura A-15. Com o último caso você tem que levar em consideração que a corrente<br />

de saída nominal dos transformadores de soma é usualmente 100 mA. As entradas<br />

de medição do dispositivo tem que estar casadas em correspondência (consulte<br />

também a Subseção 3.1.3).<br />

A alocação das entradas de corrente I7 e I8 devem ser verificadas. Conexões também<br />

diferem de acordo com a aplicação que o dispositivo está destinado. O Apêndice<br />

oferece alguns exemplos de conexão (por exemplo, Figuras A-4 a A-7 e A-11 e A-15)<br />

que se referem a diferentes aplicações.<br />

Verifique também os dados nominais e os fatores de combinação para os transformadores<br />

de corrente.<br />

A alocação das funções de proteção para os lados deve ser consistente. Isso vale<br />

particularmente para a proteção de falha do disjuntor cujo ponto de medição (lado)<br />

deve corresponder com o lado do disjuntor a ser monitorado.<br />

Entradas e Saídas<br />

Binárias<br />

As conexões à instalação de potência dependem da possível alocação das entradas<br />

e saídas binárias, isto é, como elas estão designadas para o equipamento de<br />

potência. A alocação pré-ajustada pode ser encontrada nas Tabelas A-2 e A-3 na<br />

Seção A.5 do Apêndice A. Verifique também que as indicações no painel frontal<br />

correspondam às funções de mensagens configuradas.<br />

Também é muito importante que os componentes de feedback (contatos auxiliares)<br />

do disjuntor monitorado estejam conectados às entradas binárias corretas que<br />

correspondem ao lado designado da proteção de falha do disjuntor.<br />

219


3 Instalação e Comissionamento<br />

Mudando Grupos<br />

de Ajuste com<br />

Entradas Binárias<br />

Se são usadas entradas binárias para manobrar grupos de ajuste, observe:<br />

• Duas entradas binárias devem ser dedicadas para o propósito de mudança de grupos<br />

de ajuste quando quatro grupos devem ser manobrados. Uma entrada binária<br />

deve ser ajustada para “>Set Group Bit 0”, a outra entrada para “>Set Group<br />

Bit 1”. Se qualquer dessas funções de entrada não estão designadas, então é<br />

considerada como não controlada.<br />

• Para controlar dois grupos de ajuste, uma entrada binária ajustada para “>Set<br />

Group Bit 0” é suficiente desde que a entrada binária “>Set Group Bit 1”,<br />

que não está designada, seja considerada como para ser não controlada.<br />

• O status dos sinais controlando as entradas binárias para ativar um grupo de ajuste<br />

particular deve permanecer constante enquanto aquele grupo particular deve<br />

permanecer ativo.<br />

A Tabela 3-1 mostra a relação entre “>Set Group Bit 0”, “>Set Group Bit 1”,<br />

e os grupos de ajuste A a D. Diagramas de conexão principal para as duas entradas<br />

binárias estão ilustrados na Figura 3-3. A figura ilustra um exemplo no qual ambos os<br />

grupos de ajuste de Bits 0 e 1 estão configurados para ser controlados (acionados)<br />

quando a entrada binária associada está energizada (alta).<br />

Tabela 3-1 Seleção de grupo de ajuste com entradas binárias — exemplo<br />

não= não energizada<br />

sim= energizada<br />

Eventos de entrada Binária<br />

>Grupo de Ajuste<br />

Bit 0<br />

L+<br />

L+<br />

>Grupo de Ajuste<br />

Bit 1<br />

Grupo Ativo<br />

não não Grupo A<br />

sim não Grupo B<br />

não sim Grupo C<br />

sim sim Grupo D<br />

Chave seletora p/<br />

grupo de ajuste<br />

A<br />

B<br />

C<br />

D<br />

A<br />

B<br />

C<br />

D<br />

Figura 3-3 Diagrama de conexão (exemplo) para grupo de ajuste manobrado com<br />

entradas binárias<br />

220 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L‚<br />

Entrada binária ajustada para: 7<br />

“>Set Group Bit 0”, High<br />

7UT612<br />

L‚<br />

Entrada binária ajustada para: 8<br />

”>Set Group Bit 1”, High


Supervisão de<br />

Circuito de Trip<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Precisa ser observado que duas entradas binárias ou uma entrada binária e um<br />

resistor de bypass R estejam conectadas em série. O limite de pickup das entradas<br />

binárias deve estar, dessa forma, substancialmente abaixo da metade da tensão DC<br />

de controle nominal.<br />

Se são usadas duas entradas binárias para a supervisão do circuito de trip, elas devem<br />

ser isoladas, não devem possuir terminais comuns entre si ou com outra entrada<br />

binária.<br />

Se uma entrada binária é usada, um resistor de bypass deve ser empregado<br />

(consulte a Figura 3-4). Esse resistor R é conectado em série com o segundo contato<br />

auxiliar do disjuntor (Aux2). O valor desse resistor deve ser tal que na condição de<br />

disjuntor aberto (sendo assim, Aux1 está aberto e Aux2 está fechado) a bobina de trip<br />

do disjuntor (TC) não oferece pickup e a entrada binária (BI1) está ainda em pickup<br />

se o contato do rele de comando está aberto.<br />

CB<br />

L+<br />

TC<br />

RTC<br />

Aux1<br />

U CTR 7UT612<br />

7UT612<br />

Aux2<br />

R<br />

L‚<br />

Figura 3-4 Supervisão de ciruito de trip com uma entrada binária<br />

Isso resulta em um limite superior para o dimensionamento da resistência , Rmax , e<br />

um limite inferior Rmin , do qual o valor ótimo da média aritmética deverá ser<br />

selecionado.<br />

Rmax + Rmin R = ---------------------------------<br />

2<br />

De forma que a tensão mínima para controle da entrada binária seja assegurado,<br />

Rmax é derivada como:<br />

UCRT – UBI min<br />

Rmax = ⎛------------------------------------- ⎞ – RCBTC<br />

⎝ I ⎠<br />

BI (Alta)<br />

Assim, a bobina de trip do disjuntor não permanece energizada no caso acima, Rmin é derivada como:<br />

UCTR – UTC (BAIXA)<br />

Rmin =<br />

RTC ⋅ ⎛-------------------------------------------------- ⎞<br />

⎝ U ⎠<br />

TC (BAIXA)<br />

U BI<br />

>TripC trip rel<br />

Legend:<br />

RTC — Contato de trip do relé<br />

CB — Disjuntor<br />

TC — Bobina de trip do disjuntor<br />

Aux1 — Contato auxiliar do disjuntor<br />

(fechado quandoCB está fechado)<br />

Aux2 — Contato auxiliar do disjuntor<br />

(fechado quandoCB está aberto)<br />

R — Resistor bypass<br />

UCTR — Tensão de controle (tensão de trip)<br />

UBI — Tensão na entrada binária<br />

221


3 Instalação e Comissionamento<br />

IBI (HIGH) Corrente constante com Entrada Binária ligada (=1.7 mA)<br />

UBI min Tensão de controle mínima para Entrada Binária<br />

=19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V<br />

= 73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V<br />

UCTR Tensão de controle para circuito de trip<br />

RCBTC Resistência DC da bobina de trip do disjuntor<br />

UCBTC (LOW) Tensão máxima na bobina de trip do disjuntor que não conduz ao trip<br />

• Se no cálculo resulta que Rmax < Rmin , então o cálculo deve ser repetido, com o<br />

próximo mais baixo limite UBI min , e esse limite deve ser implementado na<br />

temporização usando “bridges” (jumpers) plug-in (veja Subseção 3.1.3).<br />

Para o consumo de potência do resistor:<br />

PR I 2 UCTR ⋅ R ⎛--------------------------- ⎞<br />

⎝R + R ⎠<br />

CBTC<br />

2<br />

= =<br />

⋅ R<br />

Exemplo:<br />

IBI (HIGH)<br />

®<br />

1.7 mA (do <strong>SIPROTEC</strong> 7UT612)<br />

UBI min 19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V<br />

73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V<br />

UCTR 110 V da bobina de trip (tensão de controle)<br />

RCBTC 500 Ω do circuito de trip (resistência da bobina de trip do disjuntor)<br />

UCBTC (LOW) 2 V do circuito de trip (tensão ma´xima para não ocorrer trip do disjuntor)<br />

R max<br />

110 V – 19 V<br />

= ⎛--------------------------------- ⎞ – 500 Ω<br />

⎝ 1.7 mA ⎠<br />

Rmax = 53 kΩ<br />

Rmin 110 V 2 V<br />

500 Ω –<br />

= ⎛----------------------------- ⎞ – 500 Ω<br />

⎝ 2 V ⎠<br />

R<br />

R min = 27 kΩ<br />

Rmax + Rmin = ------------------------------- = 40 kΩ<br />

2<br />

O valor padrão mais próximo de 39 kΩ é selecionado; a potência é:<br />

PR ⎛ 110 V<br />

--------------------------------------- ⎞<br />

⎝39 kΩ + 0.5 kΩ⎠<br />

2<br />

=<br />

⋅ 39 kΩ<br />

PR ≥<br />

0.3 W<br />

Thermoboxes Se a proteção de sobrecarga opera com processamento da temperatura do meio<br />

refrigerante (proteção de sobrecarga com cálculo de hot-spot), uma ou duas thermoboxes<br />

7XV5662 podem ser conectadas à interface serial de serviço na porta C.<br />

222 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


3.1.3 Modificações no Hardware<br />

3.1.3.1 Geral<br />

Tensão da Fonte de<br />

Alimentação<br />

Correntes<br />

Nominais<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Modificações no hardware podem ser necessárias ou desejadas. Por exemplo, uma<br />

mudança do limite de pickup das entradas binárias para alguns casos pode ser<br />

vantajosa em certas aplicações. Resistores de terminação podem ser necessários<br />

para o barramento de comunicação. Neste caso, as modificações no hardware serão<br />

necessárias. Se as modificações forem feitas ou os módulos interface substituidos,<br />

favor observar os detalhes nas Subseções 3.1.3.2 a 3.1.3.5.<br />

Existem diferentes faixas de entrada para a tensão da fonte de alimentação. Consulte<br />

os dados para os números de pedidos do 7UT612 na Seção A.1 do Apêndice A. As<br />

fontes de alimentação com tensões nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/<br />

250 VDC / 115/230 VAC são intercambiáveis. Ajustes de jumpers determinam o valor<br />

nominal. A designação desses jumpers para as tensões de alimentação estão ilustradas<br />

abaixo na Seção 3.1.3.3 na margem, “Placa Processadora A-CPU”. Quando o<br />

relé é entregue, esses jumpers estão ajustados de acordo com o adesivo placa de<br />

identificação. Geralmente não precisam ser alterados.<br />

Ajustes de jumper determinam o nominal ddos transdutores de entrada de corrente<br />

do dispositivo. Quando o relé é enviado de fábrica, esses jumpers estão ajustados de<br />

acordo com o adesivo da placa de identificação para 1 A ou 5 A, para as entradas de<br />

corrente I1 a I7 ; a entrada I8 é independente da corrente nominal.<br />

Se os grupos transformadores de corrente têm diferentes correntes secundárias<br />

nominais nos lados do objeto protegido e/ou entrada de corrente I7 ,o dispositivo<br />

necessita ser adaptado a ela. O mesmo se aplica para transformadores de corrente<br />

dos alimentadores de barramento quando é aplicada proteção de barramento<br />

monofásica. Usando proteção de barramento monofásica com transformadores de<br />

soma interconectados, correntes nominais para as entradas de corrente I1 a I7 são<br />

usualmente 100 mA.<br />

As disposições físicas desses jumpers que correspondem às diferentes correntes<br />

nominais estão descritas abaixo na Subseção 3.1.3.3 na margem “Placa de Entrada/<br />

Saída A-I/O-3”.<br />

Ao executar mudança, favor certificar-se de que o dispositivo é sempre informado<br />

sobre elas:<br />

− Usando aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, mudanças para o<br />

lado 1 devem ser ajustadas no endereço 203 IN-SEC CT S1 e mudanças para o<br />

lado 2 no endereço 208 IN-SEC CT S2 nos Dados do Sistema de Potência<br />

(consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados do Transformador de<br />

Corrente para 2 Lados”, página 24).<br />

− Usando aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, mudanças para a<br />

entrada de corrente I 7 devem ser executadas no endereço 233 IN-SEC CT I7<br />

(consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados do Transformador de<br />

Corrente para Entrada de Corrente I7”, página 28).<br />

223


3 Instalação e Comissionamento<br />

Tensões de<br />

Controle para<br />

Entradas Binárias<br />

Tipo de Contato<br />

para Saídas<br />

Binárias<br />

− Usando proteção de barramento monofásica, mudanças são feitas nos endereços<br />

213 IN-SEC CT I1 a 233 IN-SEC CT I7 (consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho<br />

de margem “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de Barramento<br />

Monofásica”, página 26).<br />

A entrada de medição de corrente I8 — independentemente da corrente nominal do<br />

dispositivo — é adequada para medição de corrente altamente sensitiva (aproximadamente<br />

3 mA to 1.6 A).<br />

Quando o dispositivo sai de fábrica, as entradas binárias estão ajustadas para operar<br />

com uma tensão que corresponde à tensão nominal da fonte de alimentação. Em<br />

geral, para otimizar a operação das entradas, a tensão de pickup das entradas deverá<br />

ser ajustada o mais próximo ao casamento da tensão de controle atual que está<br />

sendo usada. Cada entrada binária tem uma tensão de pickup que pode ser<br />

independentemente ajustada; sendo assim, cada entrada pode ser ajustada de<br />

acordo com a função executada.<br />

Uma posição de jumper é modificada para ajustar a tensão de pickup de uma entrada<br />

binária. A disposição física dos jumpers da entrada binária em relação às tensões de<br />

pickup está explicada abaixo na Seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa Processadora<br />

A-CPU”.<br />

O módulo processador A–CPU contém 2 relés de saída e o contato deles pode ser<br />

ajustado como normalmente fechado ou normalmente aberto. Além disso, pode ser<br />

necessário, reposicionar o jumper. A Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa<br />

Processadora A-CPU” descreve para que tipo de relés as placas se aplicam.<br />

Módulos Interface Os módulos de interface serial podem ser substituidos. Que tipo de interfaces e como<br />

essas interfaces possam ser substituidas está descrito em „Substituindo Módulos<br />

Interface”, Seção 3.1.3.4.<br />

Terminais de<br />

Interfaces Seriais<br />

Nota:<br />

Se o 7UT612 executar monitoramento de circuito de trip, duas entradas binárias ou<br />

uma entrada binária e um resistor são conectados em série. A tensão de pickup<br />

dessas entradas deve ser menor do que a metade da tensão nomional DC do circuito<br />

de trip.<br />

Se o dispositivo está equipado com uma porta serial RS 485, o barramento RS 485<br />

deve ser terminado com resistores no último dispositivo no barramento para assegurar<br />

transmissão de dados confiável. Para esse propósito, resistores de terminação<br />

são fornecidos nos módulos interfaces. A disposição física e posições de jumpers dos<br />

módulos interface são descritos na Subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem<br />

“Interface RS485”.<br />

224 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Peças de<br />

Reposição<br />

3.1.3.2 Desmontagem do Dispositivo<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Peças de reposição podem ser a bateria de backup que mantém os dados na RAM<br />

com buffer à bateria quando há falha na tensão de alimentação ou queima do fusível<br />

miniatura da fonte de alimentação interna. Sua localização física é mostrada na<br />

Figura 3-6. Os nominais do fusível estão impressos no módulo próximo do próprio<br />

fusível. Ao substituir o fusível, favor observar as sugestões fornecidas no Manual do<br />

Sistema (nº de pedido. E50417–H1176–C151) no Capítulo Manutenção“.<br />

ATENÇÃO!<br />

Para os estágios seguintes assume-se que o dispositivo está em estado não operacional.<br />

Como tensões perigosas e radiação laser pode se desenvolver, não conecte<br />

o dispositivo à tensão auxiliar, valores medidos ou fibras óticas!<br />

Se forem necessárias mudanças de jumpers para modificar o nominal da fonte de<br />

alimentação, o valor nominal das entradas de corrente, a tensão de pickup das entradas<br />

binárias ou o estado dos resistores de terminação, proceda como a seguir:<br />

Cuidado!<br />

Mudanças de ajustes de jumpers que afetam valores nominais tornam inválidos o<br />

número de pedido e os correspondentes valores nominais na placa adesiva de identificação.<br />

Se tais mudançãs são necessárias, elas deverão ser clara e completamente<br />

anotadas no dispositivo. Adesivos auto colantes estão dipsoníveis e podem ser usados<br />

como placas de identificação de substituição.<br />

225


3 Instalação e Comissionamento<br />

Prepare a área de trabalho. Providencie uma manta aterrada para proteção dos<br />

componentes sujeitos a danos por descargas eletrostáticas (ESD). É necessário o<br />

seguinte equipamento:<br />

− chave de fenda de 5 a 6 mm extremidade ampla,<br />

− 1 chave Philips tamanho Pz1,<br />

− soquete de 4.5 mm ou chave inglêsa.<br />

Solte os parafusos do conector subminiatura-D no painel traseiro na localização “A”.<br />

Essa atividade não se aplica se o dispositivo for para montagem sobreposta.<br />

Se o dispositivo tem mais interfaces de comunicação na traseira, os parafusos localizados<br />

diagonalmente às interfaces devem ser removidos.<br />

Essa atividade não é necessária se o dispositivo for para montagem sobreposta.<br />

Remova as quatro coberturas na cobertura frontal e solte os parafusos que estão<br />

acessíveis.<br />

Cuidadosamente retire a cobertura frontal. A cobertura frontal está conectada à placa<br />

CPU com um cabo curto de cinta. Consulte a Figura 3-5 para a disposição física das<br />

placas impressas..<br />

Cuidado!<br />

Descargas eletrostáticas através das conexões dos componentes, fiação, plugues e<br />

jumpers devem ser evitadas; Usar uma capa aterrada é preferível. Caso contrário,<br />

primeiro toque uma parte de metal aterrada.<br />

A ordem das placas é mostrada na Figura 3-5.<br />

Desconecte o cabo de cinta entre a cobertura frontal e a placa CPU () no final da<br />

cobertura. Para desconectar o cabo, empurre a presilha superior do plugue conector<br />

e empurre a presilha inferior para baixo, do plugue conector. Cuidadosamente<br />

deposite ao lado da cobertura frontal.<br />

Desconecte o cabo de cinta entre a placa CPU-A () e a placa A–I/O–3 ().<br />

Remova as placas e ajuste-as na manta aterrada para protegê-las de danos eletrostáticos.<br />

Um maior esforço é necessário para retirar a placa A–CPU , especialmente<br />

nas versões do dispositivo para montagem sobreposta devido aos plugues<br />

conectores.<br />

Verifique os jumpers conforme as Figuras 3-6 e 3-7 e notas seguintes. Mude ou<br />

remova os jumpers como necessário.<br />

226 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Slot 5 Slot 19<br />

1 2<br />

BI1 to<br />

BI3<br />

1<br />

2<br />

Entradas Binárias (BI)<br />

Figura 3-5 Vista frontal do dispositivo após remoção da cobertura frontal<br />

(simplificada e em escala diminuida)<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Placa Prozessorbaugruppe<br />

de circuito impresso processadora A–CPU<br />

Placa de circuito impresso de entrada/saída A–I/O–3<br />

227


3 Instalação e Comissionamento<br />

3.1.3.3 Ajustes de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso<br />

Placa<br />

Processadora<br />

A–CPU<br />

O desenho de um ajuste de jumper para a placa processadora A–CPU é mostrado na<br />

Figura 3-6.<br />

A tensão nominal pré-ajustada da fonte de alimentação integrada é verificada de<br />

acordo com a Tabela 3-2, as tensões de pickup das entradas binárias BI1a BI3 são<br />

verificadas de acordo com a Tabela 3-3, e o estado quiescente das saídas binárias<br />

(BO1 e BO2) é verificado de acordo com a Tabela 3-4.<br />

Interface de<br />

Operação<br />

Serial Frontal<br />

Grip da bateria<br />

Sincronização<br />

de<br />

tempo<br />

Port A)<br />

+<br />

‚<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X52<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

Bateria<br />

G1<br />

Figura 3-6 Placa processadora A–CPU (sem módulos interface) com representação dos<br />

ajustes de jumper necessários para configuração do módulo<br />

228 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

X53<br />

3 1<br />

X51 2<br />

X21 L H L H X22<br />

T 2,0H250V<br />

F1<br />

3<br />

X41<br />

X23 L H<br />

Mini-fusível<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

X42


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Tabela 3-2 Ajustes de jumper para tensão nominal da fonte de alimentação integrada na<br />

placa processadora A–CPU<br />

Jumper<br />

Nominal voltage<br />

24 a 48 VDC 60 a 125 VDC 110 a 250 VDC; 115 a 230 VDC<br />

X51 não ajustado 1–2 2–3<br />

X52 não ajustado 1–2 e 3–4 2–3<br />

X53 não ajustado 1–2 2–3<br />

Tabela 3-3 Ajustes de jumper para tensões de pickup das entradas binárias BI1a BI3 na<br />

placa processadora A–CPU<br />

Entrada Binária Jumper Pickup17 VDC 1) Pickup73 VDC 2)<br />

BI1 X21 1–2 2–3<br />

BI2 X22 1–2 2–3<br />

BI3 X23 1–2 2–3<br />

1) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC to 125 VDC<br />

2)<br />

Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 V a 250 VDC e 115 e<br />

230 VAC<br />

Tabela 3-4 Ajustes de jumper para estado quiescente de Saídas Binárias na placa<br />

processadora A–CPU<br />

Para Jumper<br />

Aberto no estado<br />

quiescente<br />

(Contato NO)<br />

Fechado no estado<br />

quiescente<br />

(Contato NC)<br />

Pré-ajuste<br />

BO1 X41 1–2 2–3 1–2<br />

BO2 X42 1–2 2–3 1–2<br />

229


3 Instalação e Comissionamento<br />

Placa de Entrada/<br />

Saída A–I/O–3<br />

O desenho de um ajuste de jumper para a placa processadora A–I/O–3 é mostrado<br />

na Figura 3-7.<br />

undef undef<br />

5A<br />

0.1A rated<br />

1A current<br />

X69 side 2<br />

5A<br />

0.1A rated<br />

1A current<br />

X68 side 1<br />

5A<br />

1A<br />

X70<br />

current<br />

I7<br />

0.1A rated<br />

5A<br />

5A<br />

5A<br />

5A<br />

1A<br />

1A<br />

1A<br />

1A<br />

X66<br />

0.1A<br />

IL2S2 I5 IL3S2 I6 X67<br />

0.1A<br />

X62<br />

0.1A<br />

IL2S1 I2 IL3S1 I3 X63<br />

0.1A<br />

Figura 3-7 Placa de entrada/saída A–I/O–3 com representação de ajustes de<br />

jumper necessário para a configuração do módulo<br />

Os ajustes de corrente nominal dos transformadores de corrente de entrada são<br />

verificados na placa A–I/O–3.<br />

Com ajustes padrão, todos os jumpers (X61 a X70) são ajustados para a mesma<br />

corrente nominal (de acordo com o nº de pedido do dispositivo). Entretanto, correntes<br />

nominais podem ser mudadas para cada transformador de entrada individual.<br />

230 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

5A<br />

5A<br />

5A<br />

1A<br />

1A<br />

1A<br />

X65<br />

0.1A<br />

IL1S2 I4 I 8<br />

X61<br />

0.1A<br />

IL1S1 I1 I 7<br />

X64<br />

0.1A


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Para tanto, você tem que mudar a localização dos jumpers próximos aos transformadores.<br />

Adicionalmente, os ajustes de jumpers comuns X68 a X70 devem ser mudados<br />

em correspondência. A Tabela 3-5 mostra a designação dos jumpers para as entradas<br />

de medição de corrente.<br />

• Para aplicações trifásicas e transformadores monofásicos:<br />

Existem 3 entradas de medição para cada lado. Os jumpers pertencentes a um<br />

lado devem ser plugados à mesma corrente nominal. Além disso, o jumper correspondente<br />

comum (X68 para lado 1 e X69 para lado 2) tem que ser plugado à<br />

mesma corrente nominal.<br />

Para a entrada de medição I7 o jumper comum e o individual são plugados à<br />

mesma corrente nominal.<br />

• Para proteção de barramento monofásico:<br />

Cada entrada pode ser ajustada individualmente.<br />

Somente se entradas de medição I1 a I3 tiverem a mesma corrente nominal, X68<br />

é plugado à mesma corrente nominal.<br />

Somente se as entradas de medição I4 a I6 tem a mesma corrente nominal, X69 é<br />

plugado à mesma corrente nominal.<br />

Se, diferentes correntes nominais, estão dominantes dentro dos grupos de entrada,<br />

o jumper comum correspondente é plugado para “undef”.<br />

Para transformadores de soma interpostos com 100 mA de saída, jumpers de<br />

todas as entradas de medição, incluindo os jumpers comuns, são plugados para<br />

“0.1A”.<br />

Tabela 3-5 Designação dos jumpers para as entradas de medição<br />

Aplicação Jumper<br />

3-fases 1-fase Individual Comum<br />

IL1S1 I1 X61<br />

IL2S1 I2 X62<br />

X68<br />

IL3S1 I3 X63<br />

IL1S2 I4 X65<br />

IL2S2 I5 X66<br />

X69<br />

IL3S2 I6 X67<br />

I7 I7 X64 X70<br />

I8 I8 — —<br />

231


3 Instalação e Comissionamento<br />

3.1.3.4 Módulos Interface<br />

Substituindo<br />

Módulos Interface<br />

Os módulos interface estão localizados na placa processadora A–CPU. A Figura 3-8<br />

mostra a placa CPU e a localização dos módulos interface.<br />

Interface de Serviço<br />

Thermobox<br />

Interface de Sistema<br />

Figura 3-8 Placa processadora A–CPU com módulos interface<br />

Porta no lado traseiro<br />

da caixa<br />

232 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

C<br />

B


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Favor observar o seguinte:<br />

• Módulos interface só podem ser trocados para dispositivos com caixa de montagem<br />

embutida. Módulos interface para dispositivos com montagem sobreposta<br />

devem ser trocados em nossa fábrica.<br />

• Use somente módulos interface que possam ser pedidos como uma opção do<br />

dispositivo (veja também o Apêndice A.1).<br />

• A terminação das interfaces seriais no caso de RS485 devem ser asseguradas de<br />

acordo com o cabeçalho de margem “Interface RS485”.<br />

Tabela 3-6 Troca de módulos interface para dispositivos com montagem embutida<br />

Interface Porta de Montagemt Módulo Substituido<br />

Interface de Sistema B<br />

Interface de Serviço/<br />

Thermobox<br />

RS232<br />

RS485<br />

Ótica 820 nm<br />

Profibus FMS RS485<br />

Profibus FMS anel simples<br />

Profibus FMS anel duplo<br />

Profibus DP RS485<br />

Profibus DP anel duplo<br />

Modbus RS485<br />

Modbus 820 nm<br />

DNP 3.0 RS485<br />

DNP 3.0 820 nm<br />

Os números de pedido dos módulos de troca estão listados no Apêdice A.1.1,<br />

(Acessórios).<br />

Interface RS232 A interface RS232 pode ser transformada em uma interface RS485 conforme a<br />

Figura 3-10.<br />

A Figura 3-8 mostra a PCB da A–CPU com a localização dos módulos. A Figura 3-9<br />

mostra como os jumpers da interface RS232 estão localizados no módulo interface.<br />

Aqui, resistores de terminação não são necessários. Eles estão sempre desativados.<br />

C<br />

RS232<br />

RS485<br />

Ótica 820 nm<br />

233


3 Instalação e Comissionamento<br />

Jumpers mostrados<br />

com ajuste de fábrica<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X12<br />

1 2 3<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X10<br />

1 2 3<br />

1 3<br />

X3 2<br />

X6<br />

X7<br />

X4<br />

X5<br />

1 2 3<br />

Figura 3-9 Localização dos jumpers no módulo interface para RS232<br />

Com o jumper X11 o controle de fluxo que é importante para a comunicação do<br />

modem é ativado. Os ajustes de jumper estão explicados a seguir:<br />

Ajuste de jumper 2–3: O sinal de controle do modem CTS (Eliminar Para Envio)<br />

(Clear-To-Send) conforme RS232 não está disponível. Essa é uma conexão padrão<br />

via acoplador estrela ou conversor de fibra ótica. Não são necessários pois os<br />

dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® sempre operam no modo meio-duplex. Favor usar cabo de<br />

conexão com nº de pedido 7XV5100–4.<br />

Ajuste de jumper 1–2: Sinais de modem estão disponíveis. Para uma conexão direta<br />

RS232 entre o dispositivo e o modem, esse ajuste pode ser opcionalmente selecionado.<br />

Recomendamos usar um cabo de conexão padrão RS232 (conversor de<br />

9-polos em 25-polos).<br />

Tabela 3-7 Ajuste de jumper para CTS (Clear-To-Send) no módulo interface<br />

Jumper /CTS de interface RS232 /CTS controlado pelo /RTS<br />

X11 1–2 2–3<br />

Interface RS485 A interface RS485 pode ser transformada em interface RS232 conforme a Figura 3-9.<br />

Usando interfaces com capacidade de barramento se faz necessária uma terminação<br />

para o último dispositivo no barramento, isto é, resistores de terminação devem estar<br />

ligados à linha.<br />

Os resistores de terminação estão conectados para o módulo interface correspondente<br />

que está montado para a placa processadora de entrada/saída A–CPU. A<br />

Figura 3-8 mostra a placa de circuito impresso da A–CPU e a localização dos<br />

módulos.<br />

O módulo para a interface RS485 está ilustrado na Figura 3-10, para a interface<br />

Profibus na Figura 3-11. Os dois jumpers de um módulo devem sempres ser plugados<br />

na mesma posição.<br />

234 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

8X<br />

X11<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X13<br />

C53207-<br />

A324-B180


Jumper<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.1 Montagem e Conexões<br />

Quando o módulo é entregue, os jumpers estão plugados de forma que os resitores<br />

estejam desconectados.<br />

Exceção: Conectando um ou dois dispositivos de medição de temperatura 7XV566<br />

para a interface de serviço, os resistores de terminação são chaveados para a linha<br />

desde que esse seja o padrão para essa aplicação. Isso só vale para Porta C para<br />

dispositivos com nº de pedido 7UT612*–****2–4*** (posição 12 = 2; posição 13 = 4).<br />

Jumper<br />

Resistores de Terminação<br />

Conectado Desconectado<br />

X3 2–3 1–2 *)<br />

X4 2–3 1–2 *)<br />

*) Ajuste de fábrica (exceção, leia o texto)<br />

Figura 3-10 Localização dos jumpers do módulo interface RS485<br />

Resistores de Terminação<br />

Conectado Desconectado<br />

X3 1–2 2–3 *)<br />

X4 1–2 2–3 *)<br />

*) Ajuste de Fábrica<br />

Figura 3-11 Localização dos jumpers do módulo interface profibus<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X12<br />

1 2 3<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X10<br />

1 2 3<br />

1 3<br />

X3 2<br />

X6<br />

X7<br />

X4<br />

X5<br />

1 2 3<br />

Resistores de terminação também podem ser implementados fora do dispositivo<br />

(por exemplo, nos plugues conectores). Neste caso, os resistores de terminação<br />

fornecidos no módulo interface RS485 ou Profibus devem ser desligados.<br />

8X<br />

X11<br />

1<br />

2<br />

3<br />

X13<br />

C53207-A322- 2 3 4<br />

B100<br />

B101<br />

3 1<br />

X4 2<br />

3 1<br />

X3 2<br />

C53207-<br />

A324-B180<br />

235


3 Instalação e Comissionamento<br />

+5 V<br />

390 Ω<br />

A/A¬<br />

220 Ω<br />

B/B¬<br />

390 Ω<br />

3.1.3.5 Para Remontar o Dispositivo<br />

Figura 3-12 Resistores de terminação externos<br />

Para remontar o dispositivo, proceda como a seguir:<br />

Cuidadosamente insira as placas no compartimento. As localizações das placas são<br />

mostradas na Figura 3-5.<br />

Para o modelo do dispositivo designado para montagem sobreposta, use a alavanca<br />

de metal para inserir a placa A–CPU. A instalação é fácil com a alavanca.<br />

Primeiro insira os plugues conectores no cabo de cinta na entrada/saída da placa A–I/<br />

O–3 e então na placa processadora A–CPU. Tenha cuidado em não entortar nenhum<br />

dos pinos conectores! Não use de força!<br />

Insira o plugue conector do cabo de cinta entre a placa processadora A–CPU e a<br />

cobertura frontal no soquete na cobertura frontal.<br />

Pressione as presilhas dos plugues conectores juntas.<br />

Recoloque a cobertura frontal e prenda ao compartimento com os parafusos.<br />

Recoloque as coberturas.<br />

Reaperte as interfaces na parte traseira do compartimento do dispositivo.<br />

Essa atividade não é necessária se o dispositivo for para montagem sobreposta.<br />

236 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


3.2 Verificação das Conexões<br />

3.2.1 Conexões de Dados das Interfaces Seriais<br />

Interface de<br />

Operação Frontal<br />

Interface do<br />

Sistema (SCADA)<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.2 Verificação das Conexões<br />

As tabelas dos seguintes cabeçalhos de margem listam as designações de pinos para<br />

as diferentes interfaces seriais do dispositivo e a interface de sincronização.<br />

A disposição física dos conectores está ilustrada na Figura 3-13.<br />

5<br />

9<br />

6<br />

1<br />

P-Slave RS232-LWL<br />

AME RS232 RS485<br />

Interface de Operação<br />

Frontal<br />

Interface Serial<br />

no Lado Traseiro<br />

Figura 3-13 9-pin D-subminiature sockets<br />

Quando é usado o cabo de comunicação recomendado, a conexão correta entre o<br />

dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® e o PC é automaticamente assegurada. Veja o Apêndice A,<br />

Subseção A.1.1 para uma descrição de pedido do cabo.<br />

Quando uma interface serial do dispositivo está conectada a uma subestação de controle<br />

central, os dados de conexão devem ser verificados. Uma verificação visual do<br />

canal de transmissão e do canal de recepção é importante. Cada conexão é dedicada<br />

a uma direção de transmissão. A saída de dados de um dispositivo deve estar<br />

conectada à entrada de dados do outro dispositivo e vice versa.<br />

As conexões do cabo de dados estão designadas em conformidade com DIN 66020<br />

e ISO 2110 (veja também a Tabela 3-8):<br />

− TxD Transmissão de dados<br />

− RxD Recepção de dados<br />

− RTS Solicitado envio<br />

− CTS Pronto para envio<br />

− DGND Sinal/Terra<br />

O cabo blindado deve ser aterrado em ambos os terminais. Para ambientes extremamente<br />

carregados EMC o GND (Terra) pode estar integrado em um par de fios<br />

blindados separados individualmente para melhorar a imunidade à interferência.<br />

1<br />

6<br />

9<br />

5<br />

1<br />

6<br />

9<br />

5<br />

Interface de Sincronização<br />

de Tempo no Lado Traseiro<br />

(Montagem Embutida)<br />

237


3 Instalação e Comissionamento<br />

Tabela 3-8 Designação de pinos das portas do subminiatura-D<br />

PinoNº<br />

.<br />

Interface<br />

de<br />

Operação<br />

RS232 RS485<br />

Profibus FMS Escrava,<br />

RS485<br />

Profibus DP Escrava, RS485<br />

Modbus RS485<br />

DNP3.0 RS485<br />

1 Tela (com terminais de tela eletricamente conectados)<br />

2 RxD RxD — — —<br />

3 TxD TxD A/A' (RxD/TxD–N) B/B' (RxD/TxD–P) A<br />

4 — — — CNTR–A (TTL) RTS (nível TTL)<br />

5 GND GND C/C' (GND) C/C' (GND) GND1<br />

6 — — — +5 V (carga máx. 100 mA) VCC1<br />

7 RTS RTS —*) — —<br />

8 CTS CTS B/B' (RxD/TxD–P) A/A' (RxD/TxD–N) B<br />

9 — — — — —<br />

*) Pino 7 também pode usar o sinal RS232 RTS em uma interface RS485. Pino 7 deve então não estar conectado!<br />

Terminação A interface RS485 é capaz de serviço semi-duplex com os sinais A/A' e B/B' com um<br />

potencial de referência comum C/C' (DGND). Verifique que somente o último dispositivo<br />

no barramento tenha resistores de terminação conectados e que os outros<br />

dispositivos no barramento não tenham. Jumpers para os resistores de terminação<br />

estão no módulo interface RS 485 (Figura 3-10) ou no módulo Profibus (Figura 3-11).<br />

Também é possível que os resistores de terminação sejam dispostos externamente<br />

(Figura 3-12).<br />

Se o barramentpo é extendido, tenha certeza novamente de que apenas o último<br />

dispositivo no barramento tenha resistores de terminação ligados e que todos os<br />

outros dispositivos no barramento não tenham.<br />

238 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Sincronização de<br />

Tempo<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.2 Verificação das Conexões<br />

Sinais de sincronização de tempo de 5 VDC, 12 VDC ou 24 VDC podem ser<br />

processados se as conexões foram executadas como indicado na Tabela 3-9.<br />

.<br />

Tabela 3-9 Designação de pinos da porta subminiatura-D da interface de sincronização de<br />

tempo<br />

Pino<br />

Nº.<br />

Designação Significado do Sinal<br />

1 P24_TSIG Entrada 24 V<br />

2 P5_TSIG Entrada 5 V<br />

3 M_TSIG Linha de Retorno<br />

4 M_TSYNC*) Linha de Retorno *)<br />

5 Tela Potencial de Tela<br />

6 – –<br />

7 P12_TSIG Entrada 12 V<br />

8 P_TSYNC*) Entrada 24 V *)<br />

9 Tela Potencial de Tela<br />

*) designado, mas não disponível<br />

Fibras Óticas Sinais transmitidos por fibras óticas não são afetados por interferências. As fibras garantem<br />

isolação elétrica entre as conexões. Conexões de transmissão e de recepção<br />

são identificadas com os símbolos para transmissão e para recepção.<br />

O estado de caráter inativo para a interface de fibra ótica é “Light off”(Luz Desligada).<br />

Se esse ajuste for mudado, use o programa de operação DIGSI ® 4, como descrito no<br />

Manual do Sistema <strong>SIPROTEC</strong> ® , nº de pedido. E50417–H1176–C151.<br />

Atenção!<br />

Raio laser! Não olhe diretamente para os elementos de fibra ótica!<br />

Thermoboxes Se uma ou duas thermoboxes 7XV566 estão conectadas para consideração da<br />

temperatura refrigerante quando se usa proteção de sobrecarga com cálculo de hotspot,<br />

verifique essa conexão na interface de serviço (Porta C).<br />

Verifique também a terminação: Os resistores de terminação devem estar conectados<br />

ao dispositivo 7UT612 (veja Subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem “Interface<br />

RS485”).<br />

239


3 Instalação e Comissionamento<br />

Para notas com respeito à 7XV566 veja o manual de instruções anexo ao dispositivo.<br />

Verifique os parâmetros de transmissão no dispositivo de medição de temperatura.<br />

Além disso, Bad-rate e paridade e também o número do barramento é de primeira<br />

importância.<br />

• Para a conexão de 1 thermobox 7XV566:<br />

número de barramento = 0 com transmissão Simplex (a ser ajustada na 7XV566),<br />

número de barramento = 1 com transmissão Duplex (a ser ajustada na 7XV566),<br />

• Para a conexão de 2 thermoboxes 7XV566:<br />

número de barramento = 1 para a primeira thermobox (a ser ajustado na 7XV566<br />

para RTD1 a 6),<br />

número de barramento = 2 para a segunda (a ser ajustado na 7XV566 para<br />

RTD7 a 12).<br />

3.2.2 Verificação das Conexões do Sistema<br />

Atenção!<br />

Alguns passos do teste seguinte poderão ser executados em presença de tensões<br />

perigosas. Eles deverão ser executados somente por pessoal qualificado que esteja<br />

fortemente familiarizado com todas as normas e regulamentos de segurança e<br />

medidas de precauções e que preste muita atenção quanto a elas.<br />

Cuidado!<br />

A operação do dispositivo em um carregador de bateria sem a bateria conectada pode<br />

conduzir a altas tensões não permitidas e conseqüentemente levar à destruição do<br />

dispositivo. Consulte a Subseção 4.1.2 nos Dados Técnicos, quanto aos limites.<br />

Antes de energizar o dispositivo pela primeira vez, ele deverá estar no ambiente<br />

operacional final por pelo menos 2 horas para equalizar a temperatura e minimizar<br />

umidade e evitar condensação.Conexões são verificadas com o dispositivo na sua<br />

localização final. A instalação deve ser primeiramente desligada e aterrada.<br />

Exemplos de conexão para circuitos transformadores de corrente são fornecidos no<br />

Apêndice, na Seção Apêndice A.3. Favor observar também os diagramas da<br />

instalação.<br />

Chaves de proteção (por exemplo,chaves de teste, fusíveis, ou disjuntores<br />

miniaturas) para a fonte de alimentação devem estar abertos.<br />

Verifique a continuidade de todas as conexões do transformador de corrente contra<br />

as chaves elétricas e diagramas de conexões:<br />

Os transformadores de corrente estão aterrados adequadamente?<br />

As polaridades dos transformadores de corrente são as mesmas para cada grupo<br />

TC?<br />

A relação de fase dos transformadores de corrente está certa?<br />

240 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A polaridade da entrada de corrente I 7 está correta (se usada)?<br />

A polaridade da entrada de corrente I 8 está correta (se usada)?<br />

3.2 Verificação das Conexões<br />

Verifique as funções de todas as chaves de testes que podem estar instaladas para<br />

propósitos de testes secundários e isolação do dispositivo. De particular importância<br />

são as chaves de testes nos circuitos transformadores de corrente. Tenha certeza de<br />

que essas chaves curto-circuitam os transformadores de corrente quando eles estão<br />

no modo de teste (aberto).<br />

O recurso de curto-circuito dos circuitos de corrente do dispositivo devem ser<br />

verificados.<br />

Um ohmímetro ou outro equipamento de teste para verificação da continuidade é<br />

necessário.<br />

Remova o painel frontal do dispositivo (veja Figura 3-5).<br />

Remova o cabo cintado conectado à placa –I/O–3 e puxe a placa até que não haja<br />

contato entre a placa e as conexões traseiras do dispositivo.<br />

Nos terminais do dispositivo, verifique a continuidade para cada par de terminais<br />

que recebem corrente dos TCs.<br />

Reinsira firmemente a placa. Cuidadosamente conecte o cabo cintado. Não entorte<br />

nenhum dos pinos conectores! Não use força!<br />

Verifique a continuidade para cada par de terminais de corrente novamente.<br />

Prenda o painel frontal e aperte os parafusos.<br />

Conecte um amperímetro no circuito de alimentação da fonte de alimentação. Uma<br />

faixa de cerca de 2.5 A a 5 A para a medida é apropriada.<br />

Feche as chaves de proteção para aplicar tensão na fonte de alimentação do dispositivo.<br />

Verifique a polaridade e magnitude da tensão nos terminais do dispositivo.<br />

A corrente de estado estacionário medida deverá corresponder ao consumo de<br />

potência quiescente do dispositivo. O movimento transiente do amperímetro<br />

meramente indica corrente de carga dos capacitores.<br />

Remova a tensão da fonte de alimentação pela abertura das chaves de proteção.<br />

Desconecte o equipamento de medição; restaure as conexões da fonte de<br />

alimentação normal.<br />

Verifique os circuitos de trip para os disjuntores do sistema de potência.<br />

Verifique que a fiação de controle para e de outros dispositivos está correta.<br />

Verifique as conexões de sinalização.<br />

Feche as chaves de proteção para aplicar tensão para a fonte de alimentação.<br />

241


3 Instalação e Comissionamento<br />

3.3 Commissionamento<br />

Atenção!<br />

Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante a operação.<br />

Deixar de observar as normas de segurança pode resultar em severos danos<br />

pessoais ou danos ao equipamento.<br />

Apenas pessoal qualificado deverá trabalhar ao redor e neste equipamento após<br />

estar fortemente familiarizado com todos os avisos de segurança deste manual assim<br />

como com a aplicação das normas de segurança aplicáveis.<br />

Deve ser dada atenção particular ao seguinte:<br />

• O parafuso de aterramento do dispositivo deve estar solidamente conectado ao<br />

condutor de proteção de terra antes de ser feita qualquer conexão com outro<br />

equipamento elétrico.<br />

• Tensões perigosas podem estar presentes em todos os circuitos e componentes<br />

conectados à alimentação de tensão ou às grandezas de medição e teste.<br />

• Tensões perigosas podem esatr presentes no dispositivo mesmo após<br />

desconexão da tensão de alimentação (capacitores de armazenamento!).<br />

• Espere por pelo menos 10 s após ter desconectado a tensão de alimentação antes<br />

de reaplicar a tensão de forma a conseguir condições iniciais definidas.<br />

• Os valores limites estabelecidos nos Dados Técnicos não devem ser excedidos de<br />

forma alguma, nem mesmo durante teste e comissionamento.<br />

Ao testar o equipamento com equipamento de teste secundário, certifique-se de que<br />

nenhuma outra grandeza de medição está conectada. Considere também que os<br />

comandos de trip e de fechamento para os disjuntores e outras chaves primárias<br />

estejam desconectados do dispositivo a menos expressamente estabelecido.<br />

PERIGO!<br />

Circuitos secundários de transformadores de corrente devem ter sido curto-circuitados<br />

antes das corrente conduzidas ao dispositivo serem desconectadas!<br />

Se as chaves de testes estão instaladas de forma que automaticamente curtocircuitem<br />

os circuitos secundários do transformador de corrente, é suficiente<br />

colocálas na posição de “Teste” desde que as funções de curto-circuito tenham sido<br />

previamente testadas.<br />

Para o comisionamento, operações de manobras tem que ser executadas. Um prérequisito<br />

para os testes prescritos é o de que essas operações de manobras possam<br />

ser executadas sem perigo. Elas não são indicadas para verificações operacionais.<br />

242 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


3.3.1 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Se o dispositivo está conectado a um sistema de controle de subestação ou um<br />

servidor, o usuário está apto a modificar, em alguns protocolos, informação que é<br />

transmitida à subestação (veja Seção A.6 “Funções Dependentes de Protocolo”no<br />

Apêndice A).<br />

No modo de teste todas as mensagens enviadas de um dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 4<br />

para a subestação estão marcadas com um bit de teste adicional de forma que a<br />

subestação esteja apta a identificar as mensagens anunciando faltas irreais. Além<br />

disso, a função de bloqueio de transmissão conduz ao bloqueio total do processo<br />

de transmissão da mensagem via interface de sistema no modo de teste.<br />

Consulte o Manual do Sistema (Nº de pedido E50417–H1176–C151) para saber<br />

como o modo de teste e o bloqueio de transmissão podem ser ativados e desativados.<br />

Favor observar que é necessário estar Online para estar apto a usar o modo de<br />

teste.<br />

3.3.2 Verificação da Interface de Sistema (SCADA)<br />

Notas<br />

Preliminares<br />

Atenção!<br />

Testes pimários devem ser feitos por pessoal qualificado que esteja familiarizado com<br />

o comissionamento de sistemas de proteção, a operação da instalação e as regras<br />

de segurança (chaveamento, aterramento, etc.).<br />

Desde que o dispositivo esteja equipado com uma interface de sistema (SCADA) que<br />

é usada para a comunicação com uma estação de computador central, é possível testar<br />

via função operacional DIGSI ® 4 se as mensagens são transmitidas corretamente.<br />

Não aplique esse recurso de teste enquanto o dispositivo está em serviço em um<br />

sistema vivo!<br />

PERIGO!<br />

A transmissão e recepção de mensagens via interface de sistema (SCADA) por<br />

meio do modo de teste é a troca real de informação entre o dispositivo<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® 4 e a subestação. Equipamento conectado tal como disjuntores ou<br />

chaves seccionadoras podem ser operados como resultado dessas ações!<br />

243


3 Instalação e Comissionamento<br />

Estrutura da<br />

Caixa de Diálogo<br />

Mudança do<br />

Estado de<br />

Operação<br />

Nota:<br />

Após finalização desse teste, há reboot do dispositivo. Todos os buffers de<br />

anunciações são apagados. Se necessário, esses buffers serão armazenados com<br />

DIGSI ® 4 antes do teste.<br />

O teste de interface do sistema é efetuado Online usando DIGSI ® 4:<br />

Clique duas vezes no diretório Online para abrir a caixa de diálogo necessária.<br />

Clique em Test e as opções funcionais aparecem no lado direito da tela.<br />

Clique duas vezes em Testing Messages for System Interface mostrado<br />

na lista. A caixa de diálogo Generate Indications abre-se (consulte a Figura<br />

3-14).<br />

Na coluna Indication, todos os textos de mensagens que foram configurados para<br />

a interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna SETPOINT status você<br />

define o valor das mensagens a serem testadas. Dependendo do tipo de mensagem,<br />

diferentes campos estão disponíveis (por exemplo, mensagem ON / mensagem OFF).<br />

Clicando em um dos campos, o valor necessário pode ser selecionado da lista.<br />

Figura 3-14 Caixa de diálogo: Generate indications — exemplo<br />

Clicando pela primeira vez em um campo da coluna Action você será questionado<br />

sobre a senha no. 6 (para menus de teste de hardware). tendo entrado com a senha<br />

correta, podem ser emitidas mensagens. Para fazer isso, clique em Send. A mensagem<br />

correspondente é emitida e pode ser lida do registro de eventos do dispositivo<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® 4 assim como do computador mestre central.<br />

244 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Teste na Direção<br />

da Mensagem<br />

Saindo do Modo de<br />

Teste<br />

Teste na Direção do<br />

Comando<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Enquanto a janela estiver aberta, outros testes podem ser executados.<br />

3.3 Commissionamento<br />

Para toda informação que é trasmitida para a estação central o seguinte deve ser<br />

verificado em SETPOINT status:<br />

Tenha certeza que cada processo de verificação seja efetuado cuidadosamente<br />

sem causar qualquer perigo (veja acima e consulte PERIGO!).<br />

Clique em Send e verifique se a informação transmitida alcançou a estação central<br />

e mostra a reação desejada.<br />

Para terminar o teste da interface de sistema, clique em Close. O dispositivo estará<br />

brevemente fora de serviço enquanto o processador do sistema reinicia. A caixa de<br />

diálogo fecha.<br />

Informação sobre a direção do comando deve ser enviada pela estação central.<br />

Verifique se a reação está correta.<br />

3.3.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias<br />

Notas Preliminares As entradas binárias, saídas e LEDs de um dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 podem ser<br />

precisamente e individualmente controlados usando DIGSI ® 4. Esse recurso é usado<br />

para verificar controle da fiação do dispositivo ao equipamento da instalação durante<br />

comissionamento. Esse recurso de teste não deverá ser usado enquanto o dispositivo<br />

está em serviço em um sistema vivo!<br />

PERIGO!<br />

Mudando o status de uma entrada ou saída binária usando o recurso de teste<br />

do DIGSI ® 4 resulta em uma mudança real e imediata correspondente no dispositivo<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® . Equipamento conectado, como disjuntores ou chaves<br />

seccionadoras serão operadas como o resultado dessas ações!<br />

Nota: Após finalização do teste do hardware, há reboot do dispositivo. Assim, todas<br />

as anunciações do buffer serão apagadas. Se necessário, esses buffers poderão ser<br />

armazenados com DIGSI ® 4 antes do teste.<br />

O teste de hardware pode ser feito usando DIGSI ® 4 no modo de operação online:<br />

Abra o diretório Online clicando duas veze: aparecem as funções de operação<br />

para o dispositivo.<br />

Clique em Test; aparece a seleção da função na metade direita da tela.<br />

Clique duas vezes na lista de visualização no Hardware Test. A caixa de diálogo<br />

do mesmo nome se abre (veja Figura 3-15).<br />

245


3 Instalação e Comissionamento<br />

Estrutura da Caixa<br />

de Diálogo de Teste<br />

Mudança das<br />

Condições do<br />

Hardware<br />

Figura 3-15 Caixa de diálogo para teste de hardware — exemplo<br />

A caixa de diálogo está dividida em três grupos: BI para entradas binárias, REL para<br />

relés de saída, e LED para diodos emissores de luz. Cada um desses grupos está<br />

associado com uma área apropriadamente marcada de manobra. Clicando duas<br />

vezes na área, componentes dentro do grupo associado podem ser manobrados para<br />

ON ou Off.<br />

Na coluna Status, o estado atual (físico) do componente do hardware é mostrado.<br />

As entradas e saídas binárias estão indicadas por um símbolo de chave aberta ou<br />

fechada, os LEDs por um símbolo de LED iluminado ou apagado.<br />

A condição possível desejada de um componente do hardware é indicada com texto<br />

claro na coluna Scheduled, que está próxima da coluna Status. A condição<br />

desejada oferecida por um componente é sempre a oposta ao estado presente.<br />

A coluna mais à direita indica os comandos ou mensagens que estão configuradas<br />

(mascaradas) para os componentes do hardware.<br />

Para mudar a condição de um componente do hardware, clique no campo da chave<br />

associada na coluna Scheduled.<br />

A senha nº 6 (se ativada durante a configuração ) será solicitada antes da modificação<br />

do hardware ser permitida. Após entrar com a senha correta uma condição de<br />

mudança será executada.<br />

Outras condições de mudança permanecem possíveis enquanto a caixa de diálogo<br />

está aberta.<br />

246 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Teste de Saídas<br />

Binárias<br />

Teste de Entradas<br />

Binárias<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Cada relé de sáida individiual pode ser energizado permitindo uma verificação da<br />

fiação entre o relé de saída do 7UT612 e a instalação, sem ter que gerar uma<br />

mensagem que está designada para o relé. Assim que a primeira mudança de estado<br />

para qualquer dos relés de saída é iniciada, todos os relés de saída são separados<br />

das funções internas do dispositivo e só podem ser operadas pela função de teste do<br />

hardware. Isso implica em que um sinal de chaveamento para um relé de saída de,<br />

por exemplo, uma função de proteção ou comando de controle, não pode ser<br />

executado.<br />

Assegure que a manobra do relé de saída pode ser executada sem perigo (veja<br />

acima em PERIGO!).<br />

Cada relé de saída deve ser testado via célula correspondente Scheduled – na<br />

caixa de diálogo.<br />

A seqüência de teste deve ser terminada (consulte o cabeçalho de margem<br />

“Procedimento de Saída”), para evitar o inicio de operações de manobras<br />

inadvertidas por outros testes.<br />

Para testar a fiação entre a instalação e as entradas binárias do 7UT612, a condição<br />

na instalação que inicia a entrada binária deve ser gerada e a resposta do dispositivo<br />

verificada.<br />

Para fazer isso, a caixa de diálogo Hardware Test deve ser novamente aberta para<br />

visualizar o estado físico das entradas binárias. A senha não é necessária.<br />

Cada estado na instalação que cause pickup de uma entrada binária precisa ser<br />

gerado.<br />

A resposta do dispositivo deve ser verificada na coluna Status da caixa de<br />

diálogo. Para fazer isso, a caixa de diálogo deve ser atualizada. As opções podem<br />

ser encontradas abaixo no cabeçalho de margem “Atualização do Display”.<br />

Se entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem execução<br />

de qualquer manobra na instalação, é possível disparar entradas binárias individuais<br />

com a função de teste de hardware. Assim que a primeira mudança de estado de<br />

qualquer entrada binária é disparado e a senha nº 6 der entrada, todas as entradas<br />

binárias são separadas da instalação e só podem ser ativadas via função de teste do<br />

hardware.<br />

Finalize a seqüência do teste (veja sob cabeçalho de margem „Procedimento de<br />

Saída”).<br />

Teste dos LED’s Os LED’s podem ser testados de maneira similar à dos componentes de entrada/<br />

saída. Assim que a primeira mudança de estado de qualquer LED tenha sido<br />

disparada, todos os LED’s são separados da funcionalidade interna do dispositivo e<br />

só podem ser controlados via função de teste do hardware. Isso implica em que<br />

nenhum LED possa ser ligado por, por exemplo, função de proteção ou chave de<br />

reset de operação do LED.<br />

247


3 Instalação e Comissionamento<br />

Atualização do<br />

Display<br />

Procedimento de<br />

Saída<br />

Quando a caixa de diálogo Hardware Test é aberta, as condições presentes dos<br />

componentes do hardware naquele momento são lidas e mostradas. Ocorre uma<br />

atualização:<br />

− para cada componente do hardware, se um comando para mudança é executado<br />

com sucesso,<br />

− para todos os componentes do hardware se a tecla Update é clicada,<br />

− para todos os componentes do hardware com atualização cíclica se o campo<br />

Automatic Update (20sec) é marcado.<br />

Para finalizar o teste de hardware clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O<br />

dispositivo torna-se indisponível por um breve período de reinicialização. Então, todos<br />

os componentes do hardware retornam a suas condições operacionais determinadas<br />

pelos ajustes da instalação.<br />

3.3.4 Verificação da Consistência dos Ajustes<br />

Tabela 3-10 Anunciações de inconsistências<br />

O dispositivo 7UT612 verifica os ajustes das funções de proteção contra os parâmetros<br />

de configuração correspondentes. Quaisquer inconsistências serão reportadas.<br />

Por exemplo, a proteção diferencial de falta à terra não pode ser aplicada se não<br />

existir entrada de medição para a corrente do ponto estrela entre o ponto estrela do<br />

objeto protegido e o eletrodo de aterramento.<br />

Nas anunciações espontâneas ou operacionais verifique se existe qualquer informação<br />

de inconsistências. A Tabela 3-10 mostra tais anunciações de inconsistências.<br />

Mensagem FNo Descrição Veja Seção<br />

Error1A/<br />

5Awrong<br />

00192 Ajuste das correntes nominais secundárias na placa de entrada/saída A–I/<br />

O–3 inconsistente<br />

Diff Adap.fact. 05620 O fator de casamento dos transformadores de corrente para a proteção<br />

diferencial é muito grande ou muito pequeno.<br />

REF Adap.fact. 05836 O fator de casamento dos transformadores de corrente para proteção de<br />

falta à terra restrita é muito grande ou muito pequeno.<br />

REF Err CTstar 05830* Não existe entrada de medição designada para a proteção de falta à terra<br />

restrita<br />

REF Not avalia. 05835* Proteção de falta à terra restrita não está disponível para o objeto protegido<br />

configurado<br />

O/C Ph. Not av. 01860* A proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase não está<br />

disponível para o objeto protegido configurado<br />

O/C 3I0 Not av. 01861* Proteção de sobrecorrente para corrente residual não está disponível para<br />

o objeto protegido configurado<br />

I2 Not avalia. 05172* Proteção de carga desbalanceada não está disponível para o objeto<br />

protegido configurado<br />

2.1.2<br />

3.1.3.3<br />

248 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

2.1.2<br />

2.2<br />

2.1.2<br />

2.1.1<br />

2.1.1<br />

2.1.1<br />

2.1.1<br />

2.1.1


Tabela 3-10 Anunciações de inconsistências<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Mensagem FNo Descrição Veja Seção<br />

O/L No Th.meas. 01545* Recepção de temperatura para proteção de sobrecarga não existe<br />

(da thermobox)<br />

O/L Not avalia. 01549* Proteção de sobrecarga não está disponível para o objeto protegido<br />

configurado<br />

BkrFail Not av. 01488* Proteção de falha do disjuntor não está disponível para o objeto protegido<br />

configurado<br />

TripC ProgFail 06864 Para supervisão do circuito de trip o número de entradas binárias foi<br />

incorretamente ajustado<br />

Fault Configur.. 00311 Indicação de grupo de anunciação de faltas marcado com “*”.<br />

Nas anunciações operacionais ou espontâneas verifique também se existe qualquer<br />

anunciação de falta pelo dispositivo.<br />

3.3.5 Verificação para Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Contatos Auxiliares<br />

do Disjuntor<br />

2.1.1<br />

2.9.3<br />

2.1.1<br />

2.1.1<br />

2.13.1.4<br />

3.1.2<br />

Se o dispositivo está equipado com a proteção de falha do disjuntor e essa função é<br />

usada, a interação com os disjuntores da instalação de energia deve ser testada.<br />

Devido às várias facilidades de aplicações e várias possibilidades de configurações<br />

da instalação de energia não é possível dar descrição detalhada das etapas de testes<br />

necessárias para verificar a correta interação entre a proteção de falha do disjuntor e<br />

os disjuntores. É importante considerar as condições locais e a proteção e desenhos<br />

da instalação.<br />

É recomendado isolar o disjuntor do alimentador testado em ambos os lados de forma<br />

a assegurar operação do disjuntor sem risco.<br />

Cuidado!<br />

Trip de todo o barramento ou seção do barramento pode ocorrer mesmo durante<br />

testes no disjuntor alimentador local.Dessa forma, é recomendado interromper os<br />

comandos de trip aos disjuntores adjacentes (barramento) , por exemplo, desligar a<br />

tensão de controle associada. Apesar disso, assegure que o trip permaneça possível<br />

no caso de uma falta primária real se partes da instalação estão em serviço.<br />

A lista seguinte não pretende cobrir todas as possibilidades. Por outro lado, pode<br />

conter itens que podem ser bypassados na aplicação atual.<br />

O contato auxiliar do disjuntor (es) forma uma parte essencial do sistema de proteção<br />

de falha do disjuntor no caso de terem sido conectados ao dispositivo. Assegure-se<br />

de que a designação das correntes tenha sido vericada (Subseção 3.3.3). Tenha<br />

certeza de que as correntes medidas para proteção de falha do disjuntor (TCs), o<br />

disjuntor testado e seus contatos auxiliares relacionem-se ao mesmo lado do objeto<br />

protegido.<br />

249


3 Instalação e Comissionamento<br />

Condições de<br />

Iniciação Externas<br />

Se a proteção de falha do disjuntor tem a intenção de ser iniciada por dispositivos de<br />

proteção externos, cada uma das condições de iniciação externas devem ser verificadas.<br />

Pelo menos a fase testada do dispositivo deve estar sujeita a corrente de teste para<br />

habilitar a iniciação da proteção de falha do disjuntor. Pode ser a corrente secundária<br />

injetada.<br />

Partida por comando de trip da proteção externa:<br />

Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique o registro de trip ou<br />

mensagens espontâneas.<br />

Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer<br />

nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.<br />

Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após a temporização TRIP-<br />

Timer (endereço 7005).<br />

Desligue a corrente de teste.<br />

O seguinte aplica-se se a iniciação sem fluxo de corrente é possível:<br />

Feche o disjuntor testado enquanto as chaves seccionadoras em ambos os lados<br />

abrem-se.<br />

Partida por comando de proteção externa:<br />

Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique no registro de trip ou<br />

nas mensagens espontâneas.<br />

Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer<br />

nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.<br />

Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após temporização<br />

TRIP-Timer (endereço 7005).<br />

Reabra o disjuntor local.<br />

Trip de Barramento O mais importante é verificar a correta distribuição dos comandos de trip para os<br />

disjuntores adjacentes no caso de falha do disjuntor local.<br />

Os disjuntores adjacentes são aqueles de todos os alimentadores que devem dar trip<br />

para assegurar interrupção da corrente de falta se o disjuntor local falhar. Em outras<br />

palavras, disjuntores adjacentes são aqueles de todos alimentadores que podem<br />

alimentar o mesmo barramento ou seções do barramento como alimentador da falta.<br />

No caso de um transformador de potência, os disjuntores adjacentes podem incluir o<br />

disjuntor do outro lado do transformador.<br />

A identificação de alimentadores adjacentes depende amplamente da topologia do<br />

barramento e sua possível disposição ou estados de chaveamento.Daí porque uma<br />

descrição detalhada de teste não pode ser especificada.<br />

Em particular, se múltiplos barramentos fazem parte da lógica de distribuição de trip<br />

para os outros disjuntores, eles devem ser verificados.Deve ser verificado para cada<br />

seção de barramento que todos os disjuntores conectados à mesma seção fornecem<br />

trip no caso de falhar o disjuntor do alimentador em questão e não outros disjuntores.<br />

250 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Finalização das<br />

Verificações<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Após completar os testes, desfaça todas as medidas provisórias que possam ter sido<br />

tomadas para os testes acima. Assegure que os estados de todos os dispositivos de<br />

manobras da instalação estejam corretos, que os comandos de trip interrompidos sejam<br />

reconectados e as tensões de controle sejam ligadas, que os valores de ajustes<br />

que possam ter sido alterados sejam revertidos aos valores corretos e que a função<br />

de proteção seja chaveada para o estado a que se destina (ON ou OFF).<br />

3.3.6 Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido<br />

Preparação de<br />

Testes de Corrente<br />

Simétrica<br />

Se o equipamento de teste secundário está conectado ao dispositivo, deverá ser removido<br />

ou, se aplicado, as chaves de testes deverão estar na operação de posição<br />

normal.<br />

Nota:<br />

Precisa ser considerado que pode ocorrer trip se as conexões foram efetuadas<br />

erradas.<br />

As grandezas medidas dos seguintes testes podem ser lidas de um PC com DIGSI ® 4<br />

ou um web browser via “IBS-Tool”. Isso fornece confortáveis possibilidades de leitura<br />

para todos os valores medidos com visualização usando diagramas de fasores.<br />

Se você escolher trabalhar com IBS-Tool, por favor observe os arquivos de ajuda<br />

referentes à (“ferramenta IBS”) “IBS-Tool”. O endereço IP necessário para o browser<br />

depende da porta onde o PC está conectado:<br />

• Conexão à interface de operação frontal: endereço IP 141.141.255.160<br />

• Conexão à interface de serviço traseira: endereço IP 141.143.255.160<br />

As seguintes descrições referem-se à leitura usando DIGSI ® 4.<br />

No primeiro comissionamento, verificações de corrente devem ser executadas antes<br />

o objeto protegido ser energizado pela primeira vez. Isso assegura que a proteção diferencial<br />

está operando como proteção de curto-circuito durante a primeira excitação<br />

do objeto protegido com tensão. Se as verificações de corrente só são possíveis com<br />

o objeto protegido sob tensão (por exemplo, transformadores de potência em redes<br />

quando nenhum equipamento de teste de baixa tensão está disponível), é imperativo<br />

que uma proteção de backup, por exemplo, proteção de sobrecorrente temporizada,<br />

seja comissionada anteriormente, a qual opere, pelo menos, no lado da alimentação.<br />

O circuito de trip dos outros dispositivos de proteção (por exemplo, proteção<br />

Buchholz) devem também permanecer operativos.<br />

A disposição do teste varia dependente da aplicação.<br />

251


3 Instalação e Comissionamento<br />

PERIGO!<br />

Operações na área primária só devem ser executadas com seções da instalação<br />

livres de tensão e aterradas! Podem ocorrer tensões perigosas mesmo nas<br />

seções livres de tensão devido à influência capacitiva causada por outras<br />

seções vivas.<br />

Em rede de transformadores de potência e máquinas assíncronas, é preferivelmente<br />

usado equipamento de teste de baixa tensão. Uma fonte de baixa tensão é usada<br />

para energizar o objeto protegido, que está completamente desconectada da rede<br />

(veja Figura 3-16). Em transformadores, a fonte de teste está normalmente conectada<br />

no lado primário. Uma ponte de curto-circuito que é capaz de conduzir a corrente de<br />

teste é instalada fora da zona protegida e permite o fluxo da corrente simétrica. Em<br />

um motor, seu ponto estrela permite o fluxo de corrente.<br />

400 V<br />

3~<br />

7UT612<br />

400 V<br />

3~<br />

7UT612<br />

400 V<br />

400 V<br />

Fonte e teste Fonte de teste<br />

Figura 3-16 Teste de corrente com fonte de teste de baixa tensão — exemplos para um transformador e para um motor<br />

Em transformadores de unidades de geração de energia e máquinas síncronas, as<br />

verificações são executadas durante os testes de corrente. O gerador por si próprio<br />

forma a fonte de corrente de teste (veja a Figura 3-17). A corrente é produzida por<br />

uma ponte de curto-circuito tripolar que é instalada fora da zona protegida e é capaz<br />

de conduzir corrente nominal por um curto tempo.<br />

252 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

M


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

G<br />

7UT612<br />

7UT612<br />

7UT612<br />

3.3 Commissionamento<br />

Figura 3-17 Teste de corrente em uma estação de geração de energia com gerador como fonte de teste — exemplo<br />

Em barramentos, pontos de derivação, e linhas curtas, uma fonte de teste de baixa<br />

tensão pode ser usada. Alternativamente, teste de corrente de carga é possível. No<br />

último caso, a sugestão acima sobre proteção de backup deve ser observada!<br />

Com a proteção diferencial monofásica para barramentos com mais de 2 alimentadores,<br />

teste de corrente simétrica não é necessário (mas permitido, é claro). O teste<br />

pode ser conduzido usando uma fonte de corrente monofásica. Mas, testes de<br />

corrente devem ser efetuados para cada caminho possível de corrente, por exemplo,<br />

alimentador 1 contra alimentador 2, alimentador 1 contra alimentador 3, etc. Favor,<br />

primeiramente ler as notas sobre “Verificação para Proteção de Barramento”,<br />

Subseção 3.3.8 (página 264).<br />

Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de teste deve ser pelo menos 2 %<br />

Testes de Corrente da corrente nominal do relé para cada fase.<br />

Simétrica<br />

Esse teste não pode substituir a inspeção visual das conexões corretas do transformador<br />

de corrente. Além disso, a inspeção de acordo com a Seção 3.2.2 é um<br />

prérequisito.<br />

Como o 7UT612 oferece ajudas de comissionamento abangentes, o comissionamento<br />

pode ser executado rapidamente e sem instrumentação externa. Os seguintes<br />

índices são usados para mostra dos valores medidos:<br />

A equação símbolo para corrente (I, ϕ) é seguida pelo indicador da fase L e pelo<br />

número que identifica o lado (por exemplo, o enrolamento do transformador).<br />

Exemplo:<br />

IL1S1 corrente na fase L1 no Lado 1.<br />

O seguinte procedimento se aplica para objetos protegidos trifásicos. Para transformadores<br />

é assumido que o lado 1 é o lado de maior tensão do transformador.<br />

Ligue a corrente de teste, ou inicie o gerador e traga-o para a velocidade nominal e<br />

excite-o para a corrente de teste necessária. Nenhuma das funções de monitoramento<br />

de medições no dispositivo deve responder.Se existir uma mensagem de falta,<br />

entretanto, o Registro de Eventos ou mensagens espontâneas poderia ser verificado<br />

para investigar a razão para tanto. Consulte também o Manual do Sistema<br />

<strong>SIPROTEC</strong> ® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.<br />

253


3 Instalação e Comissionamento<br />

Leia a magnitude das correntes:<br />

Compare os valores medidos em Measurement → Secondary Values →<br />

Operational values, secondary com os valores reais:<br />

IL1S1 =<br />

IL2S1 =<br />

IL3S1 =<br />

3I0S1 =<br />

IL1S2 =<br />

IL2S2 =<br />

IL3S2 =<br />

3I0S2 =<br />

Nota: A “IBS Tool” fornece possibilidades de leitura confortáveis para todos os valores<br />

medidos com visualização usando diagramas de fasores (Figura 3-18).<br />

Se ocorrerem desvios que não possam ser explicados pelas tolerâncias de medições,<br />

pode ser assumido um erro nas conexões do dispositivo ou na disposição do teste.<br />

Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.<br />

Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição do teste e<br />

corrija-as.<br />

Se uma corrente de seqüência zero substancial 3I0 ocorrer, uma ou duas das<br />

correntes do lado correpondente devem ter uma polaridade errada.<br />

− 3I0 ≈ corrente de fase ⇒ uma ou duas correntes de fase estão ausentes,<br />

− 3I0 ≈ corrente de fase dobrada ⇒ uma ou duas correntes de fase tem uma<br />

polaridade reversa.<br />

Repita o teste e re-verifique as magnitudes de correntes.<br />

254 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Currents: Side 1 Currents: Side 2<br />

Figura 3-18 Valores medidos nos lados do objeto protegido — exemplo de correntes de passagem<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Medição de ângulo de fase para o lado 1 com corrente de teste:<br />

Leia os ângulos de fase em Measurement → Secondary Values → Angles do<br />

lado 1 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a IL1S1 . Os valores<br />

seguintes devem resultar aproximadamente para uma rotação de fase horária:<br />

ϕL1S1 ≈ 0°<br />

ϕL2S1 ≈ 240°<br />

ϕL3S1 ≈ 120°<br />

Se os ângulos estão errados, polaridade reversa ou conexões de fase trocadas no<br />

lado 1 do objeto protegido podem ser a causa.<br />

Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.<br />

Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição de teste e<br />

corrija-as.<br />

Repita o teste e re-verifique os ângulos das correntes.<br />

Secondary Values<br />

±180° 0° ±180°<br />

0°<br />

IL1LS1 =<br />

IL2LS1 =<br />

IL3LS1 =<br />

-90°<br />

1.01 A,<br />

0.98 A,<br />

0.99 A,<br />

+90° +90°<br />

0.0 ¬<br />

240.2 ¬<br />

119.1 ¬<br />

IL1LS2 =<br />

IL2LS2 =<br />

IL3LS2 =<br />

-90°<br />

0.99 A,<br />

0.97 A,<br />

0.98 A,<br />

177.9 ¬<br />

58.3 ¬<br />

298.2 ¬<br />

255


3 Instalação e Comissionamento<br />

Medição de ângulo de fase para o lado 2 com corrente de teste:<br />

Leia os ângulos de fase em Measurement → Secondary Values → Angles do<br />

lado 2 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a IL1S1. Considere que sempre os fluxos das correntes no objeto protegido são definidos<br />

como positivos. Isso significa que, com correntes de passagem em fase, as correntes<br />

que deixam o objeto protegido no lado 2, tem polaridade reversa (deslocamento de<br />

180°) contra as correntes correspondentes em fluxo no lado 1. Exceção: Com<br />

proteção diferencial transversa, as correntes da fase correspondente tem fase igual!<br />

Para rotação de fase horária, aproximadamente, os valores conforme a Tabela 3-11<br />

resultam.<br />

Tabela 3-11 Indicação de fase dependente do objeto protegido (trifásico)<br />

Obj. Protegido<br />

→ Gerador/Motor/<br />

Transformador com conexão numeral de grupo 1 )<br />

↓ Ângulo de<br />

Fase<br />

Barramento/Linha 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

ϕL1S2 180° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210°<br />

ϕL2S2 60° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90°<br />

ϕL3S2 300° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330°<br />

1 ) Os ângulos estabelecidos são válidos se o enrolamento de alta-tensão está do lado 1.Caso contrário, leia 360° menos o ângulo<br />

estabelecido<br />

Se ocorrerem desvios consideráveis, polaridade reversa ou fases trocadas são<br />

esperadas no lado 2.<br />

Desvios em fases individuais indicam polaridade reversa na conexão de corrente<br />

da fase relacionada ou fases aciclicamente trocadas.<br />

Se todos os ângulos de fase diferem pelo mesmo valor, as conexões de corrente<br />

de fase do lado 2 estão ciclicamente trocadas ou o grupo de conexão do transformador<br />

difere do grupo de ajuste. Np último caso, re-verifique o casamento dos<br />

parâmetros (Subseção 2.1.2 na margem “Dados do Objeto com Transformadores”,<br />

página 20) sob os endereços 242, 245, e 246.<br />

Se todos os ângulos de fase diferem por 180°, a polaridade do TC ajustada para o<br />

lado 2 está errada. Verifique e corrija os dados do sistema de potência aplicáveis<br />

(conforme Subseção 2.1.2 sob “Dados do Transformador de Corrente para 2<br />

Lados”, página 24):<br />

endereço 201 STRPNT->OBJ S1 para lado 1,<br />

endereço 206 STRPNT->OBJ S2 para lado 2.<br />

Para proteção de barramento monofásica consulte a Subseção 2.1.2 sob<br />

cabeçalho de margem “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de<br />

Barramento Monofásico”.<br />

256 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Medição de<br />

Correntes<br />

Diferencial e de<br />

Restrição<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Se assumidos erros de conexão:<br />

3.3 Commissionamento<br />

Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.<br />

Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição do teste e<br />

corrija-as.<br />

Repita o teste e re-verifique os ângulos de correntes.<br />

Antes dos testes com correntes simétricas terminarem, as correntes diferencial e de<br />

restrição são examinadas. Apesar dos testes citados acima, com corrente simétrica,<br />

detectarem amplamente erros de conexão, erros são possíveis com respeito ao casamento<br />

de correntes e a designação do grupo de conexão não podem ser completamente<br />

excluidos.<br />

As correntes diferencial e de restrição referem-se a correntes nominais do objeto<br />

protegido. Isso deve ser considerado quando elas são comparadas com as correntes<br />

de teste.<br />

Leia as correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent Values<br />

→ Differential and Restraint Currents.<br />

na “IBS-Tool”, as correntes diferencial e de restrição são mostradas como um gráfico<br />

em um diagrama de características. Um exemplo está ilustrado na Figura 3-19.<br />

257


3 Instalação e Comissionamento<br />

Diff.-Current<br />

I/InO<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1 2 3<br />

Diff.-Current Rest.-Current<br />

IDiffL1 =<br />

IDiffL2 =<br />

IDiffL3 =<br />

0.03 I/InO<br />

0.02 I/InO<br />

0.10 I/InO<br />

IRestL1 =<br />

IRestL2 =<br />

IRestL3 =<br />

Parameter I DIFF >: 0.3 I/InO<br />

Parameter I DIFF> >: 7.5 I/InO<br />

0.80 I/InO<br />

0.74 I/InO<br />

0.78 I/InO<br />

Figura 3-19 Correntes diferenciais e de restrição — exemplo para correntes plausíveis<br />

Tripping Characteristics<br />

Rest.-Current<br />

I/InO<br />

As correntes diferenciais devem ser baixas, pelo menos uma escala a menos do<br />

que as correntes de teste.<br />

As correntes de restrição correspondem a duas vezes as correntes de teste.<br />

Se existirem correntes diferenciais do tamanho das correntes de restrição (aproximadamente<br />

duas vezes a corrente de teste de passagem), você pode assumir uma<br />

polaridade reversa do transformador (es) de corrente em um lado. Verifique a<br />

polaridade novamente e ajuste-a logo após curto-circuitar todos os seis transformadores<br />

de corrente. Se você tiver modificado esses transformadores de corrente,<br />

faça também um teste de ângulo.<br />

258 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Se existirem correntes diferenciais que são aproximadamente iguais em todas as<br />

três fases, o casamento dos valores medidos podem ser errôneos.Grupo de<br />

conexão errado de um transformador de potência pode ser excluido porque eles<br />

deverão ter sido selecionados durante a fase de teste de ângulo de fase. Re-verifique<br />

os ajustes para o casamento das correntes. São principalmente os dados do<br />

objeto protegido:<br />

− Para todos os tipos de transformadores de potência, os endereços 240, 243 e<br />

249 em “Dados do Objeto com Transformadores”, (página 20) e endereços 202,<br />

203, 207 e 208 em “Dados de Transformador de Corrente para 2 Lados (página<br />

24).<br />

− Para geradores, motores, reatores, os endereços 251 e 252 em “Dados do<br />

Objeto com Geradores, Motores e Reatores” (página 23) e endereços 202,<br />

203, 207 e 208 em “dados de Transformador de Corrente para 2 Lados”<br />

(página 24).<br />

− Para mini-barramentos, o endereço 265 em “Dados do Objeto com Mini-<br />

Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas ” (página 22) e endereços<br />

202, 203, 207 e 208 em “dados do Transformador de Corrente para 2 Lados”<br />

(página 24).<br />

− Para proteção de barramento monofásica, endereços 261 e 265 em “Dados do<br />

Objeto com Barramentos com até 7 Alimentadores ” (página 22) e endereços<br />

212 a 233 em “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de<br />

Barramento Monofásica” (página 26). Se são usados transformadores de soma<br />

interpostos, erros de casamento podem ser causados por conexões erradas nos<br />

TCs de soma.<br />

Finalmente, desligue a fonte deteste e o objeto protegidot (desligue o gerador).<br />

Se os ajustes de parâmetros foram modificados para os testes, reset para os valores<br />

necessários para operação.<br />

3.3.7 Testes de Corrente de Seqüência Zero no Objeto Protegido<br />

Os testes de corrente de seqüência zero só são necessários se o ponto estrela de um<br />

objeto trifásico ou um transformador monofásico está aterrado e se a corrente entre<br />

o ponto estrela e terra está disponível e alimentada para a entrada de corrente I 7 do<br />

dispositivo.<br />

A polaridade dessa corrente à terra (corrente ponto estrela) em I 7 é essencial para a<br />

correção da corrente de seqüência zero da proteção diferencial (sensitividade de falta<br />

à terra aumentada) e proteção de falta à terra restrita.<br />

259


3 Instalação e Comissionamento<br />

Preparação de<br />

Testes de Corrente<br />

de Seqüência Zero<br />

Não é necessário verificação de polaridade para I 7 (e/ou I 8 ) se somente a magnitude<br />

da corrente respectiva é processada (por exemplo, para proteção de sobrecorrente<br />

temporizada).<br />

Nota:<br />

Deve ser levado em consideração que o trip pode ocorrer se as conexões foram feitas<br />

erradas.<br />

Medições de corrente de seqüência zero são sempre executadas do lado do objeto<br />

protegido onde o ponto estrela está aterrado; em auto-transformadores, no lado de<br />

alta-tensão. Transformadores de potência deverão estar equipados com um enrolamento<br />

delta (enrolamento d ou enrolamento de compensação). O lado que não está<br />

incluido nos testes permanece aberto já que a ligação delta assegura terminação<br />

baixo-ôhmica do caminho de corrente.<br />

A disposição dos testes varia com a aplicação. Figuras 3-20 a 3-24 mostram<br />

exemplos esquemáticos das disposições.<br />

PERIGO!<br />

Operações na área primária devem ser executadas somente com seções da<br />

instalação livres de tensão e aterradas! Tensões perigosas podem ocorrer<br />

mesmo em seções da instalação livres de tensão devido à influência capacitiva<br />

causada por outras seções vivas.<br />

~ Fonte de teste<br />

7UT612<br />

Figura 3-20 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador estrela-delta<br />

260 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

~ Fonte de teste<br />

3.3 Commissionamento<br />

Figura 3-21 Medição de corrente de seqüiência zero em transformador estrela-estrela com<br />

enrolamento de compensação<br />

~ Fonte de teste<br />

7UT612<br />

7UT612<br />

Figura 3-22 Medição de corrente de seqüencia zero em enrolamento zig-zag<br />

261


3 Instalação e Comissionamento<br />

Realização de<br />

Testes de Corrente<br />

de Seqüência Zero<br />

~ Fonte de teste<br />

Figura 3-23 Medição de corrente de seqüência zero em um enrolamento delta com reator de<br />

aterramento neutro dentro da zona protegida<br />

~ Fonte de teste<br />

7UT612<br />

7UT612<br />

Figura 3-24 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador monofásico<br />

aterrado<br />

Para estes testes de comissionamento, a corrente de seqüência zero deve ser pelo<br />

menos 2 % da corrente nominal para cada fase, isto é, a corrente de teste de pelo<br />

menos 6 %.<br />

Esse teste não pode ser substituido por inspeção visual das conexões corretas do<br />

transformador de corrente. Além disso, a inspeção conforme a Seção 3.2.2 é um<br />

prérequisito.<br />

262 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Medição de<br />

Correntes<br />

Diferencial e de<br />

Restrição<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

Ligue a corrente de teste.<br />

Leia as magnitudes de correntes em Measurement → Secondary Values →<br />

Operational values, secondary e compare-as com os valores reais:<br />

− Todas as correntes de fase do lado testado correspondem a aproximadamente 1 / 3<br />

da corrente de teste ( 1 / 2 com transformadores monofásicos).<br />

− 3I0 do lado testado corresponde à corrente de teste.<br />

− Correntes de fase e corrente de seqüência zero do outro lado são , em<br />

transformadores, próximas de 0.<br />

− Corrente I7 corresponde à corrente de teste.<br />

Desvios podem praticamente ocorrer somente para a corrente I7 porque as correntes<br />

de fase já foram testadas durante os testes simétricos. Quando os desvios estão em<br />

I7: Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.<br />

Re-verifique as conexões de I 7 e teste a disposição e corrija-as.<br />

Repita o teste e re-verifique as magnitudes das correntes.<br />

As correntes diferencial e de restrição são referentes às correntes nominais do objeto<br />

protegido. Isso deve ser considerado quando elas são comparadas com as correntes<br />

de teste.<br />

Ligue a corrente de teste.<br />

Leia as correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent Values<br />

→ Differential and Restraint Currents.<br />

A corrente diferencial da proteção de falta à terra restrita I DiffREF deve ser baixa,<br />

pelo menos uma escala menor do que a corrente de teste.<br />

A corrente de restrição I RestREF corresponde a duas vezes a corrente de teste.<br />

Se a corrente diferencial é do tamanho da corrente de restrição (aproximadamente<br />

duas vezes a corrente de teste), você pode assumir uma polaridade reversa do<br />

transformador de corrente para I 7. Verifique a polaridade novamente e compare-a<br />

com o ajuste no endereço 230 EARTH. ELECTROD (conforme também a Subseção<br />

2.1.2 no cabeçalho de margem “Dados de Transformador de Corrente para<br />

Entrada de CorrenteI 7 (página28).<br />

Se existir uma corrente diferencial que não corresponda a duas vezes a corrente<br />

de teste, o fator de casamento para I7 pode estar incorreto. Verifique os ajustes<br />

relevantes para o casamento da corrente. Estes são principalmente os dados do<br />

objeto protegido (Subseção 2.1.2):<br />

− endereços 241 e 244 em “dados do Objeto com Transformadores”, (página 20)<br />

e<br />

− endereços 232 e 233 em “Dados do Transformador de Corrente para Entrada<br />

de Corrente I 7 ” (página 28).<br />

263


3 Instalação e Comissionamento<br />

Verifique também as correntes diferenciais I DiffL1 , I DiffL2 , I DiffL3 .<br />

As correntes diferenciais da proteção diferencial devem ser mais baixass, pelo<br />

menos uma escala menor do que a corrente de teste. Se ocorrerem correntes<br />

diferenciais consideráveis, re-verifique os ajustes para os pontos estrela:<br />

− Condicionamento do ponto estrela de um transformador: endereços 241<br />

STARPNT SIDE 1, 244 STARPNT SIDE 2, Subseção 2.1.2 na margem “Dados<br />

do Objeto com Transformadores, (página 20), assim como,<br />

− a designação do transformador de corrente do ponto estrela para a entrada I7: endereço 108 I7-CT CONNECT., Subseção 2.1.1 em “Casos Especiais”<br />

(página 14).<br />

Verificação adicional: As correntes de restrição da proteção diferencial I RestL1,<br />

I RestL2, I RestL3 são igualmente pequenas. Se todos os testes tem sido bem<br />

sucedidos até agora , isso deve ser assegurado.<br />

Finalmente, desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador).<br />

Se os ajustes de parâmetros foram modificados para os testes, reset para os valores<br />

necessários para a operação.<br />

3.3.8 Verificações para Proteção de Barramento<br />

Geral Para proteção de barramento monofásica com um dispositivo por fase ou com transformadores<br />

de soma, as mesmas verificações tem que ser feitas como descrito na<br />

Subseção 3.3.6 “Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido”. Favor observar<br />

as seguintes 4 notas:<br />

1. Verificações são freqüentemente feitas com correntes operacionais ou<br />

dispositivos de teste primário. Favor anotar todos os avisos que você pode<br />

encontrar nas seções e ter cuidado com o fato de que você necessitará uma<br />

proteção de backup no ponto de alimentação.<br />

2. Verificações tem que ser feitas para cada percurso de corrente, iniciando com o<br />

alimentador de suprimento.<br />

3. Quando usar um dispositivo por fase, verificações tem que ser feitas para cada<br />

fase. A seguir você pode encontrar mais algumas informações sobre os<br />

transformadores de soma.<br />

4. Entretanto, cada verificação está restrita a um par de correntes, isto é, em uma<br />

corrente de teste de passagem. Informação sobre a combinação do grupo vetor<br />

e vetores (exceto a comparação do ângulo de fase da corrente de passagem =<br />

180° nos lados testados) ou similar não é relevante.<br />

Conexão via TCs de<br />

Soma<br />

Se são usados transformadores de soma existem diferentes possibilidades de<br />

conexão. Os esclarecimentos seguintes estão baseados no modo de conexão normal<br />

L1–L3–E conforme a Figura 3-25. A Figura 3-26 aplica-se para conexão L1–L2–L3.<br />

Testes primários monofásicos são preferidos, uma vez que criam diferenças claras<br />

nas correntes medidas. Eles também detectam erros de conexão no percurso da<br />

corrente à terra.<br />

264 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

A corrente medida a ser lida nos valores operacionais medidos só corresponde à<br />

corrente de teste, se a verificação simétrica trifásica é executada. Em outros casos,<br />

há desvios que estão listados nas figuras como fator da corrente de teste.<br />

L1 L2 L3 Figura 3-25 Conexão L1–L3–E do TC<br />

L1 L2 L3 I L1 SCT<br />

I L3<br />

3I0 3<br />

Figura 3-26 Conexão L1–L2–L3 do TC<br />

Desvios que não podem ser explicados pelas tolerâncias de medições podem ser<br />

ocasionados por erros de conexão ou erros de combinação de transformadores de<br />

corrente:<br />

Desligue a fonte de teste e o objeto protegido e aterre.<br />

Re-verifique as conexões e a disposição do teste e corrija.<br />

2<br />

1<br />

I L1 SCT<br />

I L2<br />

I L3<br />

2<br />

1<br />

3<br />

I M<br />

I M<br />

Corrente de Teste Corrente Medida<br />

L1–L2–L3 (sim.)<br />

L1–L2<br />

L2–L3<br />

L3–L1<br />

L1–E<br />

L2–E<br />

L3–E<br />

1.00<br />

1.15<br />

0.58<br />

0.58<br />

2.89<br />

1.73<br />

2.31<br />

Corrente de Teste Corrente Medida<br />

L1–L2–L3 (sim.)<br />

L1–L2<br />

L2–L3<br />

L3–L1<br />

L1–E<br />

L2–E<br />

L3–E<br />

1.00<br />

0.58<br />

1.15<br />

0.58<br />

1.15<br />

0.58<br />

1.73<br />

Repita o teste e re-verifique as magnitudes de correntes.<br />

Os ângulos de fase devem ser 180° em todos os casos.<br />

Verifique as correntes diferencial e de restrição.<br />

Se verificações primárias monofásicas não podem ser executadas, mas somente<br />

correntes operacionais simétricas estão disponíveis, polaridade ou erros de conexão<br />

no percurso da corrente à terra com conexão de transformador de soma L1–L3–E<br />

conforme a Figura 3-25 não serão detectados com as verificações antes mencionadas.<br />

Nesse caso, assimetria deve ser conseguida por manipulação secundária.<br />

Assim sendo, o transformador de corrente da fase L2 é curto-circuitado. Veja a Figura<br />

3-27.<br />

265


3 Instalação e Comissionamento<br />

PERIGO!<br />

Todas as medidas de precauções devem ser observadas quando trabalhando<br />

nos transformadores de instrumentos! Conexões secundárias dos<br />

transformadores de corrente devem ser curto-circuitados antes que qualquer<br />

condução de corrente para o relé seja interrompida!<br />

L1 L2 L3 Figura 3-27 Teste não simétrico com TC de soma com conexão L1–L3–E<br />

A corrente medida é agora 2.65 vezes a corrente do teste simétrico.<br />

Esse teste deve ser executado para cada TC de soma.<br />

3.3.9 Verificação para Entrada de Corrente I 8<br />

I L1 SCT<br />

Verificações com respeito a entrada de corrente I8 dependem extremamente em<br />

como essa entrada de medição é aplicada.<br />

Por qualquer meio, o fator de casamento para a magnitude tem que ser verificado<br />

(endereço 235, veja também a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados de<br />

Transformador de Corrente para Entrada de Corrente I8 (página 29). Verificação de<br />

polaridade não é necessária já que somente a magnitude da corrente é detectada.<br />

Com proteção de alta-impedância, a corrente em I8 corresponde à corrente de falta<br />

no objeto protegido. A polaridade de todos os transformadores de corrente alimentando<br />

o resistor, cuja corrente é medida em I8, deve ser uniforme. Aqui, correntes de passagem<br />

são usadas para verificações de proteção diferencial. Cada transformador de<br />

corrente deve estar incluido em uma medição. A corrente em I8 não deve exceder, de<br />

forma alguma, a metade do valor de pickup da proteção de sobrecorrente temporizada<br />

monofásica.<br />

266 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I L3<br />

2<br />

1<br />

3I0 3<br />

I M


3.3.10 Teste de Funções Especificadas pelo Usuário<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.3 Commissionamento<br />

7UT612 tem uma ampla capacidade de permitir funções a serem definidas pelo<br />

usuário, especialmente com a lógica CFC. Qualquer função especial ou lógica<br />

adicionada ao dispositivo deve ser verificada.<br />

Naturalmente, procedimentos de testes gerais não podem ser fornecidos.Por outro<br />

lado, a configuração dessas funções definidas pelo usuário e as condições<br />

necessárias associadas devem ser conhecidas e verificadas. De particular<br />

importância são as condições de possível intertravamento das chaves elétricas<br />

(disjuntores, isoladores, etc.). Elas devem ser consideradas e testadas.<br />

3.3.11 Verificação de Estabilidade e Disparo de Gravações Oscilográficas<br />

Ao final do comissionamento, uma investigação das operações de manobras dos<br />

disjuntores, sob condições de carga, deverão ser executadas para assegurar a<br />

estabilidade do sistema de proteção durante processos dinâmicos. Gravações<br />

oscilográficas obtém a máxima informação sobre o comportamento do 7UT612.<br />

Necessidades Junto com a capacidade de gravação da forma de onda durante faltas do sistema, o<br />

7UT612 tem também a capacidade de capturar os mesmos dados quando comandos<br />

são fornecidos via programa DIGSI ® 4, interfaces seriais ou uma entrada binária.<br />

Para a última, a entrada binária deve estar designada para a função<br />

“>Trig.Wave.Cap.” (FNo 00004). O disparo para gravação oscilográfica ocorre<br />

então quando a entrada é energizada.<br />

Uma gravação oscilográfica que é disparada externamente (ou seja, sem pickup do<br />

elemento de proteção ou trip do dispositivo) é processada pelo dispositivo como uma<br />

gravação de falta normal com a exceção de que os dados não são fornecidos nas<br />

mensagens de faltas (registro de trip). A gravação disparada externamente tem um<br />

número para estabelecer uma seqüência.<br />

Disparando com<br />

DIGSI ® 4<br />

Para disparar gravação oscilográfica com DIGSI ® 4, clique em Test na parte<br />

esquerda da janela. Clique duas vezes a entrada Test Wave Form na lista na parte<br />

da direita da janela para disparar a gravação. Veja a Figura 3-28.<br />

É fornecido um relatório na região esquerda, embaixo, da tela. Em adição, segmentos<br />

de mensagens com respeito ao progresso do procedimento são mostrados.<br />

O programa SIGRA ou o programa Comtrade Viewer é necessário para ver e analisar<br />

os dados oscilográficos.<br />

Tais testes de gravação são especialmente informativos sobre os transformadores de<br />

potência quando eles são disparados pelo comando “switch-on” do transformador.<br />

Como a corrente de inrush pode ter o mesmo efeito que uma alimentação de um único<br />

lado mas não deve iniciar trip, a efetividade da restrição de inrush é verificada pela<br />

energização do transformador de potência várias vezes.<br />

267


3 Instalação e Comissionamento<br />

O circuito de trip deverá ser interrompido ou a proteção diferencial deverá ser<br />

manobrada para DIFF. PROT. = Block relay (endereço 1201) durante este teste<br />

de forma a evitar trip.<br />

Figura 3-28 Disparando gravação oscilográfica com DIGSI ® 4 — exemplo<br />

Como o sinal de pickup da proteção não é estabilizado, a corrente de inrush iniciará<br />

gravação da falta automaticamente desde que o limite de pickup seja atingido.<br />

Conclue-se que a efetividade da restrição de inrush possa ser desenhada pela<br />

gravação das correntes diferenciais e os conteúdos harmônicos. Se necessário o<br />

efeito da restrição de corrente de inrush pode ser aumentado (menor valor do 2.<br />

HARMONIC, endereço 1261) quando ocorre trip ou quando os dados gravados<br />

mostram que o conteúdo do segundo harmônico não excede com segurança o limite<br />

de restrição (endereço 1261). Um outro método para aumentar a estabilidade de inrush<br />

é ajustar a função de bloqueio cruzado efetiva ou aumentar a duração da função<br />

de bloqueio cruzado (endereço 1262A CROSSB. 2. HARM). Para outros detalhes<br />

consulte a Subseção 2.2.7 em “Restrição Harmônica” (página 64).<br />

Nota:<br />

Não esqueça de ligar a proteção diferencial ON (endereço 1201) após completar o<br />

teste.<br />

268 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


3.4 Preparação Final do Dispositivo<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

3.4 Preparação Final do Dispositivo<br />

Aperte os parafusos usados nos terminais; aqueles não utilizados deverão ser apertados<br />

levemente. Assegure que todos os pinos conectores estejam adequadamente<br />

inseridos.<br />

Cuidado!<br />

Não use força! Os torques permissíveis não devem ser excedidos ou as câmaras<br />

dos terminais podem ser danificadas!<br />

Verifique que todos os ajustes de serviço estejam corretos. Este é um passo crucial<br />

porque algumas mudanças de ajustes podem ter sido feitas durante o comissionamento.<br />

Os ajustes de proteção sob a configuração do dispositivo, configuração de<br />

entrada/saída, são especialmente importantes assim como os dados do sistema de<br />

potência e Grupos A a D (se aplicável). Todos elementos e funções desejados devem<br />

ser ajustados para ON. Veja (Capíulo 2). Mantenha uma cópia de todos os ajustes<br />

emserviço em um PC.<br />

Verifique o relógio interno do dispositivo. Se necessário, ajuste o relógio ou sincronize<br />

o relógio se não for automaticamente sincronizado. Para assistência, consulte o<br />

manual do sistema..<br />

Os buffers de memória de anunciações deverão ser esvaziados, particularmente as<br />

mensagens operacionais (registro de eventos) e mensagens de faltas (registro de<br />

trip). Informações futuras serão então somente aplicadas pra eventos e faltas do sistema<br />

atual. Para “limpar” os buffers, pressione MAIN MENU → Annunciation →<br />

Set/Reset. Consulte o manual do sistema se outra assistência for necessária. Os<br />

números nas estatísticas de manobras deverão ser resetados para os valores que<br />

existiam antes dos testes, ou para valores de acordo com a prática dos usuários.<br />

Ajuste as estatísticas pressionando MAIN MENU → Annunciation → Statistic.<br />

Pressione a tecla ESC , várias vezes se necessário, para retornar ao display padrão.<br />

Reset os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED . Quaisquer relés de saída<br />

que que tiveram pickup antes do reset dos LEDs serão também resetados quando<br />

esta ação é executada. Indicações futuras sobre os LEDs serão então aplicadas so-<br />

mente para eventos e faltas atuais. Pressionar a tecla LED<br />

também serve como teste<br />

para os LEDs porque eles deverão acender quando o botão for pressionado. Quaisquer<br />

LEDs que acenderem após a tentativa de reset mostrarão condições atuais.<br />

O LED verde “RUN” deve estar aceso. O LED vermelho “ERROR” não deve acender.<br />

Feche as chaves de proteção. Se as chaves de teste estão disponíveis, então devem<br />

estar em posição de operação.<br />

O dispositivo está agora pronto para operação.<br />

<br />

269


3 Instalação e Comissionamento<br />

270 Manual7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Dados Técnicos 4<br />

Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Este capítulo fornece os dados técnicos do dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> ® 4 7UT612 e suas<br />

funções individuais, incluindo os valores de limites que não devem ser excedidos sob<br />

quaisquer circunstâncias. Os dados elétricos e funcionais dos dispositivos 7UT612<br />

com máxima funcionalidade são seguidos de dados mecânicos, com desenhos<br />

dimensionais.<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo 272<br />

4.2 Proteção Diferencial 283<br />

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita 288<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e<br />

Residual 290<br />

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra 297<br />

4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente<br />

Temporizada 298<br />

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica 299<br />

4.8 Proteção de Carga Desbalanceada 300<br />

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 301<br />

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga 303<br />

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor 304<br />

4.12 Comandos de Trip Externos 304<br />

4.13 Funções de Monitoramento 305<br />

4.14 Funções Subordinadas 305<br />

4.15 Dimensões 308<br />

271


4 Dados Técnicos<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

4.1.1 Entradas Analógicas<br />

Entradas de<br />

Corrente<br />

Requerimentos do<br />

Transformador de<br />

Corrente<br />

Freqüência Nominal f N 50 Hz / 60 Hz / 16 2 / 3 Hz (ajustável)<br />

Corrente Nominal IN1A ou 5A ou 0.1A<br />

(ajustável via jumpers)<br />

Consumo de potência por entrada I1 a I7 – em IN = 1 A aprox. 0.02 VA<br />

– em IN = 5A aprox. 0.2VA<br />

– em IN = 0.1A aprox. 1mVA<br />

– para entrada de alta-sensitividade I8 em 1A aprox.. 0.05 VA<br />

Capacidade de sobrecarga de corrente por entrada I1 a I7 – térmica (rms)<br />

– dinâmica (pulso)<br />

100 · IN para 1 s<br />

30 · IN para 10 s<br />

4 · IN contínua<br />

1250 A (meio ciclo)<br />

Capacidade de sobrecarga de corrente pra entrada de alta sensitividade I8 – térmica (rms) 300 A para 1 s<br />

100 A para 10 s<br />

15 A contínua<br />

– dinâmica (pulso) 750 A (meio ciclo)<br />

Fator de Subdemanda<br />

n' n PN P =<br />

+ i<br />

⋅ ------------------<br />

P' + Pi para τ ≤ 100 ms<br />

para τ > 100 ms<br />

Máx. relação entre a corrente primária INprim transf ⎧ 4 para corr. de fase<br />

nominal dos transparamadores de corrente --------------------------- ≤<br />

I<br />

⎨<br />

e corrente nominal do objeto<br />

Nprim obj ⎩8<br />

para corr. terra em I7<br />

272 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


4.1.2 Fonte de Alimentação<br />

Tensão Contínua Fonte de Tensão via conversor integrado DC/DC:<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

Tensão de ondulação AC permissível,<br />

pico a pico ≤15 % da tensão nominal da fonte<br />

Consumo de potência<br />

– quiescente aprox. 5 W<br />

– energizada aprox. 7 W<br />

Tempo de bridging para falha/curto circuito≥50 ms em UH = 48 V e UNDC ≥ 110 V<br />

da fonte de alimentação ≥20 ms em UH = 24 V e UNDC = 60 V<br />

Tensão Alternada Alimentação de tensão via conversor AC/DC integrado<br />

Tensão alternada nominal da fonte de<br />

115/230 VAC<br />

alimentação UNAC Faixas permissíveis de tensão 92 to 265 VAC<br />

4.1.3 Entradas e Saídas Binárias<br />

Fonte de alimentação nominal de tensão<br />

contínua UNDC 24/48 VDC 60/110/125 VDC<br />

Faixas permissíveis de tensão 19 a 58 VDC 48 a 150 VDC<br />

Fonte de alimentação nominal de tensão<br />

contínua UNDC 110/125/220/250 VDC<br />

Faixas permissíveis de tensão 88 a 300 VDC<br />

Consumo de potência<br />

– quiescente aprox. 6.5 VA<br />

– energizada aprox. 8.5 VA<br />

Tempo de bridging para falha/curto circuito<br />

da fonte de alimentação ≥ 50 ms<br />

Entradas Binárias Número 3 (alocáveis)<br />

Tensão Nominal 24 VDC a 250 VDC em 2 faixas, bipolar<br />

Limites de Pickup ajustável com jumpers<br />

– para tensões nominais 24/48 VDC<br />

60/110/125 VDC<br />

Upickup ≥ 19 VDC<br />

Udropoff ≤ 14 VDC<br />

– para tensões nominais 110/125/<br />

220/250 VDC<br />

Upickup ≥ 88 VDC<br />

Udropoff ≤ 66 VDC<br />

Consumo de corrente,energizada aprox. 1.8 mA<br />

independente da tensão de controle<br />

Tensão máxima permissível 300 VDC<br />

Supressão de interferência de entrada 220 nF capacitância de acopl. em 220 V<br />

com tempo de recuperação >60 ms<br />

273


4 Dados Técnicos<br />

Saídas Binárias Relés de Comando/Sinalização (veja também Diagramas Gerais na Seção A.2 do<br />

Apêndice A)<br />

Número: 4, cada com 1 contato NA (livre de tensão)<br />

(alocável)<br />

Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA<br />

BREAK 30 VA<br />

40 W ôhmica<br />

25 W para L/R ≤ 50 ms<br />

Relé de alarme 1, com 1 contato NA ou NF (reconectavél)<br />

Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA<br />

BREAK 30 VA<br />

40 W ôhmica<br />

25 W para L/R ≤ 50 ms<br />

Tensão de Manobra 250 V<br />

Corrente permissível por contato 5 A contínua<br />

30 A por 0.5 s<br />

Corrente permissível total em 5 A contínua<br />

percursos comuns 30 A por 0.5 s<br />

4.1.4 Interfaces de Comunicação<br />

Interface de<br />

operação<br />

Interface de<br />

Serviço/Modem<br />

(opcional)<br />

– Conexão painel frontal,não isolada, RS 232<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para conexão de um PC<br />

– Operação com DIGSI ® 4<br />

– Velocidade de transmissão min. 4 800 Baud; max. 115200 Baud<br />

ajuste de fáb.: 38400 Baud; paridade: 8E1<br />

– Distância máxima de transmissão 15 m (50 pés)<br />

RS232/RS485/Ótica interface isolada para transf. de dados<br />

conf. versão pedida para operação com DIGSI ® 4<br />

ou conexão a thermobox<br />

RS232<br />

– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “C”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

cabo de dados blindado<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão min. 4 800 Baud; max. 115200 Baud<br />

ajuste de fábrica: 38400 Baud<br />

– Distância máxima de transmissão 15 m (50 pés)<br />

274 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Interface de<br />

Sistema (SCADA)<br />

(optional)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

RS485<br />

– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “C”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

cabo de dados blindado<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud<br />

ajuste de fábrica: 38400 Baud<br />

– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 pés)<br />

Fibra ótica<br />

– Tipo de conector Conector ST<br />

para montagem embutido painel traseiro, local de montagem “C”<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Comprimento de onda Ótica λ = 820 nm<br />

– Laser Classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou<br />

usando fibra de vidro 62.5/125 µm<br />

– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 µm<br />

– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)<br />

– Estado de caracter inativo selecionável; ajuste de fábrica: “Light off”<br />

RS232/RS485/Ótica interface isolada p/ transf. de dados<br />

Profibus RS485/Profibus Ótica para terminal mestre<br />

conf. versão pedida<br />

RS232<br />

– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão min. 4800 Bd, max. 38400 Bd<br />

ajuste de fábrica: 19200 Bd<br />

– Distância máxima de transmissão 15 m (50 ft)<br />

RS485<br />

– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Tensão de teste 500 V, 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão min. 4800 Bd, max. 38400 Bd<br />

ajuste de fábrica: 19200 Bd<br />

– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)<br />

275


4 Dados Técnicos<br />

Fibra Ótica<br />

– Tipo de conector Conector ST<br />

para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Comprimento de onda ótica λ = 820 nm<br />

– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou<br />

usando fibra de vidro 62.5/125 µm<br />

– Atenuação de sinal ótico permissível<br />

125 µm<br />

max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/<br />

– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)<br />

– Estado de carater inativo<br />

Profibus RS485 (FMS e DP)<br />

selecionável, ajuste de fábrica: “Light off”<br />

– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão até 1.5 MBd<br />

– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft) em ≤ 93.75 kBd<br />

500 m (1640 ft) em ≤ 187.5 kBd<br />

Profibus Ótica (FMS e DP)<br />

200 m (660 ft) em ≤ 1.5 MBd<br />

– Tipo de Conector Plugue ST<br />

FMS: anel simples ou anel duplo<br />

dependendo da versão pedida<br />

DP: só anel duplo<br />

– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Velocidade de transmissão até 1.5 MBd<br />

recomendado: > 500 kBd<br />

– Comprimento de onda ótica λ = 820 nm<br />

– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou<br />

usando fibra de vidro 62.5/125 µm<br />

– Atenuação de sinal ótico permissível max. 8dB uso de fibra de vidro 62.5/125 µm<br />

– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)<br />

276 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

DNP3.0 RS485<br />

– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão até 19200 Bd<br />

– Distância máxima de transmissão<br />

DNP3.0 Ótica<br />

1000 m (3300 ft)<br />

– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor<br />

– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Velocidade de transmissão até 19200 Bd<br />

– Comprimento forma de onda λ = 820 nm<br />

– Laser classe 1 acc. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 μm ou<br />

usando fibra de vidro 62.5/125 μm<br />

– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 μm<br />

– Distância máxima de transmissão<br />

MODBUS RS485<br />

1.5 km (1 milha)<br />

– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Tensão de teste 500 V; 50 Hz<br />

– Velocidade de transmissão até 19200 Bd<br />

– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)<br />

MODBUS LWL<br />

– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor<br />

– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”<br />

para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada<br />

– Velocidade de transmissão até 19200 Bd<br />

– Comprimento forma de onda λ = 820 nm<br />

– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 μm ou<br />

usando fibra de vidro 62.5/125 μm<br />

– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62,5/125 μm<br />

– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)<br />

277


4 Dados Técnicos<br />

Sincronização de<br />

Tempo<br />

4.1.5 Testes Elétricos<br />

– Tipo de sinal DCF77/IRIG Sinal-B<br />

– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “A”<br />

soquete de 9-pinos DSUB<br />

para montagem sobreposta na caixa embaixo, no terminal<br />

– Tensões de sinal nominal opcional 5 V, 12 V ou 24 V<br />

– Nível e demanda de sinal:<br />

5V<br />

Tensão de entrada de sinal nominal<br />

12V 24V<br />

UIHigh 6.0 V 15.8 V 31 V<br />

UILow 1.0 V em IILow = 0.25 mA 1.4 V em IILow = 0.25 mA 1.9 V em IILow = 0.25 mA<br />

IIHigh RI 4.5 mA a 9.4 mA 4.5 mA a 9.3 mA 4.5 mA a 8.7 mA<br />

890 Ω em U I = 4 V<br />

640 Ω em U I = 6 V<br />

1930 Ω em U I = 8.7 V<br />

1700 Ω em U I = 15.8 V<br />

3780 Ω em U I = 17 V<br />

3560 Ω emU I = 31 V<br />

Especificações Normas: IEC 60255 (Normas de produto)<br />

ANSI/IEEE C37.90.0; C37.90.0.1;<br />

C37.90.0.2<br />

DIN 57435 Parte303<br />

Veja também padrões para testes<br />

individuais<br />

Testes de Isolação Normas: IEC 60255–5 e 60870–2–1<br />

– Teste de alta-tensão (ensaio de rotina) 2.5 kV (rms); 50 Hz<br />

todos os circuitos exceto fonte de alimentação,<br />

entradas binárias, e<br />

interfaces de comunicação/sincronização de tempo<br />

– Teste de alta-tensão (ensaio de rotina) 3.5 kVDC<br />

somente fonte de alimentação e entradas binárias<br />

– Teste de Alta Tensão (ensaio de rotina)500 V (rms); 50 Hz<br />

somente comunicação isolada /<br />

interfaces de sincronização de tempo<br />

– Teste de tensão de impulso (ensaio de tipo)5 kV (pico);1.2/50 µs; 0.5 Ws; 3 pos.<br />

todos circuitos exceto comunicaçãoe 3 impulsos neg. em intervalos de 5 s /<br />

interfaces de sincronização de tempo, classe III<br />

278 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Testes IMC ;<br />

Imunidade de<br />

Interferência<br />

(Ensaios de Tipo)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

Padrões: IEC 60255–6 e –22 (Norma Genérica de produtos)<br />

EN 50082–2 (Norma Genérica)<br />

DIN 57435 Parte 303<br />

– Teste de alta freqüência 2.5 kV (Pico); 1 MHz; τ = 15 µs;<br />

IEC 60255–22–1, classe III 400 surtos por s; duração do teste 2 s<br />

e VDE 0435 parte 303, classe III Ri = 200 Ω<br />

– Descarga Eletrostática 8 kV descarga de contato;<br />

IEC 60255–22–2 classe IV 15 kV descarga de ar, ambas polaridades;<br />

e IEC 61000–4–2, classe IV 150 pF; Ri = 330 Ω<br />

– Irradiação com campo HF, não-modulado10 V/m; 27 MHz a 500 MHz<br />

IEC 60255–22–3 (relatório) classe III<br />

– Irradiação com campo HF, amplitude 10 V/m; 80 MHz a 1000 MHz; 80 % AM;<br />

modulado; IEC 61000–4–3, classe III 1kHz<br />

– Irradiação com campo HF, 10 V/m; 900 MHz; freq. de repetição<br />

pulso modulado 200 Hz; ciclo de serviço de 50 %<br />

IEC 61000–4–3/ENV 50204, classe III<br />

– Perturbação transiente rápida/ruptura 4kV; 5/50ns; 5kHz; duração da ruptura =<br />

15 ms;<br />

IEC 60255–22–4 e<br />

polaridades;<br />

taxa de repetição 300ms; ambas<br />

IEC 61000–4–4, classe IV Ri = 50 Ω; duração do teste 1 min<br />

– Tensões de surto de alta energia<br />

(SURTO), IEC 61000–4–5<br />

classe de instalação 3<br />

impulso: 1.2/50 µs<br />

fonte de alimentação modo comum: 2 kV; 12 Ω; 9 µF<br />

modo diferencial: 1 kV; 2 Ω; 18 µF<br />

entradas analógicas, entradas modo comum: 2 kV; 42 Ω; 0.5 µF<br />

e saídas binárias modo diferencial: 1 kV; 42 Ω; 0.5 µF<br />

– HF conduzida na linha, amplitude<br />

modulada; IEC 61000–4–6, classe III<br />

10 V; 150 kHz a 80 MHz; 80% AM; 1 kHz<br />

– Campo magnético freq. dosist.de 30 A/m contínua; 300 A/m para 3 s; 50 Hz<br />

potência; IEC 61000–4–8, classe IV; 0.5 mT; 50 Hz<br />

IEC 60255–6<br />

– Capacidade de resistência a surto 2.5 to 3 kV (valor de pico); 1 a 1.5 MHz<br />

oscilatório ANSI/IEEE C37.90.1 onda de decaimento; 50 surtos por s;<br />

duração 2 s; Ri = 150 Ω a 200 Ω<br />

– Capacidade de resistência a surto 4 kV a 5 kV; 10/150 ns; 50 surtos por s;<br />

transiente rápido, ANSI/IEEE C37.90.1ambas polaridades; duração 2 s; Ri = 80 Ω<br />

– Interferência eletromagnética irradiada 35 V/m; 25 MHz a 1000 MHz<br />

ANSI/IEEE Std C37.90.2 amplitude e pulso modulado<br />

– Oscilações amortecidas 2.5kV (valor de pico), polaridade alternada;<br />

IEC 60694, IEC 61000–4–12 100 kHz, 1 MHz, 10 MHz e 50 MHz;<br />

R i = 200 Ω<br />

279


4 Dados Técnicos<br />

Testes EMC;<br />

Emissão de<br />

Interferência<br />

(Ensaio de Tipo)<br />

4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica<br />

Vibração e Choque<br />

Durante Operação<br />

Vibração e Choque<br />

Durante Transporte<br />

Padrão: EN 50081–* (Padrão genérico)<br />

– Interferência conduzida, 150 kHz to 30 MHz<br />

somente tensão fonte de alimentação classe limite B<br />

IEC–CISPR 22<br />

– Intensidade do campo de interferência 30 MHz a 1000 MHz<br />

de rádio IEC–CISPR 22 classe limite B<br />

Padrões: IEC 60255–21 e IEC 60068<br />

– Vibração senoidal<br />

IEC 60255–21–1, classe 2 10 Hz a 60 Hz: ±0.075 mm amplitude<br />

IEC 60068–2–6 60 Hz a 150 Hz: 1 g aceleração<br />

– Choque<br />

taxa varredura de freqüência 1 oitavo/min<br />

20 ciclos em 3 eixos ortogonais.<br />

forma meio-senoidal<br />

IEC 60255–21–2, class 1 aceleração 5 g, duração 11 ms,<br />

IEC 60068–2–27 3 choques em cada direção de<br />

3 eixos ortogonais<br />

– Vibração sísmica senoidal<br />

IEC 60255–21–3, classe 1 1 Hz a 8 Hz: ± 3.5 mm amplitude<br />

IEC 60068–3–3 (eixo horizontal)<br />

1 Hz a 8 Hz:<br />

(eixo vertical)<br />

± 1.5 mm amplitude<br />

8 Hz a 35 Hz:<br />

(eixo horizontal)<br />

1 g aceleração<br />

8 Hz a 35 Hz:<br />

(eixo vertical)<br />

0.5 g aceleração<br />

taxa varredura de freqüência1 oitavo/min<br />

1 ciclo em 3 eixos ortogonais<br />

Padrões: IEC 60255–21 e IEC 60068<br />

– Vibração senoidal<br />

IEC 60255–21–1, classe 2 5 Hz to 8 Hz: ±7.5 mm amplitude<br />

IEC 60068–2–6 8 Hz to 150 Hz: 2 g aceleração<br />

– Choque<br />

taxa varredura de freqüência1 oitavo/min<br />

20 ciclos em 3 eixos ortogonais<br />

forma meio-senoidal<br />

IEC 60255–21–2, classe 1 aceleração 15 g; duração 11 ms;<br />

IEC 60068–2–27 3 choques em cada direção de<br />

3 eixos ortogonais<br />

– Choque contínuo forma meio-senoidal<br />

IEC 60255–21–2, classe 1 aceleração 10 g; duração 16 ms;<br />

IEC 60068–2–29 1000 choques em cada direção de<br />

3 eixos ortogonais<br />

280 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


4.1.7 Testes de Fadiga Climática<br />

Temperaturas<br />

Ambiente<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.1 Dados Gerais do Dispositivo<br />

Norma: IEC 60255–6<br />

– temperatura de operação recomendada–5 °C a +55 °C (+23 °F a +131 °F)<br />

visibilidade do display pode<br />

– temperatura de operação (transiente) –20 °C a +70 °C ser prejudicada acima de<br />

temporária (–4 °F a 158 °F) +55 °C/130 °F<br />

no estado quiescente, isto é sem pickup e<br />

sem indicações<br />

– limites de temperatura durante armazenagem–25 °C a +55 °C (–13 °F a 131 °F)<br />

– limites de temperatura durante transporte–25 °C a +70 °C (–13 °F a 158 °F)<br />

Armazenamento e transporte do dispositivo com embalagem de fábrica!<br />

Umidade Umidade permissível valor médio por ano ≤75 % umid. relativa<br />

em 56 dias por ano até 93 % de umidade<br />

relativa; condensação não permissível!<br />

Todos dispositivos deverão ser instalados de forma que não sejam expostos a luz<br />

direta do sol, nem sujeitos a amplas flutuações de temperatura que possam ocasionar<br />

ocorrência de condensação.<br />

4.1.8 Condições de Serviço<br />

O dispositivo está destinado a uso em ambiente industrial ou em ambiente de<br />

subestações elétricas, para instalação em salas e compartimentos padrão de relés<br />

forma que a instalação adequada e a compatibilidade eletromagnética (EMC) seja<br />

assegurada. Em adição, é recomendado o seguinte:<br />

• Todos os contatores e relés que operam no mesmo cubículo, cabine ou painel de<br />

relé assim como os dispositivos de proteção numérica devem, como regra, estar<br />

equipados com componentes de supressão de surtos adequados.<br />

• Para subestações com tensões operacionais de 100 kV e acima, todos os cabos<br />

externos devem ser blindados com um terra condutivo blindado em ambos<br />

terminais. A blindagem deve ser capaz de conduzir as correntes de falta que<br />

poderiam ocorrer. Para subestações com tensões operacionais mais baixas<br />

nenhuma medida especial é normalmente necessária.<br />

• Não retire ou insira módulos individuais ou placas enquanto o dispositivo de<br />

proteção está energizado. Ao manipular os módulos ou as placas fora da caixa,<br />

devem ser observados os padrões para componentes sensitivos a descargas<br />

eletrostáticas (ESD). Os módulos, placas e dispositivo não são perigosos quando<br />

o dispositivo está completamente montado.<br />

281


4 Dados Técnicos<br />

4.1.9 Construção<br />

Caixa 7XP20<br />

Dimensões<br />

Peso (massa), aprox.<br />

veja desenhos, Seção 4.15<br />

– em caixa embutida, tamanho 1 / 2 5.1 kg (111 – em caixa superposta, tamanho<br />

/ 4 lb)<br />

1 / 2 9.6 kg (211 Gráu de proteção conforme IEC 60529<br />

– para o dispositivo<br />

/ 4 lb)<br />

em caixa superposta<br />

em caixa embutida<br />

IP 51<br />

frente IP 51<br />

traseira IP 50<br />

– para segurança humana IP 2x com cobertura de proteção fechada<br />

282 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


4.2 Proteção Diferencial<br />

4.2.1 Geral<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.2 Proteção Diferencial<br />

Valores de Pickup Corrente diferencial IDIFF >/INobj 0.05 a 2.00 (intervalos 0.01)<br />

Estágio alta-corrente IDIFF >>/INobj 0.5 a 35.0 (intervalos 0.1)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

Pickup durante energização<br />

(como fator de IDIFF >)<br />

Estabilização Add-on em falta externa<br />

1.0 a 2.0 (intervalos 0.1)<br />

(IRest > valor de ajuste)Iadd-on /INobj 2.00 a 15.00 (intervalos 0.01)<br />

tempo de ação 2 a 250 ciclos (intervalos 1 ciclo)<br />

Característica de Trip<br />

ou ∞ (efetivo até dropoff)<br />

veja Figura 4-1<br />

Tolerâncias (em parâmetros pré-ajustados)<br />

– IDIFF > estágio e característica 5 % do valor de ajuste<br />

– IDIFF >> estágio 5 % do valor de ajuste<br />

Temporizações Temporização do estágio IDIFF >TI-DIFF> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Temporização do estágio IDIFF >>TI-DIFF>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Os tempos de ajuste são puras temporizações<br />

I<br />

diff<br />

I<br />

N?obj<br />

----------------- 10<br />

Característica de Falta<br />

I–DIFF>><br />

I–DIFF><br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

BASE POINT 1<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17<br />

BASE POINT 2<br />

Trip<br />

Figura 4-1 Característica de trip da proteção diferencial<br />

I–ADD ON STAB<br />

Legenda:<br />

Idiff corrente Diferencial = |I1 + I2| Istab INobj Corrente Estab. = |I1| + |I2| Corr, Nom. do Obj. Protegido<br />

EstabilizaçãoAdd-on<br />

Bloqueio<br />

I<br />

------------stab<br />

I<br />

Nobj<br />

283


4 Dados Técnicos<br />

4.2.2 Transformadores<br />

Restrição<br />

Harmônica<br />

Tempos<br />

Operacionais<br />

Casamento de<br />

Corrente para<br />

Transformadores<br />

Relação de restrição de inrush 10 % a 80 % (intervalos 1 %)<br />

(2º harmônico) I2fN /IfN veja também a Figura 4-2<br />

Relação de estabilização outro (n) harmônico10 % a 80 % (intervalos 1 %)<br />

(opcional 3. ou 5.) InfN /IfN veja também a Figura 4-3<br />

Função bloqueio cruzado pode ser ativada/desativada<br />

max. tempo de ação para Bloqueio cruzado 2 a 1000 AC ciclos (intervalos 1 ciclo)<br />

ou 0 (bloq. cruz. desativado)<br />

ou ∞ (ativo até dropout)<br />

Tempo de Pickup/tempo de dropout com alimentação unilateral<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF ><br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF >><br />

em 5 · valor de ajuste I DIFF>><br />

Tempo de dropout, aprox.<br />

Relação de dropout, aprox. 0.7<br />

Casamento do grupo vetor 0 a 11 (× 30°) (intervalos 1)<br />

Condicionamento do ponto estrela aterrado ou não aterrado (para cada<br />

enrolamento)<br />

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

Influência de freqüência veja Figura 4-4<br />

I fN<br />

I Nobj<br />

10.0<br />

5.0<br />

2.0<br />

1.0<br />

0.5<br />

0.2<br />

Trip<br />

ajustável<br />

e.g. I DIFF>>/I Nobj = 10<br />

Blocking Bloqueio<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

38 ms<br />

25 ms<br />

19 ms<br />

ajustável<br />

por exemplo, 2º Harmônico = 15 %<br />

ajustável<br />

por exemplo. I DIFF>/I Nobj = 0.15<br />

35 ms<br />

22 ms<br />

17 ms<br />

0.1<br />

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5<br />

I2f IfN Figura 4-2 Influência de estabilização do 2º harmônico (proteção transformador)<br />

85 ms<br />

55 ms<br />

25 ms<br />

35 ms 30 ms 80 ms<br />

Legenda:<br />

Idiff Corrente Dif. =<br />

|I1 + I2| INobj Corr. Nom. do<br />

objeto protegido<br />

IfN Corr. com freqüência<br />

nominal<br />

I2f Corr. com duas vezes<br />

a freq. nominal<br />

284 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


I Xf<br />

I Nobj<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1.0<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

Bloqueio<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I fN<br />

I Nobj<br />

10.0<br />

5.0<br />

2.0<br />

1.0<br />

0.5<br />

0.2<br />

0.1<br />

ajustável<br />

p. ex.. I DIFF>/I Nobj = 0.15<br />

0 0.2 0.4 0.6 0.8<br />

Trip<br />

ajustável<br />

p. ex.. I DIFF>/I Nobj = 0.15<br />

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5<br />

4.2 Proteção Diferencial<br />

Figura 4-3 Influência de estabilização do nº harmônico (proteção transformador)<br />

ajustável p.ex.<br />

IDIFF >>/INobj = 5.0<br />

Trip<br />

1.0 1.2 1.4<br />

Figura 4-4 Influência da freqüência (Proteção transformador)<br />

Bloqueio<br />

ajustável<br />

p.ex. I DIFFmax n.HM/I Nobj = 5<br />

ajustável<br />

p. ex. nº Harmônico = 40 %<br />

f/f N<br />

Bloqueio<br />

Legenda:<br />

Idiff Corr. Diferencial =<br />

|I1 + I2| INobj Corr. Nominal do<br />

objeto protegido<br />

IfN Corr. com freqüência<br />

nominal<br />

Inf Corr. com n- dobra da<br />

freqüência nominal<br />

(n = 3 ou 4)<br />

I nf<br />

I fN<br />

Legenda:<br />

Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |<br />

INobj Corr. Nominal do<br />

objeto protegido<br />

IXf Corrente com qualquer<br />

freqüência na faixa operacional<br />

285


4 Dados Técnicos<br />

4.2.3 Geradores, Motores, Reatores<br />

Tempos<br />

Operacionais<br />

Tempo de pickup/tempo de dropout com alimentação de um só lado<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF ><br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF>><br />

em 5 · valor de ajuste I DIFF>><br />

Tempo de dropout, aprox.<br />

Relação de dropout , aprox. 0.7<br />

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

Influência da freqüência veja Figura 4-5<br />

I Xf<br />

INobj 2<br />

1<br />

0.6<br />

0.4<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

Bloqueio<br />

Trip<br />

0 0.2 0.4 0.6 0.8<br />

1.0 1.2 1.4<br />

Figura 4-5 Influência da freqüência (proteção de gerador/ motor)<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

38 ms<br />

25 ms<br />

19 ms<br />

35 ms<br />

22 ms<br />

17 ms<br />

85 ms<br />

55 ms<br />

25 ms<br />

35 ms 30 ms 80 ms<br />

Legenda:<br />

Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |<br />

INobj Corr. Nominal do objeto protegido<br />

IXf Corrente com qualquer freqüência na<br />

faixa operacional<br />

IDIFF >>/INobj (ajustável)<br />

valor de ajuste por ex: 0.1<br />

286 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

f/f N


4.2.4 Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas<br />

Monitoramento de<br />

Corrente<br />

Diferencial<br />

Guarda de Corrente<br />

do Alimentador<br />

Tempos<br />

Operacionais<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.2 Proteção Diferencial<br />

Monitoramento de corrente diferencial estado inativo<br />

Idiff mon /INobj 0.15 to 0.80 (intervalos 0.01)<br />

Temporização de bloqueio pelo monit. da corrente diferencialTdiff mon 1 s a 10 s<br />

(intervalos 1 s)<br />

Liberação de trip pela I guard /I NObj 0.20 a 2.00 (intervalos 0.01)<br />

guarda de corr. do alimentador ou 0 (sempre liberado)<br />

Tempo de pickup/tempo de dropout com alimentação de um só lado<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF><br />

em 1.5 · valor de ajuste I DIFF >><br />

em 5 · valor de ajuste I DIFF>><br />

Tempo de dropout, aprox.<br />

Relação de dropout , aprox 0.7<br />

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

Influência da freqüência veja Figura 4-5<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

25 ms<br />

20 ms<br />

19 ms<br />

25 ms<br />

19 ms<br />

17 ms<br />

50 ms<br />

45 ms<br />

35 ms<br />

30 ms 30 ms 70 ms<br />

287


4 Dados Técnicos<br />

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

Ajustes Corrente diferencial IREF >/INobj 0.05 a 2.00 (intervalos 0.01)<br />

Ângulo limite ϕREF 110° (fixo)<br />

Característica de trip veja Figura 4-6<br />

Tolerância de Pickup 5 % em I < 5 · IN Temporização TREF 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Os tempos de ajuste são puras temporizações<br />

Tempos<br />

Operacionais<br />

Tempo de Pickup na freqüência<br />

em 1.5 · valor de ajuste I EDS >, aprox.<br />

em 2.5 · valor de ajuste I EDS >, aprox.<br />

Tempo de dropout, aprox.<br />

Relação de dropout, aprox. 0.7<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

40 ms<br />

37 ms<br />

38 ms<br />

32 ms<br />

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

100 ms<br />

80 ms<br />

40 ms 40 ms 80 ms<br />

288 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Bloqueio<br />

I REF<br />

I REF><br />

4<br />

Trip<br />

3<br />

2<br />

1<br />

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2<br />

3Io "<br />

0.3<br />

3Io' Figura 4-6 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependente da relação<br />

da corrente de seqüência zero 3I0 "/3I0' (ambas correntes em fase ou fases<br />

contrárias)<br />

289


4 Dados Técnicos<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e<br />

Residual<br />

Características Estágios de tempo definido(DT) IPh>>, 3I0>>, IPh>, 3I0> Estágios de tempo inverso(IT)<br />

(conf. IEC ou ANSI)<br />

IP, 3I0P uma das curvas conforme as Figuras<br />

4-7 a 4-9 pode ser selecionada<br />

alternativamente característica de trip e<br />

reset especificada pelo usuário<br />

Características de reset (IT) veja Figuras 4-10 e 4-11<br />

(conf. ANSI com emulação de disco)<br />

Estágios de<br />

Corrente<br />

Estágios de Alta-CorrenteIPh>> 0.10 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TIPh>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

3I0>> 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

T3I0>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (no trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo definidoIPh> 0.10 A to 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TIPh> 0.00 s to 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

3I0> 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

T3I0> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo inversoIP 0.10 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. IEC) TIP 0.05 s a 3.20 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

3I0P 0.05 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

T3I0P 0.05 s a 3.20 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo inversoIP 0.10 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. ANSI) DIP 0.50 s a 15.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

3I0P 0.05 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

D3I0P 0.50 s a 15.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerâncias correntes 3 % do val. ajuste ou1 % da corr. nominal<br />

com tempo definido tempos 1 % do val. ajuste ou 10 ms<br />

290 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Tempos<br />

Operacionais dos<br />

Estágios de Tempo<br />

Definido<br />

Relações de<br />

Dropout<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Tolerâncias correntes Pickup em 1.05 ≤ I/I P ≤ 1.15;<br />

com tempo inverso ou 1.05 ≤ I/3I 0P ≤ 1.15<br />

(conf. IEC) tempos 5 % ± 15 ms em f N = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em f N = 16 2 / 3 Hz<br />

para 2 ≤ I/I P ≤ 20<br />

e T IP/s ≥ 1;<br />

ou 2 ≤ I/3I 0P ≤ 20<br />

e T 3I0P/s ≥ 1<br />

(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms em f N = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em f N = 16 2 / 3 Hz<br />

para 2 ≤ I/I P ≤ 20<br />

e D IP/s ≥ 1;<br />

ou 2 ≤ I/3I 0P ≤ 20<br />

e D 3I0P/s ≥ 1<br />

Os tempos definidos são puras temporizações.<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Tempo de pickup/tempo de dropout de estágios de corrente de fase<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 Tempo de pickup na freqüência<br />

/ 3 Hz<br />

sem restrição de inrush, mínimo<br />

sem restrição de inrush, típico<br />

com restrição de inrush, mínimo<br />

com restrição de inrush, típico<br />

Tempo de dropout, típico<br />

20 ms<br />

25 ms<br />

40 ms<br />

45 ms<br />

18 ms<br />

23 ms<br />

35 ms<br />

40 ms<br />

Tempo de pickup/tempo de dropout estágios de corrente residual<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 Tempo de pickup na freqüência<br />

/ 3 Hz<br />

sem restrição de inrush, mínimo<br />

sem restrição de inrush, típico<br />

com restrição de inrush, min.<br />

com restrição de inrush, típico<br />

Tempo de dropout, típico<br />

Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/I N ≥ 0.5<br />

Bloqueio de Inrush Relação de bloqueio de inrush 10 % a 45 % (intervalos 1 %)<br />

(2º harmônico) I 2fN /I fN<br />

Limite de operação inferior I > 0.2 A 1 )<br />

Max. corrente para bloqueio 0.03 A a 25.00 A 1 ) (intervalos 0.10 A)<br />

Função bloqueio cruzado entre fases pode ser ativada/desativada<br />

max. tempo de ação para bloq. cruz 0.00 s a 180 s (intervalos 0.01 s)<br />

1<br />

) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

30 ms<br />

45 ms<br />

85 ms<br />

100 ms<br />

30 ms 30 ms 80 ms<br />

40 ms<br />

45 ms<br />

40 ms<br />

45 ms<br />

35 ms<br />

40 ms<br />

35 ms<br />

40 ms<br />

100 ms<br />

105 ms<br />

100 ms<br />

105 ms<br />

30 ms 30 ms 80 ms<br />

291


4 Dados Técnicos<br />

100<br />

t [s] t [s]<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

T p<br />

3.2<br />

1.6<br />

0.4<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.05<br />

0.05<br />

0.05<br />

1<br />

Inversa:<br />

2 3 5 10 20<br />

I/I<br />

0, 14<br />

p<br />

t<br />

[s]<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

1 2<br />

Muito Inversa:<br />

(tipo B)<br />

3 5 10 20<br />

I/Ip [s]<br />

0.02 (tipo A)<br />

= ---------------------------------- ⋅ T<br />

p<br />

– 1<br />

13, 5<br />

t<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

1 0.05<br />

7<br />

= --------------------------- ⋅ T<br />

p<br />

– 1<br />

100<br />

t [s]<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

292 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

100<br />

30 30<br />

0.8<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.05<br />

1 2 5 10 20<br />

I/Ip Extremamente Inversa:<br />

80<br />

t<br />

[s]<br />

(tipo C)<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

Figura 4-7 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga<br />

desbalanceada conforme IEC<br />

2 Tp 3.2<br />

1.6<br />

0.8<br />

0.4<br />

0.05 0.1 0.2<br />

= --------------------------- ⋅ T<br />

p<br />

– 1<br />

t tempo de trip<br />

Tp ajuste multiplicador de tempo<br />

I corrente de falta<br />

Ip ajuste valor pickup<br />

Notas: Trip mais curto para 162 10<br />

0.8<br />

3<br />

2<br />

0.4<br />

1<br />

0.2<br />

0.05 0.1<br />

0.5<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip 120<br />

Tempo longo Inversa:<br />

t<br />

[s]<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

/ 3 Hz é 100 ms.<br />

para corrente residual leia 3I0p invés de Ip e T3I0p invés de Tp para corrente à terra leia IEp invés de Ip e TIEp invés de Tp para carga desbalanceada leia I2p invés de Ip e TI2p invés de Tp 1 10<br />

1.6<br />

0.5<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

3<br />

0.5<br />

7<br />

= --------------------------- ⋅ T<br />

p<br />

não para prot. de carga desb.<br />

– 1<br />

t [s]<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

1000<br />

300<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

T p<br />

3.2<br />

1.6<br />

0.8<br />

0.4<br />

0.2<br />

0.1<br />

T p<br />

3.2


500<br />

t [s]<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

100<br />

t [s]<br />

50<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

5<br />

3<br />

2<br />

0.05<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip Moderadamente Inversa<br />

0.0103<br />

t<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

0.02 ⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------- + 0.0228⎟<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

[s]<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

Extremamente Inversa<br />

I/Ip 5.64<br />

t<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

2 ⎛ ⎞<br />

= ⎜--------------------------- + 0.02434⎟<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

[s]<br />

8.9341<br />

t<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

2.0938 1<br />

0,5<br />

0,3<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

2<br />

1<br />

0,2<br />

5<br />

0,1<br />

0.1<br />

0.5<br />

0,05<br />

1<br />

2 3<br />

2<br />

0,5 1<br />

5 10 20<br />

0.05<br />

1<br />

Inversa<br />

2 3 5 10 20<br />

I/Ip ⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- + 0.17966⎟<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

[s]<br />

t tempo de trip<br />

D ajuste de dial de tempo<br />

I corrente de falta<br />

Ip ajuste de valor de pickup<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

Figura 4-8 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga<br />

desbalanceada conforme ANSI/IEEE<br />

t [s]<br />

t [s]<br />

100<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

100<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

0.05<br />

0.5<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip Muito Inversa t<br />

3.992<br />

[s]<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

2 ⎛ ⎞<br />

= ⎜--------------------------- + 0.0982⎟<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

Notas: Tempo de trip mais curto para 16 2 / 3 Hz é 100 ms.<br />

para corrente residual leia 3I0p invés de Ip para corrente à terra leia IEp invés de Ip para carga desb. leia I2p invés de Ip 15<br />

10<br />

5<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

293


4 Dados Técnicos<br />

t [s]<br />

100<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

100<br />

t [s]<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.5 1<br />

2<br />

0.05<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip Curta Inversa<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

t<br />

0.2663<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

1.2969 ⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- + 0.03393⎟<br />

⋅ D [s]<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

5<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.05<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip Definida inversa<br />

0.4797<br />

t<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

1.5625 ⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- + 2.1359⎟<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1 ⎠<br />

[s]<br />

Longa inversa<br />

1 2 3 5 10 20<br />

I/Ip t tempo de trip<br />

D ajuste de dial de tempo<br />

I corrente de falta<br />

Ip ajuste de valor de pickup<br />

Figura 4-9 Característica de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso, conforme ANSI/IEEE<br />

294 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

100<br />

t [s]<br />

50<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.05<br />

⎛ 5.6143<br />

⎞<br />

t = ⎜------------------------ + 2.18592⎟<br />

⋅ D<br />

⎝( I ⁄ I ) – 1<br />

p<br />

⎠<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

Notas: tempos de trip mais curtos 16 2 / 3 Hz é 100 ms.<br />

para corrente residual leia 3I 0p invés de I p<br />

para corrente à terra leia I Ep invés de I p a<br />

[s]


t [s]<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual<br />

500<br />

t [s]<br />

5.82<br />

Extrem. Inversa t<br />

[s]<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

2 ⎛ ⎞<br />

= ⎜--------------------------- ⎟ ⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

Inversa<br />

8.8<br />

t<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

2.0938 0.05<br />

0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0<br />

I/Ip 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5<br />

⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- ⎟ ⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

1.0<br />

I/Ip [s]<br />

t [s]<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.97<br />

Moder. inversa t<br />

[s]<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

2 0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0<br />

⎛ ⎞ I/Ip = ⎜--------------------------- ⎟ ⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

t tempo de reset ⎝ – 1⎠<br />

D ajuste de dial de tempo<br />

I corrente interrompida<br />

Ip ajuste de valor de pickup<br />

Figura 4-10 Cracterísticas de reset da proteção de sobrecorrente de tempo inversa e proteção de carga desbalanceada<br />

com emulação de disco conforme ANSI/IEEE<br />

t [s]<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0<br />

4.32<br />

t<br />

[s]<br />

( I ⁄ I )<br />

p<br />

2 ⎛ ⎞ I/I<br />

⎜--------------------------- ⎟<br />

p<br />

Muito inversa<br />

=<br />

⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

Notas: para corrente residual leia 3I0p invés de Ip para corrente à terra leia IEp invés de Ip para carga desb. leia I2p invés de Ip 295


4 Dados Técnicos<br />

t [s]<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

Definida Inversa<br />

1.0394<br />

t<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

1.5625 0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5<br />

I/Ip 1.0<br />

⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- ⎟ ⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

500<br />

t [s] 200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0,5 0.5<br />

0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0<br />

Curta Inversa<br />

I/Ip 0.831<br />

t<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

[s]<br />

1.2969 I/Ip ⎛ ⎞<br />

= ⎜---------------------------------------- ⎟ ⋅ D<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

[s]<br />

500<br />

t [s]<br />

0.05<br />

0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0<br />

12.9<br />

Longa inversa t<br />

( I⁄ I )<br />

p<br />

1 ⎛ ⎞<br />

= ⎜--------------------------- ⎟ ⋅ D [s]<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ – 1⎠<br />

Figura 4-11 Caract. de reset de tempo da prot. de sobrec. de tempo inv. com emulação de disco, conforme ANSI/IEEE<br />

296 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

200<br />

100<br />

50<br />

30<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

D [s]<br />

15<br />

10<br />

5<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

t tempo de reset<br />

D ajuste de dial de tempo<br />

I corrente interrompida<br />

Ip ajuste de valor de pickup<br />

I/I p<br />

Notas: para corrente residual leia 3I 0p invés de I p<br />

para corrente à terra leia I Ep invés de I p


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra<br />

Características Estágios de tempo definido(DT) IE >>, IE ><br />

Estágios de tempo inverso(IT)<br />

(conf. IEC ou ANSI)<br />

IEP uma das curvas conforme Figuras<br />

4-7 a 4-9 pode ser selecionada<br />

alternativamente característica de trip e<br />

reset especificadas pelo usuário<br />

Características de reset (IT) veja Figuras 4-10 e 4-11<br />

(conf. ANSI com emulação de disco)<br />

Estágios de<br />

Corrente<br />

Estágio de Alta-corrente IE >> 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TIE>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágio de tempo definidoIE > 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TIE> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo inversoIEP 0.05 A to 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. IEC) TIEP 0.05 s a 3.20 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Inverse time stages IEP 0.05 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. ANSI) DIEP 0.50 s a 15.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerâncias de tempo definidocorrentes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da corr.nom.<br />

tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Tolerância de tempo inversocorrentes<br />

(conf. IEC tempos<br />

Pickup at 1.05 ≤ I/IEP ≤ 1.15<br />

5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em fN = 162 (conf. ANSI) tempos<br />

/ 3 Hz<br />

para 2 ≤ I/IEP ≤ 20<br />

e TIEP /s ≥ 1<br />

5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em fN = 162 / 3 Hz<br />

para 2 ≤ I/IEP ≤ 20<br />

e DIEP /s ≥ 1<br />

Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

297


4 Dados Técnicos<br />

Tempos<br />

Operacionais dos<br />

Estágios de Tempo<br />

Definido<br />

Relações de<br />

Dropout<br />

Pickup time/dropout time<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/I N ≥ 0.5<br />

Bloqueio de Inrush Relação de bloqueio de inrush 10 % a 45 % (intervalos 1 %)<br />

(2º harmônico) I 2fN /I fN<br />

Limite de operaçãoinferior I > 0.2 A 1 )<br />

Max. corrente para bloqueio 0.30 A a 25.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

1<br />

) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Controle de Tempo Critério de partida Entrada binária do contato auxiliar do<br />

disjuntor ou critério de corrente<br />

(do lado designado)<br />

Tempo de disjuntor abertoTCB open 0 s a 21600 s (= 6 h) (intervalos 1 s)<br />

Tempo ativo TActive time 1 s a 21600 s (= 6 h) (intervalos 1 s)<br />

Tempo de dropout aceleradoTStop Time 1 s a 600 s (= 10 min) (intervalos 1 s)<br />

ou ∞ (sem dropout acelerado)<br />

Faixas de Ajustes e<br />

Valores<br />

Substituidos<br />

sem restrição de inrush, mínimo<br />

sem restrição de inrush, típico<br />

com restrição de inrush, min.<br />

com restrição de inrush, típico<br />

Tempo de dropout, típico<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

20 ms<br />

25 ms<br />

40 ms<br />

45 ms<br />

18 ms<br />

23 ms<br />

35 ms<br />

40 ms<br />

30 ms<br />

45 ms<br />

85 ms<br />

100 ms<br />

30 ms 30 ms 80 ms<br />

Parâmetros dinâmicos de pickup Faixas de ajustes e intervalos são os mesde<br />

correntes e temporizações mos das funções a serem influenciadas<br />

ou multiplicadores de tempo<br />

298 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica<br />

Estágios de<br />

Correntes<br />

Tempos<br />

Operacionais<br />

Relações de<br />

Dropout<br />

Estágio de Alta-corrente I>> 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

0.003 A a 1.500 A 2 ) (intervalos 0.001 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TI>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágio de tempo definidoI> 0.05 A a 35.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

0.003 A a 1.500 A 2 ) (intervalos 0.001 A)<br />

ou ∞ (estágio não efetivo)<br />

TI> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerâncias correntes 3 % do valor de ajuste u 1 % da corr. nom.<br />

em IN = 1 A ou 5 A;<br />

5 % do valor de ajuste ou 3 % da corr. nom.<br />

em IN = 0.1 A<br />

tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.<br />

1<br />

) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

2 ) Valores sec. para entrada de corrente de alta-sensit. I7 , independente da corrente nominal.<br />

Tempo de pickuo/ tempo de dropout<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

mínimo<br />

típico<br />

Tempo de dropout, típico<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

20 ms<br />

30 ms<br />

18 ms<br />

25 ms<br />

Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/I N ≥ 0.5<br />

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

35 ms<br />

80 ms<br />

30 ms 27 ms 80 ms<br />

299


4 Dados Técnicos<br />

4.8 Proteção de Carga Desbalanceada<br />

Características Estágios de tempo definido(DT) I2 >>, I2 ><br />

Estágios de tempo inverso(IT)<br />

(conf. IEC ou ANSI)<br />

I2P uma das curvas conforme as Figuras<br />

4-7 ou 4-8 pode ser selecionada<br />

Características de reset (IT) veja Figura 4-10<br />

(conf. ANSI com emulação de disco)<br />

Faixa de Operação 0.1 A to 4 A 1 )<br />

1<br />

) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Estágios de<br />

Corrente<br />

Tempos<br />

Operacionais dos<br />

Estágios de Tempo<br />

Definido<br />

Estágio Alta-corrente I2>> 0.10 A a 3.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

TI2>> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágio de tempo definidoI2 > 0.10 A a 3.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

TI2> 0.00 s a 60.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo inversoI2P 0.10 A a 2.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. IEC) TI2P 0.05 s a 3.20 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Estágios de tempo inversoI2P 0.10 A a 2.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(conf. ANSI) DI2P 0.50 s a 15.00 s<br />

ou ∞ (sem trip)<br />

(intervalos 0.01 s)<br />

Tolerâncias T definido correntes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da corr.nom.<br />

tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Tolerâncias T inverso<br />

(conf. IEC<br />

correntes<br />

tempos<br />

Pickup em 1.05 ≤ I2 /I2P ≤ 1.15;<br />

5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em fN = 16 2 (conf. ANSI) tempos<br />

/ 3 Hz<br />

para 2 ≤ I2 / 2IP ≤ 20<br />

e TI2P /s ≥ 1<br />

5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz<br />

5 % ± 45 ms em fN = 16 2 / 3 Hz<br />

para 2 ≤ I2 / 2IP ≤ 20<br />

e DI2P /s ≥ 1<br />

Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Tempo de pickup/tempo de dropout<br />

Tempo de pickup na freqüência<br />

mínimo<br />

típico<br />

Tempo de dropout, típico<br />

50 Hz 60 Hz 16 2 / 3 Hz<br />

50 ms<br />

55 ms<br />

45 ms<br />

50 ms<br />

Relações Dropout Estágios de corrente aprox. 0.95 para I 2 /I N ≥ 0.5<br />

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1<br />

100 ms<br />

130 ms<br />

30 ms 30 ms 70 ms<br />

300 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

4.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

Faixas de ajustes Fator k conf. IEC 60255–8 0.10 a 4.00 (intervalos 0.01)<br />

Constante de tempo τ 1.0 min a 999.9 min (intervalos 0.1 min)<br />

Fator refrigerante com motor parado<br />

(para motores) Fator Kτ 1.0 a 10.0 (intervalos 0.1)<br />

Estágio de alarme térmicoΘalarm /Θtrip 50 % a 100 % referido a trip do aumento<br />

de temperatura (intervalos 1 %)<br />

Estágio de alarme de correnteIalarm 0.10 A a 4.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

Reconhecimento de partidaIstart-up 0.60 A a 10.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

(para motores) ou ∞ (sem reconhecimento de partida)<br />

Tempo de partida de emergência em andamento<br />

(para motoes) Trun-on 10 s a 15000 s (intervalos 1 s)<br />

1<br />

) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Características de<br />

Trip<br />

veja Figura 4-12<br />

Relações de<br />

Dropout<br />

Θ/Θtrip Θ/Θalarm dropout em Θalarm aprox. 0.99<br />

I/Ialarm aprox. 0.97<br />

Tolerâncias Referente a k · IN 2% ou 10mA 1 ); classe 2 % conf.<br />

IEC 60 255–8<br />

Referente a tempo de trip 3 % ou 1 s em fN = 50/60 Hz<br />

5% ou 1s em fN = 162 / 3 Hz<br />

para I/(k·IN ) > 1.25<br />

Influência da Freq.<br />

Referente a k · I N<br />

Característica de trip<br />

para I/(k·I N) ≤ 8<br />

Significado de abreviações:<br />

⎛ I<br />

------------ ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

t τ<br />

2 I ⎛ pre<br />

------------ ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

2<br />

–<br />

⎛ I<br />

------------ ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

2<br />

= ⋅ ln------------------------------------------------<br />

– 1<br />

t tempo de trip<br />

τ constante de tempo de aquecimento<br />

I corrente de carga atual<br />

I pre corrente de pré-carga<br />

k fator de ajuste IEC 60255–8<br />

I N corrente nominal do objeto protegido<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Na faixa de 0.9 ≤ f/f N ≤ 1.1 1 % em f N = 50/60 Hz<br />

3% em f N = 16 2 / 3 Hz<br />

301


4 Dados Técnicos<br />

100<br />

t [min] t [min]<br />

50<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.05<br />

Parâmetro:<br />

valor de ajuste<br />

Const. Tempo<br />

1000<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 10 12<br />

I / (k·I N)<br />

t<br />

⎛------------- I ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

τ<br />

Figura 4-12 Características de tempo de trip da proteção de sobrecarga com réplica térmica<br />

2<br />

⎛------------- I ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

2 = ⋅ ln-------------------------------<br />

– 1<br />

t<br />

⎛------------- I ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

τ<br />

2 I ⎛ pre ⎞<br />

⎜------------- ⎟<br />

⎝k⋅I N⎠<br />

2<br />

–<br />

⎛------------- I ⎞<br />

⎝k⋅I⎠ N<br />

2 [min]<br />

= ⋅ ln---------------------------------------------------<br />

– 1<br />

302 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

100<br />

30 30<br />

sem pré-carga:<br />

1<br />

2<br />

τ [min]<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

20<br />

10<br />

5<br />

50<br />

20<br />

10<br />

5<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0.5<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

0.05<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 10 12<br />

com 90 % pré-carga:<br />

1<br />

2<br />

5<br />

Parâmetro:<br />

valor de ajuste<br />

Const. Tempo<br />

10<br />

[min]<br />

τ [min]<br />

1000<br />

500<br />

200<br />

100<br />

50<br />

20<br />

I / (k·I N)


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga<br />

4.9.2 Cálculo de Hot Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento<br />

Detectores de<br />

Temperatura<br />

Número de pontos de medição de 1 thermobox (até 6 pontos de<br />

medição) ou<br />

de 2 thermoboxes (até 12 pontos de<br />

medição)<br />

para cálculo de hot-spot pelo menos um detector de temp. deve estar conectado.<br />

Refrigerante Método refrigerante ON (óleo natural)<br />

OF (óleo froçado)<br />

OD (óleo dirigido)<br />

Expoente de óleo Y 1.6 a 2.0 (intervalos 0.1)<br />

Hot-spot para gradiente top-oil Hgr 22 to 29 (intervalos 1)<br />

Limites de<br />

Anunciações<br />

Temperatura de aviso de hot-spot 98 °C a 140 °C (intervalos 1 °C)<br />

ou 208 °F a 284 °F (intervalos 1 °F)<br />

temperatura de alarme de hot-spot 98 °C a 140 °C (intervalos 1 °C)<br />

ou 208 °F a 284 °F (intervalos 1 °F)<br />

Aviso de taxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (intervalos 0.001)<br />

Alarme detaxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (intervalos 0.001)<br />

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga<br />

Detectores de<br />

Temperatura<br />

Limites de<br />

Anunciações<br />

Thermoboxes (conectável)<br />

Número de detectores de temperatura<br />

1 ou 2<br />

por thermobox max. 6<br />

Tipo de medição Pt 100 Ω ou Ni 100 Ω ou Ni 120 Ω<br />

para cada ponto de medição:<br />

Aviso de temperatura (estágio 1) –50 °C a 250 °C (intervalos 1 °C)<br />

ou –58 °F a 482 °F<br />

ou ∞ (sem aviso)<br />

(intervalos 1 °F)<br />

Alarme de temperatura (estágio 2) –50 °C a 250 °C (intervalos 1 °C)<br />

ou –58 °F a 482 °F (intervalos 1 °F)<br />

ou ∞ (sem alarme)<br />

303


4 Dados Técnicos<br />

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Supervisão do<br />

Disjuntor<br />

Condições de<br />

Partida<br />

Monitoramento de fluxo de corrente 0.04 A a 1.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

para o lado respectivo<br />

Relação de Dropout/Pickup aprox. 0.9 para I ≥ 0.25 A 1 )<br />

Tolerância de pickup 5 % of set value ou 0.01 A 1 )<br />

Monitoramento de status do disjuntor entrada binária para cont. aux. do disjuntor<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

para proteção de falha do disjuntor trip interno<br />

trip externo (via entrada binária)<br />

Tempos Tempo de Pickup aprox. 3 ms com grandezas medidas<br />

presentes;<br />

aprox. 20 ms após ligação das<br />

grandezas medidas, fN = 50/60 Hz;<br />

aprox. 60 ms após ligação das<br />

grandezas medidas, fN = 16 2 / 3 Hz<br />

tempo de reset (incl. relé de saída) ≤30 ms em fN = 50/60 Hz,<br />

≤90 ms em fN = 16 2 / 3 Hz<br />

Temporizações para todos estágios 0.00 s a 60.00 s; ∞ (intervalos 0.01 s)<br />

Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

4.12 Comandos de Trip Externos<br />

Entradas Binárias<br />

para Trip Direto<br />

Anunciações de<br />

Transparâmetros<br />

Número 2<br />

Tempo de Operação aprox. 12.5 ms min.<br />

aprox. 25 ms típico<br />

Tempo de dropout aprox. 25 ms<br />

Temporização 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)<br />

Expiração de tolerância 1 % do valor de ajuste ou 10 ms<br />

Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.<br />

Anunciações externas Aviso Buchholz<br />

Tanque Buchholz<br />

Trip Buchholz<br />

304 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


4.13 Funções de Monitoramento<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

4.13 Funções de Monitoramento<br />

Grandezas Medidas Simetria de corrente<br />

(para cada lado)<br />

– FATOR SIMETRIA I<br />

|Imin | / |Imax | < BAL. FAKT. I<br />

if Imax / IN > BAL. I LIMIT / IN 0.10 a 0.90 (intervalos 0.01)<br />

– LIMITE SIMETRIA I 0.10 A a 1.00 A 1 ) (intervalos 0.01 A)<br />

Rotação de fase IL1 antes de IL2 antes de IL3 (horária) ou<br />

IL1 antes de IL3 antes de IL2 (anti-horária)<br />

if |IL1 |, |IL2 |, |IL3 | > 0.5 IN Supervisão do<br />

Circuito de Trip<br />

4.14 Funções Subordinadas<br />

Valores<br />

Operacionais<br />

Medidos<br />

1 ) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para I N = 5 A devem ser multiplicados por 5.<br />

Número de circuitos de trip supervisionados 1<br />

Operação de cada circuito de trip com 1 entr. binária ou com 2 entr. binárias<br />

Valores operacionais medidos de correntesIL1 ; IL2 ; IL3 3-fases, em cada lado em A primário e secundário e % de INobj – Tolerância em IN = 1A ou 5A 1% do valor medido ou 1% de IN – Tolerância em IN = 0.1 A 2 % do valor medido ou 2 % de IN Valores operacionais medidos de correntes3I0 ; I1 ; I2 3-fases, em cada lado em A primário e secundário e % de INobj – Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % of IN Valores operacionais medidos de correntesI1 a I7 ;<br />

1-fase para cada alimentador em A primário e secundário e % de INobj – Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % of IN Valores operacionais medidos de correntesI8 para entrada de alta-sensitividade em A primário e em A secundário<br />

– Tolerância 1 % do valor medido ou 2 mA<br />

Ângulos de fases de correntes<br />

3-fases, em cada lado<br />

– Tolerância<br />

ϕ(IL1 ); ϕ(IL2 ); ϕ(IL3 ) em °<br />

referente a ϕ(IL1 )<br />

1° na corrente nominal<br />

Ângulos de fases de correntes<br />

1-fase para cada alimentador<br />

– Tolerância<br />

ϕ(IL1 ) to ϕ(IL7 ) em°<br />

referente a ϕ(IL1 )<br />

1° na corrente nominal<br />

Valores operacionais medidos f<br />

de freqüência<br />

– Faixa<br />

em Hz e % de fN 10 Hz to 75 Hz<br />

– Tolerância 1 % dentro da faixa fN ±10 % em I = IN Valores operacionais medidos de potênciaS (potência aparente)<br />

com tensão nominal aplicada em kVA; MVA; GVA primary<br />

305


4 Dados Técnicos<br />

Registro de Dados<br />

de Evento de Falta<br />

Valores operacionais medidos ΘL1 ; ΘL2 ; ΘL3 ; Θres para valor térmico ref. aumento de temp. de trip Θtrip Valores operacionais medidos ΘRTD1 to ΘRTD12 (Temperatura conf. IEC 60354) em °C ou °F<br />

taxa de envelhec. relativa, reserva de carga<br />

Valores medidos de<br />

proteção diferencial IDIFFL1; IDIFFL2; IDIFFL3; IRESTL1; IRESTL2; IRESTL3 em % de corrente operacional nominal<br />

–Tolerância (com valores pré-ajustados) 2 % do valor med. ou 2 % de IN (50/60 Hz)<br />

3 % do valor med. ou 3 % de IN (16 2 / 3 Hz)<br />

Valores medidos de IdiffREF; IRestREF proteção de falta à terra restrita em % de corrente operacional nominal<br />

–Tolerância (com valores pré-ajustados) 2 % do valor med. ou 2 % de IN (50/60 Hz)<br />

3 % do valor med. ou 3 % de IN (16 2 / 3 Hz)<br />

Armazenamento de mensagens<br />

das últimas 8 faltas com um total máximo de 200 mensagens<br />

Gravação de Falta Número faltas armazenadas gravadas max. 8<br />

Período de armazenamento max. 5 s para cada falta<br />

(partida com pickup ou trip) aprox. 5 s no total<br />

Taxa de amostragem em fN = 50 Hz 1.67 ms<br />

Taxa de amostragem em fN = 60 Hz<br />

Taxa de amostragem em fN = 16<br />

1.83 ms<br />

2 / 3 Hz 5 ms<br />

Estatísticas Número de eventos de trip causados pelo<br />

7UT612<br />

Total de correntes interrompidas<br />

causado pelo 7UT612 segregado para cada polo e cada lado<br />

Horas operacionais Até 7 dígitos decimais<br />

Critério Corrente acima do limite estabelecido<br />

(Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>)<br />

Relógio em Tempo<br />

Real e Bateria de<br />

Buffer<br />

Sincronização de<br />

Tempo<br />

Resolução para mensagens operacionais1 ms<br />

Resoluçãopara mensagens de faltas 1 ms<br />

Bateria de Buffer 3 V/1 Ah, tipo CR 1/2 AA<br />

Tempo aprox. de auto-descarga 10 anos<br />

Modos de operação:<br />

Interno Interno via RTC<br />

IEC 60870–5–103 Externo via interface de sistema<br />

(IEC 60870–5–103)<br />

Sinal de tempo IRIG B Externo via IRIG B<br />

Sinal de tempo DCF77 Externo, via sinal de tempo DCF77<br />

Sinal de tempo synchro-box Externo, via synchro-box<br />

Pulso via entrada binária Externo com pulso via entrada binária<br />

306 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Funções<br />

Configuráveis pelo<br />

Usuário (CFC)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Tempos de processamento para bloqueio de funções:<br />

Bloqueio, necessidades básicas<br />

Iniciando com 3ª entrada adicional para<br />

5 TICKS<br />

bloqueios genéricos por entrada 1 TICK<br />

Função lógica com margem de entrada 6 TICKS<br />

Função lógica com margem de saída 7 TICKS<br />

Em adição a cada gráfico 1 TICK<br />

Maáximo número de TICKS em níveis sequenciais:<br />

MW_BEARB (processamento de valores medidos) 1200 TICKS<br />

PLC1_BEARB (processamento PLC lento) 255 TICKS<br />

PLC_BEARB (processamento PLC rápido) 90 TICKS<br />

SFS_BEARB (intertravamnto da chave) 1000 TICKS<br />

4.14 Funções Subordinadas<br />

307


4 Dados Técnicos<br />

4.15 Dimensões<br />

Caixa para Montagem Embutida ou Instalação em Cubículo<br />

± 0.3<br />

255.8<br />

266<br />

+ 1<br />

245<br />

5.4<br />

29.5 172<br />

placa de montagem<br />

34<br />

2<br />

146 +2<br />

5 or M4<br />

6<br />

244<br />

266<br />

29.5 172<br />

Figura 4-13 Dimensões do 7UT612 para montagem embutida ou instalação em cubículo<br />

2<br />

placa de montagem<br />

Vista lateral (com terminais parafusados) Vista lateral (com terminais plug-in)<br />

Vista traseira<br />

13.2<br />

7.3<br />

± 0.5<br />

105<br />

± 0.3<br />

131.5<br />

Corte do painel<br />

244<br />

Dimensões em mm<br />

308 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

29 30<br />

34<br />

R<br />

Q<br />

150<br />

145<br />

C<br />

B<br />

F<br />

A


Caixa para Montagem Sobreposta<br />

Figura 4-14 Dimensões 7UT612 para montagem sobreposta<br />

Thermobox<br />

61.8<br />

9<br />

45<br />

165<br />

144<br />

31 45<br />

46<br />

60<br />

150<br />

1 15<br />

16<br />

30<br />

Figura 4-15 Dimensões da Thermobox 7XV5662–∗AD10–0000<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

10.5 260<br />

280<br />

320<br />

344<br />

Vista frontal Vista lateral<br />

Vista lateral<br />

58<br />

48<br />

<br />

25<br />

16.5<br />

3<br />

90<br />

3<br />

71<br />

3 Travas (Travada)<br />

para Montagem c/ presilha<br />

em rack padrão<br />

116<br />

dimensões em mm<br />

98<br />

29.5<br />

266<br />

Dimensões em mm<br />

105<br />

140<br />

Vista frontal<br />

4.15 Dimensões<br />

3 travas (destravada)<br />

para Montagem em ParedeM<br />

com parafusos<br />

Furo 4.2 mm<br />

309


4 Dados Técnicos<br />

310 Manual 7UT612<br />

C53000–G1179–C148–1


Apêndice A<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Este apêndice é antes de mais nada uma referência para o usuário experiente. Este<br />

Capítulo fornece informações sobre pedidos para os modelos do 7UT612. Diagramas<br />

gerais indicando as conexões de terminais dos modelos do 7UT612 estão incluidos.<br />

Exemplos de conexões mostram as conexões apropriadas do dispositivo ao equipamento<br />

primário em configurações de sistemas típicos de energia. Tabelas com todos<br />

os ajustes e todas as informações disponíveis em um 7UT612 equipado com todas<br />

as opções são também fornecidas.<br />

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios 312<br />

A.2 Diagramas Gerais 317<br />

A.3 Exemplos de Conexões 319<br />

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos 330<br />

A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica 332<br />

A.6 Funções Dependentes de Protocolo 334<br />

A.7 Lista de Ajustes 335<br />

A.8 Lista de Informações 351<br />

A.9 Lista de Valores Medidos 370<br />

311


A Apêndice<br />

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios<br />

Proteção Diferencial<br />

7UT612<br />

Corrente Nominal<br />

I N = 1 A 1<br />

I N = 5 A 5<br />

Tensão auxiliar (Fonte de alimentação, Limite de pickup de entradas binárias)<br />

DC 24 V a 48 V, limite de entrada binária 17 V 2 ) 2<br />

DC 60 V a 125 V 1 ), limite de entrada binária 17 V 2 ) 4<br />

DC 110 V a 250 V 1 ), AC 115 a 230 V, limite de entrada binária 73 V 2 ) 5<br />

Caixa / Número de Entradas e Saídas<br />

BI: Entradas Binárias, BO:Saídas Binárias<br />

Caixa de montagem sobreposta com duas fileiras de terminais, 1 / 3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo B<br />

Caixa montagem embutida com terminais plug-in, 1 / 3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo D<br />

Caixa montagem embutida com terminais parafusados, 1 / 3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo E<br />

Região-Padrão Específico / Ajustes de Lingua e Versões de Funções<br />

Região GE, 50/60 Hz, 16 2 / 3 Hz, lingua Alemã (lingua pode ser mudada) A<br />

Região world, 50/60 Hz, 16 2 / 3 Hz, lingua Inglêsa, (lingua pode ser mudada) B<br />

Região US, 60/50 Hz, lingua Inglêsa-Norte Americana (lingua pode ser mudada) C<br />

Região world, 50/60 Hz, 16 2 / 3 Hz, lingua Espanhola (lingua pode ser mudada) E<br />

Interface de Sistema: Funcionalidade e Hardware (Port B)<br />

Sem interface de sistema 0<br />

Protocolo IEC, electrica RS232 1<br />

Protocolo IEC, electrica RS485 2<br />

Protocolo IEC, ótica 820 nm, ST-plug 3<br />

Profibus FMS Escrava, electrica RS485 4<br />

Profibus FMS Escrava, ótica, anel simples, Conector ST 5<br />

Profibus FMS Escrava, ótica, anel duplo, Conector ST 6<br />

Para outras interfaces veja especificaçãoadicional L 9<br />

+ L 0<br />

Especificação Adicional L<br />

Profibus DP Escrava, RS485 A<br />

Profibus DP Escrava, ótica 820 nm, anel duplo, conector ST B<br />

Modbus, RS485 D<br />

Modbus, ótica 820 nm, conector ST E<br />

DNP, RS485 G<br />

DNP, ótica 820 nm, conector ST H<br />

DIGSI / Modem Interface / Thermobox (Port C)<br />

No DIGSI interface no lado traseiro 0<br />

DIGSI / Modem, elétrica RS232 1<br />

DIGSI / Modem / Thermobox, elétrica RS485 2<br />

DIGSI / Modem / Thermobox, ótica 820 nm, conector ST 3<br />

1 ) através de jumpers plug-in, uma das duas faixas de tensão pode ser selecionada<br />

2 ) para cada entrada binária,uma das faixas de limite de pickup podem ser selecionadas com jumpers plug-in<br />

veja página A-3<br />

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16<br />

312 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

_<br />

_<br />

A 0


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios<br />

_<br />

Proteção Diferencial 7UT612<br />

_<br />

A 0<br />

Funcionalidade<br />

Valores Medidos<br />

Valores medidos básicos 1<br />

Valores medidos básicos,funções de monitoramento de transformadores<br />

(conexão a thermobox / hot spot, fator de sobrecarga) 4<br />

Proteção Diferencial + Funções Básicas A<br />

Proteção diferencial para transformador,gerador,motor,barramento (87)<br />

Proteção de sobrecarga conforme IEC para 1 enrolamento (49)<br />

Bloqueio (86)<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada de fases (50/51): I>, I>>, Ip (estabilização de inrush)<br />

Proteção de sobrecorrente 3I0 (50N/51N): 3I0>, 3I0>>, 3I0p (estabilização de inrush)<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada à terra (50G/51G): IE>, IE>>, IEp (estabilização de inrush)<br />

Proteção diferencial +Funções Básicas + Funções Adicionais B<br />

Proteção de falta à terra restrita, baixa impedância (87G)<br />

Proteção de falta à terra restrita, alta impedância (87G sem resistor e varistor), O/C 1-fase<br />

Supervisão de circuito de trip (74TC)<br />

Proteção de carga desbalanceada (46)<br />

Proteção de falha do disjuntor (50BF)<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada de alta sensitividade /proteção de vazamento de tanque (64), O/C 1-fase<br />

Exemplo de pedido: 7UT6121–4EA91–1AA0 +L0A<br />

Proteção diferencial<br />

aqui: pos. 11 = 9 apontando L0A, isto é, versão com interface Profibus DP Escrava, RS485<br />

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16<br />

313


A Apêndice<br />

A.1.1 Accessórios<br />

Thermobox Para até pontos de medição de temperatura (no máximo 2 dispositivos podem ser<br />

conectados ao 7UT612)<br />

Transformador de<br />

Casamento/Soma<br />

Módulos<br />

Interface<br />

Tampa de<br />

Cobertura de Bloco<br />

Terminal<br />

Links de Curto-<br />

Circuito<br />

Nome Nº de Pedido<br />

Thermobox, UN = 24 a 60 V AC/DC 7XV5662–2AD10<br />

Thermobox, UN = 90 a 240 V AC/DC 7XV5662–5AD10<br />

Para conexão de barramento monofásica<br />

Nome Nº de Pedido.<br />

Transformador de Casamento / Soma IN = 1 A 4AM5120–3DA00–0AN2<br />

Transformador de Casamento / Soma IN = 5 A 4AM5120–4DA00–0AN2<br />

Módulos de Interface Intercambiáveis<br />

Nome Nº de Pedido.<br />

RS232 C53207–A351–D641–1<br />

RS485 C53207–A351–D642–1<br />

Ótica 820 nm C53207–A351–D643–1<br />

Profibus FMS RS485 C53207–A351–D603–1<br />

Profibus FMS anel duplo C53207–A351–D606–1<br />

Profibus FMS anel simples C53207–A351–D609–1<br />

Profibus DP RS485 C53207–A351–D611–1<br />

Profibus DP anel duplo C53207–A351–D613–1<br />

Modbus RS485 C53207–A351–D621–1<br />

Modbus 820 nm C53207–A351–D623–1<br />

DNP 3.0 RS485 C53207–A351–D631–1<br />

DNP 3.0 820 nm C53207–A351–D633–1<br />

Tipo de tampa de cobertura para blocos terminais Nº de Pedido<br />

Bloco de 18 terminais de tensão, 12 de corrente C73334-A1–C31–1<br />

Bloco de 12 terminais de tensão,8 de corrente C73334-A1–C32–1<br />

Links para de curto-circuito / tipo de terminal Nº de Pedido<br />

Bloco de tensão, 18 terminais, 12 terminais C73334-A1–C34–1<br />

Bloco de corrente,12 terminais, 8 terminais C73334-A1–C33–1<br />

314 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Conectores de<br />

Soquetes Plug-in<br />

Trilho de<br />

Montagem para<br />

Racks com 19"<br />

Bateria<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios<br />

Cabo de Interface Um cabo de interface é necessário para a comunicação entre o dispositivo<br />

<strong>SIPROTEC</strong> e um computador.<br />

Software<br />

Operacional<br />

DIGSI ® 4<br />

Programa de<br />

Análise Gráfica<br />

SIGRA<br />

Ferramentas<br />

Gráficas<br />

Para tipo de conector Nº de Pedido<br />

2 pinos C73334–A1–C35–1<br />

3 pinos C73334–A1–C36–1<br />

Nome Nº de Pedido<br />

Fita de ângulo (trilho de montagem) C73165-A63-C200-3<br />

Bateria de Lítio 3 V/1 Ah, Tipo CR 1/2 AA Nº de Pedido<br />

VARTA 6127 101 501<br />

Cabo interface entre PC ou dispositivo <strong>SIPROTEC</strong> Nº de Pedido<br />

Cabo com 9 pinos de conexão macho / fêmea 7XV5100–4<br />

Software para ajuste e operação de dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® 4<br />

Software Operacional DIGSI ® 4 Nº de Pedido<br />

DIGSI ® 4, versão básica com licença para 10 computadores 7XS5400–0AA00<br />

DIGSI ® 4, versão completa para todos os pacotes opcionais 7XS5402–0AA0<br />

Software para visualização gráfica, análise e avaliação de dados de faltas. Pacote<br />

opcional da versão completa de DIGSI ® 4<br />

Programa de análise gráfica SIGRA ® Nº de Pedido<br />

Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5410–0AA0<br />

Software para configuração graficamente suportada de curvas características e que<br />

fornece diagramas de zona para dispositivos de proteção de distância e de<br />

sobrecorrente. (Pacote opcional com versão completa do DIGSI ® 4)<br />

Ferramentas Gráficas 4 Nº de Pedido<br />

Versão completa com licençapara 10 máquinas 7XS5430–0AA0<br />

315


A Apêndice<br />

DIGSI REMOTE 4 Software para operação remota de dispositivos de proteção via um modem<br />

(e possibilidade de conexão estrela) usando DIGSI ® 4.<br />

(Pacote opcional para a versão completa de DIGSI ® 4).<br />

DIGSI REMOTE 4 Nº de Pedido<br />

Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5440–1AA0<br />

SIMATIC CFC 4 Software para configuração gráfica de condições de intertravamento e criação de<br />

funções adicionais nos dispositivos <strong>SIPROTEC</strong> ® 4. (Pacote opcional para a versão<br />

completa de DIGSI ® 4).<br />

SIMATIC CFC 4 Nº de Pedido<br />

Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5450–0AA0<br />

Varistor Detector de tensão para proteção de alta impedância<br />

Varistor Nº de Pedido<br />

125 Vrms; 600 A; 1S/S256 C53207–A401–D76–1<br />

240 Vrms; 600 A; 1S/S1088 C53207–A401–D77–1<br />

316 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.2 Diagramas Gerais<br />

A.2.1 Montagem Embutida ou Montagem em Cubículo<br />

7UT612∗–∗D/E<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

Q7<br />

Q8<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

R7<br />

R8<br />

F14<br />

F15<br />

F16<br />

F17<br />

F18<br />

I L1S1/I 1<br />

I L2S1 /I 2<br />

I L3S1 /I 3<br />

I 7<br />

I L1S2/I 4<br />

I L2S2/I 5<br />

I L3S2/I 6<br />

I 8<br />

BI1<br />

BI2<br />

BI3<br />

BO1<br />

BO2<br />

BO3<br />

BO4<br />

Contato vivo<br />

Fonte de<br />

alimentação<br />

Interface Serviço/<br />

Thermobox<br />

Interface de sistema B<br />

Sincron. de tempo<br />

Interface de Operação<br />

Aterramento na<br />

parede traseira<br />

A.2 Diagramas Gerais<br />

Pinos de designação de<br />

pinos da interface veja a<br />

Tabela 3-8 e 3-9 na Subseção<br />

3.1.3<br />

Figura A-1 Diagrama Geral 7UT612*-*D/E (montagem de painel embutido ou em cubículo<br />

1 2<br />

3 2<br />

1 2<br />

3 2<br />

( ~ )<br />

+<br />

-<br />

F6<br />

F7<br />

F8<br />

F9<br />

F10<br />

F11<br />

F12<br />

F13<br />

F3<br />

F4<br />

F5<br />

F1<br />

F2<br />

C<br />

A<br />

Capacitores de supressão<br />

de interferência no<br />

contatos do relé<br />

Cerâmicos, 4.7 nF, 250<br />

317


A Apêndice<br />

A.2.2 Montagem Sobreposta<br />

7UT612∗–∗B<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

12<br />

27<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

6<br />

21<br />

48<br />

32<br />

47<br />

31<br />

46<br />

I L1S1/I 1<br />

I L2S1/I 2<br />

I L3S1/I 3<br />

I 7<br />

I L1S2 /I 4<br />

I L2S2/I 5<br />

I L3S2/I 6<br />

I 8<br />

BI1<br />

BI2<br />

BI3<br />

Fonte de<br />

alimentação<br />

Sincr. de Tempo<br />

Figura A-2 Diagrama geral do 7UT612∗–∗B (montagem sobreposta)<br />

Terminal de<br />

aterramento (16)<br />

318 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

BO1<br />

BO2<br />

BO3<br />

BO4<br />

Contato vivo<br />

Interface de Serviço/<br />

Thermobox<br />

1 2<br />

3 2<br />

1 2<br />

3 2<br />

( ~ )<br />

2<br />

17<br />

3<br />

18<br />

4<br />

19<br />

1<br />

Interface de sistema B<br />

Interface de operação<br />

Aterramento na<br />

parede lateral<br />

+<br />

-<br />

39<br />

54<br />

38<br />

53<br />

35<br />

50<br />

34<br />

49<br />

52<br />

36<br />

51<br />

10<br />

11<br />

C<br />

IN SYNC<br />

IN 12 V<br />

COM SYNC<br />

COMMON<br />

IN 5 V<br />

IN 24 V<br />

Tela<br />

Pinos de designação de<br />

pinos da interface veja a<br />

Tabela 3-8 e 3-9 na Subseção<br />

3.1.3<br />

Capacitores de supressão<br />

de interferência nos<br />

contatos do relé,<br />

Cerâmicos, 4.7 nF, 250


A.3 Exemplos de Conexões<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Montagem sobreposta<br />

Montagem embutida<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Lado 2 Lado 1<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

Lado 2 Lado 1<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Montagem sobreposta<br />

Montagem embutida<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Figura A-3 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico<br />

sem (acima) e com (abaixo) ponto estrela aterrado<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

319


A Apêndice<br />

Lado 2 P2<br />

P1<br />

P1 P2 Lado 1<br />

L1 L1 L 2<br />

L 3<br />

S2<br />

S1<br />

Montagem sobreposta<br />

Montagem embutida/ Q7<br />

cubículo<br />

9 R1<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

7UT612<br />

Figura A-4 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico<br />

com transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento<br />

320 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

12<br />

I 7<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

S1 S2<br />

L 2<br />

L 3


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Lado 2 Lado 1<br />

P2<br />

P1<br />

P1 P2<br />

L1 L1 L 2<br />

L 3<br />

S2<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

P2<br />

S2<br />

Montagem sobreposta 12<br />

Montagem embutida<br />

l<br />

Q7<br />

Figura A-5 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico<br />

com reator neutro de aterramento e transformador de corrente entre o ponto<br />

estrela e o ponto de aterramento<br />

I 7<br />

P1<br />

S1<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

S1 S2<br />

L 2<br />

L 3<br />

321


A Apêndice<br />

Lado 2<br />

L1 L 2<br />

L 3<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

Montagem Sobreposta 12<br />

Montagem embutida Q7<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

7UT612<br />

Lado 1<br />

L1 Figura A-6 Exemplo de conexão do 7UT612 para um auto-transformador trifásico com<br />

transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento<br />

322 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

I 7<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

L 2<br />

L 3


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Lado 2<br />

L1 L 3<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

Montagem Sobreposta 12<br />

Montagem embutida Q7<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Figura A-7 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência<br />

monofásico com transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de<br />

aterramento<br />

Figura A-8 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência com<br />

somente um transformador de corrente (lado direito)<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

I 7<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

Lado 1<br />

L1 Lado 2 Lado 1<br />

P2<br />

P1<br />

P1 P2<br />

L1 L1 L 3<br />

S2<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

Montagem sobreposta<br />

Montagem embutida/cubículo<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

S1 S2<br />

L 3<br />

L 3<br />

323


A Apêndice<br />

Lado 2 Lado 1<br />

P2<br />

P1<br />

P1 P2<br />

L1 Montagem Sobreposta<br />

Montagem embutida/cubículo<br />

R1<br />

Q1<br />

Figura A-9 Exemplo de conexão do 7UT612 para um gerador ou motor<br />

„Lado 2“ „Lado 1“<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

S2<br />

Montagem Sobreposta<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

Montagem embutida/cubículo<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

7UT612<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

7UT612<br />

Figura A-10 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção differencial transversal para um gerador com dois<br />

enrolamentos por fase<br />

324 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

P2<br />

S2<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

P1<br />

S1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

S1 S2<br />

L 2<br />

L 3<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3


7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Lado 2<br />

L1 L 2<br />

L 3<br />

P2<br />

S2<br />

P1<br />

S1<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

Montagem Sobreposta<br />

Montagem embutida/<br />

cubículo<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

P1<br />

P2<br />

7UT612<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Lado 1<br />

L1 Figura A-11 Exemplo de conexão do 7UT612 para um reator shunt aterrado com<br />

transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento<br />

S1<br />

S2<br />

12<br />

Q7<br />

I 7<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

L 2<br />

L 3<br />

325


A Apêndice<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

P1 P2<br />

S1 S2<br />

Montagem Sobreposta 12<br />

Montagem embutida/ Q7<br />

cubículo<br />

9 R1<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

7UT612<br />

Figura A-12 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção de alta-impedância em um<br />

enrolamento de transformador com ponto estrela aterrado (a ilustração mostra a<br />

conexão parcial da proteção de alta-impedância)<br />

326 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

V R<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

I 8<br />

27<br />

Q8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28


Lado 2 P2<br />

P1<br />

P1 P2<br />

P1 P2 Lado 1<br />

L1 L 2<br />

L 3<br />

S2<br />

S1<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Montagem Sobreposta 12<br />

Montagem embutida/ Q7<br />

cubículo<br />

9 R1<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

P1<br />

P2<br />

P1<br />

P2<br />

I L1S2<br />

I L2S2<br />

I L3S2<br />

S1<br />

S2<br />

S1<br />

S2<br />

7UT612<br />

I 7<br />

S1 S2<br />

27<br />

Q8<br />

6<br />

R7<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Figura A-13 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico com transformadores de corrente<br />

entre o ponto estrela e o ponto de aterramento, conexão adicional para proteção de alta-impedância<br />

R<br />

V<br />

I 8<br />

21<br />

R8<br />

I L1S1<br />

I L2S1<br />

I L3S1<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

S1 S2<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

327


A Apêndice<br />

P1<br />

P2<br />

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 3 Alimentador 4 Alimentador 5 Alimentador 6 Alimentador 7<br />

L1 S1<br />

S2<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

P1<br />

P2<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

Montagem Sobreposta<br />

Q1<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

S1<br />

S2<br />

P1<br />

P2<br />

Montagem embutida/cubículo<br />

I 1<br />

I 2<br />

I 3<br />

7UT612<br />

Figura A-14 Exemplo de conexão do 7UT612como proteção de barramento monofásico, ilustrado para fase L1<br />

328 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

S1<br />

S2<br />

I 4<br />

I 5<br />

I 6<br />

I 7<br />

P1<br />

P2<br />

R1<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

Q7<br />

Q8<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

12<br />

27<br />

S1<br />

S2<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

L 2<br />

L 3


P1<br />

P2<br />

SCT<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.3 Exemplos de Conexões<br />

Alimentador 1 Alimentador 2<br />

Alimentador 7<br />

S1<br />

S2<br />

L 1 L 2 L 3 E<br />

P1<br />

P2<br />

S1<br />

S2<br />

L 1 L 2 L 3 E L 1 L 2 L 3 E<br />

SCT SCT<br />

15<br />

30<br />

14<br />

29<br />

13<br />

28<br />

Montagem Sobreposta<br />

Montagem embutida/cubículo<br />

Q1<br />

R1<br />

Figura A-15 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção de barramento, conectado via transformadores de<br />

corrente de soma externos (SCT) — ilustração parcial para alimentadores 1, 2 e 7<br />

Q2<br />

Q3<br />

Q4<br />

Q5<br />

Q6<br />

I 1<br />

I 2<br />

I 3<br />

7UT612<br />

I 4<br />

I 5<br />

I 6<br />

I 7<br />

R2<br />

R3<br />

R4<br />

R5<br />

R6<br />

Q7<br />

Q8<br />

P1<br />

P2<br />

9<br />

24<br />

8<br />

23<br />

7<br />

22<br />

12<br />

27<br />

S1<br />

S2<br />

L 1<br />

L 2<br />

L 3<br />

329


A Apêndice<br />

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos<br />

Nem toda função de proteção implementada do 7UT612 é aplicável ou está<br />

disponível para cada objeto protegido. A Tabela A-1 lista as funções de proteção<br />

corres-pondentes para cada objeto protegido. Uma vez configurado o objeto<br />

protegido (conforme a Seção 2.1.1), somente as funções de proteção<br />

correspondentes especificadas na tabela abaixo estarão disponíveis e ajustáveis.<br />

Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido<br />

Função de Proteção<br />

Transformadores<br />

com<br />

dois<br />

enrolamentos<br />

Transformadores<br />

Monofásicos<br />

r<br />

Auto-<br />

Transformador<br />

Gerador /<br />

Motor<br />

Barramento<br />

3-fases<br />

Barramento<br />

1-fase<br />

Proteção diferencial X X X X X X<br />

Proteção de falta à<br />

terra restrita<br />

Proteção de<br />

sobrecorrente<br />

temporizada de fases<br />

Proteção de<br />

sobrecorrente<br />

temporizada 3I0<br />

Proteção de<br />

sobrecorrente<br />

temporizada à terra<br />

Proteção de<br />

sobrecorrente<br />

temporizada<br />

monofásica<br />

Proteção de carga<br />

desbalanceada<br />

Proteção de<br />

sobrecarga<br />

IEC 60255–8<br />

X — X X — —<br />

X X X X X —<br />

X — X X X —<br />

X X X X X X<br />

X X X X X X<br />

X — X X X —<br />

X X X X X —<br />

Proteção de<br />

sobrecarga IEC 60354<br />

X X X X X —<br />

Proteção de falha do<br />

disjuntor<br />

X X X X X —<br />

Monitoramento de<br />

valor medido<br />

X X X X X —<br />

Supervisão de circuito<br />

de trip<br />

X X X X X X<br />

Legenda: X Função disponível — Função não disponível<br />

330 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido<br />

Função de Proteção<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Transformadores<br />

com<br />

dois<br />

enrolamentos<br />

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos<br />

Transformadores<br />

Monofásicos<br />

r<br />

Auto-<br />

Transformador<br />

Gerador /<br />

Motor<br />

Barramento<br />

3-fases<br />

Comando de trip<br />

externo 1<br />

X X X X X X<br />

Comando de trip<br />

externo 2<br />

X X X X X X<br />

Valores medidos X X X X X X<br />

Legenda: X Função disponível — Função não disponível<br />

Barramento<br />

1-fase<br />

331


A Apêndice<br />

A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica<br />

Entradas Binárias<br />

Saídas Binárias<br />

(Relés de Saída)<br />

LEDs de<br />

Sinalização<br />

Tabela A-2 Ajustes de Fábrica das entradas binárias<br />

Entradas<br />

Binárias<br />

Texto LCD FNo Observações<br />

BI1 >Reset LED 00005 Reset de indicações bloqueadas,<br />

H–ativo<br />

BI2 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz,<br />

H–ativo<br />

BI3 — — Sem pré-ajuste<br />

Tabela A-3 Ajustes de Fábrica das saídas binárias<br />

Saídas<br />

Binárias<br />

Texto LCD FNo Observações<br />

BO1 Relay TRIP 00511 Comando de trip do dispositivo (geral),<br />

não selado<br />

BO2 Relay PICKUP 00501 Pickup do dispositivo (geral),<br />

não selado<br />

BO3 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz , não selado<br />

BO4 Error Sum Alarm<br />

Alarm Sum Event<br />

00140<br />

00160<br />

Tabela A-4 Ajustes de fábrica dos LEDs de sinalização<br />

Grupo de alarme de erros e<br />

perturbações, não selado<br />

LED Texto LCD FNo Observações<br />

LED1 Relay TRIP 00511 Comando de trip do dispositivo (geral),<br />

memorizado<br />

LED2 Relay PICKUP 00501 Pickup do dispositivo (geral),<br />

memorizado<br />

LED3 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz,<br />

memorizado<br />

LED4 — — sem ajuste de fábrica<br />

LED5 — — sem ajuste de fábrica<br />

LED6 Error Sum Alarm<br />

Alarm Sum Event<br />

00140<br />

00160<br />

Grupo de alarme de erros e<br />

perturbações, não memorizado<br />

LED7 Fault Configur. 00311 Erros durante configuração ou ajuste<br />

(ajustes inconsistentes),<br />

não memorizado<br />

332 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


Ajuste de Fábrica<br />

de Gráficos CFC<br />

"IN: Device >DataStop SP"<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica<br />

7UT612 fornece planilhas com gráficos CFC pré-ajustados. A Figura A-16 mostra um<br />

gráfico com mudanças de entrada binária “>DataStop” de indicação de ponto<br />

simples (SP) à indicação de ponto simples interna (IntSP). Conforme Figura A-17 um<br />

travamento de religamento será produzido. Ele trava o religamento do disjuntor após<br />

trip do dispositivo até reconhecimento manual.<br />

Negator<br />

NEG<br />

Negator<br />

Figura A-16 Gráfico CFC para bloqueio de transmissão e modo de teste<br />

"IN: >QuitG-TRP SP"<br />

"IN: Relay TRIP SP"<br />

OR<br />

OR<br />

OR–Ga<br />

PLC1_BEA<br />

5/‚<br />

BO X1 Y BO<br />

BO X2<br />

BOOL_TO_DI<br />

BOOL_TO_DI_<br />

PLC1_BEA<br />

3/‚<br />

0 InterPos Y<br />

0 SelInt<br />

VAL<br />

Figura A-17 Gráfico CFC para bloqueio de religamento<br />

PLC1_BEA<br />

1/‚<br />

BO X1 Y BO<br />

0<br />

0<br />

0<br />

COM<br />

BOOL_TO_IC<br />

Bool to Inte<br />

PLC1_BEA<br />

6/‚<br />

W ORIGIN IE BO<br />

W PROP<br />

I TIMx100m<br />

BO TRIG<br />

W VAL<br />

adicionalmente designado<br />

p/ relé de trip!<br />

"OUT: Device UnlockDT IntSP"<br />

"OUT: G-TRP Quit In"<br />

333


A Apêndice<br />

A.6 Funções Dependentes de Protocolo<br />

Protocolo → IEC 60870–5–103 Profibus FMS Profibus DP DNP3.0 Modbus ASCII/RTU Interface de<br />

Serviço Adicional<br />

Função ⇓<br />

(opcional)<br />

Valores Operacionais Sim Sim Sim Sim Sim Sim<br />

Medidos<br />

Valores Medidos Sim Sim Sim Sim Sim Sim<br />

Sim<br />

Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

Osciliografia de Falta Sim Sim Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

Sim<br />

Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

Sim Não Somente via interface<br />

de serviço adicional<br />

. .<br />

Não Somente via<br />

interface de serviço<br />

adicional<br />

Ajuste Remoto da<br />

Proteçâo<br />

Sim<br />

“User-defined<br />

annunciations” in CFC<br />

(pre-defined)<br />

“User-defined<br />

annunciations” in CFC<br />

(pre-defined)<br />

Sim Sim “User-defined<br />

annunciations” in CFC<br />

(pre-defined)<br />

Anunciações<br />

especificadas pelo<br />

usuário e manobra de<br />

objetos<br />

–<br />

Via DCF77/IRIG B;<br />

Interface;<br />

Entradas Binárias<br />

Via protocolo;<br />

DCF77/IRIG B;<br />

Interface;<br />

Entradas Binárias<br />

Via DCF77/IRIG B;<br />

Interface;<br />

Entradas Binárias<br />

Via protocolo;<br />

DCF77/IRIG B;<br />

Interface;<br />

Entradas Binárias<br />

Sincronização de Tempo Via protocolo;<br />

DCF77/IRIG B;<br />

Interface;<br />

Entradas Binárias<br />

Sim Sim Não Sim Não Sim<br />

Anunciações com<br />

Estampa de Tempo<br />

334 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Ajudas de<br />

Comissionamento<br />

Sim Sim Não Não Não Sim<br />

• Alarme e Valor Medido<br />

de Bloqueio de<br />

Transmissão<br />

Sim Sim Não Não Não Sim<br />

• Anunciações de<br />

Testes Gerados<br />

Modelo Físico Assíncrona Assíncrona Assíncrona Assíncrona Assíncrona –<br />

Modo de Transmissão cíclica/evento cíclica/evento cíclica cíclica/evento cíclica –<br />

Baudrate 4800 a 38400 Até 1.5 MBaud Até1.5 MBaud 2400 a 19200 2400 a 19200 2400 a 38400<br />

RS232<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

Tipo RS232<br />

RS485<br />

Fibra Ótica<br />

• Anel duplo<br />

• Anel simples<br />

• Anel duplo<br />

Sim<br />

Dispositivo de medição<br />

de Temperatura 7XV565


A.7 Lista de Ajustes<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

A.7 Lista de Ajustes<br />

Notas:<br />

Dependendo da versão e da variante pedida alguns endereços podem estar ausentes ou ter diferentes ajustes<br />

padrão.<br />

As faixas de ajustes e pré-ajustes listados na tabela seguinte referem-se a valor de corrente nominal IN = 1 A.<br />

Para um valor de corrente nominal secundária IN = 5 A os valores de corrente devem ser multiplicados por 5.<br />

Para ajuste de valores primários a relação de transformação do transformador tembém deve ser levada em<br />

consideração.<br />

Endereços com um “A” em seu final só podem ser mudados em DIGSI ® 4, em “Ajustes Adicionais”.<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

103 Grp Chge OPTION Disabled<br />

Enabled<br />

105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer<br />

1 phase Transformer<br />

Autotransformer<br />

Generator/Motor<br />

3 phase Busbar<br />

1 phase Busbar<br />

Disabled Opção de Mudança de Grupo de Ajuste<br />

3 phase Transformer Objeto a ser protegido<br />

106 NUMBER OF SIDES 2 2 Número de lados do Objeto Protegido<br />

107 NUMBER OF ENDS 3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

108 I7-CT CONNECT. not used<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

112 DIFF. PROT. Disabled<br />

Enabled<br />

113 REF PROT. Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

117 Coldload Pickup Disabled<br />

Enabled<br />

120 DMT/IDMT Phase Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset Curve<br />

122 DMT/IDMT 3I0 Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset Curve<br />

124 DMT/IDMT Earth Disabled<br />

unsensitive Current Transformer I7<br />

7 Número de Terminais para Barramento<br />

Monofásico<br />

not used I7 do TC conectada a<br />

Enabled Proteção Diferencial<br />

Disabled Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

Disabled Pickup de Carga Fria<br />

Disabled Proteção Sobrecorrente de Fase<br />

Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente<br />

de Fase<br />

Disabled Proteção Sobrecorrente 3I0<br />

Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente<br />

3I0<br />

Disabled Proteção Sobrecorrente de Terra<br />

335


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

125 DMT/IDMT E CHR. Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

User Defined Pickup Curve<br />

User Defined Pickup and Reset Curve<br />

127 DMT 1PHASE Disabled<br />

unsensitive Current Transformer I7<br />

sensitive Current Transformer I8<br />

140 UNBALANCE LOAD Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only<br />

Time Overcurrent Curve IEC<br />

Time Overcurrent Curve ANSI<br />

142 Therm.Overload Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255)<br />

according IEC354<br />

170 BREAKER FAILURE Disabled<br />

Side 1<br />

Side 2<br />

181 M.V. SUPERV Disabled<br />

Enabled<br />

182 Trip Cir. Sup. Disabled<br />

with 2 Binary Inputs<br />

with 1 Binary Input<br />

186 EXT. TRIP 1 Disabled<br />

Enabled<br />

187 EXT. TRIP 2 Disabled<br />

Enabled<br />

190 RTD-BOX INPUT Disabled<br />

Port C<br />

191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation<br />

6 RTD half duplex operation<br />

12 RTD half duplex operation<br />

Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente<br />

de Terra<br />

Disabled Sobrecorrente 1Fase<br />

Disabled Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa)<br />

Definite Time only Característica de Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa)<br />

Disabled Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

classical (according<br />

IEC60255)<br />

Característica de Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Disabled Proteção de Falha do Disjuntor<br />

Enabled Supervisão de Valores Medidos<br />

Disabled Supervisão de Circuito de Trip<br />

Disabled Função de Trip Externo 1<br />

Disabled Função de Trip Externo 2<br />

Disabled Entrada de Temperatura Externa<br />

6 RTD simplex operation Tipo de Conexão de Entrada de<br />

Temperatura Externa<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

201 STRPNT->OBJ S1 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

YES Ponto estrela do TC Lado 1 na<br />

Direção do Objeto Protegido<br />

202 IN-PRI CT S1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC<br />

Lado 1<br />

203 IN-SEC CT S1 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

206 STRPNT->OBJ S2 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC<br />

Lado 1<br />

YES Ponto estrela do TC Lado 2 na<br />

Direção do Objeto Protegido<br />

207 IN-PRI CT S2 Power System Data 1 1..100000 A 2000 A Corrente Primária Nominal do TC<br />

Lado 2<br />

208 IN-SEC CT S2 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

211 STRPNT->BUS I1 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Secundária Nominal do TC<br />

Lado 2<br />

YES I1 do Ponto Estrela do TC na Direção<br />

do Barramento<br />

212 IN-PRI CT I1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente I1 Nominal Primária do TC<br />

336 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

213 IN-SEC CT I1 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

214 STRPNT->BUS I2 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

1A Corrente I1 Nominal Secundária do<br />

TC<br />

YES Ponto Estrela do TC I2 na Direção do<br />

Barramento<br />

215 IN-PRI CT I2 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I2<br />

216 IN-SEC CT I2 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

217 STRPNT->BUS I3 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I2<br />

YES Ponto Estrela do TC I3 na Direção do<br />

Barramento<br />

218 IN-PRI CT I3 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I3<br />

219 IN-SEC CT I3 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

221 STRPNT->BUS I4 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I3<br />

YES Ponto Estrela do TC I4 na Direção do<br />

Barramento<br />

222 IN-PRI CT I4 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I4<br />

223 IN-SEC CT I4 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

224 STRPNT->BUS I5 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I4<br />

YES Ponto Estrela do TC I5 na Direção do<br />

Barramento<br />

225 IN-PRI CT I5 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I5<br />

226 IN-SEC CT I5 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

227 STRPNT->BUS I6 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I5<br />

YES Ponto Estrela do TC I6 na Direção do<br />

Barramento<br />

228 IN-PRI CT I6 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I6<br />

229 IN-SEC CT I6 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

230 EARTH. ELECTROD Power System Data 1 Terminal Q7<br />

Terminal Q8<br />

231 STRPNT->BUS I7 Power System Data 1 YES<br />

NO<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I6<br />

Terminal Q7 Localização do eletrodo de<br />

aterramento<br />

YES Ponto Estrela do TC I7 na Direção do<br />

Barramento<br />

232 IN-PRI CT I7 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I7<br />

233 IN-SEC CT I7 Power System Data 1 1A<br />

5A<br />

0.1A<br />

1A Corrente Nominal Secundária do TC<br />

I7<br />

235 Factor I8 Power System Data 1 1.0..300.0 60.0 Fator: Corrente Primária sobre<br />

Corrente Secundária I8<br />

240 UN-PRI SIDE 1 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 1<br />

241 STARPNT SIDE 1 Power System Data 1 Solid Earthed<br />

Isolated<br />

242 CONNECTION S1 Power System Data 1 Y (Wye)<br />

D (Delta)<br />

Z (Zig-Zag)<br />

Solid Earthed Ponto Estrela do Lado1 está<br />

Y (Wye) Conexão do Enrolamento do<br />

Transformador Lado 1<br />

243 UN-PRI SIDE 2 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 11.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 2<br />

244 STARPNT SIDE 2 Power System Data 1 Solid Earthed<br />

Isolated<br />

Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está<br />

337


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

245 CONNECTION S2 Power System Data 1 Y (Wye)<br />

D (Delta)<br />

Z (Zig-Zag)<br />

Y (Wye) Conexão do Enrolamento do<br />

Transformador Lado 2<br />

246 VECTOR GRP S2 Power System Data 1 0..11 0 Numeral de Grupo Vetorial do Lado 2<br />

249 SN TRANSFORMER Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 38.10 MVA Potência Nominal Aparente do<br />

Transformador<br />

251 UN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 21.0 kV Tensão Primária Nominal de Gerador/<br />

Motor<br />

252 SN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do<br />

Gerador<br />

261 UN BUSBAR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do<br />

Barramento<br />

265 I PRIMARY OP. Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Operacional Primária<br />

266 PHASE SELECTION Power System Data 1 Phase 1<br />

Phase 2<br />

Phase 3<br />

270 Rated Frequency Power System Data 1 50 Hz<br />

60 Hz<br />

16 2/3 Hz<br />

271 PHASE SEQ. Power System Data 1 L1 L2 L3<br />

L1 L3 L2<br />

276 TEMP. UNIT Power System Data 1 Degree Celsius<br />

Degree Fahrenheit<br />

Phase 1 Seleção de Fase<br />

50 Hz Freqüência Nominal<br />

L1 L2 L3 Seqüência de Fase<br />

Degree Celsius Unidade da Temperatura de Medição<br />

280A TMin TRIP CMD Power System Data 1 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip<br />

283 Breaker S1 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de<br />

Fechamento do Disjuntor S1<br />

284 Breaker S2 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de<br />

Fechamento do Disjuntor. S2<br />

285 Breaker I7 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de<br />

Fechamento do Disjuntor I7<br />

302 CHANGE Change Group Group A<br />

Group B<br />

Group C<br />

Group D<br />

Binary Input<br />

Protocol<br />

401 WAVEFORMTRIGGER Oscillographic Fault<br />

Records<br />

403 MAX. LENGTH Oscillographic Fault<br />

Records<br />

404 PRE. TRIG. TIME Oscillographic Fault<br />

Records<br />

405 POST REC. TIME Oscillographic Fault<br />

Records<br />

406 BinIn CAPT.TIME Oscillographic Fault<br />

Records<br />

Save with Pickup<br />

Save with TRIP<br />

Start with TRIP<br />

1201 DIFF. PROT. Differential Protection OFF<br />

ON<br />

Block relay for trip commands<br />

1205 INC.CHAR.START Differential Protection OFF<br />

ON<br />

Group A Mudança para Outro Grupo de Ajuste<br />

Save with Pickup Captura de Forma de Onda<br />

0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão Máxima de Gravação de<br />

Captura de Forma de Onda<br />

0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pré-falta<br />

0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pós-falta<br />

0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária<br />

OFF Proteção Diferencial<br />

OFF Aumento da Característica de Trip<br />

Durante a Partida<br />

338 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1206 INRUSH 2.HARM. Differential Protection OFF<br />

ON<br />

1207 RESTR. n.HARM. Proteção Diferencial OFF<br />

3. Harmonic<br />

5. Harmonic<br />

1208 I-DIFF> MON. Proteção Diferencial OFF<br />

ON<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON Inrush com Restrição de 2º Harmônico<br />

OFF Restrição nª Harmônica<br />

ON Monitoramento de Corrente<br />

Diferencial<br />

1210 I> CURR. GUARD Proteção Diferencial 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente<br />

1211A DIFFw.IE1-MEAS Proteção Diferencial NO<br />

YES<br />

1212A DIFFw.IE2-MEAS Proteção Diferencial NO<br />

YES<br />

NO Prot. Dif. com corrente de terra<br />

medida no lado 1<br />

NO Prot. Dif. com corrente de terra<br />

medida no lado 2<br />

1221 I-DIFF> Proteção Diferencial 0.05..2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente<br />

Diferencial, estágio I><br />

1226A T I-DIFF> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF><br />

1231 I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup do estágio I>><br />

1236A T I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>><br />

1241A SLOPE 1 Proteção Diferencial 0.10..0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de Trip<br />

1242A BASE POINT 1 Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto Base para Inclinação 1 da<br />

Característica<br />

1243A SLOPE 2 Proteção Diferencial 0.25..0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de Trip<br />

1244A BASE POINT 2 Proteção Diferencial 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base para Inclinação 2 da<br />

Caract.<br />

1251A I-REST. STARTUP Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I-RESTRAINT para Detecção de<br />

Partida<br />

1252A START-FACTOR Proteção Diferencial 1.0..2.0 1.0 Fator para Aumento da Caract. na<br />

Partida<br />

1253 T START MAX Proteção Diferencial 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo<br />

Permissível<br />

1256A I-ADD ON STAB. Proteção Diferencial 2.00..15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização Add-on<br />

1257A T ADD ON-STAB. Proteção Diferencial 2..250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração da Estabilização Add-on<br />

1261 2. HARMONIC Proteção Diferencial 10..80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico na I-DIFF<br />

1262A CROSSB. 2. HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do 2º<br />

Harmônico<br />

1271 n. HARMONIC Proteção Diferencial 10..80 % 30 % Conteúdo do nº Harmônico na I-DIFF<br />

1272A CROSSB. n.HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do nº<br />

harmônico<br />

1273A IDIFFmax n.HM Proteção Diferencial 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite IDIFF max da restrição do nº<br />

Harmônico<br />

1281 I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento da<br />

Corrente Diferencial<br />

1282 T I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 1..10 sec 2 sec Monitoramento da Temporização T<br />

I-DIFF><br />

1301 REF PROT. Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

1311 I-REF> Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

OFF<br />

ON<br />

Block relay for trip commands<br />

OFF Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

0.05..2.00 I / In 0.15 I / In Valor de Pickup I REF><br />

339


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

1312A T I-REF> Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

1313A SLOPE Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

1701 COLDLOAD PIKKUP Pickup de Carga Fria OFF<br />

ON<br />

1702 Start CLP Phase Pickup de Carga Fria No Current<br />

Breaker Contact<br />

1703 Start CLP 3I0 Pickup de Carga Fria No Current<br />

Breaker Contact<br />

1704 Start CLP Earth Pickup de Carga Fria No Current<br />

Breaker Contact<br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF><br />

0.00..0.95 0.00 Inclinação da Característica. I-REF> =<br />

f(I-SUM)<br />

OFF Função Pickup de Carga Fria (CLP)<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente Fase<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente 3I0<br />

No Current Condição de Partida CLP para<br />

Sobrecorrente de Terra<br />

1711 CB Open Time Pickup de Carga Fria 0..21600 sec 3600 sec Tempo OPEN (ABERTO) do Disjuntor<br />

1712 Active Time Pickup de Carga Fria 1..21600 sec 3600 sec Tempo Ativo<br />

1713 Stop Time Pickup de Carga Fria 1..600 sec; ∞ 600 sec Tempo de Parada<br />

2001 PHASE O/C Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2002 InRushRest. Ph Time overcurrent<br />

Phase<br />

2008A MANUAL CLOSE Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2011 I>> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2012 T I>> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2013 I> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2014 T I> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2021 Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2022 T Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2023 D Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2024 TOC DROP-OUT Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2025 IEC CURVE Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2026 ANSI CURVE Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2031 I/Ip PU T/Tp Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

I>> instantaneously<br />

I> instantaneously<br />

Ip instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada de Fase<br />

OFF InRush Restrito de Sobrecorrente de<br />

Fase<br />

I>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de<br />

Sobrecorrente<br />

0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A I>> Pickup<br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>><br />

0.10..35.00 A; ∞ 1.00 A I> Pickup<br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I><br />

0.10..4.00 A 1.00 A Ip Pickup<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip<br />

Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Disk Emulation Característica TOC de Dropout<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

Curva de Pickup I/Ip - TI/TIp<br />

340 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2032 MofPU Res T/Tp Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2041 2.HARM. Phase Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2042 I Max InRr. Ph. Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2043 CROSS BLK.Phase Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2044 T CROSS BLK.Ph Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2111 I>> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2112 T I>> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2113 I> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2114 T I> Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2121 Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2122 T Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2123 D Ip Sobrec. Temporizada<br />

de Fase<br />

2201 3I0 O/C Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2202 InRushRest. 3I0 Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2208A 3I0 MAN. CLOSE Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2211 3I0>> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2212 T 3I0>> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2213 3I0> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2214 T 3I0> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2221 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Múltiplo de Pickup TI/TIp<br />

10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente de<br />

Fase em % de fundamental<br />

0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de<br />

Inrush de Sobrecorrente de Fase<br />

NO<br />

YES<br />

NO BLOQUEIO CRUZADO de<br />

Sobrecorrente de Fase<br />

0.00..180.00 sec 0.00 sec Tempo de BLOQUEIO CRUZADO de<br />

Sobrecorrente Temporizada de Fase<br />

0.10..35.00 A; ∞ 10.00 A Valor Pickup I>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>><br />

0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor Pickup I><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T I><br />

0.10..4.00 A 1.50 A Valor Pickup Ip<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

3I0>> instantaneously<br />

3I0> instantaneously<br />

3I0p instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada 3I0<br />

OFF Restrição de Inrush de Sobrecorrente<br />

3I0<br />

3I0>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de<br />

Sobrecorrente 3I0<br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup 3I0>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T 3I0>><br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup 3I0><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T 3I0><br />

0.05..4.00 A 0.20 A Valor Pickup 3I0p<br />

341


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2222 T 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2223 D 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2224 TOC DROP-OUT Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2225 IEC CURVE Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2226 ANSI CURVE Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2231 I/I0p PU T/TI0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2232 MofPU ResT/TI0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2241 2.HARM. 3I0 Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2242 I Max InRr. 3I0 Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2311 3I0>> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2312 T 3I0>> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2313 3I0> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2314 T 3I0> Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2321 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2322 T 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2323 D 3I0p Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

2401 EARTH O/C Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2402 InRushRestEarth Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2408A IE MAN. CLOSE Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T 3I0p<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p<br />

Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Disk Emulation Característica TOC de Dropout<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

Curva de Pickup 3I0/3I0p - T3I0/T3I0p<br />

Múltiplo de Pickup T3I0/T3I0p<br />

10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente 3I0<br />

em % de fundamental<br />

0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de<br />

Inrush de Sobrecorrente 3I0<br />

0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor Pickup de 3I0>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T 3I0>><br />

0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor Pickup 3I0><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T 3I0><br />

0.05..4.00 A 1.00 A Valor Pickup 3I0p<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T 3I0p<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

IE>> instantaneously<br />

IE> instantaneously<br />

IEp instantaneously<br />

Inactive<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada à Terra<br />

OFF Restrição de Inrush Sobrecorrente à<br />

Terra<br />

IE>> instantaneously Modo de Fechamento manual de<br />

Sobrecorrente IE<br />

342 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2411 IE>> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2412 T IE>> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2413 IE> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2414 T IE> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2421 IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2422 T IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2423 D IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2424 TOC DROP-OUT Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2425 IEC CURVE Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2426 ANSI CURVE Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2431 I/IEp PU T/TEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2432 MofPU Res T/TEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2441 2.HARM. Earth Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2442 I Max InRr. E Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2511 IE>> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2512 T IE>> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2513 IE> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2514 T IE> Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup IE>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T IE>><br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup IE><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec TemporizaçãoT IE><br />

0.05..4.00 A 0.20 A Valor Pickup IEp<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T IEp<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp<br />

Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Long Inverse<br />

Very Inverse<br />

Inverse<br />

Short Inverse<br />

Long Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Definite Inverse<br />

1.00..20.00 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

0.05..0.95 I / Ip; ∞<br />

0.01..999.00 Time Dial<br />

Disk Emulation Característica TOC de Dropout<br />

Normal Inverse Curva IEC<br />

Very Inverse Curva ANSI<br />

Curva de Pickup IE/IEp - TIE/TIEp<br />

Múltiplo de Pickup TI/TIEp<br />

10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente E em<br />

% de fundamental<br />

0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de<br />

Inrush de Sobrecorrente à Terra<br />

0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor Pickup IE>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec TemporizaçãoT IE>><br />

0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor Pickup IE><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T IE><br />

343


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

2521 IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2522 T IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2523 D IEp Sobrecorrente<br />

Temporizada à Terra<br />

2701 1Phase O/C Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2702 1Phase I>> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2703 1Phase I>> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2704 T 1Phase I>> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2705 1Phase I> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2706 1Phase I> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

2707 T 1Phase I> Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

4001 UNBALANCE LOAD Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4002 I2> Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4003 T I2> Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4004 I2>> Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa<br />

4005 T I2>> Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4006 IEC CURVE Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4007 ANSI CURVE Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4008 I2p Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa<br />

4009 D I2p Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4010 T I2p Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

0.05..4.00 A 1.00 A Valor Pickup IEp<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T IEp<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D IEp<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica<br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup de Sobrecorrente<br />

Monofásica I>><br />

0.003..1.500 A; ∞ 0.300 A Valor Pickup de Sobrec Monofásica<br />

I>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização de Sobrec. Monofásica<br />

I>><br />

0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica<br />

I><br />

0.003..1.500 A; ∞ 0.100 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica<br />

I><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização de Sobrec. Monofásica<br />

T I><br />

OFF<br />

ON<br />

OFF Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência Negativa)<br />

0.10..3.00 A 0.10 A Valor Pickup I2><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2><br />

0.10..3.00 A 0.50 A Valor Pickup I2>><br />

0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>><br />

Normal Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Extremely Inverse<br />

Inverse<br />

Moderately Inverse<br />

Very Inverse<br />

Extremely Inverse Curva IEC<br />

Extremely Inverse Curva ANSI<br />

0.10..2.00 A 0.90 A Valor Pickup I2p<br />

0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D I2p<br />

0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T I2p<br />

344 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

4011 I2p DROP-OUT Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

4201 Ther. OVER LOAD Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4202 K-FACTOR Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4203 TIME CONSTANT Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4204 Θ ALARM Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4205 I ALARM Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4207A Kτ-FACTOR Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4208A T EMERGENCY Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4209A I MOTOR START Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4221 OIL-DET. RTD Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4222 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4223 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4224 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4225 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4226 AG. RATE ST. 1 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4227 AG. RATE ST. 2 Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4231 METH. COOLING Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4232 Y-WIND.EXPONENT Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

4233 HOT-SPOT GR Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

7001 BREAKER FAILURE Proteção de Falha do<br />

Disjuntor<br />

7004 Chk BRK CONTACT Proteção de Falha do<br />

Disjuntor<br />

7005 TRIP-Timer Proteção de Falha do<br />

Disjuntor<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Instantaneous<br />

Disk Emulation<br />

OFF<br />

ON<br />

Alarm Only<br />

Instantaneous Característica de Dropout I2p<br />

OFF Ptoteção de Sobrecarga Térmica<br />

0.10..4.00 1.10 FATOR K<br />

1.0..999.9 min 100.0 min Constante de Tempo<br />

50..100 % 90 % estágio de Alarme Térmico<br />

0.10..4.00 A 1.00 A Setpoint de Alarme de Sobrecarga de<br />

Corrente<br />

1.0..10.0 1.0 FATOR Kt quando motor pára<br />

10..15000 sec 100 sec Tempo de Emergência<br />

0.60..10.00 A; ∞ ∞ A Valor de Pickup de Corrente de<br />

Partida de Motor<br />

1..6 1 Detector de óleo conectado na RTD<br />

98..140 °C 98 °C Pickup do Estágio 1 de temperatura<br />

de Hot-Spot<br />

208..284 °F 208 °F Pickup do Estágio 1 de temperatura<br />

de Hot-Spot<br />

98..140 °C 108 °C Pickup do Estágio 2 de temperatura<br />

de Hot-Spot<br />

208..284 °F 226 °F Pickup do Estágio 2 de temperatura<br />

de Hot-Spot<br />

0.125..128.000 1.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do<br />

ESTÁGIO 1<br />

0.125..128.000 2.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do<br />

ESTÁGIO 2<br />

ON (Oil-Natural)<br />

OF (Oil-Forced)<br />

OD (Oil-Directed)<br />

ON (Oil-Natural) Método de refrigeração<br />

1.6..2.0 1.6 Expoente de enrolamento Y<br />

22..29 22 Gradiente de hot-spot a top-oil<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

7110 FltDisp.LED/LCD Dispositivo Display Targets on every<br />

Pickup<br />

Display Targets on TRIP<br />

only<br />

7601 POWER CALCUL. Medição with V setting<br />

with V measuring<br />

OFF Proteção de Falha do Disjuntor<br />

OFF Verificação de Contatos do Disjuntor<br />

0.06..60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador de TRIP<br />

Display Targets on<br />

every Pickup<br />

Display de Falta no LED / LCD<br />

with V setting Cálculo de Potência<br />

345


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

8101 BALANCE I Supervisão de<br />

medição<br />

8102 PHASE ROTATION Supervisão de<br />

medição<br />

8111 BAL. I LIMIT S1 Supervisão de<br />

medição<br />

8112 BAL. FACT. I S1 Supervisão de<br />

medição<br />

8121 BAL. I LIMIT S2 Supervisão de<br />

medição<br />

8122 BAL. FACT. I S2 Supervisão de<br />

medição<br />

8201 TRIP Cir. SUP. Supervisão de<br />

Circuito de Trip<br />

8601 EXTERN TRIP 1 Funções de Trip<br />

Externas<br />

8602 T DELAY Funções de Trip<br />

Externas<br />

8701 EXTERN TRIP 2 Funções de Trip<br />

Externas<br />

8702 T DELAY Funções de Trip<br />

Externas<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OFF Supervisão de Simetria de Corrente<br />

OFF Supervisão de Rotação de Fase<br />

0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de<br />

Corrente Lado 1<br />

0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento<br />

de Corrente Lado 1<br />

0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de<br />

Corrente Lado 2<br />

0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento<br />

de Corrente Lado 2<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OFF Supervisão do Circuito de TRIP<br />

OFF Função 1 de Trip Externo<br />

0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 1<br />

ON<br />

OFF<br />

9011A RTD 1 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9012A RTD 1 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

OFF Função 2 de Trip Externo<br />

0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 2<br />

Pt 100 Ohm RTD 1: Tipo<br />

Oil RTD 1: Localização<br />

9013 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9014 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9015 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9016 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9021A RTD 2 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9022A RTD 2 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 2: Tipo<br />

Other RTD 2: Localização<br />

9023 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9024 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9025 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

346 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9026 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9031A RTD 3 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9032A RTD 3 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

not connected RTD 3: Tipo<br />

Other RTD 3: Location<br />

9033 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9034 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9035 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9036 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9041A RTD 4 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9042A RTD 4 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 4: Tipo<br />

Other RTD 4: Localização<br />

9043 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9044 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9045 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9046 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9051A RTD 5 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9052A RTD 5 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 5: Tipo<br />

Other RTD 5: Localização<br />

9053 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9054 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9055 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9056 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

347


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9061A RTD 6 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9062A RTD 6 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 6: Tipo<br />

Other RTD 6: Localização<br />

9063 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9064 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9065 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9066 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9071A RTD 7 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9072A RTD 7 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 7: Tipo<br />

Other RTD 7: Localização<br />

9073 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9074 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9075 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9076 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9081A RTD 8 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9082A RTD 8 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD 8: Tipo<br />

Other RTD 8: Localização<br />

9083 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9084 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9085 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9086 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9091A RTD 9 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

not connected RTD 9: Tipo<br />

348 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.7 Lista de Ajustes<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9092A RTD 9 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Other RTD 9: Localização<br />

9093 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9094 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9095 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9096 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9101A RTD10 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9102A RTD10 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD10: Tipo<br />

Other RTD10: Localização<br />

9103 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9104 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9105 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9106 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9111A RTD11 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9112A RTD11 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD11: Tipo<br />

Other RTD11: Localização<br />

9113 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9114 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9115 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9116 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9121A RTD12 TYPE RTD-Box not connected<br />

Pt 100 Ohm<br />

Ni 120 Ohm<br />

Ni 100 Ohm<br />

9122A RTD12 LOCATION RTD-Box Oil<br />

Ambient<br />

Winding<br />

Bearing<br />

Other<br />

not connected RTD12: Tipo<br />

Other RTD12: Localização<br />

9123 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

349


A Apêndice<br />

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários<br />

9124 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio 1 de<br />

Temperatura<br />

9125 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

9126 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de<br />

Temperatura<br />

350 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1


A.8 Lista de Informações<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

00003 >Sincronização de Tempo do<br />

Relógio Interno (>Time Synch)<br />

00004 >Capturar Forma de Onda<br />

(>Trig.Wave.Cap.)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Registro de Evento On/Off<br />

A.8 Lista de Informações<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Dispositivo SP_Ev * * LED BI BO 135 48 1<br />

Gravações de Faltas<br />

Oscilográficas<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

SP * * M LED BI BO 135 49 1 GI<br />

00005 >Resetar LEDs (>Reset LED) Dispositivo SP * * LED BI BO 135 50 1 GI<br />

00007 >Seleção de Grupo de Mudança<br />

Bit 0 (>Set Group Bit0)<br />

00008 >Seleção de Gruo de Mudança Bit<br />

1 (>Set Group Bit1)<br />

Grupo de Mudança SP * * LED BI BO 135 51 1 GI<br />

Grupo de Mudança SP * * LED BI BO 135 52 1 GI<br />

00015 >Modo de Teste (>Test mode) Dispositivo SP * * LED BI BO 135 53 1 GI<br />

00016 >Parar Transmissão de Dados<br />

(>DataStop)<br />

00051 Dispositivo está operacional e<br />

Protegendo (Device OK)<br />

00052 Pelo Menos 1 Função de Proteção<br />

está Ativa (ProtActive)<br />

00055 Reset do Dispositivo (Reset<br />

Device)<br />

00056 Partida Inicial do Dispositivo (Initial<br />

Start)<br />

Dispositivo SP * * LED BI BO 135 54 1 GI<br />

Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

Dispositivo IntSP ON<br />

OFF<br />

00060 LED Reset (Reset LED) Dispositivo OUT_<br />

Ev<br />

Tecla de Função<br />

* LED BO 135 81 1 GI<br />

* LED BO 176 18 1 GI<br />

Dispositivo OUT * * LED BO 176 4 5<br />

Dispositivo OUT ON * LED BO 176 5 5<br />

ON * LED BO 176 19 1<br />

00067 Resumo (Resume) Dispositivo OUT ON * LED BO 135 97 1<br />

00068 Erro de Sincronização do Relógio<br />

(Clock SyncError)<br />

00069 Horário de Verão (DayLightSave-<br />

Time)<br />

00070 Cálculo de Ajuste em Andamento<br />

(Settings Calc.)<br />

00071 Verificação de Ajustes(Settings<br />

Check)<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

00072 Mudança Nível-2 (Level-2 change) Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

00109 Freqüência Fora de Faixa (Frequ.<br />

o.o.r.)<br />

Saída Binária<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO 176 22 1 GI<br />

Dispositivo OUT * * LED BO<br />

Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

00110 Perda de Evento (Event Lost) Supervisão OUT_<br />

Ev<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

ON * LED BO 135 130 1<br />

00113 Perda de Indicação (Flag Lost) Supervisão OUT ON * M LED BO 135 136 1 GI<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

351


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

00125 Supressor de Repique de<br />

Contatos LIGADO (Chatter ON)<br />

00126 Proteção ON/OFF (via porta do<br />

sistema) (ProtON/OFF)<br />

00140 Erro com um Resumo de Alarme<br />

(Error Sum Alarm)<br />

00160 Evento de Resumo de Alarme<br />

(Alarm Sum Event)<br />

00161 Falha: Supervisão de Corrente<br />

Geral (Fail I Superv.)<br />

00163 Falha: Simetria de Corrente (Fail I<br />

balance)<br />

00175 Falha: Corrente de Seqüência de<br />

Fase (Fail Ph. Seq. I)<br />

00177 Falha: Bateria Descarregada (Fail<br />

Battery)<br />

00181 Erro: Conversor A/D (Error A/Dconv.)<br />

Dispositivo OUT ON<br />

OFF<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2 2<br />

IntSP ON<br />

OFF<br />

* LED BO 135 145 1 GI<br />

* LED BO<br />

Supervisão OUT * * LED BO 176 47 1 GI<br />

Supervisão OUT * * LED BO 176 46 1 GI<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

00183 Erro Placa 1 (Error Board 1) Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

00190 Erro Placa 0 (Error Board 0) Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

00191 Erro: Offset (Error Offset) Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

00192 Erro: Ajuste incorreto de jumpers<br />

1A/5A (Error1A/5Awrong)<br />

00193 Alarme: NENHUM Dado de<br />

Calibração Disponível (Alarm NO<br />

calibr)<br />

00198 Erro: Módulo de Comunicação B<br />

(Err. Module B)<br />

00199 Erro: Módulo de Comunicação C<br />

(Err. Module C)<br />

00203 Deletados Dados de Forma de<br />

Onda (Wave. deleted)<br />

00264 Falha: RTD-Box 1 (Fail: RTD-Box<br />

1)<br />

00265 Falha: Seqüência de Fase I lado 1<br />

(FailPh.Seq I S1)<br />

00266 Falha: Seqüência de Fase I lado 2<br />

(FailPh.Seq I S2)<br />

00267 Falha: RTD-Box 2 (Fail: RTD-Box<br />

2)<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Gravações de Falta<br />

Oscilográfica<br />

OUT_<br />

Ev<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

* LED BO<br />

* LED BO 135 183 1 GI<br />

* LED BO 135 191 1 GI<br />

* LED BO 135 193 1 GI<br />

* LED BO 135 178 1 GI<br />

* LED BO 135 171 1 GI<br />

* LED BO 135 210 1 GI<br />

* LED BO<br />

* LED BO 135 169 1 GI<br />

* LED BO 135 181 1 GI<br />

* LED BO 135 198 1 GI<br />

* LED BO 135 199 1 GI<br />

ON * LED BO 135 203 1<br />

* LED BO 135 208 1 GI<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO 135 209 1 GI<br />

352 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

00272 Set Point de Horas Operacionais<br />

(SP. Op Hours>)<br />

00311 Falta na configuração da Proteção<br />

(Fault Configur.)<br />

00356 >Sinal de Fechamento Manual<br />

(>Manual Close)<br />

00390 >Estágio de aviso de gás no<br />

detector de óleo (>Gas in oil)<br />

00391 >Estágio de aviso da Proteção<br />

Buchholz (>Buchh. Warn)<br />

00392 >Estágio de trip da proteção<br />

Buchholz (>Buchh. Trip)<br />

00393 >Supervisão de tanque da<br />

proteção Buchholz (>Buchh. Tank)<br />

00409 >BLOQUEAR Contador de<br />

operação (>BLOCK Op Count)<br />

00410 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN-<br />

TOR 1 Fechado (>CB1 3p Closed)<br />

00411 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN-<br />

TOR 1 Aberto (>CB1 3p Open)<br />

00413 >Contato Contato Auxiliar 3p do<br />

DISJUNTOR 2 Fechado (>CB2 3p<br />

Closed)<br />

00414 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN-<br />

TOR 2 Aberto (>CB2 3p Open)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Set Points<br />

(Estatística)<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Anunciações Externas<br />

do Transformador<br />

Anunciações Externas<br />

do Transformador<br />

Anunciações Externas<br />

do Transformador<br />

Anunciações Externas<br />

do Transformador<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

* LED BO 135 229 1 GI<br />

OUT ON * LED BO<br />

SP * * LED BI BO 150 6 1 GI<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

Estatística SP ON<br />

OFF<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00501 PICKUP do Relé (Relay PICKUP) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00511 Comando de TRIP GERAL do relé<br />

(Relay TRIP)<br />

00561 Detectado sinal de fechamento<br />

manual (Man.Clos.Detect)<br />

00571 Falha.: Supervisão de simetria de<br />

corrente lado 1 (Fail. Isym 1)<br />

00572 Falha.: Supervisão de simetria de<br />

corrente lado 2 (Fail. Isym 2)<br />

00576 Corrente de falta primária IL1 lado<br />

1 (IL1S1:)<br />

00577 Corrente de falta primária IL2 lado<br />

1 (IL2S1:)<br />

00578 Corrente de falta primária IL3 lado<br />

1 (IL3S1:)<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Supervisão de<br />

Medição<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Registro de Evento On/Off<br />

SP on<br />

off<br />

SP on<br />

off<br />

SP on<br />

off<br />

SP on<br />

off<br />

* LED BI BO<br />

* LED BI BO 150 41 1 GI<br />

* LED BI BO 150 42 1 GI<br />

* LED BI BO 150 43 1 GI<br />

* LED BI BO<br />

* LED BI BO 150 80 1 GI<br />

* LED BI BO 150 81 1 GI<br />

* LED BI BO 150 82 1 GI<br />

* LED BI BO 150 83 1 GI<br />

OUT * ON M LED BO 150 151 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 150 161 2 GI<br />

OUT ON * LED BO 150 211 1<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

150 193 4<br />

150 194 4<br />

150 195 4<br />

Interrogação Geral<br />

353


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

00579 Corrente de falta primária IL1 lado<br />

2 (IL1S2:)<br />

00580 Corrente de falta primária IL2 lado<br />

2 (IL2S2:)<br />

00581 Corrente de falta primária IL3 lado<br />

2 (IL3S2:)<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00582 Corrente de falta primária I1 (I1:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00583 Corrente de falta primária I2 (I2:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00584 Corrente de falta primária I3 (I3:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00585 Corrente de falta primária I4 (I4:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00586 Corrente de falta primária I5 (I5:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00587 Corrente de falta primária I6 (I6:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00588 Corrente de falta primária I7 (I7:) Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

00888 Energia Pulsada Wp (ativa)<br />

(Wp(puls))<br />

00889 Energia Pulsada Wq (reativa)<br />

(Wq(puls))<br />

01000 Número de comandos de TRIP do<br />

disjuntor (# TRIPs=)<br />

01020 Contador de Horas Operacionais<br />

(Op.Hours=)<br />

01403 >BLOQUEAR Falha do Disjuntor<br />

(>BLOCK BkrFail)<br />

01431 >Falha do disjuntor iniciada<br />

externamente (>BrkFail extSRC)<br />

01451 Falha do disjuntor está<br />

DESLIGADA (OFF) (BkrFail OFF)<br />

01452 Falha do disjuntor está<br />

BLOQUEADA (BkrFail BLOCK)<br />

01453 Falha do disjuntor está ATIVA<br />

(BkrFail ACTIVE)<br />

01456 PICKUP de falha do disjuntor<br />

(Interna) (BkrFail int PU)<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

150 190 4<br />

150 191 4<br />

150 192 4<br />

Energia PMV BI 133 55 20<br />

5<br />

Energia PMV BI 133 56 20<br />

5<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Registro de Evento On/Off<br />

SP * * LED BI BO 166 103 1 GI<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

* LED BI BO 166 104 1 GI<br />

* LED BO 166 151 1 GI<br />

354 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

LED BO 166 152 1 GI<br />

* LED BO 166 153 1 GI<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

LED BO 166 156 2 GI


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01457 PICKUP de falha do disjuntor<br />

(externa)(BkrFail ext PU)<br />

01471 TRIP de falha do disjuntor<br />

(BrkFailure TRIP)<br />

01480 TRIP (interno) de falha do disjuntor<br />

(BkrFail intTRIP)<br />

01481 TRIP (externo) de falha do disjuntor<br />

(BkrFail extTRIP)<br />

01488 Falha do disjuntor não disponível<br />

para este objeto (BkrFail Not av.)<br />

01503 >BLOQUEAR Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica (>BLK ThOverload)<br />

01507 >Partida de emergência de<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica(>Emer.Start O/L)<br />

01511 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

OFF (Th.Overload OFF)<br />

01512 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

BLOQUEADA (Th.Overload BLK)<br />

01513 Proteção de Sobrecarga Térmica<br />

ATIVA (Th.Overload ACT)<br />

01515 Alarme de Corrente de Sobrecarga<br />

Térmica (alarme I) (O/L I Alarm)<br />

01516 Alarme de Sobrecarga Térmica (O/<br />

L Θ Alarm)<br />

01517 Pickup de Sobrecarga Térmica (O/<br />

L Th. pick.up)<br />

01521 TRIP de Sobrecarga Térmica<br />

(ThOverload TRIP)<br />

01541 Alarme Térmico de hot-spot de<br />

Sobrecarga Térmica (O/L ht.spot<br />

Al.)<br />

01542 TRIP Térmico de hot-spot de<br />

Sobrecarga Térmica (O/L h.spot<br />

TRIP)<br />

01543 Alarme de Taxa de Envelhecimento<br />

de Sobrecarga Térmica (O/<br />

L ag.rate Al.)<br />

01544 TRIP da Taxa de Envelhecimento<br />

da Sobrecarga Térmica (O/L ag.rt.<br />

TRIP)<br />

01545 Nenhuma Medida de Temperatura<br />

de Sobrecarga Térmica (O/L No<br />

Th.meas.)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Falha<br />

do Disjuntor<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

LED BO 166 157 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 166 171 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 166 180 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 166 181 2 GI<br />

OUT ON * LED BO<br />

SP * * LED BI BO 167 3 1 GI<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

* LED BI BO 167 7 1 GI<br />

* LED BO 167 11 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

LED BO 167 12 1 GI<br />

* LED BO 167 13 1 GI<br />

* LED BO 167 15 1 GI<br />

* LED BO 167 16 1 GI<br />

* LED BO 167 17 1 GI<br />

M LED BO 167 21 2 GI<br />

* LED BO 167 41 1 GI<br />

* LED BO 167 42 2 GI<br />

* LED BO 167 43 1 GI<br />

* LED BO 167 44 1 GI<br />

Saída Binária<br />

OUT ON * LED BO<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

355


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01549 Sobrecarga Térmica Não<br />

disponível para este objeto (O/L<br />

Not avalia.)<br />

01704 >BLOQUEAR Sobrecorrente de<br />

Fase (>BLK Phase O/C)<br />

01714 >BLOQUEAR Sobrecorrente de<br />

Terra (>BLK Earth O/C)<br />

Proteção de Sobrecarga<br />

Térmica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01721 >BLOQUEAR I>> (>BLOCK I>>) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01722 >BLOQUEAR I> (>BLOCK I>) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01723 >BLOQUEAR Ip (>BLOCK Ip) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01724 >BLOQUEAR IE>> (>BLOCK<br />

IE>>)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01725 >BLOQUEAR IE> (>BLOCK IE>) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01726 >BLOQUEAR IEp (>BLOCK IEp) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01730 >BLOQUEAR Pickup de Carga<br />

Fria (>BLOCK CLP)<br />

01731 >BLOQUEAR Temporizador de<br />

Parada de Pickup de Carga Fria<br />

(>BLK CLP stpTim)<br />

01741 >BLOQUEAR Estágio 3I0 de<br />

Sobrecorrente (>BLK 3I0 O/C)<br />

01742 >BLOQUEAR Estágio 3I0>> de<br />

Sobrecorrente (>BLOCK 3I0>>)<br />

01743 >BLOQUEAR Estágio 3I0> de<br />

Sobrecorrente (>BLOCK 3I0>)<br />

01744 >BLOQUEAR Estágio 3I0p de<br />

Sobrecorrente (>BLOCK 3I0p)<br />

01748 Sobrecorrente Temporizada 3I0<br />

está DESLIGADA (O/C 3I0 OFF)<br />

01749 Sobrecorrente Temporizada 3I0<br />

está BLOQUEADA (O/C 3I0 BLK)<br />

01750 Sobrecorrente Temporizada 3I0<br />

está ATIVA (O/C 3I0 ACTIVE)<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT ON * LED BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP * * LED BI BO 60 1 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 2 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 3 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 4 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 5 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 6 1 GI<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP ON<br />

OFF<br />

356 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

SP * * LED BI BO<br />

LED BI BO 60 243 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 9 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 10 1 GI<br />

SP * * LED BI BO 60 11 1 GI<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

* LED BO 60 151 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

LED BO 60 152 1 GI<br />

* LED BO 60 153 1 GI<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01751 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Fase está DESLIGADA (O/C<br />

Phase OFF)<br />

01752 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Fase está BLOQUEADA (O/C<br />

Phase BLK)<br />

01753 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Fase está ATIVA (O/C Phase<br />

ACT)<br />

01756 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Terra está OFF (O/C Earth OFF)<br />

01757 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Terra está BLOQUEADA (O/C<br />

Earth BLK)<br />

01758 Sobrecorrente Temporizada de<br />

Terra está ATIVA (O/C Earth ACT)<br />

01761 Pickup de Sobrecorrente<br />

Temporizada (Overcurrent PU)<br />

01762 Pickup de Sobrecorrente Temporizada<br />

Fase L1 (O/C Ph L1 PU)<br />

01763 Pickup de Sobrecorrente<br />

Temporizada Fase (O/C Ph L2 PU)<br />

01764 Pickup de Sobrecorrente<br />

Temporizada Fase (O/C Ph L3 PU)<br />

01765 Pickup de Sobrecorrente<br />

Temporizada de Terra (O/C Earth<br />

PU)<br />

01766 Pickup de Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0 (O/C 3I0 PU)<br />

01791 TRIP de Sobrecorrente<br />

emporizada (OvercurrentTRIP)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Geral<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Geral<br />

01800 Pickup estágio I>> (I>> picked up) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01804 Tempo Expirado estágio I>> (I>><br />

Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01805 TRIP estágio I>> (I>> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01810 Pickup estágio I> (I> picked up) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

* LED BO 60 21 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 22 1 GI<br />

* LED BO 60 23 1 GI<br />

* LED BO 60 26 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 27 1 GI<br />

* LED BO 60 28 1 GI<br />

LED BO 60 69 2 GI<br />

M LED BO 60 112 2 GI<br />

M LED BO 60 113 2 GI<br />

M LED BO 60 114 2 GI<br />

M LED BO 60 67 2 GI<br />

M LED BO 60 154 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 60 68 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 75 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 49 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 70 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

LED BO 60 76 2 GI<br />

357


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01814 Tempo Expirado estágio I> (I><br />

Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01815 TRIP estágio I> (I> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01820 Pickup estágio Ip (Ip picked up) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01824 Tempo Expirado estágio Ip (Ip<br />

Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01825 TRIP estágio Ip (Ip TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01831 Pickup estágio IE>> (IE>> picked<br />

up)<br />

01832 Tempo Expirado estágio IE>><br />

(IE>> Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01833 TRIP estágio IE>> (IE>> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01834 Pickup estágio IE> (IE> picked up) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01835 Tempo Expirado estágio IE> (IE><br />

Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01836 TRIP estágio IE> (IE> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01837 Pickup estágio IEp (IEp picked up) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01838 Tempo Expirado estágio Ep (IEp<br />

TimeOut)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01839 TRIP estágio IEp (IEp TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01843 Bloqueio Cruzado: Fase X Bloqueada<br />

Fase Y (INRUSH X-BLK)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01851 I> BLOQUEADA (I> BLOCKED) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * * LED BO 60 53 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 71 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 77 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 57 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 58 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 59 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 60 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 61 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 62 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 63 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 72 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 64 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 65 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 66 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

LED BO<br />

358 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

ON<br />

OFF<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

LED BO 60 105 1 GI


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01852 I>> BLOQUEADA (I>> BLOCKED) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01853 IE> BLOQUEADA (IE> BLOCKED) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01854 IE>> BLOQUEADA (IE>><br />

BLOCKED)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01855 Ip BLOQUEADA (Ip BLOCKED) Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

01856 IEp BLOQUEADA (IEp BLOCKED) Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

01857 3I0> BLOQUEADA (3I0><br />

BLOCKED)<br />

01858 3I0>> BLOQUEADA (3I0>><br />

BLOCKED)<br />

01859 3I0p BLOQUEADA (3I0p<br />

BLOCKED)<br />

01860 Sobrecorrente de Fase Não<br />

disponível para este objeto (O/C<br />

Ph. Not av.)<br />

01861 Sobrecorrente 3I0 Não disponível<br />

para este objeto (O/C 3I0 Not av.)<br />

01901 Pickup estágio 3I0>> (3I0>><br />

picked up)<br />

01902 Tempo Expirado estágio 3I0>><br />

(3I0>> Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01903 TRIP estágio 3I0>> (3I0>> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01904 Pickup estágio 3I0> (3I0> picked<br />

up)<br />

01905 Tempo Expirado estágio 3I0><br />

(3I0> Time Out)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01906 TRIP estágio 3I0> (3I0> TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01907 Pickup estágio 3I0p (3I0p picked<br />

up)<br />

01908 Tempo Expirado estágio 3I0p<br />

(3I0p TimeOut)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01909 TRIP estágio 3I0p (3I0p TRIP) Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

01994 Pickup de Carga Fria DESLIGADA<br />

(CLP OFF)<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT ON * LED BO<br />

OUT ON * LED BO<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

LED BO 60 106 1 GI<br />

LED BO 60 107 1 GI<br />

LED BO 60 108 1 GI<br />

LED BO 60 109 1 GI<br />

LED BO 60 110 1 GI<br />

LED BO 60 159 1 GI<br />

LED BO 60 155 1 GI<br />

LED BO 60 163 1 GI<br />

LED BO 60 156 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 157 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 158 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 160 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 161 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 162 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 164 2 GI<br />

OUT * * LED BO 60 165 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 60 166 2 GI<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

* LED BO 60 244 1 GI<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

359


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

01995 Pickup de Carga Fria está<br />

BLOQUEADA (CLP BLOCKED)<br />

01996 Pickup de Carga Fria está em<br />

PROGRESSO (CLP running)<br />

01998 Ajustes dinâmicos de Sobrecorrente<br />

de Fase estão ATIVOS<br />

ACTIVE (I Dyn.set. ACT)<br />

01999 Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente<br />

3I0 estão ATIVOS (3I0<br />

Dyn.set.ACT)<br />

02000 Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente<br />

de Terra estão ATIVOS (IE<br />

Dyn.set. ACT)<br />

04523 >BLOQUEAR Trip Externo 1<br />

(>BLOCK Ext 1)<br />

04526 >DISPARAR Trip Externo 1 (>Ext<br />

trip 1)<br />

04531 Trip Externo 1 DESLIGADO (OFF)<br />

(Ext 1 OFF)<br />

04532 Trip Externo 1 está BLOQUEADO<br />

(Ext 1 BLOCKED)<br />

04533 Trip Externo 1 está ATIVO (Ext 1<br />

ACTIVE)<br />

04536 Trip 1 Externo: Pickup Geral (Ext 1<br />

picked up)<br />

04537 Trip Externo 1: TRIP Geral (Ext 1<br />

Gen. TRIP)<br />

04543 >BLOQUEAR Trip Externo 2<br />

(>BLOCK Ext 2)<br />

04546 >DISPARAR Trip Externo 2 (>Ext<br />

trip 2)<br />

04551 Trip Externo 2 está DESLIGADO<br />

(OFF) (Ext 2 OFF)<br />

04552 Trip Externo 2 está BLOQUEADO<br />

(Ext 2 BLOCKED)<br />

04553 Trip Externo 2 está ATIVO (Ext 2<br />

ACTIVE)<br />

04556 Trip Externo 2: Pickup Geral (Ext 2<br />

picked up)<br />

04557 Trip Externo 2 : TRIP Geral (Ext 2<br />

Gen. TRIP)<br />

05143 >BLOQUEAR I2 (Carga<br />

Desbalanceada) (>BLOCK I2)<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Pickup de Carga<br />

Fria<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Funções de Trip<br />

Externas<br />

Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

360 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 245 1 GI<br />

* LED BO 60 246 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 248 1 GI<br />

LED BO 60 249 1 GI<br />

LED BO 60 250 1 GI<br />

* LED BI BO 51 126 1 GI<br />

* LED BO 51 131 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 51 132 1 GI<br />

* LED BO 51 133 1 GI<br />

LED BO 51 136 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 51 137 2 GI<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

* LED BI BO 51 146 1 GI<br />

* LED BO 51 151 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

LED BO 51 152 1 GI<br />

* LED BO 51 153 1 GI<br />

LED BO 51 156 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 51 157 2 GI<br />

SP * * LED BI BO 70 126 1 GI<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

05145 >Rotação de Fase Reversa<br />

(>Reverse Rot.)<br />

05147 Rotação de Fase L1L2L3 (Rotation<br />

L1L2L3)<br />

05148 Rotação de Fase L1L3L2 (Rotation<br />

L1L3L2)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 1<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 1<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 1<br />

05151 I2 DESLIGADO (OFF) (I2 OFF) Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05152 I2 está BLOQUEADO (I2<br />

BLOCKED)<br />

Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05153 I2 está ATIVO (I2 ACTIVE) Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05159 Pickup estágio I2>> (I2>> picked<br />

up)<br />

Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05165 Pickup estágio I2> (I2> picked up) Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05166 Pickup estágio I2p (I2p picked up) Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05170 TRIP estágio I2 (I2 TRIP) Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

05172 I2 Não disponível para este objeto<br />

(I2 Not avalia.)<br />

05603 >BLOQUEAR Proteção Diferencial<br />

(>Diff BLOCK)<br />

05615 Proteção Diferencial está<br />

DESLIGADA (OFF) (Diff OFF)<br />

05616 Proteção Diferencial está<br />

BLOQUEADA (Diff BLOCKED)<br />

05617 Proteção Diferencial está ATIVA<br />

(Diff ACTIVE)<br />

05620 Diferencial: Fator de Adaptação<br />

Adverso do TC (Diff Adap.fact.)<br />

05631 Pickup da Proteção Diferencial<br />

(Diff picked up)<br />

05644 Diferencial: Bloqueada pelo 2º<br />

Harmônico L1 (Diff 2.Harm L1)<br />

05645 Diferencial: Bloqueada pelo 2º<br />

Harmônico L2 (Diff 2.Harm L2)<br />

Carga Desbalanceada<br />

(Seqüência<br />

Negativa)<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Registro de Evento On/Off<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

* LED BI BO 71 34 1 GI<br />

* LED BO 70 128 1 GI<br />

* LED BO 70 129 1 GI<br />

* LED BO 70 131 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 70 132 1 GI<br />

* LED BO 70 133 1 GI<br />

LED BO 70 138 2 GI<br />

LED BO 70 150 2 GI<br />

LED BO 70 141 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 70 149 2 GI<br />

OUT ON * LED BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

* LED BO 75 15 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

LED BO 75 16 1 GI<br />

* LED BO 75 17 1 GI<br />

OUT ON * LED BO<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

M LED BO 75 31 2 GI<br />

LED BO 75 44 2 GI<br />

LED BO 75 45 2 GI<br />

361


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

05646 Diferencial: Bloqueada pelo 2º<br />

Harmônico L3 (Diff 2.Harm L3)<br />

05647 Diferencial: Bloqueada pelo nº<br />

Harmônico. L1 (Diff n.Harm L1)<br />

05648 Diferencial: Bloqueada pelo nº<br />

Harmônico L2 (Diff n.Harm L2)<br />

05649 Diferencial: Bloqueada pelo nº<br />

Harmônico L3 (Diff n.Harm L3)<br />

05651 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

pela falta externa em L1 (Diff Bl.<br />

exF.L1)<br />

05652 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

pela falta externa em L2 (Diff Bl.<br />

exF.L2)<br />

05653 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

pela falta externa em L3 (Diff Bl.<br />

exF.L3)<br />

05657 Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo<br />

2º Harmônico (DiffCrosBlk2HM)<br />

05658 Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo<br />

nº Harmônico (DiffCrosBlknHM)<br />

05662 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

por falha no TC L1 (Block Iflt.L1)<br />

05663 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

por falha no TC L2 (Block Iflt.L2)<br />

05664 Proteção Diferencial: Bloqueada<br />

por falha no TC L3 (Block Iflt.L3)<br />

05666 Diferencial: Aumento da<br />

característica de fase L1 (Diff<br />

in.char.L1)<br />

05667 Diferencial: Aumento da<br />

característica de fase L2 (Diff<br />

in.char.L2)<br />

05668 Diferencial: Aumento da<br />

característica de fase L3 (Diff<br />

in.char.L3)<br />

05670 Diferencial: Liberação de Corrente<br />

para Trip (Diff I-Release)<br />

05671 TRIP da Proteção Diferencial<br />

(Diff TRIP)<br />

05672 Proteção Diferencial: TRIP L1 (Diff<br />

TRIP L1)<br />

05673 Proteção Diferencial: TRIP L2 (Diff<br />

TRIP L2)<br />

05674 Proteção Diferencial: TRIP L3 (Diff<br />

TRIP L3)<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

LED BO 75 46 2 GI<br />

LED BO 75 47 2 GI<br />

LED BO 75 48 2 GI<br />

LED BO 75 49 2 GI<br />

LED BO 75 51 2 GI<br />

LED BO 75 52 2 GI<br />

LED BO 75 53 2 GI<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

362 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

LED BO 75 62 2 GI<br />

LED BO 75 63 2 GI<br />

LED BO 75 64 2 GI<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

OUT * * LED BO 176 68 2<br />

OUT * * LED BO 176 86 2<br />

OUT * * LED BO 176 87 2<br />

OUT * * LED BO 176 88 2<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

05681 Proteção Diferencial: IDIFF> L1<br />

(without Tdelay) (Diff> L1)<br />

05682 Diff. prot.: IDIFF> L2 (sem<br />

Temporização) (Diff> L2)<br />

05683 Diff. prot.: IDIFF> L3 (sem<br />

Temporização) (Diff> L3)<br />

05684 Diff. prot: IDIFF>> L1 (sem<br />

Temporização) (Diff>> L1)<br />

05685 Diff. prot: IDIFF>> L2 (sem<br />

Temporização) (Diff>> L2)<br />

05686 Diff. prot: IDIFF>> L3 (sem<br />

Temporização) (Diff>> L3)<br />

05691 Proteção Diferencial: TRIP por<br />

IDIFF> (Diff> TRIP)<br />

05692 Proteção Diferencial: TRIP por<br />

IDIFF>> (Diff>> TRIP)<br />

05701 Corrente Diferencial em L1 no Trip<br />

sem Temporização (Dif L1 :)<br />

05702 Corrente Diferencial em L2 no Trip<br />

sem Temporização (Dif L2 :)<br />

05703 Corrente Diferencial em L3 no Trip<br />

sem Temporização (Dif L3 :)<br />

05704 Corrente de Restrição em L1 no<br />

Trip sem Temporização (Res L1 :)<br />

05705 Corrente de Restrição em L2 no<br />

Trip sem Temporização (Res L2 :)<br />

05706 Corrente de Restrição em L3 no<br />

Trip sem Temporização (Res L3 :)<br />

05803 >BLOQUEAR Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita (>BLOCK REF)<br />

05811 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

está DESLIGADA (OFF) (REF<br />

OFF)<br />

05812 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

está BLOQUEADA (REF<br />

BLOCKED)<br />

05813 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

está ATIVA (REF ACTIVE)<br />

05816 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

: Iniciada Temporização (REF T<br />

start)<br />

05817 Pickup da Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita (REF pikked up)<br />

05821 Proteção de Falta à Terra Restrita<br />

: TRIP (REF TRIP)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção<br />

Diferencial<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

LED BO 75 81 2 GI<br />

LED BO 75 82 2 GI<br />

LED BO 75 83 2 GI<br />

LED BO 75 84 2 GI<br />

LED BO 75 85 2 GI<br />

LED BO 75 86 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 75 91 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 75 92 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

SP * * LED BI BO<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

75 101 4<br />

75 102 4<br />

75 103 4<br />

75 104 4<br />

75 105 4<br />

75 106 4<br />

* LED BO 76 11 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

LED BO 76 12 1 GI<br />

* LED BO 76 13 1 GI<br />

LED BO 76 16 2 GI<br />

M LED BO 76 17 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 176 89 2<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

363


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

05826 REF: Valor D no Trip (sem<br />

Temporização) (REF D:)<br />

05827 REF: Valor S no trip (sem<br />

Temporização) (REF S:)<br />

05830 Erro REF : Sem ponto estrela do<br />

TC (REF Err CTstar)<br />

05835 Erro REF: Não disponível para<br />

este objeto (REF Not avalia.)<br />

05836 REF: Fator de Adaptação adverso<br />

do TC (REF Adap.fact.)<br />

05951 >BLOQUEAR Sobrecorrente<br />

Temporizada Monofásica (>BLK<br />

1Ph. O/C)<br />

05952 >BLOQUEAR Sobrecorrente<br />

Temporizada Monofásica I> (>BLK<br />

1Ph. I>)<br />

05953 >BLOQUEAR Sobrecorrente<br />

Temporizada Monofásica I>><br />

(>BLK 1Ph. I>>)<br />

05961 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica está DESLIGADA<br />

(OFF) (O/C 1Ph. OFF)<br />

05962 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica está BLOQUEADA (O/<br />

C 1Ph. BLK)<br />

05963 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica está ATIVA (O/C 1Ph.<br />

ACT)<br />

05966 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I> BLOQUEADA (O/C<br />

1Ph I> BLK)<br />

05967 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I>> BLOQUEADA (O/<br />

C 1Ph I>> BLK)<br />

05971 Pickup da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica (O/C 1Ph PU)<br />

05972 TRIP da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica (O/C 1Ph TRIP)<br />

05974 Pickup da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I> (O/C 1Ph I><br />

PU)<br />

05975 TRIP da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I> (O/C 1Ph I><br />

TRIP)<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Proteção de Falta à<br />

Terra Restrita<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT ON * LED BO<br />

OUT ON * LED BO<br />

OUT ON * LED BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP * * LED BI BO<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

76 26 4<br />

76 27 4<br />

* LED BO 76 161 1 GI<br />

364 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

LED BO 76 162 1 GI<br />

* LED BO 76 163 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

LED BO 76 166 1 GI<br />

LED BO 76 167 1 GI<br />

LED BO 76 171 2 GI<br />

OUT * ON LED BO 76 172 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

LED BO 76 174 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 76 175 2 GI<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

05977 Pickup da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I>> (O/C 1Ph I>><br />

PU)<br />

05979 TRIP da Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica I>> (O/C1Ph I>><br />

TRIP)<br />

05980 Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica: I no pick up<br />

(O/C 1Ph I:)<br />

06851 >BLOQUEAR Supervisão do Circuito<br />

de Trip (>BLOCK TripC)<br />

06852 >Supervisão do Circuito de Trip:<br />

relé de trip (>TripC trip rel)<br />

06853 >Supervisão do Circuito de Trip:<br />

relé do disjuntor (>TripC brk rel.)<br />

06861 Supervisão do Circuito de Trip<br />

DESLIGADA (OFF) (TripC OFF)<br />

06862 Supervisão do Circuito de Trip está<br />

BLOQUEADA (TripC BLOCKED)<br />

06863 Supervisão do Circuito de Trip está<br />

ATIVA (TripC ACTIVE)<br />

06864 Entrada Binária do Disjuntor do<br />

Circuito de Trip não ajustada<br />

(TripC ProgFail)<br />

06865 Falha no Circuito de Trip (FAIL:<br />

Trip cir.)<br />

07551 Pickup de Inrush de I> (I> InRush<br />

PU)<br />

07552 Pickup de Inrush de IE> (IE><br />

InRush PU)<br />

07553 Pickup de Inrush de Ip (Ip InRush<br />

PU)<br />

07554 Pickup de Inrush de IEp (IEp<br />

InRush PU)<br />

07564 Pickup de Inrush à Terra (Earth<br />

InRush PU)<br />

07565 Pickup de Inrush da Fase L1 (L1<br />

InRush PU)<br />

07566 Pickup de Inrush da Fase L2 (L2<br />

InRush PU)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada<br />

Monofásica<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Supervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

TSupervisão do Circuito<br />

de Trip<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

A.8 Lista de Informações<br />

LED BO 76 177 2 GI<br />

OUT * ON M LED BO 76 179 2 GI<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

SP * * LED BI BO<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

OUT ON<br />

OFF<br />

76 180 4<br />

* LED BI BO 170 51 1 GI<br />

* LED BI BO 170 52 1 GI<br />

* LED BO 170 53 1 GI<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

LED BO 153 16 1 GI<br />

* LED BO 153 17 1 GI<br />

* LED BO 170 54 1 GI<br />

* LED BO 170 55 1 GI<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

LED BO 60 80 2 GI<br />

LED BO 60 81 2 GI<br />

LED BO 60 82 2 GI<br />

LED BO 60 83 2 GI<br />

LED BO 60 88 2 GI<br />

LED BO 60 89 2 GI<br />

LED BO 60 90 2 GI<br />

365


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

07567 Pickup de Inrush da Fase L3 (L3<br />

InRush PU)<br />

07568 Pickup de Inrush de 3I0 (3I0<br />

InRush PU)<br />

07569 Pickup de Inrush de 3I0> (3I0><br />

InRush PU)<br />

07570 Pickup de Inrush de 3I0p (3I0p<br />

InRush PU)<br />

07571 >BLOQUEAR Estabilização de<br />

Inrush de Sobrecorrente de Fase<br />

(>BLK Ph.O/C Inr)<br />

07572 >BLOQUEAR Estabilização de<br />

Inrush de Sobrecorrente 3I0 (>BLK<br />

3I0O/C Inr)<br />

07573 >BLOQUEAR Estabilização de<br />

Inrush de Sobrecorrente de Terra<br />

(>BLK E O/C Inr)<br />

07581 Detectado Inrush da Fase L1 (L1<br />

InRush det.)<br />

07582 Detectado Inrush da Fase L2 (L2<br />

InRush det.)<br />

07583 Detectado Inrush da Fase L3(L3<br />

InRush det.)<br />

14101 Falha: RTD (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD)<br />

14111 Falha: RTD 1 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 1)<br />

14112 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 1 (RTD 1 St.1 p.up)<br />

14113 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 1 (RTD 1 St.2 p.up)<br />

14121 Falha: RTD 2 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 2)<br />

14122 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 2 (RTD 2 St.1 p.up)<br />

14123 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 2 (RTD 2 St.2 p.up)<br />

14131 Falha: RTD 3 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 3)<br />

14132 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 3 (RTD 3 St.1 p.up)<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada 3I0<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada à<br />

Terra<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Sobrecorrente<br />

Temporizada de<br />

Fase<br />

Registro de Evento On/Off<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

SP ON<br />

OFF<br />

LED BO 60 91 2 GI<br />

LED BO 60 95 2 GI<br />

LED BO 60 96 2 GI<br />

LED BO 60 97 2 GI<br />

366 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

OUT * ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

LED BI BO 60 98 1 GI<br />

LED BI BO 60 99 1 GI<br />

LED BI BO 60 100 1 GI<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

14133 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 3 (RTD 3 St.2 p.up)<br />

14141 Falha: RTD 4 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 4)<br />

14142 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 4 (RTD 4 St.1 p.up)<br />

14143 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 4 (RTD 4 St.2 p.up)<br />

14151 Falha: RTD 5 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 5)<br />

14152 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 5 (RTD 5 St.1 p.up)<br />

14153 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 5 (RTD 5 St.2 p.up)<br />

14161 Fail: RTD 6 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 6)<br />

14162 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 6 (RTD 6 St.1 p.up)<br />

14163 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 6 (RTD 6 St.2 p.up)<br />

14171 Falha: RTD 7 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 7)<br />

14172 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 7 (RTD 7 St.1 p.up)<br />

14173 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 7 (RTD 7 St.2 p.up)<br />

14181 Falha: RTD 8 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 8)<br />

14182 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 8 (RTD 8 St.1 p.up)<br />

14183 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 8 (RTD 8 St.2 p.up)<br />

14191 Falha: RTD 9 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD 9)<br />

14192 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 9 (RTD 9 St.1 p.up)<br />

14193 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 9 (RTD 9 St.2 p.up)<br />

14201 Falha: RTD10 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD10)<br />

14202 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 10 (RTD10 St.1 p.up)<br />

14203 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 10 (RTD10 St.2 p.up)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Registro de Evento On/Off<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

A.8 Lista de Informações<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

367


A Apêndice<br />

F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

14211 Falha: RTD11 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD11)<br />

14212 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 11(RTD11 St.1 p.up)<br />

14213 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 11 (RTD11 St.2 p.up)<br />

14221 Falha: RTD12 (fio interrompido/em<br />

curto) (Fail: RTD12)<br />

14222 Pickup de Estágio 1 de Temperatura<br />

da RTD 12(RTD12 St.1 p.up)<br />

14223 Pickup de Estágio 2 de Temperatura<br />

da RTD 12 (RTD12 St.2 p.up)<br />

30607 Acumulação de corrente interrompida<br />

L1 Lado1 (ΣIL1S1:)<br />

30608 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

L2 Lado1 (ΣIL2S1:)<br />

30609 Acumulação de Corrente Interrompida.<br />

L3 Lado 1(ΣIL3S1:)<br />

30610 Acumulação de Corrente Interrompida.<br />

L1 Lado 2(ΣIL1S2:)<br />

30611 Acumulação de Corrente Interrompida.<br />

L2 Lado 2(ΣIL2S2:)<br />

30612 Acumulação de Corrente Interrompida.<br />

L3 Lado 2 (ΣIL3S2:)<br />

30620 Acumulação de Corrente Interrompida.<br />

I1 (ΣI1:)<br />

30621 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I2 (ΣI2:)<br />

30622 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I3 (ΣI3:)<br />

30623 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I4 (ΣI4:)<br />

30624 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I5 (ΣI5:)<br />

30625 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I6 (ΣI6:)<br />

30626 Acumulação de Corrente Interrompida<br />

I7 (ΣI7:)<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

RTD-Box OUT ON<br />

OFF<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

Estatísticas OUT<br />

>Luz de Fundo acesa (>Light on) Dispositivo SP ON<br />

OFF<br />

>Cancelar Bloqueio: Trip Geral<br />

(>QuitG-TRP)<br />

Sincronização de Relógio<br />

(SynchClock)<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dispositivo IntSP_<br />

Ev<br />

Registro de Evento On/Off<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BI BO<br />

IntSP * * LED BI FK BO<br />

* * LED BO<br />

368 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral


F.No. Descrição Função Tipo<br />

de<br />

Informação<br />

Autoridade de Controle (Cntrl<br />

Auth)<br />

Modo de Controle LOCAL<br />

(ModeLOCAL)<br />

Modo de Controle REMOTO<br />

(ModeREMOTE)<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Autorização de<br />

Controle<br />

Autorização de<br />

Controle<br />

Autorização de<br />

Controle<br />

IntSP ON<br />

OFF<br />

IntSP ON<br />

OFF<br />

IntSP ON<br />

OFF<br />

Erro FMS FO 1 (Error FMS1) Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Erro FMS FO 2 (Error FMS2) Supervisão OUT ON<br />

OFF<br />

Erro na Interface de Sistema<br />

(SysIntErr.)<br />

Inicio de Gravação de Falta<br />

(FltRecSta)<br />

Supervisão IntSP ON<br />

OFF<br />

Gravações de Faltas<br />

Oscilográficas<br />

IntSP ON<br />

OFF<br />

Grupo A (Group A) Grupo de Mudança IntSP ON<br />

OFF<br />

Grupo B (Group B) Grupo de Mudança IntSP ON<br />

OFF<br />

Grupo C (Group C) Grupo de Mudança IntSP ON<br />

OFF<br />

Grupo D (Group D) Grupo de Mudança IntSP ON<br />

OFF<br />

Modo de Teste do Hardware<br />

(HWTestMod)<br />

Bloqueio: TRIP Geral (G-TRP<br />

Quit)<br />

Parada de Transmissão de Dados<br />

(DataStop)<br />

Dispositivo IntSP ON<br />

OFF<br />

Dados do Sistema<br />

de Potência 2<br />

Dispositivo IntSP ON<br />

OFF<br />

Modo de Teste (Test mode) Dispositivo IntSP ON<br />

OFF<br />

Valor 1 de Limite (ThreshVal1) Chave Limitadora IntSP ON<br />

OFF<br />

Desbloqueio de Transmissão de<br />

Dados via BI (UnlockDT)<br />

Registro de Evento On/Off<br />

A.8 Lista de Informações<br />

Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103<br />

Regist. de Trip (Falta) On/Off<br />

* LED 101 85 1 GI<br />

* LED 101 86 1 GI<br />

* LED<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO<br />

* LED BO 176 23 1 GI<br />

* LED BO 176 24 1 GI<br />

* LED BO 176 25 1 GI<br />

* LED BO 176 26 1 GI<br />

* LED BO<br />

IntSP * * LED BO<br />

* LED BO 176 20 1 GI<br />

* LED BO 176 21 1 GI<br />

* LED BI FK BO CB<br />

Dispositivo IntSP * * LED BO<br />

Reg. Falta à Terra On/Off<br />

Marcada na Grav. Oscilog.<br />

LED<br />

Entrada Binária<br />

Tecla de Função<br />

Saída Binária<br />

Bloquieio de Vibração<br />

Tipo<br />

Informação Nº<br />

Dados da Unidade (ASDU)<br />

Interrogação Geral<br />

369


A Apêndice<br />

A.9 Lista de Valores Medidos<br />

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na<br />

Matriz<br />

00644 Freqüência (Freq=) Medição CFC CD DD<br />

00645 S (potência aparente) (S =) Medição CFC CD DD<br />

00721 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 1<br />

(IL1S1=)<br />

00722 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 1<br />

(IL2S1=)<br />

00723 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 1<br />

(IL3S1=)<br />

00724 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 2<br />

(IL1S2=)<br />

00725 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 2<br />

(IL2S2=)<br />

00726 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 2<br />

(IL3S2=)<br />

00801 Aumento de Temperatura para aviso e trip (Θ /<br />

Θtrip =)<br />

00802 Aumento de Temperatura para fase L1 (Θ /<br />

ΘtripL1=)<br />

00803 Aumento de Temperatura para fase L2 (Θ /<br />

ΘtripL2=)<br />

00804 Aumento de Temperatura para fase L3 (Θ /<br />

ΘtripL3=)<br />

01060 Temperatura de hot-spot do segmento 1 (Θ leg<br />

1=)<br />

01061 Temperatura de hot-spot do segmento 2 (Θ leg<br />

2=)<br />

01062 Temperatura de hot-spot do segmento 3 (Θ leg<br />

3=)<br />

370 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Tipo de Função<br />

Informação-No<br />

Medição 134 139 priv 9 1 CFC CD DD<br />

Medição 134 139 priv 9 5 CFC CD DD<br />

Medição 134 139 priv 9 3 CFC CD DD<br />

Medição 134 139 priv 9 2 CFC CD DD<br />

Medição 134 139 priv 9 6 CFC CD DD<br />

Medição 134 139 priv 9 4 CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

01063 Taxa de Envelhecimento (Ag.Rate=) Medição Térmica CFC CD DD<br />

01066 Reserva de carga para nível de atenção<br />

(ResWARN=)<br />

01067 Reserva de carga para nível de alarme (ResAL-<br />

ARM=)<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

Medição Térmica CFC CD DD<br />

01068 Temperatura da RTD 1 (Θ RTD 1 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 1 CFC CD DD<br />

01069 Temperatura da RTD 2 (Θ RTD 2 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 2 CFC CD DD<br />

01070 Temperatura da RTD 3 (Θ RTD 3 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 3 CFC CD DD<br />

01071 Temperatura da RTD 4 (Θ RTD 4 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 4 CFC CD DD<br />

01072 Temperatura da RTD 5 (Θ RTD 5 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 5 CFC CD DD<br />

01073 Temperatura da RTD 6 (Θ RTD 6 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 6 CFC CD DD<br />

Compatibilidade<br />

unidade de DadosSDU)<br />

Posição<br />

CFC<br />

Display de Controle<br />

Display Padrão


A.9 Lista de Valores Medidos<br />

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na<br />

Matriz<br />

01074 Temperatura da RTD 7 (Θ RTD 7 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 7 CFC CD DD<br />

01075 Temperatura da RTD 8 (Θ RTD 8 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 8 CFC CD DD<br />

01076 Temperatura da RTD 9 (Θ RTD 9 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 9 CFC CD DD<br />

01077 Temperatura daRTD10 (Θ RTD10 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 10 CFC CD DD<br />

01078 Temperatura da RTD11 (Θ RTD11 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 11 CFC CD DD<br />

01079 Temperatura da RTD12 (Θ RTD12 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 12 CFC CD DD<br />

07740 Ângulo de fase na fase IL1 lado 1 (ϕIL1S1=) Medição CFC CD DD<br />

07741 Ângulo de fase na fase IL2 lado 1 (ϕIL2S1=) Medição CFC CD DD<br />

07742 I Diff L1(I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL1=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD<br />

07743 I DiffL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL2=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD<br />

07744 I DiffL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL3=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD<br />

07745 I RestL1 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL1=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD<br />

07746 I RestL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL2=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD<br />

07747 I RestL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL3=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD<br />

07749 Ângulo de fase na fase IL3 lado 1 (ϕIL3S1=) Medição CFC CD DD<br />

07750 Ângulo de fase na fase IL1 lado 2 (ϕIL1S2=) Medição CFC CD DD<br />

07759 Ângulo de fase na fase IL2 lado 2 (ϕIL2S2=) Medição CFC CD DD<br />

07760 Ângulo de fase na fase IL3 lado 2 (ϕIL3S2=) Medição CFC CD DD<br />

30633 Ângulo de fase da corrente I1 (ϕI1=) Medição CFC CD DD<br />

30634 Ângulo de fase da corrente I2 (ϕI2=) Medição CFC CD DD<br />

30635 Ângulo de fase da corrente I3 (ϕI3=) Medição CFC CD DD<br />

30636 Ângulo de fase da corrente I4 (ϕI4=) Medição CFC CD DD<br />

30637 Ângulo de fase da corrente I5 (ϕI5=) Medição CFC CD DD<br />

30638 Ângulo de fase da corrente I6 (ϕI6=) Medição CFC CD DD<br />

30639 Ângulo de fase da corrente I7 (ϕI7=) Medição CFC CD DD<br />

30640 3I0 (seqüência zero) do lado 1 (3I0S1=) Medição CFC CD DD<br />

30641 I1 (seqüência positiva) do lado 1 (I1S1=) Medição CFC CD DD<br />

30642 I2 (seqüência negativa) do lado 1 (I2S1=) Medição CFC CD DD<br />

30643 3I0 (seqüência zero) do lado 2 (3I0S2=) Medição CFC CD DD<br />

30644 I1 (seqüência positiva) do lado 2 (I1S2=) Medição CFC CD DD<br />

30645 I2 (seqüência negativa) do lado 2 (I2S2=) Medição CFC CD DD<br />

30646 Corrente de Medição Operacional I1 (I1=) Medição CFC CD DD<br />

30647 Corrente de Medição Operacional I2 (I2=) Medição CFC CD DD<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Tipo de Função<br />

Informação-No<br />

Compatibilidade<br />

unidade de DadosSDU)<br />

Posição<br />

CFC<br />

Display de Controle<br />

Display Padrão<br />

371


A Apêndice<br />

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na<br />

Matriz<br />

30648 Corrente de Medição Operacional I3 (I3=) Medição CFC CD DD<br />

30649 Corrente de Medição Operacional I4 (I4=) Medição CFC CD DD<br />

30650 Corrente de Medição Operacional I5 (I5=) Medição CFC CD DD<br />

30651 Corrente de Medição Operacional I6 (I6=) Medição CFC CD DD<br />

30652 Corrente de Medição Operacional I7 (I7=) Medição CFC CD DD<br />

30653 Corrente de Medição Operacional I8 (I8=) Medição CFC CD DD<br />

30654 I diff REF (I/I nominal do objeto [%]) (IdiffREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD<br />

30655 I rest REF (I/I nominal do objeto [%]) (IrestREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD<br />

30656 Tensão de Medição Operacional Umeas.<br />

(Umeas.=)<br />

<br />

Medição CFC CD DD<br />

Horas Operacionais maior do que (OpHour>) CFC CD DD<br />

372 7UT612 Manual<br />

C53000–G1179–C148–1<br />

Tipo de Função<br />

Informação-No<br />

Compatibilidade<br />

unidade de DadosSDU)<br />

Posição<br />

CFC<br />

Display de Controle<br />

Display Padrão


Índice<br />

A<br />

Acessórios 314<br />

Adicional ii<br />

Alteração 223<br />

Anunciações espontâneas 195<br />

Aplicação deste Manual i<br />

Aplicações 5<br />

Atenção ii<br />

Aumento do valor de Pickup na partida 41<br />

Aumento do valor do pickup na partida 120<br />

Auto-Transformadores 15<br />

Auto-transformadores 50<br />

Auto-transformadores 15, 50<br />

B<br />

Barramentos 16, 23, 55, 56, 287<br />

Bateria 176, 306<br />

Bateria de backup 176<br />

Bateria de Buffer 306<br />

Bloqueio de Transmissão 243<br />

C<br />

Cálculo de Hot-Spot 150, 303<br />

Característica de Trip 289<br />

proteção de carga desbalanceada (ANSI) 293<br />

proteção de carga desbalanceada (IEC) 292<br />

proteção de sobrecorrente (ANSI) 293<br />

proteção de sobrecorrente (ANSI) 294<br />

proteção de sobrecorrente (IEC) 292<br />

Característica de trip<br />

proteção de falta à terra restrita 75<br />

Característica de Trip<br />

proteção de sobrecarga térmica 302<br />

Característica de Trip da proteção diferencial 43<br />

Característica de trip da proteção diferencial 283<br />

CFC 316<br />

Comissionamento 242<br />

Comparação de corrente 36<br />

Condição do ponto estrela 21, 29, 46, 50, 51, 62<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

Configuração 14<br />

Configurações de Ajustes de Fábrica 332<br />

Consistência de ajustes 184<br />

Consistência dos Ajustes 248<br />

Constante de tempo térmico 145<br />

Construção 282<br />

Contatos Auxiliares do Disjuntor 221<br />

Contatos auxiliares do disjuntor 120, 169, 179, 249<br />

Controle de função de proteção 187<br />

Convenções Tipográficas e Símbolos iii<br />

Copyright ii<br />

Corrente de inrush 112<br />

Corrente inrush 40, 88<br />

Corrente Nominal 25, 26<br />

Corrente nominal 27, 28, 29<br />

Correntes nominais 223<br />

Correntes nominais, alteração 230<br />

Cuidado ii<br />

Curvas de tempo de reset<br />

definidas pelo usuário 16, 97<br />

proteção de carga desbalanceada (ANSI) 295<br />

proteção de sobrecorrente (ANSI) 295<br />

Curvas de tempo de reset definidas pelo usuário<br />

16, 97<br />

Curvas especificadas pelo usuário 95<br />

D<br />

Dados de Proteção Geral 34<br />

Dados do Sistema de Potência 2 34<br />

Dados do transformador de corrente 25, 27, 30<br />

Dados do transformador para entrada de corrente<br />

29<br />

DCF77 306<br />

Desmontagem do Dispositivo 225<br />

Detecção de falta 43<br />

Detector de temperatura por resistência 18<br />

Diagramas Gerais 317<br />

DIGSI REMOTE 4 316<br />

Dimensões 308<br />

Display de valores medidos 196<br />

Displays espontâneos 188, 195<br />

Duração do comando 30<br />

373


Index<br />

Duração do comando de trip 30<br />

E<br />

Elementos Frontais 4<br />

Emulação de disco 86, 111, 139<br />

Entradas Binárias 3, 273<br />

Envelhecimento relativo 151<br />

Equação diferencial térmica 145<br />

Erros de ajustes 184<br />

Escopo de Funções 14<br />

Estabilização Add-on durante Falta Externa 39<br />

Estabilização por resistência 129<br />

Estatísticas 189, 196<br />

Estrutura de Hardware 2<br />

Exemplos de Conexões 319<br />

F<br />

Fechamento manual 87, 111<br />

Ferramenta IBS 199<br />

Ferramentas Gráficas 315<br />

Fonte de Alimentação 4, 223, 273<br />

Formador de ponto estrela (Reator de Aterramento)<br />

15<br />

Formador de ponto estrela (reator de aterramento)<br />

49, 70<br />

Formador do ponto estrela (reator de aterramento)<br />

49, 54<br />

Freqüência nominal 20<br />

Funções de Monitoramento 305<br />

Funções de monitoramento 176<br />

Funções Dependentes de Protocolo 334<br />

G<br />

Geradores 15, 23, 52, 286<br />

Graduação de corrente 91<br />

Gravação de faltas 201<br />

Gravações de testes 267<br />

Grupo de alarmes 183<br />

Grupos de Ajustes<br />

Mudando Grupos de Ajustes 220<br />

Grupos de ajustes 33<br />

Guarda de corrente 56<br />

Guarda de corrente do alimentador 56<br />

374 7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

I<br />

Indicação de Conformidade i<br />

Informações sobre Pedidos e Acessórios 312<br />

Instalação 216<br />

Instalação em cubículos 217<br />

Instalação em Painéis (flush) 216<br />

Instalação em painéis (sobreposta) 218<br />

Instalação em racks 217<br />

Interface de Operação 4<br />

Interface de Operação 274<br />

Interface de Serviço 4<br />

Interface de Sistema 4<br />

Interface de Sistema (SCADA) 275<br />

Interface SCADA 4<br />

Interfaces de comunicação 274<br />

Interfaces Seriais 4<br />

Intertravamento 209<br />

Intertravamento de religamento 189<br />

Intertravamento Reverso 89<br />

IRIG B 306<br />

L<br />

LCD 4<br />

LED 4<br />

Linhas 16, 23, 46, 55, 287<br />

Linhas Curtas 287<br />

Linhas curtas 16, 23, 55<br />

Links de Curto-Circuito 314<br />

Lista de Ajustes 335<br />

Lista de Informações 351<br />

Lista de Valores Medidos 370<br />

Lógica de pickup de todo o dispositivo 187<br />

Lógica de trip 188<br />

M<br />

Medição de tensão 196<br />

Mensagens de faltas 194<br />

Mensagens do transformador 173<br />

Mensagens operacionais 194<br />

Mini-Barramentos 23, 287<br />

Mini-barramentos 16, 55<br />

Modem interface 274<br />

Modificações no Hardware 223<br />

Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão 243<br />

Módulos de memória 176<br />

Módulos Interface 232<br />

Monitoramento da Corrente Diferencial 61<br />

Monitoramento de grandezas medidas 177


Monitoramento de hardware 176<br />

Monitoramento de Software 177<br />

Montagem em Cubículo 217<br />

Montagem em Rack 217<br />

Montagem Embutida 216<br />

Montagem Embutida em Painel 216<br />

Montagem sobreposta 218<br />

Montagem sobreposta em painel 218<br />

Motores 15, 23, 52, 286<br />

Mudando Grupos de Ajuste 220<br />

N<br />

Nomes de Parâmetros iii<br />

Nota ii<br />

O<br />

Opções de Parâmetros iii<br />

P<br />

Partida 41, 120, 146<br />

PERIGO ii<br />

Pessoal Qualificado iii<br />

Pickup de carga fria 120, 298<br />

Pickup de todo o dispositivo 187<br />

Pickup dinâmico de carga fria 120<br />

Pickup dinânico de carga fria 298<br />

Pickup Geral 187<br />

Ponto de derivação 287<br />

Pontos de derivação 16, 23, 55<br />

Presilha de Montagem 315<br />

Processamento de comandos 207<br />

Programa de Análise Gráfica SIGRA 315<br />

Proteção de alta-impedância 131<br />

Proteção de barramento 55, 89<br />

Proteção de Carga Desbalanceada 300<br />

Proteção de carga desbalanceada 137<br />

Proteção de corrente temporizada<br />

para corrente residual 80<br />

Proteção de Falha do Disjuntor 168, 249, 304<br />

Proteção de falta à terra 289<br />

Proteção de Falta à Terra Restrita 288<br />

proteção de falta à terra restrita 70<br />

Proteção de sobrecarga 145, 301<br />

Proteção de Sobrecarga Térmica 301<br />

Proteção de sobrecarga térmica 145<br />

Proteção de sobrecorrente de tempo inverso 109<br />

7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

Index<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada<br />

para corrente de terra 107<br />

para correntes de fase 80<br />

pickup de carga fria 120<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada definida<br />

80, 107<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada inversa 83<br />

Proteção de Sobrecorrente Temporizada<br />

Monofásica 299<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada monofásica<br />

126<br />

Proteção de sobrecorrente temporizada para corrente<br />

de ponto estrela 107<br />

Proteção de Vazamento de Tanque 130<br />

Proteção de vazamento de tanque 135<br />

Proteção Diferencial 36, 283, 288<br />

Proteção diferencial<br />

proteção de falta à terra restrita 70<br />

Proteção diferencial de alta impedância 128<br />

Proteção diferencial monofásica 56<br />

Proteção diferencial para barramentos 55, 56, 287<br />

Proteção diferencial para geradores 52, 286<br />

Proteção Diferencial para Linhas 287<br />

Proteção diferencial para linhas 55<br />

Proteção Diferencial Para Linhas Curtas 287<br />

Proteção diferencial para linhas curtas 55<br />

Proteção diferencial para mini-barramentos 55, 287<br />

Proteção diferencial para motores 52, 286<br />

Proteção diferencial para pontos de derivação 55,<br />

287<br />

Proteção diferencial para reatores 52, 54, 286<br />

Proteção diferencial para reatores em série 52<br />

Proteção diferencial para reatores shunt 54<br />

Proteção diferencial para Transformadores 46<br />

Proteção diferencial transversa 53<br />

Proteção para barramentos 56<br />

Público Alvo i<br />

R<br />

Reações à Falhas 182<br />

Reator de Aterramento 15<br />

Reator de aterramento (formador de ponto estrela)<br />

49<br />

Reator de aterramento (formador de ponto estrela)<br />

70<br />

Reator de aterramento (Formador do ponto estrela)<br />

49, 54<br />

Reatores 15, 23, 52, 54, 286<br />

Reatores em Série 286<br />

Reatores em série 15, 23, 52<br />

Reatores Shunt 15, 54, 286<br />

375


Index<br />

Reatores shunt 23<br />

Reconhecimento de comandos 213<br />

Recursos 7<br />

Registro de Eventos 194<br />

Registro de trip 194<br />

Relés de pressão súbita 173<br />

Remontar o dispositivo 236<br />

Réplica térmica 145, 301<br />

Requerimentos do Transformador de Corrente 272<br />

Restrição<br />

estabilização de corrente 37<br />

resistência de estabilização 129<br />

proteção de falta à terra restrita 73<br />

proteção diferencial 37<br />

restrição de inrush 88<br />

restrição inrush 112<br />

Restrição de corrente 37<br />

Restrição de inrush 88<br />

Restrição Harmônica 40<br />

Restrição inrush 112<br />

RTD 18<br />

S<br />

Saídas Binárias 3, 192, 274<br />

Seqüência de comandos 208<br />

Seqüência de fase 21, 178<br />

Service interface 274<br />

Set-points térmicos 159<br />

SIGRA 4 315<br />

Símbolos Gráficos iv<br />

Simetria de corrente 177<br />

Sinais Externos 304<br />

Sincronização do Tempo 4<br />

Status do disjuntor 120<br />

Supervisão da tensão auxiliar 176<br />

Supervisão de Circuito de Trip 221<br />

Supervisão de circuito de trip 179<br />

Suporte ii<br />

Suportes de Soquetes Plug-in 315<br />

T<br />

Tampa de Cobertura de Bloco Terminal 314<br />

Taxa de envelhecimento 151<br />

TC’s de soma 57<br />

<br />

Tensão Alternada 273<br />

Tensão Contínua 273<br />

Testes Climáticos 281<br />

Testes de Isolação 278<br />

Testes Elétricos 278<br />

Testes EMC 279, 280<br />

Thermobox 18, 159, 274, 303, 314<br />

Tipos de comandos 207<br />

Transformadores 15, 21, 46, 50, 51<br />

auto-transformadores 15<br />

transformadores de potência 46<br />

transformadores monofásicos 15<br />

Transformadores de Potência 15, 46<br />

Transformadores de potência 15, 21, 50, 51<br />

transformadores monofásicos 15<br />

Transformadores de Potência com enrolamentos<br />

isolados 15<br />

Transformadores de tração 15, 51<br />

Transformadores monofásicos 15, 51<br />

transformadores monofásicos 51<br />

Transmissão de valores medidos 196<br />

Transformadores 284<br />

Trip de alta-corrente 41<br />

Trip Direto 304<br />

Trip Externo 304<br />

Trip geral 188<br />

376 7UT612 Manual<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

U<br />

Unidade de temperatura 21<br />

V<br />

Valores da proteção diferencial 199<br />

Valores Medidos 305<br />

Valores medidos 196<br />

Valores operacionais medidos 197, 198<br />

Valores térmicos 198<br />

Variantes de Terminais 219<br />

Vibração e Choque Durante Operação 280<br />

W<br />

Watchdog (Cão de guarda) 177


Para<br />

Siemens AG<br />

Deptº. PTD PA D DM<br />

D–13623 Berlin<br />

Germany<br />

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Manual 7UT612<br />

C53000–G1176–C148–1<br />

De<br />

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Correções


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Nº de pedido.: C53000–G1176–C148–1<br />

Disponível em: LZF Fürth-Bislohe<br />

Printed in Germany/Impresso na Alemanha<br />

AG 0202 0.3 FO 360<br />

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