07 pragas do milho safrinha.cdr - Portal Dia de Campo
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a) corte <strong>do</strong> “cabelo” da espiga, impedin<strong>do</strong> a fertilização e consequentemente, provocan<strong>do</strong> falhas na espiga;<br />
b) <strong>de</strong>struição <strong>do</strong>s grãos da ponta da espiga;<br />
c) perfuração da palha, permitin<strong>do</strong> a penetração <strong>de</strong> microrganismos.<br />
Além <strong>do</strong> prejuízo direto causa<strong>do</strong> pela lagarta-da-espiga, seu ataque favorece a infestação <strong>de</strong> outras <strong>pragas</strong> importantes, tais<br />
como o caruncho, Sitophilus zeamais e a traça Sitotroga cerealella.<br />
7.7.1. Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> controle da lagarta-das-espigas<br />
A importância no controle populacional <strong>de</strong>sta praga seria maior no caso da exploração <strong>do</strong> <strong>milho</strong> ver<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong>, neste caso,<br />
relaciona<strong>do</strong> diretamente ao aspecto visual da espiga <strong>do</strong> que propriamente à perda em peso.<br />
a) Controle Químico<br />
O controle químico da H. zea não tem si<strong>do</strong> (normalmente) realiza<strong>do</strong> em função da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> transito <strong>de</strong> maquinas e<br />
dificulda<strong>de</strong>s no tratamento na cultura já formada e o problema da carência <strong>do</strong> inseticida que <strong>de</strong>ve ser respeitada.<br />
Na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>do</strong> controle químico, <strong>de</strong>ve ser realizada a aplicação aérea ou com equipamento pulveriza<strong>do</strong>r<br />
autopropeli<strong>do</strong>. O controle da lagarta-das-espigas po<strong>de</strong> ser feito com os inseticidas apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 7.5.<br />
Tabela 7.5. Inseticidas* recomenda<strong>do</strong>s para o controle da Largarta-da-espiga Helicoverpa zea. Compila<strong>do</strong> por Degran<strong>de</strong> & Lopes (20<strong>07</strong>) a partir <strong>de</strong> informações <strong>do</strong> Ministério<br />
da Agricultura.<br />
Nome Técnico<br />
Carbaril<br />
Triclorfom<br />
Nome Comercial<br />
Carbaryl Fersol 75 DP<br />
Dipterex 500 SL<br />
Triclorfon 500 Milenia<br />
**<br />
Dose<br />
-1<br />
(g i.a.ha )<br />
1125 a 1500<br />
400 a 1000<br />
500 a 1000<br />
Dose produto<br />
comercial -1<br />
(kg ou l.ha )<br />
15 a 20<br />
0,8 a 2<br />
1 a 2<br />
Intervalo <strong>de</strong><br />
segurança (dias) entre<br />
aplicação e colheita<br />
*Antes <strong>de</strong> emitir indicação e/ou receituário agronômico, consultar a relação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos registra<strong>do</strong>s no Ministério da Agricultura e cadastra<strong>do</strong>s na Secretaria da Agricultura <strong>de</strong> seu esta<strong>do</strong>.<br />
**g i.a./ha= gramas <strong>do</strong> ingrediente ativo por hectare.<br />
7.8. Broca da cana <strong>Dia</strong>traea saccharalis<br />
Descrição e biologia<br />
O adulto é uma mariposa <strong>de</strong> coloração amarelo palha com variações que po<strong>de</strong>m atingir o tom <strong>do</strong> marrom amarela<strong>do</strong>. A<br />
envergadura <strong>do</strong>s adultos machos varia <strong>de</strong> 18-28 mm e das fêmeas <strong>de</strong> 27-39 mm. O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> incubação <strong>do</strong>s ovos po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> 4 a 6 dias,<br />
o estádio larval po<strong>de</strong> durar <strong>de</strong> 25 a 30 dias em <strong>milho</strong>. A fase <strong>de</strong> pupa po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> 8 a 9 dias.<br />
Danos<br />
Na fase inicial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das plantas <strong>de</strong> <strong>milho</strong> as lagartas po<strong>de</strong>m atacar o cartucho, cujos danos se forem<br />
superficiais, resultam na formação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> furos transversais na lâmina foliar, semelhante ao dano “leve” causa<strong>do</strong> pelo percevejo<br />
barriga-ver<strong>de</strong> (Figura 7.5). Se o dano for mais profun<strong>do</strong> o ponto <strong>de</strong> crescimento da planta po<strong>de</strong> ser atingi<strong>do</strong> provocan<strong>do</strong> o sintoma<br />
característico <strong>de</strong> “coração-morto”.<br />
Em plantas <strong>de</strong> <strong>milho</strong>s mais <strong>de</strong>senvolvidas, as lagartas, geralmente <strong>de</strong> 3º ínstar, penetram no colmo on<strong>de</strong> fazem galerias<br />
ascen<strong>de</strong>ntes. À medida que se <strong>de</strong>senvolvem, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dano das larvas aumenta fazen<strong>do</strong> com que o colmo das plantas fique<br />
enfraqueci<strong>do</strong> e sujeito ao quebramento. Cada larva po<strong>de</strong> consumir <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a três nós. Eventualmente po<strong>de</strong> haver danos às espigas.<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dano médio da praga po<strong>de</strong> resultar em perdas <strong>de</strong> 21 a 27% no rendimento <strong>de</strong> grãos, no entanto, prejuízos<br />
maiores po<strong>de</strong>m ocorrer, principalmente se o ataque ocorrer nos entrenós próximos à espiga, o que provavelmente afeta a relação<br />
fonte/dreno da planta.<br />
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Tecnologia e Produção: Milho Safrinha e Culturas <strong>de</strong> Inverno 2009<br />
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