Família PSELAPHIDAE - Acervo Digital de Obras Especiais

COLEOPTERA 335
Família PSELAPHIDAE 1
(Pselaphides Billberg, 1820; Pselaphidae Leconte & Horn, 1883)
57. Caracteres, etc. - Clavicornios com meio a 3,5 mm. de
comprimento, de cor parda brilhante. Cabeça distinta, ela
e o torax, via de regra, mais estreitos que os élitros e o abdo-
Fig. 91 - Arhytodes myrmecophilus
Bruch, 1918 (Pselaphidae) (15X)
(De Bruch, 1918).
Fig. 92 - Attapsenius chernosvitovi Bruch,
1933 (aumentado) (Foto. Bruch).
me. Antenas mais ou menos alongadas. Palpos maxilares
e labiais bem desenvolvidos. Élitros truncados, muito curtos,
cobrindo apenas os 2 primeiros tergitos; os demais, descober-
tos, mais ou menos fundidos. Tarsos trimeros, às vêzes apa-
rentemente dimeros, com os 2 primeiros tarsômeros muito
curtos; garras tarsais as vêzes desiguais ou uma delas ausen-
te; segmentos abdominais rigidos (figs. 91, 92 e 93).
1 De
(pselaphao), tocar, apalpar, delicadamente.

336 INSETOS DO BRASIL
Encontram-se os Pselafideos sob pedras ou sob a casca
e ai se alimentam principalmente de ácaros. Há também es-
pécies cavernicolas. Algumas são termitófilas e muitas mir-
mecofilas, especialmente as da subfamilia Clavigerinae, que
são alimentadas por formigas. Estas sugam a secreção expe-
lida através dos tricomas situado nos élitros e no abdome, de
cada lado do 1º urotergito, do Pselafideo.
Fig. 93 - Oxarthrius attaphilus Bruch, 1933
(Pselaphidae) (Foto Bruch).
A família Pselaphidae, em grande parte representada pe-
la subfamflia Pselaphinae, compreende perto de 4.000 espécies,
das quais cêrca de 820 da região neotrópica, incluindo-se nes-
te número umas 20 espécies de Clavigerinae. Esta subfamí-
lia foi elevada por alguns autores a categoria de família (Clavigeridae),
por terem os seus representantes antenas, no má-

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ximo, de 6 segmentos (alguns aparentemente com 1 segmen-
to apenas) e peças bucais reduzidas ou rudimentares.
Bibliografia.
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BRUCH, C.
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Rev. Soc. Arg., 9:157-160, 1 fig.
1933 - Coleopteros mirmecófilos de Missiones (Staphl: Pselaph.
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Rev. Ent., 3:12-37, 93 figs., 1 est.
FLETCHER, F. C.
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1945 - A preliminary study of the Pselaphidae (Coleoptera)
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1946 - A new pselaphid bettle from Brazil associated with
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Ibid., 7:445-451, 1 est.
PARK, O., S. AUERBACH & G. CORLEY
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Ibid., 9:19-46, 6 ests.

338 INSETOS DO BRASIL
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Junk, Col. Catal., 7 (27): 222 p.
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1816 - Monographia Pselaphorum.
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SCHEERPELTZ, O.
1926 - Einige Untersuchungen über die Verwandtschaft der
Pselaphiden und Staphyliniden (Coleoptera).
III -Intern. Ent. Kongr., 2:231-245. 7 figs.
Fig, 94 - Gnostus formici-
cola Westwood, 1855 (De
Westwood, 1855) (aumen-
tado).
Bibliografia.
Familia GNOSTIDAE 1
(Gnostidae Sharp, 1899)
58. Caracteres, etc. - Besouri-
nhos com cêrca de 2 mm. de compri-
mento, de aspecto característico (fig.
94). Antenas de 3 segmentos, tarsos
pentameros; élitros cobrindo comple-
tamente os urotergitos; 3 urosternitos
livres, o proximal, grande, resultante
da fusão dos 3 primeiros, o 2º muito
curto.
Compreende 2 espécies brasileiras
do gênero Gnostus Westwood, que vi-
vem como sinfilos em ninhos de formi-
gas do gênero Cremastogaster.
HETSCHKO, A.
1930 - Gnostidae. Junk, Coleopt. Catal., 7 (108),
1 De
(gnostos), conhecido, compreendido.