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Trigonometria e um antigo problema de otimização - Ufrgs.br

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em 1533, Regiomontanus apresenta <strong>um</strong>a visão mo<strong>de</strong>rna da <strong>Trigonometria</strong> com<<strong>br</strong> />

dados tabelados <strong>de</strong> várias funções trigonométricas. É curioso notar que, mesmo<<strong>br</strong> />

tendo sido escrito antes do conceito <strong>de</strong> notação <strong>de</strong>cimal, as tabelas trigonométricas<<strong>br</strong> />

contidas no livro não apresentam frações <strong>de</strong>vido à utilização <strong>de</strong> <strong>um</strong> círculo e raio<<strong>br</strong> />

100 000 000 <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, o que produzia apenas valores inteiros para as aproximações<<strong>br</strong> />

utilizadas.<<strong>br</strong> />

A importância dos conhecimentos em Astronomia <strong>de</strong> Regiomontanus fez<<strong>br</strong> />

com que ele fosse convidado pelo Papa Sixto IV para trabalhar na confecção<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> calendário mais acurado do que o que vinha sendo usado pela Igreja.<<strong>br</strong> />

Após a realização do trabalho a gratidão do Papa foi tal, que rapidamente o<<strong>br</strong> />

astrônomo se tornou seu principal conselheiro. Depois <strong>de</strong> <strong>um</strong> ano em Roma,<<strong>br</strong> />

Regiomontanus faleceu, tendo sido anunciada como causa <strong>de</strong> sua morte o flagelo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a peste. Existem especulações <strong>de</strong> que ele tenha sido envenenado por<<strong>br</strong> />

alg<strong>um</strong>a pessoa <strong>de</strong>scontente com a alta influência <strong>de</strong> <strong>um</strong> “não-italiano” so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

Papa e a Igreja romana. Alguns historiadores especulam ainda que, se não<<strong>br</strong> />

tivesse falecido tão cedo, talvez tivesse condições <strong>de</strong> realizar <strong>um</strong>a mo<strong>de</strong>rna<<strong>br</strong> />

compreensão do sistema solar, como a feita por Copérnico 100 anos <strong>de</strong>pois.<<strong>br</strong> />

Entre os interessantes <strong>problema</strong>s propostos por Regiomontanus, <strong>de</strong>stacamos<<strong>br</strong> />

<strong>um</strong> <strong>de</strong> 1471, como o primeiro <strong>problema</strong> <strong>de</strong> extremos encontrado na história da<<strong>br</strong> />

Matemática <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a antiguida<strong>de</strong>. O <strong>problema</strong> (NR) é o seguinte:<<strong>br</strong> />

Suponha <strong>um</strong>a estátua <strong>de</strong> altura h so<strong>br</strong>e <strong>um</strong> pe<strong>de</strong>stal <strong>de</strong> altura p. Um<<strong>br</strong> />

homem <strong>de</strong> altura m (m < p) enxerga do pé ao topo da estátua sob <strong>um</strong><<strong>br</strong> />

ângulo a, que varia <strong>de</strong> acordo com a distância d entre o homem e a<<strong>br</strong> />

base do pe<strong>de</strong>stal. Determinar d para que o ângulo <strong>de</strong> visão α seja o<<strong>br</strong> />

maior possível.<<strong>br</strong> />

h<<strong>br</strong> />

p<<strong>br</strong> />

d<<strong>br</strong> />

153<<strong>br</strong> />

α<<strong>br</strong> />

m

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