01.06.2013 Views

Descargar Capítulo - Edicións do Cumio

Descargar Capítulo - Edicións do Cumio

Descargar Capítulo - Edicións do Cumio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ailabén<br />

Edith Cotilla Quintela|Gustavo Couto Rodríguez<br />

MANUAL DE APRENDIZAXE<br />

DO BAILE TRADICIONAL GALEGO<br />

cumio


Edición a cargo de Francisco Villegas Belmonte<br />

Primeira edición, febreiro 2010<br />

© <strong>do</strong>s autores: Edith Cotilla Quintela, Gustavo Couto Rodríguez<br />

Fotografías: Gustavo Couto Rodríguez<br />

Vídeo e secuencias fotográficas: Mr Misto Films<br />

Edición das secuencias fotográficas: María La<strong>do</strong>, Cándi<strong>do</strong> Meixide<br />

Vestiario: Carriola-Tutú Danza<br />

Corrección lingüística: María La<strong>do</strong>, Avelino Hermida<br />

Maquetación: Rosa Escalante Castro<br />

© da edición:<br />

<strong>Edicións</strong> <strong>do</strong> <strong>Cumio</strong>, S. A.<br />

A Ramalleira, 5<br />

36140 Vilaboa (Pontevedra)<br />

Tel.: 986 679 035<br />

cumio@cumio.com / www.cumio.com<br />

© Reserva<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os dereitos.<br />

Calquera forma de reprodución, distribución, comunicación pública ou transformación desta<br />

obra só pode ser realizada coa autorización <strong>do</strong>s titulares, salvo excepción prevista pola lei.<br />

Diríxanse a CEDRO (Centro Español de Dereitos Reprográficos, www.cedro.org) se precisan<br />

fotocopiar, escanear ou facer copias dixitais dalgún fragmento desta obra.<br />

ISBN: 978-84-8289-316-7<br />

Depósito legal: VG 100-2010<br />

Impresión: Gráficas Varona<br />

Impreso en España<br />

Colabora:<br />

Á nosa familia,<br />

en especial á nosa sobriña Cristina


Índ Ic e<br />

Int ro d u c Ió n ...................................................................... 9<br />

XustIfIcacIón .................................................................... 10<br />

obs e rva c Ió n ...................................................................... 11<br />

ExE r c i c i o s dE qu E c E m E n to<br />

Estiradas ............................................................................ 13<br />

Estiran<strong>do</strong> de forma regular, conseguiremos ........... 13<br />

Como estirarse ............................................................ 13<br />

Como non estirarse .................................................... 13<br />

Respiración durante as estiradas .............................. 13<br />

Algunhas estiradas .......................................................... 14<br />

Nocello .......................................................................... 14<br />

Xeonllo .......................................................................... 14<br />

Abdutores ..................................................................... 14<br />

Lombo ........................................................................... 14<br />

Xemelgo ........................................................................ 15<br />

Cuadríceps e xeonllo .................................................. 15<br />

Ombro ........................................................................... 15<br />

ExE r c i c i o s dE ri t m o<br />

Camiñar a ritmo .............................................................. 16<br />

Abrir e pechar ................................................................. 16<br />

Tacón-punta ...................................................................... 17<br />

Tres saltos ......................................................................... 17<br />

ExE r c i c i o s dE Equilibrio<br />

Abaixo-arriba ................................................................... 18<br />

Pata coxa........................................................................... 18<br />

Cruce de pernas por detrás ......................................... 18<br />

Cortes por diante ........................................................... 19<br />

Colocación <strong>do</strong>s brazos .................................................. 19<br />

Brazos nos puntos ....................................................... 21<br />

Brazos nos paseos ....................................................... 21<br />

Pas o s<br />

muiñEira 1<br />

Pica<strong>do</strong> por detrás ou pas de vals .................................. 22<br />

Mestura de exercicios de ritmo e de equilibrio ........ 22<br />

Paseos básicos ................................................................. 23<br />

Paseo da patada ........................................................... 23<br />

Paseo <strong>do</strong> salto .............................................................. 23<br />

Baile 1: Paseo e punto n.º 1 ........................................... 24<br />

Baile 2: Paseo e punto n.º 2 ........................................... 25<br />

Adiante-atrás ou trinta e tres ....................................... 26<br />

muiñEira 2<br />

Adiante-atrás mais tacón-punta .................................... 27<br />

Adiante-atrás mais cortes .............................................. 28<br />

Adiante-atrás mais pata coxa ........................................ 28<br />

Arrastra<strong>do</strong>s ...................................................................... 29<br />

Adiante-atrás mais arrastra<strong>do</strong>s ................................. 29<br />

Cruce de perna no aire por diante e atrás ................ 30<br />

muiñEira 3<br />

Adiante-atrás mais cruce ao aire .................................. 31<br />

Cruce de pernas por diante tocan<strong>do</strong> o chan ............ 31<br />

| 5


6 |<br />

Adiante-atrás mais cruce por diante ........................... 32<br />

Pica<strong>do</strong> por diante ou paso de vasco............................ 33<br />

Patadas cara a diante ...................................................... 34<br />

Adiante-atrás mais patadas ............................................ 34<br />

muiñEira 4<br />

Patadas cara a atrás e adiante ....................................... 35<br />

Adiante-atrás mais patada cara a atrás e adiante ...... 36<br />

Adiante-atrás mais patada mais pica<strong>do</strong> ....................... 37<br />

Volta <strong>do</strong> trinta e tres ...................................................... 38<br />

Punto das patadas con volta ......................................... 39<br />

Parada en flexión sobre unha perna ............................ 39<br />

muiñEira 5<br />

Adiante-atrás mais flexión ............................................. 40<br />

Adiante-atrás mais volta con flexión ........................... 41<br />

xo ta 1<br />

Pica<strong>do</strong> por detrás e pica<strong>do</strong> por diante de xota ........ 42<br />

Adiante-atrás valsea<strong>do</strong> ................................................... 43<br />

Valsea<strong>do</strong> mais pica<strong>do</strong> por atrás .................................... 43<br />

Cortes por diante e atrás ao aire ................................ 44<br />

Cortes mais pica<strong>do</strong> ......................................................... 45<br />

xo ta 2<br />

Valsea<strong>do</strong> mais cortes por diante e atrás .................... 46<br />

Paseos de xota: con patada e con arrastra<strong>do</strong> ............ 47<br />

Punto de xota .................................................................. 48<br />

Punto de xota mais corte e pica<strong>do</strong> ............................. 49<br />

Adiante-atrás de xota ..................................................... 50<br />

Cambio de pé no adiante-atrás .................................... 51<br />

xo ta 3<br />

Punto de xota mais tres pasos ..................................... 52<br />

Paseo básico de xota ...................................................... 53<br />

Paseo, punto e volta I ..................................................... 54<br />

Paseo, punto e volta II .................................................... 55<br />

co n c l u s Ió n....................................................................... 57<br />

bIblIografÍa co n s u lta da .................................................. 57<br />

agradecementos ............................................................... 57


Serxio Duro Iglesias<br />

Int ro d u c Ió n<br />

Seguin<strong>do</strong> as definicións da UNESCO, por inmateriais enténdense<br />

os empregos, representacións, expresións, coñecementos<br />

e técnicas –xunto cos instrumentos, obxectos,<br />

artefactos e espazos asocia<strong>do</strong>s a esas prácticas– que as comunidades,<br />

os grupos e, nalgúns casos, os individuos recoñezan<br />

como parte integrante <strong>do</strong> seu patrimonio cultural. Polo<br />

tanto, o Patrimonio Cultural Inmaterial (PCI) é o conxunto<br />

de elementos, prácticas, procesos e representacións aos que<br />

se aplica o patrimonio inmaterial. Este PCI transmítese de<br />

xeración en xeración, sen<strong>do</strong> recrea<strong>do</strong> constantemente polas<br />

comunidades e grupos en función <strong>do</strong> medio en que se<br />

desenvolve, a súa interacción coa natureza e a súa historia,<br />

infundín<strong>do</strong>lles un sentimento de identidade e continuidade e<br />

contribuín<strong>do</strong>, deste xeito, a promover o respecto da diversidade<br />

cultural e da creatividade humana.<br />

Dentro <strong>do</strong> PCI galego e toman<strong>do</strong> nota das definicións da<br />

UNESCO, encóntrase o noso baile e a nosa música.<br />

Decidimos achegar algo novo ao baile tradicional coa<br />

creación deste manual, dirixi<strong>do</strong> principalmente a mestres<br />

de ensino primario e secundario que queren introducir esta<br />

disciplina popular nos ámbitos da música e da expresión corporal.<br />

Tamén, como non, a to<strong>do</strong>s aqueles mestres de baile tradicional<br />

que queiran seguir a nosa sinxela liña didáctica, ata<br />

tal punto que podería servir de sistema de aprendizaxe para<br />

calquera idade. O que pretendemos é cubrir o baleiro que<br />

existe en canto a material didáctico de baile tradicional se<br />

refire, ou polo menos dar un primeiro paso para encher ese<br />

oco, e proporcionarlles aos mestres de primaria e secundaria<br />

unha ferramenta de axuda nas súas aulas para que así poidan<br />

dar a coñecer unha parte moi importante <strong>do</strong> noso patrimonio<br />

inmaterial a to<strong>do</strong>s os nenos e nenas que asisten a elas.<br />

Ademais este traballo pretende darlle resposta a unha serie<br />

de obxectivos recolli<strong>do</strong>s na Lei orgánica de educación<br />

(LOE) 2/2006, <strong>do</strong> 3 de maio, para educación primaria.<br />

Sobre esta lei, debemos destacar o Real decreto 130/2007,<br />

publica<strong>do</strong> no DOG <strong>do</strong> 28 de xuño, polo que se establece o<br />

currículo da educación primaria na Comunidade Autónoma<br />

de Galicia.<br />

Faremos referencia en primeiro lugar ao anexo I, «Competencias<br />

básicas», onde das oito competencias que se citan<br />

lle prestamos atención á número 6. Esta competencia, que é<br />

a cultural e artística, supón «coñecer, comprender, apreciar<br />

e valorar criticamente diferentes manifestacións culturais,<br />

artísticas e deportivas, utilizalas como fonte de enriquecemento<br />

e goce e consideralas como parte <strong>do</strong> patrimonio <strong>do</strong>s<br />

pobos».<br />

No anexo II, e máis concretamente no bloque 5, baixo o<br />

rótulo «O paso <strong>do</strong> tempo» recollemos o seguinte: «Recoñecer<br />

algunhas manifestacións culturais presentes no ámbito<br />

escolar, local e galego, valoran<strong>do</strong> a súa diversidade e<br />

riqueza».<br />

Seguin<strong>do</strong> neste anexo, pero dentro da área de música, podemos<br />

ler no bloque 2: «Interpretación e creación musical,<br />

iniciación á interpretación de danzas e de cancións tradicionais<br />

galegas».<br />

E dentro da área de educación física que se divide en bloques<br />

de conti<strong>do</strong>s faremos referencia ao bloque 3, «Actividades<br />

físicas artístico-expresivas», no que lemos: «Abrangue<br />

aspectos relaciona<strong>do</strong>s coa expresividade e coa comunicación<br />

utilizan<strong>do</strong> o propio corpo a través <strong>do</strong> movemento». Aquí<br />

englóbanse o ritmo, os bailes e danzas, a expresión, a imitación,<br />

a representación e a dramatización. O ritmo mellora a<br />

percepción temporal, polo que se relaciona co primeiro bloque<br />

de conti<strong>do</strong>s. Desenvolverase a través de actividades con<br />

música, bailes, danzas ou coreografías en función da idade <strong>do</strong><br />

alumna<strong>do</strong>.<br />

Un <strong>do</strong>s obxectivos que se perseguen no anexo II é «coñecer<br />

e practicar xogos, deportes e/ou bailes tradicionais<br />

8 | | 9


propios da cultura galega, amosan<strong>do</strong> interese pola indagación<br />

neste ei<strong>do</strong> a pola súa difusión e valoran<strong>do</strong> as repercusións<br />

que teñen na nosa sociedade».<br />

Por todas estas apreciacións que aparecen na LOE, pensamos<br />

que é necesaria a aparición de novos materiais didácticos<br />

no campo <strong>do</strong> baile e da cultura galega en xeral. Por iso<br />

XustIfIcacIón<br />

Levamos algo máis de seis anos dedicán<strong>do</strong>nos á ensinanza<br />

<strong>do</strong> baile galego e, desde que comezamos, to<strong>do</strong>s os nosos<br />

alumnos, sen eles sabelo, foron aprenden<strong>do</strong> a bailar seguin<strong>do</strong><br />

este manual; non só iso, senón que eles mesmos tamén son<br />

autores directos deste traballo, xa que foi con eles cos que<br />

fomos desenvolven<strong>do</strong> e pulin<strong>do</strong> este méto<strong>do</strong>, ata chegar ao<br />

que agora presentamos.<br />

Non sempre foi tal e como agora ve a luz. Fomos engadín<strong>do</strong>lle<br />

pasos, tamén quitán<strong>do</strong>llos, co fin de facer a aprendizaxe <strong>do</strong><br />

baile o máis amena e sinxela posible. Puxemos en práctica este<br />

sistema con persoas de moi diferentes idades, desde nenos a<br />

decidimos contribuír á existencia de materiais coa creación<br />

deste traballo.<br />

Outra das nosas intencións ao escribir este libro é a de<br />

conseguir que o baile tradicional estea próximo a calquera<br />

persoa interesada nel, e poida usar este manual como ferramenta<br />

de autoaprendizaxe.<br />

partir de tres anos a adultos de trinta en diante, e podemos<br />

dicir que funcionou con to<strong>do</strong>s, de mellor ou peor maneira,<br />

pero to<strong>do</strong>s eles aprenderon a botar uns puntos can<strong>do</strong> soa<br />

unha muiñeira ou unha xota.<br />

Moitas foron as discusións entre as xentes <strong>do</strong> baile tradicional<br />

para intentar crear unha nomenclatura común. Nós<br />

con esta publicación non pretendemos solucionar este proplema,<br />

simplemente lles chamamos aos pasos como a<strong>do</strong>itamos<br />

facer nas clases, <strong>do</strong> xeito máis sinxelo posible, de forma<br />

que os cativos relacionen facilmente as palabras que lles dicimos<br />

co paso que denominan.<br />

obs e rva c Ió n<br />

O material gráfico que estades a ver pretende ser un guión<br />

para utilizar nas clases, pois os impulsos, as cadencias e a rítmica<br />

só poden ser aprecia<strong>do</strong>s no visiona<strong>do</strong> <strong>do</strong> DVD.<br />

Edith Cotilla Quintela<br />

Así mesmo, a descrición fotográfica detallada nos primeiros<br />

pasos de baile abreviarase a medida que comecemos a<br />

combinalos entre eles.<br />

10 | | 11


Iria Portos Conde<br />

eX e r c I c I o s de q u e c e m e n t o<br />

12 | Quecemento| 13<br />

Estiradas<br />

A realización dunha serie de estiradas sinxelas, prestan<strong>do</strong><br />

maior atención ás pernas, sérvenos para quentar os músculos<br />

e así non sufrir agarrotamentos ou lesións. Deberanse<br />

realizar antes e despois <strong>do</strong> baile.<br />

Estiran<strong>do</strong> de forma regular, conseguiremos:<br />

• Aumentar a flexibilidade.<br />

• Evitar lesións comúns.<br />

• Reducir a tensión muscular e relaxar o corpo.<br />

• Mellorar a coordinación de movementos.<br />

• Mellorar o coñecemento <strong>do</strong> corpo.<br />

• Mellorar e axilizar a circulación.<br />

• Obter unha sensación agradable.<br />

Estas estiradas son sinxelas, pero se non se fan adecuadamente<br />

poden producir danos. Por iso é esencial saber como<br />

realizalas.<br />

Como estirarse:<br />

• O xeito correcto é unha tensión suave e mantida.<br />

• Hai que lle poñer atención aos músculos que están a ser<br />

estira<strong>do</strong>s.<br />

• Adaptar os exercicios á estrutura muscular, á flexibilidade<br />

e ao grao de tensión de cada persoa.<br />

Como non estirarse:<br />

• Non estirar con rebotes.<br />

• Non estirar o músculo ata sentir <strong>do</strong>r.<br />

• Non pasarse. Se a estirada é excesiva podemos provocar<br />

unha contractura.<br />

• Non aguantar a respiración durante a estirada.<br />

Respiración durante as estiradas:<br />

• Debe ser lenta e rítmica.<br />

• Non se pode cortar a respiración mentres temos o<br />

músculo en tensión.<br />

• Se a posición na que nos encontramos durante a estirada<br />

nos impide respirar con naturalidade, quere dicir que<br />

non estamos relaxa<strong>do</strong>s. Polo tanto, debemos diminuír<br />

a tensión <strong>do</strong> músculo, ata que poidamos respirar con<br />

naturalidade.


Algunhas estiradas<br />

Nocello<br />

Poñemos o pé en punta, e faremos un movemento<br />

circular co pé, sen mover a punta<br />

<strong>do</strong> chan.<br />

Xeonllo<br />

Xuntamos os xeonllos e poñemos as mans<br />

enriba deles. Faremos un movemento circular<br />

á vez que os flexionamos lentamente,<br />

comezan<strong>do</strong> cara a un la<strong>do</strong> e despois cara ao<br />

outro.<br />

Abdutores<br />

Senta<strong>do</strong>s, coas pernas flexionadas e unidas<br />

polas plantas <strong>do</strong>s pés, tentamos manter as<br />

pernas o máis abertas posible; podémonos<br />

axudar coas mans para imprimir forza cara<br />

ao chan, pero moi lixeiramente. Faremos entre<br />

dúas e tres repeticións de 20 segun<strong>do</strong>s<br />

cada unha.<br />

Lombo<br />

Senta<strong>do</strong>s coas pernas cruzadas, amarraremos<br />

coas mans os xeonllos e estiraremos<br />

o lombo. Estaremos o máis ergui<strong>do</strong>s<br />

posible durante 15 ou 20 segun<strong>do</strong>s. Inmediatamente<br />

despois, baixa remos lentamente os<br />

ombros cos brazos estira<strong>do</strong>s.<br />

Xemelgo<br />

Separamos lixeiramente as pernas e adiantamos<br />

unha delas para collela coa man correspondente.<br />

Podemos flexionar o xeonllo<br />

lixeiramente. Faremos este exercicio uns 15<br />

segun<strong>do</strong>s con cada perna.<br />

Cuadríceps e xeonllo<br />

Para estirar os cuadríceps e o xeonllo,<br />

suxeitaremos a parte posterior dun pé coa<br />

man <strong>do</strong> brazo correspondente á perna, tiran<strong>do</strong><br />

del lentamente cara ao cu. Este exercicio<br />

é recomendable facelo entre 20 e 30 segun<strong>do</strong>s<br />

con cada pé.<br />

Ombro<br />

Estiramos o brazo cara a diante recollen<strong>do</strong><br />

pola parte exterior, tiramos cara a nós e<br />

mantemos presiona<strong>do</strong> pero sen forzar uns 8<br />

segun<strong>do</strong>s.<br />

14 | Quecemento<br />

Quecemento| 15


eX e r c I c I o s de r It m o<br />

Este aparta<strong>do</strong> é especialmente importante,<br />

xa que a base <strong>do</strong> baile é o ritmo, e con<br />

estes exercicios conseguiranse estupen<strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s cos nenos, facen<strong>do</strong> que consigan<br />

desenvolver este senti<strong>do</strong>.<br />

Comezaremos facen<strong>do</strong> estes exercicios a<br />

ritmo de muiñeira:<br />

Camiñar a ritmo<br />

A intención deste aparta<strong>do</strong> é formar a base<br />

rítmica <strong>do</strong> alumno. Este exercicio tan sinxelo<br />

podémolo combinar de diferentes xeitos,<br />

por exemplo, andan<strong>do</strong> a ritmo cara a diante<br />

e cara a atrás, dan<strong>do</strong> palmadas á vez que se<br />

camiña etc.<br />

Abrir e pechar<br />

A práctica deste exercicio é común en<br />

moitos <strong>do</strong>s bailes peninsulares. Serve para<br />

que os nenos empecen a coordinar movementos<br />

con <strong>do</strong>us pés á vez, xa que can<strong>do</strong><br />

abrimos e pechamos farémolo cos <strong>do</strong>us pés<br />

a un tempo. Comezan<strong>do</strong> cos pés xuntos, e<br />

seguin<strong>do</strong> ao ritmo da música, primeiro abrimos<br />

e despois pechamos. Podemos facer<br />

este movemento abrin<strong>do</strong> e pechan<strong>do</strong> nun só<br />

tempo da musica, ou abrin<strong>do</strong> nun tempo e<br />

pechan<strong>do</strong> noutro.<br />

Tacón-punta<br />

É tamén un paso xeneraliza<strong>do</strong> noutros<br />

bailes da Península. Con isto trátase de que<br />

os rapaces acaden mobilidade no pé, dan<strong>do</strong><br />

lixeiros toques no chan co tacón e a punta.<br />

Adóitanse realizar catro toques con cada pé<br />

para despois, dun pequeno salto, cambiar de<br />

pé. Por exemplo: pé dereito, tacón-punta-tacón-punta<br />

e salto cos <strong>do</strong>us pés. E despois co<br />

pé esquer<strong>do</strong>, tacón-punta-tacón-punta e salto<br />

de parada.<br />

Tres saltos<br />

Cos pés xuntos realizaremos tres saltos<br />

a ritmo. Faremos os tres saltos dentro dun<br />

compás da música, estes saltos podémolos<br />

acompañar con palmas.<br />

Tacón dereito Punta<br />

Salto Parada Tacón esquer<strong>do</strong><br />

Punta Salto Parada<br />

16 | Ritmo<br />

Ritmo| 17<br />

Salto


eX e r c I c I o s de eq u Il Ib r Io<br />

É importante realizar estes pasos, tanto a<br />

ritmo de muiñeira como a ritmo de xota. Cos<br />

exercicios aos que nos referimos a continuación<br />

melloraremos o senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> equilibrio e<br />

ademais seguiremos traballan<strong>do</strong> a nosa base<br />

rítmica.<br />

Abaixo-arriba<br />

Simplemente consiste en anicarnos flexionan<strong>do</strong><br />

os xeonllos e despois levantarnos,<br />

sempre sen <strong>do</strong>brar o lombo. Faremos os<br />

<strong>do</strong>us movementos nos golpes fortes da<br />

música.<br />

Pata coxa<br />

Neste exercicio daremos tres saltos igual<br />

ca no exercicio de ritmo pero desta volta só<br />

sobre unha perna. O movemento que faremos<br />

neste paso é o mesmo que facemos na<br />

pata coxa: levantan<strong>do</strong> o pé dereito á altura<br />

<strong>do</strong> xeonllo esquer<strong>do</strong>, damos <strong>do</strong>us saltiños co<br />

pé base (esquer<strong>do</strong>, neste caso que estamos a<br />

tratar) e no terceiro tempo temos os <strong>do</strong>us<br />

pés xuntos no chan.<br />

Cruce de pernas por detrás<br />

Para o cruzamento de pernas por detrás<br />

faremos o mesmo movemento que facemos<br />

ao correr, pero con base rítmica. Daremos<br />

tres saltos alternan<strong>do</strong> a perna de apoio, e a<br />

outra desprazarémola cara a atrás coma se<br />

estivésemos corren<strong>do</strong>. O primeiro destes<br />

exercicios farémolo cunha parada logo de<br />

tres saltos. O segun<strong>do</strong> farémolo sen parada.<br />

Flexionamos Estiramos<br />

Salto Salto Parada<br />

Salto Salto Parada<br />

Cortes por diante<br />

Recibe este nome porque na acción deste<br />

paso os pés dan un golpe seco no chan a<br />

mo<strong>do</strong> de corte, para despois erguer un deles<br />

á altura <strong>do</strong> xeonllo contrario, alternan<strong>do</strong> os<br />

cortes e o alzamento <strong>do</strong>s pés.<br />

Colocación <strong>do</strong>s brazos<br />

Estas indicacións son para que os nenos se<br />

afagan a levar os brazos ergui<strong>do</strong>s no baile.<br />

Non se trata de conseguir xa ao principio<br />

unha óptima colocación <strong>do</strong>s brazos, só facer<br />

que os poñan o máis alto que poidan. Se son<br />

nenos duns cinco anos, conseguir que teñan<br />

os brazos ergui<strong>do</strong>s durante un minuto de<br />

baile é un logro. Isto serve para que saiban<br />

que no baile tradicional galego os brazos van<br />

ergueitos.<br />

A partir de aquí, ímoslle prestar máis atención<br />

á postura destes; e comezaremos a diferenciar<br />

entre a posición <strong>do</strong>s brazos das<br />

mulleres e a <strong>do</strong>s brazos <strong>do</strong>s homes.<br />

Os brazos <strong>do</strong>s homes colócanse dunha forma<br />

moi similar á quinta posición da Escola Bolera,<br />

pero un pouco máis abertos ca nesta.<br />

Mentres que os brazos das mulleres se colocan<br />

un pouco máis abaixo ca os <strong>do</strong>s homes,<br />

cos pulsos á altura <strong>do</strong>s ollos.<br />

Os brazos móvense cos ombros, nunca cos<br />

pulsos, e menos cos cóba<strong>do</strong>s pecha<strong>do</strong>s. Hai algunha<br />

excepción, xa que en bailes dalgunha zona<br />

de Galicia os brazos non van en quinta posición,<br />

e outros requiren que se pechen un pouco os<br />

cóba<strong>do</strong>s, aínda que nisto non imos afondar.<br />

Os brazos deben acompañar sempre os<br />

movementos <strong>do</strong>s pés dun xeito harmónico.<br />

Corte co pé dereito Arriba Parada<br />

Corte co pé esquer<strong>do</strong> Arriba Parada<br />

Quinta posición de home Detalle da quinta posición de home Perfil da quinta posición de muller<br />

Á altura <strong>do</strong>s ollos Estendemos Quinta posición de muller<br />

18 | eQuilibRio<br />

eQuilibRio| 19


Da mesma forma que os pés se desprazan<br />

pola superficie, os brazos desprazaranse polo<br />

espazo en harmonía con estes.<br />

O mellor para traballar os brazos é situarse<br />

adiante dun espello.<br />

Neste aparta<strong>do</strong> de colocación <strong>do</strong>s brazos,<br />

ímonos centrar na primeira, segunda e quinta<br />

posición da Escola Bolera, deixan<strong>do</strong> as outras<br />

posicións para máis adiante.<br />

Estamos cos brazos en primeira posición,<br />

xusto antes de comezar a bailar, mentres<br />

esperamos a coller un paseo ou punto. Esta<br />

posición consiste en ter os brazos abaixo,<br />

pega<strong>do</strong>s ao corpo.<br />

A segunda posición empregarémola en figuras<br />

<strong>do</strong> baile que non requiran os brazos<br />

ergui<strong>do</strong>s, como por exemplo, os paseos. Can<strong>do</strong><br />

estean en segunda, estarán baixos, á altura<br />

das cadeiras, co puño pecha<strong>do</strong>, xuntan<strong>do</strong> o<br />

de<strong>do</strong> matapiollos co de<strong>do</strong> maior para facer<br />

estalos ou pitos, e moveranse segun<strong>do</strong> os pés<br />

requiran, pero como dixemos antes, sempre<br />

en harmonía.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, a quinta posición (brazos<br />

ergui<strong>do</strong>s) usarémola para a execución<br />

de case to<strong>do</strong>s os puntos, salvo excepcións,<br />

como dixemos antes. Nesta posición é<br />

moi importante a harmonía cos pés, xa<br />

que podemos considerar os brazos como<br />

parte <strong>do</strong>s puntos que realizamos cos pés.<br />

Tamén aquí o puño levarémolo pecha<strong>do</strong>,<br />

xuntan<strong>do</strong> o matapiollos e o maior para facer<br />

pitos.<br />

Os brazos formarán unha especie de semicírculo,<br />

que se consegue <strong>do</strong>bran<strong>do</strong> moi lixeiramente<br />

os cóba<strong>do</strong>s.<br />

Neno en primeira posición Neno en primeira posición<br />

Segunda posición<br />

Segunda posición<br />

Quinta posición Quinta posición<br />

Brazos nos puntos<br />

Polo xeral, os brazos nos puntos colócanse<br />

como antes explicamos, en quinta posición.<br />

Queremos dicir, ben arriba e forman<strong>do</strong> un<br />

semicírculo. Pero hai tamén algunhas variacións.<br />

Podemos utilizar para facer máis espectaculares<br />

os puntos a cuarta posición, que<br />

consiste en manter un <strong>do</strong>s brazos en quinta<br />

(arriba) e o outro baixalo ata a segunda posición<br />

(á altura da cadeira). Por exemplo, nun<br />

pica<strong>do</strong> por detrás no que levamos o pé dereito<br />

atrás, baixaremos pois o brazo dereito<br />

manten<strong>do</strong> o esquer<strong>do</strong> arriba e viceversa.<br />

Brazos nos paseos<br />

Como ben dixemos antes, os paseos sérvennos<br />

de descanso, polo tanto, os brazos<br />

irán nunha posición relaxada. Antes mencionamos<br />

a segunda posición, agora engadiremos<br />

tamén a sexta posición. Esta posición é<br />

moi sinxela, trátase de colocar un brazo por<br />

diante da cadeira e outro por detrás desta,<br />

<strong>do</strong>bran<strong>do</strong> un pouco os cóba<strong>do</strong>s. Utilízase<br />

para embelecer algúns paseos. Por exemplo,<br />

un paseo que empecemos co pé dereito cara<br />

á dereita, empezarase co brazo esquer<strong>do</strong><br />

adiante e o dereito atrás; e se se empeza cara<br />

á esquerda, ao revés.<br />

Por último, debemos salientar o movemento<br />

<strong>do</strong>s pulsos, pois este non debe existir. E<br />

tamén mencionaremos por última vez que os<br />

puños irán pecha<strong>do</strong>s, facen<strong>do</strong> o de<strong>do</strong> polgar<br />

e o maior pitos, ao ritmo da música.<br />

20 | eQuilibRio<br />

eQuilibRio| 21<br />

Sexta posición<br />

Quinta posición<br />

Segunda posición Pitos<br />

Mans facen<strong>do</strong> pitos<br />

Cuarta posición

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!