Livro Contadores de Histórias Encantadas
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72<br />
Leonardo<br />
Augusto Simões<br />
Miola<br />
10 anos, 4º ano<br />
EM Ottília Braz Noguerol<br />
Professora Célia Cristina Silva<br />
Poltronieri<br />
Dracena - SP<br />
O <strong>de</strong>do<br />
sangrento<br />
Em uma sexta-feira 13, uma mulher<br />
recebe um telefonema.<br />
Do outro lado da linha, alguém fala:<br />
- Sou o <strong>de</strong>do sangrento. Estou próximo<br />
da sua casa.<br />
A mulher pensa que era um trote, mas<br />
não era.<br />
De repente, o telefone toca: piririm,<br />
piririm, e a mulher fala:<br />
- Alô?<br />
- Sou o <strong>de</strong>do sangrento. Estou mais<br />
perto da sua casa.<br />
A mulher continua fazendo faxina e<br />
o telefone toca: piririm, piririm, e a mulher<br />
aten<strong>de</strong>:<br />
- Alô?<br />
- Sou o <strong>de</strong>do sangrento. Estou ainda<br />
mais próximo da sua casa.<br />
A mulher começa a ficar com medo.<br />
Novamente, o telefone toca: piririm,<br />
piririm.<br />
- Sou o <strong>de</strong>do sangrento. Estou mais<br />
próximo da sua casa.<br />
De repente ouve-se toc, toc, toc e a<br />
mulher abre a porta com muito medo.<br />
- Sou o <strong>de</strong>do sangrento. Me empresta<br />
um curativo?<br />
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