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10) Quais são as chances de revertermos o quadro
que aí está instalado?
São amplas. Basta uma campanha franca de
esclarecimento que os olhos logo se abrirão e o apoio
popular será total. As pessoas pressentem que algo
desandou; que o mal está no ar. Ninguém, de sã
consciência, permitirá que a miséria venha a ser
consagrada, nem que sua Pátria seja extinta.
11) O que recomenda que façamos?
R. É preciso, em primeiro lugar, que as pessoas,
especialmente as mais jovens, se informem muito
bem, para criarem um sólido embasamento sobre o
que está certo ou errado, e uma profunda consciência
crítica que lhes permita rejeitar as mentiras e as
propostas enganosas, formuladas pelos entusiastas do
“esquemão”. Só a verdade nos salvará!
12) Gostaria de tecer algumas considerações finais?
R. Gostaria apenas de afirmar que passei os últimos
quarenta anos de vida, alguns de forma bastante
privilegiada, inteiramente dedicado à solução desses
mistérios. Não tenho a pretensão de haver feito todas
as descobertas possíveis, de haver logrado alcançar
somente acertos, nem de haver esgotado o assunto.
Pretendi, sempre que me foi possível, pesquisar e
apontar os fatos fundamentais, organizá-los
sistematicamente e elaborar uma espécie de ‘teoria
geral‘. Exatamente aquela que sempre busquei e
almejei encontrar pronta e acabada, feita por alguém
muito melhor e mais competente do que eu,
infelizmente sem sucesso. Quando me convenci de
que, de fato, ela não existia na praça, fui à luta e fiz
tudo o que me foi possível fazer para concebê-la. Que
outros, depois de mim, mais competentes, preparados
e dispostos, desmintam as minhas teorias ou refaçamnas
de forma ainda melhor, mais consistente. Estou à
espera desses patriotas e intelectuais poderosos. Até
lá, só não aceitarei a crítica vazia dos detratores de
sempre, a do ‘não li e não gostei’, e o recurso ao