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07 pragas do milho safrinha.cdr - Portal Dia de Campo

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7.3. Coró ou pão-<strong>de</strong>-galinha Liogenys suturalis, Dilobo<strong>de</strong>rus ab<strong>de</strong>rus, Phyllophaga cuyabana<br />

Descrição<br />

As larvas <strong>de</strong>sse besouro são <strong>de</strong> coloração brancoleitosa<br />

e apresentam três pares <strong>de</strong> pernas (Figura 7.3). Mesmo<br />

no seu máximo <strong>de</strong>senvolvimento, cerca <strong>de</strong> 25 mm <strong>de</strong><br />

comprimento, têm formato arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong> e posicionam-se em<br />

forma <strong>de</strong> “C”, quan<strong>do</strong> em repouso. Os adultos (besouros)<br />

me<strong>de</strong>m cerca <strong>de</strong> 13 – 15 mm, e ventralmente são <strong>de</strong> coloração<br />

marrom-escura brilhante. A revoada <strong>do</strong>s adultos ocorre<br />

durante os meses <strong>de</strong> outubro e novembro, quan<strong>do</strong> acasalam e<br />

efetuam a postura no solo a ser cultiva<strong>do</strong> no verão.<br />

FUNDAÇÃO MS<br />

Figura 7.3. Coró-<strong>do</strong>-<strong>milho</strong>.<br />

Danos<br />

Nas condições <strong>de</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, os danos <strong>de</strong> “corós” têm si<strong>do</strong> mais frequentes a partir <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> março e abril,<br />

época <strong>de</strong> cultivo <strong>do</strong> <strong>milho</strong> <strong>safrinha</strong>. Isto porque neste perío<strong>do</strong> as larvas <strong>de</strong>stes insetos já atingiram seu máximo <strong>de</strong>senvolvimento, passan<strong>do</strong><br />

com isto a ter uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo bastante eleva<strong>do</strong>.<br />

7.3.1. Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> coró<br />

a) Controle Biológico<br />

Alguns agentes <strong>de</strong> controle biológico natural atuam sobre as larvas <strong>de</strong> 'corós', como, por exemplo, nematói<strong>de</strong>s, bactérias,<br />

fungos (especialmente Metharrizium e Beauveriae sp.), no entanto, o sistema <strong>de</strong> cultivo utiliza<strong>do</strong> na região <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> <strong>milho</strong> <strong>safrinha</strong> <strong>de</strong><br />

Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, basea<strong>do</strong> na sucessão soja no verão e <strong>milho</strong> no inverno, o que oferece alimento às larvas durante praticamente to<strong>do</strong><br />

ano, propicia condições <strong>de</strong> sobrevivência <strong>de</strong>sta praga além daquelas da capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s agentes <strong>de</strong> controle natural <strong>de</strong> manter as<br />

populações <strong>de</strong> “coró” abaixo <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> dano econômico.<br />

b) Uso <strong>de</strong> Práticas Agronômicas<br />

O preparo <strong>do</strong> solo com implementos <strong>de</strong> disco tem si<strong>do</strong> sugeri<strong>do</strong> como uma alternativa <strong>de</strong> controle das larvas. Além <strong>do</strong> efeito<br />

mecânico <strong>do</strong> implemento, as larvas ficam expostas na superfície <strong>do</strong> solo sob a ação da radiação solar e <strong>de</strong> inimigos naturais, especialmente<br />

os pássaros. No entanto esta alternativa implica, pelo menos num primeiro momento, no aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> plantio direto, que tantos<br />

benefícios tem proporciona<strong>do</strong> em termos <strong>de</strong> meio ambiente e produtivida<strong>de</strong>.<br />

c) Controle Químico<br />

O uso <strong>de</strong> inseticidas químicos em tratamento <strong>de</strong> sementes tem se apresenta<strong>do</strong> como alternativa <strong>de</strong> controle, no entanto sua<br />

utilização isolada é insuficiente para a supressão <strong>de</strong>sta praga. Sen<strong>do</strong> assim, algumas alternativas <strong>de</strong> produtos para tratamento <strong>de</strong><br />

sementes são apresentadas na Tabela 7.2.<br />

Tabela 7.2. Inseticidas* registra<strong>do</strong>s no Ministério da Agricultura para tratamento <strong>de</strong> sementes <strong>de</strong> <strong>milho</strong> visan<strong>do</strong> o controle <strong>de</strong> coró.<br />

Ingrediente Ativo<br />

Tiodicarbe<br />

Tiodicarbe<br />

Fipronil<br />

Bifentrina<br />

Produto Comercial<br />

Futur 300 SC<br />

Semevin 350 SC<br />

Standak 250 SC<br />

Capture 120 FS<br />

Dose por 100 kg <strong>de</strong> sementes<br />

g i.a.**<br />

600<br />

700<br />

25 - 50<br />

120 - 180<br />

Tecnologia e Produção: Milho Safrinha e Culturas <strong>de</strong> Inverno 2009<br />

p.c. (kg ou l)***<br />

2,0 l<br />

2,0 l<br />

0,1 - 0,2 l<br />

1,0 - 1,5 l<br />

* Antes <strong>de</strong> emitir indicação e/ou receituário agronômico, consultar a relação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos registra<strong>do</strong>s no Ministério da Agricultura e cadastra<strong>do</strong>s na Secretaria <strong>de</strong> Agricultura <strong>de</strong> seu Esta<strong>do</strong>. ** g i.a.<br />

= gramas <strong>de</strong> ingrediente. *** p.c.(kg ou l) = produto comercial.<br />

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